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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO:
DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PROFESSOR: ANDERSON FRANÇA
ROTEIRO DE ESTUDOS PRA NP-2 (TEXTOS TEÓRICOS 4, 6, 7 e 8)
Antes de iniciar a resolução das questões, é importante observar alguns conceitos elementares, os quais estão
presentes nos textos teóricos estudados.
TEXTO TEÓRICO 4 – TEXTO LITERÁRIO E NÃO LITERÁRIO
Há muito que se diferenciar o texto “literário” do texto “não literário”. Quando mencionamos “literatura”, a
primeira pergunta que nos vem à cabeça é saber o que significa isto. Muitos autores (tais como Terry Egleaton ou
mesmo Roland Barthes) questionam se literatura é um ”conjunto de obras”, de um próprio autor ou mesmo de
uma época ou um país: por exemplo, as obras de Graciliano Ramos, autor brasileiro, Vidas Secas, São Bernardo,
Memórias do Cárcere e Caetés e outras; ou ainda se literatura possa ser o “ensino”, comércio (venda de livros” o
um estilo de época: realismo, modernismo etc; talvez a melhor maneira de definir literatura é a própria prática de
escrever, o texto em si.
Quando focamos o sentido de literatura no texto literário, na sua produção, pensa-se especificamente na forma
como o texto é construído (contexto de produção, do autor), na sua estética , obviamente o trabalho que ele, o
autor, faz com a linguagem.
Assim, segundo o site “soliteratura”, há uma visão sobre isto;
A literatura, como manifestação artística, tem por finalidade recriar a realidade a partir da visão de determinado
autor (o artista), com base em seus sentimentos, seus pontos de vista e suas técnicas narrativas. O que difere a
literatura das outras manifestações é a matéria-prima: a palavra que transforma a linguagem utilizada e seus
meios de expressão. Porém, não se pode pensar ingenuamente que literatura é um “texto” publicado em um
“livro”, porque sabemos que nem todo texto e nem todo livro publicado são de caráter literário.
Logo, o que definiria um texto “literário” de outro que não possui essa característica? Essa é uma questão que
ainda gera discussão em diversos meios, pois não há um critério formal para definir a literatura a não ser quando
contrastada com as demais manifestações artísticas (evidenciando sua matéria-prima e o meio de divulgação) e
textuais (evidenciando um texto literário de outro não literário. Porém, podemos observar no quadro abaixo, as
diferenças de um texto literário para um não literário
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TEXTO LITERÁRIO
TEXTO NÃO LITERÁRIO
- Deve ser ficcional; - Linguagem ambígua (duplo sentido); - tratamento estético (linguagem bem elaborada); - Equilíbrio entre razão x emoção; - Riqueza vocabular; - Fazer artístico; - textualidade marcante; - Intencionalidade - Plurissignificação; - sentido manifesto e sentido subjacente - Função poética Exemplos: A)PROSA: contos, novelas, romances, lendas e fábulas. b)VERSOS: heróicos, épicos, cordel.
- Prevalece o sentido denotativo; - linguagem mais objetiva e direta. - Função referencial (uso das palavras de acordo com o dicionário). -Geralmente Linguagem impessoal (sem traços particulares, escrita em 3ª pessoa); Exemplos: A)TEXTOS DE OPINIÃO: textos dissertativos-argumentativos, artigo de opinião, B)GÊNERO INJUNTIVO: receitas, bulas, manuais. c)DIVERSOS: piadas, informativos, relatórios etc.
OBSERVE O TRECHO DE OS LUSÍADAS, DE LUIS VAZ DE CAMÕES
Vês aqui a grande máquina do mundo,
Etérea e elemental, que fabricada
Assim foi do Saber alto e profundo,
Que é sem princípio e meta limitada.
Quem cerca em derredor este rotundo
Globo e sua superfície tão limada,
É Deus: mas o que é Deus ninguém o entende,
Que a tanto o engenho humano não se estende.”
(Canto X, estrofe 80)
Comentário:
Nessa estrofe, a deusa Vênus apresenta aos portugueses a máquina do mundo, uma esfera perfeita, espécie de
maquete do universo, na qual está contido tudo o que nele existe. As mentes mortais logo perguntam: se nessa
esfera está tudo o que há, então o que está por fora dela? A deusa responde que, em volta do globo, está Deus.
