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Segunda edição da revista Verniz Artes Visuais. Uma publicação que fala sobre arte voltada para artistas plásticos pintores. Destaque nesta edição: - Octávio Novaes - Irving Herrera - João Fucci - Carlos Henrique Toyarte: O Grito
artes visuais
Agoratrimestral!
O Artista de OaxacaPrimeira Demo Irving Herrera
Pela Lente da Arte
Xilo em Capa de Cordel
O Grito
Destaque VernizToque de MestreJoo Fucci
Especial XilogravuraCarlos Henrique
Toy ArtMunch
Octvio Novaes
Charge com muita arte!
ano 1 | n2 | junho/julho/agosto 2013
4editorial | 6arte na moda | 8Endossa uma loja colaborativa com muita artE!
cozinha da pintura | 10Por qu usar solvEntEs?
dicas culturais | 14sugEstEs dE livros dE cavalEtE imPortados
primeira demo | 16irving HErrEra o artista dE oaxaca
arte na tecnologia | 20aPlicativos Para auxiliar o artista: luz, sombra E PErsPEctiva
anlise da obra | 22a virgEm das rocHas
burburinho | 26tHEatro municiPal dE so PaulobruncH do mostEiro dE so bEnto dE so Paulo
destaque verniz | 30novaEs, cHargE com muita artE!
arte e consumo | 40dog.art artE com rEsPonsabilidadE!
dicas de materiais | 42EsPEcial lukas
A importncia dos solventes e seu uso correto na preparao
de sua obra.
Um bate papo com o renomado artista da nova gerao das Artes Plsticas Mexicana.
Alegria da Charge na arte de um pintor chargista.
sumrio
5toque de mestre | 44joo Fucci, PEla lEntE da artE
mercado da arte | 50acomPanHando o mErcado. rElEitura,
Plgio E FalsiFicao
espao de arte | 54PinacotEca do Estado dE so Paulo:
um lugar Para todos!
sketchbook | 58rick corrEia
toy art | 60o grito dE muncH
verniz visita | 68um PassEio bom "Pra cacHorro" !
histria da arte | 74maria martins, uma brasilEira alm
dos trPicos
dicas de pintura | 78dicas do joo Fucci: quadriculado
com Elstico
eventos | 80ExPosio lEonardo di stasi
WorksHoP rocco caPuto
especial xilogravura | 86xilogravura Em caPa dE cordEl
leitores de talento | 90kEti stEFanini | marcos PHiliPElEandro sErPa | mariana costa
karla ruas | rim cHiaradia
Entrevista com o pintor fotgrafo que traduz o movimento em pura arte!
Do Sketchbook com colorido digital para a arte na pele!
Grande representante da arte nacional nos conta sobre a xilogravura na capa dos Cordis.
6 com muito carinho que lanamos a segunda
edio da Revista Verniz! Tivemos uma grande
surpresa com os resultados, muitos elogios,
crticas construtivas e muitas, mas muitas visitas
na nossa pgina do Facebook, que atualizamos
diariamente com dicas para que sempre possam
aprimorar e apreciar o que h de novidades no
nosso mundo da arte.
Somente temos a agradecer pelo retorno, pelas
palavras de incentivo e pela credibilidade do
nosso trabalho!
Esta segunda edio j um resultado desse
carinho que recebemos, fomos acolhidos por
instituies e artistas que apostam nessa
empreitada!
Temos ainda muito para amadurecer, e contamos
com vocs a participar deste processo de
crescimento!
Recebam mais esta edio que conta com
pessoas muito especiais!
Muito Verniz! Boa leitura!
editorial
Aos meus amigos leitores
Texto: Camila Giudice
7Editor / IdealizadorCamila Giudice | MTB: 72.164/SP
Design Grfico e DiagramaoRaimund Schmidt
Marketing e EstratgiaMarkus Runk
RedatoresCamila Giudice
Conselho EditorialCamila GiudiceRaimund SchmidtMarkus Runk
ColunistasMrcio AlessandriMarcel Bernardi
Colunistas ConvidadosMaria Silvia Eisele FarinaJoo Carlos Lopes dos Santos
ColaboradoresBeatriz Mendes Scolamieri
Twitter:@vernizarteFacebook: www.facebook.com/vernizartes
Distribuio: eletrnicaPublicidade: [email protected]
Os artigos so de responsabilidade dos autores e no refletem necessariamente a opinio da revista. proibida a reproduo parcial de textos, fotos e ilustraes por qualquer meio sem a prvia autorizao dos artistas ou do editor da revista. Para colaborar com a Verniz, envie seu material para: [email protected] uma Marca Registrada Todos os direitos reservados.
Verniz da Casa
ano 1 | n2 | junho/julho/agosto 2013
Capa: Octvio Novaes (Imagem original)
8Nesta edio a Verniz escolheu
a Endossa por ter um concei-
to colaborativo e com peas
muito diferentes, de vesturio,
acessrios, decorao, cader-
nos estilosos, tudo isso em
um mix de lojinhas alternativas
dentro de um grande espao!
