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i MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE URBANO MELHORIA DA GESTÃO AMBIENTAL URBANA NO BRASIL BRA/OEA/08/001 Relatório Técnico 2 RT 2 ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA E PARANÁ Brasília - DF

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE

SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTE URBANO

MELHORIA DA GESTÃO AMBIENTAL URBANA NO BRASIL –

BRA/OEA/08/001

Relatório Técnico 2

RT 2

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DE APOIO À

IMPLEMENTAÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE

RESÍDUOS SÓLIDOS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE

DO SUL, SANTA CATARINA E PARANÁ

Brasília - DF

ii

MELHORIA DA GESTÃO AMBIENTAL URBANA NO BRASIL

BRA/OEA/08/001

Relatório Técnico 2

RT 2

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DE APOIO À

IMPLEMENTAÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE

RESÍDUOS SÓLIDOS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE

DO SUL, SANTA CATARINA E PARANÁ

Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano

Silvano Silvério da Costa

Diretor de Departamento de Ambiente Urbano

Sérgio Gonçalves

Gerente de Projeto do Dep. de Amb. Urbano

Saburo Takahashi

Coordenador Nacional do Projeto

Ronaldo Hipólito Soares

Consultor Técnico

Dan Moche Schneider

Contrato Nº 183694

Outubro /2010

iii

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DE APOIO À IMPLEMENTAÇÃO DOS

CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS NOS ESTADOS DO RIO

GRANDE DO SUL, SANTA CATARINA E PARANÁ

RESUMO EXECUTIVO

O presente Relatório Técnico 2 é o documento técnico-analítico de apoio à implementação de

consórcios públicos de resíduos sólidos que apresenta estudo de sistema de informação para a

gestão dos resíduos sólidos aplicado para os consórcios públicos de gestão de resíduos sólidos

tendo como referência experiências vigentes nos estados do Rio Grande do Sul, Santa

Catarina e Paraná e a proposição de formas de relacionamento do sistema com base de dados

dos municípios e com sistemas de informação estadual e nacional.

iv

ELABORAÇÃO DE DOCUMENTOS DE APOIO À

IMPLEMENTAÇÃO DOS CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE

RESÍDUOS SÓLIDOS NOS ESTADOS DO RIO GRANDE DO SUL,

SANTA CATARINA E PARANÁ

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 1

1. OBJETIVOS 3

2. ATIVIDADES REALIZADAS 3

2.1 Sistemas de informações em resíduos sólidos 3

2.2 Análise dos sistemas de informações existentes 4

2.3 Necessidades de monitoramento dos serviços de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos decorrentes da LNSB e PNRS 35

2.4 Modelo de gestão de resíduos sólidos e manejo tecnológico 41

2.5 sistema de informação aplicado para os consórcios públicos

de gestão de resíduos: requisitos não funcionais 43

2.5.1 Encerramento de lixões 49

2.5.2 Encerramento de bota foras 52

2.5.3 Segregação dos resíduos da construção civil na fonte 54

2.5.4 Segregação dos resíduos domiciliares na fonte 56

2.5.5 Coleta seletiva de resíduos domiciliares: fração “seca” 58

2.5.6 Coleta seletiva de resíduos domiciliares: fração orgânica 64

2.5.7 Coleta seletiva de resíduos domiciliares: rejeito 68

2.5.8 Coleta e transporte de resíduos domiciliares 72

2.5.9 Coleta e transporte de resíduos de serviços de saúde 74

2.5.10 Coleta e transporte de resíduos de construção civil 78

2.5.11 Transbordo de resíduos domiciliares 82

2.5.12 Transbordo e triagem dos resíduos dos serviços públicos

de limpeza urbana 84

2.5.13 Triagem da fração seca dos resíduos sólidos domiciliares 85

2.5.14 Tratamento da fração orgânica dos resíduos domiciliares 88

2.5.15 Tratamento e disposição final dos resíduos de serviços de saúde 91

2.5.16 Disposição final de rejeitos de resíduos domiciliares 94

2.5.17 Disposição de resíduos da construção civil 96

2.5.18 Reciclagem de resíduos da construção civil 99

2.5.19 Varrição 106

2.5.20 Limpeza de pontos de deposição irregular de resíduos da

construção civil e resíduos volumosos 108

2.5.21 Limpeza de rios e córregos 111

2.5.22 Limpeza de Praias 113

2.5.23 Capina 115

2.5.24 Roçagem 117

2.5.25 Poda 119

2.5.26 Limpeza de túneis, escadarias, monumentos e outros 121

2.5.27 Desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos 123

2.5.28 Limpeza de feiras públicas e similares 125

v

2.6 sistema de informação aplicado para os consórcios públicos

de gestão de resíduos: requisitos não funcionais 127

.

3. RECURSOS UTILIZADOS 130

4. CONCLUSÕES FINAIS 130

5. RECOMENDAÇÕES 131

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 131

LISTA DE FIGURAS

1. Plano de coleta de resíduos domiciliares de Curitiba, 1999 11

2. Fluxos de resíduos sólidos de Curitiba, 2006 11

3. Evolução anual da coleta seletiva (toneladas) 25

4. Evolução mensal e anual da coleta convencional (toneladas) 26

5. Lixão a encerrar 50

6. Bota fora: ponto de deposição irregular definitiva de grandes volumes

de RCC e outros resíduos 52

7. Modelo eficiente de transporte de cargas em programa de coleta seletiva 59

8. Ponto de Entrega Voluntária (PEV) que integra a função de

concentração de cargas para a coleta seletiva 59

9. Detalhe de caçambas estacionárias e baias de um PEV 60

LISTA DE QUADROS

1. Controle mensal de massa de resíduos destinados ao aterro da Caximba, 7

entre 1990 e 2007

2. Coleta anual de resíduos sólidos, por tipo, entre 1990 e 2007 8

3. Massa de Resíduos Depositados anualmente no Aterro Sanitário

` da Caximba por Municípios da RM 1993 a 2007 9

4. Crescimento da População e dos Resíduos Sólidos Coletados em Curitiba -

1994 a 2007 9

5. Quantidade de resíduos de serviços de saúde incinerados (t) entre 1996 e 2001 10

6. Produção de resíduos per capita ao dia, mês e ano, em Curitiba, entre 1990

e 2001 10

7. Disposição de resíduos em aterro sanitário, por município consorciado e

por habitante em 2007 13

8. Disposição de resíduos em aterro sanitário, por município consorciado e

por habitante em 2009 13

9. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2003 14

10. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2004 14

11. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2005 15

12. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2006 15

vi

13. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2007 16

14. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2008 16

15. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2009 17

16. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2010 17

17. Evolução da disposição anual de resíduos sólidos em aterro sanitário, por

município consorciado, entre 2003 e 2010 18

18. Participação da massa de resíduos disposta anualmente em aterro

sanitário, por município, entre 2004 e 2009 (%) 18

19. Controle diário dos resíduos do município de Urussanga destinados ao

aterro sanitário e a galpão de triagem em agosto de 2010 (kg) 19

20. Controle de parâmetros na entrada e saída de tratamento do chorume 22

21. Coleta mensal de resíduos sólidos, por tipo de coleta 25

22. Serviços de limpeza urbana: quantidade mensal realizada, por tipo de serviço 27

23. Quantidade de resíduos recebidos na central de tratamento do CIGRES e

tratamentos realizados 29

24. Fração de resíduos passante nas peneiras durante o processo de compostagem 29

25. Despesas totais mensais da gestão e manejo de resíduos sólidos, por

município integrante do CIGRES 30

26. Quantitativos mensais de resíduos sólidos coletados em Porto Alegre, entre

janeiro de 1994 à dezembro de 2009, por tipo de resíduos (toneladas/mês) 33

27. Serviços de limpeza urbana realizados em Porto Alegre, 2008 34

28. Diretrizes para o manejo de resíduos sólidos 42

29. Alternativas de natureza jurídica da entidade responsável pela gestão e pelo

manejo de RSU 47

30. Despesas estimativas para encerramento de lixões (base julho 2008) 51

SIGLAS E ABREVIATURAS

ATT Área de transbordo e Triagem

CESB Companhia Estadual de Saneamento Básico

CEMPRE Compromisso Empresarial para Reciclagem

CETESB Companhia Ambiental do Estado de São Paulo

CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente

CTR Controle de Transporte de Resíduo

FATMA Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina

IBGE Instituto Brasileiro do Geografia e Estatística

LNSB Lei Nacional de Saneamento Básico

MMA Ministério do Meio Ambiente

OEA Organização dos Estados Americanos

PEV Ponto de Entrega Voluntária

PIB Produto Interno Bruto

PLANSAB Plano Nacional de Saneamento Básico

PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos

vii

RCD Resíduos da Construção Civil e Demolição

RV Resíduos volumosos

SAMAE Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau

SEISA Sistema Estadual de Informações em Saneamento Básico

SIMISA Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico

SINIMA Sistema Nacional de Informações em Meio Ambiente

SINIR Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos

SINIRH Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos

SINISA Sistema Nacional de Informações em Saneamento

SNIS Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento

SRHU Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano (MMA)

UNB Universidade de Brasília

1

INTRODUÇÃO

Este RT 2 foi realizado no âmbito dos convênios firmados pelo MMA com os Estados do

Paraná, Santa Catarina e municípios do Rio Grande do Sul, que objetivam a realização de

Planos Estaduais para gestão de resíduos sólidos de forma regionalizada e associada e apoio

técnico a consórcios constituídos para gestão e manejo de resíduos.

A elaboração e implementação de planos estaduais no Paraná e Santa Catarina e o apoio

técnico a consórcios públicos constituídos no Rio Grande do Sul objetivam contribuir para a

mudança das condições de gestão e manejo de resíduos sólidos existentes na maioria dos

municípios brasileiros. Mais de vinte anos de ausência de política nacional para o setor de

saneamento, desarticulou institucionalmente o poder público nos seus três níveis de governo e

resultou na baixa eficiência da aplicação de recursos em serviços de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos, com intervenções pontuais de agentes diversos atuando de forma confusa

e com superposição de competências.

A maioria dos municípios, titulares dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos, foram igualmente afetados: inexistem órgãos adequadamente estruturados para a

prestação de serviços de manejo de resíduos sólidos, a legislação é insuficiente, falta

planejamento, falta escala na prestação dos serviços, falta capacitação de profissionais,

contratos são mal gerenciados, há descontinuidade administrativa e muitos órgãos municipais

de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos não são capazes de contratar financiamentos

para realizar investimentos.

O comprometimento da capacidade de gestão e manejo não é restrito à determinada região:

segundo dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB 2008 (IBGE, 2010),em

que pesem os avanços registrados, em 2008, a destinação final de resíduos sólidos em lixões

ainda era praticada em 50,8% das cidades; em 2000, esse percentual era de 72,3%. É

denominado lixão vazadouros a céu aberto, vazadouros em áreas alagadas, locais não fixos ou

outros destinos inadequados onde geralmente seres humanos e urubus vivem de restos.

Não basta, no entanto, o aporte de recursos de Estados ou da União, sejam eles destinados ao

encerramento de lixões, contratação de estudos e projetos, ou até mesmo para a implantação

instalações e equipamentos para o manejo e a disposição de resíduos sólidos. Esses recursos

em sua maioria invariavelmente se perdem, quando municípios, titulares desses serviços,

passam a realizar o que é de sua competência: a prestação de serviços de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos; o sucateamento de equipamentos e instalações é a parte visível

desse drama.

A contratação de terceiros para prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de

resíduos sólidos na condição da inexistência de uma gestão técnica e qualificada, e de controle

social, não garante também a alocação eficiente e eficaz de recursos. O controle dos serviços

contratados nessas condições, quando existe, sói ser débil; essa fragilidade cresce ainda mais

em decorrência da influência do poder econômico das empresas de lixo, grandes contribuintes

do financiamento de campanhas políticas (ABRAMO 2005): assim, “as empresas que são

objeto de regulação, em certo sentido, “capturam” seus reguladores, transformando normas

que deviam neutralizar seus privilégios (como um monopólio) em elementos que sedimenta

sua posição favorecida“ (JOHNSON e col.1996).

