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www.rotary.pt Sexta-feira, 30 de Setembro de 2011 Ano II Nº 17 Assinatura 6Periocidade Bimestral Director A. Soares Carneiro Dia Internacional da Erradicação da Pobreza 1% DO RENDIMENTO MUNDIAL ERRADICAVA A POBREZA MATERIAL DO MUNDO Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes “O vinho português cria riqueza e postos de trabalho”

Rotary em Acção - Setembro 2011

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A vida do Homem, de todos os homens e mulheres, deve girar segundo um código de ética que nos ajude a tornarmo-nos melhores homens e mulheres.Nós, os Rotários, há muitas e muitas décadas, que guiamos os nossos actos, palavras e comportamentos, em casa, no trabalho, nas escolas, nos negócios, etc., através da Prova Quádrupla, com ela avaliando, em cada instante, a rectidão dos nossos pensamentos, palavras e actos, pensando que com isso geramos maior compreensão e amizade e, logo, maior felicidade para todos.

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www.rotary.pt

Sexta-feira,30 de Setembro de 2011

Ano IINº 17

Assinatura6€

PeriocidadeBimestral

DirectorA. Soares Carneiro

Dia Internacional da Erradicação da Pobreza

1% DO RENDIMENTO MUNDIAL ERRADICAVA A POBREZA MATERIAL DO MUNDOManuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura

da Região dos Vinhos Verdes

“O vinho português cria riqueza e postos de trabalho”

2 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011

EditorialA. Soares CarneiroDirector

Ficha Técnica

Propriedade: Fundação Rotária Portuguesa NIF: 501129081 Morada: Rua João Machado, 100 - 3º, Salas 303/304, 3001-903 Coimbra; Edição: Gabinete de Comunicação e Imagem do Rotary em Portugal. Director: A. Soares Carneiro Design: Padrão Certo Paginação: O Progresso e Publicidade, Lda Redacção: Ana Lima e Valdemar Jorge Impressão: Diário do Minho Tiragem: 6000 exemplares Periodicidade: Bimestral Contactos: [email protected], Tels.: 239 823 145 / 239 834 348, Fax: 239 837 180. Depósito Legal: 290346/09 Publicação Periódica nº 125744.

Nota

Para que o Rotary em Acção passe a ser a voz de todos os rotários de Portugal, passam a ter à disposição o ende-reço electrónico [email protected], para onde podem enviar notícias dos clubes, eventos programados e todas as outras informações que desejarem. Este endereço passa a servir também para envio de conteúdos para a página oficial do Rotary em Portugal.

A PROVA QUÁDRUPLA

A vida do Homem, de todos os homens e mulheres, deve girar segundo um código de ética que nos ajude a tornarmo-nos melhores homens e mulheres.

Nós, os Rotários, há muitas e muitas décadas, que guia-mos os nossos actos, palavras e comportamentos, em casa, no trabalho, nas escolas, nos negócios, etc., através da Prova Quádrupla, com ela avaliando, em cada instan-te, a rectidão dos nossos pensamentos, palavras e actos, pensando que com isso geramos maior compreensão e amizade e, logo, maior felicidade para todos.

Trata-se, afinal, de encontrar uma maneira de agir e pensar de forma correcta, íntegra, ética.

Com esse propósito um Rotário de Chicago criou um conjunto de regras que devem nortear tudo quanto pen-samos, dizemos ou fazemos.

1) É a verdade?2) É justo para todos os interessados?3) Criará boa vontade e melhores amizades?4) Será benéfico para todos os interessados?

Reflectindo sobre cada uma e todas essas regras de ética, facilmente podemos constatar que elas se ajustam a todas as crenças, filosofias, religiões e ideologias.

São regras simples e objectivas que devem nortear a nossa vida pessoal, profissional e pública.

Se as memorizarmos e, depois, as aplicarmos em todos os nossos pensamentos, actos e comportamentos, vere-mos que, nas nossas relações, a confiança e a compreen-são mútua se instala e a nossa felicidade aumenta.

Nestes tempos de crise, de incerteza e de falta de va-lores é bom lembrar que os imperativos éticos devem, sempre, prevalecer sobre tudo o mais, pois só assim con-seguimos gerar e desenvolver o respeito e a compreen-são entre as pessoas e entre os povos dos vários conti-nentes.

Porto, Setembro de 2011

EDITORIAL

Decorreu mais uma reunião da Comissão Internacional da Convenção de Lisboa. Durante uma semana foi filmado o vídeo de promoção da Convenção, es-tabelecidos os pressupostos do orçamento, elaborada a lista de oradores a convidar e revisto o

programa inicial do evento e dos eventos de pré convenção. Foi ainda aprovado o logo da Con-venção de Lisboa que pode ser publicado e divulgado e o tema da Convenção: “Lisboa: um Porto para a Paz”.

As palavras do Chairman da

Convenção Ed. Futa demonstram os resultados da reunião: “Em doze anos como Secretário Ge-ral de RI nunca vi uma Comissão Local tão bem preparada, unida e liderada e a sua relação com o Staff de RI e com a Comissão da Convenção é excelente”.

Mais uma importante reunião

Convenção de Lisboa a desenhar-se

Em cada edição o Rotary em Acção apresenta-lhe uma página oficial, blogue ou outro espaço na rede onde pode encontrar informação importante, consultar documentos, ficar a par de novidades do Rotary em Portugal e no estrangeiro, mas também ter acesso a bons projectos e a ideias eficazes.

Rotary na Rede

Depois de criada a página oficial de Rotary em Portugal, www.rotary.pt, revelou-se fun-damental adaptar o movimento às redes sociais em voga. A pá-gina portuguesa do Rotary no Facebook tem sido, por isso, um sucesso de interacção dos rotá-

rios entre si e das actividades do Rotary com os restantes utiliza-dores das redes sociais.

Aqui se divulga todo o traba-lho do Rotary, clube a clube, dis-trito a distrito, com uma interac-ção directa e permanente num espaço privilegiado de debate.

A “transmissão” em directo das duas últimas Conferências Dis-tritais foi um sucesso, permitin-do a todos acompanharem da melhor forma o que de impor-tante lá foi dito e comentarem em directo os momentos altos das governadorias.

A interacção que faltava

Rotary em Portugal no Facebook

3ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011 ACTUALIDADE

Biografias

Joaquim Avelino dos Santos Bentoem Acção

Joaquim Avelino dos Santos Bento, conhecido por todos como Santos Bento, nasceu em Leça da Palmeira no dia 18 de Maio de 1948. É casado com Maria Helena e pai de Paulo e Isabel. Com uma licenciatura em Engenharia Mecânica (1978), começou os seus estudos na Primária em Leça da Palmeira, Matosinhos. Se-guiu-se o liceu e a Universidade em Luanda, de onde passou para a Universidade do Porto.

O desporto, em especial o atletismo, sempre fizeram parte da sua vida. Filiado no Clube Ferroviário de Luanda, conseguiu bater alguns recordes provinciais e um nacional na Categoria de Jú-nior, nas especialidades de 100, 200, 400 metros e estafetas.

Joaquim Santos Bento cumpriu serviço militar em Angola, inte-grando a força dos Comandos como oficial miliciano, em 1971. Residiu em Luanda de 1959 a 1979.

Recém-reformado, dedicou a sua actividade profissional à Di-recção Geral de Geologia e Minas: Instituto Geológico e Mineiro, Instituto Nacional de Energia Tecnologia Inovação e Laboratório Nacional de Energia e Geologia. Tinha como principais funções a gestão da frota de viaturas e a coordenação das oficinas auto, serralharia e eléctrica. O Rotary entrou na sua vida em 1998 e é hoje um dos rotários mais empenhados do Distrito. Em Novem-bro desse ano foi convidado para assistir a uma reunião festiva do Rotary Club da Senhora da Hora, Clube onde já foi presiden-te, secretário e secretario executivo. Na Governadoria também tem tido um papel preponderante: Secretaria Distrital; Vogal da Subcomissão de Captação de Recursos, da Comissão de Rotary Foundation; Vogal da Comissão de formação Rotária; Presidente e vogal da Comissão do Desenvolvimento do Quadro Social; Vo-gal da Comissão Relações Públicas e Imagem; Governador Assis-tente em 2008 /2011.

Cedo deu início a um trabalho nunca antes realizado no Distri-to, o tratamento estatístico de toda a informação dos clubes, um importante trabalho na definição de estratégias que dizem res-peito ao Quadro Social. É também reconhecido o seu trabalho na divulgação das várias actividades dos clubes e do Distrito, através da criação de um bem sucedido blogue distrital.

Joaquim Santos Bento vê no movimento rotário a procura da dignificação do ser humano. A principal razão que o fez entrar em Rotary foi a possibilidade de execução de projectos nas áre-as da Educação, Saúde, Ambiente, fome e pobreza; os esforços constantes nestas áreas para acabar com os “Evitáveis”. Mas também o Companheirismo existente entre os rotários e o seu empenho em prestar serviços. “Se um dia Rotary conseguir cum-prir a sua missão “Paz e Compreensão Mundial” terá sempre a vertente Companheirismo que acompanhará novos projectos para a grande família humana. O ser humano necessita sempre de uma palavra amiga. Rotary estará sempre a serviço da Huma-nidade”, defende.

Região BairradinaRotary Curia Bairrada homenageia Anadia FC

Rotary na Imprensa

Diário de Aveiro“Não podemos apenas conformar; temos que agir“

Jornal de EstarrejaRotários de palmo e meio reúnem em Estarreja

Rádio FundaçãoRotary Club de Guimarães promove pales-tra sobre a “Calamidade dos Incêndios“

Algarve NoticiasRotary Clube de Tavira promoveu palestra

Observatório do AlgarveTavira: Gala de Beneficiência com fados

Jornal de EstarrejaBagão Félix e Marinho Pinto em Estarreja a convite dos rotários

Rádio VizelaGovernador elogiou trabalho do Rotary Vizelense

RostosNo Rotary Club do Barreiro A CIRURGIA DA OBESIDADE

Entroncamento OnlineRotários proporcionam férias a alunos do CERE

Rádio PortalegreRotários de Portalegre e Vila do Conde atribuem José Régio a melhores alunos de Português

Digital de VizelaRotários vizelenses entregam prémios a melhores alunos

Por todo o país, a imprensa local, regional e nacional reconhece o trabalho dos rotários em prol da comunidade. O Rotary em Acção dá agora a conhecer algumas das principais actividades do Rotary que fizeram notícia na comunicação social.

