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Revista Zephyr 01

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Revista de imagens, registros de performances, textos e referências do trabalho de Ique in Vogue. A magazine about images, registers of performance, words and references of the work of Ique in Vogue.

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Ique in Vogue

Esse é o nome que me cabe. Estar “em Vogue” é estar em constante e duradouro estado de pose assumida diante da vida, vida

real, vida imaginária, vida ilusória, vida complexa, vida simples, vida adulta.

Viva em Vogue. Faça uma pose pra viver, saia de casa e trabalhe em Vogue, namore e passeie em Vogue, transe em Vogue, vote em Vogue, pelo menos faça uma pose bonita para tudo.

Madonna é minha grande inspiração: ela performa o viver. David Bowie faz o mesmo. Como artista eu quero só liberdade, não tenho intenção ou obrigação de cumprimento de roteiro

para meu sucesso (ser bem sucedido em) segundo preferências e determinações sobre o que é um artista com conteúdo. Não sou acadêmico, não sou formado, não sou erudito, não sou adequado, não sou encaixado, não sou como se espera, não espero e não deixo esperando, eu vivo, é assim

que sempre será.

Ique in Vogue é o nome que assumi em 2007, não é nome de guerra, a não ser que você assuma que ser um artista e abrir a boca para a alma falar num mundo/país em que consumo e relação

de escravidão são normais e saudáveis, aí sim é uma guerra e eu preciso de um nome.

Nesta revista, eu quero dizer e deixar registrado o que e como penso sobre o que me interessa, me provoca.

Tanto nas artes em geral, como no momento em que vivo, meu papel e o que sinto como artista, minhas observações, o que está no meu universo, é material para minha produção.

Nada do que eu escrever é um guia, uma lição, uma definição; eu penso o que eu quero sobre todos os assuntos e meu público/audiência/leitores fazem o mesmo.

Escrever e mostrar meu trabalho é continuar vivendo. Existo, nós, vós e eles existem. Os temas do meu trabalho giram em torno de música pop, erotismo, memória, sentimentos,

solidão, corpo, artes visuais, performance, dança. Eu produzo ações para a câmera que são registradas como fotografia e vídeo e compõem um

material audiovisual, disparador, provocador e exposto.

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Ser performer ou não ser, eis a pressão.

Performei a inabilidade de decidir por um caminho como manifestação artística por muitos anos. Acabei descobrindo que já performava por acaso e aceitei que ao fazer e me colocar na produção

e execução de um trabalho com meu próprio corpo e atuando e deixando que atuasse em mim um conjunto enorme de linguagens que eu acumulei por bastante tempo, então eu um artista cujo corpo era o maior instrumento (como eu já suspeitava) e o processo entre os processos já

eram o trabalho.

Ao buscar informação, referência, registros, saber o que se falava sobre e o que quem fazia falava sobre, textos em abundância, discussões infinitas, análises profundas e demoradas saltaram aos

meus olhos me fazendo sentir parado, tudo parado, eu parado. É como se pegassem uma dinâmica e a congelassem no tempo para se sentar em volta e passar alguns anos falando dela, na

caverna de Platão reservada aos artistas.

Palavra e problematização eram fuga da ação. Interpretações viciadas e viciantes calavam voz sutil de artista que ficou no ar e não pode ser ouvido por que todos falaram por ele. Dogmas da

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linguagem que mais se (propõe a) afasta das já estruturadas regras das outras artes eram intransponíveis e insubversíveis para não perturbar a ordem que de quem na desordem,

ordenava suas maneiras de pensar, criar e produzir. Palavras se tornam proibidas e novas definições são inventadas ou resignificadas para poder

romper com um esquema anterior mas que acaba se repetindo vestido de outro. Nomes, autores, artistas, psicanalistas, teóricos, filósofos são usados de assento confortável onde os faladores podem se sentar confortávelmente e seguros contra a ameaça do achismo, um outro

nome dado para a opinião pessoal, que para não perder validade conta com esse acervo que pode ser citado e o defende de defender sua própria ideia. Performance mesmo, eu encontrei poucas.

