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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA NA UNEMAT MATO GROSSO - BRASIL 2004

Roteiro projeto pesquisa

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Page 1: Roteiro projeto pesquisa

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE

PROJETOS DE PESQUISA

NA UNEMAT

MATO GROSSO - BRASIL

2004

Page 2: Roteiro projeto pesquisa

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REITOR Prof. Ms. Taisir Mahmudo Karim

VICE-REITOR Prof. Ms. Almir Arantes

PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Prof. Ms. Marcos Francisco Borges

PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Prof. Wilbum de Andrade Cardoso

PRÓ-REITORA DE ENSINO E GRADUAÇÃO Prof. Ms. Neodir Paulo Travessini

PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E CULTURA Profª. Ms. Solange Kimie Ikeda Castrillon

PRÓ-RETOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO Prof. Ms. Laudemir Luiz Zart

Page 3: Roteiro projeto pesquisa

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EQUIPE DA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

- Prof. Ms. Laudemir Luiz Zart - Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação - PRPPG.

Fone: 221-0017

e-mail: [email protected]

- Prof. Ms. Benedito de Oliveira - Assessor da PRPPG.

Fone: 221-0017

- Mariana Campos Mensch - Assessora da PRPPG.

Fone: 221-0017

- Silvan Ferreira da Silva - Apoio Administrativo junto à PRPPG.

Fone: 221-0017

- Prof. Ms. Alceu Zoia - Coordenador de Pós-Graduação Stricto Sensu

Fone: 221-0007

e-mail: [email protected]

- Edvânia C. Guia Leite - Assistente Administrativo junto a Coordenadoria de Pós-

Graduação Stricto Sensu.

Fone: 221 - 0007

- Prof. Antonio Carlos Jorge - Coordenador de Pós-Graduação Lato Sensu

Fone: 221-0015

e-mail: [email protected]

- Edvânia C. Guia Leite - Assistente Administrativo junto a Coordenadoria de Pós-

Graduação Lato Sensu.

Fone: 221-0015

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- Prof. Ms. Paulo Alberto dos Santos Vieira - Coordenador de Pesquisa.

Fone: 223-1958/221-0089

e-mail: [email protected]

- Prof. Dr. Marvin Gerardo Olivas Bonilla - Coordenador de Acompanhamento e

Avaliação de Programas e Projeto de Pesquisa - CAAP.

Fone: 223-1958 / 221-0089

e-mail: [email protected]

- Prof. Ms. Antônio Rosestolato Filho - Coordenador de Acompanhamento e

Avaliação de Programas e Projeto de Pesquisa - CAAP.

Fone: 223-1958 / 221-0089

e-mail: [email protected]

- Yone Aparecida Martins Castilho Pereira - Assistente Administrativo junto a

CAAP.

- Profª. Belia Fantini Bonini Pinto de Arruda - Coordenadora do Programa de Bolsas

de Iniciação Científica - PROBIC.

Fone: 221-0086

- Anely Paesano Ortiz Faquini - Assistente Administrativo junto ao PROBIC.

Fone: 221-0086

Page 5: Roteiro projeto pesquisa

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SUMÁRIO

PRÓLOGO 06

APRESENTAÇÃO 07

INTRODUÇÃO 10

1. OBSERVAÇÕES RELEVANTES 11

2. DA CONCEPÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 14

3. DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 17

4. RECOMENDAÇÕES GERAIS 30

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS 33

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS 34

ANEXOS

Page 6: Roteiro projeto pesquisa

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PRÓLOGO

Abrimos caminho para a construção da política e dos processos da pesquisa na

UNEMAT. O nosso reconhecimento se centra no saber que o caminho a ser feito é longo e

que somente com a dedicação intensa dos/as pesquisadores/as: professores/as,

acadêmicos/as e funcionários/as é que conseguiremos consolidar a práxis investigativa na

UNEMAT.

Enquanto postura ideopolítica e epistemológica, avaliamos que as ciências não são

neutras, por isso dos nossos compromissos com o desenvolvimento sustentável e solidário

da sociedade mato-grossense e brasileira. Não queremos que os princípios da

sustenstabilidade e da solidariedade, associados a outros e a eles complementares, como o

da democracia, da participação, da planetariedade, sejam pura e simplesmente repetições.

Estes devem representar e carregar um sentido profundo para guiar as concepções e as

práticas da produção, da socialização e da avaliação do conhecimento. Neste sentido,

colocamo-nos numa perspectiva paradigmática, que implica a transformação do

pensamento.

Almejamos que o coletivo da UNEMAT possa refletir de forma sistematizada sobre

a pesquisa. Para tanto, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação tem a obrigação de

abrir caminhos, não construí-los, mas simplesmente possibilitar a construção...

Prof. Ms. Laudemir Luiz Zart Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Universidade do Estado de Mato Grosso

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APRESENTAÇÃO

O projeto de pesquisa é o meio básico para a elaboração teórica, metodológica,

instrumental e da proposição de agentes humanos para o desenvolvimento e avaliação da

pesquisa. Constitui-se ainda a forma fundamental para explicitar os materiais e os métodos

a serem empregados durante o processo de investigação e os resultados a serem alcançados

no final de um período de trabalho, além da habilitação ao apoio financeiro, material e

logístico da UNEMAT, para a proposição, desenvolvimento e avaliação da pesquisa.

Para a promoção de maior clareza quanto ao processo de elaboração e a aprovação

dos projetos de pesquisa, apresentamos este Roteiro, que tem como objetivo fornecer

orientações e procedimentos que deverão ser seguidos para a formalização do projeto de

pesquisa na UNEMAT, nos termos requeridos pelo Edital de Chamada de Projetos de

Pesquisa. Constitui-se numa metodologia que se embasa no diálogo da Pró-Reitoria de

Pesquisa e Pós-Graduação com os/as pesquisadores/as. Representa ainda a geração e o

desenvolvimento de linguagens (conceitos, métodos, técnicas, procedimentos) que

promovem a comunicação objetiva e fluida entre as instâncias administrativas,

deliberativas e os/as pesquisadores/as, permitindo a transparência e a publicidade dos atos

que orientam as políticas da pesquisa.

Em conformidade com as bases legais e políticas da instituição, os projetos podem

ser apresentados por pesquisadores/as individuais ou por grupos de pesquisa e que

representem contribuição significativa à sociedade em geral, bem como para o

desenvolvimento e consolidação da Universidade do Estado de Mato Grosso em suas

ações no Estado e no País, atendendo ao propósito e a história da universidade. Vale

ressaltar que os "vinte e cinco anos de experiências didático-científico-pedagógicas e

administrativas, projeta a UNEMAT como uma Instituição Pública de Ensino Superior,

indispensável ao desenvolvimento do Estado de Mato Grosso. Com a realização das

atividades de ensino, pesquisa e extensão, a Universidade tem como objetivo a produção,

preservação e transmissão do saber, de forma a promover a elevação sócio-cultural e a

Page 8: Roteiro projeto pesquisa

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melhoria técnico-profissional da população por ela atendida, contribuindo

estrategicamente para a inclusão social e o crescimento sustentado da economia mato-

grossense, com justiça social e preservação ambiental". Acrescentamos ao propósito da

sustentabilidade, princípio deliberado e expresso pelo primeiro congresso da UNEMAT, o

princípio da solidariedade, como idéia-força para a definição de políticas, de estratégias e

de ações para o desenvolvimento da pesquisa e da necessária competência institucional de

dialogar com os movimentos sociais/populares, ecológicos, de gênero, étnico-culturais,

com os setores produtivos, com os órgãos estatais, com as organizações representativas de

classe. Defendemos desta forma uma Universidade aberta que tenha a capacidade de

absorver as problemáticas dos contextos nos quais está inserida, desenvolvendo

conhecimentos que respondam às premências das realidades múltiplas e

multidimensionais, realizando ao mesmo tempo a crítica dos legados históricos e culturais,

quanto promovendo o pensar e o agir prospectivo.