4 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011DESTAQUE

Exemplo de profissionalismo

Vinho Verde – Um caso de sucessoO Vinho Verde é único no mundo. Um

vinho naturalmente leve e fresco, produzi-do na Região Demarcada dos Vinhos Ver-des, no noroeste de Portugal, uma região costeira geograficamente bem localizada para a produção de excelentes vinhos brancos. Berço da carismática casta Alvari-nho e produtora de vinhos de lote únicos, a Região dos Vinhos Verdes festejou em 2008 o centenário da sua demarcação.

A flagrante tipicidade e originalida-de destes vinhos é o resultado, por um lado, das características do solo, clima e factores sócio-económicos da Região dos Vinhos Verdes, e, por outro, das peculia-ridades das castas autóctones da região e das formas de cultivo da vinha. Destes fac-tores resulta um vinho naturalmente leve e fresco, diferente dos restantes vinhos do mundo.

A REGIÃOA actual Região Demarcada dos Vinhos

Verdes estende-se por todo o noroeste do país, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como li-mites a norte o rio Minho (fronteira com a Galiza), a nascente e a sul zonas mon-tanhosas que constituem a separação na-tural entre o Entre-Douro-e-Minho Atlân-

tico e as zonas do país mais interiores de características mais mediterrânicas, e por último o Oceano Atlântico que constitui o seu limite a poente.

Orograficamente, a região apresenta-se como “um vasto anfiteatro que, da orla marítima, se eleva gradualmente para o interior” (Amorim Girão), expondo toda a zona à influência do oceano Atlântico,

fenómeno reforçado pela orientação dos vales dos principais rios, que correndo de nascente para poente facilitam a penetra-ção dos ventos marítimos.

As vinhas, que se caracterizam pela sua grande expansão vegetativa, em formas diversas de condução, ocupam uma área de 21 mil hectares e correspondem a 15% da área vitícola nacional.

Questões de ordem cultural, microcli-mas, tipos de vinho, encepamentos e modos de condução das vinhas levaram à divisão da Região Demarcada dos Vinhos Verdes em nove sub-regiões.

HISTÓRIA DO VINHO Foi no Noroeste, no coração mais povo-

ado de Portugal desde os tempos asturo-leoneses, que a densa população cedo se espalhou pelas leiras de uma terra muito retalhada.

A partir do século XII existem já muitas re-ferências à cultura da vinha cujo incremento partiu da iniciativa das corporações religio-sas a par da contribuição decisiva da Coroa.

A viticultura terá permanecido incipien-te até aos séculos XII-XIII, altura em que o vinho entrou definitivamente nos hábitos das populações do Entre-Douro-e-Minho. A própria expansão demográfica e econó-mica, a intensificação da mercantilização da agricultura e a crescente circulação de moeda, fizeram do vinho uma importante e indispensável fonte de rendimento.

Embora a sua exportação fosse ain-da muito limitada, a história revela-nos, no entanto, que terão sido os «Vinhos Verdes» os primeiros vinhos portugue-ses conhecidos nos mercados europeus (Inglaterra, Flandres e Alemanha), princi-palmente os da região de Monção e da Ribeira de Lima.

No século XIX, as reformas institucio-nais, abrindo caminho a uma maior liber-dade comercial, a par da revolução dos transportes e comunicações, irão alterar, definitivamente, o quadro da viticultura regional.

(fonte: www.vinhoverde.pt)

AUMENTOS CONSISTENTES DESDE 2000

O vinho verde representa 20% da quota de mercado em Portu-gal, um segundo lugar desta-cado, com aumentos de quota consistentes desde 2000 e com preços médios na produção a au-mentar acima da inflação. Na ex-portação, está presente em mais de 80 mercados. O Vinho Verde representa mais de 40% das ex-portações de vinhos DOC portu-gueses engarrafados.

GRANDE APOSTA NO MARKETING

A Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes dispõe anualmente de um orçamento próprio de marketing próximo dos 500.000 euros, que potencia com financiamentos externos, completando um orçamento efec-tivo próximo de 1,4 milhões de euros. Este investimento é dirigi-do em mais de 70% de mercados de exportação, concentrado num grupo limitado de mercados-alvo: EUA, Canadá, Brasil, Alema-nha, Reino Unido, Suíça e países Nórdicos. O tipo de investimento depende da maturidade do Vi-nho Verde nos respectivos locais. Em mercados onde estão numa fase de implantação, sobretudo acções formativas e de apoio à abertura de importadores: se-minários, provas, visitas de jor-nalistas à região, presença em feiras. Em mercados maduros, onde o Vinho Verde já se encon-tra bem importado e distribuído, juntam-se a estas, acções vocacio-nadas para os pontos de venda e o grande público como sejam a promoção genérica e acções de degustação vocacionadas para o cliente final.

5ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011 ENTREVISTA

Como estão actualmente os Vinhos Verdes no panorama vinícola em Por-tugal?

Com 22.000 viticultores e mais de 600 empresas engarrafadoras, a região dos Vinhos Verdes é não só uma grande re-gião Portuguesa mas também europeia. Em Portugal, o mercado é liderado pelos vinhos Alentejanos com 33% de quota , seguidos pelos Vinhos Verdes com cerca de 20%.

Como explica o sucesso destes vi-

nhos e o facto de terem aumentado a sua produção nos últimos anos, con-trariando a tendência do sector?

O Vinho Verde é distinto dos restantes vinhos. É um vinho leve, jovem e fresco. Estas características, que advém do nosso clima, dos solos e das castas de videira fa-zem com que este vinho tenha um lugar próprio na mente do consumidor. Na ex-portação passa-se o mesmo: num mundo em que imperam sobretudo os vinhos tin-tos, com muito álcool e madeira, o Vinho Verde aparece como algo de distinto. É um vinho muito de acordo com a gastro-nomia do nosso tempo, bem mais leve do que era no passado.

A Comissão a que preside fez um

grande investimento recentemente na promoção. Quais os principais objecti-vos e resultados deste investimento?

O nosso investimento promocional está muito focado nos mercados externos. Por-tugal não cresce, aliás decresce. O nosso país consome menos vinho e consome sobretudo vinhos mais baratos. Estamos pois a investir na promoção do Vinho Ver-de em alguns mercados de exportação, como os EUA, o Canadá, a Alemanha, onde estamos a crescer e onde identifi-

camos oportunidades de negócio para o Vinho Verde.

Que pontos positivos e negativos

destaca no sector a que se dedica?O vinho português cria riqueza e postos

de trabalho no interior, em locais onde não existe outro instrumento de fixação das populações. É ambientalmente res-ponsável e é fortemente exportador. À luz disto, é com mágoa que vemos alguma vozes críticas contra o vinho.

Defende a união dos produtores em

detrimento da criação de novas mar-cas. Qual é a realidade actual?

Defendemos a união ou pelo menos a partilha de custos entre agentes de toda a fileira. Os produtores têm muito a ganhar em escala, o mesmo se passando nas ade-gas e na área comercial. Há uma enorme concentração na distribuição e uma enor-me exigência de escala e profissionalismo na exportação Quem se opõe a isto sim-plesmente fará um tremendo esforço in-glório. A realidade actual está muito longe disto.

Organizações como o Rotary podem

ter um papel importante na promoção e divulgação deste importante produ-to nacional? De que forma?

Muito importante. O vinho hoje não é apenas uma bebida quotidiana. É sobretu-do um produto da nossa cultura que preci-sa de ser conhecido em toda a sua riqueza e diversidade, Conhecer o vinho e desco-brir toda a sua diversidade é também res-peitar a bebida alcoólica, a ser consumida com responsabilidade. O Rotary pode ter, e tem sido, um papel importyantissimo nesta formação dos nossos concidadão para esta forma de conhecer o vinho.

Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes

“O vinho português cria riqueza e postos de trabalho”

Uma nova estratégia, uma nova imagem, um redobrado sucesso. Os vinhos verdes nacionais são hoje um exemplo de vitalidade dentro e fora de portas, distinguindo-se dos restantes vinhos. O Rotary em Acção entrevistou Manuel Pinheiro, Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, que explicou quais os segredos do sucesso.

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6 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011DESTAQUE

Dia Internacional da Erradicação da Pobreza

1% DO RENDIMENTO MUNDIAL ERRADICAVA A POBREZA MATERIAL DO MUNDO

Dia 17 de Outubro comemora-se o Dia Internacional de Erradicação da Pobreza e o Rotary faz questão de assinalar esta data. Diariamente morrem milhares de pessoas por não terem com que se alimentar. Ho-mens, mulheres e acima de tudo crianças morrem no meio de uma pobreza extrema. É importante conhecermos os números, en-frentarmos a realidade, mas mais importan-te é saber o que fazer para contribuir para a erradicação da pobreza. O Rotary tem vários planos em acção, ao qual todos se podem aliar e contribuir das mais diferentes formas. A alfabetização está também no centro das acções do Rotary, por se tratar de uma das questões que mais contribui para a erradicação da pobreza, e por isso é também importante analisar as acções nes-te campo. Segundo dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desen-volvimento - PNUD, bastaria 1 por cento do rendimento mundial para cobrir todo o cus-to da erradicação da pobreza material do mundo.

Não é fácil calcular o valor necessário para colmatar todas estas dificuldades. No entanto, algumas comparações são possí-veis: O efectivo alívio da dívida dos 20 paí-ses mais pobres do mundo custaria 5,5 bi-lhões de dólares, o equivalente ao custo da construção da Euro Disney; o fornecimento de educação básica para todos custa menos do que se gasta com o consumo de gelados na Europa.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento aponta algumas causas que “dificultam a recuperação dos pobres: A ausência de ordenamento do território, a existência de aglomerados populacionais informais, a má qualidade da habitação, a falta de estradas, as ligações ilegais às re-des de abastecimento de electricidade, a inexistência de seguros, a falta de educação e informação”.

