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ROLAGEM AUTOMÁTICA
FAIXA 9 DO CD:CELEBRAÇÕES
Foi dum olhar inocente,dum coração criançaque, dum tempo distante,surgiu a lembrança.
Tinha um porte gigante,no colo, um porto seguro,caboclo, alegre, falante,nos filhos, o riso perdido.
Nos exemplos, o caminho,do caráter, a herança,a dedicação, foi carinho,a ausência, a lembrança.
É agosto, dia dos pais,como celebrar a ausênciados que partiram em busca da paz?como celebrar a ausênciados que partiram em busca da paz?
Festeja, festeja, filho,o carinho e o caminho.Procura e encontra filho,O riso perdido em você.Celebra o que dele continua vivo,no mais profundo do teu ser.Celebra o que dele continua vivo,no mais profundo do teu ser.
IMAGENS DOS “SITES”
belasmensagens.com.br;ciclodavida.com.br; herisalves.blog.uol.com.br; laestampa.com.br; elindasfrases.com.br.
A seguir o texto “Dia dos Pais” complementa o tema da canção “De Filho para Pai”. Caso seja de interesse é só utilizar o “ratinho”.
Apesar de estas datas festivas servirem muito mais como iscas para o consumo, vez por outra e para aqueles dispostos a refletir, funcionam como motivação para um repensar.
No Brasil o “dia dos pais” foi importado dos Estados Unidos pelo publicitário Sylvio Bhering. Instituído em 14 de agosto de 1953, no dia do patriarca da família, São Joaquim. Atualmente, é comemorado no segundo domingo do mês de agosto.
Teve origem nos Estados Unidos em 1909, quando Sonora Louise Dodd teve a ideia de celebrar o dia, para homenagear seu pai, John Bruce Dodd, ao qual fora muito grata, pois sozinho cuidou dela e seus cinco irmãos.
Gilberto Gil, em entrevista com Roberto D’Ávila, no programa “Conexão” da TVE - Rio de Janeiro, deixou claro que a morte de seu pai arrancou e levou algo de si.
Certa vez ouvi de um sexagenário: “meu pai faleceu há mais de quarenta anos, mesmo assim, sinto-o , como se uma forte presença dele continuasse viva dentro de mim”. Essas afirmativas revelam quanto é forte e duradouro o laço que envolve pai e filho.
Esses laços vão sendo construídos com o tempo, mas certamente, marcam emocionalmente muito mais nos primeiros quatorzes anos. Da parte do pai, a construção desses laços se realiza naturalmente: pelos exemplos em sentimentos, pensamentos e comportamentos; por uma preocupação permanente em atender as necessidades básicas; por propiciar os meios para a instrução, educação e o brincar do filho.
Complementa essa construção uma frustração decorrente da compreensão de avô, que lhe mostra quanto melhor poderia ter sido como pai.
Da parte do filho compreensão: por espécie de idolatria infantil ao “super-herói”; duma rebeldia juvenil geradora de conflitos; de admiração e respeito, ou, por vezes, medo. De mesma forma como pai uma frustração gerada pela compreensão alcançada com o grisalho dos quarenta, que lhe mostra quanto melhor poderia ter sido como filho. E, ainda, para aqueles que tiveram o convívio interrompido, uma espécie de tristeza por não terem podido ver seus filhos fazerem a festa com seu pai e o promoverem a avô . Por falar em netos, penso que a relação avô - neto, tem, entre outras, uma característica de restauração ou compensação ao relacionamento pai e filho. É como se a relação avô com neto viesse com a preocupação de corrigir os desvios da outra entre pai e filho.
Certo é que mesmo sendo essa relação cheia de imperfeições, os filhos conservam em si, de forma inconsciente e independente de sua vontade, a presença do pai.