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Rosa G rena K liass
Nascida em Sao Roque, interior de Sao Paulo, e uma arquiteta-paisagista brasileira, considerada uma das mais
importantes na historia do Paisagismo brasileiro moderno e conternporaneo. Ha mais de 50 anos vem desenhandoparques e areas verdes.
Formada pela Faculdade de Arquitetura e Urba nismo da Universidade de Sao Paulo (FAUUSP) em 1955, tendo
estabelecido desde entao pratica profissional ligada predominantemente a arquitetura paisagfstica, sendo ganhadora
de inumeros prernios nesta area. Alern disso, Rosa tambern atuou como consultora de diversos orgaos estatais, autora
de varies trabalhos publicados no pais e no exterior.
Seu trabalho teorico tarnbern possui grande relevancia, fundadora e ex-presidente da Associacao Brasileira de
Arquitetos Paisagistas (ABAP).
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R osa K liass
• sao dois Robertos: Roberto Coelho Cardoso, seu professor no FAUUSp, e Roberto Burle Marx, a
quem considera 0maior paisagista do seculo.
:. Roberto Coelho Cardoso seguia a linha californiana de arquitetura paisagistica que era a
mcorporacao de toda linha de pensamento estetico conternporaneo nos projetos paisaglsticos.
Nos Estados Unidos, mais precisamente na California, surgiram varies arquitetos paisagistas,
pais da arquitetura paisagistica moderna, que incorporaram em seus projetos desenhos de Paul
I<lee, de Mondrian, e criaram uma linguagem voltada para 0 desenho urbano. 0 Roberto Coelho
Cardoso trouxe essa linha para 0 Brasil.
• Waldemar Cordeiro, importante artista que a partir de um determinado momenta de sua
carreira volta-se para 0 paisagismo e estabelece uma importante relacao entre a arte e a
paisagern:
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R osa K liassil
:. 0 paisagismo do inicio do seculo xx esteve intimamente ligado a arquitetura
modernista e foi em meio a esse quadro do paisagismo modernista que Kliass inicia
sua producao. Embora seus trabalhos possuem fortes caracteristicas do estilo
contem pora neo.
• Seus parques sao lugares de memoria e a identidade;
• Os espacos publicos com dimens5es significativas e predorninancia de elementos
naturais, principalmente, cobertura vegetal, sao destinados a recreacao. Estao
ligados a um conjunto de equipamentos publicos de carater cultural e esportivo
como museus, monumentos, fontes, lagos, quadras de esportes, parquinho infantil,
entre outros, que se apropriando do aspecto ludico conferem nlvel de qualidade de
vida aos habitantes e visitantes. Assim, com novos contornos culturais e esteticos,
desenhando 0 perfil, entorno e identidade, devendo ser encarados nos seus
diferentes tempos, funcoes e usos". Logo, sao espacos destinados ao turismo,
esporte e lazer. Fazem parte do ambiente urbano descrevendo 0 cotidiano dos
habitantes. Sua utilizacao esta diretamente ligada ao ludico, assumindo um
contorno coletivo de uma vivencia social.
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R osa K liass•
r J
•,. Revitalizacao urbana - nova postura de intervencao, que procura dar vitalidade as
areas atraves de um conjunto de aedes, levando em consideracao quest6es
econornicas, sociais, funcionais e ambientais. Uma nova vida as areas das cidades
atraves de um conjunto de acoes que considera a situacao do espaco existente .
.• Integrar 0 centro historico, conectar os marcos sirnbolicos da cidade, ordenar 0,
sistema viario (Vale do Anhangabau)
• revitalizar a area historica e conciliar 0 crescimento da cidade com os espacos
existentes
• a preservacao da arquitetura, do ambiente cultural e 0 incentivo a atividade
comercial e cultural. preservacao do patrimonio edificado e a irnplantacao de
equipamentos culturais e de lazer
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Esti lo Conternporaneo
• Ocupa parte da gleba antes destinada ao Complexo
Penitenciario do Carandiru, SP.
• Passando a ser reincorporados e revistos.