2

A partir da publicação da Lei Nacional de Saneamento Básico - LNSB em 2007 (e seu

Decreto regulamentador em 2010) e da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS em

2010, foram estabelecidas diretrizes para a prestação dos serviços públicos de limpeza urbana

e manejo de resíduos sólidos e para sua gestão; os municípios e estados passaram então a ter

responsabilidades melhor definidas para alcançar a universalização desses serviços e,

conseqüentemente, a proteção da saúde pública e qualidade ambiental, mas no contexto das

dificuldades referidas anteriormente.

As dificuldades que a maioria dos municípios tem em atender a LNSB e a PNRS só poderão

ser superadas no regime da cooperação federativa, definida no artigo 241 da Constituição

Federal – CF, e na lei 11.107/2005; ou no regime da coordenação federativa, prevista no

artigo 25 da CF.

Segundo o artigo 241, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão

por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados,

autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial

de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

O consorcio é expressão da colaboração federativa; uma autarquia interfederativa, regida

pelos preceitos da Administração Pública e integrante da administração Indireta de todos os

entes da Federação que permite novos arranjos institucionais e organizacionais para a gestão

dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

O consórcio institucionaliza a cooperação entre municípios (ou entre município e Estado),

proporcionando que municípios (e o Estado) compartilhem o poder decisório; fortalece a

contratualização entre os entes consorciados; formaliza as contribuições financeiras e as

responsabilidades assumidas (contrato de rateio) e traz maior segurança jurídica ao acordo de

cooperação federativa; permite alcançar escala de prestação dos serviços, especialmente para

os municípios de menor porte e em algumas funções, como planejamento, regulação e

fiscalização.

A Lei Nacional de Saneamento Básico - LNSB e seu decreto regulamentador incumbiram à

União a constituição e publicização do Sistema Nacional de Informações em Saneamento -

SINISA, e aos municípios a constituição de sistema de informações municipais sobre os

serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, articulado com o SINISA e o

Sistema Nacional de Informações em Recursos Hídricos - SINIRH. Um sistema de

informações coleta, trata e armazena dados e dissemina informações.

A importância de informações para a consecução dos objetivos da LNSB está evidenciada em

vários de seus capítulos. No capítulo Princípios Fundamentais está determinado que a

prestação dos serviços e a necessária transparência das ações será baseada em sistemas de

informações e processos decisórios institucionalizados e controle social.

No capítulo II, Exercício da Titularidade, está disposto que o titular dos serviços formulará a

respectiva política pública de saneamento básico devendo estabelecer sistema de informações

sobre os serviços, articulado com o SINISA; que são condições de validade dos contratos que

tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico que os contratos não

contenham cláusulas que prejudiquem as atividades de regulação e de fiscalização ou o acesso

às informações sobre os serviços contratados.

3

No capítulo IV, Do Planejamento, o artigo 19 estabelece que a prestação de serviços públicos

de saneamento básico observará plano cujo diagnóstico da situação e de seus impactos nas

condições de vida, utilizará sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e

socioeconômicos; abrangerá mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da

eficiência e eficácia das ações programadas.

No capítulo V, da regulação, o artigo 23 estabelece que a entidade reguladora edite normas

relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão,

pelo menos, padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços; monitoramento dos

custos; avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados.

Ainda no capítulo V, o artigo 25 dispõe que os prestadores de serviços públicos de

saneamento básico deverão fornecer à entidade reguladora todos os dados e informações

necessários para o desempenho de suas atividades; o artigo 27 assegura aos usuários de

serviços públicos de saneamento básico amplo acesso a informações sobre os serviços

prestados e acesso a relatório periódico sobre a qualidade da prestação dos serviços.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, por seu lado, também atribuiu à União, entre outras

responsabilidades, a constituição do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos

Resíduos Sólidos - SINIR, que deverá ser organizado e mantido de forma conjunta com

estados e municípios, articulado com o Sistema Nacional de Informações em Saneamento

Básico-SINISA e o Sistema Nacional de Informações em Meio Ambiente - SINIMA.

A informação é elemento estratégico para a consecução dos objetivos da LNSB e da PNRS.

Este RT-2 desenvolve estudo para subsidiar a constituição de sistemas de informações por

consórcios regionais de gestão e manejo de resíduos sólidos, articulados com o SINISA e o

SINIR.

1. OBJETIVOS

Esse RT – 2 apresenta estudo de sistema de informação para a gestão de resíduos sólidos

aplicado para os consórcios públicos de gestão de resíduos sólidos tendo como referência

experiências de sistemas vigentes nos consórcios municípios de Porto Alegre-RS,

Florianópolis-SC e Curitiba-PR, e a proposição de formas de relacionamento do sistema com

base de dados dos municípios e com sistemas de informação estadual e nacional.

2. ATIVIDADES REALIZADAS

2.1. Sistemas de informações em resíduos sólidos

Um sistema de informações coleta, trata e armazena dados e dissemina informações.

Informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados; esses são

facilmente capturados em máquinas, freqüentemente quantificados e facilmente transferidos e

armazenados. A informação requer análise, consenso em relação ao significado e mediação

humana.

O estudo de um sistema de informações voltado para consórcios interfederativos de gestão e

manejo de resíduos sólidos foi desenvolvido a partir de duas questões centrais:

quais os requisitos mínimos que a tecnologia de informação a ser adotada deve

contemplar para que o sistema de informações regional possa interagir com o(s)

sistema(s) nacional de informações sobre resíduos sólidos (SINISA, SINIR)?

4

qual o conteúdo desse sistema: quais são as informações necessárias – e

conseqüentemente os respectivos dados que compõem essas informações – que tornam

possível que consórcios interfederativos de gestão e manejo de resíduos sólidos e

municípios atendam as responsabilidades incumbidas pela LNSB e a PNRS? Quais

são, portanto, essas responsabilidades?

Os requisitos funcionais para o sistema de informações sobre resíduos sólidos voltado à

consórcios públicos interfederativos de gestão e manejo de resíduos sólidos, foram

apresentados a partir da análise do conjunto de premissas, políticas e especificações técnicas

que regulamentam a utilização da tecnologia de informação e comunicação no governo

federal e que estabelecem as condições de interação com os demais Poderes e esferas de

governo e com a sociedade em geral.

Os requisitos não funcionais, ou seja, a qualificação dos dados a coletar e a forma de seu

tratamento para um sistema de informações foi desenvolvido a partir de três eixos de pesquisa

e análise:

1) análise dos sistemas de informações existentes: pesquisa sobre dados que são coletados,

tratados, armazenados, analisados e divulgados por consórcios públicos existentes nos três

estados e pelos órgãos municipais das capitais Porto Alegre – RS, Curitiba-PR e

Florianópolis – SC; apesar de não fazerem parte do escopo desse trabalho, esses municípios

foram também pesquisados por serem municípios de grande porte e, em conseqüência disso,

poderem apresentar uma classe maior de dados e informações necessárias para o

acompanhamento e monitoramento dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos;

2) análise das responsabilidades incumbidas aos municípios pela LNSB e pela PNRS e dos

dados e informações necessários para o seu cumprimento;

3) análise do glossário do SNIS – resíduos, seus formulários e indicadores, a partir do qual

deverá se estruturar o SINISA, e que representa para muitos municípios, a única atividade de

sistematização de dados e geração de informação.

2.2 Análise dos sistemas de informações existentes

Para a realização da pesquisa foram feitos contatos telefônicos com os responsáveis pela

gestão das informações no âmbito dos consórcios e dos órgãos gestores municipais e enviada

a seguinte mensagem:

“Prezado Senhor ,

Sou consultor do Departamento de Ambiente Urbano da Secretaria de Recursos Hídricos e

Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente e estou desenvolvendo pesquisa sobre

sistemas de informações municipais sobre gestão e manejo de resíduos sólidos, para a qual

solicito seu apoio.

A partir da publicação da Lei Nacional de Saneamento Básico - LNSB em 2007 (e seu

Decreto regulamentador em 2010) e da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS em

2010, foram estabelecidas diretrizes para a prestação dos serviços públicos de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos e para sua gestão; os municípios e estados passaram

5

então a ter responsabilidades melhor definidas para alcançar a universalização desses

serviços e, conseqüentemente, a proteção da saúde pública e qualidade ambiental.

A PNRS atribuiu à União, entre outras responsabilidades, a constituição do Sistema Nacional

de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos - SINIR, que deverá ser organizado e

mantido de forma conjunta com estados e municípios, articulado com o Sistema Nacional de

Informações em Saneamento Básico-SINISA e o Sistema Nacional de Informações em Meio

Ambiente - SINIMA.

A LNSB e seu decreto regulamentador atribuiu à União, por sua vez, a constituição e

publicização do SINISA, e aos municípios a constituição de sistema de informações

municipais sobre os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, articulado com

o SINISA e o SINIRH (recursos hídricos).

Tanto o SINIR como o SINISA devem se constituir como instrumentos de planejamento e

controle das políticas de resíduos sólidos dos três níveis de governo, de forma a

disponibilizar, entre outras, informações sobre demanda e oferta de serviços públicos de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; condições e tendências em relação às metas e

objetivos do Plano Nacional de Saneamento Básico - PLANSAB; monitoramento da

prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, sua eficiência,

eficácia e efetividade.

O desenvolvimento do SINIR e do SINISA pressupõe o conhecimento dos sistemas de

informações existentes nos municípios. Um sistema de informações coleta, trata e armazena

dados e dissemina informações sobre os serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos.

Isso posto, solicito seu apoio para o esclarecimento das seguintes questões:

1) O consórcio (município) dispõe de um sistema (municipal) de informações sobre gestão e

manejo de resíduos sólidos? Há documento legal específico que determinou a criação do

sistema? (Se houver, favor anexar cópia); há alguma integração entre o sistema de

informações municipal e o SNIS-resíduos (Ministério das Cidades)?

2) Quais são os serviços de limpeza urbana que são objeto do sistema de informações? Há

monitoramento de indicadores de eficiência, eficácia e efetividade desses serviços? Quais são

os indicadores adotados? Qual(is) o(s) setor (es) da administração municipal que coletam as

informações? Qual a periodicidade da coleta? Como se coletam as informações? Para onde

são encaminhadas?

3) Quais são os serviços de manejo de resíduos sólidos que são objeto do sistema de

informações? Há monitoramento de indicadores de eficiência, eficácia e efetividade? Quais

são os indicadores adotados? Qual(is) o(s) setor (es) da administração municipal que

coleta(m) as informações? Qual a periodicidade da coleta? Como se coletam as

informações? Para onde são encaminhadas?

4) São utilizados outros cadastros de informações como insumos do sistema municipal de

informações sobre gestão e manejo de resíduos sólidos, tais como cadastros de ruas, grandes

geradores de resíduos, geradores de resíduos de serviços de saúde, número de domicílios,

planos de manutenção da cidade, população urbana, localização de feiras, mercados, planos

6

de gerenciamento de resíduos, outros?

5) Como as informações são disseminadas? São apresentadas na Internet (indicar o sítio)?

São elaborados relatórios específicos (solicito envio de cópia)? Com que periodicidade?”

As mensagens foram enviadas para:

PARANÁ

a) Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos – CONRESOL,

integrado pelos municípios de Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do

Sul, Campina Grande do Sul, Campo largo, Campo magro, Colombo, Contenda, Curitiba

(sede), Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Quatro Barras, Quitandinha, Pinhais, São José dos

Pinhais; mensagem enviada para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Curitiba, aos

cuidados de Jussara, [email protected] .

b) Consórcio Intermunicipal para Conservação do Remanescente do Rio Paraná e Áreas de

Influência - CORIPA, integrado pelos municípios de Altônia, Alto Paraíso, Esperança Nova,

Guaíra, Icaraima, São Jorge do Patrocínio (sede), Terra Roxa e Xambrê; mensagem enviada

ao consórcio, aos cuidados do Sr. Erick, [email protected]

SANTA CATARINA

c) Consórcio Intermunicipal do Médio Vale – CIMVI, integrado pelos municípios de Apiúna,

Ascurra, Benedito Novo, Dr. Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó

(sede); mensagem enviada ao consórcio, aos cuidado do Sr Walter,

[email protected] ;

d) Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos Região Sul – CIRSURES,

integrado pelos municípios de Cocal do Sul, Lauro Muller, Morro da Fumaça, Orleans,

Treviso e Urussanga (sede); mensagem enviada à Thiago, [email protected]

e) Companhia Melhoramentos da Capital – COMCAP, empresa de economia mista

contratada pela Prefeitura Municipal de Florianópolis; a mensagem foi enviada para

Engenheira Flávia, [email protected] ;

RIO GRANDE DO SUL

f) Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos –

Consórcio Pró Sinos, integrado pelos municípios de São Leopoldo (sede), Canoas, Taquara,

Parobé, Portão, Três Coroas, Igrejinha, Araricá, Dois Irmãos, Campo Bom, Estância Velha,

Novo Hamburgo, Caraá, Esteio, Gramado, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Rolante, Santo

Antonio da Patrulha, São Francisco de Paula, Sapiranga e Sapucaia; mensagem enviada ao Sr.

