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Romantismo: 1836 – 1881 A Nova Estética Burguesa; A futilidade e a hipocrisia da vida burguesa, colocada à prova;

Romantismo e realismo

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Romantismo: 1836 – 1881

A Nova Estética Burguesa;A futilidade e a hipocrisia da

vida burguesa, colocada à prova;

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Romantismo: 1774

• Origem: Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães;

O Filho do Pescador, de Teixeira e Sousa.

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Contexto Histórico:• Era Napoleônica; • Vinda da Família Real; • A Independência; • Urbanização do Rio de Janeiro e

São Paulo;• O Império.

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Características:• Sentimentalismo; • Pessimismo; • Evasão/ Fuga ( tempo, lugar, religião,

loucura, morte; ); • Saudosismo; • Idealização ( mulher, amor, índio,

natureza );• Indianismo;• Nativismo/Nacionalismo/ Patriotismo;

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Características:• Subjetivismo;• Egocentrismo; • Linguagem Artificial/ Esteriotipada/

Europeizada;• “Cor Local”( a 3ª geração )• Ao Gosto Burguês( afirmação dos

valores e hábitos burgueses;• ‘Medievalismo’.

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Autores: PoesiaI – Geração: Introdutória; Afirmadora;

Indianista; Nativista; Nacionalista; Patriótica; dos Gonçalves.

a. Gonçalves de Magalhães( Introdutor ).Obra: Suspiros Poéticos e

Saudades( saudosismo )Confederação dos Tamoios( indianista – severas críticas contrárias ).

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Autores: Poesia

b. Gonçalves Dias. ( Grande nome da 1ª Geração )- Características: Saudosismo; Nativismo; Lirismo

Amoroso; Indianismo.Obra: Primeiros Cantos( Canção do Exílio ); Segundos

Cantos; Terceiros Cantos; Últimos Cantos; Meditações( abolicionista ); I- Juca Pirama( Indianista ); Sextilhas de Frei Antão( medievalismo – religiosidade ); Canto da Piega( Indianista ); Canto do Guerreiro( indianista )Os Timbiras( indianista – Inacabada ).

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Canção do exílio – Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras,

Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite–

Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.

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I – Juca Pirama – Gonçalves Dias “Meu canto de morte,

Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte;

Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. Já vi cruas brigas, De tribos imigas, E as duras fadigas Da guerra provei; Nas ondas mendaces Senti pelas faces Os silvos fugaces Dos ventos que amei.”

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Autores: PoesiaII – Geração: Byroniana; Epicureia; Epicurista;

Hedonista; Ultrarromântica; Mal-do-Século; Pessimista; Egocêntrica.

c. Álvares de Azevedo.- Características: Pessimismo; Egocentrismo; forte

lirismo. Obra: Lira dos Vinte Anos; Noite na Taverna; O

Poema do Frade; Macário. d. Casimiro de Abreu.- Características: Saudosismo.Obra: As Primaveras.

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Oito Anos – Casimiro de Abreu “Oh! que saudades que tenho

Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!” ( ... )

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Autores: Poesia

e. Fagundes Varela.- Características: inspirações; pessimismo; angústia;

dor.Obra: Poesias Completas;( Cântico do Calvário – Elegia

); Vozes da América; Noturnos.f. Junqueira Freire.- Características: Saudosismo; Confusão; Dualidade. Obra: Inspirações do Claustro; Contradições Poéticas.

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Autores: PoesiaIII – Geração: Condoeira; Hugoniana;

Abolicionista; Libertária; Transitória. g. Castro Alves( O Poeta dos Escravos ).- Características: Amor dual; Eloquência; Crítica

Social; Lirismo Apológico;Obra: Escravos( Navio Negreiro ); Gonzaga ou A

Revolução de Minas( Peça de Teatro ); Espumas Flutuantes( Lirismo Amoroso ); Cachoeira de Paulo Afonso( temáticas variadas ).

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Navio Negreiro – Canto IV Era um sonho dantesco... o

tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...

Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães:

Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!

E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais ... Se o velho arqueja, se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala.E voam mais e mais...

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Navio Negreiro – Canto IV Presa nos elos de uma só

cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martírios embrutece,

Cantando, geme e ri! No entanto o capitão manda a

manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar,

Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..."

E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!...

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O Índio – Caetano VelosoUm índio desceráDe uma estrela colorida e brilhanteDe uma estrala que viráNuma velocidade estonteanteE pousará no coração do hemisfério sul na América num

claro instante Depois de exterminada a última nação indígenaE o espírito dos pássarosDas fontes de água límpidaMais avançado que a mais avançada das mais avançadas

tecnologias

Virá Impávido que nem muhammad aliVirá que eu viApaixonadamente como periVirá que eu viTranqüilo e infalível como Bruce LeeVirá que eu viO aché do afoché filhos de ghandi

Virá Um índio preservadoEm pleno corpo físicoEm todo sólido todoGás e todo líquidoEm átomos palavras cor em gesto em cheiro em sombra

em luz em som magníficoNum ponto eqüidistanteEntre o atlântico e o pacificoDo objeto sim resplandecenteDescerá o índioE as coisas que eu sei que ele dirá fará não sei dizer

assim de um modo explícito E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos não por ser exóticoMas pelo fato de poder Ter sempre estado oculto

quando terá sido o óbvio.

