RFID: A próxima geração de AIDC

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Identificação via radiofreqüência (RFID) é um dos segmentos de crescimento mais rápido nos setores atuais deTI, Tecnologia da Informação, e de identificação e coleta automáticas de dados (AIDC). As empresas estãoaproveitando ao máximo os recursos de intercâmbio de dados sem fios e desassistidos oferecidos por RFID,além de outras inovações como “etiquetas inteligentes” e desenvolvimentos na área de EPC (sigla em inglês paraCódigo Eletrônico de Produtos), para complementar seus sistemas de códigos de barras existentes e aprimorarinúmeros processos de negócios. Os Sistemas de RFID têm sido reconhecidos como potentes catalisadores demudanças em processos de negócios. A tecnologia de RFID tem recebido maior atenção, recentemente, emfunção das exigências manifestadas por cadeias de varejo líderes, e pelo Departamento da Defesa nos EUA, nosentido de incorporar soluções EPC RFID às operações de cadeia de suprimento que apóiam essas organizações.No entanto, o crescimento de RFID não se limita a esses programas, e tem se estendido a outras áreas, comocontrole de fabricação e gestão de material, logística de carga, segurança farmacêutica, gestão de bens,rastreamento de clientes e pacientes, e várias outras.

O crescente ímpeto e a adoção de tecnologia EPC baseada em etiquetas inteligentes estão impulsionando umcrescimento de 1000% no uso de RFID na cadeia de fornecimento, de acordo com algumas estimativas. Omercado global para sistemas de RFID vai praticamente dobrar dentro dos próximos três anos, crescendo de US$1,1 bilhão em 2003 para US$ 2,1 bilhões em 2005, de acordo com a Venture Development Corp. Se bem que ascifras e percentagens possam variar, praticamente todas as empresas de pesquisa de mercado e analistasindustriais apostam na perspectiva de crescimento da utilização de RFID.

Para a maioria das indústrias, as etiquetas inteligentes serão o meio mais viável para se incorporar a tecnologiaRFID às operações existentes. Uma etiqueta inteligente consiste em um “chip” embutido no material da etiqueta,a qual pode ser impressa com texto, gráficos e códigos de barras humanamente legíveis. Os dados impressossuplementam e suportam a informação programada no tag. Etiquetas inteligentes são um meio importante paradisseminar o valor de RFID. Além de serem uma opção de baixo custo para muitas aplicações de RFID, elaspodem também ser incorporadas de forma eficaz às operações existentes, porque complementam e aproveitam osrecursos oferecidos pelos sistemas “legacy” (mais antigos).

RFID é a base para muitas práticas eficientes e competitivas de negócios. Esse relatório informativo irá explicarcomo essa tecnologia pode afetar seus negócios,

* proporcionando uma visão geral da tecnologia, desempenho e limitações de RFID;

* explicado os recursos e opções de produção das etiquetas inteligentes; e

* descrevendo aplicações líderes de RFID e seus benefícios.

Programas de obediência a requisitos e projetos de alta escala atraem grande atenção, mas o elemento maisimportante para o crescimento de RFID é o valor que agrega aos negócios. De acordo com um estudo realizadopelo Yankee Group, uma melhor sincronização de dados, combinada com RFID, poderia economizar de US$ 2 aUS$ 4 bilhões em custos para os setores de bens embalados para consumo e varejista. Os fabricantes poderiamreduzir seus requisitos de capital de giro de dois a oito por cento, e baixar seus níveis de inventário ainda mais,com processos habilitados por RFID, de acordo com a Accenture. RFID é uma tecnologia sem fios de coleta dedados e comunicações capaz de proporcionar monitoração e relatórios automáticos, sem qualquer assistênciamanual. Esses recursos proporcionam uma visibilidade sem precedentes nas operações que, quando acopladas amudanças nos processos de negócios, podem resultar em diminuição do patrimônio, níveis de inventário maisbaixos e reduções em produção e expedição, e tudo isso com menos mão-de-obra. A criação de novos processosde negócios que aproveitem as vantagens de RFID é a chave para se lucrar com essa tecnologia.

Resumo Executivo

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Introdução à tecnologia de RFID

RFID utiliza sinais de rádio de baixa potência para transmitir dados entre “chips” e leitoras/codificadoras.O sistema não exige linha de vista direta entre o tag e a leitora/codificadora, eliminando muitos dos requisitos demão-de-obra e posicionamento do produto, associados a outras formas de coleta automática de dados. Leitorasde RFID podem reconhecer e processar simultaneamente centenas de tags dentro de seu campo de leitura.

Tags de RFID consistem em um circuito integrado (CI) conectado a uma antena, normalmente condutoresimpressos ou gravados em uma chapa de plástico fina. Os dados são armazenados no CI e transmitidos pelaantena. Esses tags podem ser menores que um grão de arroz ou do tamanho de um tijolo. Os tags de RFIDpodem ser passivos (sem pilha) ou ativos (com fonte própria de corrente fornecida por uma pilha). A velocidadee a distância de transmissão depende da freqüência de rádio usada, tamanho da antena, potência de saída einterferência. Os tags podem ser “read-only” (somente leitura), “read-write” (leitura e gravação), ou umacombinação das duas características, onde certos dados (tais como números de série) são permanentementearmazenados no CI, ao passo que uma área da memória é mantida disponível para codificação posterior ou paraser atualizada durante o uso.