Francisco, [email protected] ;

g) Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos – CIGRES, integrado pelos

municípios de Ametista do Sul, Boa Vista das Missões, Caiçara, Cerro Grande, Coronel

Bicaco, Cristal do Sul, Derrubadas, Dois Irmãos das Missões, Erval Seco, Frederico

Westphalen, Irai, Jaboticaba, Lajeado do Bugre, Miraguai, Novo Tiradentes, Palmitinho,

Pinhal, Pinheirinho do Vale, Redentora, Rodeio Bonito, Sagrada Família, São Pedro das

Missões, Seberi, Taquaruçu do Sul, Tenente Portela, Vicente Dutra, Vista Alegre, Vista

Gaúcha; as informações requeridas já haviam sido anteriormente prestadas por Artur Geller,

gerente operacional do consórcio, [email protected] ;

7

h) Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre – DMLU; mensagem

enviada ao Sr Barbosa, [email protected] .

As respostas e materiais recebidos ou coletados na rede de computadores são apresentados a

seguir:

PARANÁ

a) Consórcio Intermunicipal para Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos – CONRESOL,

integrado pelos municípios de Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bociúva do Sul,

Campina Grande do Sul, Campo largo, Campo magro, Colombo, Contenda, Curitiba (sede),

Fazenda Rio Grande, Mandirituba, Quatro Barras, Quitandinha, Pinhais, São José dos Pinhais;

O município de Curitiba não respondeu ao questionário. Em contato preliminar com a

Secretaria Municipal de Meio Ambiente, fomos informados que a resposta às solicitações

poderiam demorar em razão da necessidade de se buscar informações em setores diversos, o

que indica a inexistência de um sistema de informações.

Em pesquisa realizada na internet, no sítio do Instituto de Pesquisa e planejamento Urbano de

Curitiba – IPPUC, constatamos que o instituto é responsável, entre outras ações, por produzir,

agregar e analisar informações relativas a indicadores sociais; no sítio

http://www.ippuc.org.br/Bancodedados/Curitibaemdados/Curitiba_em_dados_Pesquisa.asp?a

mpliar=não, estão divulgados as seguintes informações relativas à resíduos sólidos

(mantivemos a formatação original):

Quadro 1. Controle mensal de massa de resíduos destinados ao aterro da Caximba,

entre 1990 e 2007

ANO

TONELADAS DE RESÍDUOS SÓLIDO AO MÊS TOTAL

ANUAL Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro

1990 20.506,27 18.067,82 21.826,01 20.376,40 21.144,92 20.742,07 20.717,08 22.560,53 20.200,99 23.541,55 23.607,62 23.134,21 256.425,47

1991 22.686,88 20.372,79 23.402,90 25.199,10 25.404,29 25.792,57 27.424,80 27.042,56 23.133,80 25.453,71 23.845,30 25.906,45 295.665,15

1992 23.679,74 23.371,84 23.768,08 22.968,00 25.100,03 26.535,55 26.532,45 26.731,50 27.475,82 27.652,16 26.137,31 27.001,44 306.953,92

1993 25.438,11 25.489,39 29.463,41 26.752,93 28.466,96 27.750,48 26.410,08 26.201,36 25.513,96 28.356,62 27.381,94 30.530,75 327.755,99

1994 28.195,72 26.340,35 29.556,45 28.572,34 29.779,11 28.052,42 27.076,49 28.192,38 26.875,62 29.971,26 31.099,67 35.236,85 348.948,66

1995 36.583,29 31.796,66 35.566,26 29.811,19 34.494,27 26.366,39 36.102,63 36.107,38 32.991,22 37.943,29 36.723,07 38.491,66 412.977,31

1996 41.520,12 37.987,19 40.742,01 39.436,14 39.870,94 37.162,82 40.393,65 43.783,61 42.424,31 46.179,15 44.067,27 47.021,58 500.588,79

1997 48.641,56 41.384,31 42.166,96 41.542,15 41.226,28 41.880,77 47.069,64 43.783,23 46.528,53 50.517,41 49.676,70 53.972,86 548.390,40

1998 51.042,61 46.171,23 52.353,58 49.138,16 47.965,98 48.148,36 55.425,55 56.915,21 54.314,70 58.053,46 51.967,99 58.199,18 629.696,01

1999 56.362,86 55.128,62 59.674,78 55.355,81 53.081,27 53.426,76 53.044,06 50.939,71 50.209,07 52.454,62 56.321,19 60.013,23 656.011,98

2000 60.147,11 59.217,65 60.575,06 53.719,99 57.310,36 54.880,76 53.659,87 59.311,37 57.498,81 61.808,50 60.078,91 65.958,33 704.166,72

2001 64.301,47 59.343,67 65.324,78 55.495,01 58.886,48 57.622,41 60.052,81 63.811,42 59.019,53 64.759,31 60.635,42 63.230,52 732.482,83

2002 64.565,66 56.211,06 60.461,97 61.403,46 59.666,73 57.349,29 60.843,47 60.822,02 55.970,79 61.502,38 58.603,74 65.586,75 722.987,32

2003 60.606,84 56.227,71 56.710,01 54.611,87 53.370,79 54.136,53 57.233,81 51.755,59 54.588,62 58.014,64 54.337,77 63.197,23 674.791,41

2004 58.929,61 54.436,81 61.446,44 55.909,64 53.712,63 53.551,59 54.261,25 52.294,60 51.198,79 51.473,98 55.374,70 59.730,20 662.320,24

2005 57.668,68 49.260,43 55.570,97 53.507,36 55.124,46 55.090,22 55.408,95 56.949,95 54.083,92 59.322,36 58.225,81 60.577,53 670.790,64

2006 59.479,28 53.693,63 61.273,68 - 55.898,31 55.889,97 56.980,31 59.577,74 56.559,27 63.437,60 62.178,30 69.940,36 654.908,45

2007 63.468,01 61.753,70 68.453,33 62.779,80 63.975,14 61.188,95 60.192,99 63.012,75 59.651,59 68.544,11 64.693,25 66.611,05 764.324,67

Fonte: SMMA-Limpeza Pública, IPPUC/Banco de Dados

Elaboração: IPPUC/Banco de Dados

8

Quadro 2. Coleta anual de resíduos sólidos, por tipo, entre 1990 e 2007

TIPO Coleta

Domiciliar +

Varrição

Manual

Coleta

Particular

Varrição /

Raspagem

Vegetais /

Entulhos 2

Lixo que não

é Lixo

Especial

PMC

Compra do

Lixo

Serviço de

Saúde

Câmbio

Verde

Serviço

Saúde

Incinerado 3

TOTAL

(toneladas) ANO

1990 201.573,74 32.465,36 12.944,58 ND 4 5.162,69 7.562,97 2.268,83 2.740,23 ND 4 0 264.718,40

1991 218.618,34 49.227,76 17.850,47 7.876,80 6.852,04 5.448,82 4.145,54 2.947,12 427,38 0 313.394,27

1992 224.119,75 55.641,22 22.680,75 19.495,60 6.325,44 6.265,46 7.184,52 3.141,85 1.722,90 0 346.577,49

1993 238.497,89 34.857,91 23.851,75 14.807,20 7.278,16 5.597,57 7.502,33 3.638,37 2.278,14 0 338.309,32

1994 255.892,48 41.474,00 24.101,25 16.660,60 7.478,59 5.853,24 6.610,33 4.192,30 1.892,75 0 364.155,54

1995 292.291,22 47.865,80 19.445,36 15.008,50 8.852,44 5.623,37 5.865,51 4.320,44 2.257,12 0 401.529,76

1996 345.988,57 56.161,40 29.522,98 13.268,70 12.078,90 14.109,28 5.369,28 4.767,27 2.795,45 74,63 484.136,46

1997 353.723,00 66.136,71 13.615,67 17.205,40 14.973,04 6.210,09 5.427,10 4.848,07 3.566,95 138,05 485.844,08

1998 366.490,55 102.504,45 19.460,42 24.104,60 17.504,33 5.909,30 5.768,18 4.252,63 4.076,25 345,88 550.416,59

1999 367.149,96 119.707,07 20.277,94 23.450,40 16.547,89 6.743,52 6.155,15 3.774,11 4.358,04 395,30 568.559,38

2000 365.183,48 147.606,14 19.345,39 27.572,80 13.619,43 7.277,94 6.708,27 3.608,28 4.208,69 198,91 595.329,33

2001 383.719,95 146.507,27 19.294,86 29.128,15 14.872,42 10.431,13 6.553,18 3.653,39 3.673,61 64,83 617.898,79

2002 383.363,61 142.962,21 18.289,06 30.281,02 14.308,30 3.800,17 6.718,03 4.268,12 3.361,02 0 607.351,54

2003 356.727,95 132.474,89 18.412,57 29.288,80 9.376,33 5.169,44 7.465,15 4.515,74 2.993,91 0 566.424,78

2004 363.393,67 105.085,90 17.548,47 26.847,60 8.555,01 2.512,82 7.049,18 4.252,85 2.388,57 0 537.634,07

2005 374.644,33 100.411,52 18.222,65 28.623,67 7.660,95 6.959,12 6.684,11 941,27 2.024,39 0 546.172,01

2006 393.550,08 98.260,31 18.484,04 24.250,61 10.651,46 5.490,19 5.942,26 2.203,08 2.673,46 0 561.505,49

2007 402.753,08 98.866,64 17.281,65 60.835,17 12.558,21 12.363,90 5.381,02 2.562,96 2.796,08 0 615.398,71

Total 5.887.681,65 1.578.216,5

6 350.629,86 408.705,62 194.655,63 123.328,33 108.797,97 64.628,07 47.494,71 1.217,60

8.765.356,0

0

Fonte: SMMA-Limpeza Pública, IPPUC/Banco de Dados

Elaboração: IPPUC - Banco de Dados

Nota: (1) Serviço Saúde Incinerado Apenas Apartir de 1996

(2) Informamos que a coleta de resíduo vegetal a partir de 2007 iniciou a pesagem na Empresa

Reciclom

(3) Serviço Saúde Incinerados foi desativada no final do ano de 2002 e a Prefeitura de Curitiba foi responsável pela coleta e destinação final de resíduos de saúde até final de abril

2005. A partir de Maio de 2005,

todos os estabelecimentos de serviços de saúde ficaram responsáveis pela destinação de seus resíduos infectantes.