Alguém poderia perguntar: e o que está além de Deus? Mas logo somos advertidos de que o entendimento de
Deus está além da compreensão humana; não devemos, portanto, insistir na questão. Camões adota em seu livro
a concepção de Ptolomeu, segundo a qual a Terra ocuparia o centro do universo, sendo envolvida por sete
esferas celestes, como as camadas de uma cebola, cada uma correspondendo a um dos sete planetas então
conhecidos. O paraíso celeste, ou empíreo, estaria localizado na sétima esfera, a mais luminosa e próxima de
Deus.
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TEXTO TEÓRICO 6 – TEXTO E CONTEXTO
Contexto (con-texto): contexto é tudo aquilo que está no texto e “com o texto”. A leitura contextualizada leva em
consideração “contexto” tais como: o gênero textual, o título, o tema, ano da publicação, o meio de veiculação,
os contextos cronológico e espacial (época da produção do texto e lugar/espaço), bem como o “contexto de
produção”, que é do autor. Deste modo, são interações por meio da linguagem.
Assim, tais aspectos são relativizados e o leitor é um sujeito ativo que interage com ações linguísticas, cognitivas
e sociais, de maneira dialógica, com o texto, com o contexto e com a língua. Segundo a autora Ingedore Villaça
Koch, “sujeito e língua” são seres indissociáveis.
Ainda para a autora, deve-s ter “Predomínio, ou exclusividade, da consciência individual no uso da linguagem. O
sujeito da enunciação é responsável pelo sentido. A língua é compreendida como representação do pensamento.
Nesse ensejo, o texto é visto como um produto do pensamento, representação mental do autor e cabe ao
leitor/ouvinte captar a mensagem. O sujeito emissor é um sujeito ativo, consciente, dono de sua vontade e de
suas palavras”. Essa visão, de língua como código, o texto é um mero instrumento de comunicação e o sujeito é
(pre)determinado pelo sistema. Quanto ao sentido, basta que o leitor/ouvinte tenha conhecimento do código
para decodificar o texto.
As concepções de sujeito, de língua, de texto e de sentido ‘adotadas’ e defendidas pela autora é a
“sociointeracional” de linguagem, vista como lugar de interação entre sujeitos sociais, isto é, de sujeitos ativos,
empenhados em uma atividade sociocomunicativa”. Essa atividade corresponde a um projeto de dizer, do
produtor do texto, e uma participação ativa na construção do sentido, do interpretador.
É apresentado o jogo da linguagem em que, primeiro o produtor/planejador procura viabilizar seu projeto “o
dizer” recorrendo a uma série de estratégias de organização textual, depois o texto, organizado estrategicamente
de dada forma, em decorrência das escolhas feitas estabelece limites quanto as leituras, por fim o leitor/ouvinte,
que a partir do modo como o texto se encontra lhe oferece a interpretação procedendo a construção dos
sentidos.
TEXTO TEÓRICO 7 – LEITURA, TEXTO E SENTIDO.
Concepção de leitura
Frequentemente ouvimos falar sobre a importância da leitura em nossa vida. Mas o que é ler? Para quê ler?
Como ler?
A leitura é entendida como atividade de captação das ideias do autor, o foco de atenção é o autor e suas
intenções, bastando tão somente ao leitor captar essas intenções.
OBS: Para a autora, Ingedore Koch, professora da UNICAMP, o leitor competente deve ler contextualmente, ou
seja, deve levar em consideração aspectos na própria estrutura e construção da linguagem (foco no texto). Assim,
para se ler bem, utilizamos uma estratégia sociocognitiva, que é ativação de: CONTEXTUALIZAÇÃO,
CONHECIMENTO LINGUÍSTICO E ENCICLOPÉDICO.
a) Conhecimento linguístico: O conhecimento linguístico compreende o conhecimento gramatical, semântico,
sintático, e lexical, sendo o responsável pela articulação som-sentido. É ele o responsável, por exemplo, pela
organização do material linguístico na superfície textual, ou seja, para ele escrever um texto, antes de torná-lo
concreto, ele que é dono do seu pensamento, de suas ideias e ações, tem que pensar, imaginar tais ideias e
depois, torná-las concretas no papel. Nosso papel como leitores, é captar estas ideias.
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Foco no texto
A leitura é uma atividade que exige do leitor o foco no texto, uma vez que “tudo está dito no dito”. Na concepção
anterior, ao leitor cabia o reconhecimento das intenções do autor. Nesta concepção, cabe-lhe o reconhecimento
do sentido das palavras e estrutura do texto.