Para explicitar de forma mais consistente o contexto da orientação política da Pró-

Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, evidenciamos que o objetivo que nos conduz é:

"desenvolver políticas de pesquisa e pós-graduação para gestar as estruturas, as relações e

as organizações dos ambientes acadêmico, científico, filosófico, cultural e tecnológico da

UNEMAT, fundamentando as concepções e as práticas em percepções da complexidade,

tendo como perspectiva a apreensão das interdependências dos diversos contextos da

Sociedade e do Estado de Mato Grosso, alicerçando as ações nos princípios da

sustentabilidade e da solidariedade."

As perspectivas manifestadas no propósito da UNEMAT, associado ao objetivo da

Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, são concepções significantes e referentes que

conduzem o planejamento, as ações e as avaliações cotidianas da equipe de trabalho que

forma a PRPPG na Gestão Unemat de Todos.

Podemos considerar que muitas adversidades terão que ser superadas. Estas não

ocorrerão no entanto de forma mágica ou espontânea. Serão resultantes de políticas e de

ações que o coletivo da Universidade deve empreender. Quando nos referimos às

estruturas, às relações e às organizações, elucidamos que não temos respostas acabadas,

caminhos prontos, mas acima de tudo desafios que nos desenham horizontes que requerem

Page 9: Roteiro projeto pesquisa

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de nós empenhos e ousadias, problematizações e decisões, que nos aproximam do ideal de

uma universidade pública e autônoma.

Diante do exposto e em caso de dúvidas, a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-

Graduação - PRPPG fornecerá as informações necessárias aos professores que desejam

elaborar seus projetos de pesquisa.

Para contatos, indicamos o endereço e telefones.

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO - PRPPG/UNEMAT.

COORDENADORIA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE

PROGRAMAS E PROJETOS DE PESQUISA - CAAP.

Prof. Dr. Marvin Gerardo Olivas Bonilla

Prof. Ms. Antônio Rosestolato Filho

Av. Tancredo Neves, 1095 - Cavalhada III.

78.200-000 Cáceres - MT.

Cx. Postal 242.

Telefones: (065) 221-0089/223-1958

E-mail: [email protected]

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INTRODUÇÃO

O roteiro que ora divulgamos contém informações para a apresentação de projetos

de pesquisa na UNEMAT. Para a definição final da formatização dos projetos, o/a

pesquisador/a deverá sempre estar atento/a para os procedimentos e as normas que são

expressas e publicadas através do edital de pesquisa. Neste sentido, as orientações do

roteiro vão além do que exigirá o edital de pesquisa. Assim, este roteiro poderá

substanciar a construção de projetos para órgãos de fomento e financiamento externos à

UNEMAT. Neste caso, é necessário o/a pesquisador/a buscar e adequar as especificidades

do edital de pesquisa do órgão ou entidade financiadora.

Faz-se mister que tenhamos um processo formal que facilite a apresentação, análise

e avaliação dos projetos de pesquisa. Esta conduta possibilitará uma maior clareza das

instâncias administrativas e deliberativas quanto as ações institucionais. Seguem assim

orientações que conduzem para observações que são relevantes ao/a pesquisador/a antes e

durante a construção do projeto de pesquisa. Chama a atenção, o presente documento, para

os trâmites necessários para o encaminhamento do projeto de pesquisa.

Seguem ainda discussões sobre as características fundamentais do projeto de

pesquisa, além da estrutura para a formatização do projeto e do conteúdo apresentado.

Consideramos ainda importante a explicitação coerente dos recursos financeiros e

materiais investidos na pesquisa pela UNEMAT, quanto ao salário do/a pesquisador/a, às

bolsas de iniciação científica, os recursos materiais e a logística institucional.

Temos desta forma a perspectiva de construção de um modelo que seja prático e

eficaz na condução da pesquisa na Universidade do Estado de Mato Grosso.

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1. OBSERVAÇÕES RELEVANTES

1.1. Atitudes Importantes do/a Pesquisador/a Antes e

Durante a Elaboração do Projeto de Pesquisa.

Como forma de orientação dos/as pesquisadores/as da UNEMAT, para a

apresentação dos projetos de pesquisa, indicamos pontos de referência que são importantes

para a configuração estrutural, metodológica e teórica do projeto de pesquisa. Neste

sentido, recomendamos para os/as pesquisadores/as:

- Estude se o projeto de pesquisa apresentado está contido em alguma linha de

pesquisa aprovada no departamento ao qual se vincula o projeto.

- Verifique se o problema focalizado se enquadra nas linhas temáticas do edital.

Serão desconsiderados projetos que não sejam claramente caracterizados como pesquisa

(Método Científico).

- Os projetos a serem submetidos à UNEMAT devem ser elaborados de acordo com

o Edital de Chamada de Projetos de Pesquisa que lhe der causa e que define os temas,

termos e proposições a que devem responder os/as pesquisadores/as interessados/as e as

instruções constantes do presente Roteiro.

- Reflita se o problema a ser investigado e as atividades a serem desenvolvidas

caracterizam-se como de contribuição significativa para o desenvolvimento do

conhecimento e consolidação da UNEMAT e da sociedade mato-grossense.

- É requisito que o coordenador do projeto tenha no mínimo o título de mestre, que

tenha conhecimento e competência comprovada na área proposta, que seja professor

efetivo ou visitante, que tenha disponibilidade para assumir a coordenação do projeto em

jornada de trabalho em Regime de Dedicação Exclusiva (D.E.). É necessário, também que

os componentes da equipe tenham disponibilidade temporal para assumir as atividades

previstas no projeto.

Page 12: Roteiro projeto pesquisa

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- Verifique no Edital, os critérios para análise e julgamento do projeto, a fim de que

no projeto proposto estejam contemplados todos os itens de mérito técnico-científico para

uma melhor pontuação.

- As questões relacionadas à bolsistas de Iniciação Científica é de competência da

Coordenadoria do Programa de Bolsas de Iniciação Científica - PROBIC. Porém, o

projeto de pesquisa deverá indicar o número de bolsistas para efeito de orçamento.

Observa-se ainda que o número de bolsistas está relacionado com a titulação do

proponente, sendo até 3 (três) quando doutor e até 2 (dois) quando mestre. Ressaltamos

que a não previsão de bolsistas no projeto de pesquisa, impede que o PROBIC tome os

procedimentos para o processo de seleção dos mesmos. Estas orientações se aplicam,

também aos projetos com financiamento externo. Nesse sentido, o proponente deverá, ao

encaminhar o projeto para institucionalização na UNEMAT, prever os bolsistas

necessários à sua execução.

- Verifique se o orçamento está compatível; se os valores solicitados e os valores de

contrapartida estão dentro dos limites estabelecidos pelo Edital. A exeqüibilidade do

projeto de pesquisa é de responsabilidade do/a pesquisador/a.

- Na análise de enquadramento, verifique se o currículo dos componentes está

devidamente incluído e atualizado no Sistema de Currículo Lattes.

1.2. Depois de Elaborado o Projeto e Antes de Encaminhá-

lo para os Trâmites Necessários...

- Reveja se todos os itens do Roteiro estão devidamente contemplados e na ordem

correta.

- Faça uma pré-análise técnica do projeto, seguindo os critérios apresentados no

Edital de Chamada de Projetos de Pesquisa.

- Observe se constam todos os membros da equipe técnica de execução e suas

respectivas identificações.

Page 13: Roteiro projeto pesquisa

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- Lembre-se de que todos os projetos devem ser encaminhados através de

expediente seguindo todos os trâmites legais da UNEMAT, dentro do período estabelecido

para o encaminhamento.