O PNUD apontou, também, algumas medidas que deveriam ser implantadas: 1ª - Combate ao analfabetismo; 2ª - Aumento da capacidade de emprego; 3ª -Prestação de assistência sanitária; 4ª - Criação de gru-pos de mediação constituídos de cidadãos; 5ª - Financiamento do investimento social

através da emissão de obrigações munici-pais e mecanismos de reembolso previa-mente estabelecidos; 6ª - Recuperação das zonas degradadas das cidades; 7ª - Defi-nição de uma abordagem participativa; 8ª - Introdução de impostos simbólicos de re-duzido valor, destinados ao financiamento da solidariedade internacional.

Falta de água e subnutrição

O Fórum da Aliança Mundial das Cidades Contra a Pobreza - AMCCP -, criada no início da Década das Nações Unidas para a Erradi-cação da Pobreza (1997 a 2006), lembra que “desde 1960, a taxa de mortalidade infantil nos países em vias de desenvolvimento foi

reduzida em mais da metade. Nos últimos 50 anos, a pobreza diminuiu mais rapidamente do que nos 500 anos precedentes. Alcança-ram-se mais ganhos nos países em vias de desenvolvimento nos últimos 30 anos do que no mundo industrializado”. No entanto, muito trabalho há ainda pela frente. Nos paí-ses em vias de desenvolvimento, mais de um

7ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011

bilhão de pessoas carecem de habitação adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo; mais de 840 milhões de adultos são analfabetos e destes, 538 milhões são mu-lheres, praticamente dois terços dos analfabetos adultos; um quinto da população destes países não têm expectativa de vida além dos 40 anos de idade e meio milhão de mulheres morrem, anualmente, durante o parto, um índice 10 a 100 vezes mais elevado do que nos países industrializados. As mulheres e os seus dependentes constituem 80 por cento dos 18 milhões de refugiados em todo o mundo. Nos países industrializados, mais de 100 milhões de pessoas vivem abaixo do nível de rendimento da pobreza; mais de cinco milhões não têm abrigo e 37 milhões são desempregados.

Quanto às crianças, 160 milhões são moderada ou severamente subnutridas e 110 mi-lhões delas não recebem educação primária. Cerca de 1 bilhão e 200 milhões não têm acesso a água potável e, a cada ano, sete milhões morrem de doenças contagiosas curáveis e parasitárias.

DESTAQUE

Programas do Rotary: Ensinar a produzir

O conselho director do Rotary Inter-national resolveu dar alta prioridade ao combate à fome no mundo, insis-tindo nos projectos de assistência aos idosos e às mães com crianças peque-nas. Uma das primeiras iniciativas do Rotary foi a “Semana dos Meninos e Meninas” patrocinada pelo Rota-ry Club de Nova York, nos EUA, em 1919. A iniciativa pioneira de oferecer merenda escolar foi a precursora dos programas de pequeno-almoço e al-moço nas escolas da rede pública.

Projectos 3-H (Health, Hunger and Humanity)

Subsídios “Saúde, Fome e Humani-dade” 3-H – Financiam projectos de grande porte, de um a três anos de duração, que combatem a fome, me-lhoram as condições de saúde ou pro-movem o desenvolvimento humano.

Subsídios de planeamento depro-jectos 3-H – subvencionam activida-des de planeamento conduzidas por Rotary Clubs e Distritos com a finalida-de de implementar projectos 3-H de grande porte e impacto significativo.

Prioridade à FomeO conselho director do Rotary Inter-

national resolveu dar alta prioridade ao combate à fome no nosso planeta. O programa “Saúde, Fome e Huma-nidade” (3-H) da Rotary Foundation outorga subsídios de grande vulto para projectos internacionais que vi-sem melhorar as condições de saúde, aliviar a fome e promover o desenvol-vimento como melhoria da qualidade de vida através do aumento da capa-cidade de auto-suficiência.

Saúde PúblicaMuitos clubes e distritos travam

lutas contra a malária, tuberculose, cegueira, sarampo, raiva ou sida. No entanto, o Rotary tem consciência de que a saúde passa também pelo bem-estar psicológico.

A intervenção do Rotary na saúde pública passa por: Mais facilidade de acesso a vacinas e tratamentos, Mais correcção de lábios leporinos e mem-bros defeituosos, Mais assistência pré-natal, Mais cataratas operadas, mais visão para quem pode voltar a ver.

Programas Pró-PazProgramas Pró-Paz – subsidiam par-

cialmente conferências internacionais sobre resolução de conflitos e manei-ras de fomentar o estabelecimento da paz.

Bolsistas Rotary pela paz mundial – todos os anos, cerca de 70 novos bolsistas são seleccionados para fre-quentarem Mestrados num dos sete Centros Rotary de Estudos Internacio-nais, na área da paz e resolução de conflitos.

Em 2002-03, 69 bolsistas de 30 pa-íses estudaram em sete Centros Rota-ry, com um investimento de mais de dois milhões de euros.

A Fome no Mundo

- 840 milhões de pessoas sofrem de subnutrição crónica.

- Entre elas, 200 milhões de crianças menores de cinco anos padecem de deficiência aguda e crónica de prote-ínas e energia.

- Nas últimas 3 décadas, a nível mun-dial, a produção de alimentos aumen-tou a um ritmo mais rápido do que a população. No entanto, no mundo em desenvolvimento, só uma em cada cinco pessoas tem acesso ao mínimo necessário para satisfazer as suas ne-cessidades alimentícias básicas.

- 20 mil morrem por dia de fome.

Causas e consequências da Pobreza

A pobreza não resulta de uma única causa mas de um conjunto de factores: político-legais, económicos, sócio-cul-turais, naturais, problemas de Saúde, factores históricos ou de insegurança. Muitas das consequências da pobreza são também causas da mesma, crian-do o ciclo da pobreza: Fome, Baixa esperança de vida, Doenças, Falta de oportunidades de emprego, Carência de água potável e de saneamento, Maiores riscos de instabilidade política e violência, Emigração, Existência de discriminação social contra grupos vul-neráveis, Existência de pessoas sem-abrigo, Depressão.

Definições e Consequências da Pobreza

A palavra “pobre” veio do latim “pauper”, que vem de pau (pequeno) e pario (dou à luz) e originalmente referir-se-ia a terrenos agrícolas ou gado que não produziam o desejado.

Apesar da pobreza mais severa se encon-trar nos países subdesenvolvidos esta existe em todas as regiões. Nos países desenvolvi-dos manifesta-se na existência de sem-abri-go e de subúrbios pobres. A pobreza pode ser absoluta ou relativa. A pobreza absoluta refere-se a um nível que é consistente ao

longo do tempo e entre países. O Banco Mundial define a pobreza extrema como vi-ver com menos de 1 dólar por dia e pobreza moderada como viver com entre 1 e 2 dóla-res por dia. Estima-se que 1 bilhão e 100 mi-lhões de pessoas a nível mundial tenham ní-veis de consumo inferiores a 1 dólar por dia e que 2 bilhões e 700 milhões tenham um nível inferior a 2 dólares. A percentagem da população dos países em desenvolvimento a viver na pobreza extrema diminuiu de 28 para 21 por cento entre 1990 e 2001. Essa redução deu-se fundamentalmente na Ásia Oriental e do Sul. Na África sub-saariana o PIB per capita diminuiu 14 por cento e o

número de pessoas a viver em pobreza ex-trema aumentou de 41 para 44 por cento entre 1981 e 2001. Outras regiões conhe-ceram poucas ou nenhumas melhorias.

Outros indicadores relativos à pobreza estão também a melhorar. A esperança de vida aumentou substancialmente nos pa-íses em desenvolvimento após a segunda guerra mundial e diminuíram a diferença face aos países desenvolvidos onde o pro-gresso foi menor. Entre 1950 e 1999 a li-teracia mundial aumentou de 52 para 81 por cento, tendo o crescimento da literacia feminina sido responsável pela maior parte da melhoria.

8 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011FRP

À conversa com os clubes rotários de Praia da Vitória e Trofa

Novas tecnologias privilegiadas na comunicação com os clubes

Duriana Clara Pamplona das Neves Meneses e Victor Manuel Oliveira Araújo Boucinha são, respectivamen-te, os presidentes do Rotary Club da Praia da Vitória (Açores) e do Rota-ry Club da Trofa no ano rotário de 2011/2012. O “Rotary em Acção” dá continuidade às entrevistas com os clubes e ouviu os dois rotários, a propósito da relação que os clubes têm com a Fundação Rotária Portu-guesa (FRP). No decorrer da conversa foram ainda auscultadas as opiniões dos dois presidentes a propósito do trabalho desenvolvido pela fundação e da implementação do novo Regula-mento para Candidatura a Projectos de Apoio da FRP.

Duriana Meneses: louvar quem administraa fundação com escas-sez de meios

A presidente do RC Praia da Vitória (Açores) Duriana Clara Pamplona das Neves Meneses, sobre o relaciona-mento que o clube tem tido ao longo dos anos com a FRP revela que o clu-be teve, durante muitos anos «apoio da Fundação na atribuição de uma e mais tarde de outras duas bolsas de estudo a alunos carenciados do con-celho, quando a orientação da Funda-ção era outra». A presidente do clube constatou ainda as dificuldades que os clubes mais pequenos sentem por falta de meios e referiu que «voltou-se ao critério antigo: só tem apoios quem comparticipar. Assim, vamos pagando as nossas modestíssimas contribuições à Fundação, que sem-pre ajudarão outros clubes mais nu-merosos, dinâmicos e eficazes. Note-se que só temos a louvar o trabalho da Fundação em geral, e daqueles que a administram com escassez de meios, certamente».

Quanto ao trabalho que a Funda-ção tem desenvolvido ao longo dos seus 52 anos, a presidente do RC Praia da Vitória afirma que a «Fun-dação é fundamental na actividade rotária no conjunto das três regiões, incluindo as duas insulares. E é feliz-mente daquelas que vive por si e não pendurada no Estado. Agradecemos e estamos reconhecidos pelo apoio que nos deu durante os anos em que tal foi possível, mas cremos que deve-ria ser alterado actual critério».