Foco na interação autor – texto –leitor
Nesta concepção, os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que - dialogicamente –
se constroem e são construídos no texto. O sentido de um texto é construído na interação texto-sujeito. A leitura
é uma atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos.
A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir
de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem
etc.
Estratégia de leitura
Essa concepção de leitura põe em foco o leitor e seus conhecimentos, começando com as antecipações e
hipóteses que poderão ser confirmadas ou rejeitadas no decorrer da leitura. Quando a leitura apresenta uma
personagem no título, julga-se que seja a principal, a caracterização e as adjetivações referentes à personagem,
pode servir como estímulo à formulação de novas antecipações do leitor ativo. O texto também pode despertar
sentimentos e emoções.
A.cão > perigo > cautela.
B.cão > mordida > sofrimento.
C.cão > negociação > bife.
Objetivos de leitura: por que lemos?: para aprender, para divertir-se, pensar, informar-se e raciocinar.
De modo geral, há leitura que nos mantém informados (jornais, revistas), outros para realizar trabalhos
acadêmicos (dissertações, teses, livros), leitura por prazer (poemas, contos, romance), para consulta ( dicionários,
catálogos), também aquela leitura “obrigatória” ( manuais, bulas), entre as que nos são apresentadas (outdoors,
cartazes).
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Leitura e produção de sentido
Nessa concepção de leitura, é preciso levar em conta os conhecimentos e interação do leitor, com maior ou
menor intensidade, durabilidade e qualidade.
Leitura e ativação de conhecimento
Neste contexto, ativamos valores da época e da comunidade em que vivemos. A leitura e a produção de sentido
são atividades orientadas por nossa bagagem sociocognitiva: conhecimento da língua, e das coisas do mundo.
Pluralidade de leituras e sentidos
Considera as diferenças de um leitor para outro e seus conhecimentos. O sentido do texto não está apenas no
leitor, nem no texto, mas na interação autor-texto-leitor.
A pluralidade de leituras e de sentidos pode ser maior ou menor dependendo do texto, do modo como foi
constituído, do que foi explicitamente revelado e do que foi implicitamente sugerido.
TEXTO TEÓRICO 8 – O TEXTO DE OPINIÃO
Há vários tipos de opinião, tais como o “artigo de opinião” e a “resenha crítica”.
O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de
algum tema atual e de interesse de muitos.
É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o escritor além de expor
seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.
Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o
mesmo deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.
Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma vez que pode identificar a autoria e desclassificar o
candidato.
É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Portanto, se você quiser aprofundar mais seus
conhecimentos a respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes tipos de canais informativos. A
leitura é breve e simples, pois são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma vez que a intenção
é atingir todo tipo de leitor.
Obs.: Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero textual é a persuasão, que consiste na tentativa do
emissor de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a opinião apresentada. Por este motivo, é
comum presenciarmos descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor satírico, ironia e fontes de
informações precisas.
Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os
quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do autor.
LOGO EM SEGUIDA, iniciam-se as QUESTÕES DISCURSIVAS (01 a 15)
EXERCÍCIOS
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QUESTÃO 01:
a) Para que serve o conhecimento linguístico? Justifique sua resposta.
b) De que modo o conhecimento linguístico deve ser utilizado na elaboração do texto para garantir a
compreensão?
c) na frase: “O sentido de um texto é construído na interação texto-sujeito”. Explique o que isto significa.
d) Quais são os conhecimentos que podem ser utilizados como estratégias de leitura?
QUESTÃO 02) Qual artifício, técnica construtiva um autor (de qualquer texto) deve usar para transformar o
pensamento em “algo concreto”.
QUESTÃO 03) O que é literatura? De acordo com as aulas de Comunicação e Expressão.
QUESTÃO 04) Cite duas características do texto literário e explique-as.
QUESTÃO 04) Leia o texto abaixo e defina se é “literário” ou “não literário”. Aponte também suas características.
O que menos quero pro meu dia
polidez,boas maneiras.
Por certo,
um Professor de Etiquetas
não presenciou o ato em que fui concebido.
Quando nasci, nasci nu,
ignaro da colocação correta dos dois pontos,
do ponto e vírgula,
e, principalmente, das reticências.
(Como toda gente, aliás...)
Hoje só quero ritmo.
Ritmo no falado e no escrito.
Ritmo, veio-central da mina.
Ritmo, espinha-dorsal do corpo e da mente.
Ritmo na espiral da fala e do poema.
