Roteiro Dip

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ROTEIRO DE AULAS DIREITO INTERNACIONAL PBLICO E PRIVADOMsC. Solange de Oliveira Ramos

SOCIEDADE INTERNACIONAL

NOOES INTRODUTORIAS: A SI comporta bilhes de pessoas, em centenas de Estados, com lnguas, hbitos e regras jurdicas distintas. Ocorre que hoje h grande interdependncia entre os povos e, estas relaes jurdicas precisam ser reguladas. Esta regulamentao necessita ser tratada atravs de CONSENSO por meio de tratados. Estes tratados normalmente so realizados tendo como base a historicidade e o direito consuetudinrio.Estes estudos dos juristas muitas vezes consubstanciam-se em princpios gerais, tendo por base valores que a SI entende como primordiais. So estabelecidas relaes de interdependncia por conta da necessidade de troca (seja de produtos, informaes, ou seja relaes principalmente de comercio).Os conceitos tradicionais de soberania intacta, hoje, se encontram relativizados, por conta de interesses entre Estados.O processo de formao dos BLOCOS ECONOMICOS ocorreu principalmente em razo da necessidade de ganhar fora perante a SI, integrando-se seus atores.A relao dos Estados tem por base a CONVENIENCIA E O INTERESSE. A SI nasceu com os Estados, esta, entendida como associao de homens sob a tica da organizao poltica.A SI tem um grfico varivel, de acordo com o contexto histrico, logo, avano e retrocesso. Em determinada poca foi necessrio que se estabelecessem REGRAS, que pudessem ser aplicadas sem maiores interferncias na soberania. Inicialmente: conquista territorial, navegao, comercio, fluxo migratrio de pessoas. Grandes guerras e guerra fria, possibilitaram a bipolarizao do mundo, as Organizaes internacionais vieram em socorro daqueles povos e pessoas que foram assoladas pelas guerras, pelo desrespeito aos direitos mais importantes dos seres humanos. As organizaes internacionais so instrumentos facilitadores da paz, trabalhando para a reconstruo de Estados e socorre s vtimas.A SI foi sendo construda por todos os fatores histricos ocorridos ao longo dos anos, dcadas e sculos. Do comercio internacional globalizao se identifica a construo da SI.A SI contempornea se destaca pelo mercado interno com capacidade de produo e necessidade de escoamento dos produtos; a exportao e a importao so necessidades permanentes, ainda que o contato ocorra com o inimigo. As formas de explorao deste mercado so o transporte, a informao, a tecnologia e o consumo.O FLUXO MIGRATORIO surge em razo da necessidade de satisfao das necessidades humanas, levando regulamentao dos direitos dos estrangeiros.A fim de conhecer todas estas reas e obter cada vez mais informaes que os Estados se aproximam-se das OIs, com o propsito, ainda, da cooperao mtua.

FUNDAMENTO:Sustentculos da SI : Positivista (caracteriza-se pela vontade de se associar ) Jusnaturalista(o homem inclinado ao convvio social, formando a complexa relao internacional)

Assim, fundamentam o DIP, as relaes comerciais entre os Estados, os direitos humanos e a proteo do Meio ambiente, o que nos leva ao conceito de DIP, como resultado de um fenmeno social, produzido pela sociedade internacional, cujos aspectos mais relevantes so a regulamentao e a harmonizao das relaes internacionais. objetivo do DIP, a tutela de bens jurdicos relevantes: paz, justia e desenvolvimento.Quanto a origem do fundamento OBRIGATORIEDADE, duas doutrinas se destacam: VOLUNTARISTA- livre e consciente manifestao de vontade(ex: tratados), submetendo-se normas internacionais, de acordo com suas necessidades e convenincias.OBJETIVISTA- est fundamentada no na vontade dos Estados, mas na obrigatoriedade de uma norma base ou princpios que seriam superiores vontade do prprio Estado (ex: direitos humanos) ESBOO HISTRICO DO DIP:A mais antiga manifestao do DIP verifica-se em documentos encontrados, datados de 3.100 AC, contendo o estabelecimento de limites fronteirios. Aps, em 1291AC, tratado entre Egito e os Hititas, sobre o fim da guerra da Sria. Cdigo de Manu, registrando porcedimentos diplomticos. Os hebreus, sobre pacifismo. Na Grcia, esboa-se contedos de tratados. Em Roma, diversas regras territoriais. Na Idade Mdia, o fim do Imprio Romano, surgindo, a seguir a organizao dos Estados e a Igreja.A influencia do Catolicismo, com os textos de Sto, Ambrsio, Sto Agostinho, S. Toms de Aquino.Na idade moderna, em 1648 a Paz de Westfalia, criando um conjunto de normas, substituindo em parte o direito consuetudinrio e a livre manifestao dos Estados. Em 1789, a revoluo francesa e a idia de nacionalidade. Em 1815, a internacionalizao dos rios, no congresso de Viena.Sculo XX correspondendo valorizao do ser humano e o crescimento de Organizaes internacionais.

FONTES DO DIP (art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justia):Tratados e convenesCostumesPrincpios gerais do DIP

TRATADOS - conveno de Viena sobre Direito dos tratados (1969): acordos bi ou multilaterais e consensuais que fazem os Estados, a fim de atingirem determinados objetivos.COSTUME importantssimo para o DIP porque do origem aos tratados; regulamentam de forma geral o que no tratado em normas escritas. Tem como caracterstica a prtica reiterada e geralmente aceita pela SI, (ex: prtica de hbitos comerciais). O costume pode ter carter regional e, alm da prtica reiterada, h um elemento subjetivo que consiste na crena da obrigatoriedade desta prtica. A ONU tem trabalhado para construir normas com base no direito consuetudinrio.PRINCPIOS GERAIS DO DIP: valores elevados condio de fundamentais, ou seja, bens jurdicos que devem ser protegidos. Os bens jurdicos protegidos pelos princpios gerais do direito so aqueles relevantes: proteo vida(direitos humanos), proteo propriedade contra atos terroristas.Estes princpios surgem antes da tutela especfica.DOUTRINA E JURISPRUDNCIA so meios auxiliares que tornam vivo o direito atravs da interpretao e aplicao prtica e real das normas jurdicas. a recriao do direito atravs dos tribunais internacionais.DECISES DOS OIs: no consta no rol do art.38, pois no existiam em grande numero quando foi elaborado o estatuto. Os OIs desempenham trabalho muito importante (desenvolvimento da diplomacia); apesar de no serem considerados fontes, tais decises, hoje, so normas de conduta, estabelecidas voluntariamente pelos Estados (exs: resolues da Assemblia Geral da ONU, decises do FMI).ANALOGIA E EQUIDADE: o que se busca ao utilizar estes preceitos a exata determinao das regras de direito(solues eficientes) para cobrir as lacunas das normas jurdicas. a justia na deciso dos conflitos; utilizao cuidadosa da analogia para no ferir a soberania dos Estados. A equidade utiliza-se quando de uma norma jurdica inexistente ou ineficaz para solucionar de forma coerente o litgio; uma deciso baseada em outras normas e princpios que supram a falta da lei, consistindo na aplicao do princpio de justia, desde que as partes com isso concordem (art.8, p.2o.). DIP E DIREITO INTERNO:Reflexo das normas internacionais no direito interno o que acarreta uma sistematizao complexa diante da impossibilidade de universalizao e diversidade de sociedades internacionais. direito interno, cuja aplicao limitada ao territrio.