- Não se esqueça de encaminhar 2 (duas) vias do projeto (impresso) e uma em

disquete, bem como os Currículum Lattes dos proponentes.

- Faça uma revisão ortográfica e gramatical criteriosa do texto.

- Não se esqueça de conferir se a documentação requerida está completa.

- A aprovação do projeto de pesquisa é condicionada à prévia análise e julgamento,

de acordo com os critérios previamente definidos e divulgados.

Dado o caráter seletivo do processo, a não observação dos itens do Edital de

Chamada de Projetos de Pesquisa poderá prejudicar a habilitação e aprovação do projeto.

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2. DA CONCEPÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA.

2.1. Da Elaboração do Projeto de Pesquisa

A elaboração do Projeto de Pesquisa é um passo importante na vida do/a

pesquisador/a, pois se esforça por eleger um problema da realidade para estudá-lo. Este

momento é desafiante, porque a produção acadêmica é algo que exige tempo, curiosidade

epistemológica, organização pessoal e método. O trabalho científico exige tanto uma

concepção de mundo e de ciência como um recorte da realidade concreta e particular. Por

isso é necessário ter uma previsão de como será realizada a pesquisa, indicando o que

pesquisar, a sua relevância, as formas de execução e os custos materiais, financeiros e as

exigências temporais.

Elaborar o projeto de pesquisa é planejar as idéias a serem desenvolvidas, prevendo

as etapas do trabalho. Se o/a pesquisador/a não definir claramente onde pretende chegar,

não conseguirá ter precisão de como chegar. A construção do Projeto de Pesquisa exige

conhecimentos, tanto sobre o tema escolhido quanto sobre o estágio atual dos estudos

referentes a ele. Por isso, no Projeto de Pesquisa devem aparecer três pólos intrínsecos do

processo de construção do conhecimento: o epistemológico, o teórico e o metodológico. O

epistemológico se caracteriza pela atitude problematizadora, ou seja, realiza a crítica e

discute o caminho percorrido pela ciência no que tange aquilo que o/a pesquisador/a deseja

aprofundar em termos de conhecimentos e que fundamenta a pesquisa para que possa

avançar na explicitação do objeto de estudo e da relação deste com os sujeitos de

investigação. O teórico se refere aos estudos já desenvolvidos por diferentes autores sobre

aquele tema, bem como o estágio atual das pesquisas. O metodológico se refere aos

caminhos e às técnicas que o/a pesquisador/a deve percorrer para realizar sua pesquisa.

Cabe ressaltar que estes pólos estão imbricados, ou seja, não se pode separá-los, ao

contrário, no projeto de pesquisa e nos resultados alcançados estes pólos se encontram, o

que faz com que o conhecimento seja produzido e avance cada vez mais.

Page 15: Roteiro projeto pesquisa

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Este processo não é feito às pressas, pois envolve diversas atividades, dentre as

quais podemos citar: a) delimitação de uma área de estudo; b) explicitação da problemática

passível de ser pesquisada; c) levantamento de hipóteses, ainda que informais; d) descrição

e análise preliminar da bibliografia relacionada ao assunto que se pretende pesquisar; e)

elaboração da justificativa que caracterize a relevância do trabalho; f) descrição detalhada

do método e da metodologia a ser empregada; g) definição da forma de apresentação e

análise dos resultados; h) apresentação e discussão dos resultados; i) indicação de

referências bibliográficas; j) indicação de cronograma e orçamento.

2.2. Características Fundamentais do Projeto de Pesquisa.

- apresentar um tema bem delimitado e claramente definido, articulando a

fundamentação teórica com a pesquisa empírica;

- oferecer argumentos sólidos, livres de viéses; neste sentido, devem eliminar-se

todas aquelas explicações ou afirmações que não sejam conseqüências de uma

argumentação objetiva e clara;

- ter coerência lógica interna;

- apresentar um referencial teórico adequado e atualizado, com base em revisão

bibliográfica, considerando o estado de arte em que se encontram as pesquisas e as críticas

e avaliações existentes sobre o tema proposto;

- apresentar elementos para justificar a relevância científica, social, epistemológica

e tecnológica do projeto e a necessidade do apoio solicitado (se for o caso).

2.2.1. Para Atender a essas Características, ao se definir um Projeto de

Pesquisa é necessário:

- determinar com precisão o que será estudado, ou seja, delimitar e configurar o

problema de estudo;

- demonstrar com clareza os objetivos a serem alcançados, isto é, onde o projeto

quer chegar;

- delimitar o campo de observação, contextualizando o problema a ser investigado;

Page 16: Roteiro projeto pesquisa

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- eliminar critérios arbitrários ou viesados, apresentando os argumentos com grande

lucidez;

- converter os problemas em operações práticas, para possibilitar uma análise

consistente, bem como facilitar a verificação das hipóteses e/ou da problemática

investigada;

- realizar uma profunda revisão bibliográfica e selecionar o material que se utilizará

como referência.

- explicitar as atividades a serem desenvolvidas pelos/as pesquisadores/as,

associando-as a um cronograma de execução.

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3. DA APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

3.1. Da Formatação do Projeto de Pesquisa

O projeto deve ser elaborado em, no máximo 25 (vinte e cinco) páginas, espaço 1,5

entre linhas, fonte Times New Roman (no Word) ou Times (no Linux), tamanho da fonte

14. As páginas devem ser numeradas seqüencialmente e o conjunto deve ser grampeado.

3.2. Dos Trâmites do Projeto de Pesquisa.

O projeto de pesquisa deve obedecer aos trâmites internos de encaminhamento para

projetos na UNEMAT, ou seja, Departamento (Colegiado de Curso), Campus

Universitário (Colegiado Superior), Instituto ou Faculdade (com parecer) e

PRPPG/Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação de Programas e Projetos de

Pesquisa (CAAP), para aprovação definitiva no CONEPE - Conselho de Ensino Pesquisa e

Extensão.

OBS.: Qualquer alteração no projeto de pesquisa será objeto de entendimento com

a Coordenadoria de Acompanhamento e Avaliação de Programas e Projetos de Pesquisa

(CAAP/PRPPG), que deverá ser comunicada com a devida antecedência.

3.3. Da Identificação do Projeto de Pesquisa

Título do projeto:

Coordenador:

Equipe:

Telefone/fax:

E-mail:

Endereço profissional completo:

Área/Linha de Pesquisa:

Grupo de pesquisa:

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Departamento:

Campus Universitário:

Faculdade/Instituto:

Período de Execução:

3.4. Da Estrutura e Conteúdo do Projeto de Pesquisa

Segue uma apresentação dos principais tópicos que, usualmente, são solicitados

para a apresentação de um projeto de pesquisa. Essa estrutura pode variar dependendo das

normas da instituição financiadora à qual se está apresentando o projeto, das práticas

específicas de cada área de conhecimento, para as quais o/a pesquisador/a deve estar

sempre atento.

Contudo, uma observação fundamental é que, independentemente da forma de

agregação indicada, é imprescindível contemplar os elementos essenciais de um projeto e

manter a consistência lógica entre eles.

Estrutura do projeto de Pesquisa:

Título

Resumo

Palavras chave s(no mínimo 3; no máximo 5)

Introdução

Objetivos Gerais

Objetivos Específicos

Hipóteses ou Questões Problemas

Materiais e Métodos

Referencial Teórico

Resultados Esperados

Cronograma de Atividades

Orçamento

Referências Bibliográficas

Anexos

Page 19: Roteiro projeto pesquisa

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3.4.1. Título do Projeto.