Não está prevista a emissão
de nenhuma “Ordem do dia”.
Está prescrito o protocolo da diplomacia.
AGITPROP – Agitação e propaganda:
Ritmo é o que mais quero pro meu dia-a-dia.
Ápice do ápice.
Alguém acha que ritmo jorra fácil,
pronto rebento do espontaneísmo?
Meu ritmo só é ritmo
quando temperado com ironia.
Respingos de modernidade tardia?
E os pingos d’água
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dão saltos bruscos do cano da torneira
e passam de um ritmo regular
para uma turbulência
aleatória.
QUESTÃO 05) De que modo um leitor deve lê? Considerando um leitor competente.
QUESTÃO 06) O que se entende por literatura?
QUESTÃO 07) Elabore um texto informativo contendo a seguintes informações:
a) venda de um carro;
b) pagamento à vista ou parcelado no cartão de crédito com uma entrada de R$ 5.000;
c) contraproposta.
__________________
QUESTÃO 08) Explique o que está implícito na tirinha abaixo.
________________________________________
Leia o texto abaixo (trecho) e responda as questões 09 e 10.
04/11/2015 09h05 - Atualizado em 04/11/2015 09h23
Rato é domesticado e usado para traficar drogas em presídio do TO Animal é tão manso que aceita cafuné na cabeça, diz diretor de presídio.
Operação apreendeu 29 trouxas de maconha e 23 de cocaína na unidade.
Um rato foi domesticado por presos para fazer a entrega de drogas e outros objetos ilícitos dentro do Presídio Barra da Grota, em Araguaína, norte do Tocantins. Segundo o diretor do presídio, Gean Carlos Gomes, o animal fazia a “ponte” entre um pavilhão e outro. Um vídeo divulgado por agentes mostra que o animal aceita até cafuné na cabeça. O bicho foi encontrado durante uma operação da Polícia Civil na última sexta-feira (30). "Eles amarraram uma linha de crochê no rabo do rato e usavam ele para levar [drogas e outros materiais] de um pavilhão ao outro. Quando o animal chegava no destino, o preso pegava o rato e puxava o cordão com os objetos", explicou o diretor. Segundo ele, o animal servia para possibilitar a comercialização de drogas. Durante a operação, realizada no pavilhão A do presídio, também foram apreendidas 29 trouxas de maconha e 23 de cocaína. O rato foi encontrado quando os agentes passaram por outro pavilhão e se depararam com o animal andando pelo local com a linha amarrada no rabo. "Os agentes acompanharam a movimentação do bicho e após a captura veio a surpresa de que o rato estava
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domesticado e aceitava até cafuné." Ainda segundo o diretor, o rato foi libertado em um matagal que fica perto da prisão. Além disso, as imagens do pavilhão estão sendo analisadas para saber quem era o dono do animal. O rato foi encontrado em presídio do Tocantins durante vistoria.
QUESTÃO 09) Qual a data de publicação? Qual o tema? O que o texto informa? Qual o meio de veiculação?
QUESTÃO 10) Qual contexto cronológico do texto? Qual o contexto espacial?
__________________________________________________________
Leia o texto abaixo (música de Marcelo D2) e responda as questões de 11 a 14.
Obs: Ouça a música na internet.
BATUCADA
Samba, a gente não perde o prazer de cantar
E fazem de tudo pra silenciar
A batucada dos nossos tantãs
No seu ecoar, o samba se refez
Seu canto se faz reluzir
Podemos sorrir outra vez
Samba, eterno delírio do compositor
Que nasce da alma, sem pele, sem cor
Com simplicidade, não sendo vulgar
Fazendo da nossa alegria, seu habitat natural
O samba floresce do fundo do nosso quintal
Do fundo do meu quintal
faço esse som pra você
Duas vitrolas, vinil e uma SP
estilo variado fazendo a estrutura balançar
cantando rap samba láiá láiá láiá
deixo a temperatura do recinto quente
com o microfone na mão
abalando tudo pela frente
eu entro no samba com meu hip-hop
o dj solta a base a mulata sacode
não precisa presta atenção no que eu to dizendo
não tenho o que rimar
eu mando um remendo
agora lembrei de uma boa que rima com samba
eu sou da nova geração e
minha ginga é de bamba
mas sempre influenciado pela velha guarda
veio do fundo do quintal essa parada
fronteira não há para nos impedir
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você não samba, mas
vai ter que aplaudir
Fonte: Link: http://www.vagalume.com.br/marcelo-d2/batucada.html#ixzz3qcYRb5Y5
QUESTÃO 11) Para se fazer uma boa leitura, é importante que o leitor utilize estratégias que possibilitem uma leitura eficaz e produtiva. Assim, o conhecimento enciclopédico é um tipo de conhecimento prévio (do leitor). Retire alguns desses elementos constantes na música e os explique. Exemplo: VINIL.