9

Quadro 3. Massa de Resíduos Depositados anualmente no Aterro Sanitário da Caximba

por Municípios da RM 1993 a 2007

Alm

ira

nte

Ta

ma

nd

aré

Ara

ucá

ria

Bo

ca

iúva

do

Su

l

Ca

mp

ina

Gra

nd

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o

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l

Ca

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a

Rio

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e

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Qu

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Ca

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Co

nte

nd

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Qu

atr

o

Ba

rra

s

Qu

ita

nd

inh

a

Ita

pe

ruçu

o J

osé

do

s P

inh

ais

1993 3.055,85 - 1.577,57 431,45 7.281,08 2.795,53 960,01 - - - - 14.326,14 30.427,63

Média Mensal 254,65 - - - - - 131,46 35,95 606,76 232,96 80,00 - - - - - 1.193,85 2.535,64 101,43

1994 3.844,35 - 1.223,62 2.063,71 493,34 8.512,77 2.639,87 1.137,28 - - - - 16.439,22 36.354,16

Média Mensal 320,36 - - 101,97 - - 171,98 41,11 709,40 219,99 94,77 - - - - - 1.369,94 3.029,51 121,18

1995 5.089,58 - 1.686,79 12.550,84 2.738,33 602,38 10.382,25 3.255,45 1.317,53 - - - - 20.908,52 58.531,67

Média Mensal 424,13 - - 140,57 - 1.045,90 228,19 50,20 865,19 271,29 109,79 - - - - - 1.742,38 4.877,64 195,11

1996 7.189,55 - 2.178,37 649,65 17.398,19 4.221,54 670,61 13.589,37 3.938,08 1.745,33 - - - - 25.631,64 77.212,33

Média Mensal 599,13 - - 181,53 216,55 1.449,85 351,80 55,88 1.132,45 328,17 145,44 - - - - - 2.135,97 6.596,77 263,87

1997 8.011,39 7.135,18 - 2.203,69 8.779,97 18.978,86 5.328,36 858,49 16.394,18 6.356,18 1.800,15 239,33 - - - - 28.352,79 104.438,57

Média Mensal 667,62 1.019,31 - 183,64 731,66 1.581,57 444,03 71,54 1.366,18 529,68 150,01 79,78 - - - - 2.362,73 9.187,76 367,51

1998 8.233,43 13.153,31 - 2.702,43 10.547,57 19.483,05 6.266,56 1.035,91 16.803,33 5.935,11 1.959,90 1.269,71 - - - - 34.224,41 121.614,72

Média Mensal 686,12 1.096,11 - 225,20 878,96 1.623,59 522,21 86,33 1.400,28 494,59 163,33 105,81 - - - - 2.852,03 10.134,56 405,38

1999 8.957,15 14.130,94 - 2.945,35 11.223,96 20.754,45 6.697,31 1.205,07 17.706,64 6.494,91 1.900,63 1.735,25 - - - - 36.475,53 130.227,19

Média Mensal 746,43 1.177,58 - 245,45 935,33 1.729,54 558,11 100,42 1.475,55 541,24 158,39 144,60 - - - - 3.039,63 10.852,27 434,09

2000 9.664,63 15.148,37 - 4.276,53 11.760,65 23.276,33 6.847,80 1.440,01 16.165,64 6.092,12 2.162,69 1.670,34 - - - - 38.807,14 137.312,25

Média Mensal 878,60 1.262,36 - 356,38 980,05 1.939,69 570,65 120,00 1.347,14 507,68 180,22 139,20 - - - - 3.233,93 11.515,90 460,64

2001 10.453,46 15.160,28 - 3.330,16 12.951,09 25.473,37 8.138,94 1.427,37 18.110,64 12.459,01 2.569,60 2.132,60 584,55 - - - 44.376,38 157.167,45

Média Mensal 871,12 1.263,36 - 277,51 1.079,26 2.122,78 678,25 118,95 1.509,22 1.038,25 214,13 177,72 48,71 - - - 3.698,03 13.097,29 523,89

2002 10.908,81 15.545,93 - 3.473,53 13.544,06 26.407,54 8.259,74 1.660,11 18.195,08 4.580,90 2.587,96 2.349,59 1.462,49 - - 1.036,57 46.519,62 156.531,93

Média Mensal 909,07 1.295,49 - 289,46 1.128,67 2.200,63 688,31 138,34 1.516,26 381,74 215,66 195,80 121,87 - - 115,17 3.876,64 13.073,12 522,92

2003 10.342,84 14.576,31 - 3.257,03 13.306,37 25.316,88 8.749,28 1.829,92 16.864,47 4.433,93 2.407,60 2.318,44 1.370,90 - - 1.306,75 47.525,72 153.606,44

Média Mensal 861,90 1.214,69 - 271,42 1.108,86 2.109,74 729,11 152,49 1.405,37 369,49 200,63 193,20 114,24 - - 108,90 3.960,48 12.800,54 512,02

2004 10.970,68 15.635,32 - 3.523,96 13.968,28 26.237,76 8.760,00 1.725,58 17.676,47 4.710,68 2.440,00 2.221,84 1.431,08 - - 1.360,72 48.325,07 158.987,44

Média Mensal 914,22 1.302,94 - 293,66 1.164,02 2.186,48 730,00 143,80 1.473,04 392,56 203,33 185,15 119,26 - - 113,39 4.027,09 13.248,95 529,96

2005 11.340,43 15.945,42 - 3.758,73 14.736,89 27.556,66 9.115,14 1.851,56 18.539,11 8.175,24 2.575,51 2.349,25 1.335,46 - - 1.208,31 48.595,43 167.083,14

Média Mensal 945,04 1.328,79 - 313,23 1.228,07 2.296,39 759,60 154,30 1.544,93 681,27 214,63 195,77 111,29 - - 100.69 4.049,62 13.822,93 552,92

2006 12.221,37 16.784,07 - 4.003,05 15.027,92 28.937,86 9.761,62 1.927,24 20.111,72 9.378,24 2.361,32 2.712,98 1.309,63 - 1.408,69 50.541,17 176.486,88

Média Mensal 1.059,19 1.504,27 69,67 359,72 1.268,88 2.679,21 901,01 171,35 1.791,78 844,46 197,64 251,53 113,61 197,64 44,17 136,33 4.459,01 16.049,47 641,98

2007 12.710,28 18.051,29 348,34 4.316,61 15.226,57 32.150,52 10.812,11 2.056,23 21.501,39 10.133,50 2.371,71 3.018,35 1.363,26 2.371,71 44,17 1.635,95 53.508,12 191.620,11

Total 132.993,80 161.266,42 348,34 42.879,85 141.722,98 304.522,31 99.338,01 19.215,27 237.834,14 91.378,75 30.297,22 22.017,68 8.857,37 2.371,71 44,17 7.956,99 554.556,90 1.857.601,91 -

Fonte: Departamento de Limpeza Pública

ELABORAÇÃO: IPPUC/Banco de Dados

To

tal

To

n/d

ia(M

éd

ia

me

nsa

l)

ANO

TONELADAS DE RESÍDUOS SÓLIDO AO MÊS

Quadro 4. Crescimento da População e dos Resíduos Sólidos Coletados em Curitiba -

1994 a 2007

Ano População Crescimento

Populacional(%)

Resíduos Sólidos

(Ton /

Ano) (% Crescimento)

1994 1.409.521 - 364.155,54 -

1995 1.442.501 2,34 401.529,76 10,26

1996 1.476.253 2,34 484.136,46 20,57

1997 1.503.268 1,83 482.532,39 -0,33

1998 1.530.777 1,83 547.269,03 13,42

1999 1.558.790 1,83 568.559,38 3,89

2000 1.587.315 1,83 595.329,33 4,71

2001 1.620.219 2,07 617.898,79 3,79

2002 1.644.600 1,50 607.351,54 -1,71

2003 1.671.194 1,62 566.424,78 -6,74

2004 1.727.010 3,34 537.634,07 -5,08

2005 1.757.904 1,79 517.548,34 -3,74

2006 1.788.556 1,74 535.051,80 3,38

2007 1.797.408 0,49 552.000,58 3,17

10

Quadro 5. Quantidade de resíduos de serviços de saúde incinerados (t) entre 1996 e 2001

MÊS 1996 1997 1998 1999 2000 2001

Janeiro 4,95 7,35 17,89 34,85 24,72 10,70

Fevereiro 5,66 6,06 19,01 37,11 23,12 9,88

Março 6,32 6,58 19,34 40,75 19,29 11,39

Abril 8,52 11,84 21,36 35,48 19,60 9,97

Maio 8,54 8,15 22,98 37,86 20,87 4,92

Junho 6,65 7,58 26,80 35,82 20,23 3,26

Julho 5,89 9,12 34,30 34,32 14,24 2,60

Agosto 4,18 12,19 33,89 33,70 14,09 2,64

Setembro 5,86 16,02 37,82 28,97 10,62 2,22

Outubro 6,77 17,26 37,37 25,96 11,85 2,63

Novembro 5,47 16,78 36,03 24,81 10,86 2,41

Dezembro 5,82 19,12 39,09 25,67 9,42 2,21

TOTAL 74,63 138,05 345,88 395,30 198,91 64,83

TON/MÊS 6,22 11,50 28,82 32,94 16,58 5,40

TON/DIA 0,25 0,46 1,15 1,32 0,66 0,22

Fonte:SMMA - Departamento de Limpeza,IPPUC/Banco de Dados Elaboração:IPPUC/Banco de Dados

Quadro 6. Produção de resíduos per capita ao dia, mês e ano, em Curitiba, entre 1990 e

2001

Ano População (1)

Produção Total Produção per capita (kg)

de Lixo (kg) (2)

Ano Mês Dia

1990 1.024.975 264.328.390 257,89 21,49 0,71

1991 1.315.035 313.768.490 238,60 19,88 0,65

1992 1.337.157 337.639.710 252,51 21,04 0,69

1993 1.364.117 355.757.860 260,80 21,73 0,71

1994 1.336.692 379.172.900 283,67 23,64 0,78

1995 1.408.534 384.884.140 273,25 22,77 0,75

1996 1.476.253 456.361.410 309,13 25,76 0,85

1997 1.516.467 484.683.340 319,61 26,63 0,88

1998 1.550.317 558.364.220 360,16 30,01 0,99

1999 1.584.232 574.284.870 362,50 30,21 0,99

2000 1.587.315 616.062.580 388,12 32,34 1,06

2001 1.616.362 617.900.330 382,28 31,86 1,05

NOTAS: (1) Para a população do ano de 1991e 2000 foi considerado o dado do IBGE-Censos Demográficos. Para a população de 1996 foi considerado

o dado do IBGE-Contagem Populacional. Para os demais anos for considerado Projeção Populacional.

(2) Foram considerados os seguintes resíduos sólidos: Coleta Domiciliar; Varrição/Raspagem; Especial PMC; Coleta Particular; Coleta Hospitalar;

Compra do Lixo; Entulho Vegetal-Náutico; Entulho Vegetal-Caximba; Lixo que Não é Lixo e Câmbio Verde.

11

Figura 1. Plano de coleta de resíduos domiciliares de Curitiba, 1999

Figura 2. Fluxos de resíduos sólidos

de Curitiba, 2006

Os seguintes dados sobre gestão e

manejo de resíduos sólidos em

Curitiba e região metropolitana são

disponibilizados e apresentados de

forma sistemática:

Massa de resíduos sólidos

disposta mensalmente em

aterro sanitário (toneladas)

Massa de resíduos sólidos

disposta anualmente em aterro

sanitário (toneladas)

Massa de resíduos sólidos

disposta anualmente em aterro

sanitário, por município da

região metropolitana (toneladas)

12

Coleta anual de resíduos sólidos domiciliares e varrição manual (toneladas)

Coleta anual de resíduos sólidos particulares (toneladas)

Coleta anual de resíduos sólidos de varrição e raspagem (toneladas)

Coleta anual de resíduos sólidos de vegetais e entulhos (toneladas)

Coleta anual de resíduos sólidos do programa Lixo que não é Lixo (toneladas)

Coleta anual de resíduos sólidos especiais (Prefeitura Municipal de Curitiba)

Compra anual de lixo (toneladas). O programa "Compra do Lixo" é implantado em

áreas onde há dificuldades operacionais para a realização da coleta de lixo, como

encostas de morros, fundos de vale e favelas com ruas muito estreitas. Uma equipe de

Educação Ambiental da Prefeitura entra em contato com a comunidade, com objetivo

de organizá-la. Criada a Associação de Moradores, é firmado um convênio entre

Prefeitura e Comunidade, que se torna responsável pela distribuição dos sacos

plásticos e pelo controle do número de sacos depositados na caçamba por família

participante do Programa. A Prefeitura instala uma caçamba estacionária com

capacidade de 7m3 em local previamente determinado, e entrega à Associação,

quinzenalmente, sacos de lixo com capacidade de 60 litros para captação e

acondicionamento dos resíduos. Para cada saco de lixo contendo de 8 a 10 Kg de

resíduos depositados na caçamba, o participante recebia um vale-transporte ou

produtos hortifrutigranjeiros da época.