O título é o menor resumo e deve sintetizar o seu aspecto essencial. Não deve ser

confundido ou reduzido a uma atividade-meio (levantamento de.... avaliação de....) ou

meta (obtenção de clones de... resistentes a....), mas expressar o propósito maior ou mais

relevante do projeto, que é a solução buscada para o problema. Deve dar uma idéia clara,

da forma mais breve e direta possível do problema principal que o projeto abordará. Ele

deve atrair atenção sobre os objetivos e limites do projeto. Evite generalidades e

abstrações como "uma proposta de estudo...".

O título poderá ser apresentado também em inglês, para fins de cadastramento no

Sistema Internacional de Informação e Pesquisa, como por exemplo, o CARIS (Center of

Information Management for International Agricultural Research) (www.fao.org.agris)

mantido pela FAO, e no segmento Brasil, BRACARIS, que é o sistema brasileiro de

informação sobre pesquisa agrícola (www.cnptia.embrapa.br).

3.4.2. Resumo.

O resumo é uma forma autocontida que sintetiza os pontos mais importantes do

projeto e os apresenta, obrigatoriamente, de uma forma concisa. O Resumo é a primeira e,

às vezes, a última oportunidade para captar a atenção do especialista que examinará o

projeto. Se estiver bem feito, despertará a atenção e induzirá à leitura do mesmo. Redigido

em parágrafo único, com frases claras e concatenadas, num máximo de 300 palavras.

Deve ser seguido de palavras representativas do conteúdo do projeto, ou seja, palavras-

chave.

3.4.3. Introdução

A introdução é uma breve apresentação do conteúdo do projeto, na qual podem

incluir-se antecedentes que ajudem a compreender a magnitude do problema, de seus

objetivos e resultados esperados, assim como a importância dos impactos destes.

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3.4.4. Objetivos

Os objetivos devem ser expressos de forma clara e realista, em termos de respostas

às questões relevantes do problema focalizado. As proposições devem ser inovadoras,

viáveis e capazes de superar as limitações atuais e atender às expectativas de quem é

afetado pelo problema. É preciso deixar claro quem serão os beneficiários diretos dos

resultados esperados.

Os objetivos gerais são os alvos de maior abrangência aos quais o projeto trata de

fazer uma contribuição. Relacionam-se aos impactos possíveis, a partir da utilização dos

resultados do projeto. Respondem à pergunta "Para que?".

Os objetivos específicos são alvos concretos que se buscam alcançar no âmbito do

projeto. Portanto, cada objetivo específico deve ter uma clara correspondência com os

resultados esperados. Os objetivos específicos respondem à pergunta "O que?". Cada

objetivo específico deve ser claro, ao apontar com lucidez o que se pretende atingir para

esclarecer a(s) problemática (as) levantadas (as). Nesse sentido, ao escrevê-los, deve-se

considerar o(s) indicador (es) (quantitativo ou qualitativo) possível (is) de avaliar seu

cumprimento. Por isso, a relação entre o que se pretende alcançar e o caminho a ser

percorrido deve ser preciso. Não devem ser utilizadas expressões amplas que não são

possíveis serem operacionalizadas, como "Incrementar substancialmente, realizar um

amplo estudo sobre...".

Os objetivos gerais e específicos devem ser expressos sucintamente e não em forma

de relato. Um erro freqüentemente encontrado é a redação de objetivos específicos como

atividades ou como resultados esperados.

Os objetivos devem ser indicados com precisão. Por exemplo, um objetivo que

expresse "desenvolver um espírito de colaboração entre os parceiros..." exigirá definir o

que se entende no projeto, por "espírito de colaboração"? Como se alcança? Quais são os

parâmetros que serão considerados como aceitáveis para o cumprimento deste objetivo?

3.4.5. Justificativa

Page 21: Roteiro projeto pesquisa

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A justificativa deve responder aos critérios básicos pelos quais o projeto é avaliado.

Portanto, deve justificar o tema, apontar sua relevância científica, tecnológica e social, bem

como a adequação ao tempo e aos recursos financeiros, materiais e humanos a serem

investidos para alcançar os objetivos propostos.

Na Justificativa, o proponente deve oferecer argumentos que demonstrem aos

especialistas que examinarão o projeto, e à instituição financiadora, a importância e

atualidade do problema a resolver (por exemplo, se este está inserido em uma estratégia

nacional ou regional), a pertinência dos objetivos e os possíveis impactos dos resultados

esperados. Tudo isto deve ser mostrado com clareza e síntese, em que fique evidenciada a

importância da pesquisa para o conhecimento científico e para a sociedade em geral. É

preciso ter cuidado, pois justificativas longas e prolixas não garantem que a importância do

projeto seja bem compreendida.

No caso de projetos que atendem a editais ou normas de agências financiadoras, é

essencial revisar os respectivos documentos, justificando a importância do projeto

mediante os critérios de enquadramento e adequar ao Edital/instituição.

3.4.6. Hipóteses ou Questões Problemas.

A hipótese é uma tentativa de explicação mediante uma suposição possível,

destinada a ser comprovada pela pesquisa empírica. As hipóteses devem: a) ter

consistência lógica; b) corresponder ao conjunto de conhecimentos existentes; c) ser

constáveis pela experiência, ou seja, passíveis de verificação por dados empíricos.

A problematização (questões problemas) é o momento de construção racional das

questões para interrogar o objeto investigado, seja a partir dos problemas críticos da

realidade, seja a partir dos problemas teóricos. Neste momento, o pesquisador quer

conhecer o obscuro, o contraditório e desconhecido na realidade social, orientando-o na

busca de soluções.

Page 22: Roteiro projeto pesquisa

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3.4.7. Materiais e Métodos (Metodologia)

Nesta seção encontram-se os elementos fundamentais que permitirão demonstrar a

qualidade científica, critérios indispensáveis na avaliação de projetos. Nela se deve definir

exatamente como se executará o projeto (método) e com quais instrumentos(materiais), ou

seja, as vias científico-técnicas pelas quais os objetivos serão alcançados. É necessário

deixar bem claro o método e as técnicas a serem utilizadas, ou seja, como se coletarão os

dados, bem como os critérios de seleção das mesmas. É fundamental que o proponente

deixe bem explícito a forma como se pretende obter os dados e, assim, o caminho estará

aberto para a realização da pesquisa.

É absolutamente necessário evitar enunciados vazios de conteúdo, tais como "se

utilizarão técnicas qualitativas e quantitativas...", ou "metodologia próprias de tal

disciplina...", ou "a metodologia consistirá na observação participativa...".

Por outra parte, em casos de métodos muito específicos de uma disciplina como,

por exemplo, o método de análise estrutural, é necessário oferecer uma explicação breve

do mesmo.

A metodologia a ser seguida deve manter rigorosa coerência e consistência com a

solução buscada para o problema focalizado. Descrever os materiais que serão

empregados, as variáveis de estudo, as análises estatísticas e econômicas, os testes de

medição e de verificação de hipóteses e, sempre que pertinentes, as ações de validação de

tecnologia e de situação dos resultados.

3.4.8. Referencial Teórico

Existe uma relação direta entre o que se considera marco teórico-conceitual e a

revisão bibliográfica; ou seja, o marco teórico-conceitual deve basear-se em uma revisão

bibliográfica pertinente ao problema a ser estudado, à definição de conceitos e hipóteses,

às teorias básicas e metodologias relacionadas ao tema e seus antecedentes.

Page 23: Roteiro projeto pesquisa

23

É importante restringir o marco teórico ao que se deseja pesquisar. Ao construir

este marco, não se trata de oferecer uma dissertação sobre uma teoria, mas de abordar só os

aspectos que estão relacionados com o problema da pesquisa e em correspondência com as

questões presentes e os objetivos propostos.