QUESTÃO 12) Qual o contexto desta música? Justifique sua resposta.
QUESTÃO 13) Qual o que está implícito no segundo verso da música.
QUESTÃO 14) O texto está bem elaborado esteticamente? Justifique sua resposta.
______________________________________________________________
Leia o texto abaixo e responda as questões 15 e 16.
Literatura
por Alcir Pécora
Para falar da literatura dos próximos anos não acho modo de evitar falar antes de tecnologia. O fenômeno mais importante do mercado livreiro do Brasil, hoje, é a multiplicação de pequenas editoras. A principal razão disso é a existência de computadores cada vez mais potentes. Um programa simples de editoração e diagramação pode fazer agora o que antes apenas era possível com uma equipe de técnicos e um parque de máquinas, o que implica uma enorme diminuição de custos. Das seis etapas de produção de um livro, quatro podem ser feitas num computador caseiro: preparação do texto, revisão, capa e impressão de "laser film", restando apenas o fotolito da capa e a gráfica. Há 20 anos, um fotolito custava metade do preço de um livro e a revisão final era feita com "paste-up", um corta-e-cola infinito de tirinhas com frases. As máquinas de fotolitagem custavam US$ 500 mil; hoje, operam com computadores de R$ 10 mil e máquinas de R$ 200 mil, no máximo.
Tais mudanças radicais compõem-se bem com a segmentação do mercado e a publicação de textos de interesse para grupos ou comunidades específicos. Parece difícil que o Brasil deixe de acompanhar o que está evidente em outros países com maior volume de produção cultural: a renovação do interesse por gêneros e literaturas regionais; a vontade de produção de literaturas geracionais, em geral, aglutinadas em torno de revistas literárias; o gosto por relatos de tribos urbanas (manos, punks, clubbers, torcedores, adeptos de esportes radicais...) ou, enfim, de grupos sociais de experiência fechada (presos, michês, emergentes, sem-terra e sem-teto, mas também políticos na acepção de agentes nos bastidores do poder...) e, enfim, a continuidade da literatura de minorias sexuais, além da feminista.
Em termos formais, o que todos os segmentos parecem ter em comum é a forma de tratamento declaradamente não exaustiva da matéria que lhes cabe, sempre vista de um ângulo pessoal e parcial; um enfoque marcadamente afetivo; uma verdadeira anarquia de gêneros, em que um romance, por exemplo, pode ser uma coleta de formas muito diversas: manifestos, volantes de rua, textos de comerciais, trechos de prosa poética, álbum de fotografias, desenhos, tudo composto com diagramação jornalística etc.
Desse ponto de vista, pode-se dizer que entram em colapso as formas realistas de narrativa, sustentadas pela descrição de um modelo teórico e totalizante da história, e ganham força as narrativas que são, ao mesmo tempo, explicitamente artificiosas e restritivamente associadas a experiências vividas, não teorizadas ou transformadas em ideias.
Prorrogar o jogo Por esse aspecto, ocorre-me dizer que estamos diante de uma nova forma de romantismo; já pelo primeiro aspecto, acho que assistimos à exuberância técnica se tornar a base dos novos repertórios de invenção literária. A relação não é tranquila, os seus efeitos, contingentes e imprevisíveis. Assim, acho que ainda
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é cedo para supor que o processo vá se tornar estável e que possa produzir alternativas literariamente significativas para as publicações de best sellers, de autores mais conhecidos ou de gêneros mais apelativos e vulgares, como os de auto-ajuda, os esotéricos, os anedóticos etc., mas evidentemente há aqui mão suficiente para prorrogar o jogo contra o monopólio de "blockbusters" e "slow movings", jargões globalizados para o superlançamento na mídia, com queima de estoque, a qualquer preço, em menos de um ano.
Por último, no sentido oposto ao da recusa de teoria nas formas literárias mencionadas, arriscaria dizer que todas elas, que deverão ocupar boa parte do espectro literário, continuarão submetidas ao maior prestígio do gênero ensaio, renovado pelo viés interdisciplinar, o qual, com a falência múltipla dos positivismos e a ruptura dos jargões especializados, formula a si mesmo como uma espécie de nova ficção objetiva. Nenhuma outra forma literária parece mais complexa do que ele em termos de impacto afetivo e intelectual.