REGRAS DO DIP: parte da doutrina defende a sistematizao das normas por assunto (consolidao). Apesar das vrias tentativas de codificao, o processo lento e difcil. Atualmente, tal codificao vem se expressando atravs de tratados complexos, tratando de forma minuciosa do assunto.O DIP e sua relao com o direito interno: h divergncia doutrinaria incorporao? Prevalncia? Teorias sobre o tema: monista(sustenta a prevalncia de uma s ordem interna e externa) e dualismo(sustenta a independncia das duas ordens). Assim, h um monismo absoluto ou internacionalista que defende a superioridade do DIP e o monismo nacionalista que sustenta a superioridade do direito interno, logo, qualquer mudana interna traria a caducidade do tratado.

O DIREITO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS Conceito de Tratado: ato jurdico por meio do qual se manifesta o acordo de vontades entre duas ou mais pessoas internacionais; FORMALIDADE: acordo formal escrito. ATORES E No.: pessoas jurdicas de direito internacional, podendo ser bilateral ou multilateral. CAPACIDADE: Estados e organizaes internacionais, beligerantes, Santa S e insurgentes. CONDIES INTRINSECAS: habilitao dos agentes signatrios, definido pelo direito interno; Chefe de Estado/governo pode delegar competncia atravs de documento especfico; feita pelos plenos poderes (documento dispensado aos chefes de Estado/governo, ministro das relaes exteriores e chefes de misses diplomticas). OBJETO LCITO E POSSVEL. CONSENTIMENTO MUTUO E LIVRE: no deve sofrer nenhum vcio. Fundamento: pacta sunt servanda. Efeitos: um tratado no cria obrigaes nem direitos para um terceiro Estado sem o seu consentimento.COMPOSIO: prembulo, parte dispositiva e anexos. FASES: negociao, assinatura, ratificao, promulgao, registro e publicao.

PESSOAS INTERNACIONAISESTADOSSurgimento na Idade Mdia; uma criao do Direito (como uma pessoa jurdica);Possui uma faceta protetora e garantidora, mas tambm pode ser usado como instrumento de dominao.Elementos indispensveis Constituio de um Estado: massa humana base fsica: territrio governo independente

Territrio: Estado completo ou ainda lutando para conquistar e delimitar o territrio; ainda que no tenham todo o territrio delimitado, estes Estados podem adquirir persolnalidade jurdica e participar de tratados.Caractersticas: ordem Administrativa e jurdica; aparato administrativos regulamentado; autoridade legal sobre os atos e os cidados(domnio do territrio)Reconhecimento de Estados: ato de reconhecimento dos outros Estados da Sociedade Internacional; envio de pedido de reconhecimento atravs de notificao;evita-se que o pedido de reconhecimento ocorra durante perodos de luta armada; normalmente reconhecido pela antiga metrpole antes dos outros Estados. Para que o reconhecimento ocorra importante que o governo tenha autoridade (autonomia) de conduta para os negcios estrangeiros e que este cumpra suas obrigaes internacionais.Objetivo do reconhecimento: cooperao e cortesia internacionais

Efeitos: estabelecimento de relaes diplomticas.Natureza jurdica do reconhecimento: trs correntes declaratria, constitutiva e mista; na prtica interna tem natureza declaratria; para os que defendem a teoria mista, o ato de reconhecimento constata um fato(declara) e constitui direitos e obrigaes nas relaes diplomticas. Corrente majoritria ato unilateral, discricionrio e irrevogvel, desde que seus requisitos continuem presentes. Exceo: quando o conselho de segurana da ONU probe o reconhecimento.ATENO= estados no reconhecidos podem fazer parte de Organizaes Internacionais; entende a corrente majoritria que sua entrada em uma OI, equivale ao reconhecimento.

SUCESSO DE ESTADOS

Um estado toma o lugar do outro; A substituio gera direitos e obrigaes para com o terceiro Estado Regras: manuteno dos tratados firmados Extino dos tratados: quando houver separao entre estados; Efeitos: populao= nova nacionalidade

EXTINO DE ESTADOS

O Estado poder ser extinto por deixar de cumprir um dos requisitos ou perder um dos elementos constitutivos.

DIREITOS E DEVERES DOS ESTADOS

. CONVENO PANAMERICANA SOBRE DIREITOS E DEVERES DOS ESTADOS MONTEVIDU/1933 direitos invocados diretamente ou nos Tribunais Internacionais:

a) direito liberdade: as obrigaes devem emanar da vontade livre;b) direito igualdade: tratamento igualitrio dos Estados na Sociedade Internacional (a violao passvel de punio);c) direito de defesa e conservao: direito guerra (hoje relativizado) s com autorizao da ONU. Para exercer este direito, a ameaa tem que ser real (no cabe alegao de ameaa vinda de um Estado sem poder blico);d) direito ao desenvolvimento: direito de no ser submetido por outro estado; direito ampla satisfao das necessidades;e) direito jurisdio: aceitao do outro estado como livre e capaz de se autodeterminar em seu territrio(soberania); o direito de resolver internamente suas questes jurdicas, segundo seu ordenamento e sua estrutura administrativa.

INTERVENO

a violao do territrio por um outro Estado.Ocorrncia recusa do estado violado em atender um pedido justo e fundamentado do outro Estado(invasor).Hipteses de interveno: (1) interveno para defesa e conservao: permitida adoo de medidas conservacionistas e de defesa (admitidas pelo DIP e pela Carta da ONU); uma destas medidas a invaso de outro Estado para verificar se h possibilidade de condutas preparatrias (ameaa) integridade territorial, massa humana ou ao Governo; (2) interveno para proteo dos direitos humanos : qualquer descumprimento ou violao a direitos fundamentais autoriza a interveno, a fim de salvaguardar estes direitos. Tal conceito foi valorizado quando o indivduo passou a ser mais importante que o Estado.RESPONSABILIDADE DOS ESTADOS

OBJETIVA: basta que se prove o dano, ainda que no haja relao prvia entre os Estados; estabelecido o nexo causal, a responsabilidade aparecer (ato ilcito=reparao) Resolve-se por procedimento polticos= arbitragem Resolve-se por procedimento jurdico= Corte Internacional de Justia Dupla finalidade: reparao (finalidade repressiva) e efeito pedaggico (finalidade preventiva) Obedincia ao princpio da restitutio in integrum, retornando ao status quo ante; quando no possvel= indenizao. Responsabilidade pessoal (criminal): crimes (guerra e contra a humanidade); A responsabilidade se estende s Organizaes Internacionais, onde sero avaliados os seguintes elementos: ilcito internacional, imputabilidade e dano.

ORGANIZAES INTERNACIONAIS

So associaes voluntrias de sujeitos de direito internacional, constitudas por ato internacional (tratados) e disciplinada nas relaes entre as partes por normas de direito internacional, concretiza-se em um ente estvel que possui ordenamento jurdico interno, dotado de rgos e institutos prprios, por meio dos quais realiza os objetivos comuns de seus membros, mediante funes particulares e o exerccio de poderes que lhes forem conferidos. Possui personalidade jurdica diferente dos Estados. Prazo indeterminado de atuao; S caber denncia, se esta estiver prevista no tratado constitutivo Ato de criao no sujeito reserva Quando uma organizao internacional parte, atua em bloco, representando os Estados que dela fazem parte.