Na caracterização do problema, descrever objetivamente, com o apoio de literatura,

o problema focalizado, sua importância e relevância no contexto da área inserida,

procurando responder às seguintes questões:

I. qual a sua abrangência e importância geopolítica e socioeconômica, sua

prioridade e que segmentos da sociedade estão interessados na sua solução;

II. qual a sua relação com as prioridades da sociedade em geral, da UNEMAT e do

Estado de Mato Grosso;

III. quais são as perdas e prejuízos econômicos, sociais e ambientais por ele

determinados e quais as projeções e reflexos de sua permanência;

IV. como o produto/serviço, o recurso ou beneficiários são e/ou poderão ser por ele

afetados.

O referencial teórico requer a análise dos conhecimentos existentes (estado atual)

sobre o problema e destacar o(s) elemento(s) inovador(es) do projeto. Deve ficar claro que

o conhecimento acumulado ou as ações até então desenvolvidas não foram suficientes para

o equacionamento do problema.

Na revisão bibliográfica deve-se condensar o mais importante e relevante para o

projeto. Uma boa revisão ajuda a estabelecer a credibilidade do projeto. A literatura

consultada deve ser atual e consistente em relação ao problema. Uma revisão incompleta

ou uma abordagem inconsistente do problema podem desqualificar o projeto, resultando

em desperdício de tempo e de recursos.

Page 24: Roteiro projeto pesquisa

24

Em projetos que devem ser apresentados de forma sucinta, o marco teórico e a

revisão bibliográfica podem ser condensados em um só item. Nesse caso, deve-se ter

muita objetividade, apresentando a revisão essencial para a demonstração e justificativa da

abordagem conceitual escolhida. Em casos de projetos mais extensos, pode-se optar por

uma subdivisão, com a revisão bibliográfica correspondendo a uma apresentação mais

exaustiva em que fique evidenciado o "estado da arte" do tema enfocado.

3.4.9. Resultados Esperados.

Descrever os resultados esperados. Estimar a repercussão e/ou impactos

educacionais, culturais, socioeconômicos, técnico-científicos e ambientais dos resultados

esperados na solução do problema focalizado como: diminuição dos prejuízos econômicos,

educacionais, culturais, sociais e/ou ambientais; aumento de produtividade e de produção

e/ou maior oferta de alimentos; redução de riscos; redução de perdas; redução de custos de

produção; aumento de renda dos beneficiários diretos; geração potencial de empregos;

redução de desequilíbrios sociais e regionais, bem como a compreensão dos fenômenos

ideopolíticos, psicossociais, estruturantes das complexas redes societais e epistemológicas.

Os resultados esperados são a forma concreta em que se espera alcançar os

objetivos específicos. Portanto, deve existir uma correspondência muito estreita entre os

mesmos, incluindo sua forma de expressão. Uma sugestão para diferenciá-los e, ao mesmo

tempo, demonstrar essa correspondência é usar tempos verbais diferenciados para

apresentação dos objetivos (Desenvolver um equipamento "x".... ) e dos resultados

esperados (Equipamento "x" desenvolvido ...).

Tendo em vista as expectativas de sucesso na implementação do projeto, é preciso

avaliar a situação anterior e posterior ao emprego, pelo sistema produtivo, dos produtos

e/ou processos gerados com a sua execução, usando metodologia de análise

benefício/custo. Considerar possíveis efeitos multiplicadores e as alterações nos níveis de

setor, produto e espaço físico-geográfico.

Page 25: Roteiro projeto pesquisa

25

Comentar sobre possíveis impactos ambientais decorrentes da adoção generalizada

dos resultados a serem obtidos, bem como sobre alternativas de solução para eventuais

impactos negativos.

Comentar sobre a forma de garantir a continuidade do projeto e/ou seus

desdobramentos depois de encerrado o financiamento da UNEMAT.

3.4.10. Cronograma de Atividades.

Correspondente aos objetivos, o projeto deve indicar as atividades necessárias à

consecução dos resultados esperados. As atividades devem refletir cada um dos passos que

serão seguidos no processo do projeto: desenho da pesquisa, coleta e processamento de

dados, cursos e treinamentos, viagens, coordenação com outros centros de pesquisa ou

usuários potenciais, estratégias de difusão, etc. de acordo com a natureza do projeto.

É conveniente apresentar com detalhes as atividades por três motivos fundamentais:

em primeiro lugar, ajuda a organizar a execução do projeto; em segundo, demonstra às

instituições e ao especialista/avaliador que se tem idéias claras sobre o que é preciso

realizar; e em terceiro, permite identificar e justificar, com maior clareza, a distribuição de

responsabilidades, a identificação de necessidades de recursos humanos e materiais, o

cronograma e os gastos apresentados no orçamento.

O cronograma resulta da organização das atividades com relação ao tempo. Deve

ser apresentado de forma clara, permitindo uma visão do ordenamento das atividades.

Nesse sentido, não se deve usar apenas expressões extremamente gerais como "1a etapa",

"2a etapa", etc.

Registrar o período (mês e ano) de início e término de execução do projeto. Os

projetos terão prazo de vigência de, até 02 (dois) anos. Projetos cujos resultados finais

exigirem mais tempo de execução deverão conter as ações subseqüentes que serão

desenvolvidas para obter os resultados esperados.

3.4.11. Orçamento.

Page 26: Roteiro projeto pesquisa

26

Se todas as seções anteriores forem feitas em uma seqüência lógica e explícita: dos

objetivos resultam claros os métodos e materiais a utilizar. Nesse sentido, os resultados

esperados e as atividades a realizar em forma detalhada, conduzem ao orçamento

necessário. Esse deve ser calculado com todo rigor, mostrando com clareza as bases de

cálculo ou as estimativas e custos, quando ainda não se tem informação precisa sobre

determinados preços.

O orçamento deve ser, naturalmente, compatível com as ações programadas. São

admitidos os seguintes itens de despesa:

a) Despesas de custeio: são aquelas relativas a serviços prestados por pessoa física

ou jurídica e a aquisição de materiais diversos de consumo;

b) Despesas de capital: são aquelas destinadas à aquisição de bens patrimoniais

(equipamentos importados, equipamentos nacionais e outros materiais permanentes);

c) Infra-estrutura: instalações a serem usadas na execução do projeto,

equipamentos, mobiliário, material bibliográfico;

d) Pessoal: tempo empregado por pessoal efetivamente engajado no projeto,

pesquisadores/as e bolsistas.

e) Outros custeio: passagens e diárias de viagem, insumos técnicos e materiais de

consumo, treinamentos de curta duração, consultoria especializada.

3.4.11.1. Elementos de Despesas

Para a elaboração criteriosa do orçamento, explicitamos a seguir os elementos de

despesa, que se constitui na identificação de cada tipo de despesa, sendo a sua finalidade

básica propiciar o controle final dos gastos. Os elementos de despesas são:

A - Salários e Encargos

Page 27: Roteiro projeto pesquisa

27

Despesas com: vencimentos, Salário (pessoal permanente), 13º Salário, Adicional

de Férias (1/3).

B - Passagens (despesas com locomoção).

Despesas com aquisição de passagens (aéreas, terrestres, fluviais e marítimas),

taxas de embarque, seguros, fretamento, locação ou uso de veículos para transporte de

pessoas e suas respectivas bagagens e mudanças em objetos de serviço.

C - Diárias.

Cobertura de despesas de alimentação, pousada e locomoção urbana, com o

servidor público estatutário ou celetista que se deslocar de sua sede em objeto de serviço,

em caráter eventual ou transitório, entendido como sede o Município onde a repartição

estiver instalada e onde o servidor tiver exercício em caráter permanente.

D - Material de Consumo.