Questionada sobre como deve a FRP proceder para melhorar a sua relação com os clubes e tornar-se cada vez mais um instrumento de ac-ção dos clubes rotários portugueses,

Duriana Meneses diz: «a Fundação poderia – se para tal tiver meios, na-turalmente – considerar candidaturas para bolsas de estudo a alunos caren-ciados, pagas por ela a 100%, ainda que modestas, nos concelhos em que os respectivos clubes não pudessem comparticipar pelas suas circunstân-cias específicas».

Quanto à possibilidade do RC Praia da Vitória aproveitar as facilidades do novo Regulamento para a Can-didatura aos Projectos de Apoio, a presidente do clube sustenta «não é pensar, mas antes não o podemos fazer, uma vez que já é obra para nós pagar os per-capitas, quanto mais ir além disso».

Victor Manuel Boucinha: Encon-tramos na Fundação um parceiro sempre pronto a apoiar os nossos projectos

Demos início à conversa com o presidente do RC Trofa abordando a relação do clube com a FRP. Nes-te contexto Victor Manuel Boucinha sustenta que «o RC Trofa é um clu-be recente mas, nos poucos anos de actividade, tem descoberto sucessivas oportunidades de ajudar a comunida-de e uma delas é através dos apoios da Fundação Rotária Portuguesa. A grave crise das empresas portuguesas e a diminuição dos apoios do Estado têm-se tornado no maior desafio para os clubes rotários e consequentemen-te para a FRP, no entanto, o RC Trofa tem encontrado na fundação um par-ceiro sempre pronto a apoiar os nos-sos projectos e sempre presente nos momentos necessários, razão pela qual podemos considerar que a nossa relação é de estreita colaboração.

Interpelado sobre como pode a Fundação ser o instrumento de ac-ção dos clubes rotários Victor Manuel Boucinha atesta que o clube «avalia o

trabalho desenvolvido pela Fundação como bastante positivo, mesmo num período em que a Acção Social do Estado português foi bastante abran-gente. O apoio concedido a estudan-tes com dificuldades económicas é de elevado mérito, bem como outras ajudas menos visíveis. Nos tempos que se aproximam, o trabalho da Fundação será ainda mais premente e terá ainda mais impacto na comu-nidade. Na nossa opinião, será nos momentos de maiores dificuldades que o trabalho de todos nós, rotários, será mais valorizado, sobretudo nas áreas em que o apoio do estado será mais ausente como é o caso da cultu-ra, educação e ação social.

Sobre a forma como a FRP pode agilizar a sua com os clubes o presi-dente do RC Trofa revela sem duvida que a «Fundação é um instrumento de acção dos clubes rotários portu-gueses. Qualquer clube que preten-da desenvolver as suas atividades com o suporte da Fundação Rotária Portuguesa, encontra todo o apoio necessário, não há dúvidas quanto a isso». E acrescentou «a questão será perceber porque é que os clubes não se envolvem mais. Uma das respostas poderá estar no facto de a actividade rotária ser desenvolvida em regime de voluntariado pois todos os compa-nheiros têm as suas vidas profissionais e as suas limitações de tempo. Uma sugestão que poderá intensificar a relação com a Fundação é promover a comunicação, via e-mail, com cada companheiro, individualmente, a par com a divulgação efectuada aos clu-bes. Será uma forma de a Fundação se manter mais presente na vida de todos nós. A partilha dos projectos, das dificuldades e das realizações deverá também contribuir para apro-ximar a Fundação dos companheiros dos Distritos 1970 e 1960».

No Hotel das Termas – Curia

Assembleia de Representantesda FRP no dia 22 de Outubro A primeira Assembleia de Representantes da Fundação Rotária

Portuguesa (FRP), do ano rotário de 2011/2012, realiza-se no próximo dia 22 de Outubro, no Hotel das Termas, na Curia.

A ordem de trabalhos prevê o início da assembleia às 15h00. Segue-se às 16h40, pausa para café e às 17h00, homenagem aos anteriores administradores da FRP. Antes do encerramento do encontro às 18h30, tem lugar (17h30) a sessão “A Palavra ao Representantes”.

O 5.º Concurso de Canto Lírico 2011 da Fundação Rotária Por-tuguesa (FRP) arrancou na última semana de Setembro, com as provas eliminatórias a terem lugar no Conservatório Regional de Ponta Delgada, Escola Superior de Música, Artes e Espectáculos, no Porto e no Centro Cultural de Cascais.

A fase seguinte, as semifinais, terão lugar em Lisboa, no dia 14 de Outubro, às 18h30, no Palácio Foz (Sala dos Espelhos) e no Porto, no mesmo dia e hora, na Escola Superior de Música, Artes e Espectáculo. As entradas são livres.

A grande final do concurso realizar-se-á no dia 17 de Outubro, às 21h00, no São Luíz Teatro Municipal (Jardim de Inverno).

O concurso que possibilita que jovens cantores líricos de gran-de talento possam mostrar o seu valor é organizado pela Fun-dação Rotária Portuguesa (Felizardo Cota); Rotary Club Lisboa Estrela (Medeiros Sousa); Rotary Club de Cascais (Horácio Brito); Rotary Club do Porto Foz (Cecília Sequeira); Rotary Club de Ponta Delgada (Ilda Braz); Rotary Club de Angra do Heroísmo (Maria Lemos de Meneses); Escola de Música do Conservatório Nacional (professor José Brandão); Escola Superior de Música, Artes e Es-pectáculo (Porto), dra. Cecília Sequeira e Conservatório Regional de Ponta Delgada (professora Raquel Ramos).

Sobre o concurso deste ano Medeiros de Sousa sublinha que «atendendo à excelente qualidade dos concorrentes admitidos, prevê-se que o concurso venha a atingir um nível muito elevado» e acrescenta «como nas edições anteriores, os prémios a concur-so são bolsas de estudo, patrocinadas por diversas instituições e empresas mas administradas pela FRP que pretende desta forma contribuir para o aperfeiçoamento musical artístico dos jovens cantores que se distinguirem».

Para que alunos, professores e escolas de música possam in-teirar-se deste ambicioso projecto está disponível o sítio [www.concursocantofrp.com]. Neste endereço está também disponí-vel o alinhamento do programa para os dias das eliminatórias, com pequenas biografias dos participantes e o alinhamento mu-sical que vão interpretar [http://www.concursocantofrp.com/resultados/2etapa.html].

«Espera-se que se torne mundial em 2013, com a final em Lisboa, durante a Convenção de Rotary Internacional que se re-alizará de 23 a 26 de Junho desse ano, que reunirá mais de 30.000 rotários de todo o mundo», explica Medeiros de Sousa, que afirma: ainda «estamos a diligenciar para que nessa edição do concurso, participem jovens cantores líricos portugueses e estrangeiros (todos também anteriormente premiados) apoiados na sua deslocação e alojamento em Lisboa por clubes rotários dos respectivos países, pertencentes aos 5 continentes, o que dará ao concurso um âmbito realmente mundial».

Eliminatórias em Ponta Delgada, Porto e Cascais

5.º Concurso de Canto Líricogera grande expectativa

9ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011 FRP

O arranque do ano rotário 2011/2012, o programa de acção para os próximos três anos e o novo Regulamento de Candidatura a Projectos de Apoio da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) constituíram o ponto de partida para a conversa que o “Rotary em Acção” teve com José Diamantino Martins Gomes, presidente do Conselho de Administração da Fundação Rotária Portuguesa no próximo triénio, que tomou posse em Julho. O objectivo da conversa é, não só, contribuir para o melhor entendimento da acção da Fundação, mas também, perceber o que Diamantino Gomes pensa do movimento rotário e o que perspectiva ser a acção da instituição para os próximos meses. Diamantino Gomes, rotário experiente, que foi governador do Distrito 1970 no ano de 2004/2005, e no último ano rotário vice-presidente da FRP, conheceu o movimento em Luanda, onde foi bolseiro do RC Luanda (1963 a 1975). A caminhada rotária iniciou-a ao integrar o núcleo fundador do Rotaract Club de Luanda, em 1970 e percorreu-a até chegar em 1986 ao RC Senhora da Hora com a classificação de Cirurgia Geral Oncologia. Desde essa data cumpriu com o desempenho de várias funções no movimento rotário que tem na sua génese o lema “Dar de si antes de pensar em si”.

Rotary em Acção (R.A.) – A caminha-da rotária que fez levou-o à recente tomada de posse como presidente da FRP. No entanto, passou por diversos cargos rotários, nomeadamente, o de Governador e vice-presidente da fun-dação, que lhe trouxeram um acumu-lar de experiência e vivência rotária. O que podem esperar os rotários do novo presidente da FRP?

Diamantino Gomes (D.G.) – Como al-guém disse, e muito bem, o acumular de experiência crítica por parte do Ser Huma-no em qualquer matéria ou assunto da Vida, capacita-o para o desempenho das tarefas que lhe compete executar.

O facto ter sido bolseiro de Rotary, e por essa razão ter tido vários contactos desde a minha juventude com a organi-zação da qual fui um dos beneficiários, desde cedo me interessou ir conhecendo o movimento rotário.

O facto de ser rotário há cerca de 25 anos, e de ter sido Vogal do Conselho de Administração da FRP durante cerca de 5 anos, mesmo antes de ter desempe-nhado o cargo de Governador do Distrito 1970 deram-nos, sem sombra de dúvida, um capital de conhecimento sobre o Ro-tary em Portugal, que certamente nos ajudará a desempenhar melhor o cargo de Presidente da FRP. Nessa medida, e baseado em todo esse conhecimento ire-mos procurar trabalhar, tal como o temos feito até aqui, com dedicação, empenho,

serenidade e sobretudo o maior respei-to pelo espírito dos fundadores da FRP, e pelo trabalho de todos os rotários que nos clubes do nosso País amam a Funda-ção Rotária Portuguesa, e vivem Rotary de uma maneira dedicada interpretando como exemplos vivos do verdadeiro Ideal de Servir.