• Uso dos espacos livres tende a se diversificar
• Vies ecologico e tendencia pos-modernista de
antigos leones do passado;
• Programa de usos bastante diversificado (Iazer
ativas-areas publicas); Esportes, playgrounds, lazer /
areas verdes, eventos, institucionais.
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tocallzacao
toGro 0
doSut
i
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Em uma area construida de 35 mil m2 abrigam quadras, ginasio, centro de exposicces, auditorio,
teatro, piscina e museu de esportes, entre outras atividades. Um eixo central, ao longo do qual
se distribuem os equipamentos externos do parque (concha acustica, quiosques e lagos), liga os
dois setores. No restante do terreno, que soma mais de 230 mil m2, adensou-se a vegetacao
para dar origem a um grande parque com trilhas.
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Dividido em tres areas:
./ Esportiva (Quadras),
./ Central (Bosques)
./ Institucional (Escolas Tecnicas e Biblioteca).
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No parque Esportivo, na porcao sui do caminho central, foi criado um trajeto
secundario, definido por linha sinuosa, onde estao implantadas pequenas areas de
estar e recreacao infantil.
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• Alameda central - pavimentada com piso de solo-cimento e arborizada com guapuruvus,
paus-brasis e jequitibas-rosas -, cuja sequencia interligara todo 0 complexo. Ao longo dela,
foram instaladas dez quadras esportivas e uma pista de skate.
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Projetor au t
Areas - Central (Basques)
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Area - Institucional (Escolas Tecnicas e
Biblioteca).
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-Ja 0 parque Institucional ocupara quatro ediffcios da Casa de Detencao - destinados a abrigar
atividades culturais, de formacao profissional e sede de empresas do terceiro setor - e tera teatro e
uma grande praca.
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·Nesse primeiro trecho, a via possui desenho retilineo, em contra posicao as curvas previstas
no restante do percurso. Paineis rnetalicos, chamados por Rosa Kliass de biombos, separam
as quadras da alameda, formando interessante desenho geometrico.
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-No parque Esportivo, na porcao sui do caminho central, foi criado um trajeto secunda rio,
definido por linha sinuosa, onde estao implantadas pequenas areas de estar e recreacao
infa nti I.
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Projetor a u t
Rulnas
o que sobrou da tentativa de construir celas solitaries, e hoje urn das
principais destaques do Parque. Mantido para preservar a historia do antigo
Carandiru, se localiza nas areas verdes e foi reestruturado com urn trabalho
de paisagismo, com passarelas para vlsitacao.
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Projetor a u t
Mura lhas
Outra forma de preservar a historia da antiga Penitenciarla, permitem uma
visao de toda a area verde. 0 que antes era um slmbolo da divisao entre os
presidiarios e a populacao, e hoje um dos lugares mais visitados. Sao quase
600 metros de Muralhas e escadarias em aco e madeira.
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Projetor
Ficha Tecnica
Local
Projeto
Conclusao da obra
Area do terreno
Paisagismo -
a u
Sao Paulo, SP
t
1999 (concurso)
2003 (primeira fase)
35 000 m2
Rosa Grena Kliass
Jose Luiz Brenna,
Glaucia Dias Pinheiro
Alessandra Silva
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Projeto'air U te tro olitano ,0 baete
- A lagoa do Abaete foi transformada em parque, seu entorno recebeu tratamento
paisagfstico e equipamentos urbanfsticos especiais, que procuram respeitar a tradicao
local e a memoria popular.
. J
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Projeto'air U te tro olitano ,0 baete
tocallzacao
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Projeto'air U te tro olitano ,0 baete
- 0 Parque da Lagoa de Abaete oferece aosvisitantes ciclovias, lanchonetes e pistas de cooper,
atrativos que sao resultados dos pianos de
revitalizacao do lugar.
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Projeto'air U te tro olitano ,0 baete
- 0 Parque do Abaete em Salvador/ BA, projeto de
Rosa Kliass e Luciano Fiaschi, tem a lagoa como
foco, com as dunas que vinham sendo degradadas,
ao seu redor. Foi criado um envolt6rio de protecao
para 0 local, com equipamentos de recreacao e
espacos para espetaculos, a vegetacao utilizada foi
a da flora nativa, mantendo 0 carater da paisagemnatural.