Vim da dança, antes dela o teatro e na fotografia eu paralisava os momentos do meu corpo. Virei

performer por que descobri que nenhuma linguagem me deixava quieto e nem dizia tudo que eu queria, mas na liberdade de performar sem seguir alguns programas que definiam o que eram as

outras linguagens eu consegui ficar mais seguro do que onde a segurança já barrava certas liberdades. Mas, ainda assim, notei que por mais livre (palavra chata) que o performer fica para utilizar todo recurso que possa e queira esbarra em alguns muros onde ele acaba parando para se perguntar se está fazendo mesmo o que faz um performer, se ele dá os nomes certos aos seus

recursos, se não se prende a algum outro modo de fazer, se quando fala se faz entender. Cria mais para ver essa criação ser entendida, cuida para que tenha como analisá-la junto com seus algozes e poder se sair bem de uma sabatina, foge de obras prontas e se demora em processos,

investigações, work-in-progress e obras abertas amedrontado por ter seu trabalho chamado de pronto.

E o que forma o que ele performa?

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Madonna Louise Ciccone, nascida sim com o nome artístico Madonna, o mesmo de sua mãe, Madonna Fortin, descendente de franceses, que morreu por causa de um câncer aos 33 anos, (quando Madonna tinha 5) e filha também de um descendente de italianos, Silvio Antonio Ciccone, era irmã de mais cinco (Martin, Anthony, Paula, Christopher e Melanie) pelos mesmos pais e mais dois (Jennifer e Mario) do segundo casamento de seu pai, com Joan Gustafson, a governanta da família. Cuidou dos irmãos menores, cresceu sem a mãe e com o fantasma dessa morte que foi, segundo palavras da própria Madonna, o motor para sua busca pela manifestação artística como forma de encontrar no amor de seus admiradores um preenchimento para o espaço do amor de mãe que ficou vago.

Estudou na Rochester Adams High School onde iniciou sua carreira de desafios, escândalos,

atitudes inapropriadas, ações performáticas no teatro, como líder de torcida, shows de exibicionismo e petulância promovidos, dirigidos e estrelados por ela mesma.

Após estudar dança em Michigan, fazer parte da Alvin Ailey Company, aprender a tocar bateria, integrar bandas e namorar seus integrantes, estreou um álbum com nome próprio somente em

1982.

David Robert Jones nasceu em 08 de janeiro de 1947 Em Brixton, Londres, Inglaterra. Seus pais, Margaret Mary e Haywood Stenton Jones também eram britânicos.

Aos 6 anos de idade, David começa a estudar na Burnt Ash Junior School na cidade de Bromley, para onde se mudaram. Fez testes para o coral da escola, onde foi aceito por ter qualidades

razoáveis para isso. Mais velho, destacava-se já um pouco em dança e atuação. Foi apresentado ao rock e aos blues americanos pelo pai e depois conheceu o jazz com o meio-irmão Terry Burns. Ele então percebe que quer fazer aquilo, música, e começa a aprender instrumentos, participa de

bandas, consegue contratos, gravações, aparições em clubs e TV, até que consegue gravar um primero álbum, sozinho, só em 1967.

Tem um olho com a cor diferente do outro por causa de uma briga de criança com um amigo que lhe bate no olho com um anel. Após quatro meses de internação e cirurgias, sua visão se mantém

sem grandes prejuízos mas sua pupila fica dilatada para sempre.

Madonna, mulher, desestruturou o mundo da música pop, romântica, juvenil e dançante que se firmou pós disco music na década de 80 e trouxe todos os temas, símbolos, provocações e

assuntos possíveis para atravessar a cultura pop inocente e delimitada por comportamentos sociais mais aceitáveis e dentro dos padrões. Continuou levando esse feito além a níveis quase

insuportáveis até amadurecer, virar mãe e modificar a maneira de fazer isso, sendo sempre crucificada, diminuída, questionada. Agora, envelhecendo, continua tendo atitudes que chocam

uma audiência que não acompanha ainda o ritmo de suas intervenções nos nosso costumes.

David, homem, que depois assumiu o sobrenome artístico Bowie, escandalizou nos anos 70 com sua mescla de gêneros, androginia, sensualidade e afeminação, promoveu-se como um ser de

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outro planeta e continuou criando novas personas performáticas. Avançou pelas décadas experimentando novos sons, como Madonna, foi envelhecendo, se aventurando em outras

linguagens, como a pintura, sumiu por dez anos e reaparece de repente e não tem seu direito de atuar envelhecido questionado, por quê é homem e homens podem tudo.