R.A. – Já delineou um programa de acção para os próximos três anos? O que é que vai mudar na actuação do CA da FRP

D.G. – Rotary é continuidade mas tam-bém mudança. Continuidade na acção e no espírito de serviço. Embora sendo Ro-tary uma organização centenária, como organização viva que é, o movimento vai- se adaptando às circunstâncias do tempo e da sociedade. A Fundação Rotá-ria Portuguesa fazendo parte de Rotary, e sendo constituída e dirigida por rotá-rios também soube ao longo dos seus 52 anos de existência, ir adaptando-se à evolução da sociedade portuguesa. E foram vários os sinais dessa adaptação. Podermos alterar a forma de executar os programas da FRP, mas o espírito e os objectivos da FRP mantêm-se os mes-mos, porque a eles estamos estatutaria-mente comprometidos.

R.A. – No anterior mandato foi lan-çado um modelo estratégico que re-sultou no novo Regulamento de Can-

didatura a Projectos de Apoio da FRP. Os clubes têm estado a aderir, mas ainda com expressão pouco elevada. Que táctica tem pensado para atrair os clubes para esta nova estratégia de apoio?

D.G. – Apesar de as circunstâncias so-ciais e económicas da nossa sociedade serem desfavoráveis, o sistema educativo em Portugal evoluiu no bom sentido. O ensino é obrigatório e acessível a todos os jovens, de modo muito diferente do que era na última metade do séc. XX. E nesta primeira década do séc. XXI as alte-rações no sistema educativo foram muito positivas e significativas.

Em contrapartida as condições sociais e económicas das famílias portuguesas pio-ram, por razões por demais conhecidas.

O Conselho de Administração da FRP, atento à sociedade e sobretudo às as-pirações dos clubes e dos rotários de Portugal, fez uma reflexão sobre isso, e elaborou uma nova estratégia de ac-ção, elaborando um novo Regulamento de Candidatura a Projectos de Apoio da FRP. Esse regulamento foi enviado para todos os clubes para reflexão e discussão, sendo aprovado em Assembleia de Repre-sentante em Fátima em 17 de Outubro de 2009. Registamos que existe ainda al-gum deficit de conhecimento e falta de informação em muitos rotários de vários clubes.

Para ultrapassar essa falta de informa-

ção, e esclarecer com os companheiros interessados a forma de se envolverem mais com a FRP utilizando os diversos programas e recursos da Fundação para apoio dos projectos e programas dos clu-bes, iniciámos no passado ano rotário os Encontros sobre FRP reunindo os Repre-sentantes de vários clubes de determina-da zona, aproveitando a reunião normal de um desses clubes. Iremos continuar com essa acção presencial nos clubes, mas iremos continuar a utilizar, de forma mais intensa, os mecanismos próprios de comunicação da FRP com os clubes.

Também estamos a sensibilizar e a pro-curar envolver de modo regular, todos os Past-Governadores e ex-Administradores, que tendo um capital de experiência e in-formação relativamente à FRP, sejam os arautos do reforço de ligação dos clubes com nossa Fundação.

R.A. – As reuniões descentralizadas do Conselho de Administração da FRP tiveram sucesso no anterior mandato. Vai dar continuidade a esta forma de interacção com os clubes?

D.G. – Naturalmente que sim, e a pró-xima vai ser no Algarve. Procuramos que sejam o mais excêntricas possíveis relati-vamente à sede da FRP. O que é difícil é compatibilizar as disponibilidades de tem-po dos diversos Administradores, a come-çar por mim próprio, com as deslocações e a logística inerente a essas reuniões.

Entrevista a Diamantino Gomes, presidente do CA da FRP

“Rotary é continuidade mas também mudança”

10 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011DISTRITO 1960

Organizado pelos dois distritos

Rotaract Portugal Trip 10 nacionalidades diferentes

Festejos em Honra de S.João de Deus

Mafra em FestaO Rotary Club de Mafra participou mais uma vez nos festejos em honra

de S. João de Deus. Esta tradicional festa realiza-se no lugar da Achada, onde se localiza a sede do clube e conta com a colaboração de uma grande equipa de voluntários, que contribui muito para o seu sucesso e animação.

Loures

A Juventude e as Novas Gerações

O Rotary Club de Loures organizou uma palestra subordinada ao tema rotário do mês de Setembro – A Juventude e as Novas Gerações. O tema foi abordado por Maria Eugénia Coelho, directora da Escola Luís de Sttau Monteiro - que tem mais de 1000 alunos -, com mais de 25 anos de experiencia na área do ensino e conhece melhor do que ninguém os problemas e as necessidades da comunidade escolar.

Esta palestra, seguida de um jantar festivo, contou ainda com a pre-sença da vereadora do Departamento de Coesão Social da Câmara Mu-nicipal de Loures, Sónia Paixão, bem como do Presidente da Associação Luís Pereira da Mota – Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) que apoia crianças e idosos -, José Maria Lourenço.

Foi uma sessão bastante interactiva, que despertou o interesse dos cerca de 30 companheiras e companheiros do clube que não quiseram deixar de participar.

Rotary Club de Torres Vedras

“Uma Estratégia para Portugal”

O Rotary Club de Torres Vedras organizou um jantar palestra, cujo con-vidado - Henrique Neto - abordou o tema “Uma Estratégia para Portugal”, dando a sua visão de empresário para o futuro do nosso país.

Na sua intervenção, Henrique Neto explicou que a estratégia para Por-tugal passa por ter um sector produtivo moderno, virado essencialmente para a exportação e baseado nos conceitos de inovação e mudança, tema tratado no seu livro que será publicado em breve.

O Rotary Club de Algés, no mês dedicado às Novas Gerações reco-nheceu o Mérito e a Excelência de 4 Jovens, alunos da Escola Secun-dária de Miraflores (Algés),

Neste jantar, participado e pleno de espírito rotário, o Rotary Club de Algés contou com a presença da Directora da Escola Secundária de Miraflores, Isabel Carvalho, de

familiares dos três ex-Companhei-ros falecidos patrocinadores dos prémios e do Companheiro PGD Joaquim Gonçalves que entregou o prémio com o seu nome.

Decorreu mais um Rotaract Por-tugal Trip, organizada pelos distri-tos 1960 e 1970 do Rotaract, e que contou com 13 participantes de 10 diferentes nacionalidades (Líbano, Lituânia, Eslovénia, Tur-quia, Grécia, Holanda, El Salvador, Bósnia e Herzegovina, Sérvia e Ucrânia).

O programa teve início em Alter do Chão, com a participação do Ro-taract Club de Castelo Branco. Aqui os participantes visitaram as Coude-larias Reais, a praia fluvial da Ribeira Grande e a respectiva vila. Seguiu-se a cidade templária de Tomar, com

passagem e visita a Constância e ao Castelo de Almourol. Continuaram para Norte rumo a Coimbra, onde foi efectuado um percurso apeado pela área da Universidade e uma visita à Biblioteca Joanina.

Em regra, as Rotaract trips in-cluem um almoço internacional. Este consiste na confecção, por parte de todos os visitantes, de um prato típico do seu país. No nosso caso, a “prova” teve lugar em Es-tarreja Terminaram a jornada com uma visita à praia de Espinho.

A Espinho seguiu-se o Porto. Aqui visitaram a zona ribeirinha e o Par-

que e Museu de Serralves. Aproxi-mava-se a fase final da viagem e, ao final da tarde de 1 de Setembro, depois do Porto, desceram a Lisboa. Na capital visitámos alguns dos lo-cais mais emblemáticos da cidade, como o Castelo de São Jorge, Gra-ça, Rossio, Baixa, Bairro Alto, Belém e Parque das Nações.

A última tarde foi passada em Sintra, na companhia do Rotaract Club de Sintra, realizando-se nessa noite o jantar de despedida, em Lis-boa, que contou novamente com a presença dos clubes de Lisboa-Oli-vais, Amadora e Lisboa.

Mérito e Excelência

Prémios escolares em Algés

11ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011

Teve lugar no Auditório D. Pe-dro V - cedido pela Câmara de Mafra - a “III Tertúlia” do ciclo organizado pelo RC de Mafra e dedicado à celebração do cente-nário da Maçonaria no Concelho.

Luís Arriaga, apresentando-se como mestre maçon, caracterizou a Maçonaria esquematizando-a

em duas classes: regularidade e irregularidade. Na Regularidade inscreveu todos os Irmãos que se revêem em qualquer um dos 3 li-vros sagrados - Torah, Corão e Bí-blia; e na Irregularidade os Irmãos que se revêm em qualquer outra base legal que descreva o Grande Arquitecto de todas as coisas.

Sendo a Maçonaria alvo de grande desconhecimento e des-confiança por parte da população em geral, sentimentos causados sobretudo pelo secretismo em que esteve envolvida durante muitos anos, o compº Luís Ar-riaga começou por explicar que, em Portugal, foram o Estado e a

Igreja que mais contribuíram para a sua exclusão. De seguida, refe-riu que a Maçonaria é: Iniciática, Ritualística, Universal, Filosófica e Fraternal. Iniciática, porque proporciona aos seus membros um percurso de aprendizagem; Ritualística porque segue os seus rituais próprios nos diferentes níveis de inserção – Aprendiz, Companheiro e Mestre; Universal porque tem como pretensão a in-serção de todas as famílias e de todos os Homens do Mundo; Fi-losófica porque exige que toda a sua prática se baseie em conheci-mentos científicos e, por fim, Fra-ternal, uma vez que cada maçon deve ver cada homem ao seu lado como um irmão.

Após a apresentação da Maço-naria, José Carlos Estorninho fez uma intervenção acerca do Movi-mento Rotário, destacando a sua fundação, em 1905, por Paul Har-ris e dois companheiros maçons, com o objectivo de contribuir para a Paz e para a Compreensão Mundiais. A pedra de toque de Rotary é Dar de Si sem Pensar em Si, sendo uma instituição aberta

a todas as pessoas, que podem entrar por convite, mas que de-vem ser uma referência na sua comunidade, explicou o compº José Carlos Estorninho. É ainda de salientar que o Rotary é um Movimento apolítico, não-religio-so e sem discriminação racial, que procura Homens de Bem.