Em sistemas passivos, que são os mais comuns, a leitora de RFID transmite um campo de energia que“desperta” e ativa o CI do tag, permitindo-lhe transmitir ou armazenar dados. Algoritmos de criptografia quegarantem a segurança e a integridade dos dados que viajam entre o tag e a leitora protegem as transmissões.Em sistemas ativos, as baterias são geralmente usadas para ampliar a área de cobertura efetiva do tag. Tagsativos também podem periodicamente transmitir um sinal, como o facho de luz de um farol, permitindo que osdados sejam capturados por leitoras posicionadas em diferentes áreas das instalações.

Leitoras podem ser integradas em terminais portáteis; instaladas em pontos estratégicos, como entradas deinstalações, portas de plataformas de recebimento/expedição, linhas de montagem, empilhadeiras e outros tiposde equipamento. As leitoras incluem uma ou mais antenas para enviar e receber os sinais dos tags e umprocessador para decodificar os sinais e dados recebidos. Os dados colhidos são então transmitidos via interfacesnormais (como redes de área sem fios ou com fios) ao sistema anfitrião. Dependendo da quantidade de memóriae características físicas do tag, as leitoras podem também programar novos dados no mesmo. As leitoras irãooperar de acordo com os regulamentos locais (nacionais) referentes à emissão de RF. Tanto os tags quanto asleitoras deverão obedecer a determinados padrões e especificações para que possam se comunicar de uma formabem definida. Leitoras “frequency agile” (com agilidade de freqüência) são capazes de reconhecer múltiplasfreqüências e oferecem inúmeras vantagens em ambientes onde tags de freqüências diferentes precisam serprocessados. A alternativa é instalar múltiplas leitoras que suportem freqüências diferentes em cada ponto deleitura para assegurar o processamento de todos os tags.

As demandas da aplicação irão determinar os requisitos de freqüência, memória e desempenho para os tags aserem usados. Outras considerações incluem saber se o tag será usado globalmente e a que padrões deinteroperabilidade (se houver algum) deverá obedecer.

A seguir, os tipos mais comuns de tags de RFID passivos e suas características de desempenho:

• Sistemas RFID de baixa freqüência operam na faixa de 125 kHz com um alcance máximo para leitura de20 polegadas (508 mm).

• Sistemas RFID de alta freqüência operam na faixa de 13,56 MHz com um alcance máximo para leitura de3 pés (1 metro).

• Sistemas de RFID de ultra-alta freqüência operam em múltiplas faixas de freqüência inclusive 868 MHz(na Europa), 915 MHz, e 2,45 GHz (microonda). O alcance típico para leitura é de 3 a 10 pés (1 a 3 metros),mas sistemas operando na faixa de 915MHz podem alcançar distâncias de leitura de 20 pés (6 metros) oumais.

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Tags e unidades de leitura/gravação devem compartilhar mais que apenas a mesma freqüência para secomunicarem entre si. Algoritmos de criptografia e decodificação, conteúdo e formato dos dados, protocolos deinterface, e outras especificações técnicas deverão ser compatíveis entre si para que os sistemas funcionem. Hávárias iniciativas de padronização e industriais em andamento para facilitar o desenvolvimento de sistemas detotal interoperabilidade. Alguns dos mais importantes são descritos a seguir. A Zebra é um participante ativonesses e em outros empenhos de padronização, e está comprometida em oferecer produtos de RFID que apóiemos principais padrões internacionais.

O sistema EPC especifica protocolos técnicos que definem como a informação deverá ser codificada ecomunicada, e cria uma estrutura de dados que define o conteúdo das informações. O sistema EPC foipesquisado e desenvolvido no “Auto-ID Center” do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), sob opatrocínio de um abrangente consórcio de fabricantes de bens para consumo, varejistas, provedores de logística,outros usuários potenciais de RFID e desenvolvedores líderes da tecnologia, inclusive a Zebra Technologies.A responsabilidade de comercialização e gestão do sistema EPC foi transferida em 1º de novembro de 2003,para a EPCglobal Inc., a qual é afiliada ao Uniform Code Council (Conselho de Códigos Padrão) – UCC, e àEAN International (EAN). EAN e UCC criaram e mantêm o Sistema EAN.UCC, que abrange os padrões globaisde comunicações de “e-business”, esquemas numéricos, gestão de singularidade e padrões de simbologia paracódigos de barras, inclusive os símbolos U.P.C. e EAN usados mundialmente em artigos de consumo.

Cada chip EPC deverá conter um número de identificação, tipicamente de 96 bits, que proporcionará uma formade identificação singular, não ambígua, independente de contexto, não duplicável e vitalícia. Ao contrário doGlobal Trade Item Number (Número global de artigo comercial), ou GTIN, da U.P.C./EAN, que identifica ofabricante e o tipo de produto (por exemplo: lata de 12 onças de refrigerante da XYZ Corp.), mas não distingueentre artigos do mesmo tipo, o código EPC identifica cada item individualmente, de forma similar a um númerode CPF. Esse sistema de identificação suporta rastreamento em nível de item, oferecendo maior visibilidade paraas operações.