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Os Folhetins • Prosa Histórica: José de Alencar (O Guarani; As Minas

de Prata; A guerra dos Mascates), Bernardo Guimarães (Lendas e romances; histórias e tradições da província de Minas Gerais) e Franklin Távora (O Matuto; Lourenço; O Cabeleira).

• Prosa Indianista:Iracema.• Prosa Urbana: José de Alencar (Senhora ; Lucíola; Diva),

Joaquim Manuel de Macedo (A Moreninha; O Moço Loiro; A Luneta Mágica) e Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de milícias).

• Prosa Regionalista: José de Alencar( O Tronco do Ipê); José de Alencar, Taunay (Inocência).

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Autores: Prosaa. Joaquim Manuel de Macedo.Características: Linguagem burguesa e artificial; um

modelo do folhetim romântico. Obra: A Moreninha; O Moço Loiro, A Luneta Mágica – Um

Passeio pela Cidade do Rio de Janeiro; Os Dois Amores.b. José de Alencar – Cearense • Tríade Indianista – Ubirajara; Iracema; O Guarani • Tríade Feminina – Diva; Lucíola; Senhora.Obra: Iracema( Martim – Moacir ); O Guarani( Ceci –

Peri ); Senhora( Aurélia Camargo – Fernando Seixas ); Lucíola( Lúcia – Paulo ); O Gaúcho; A Guerra dos Mascates; O Sertanejo; Cinco Minutos.

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A Moreninha – Joaquim Manuel de Macedo “- Então tuas primas são gentis?... perguntou Leopoldo a

Filipe. - A mais velha, respondeu este, tem dezessete anos, chama-se Joana, tem cabelos negros, belos olhos da mesma cor, e é pálida. - Hein?... exclamou Augusto, pondo-se de um pulo duas braças longe do canapé onde estava deitado, então ela é pálida?... - A mais moça tem um ano de menos: loura, de olhos azuis, faces cor-de-rosa... seio de alabastro... dentes... - Como se chama? - Joaquina. - Ai, meus pecados!... disse Augusto. - Vejam como Augusto já está enternecido... - Mas, Filipe, tu já me disseste que tinhas uma irmã. - Sim, é uma moreninha de quatorze anos. - Moreninha? diabo!... exclamou outra vez Augusto, dando novo pulo.”

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Iracema – José de Alencar“ Do antro profundo saiu um medonho

gemido, que parecia arrancado das entranhas do rochedo. Irapuã não tremeu, nem enfiou de susto; mas sentiu estremecer a luz nos olhos, e a voz nos lábios. – O senhor do trovão é por ti; o senhor da guerra será por Irapuã: disse o chefe. O torvo guerreiro deixou a cabana (...)”.

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Lucíola – José de Alencar "Ainda quando soubesse que morreria nos

seus braços... Que morte mais doce podia eu desejar!" "... desejava que fosse possível morrermos assim um no outro... uma só vida extinguindo-se num só corpo!". E assim se fez. Morreu ao lado do ser amado, dizendo-lhe: "vou te amar enfim por toda a eternidade. (...) Recebe-me... Paulo!"

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Autores: Prosa c. Bernardo Guimarães.• Obra: O Seminarista(Fuga pela loucura, religião e

morte – Eugênio e Margarida – celibatário clerical ); A Escrava Isaura( Isaura; Leôncio ; Álvaro – crítica à escravidão – visão idealizada ); O Índio Afonso; O Garimpeiro.

d. Visconde de Taunay.Obra: Inocência( Cirino – Regionalista – Fuga pela

loucura e morte ); A Retirada de Lacuna.

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Inocência – Visconde de Taunay "-- Esta obrigação de casar as mulheres é o

diacho! E depois, as histórias! Hi, meu Deus, mulheres numa casa é coisa de meter medo... São redomas de vidro que tudo pode quebrar (...) O Manecão que se agüente, quando a tiver por sua... Com gente de saia não há que fiar... Cruz! botam famílias inteiras a perder, enquanto o demo esfrega um olho."

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O Guarani“Quando a cavalgada chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa.Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbora das árvores, encostado a

um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade.Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à

cintura por uma faixa de penas escarlates, caia-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem.

Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava como reflexos dourados, os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte, a pupila negra, móbil cintilante, a boca forte, mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto um pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.

Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.

Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida”.

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O Seminarista – Bernardo Guimarães “A menina, sentada sobre a relva, despencava um

molho de flores silvestres de que estava fabricando um ramalhetde.

O sol, que já não se via no céu, tocava com uma luz de ouro os topes abaulados dos altos espigões; uma aragem quase imperceptível mal rumorejava pelas abas do capão e esvoaçava por aquelas baixadas cheias de sombra.

- Vamos, Eugênio. São horas... vamos apartar os bezerros e tocar as vacas para a outra banda.