QUESTÃO 15) Este texto é considerado um texto de opinião? Por quê? Se a resposta for positiva, retires algumas opiniões que possam comprovar.
QUESTÃO 16) O texto contém que tipo de informação?
___________________________________________________________________________________
QUESTÕES OBJETIVAS (de 17 A 26).
Leia a tirinha a seguir e responda a questão 17.
QUESTÃO 17) A conversa entre Mafalda e seus amigos
a) revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir.
b) desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas.
c) expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posições divergentes.
e) ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.
e) mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.
____________________________________________________________________________________
QUESTÃO 18) Podemos dizer que o texto abaixo é um exemplo de carta:
“Florzinha singela, essesseuscabelos loiros enfeitiçara vorazmenteumcoraçãosedento e puro de sentimentos...”
umdiscretoadmirador
a) Familiar. b) Amorosa. c) Doutrinatária. d) Crítica e) comercial. ____________________________________________________________________________________________
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QUESTÃO 19) Leia o enunciado abaixo e, em seguida, assinale a alternativa INCORRETA:
Sou casado com a Fátima, mas vivo com a MERCEDES (pára-choque de caminhão)!
a) O contexto é decisivo para a interpretação do texto. b) Mercedes deve ser entendido como um nome de mulher.
c) Fátima deve ser entendido como o nome da esposa do sujeito presente nos verbos “ser” e “viver”.
d) “Mas” é uma conjunção que estabelece relação de adição.
e) O texto contém uma ambiguidade cuja resolução se dá pela informação entre parênteses.
____________________________________________________________________________________________ Leia o texto abaixo para responder à questão 20.
“É importante, antes de escrever um texto, pensarmos no contexto de produção que o engloba. Com isso, teremos delineada a imagem que estaremos construindo de nós mesmos como produtores do texto e a imagem daquele que será o interlocutor de nosso texto; sempre inseridos, produtor e recebedor, num espaço „institucional‟ e num momento histórico”.
QUESTÃO 20) A partir da noção de contexto de produção depreendida da afirmação anterior, podemos dizer que:
a) não há relação entre as realidades vividas pelos sujeitos históricos, num dado espaço, e o
surgimento de tipologia(s) textuais. b) a escolha do gênero de texto a ser escrito é absolutamente espontânea, pois o produtor pode
criar livremente gêneros textuais (mesmo ainda não existentes).
c) os gêneros de texto surgem independentemente dos contextos sócio-históricos, como o e-mail,
por exemplo, gênero bastante utilizado nos dias de hoje.
d) os gêneros de texto são absolutamente livres de imposições sócio-históricas, pois “novos”
gêneros surgem a todo momento.
e) escolha do gênero de texto não é completamente espontânea, pois ela deve levar em conta um
conjunto de elementos essenciais para a produção propriamente dita (o locutor, o interlocutor, o
momento e o espaço de produção etc.). ____________________________________________________________________________________________ Leia o texto abaixo para responder à questão 21.
“Escuta aqui” detesta nostalgia “Escuta aqui” detesta nostalgia. Por uma razão bem direta: à medida que os anos passam, a vida humana só melhora. A expectativa de vida aumenta, a informação trafega mais rápido e para mais gente, as preocupações ambientais ganham voz, o conhecimento científico torna mais interessante a aventura humana e a produção cultural é melhor e mais diversa. Você acha que o passado era maravilhoso? Pois bem: no passado, as pessoas morriam de apendicite, mesmo as que tinham acesso à melhor assistência médica. E também morriam de outras infecções banais, de doenças simples. No passado, não existia CD, havia um aparelho chamado fonógrafo. As músicas que tocavam corações e almas eram apenas um chiado distante. A geladeira chegou aos lares americanos só em 1916. No passado, até Caetano Veloso era “revolucionário”. Nos parágrafos acima, passado quer dizer passados, no plural. Mas dá para entender a idéia, certo? [...] ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR. Folha de S.Paulo, São Paulo, 22 de set. 2003. Folhateen, p. 4. (Fragmento com título adaptado para fins didáticos.)
O texto acima é um trecho da coluna “Escuta aqui”, do suplemento Folhateen, daFolha de S.Paulo.