Coleta anual de resíduos sólidos de serviços de saúde

Câmbio verde (troca de lixo reciclável por hortaliças e frutas diretamente com a

população, em pontos definidos nas periferias da Cidade)

Massa de resíduos de serviços de saúde incinerados anualmente (toneladas)

Evolução do número de habitantes e quantidade de resíduos coletada por ano

(toneladas)

Quantidade de resíduos de serviços de saúde incinerados por ano (toneladas)

Geração de resíduos per capita por dia, mês e ano [(kg/dia)/(habitante);

[(kg/mês)/(habitante); [(kg/ano)/(habitante)]

Plano de coleta de resíduos domiciliares (figura – setores de coleta)

Fluxos de resíduos sólidos (figura – fluxos de resíduos tóxicos, vegetais, recicláveis e

domiciliares)

b) Consórcio Intermunicipal para Conservação do Remanescente do Rio Paraná e Áreas de

Influência - CORIPA, integrado pelos municípios de Altônia, Alto Paraíso, Esperança Nova,

Guaíra, Icaraima, São Jorge do Patrocínio (sede), Terra Roxa e Xambrê.

Não houve retorno do CORIPA às informações solicitadas e não há informações disponíveis

na internet.

SANTA CATARINA

c) Consórcio Intermunicipal do Médio Vale – CIMVI, integrado pelos municípios de Apiúna,

Ascurra, Benedito Novo, Dr. Pedrinho, Indaial, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó

(sede).

O CIMVI informou que os município consorciados dispõem de Políticas Municipais de

Saneamento Básico aprovadas por Lei e que essas contemplam o estabelecimento de sistemas

municipais de informações em saneamento básico como um de seus instrumentos; no entanto,

apesar da previsão legal, nenhum município ainda implantou o sistema e não há ainda

definição sobre seu conteúdo.

13

A perspectiva do CIMVI é de que será objeto do sistema municipal de informações o manejo

dos resíduos domiciliares, da coleta seletiva, a evolução da geração, tratamento e sua

disposição em aterro, relacionados com a evolução da população. Não há atualmente banco de

dados disponíveis; as informações são apresentadas anualmente ao SNIS, por cada setor,

como o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau - SAMAE,

concessionárias e secretárias municipais.

O CIMVI apresentou os dados sobre manejo de resíduos sólidos, objeto de monitoramento,

reproduzidos na mesma formatação enviada.

Quadro 7. Disposição de resíduos em aterro sanitário, por município consorciado e

por habitante em 2007

Município

disposição de resíduos número de

habitantes

disposição

g/hab.dia kg/ano kg/dia

Apiúna 841.900 2.306,58 10.270 224,59

Ascurra 926.460 2.538,25 6.761 375,42

Benedito Novo 726.660 1.990,85 9.841 202,30

Doutor Pedrinho 165.580 453,64 3.280 138,31

Indaial 7.668.790 21.010,38 47.686 440,60

Pomerode 2.496.310 6.839,21 25.261 270,74

Rio dos Cedros 1.100.100 3.013,97 9.685 311,20

Rodeio 1.223.280 3.351,45 10.773 311,10

Timbó 5.507.120 15.077,00 33.326 452,74

TOTAL 20.656.200 56.592,33 156.883 360,73

Quadro 8. Disposição de resíduos em aterro sanitário, por município consorciado e

por habitante em 2009

Município

disposição de resíduos número de

habitantes

disposição

g/hab.dia kg no ano kg/dia

Apiúna 793.450 2.610,03 10.996 237,3618

Ascurra 867.920 2.855,00 6.945 411,0871

Benedito Novo 541.870 1.782,47 10.335 172,4693

Doutor Pedrinho 174.950 575,49 3.432 167,6836

Indaial 7.181.560 23.623,55 50.917 463,9619

Pomerode 2.576.350 8.474,84 26.788 316,3670

Rio dos Cedros 939.440 3.090,26 10.170 303,8604

14

Rodeio 1.086.310 3.573,39 11.215 318,6260

Timbó 5.078.960 16.707,11 35.303 473,2490

TOTAL 20.853.580 98.766,52 221.590 445,7174

Quadro 9. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2003

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 28,95 45,76 37,47 39,43 45,75 38,00 45,20 280,56

AS 3,44 4,39 29,63 36,97 49,52 41,97 26,24 192,16

BN 12,47 19,24 34,53 37,09 13,74 33,33 17,92 28,44 28,49 225,25

DP 5,54 9,01 7,00 7,40 8,19 3,96 9,32 7,65 7,54 65,61

IN 82,01 428,80 429,31 494,74 425,45 483,95 2.344,26

PO 152,77 131,56 127,78 149,15 120,75 164,77 846,78

RC 4,37 7,48 10,08 12,37 32,77 23,41 0,00 90,48

RO 43,69 80,18 62,29 72,92 80,31 71,17 83,91 494,47

TI 438,58 469,05 358,83 370,32 339,54 370,66 390,19 356,93 417,25 3.511,35

Total 456,59 497,30 480,81 787,40 1.061,30 1.126,73 1.269,67 1.113,77 1.257,35 8.050,92

Quadro 10. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2004

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 45,20 38,08 47,58 48,87 44,70 52,77 53,59 49,38 49,28 50,71 48,31 45,08 573,55

AS 32,93 49,54 63,01 44,36 70,11 32,00 32,60 60,86 51,25 59,19 59,64 77,21 632,70

BN 33,35 29,53 39,86 32,64 40,68 29,74 46,11 48,81 33,05 44,32 45,76 47,47 471,32

DP 10,05 7,65 7,56 9,17 8,00 8,03 10,60 7,91 8,39 11,85 9,91 11,10 110,22

IN 453,52 430,05 499,94 464,13 470,10 509,74 477,87 487,66 499,85 487,49 511,45 528,36 5.820,16

PO 144,51 143,44 162,58 153,32 164,70 166,90 175,61 162,36 164,87 157,00 170,28 174,71 1.940,28

RC 24,93 46,81 51,05 12,47 46,42 37,13 40,13 33,73 6,87 42,09 42,29 41,02 424,94

RO 79,53 70,76 80,95 81,25 69,37 89,58 84,17 81,04 82,20 80,34 84,41 91,13 974,73

TI 396,33 378,95 435,75 398,71 395,60 417,40 409,42 422,37 401,12 400,12 409,24 398,88 4.863,89

15

Total 1.220,35 1.194,81 1.388,28 1.244,92 1.309,68 1.343,29 1.330,10 1.354,12 1.296,88 1.333,11 1.381,29 1.414,96 15.811,79

Quadro 11. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2005

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 49,82 47,21 54,33 51,95 52,94 60,97 52,78 54,27 59,08 50,66 59,11 58,89 652,01

AS 85,05 66,41 73,98 70,53 78,38 77,45 72,22 66,05 49,08 42,55 50,02 52,83 784,55

BN 64,48 35,58 37,50 60,63 48,12 32,62 66,35 40,81 59,48 37,98 35,00 47,21 565,76

DP 9,02 8,87 8,13 11,01 8,04 9,11 11,23 8,67 10,84 9,35 9,97 13,18 117,42

IN 487,37 470,38 531,22 517,59 542,09 541,95 496,65 564,41 552,17 542,58 576,46 557,05 6.379,92

PO 155,97 142,84 169,48 169,35 177,10 192,19 169,28 194,59 193,17 185,90 184,32 189,04 2.123,23

RC 38,22 101,21 89,37 84,80 89,01 93,15 79,74 91,20 88,36 89,25 96,10 97,05 1.037,46

RO 89,73 77,98 89,22 86,12 89,85 91,15 83,53 91,36 89,64 90,44 89,40 89,90 1.058,32

TI 383,11 388,05 424,38 425,62 426,62 384,21 385,56 400,82 422,05 434,91 447,60 486,52 5.009,45

Total 1.362,77 1.338,53 1.477,61 1.477,60 1.512,15 1.482,80 1.417,34 1.512,18 1.523,87 1.483,62 1.547,98 1.591,67 17.728,12

Quadro 12. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2006

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 57,00 50,00 56,16 54,44 55,57 56,88 55,26 58,25 54,54 63,75 61,38 67,66 690,89

AS 45,48 35,51 58,06 68,57 48,68 53,55 40,66 58,57 50,40 77,16 74,92 78,78 690,34

BN 51,21 22,32 65,58 34,13 36,75 46,55 42,41 90,11 38,06 48,90 46,30 76,29 598,61

DP 9,81 11,07 12,87 7,54 10,47 13,55 11,34 10,84 13,03 11,44 12,83 16,83 141,62

IN 562,97 491,28 577,85 495,36 583,17 592,33 572,40 613,91 544,46 601,06 634,70 628,34 6.897,83

PO 184,30 166,11 206,97 161,60 190,89 196,93 186,15 194,28 182,89 186,59 202,51 185,48 2.244,70

RC 107,76 87,72 105,11 88,71 97,89 95,22 97,56 102,69 87,69 99,65 95,28 101,51 1.166,79

RO 86,67 79,37 94,03 80,60 96,92 97,28 93,11 102,00 93,24 99,61 102,11 105,47 1.130,41

TI 345,84 366,70 469,39 395,00 399,97 430,52 432,69 448,00 446,50 438,17 433,03 471,50 5.077,31

16

Total 1.451,04 1.310,08 1.646,02 1.385,95 1.520,31 1.582,81 1.531,58 1.678,65 1.510,87 1.626,33 1.663,06 1.731,86 18.638,50

Quadro 13. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2007

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 69,81 66,14 72,04 65,44 75,28 70,01 66,99 68,27 63,92 74,48 71,49 78,03 841,90

AS 84,99 71,93 74,46 68,91 83,88 73,42 76,35 77,96 84,40 82,08 75,28 72,80 926,46

BN 53,36 84,18 79,60 56,78 37,13 69,68 44,31 57,75 83,01 51,37 34,92 74,57 726,66

DP 14,37 12,92 15,19 12,03 14,13 12,71 11,93 15,08 13,42 13,92 16,20 13,68 165,58

IN 650,17 575,03 661,37 641,49 675,90 604,49 595,88 672,47 605,44 700,35 675,06 611,14 7.668,79

PO 228,49 165,11 199,87 177,47 209,44 207,76 194,10 190,59 180,41 246,68 238,51 257,88 2.496,31

RC 110,20 88,90 94,28 94,42 95,56 82,17 84,28 86,53 84,82 97,10 90,66 91,18 1.100,10

RO 113,15 98,51 108,25 99,12 114,04 98,07 91,89 99,25 96,98 108,68 100,51 94,83 1.223,28

TI 461,97 430,67 569,80 446,34 478,86 462,65 428,80 441,15 436,36 474,54 450,09 425,89 5.507,12

Total 1.786,51 1.593,39 1.874,86 1.662,00 1.784,22 1.680,96 1.594,53 1.709,05 1.648,76 1.849,20 1.752,72 1.720,00 20.656,20

Quadro 14. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2008

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 80,65 74,51 70,87 78,48 76,04 73,60 78,62 75.98 77,79 84,66 84,14 89,15 944,49

AS 89,20 78,83 76,11 81,99 79,94 76,62 82,23 76,44 77,78 86,65 83,00 97,58 986,37

BN 40,32 93,44 68,31 92,85 52,22 53,83 64,24 37,52 47,79 54,21 63,97 60,56 729,26

DP 14,29 15,90 13,52 14,73 16,98 13,53 15,26 17,26 13,26 19,53 16,95 15,07 186,28

IN 723,07 692,88 664,85 701,18 670,89 635,19 708,66 661,03 682,19 756,08 675,84 816,70 8.388,56

PO 373,72 281,19 300,06 247,74 243,54 234,91 262,57 228,99 240,26 267,01 236,90 273,83 3.190,72

RC 119,17 99,89 100,66 102,64 98,34 95,24 89,30 81,12 98,02 98,16 84,28 116,92 1.183,74

RO 106,85 97,25 94,06 102,80 103,69 94,24 112,55 96,01 100,19 111,38 97,22 109,86 1.226,10

TI 437,47 478,38 444,12 480,67 475,33 444,10 547,45 457,66 457,66 678,13 479,37 532,01 5.912,35

Total 1.984,74 1.912,27 1.832,56 1.903,08 1.816,97 1.721,26 1.960,88 1.732,01 1.794,94 2.155,81 1.821,67 2.111,68 22.747,87

17

Quadro 15. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2009

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 78,67 74,06 79,74 78,67 76,14 77,25 87,34 79,93 80,25 81,40 84,27 88,18 965,90