Duas pessoas performers. Afrontar a construção social da sexualidade e dos papéis é um dos grandes feitos dos dois artistas. Bowie apadrinhado pelo rock que permite a atitude subversiva e de força impactante contrária à estrutura ao redor massificante. Madonna perambula pelo pop,

volátil e fútil, com dificuldade de fincar uma bandeira firme nesse terreno mutável e lutando pra ser reconhecida, já que, como mulher, é diminuída e desconstruída em suas intenções e qualidades para que permaneça como sub-gênero diante do masculino e cale sua boca.

Eu, Ique in Vogue, performer e artista visual, mimetizo esses dois. Tenho uma essência rebelde

não agressiva, mas observadora e questionadora. Tenho na imagem minha maior aliada para existir e multiplicar-me, estendendo o alcance da minha presença. Não tenho identificação

ferrenha com as questões de gêneros e ativismo direto pela ampliação da voz que luta contra a opressão heteronormativa/masculina/patriarcal. Esse enfrentamento permeia meu trabalho mais

sutilmente e me premitindo aparecer, nu, com rosto e corpo materializando a questão sobre o direito da minha existência no inconsciente coletivo, abstrato, reativo e reacionário eu pergunto

tudo que os outros artistas perguntam e minhas duas referências (mas a maior é Madonna) são um estímulo.

Observo como duas pessoas comuns alcançam um status de ícone e ainda que estejam

mergulhados em uma cultura construída e moldada para as massas, conseguem imprimir uma violenta atuação sobre os muros de defesa e ataque da sociedade-agrupamento-por-interesses e

paradoxalmente são símbolos de perigo e desvio e também respeitados pelo trabalho.

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Imagem

Um dos ensaios que fazem parte de toda a série Zephyr, corpo fragilizado/ ou em embate/ em relação ao tempo e seus efeitos.

Fotos: Ney Rocha, 2015

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A passagem do tempo na minha performance se relaciona com o estado anterior à criação de

uma fotografia ou vídeo, ou no caso de uma ação ao vivo, de maneira inversa, com a própria ação enquanto materializada.

Na construção prévia de uma imagem, primeiramente mental, um vislumbre, o inconsciente joga a imagem pronta para minha visualização. Como quem vê um ensaio fotográfico pronto em uma

revista ou exposição, minha memória age, me dando pronta uma captura da execução de uma ação. Construída de alguma forma com os símbolos que reconheço em nível abaixo do

consciente, sem escolha, vejo apenas. O ato de execução não tem preparo. Me dirijo ao lugar onde costumo/posso/consigo produzir e então imediatamente estou colocado para a câmera. Ela está lá,

me duplicando, sozinha, faz o papel de acionadora da vontade, determina o que ela vai ver para me mostrar em sequência. Em frente à câmera eu não me desmonto, pelo contrário, a tensão e a pressão se tornam uma pressa insuportável que me arrasta e me faz parecer que a imagem tem

urgência, se eu demorar para criá-la, ela morre. Sempre surgem assim mais ou menos cinco fotos, ou um vídeo curto.

Interessante é o primeiro contato com os registros iniciais feitos como que para capturar essa

alma que me ronda e estabelecer o contato e sua estada está garantida, ela pode então se comunicar. O resultado inicial, com essa potencia reveladora, inicia um segundo processo, que é

onde eu entro então no estado necessário para que as imagens surjam com sequência lógica, para mim. Eu posso então sem mais tensão programar o disparo, me posicionar, repetidamente, buscando várias vezes a imagem perfeita em relação ao que visualizo no mesmo instante e

também suas sequências que aparecem em micro-modificações e vão levando a uma narrativa estranha, densa, nublada que só ganha corpo e pode ser dita e mostrada quando me sento em frente a todas imagens descarregadas num computador e sinto, sei, o que são e quais são. Elas

passam a ter sentido sob meu olhar, que imediatamente busca num acervo de referências/vivências o que ele pode dizer com aquilo. É um ato de observação e reconstrução

que contamina o que já estava pronto e ao mesmo tempo permite que ele possa existir por que passou por uma seleção e encaixe sequencial que sempre é pessoal, faz e tem sentido para mim,

como criador e co-criador. Essa percepção inicial será a que sempre vou carregar sobre o trabalho/ensaio e vai se desmanchar completamente sob outro olhar, não vai viver com o sopro

de vida que eu dei.