Múltiplas especificações de EPC são diferenciadas por sua classe e versão. Programas de obediência aosrequisitos dos fornecedores exigem que classes e versões específicas sejam usadas. A seguir, uma brevedescrição das especificações EPC que foram desenvolvidas comercialmente:

• Tags Classe 0 são para leitura apenas, têm memória de 64 ou 96 bits e operam em UHF na faixa defreqüência entre 868 e 930 MHz. (Tags “Classe 0+”, oferecidas pela Matrics™, são regraváveis mas, aforaisso, compartilham os mesmos protocolos técnicos da Classe 0.)

• Tags Classe 1 UHF podem ser programadas apenas uma vez (One Time Programming, ou OTP, significandoque podem ser atualizadas uma vez depois de programadas com o número EPC na fabricação), operam nafaixa de freqüências de 868 a 930 MHz e podem ter até 96 bits de memória.

• UHF 2ª Geração (Gen2). Essas especificações foram desenvolvidas primordialmente para eliminar questõesrelacionadas à interferência e à disponibilidade global de freqüências encontradas no protocolo original.A Gen2 especifica que 96 a 256 bits de memória estejam disponíveis no tag. Muitos dos requisitos deidentificação para fornecedores, inclusive os do Departamento da Defesa dos EUA e da cadeia de varejoWal-Mart, exigem o uso de tecnologia Gen2 EPC. A faixa operacional de freqüências para o sistema UHFGen2 é especificada como de 860 a 960MHz, coerente com os padrões ISO 18000-6.

EPC

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• Globalmente, as unidades leitoras irão operar de acordo com os regulamentos locais (nacionais) de emissãode energia, por exemplo, de 902 a 928MHz nos EUA, e os novos regulamentos ETSI para a Europa e outrospaíses: de 865.6 a 857.1MHz, e, para o Japão: de 950 a 956MHz. (ambos a serem sancionados em breve).Os tags irão responder aos sinais codificados adequadamente dentro da faixa de 860 a 960 MHz.

• Classe 1 HF (Alta freqüência) define tags de 96 bits, programáveis apenas uma vez, que operam na faixa de13,56 MHz.

O sistema EPC também especifica os tags das Classes 3, 4 e 5 para uso com sensores e em outras aplicaçõesmais especializadas.

Os desenvolvedores de software também reconhecem que a designação de IDs distintos para cada um dentremilhões de itens criaria grandes desafios para a gestão de novos dados. Para aliviar o problema, osdesenvolvedores de EPC criaram um sistema para gerenciar bancos de dados e redes. Os componentes chaveincluem Savants (servidores que lidam com agregação, filtragem e disseminação de eventos), o “Object NamingService, ou ONS (Serviço de nomeação de objetos), e a linguagem PML (Physical Markup Language).

O software Savant ajuda as leitoras a gerenciar a coleta e o fluxo de dados bem como a interação com o ONS.O Object Naming Service é uma arquitetura de banco de dados que serve como diretório para os números EPC.A Physical Markup Language mantém dados que ajudam a descrever produtos usando como referência osnúmeros EPC designados pelos fabricantes. As organizações podem atender aos requisitos de EPC sem ter queimplementar toda a infra-estrutura do sistema. O uso de tecnologia EPC em aplicações não exige a presença doscomponentes Savant e ONS.

A organização ISO (sigla em inglês para Organização Internacional de Padrões), sediada em Genebra, é o órgãolíder no estabelecimento de padrões mundiais. Todos os padrões sancionados pela ISO são baseados emtecnologia aberta. As definições ISO de 17363 até 17368 constituem uma série de especificações paraidentificação de contêineres logísticos que ainda não foram sancionados como padrões. Cada especificação nessasérie foi criada para ser usada em um nível diferente de embalagem, por exemplo, paletes, caixotes, caixas eitens individuais. Múltiplas freqüências são suportadas. Há propostas e padrões adicionais ISO RFID paralacragem de carga, coleta de pedágios, identificação de animais e outras aplicações.

Há números de parte na série ISO 18000 (por exemplo, 18000-2, 18000-3, 18000-6), padrões para identificaçãoe gestão de itens, utilizando sistemas que operam em freqüências diferentes. O ISO 18000-6 foi sancionadocomo padrão internacional para gestão de itens usando a faixa de freqüências entre 868 e 956 MHz. Aespecificação EPC UHF Gen2 é bastante similar ao trabalho desenvolvido na criação do 18000-6. Umacomissão “ad hoc” integrada por representantes da ISO e do EPC está estudando as possibilidades de fazer comque suas especificações sejam compatíveis e interoperáveis.

Etiquetas inteligentes (smart labels) são etiquetas que levam embutidas tags de RFID ultradelgados, muitasvezes referidos como “inlays.” Os “inlays” para etiquetas inteligentes são disponíveis nas seguintes faixas defreqüências: 13,56 MHz, 860 a 930 MHz e 2,45 GHz. As etiquetas inteligentes são disponíveis para os seguintesprotocolos de RFID: EPC, ISO, e proprietários. Um significante número de empresas irá optar pelaimplementação de RFID através da adoção de etiquetas inteligentes. Muitos fabricantes de semicondutoreslíderes no setor, inclusive a Philips Semiconductor e a Texas Instruments, produzem um conjunto de chips paraRFID. A Zebra suporta uma ampla gama de tecnologias de RFID em seus produtos para impressão de cartões eetiquetas, e vende etiquetas inteligentes através de sua divisão de suprimentos.