OIs mais importantes: OEA: representa o fortalecimento do sistema interamericano; o Brasil signatrio deste organismo. OMS: organizao que trata de assuntos relativos sade pblica; atua na Amrica latina atravs da OPAS- Organizao panamericana de sade; transferncia de tecnologia e difuso de conhecimento; colaborao entre membros para reduzir as enfermidades, qualidade da gua, saneamento, proteo ambiental. OMC: validade intensa; manuteno de regras do comrcio Internacional; atravs deste organismo so dirimidos os conflitos do comrcio internacional. OTAN: organizao do tratado do Atlntico norte - aliana militar. ONU: A DE MAIOR RELEVNCIA INTERNACIONAL, PELO SEU ALTO PODER DE REPRESENTAO.

ONUNasceu com a liga das naes unidas (1920/1945); quando da dissoluo, os membros transferiram bens para a ONU.

Quatro objetivos bsicos: manuteno da paz e da segurana internacionais fomentar a amizade e boas relaes entre as naes. Desenvolver a cooperao como soluo para os problemas internacionais Desenvolver os direitos humanos e a liberdade dos povos.

Componentes: 192 Estados, sendo 51 fundadores e, os demais, admitidos.Organizao da ONU (arts.9o. ao 22 da Carta da ONU)

ASSEMBLEIA GERAL: 191 MEMBROS, cada um com direito a um voto. Presidente escolhido pelos Estados signatrios para mandato de 02 anos. Funes: (1) eleies dos no permanentes integrantes do Conselho de Segurana e do Conselho de Tutela; (2) admisso e expulso de membros; (3) aprovao de oramento; (4) eleio dos juzes da Corte Internacional de Justia.

CONSELHO DE SEGURANA rgo fundamental para a consolidao do processo de paz composto por 15 membros: 05 permanentes (EUA, Inglaterra, Frana, Rssia e China) e 10 no permanentes renovados a cada 02 anos, sem reeleio por critrio geogrfico (atualmente: frica do sul, Blgica, Eslovquia, Gana, Indonsia, Itlia, Panam, Peru, Qatar e Repblica do Congo. Secretario geral: Ban Ki Moon, nomeado pela Assemblia Geral; organiza programas e polticas (gestor/administrador), com mandato de 05 anos.

Funo do secretariado: alertar o conselho de segurana para qualquer assunto que ameace a paz e a segurana; dirigir o quadro internacional de funcionrios; administra recursos e oramentos ( as contribuies dos Estados seguem uma escala de cotas determinada pela Assemblia Geral)

Maiores contribuintes: EUA, Japo, Alemanha, China, Frana, Itlia, Argentina, Inglaterra, Espanha, Canad, Portugal, Pases Baixos, Coria do Sul, Brasil, Austrlia, Sua, Rssia, Blgica, Mxico, Sucia e Chile.

Presidncia: atribuda por rodzio mensal

Misso: (1) pr fim aos conflitos internacionais ;(2) enviar observadores; (3) empregar a fora de paz;(4) aplicar embargos e sanes econmicas;

Funes: manter a paz e a segurana; investigar, recomendar a soluo dos conflitos, planos para desarmamento, recomendar sanes para os que ameaam a paz, recomendar ingresso de novos membros, recomendar Assemblia geral o candidato secretrio geral e juzes.

Funcionam dentro do conselho de segurana agncias especializadas, a saber, ECOSOC (conselho econmico e social) que coordena 14 orgos especializados, 10 comisses e 05 escritrios regionais (comits funcionais e permanentes) com o propsito de analisar nvel de vida, acesso emprego, cultura, educao, sade, respeito ao ser humano.

Fundos e programas da ONU

UNICEF(fundo das naes unidas para a infncia) ACNUR (alto comissariado das naes unidas para os refugiados) AIEA (agncia internacional de energia atmica) BIRD (banco mundial) CEPAL (comisso econmica para a Amrica latina e caribe) FAO (organizao das naes unidas para a agricultura e alimentao) FMI (fundo mundial internacional) OIT (organizao internacional do Trabalho) OMPI (organizao mundial sb propriedade intelectual) PNUD (programa das naes unidas para o desenvolvimento) UNESCO (organizao das naes unidas para educao, cincia e cultura)

CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIA Sede: Haia (Holanda) Principal rgo judicirio Base: estatuto, parte integrante da carta da ONU. Todos os estados integrantes da ONU so partes no tratado da corte internacional de justia Os estados no membros tambm podem ser parte na CIJ, desde que recomendados pelo conselho de segurana. Qualquer membro pode recorrer corte internacional de justia. Os no membros devem seguir certas condies estipuladas pelo conselho de segurana S podem ser parte perante o tribunal, os estados. Os estados comprometem-se a obedecer as decises da corte. Decises baseadas nas fontes previstas no art.38 do estatuto . Composio: 15 juzes eleitos pela Assemblia geral e conselho de segurana, para um mandato de 9 anos, com reeleio. Escolhidos pela competncia e no pela nacionalidade, entretanto, importante que estejam representados os diferentes sistemas jurdicos.

RGAOS DE ESTADO NAS RELAES INTERNACIONAIS.

CHEFES DE ESTADO

So representantes na ordem internacional. A imunidade completa, em razo do cargo representativo (rgo mais importante do Estado) e extensiva famlia e comitiva, com fundamento na garantia de desempenho da funo. Inviolabilidade pessoal (em territrio estrangeiro) no podem ser presos. Imunidade de jurisdio criminal Iseno fiscal Direito livre comunicao com seu estado No exerce jurisdio em territrio estrangeiro Os ilcitos praticados no podem l ser punidos.

MINISTRIO DAS RELAES EXTERIORES

Dupla funo: rgo interno do estado e, ao mesmo tempo, rgo de relaes externas do Estado. Decreto 71534/72 funes: execuo da poltica externa fixada pelo presidente da repblica; recolher informaes necessrias execuo; representar o governo brasileiro;organizar e instituir misses; negociar e celebrar tratados; organizar conferncias no Brasil; proteger interesses brasileiros no exterior; representar o governo brasileiro nas relaes oficiais com misses diplomticas estrangeiras e junto organismos internacionais. Ministro das relaes exteriores - tem como funes: preparar atos externos a serem assinados pelo presidente da republica; designar agentes diplomticos e consulares; transmitir instrues, cuidar dos interesses do seu estado no exterior. O ministro, quando no exterior, goza de privilgios e imunidades de agentes diplomticos. No precisa de plenos poderes Estrutura do ministrio lei 3917/1961

AGENTES DIPLOMTICOS

Enviados pelo Chefe de Estado para representar o pas perante governo estrangeiro. As misses se desenvolveram a partir da Paz de Westflia. So uma necessidade da vida internacional, eis que pessoas de confiana que representam o governo Direito de legao: enviar e receber agentes diplomticos soberania do Estado consentimento mtuo Santa S: delegados apstolos e nncios (responsveis pelas misses) Organizaes internacionais tambm podem ter direito de legao Brasil: nomeao e seleo de agentes diplomticos via Instituto Rio Branco, concurso para carreira diplomtica. Aluno do Instituto Rio Branco nomeado terceiro secretrio e podem, durante o curso, virem a ser nomeados Embaixadores. Os chefes de misso permanente so nomeados pelo Presidente da Repblica com aprovao do Senado. Aceitao da misso AGREEMENT ato discricionrio, sem necessidade de fundamentar a recusa; a formalizao se d no Estado onde vai servir.