Despesas com álcool automotivo, gasolina automotiva, diesel automotivo,

lubrificantes automotivos, combustível e lubrificantes de aviação, gás engarrafado, outros

combustíveis e lubrificantes, material biológico, farmacológico e laboratorial, animais para

estudo, corte ou abate, alimentos para animais, material de coudelaria ou o uso zootécnico,

sementes e mudas de plantas, gêneros de alimentação, material de construção, para reparos

em imóveis, material de manobra e patrulhamento, material de proteção, segurança,

socorro e sobrevivência, material de expediente, material de cama e mesa, copa e cozinha,

e produtos de higienização; material gráfico e de processamento de dados; aquisição de

disquete, material para fotografia e filmagem; material para instalação elétrica e eletrônica,

material para manutenção, reposição e aplicação, material odontológicos, hospitalar e

ambulatorial, material químico, material para telecomunicação, vestuários, fardamentos,

tecidos e aviamento, material para acondicionamento e embalagens, suprimento de

proteção de vôo, suprimento de aviação, sobressalentes de máquinas e motores de navios e

Page 28: Roteiro projeto pesquisa

28

esquadra, explosivos e munições e outros materiais e outros materiais de uso não

duradouro.

E - Material Permanente.

Despesas com aquisição de aparelhos de medições, aparelhos e equipamentos de

comunicação, aparelhos, equipamentos e utensílios médico, odontológicos, laboratorial e

hospitalar, aparelhos e equipamentos para esporte e diversões, aparelhos e utensílios

domésticos, armamentos, bandeiras, flâmulas e insígnias, coleções e materiais

bibliográficos, embarcações, equipamentos de manobra e patrulhamento, equipamentos de

proteção, segurança, socorro e sobrevivência, instrumentos musicais e artísticos, máquinas,

aparelhos e equipamentos de uso industrial, máquinas, aparelhos e equipamentos gráficos e

equipamentos diversos, maquinas, aparelhos e utensílios de escritórios, maquinas,

ferramentas e utensílios de oficina, máquina, tratores e equipamentos agrícolas, rodoviários

e de movimentação de carga, mobiliário em geral, obras de arte e peças para museu,

semoventes, veículos diversos, veículos ferroviários, veículos rodoviários, outras materiais

permanentes.

E - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica.

Despesas com prestação de serviços por pessoas jurídicas para órgãos públicos, tais

como: assinaturas de jornais e periódicos; tarifas de energia elétrica, gás e esgoto, serviços

de comunicação (telefone, fax, correios, etc.), fretes, pedágio, locação de imóveis

(inclusive de despesas de condomínio e tributos à conta do locatário), locação de

equipamentos e materiais permanentes, conservação e adaptação de bens imóveis, seguros

em geral (exceto os decorrentes de obrigação patronal), serviços de asseio e higiene,

serviços de divulgação, impressão, encadernação, e emolduramento, despesas com

congressos, simpósios, conferências ou exposições, despesas miúdas de pronto pagamento,

vale-transporte, vale-refeição, auxilio-creche (exclusive a indenização a servidor),

software, habilitação de telefonia fixa e móvel celular, e outros congêneres.

12. Referências Bibliográficas

Page 29: Roteiro projeto pesquisa

29

Relacionar as obras citadas, de acordo com as normas da ABNT.

Page 30: Roteiro projeto pesquisa

30

4. RECOMENDAÇÕES GERAIS

- Ao se preparar um projeto de pesquisa, é preciso seguir as orientações do

respectivo Edital e/ou normas da instituição financiadora à qual serão solicitados

financiamentos.

- Não abordar temas "panorâmicos", globais ou amplos demais, sobretudo se estes

propósitos não correspondem à preparação dos pesquisadores, nem a base material e

informativa requerida. É preferível abordar a solução do problema em etapas sucessivas

mediante projetos mais enxutos, cuja elaboração e execução positiva permita elaborar

futuros projetos com maiores probabilidades de sucesso. Um projeto excessivamente

abrangente, em geral, é um caminho muito arriscado e não necessariamente mais curto.

- O Projeto de pesquisa deve ser escrito de forma tal que pessoas não especialistas

no tema, tais como as equipes das agências financiadoras ou organismos de política de

pesquisa possam compreender os argumentos apresentados. Se for necessário utilizar

termos muito especializados, estes devem ser definidos. Evitar uma linguagem pesada que

dificulte a compreensão das idéias desenvolvidas pelo proponente.

- Nesse mesmo sentido, tomar em consideração que o especialista a quem será

encaminhado o projeto, deve ler muitos outros projetos. Se a redação é longa, complexa,

desordenada, pouco clara, pedante e com erros ortográficos ou gramaticais, o especialista

poderá até abandonar a leitura.

- Uma redação sintética, bem feita, é sinal de que o autor tem idéias bem claras e

precisas do que pretende fazer. As probabilidades do projeto ser aprovado aumentarão

muito.

- Análises conceituais prolixas e de difícil compreensão, dirigidas, não a

fundamentar o projeto, mas a demonstrar vastos conhecimentos do autor, são sinais de falta

de maturidade, pouca solidez do pensamento e insuficiente reflexão sobre o tema.

Page 31: Roteiro projeto pesquisa

31

- Não se trata de exibir uma grande cultura mediante a utilização de uma linguagem

excessivamente cientificista, muitas vezes compreensível só para o próprio autor. Cada

disciplina tem sua linguagem específica, mas não se deve abusar desta questão. Uma

linguagem rebuscada dá ao leitor uma sensação de insegurança. Por outra parte, nem todos

aqueles que deverão analisar o projeto são especialistas disciplinares. Por isso, é

conveniente que palavras pouco comuns, próprias de uma disciplina sejam definidas no

texto do projeto para facilitar a compreensão.

- Deve-se evitar repetições desnecessárias nas diferentes seções do projeto, salvo

quando essenciais para mostrar a correspondência entre as partes de projeto (por exemplo,

entre objetivos específicos e resultados).

- No projeto deve ficar bem clara a qualificação, experiência e tempo disponível

dos pesquisadores no tipo de pesquisa proposta, demonstrando a possibilidade de uma

competente execução do projeto.

- Examinemos o caso de projetos dirigidos à obtenção de uma nova tecnologia.

Atualmente não faz sentido desenvolver uma tecnologia só em escala de laboratório. Daí à

inovação, isto é, à produção e comercialização de produtos ou processos desenvolvidos,

falta um longo e complexo caminho. A inovação é um processo, desde seu início,

altamente interativo, não linear, entre as diferentes etapas e atores que nele participam:

campo cultural/educacional, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, engenharia, produção,

fornecedores, marketing, financiadores, etc. Mesmo que, em uma pesquisa de tipo

exploratório o primeiro passo seja a etapa de laboratório, seria muito conveniente, desde o

princípio, explorar a demanda, a existência de um parceiro produtor potencial interessado,

as possibilidades de escala e de engenharia. Isto favoreceria grandemente a viabilidade

presente e futura do projeto, dando, ao mesmo tempo, maior credibilidade para o processo

de avaliação e seleção.

- Em determinados projetos, é necessário, quantificar a magnitude do problema a

resolver e justificá-lo bem. Por exemplo, se há objetivo de desenvolver uma tecnologia

para substituir importações, é indispensável obter os dados sobre essas importações nos

Page 32: Roteiro projeto pesquisa

32

últimos anos e seu valor econômico. Se for um projeto que visa contribuir para a redução

do desemprego, deve-se demonstrar quantitativamente este fenômeno e expressar a

expectativa e impacto do projeto.

- Cada vez mais, os projetos de tipo aplicado requerem da participação de

especialistas de variadas disciplinas: economistas, engenheiros, biólogos, educadores, etc.

Esta interdisciplinaridade deve ser considerada na montagem da equipe e nas formas de

integração dos recursos humanos ao projeto.

- Uma boa prática é, na fase de elaboração do projeto, preparar diagramas e

planilhas lógicas. Esses instrumentos são importantes para checar a coerência interna do

projeto, revisar se todos os elementos essenciais estão considerados, e verificar a

necessidade de ações relacionadas aos pressupostos e riscos. Igualmente, serão muito úteis

como referência para o acompanhamento e avaliação do projeto.