ISO

Etiquetas Inteligentes

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As etiquetas inteligentes levam esse nome devido às características de flexibilidade oferecidas pelo tag de RFIDembutido na etiqueta. O tag, na maioria dos casos, pode ser programado e/ou atualizado no campo, de forma quea mesma etiqueta pode ser reutilizada várias vezes para servir a necessidades diversas e aplicações diferentes.Por conseguinte, etiquetas equipadas com RFID deixam de ser elementos estáticos, como a etiqueta de código debarras, e adquirem uma capacidade dinâmica.

Sistemas passivos de etiquetas inteligentes superam as limitações de muitos sistemas atuais de capturaautomática de dados baseados em códigos de barra, porque:

• Oferecem transmissão de dados sem fios, livre de erros, livre de bateria e livre de manutenção;• Não exigem que as unidades de leitura/gravação tenham linha de vista para operar;• Permitem alterar dados armazenados durante o processo de classificação, ou capturar informações sobre oprocesso de fluxo de trabalho; e• Funcionam eficientemente dentro de ambientes hostis com excesso de poeira, sujeira, umidade e sobtemperaturas extremas.

A incorporação de etiquetas inteligentes a processos existentes é geralmente a forma mais fácil de adicionarRFID às operações. Porque as etiquetas inteligentes podem armazenar dados em FORMATOS RFID, código debarras e humanamente legíveis, elas oferecem uma forma conveniente de proteger os dados caso uma parte dosistema ou da etiqueta não funcione adequadamente. O material de etiqueta pode ser desenvolvido para suportarcondições ambientais adversas e proteger o tag. Um adesivo adequado pode garantir que a etiqueta dure o temponecessário, seja ele de longo prazo (logística para rastreamento de contêineres reutilizáveis) ou de curto prazo,como caixas de papelão geralmente destruídas após a entrega da encomenda.

Impressoras de etiquetas inteligentes, como as R-140™, R402™, R2844-Z™, R4Mplus™ e R110XiIIIPlus™daZebra, permitem que os usuários criem etiquetas inteligentes sob demanda e codifiquem informações variáveisnos tags. Visite o site www.rfid.zebra.com para mais informações sobre nossos produtos para etiquetasinteligentes.

As impressoras/codificadoras de etiquetas inteligentes funcionam como impressoras tradicionais quando geramcódigos de barras, gráficos e texto humanamente legíveis. Mas, são dotadas também de sistemas de codificaçãoe leitura de RFID. Antes de imprimir a etiqueta, os dados de RFID são codificados no tag; os dados paracodificação são selecionados pela aplicação e automaticamente gerenciados pelo software do sistema. Depois decodificado, o tag é lido para confirmar a integridade dos dados. Em seguida, a etiqueta é alimentada paraimpressão. Com as impressoras de etiquetas inteligentes da Zebra, uma mensagem de erro é impressa sobre aetiqueta se o tag não puder ser lido ou se os dados forem inválidos, cancelando a etiqueta. Por isso, etiquetasinteligentes criadas com impressoras/codificadoras Zebra proporcionam o nível mais alto possível de integridadede dados. A Zebra trabalha com seus fornecedores também no sentido de assegurar o mais alto nível possível devolumes de qualidade de tag.

O processo de codificação e verificação, que pode levar de milésimos de segundo a alguns segundos,dependendo da quantidade de dados a serem armazenados no tag da etiqueta inteligente, reduz um pouco avelocidade de impressão, todavia bastante comparável às impressoras de códigos de barras. Os tags usados emetiquetas inteligentes são feitos de material flexível que não danifica a cabeça de impressão. O circuito integradopode criar uma superfície irregular capaz de afetar a qualidade de impressão, mas esse problema é facilmentecontornado usando-se mídia mais espessa ou evitando imprimir diretamente em cima do CI.

A R-140, primeira impressora/codificadora Zebra para etiquetas inteligentes de RFID, é capaz de imprimir ecodificar etiquetas com tags de RFID de 13,56 MHz em uma única passada. Baseada na comprovada plataformada140XiIII™, a impressora de códigos de barras de transferência térmica mais popular da Série Xi™ de alto

Como imprimir e codificar etiquetas inteligentes

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desempenho da Zebra, a R-140 oferece a mesma construção robusta e características padrão da 140XiIII. A R-140 foi projetada para tornar o processo de codificação de etiquetas inteligentes tão fácil quanto imprimir astradicionais etiquetas de códigos de barras.

As compactas impressoras/codificadoras de etiquetas inteligentes R402 e R2844-Z da Zebra são ferramentasflexíveis para impressão e programação de etiquetas inteligentes, bilhetes e tags em 13,56 MHz. Suportam amais ampla variedade de tags RFID de alta freqüência (HF), inclusive aqueles em conformidade com os padrõesinternacionais ISO 15693 e ISO 18000-3, além da especificação HF EPC. As impressoras-codificadoras R402 ea R2844-Z permitem aos “conversores” de etiquetas ou usuários finais programar a posição de codificação e,assim, posicionar o tag onde quiserem na etiqueta inteligente. Ambos os modelos têm uma dimensão de basereduzida, o que os torna perfeitamente adequados para a mesa ou balcão, e são capazes de imprimir em umavariedade de mídia de etiquetas, bem como em pulseiras de identificação de paciente/consumidor.