Dizendo isto, a menina levanta-se da relva, e, atirando para trás dos ombros os negros e compridos cabelos, sacudiu do regaço uma nuvem de flores despencadas.”

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Escrava Isaura – Bernardo Guimarães “A tez é como o marfim do teclado, alva que não

deslumbra, embaçada por uma nuança delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada. (…)

Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da inspiração. Lembrava, ligeiramente, Malvina ”

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Autores: Prosae. Manuel Antônio de AlmeidaObra: Memórias de um Sargento de

Milícias( Leonardinho; Maria Horlaiça; Luizinha;Major vIdigal – obra fora do estilo; pitoresca; engraçaça; o nosso primeiro Anti-Herói – Histórica ) ; Dois Amores( poesia ).

f. Franklin Távora.( cearense )Obra: O Cabeleira( Regionalista – relato histórico –

José Gomes; Joaquim Gomes; Joana Gomes; Luizinha; ); Os Índios do Jaguaribe( regionalista – Vale do Jaguaribe ); A Casa de Palha.

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• Marque a alternativa incorreta sobre a poesia do Romantismo:– Em obras como Escravos de Castro Alves, a Terceira

Geração se mostra voltada para as questões sociais no Brasil.

– A Geração Byroniana mostra uma profunda preocupação com a temática indianista, pois os autores desta Geração tinham uma necessidade de reescrever a história do Brasil.

– A Geração que se inspira nas obras do escritor francês Vitor Hugo, foi a Terceira Geração.

– A Segunda Geração também recebe o nome de Geração Epicurista ou Epicuréia.

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Realismo/ Naturalismo: 1881 - 1882

• Origem: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis e “O Mulato”, de Aluísio de Azevedo.

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Contexto Histórico:

• Revolução Industrial; • Idéias Revolucionárias( Positivismo;

Evolucionismo; Darwinismo; Marxismo; Psicanálise.

• Libertação dos Escravos.

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Características:• Antropocentrismo; • Razão; • Preocupação com a realidade objetiva;• Linguagem clara e direta; • Análise Psicológica; • Romance de tese; • Gosto pela patologia; • Determinismo.

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Autores:

• Machado de Assis.Obra: Dom Casmurro; Quincas Borba;

Memorial de Aires; Esaú e Jacó; O Alienista; A Cartomante; A Missa do Galo; Banco de Escola; Ocidentais.

• Aluísio de Azevedo.Obra: O Cortiço; Casa de Pensão.

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• Raul Pompéia.Obra; O Ateneu( Sergio;Ema; Aristarco

).• Inglês de Sousa.Obra: O Missionário( Antônio de

Moraes e Clarinha ).• Adolfo Caminha.Obra: O Bom Crioulo( Aleijo; Amaro;

Carolina ); A Normalista( João da Mata; Maria do Carmo ).

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• Oliveira Paiva.Obra: Dona Guidinha do Poço( Dona

Margarida; Secundino ).• Antônio Sales.Obra: Aves de Arribação( Alípio; Florzinha;

Bilinha ).• Júlio Ribeiro.Obra: A Carne( Lenita; Manuel ).• Domingos Olímpico. Obra: Luzia-Homem( Luzia; Crapiúna )

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Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis

“Esta é a grande vantagem da morte, que, se não deixa boca para rir, também não deixa olhos para chorar...”

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O Bom Crioulo – Adolfo Caminha

“ Macas de lona suspensas em varais de ferro, umas sobre as outras, encardidas como panos de cozinha, oscilavam à luz moribunda e macilenta das lanternas. Imagine-se o porão do navio mercante carregado de miséria. No intervalo das peças, na meia escuridão dos recôncavos moviam-se corpos seminus. Respirava-se um odor nauseabundo de cárcere, um cheiro acre de suor humano diluído em urina e alcatrão. Negros, de boca aberta, roncavam profundamente, contorcendo-se na inconsciência do sono.”

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• Leia atentamente:– “ A segunda Revolução Industrial, o cientificismo, o progresso

tecnológico, o socialismo utópico, a filosofia positivista de Auguste Comte, o evolucionismo formam o contexto sócio-político-econômico-filosófico-cientifíco em que se desenvolveu a estética realista.”

– “ O escritor realista acercar-se dos objetos e das pessoas de um modo pessoal, apoiando-se na intuição e nos sentimentos.”

– “ Os maiores representantes da estética Realista/Naturalista no Brasil foram: Machado de Assis, Aluísio de Azevedo.”

Verificamos que em relação ao Realismo/Naturalismo está ( ão ) correta ( s ):

a. Apenas I e II.b. Apenas I e III.c. Apenas II.d. Apenas II e III.

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• Assinale a alternativa incorreta sobre a prosa naturalista:

a. O estilo caracteriza-se por um descritivismo intenso, capaz de refletir a visualização pictórica do ambiente.

b. Os tipos são muito bem delimitados, física e moralmente, compondo verdadeiras representações caricaturais.

c. Tem como objetivo maior aprofundar a dimensão psicológica das personagens.

d. O comportamento das personagens e sua movimentação no espaço determinam-lhe a condição humana.

e. As personagens se submetem às leis da natureza.

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