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RESENHA CRÍTICA: INCLUSÃO Resenha Crítica: Inclusão Sassaki, Romeu Kazumi. Inclusão – Construindo uma sociedade para todos. Ed. 3ª, Rio de Janeiro, 1999, p. 41, 42, 43 Educação Inclusiva: É o processo dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus. “O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que podem ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade à

Romeu Sassaki

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RESENHA CRÍTICA: INCLUSÃO

Resenha Crítica: Inclusão

Sassaki, Romeu Kazumi. Inclusão – Construindo uma sociedade para todos. Ed. 3ª, Rio de Janeiro, 1999, p. 41, 42, 43

Educação Inclusiva: É o processo dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os seus graus.

“O princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que podem ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade à todos por meio de currículo apropriado, modificações, organizações, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade (…) Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades educacionais especiais deveriam receber qualquer apoio extra que possam precisar, para que se lhes assegura uma educação efetiva (…)”

UNESCO, 1998.

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“Qual a proposta da escola inclusiva? Abrir oportunidades adequadas à todas as crianças. Dar condições também as crianças com necessidades educativas especiais (devido a deficiência mental, auditiva, visual, física ou múltipla), para que possam se desenvolver socialmente e intelectualmente junto com as outras crianças na classe comum. É ma escola, portanto, que aceita todas as diferenças e se adapta à variedade humana, criando ambiente propício ao desenvolvimento das potencialidades individuais”.

SEMEGHINI, 1998, p. 13.

A educação inclusiva visa assegurar:

Benefícios para todos os alunos: Oportunidade de aprender uns com os ouros, com relação às atitudes, habilidade s e os valores necessários para a construção de uma comunidade inclusiva.

Benefícios para os professores: Oportunidade de planejar e conduzir a educação como parte de uma equipe. Oportunidade de melhorar suas habilidades profissionais. Oportunidade de participar da vida escolar diária.

Benefícios para a sociedade: O valor social da igualdade; A superação das experiências do passado; A sociedade informacional e a igualdade.

Componentes da educação inclusiva:

Os alunos freqüentam classes comuns com os colegas não deficientes da mesma faixa etária. Este princípio assegura aos alunos deficientes e não deficientes a oportunidade de aprenderem uns sobre os outros e reduz o estigma experenciado por alunos que estavam separados anteriormente.

Escola da vizinhança: Os alunos freqüentam uma escola comum em sua vizinhança ou aquela que a família escolheu por uma razão particular.

O professor ensina à todos os alunos: Em escolar inclusivas, o professor tem a responsabilidade de educar tanto as crianças sem deficiência como aquelas com deficiência. Tem também a responsabilidade de assegurar que o aluno deficiente seja um membro integrante e valorizado da sala de aula.

Currículo adequadamente adaptado: Educação inclusiva significa que os alunos com deficiência estão sendo ensinados no mesmo contexto curricular e instrucional com os demais colegas de sala de aula. Materiais curriculares comuns podem precisar ser adaptados, mas somente até o nível necessário para satisfazer as necessidades de aprendizagem de qualquer aluno.

Métodos instrucionais diversificados: São aplicáveis às classes de hoje, marcadas pela diversidade humana, os seguintes métodos – instrução mutinível, a comunicação total, a aprendizagem por cooperação, aprendizado baseado em atividades.

Colaboração entre professores e outros profissionais: A tendência para uma maior colaboração e apoio mútuo entre professores e a preferência dos terapeutas e consultores em oferecer apoio na própria sala de aula em vez de retirar alunos de lá beneficiam a prática educativa em geral e a educação inclusiva em particular.

Inclusão do aluno na vida social da escola: São partes importantes da educação inclusiva os relacionamentos e interações sociais. Assim como os demais alunos, aqueles com deficiência também precisam participar da vida social da escola, como, por exemplo, conduzindo visitantes pela escola ajudando no gerenciamento de equipes e trabalhando no escritório da escola. Quanto mais presentes estiverem esses

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componentes, maiores serão as chances de que a escola incluirá crianças e jovens portadores de deficiência.

Diferença entre inclusão e integração:

A prática de integração e inserção da pessoa deficiente preparada para conviver na sociedade repousa em princípios até então considerados incomuns, tais como: A aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana, a aprendizagem através da cooperação. Principalmente nos anos sessenta e setenta, baseou-se no modelo médico da deficiência para torna-la apta a satisfazer os padrões aceitos no meio social (familiar, escolar, profissional, recreativo, ambiental).

A prática de inclusão e modificação da sociedade como pré-requisito para a pessoa com necessidades especiais buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania. Incipiente na década de oitenta, porém consolidada nos anos noventa, vem seguindo o modelo social da deficiência, segundo o qual a nossa tarefa é a de modificar a sociedade (escolar, empresas, programas, serviços, ambientes físicos, etc…) Para torna-la capaz de acolher a todas as pessoas que, uma vez, incluídas nessa sociedade em modificação, poderão ter atendidas as suas necessidades, comuns e especiais.