Seguindo a filosofia de criar produtos de impressão/codificação para etiquetas inteligentes de RFID com baseem plataformas comprovadas para impressão sob demanda, a Zebra lançou a R4Mplus para suportar asemergentes especificações UHF EPC Classe 1 (Alien Technology). Com o recente lançamento da R110XiIIIPlus,que suporta tags compatíveis com Classe 0 EPC e tags “Class 0+” da Matrics, os clientes têm agora um leque derobustas soluções para atender aos requisitos de RFID de seus clientes e de seus programas-piloto. AR110XiIIIPlus dispõe do recurso de impressão de dados XML, adicionando ainda mais valor aos ambientesatuais de alto desempenho e missão crítica das cadeias de suprimento.

O propósito da Zebra é proporcionar soluções flexíveis para codificar e imprimir etiquetas inteligentes RFID, detal forma que gerar etiquetas inteligentes sob demanda possa ser feito de uma maneira simples e conhecida, commínimas modificações no software de drivers da impressora. Além disso, a Zebra está comprometida em lançarprodutos que suportem os novos protocolos e padrões de RFID à medida que forem adotados.

RFID proporciona um meio eletrônico rápido, flexível e confiável de detectar, identificar, rastrear e gerenciaruma variedade de itens. Essa tecnologia é bem adequada para várias operações em todos os tipos de indústrias,desde que os usuários desenvolvam novos processos de negócios que aproveitem as vantagens dos recursosespeciais oferecidos por RFID. A simples substituição de códigos de barras com RFID não proporcionará aosusuários todos os benefícios que a tecnologia é capaz de oferecer. Muitos usuários potenciais da tecnologia deRFID tentam fazer comparações entre o custo relativo de RFID e códigos de barras, em vez de implementaranálises abrangentes sobre retorno do investimento (ROI) nos processos de negócios.

Nos últimos anos, produtos de compatibilidade mútua têm surgido no mercado, suportados por novos empenhosde padronização da EPCglobal e outros órgãos de padrões. Além disso, integradores de sistemas líderes têmintroduzido ofertas e produtos RFID que podem facilitar a adoção de RFID, especialmente no setor empresarial,facilitando sua integração aos sistemas existentes e familiares. Esses empenhos têm possibilitado a váriasempresas implementar programas-piloto de RFID em suas organizações e começar a calcular o ROI que essatecnologia pode trazer às suas operações. Os seguintes exemplos demonstram como RFID pode aumentar aeficácia e reduzir custos em diferentes indústrias e aplicações.

Fabricação

Os fabricantes lançar mão de etiquetas inteligentes para rastreamento de trabalhos em andamento e de suaduração, gestão de material, controle de estoque, serviço e manutenção do equipamento, e outros controles. Ostags de RFID podem suportar a exposição ao calor, umidade, solventes, abrasivos e a outras condições queprejudicam o desempenho dos códigos de barras em ambientes industriais. A tecnologia oferece uma forma de seobter nova visibilidade para as operações de fabricação. Ao criar processos para aproveitamento da visibilidadeque RFID pode oferecer, os fabricantes conseguem reduzir a estocagem entre 10 e 30 por cento, e gerambenefícios associados, relativos à minimização da falta de produtos em estoque, utilização aprimorada do ativo eredução dos requisitos de capital de giro, segundo a Accenture.

Aplicações

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É fácil julgar o quanto o RFID pode aprimorar a gestão da matéria-prima. Os paletes de mercadorias chegam àsportas das plataformas de recebimento/expedição onde leitoras fixas reúnem informações sobre a natureza dositens e quais fornecedores os enviaram. Em um ambiente just-in-time, a leitora pode acionar um alerta de que osmateriais requisitados chegaram, e direcionar um operador de empilhadeira para levar o material até uma estaçãode trabalho. Uma leitora montada em uma empilhadeira registra o recebimento dos materiais, e uma leitoraregistra a entrega do material na estação de trabalho. Em troca, os itens identificados por tags poderiam serdirecionados automaticamente ao sistema de transporte, para entrega, sem intervenção de mão-de-obra. Osregistros de estoque seriam atualizados de forma automática em todas as transações. As posições das peças nodepósito podem ser administradas de forma semelhante.

As etiquetas inteligentes aplicadas ao rastreamento automático e preciso de processos em andamento desubconjuntos e componentes podem ser usadas para identificação da duração do produto, o que seria útil emoperações de retorno, serviço e garantia. As etiquetas inteligentes têm memória suficiente para armazenarinformações de configuração, além de um identificador único. Como parte do controle de qualidade, antes damontagem ou embalagem finais, os produtos podem ser lidos para confirmação de que todos os componentesrequeridos pela configuração apropriada estão presentes dentro do conjunto. O processo poderia evitar oretrabalho, podendo ser finalizado de forma mais rápida do que testes e inspeções manuais. A leitura automáticae de alta velocidade torna mais prática a validação de cada conjunto, em substituição às verificações poramostragem.