O INDIVDUO COMO PESSOA INTERNACIONAL

Sabendo-se que o principal ator internacional o Estado e, ainda, que a destinao final de seus relacionamentos e empreitadas o homem, ainda assim, no pode este atuar diretamente nas relaes internacionais pblicas.

O Estado atua como instrumento humano, a favor dele, buscando garantir diversos direitos. Em um primeiro momento, o Estado surgiu na figura opressora; com o passar do tempo, passou a ter outra feio: protetora e garantidora.Alguns direitos foram atribudos ao indivduo no plano internacional: Muitas normas internacionais referem-se proteo da pessoa humana, independentemente de qualquer condio. O desenvolvimento dos direitos humanos na ordem internacional est cada vez mais alargado, buscando impor regras gerais, ainda que acima da vontade dos Estados. Parte da doutrina entende que o indivduo pode ser considerado sujeito de direito internacional, vez que possui direito de petio aos rgos internacionais para defesa dos direitos.

O TERRITORIO E O DIP

DOMINIO TERRESTRE: Solo extenso do domnio; limites; fronteiras; linhas imaginrias Sub-solo seja qual for a profundidade O estado deve estabelecer os limites, mas alguns ainda no possuem territrio perfeitamente ou legalmente definidos Limite: delimitao, linha, fronteira; tratado, acordo, sentena arbitral. Estados limtrofes: demarcao histrica, por guerras ou por acordos. Quando preciso criar um limite, pode ser utilizado o princpio ius possidetis posse real e efetiva diferente de ius possidetis iures direito posse, independente da ocupao efetiva;no primeiro caso o direito funda-se na posse (fato) e no segundo, no ttulo. O territrio brasileiro foi, em regra, estabelecido com seus vizinhos, segundo as regras do ius possidetis (posse de fato). A fronteira definitiva quando foi aprovada pelos governos interessados. Podem existir demarcaes naturais como montanhas e rios. No caso do Brasil com a Guiana britnica: nos rios limtrofes, a gua e no o leito do rio o limite e, se o rio sofrer deslocao completa natural, a linha da fronteira continua a ser o curso d gua. Lagos e mares internos: distncia entre as margens Ilhas em rios limtrofes: pertencem ao Estado dentro de cujos limites se encontrem; se estiver no meio da diviso, pertencer a ambos, pontes sobre rios tambm possuem metade da jurisdio para cada Estado. Se houver desvio natural de ilhas ou juno, passaro a pertencer ao Estado para onde se deslocaram.

GUAS DOMNIO FLUVIAL: Rios e cursos dgua que cortem seus territrios (dentro dos limites). Rios nacionais quando correm integralmente dentro do territrio Internacionais atravessam ou separam dois ou mais territrios Alguns doutrinadores tambm classificam em bacia de drenagem internacional (cobrem dois ou mais estados) Nacionais: soberania do Estado tendncia: abertura parcial de acordo com seus interesses Ex: Brasil em 1866 abriu navegao estrangeira os rios Tocantins e so Francisco Pesca restrio: reservada aos nacionais Responsabilidades ambientais poluio levada aos mares. Internacionais: contguos (correm entre dois estados) soberania: at a linha divisria. Sucessivos (atravessam dois ou mais territrios) soberania sobre a parte que est no Estado. Navegao: caminha-se para a livre navegao dos rios internacionais, apesar de a questo no estar juridicamente definida (solidariedade e reciprocidade) Acordos internacionais podem restringir ou impedir a navegao em tempo de guerra Brasil: somente por acordo concede a navegao dos rios internacionais. Ex: pases limtrofes= reciprocidade

DOMINIO MARTIMO: Conveno sobre direito do Mar (conveno de Montego Bay/1982) Mar territorial faixa de mar soberania: linha base (baixa mar e 12 milhas martimas (costa) Direitos do Estado: policia (regulamentao aduaneira, sanitria e navegao) Quanto extenso ou largura: antigamente, alcance de um tiro de canho; hoje, 12 milhas, linha reta que une os pontos mais avanados do territrio. Direito de passagem inocente (art.17): no prejudicial paz, boa ordem e segurana do estado costeiro;no reconhecido navios de guerra;pode o estado regulamentar( ex: submarinos devem navegar na superfcie). Navio estrangeiro que violar os regulamentos do Estado podem ser perseguidos por navios de guerra at que entrem no mar territorial (prprio ou alheio) Jurisdio do estado ribeirinho (cvel e penal): navios nacionais jurisdio; navios estrangeiros guerra:isentos de jurisdio local; navios mercantes divergncia. Cdigo de Bustamante: leis penais na aplicveis se o delito nada tem haver com o pas e seus habitantes, nem perturbem a tranqilidade. Tratado de direito penal internacional (montevidu 1940): delitos que no sejam cometidos em navios de guerra devem ser julgados pelos tribunais em cujas guas se encontravam. Conveno de Genebra sobre mar territorial e zona contgua: no se pode julgar, pois no h jurisdio exceo : (1) as conseqncias se estendam ao Estado; (2) perturbar a ordem pblica; (3)se o capito ou o cnsul solicitar a assistncia; (4) medidas necessrias represso do trfico

ZONA ECONMICA EXCLUSIVA (ZEE) a zona situada alm do mar territorial e adjacente, sujeita a regime jurdico, regendo os direitos e jurisdio do Estado costeiro e os direitos dos demais estados. Largura ZEE: se estende alm das 200 milhas martimas, podendo ser ampliada at o Maximo de 350 milhas (direitos de pesca) Pode ser realizado acordos entre Estados. Posteriormente a Conveno de 1982, ficou estabelecido 100 milhas junto costa (embarcaes nacionais) e outras 100 milhas (governo autoriza a pesca por embarcaes estrangeiras. Esta distncia tambm se d para explorao dos fundos marinhos, recursos vivos e no vivos, aproveitamento da zona para fins econmicos, gerao de energia, etc.

PLATAFORMA CONTINENTAL Formao particular do leito do mar em certas costas, onde a gua pouco profunda se estende a uma distncia considervel a partir da terra e depois da qual o leito do mar se precipita grandes profundidades. Os continentes no ficam diretamente sobre o fundo dos oceanos, mas em cima de uma plataforma de ligeira inclinao. O territrio prolonga-se submerso (plataforma continental), 200 m (profundidade mdia), iniciando-se o talude continental ou rebordo ocenico, 500m, aps vem a regio pelgica e depois as grandes profundidades abissais. A plataforma continental varia de acordo como relevo terrestre (caractersticas de cada regio). A maioria delas vai at 133 m e aparncia acidentada. Importncia para o DIP: ECONOMICA recursos contidos na plataforma e nas guas : muitas espcies comestveis; recursos minerais: petrleo, carvo, urnio, ferro, chumbo, prata). Brasil: petrleo, mangans, nquel, etc. A definio de plataforma jurdica e no geolgica, por no ser possvel precisar. A conveno de Genebra sobre plataforma continental (1958) considerava os critrios profundidade e explorao. A plataforma passa a coincidir com a zona exclusiva, mas pode ser maior, por isto, a diferena de nomenclatura. O Brasil incorporou a sua plataforma pelo Dec.28.840/50 e os critrios pela Lei 8617/43.

O Estado costeiro tem direito de soberania sobre a plataforma; pode autorizar e regulamentar as perfuraes na plataforma, bem como fazer tneis para explorao do subsolo (oleodutos e cabos), sujeitos ao consentimento do Estado costeiro. Limites: estado costeiro com tal explorao no pode afetar a navegao nem outros direitos dos demais estados. Pagamento: explorao de recursos no vivos de plataforma, alm das 200 milhas do mar territorial. Arrecadao autoridade que faz a distribuio entre os Estados partes na conveno. A conveno fixa os limites entre os Estados (delimitao da plataforma). Ex: problema Ir e Iraque. Inmeros litgios internacionais esto relacionados plataforma.