AS 86,78 78,43 88,45 84,80 81,43 89,23 90,52 86,66 94,99 86,63 96,34 94,38 1.058,64

BN 41,65 96,95 53,54 39,81 39,54 61,63 46,78 57,53 37,34 67,10 54,64 77,60 674,11

DP 20,46 15,21 15,38 16,05 18,52 14,86 19,53 18,07 16,01 20,86 17,60 16,30 208,85

GA - - - - - - - - 556,20 1.146,57 1.010,66 1.109,17 3.822,60

GU - - - - - - - - - - 90,96 71,11 162,07

IN 703,65 661,60 715,72 698,77 697,97 717,11 777,37 730,20 675,31 803,86 751,10 784,45 8.717,11

PO 251,25 231,81 261,43 250,99 239,87 264,87 272,14 269,97 235,44 298,58 261,35 286,69 3.124,39

RC 100,52 91,22 100,76 98,97 86,93 97,23 95,03 89,50 81,44 97,84 93,36 102,98 1.135,78

RO 115,02 101,23 104,63 103,70 99,48 103,58 125,09 103,83 114,72 115,03 106,13 122,12 1.314,56

TI 479,59 460,94 506,81 461,35 478,95 482,62 504,67 520,44 513,47 580,12 507,11 538,62 6.124,69

Total 1.877,59 1.811,45 1.926,46 1.833,11 1.818,83 1.908,38 2.018,47 1.956,13 2.405,17 3.297,99 3.073,52 3.261,60 27.308,70

Quadro 16. Disposição mensal de resíduos sólidos em aterro sanitário, por município

consorciado, em 2010

M/m Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

AP 88,91 81,00 126,16 86,47 78,05 84,40 87,18 76,44 79,67

AS 96,86 85,75 99,75 92,33 93,12 97,23 95,76 91,95 87,02

BN 75,77 40,51 99,92 58,44 39,75 82,38 39,45 40,45 97,47

DP 21,19 15,81 16,16 21,78 15,64 17,75 19,33 16,72 17,40

GA 1.090,86 1.004,34 1.124,94 1.014,12 207,53 - - - -

GU 19,93 - - - - - - - -

IN 812,26 725,50 816,58 757,85 732,01 763,07 720,83 726,39 732,16

PO 285,58 276,81 252,14 300,98 278,47 295,97 270,32 289,18 252,05

RC 109,21 95,03 104,96 94,52 98,08 99,41 97,50 201,62 97,73

RO 116,09 105,22 120,35 114,24 108,11 123,44 110,21 107,29 104,02

18

TI 526,53 507,24 552,81 504,30 513,14 492,34 517,87 504,61 474,87

Total 3.243,19 2.937,21 3.313,77 3.045,03 2.163,90 2.055,99 1.958,45 2.054,65 1.942,39

Quadro 17. Evolução da disposição anual de resíduos sólidos em aterro sanitário, por

município consorciado, entre 2003 e 2010

M/m 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 2011 2012 Total

AP 280,56 573,55 652,01 690,89 841,90 944,49 965,90 788,28 5.737,58

AS 192,16 632,70 784,55 690,34 926,46 986,37 1.058,64 839,77 6.110,99

BN 225,25 471,32 565,76 598,61 726,66 729,26 674,11 574,14 4.565,11

DP 65,61 110,22 117,42 141,62 165,58 186,28 208,85 161,78 1.157,36

GA - - - - - - 3.822,60*1 4.441,79*4 8.264,39

GU - - - - - - 162,07*2 19,93*3 182,00

IN 2.344,26 5.820,16 6.379,92 6.897,83 7.668,79 8.388,56 8.717,11 6.786,65 53.003,28

PO 846,78 1.940,28 2.123,23 2.244,70 2.496,31 3.190,72 3.124,39 2.501,50 18.467,91

RC 90,48 424,94 1.037,46 1.166,79 1.100,10 1.183,74 1.135,78 998,06 7.137,35

RO 494,47 974,73 1.058,32 1.130,41 1.223,28 1.226,10 1.314,56 1.008,97 8.430,84

TI 3.511,35 4.863,89 5.009,45 5.077,31 5.507,12 5.912,35 6.124,69 4.593,71 40.599,87

Total 8.050,92 15.811,79 17.728,12 18.638,50 20.656,20 22.747,87 27.308,70 22.714,58 153.656,68

Quadro 18. Participação da massa de resíduos disposta anualmente em aterro

sanitário, por município, entre 2004 e 2009 (%)

M/a

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

peso % peso % peso % peso % peso % peso % peso % peso %

AP 574 19,25 652 13,66 691 5,98 842 21,86 945 12,19 966 2,27

AS 633 92,07 785 23,99 690 12,00 926 34,20 986 6,47 1.059 7,33

BN 471 56,93 566 20,03 599 5,81 727 21,39 729 0,36 674 7,56

DP 110 25,99 117 6,53 142 20,63 166 16,92 186 12,50 209 12,12

IN 5.820 24,14 6.380 9,62 6.898 8,12 7.669 11,18 8.389 9,39 8.717 3,92

PO 1.940 14,57 2.123 9,43 2.245 5,72 2.496 11,21 3.191 27,82 3.124 2,10

RC 425 173,96 1.037 144,14 1.167 12,48 1.100 5,72 1.184 7,60 1.136 4,05

RO 975 14,99 1.058 8,57 1.130 6,83 1.223 8,22 1.226 0,23 1.315 7,21

19

TI 4.864 3,89 5.009 2,99 5.077 1,6 5.507 8,47 5.912 7,36 6.125 3,59

TOTAL 15.812 14,57 17.728 12,12 18.638 4,93 20.656 10,83 22.748 10,13 23.324 2,53

Dos quadros apresentados acima se destacam os dados coletados sobre gestão e manejo de

resíduos sólidos na região do CIMVI; esses dados não estão disponibilizados na internet.

Disposição anual de resíduos em aterro sanitário, por município consorciado

(toneladas) e por habitante por dia (gramas/habitante/dia)

Evolução da disposição anual de resíduos em aterro sanitário, por município

consorciado (toneladas/ano)

Disposição mensal de resíduos em aterro sanitário, por município consorciado

(toneladas/mês)

Participação da massa de resíduos disposta anualmente em aterro sanitário, por

município (% de participação de município consorciado/ano)

d) Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Urbanos Região Sul – CIRSURES,

integrado pelos municípios de Cocal do Sul, Lauro Muller, Morro da Fumaça, Orleans,

Treviso e Urussanga (sede).

O CIRSURES informou que nem o município de Urussanga, sede do consórcio, nem os

demais municípios, possuem sistemas de informações locais sobre manejo de resíduos ou

prestação de serviços de limpeza urbana; não há, portanto, informações disponibilizadas na

internet. Informou ainda que o consórcio preenche anualmente os formulários do SNIS mas,

quando se trata de informações específicas sobre os municípios consorciados, não há dados

nem informações disponíveis.

Os dados coletados pelo CIRSURES são relativos à operação do aterro sanitário e

monitoramento dos lançamentos de efluentes e piezômetros que são encaminhados a

Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina - FATMA. Os relatórios de

operação e monitoramento são enviados a cada 4 meses, 3 relatórios por ano.

No aterro sanitário gerido pelo Cirsures os caminhões são pesados diariamente e, no final do

mês são encaminhados às prefeituras relatório mensal de pesagem e faturamento, para

cobrança dos serviços realizados. Abaixo apresentamos o controle diário do resíduo destinado

ao aterro pelo município de Urussanga, no mês de agosto de 2010, e os respectivos custos.

Quadro 19. Controle diário dos resíduos do município de Urussanga destinados ao

aterro sanitário e a galpão de triagem em agosto de 2010 (kg)

Data Município Período Peso Destino

2/8/2010 Urussanga Manhã 3480 Galpão

2/8/2010 Urussanga Tarde 3160 Galpão

2/8/2010 Urussanga Tarde 5850 Aterro

3/8/2010 Urussanga Manhã 2950 Galpão

3/8/2010 Urussanga Tarde 3160 Aterro

3/8/2010 Urussanga Tarde 5240 Aterro

4/8/2010 Urussanga Manhã 2520 Galpão

4/8/2010 Urussanga Tarde 5960 Aterro

20

4/8/2010 Urussanga Tarde 2160 Aterro

5/8/2010 Urussanga Tarde 1790 Aterro

5/8/2010 Urussanga Tarde 840 Galpão

5/8/2010 Urussanga Tarde 660 Aterro

5/8/2010 Urussanga Tarde 5050 Aterro

6/8/2010 Urussanga Manhã 960 Galpão

6/8/2010 Urussanga Manhã 2440 Aterro

6/8/2010 Urussanga Tarde 790 Aterro

6/8/2010 Urussanga Tarde 4560 Aterro

7/8/2010 Urussanga Manhã 3120 Aterro

7/8/2010 Urussanga Manhã 4390 Aterro

9/8/2010 Urussanga Manhã 3800 Aterro

9/8/2010 Urussanga Tarde 3010 Aterro

9/8/2010 Urussanga Tarde 7870 Aterro

10/8/2010 Urussanga Manhã 2770 Aterro

10/8/2010 Urussanga Tarde 2480 Aterro

10/8/2010 Urussanga Tarde 6920 Aterro

11/8/2010 Urussanga Manhã 3120 Aterro

11/8/2010 Urussanga Tarde 2960 Galpão

11/8/2010 Urussanga Tarde 6150 Aterro

12/8/2010 Urussanga Tarde 1990 Aterro

12/8/2010 Urussanga Tarde 1110 Galpão

12/8/2010 Urussanga Tarde 5970 Aterro

13/8/2010 Urussanga Manhã 2970 Galpão

13/8/2010 Urussanga Tarde 2190 Aterro

13/8/2010 Urussanga Tarde 5220 Aterro

14/8/2010 Urussanga Manhã 2740 Aterro

14/8/2010 Urussanga Manhã 2590 Aterro

16/8/2010 Urussanga Manhã 3710 Galpão

16/8/2010 Urussanga Tarde 2400 Galpão

16/8/2010 Urussanga Tarde 5330 Aterro

17/8/2010 Urussanga Manhã 2780 Galpão

17/8/2010 Urussanga Tarde 2430 Galpão

17/8/2010 Urussanga Tarde 5350 Aterro

18/8/2010 Urussanga Manhã 2750 Galpão

18/8/2010 Urussanga Tarde 5120 Aterro

18/8/2010 Urussanga Tarde 2440 Galpão

19/8/2010 Urussanga Tarde 2060 Galpão

19/8/2010 Urussanga Tarde 1000 Galpão

19/8/2010 Urussanga Tarde 6200 Aterro

20/8/2010 Urussanga Manhã 2970 Galpão

20/8/2010 Urussanga Tarde 4970 Aterro

20/8/2010 Urussanga Tarde 2250 Aterro

21/8/2010 Urussanga Manhã 2710 Aterro

21/8/2010 Urussanga Manhã 2490 Aterro

23/8/2010 Urussanga Manhã 3640 Galpão

23/8/2010 Urussanga Tarde 2720 Galpão

23/8/2010 Urussanga Tarde 5650 Aterro

21

24/8/2010 Urussanga Manhã 2730 Galpão

24/8/2010 Urussanga Tarde 1680 Galpão

24/8/2010 Urussanga Tarde 4820 Aterro

25/8/2010 Urussanga Manhã 2530 Galpão

25/8/2010 Urussanga Tarde 5330 Aterro

25/8/2010 Urussanga Tarde 3260 Galpão

26/8/2010 Urussanga Tarde 2160 Galpão

26/8/2010 Urussanga Tarde 1160 Galpão

26/8/2010 Urussanga Tarde 5720 Aterro

27/8/2010 Urussanga Manhã 2960 Galpão

27/8/2010 Urussanga Tarde 2380 Aterro

27/8/2010 Urussanga Tarde 4940 Aterro

28/8/2010 Urussanga Manhã 2680 Aterro

28/8/2010 Urussanga Manhã 2530 Aterro

30/8/2010 Urussanga Manhã 3360 Galpão

30/8/2010 Urussanga Tarde 6200 Aterro

30/8/2010 Urussanga Tarde 2510 Galpão

31/8/2010 Urussanga Manhã 3080 Aterro

31/8/2010 Urussanga Tarde 1700 Galpão

31/8/2010 Urussanga Tarde 5140 Aterro

258780

O preço da destinação de 258,78 toneladas monta à R$ 13.545,81 ( Treze mil quinhentos e

quarenta e cinco reais e oitenta e um centavos), rateados por dotações orçamentárias:

a) 3171 – R$ 3.635,70; 26,84% ; despesa pessoal e encargos

b) 3371 – R$ 9.001,19; 66,45%; manutenção

c) 4471 – R$ 908,92; 6,71%; investimentos (obras e equipamentos)