Segurança do produto

A etiqueta inteligente pode oferecer um rastreamento seguro e vitalício que retorna autorização e proteção contrafalsificação. Em 2004, a Anti Counterfeiting Task Force da FDA (Grupo de trabalho contra falsificação daAdministração federal de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos da América) recomendou a adoção deRFID em larga escala para impedir a falsificação, que atualmente responde, no âmbito mundial, por 6 a 10 porcento de todos os produtos farmacêuticos. O relatório do grupo de trabalho, que recebeu amplo apoio do setor,indica RFID como sendo a ferramenta “mais promissora” no combate à falsificação. Para mais informaçõessobre como RFID pode ser usado na proteção de produtos farmacêuticos, consulte o relatório informativo daZebra “Track and Trace Solutions for the Life Sciences Supply Chain” (Soluções de rastreamento eacompanhamento para a cadeia de fornecimento do setor de Ciências da Vida). Os sistemas e processos denegócios RFID usados para prevenir falsificação, proteger marcas, e aprimorar a integridade do canal podem seradotados para uso em diversos setores. O relatório informativo da Zebra, “Brand Protection in the Supply Chain:Protecting Products and Profits with Secure Media Solutions” (Proteção de marcas na cadeia de suprimento –Como proteger produtos e lucros com soluções de mídia seguras), descreve essas aplicações maisdetalhadamente.

Depósitos

Procedimentos semelhantes aos descritos para recebimento e movimentação de materiais podem ser aplicados àsoperações de depósitos. Os recursos RFID de leitura automática ou independente de orientação podem ser dealto valor para as operações de depósitos. Zonas de leitura podem ser criadas para monitorar automaticamentedeterminadas áreas da instalação, como a localização de uma prateleira, a área segura de armazenamento, ou opátio de contêineres, registrando todos os movimentos de maneira automática. Regras de negócios podem sercriadas para emitir alertas se determinadas circunstâncias ocorrerem, como itens sendo movimentados após oexpediente, transação de volume fora do comum, ou qualquer movimentação de itens de um certo valormonetário. Com a integração do sistema RFID às redes e aplicações empresariais, dados de monitoramento ealerta podem ser automaticamente comunicados aos gerentes ou pessoal de segurança, além de serem integradosao WMS (Sistema de gestão de armazém), à gestão de ativos e a outras aplicações de software.

Em operações de picking, (seleção) os trabalhadores podem varrer as prateleiras e posições das peças com umaleitora RFID, detectando automaticamente o local onde se encontram os itens procurados. O sistema podedetectar também itens armazenados em lugares errados e alertar os operadores sobre o problema. O uso de RFIDnessas aplicações permite que os itens “autodeclarem” sua localização, em vez de exigir intervenção humanapara encontrá-los, diminuindo a margem de erros, economizando mão-de-obra e reduzindo custos.

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Melhorias grandemente desejadas em depósitos e centros de distribuição são um forte motivo que está levandoos varejistas líderes e o Departamento da Defesa dos EUA a se comprometem a usar a tecnologia RFID esolicitar aos seus fornecedores que usem tags em caixas, paletes e outros contêineres de logística. Uma análisede caso comercial da A.T. Kearney prevê que as despesas com mão-de-obra em armazéns podem ser reduzidasem 7,5% mediante a implementação de sistemas RFID. O rastreamento de estoques com RFID aumentasignificativamente os níveis de precisão, permitindo às empresas reduzir os estoques de segurança e aumentar asvendas ao aprimorar a disponibilidade de produtos.

Expedição

As vantagens da exatidão aprimorada de inventário se traduzem na redução dos erros de expedição. As etiquetasinteligentes RFID podem fornecer salvaguardas adicionais para assegurar que os pedidos sejam preenchidos comos itens corretos. Chips de RFID de rápida leitura permitem a identificação instantânea do contêiner e de todosos itens dentro dele. Na expedição, as leitoras de RFID podem ajudar os embaladores a encontrar e agregarrapidamente todos os itens necessários para completar um pedido. Uma leitora pode identificar instantaneamentetodos os itens embalados em uma caixa, caixa de papelão ou palete, depois direcionar uma impressora para criaruma etiqueta de embarque de código de barras mestre/RFID, preparando e enviando simultaneamente uma ASN(sigla em inglês para Aviso Antecipado de Embarque). Se leitoras automáticas e impressoras/aplicadoras fossemusadas, nenhuma mão-de-obra seria necessária para realizar essas atividades.

Logística

A logística da cadeia de suprimentos global é a aplicação de RFID que mais cresce, podendo se tornar a maiordentre todas elas. A maior parte das aplicações envolve a colocação de uma etiqueta inteligente no contêiner delogística, que pode ser um palete, caixa, caixa de papelão, barril, cilindro, malote etc., para fornecer informaçõesde embarque ou de rastreamento vitalício do contêiner. Segundo um relatório da Aberdeen Consulting, publicadoem junho de 2004, 69% das pessoas que responderam ao estudo planejavam implementar um sistema RFID paragerenciar os ativos logísticos dentro de dois anos.

O benefício chave de se usar um sistema RFID é a possibilidade de leitura de todo o conteúdos de diversospaletes, de uma só vez, durante as operações de movimentação, como carga e descarga de caminhões. As leitorasRFID podem identificar vários “tags” simultaneamente, e podem fazer a leitura através da embalagem. Essesrecursos geram oportunidades interessantes para identificação automática do conteúdo integral de paletes econtêineres em trânsito, e dos itens neles contidos.