IIOS parques urbanos sao espacos publicos com
dimens5es significativas e predorninancia de
elementos naturais, principalmente cobertura
vegetal, destinados a recreacao."
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Projeto
Considerado como um dos mais importantes cartoes
postais de Sao Paulo.
Localizado no centro, entre os Viadutos do Cha eSanta lfigenia, reune grandes construcoes: 0 predio
da Prefeitura de Sao Paulo, 0 Teatro Municipal, a
Escola Municipal de Bale, 0 Conservat6rio Drarnatico
e Musical de Sao Paulo e um campus universitario.
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ProjetoI
A Construcao do Parque
A palavra Anhangabau e indigene e significa, em tupi,
rio ou agua do mau espirito. A hist6ria mais provavele que tenha side batizado assim por conta de algum
maleficio feito pelos bandeirantes aos Indios nos
arredores desse rio, que hoje passa sob 0 asfalto no
vale.
A urbanizacao so veio a partir do projeto de
construcao do Viaduto do Cha - em 1877, que
resultou na desapropriacao das chacaras que ficavam
ali. Oepois de um periodo de descaso, 0 lugar foi
jardinado e 0 rio canalizado.
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Projeto
o Parque
Em 1910 tornou-se 0 Parque do Anhangabau,
dividindo a nova Sao Paulo da velha. A primeiragrande reforma do espaco foi nos anos 40 com a
criacao das ligacoes subterraneas as Pracas Ramos de
Azevedo e Patriarca - hoje conhecida como Galeria
Prestes Maia.
Devido a sua extensao, muitas manifestacoes
culturais ocorreram e decorrem ate a dataa de hoje. A
mais significativa foi 0 comfcio das Diretas Ja, em 16
de abril de 1984. Cerca de 1,5 rnilhao de pessoas se
reuniram para 0 maior cornicio publico da historia
brasileira.
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ProjetoI
o Parque Hoje
Atualmente 0 Vale do Anhangabau recebe eventos
diversificados, incluindo muitas das atracoes daVirada Cultural, maratona paulistana de 24 horas de
cultura pelos quatro cantos da cidade. Quem passa
por la tambern pode eventualmente presenciar
apresentacoes teatra is.
De facil acesso pelo metro, 0 Vale 0 Anhangabau e um
ponto de lazer, esporte e entretenimento aberto a
todos.
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Proje tosPropo sta segundo a R osa G ren a K lia ss :
Ciassificociio dos Espacos Livres
Parque setoria I - sao areas verdes
destinadas a recreacao ativa e
passiva de toda a populacao do
municipio, com equipamentos para
utilizacao em fins de semana, com
um raio de atendimento maximo de5.000 m.
Parqu:e Me tropo l i tano do
Abaete
Parque metropolitano - sao
areas verdes destinadas a
recreacao ativa e pass iva de
toda a regiao metropolitana,
localizados nas reservas
florestais junto de represas,
etc.
Val le do Anhalngabau
Parque metropolitano - sao
areas verdes destinadas a
recreacao ativa e passiva de
toda a regiao metropolitana.
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LlVRO:
Kliass, Rosa Grena.Parques Urbanos de Sao Paulo. Ed. Pini - 1993.
Kliass, Rosa Grena. Desenvolvendo paisagens, molando uma profissao. Ed. Senac 2006
INTERNET:
http://www.aflaloegasperini.com.br/projetos. php
http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/rosa-grena-kliass-primeira-etapa-31-0S-2004.htm I
http://www.arcoweb.com.br/entrevista/rosa-grena-kliass-o-mercado-1S-04-2002.htm I
http://refarquitetura.blogspot.com/2006/02/rosa-grena-kliass-fundadora-da-a ba p.htm I
http://www.piniweb.com.br/construca o/noticia s/a rquitetura -da -pa isagem -7973 6-1. asp
http://www.vitruvius.com.br/r evistas/ rea d/ resen has0nlin e/O6.070/3103
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