Roteiro de Oração - Anchietanum · Sl 26 “Sei que bondade do Senhor eu hei de ver, ... nós e nos ajude a dar um generoso “sim” ao caminho que o Senhor nos ... e salvar o

Roteiro de Oraçãona Vida Diária

Edição 80 - Novembro 2015

Roteiro de Oração na Vida Diária

Escolho um texto bíblico. Defino a duração da oração. Busco um LUGAR tranquilo e

agradável que ajude a me concentrar.Encontro uma boa POSIÇÃO corporal.

Faço SILÊNCIO interior e exterior. RESPIRO lentamente, suavemente. Tomo

CONSCIÊNCIA de que estou na PRESENÇA de DEUS. Faço com devoção o sinal da cruz.

PEÇO a DEUS Nosso Senhor para que todos os meus desejos, pensamentos e sentimentos

estejam voltados unicamente para o seu louvor e serviço. Peço a GRAÇA que verdadeiramente

DESEJO receber de DEUS.

LEIO o texto devagar, saboreando as palavras que mais me “tocam”. REFLITO por que esta frase, palavra, ideia

me chama a atenção. CONVERSO com Deus como um amigo: falo, escuto, peço, louvo, pergunto, silencio,

seguindo os sentimentos experimentados na oração.

Recordo o meu ENCONTRO com DEUS. Anoto o que foi mais importante na oração: o texto mais significativo

(palavras, frases e imagens); os pensamentos predominantes; os questionamentos; os sentimentos de consolação ou

desolação; se houve apelos e como me senti diante deles.

Caro jovem, iniciamos um mês muito especial, com solenidades e ricas preparações que antecedem o Natal. O mês de novembro nos convida a variadas reflexões com a ajuda dos testemunhos de Santos (as) e Beatos (as) da Igreja. A santidade é um dom, é uma obra de Deus revelada a toda a criatura e a Igreja escolhe algumas pessoas, homens e mulheres, para serem conhecidos como modelos e exemplos para todos nós. Por isso, santidade é um dom, é a dádiva que o Senhor Jesus nos oferece, quando nos toma consigo e nos reveste de Si mesmo, tornando-nos como Ele é. Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isso ainda somos convidados a vivermos esta Tradição. Eles são sinais que nos apontam para Cristo, nosso Senhor. Sendo assim, reconhecendo que a santidade é vocação para todos, em cada semana deste mês, haverá um link de reflexão contendo a vida de alguns santos da Companhia de Jesus.

Oração preparatória para todos os dias Senhor, que todos os meus pensamentos, ações e afetos sejam puramente ordenados ao seu serviço e louvor.


Primeira SemanaSanto Afonso Rodríguez

Iniciamos a primeira semana de novembro com a seguinte provocação: “Como quero gastar minha vida?”. A vida, que foi dada como presente e dom, deve ser “gasta”, doada aos outros, no amor e no serviço. Somos convidados a repensar em nossa incansável busca pela santidade no cotidiano e em nosso projeto de vida. E assim, nos tornarmos em cada desafio e em cada vitória, Magis. É redescobrirmo-nos em comunhão com Deus, na plenitude da nossa vida e do seu amor. Então, compreende-se que a santidade não é uma prerrogativa só de alguns: é um dom oferecido a todos, sem excluir ninguém, e por isso constitui o cunho distintivo de cada ser humano. Nesta semana, também fazemos memória de Santo Afonso Rodríguez, homem santo que na simplicidade do cotidiano fez uma profunda experiência de Deus e a fez transparecer no dia-a-dia. Somos todos chamados à santidade e “gastar a nossa vida” está profundamente relacionado com a prática concreta de cada dia. A vocação à santidade consiste na capacidade de responder ao apelo divino por meio da vivência evangélica do próprio estilo de vida (cf. LG 39). Por isso, mais uma vez, deixemo-nos envolver por essa provocação: “Como quero gastar minha vida?” e “como sinto o Magis da santidade em meu projeto de vida?

Pedido para todos os dias da semana: “Senhor, que minha vida seja um sacrifício de louvor a serviço dos meus irmãos.”

SábadoSexta

QuintaQuarta

TerçaSegunda

Domingo

7 de novembro de 2015


1º de novembro de 2015

Lc 14,25-33 “Feliz quem tem piedade e empresta!”

Sl 26 “Sei que bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes.”

Lc 16,1-8 “Que ouço dizer a teu respeito?”

Lc 16,9-15 “Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes...”





Solenidade de todos os Santos Mt 5,1-12 “Felizes os que tem fome e sede de justiça, porque serão saciados.”

Mt 25, 31-46 “Vinde, benditos de meu Pai!”