AO LONGO CAMINHO DA INCLUSÃO MUDA A ESCOLA…

Exclusão antes de 1900: Nessa fase nenhuma atenção educacional foi provida às pessoas com necessidades especiais, que eram consideradas indígenas de educação escolar.

Segregação institucional (1920-1970): Por absoluta impossibilidade de acesso às escolas comuns por parte das crianças e jovens portadores de deficiência, suas famílias uniram-se para criar escolas especiais, hospitais e residências que eram também utilizados como locais de educação especial.

Integração: Crianças e jovens com deficiências mais aptos eram encaminhados às escolas comuns e lá ficavam se conseguissem acompanhar as aulas. As escolas especiais continuaram existindo e novas escolas especiais foram criadas. Nessa fase, surgiram as classes especiais e as salas de recursos dentro das escolas comuns.

…E MUDA A SOCIEADE

Exclusão e segregação até 1960: Provisão de abrigos e prestação de cuidados médios, sociais e religiosos. A família e a sociedade tinham atitudes de super proteção, piedade e caridade, impondo à pessoa com deficiência uma vida segregada. A imagem da pessoa com deficiência era a de alguém inválido, socialmente inútil e incapaz permanentemente.

Integração (1960-1980): Provisão de programas e serviços de reabilitação e educação especial. As atitudes da família mostravam que o portador de deficiência deve enfrentar os desafios da vida e integrar-se na sociedade. A imagem da pessoa com deficiência passou a ser ou de um “coitadinho” (vítima do destino ou da sociedade) ou de um

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“vilão” (figurinhas simbólicas como Capitão Gancho ou mafioso cego, por exemplo) ou de um “super-herói” (muito esforçado, supera todos os obstáculos).

Da integração à inclusão 1980 até hoje: Surge a idéia de que a família e a sociedade devem adaptar-se às necessidades de todas as pessoas, tenham deficiência ou não. A imagem da imagem da pessoa com deficiência é aquela de alguém que toma decisões e tem maior autonomia nos ambientes físico e social.

Autora: Soraya M. Marques

1. Introdução:

É fundamental que a escola estabeleça regras e regulamentos para que o trabalho educativo seja realizado de forma organizada e coerente. Entretanto, o que nos preocupa é como as regras são elaboradas e aplicadas pois, observamos que as regras quase sempre partem das instituições escolares, sem a participação dos alunos e muito menos, sem levar em conta a realidade sócio cultural que está inserida.

A maioria das escolas enfrenta um sério desafio que é de aprofundar os conhecimentos sobre as causas da indisciplina e, sobretudo, conhecer as raízes deste mal que recai sobre aqueles que são rotulados de indisciplinados, enfatizando a importância do posicionamento dos professores e dos alunos perante esta questão.

Esta pesquisa tem como objetivo refletir e contribuir sobre um grande problema emergente nas escolas, tanto no âmbito privado como público: a indisciplina.

2. Tema:

Como trabalhar a disciplina na sala de aula com crianças na faixa etária de 6 anos em uma escola pública municipal?

3. Problema:

Quais os fatores que geram a indisciplina numa turma de pré-escola em uma escola pública municipal?

4. Hipótese:

Se envolvermos os alunos na elaboração das normas e regras de condutas escolares, provavelmente poderemos obter uma maior disciplina por parte deles.

5. Justificativa:

A indisciplina na sala de aula tem sido alvo freqüente de queixas entre professores de escola pública e privadas, sendo inclusive motivo para encaminhamento de alunos para psicólogos.

Os professores atribuem aos pais que não impõem limites e não oferecem bons exemplos, os problemas de disciplina que seus filhos enfrentam na escola.

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O modelo de família ideal e de aluno ideal está presente no discurso de professores e psicólogos que, quando encontram relação com indivíduos fora desses padrões, os interpretam como desviantes e localizam aí a causa da falta da disciplina, porém podemos constatar inúmeros fatores que também levam a uma desestruturação de uma classe, levando a uma indisciplina geral, como:

A falta de postura do professor perante a sala de aula; O não planejamento adequado da aula a ser dada; A desestruturação da família e os novos modelos familiares da sociedade; A falta de normas e regras de convivência dentro da escola, etc.

6. Objetivos:

Geral: Analisar em profundidade os fatores responsáveis pela ocorrência da indisciplina da escola.

Específico: Construir regras de convivência que melhorem ou minimizem os problemas disciplinares; Analisar fatores internos que podem interferir nas questões disciplinares da escola.

7. Instrumento de coletas de dados:

Observação: Serão realizadas na sala de aula observações relacionadas ao comportamento do aluno e postura do professor perante os mesmos.

Questionários: Será utilizado como instrumento de coleta de dados direcionados aos sujeitos da pesquisa (alunos, professores, C.T.A.) sendo este fechado e em alguns momentos podendo ser conjugado. Os dados serão sistematicamente coletados, elaborados, analisados e interpretados com base nos registros feitos da pesquisa.

Retirado de : http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/resenha-critica-inclusao/ em 25/04/2013