GRANDES PROFUNDIDADES= REA (patrimnio comum da humanidade) Medidas para evitar poluio Todos os litgios devem ser resolvidos atravs de solues pacficas perante a Cmara das controvrsias dos fundos marinhos (tribunas internacional de direitos do mar) Pareceres poddem ser dados quando solicitados pela Assemblia geral e conselho do rgo. Hoje existem consrcios e autorizaes para explorao (regime provisrio)

NAVIOSConstruo destinada a navegar aptido para navegao normal no mar (abrange tambm embarcaes)

Regime jurdico de navio: depende da categoria a que pertence. Destinao (domnio flutuante do Estado) pblicos e privados: sujeitos jurisdio do Estado de matrcula (arvorando a bandeira) propriedade de seus nacionais e das pessoas que neles se encontrem. Conveno de direitos do mar (1982): navios de guerra e navios mercantes) Alto- mar: domnio estrangeiro Quatro classes: (1) guerra); (2) navios de estado para fins no comerciais; (3) navios para fins comerciais; (4) navios mercantes. Estabelecimento (art.91): requisitos para atribuio de nacionalidade - vnculo estado/navio; bandeira de convenincia (art.92): navio de pessoas jurdicas podem arvorar bandeira de outro Estado. Domiclio do navio: lugar onde foi inscrito Navios em alto-mar (art.92): jurisdio = bandeira. Excees: visita e busca em tempos de guerra, direito de perseguio, direito de reconhecimento de identidade do navio suspeito, para certeza de no ser navio pirata. Nacionalidade dos nascidos em navios: bandeira ; exceo: porto estrangeiro. navios de guerra: personalidade do Estado: rgo do poder pblico navios privados = bens mveis abalroamento: navios de nacionalidades diferentes competncia= jurisdio concorrente; navio de guerra jurisdio do estado do navio, bem como seus tripulantes (atos praticados dentro ou fora do navio) crimes cometidos em navios competncia do estado a que pertence. Exceo: quando o comandante entrega o delinqente s autoridades locais (recobram a competncia normal) navios pblicos que no so de guerra gozam de imunidades, no podem ser detidos, entretanto o estado a que pertencem responder pelo fato. Navios privados (comerciais) jurisdio do estado ribeirinho, nas hipteses do art.27 da Conveno de Montego Bay/1982.

AERONAVESConveno de Paris 1919Conveno sobre aviao civil internacional Chicago/1945Cdigo brasileiro de aeronutica lei 7565/86

Condies anlogas ao martimo aeronaves em espao aro estrangeiro Militares imunidade de jurisdio Todas devem obedecer s regras do pas estrangeiro (circulao, pouso e itinerrio) Aeronave em vo sobre alto-mar = jurisdio da nacionalidade da aeronave (conveno de Tquio sobre infraes e outros atos praticados bordo de aeronaves (1963) Dvida de local de sobrevo: lei do local da aterragem

LITGIOS INTERNACIONAIS.MEIOS DE SOLUO. TRIBUNAIS INTERNACIONAIS.

O TRIBUNAL CRIMINAL INTERNACIONAL PERMANENTE (TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL) O primeiro tribunal penal internacional 1474, em Breisach, Alemanha O segundo tribunal relativo primeira guerra mundial O tribunal de Nuremberg 20/11/1945 a 30/09/1946. cidade alem onde foram julgados os delitos de plano comum ou conspirao, crimes contra a paz, crimes de guerra e crimes contra a humanidade, crimes que at ento no eram reconhecidos pela comunidade internacional. Sentena de morte para 11 rus, vinte anos para dois rus, 10 anos para um ru e absolvidos 03 rus; os condenados morte foram cremados nos fornos utilizados para o extermnio de milhes de judeus O tribunal de Tquio julgou os criminosos de guerra japoneses, tomando como base o tribunal de Nuremberg. Os tribunais de Nuremberg e Tquio foram aprovados pelas 4 potencias vencedoras (EUA, Unio Sovitica, Frana e Inglaterra) e mais 19 Estados. Tribunal criminal internacional permanente estabelecido na conferncia de Roma, em 1998, com representantes de 162 pases. Sede: Haia. Funes: julgar crimes de Genocdio contra a humanidade, crimes de Guerra, crimes de agresso. Atuar, apenas, quando um pas mostrar falta de interesse ou capacidade para levar avante um processo contra o acusado. Os crimes previstos so imprescritveis Composio: 18 juzes e 1 promotor independente, este com poderes de dar incio a procedimento de maneira autnoma, sujeito, apenas, a uma cmara de pr-julgamento a pedido de um pas membro do Conselho de Segurana. Violaes mais comuns dos DIREITOS HUMANOS: escravido, trfico de pessoas.

Direito de asilo: o acolhimento, pelo Estado, de estrangeiro perseguido por causa de dissidncia poltica, de delitos de opinio ou por crimes que, relacionados com a segurana do Estado, no configurem quebra do direito penal comum. um direito do estado, baseado em sua soberania, deve ser concedido a pessos que sofrem perseguio, deve ser respeitada pelos demais Estados e no deve ser motivo de reclamao, a qualificao do delito incumbe ao Estado asilante, que pode negar o asilo por motivo de segurana nacional.

A QUESTO AMBIENTAL INTERNACIONAL

PROBLEMAS COMUNS: O fenmeno da chuva cida (contaminao da atmosfera devido presena no ar de compostos de enxofre proveniente de industrias e dos centros urbanos, especialmente dos veculos). Efeito estufa aquecimento da terra causado pela concentrao de gs carbnico na atmosfera, provocado pela queima de combustveis fsseis; provoca secas, enchentes, desertificao e subida do nvel dos mares Buraco na cama de oznio interfere no equilbrio ambiental e na sade humana e animal; sem a proteo da camada de oznio, diminui a capacidade de fotossntese nas plantas e aumenta o risco de desenvolvimento de doenas como o cncer de pele. Pode ter efeito mutagenico (alterao do cdigo gentico) e teratogenico (aparecimento de deformaes, bem como efeitos em desordens oculares. Alteraes climticas globais.

DIREITO INTERNACIONAL DE INTEGRAO E A GLOBALIZAO

Globalizao: iniciou na dcada de 80, onde o capitalismo conheceu um processo de acelerao sem precedentes. Verifica-se uma nova realidade, bastando para tanto, constatar: (a) presena de inmeras empresas multinacionais; (b) transformaes ocorridas no setor comercial; (c) variedade de produtos importados; (d) disponibilidade e utilizao de novas tecnologias; (e) divulgao de informaes por meio de internet. Processo que levou integrao mundial. Tendo em vista que nem todos se beneficiam com os fluxos da globalizao e um dos fatores de limitao o desigual acesso renda, aconteceram os movimentos de resistncia que apontaram para um distanciamento, um litgio, um conflito. So exemplos deste movimento, os movimentos radicais islmicos que desembocaram no TERRORISMO, os movimentos nacionalistas e, de forma organizada, o Frum Social Mundial. Tipos de integrao:

zona de livre comercio: caracteriza-se pela reduo ou eliminao das taxas aduaneiras ou restries ao intercmbio. Unio aduaneira: envolve negociao de tarifas alfandegrias comuns para o comrcio realizado com outros pases. Mercado comum: situao de efetiva integrao econmica; engloba as duas fases anteriores e acrescenta a livre circulao de pessoas, servios e capitais. Unio monetria: pressupe a existncia de um mercado comum em pleno funcionamento. Unio poltica: engloba todas as etapas anteriores e envolve a unificao de polticas de relaes internacionais, defesa, segurana interna.