Gerenciar paletes, malotes e outros contêineres reutilizáveis com RFID é uma das oportunidades de economia decustos de maior impacto que essa tecnologia pode oferecer. Muitos contêineres retornáveis nunca são devolvidosdepois da entrega da encomenda ao cliente, forçando as empresas a manterem estoque em excesso desse tipo dematerial para assegurar sua disponibilidade quando necessário. Quase metade das pessoas que responderam àpesquisa da Aberdeen relatou que as operações de ativos de logística consume 5% ou mais da receitacorporativa. Vinte e cinco por cento das empresas dizem que perdem mais de 10% de sua frota de contêinerespor ano. Identificar contêineres retornáveis com etiquetas inteligentes ou tags fixos possibilita registrarautomaticamente todo o material enviado aos clientes, e permite às empresas ampliar o uso de suas aplicaçõesclássicas de expedição com códigos de barras. As empresas podem então localizar seus paletes em áreas oupátios de expedição onde se encontram milhares de itens pertencentes a dezenas de outras empresas. Níveis maisaltos de rastreamento permitirão que as transportadoras reduzam seus custos de material e fornecerão uma trilhade auditoria que poderá ser usada para cobrar do cliente quaisquer materiais não devolvidos. O valor dessasaplicações foi provado em múltiplas implementações de mundo real.

Varejo

Aplicações iniciais de RFID no setor de varejo podem contribuir para melhorar a gestão de estoque e adisponibilidade de produto quando acopladas a aplicações de depósito e centros de distribuição como aquelaspreviamente descritas neste relatório. O rastreamento RFID é um aprimoramento poderoso para osprocedimentos de gestão de inventário em centros de distribuição e fundo de loja, permitindo manter mais itens

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em estoque nas prateleiras. A maior disponibilidade de produtos nas prateleiras contribui para aumentar asvendas de 0,1% a até 4%, de acordo com vários estudos sobre o impacto de RFID preparados para o setorvarejista. O benefício duplo do aumento de receita e redução de custos de inventário está motivando os varejistase fabricantes de artigos de consumo a liderarem a corrida para a adoção de RFID. Os varejistas podem reduzir onúmero de itens em falta no estoque em 0,07%, ao mesmo tempo em que podem reduzir seu inventário total em5%, graças à maior visibilidade proporcionada pelos sistemas de distribuição com RFID, de acordo com umestudo da A.T. Kearney. Cifras similares refletem-se em estudos realizados por outras firmas líderes de pesquisae consultoria.

Os programas de RFID atualmente implementados pela Wal-Mart e outros varejistas líderes exigem que osfornecedores usem tags de RFID na maior parte em caixas ou paletes e não nos itens individuais. Essas medidassão uma forte indicação de que o valor imediato de RFID para os varejistas se encontra nas operações dedistribuição e armazenagem. Ao viabilizar melhor precisão no processo de preenchimento de pedidos, estoquescruzados e despachos mais rápidos e precisos, os varejistas podem aumentar o giro de inventário, reduzir onúmero de itens empatados, melhorar a disponibilidade do estoque e reduzir os requisitos de mão-de-obra paradepósito e armazenagem.

Aplicações em nível de item na própria loja já estão sendo previstas e várias experiências de alto perfil têm sidoimplementadas. A maioria delas envolve a etiquetagem e o rastreamento de mercadorias através de zonas eportais dentro da loja, ou de “prateleiras inteligentes” com leitoras de RFID embutidas, capazes de detectar einformar a remoção ou colocação da mercadoria, podendo automaticamente emitir mensagens para renovar oestoque ou alertas de segurança. RFID em nível de item pode também facilitar uma auto-verificação de saídamais segura. Variações de gestão inteligente de prateleiras e auto-verificações de saída têm sido implementadasem bibliotecas e locadoras de vídeo.

Bibliotecas e locadoras de vídeo

Muitas bibliotecas grandes ao redor do mundo têm implementado RFID para acelerar o registro de entrada esaída de material, o inventário de prateleiras e aplicações de segurança. Etiquetas inteligentes flexíveis e debaixo custo são inseridas nos livros, e isso pode ser feito de forma que elas se tornem invisíveis para os leitores.O pessoal do balcão de atendimento pode verificar a entrada e/ou saída de dezenas de livros em algunssegundos, sem ter quer lidar manualmente com cada um. Os tags podem ser usados também para detecção deroubo, a exemplo da tecnologia anti-furtos atualmente usada pelos varejistas. Bibliotecários usandocomputadores portáteis equipados com leitoras de RFID podem fazer o inventário ou localizar itenserroneamente arquivados simplesmente caminhando pelos corredores de estantes de livros. A leitora podedetectar automaticamente a falta de qualquer item e alertar o operador.

As locadoras de vídeo estão usando RFID cada vez mais em aplicações similares. As leitoras são posicionadasno balcão de verificação de saída, caixas para retorno de fitas, e nas portas eletrônicas, registro de transações oudetecção automática de artigos roubados. Essas operações de bibliotecas e locadoras de vídeo são essencialmenteaplicações internas de gestão de inventário que podem ser adaptadas para uso em vários outros setores.