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QUESTÃO 21) Identifique a tese que está sendo defendida nesse trecho. a) No passado, as pessoas morriam de apendicite. b) O passado era melhor do que o presente. c) O presente é melhor do que o passado. d) Caetano Veloso era “revolucionário”. e) Hoje, a informação trafega mais rápido e para mais gente. ____________________________________________________________________________________________ Considere o fragmento: “A tão esperada terceira geração da telefonia celular, conhecida como 3G, será bem mais que um simples telefone. Decorative traz, mensalmente, muitas idéias em decoração para você dar personalidade a uma casa, mudar toda a aparência de um apartamento, explorar a beleza de inúmeros detalhes e aproveitar melhor seu espaço. Na cobertura da guerra, a sorte bateu primeiro à porta da ABC, cujo correspondente estava ao telefone quando anunciou ‘um cenário de fantásticos clarões’.” (Faraco e Tezza, p.150) QUESTÃO 22) Considerando as noções de unidade temática e estrutural, qualidades básicas de um texto bem escrito, pode-se afirmar, em relação ao fragmento acima, que: a)No conjunto, não constitui propriamente um ‘texto’, pois não apresenta nem unidade temática, nem unidade estrutural. b) É um exemplo em relação às práticas lingüísticas diárias. c) A argumentação é bastante convincente d) A argumentação transmite informações. e) O texto está bem escrito, uma vez que não apresenta nenhum erro do ponto de vista da norma gramatical. ____________________________________________________________________________________________ Leia o texto abaixo e responda a questão 23.
Ser direito dá cadeia ELIO GASPARI Publicado no Globo em 22/06/2005 Aconteceu entre Brasília e Cuiabá um episódio que deve levar os procuradores do Ministério Público e a imprensa a refletirem sobre seus papéis na defesa da lei e dos direitos dos cidadãos. Deu-se o seguinte: No dia 2 de junho os esforços do procurador Mário Lúcio Avelar e da Polícia Federal resultaram no desencadeamento da Operação Curupira, destinada a capturar larápios que se haviam associado a quadrilhas de desmatadores de terras indígenas. Em poucos dias encarceraram-se 93 pessoas. O maior peixe da rede, preso a pedido do procurador, chamou-se Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, o Ibama. Depois de ser tratado como foragido, Hummel se apresentou à Policia Federal, em Brasília. Viajou algemado para Cuiabá. Aos 50 anos, esse engenheiro florestal com 23 de anos de serviço público, dois filhos, um apartamento de três quartos e dois carros Gol, foi transformado no seguinte: Segundo o procurador, “ele autorizou operações ilegais que levaram à comercialização de dez milhões de metros cúbicos de madeira”. (Feitas as contas, noticiou-se que a quadrilha desmatou área equivalente a 52 mil campos de futebol, tirando madeira suficiente para encher 66 mil caminhões, ao valor de quase R$ 900 milhões.) Faz bem à saúde pública que o Ministério Público corra atrás da ladroeira florestal, mas havia uma questão pendente na cadeia de Cuiabá: e o que é que Hummel teve a ver com isto? A essa altura, guardado numa cela, o engenheiro chorava.
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O presidente do Ibama defendeu-o e a ministra Marina Silva lembrou que não recebera o inquérito que o incriminava. “Se ela quiser eu envio para ela. Já mandei uma cópia para a PF, é só ela pedir que vai entender tudo”, respondeu o doutor Avelar. No dia 7, depois de passar quatro noites na cadeia, o engenheiro soube, pelo procurador, que seria solto. Só então iriam ouvi-lo. Com a palavra o delegado federal Tardelli Boaventura, responsável pelas investigações da Curupira: “O procurador acompanhou o interrogatório. A Polícia Federal não tinha nada contra ele. No final, o procurador concluiu que não deveria sequer ter indiciado ele.” Vai-se à internet e cadê a notícia de que Hummel foi desonerado e solto? Foi publicada aqui e ali, magra como um faquir. Jogou-se fora o trigo e mascou-se o joio. Um diretor de órgão público avançando no patrimônio da Viúva não chega a ser novidade. Sensacional é o servidor honesto ir para a cadeia e vir a saber, antes de ser ouvido, que será solto sem mais nem menos. Isso é que é notícia, como diz Hummel: “Ser direito dá cadeia.” O sujeito trabalha a vida toda naquilo que gosta, servindo ao Estado na defesa do meio ambiente. Constrói uma reputação internacional e, de uma hora para outra, está em cana, com a vida triturada. Desde a prisão de Edmond Dantés sabe-se que coisas desse tipo podem acontecer, até por acidente. Hummel não pretende ser um Conde de Monte Cristo, mas vai à Justiça para entender o que lhe aconteceu. O engenheiro estava na cadeia enquanto a ECT do ministro Eunício Oliveira contratava como consultores diretores que demitira. Henrique Meirelles e Romero Jucá continuavam no Banco Central e no Ministério da Previdência. Ambos respondem a inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Lula, que não sabia do men$alão, prefere mantê-los nos cargos. Já o pobre (pobre mesmo) Hummel foi preventivamente afastado da diretoria de Florestas do Ibama. ELIO GASPARI é jornalista