Setores que podem ser includos na integrao:

Econmico: processo para eliminar as barreiras alfandegrias. Poltico: uma autoridade transnacional para evitar causas de conflitos Segurana e defesa

BLOCOS ECONMICOS

So associaes de pases, em geral de uma mesma regio geogrfica, que estabelecem relaes comerciais privilegiadas entre si e atuam de forma conjunta no mercado internacional. Destaques: um dos aspectos mais importantes na formao dos blocos econmicos a reduo ou a eliminao de alquotas de importao, com vistas criao de livre comrcio. Os blocos aumentam a interdependncia das economias dos pases membros

Principais blocos:

(A) MERCOSUL formado em 1991 pelo Tratado de Assuno, o mercado comum dos sul, composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, visando estabelecer uma zona de livre comrcio, sendo o mais importante mercado comum da Amrica Latina e provavelmente de todo o sul do planeta.(B) NAFTA acordo de livre comercio da Amrica do Norte (north american free trading agreement) uma organizao internacional de coordenao; fazem parte do bloco os Estados Unidos, o Canad e o Mxico, assinado pelos trs pases em 1993.(C) ALCA rea de livre comercio para as Amricas, surgiu em 1994 visando eliminar as barreiras alfandegrias entre os 34 pases da Amrica, exceto Cuba. O prazo mnimo de sua formao de 07 anos, quando poder se transformar em um dos maiores blocos comerciais do mundo.(D) Comunidade sul-americana de naes - a primeira reunio foi realizada em outubro de 2005, em Braslia, integrada por Argentina, Bolvia, Brasil, Chile, Colmbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.(E) UNIO EUROPIA foi a pioneira e forneceu o exemplo a ser seguido pelo resto do mundo; os pases que compem so Alemanha, Frana, Inglaterra, Itlia, Espanha, Blgica, Holanda, Luxemburgo, Portugal, Grcia, Dinamarca, Sucia, ustria, Finlndia e Irlanda do Norte.(F) APEC associao de cooperao econmica da sia e do pacfico composta por 15 membros, a saber, Japo, Estados Unidos, China, Canad, Tailndia, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Brunei, Malsia, Indonsia, Filipinas, Austrlia, Nova Zelndia e Coria do Sul. (G) ACEI comunidade dos estados independentes, constituda pelos pases originrios da ex-Unio Sovitica, cujos membros totalizam doze estados, Rssia, Ucrnia, Armnia, Gergia, Casaquisto, Moldvia, Bielo-Russia e outros.(H) COMUNIDADE DOS PASES DE LINGUA PORTUGUESA comunidade que visa integrao cultural, foi criada em julho de 1996

DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

FONTES DO DIP (art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justia): Tratados e convenes Costumes Princpios gerais do DIPTRATADOS - conveno de Viena sobre Direito dos tratados (1969): acordos bi ou multilaterais e consensuais que fazem os Estados, a fim de atingirem determinados objetivos. COSTUME importantssimo para o DIP porque do origem aos tratados; regulamentam de forma geral o que no tratado em normas escritas. Tem como caracterstica a prtica reiterada e geralmente aceita pela SI, (ex: prtica de hbitos comerciais). O costume pode ter carter regional e, alm da prtica reiterada, h um elemento subjetivo que consiste na crena da obrigatoriedade desta prtica. A ONU tem trabalhado para construir normas com base no direito consuetudinrio. PRINCPIOS GERAIS DO DIP: valores elevados condio de fundamentais, ou seja, bens jurdicos que devem ser protegidos. Os bens jurdicos protegidos pelos princpios gerais do direito so aqueles relevantes: proteo vida(direitos humanos), proteo propriedade contra atos terroristas.Estes princpios surgem antes da tutela especfica. DOUTRINA E JURISPRUDNCIA so meios auxiliares que tornam vivo o direito atravs da interpretao e aplicao prtica e real das normas jurdicas. a recriao do direito atravs dos tribunais internacionais. DECISES DOS OIs: no consta no rol do art.38, pois no existiam em grande numero quando foi elaborado o estatuto. Os OIs desempenham trabalho muito importante (desenvolvimento da diplomacia); apesar de no serem considerados fontes, tais decises, hoje, so normas de conduta, estabelecidas voluntariamente pelos Estados (exs: resolues da Assemblia Geral da ONU, decises do FMI). ANALOGIA E EQUIDADE: o que se busca ao utilizar estes preceitos a exata determinao das regras de direito(solues eficientes) para cobrir as lacunas das normas jurdicas. a justia na deciso dos conflitos; utilizao cuidadosa da analogia para no ferir a soberania dos Estados. A equidade utiliza-se quando de uma norma jurdica inexistente ou ineficaz para solucionar de forma coerente o litgio; uma deciso baseada em outras normas e princpios que supram a falta da lei, consistindo na aplicao do princpio de justia, desde que as partes com isso concordem (art.8, p.2o.).ELEMENTORAMOCRITRIO

Loci domiciliEstatuto pessoalLICC art.7.

Loci celebrationisFormalidades do casamentoLICC art.7. Par.2.

Loci obligacionisobrigaesLICC art.9.

Loci contractuscontratosLICC art.9.

Lex rei sitaed. Reais bens imveisSituao do bem

Mobilia sequntum personaeBens mveisDomicilio do proprietrio

Lex sucessionissucessesLei do domicilio do falecido art.10

Aplicao de direito estrangeiro

Fato:O direito estrangeiro considerado como fato, logo, ele no deve ser aplicado, servindo como mera matria probatria. Direito:(Brasil) CPC art. 337 No Brasil o direito estrangeiro considerado como direito, logo, ele deve ser aplicado. Se a parte alegar direito estrangeiro, o juiz pode pedir a colaborao das partes (auxlio na prova do teor e vigncia do direito).

Se a parte no alegar, o juiz deve saber de ofcio, ou seja, se a parte no alega direito estrangeiro, o nus da prova incumbe a quem alegou (CPC art. 337).Como feita a prova? Atravs de certido consular ou parecer de dois advogados estrangeiros.

O Cdigo de Bustamante disciplina a matria nos arts. 408 a 411.

Diz o cdigo que a parte que alega lei estrangeira poder provar sua vigncia e sentido atravs de uma certido devidamente legalizada, de dois advogados em exerccio no pas de cuja legislao se trata. Se a parte no puder provar ou houver insuficincia de provas, o juiz ou o tribunal poder solicitar de ofcio, por via diplomtica, antes de decidir que o Estado de cuja legislao se trata fornea certido sobre o texto, vigncia e sentido do direito aplicvel.