Em jeito de conclusão, o pai-nel de convidados afirmou que a Maçonaria e o Rotary são orga-nizações complementares, cujo único ponto de contacto é, efec-tivamente, o lema, uma vez que ambos os movimentos dispõem de mecanismos distintos para a sua organização e para a sua ac-tividade.

A Maçonaria continua a ser uma Instituição com um elevado nível de rigidez e essencialmente fechada, que pretende ajudar os seus membros a realizar o seu percurso pessoal de crescimen-to, enquanto que o Rotary é uma associação aberta e pública de profissionais que servem os interesses da sua comunidade, enquanto praticam um são com-panheirismo.

DISTRITO 1960

Rotary Club Lisboa-Olivais

Passeio Anos 60Organização conjunta

A cirurgia da obesidade em debate no Barreiro

O Rotary Club do Barreiro organizou uma reunião conjunta com os clubes rotários da Moita, Sesimbra e Seixal, cujo principal tema foi “A cirurgia da obesidade”.

O tema foi abordado pelo Presidente do clube, Pedro Gameiro, que apresentou cinco curtas-metragens acerca da cirurgia bariática, nome técnico dado a este tipo de cirurgias. No primeiro filme foram explicadas as indicações específicas e os resultados finais destas operações, enquanto que no segundo foi feita uma apre-sentação animada da cirurgia com banda gástrica, que o palestrante afirmou já estar em desuso. Na terceira curta-metragem foi mostrado um outro esquema, mas desta vez da gastroplastia com bypass intestinal, as ope-rações que se fazem actualmente, que fez a introdução para o quarto filme, no qual foram mostradas imagens reais da intervenção cirúrgica por laparoscopia, os passos seguidos e a evolução. Para terminar, foi mostrado o testemunho real de uma doente que se submeteu a esta cirurgia e mostrou a sua perda de peso, que tem vindo a ser progressiva.

O Rotary Club de Tavira organizou uma Palestra com Paulo Santos, Di-rector Geral da FEVIP, subordinada ao tema “Impacto da viciação dos direitos de autor ao nível do empre-go e receita fiscal”.

Paulo Santos tem um currículo no-tável na área de Direito, com uma pós-graduação em Direito da Comu-nicação pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Actual-mente, assume o cargo de director Geral da Associação Para A Gestão De Direitos De Autor, Produtores E

Editores e é responsável por todas as funções inerentes à Gestão Colec-tiva de Direitos de Autor e Conexos, que representa mais de 600.000 obras audiovisuais. Em Setembro de 2007, foi nomeado pelo Governo Português para integrar o Grupo de peritos EU, como representante do sector privado, no projecto “Streng-thening the IPR enforcement of EU industry and SMEs, Workshops on Best Practices of support measures by MS and private sector.

Foi também nomeado pelo Gover-

no Português para a Comissão de Mediação e Arbitragem dos Direitos de Autor e ainda Representante da indústria audiovisual em vários pro-cessos de transposição para a or-dem jurídica interna das Directivas, Investigador da Polícia Judiciária e Consulto na área de detecção de fraude em sinistros para a activida-de Seguradora.

Foi uma sessão muito interessan-te, que despertou a atenção da pla-teia e a fez participar activamente no debate das questões.

No dia 1 de Outubro terá lugar um Passeio dos Anos 60 de automóveis antigos, organizado pelo Rotary Club Lisboa-Oli-vais.

O evento terá início às 09h00 na Junta de Freguesia de Santa Maria dos Olivais, e estão previstas diversas actividades, entre as quais uma Visita ao Museu de Caça Viva “Eng.

Valentim Fernandes Santos”, em Cachoeiras e às Estátuas de terracota no Buddhaeden - Jardim da Paz, no Bombarral.

Para terminar, terá lugar um jantar festivo no restaurante “Elo Social”, animado pelo concerto da Orquestra Ligeira do Exército.

MAFRA

III Tertúlia - A Maçonaria interior e Rotary exterior

Tavira

Palestra sobre direitos de autor

12 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011DISTRITO 1970

Palestra em GUIMARÃES

A CALAMIDADE DOS INCÊNCIDOS EM PORTUGAL

Ainda em plena época de incên-dios, o Rotary Club de Guimarães (RCGMR) promoveu a realização de uma interessante palestra sob o tema “A Calamidade dos Incêndios em Portugal”. Inserida no âmbito da Avenida dos Servi-ços à Comunidade, esta iniciativa decorreu no Hotel de Guimarães, contando com a presença de muitos companheiros do clube e de alguns convidados.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, Bento Marques, foi o principal orador da noite, secundado pelo Inspec-tor da Policia Judiciária de Braga António Macedo, que é também comandante dos Bombeiros Vo-luntários de Vieira do Minho.

Bento Marques começou por lembrar que o concelho de Gui-marães é servido nesta área por dois corpos de bombeiros: o das Taipas, que abrange 27 fregue-sias, e o de Guimarães, que co-bre as restantes 42 freguesias, cuja área verde é de cerca dez mil hectares. Para este coman-dante dos bombeiros de Guima-rães a época de incêndios já não se circunscreve temporalmente aos meses de Junho a Setembro pois a realidade dos últimos anos tem demonstrado que há cada vez mais incêndios nos meses de

Março, Abril e Maio e até mes-mo em Outubro e Novembro. Debruçado sobre dados estatísti-cos, Bento Marques concluiu que desde 2009 que os incêndios têm vindo a diminuir em Portu-gal e na região de Guimarães. Porém, em Guimarães, houve mesmo assim mais incêndios em 2010 e em 2011 do que a média nacional. Para Bento Marques uma das causas mais significa-tivas para o elevado número de incêndios nesta região tem a ver com as queimas descontroladas. Parte significativa da população continua a pensar, mas errada-mente, que o caminho mais ba-rato e mais fácil para limpar as suas matas é através do fogo que grande parte das vezes as-

sume proporções incontroláveis, obrigando à intervenção dos bombeiros. Para este comandan-te é urgente que as populações se consciencializem de uma vez por todos que não podem fazer queima de resíduos agrícolas na denominada época de incêndios. Urge também que os proprietá-rios façam uma limpeza regular dos seus montes e que abram ca-minhos para facilitar o acesso de veículos dos bombeiros em caso de incêndio. Bento Marques ter-minou a sua intervenção apon-tando o exemplo da zona verde da Penha que tem sido alvo de limpeza cuidada, enaltecendo o papel da câmara de Guimarães na preservação deste ex libris ver-de de Guimarães.

Clube de Águeda

Apoio solidário “+ Solidariedade”

O Rotary Club de Águeda decidiu criar um apoio solidário intitulado “+ Solidariedade”, ao qual se puderam candidatar todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho e a Santa Casa da Misericórdia, que até à data de candidatura, tivessem utentes idosos com rendimentos inferiores, iguais ou equivalentes à Pensão Social.

O apoio será de 50 euros mensais por utente, desde Outubro de 2011 até Julho de 2012, contemplando cinco candidaturas. A apreciação das candidaturas, entregues até 15 de Setembro, efectuou-se através de um júri constituído, conforme regulamente elaborado para o efeito. Neste sentido, também foi assinado um protocolo com a Presidente da União das IPPS de Águeda (UCIPSS), Dr.ª Carla Ferreira.

Para o Rotary Club de Águeda e seu Presidente, António Celestino de Almeida, esta é uma acção que visa contribuir e colaborar com o esforço e vontade solidária das IPSS que mais se preocupam com o apoio aos mais desfavorecidos e muitas vezes esquecidos. É um projecto do clube que tem como objectivo atender às dificuldades da comunidade onde se insere e que se consubstancia no lema para este ano Rotário “Conheça a Si Mesmo para Envolver a Humanidade”.

O projecto dos cônjuges des-te ano rotário, liderado por Isa-bel Goes Madeira consiste na aquisição de um equipamento clínico – um Pleurovideoscópio / Toracoscópio e respectivos acessórios – para oferecer ao IPO de Coimbra. Este aparelho, de que o IPO de Coimbra ainda não dispõe, permite disponibili-zar aos doentes as mais recen-tes técnicas de diagnóstico e terapêutica cirúrgica, destina-das à intervenção na área da pneumologia oncológica.

A Governadoria solicita a

cada Clube do Distrito uma angariação de, pelo menos, 150 euros. A forma de o Clube obter esta verba ficará inteira-mente ao critério dos respecti-vos cônjuges e da sua criativi-dade.

O custo total do referido equipamento é de 25.000 eu-ros, mas como se admite que a contribuição total obtida não perfaça esta quantia, este projecto foi candidatado a um “Subsídio Global da Rotary Foundation”. Este é proposto pelo Distrito, tem como parcei-

ro internacional o Distrito 4420 (Brasil) e os cônjuges/Casa da Amizade são parceiros nacio-nais. Desta forma, prevêm não esgotar a verba total das con-tribuições, dedicando o rema-nescente em apoio ao IPO do Porto.

De acordo com Isabel Goes Madeira, “cremos que se trata de um Projecto que se insere numa área que sensibiliza qual-quer um de nós e cuja finali-dade nos parece ser, por isso, consensual. Contamos, assim, com a vossa colaboração”.

Para cadeira de rodas

Angariação de fundos em Famalicão

Na sequência do programa da Festa do Associativismo e Juven-tude 2011, o Rotaract Club de Vila Nova de Famalicão, com o apoio do Interact Club, conseguiu concretizar um sonho.

Após seis meses de angariação de fundos para a tão desejada cadeira de rodas do pequeno Pedro Martins de Vale de S.Cosme, a cadeira foi entregue no dia 17 de Setembro.

Águeda

Leitão à Bairrada Solidário

O Rotary Club de Águeda organizou mais uma Festa/Almoço Rotário do Leitão à Bairrada, no dia 10 de Setembro, pelas 13 horas.

Este evento coincidiu com a Festa do Leitão à Bairrada que engloba a 14ª Feira de Gastronomia e Artesanato, organizada pela Associação Comercial de Águeda (ACOAG).

Uma vez mais, o jovem, mas muito ativo, Interact Club de Águeda, com a colaboração do Rotaract e Rotary esteve em movimento na Festa do Leitão.