- Riscos e dificuldades - é importante que no projeto seja identificado possíveis

dificuldades e riscos potenciais que poderão interferir na execução das ações propostas e

comprometer o alcance das metas e dos objetivos preconizados. Além disso, é de grande

importância que se tenha medidas previstas para contornar ou superar essas dificuldades.

Page 33: Roteiro projeto pesquisa

33

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS

Com o propósito de contribuir para a melhoria da qualidade dos projetos

submetidos ao apoio da UNEMAT, transcrevem-se a seguir os critérios que são usados na

análise do mérito técnico-científico, na seleção para contratação e no julgamento final dos

projetos.

5.1. Critérios de Avaliação de Projeto de Pesquisa pelo Consultor ad hoc

Critérios para análise e julgamento de Mérito Peso

1. Resultados esperados e benefícios para a UNEMAT e sociedade mato-grossense. 3

2. Adequação com as linhas de pesquisa dos departamentos/Institutos e/ou Faculdades. 5

3. Mérito da proposta - originalidade, relevância, metas e objetivos. 5

4. Estrutura e metodologia - atualidade e coerência. 4

5. Efeito multiplicativo dos resultados esperados. 5

6. Qualificação da equipe - o coordenador e a equipe deverão apresentar formação

apropriada para executar a pesquisa com a metodologia proposta. A pontuação levará

em conta a titulação da equipe.

2

7. Adequação da equipe ao projeto - experiência no tema (s) proposto (s) e tempo de

dedicação ao projeto.

2

8. Adequação ao orçamento - o orçamento deve ser aquele necessário e suficiente para

executar a pesquisa dentro do cronograma proposto.

3

9. Adequação do cronograma - o prazo previsto para a conclusão da pesquisa deverá

permitir a obtenção dos resultados esperados.

2

10. Grau de interdisciplinaridade e/ou multidisciplinaridade em face do objeto

proposto.

6

RESULTADO FINAL: ( ) Recomendado ( ) Não recomendado

Page 34: Roteiro projeto pesquisa

34

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14724: Informações e documentação - trabalhos acadêmicos - apresentação. Rio de Janeiro: 2001. BARRETO, Alcyrus Pinto; HONORATO, Cezar Teixeira. Manual de Sobrevivência na Selva Acadêmica. 3.ed., Rio de Janeiro: Objeto direto, 1999.

BARUFFI, Helder; CIMADON, Aristides. A Metodologia Científica e a Ciência do Direito. 2.ed., Dourados: H. Baruffi, 1997.

BASTOS, Cleverson; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: Introdução à metodologia científica. 13.ed., Rio de Janeiro: Vozes, 2000.

BECKER, Fernando; FARINA, Sérgio; SCHEID, Urbano. Apresentação de trabalhos escolares. 13.ed., Porto Alegre: multilivro, 1993. FUNDEPE. Curso de Capacitação Científica. Módulo 1, Marília, SP: 1997.

LUCKESI, Cipriano et al. Fazer Universidade: Uma Proposta Metodológica. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1997. NUNES, Luiz A. R. Manual da Monografia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 1997. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica. São Paulo: Pioneira, 1997. OLIVEIRA, Benedito de. Monografia: orientações para sua elaboração. Cáceres: 2002, (digitado). PAULA, Maria Carlota de Souza; SÁNCHEZ, Tirso W. Sáenz. Acompanhamento e Avaliação de Projetos em Ciências e Tecnologia. UnB: Brasília, 2001. ------.Como preparar um projeto de pesquisa: alguns conceitos básicos e sugestões. 1999, (digitado). ------, ARRUDA, Maricilia Cardoso de. Roteiro para Elaboração de projetos e subprojetos. Cáceres: PRPPG/Unemat, 2002. PINO, Ivany Rodrigues. Roteiro sucinto para elaboração de um projeto de pesquisa. (digitado), (s.d). RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica. 3ª.ed. São Paulo: Atlas, 1993. SANTOS, Antonio Raimundo dos Santos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 3ª.ed., Rio de Janeiro: DP&A editora, 2000.

Page 35: Roteiro projeto pesquisa

35

SANTOS, José Vicente Tavares dos. A construção da viagem inversa: ensaio sobre investigação nas ciências sociais. In: Cadernos de Sociologia. V. 3., n. 3, p. 55-88, Jan/Jul. 1991. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 21.edª., São Paulo: Cortez, 2000.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Faculdade de Educação.Biblioteca Setorial. Orientações para elaboração de dissertações e teses. Porto Alegre: 2001.

Page 36: Roteiro projeto pesquisa

36

ANEXOS

ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA

Identificação Área/Linha de Pesquisa: Grupo de Pesquisa: Departamento: Campus Universitário: Faculdade/Instituto: Período de Execução:

Titulo:

Resumo (no máximo 300 palavras):

Palavras chave (no mínimo 3; no máximo 5):

Introdução:

Page 37: Roteiro projeto pesquisa

37

Objetivos Gerais:

Objetivos Específicos:

Justificativa:

Hipóteses ou Questões Problemas:

Materiais e Métodos:

Referencial Teórico:

Page 38: Roteiro projeto pesquisa

38

Resultados Esperados:

Cronograma de Atividades: Cronograma de Atividades:

1º semestre 2º semestre Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Observações;

Orçamento (conforme a planilha de ORÇAMENTO DETALHADO POR PESQUISA.xls):

Referências Bibliográficas (conforme a ABNT):

Page 39: Roteiro projeto pesquisa

39

DESPESAS DE PESSOAL PROFESSOR/PESQUISADOR

FONTE DE FINANCIAMENTO

Titulação Nome E/I/V* Regime de Trabalho

Subsídio Bruto

Dedicação ao Projeto

Valor da hora (R$)

Valor total /mês (R$) UNEMAT (A) (B)

SUB-TOTAL/MÊS - -

SUB-TOTAL/ANO(I) - - Apoio Administrativo

Nível Nome E/I/V*

SUB-TOTAL/MÊS - - SUB-TOTAL/ANO(II) - -

BOLSISTAS Nome Valor de Bolsa Bruto (R$) Valor Total Mês (R$)

Page 40: Roteiro projeto pesquisa

40

- - - - -

SUB-TOTAL/MÊS - - SUB-TOTAL/ANO(III) - -

TOTAL (I+II+III) - - * E: Efetivo, I: Interino, V: Visitante ** Quando inserir as linhas, clique e/ou selecione o(s) numero(s) de linha(s) na esquerda da planilha, copiar e "inserir células copiadas".

Page 41: Roteiro projeto pesquisa

41

DESLOCAMENTO

Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO Passagens

Ida Volta Ida e Volta

Quantidade Meio de locomoção Unitário Total UNEMAT (A) (B)

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

SUB-TOTAL(A) -

Page 42: Roteiro projeto pesquisa

42

Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO Diárias

Titulação Nome do Professor

Quantidade Tipo Unitário Total UNEMAT (A) (B)

- -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

- -

SUB-TOTAL(b1) -

Nível Nome do Funcionário

- -

- -

- -

- -

- -

SUB-TOTAL(b2) -

SUB-TOTAL(B=b1+b2) -

Page 43: Roteiro projeto pesquisa

43

TOTAL (A+B) -

*Meio de locomoção: T(Terrestre), A(Aéreo) e O(Outro)

**Tipo de viagem: FE (Fora do Estado), DE(Dentro do Estado) e I(Internacional)

"R$ 1,00= USD 2,90

Page 44: Roteiro projeto pesquisa

44

MATERIAL DE CONSUMO

Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO Descrição Quantidade

Unitário Total UNEMAT (A) (B)