Lc 14,15-24 “Feliz quem come o pão no Reino de Deus!”


Segunda SemanaSão Francisco Xavier

A cada dia, como jovens e em nossa diversidade, nas diferenças sociais, culturais e religiosas, somos impulsionados a “não ter medo”, a “arriscar” e a “ter uma vida autêntica”. Há dentro de nós uma força impetuosa que nos impulsiona a dar sentido a vida nas variadas expressões! O Papa Francisco nos recorda que “o discípulo de Jesus tem o coração aberto ao seu horizonte sem fim, e a sua intimidade com o Senhor nunca é uma fuga da vida e do mundo, mas pelo contrário, reveste essencialmente a forma de comunhão missionária” e que se nós, jovens queremos que a nossa vida tenha realmente sentido e plenitude, é necessário um verdadeiro ‘“bote fé” para que a vida tenha um sabor novo, tenha uma bússola que indica a direção; um “bote esperança” para que todos os nossos dias sejam iluminados e que o nosso horizonte já não seja escuro, mas luminoso; e um “bote amor” para que a nossa existência seja como uma casa construída sobre a rocha, o nosso caminho será alegre, porque encontrará muitos amigos que caminham conosco. “Bote fé”, “bote esperança”, “bote amor!”. Neste sentido, que nesta segunda semana, São Francisco Xavier, caminhe conosco e nos testemunhe uma vida de doação, entrega e coragem!

Pedido para todos os dias da semana: “Senhor, que a exemplo de São Francisco Xavier,

possamos buscar a santidade em nosso estado de vida!”

SábadoSexta

QuintaQuarta

TerçaSegunda

Domingo





Lc 17,11-19 “Jesus, mestre, tem compaixão de nós.”

Sl 118 “Eterna, ó Senhor, vossa palavra!”

Lc 17,26-37 “...e quem perder a sua vida, vai salvá-la!”

Lc 18,1-8 “Mas o Filho do Homem, quando vier, será que vai encontrar fé sobre a terra?”




32º Domingo do Tempo Comum Mc 12,38-44 “Esta viúva pobre deu mais do que todos os outros.”

Jo 2,13-22 “O zelo por tua casa me há de devorar.”

Lc 17,7-10 “Somos simples servos; fizemos o que devíamos fazer.”


Terceira SemanaSanto Alberto Hurtado

Uma vez encorajados a seguir na “fé”, “esperança” e “amor”, nesta terceira semana, somos convidados a fazer uma verdadeira experiência transformadora da fé, a buscar o “novo” que a vida nos oferece em sua dinamicidade para construirmos um mundo melhor. Somos convidados a sermos protagonistas de mudanças e também de santidade! Papa Francisco nos convida, em nossa juventude, a sermos santos: “Sejam sempre generosos com Deus e com os demais. Não se perde nada; ao contrário, é grande a riqueza da vida que se recebe! Deus chama para escolhas definitivas, Ele tem um projeto para cada um: descobri-lo, responder à própria vocação é caminhar para a realização feliz de si mesmo. A todos Deus nos chama à santidade, a viver a sua vida, mas tem um caminho para cada um.” E é isto que chamamos de experiência transformadora da fé, ou seja, buscamos o sentido da vida por meio de três elementos básicos: a pertença, a missão e o testemunho. Que Santo Alberto Hurtado interceda por nós e nos ajude a dar um generoso “sim” ao caminho que o Senhor nos apresenta e convida a seguir!

Pedido para todos os dias da semana: “Senhor, que eu faça uma experiência transformadora da fé!”

SábadoSexta

QuintaQuarta

TerçaSegunda

Domingo





Sl 97 “O Senhor fez conhecer seu poder salvador, e às nações sua justiça.”

Lc 19,41-44 “Se tu também compreendesse hoje o que te pode trazer a paz!”

Lc 19,45-48 “Minha casa será casa de oração.”

Mt 12,46-50 “O poderoso fez em mim maravilha e santo é o seu nome.”




33º Domingo do Tempo ComumMc 13,24-32 “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.”

Lc 18,35-43 “Jesus nazareno está passando.”

Lc 19,1-10 “...o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido.”


Quarta SemanaSão Pedro Claver

Iniciamos a quarta semana com a belíssima solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, que também marca o fechamento do ano litúrgico de 2015 para a grande espera, o Advento! Neste período, meditamos, sobretudo, no mistério de Sua vida, Sua pregação e o anúncio do Reino de Deus. A superação do abismo da desigualdade socioeconômica faz parte do Reino de Deus anunciado por Cristo e nos impulsiona a construir pontes de relação: “Hoje, quem são os mais necessitados?”; “minha ‘experiência transformadora de fé’ tem me impulsionado na busca pela justiça?”; “quem são os excluído de nossa sociedade?”; “qual o meu papel na Igreja?”. Para nos ajudar na oração desta semana, trazemos presente a vida de São Pedro Claver, jesuíta que batizou mais de 300 mil escravos e dedicou sua vida pela causa dos excluídos africanos.