QUESTÃO 23) Da leitura desse texto só NÃO se pode afirmar que:
a) é um texto argumentativo b) é um texto narrativo c) no texto há argumento de provas concretas d) o texto questiona o papel do Ministério Público e da imprensa na defesa da lei e dos direitos do cidadão. e) O fato constatado pelo autor é que o Ministério Público e a imprensa não cumprem seu papel na defesa da lei e dos direitos do cidadão. ____________________________________________________________________________________________ QUESTÃO 24) Qual dos itens abaixo não corresponde à característica do texto literário? a) Intencionalidade b) Plurissignificação c) Subjacência d) função poética e) função referencial ( uso das palavras de acordo com o dicionário). ____________________________________________________________________________________________
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QUESTÃO 25) Sabendo-se que um texto é melhor compreendido quando se tem algum conhecimento prévio
sobre o assunto, leia a charge abaixo e assinale a alternativa que melhor a interpreta.
a) A charge faz uma crítica aos homens que não priorizam os gastos com a família.
b) A mulher, na charge, representa todas as mulheres brasileiras.
c) O povo brasileiro se indigna com o homem, que gasta seu dinheiro de forma irresponsável.
d) Estabelece-se uma relação entre o que acontece na charge e o que acontece no cenário econômico atual no Brasil.
e) O casal da charge representa o povoo brasileiro, sofrido e enganado.
Fonte: Facebook, Amarildo Charges e Caricaturas, 14 set 2015.
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Leia o texto abaixo e responda a questão 26.
Mostra Brasília traz as provocações locais para a tela
Sala lotada em todas as exibições, é assim o clima da Mostra Brasília desde a última quinta-feira
postado em 21/09/2015 10:10
Desde a última quinta-feira, a Mostra Brasília vem movimentando o Cine Brasília a partir das 17h. Como acontece com a mostra competitiva, a sala costuma ficar lotada. Na plateia, os espectadores confundem-se com a equipe técnica dos filmes escolhidos e misturam-se com os amigos e familiares dos atores e diretores que integram a programação.
Durante a apresentação, conforme os nomes são anunciados, o público ganha ares de torcida, com direito a histerias, declarações de amor, cartazes e tudo que o valha. O importante é demonstrar apoio ao melhor amigo, mãe, pai, filho, primo, que conseguiu uma das 18 vagas da mostra, que recebeu 81 inscrições, entre curtas, médias e longas.
Por vezes, vale ressaltar, a Mostra Brasília funciona como um espaço ainda mais democrático que a mostra competitiva, marcada por protocolos, e acaba sendo preferida como um espaço de demonstrações políticas e artísticas, uma marca do Festival de Brasília.
Um belo exemplo se deu logo no primeiro dia, quando os integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) subiram no palco antes da exibição do curta Setor complementar (que versa sobre a mobilidade urbana na Estrutural) para questionar o aumento da passagem de ônibus implementado pelo governo Rollemberg e exigir tarifa zero.
Fonte: Correio Braziliense. Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-
arte/2015/09/21/interna_diversao_arte,499455/mostra-brasilia-traz-as-provocacoes-locais-para-a-tela.shtml
QUESTÃO 26) Analisando o texto, marque a alternativa errada.
a) Uma pessoa que nunca morou nem visitou Brasília pode ter alguma dificuldade de entender alguns trechos do texto.
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b) O texto é uma resenha da Mostra Brasília, que faz parte do Festival de Cinema de Brasília.
c) O autor do texto, que não assina a matéria, deixa evidente sua opinião sobre a Mostra.
d) O tom do texto é, sobretudo, positivo, pois o autor se mostra a favor do evento cultural.
e) O texto questiona a atitude dos integrantes do Movimento Passe Livre, que subiram ao palco.
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