O tempo das sensações, ou angústias, ou vontades, ou intenções, ou provocações desacelera para que estas moldem meu corpo e determinem a escolha de elementos, objetos, cores, materiais

onde eu vou dar forma a eles, enquanto se acelera nessa efêmera nova vida a que eles se dão. A direção muscular, o descompasso respiratório e a visão periférica desativada me colocam num

estado onde desacelera a consciência do redor e se multiplica o impulso cada vez mais desesperado, para se desacelerar quando no processo ele cria seu primeiro corpo, na forma

daquelas primeiras imagens captadas, estas se transformam no guia. Conduzo/sou conduzido entre pré-existências imagéticas a um estado novo de escolha, postura ativa. O performar acaba

sendo ao mesmo tempo um perder-se à forma. Desacelera-se o tempo aos poucos onde posso já de posse de mim mesmo de novo, sem que nunca tenha deixado de estar ativo como observador,

retomar e determinar se haverá uma pausa ou uma finalização.

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Quando do processo em video, aumenta a desaceleração do meu tempo interno para que na repetição (ou não) dos gestos, a câmera possa entender até onde vai e tem sopro de vida aquela ação e eu controlo as transições. Todos esses tempos são muito longos quando os observo após;

são extremamente rápidos quando os vivo.

Na ação ao vivo: todos os tempos não existem para mim, não há preparo nem estado prévio, a performance começa e termina no mesmo fluxo do cotidiano onde não pensamos as ações.

Mesmo que seja óbvio que, ao decidir em algum momento, do meu acervo de imagens e ideias qual será recortada para se transformar naquele trabalho (como o considero), ainda que imagine

e programe mentalmente alguma direção, o exato momento do início é totalmente um reinício, durante não há tempo para mim pois não percebo e nem considero que estou no mesmo tempo

corrido e cronológico que o expectador; sou ao mesmo tempo dono do tempo e trabalho com alguns pedaços dele, enquanto outros escorrem de volta à fonte.

O tempo acaba na minha percepção cronológica e só assim eu posso notar que houve tempo, determinado pelo começo e fim de uma ação, assim como a câmera determina para mim o início e o fim de uma ação por que tem dois determinadores de limites, começo e fim de gravação, não

existe gravação infinita.

Os fluxos pré e pós coexistem.

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MER GIRL(Madonna e William Orbit, àlbum ray of light, 1998) I ran from my house that cannot contain me

From the man that I cannot keep From my mother who haunts me, even though she's gone

From my daughter that never sleeps I ran from the noise and the silence

From the traffic on the streets

I ran to the treetops, I ran to the sky Out to the lake, into the rain

that matted my hair And soaked my shoes and skin

Hid my tears, hid my fears

I ran to the forest, I ran to the trees I ran and I ran, I was looking for me

I ran past the churches and the crooked old mailbox Past the apple orchards and the lady that never talks

Up into the hills, I ran to the cemetery

And held my breath, and thought about your death

I ran to the lake, up into the hills I ran and I ran, I'm looking there still And I saw the crumbling tombstones