Pedido para todos os dias da semana: “Senhor, ajuda-nos a criar pontes de solidariedade na busca pela justiça”

Ilustrações: Arquivos Companhia de Jesus | Textos: Thaty Sousa | Diagramação: Rodrigo Silva

SábadoSexta

QuintaQuarta

TerçaSegunda

Domingo





Dn 3,62-67 “Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim!”

Dn 3,68-74 “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas.”

Lc 21,29-33 “Olhai a figueira e todas as árvores.”

Lc 21,34-36 “Ficai atentos e orai a todo momento.”




Solenidade de Cristo ReiJo 18,33b-37 “Tu o dizes: eu sou rei.”

Dn 3,52-57 “A vós louvor, honra e glória eternamente!”

Lc 21,5-11 “Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra.”

Santo Afonso Rodríguez


Afonso Rodríguez nasceu no dia 25 de Julho de 1533, em Segóvia, Espanha, numa família de sete

filhos e quatro filhas. Casou-se aos 27 anos. Sete anos depois já havia ficado viúvo e perdido os dois filhos. Essas perdas desgostaram-no profundamente e ele perdeu o entusiasmo por tudo, inclusive para os negócios, vindo a falir. Sentindo-se chamado para a vida religiosa, ingressou na Companhia de Jesus como simples irmão coadjutor. Durante quase quarenta anos foi religioso exemplar, exercendo o humilde serviço de porteiro. E foi como simples porteiro, vivendo na simplicidade e dedicação ao próximo, que ele fez sua profunda experiência de Deus e viveu intensamente a espiritualidade cristã. Tinha como regra: “Agradar somente a Deus, cumprir sempre e em toda parte a Vontade Divina”. Por ordem de seus superiores, escreveu sobre suas experiências místicas, e esses escritos, como uma autobiografia, revelam seus valores e limitações.

Santo Afonso Rodriguez morreu no dia 31 de Outubro de 1531 e foi canonizado em 1888.

“É santo aquele que é humilde; é mais santo aquele que é mais humilde; é santíssimo aquele que é humílimo.” (Obras I, 549)

“Que soberba pode entrar na alma que sabe não ser nada?” (Obras I, 609)

“É louco aquele que não procura conhecer-se, porque o amor de si mesmo o cega e o faz viver como insensato: se ele se conhecesse a si mesmo veria o quanto se engana.” (Obras II, 328)

São Francisco Xavier


São Francisco Xavier nasceu na península Ibérica, no dia 7 de Abril de 1506. Foi o filho caçula da família. Seu

pai era um aristocrático conselheiro do Rei de Navarra, João III. Sua mãe era de família nobre também de Navarra.

Em 1512, o reino de navarra foi atacado por tropas castelhanas e aragonesas. Sua família lutou resistindo à invasão, mas perderam a luta em 1515. Francisco tinha quase nove anos. Seus irmãos foram presos e condenados a morrer depois de passarem um tempo na masmorra. Depois, porém, conseguiram ser libertados.

Francisco, juntamente com o francês chamado Le Fèvre e um espanhol chamado Inácio de Loyola, criaram um grupo com o nome de Sociedade de Jesus. Com mais quatro jovens, eles fundaram a Companhia de Jesus. Foi ordenado sacerdote em Veneza, em 24 de junho de 1537. Em setembro de 1543, parte para a sua primeira missão no litoral sul da Índia. Chegou como missionário ao Japão em julho de 1549. Então, regressou à Índia para fazer ainda inúmeros trabalhos

de evangelização. No dia 3 de dezembro de 1552, Francisco Xavier faleceu deitado numa esteira, com o crucifixo que o amigo Inácio de Loyola havia lhe dado.

“No mundo há um só bem e um só mal. O único bem, salvar-se; condenar-se, o único mal.”

“Logo que aqui chegamos nos encarregamos dos pobres doentes que vinham nos navios. (...) morávamos junto com os pobres, conforme nossas pequenas e fracas energias, ocupando-nos nos trabalhos nas atividades temporais e nas espirituais...” (Moçambique, África, 1542).

“Quando chegava nos lugares a garotada não me deixava rezar o meu breviário, nem comer, nem dormir, pedindo que lhes ensinasse as orações. Ai comecei a entender porque deles é o Reino dos Céus”.

“Se não encontrar um barco, irei nadando...”