Limites de aplicao do direito estrangeiro:a) Princpio de ordem pblica:So os princpios estruturantes do direito privado. Esses princpios esto na Constituio Federal, logo, todos eles so princpios de ordem pblica. Ento, direito estrangeiro que fere a ordem pblica pode at ser vlido, mas ineficaz no Brasil (LICC art. 17).Ex1:Divrcio islmico: D-se pela repudia. O STF no homologa esse tipo de sentena, pois fere a ordem pblica.Ex 2:Casamento poligmico: Vale o primeiro casamento, e os demais so ineficazes para o ordenamento jurdico brasileiro.Ex 3: Casamento de pessoas do mesmo sexo.Ex 4: Dvida de jogo: As decises tm sido no sentido de que a dvida de jogo contrada no exterior (em pases que o jogo lcito), pois se entendeu que se est executando uma obrigao e no instituindo a prtica do jogo no Brasil, que a sim viria a ferir a ordem pblica.Ex 5: Direito do consumidor: Contratos celebrados na Internet e contratos de Time Sharing, a eleio do foro no exterior, o CDC ferido, pois segundo o mesmo o foro privilegiado o do consumidor.

Fraude Lei CIDIP Conveno Interamericana ratificada pelo Brasil, que estabelece normas gerais de DIPr, sendo assim, tem fora de lei ordinria. CIDIP art 6 - Alterao dolosa de elemento de conexo a fim de fugir da aplicao da lei.Ex: Troca de domiclio (para fugir da aplicao da lei tributria), alterao de nacionalidade. A fraude lei implica em ineficcia do ato.

Instituies desconhecidas:So institutos desconhecidos no ordenamento jurdico brasileiro, como, por exemplo, o Trust .Nesses casos, o juiz deve procurar se h algum instituto similar, e havendo, deve-se aplicar esse instituto similar. No havendo um instituto similar no ordenamento jurdico brasileiro, afasta-se a aplicao do direito estrangeiro e aplica-se o direito nacional.EXERCICIOS1) A sociedade empresria do ramo de comunicaes A Notcia Brasileira, com sede no Brasil, celebrou contrato internacional de prestao de servios de informtica com a sociedade empresria Santiago Info, com sede em Santiago. O contrato foi celebrado em Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro de eleio pelas partes Santiago, se porventura houver a necessidade de resoluo de litgio entre as partes. Diante da situao exposta, luz das regras de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto processual civil ptrio (Cdigo de Processo Civil CPC), qual a soluo?

2) Pelas regras de direito internacional privado brasileiras, um contrato entre duas empresas brasileiras, assinado em Nova York, com previso de cumprimento no Brasil e clusula de foro indicando So Paulo como foro exclusivo do contrato, regido por qual legislao?

3) Em janeiro de 2003, Martin e Clarisse Green, cidados britnicos domiciliados no Rio de Janeiro, casam-se no Consulado-Geral britnico, localizado na Praia do Flamengo. Em meados de 2010, decidem se divorciar. Na ausncia de um pacto antenupcial, Clarisse requer, em petio Vara de Famlia do Rio de Janeiro, metade dos bens adquiridos pelo casal desde a celebrao do matrimnio, alegando que o regime legal vigente no Brasil o da comunho parcial de bens. Martin, no entanto, contesta a pretenso de Clarisse, argumentando que o casamento foi realizado no consulado britnico e que, portanto, deve ser aplicado o regime legal de bens vigente no Reino Unido, que lhe mais favorvel. Com base no caso hipottico acima e nos termos da Lei de Introduo s Normas do Direito Brasileiro, qual a soluo?

4) Mohamed, filho concebido fora do matrimnio, requereu, na justia brasileira, penso alimentcia do pai, Said, residente e domiciliado no Brasil. Said neguou o requerido e no reconheceu Mohamed como filho, alegando que, perante a Tunsia, pas no qual ambos nasceram, somente so reconhecidos como filhos os concebidos no curso do matrimnio. Qual a situao jurdica?

5) Lucy e Fbio casaram-se no Brasil, onde nasceu Lucas, filho do casal. Quando Lucy e Fbio se separaram, ela e Lucas foram morar nos EUA. Passado um tempo aps a separao, Fbio suspendeu o pagamento de alimentos de Lucas, ento com menos de dois anos de idade, sob a alegao de que, tendo constitudo nova famlia no Brasil, assumira novos encargos financeiros e a de que Lucas estava morando em outro pas. Lucas, ento, ajuizou ao de prestao de alimentos nos EUA. possvel?

6) Jogador de futebol de um importante tme espanhol e titular da seleo brasileira filmado por um celular em uma casa noturna na Espanha, em avanado estado de embriaguez. O vdeo veiculado na internet e tem grande repercusso no Brasil. Temeroso de ser cortado da seleo brasileira, o jogador ajuza uma ao no Brasil contra o portal de vdeos, cuja sede na Califrnia, Estados Unidos. O juiz brasileiro competente?

7) Um casal formado por um brasileiro, domiciliado no Brasil, e uma indiana, domiciliada na ndia, resolve se casar na Frana. Ao chegar ao Consulado brasileiro, o cnsul se recusa a celebrar o matrimnio. correta a recusa?

8) Uma viva francesa, domiciliada na Itlia, veio para o Brasil para se casar com um brasileiro aqui domiciliado, sob o regime da comunho parcial de bens. Entretanto, haviam se passado apenas oito meses de sua viuvez, o que considerado causa suspensiva no Brasil, mas no na Frana e na Itlia. possvel o pretendido?

9) Foi celebrado, no Paraguai, entre um paraguaio e um brasileiro, um contrato de compra e venda de automvel, de acordo com a lei paraguaia, sem que o veculo fosse entregue ao brasileiro. Pretendendo este ltimo registrar, no Brasil, o veculo em seu nome, o rgo prprio se negou a faz-lo. Est correta a deciso?

10) Germana, alem, domiciliada no Chile, morre em um acidente areo no Brasil, viajando em aeronave de bandeira francesa, vindo a ser enterrada em Portugal, onde residem seus filhos e nicos herdeiros legtimos, Amanda e Paloma. Segundo a lei brasileira, o fim da personalidade jurdica de Germana ser determinado pelas regras de direito material. Qual a legislao aplicvel?

11) Jean, empresrio francs, era residente e domiciliado em Paris, quando, de frias no Rio de Janeiro, conheceu Maria, estudante brasileira, residente e domiciliada em Braslia. Os dois casaram-se em Braslia e l passaram a residir. Transcorridos alguns anos, verificou-se que Jean j era casado na Frana. Com base na legislao brasileira, qual o elemento de conexo a ser adotado para invalidar o matrimnio?

Remisso normativa: (Reenvio)

1) Conceito : Ocorre o reenvio quando o DIPr de um pas, ao aplicar o DIPr de outro pas (normas de conflito), permite a remisso normativa para o direito de um terceiro pas.

LICC art. 16 : Esse artigo estabelece limites ao reenvio. No Brasil no h reenvio, simplesmente aplica-se o direito material estrangeiro e no as normas de conflito, que podem reenviar para a aplicao de um terceiro pas.

O projeto da nova LICC prev o reenvio, mas s o reenvio do primeiro grau. Ex: O Brasil diz que a lei aplicvel a francesa, e a lei de DIPr da Frana remete para a aplicao da lei alem.

2) Questes prvias:So questes preliminares que resolvem a questo principal (questo de fundo). As questes prvias do DIPr so todas aquelas cuja soluo condiciona a da ao original que forma o tema principal do pleito. Toda questo, portanto, que surgir no decorrer de uma determinada lide que exige soluo prpria antes que prossiga o processamento da ao original, uma questo prvia. Assim ocorre, por exemplo, em um processo sucessrio em que contestada a legitimidade dos filhos ou em uma ao de alimentos em que se contesta a validade do casamento.Ex: ContratoQuestes prvias = Requisitos de Validade:- Objeto lcito ordem pblica (LICC art. 17);- Capacidade Lex Loci Domicili(LICC art. 7);- Forma Execuo do contrato no exterior Lex Loci Actus (LICC art 9)- Execuo do contrato no Brasil Lex Loci Executionis (art 9 1).