O relatório sobre a operação do aterro sanitário, de março de 2010, encaminhado à FATMA

apresenta as seguintes informações:

Descrição dos equipamentos utilizados no aterro (Trator D65 Caterpillar com 17,5

toneladas, retro-escavadeira CASE e caminhão MB Traçado 2425; para serviços extras

são contratadas uma escavadeira e caminhão traçado Ford Cargo 2425)

Freqüência de cobertura (diária)

Compactação da massa de lixo: equipamento (trator de esteiras); número de passadas

(6 a 9 passadas); densidade de compactação (entre 0,7 e 1,0 tonelada por m3)

Existência de tratamento de líquidos percolados; qualificação do tratamento (sistema

de tratamento biológico); período de funcionamento (continuamente há 19 meses);

quantidades de lagoas (três lagoas); processos de tratamento das lagoas (duas lagoas

anaeróbias e uma lagoa aerada); volumes das lagoas (volume das lagoas anaeróbias

são 765 m3 e 382 m

3; a lagoa aerada tem um volume de 100 m

3); A vazão de projeto

do sistema (48 m3 diários de chorume); quantidade de oxigênio provido ao sistema

(7,5 kg de oxigênio por hora); quantidade de O2 dissolvido (2,0 mg/L); quantidade de

Nitrogênio no efluente (80 mg/L na saída da lagoa aerada); tratamento

complementares dos líquidos percolados (tratamento físico-químico do chorume);

caracterização dos tratamentos complementares (composto por um poço de

bombeamento, um medidor Parshall, uma unidade mecanizada de floculação, um

22

decantador e leitos de secagem; além da Casa de Química que conta com dois tanques

com misturadores para preparo das soluções de sulfato de alumínio e polímero, que

são dosados (bombas dosadoras) no processo); vazão dos tratamento complementares

( 5 m3/h)

Existência de drenagem de gases: evolução do número de drenos Limpeza e

manutenção do aterro: número de pessoas e qualificação (1 técnica em meio ambiente

e três funcionários operacionais); serviços prestados diariamente pela equipe (Controle

de pesagem, recolhimento de material disperso, vistoria dos caminhões

compactadores, nivelamento dos taludes, capina, roçada, controle de moscas, limpeza

e instalação das drenagens pluviais, plantio de grama nos taludes, plantio de mudas,

acendimento das drenagens de gases e limpeza das lagoas; semanalmente é feito o

monitoramento das 150 mudas de espécies nativas e frutíferas plantadas para

recompor o cinturão verde; além de melhorias nas mudas já plantadas, como poda,

adubagem e uma melhor fixação)

Monitoramento do plantio de grama (920 m²)

Monitoramento da quantidade de canaletas utilizadas para drenagem pluvial (130

metros)

Parâmetros analisados na entrada e saída do sistema de tratamento do chorume: pH;

DQO (mg/L); DBO5 (mg/L); Fósforo Total (mg/L); Sólidos Totais (mg/L); Sólidos

Sedimentáveis (mL/L); Ferro Total (mg/L); Condutividade (μS/cm); Nitrogênio Total

(mg/L); Alumínio (mg/L); Oxigênio dissolvido (mg/L); Manganês (mg/L) ; Sólidos

Suspensos Totais (mg/L); Sulfato (mg/L); Zinco (mg/L); Turbidez (UNT);

Alcalinidade Total (MG/L)

Quadro 20. Controle de parâmetros na entrada e saída de tratamento do

chorume

Valores limites (pH inferior; pH superior; DBO5; Ferro Total, Nitrogênio Total)

Sistema de monitoramento piezométrico (monitoramento das águas superficiais e

subterrâneas): quantidade de poços a montante e à jusante (6 poços de monitoramento

piezométricos, dois a jusante e quatro a montante); caracterização das amostras de

água coletadas (no mês foram realizadas novas coletas nos poços sendo que 1 poço

montante estava seco e 2 poços jusantes possuíam água, tendo estas águas as seguintes

23

características - Poço montante: pH ácido, grande concentração sólidos e ferro, os 2

poços jusantes : pH ácido, grande concentração sólidos sulfatos e metais)

Outras instalações e equipamentos do aterro: (balança rodoviária; guarita e

almoxarifado)

Geomembrana: qualificação (PEAD de 1 mm); quantidade instalada no mês

(4.800m2)

Índice de qualidade de aterro - IQR (indicador que segue metodologia desenvolvida

pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB; Este formulário é

constituído por 41 itens e apresenta as informações sobre as principais características

locais, estruturais e operacionais do aterro sanitário e respectivos pesos:

a) Características do local

Capacidade de suporte do solo: Adequada (5) / Inadequada (0)

Proximidade de núcleos habitacionais: Longe > 500m (5) / próximo (0)

Proximidade de corpos d’água: Longe > 200m (3) / próximo (0)

Profundidade do lençol freático: maior que 3 m (4) / de 1 a 3m (2) / de 0 a 1m (0)

Permeabilidade do solo: baixa (5) / média (2) / alta (0)

Disponibilidade de material de recobrimento: suficiente (4) / insuficiente (2) /

nenhuma (0)

Qualidade do material de recobrimento: boa (2) / ruim (0)

Condições de sistema viários, trânsito e acesso: boas (3) / regulares (2) / ruim (0)

Isolamento visual da vizinhança: bom (4) / ruim (0)

Legalidade de localização: local permitido (5) / local proibido (0)

b) Infraestrutura implantada

Cercamento da área: sim (2) / não (0)

Portaria / Guarita: sim (2) / não (0)

Impermeabilização da base do aterro: sim (5) / não (0)

Drenagem de chorume: suficiente (5) / insuficiente (1) / inexistente (0)

Drenagem de águas pluviais definitiva: suficiente (4) / insuficiente (2) / inexistente

(0)

Drenagem de águas pluviais provisória: suficiente (2) / insuficiente (1) /

inexistente (0)

Trator esteira ou compatível: permanente (5) / periodicamente (2) / inexistente (0)

Outros equipamentos: sim (1) / não (0)

Sistema de tratamento de chorume: suficiente (5) / insuficiente-inexistente (0)

Acesso à frente de trabalho: bom (3) / ruim (0)

Vigilantes: sim (1) / não (0)

Sistema de drenagem de gases: suficiente (3) / insuficiente (1) / inexistente (0)

Controle de recebimento de cargas: sim (2) / não (0)

Monitoramento de águas subterrâneas: suficiente (3) / insuficiente (2) / inexistente

(0)

Atendimento à estipulações de projeto: sim (2) / parcialmente (1) / não (0)

c) Condições operacionais

Aspecto geral: bom (4) / ruim (0)

Ocorrência de lixo descoberto: não (4) / sim (0)

Recobrimento de lixo: adequada (4) / inadequada (1) / inexistente (0)

Presença de urubus e gaivotas: não (1) / sim (0)

Presença de moscas em grandes quantidades: não (2) / sim (0)

Presença de catadores: não (3) / sim (0)

Criação de animais (porcos, bois): não (3) / sim (0)

Descarga de resíduos de saúde: não (3) / sim (0)

24

Descarga de resíduos industriais: não (3) / sim (0)

Funcionamento da drenagem pluvial definitiva: bom (2) / regular (1) / inexistente

(0)

Funcionamento da drenagem pluvial provisória: bom (2) / regular (1) / inexistente

(0)

Funcionamento da drenagem de chorume: bom (3) / regular (2) / inexistente (0)

Funcionamento do sistema de tratamento de chorume: bom (5) / regular (2) /

inexistente (0)

Funcionamento do sistema de monitoramento de águas subterrâneas: bom (2) /

regular (1) / inexistente (0)

Eficiência da equipe de vigilância: boa (1) / ruim (0)

Manutenção dos acessos internos: boa (2) / regular (1) / péssima (0)

O total máximo de pontos que podem ser obtidos é de 130 pontos. O montante obtido

nesse mês pelo aterro foi de 121 pontos. O IQR resulta do montante obtido por 13, que

resulta em 9,3. As condições do aterro são consideradas inadequadas quando o IQR

situa-se entre 0 a 6,0; são consideradas condições controladas quando o IQR situa-se

entre 6,1 a 8,0 e são consideradas condições adequadas quando se situa entre 8,1 e

10,0. Nesse caso as condições foram consideradas adequadas.

e) A Companhia Melhoramentos da Capital - COMCAP é uma sociedade anônima de

economia mista, tendo como acionista majoritário a Prefeitura Municipal de Florianópolis. A

COMCAP tem como objetivo:

executar, mediante delegação do Poder Executivo, os serviços públicos de coleta,

transporte e tratamento de resíduos sólidos e limpeza dos logradouros e vias públicas,

bem como outros que sejam com os mesmos conexos e conseqüentes;

realização de serviços de engenharia, coleta e transporte, voltados para a operação de

aterros sanitários e de inertes;

prestação de serviços de engenharia e empreendimentos de interesse público, quando

atribuídos pela Prefeitura;

prestação de outros serviços públicos de qualquer natureza;

execução de serviços diversos de limpeza;

industrializar e comercializar composto orgânico;

triagem, industrialização, estocagem e comercialização de materiais oriundos do

beneficiamento do lixo;

operar Estações de Transbordo;

coleta e destinação final de resíduos hospitalares;

transporte e destino final dos resíduos sólidos urbanos;

limpeza de rede hidrográfica.

A COMCAP não respondeu ao questionário enviado, no entanto, disponibiliza anualmente na

rede mundial de computadores dois relatórios complementares sobre gestão e manejo de

resíduos sólidos – Balanço Social CONCAP 2008 e Relatório de Gestão 2009 - cujos dados e

informações são apresentados a seguir:

Número de ruas incluídas no ano no programa de coleta seletiva (102 ruas)

Número de domicílios incluídos no ano no programa de coleta seletiva (6,4 mil

domicílios)

25

Evolução anual da coleta seletiva (toneladas de resíduos / ano)

Figura 3. Evolução anual da coleta seletiva (toneladas)

Fração da população urbana atendida pela coleta seletiva (%)

Fração da coleta seletiva sobre o total de resíduos coletados (%)

Percurso mensal da frota de coleta seletiva (13,7 mil km / mês)

Quantidade de resíduos orgânicos compostados (toneladas / mês)

Desembolso anual com coleta e transporte de resíduos sólidos (R$ / ano)

Desembolso anual com a destinação de resíduos sólidos em aterro sanitário (R$/ano)

Meta para compostagem da fração orgânica de resíduos sólidos (20%)

Área construída destinada à triagem de materiais recicláveis (5310 m2)

Coleta mensal de resíduos sólidos, por tipo de coleta (convencional, caixa Brooks,

Infectante, particular, seletiva)

Quadro 21. Coleta mensal de resíduos sólidos, por tipo de coleta

26

Evolução mensal e anual da coleta convencional

Figura 4. Evolução mensal e anual da coleta convencional (toneladas)

Acréscimo de pessoal e respectivos custos para ampliação de efetivo decorrente do

aumento da produção de lixo no verão (denominado em Florianópolis como operação-

verão) (70 garis, 10 motoristas e 160 auxiliares operacionais)

Número total de garis, funcionários e auxiliares operacionais

Comparativo entre a média da coleta realizada em alta temporada (dezembro a março-

14 mil toneladas/mês) e a realizada na baixa temporada (abril a novembro-11,5 mil

toneladas/mês)

Pico da coleta diária, dia e quantidade (816 toneladas, 21 de dezembro de 2009)

Quantidade de resíduos removidos da orla (faixa de areia) (51 toneladas de lixo por dia

retiradas das praias); quantidade de pessoal envolvido na remoção de resíduos da faixa

de areia (157 operacionais efetivos e temporários); quantidade de sacos de lixo

utilizados e respectivos volumes (150 mil sacos de 100 litros e 10 mil sacos de 50

litros)

Quantidade coletada de resíduos da construção civil e resíduos volumosos (por tipo de

resíduo, por dia, por mês, por ano, por temporada baixa e alta)

Roçagem mecânica e manual (área mensal e anual atendida de 9,8 milhões m2)

Capinação (3,9 milhões de metros lineares de capinação no ano de 2009)

Pintura de meio fio (549 mil metro lineares de pintura de meio fio, controlados por

mês e ano); quantidade de tinta utilizada no ano (20 mil litros de tinta)

Limpeza hidrográfica (quantidade de material removido, por mês e ano)

Desratização (controle de vetores não é contemplado na LNSB como serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, 99.962 iscas)

27

Quadro 22. Serviços de limpeza urbana: quantidade mensal realizada, por tipo

de serviço

Investimentos realizados no ano (R$/ano) e respectiva origem (recursos próprios, da

União, etc.): aquisição de equipamentos, veículos e outros materiais: (Com base em

recursos financeiros do Fundo Municipal de Saneamento Básico, foram investidos

R$ 382 mil para a compra de um caminhão com carroceria metálica para coleta

seletiva, um caminhão para colocação de poliguindaste para a coleta de caixa Brooks,

quatro caçambas estacionárias para operação em equipamento roll/on-roll/off do

Departamento de Limpeza Pública, um microônibus com capacidade para 33

passageiros para transporte das equipes de capina manual e mecânica. Com recursos

da ordem de R$ 170 mil, de convênio entre a Prefeitura Municipal e a Funasa,

foram adquiridos um caminhão de menor porte para a coleta seletiva e 143 contentores

de lixo com capacidade para 240 litros usados na coleta de resíduos em locais de

difícil acesso como servidões onde a coleta não pode ser feita de porta em porta.