Santo Alberto Hurtado


Santo Alberto Hurtado nasceu em Viña del Mar (Chile), no dia 22 de Janeiro de 1901. Aos quatro anos perdeu o pai e foi

obrigado a experimentar a pobreza, pois a mãe teve que vender a sua modesta propriedade para pagar as dívidas. Contudo, graças a uma bolsa de estudos, ele pôde frequentar o Colégio dos Jesuítas em Santiago, onde se tornou membro da Congregação Mariana, manifestando imediatamente um vivo interesse pelos pobres. No dia 14 de Agosto de 1923 entrou no noviciado da Companhia de Jesus em Chillán e em 1925 foi mandado para Córdova (Argentina) para completar os estudos humanísticos. Recebeu a Ordenação sacerdotal em Lovaina (Bélgica) no dia 24 de Agosto de 1933.

Retornou ao Chile em 1936 e iniciou o ensino de religião no Colégio Santo Inácio e de pedagogia na Universidade Católica. Encarregado dos estudantes pela Congregação Mariana, conseguiu envolvê-los na catequese para os pobres. Durante um dos cursos de Exercícios, o Pe Hurtado dirigiu um apelo aos participantes a favor dos muitos pobres da cidade: o pedido foi

prontamente acolhido e constituiu o começo da iniciativa que o tornou especialmente conhecido El Hogar de Cristo (“O Lar de Cristo”). Tratava-se de uma forma de atividade caritativa que previa não só dar uma acomodação aos desabrigados, mas também oferecer um ambiente semelhante ao da família, experimentando a bondade e o carinho. Após ter passado a sua existência manifestando o amor de Cristo aos pobres, foi chamado por Ele no dia 18 de Agosto de 1952.

“O que Cristo faria se estivesse em meu lugar?”

“A fé que não irradia, não tem o Espírito de Cristo.”

“Permanecer puro, ser firme, buscar unicamente a verdade, o bem, a justiça. (...) Ser simples, e empenhar-se em permanecer simples. Crer ainda no ideal, na justiça, na verdade, no bem, em que há bondade nos corações humanos. Crer nos meios pobres. Travar com boa fé a batalha contra os poderosos. Não buscar enganar, nem aceitar meios que corrompam”.


São Pedro Claver

Nascido em Verdú, pequena cidade espanhola da Catalunha, em 1580, Pedro Claver sentiu- se chamado para

a vida religiosa desde tenra infância. Aos 22 anos de idade, bateu às portas do noviciado da Companhia de Jesus. Terminada sua formação teológica na casa de formação dos jesuítas na província da Nova Granada, recebeu finalmente o Sacramento da Ordem no dia 19 de março de 1616 e celebrou sua primeira Missa diante da imagem da Virgem dos Milagres a quem professaria sempre uma ardorosa e filial devoção.

A cidade de Cartagena constituía, nessa época, um dos pontos principais de comércio entre a Europa e o novo continente, e juntamente com Veracruz, no México, eram os dois únicos portos autorizados para a introdução de escravos africanos na América Espanhola. Calcula-se que cerca de dez mil escravos chegavam anualmente a esta cidade, trazidos por mercadores, geralmente portugueses e ingleses, que se dedicavam a este vil e cruel comércio.

Esses pobres seres, arrancados das costas da África, onde viviam no paganismo e na barbárie, eram trazidos no fundo dos porões dos navios para serem vendidos como

simples objetos e finalmente destinados ao trabalho nas minas e nas fazendas onde, depois de haver vivido sem esperança, morriam miseravelmente sem o auxílio da religião. Converter esses milhares de infelizes cativos e lhes abrir as portas do Céu, foi a missão à qual Pedro Claver consagrou toda a sua existência.

Assim, quando chegou o grandioso e esperado momento de emitir os votos solenes, pelos quais se comprometia a ser obediente, casto e pobre até a morte, assinou o documento com a fórmula que doravante seria a síntese de sua vida: Petrus Claver, æthiopum semper servus. - “Pedro Claver, escravo dos africanos para sempre”. Tinha 42 anos de idade. Calcula-se que ao longo de sua vida São Pedro Claver batizou mais de 300 mil escravos. Aos domingos, percorria ruas e estradas da região chamando-os à santa Missa e ao sacramento da Penitência. Dias havia que passava a noite inteira confessando os pobres escravos.

O papa Leão XIII, ao canonizar São Pedro Claver, declarou: “Pedro Claver é o santo que mais me impressionou depois da vida de Cristo”.

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Roteiro de Oração - Anchietanum · Sl 26 “Sei que bondade do Senhor eu hei de ver, ... nós e nos ajude a dar um generoso “sim” ao caminho que o Senhor nos ... e salvar o