A iniciativa teve como principal objectivo a angariação de fundos para financiar as acções de carácter social do clube, mas revestiu-se de activi-dades variadas que contaram com a participação de muitas crianças (ate-lier de pintura, pinturas faciais, moldagem de balões e caça ao tesouro).

O ponto alto da actividade foi na tarde de domingo, dia 11, em que as crianças do Centro de Acolhimento Temporário, do Centro Social e Paro-quial de Recardães, a convite do Interact Club de Águeda, desfrutaram de uma tarde de convívio diferente. Tiveram a oportunidade de visitar a Festa do Leitão, participar nas várias actividades e lancharam o delicioso prato de leitão.

Projecto do Distrito

Angariação de fundos para oferecer equipamento ao IPO

13ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011 DISTRITO 1970

O Rotary Club de Oliveira de Azeméis promoveu uma visita ao Instituto Superior Técnico de Lis-boa e à Assembleia da República, integrada na actividade Prémio de Mérito Escolar 2010/2011, já na sua 12ª edição.

Dez dos melhores alunos do en-sino básico e secundário do conce-lho, acompanhados por alguns dos seus professores e por um grupo de Companheiros Rotários, tiveram a oportunidade única de visitar a nossa casa da democracia.

No Técnico a celebrar este ano o seu centenário, foram recebidos pela equipa do NAPE – Núcleo de Apoio ao Estudante, que fez uma apresen-tação exaustiva dos cursos, referen-ciando as perspectivas profissionais

e curriculares dos diversos cursos de engenharias ali ministrados.

Na Assembleia da República tive-ram o privilégio de uma visita guia-da ao Palácio de S. Bento, orienta-da pela deputada oliveirense Carla Rodrigues. Foram ainda surpreen-didos pela recepção feita pelo de-putado Luís Montenegro, Líder de Bancada Parlamentar, também ele deputado pelo distrito de Aveiro.

A visita culminou na Sala do Se-nado, onde se reuniram os depu-tados de 1834 das Cortes Gerais da Nação. Aí foi possível promover uma troca de ideias com os alunos, sob as mais variadas temáticas re-lacionadas com a história de Por-tugal e do modo como funciona a própria Assembleia.

Reconhecimento aos melhores alunos

Alunos na Assembleia da República

No dia 25 de Setembro o Ro-taract e Interact realizaram um Encontro Distrital no Jardim Zo-ológico de Vila Nova de Gaia. O evento incluiu visita ao Zoo (até às 19h30m), almoço (pra-to, bebida e sobremesa) e visita ao Jardim da Casa Museu assim como outras surpresas prepara-das.

25 de Setembro

Encontro Distrital de Rotaract e Interact

No dia 24 de Setembro o Ho-tel Miracorgo, em Vila Real, re-cebeu o Seminário Distrital do Quadro Social.

A Comissão Distrital do De-senvolvimento do Quadro So-cial, a Comissão Distrital de Expansão e o RC de Vila Real contaram com a presença de cerca de 70 rotários neste Se-minário, que privilegiou o de-bate em torno das grandes questões relacionadas com o Quadro Social dos Clubes.

O Governador António Goes Madeira abriu a sessão, tendo o primeiro quadro do dia sido protagonizado por Waldemar Sá: “A evolução do Quadro Social de Rotary no Mundo”. Santos Bento lembrou o Qua-dro Social do Distrito 1970 e Diamantino Gomes reforçou a importância do Quadro Social de um clube rotário. Antes do intervalo Rui Amandi apontou uma Estratégia para a Criação de Novos Clubes.

Seguiu-se um debate com as seguintes questões: Como e quando admitir novos sócios; Que estratégias para reter e recuperar os sócios dos clubes; Como fundar novos clubes; Que parcerias entre clubes; Que zonas privilegiar e que es-tratégias utilizar; Como envol-ver os sócios em Projectos de Serviço; O Quadro Social e a Imagem do Clube na Comuni-dade; O 3º Distrito Rotário em Portugal.

O III Encontro de Rotary Kids do distrito 1970 reali-zou-se no dia 17 de Setem-bro em Estarreja. Depois de Santo Tirso e Viana do Cas-telo, foi a vez de Estarreja ser o anfitrião de mais um encontro anual dos Rotary Kids Club do distrito 1970.

Com hora marcada para as 9:30 na biblioteca Municipal de Estarreja, teve início mais uma magnífica jornada de companheirismo.

Seminário do Quadro Social em Vila Real

Novas estratégias, novas admissões

Em Estarreja

III Encontro de Rotary Kids

14 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011

Em 1980 Mateus Lopes de Brito do Rotary Clube de Faro dirigiu um convite a 30 profis-sionais para formar um agru-pamento que se designaria por Rotary Clube de Loulé. A partir desse convite, o Rotary Clube de Faro tomou a seu cargo o desen-volvimento da iniciativa que viria a dar os seus frutos com a for-mação e oficialização em Rotary Internacional, no dia 6 de Abril de 1981, do clube que é hoje o Rotary Clube de Loulé, com a en-trega da carta constitucional no dia 25 do mesmo mês. O clube foi formado por 25 profissionais que ficariam registados como fundadores do clube.

Muitas acções têm sido de-senvolvidas pelo Rotary Clube de Loulé desde a sua fundação: ajuda a estudantes necessita-dos a formações universitárias; entrega de cadeiras de rodas e veículos a instituições deles ne-cessitados; homenagens a pro-fissionais exemplares e prémios de excelência a estudantes; des-de reuniões festivas com pales-tras de formação e informação a jornadas de confraternização e companheirismo com outros clubes, destacando aqueles com os quais estão geminados (Oliveira de Azeméis, Vila Real, Maia, Cagliari e Tânger. Aju-da formação de novos clubes: Olhão, Lagoa, e Almancil Inter-

nacional). Jornadas de solidarie-dade que criaram e cimentaram as amizades e conhecimentos inesquecíveis.

O Clube tem ainda um Rota-ry Kids e um Rotaract activo. O Rotaract Club de Loulé é o clube Rotaract mais ao Sul de Portu-gal Continental. Foi fundado no dia 25 de Abril de 2003. Nesse ano Rotário o Lema de Rotary International (RI) era “Plante Se-mentes de Amor”, sendo Presi-dente de RI o Tailandês Bichai Rattakul, era Governador do Distrito 1960 o Companheiro Henrique Gomes de Almeida, e Presidente do Rotary Clube de Loulé o Companheiro Rui Lopes. Desde que começou o seu pro-cesso de formação (ainda antes da entrega da Carta Constitucio-

nal), o Rotaract Clube de Loulé procurou preencher um espaço de serviço à comunidade, para os jovens de Loulé, com reais interesses na melhoria de condi-ções de vida daqueles que mais necessitam. Através da realiza-ção destas actividades, todos os membros do clube puderam tomar contacto com situações que exigiram de si um esforço e um empenhamento que os levou a superarem-se, a darem de si antes de pensarem em si em prol de quem mais precisa. No entanto, no desenvolvimen-to dessas actividades puderam desenvolver as suas capacida-des individuais de liderança e trabalho, permitindo encarar a sua própria vida com outra con-fiança.

CLUBES

Exemplos de acção e empenho

Os Clubes em Acção

Rotaract e Rotary Kids em Loulé

Clube activo em Vale de Cambra

O Rotary Club de Vale de Cambra tem mais de 20 anos e, dentro das suas possibilida-des e limitações deu a conhecer à sua comunidade a existência e dimensão do Movimento Ro-tário, por acções directas na comunidade e deixando para a posteridade vários monumen-tos, tais como o marco rotário e o monumento de homenagem á indústria.

Apesar da crise social e eco-nómica que se atravessa o clu-be mantém um número de 27 elementos, com uma frequência razoável e boa participação em todas as realizações do clube. Tem ainda inúmeros projectos:

Homenagem aos melhores alu-nos; Bolsas de estudo Patrocina-das e da FRP; Homenagem ao Pde. Martingo; Protocolo com a FRP e Bombeiros, projecto ao ní-vel de transporte de idosos para estruturas e serviços de saúde, entre outros.

O clube stá a tentar aprovei-tar a dimensão internacional do movimento rotário. O quadro social tem-se mantido relativa-mente estável e tem uma dimen-são aceitável, tendo em conta a comunidade a que pertence.

O apoio à comunidade tem sido sobretudo objecto das ac-ções da Casa da Amizade, que se mantém muito activa.

Loulé é uma cidade portuguesa no distrito de Faro, região e sub-re-gião do Algarve, com cerca de 12 103 habitantes.

É sede do maior e mais populo-so município Algarvio com 765,12 km² de área e 65 444 habitantes

(2008), subdividido em 11fregue-sias. O município é limitado a norte pelo município de Almodôvar, a les-te por Alcoutim, Tavira e São Brás de Alportel, a sueste por Faro, a sudoeste por Albufeira, a oeste por Silves e a sul tem litoral no Ocea-

no Atlântico. O município de Loule engloba duas cidade:Loule e Quar-teira. No concelho de Loulé situam-se os complexos turísticos de Vila-moura/Quarteira, Quinta do Lago e Vale do Lobo (os dois últimos na freguesia de Almancil).

Loulé

Vale de Cambra

Vale de Cambra é uma cidade portuguesa situada no Distrito de Aveiro. Pertence à Grande Área Metropolitana do Porto, situ-ada na região Norte e sub-região de Entre Douro e Vouga, com 3 914 habitantes.

É sede de um município com 146,21 km² de área e 22 862 habitantes (2011)[2], subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Arouca, a leste por São Pedro do Sul, a sueste por Oliveira de Frades, a sul por Sever do Vouga e a oeste por Oliveira de Azeméis.

15ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011 AGENDA

III Bolsa Internacional de Poesia ou Prosa 2011 da FRP

Andrea de Castro Moura recebeu prémio no Brasil

O período de envio de pro-jectos ao abrigo do Regulamen-to de Candidatura a Projectos de Apoio da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) enquadrado nas ênfases presidenciais e nas governadorias dos dois distritos rotários (1960 e 1970) terminou em Setembro.