All forgotten names

I tasted the rain, I tasted my tears I cursed the angels, I tasted my fears

And the ground gave way beneath my feet

And the earth took me in her arms Leaves covered my face

Ants marched across my back Black sky opened up, blinding me

I ran to the forest, I ran to the trees

I ran and I ran, I was looking for me I ran to the lakes and up to the hill

I ran and I ran, I'm looking there still

And I smelled her burning flesh Her rotting bones

Her decay

I ran and I ran I'm still running away

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Tradução - Entre outras faixas do álbum, música que mais trouxe, pela associação de estados íntimos a imagens, inspirações para textos/fotos/videos/performances - Eu fugi da minha casa que não consegue me conter Do homem que eu não consigo manter Da minha mãe que me assombra, embora ela já esteja morta Da minha filha que nunca dorme Eu fugi do barulho e do silêncio Do tráfico nas ruas Eu fugi para o topo da árvore, eu fugi para o céu Para fora do lago, para dentro da chuva Que emaranhou meus cabelos E molhou meus pés e minha pele Escondeu minhas lágrimas, escondeu meus medos Eu corri para a floresta, eu corri para as árvores Eu corri e corri, eu estava me procurando Eu passei pelas igrejas e pela velha e torta caixa de correio Pelo pomar de maça e a mulher que nunca fala Para cima do morro, eu corri para o cemitério E segurei minha respiração e pensei sobre sua morte Eu corri para o lago e para cima do morro Eu corri e corri, ainda estou olhando lá E eu vi os túmulos caídos Todos os nomes esquecidos Eu provei a chuva, eu provei minhas lágrimas Eu amaldiçoei os anjos, eu provei meus medos E o solo cedeu embaixo dos meus pés E a terra me carregou em seus braços As folhas cobriram meu rosto Formigas andaram nas minhas costas O céu negro se abriu me cegando Eu corri para a floresta, eu corri para as árvores Eu corri e corri, eu estava me procurando Eu corri para os lagos e para o alto do morro Eu corri e corri, ainda estou olhando lá E eu senti o cheiro da sua carne queimando A raiz dos ossos dela, seu apodrecimento Eu corri e corri, eu ainda continuo correndo Eu corro e eu corro Eu ainda estou correndo

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ZEPHYR TOUR

Me baseando na divulgação comum a artistas e bandas, de qualquer gênero e principalmente o pop, que particularmente me interessa, e concretizando uma vontade antiga, estruturei a mostra de meu trabalho seguindo o formato de uma turnê, programação de apresentações das músicas de um álbum recém lançado com grandes clássicos, ou apenas novidades, usando a voz, a dança, videos, telas, luzes, cenário. Com isso adaptado e transformado para uma performance mais imprevisível e simplificada, o trabalho Zephyr, pesquisa iniciada em 2014 e que atravessou para 2015 por carregar imensa força para mais explorações em camadas que descubro na temática, é colocado em público. Começando com o apoio do La Plataformance, estação de trabalho e coworking a qual me associei neste ano, pude formatar e experimentar esse trabalho e a partir daí colocar as ações corporais e suas possibilidades em circulação.

ESTRÉIA 30 DE ABRIL - OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE - SÃO PAULO

Fotos Rodrigo Munhoz e Pedro Galiza

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SEGUNDA DATA 19 DE MAIO - SARAU DO MIKA - CASA BRASILIS - SÃO PAULO

Fotos de Thays Sposito

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TERCEIRA DATA 04 DE JUNHO - CORPUS CHRISTI NO É TUDO GARIMPO - SÃO PAULO

Fotos Pedro Galiza

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QUARTA DATA

SARAU DO CENTRO CULTURAL DA PENHA SEM REGISTROS

QUINTA DATA 20º PERFORMANCE EM ENCONTRO

SESC CAMPINAS 24/25/28 DE JUNHO

MOSTRA DE VIDEOS ATRAVESSAMENTOS II CURADORIA RODRIGO MUNHOZ VIDEO ZEPHYR TOUR CONCEPT

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SEXTA DATA

25 DE JUNHO - OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE - SÃO PAULO Fotos Julia Sarmento

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SÉTIMA DATA 16 DE JULHO - OFICINA CULTURAL OSWALD DE ANDRADE - SÃO PAULO

Fotos Rodrigo Munhoz

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OITAVA DATA

19 DE JULHO - RESIDÊNCIA LA PLATAFORMANCE NA PROGRAMAÇÃO MAPAS POÉTICOS: FLUXOS DA MEMÓRIA, PATRIMÔNIO DOS AFETOS

15º FESTIVAL DE INVERNO PARANAPIACABA SEM REGISTROS

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NONA DATA 26 DE JULHO - RESIDÊNCIA LA PLATAFORMANCE NA PROGRAMAÇÃO MAPAS POÉTICOS: FLUXOS DA

MEMÓRIA, PATRIMÔNIO DOS AFETOS 15º FESTIVAL DE INVERNO

PARANAPIACABA Fotos: Ney Rocha

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