Pagamento eletrônico

O pagamento eletrônico é uma aplicação de varejo eficaz não relacionado a etiquetagem de item ou a contêinerde despacho. O exemplo mais comum de pagamentos eletrônicos baseados em RFID é o programa Speedpass daExxonMobil, que está reduzindo o tempo gasto em bombas de gasolina de milhões de motoristas. Osparticipantes podem escolher entre um tag passivo carregado no chaveiro, ou um tag ativo (alimentado porbaterias) afixado ao pára-brisa do carro, similar aos usados no pagamento eletrônico de pedágios. O tag contémum código de identificação exclusivo. Quando o tag entra na zona de leitura da bomba de gasolina, a bomba éautomaticamente ativada e o valor da compra de gasolina é cobrado no cartão de crédito registrado do motorista,agilizando o processo e mantendo em total confidencialidade o número da conta. Os restaurantes McDonald’sestão oferecendo uma aplicação similar para agilizar as transações no balcão de atendimento e nas janelas de“drive-thru”. Esse tipo de aplicação de RFID vem crescendo rapidamente.

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Conclusão

Segurança pessoal e gestão de fregueses

Tags flexíveis de RFID podem ser incorporadas a pulseiras, crachás de identificação temporária para visitantes ecartões de identificação de funcionários, e podem ser usados para numerosas aplicações de serviços e segurança.RFID é normalmente usado em pulseiras de pacientes para proporcionar identificação precisa, à prova deviolação, para controle de acesso a determinadas áreas e segurança. Muitas clínicas que tratam a doença deAlzheimer instalam leitoras de RFID em suas portas para que se tranquem automaticamente e acionem alarmesquando algum paciente tenta ultrapassar essas portas. Em pediatria, somente funcionários ou pais podem terpermissão de retirar um recém-nascido ou criança de áreas específicas ou dos limites de uma ala.

Os hospitais podem usar RFID para rastrear a distribuição de medicamentos, amostras de laboratórios e bolsasde sangue, da mesma forma pela qual os códigos de barras são usados atualmente. RFID economiza tempo eaumenta a precisão porque registra automaticamente todos os movimentos do item e não exige intervençãohumana para escanear um código de barras ou registrar dados em um formulário.

Um número crescente de parques de diversões e centros recreativos oferece aos visitantes pulseiras ou tags deidentificação com chips RFID. Essas pulseiras e tags podem ser usados para controlar ou limitar o acesso dovisitante a determinadas áreas. Outra aplicação é vigiar visitantes como crianças, por exemplo, que podem seperder de seu grupo. Ao apresentar seus tags de identificação em um dos “postos de localização”, pessoasseparadas de seu grupo podem ser mais facilmente encontradas por outros membros do grupo. Hotéis,restaurantes e centros de entretenimento podem imprimir e codificar ingressos e identificação para hóspedes oucartões de sócio. O cartão RFID pode ser usado para pagamentos eletrônicos, chaves de quarto, ou controle deacesso a academias de ginástica e outras instalações.

Cartões ou pulseiras com chips de RFID embutidos também podem ser usados para pagamento eletrônico,bastando solicitar que os visitantes paguem antecipadamente certa quantia, registrando o valor pré-pago nocartão. E, por ser regravável, o tag permite aos visitantes, se necessário, recarregar o cartão ou pulseira depois deexaurido o valor previamente armazenado.

Crachás de identificação pessoal e sistemas de rastreamento são aplicações de RFID bastante usadas, que garantema segurança dos funcionários e protegem os bens da empresa. Transponders RFID embutidos nos crachás defuncionários proporcionam acesso livre de mãos a áreas protegidas e uma forma de identificação à prova deviolação que permite acesso apenas às pessoas autorizadas. Etiquetas inteligentes também podem ser aplicadas acomputadores, mobília, arquivos e outros objetos para rastreamento de bens e prevenção contra roubos.

RFID é uma tecnologia automática estável com imenso potencial para otimização dos processos comerciais. Suautilização está se disseminando cada vez mais. Aliás, algumas das primeiras empresas a adotar a tecnologia,aplicando RFID em nível de caixa e embalagem individual em mercadoria diversa para automatizar a criação demanifestos de envio e recebimento, têm observado que RFID gera novas oportunidades para a implementação deprocessos de manuseio de produtos de formas eficientes e inéditas. RFID deveria ser considerada para qualqueraplicação que possa gerar um benefício evidente em termos de eficácia, redução de perdas ou melhoria deserviços. RFID oferece sólido desempenho e funcionalidade, mas a um certo custo, se compararmos os tags comas simples etiquetas de código de barras. Os custos adicionais de RFID, comparados com o grande valor e ainfra-estrutura funcional amplamente instalada de sistemas de códigos de barras (suportados por padrõesinternacionais), assegura a coexistência de ambas as tecnologias, da mesma forma que nossas estradascontinuam repletas de automóveis a despeito do desenvolvimento da aviação comercial durante os últimoscinqüenta anos.

E, porque os tags de RFID são reutilizáveis, não exigem linha de vista, permitem leitura desacompanhada eoferecem armazenamento de dados com recursos de leitura/gravação, podem aumentar a eficácia em muitasoperações, reduzindo a mão-de-obra e os custos materiais. Os usuários potenciais deverão avaliarcuidadosamente o impacto em longo prazo na melhoria das operações de negócios em relação ao custo total depropriedade, evitando descartar automaticamente o uso da tecnologia em função do investimento exigidoinicialmente.

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