O que mais divertido, a
grande renovao de produtos
que faz de sua visita uma ex-
perincia nica!
Surpreende pelos variados de-
signers, produtos, sempre com
um toque de arte! Quem gosta
de coisas diferentes e muito le-
gais, vai adorar dar algumas
passadinhas na loja! Uma loja
muito colorida!
Endossauma loja colaborativa
com muita arte!
arte na moda
Texto: Camila Giudice | Imagens: Endossa
9
Acesse o site e
descubra onde
encontrar as
lojas Endossa!
www.endossa.com
10
cozinha da pintura
11
Quando se adiciona solvente tinta, principal-
mente quando em excesso, a mistura (solvente
mais tinta) cresce em volume tornando-se mais
lquido, sendo possvel cobrir uma rea maior e
mais facilmente. O solvente como todo material
voltil, evapora e "acomoda" a tinta na super-
fcie de forma diferente. O filme que se forma
sobre a superfcie mais frgil pois a tinta no
foi aplicada com a mesma massa corprea que
preserva as partculas de pigmento presas num
veculo elstico.
A superfcie resultante do uso excessivo de sol-
vente to fraca que se parecem com a super-
fcie de um trabalho de pastel seco. Se passar-
mos o dedo na superfcie do filme, veremos que
grande parte do pigmento est solto, devido a
adulterao que quebra a proporo leo/pig-
mento, criando um efeito opaco caracterstico
da pouca quantidade de veculo.
O solvente no contribui em nada para com a
elasticidade do filme, ele evapora abandonando
a mistura aps ter promovido uma drstica mu-
dana (liquidez da tinta). A proporo de leo e
pigmento das tintas em tubo feita de maneira
a dar corpo suficiente para promover a cober-
tura sem precisar de adulteraes. Portanto,
perfeitamente possvel pintar sem o uso do sol-
vente ou materiais adicionais.
Caso o artista esteja insatisfeito com sua marca
de tinta habitual e ache necessrio maior flui-
dez, existem algumas medidas que podem ser
tomadas. A medida mais prtica e sadia ex-
perimentar outra marca de tinta. As variaes
de pastosidade so bem considerveis entre as
Por qu usar
solventes?Texto e Imagem: Marcio Alessandri
Conhea melhor a Co
zinha:
www.cozinhadapintura.c
om
12
marcas, sendo possvel encontrar tintas profis-
sionais de fatura industrial com excelente mo-
bilidade e alastramento. Caso a mudana para
outra marca no seja suficiente possvel usar
a adio de algum medium para mudar a con-
sistncia e conseguir maior fluidez. O medium
pode conter solvente contanto que seja numa
proporo que no quebre a catlise pastosa da
tinta. Lembre-se: quando usamos um medium,
isto , uma mistura de leo vegetal que pode
levar solvente, resinas ou agentes inertes, esta-
mos dividindo a "carga" de solvente com outras
substncias que compensam a perda de elasti-
cidade da tinta. bem diferente dos casos em
que s se usa solvente.
Os benefcios de um processo livre de solvente
so inmeros. No somente temos a proporo
leo/pigmento inalterada, como espalha-se a
tinta com a pastosidade correta sobre o supor-
te. Isso garantia de um filme saudvel e du-
radouro. Em segundo lugar, eliminamos o odor
do solvente, que pode trazer irritao aos mais
sensveis. Os solventes tambm encurtam a vida
til de pinceis de plos naturais, portanto sua
eliminao pode prolongar o uso de ferramentas
caras como os pinciskolynsky,sable, mongoo-
se, texugo, esquiloe outros plos nobres.
Os solventes dos Velhos Mestres eram substn-
cias relativamente diferentes dos solventes mo-
dernos e no eram usados amplamente como
hoje. H poucos relatos de seu uso misturado
a tinta a leo nos antigos tratados, sendo a
maioria dos registros de um perodo posterior
a revoluo industrial.Pintar com solvente no
faz muito sentido. O pintor condicionado pelo
hbito de professores, lojas e livros de pintura
que aconselham seu uso. Mas quantos pintores
ousam perguntar o "por que", e experimentar
no us-lo? Teriam a grata surpresa da desco-
berta de que o procedimento livre de solvente
alm de possvel libertador de inmeras ma-
neiras.
"Os benefcios de
um processo livre
de solvente so
inmeros."
cozinha da pintura
13
MAYER; Ralph; Manual do Artista; Martins Fontes; 1950; 1957 e 1970.MOTTA, Edson; SALGADO, Maria; Iniciao a Pintura; Editora Nova Fronteira; 1976.
LAURIE; A.P.; The Painters Methods and Materials; Dover; 1967. AMIEN; Art Materials Information and Education Center; 2011.
Imag
em: Po
ntus
Ede
nber
g
14
How to Paint Like the Old Masters by Joseph Sheppard (Author) Editora Watson Guptill Um achado para quem aprecia os velhos mestres. So estudos de tcnicas e demonstrao das etapas de pintura recriadas. Exemplos de Tiziano, Veronese, Caravaggio, Vermeer, Hal