Toda vez que se aplicar a lei de vrios pases num mesmo caso, ocorre o desmembramento (Depage).3) Qualificaes:Qualificar atribuir existncia jurdica, definir de acordo com a tcnica jurdica de uma legislao. Cada legislao estabelece seus prprios critrios de qualificao, resultando da diversidade no enquadramento das instituies, conceitos e relaes de direito nos diferentes ordenamentos jurdicos.QUALIFICAR = conceituar + classificar.

Ex: Domiclio = Brasil Residncia + Animus Alemanha Registro. Pode ocorrer o conflito de qualificaes quando um sistema classifica um mesmo instituto de maneiras distintas. Esses conflitos podem surgir tanto na rea dos elementos de conexo do DIPr, tanto no campo do direito material.

Na rea dos elementos de conexo tpico o conflito em matria de domiclio. , contudo, nas divergncias encontradas entre direitos materiais dos Estados que se acha o ncleo do problema. A soluo vai se dar por um dos elementos de conexo abaixo:

Lex Fiori: Lei do foro LICC art. 7 e art 10, II utiliza-se no Direito de Famlia, sucesses e societrio.Lex Causae: Lei da causa do ato ou negcio jurdico utiliza-se para os casos que envolvam bens (LICC art. 8) e obrigaes (LICC art. 9).

ENTRADA NO TERRITORIO NACIONAL

1) Passaporte diplomtico: Min.Relaes Exteriores/10anos Presidente, vice e ex; ministros e secretarias vinculadas presidncia. Governadores e funcionrios diplomticos de carreira Correios diplomticos Adidos foras armadas Chefes de misses diplomticas Membros do Congresso Nacional Ministros STF e tribunais superiores Procurador geral da Repblica Juizes em tribunais arbitrais ou cortes internacionais

2) Passaporte Oficial: Min. Relaes Exteriores (10 anos) Servidores da administrao direta e indireta, Autarquias, em misso oficial ou a servio do governo Pessoas em misso relevante para o pas Funcionrio do ministrio das Relaes Exteriores

3) Passaporte Comum: Dep. Policia Federal Validade: 05 anos A todo brasileiro que pretenda sair do territorio ou a ele retornar

4) Passaporte de estrangeiro: Dep. Policia Federal Validade 02 anos Aptrida, asilado e refugiados Nacionais de pases sem representao Desprovidos de documentos Misses diplomticas ou consulares Cnjuge e vivo(a) de brasileiro que perdeu a nacionalidade pelo casamento, precisando ingressar no territrio, no dispondo de documento de viagem vlido

5) Laissez passer Dep. Policia federal (no territorio) Misses e reparties consulares (exterior) Validade 02 anos Estrangeiro portador de documento no reconhecido pelo governo brasileiro ou no vlido no Brasil

6) Salvo conduto Dep. Policia Federal Sada do territrio nacional daquele que, no Brasil, obteve asilo diplomtico concedido por governo estrangeiro.

ADMISSO DE ESTRANGEIRO

VISTOS:

De trnsito: para atingir o pas destino, necessita ingressar no territrio nacional(10 dias) De turista: recreativo ou de visita, dispensado para aqueles cujo pas exercita a reciprocidade. Validade 05 anos, mltiplas entradas, com estadas at 90 dias. Temporrios: viagem cultural ou de estudos(*), de negcios(90d), artistas ou desportistas(90d), estudante(*), cientista, professor, tcnico sob regime de contrato ou a servio do governo brasileiro, correspondente de imprensa(*) e ministro de confisso religiosa(01ano)

(*) tempo correspondente atividade

Permanente: ao estrangeiro que pretenda se fixar de forma definitivaDever satisfazer as exigncias do conselho Nacional de IMIGRAOCondicionado atividade certa e em regio determinada, por perodo de 05 anosPas limtrofe: prova de identidade.

SAIDA COERCITIVA DO TERRITORIO NACIONAL

Expulso, extradio e deportao: Lei 6815/80

Deportao: Entrada e estada irregular Deporta-se para o pas da nacionalidade ou da procedncia Reingresso mediante pagamento ao tesouro, das despesas com a deportao

Expulso: Atentar contra a segurana nacional, ordem pblica, moralidade e tranqilidade publicas Comportamento nocivo aos interesses sociais, praticar fraude para entrar, vadiagem, mendicncia. Exclusivamente ao presidente da Republica por Decreto.

NO CABIMENTO DA EXPULSO Estrangeiro que tiver cnjuge cujo casamento tenha sido celebrado h mais de 05 anos; Filho brasileiro sob sua guarda e dependa economicamente. A adoo ou o reconhecimento posterior ao fato que motivou a expulso, no impede o ato de expulso.

Extradio: O governo requer fundamentado em tratado ou promessa de reciprocidade Requerimento via diplomtica (Ministrio da Relaes Exteriores) que remete ao Ministrio da Justia, ordenando a priso e colocando disposio do STF

NAO SE CONCEDE A EXTRADIO: Ao brasileiro (salvo se adquirida a nacionalidade aps o fato que motivou o pedido) Fato no considerado crime no BR O BR competente para julgar Responde no BR pelo mesmo fato Se constitui crime poltico

O processo de extradio d-se em 3 fases:- Fase administrativa: Perante o Ministrio da Justia;- Fase judicial: Perante o STF (CF art. 102, II g);- Fase final: Entrega do extraditando via Ministrio das Relaes Exteriores.

Domiclio atualcelebrao1 domicilioDivorcio BR?

BR-BRBrasilEstrangeiro Estrangeiro Sim; CPC, 88,I e II

BR-BREstrangeiro Brasil Estrangeiro Sim; CPC, 88,III

BR-BREstrangeiro Estrangeiro Estrangeiro Se tiver bens no BR (CPC, 89)

EST-ESTBrasil Estrangeiro Estrangeiro Sim; CPC, 88, I

EST-ESTEstrangeiro Estrangeiro Estrangeiro Se tiver bens no BR (CPC, 89)

HOMOLOGAO DE SENTENA ESTRANGEIRA E CARTA ROGATRIA

Teorias que fundamentam a eficcia de sentena prolatada no estrangeiro: cortesia internacional e direitos adquiridos. CARTA ROGATRIA:cumprimento de decises interlocutrias no so HOMOLAGADAS e sim cumpridas aps o EXEQUATUR do STJ, na justia Federal de 1. Grau

SENTENAS HOMOLOGAVEIS:

Acrdos Sentenas: cveis, penais, comerciais, trabalhistas, em processos cautelares e arbitrais Sistema empregado p/ homologao: DELIBAO (analise dos pressupostos formais, sem entrar no mrito) No se homologa sentena que ofenda a ordem publica, soberania, bons costumes

RITO HOMOLOGAO E CARTA ROGATORIA(RESOLUO 9/2004 STJ)

Homologao: STJ CITAO RAZES IMPUGNAO - HOMOLOGAO CARTA DE SENTENA.

Carta Rogatria: STJ MINISTRO DA JUSTIA PRESIDENTE DO STJ JUSTIA FEDERAL PARA CUMPRIMENTO(EXEQUATUR) MINISTRO DAS RELAES EXTERIORES.