A quatro dias do encerramen-to do período de entrega de candidaturas, os serviços admi-nistrativos da fundação tinham recepcionado 23 projectos, oriundos de 16 clubes. No lote de candidaturas regista-se a en-trada de projectos (2) propostos em simultâneo por dois clubes.

Os projectos apresentados in-serem-se nas categorias de Pro-moção da Saúde (4), Alfabetiza-ção-Educação (12) e Combate à Pobreza e Fome (7).

Recorde-se que o Conselho de Administração da FRP e as governadorias dos dois distritos rotários divulgaram, no início do ano rotário de 2011/2012, as áreas e percentagens consagra-das: Combate à Fome e Pobreza – 40% do valor do projecto apre-sentado; Alfabetização e Educa-ção – 35% do valor do projecto apresentado; Promoção de Saú-

de – 15% do valor do projecto apresentado e Recursos Hídricos e Ambiente – 10% do valor do projecto apresentado.

Após aprovação segundo a valoração indicada na cláusula 8.º do regulamento, o projecto apresentado recebe a percenta-gem pré-definida, até um limite máximo de 2.500 euros.

As candidaturas aos Projec-tos de Apoio da Fundação Ro-tária Portuguesa são valoradas (cláusula 8.ª do regulamento) tendo em conta os seguintes parâmetros: enquadramento do projecto nas áreas propostas pelos Governadores, para cada ano rotário; enquadramento do projecto nas ênfases presiden-ciais; impacto social e grau de urgência da acção proposta no quadro da comunidade a que se destina; número de clubes en-volvidos, em regime de parce-ria, na acção proposta; relação custos/benefícios das acções a executar; ordem de chegada, com registo, para o efeito, da data em que deram entrada na Secretaria da FRP, numera-dos para o efeito e número de apoios que o clube proponente já teve da FRP.

Prazo terminou em Setembro

Clubes apresentam na Fundação mais de 20 projectos

Após a entrega, em Lisboa, do prémio ao primeiro classifica-do da III Bolsa Internacional de Poesia ou Prosa 2011 – Funda-ção Rotária Portuguesa 2011, a Manuel Felício Lourenço que concorreu com o trabalho “A Sombra nos Lugares” realizou-se, recentemente, no Brasil a entrega do prémio (valor pecu-niário de 1500 euros) à segunda classificada Andrea de Castro Duarte Moura, que concorreu com o trabalho poético intitula-do “Cinza”.

A jovem autora, aluna da Uni-versidade do Estado da Bahia, concorreu através do Rotary Club Barreiras Rio de Ondas-Baía-Bra-sil-Distrito 4550 e o prémio foi entregue no decorrer dos tra-balhos do XXXIV Instituto Rotá-rio do Brasil, que teve lugar, em Goianas no dia 9 de Setembro.

Assistiram à cerimónia cer-ca de 1300 pessoas. O Distrito 4550 esteve representado pelo GD Durval Freire de Carvalho Olivieri e o RC Barreiras Rio On-das pelo seu presidente Mário Jaskuski. O Distrito 1960 de Por-tugal esteve representado pelos PGD José Carlos Estorninho e Henrique Gomes de Almeida.

Na ocasião Diamantino Go-mes, presidente da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) su-blinhou a abrangência do pro-grama cultural da fundação, nomeadamente da III Bolsa In-ternacional de Poesia ou Prosa 2011 para jovens dos Países de Língua Oficial Portuguesa, veicu-lados pelos clubes rotários dos Países da CPLP, agora na sua 3.ª edição e realizada em parceria com a Junta de Freguesia de S. Jorge de Arroios-Lisboa.

Outubro

Mês dos Serviços Profissionais

Dia 1Dia Internacional das Pessoas Idosas;Dia Nacional da Água;Dia Mundial da Música;Seminário Distrital dos Serviços Profis-sionais – RC Vila Nova de Gaia;

Dia 2Dia Internacional da Não-Violência;

Dia 3Dia Mundial da Arquitectura;Dia Mundial do Habitat;VOG D 1970 – RC Caminha;Aniversário do RC Braga;

Dia 4Dia Mundial do Animal;Semana Mundial do Espaço Sideral (semana 4 a 10);VOG D 1960 – RC Cascais-Estoril e Pa-rede-Carcavelos;VOG D 1970 – RC Marinha Grande;

Dia 5Implantação da República;Dia Mundial dos Professores;Aniversário do RC Parades;

Dia 6VOG D 1960 – RC Carnaxide;

Dia 7Dia Nacional dos Castelos;

Dia 8Dia Europeu do Turismo;Dia Internacional para a Redução de Desastres;VOG D 1970 – RC Régua e RC Lame-go;

Dia 9Dia Mundial do Correio;Aniversário do RC Oliveira do Hospi-tal;

Dia 10Dia Mundial da Saúde Mental;Dia Europeu contra a Pena de Morte;VOG D 1960 – RC Caldas da Rainha;VOG D 1970 – RC Felgueiras;Aniversário do RC Torres Vedras;

Dia 11VOG D 1960 – RC Torres Vedras;VOG D 1970 – RC Ílhavo;

Dia 12VOG D 1970 – RC Covilhã;

Dia 13Dia Internacional para a Prevenção das Catástrofes Naturais;Dia Europeu da Segurança Rodoviária;GETS – Milão e Itália;

Dia 14GETS – Milão e Itália;VOG D 1970 – RC Chaves;

Dia 15Dia Internacional das Mulheres que Trabalham no Campo;Instituto Rotário – Milão – Itália;

Dia 16Dia Mundial da Alimentação (FAO);Instituto Rotário – Milão – Itália;

Dia 17Dia Internacional da Erradicação da Pobreza;Dia Europeu da Depressão;VOG D 1960 – RC Alcobaça, RC Porto de Mós e RC Benedita;VOG D 1970 – RC Trofa;

Dia 18Dia Europeu contra o Tráfico de Seres Humanos;VOG D 1960 – RC Bombarral;VOG D 1970 – RC Porto-Foz;

Dia 20Dia Mundial da Estatística;Dia Mundial da Osteoporose;VOG D 1960 – RC Almada e Costa da Caparica;VOG D 1970 – RC Braga-Norte;Aniversário do RC Almada;

Dia 22Assembleia de Representantes da FRP – Hotel das Termas da Cúria (15h00);

Dia 24Dia das Nações Unidas;Dia Mundial da Informação sobre o Desenvolvimento;Semana do Desarmamento/Semana Mundial da Paz (semana 24 a 30);VOG D 1970 – RC Ermesinde;

Dia 25Dia Europeu da Justiça Civil;VOG D 1960 – RC Algés e RC Oeiras;VOG D 1970 – RC Barcelosa;Aniversário do RC Coimbra;

Dia 27Dia Mundial do Património Audiovisu-al;Aniversário do RC Praia da Vitória;VOG D 1970 – RC Paredes;

Dia 28VOG D 1960 – RC Funchal e RC Machi-co-Santa Cruz;

Dia 30Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama;

Dia 31VOG D 1960 – RC Porto Santo.

NOVEMBRO

Mês da Rotary Foundation

Dia 1Dia Mundial da SIDA (Organização Mundial de Saúde);Aniversário do RC Porto;

Dia 2Dia Internacional para a Abolição da Escravatura;

Dia 3Dia Internacional das Pessoas com De-ficiência;VOG D 1970 – RC Figueira da Foz;

Dia 4Congresso Nacional do Rotaract/Inte-ract – Tomar;

Dia 5Dia Internacional dos Voluntários para o Desenvolvimento Económico e So-cial;Congresso Nacional do Rotaract/Inte-ract – Tomar;

Dia 6Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado;Congresso Nacional do Rotaract/Inte-ract – Tomar;

Dia 7Dia Internacional da Aviação Civil (Or-ganização Internacional da Aviação Civil);Aniversário do RC Rio Maior;VOG D 1970 – RC Arcos de Valdevez;

Dia 8VOG Distrito 1960 – RC Santarém e RC Almeirim;VOG D 1970 – RC Montemor-o-Velho;

Dia 9Dia Internacional contra a Corrupção;

Dia 10Dia dos Direitos Humanos;Dia Mundial da Ciência pela Paz e o Desenvolvimento;VOG Distrito 1960 – RC Rio Maior;VOG D 1970 – RC Águas Santas;

Dia 11Dia Internacional das Montanhas;

Dia 14Dia Mundial da Diabetes;VOG D 1960 – RC Barreiro e RC Moita;VOG D 1970 – RC Aveiro;

Dia 15Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa;VOG D 1970 – RC Póvoa do Lanhoso;

Dia 16Dia Internacional para a Tolerância;Dia Nacional do Mar;Dia Mundial das Doenças Pulmonares Obstrutivas Crónicas;VOG D 1970 – RC Porto-Antas e RC Porto Portucale NG;Aniversário do RC Faro;

Dia 17Dia Mundial da Filosofia;VOG D 1970 – RC Mangualde;

Dia 18Dia Internacional das Migrações;Dia Europeu do Antibiótico;

Dia 19Dia do Homem;Dia em Memória das Vítimas de Aci-dentes de Trânsito e seus Familiares;Seminário Distrital da Rotary Founda-tion – RC Guimarães;

Dia 20Dia Internacional da Solidariedade;Dia Mundial da Criança (ONU);Dia da Industrialização da África;Dia Universal da Criança;

Dia 21Dia Mundial da Televisão;Dia Europeu da Fibrose Quística;VOG D 1970 – RC Porto;

Dia 22VOG D 1970 – RC Gondomar;

Dia 23VOG D 1970 – RC Curia-Bairrada, RC Águeda e RC Oliveira do Bairro;

Dia 24Dia Nacional da Cultura Científica;

Dia 25Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher;VOG D 1970 – RC Estarreja e RC Mur-tosa;

Dia 26VOG D 1970 – RC Coimbra, RC Coim-bra-Olivais e RC Coimbra-Santa Clara;

Dia 28Dia Nacional da Imprensa;VOG D 1970 – RC Leça da Palmeira;Aniversário do RC Leça da Palmeira;

Dia 29Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina;VOG D 1970 – RC Caldas das Taipas;

Dia 30Aniversário do RC Vila Real.

16 ROTARY EM ACÇÃOSETEMBRO > OUTUBRO 2011ÚLTIMA

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