- - - - - - - - - - - - - - -

TOTAL -

Page 45: Roteiro projeto pesquisa

45

CONSULTORIA(PRÓ-LABORE) E DESPESA COM TERCEIROS(PESSOA FÍSICA) Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO

Nome da Pessoa Física

Titulação Nome Orgão a que pertence

Tipo de Trabalho Quantidade

Unitário Total UNEMAT (A) (B)

- - - - - - - - - - - - - - -

TOTAL -

Page 46: Roteiro projeto pesquisa

46

DESPESAS COM TERCEIROS(PESSOA JURÍDICA)

Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO Descrição Quantidade

Unitário Total UNEMAT (A) (B)

- - - - - - - - - - - - - - -

TOTAL -

Page 47: Roteiro projeto pesquisa

47

OBRAS E INSTALAÇÕES

Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO Descrição Quantidade

Unitário Total UNEMAT (A) (B)

- - - - - - - - - - - - - - - -

TOTAL -

Page 48: Roteiro projeto pesquisa

48

MATERIAL PERMANENTE

Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO Descrição Quantidade

Unitário Total UNEMAT (A) (B)

- - - - - - - - - - - - - - - -

TOTAL -

Page 49: Roteiro projeto pesquisa

49

DESPESAS TOTAL Valor (R$) FONTE DE FINANCIAMENTO

Descrição Total UNEMAT (A) (B)

I. Despesas de Custeio (a) 1.Despesas de Pessoal - Sub-total (I) - II. Despesas de Custeio (b) 2. Passagens e Diárias - 3. Material de Consumo - 4. Pessoa Física - 5. Serviços de Terceiros e Pessoa Jurídica -

Sub-total (II) - III. Despesas de Capital 6. Obras e Instalações - 7. Material Permanente - Sub-total (III) - TOTAL PERCIAL (II+III) - TOTAL GERAL (I+II+III) -

Page 50: Roteiro projeto pesquisa

50

RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA REGISTRADOS NA CAAP - COODENADORIA DE

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS DE PESQUISA *

I - DA IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO:

PERÍODO DE EXECUÇÃO DO PROJETO: INÍCIO: TÉRMINO: PERÍODO ABRANGIDO PELO RELATÓRIO INÍCIO: TÉRMINO: O PROJETO JA FOI PRORROGADO? SIM: NÃO: SE FOI PRORROGADO QUANTAS VEZES: SITUAÇÃO DO PROJETO: EM ANDAMENTO: PARALISADO:

NOME DO GRUPO DE PESQUISA CADASTRADO NO DIRETÓRIO DO CNPq: LINHAS DE PESQUISA CONTEMPLADAS: (HOMOLOGADAS NO CONEPE): COORDENADOR (A): NOME: TITULAÇÃO: SITUAÇÃO FUNCIONAL: HORAS NO PROJETO: DEPARTAMENTO: CAMPUS: PROFESSORES ENVOLVIDOS: NOME: TITULAÇÃO: SITUAÇÃO FUNCIONAL: HORAS NO PROJETO: DEPARTAMENTO: CAMPUS:

ASSESSORIA (SE HOUVER): NOME: TITULAÇÃO: INSTITUIÇÃO:

*É obrigatória a apresentação do Relatório Semestral à CAAP, conforme dispõe a Resolução 137/2003-CONEPE, que aprova os critérios para avaliação das atividades e dos resultados das pesquisas realizadas pelos/as professores/as da Universidade do Estado de Mato Grosso -UNEMAT.

Page 51: Roteiro projeto pesquisa

51

HORAS DE PARTICIPAÇÃO NO PROJETO BOLSISTA (S): NOME: PROGRAMA: ORIENTADOR:

II - DO RELATO DA PESQUISA O Relato da Pesquisa é a descrição dos fatos que ocorreram no transcorrer da investigação

do objeto. Neste momento o/a pesquisador/a explicita de forma sucinta aqueles fenômenos que têm

relevância para a compreensão do processo e dos resultados da pesquisa. É um colocar-se,

explicitando o que foi realizado (objetivos específicos) e a forma (método) empregado, quais os

sujeitos envolvidos, quais parcerias foram efetivadas, quais situações - condições limites que foram

vivenciadas (teóricos, metodológicos, financeiros, materiais, administrativos, de espaço físico,

comunicacionais (informações); quais os avanços conquistador (situações e condições limites

superados).

2.1. ATIVIDADES PROPOSTAS PARA O SEMESTRE: PERÍODO RELATADO: INÍCIO: TÉRMINO: ESPECIFICAR AS ATIVIDADES 1. 2. 3. 4. OBSERVAÇÕES (SE NECESSÁRIAS): 2.2. -CASO AS ATIVIDADES NÃO TENHAM SIDO CONCLUIDAS, APONTE OS MOTIVOS: 2.3 - DIFICULDADES ENCONTRADAS E AVANÇOS CONQUISTADOS a. MATERIAIS/FINANCEIROS:

b. ESPAÇO FÍSICO/EQUIPAMENTOS: c. INFORMAÇÃO - COMUNICAÇÃO:

Page 52: Roteiro projeto pesquisa

52

d. ADMINISTRATIVOS:

e. HUMANOS:

f. TEÓRICO-METODOLÓGICO:

2.4. SUGESTÕES: 2.5. - PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS/DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS DA PEQUISA. TÍTULO: AUTOR(ES): EVENTO: DATA: LOCAL: 2.6. - TIPO DE PUBLICAÇÃO: ARTIGO COMPLETO PUBLICADO EM PERÍODICO: TRABALHO COMPLETO PUBLICADO EM ANAIS DE EVENTO: TRABALHO RESUMIDO PUBLICADO EM EVENTO: 2.7. - MEIO DE DIVULGAÇÃO: IMPRESSO: ORAL: MAGNÉTICO: PAINÉL: Onde Publicou: Quando Publicou: 2.8. - OUTRAS PUBLICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS: 3. DO RELATÓRIO DE PESQUISA.

O Relatório de Pesquisa é o processo interpretativo da pesquisa. É neste momento que o/a

pesquisador/a faz a leitura criteriosa e crítica dos dados empíricos, desenvolve e discute os

conceitos, os métodos, os instrumentos de pesquisa. Evidencia e debate os objetivos, as hipóteses

ou os problemas da pesquisa. Esclarece e discute a metodologia de pesquisa empregada. Localiza

o leitor de tal forma que este deverá ser capaz de compreender os caminhos percorridos no

processo da pesquisa, os resultados e, assim avançar na elaboração do conhecimento.

Page 53: Roteiro projeto pesquisa

53

o leitor de tal forma que este deverá ser capaz de compreender os caminhos percorridos no

processo da pesquisa, os resultados e, assim avançar na elaboração do conhecimento.

O Relatório de Pesquisa torna-se um instrumento de avaliação da pesquisa que oferece

informações e discussões teóricas (com referenciais substanciados) que deve estar pronto para a

publicação. Neste sentido, podemos orientar que ao terminar a pesquisa o/a pesquisador/a não irá

se preocupar em escrever um artigo. A escrita ocorrerá no próprio processo da investigação. Os

resultados preliminares são importantes e estes devem ser discutidos e apresentados para a

comunidade acadêmica, não de forma conclusiva, mas de forma processual. Desta forma

qualificamos o fazimento da pesquisa.

3.1. RELATÓRIO DE PESQUISA: 4 - OBSERVAÇÕES:

PODERÁ SER ACRESCENTADO MATERIAL QUE A COORDENAÇÃO E EQUIPE ACHAR CONVENIENTE E NECESSÁRIO.

LOCAL E DATA...............................................................................................

________________________________________ COORDENAÇÃO DO PROJETO

____________________________________________ CHEFE DE DEPARTAMENTO

_____________________________________________ DIREÇÃO DO INSTITUTO/FACULDADE

______________________________________ PARECER DA CAAP/PRPPG