Também foram investidos R$ 40 mil na aquisição de 20 roçadeiras laterais e cinco

cortadores de grama)

Quantidade de uniformes adquiridos no ano e respectivo custo

Quantidade de equipamentos de proteção individual adquiridos no ano e respectivo

custo

Educação ambiental: quantidade de eventos realizados no ano e respectivo número de

participantes (palestras, oficinas e fóruns; dez mil participantes)

Admissão de pessoal no ano (número de empregados admitidos no ano)

Número de trabalhadores da coleta convencional

Número de trabalhadores da coleta seletiva

Número de trabalhadores da varrição

Número de trabalhadores dos serviços de limpeza gerais (capinação, roçagem, pintura

de meio fio, coleta de resíduos da faixa de praia)

Número de acidentes de trabalho registrados no ano, por tipo de ocupação

Tamanho da frota de veículos, por tipo de serviço

28

RIO GRANDE DO SUL

f) Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos –

Consórcio Pró Sinos, integrado pelos municípios de São Leopoldo (sede), Canoas, Taquara,

Parobé, Portão, Três Coroas, Igrejinha, Araricá, Dois Irmãos, Campo Bom, Estância Velha,

Novo Hamburgo, Caraá, Esteio, Gramado, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Rolante, Santo

Antonio da Patrulha, São Francisco de Paula, Sapiranga e Sapucaia.

O consórcio Pró Sinos não enviou retorno do questionário. Não há disponível em sua página

na internet quaisquer documentos disponíveis sobre resíduos sólidos.

g) Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos – CIGRES, integrado pelos

municípios de Ametista do Sul, Boa Vista das Missões, Caiçara, Cerro Grande, Coronel

Bicaco, Cristal do Sul, Derrubadas, Dois Irmãos das Missões, Erval Seco, Frederico

Westphalen, Irai, Jaboticaba, Lajeado do Bugre, Miraguai, Novo Tiradentes, Palmitinho,

Pinhal, Pinheirinho do Vale, Redentora, Rodeio Bonito, Sagrada Família, São Pedro das

Missões, Seberi, Taquaruçu do Sul, Tenente Portela, Vicente Dutra, Vista Alegre, Vista

Gaúcha.

O CIGRES tem sede em SEBERI e gerencia uma central de tratamento de resíduos que

recebe resíduos sólidos domésticos de 28 municípios onde vivem 76.579 habitantes na área

urbana de um total de 167.578 habitantes. Na central de tratamento, os resíduos domiciliares

são triados, compostados e dispostos em aterro sanitário.

Apresentamos a seguir os dados e informações sobre gestão e manejo de resíduos sólidos

coletados sistematicamente pelo CIGRES.

Resíduos recebidos na CTR (kg), por dia, por mês, por ano, por município

Quantidade de resíduos triados (kg), por dia, por mês, por ano, por município

Quantidade de resíduos compostados (kg), por dia, por mês, por ano, por município

Quantidade de resíduos dispostos no aterro (kg), por dia, por mês, por ano, por

município

Quadro 23. Quantidade de resíduos recebidos na central de tratamento do CIGRES e

tratamentos realizados

ITEM MUNICIPIOS DIA DA

COLETA

PESO

ENTRADA PESO SAIDA

RESIDUO

RECEBIDO

MATERIAL RECICLADO MATERIAL P/ COMPOST. MATERIAL P/ ATERRO

Kg % Kg % Kg %

1 AMETISTA DO SUL 7/mai 11.390,00 8.150,00 3.240,00 580,00 17,90% 2.040,00 62,96% 620,00 19,14%

2 BOA VISTA DAS MISSÕES 5/mai 7.180,00 6.370,00 810,00 190,00 23,46% 470,00 58,02% 150,00 18,52%

3 CAIÇARA 12/mai 6.400,00 3.920,00 2.480,00 385,00 15,52% 1.560,00 62,90% 535,00 21,57%

4 CERRO GRANDE 21/mai 5.310,00 4.380,00 930,00 280,00 30,11% 460,00 49,46% 190,00 20,43%

5 CORONEL BICACO 21/mai 12.110,00 8.270,00 3.840,00 620,00 16,15% 2.550,00 66,41% 690,00 17,97%

6 CRISTAL DO SUL

7 DERRUBADAS

8 DOIS IRMÃOS DAS MISSÕES 18/mai 12.820,00 7.790,00 5.030,00 795,93 15,82% 3.440,00 68,39% 840,00 16,70%

9 ERVAL SECO 21/mai 10.110,00 8.070,00 2.040,00 597,69 29,30% 1.093,00 53,58% 350,00 17,16%

10-IKR FREDERICO WESTPHALEN 4/mai 15.520,00 9.880,00 5.640,00 887,00 15,73% 3.540,00 62,77% 1.213,00 21,51%

10 FREDERICO WESTPHALEN 4/mai 7.880,00 5.010,00 2.870,00 520,00 18,12% 1.510,00 52,61% 840,00 29,27%

11 IRAI 4/mai 9.860,00 6.480,00 3.380,00 400,00 11,83% 2.320,00 68,64% 660,00 19,53%

12 JABOTICABA 12/mai 13.010,00 11.140,00 1.870,00 249,00 13,32% 1.200,00 64,17% 420,00 22,46%

29

13 LAJEADO BUGRE 7/mai 4.920,00 3.380,00 1.540,00 260,00 16,88% 980,00 63,64% 300,00 19,48%

7/14 MIRAGUAI/ DERRUBADAS 22/mai 13.150,00 8.070,00 5.080,00 1.080,00 21,26% 2.770,00 54,53% 1.230,00 24,21%

15 NOVO TIRADENTES 11/mai 4.680,00 3.690,00 990,00 238,00 24,04% 550,00 55,56% 200,00 20,20%

16 PALMITINHO 4/mai 8.300,00 6.730,00 1.570,00 375,00 23,89% 890,00 56,69% 340,00 21,66%

6/17 PINHAL/ CRISTAL 17/mai 10.880,00 7.990,00 2.890,00 500,00 17,30% 1.800,00 62,28% 590,00 20,42%

18 PINHEIRINHO DO VALE 10/mai 9.660,00 8.540,00 1.120,00 270,00 24,11% 550,00 49,11% 300,00 26,79%

19 REDENTORA 12/mai 10.730,00 7.390,00 3.340,00 795,00 23,80% 1.850,00 55,39% 695,00 20,81%

20 RODEIO BONITO 6/mai 12.720,00 8.340,00 4.380,00 730,00 16,67% 2.880,00 65,75% 770,00 17,58%

21 SAGRADA FAMILIA 6/mai 6.420,00 5.460,00 960,00 200,00 20,83% 570,00 59,38% 190,00 19,79%

22 SÃO PEDRO DAS MISSÕES 11/mai 5.710,00 3.970,00 1.740,00 360,00 20,69% 950,00 54,60% 435,00 25,00%

23 SEBERI 4/mai 5.760,00 3.740,00 2.020,00 440,00 21,78% 1.260,00 62,38% 320,00 15,84%

24 TAQUARUÇU DO SUL 6/mai 5.340,00 4.060,00 1.280,00 282,00 22,03% 610,00 47,66% 388,00 30,31%

25 TENENTE PORTELA 5/mai 7.800,00 5.110,00 2.690,00 590,00 21,93% 1.540,00 57,25% 560,00 20,82%

26 VICENTE DUTRA 7/mai 11.010,00 7.540,00 3.470,00 361,00 10,40% 1.790,00 51,59% 1.320,00 38,04%

27 VISTA ALEGRE 5/mai 6.830,00 5.780,00 1.050,00 190,00 18,10% 710,00 67,62% 150,00 14,29%

28 VISTA GAUCHA 24/mai 9.210,00 5.320,00 3.890,00 600,00 15,42% 2.460,00 63,24% 830,00 21,34%

TOTAIS 244.710,00 174.570,00 70.140,00 12.775,62 18,21% 42.343,00 60,37% 15.126,00 21,57%

Eficácia do processo de peneiramento, uma das etapas da compostagem; (total de

resíduos a ser peneirado, cotejado com a quantidade de resíduos passante na peneira

mais fina, cotejado com a quantidade de material passante na peneira mais grossa,

cotejado com material não passante, destinado ao aterro sanitário

Quadro 24. Fração de resíduos passante nas peneiras durante o processo de

compostagem

Material Processo Compostagem Kg %

*Material Pronto para peneirar (decomposto): 1.090,00 100,00%

Material passante na Peneira mais fina: 580,00 53,21%

Material passante na Peneira mais grossa: 380,00 34,86%

Material não passante (dest. Aterro

sanitário): 130,00 11,93%

Total de resíduos triados por dia, por mês, por ano, por município

Preço da venda do composto (R$ / kg)

Quantidade de composto vendido por mês e por ano (kg/mês; kg/ano); receita

decorrente da venda de composto (R$ / ano)

Preço da venda dos recicláveis, por material (R$ / kg)

Quantidade de recicláveis vendidos, por material, por mês e por ano (kg/mês; kg/ano);

receita decorrente da venda dos recicláveis (R$ / ano)

Despesas com pessoal, por função, operacionais, técnicos e administrativos (R$/mês;

R$/ano)

Despesas totais mensais, por município

Quadro 25. Despesas totais mensais da gestão e manejo de resíduos sólidos, por

município integrante do CIGRES

MUNICÍPIOS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO

AMETISTA DO SUL R$ 3.668,66 R$ 2.241,23 R$ 1.863,50 R$ 1.859,87 R$ 1.679,77 R$ 1.883,94 R$ 1.562,81

BOA VISTA DAS M. R$ 832,97 R$ 521,29 R$ 460,25 R$ 998,52 R$ 666,07 R$ 534,89 R$ 448,70

CAIÇARA R$ 398,52 R$ 1.092,90 R$ 927,54 R$ 1.102,75 R$ 990,30 R$ 1.112,31 R$ 926,32

30

CERRO GRANDE R$ 188,99 R$ 553,20 R$ 473,45 R$ 579,30 R$ 523,36 R$ 566,96 R$ 478,79

CRISTAL DO SUL R$ 634,67 R$ 392,56 R$ 362,29 R$ 485,55 R$ 441,41 R$ 445,05 R$ 459,50

DOIS IRMÃOS DAS M. R$ 1.118,98 R$ 700,28 R$ 584,13 R$ 639,00 R$ 619,04 R$ 674,09 R$ 544,78

ERVAL SECO R$ 3.774,91 R$ 2.305,41 R$ 2.166,83 R$ 2.027,15 R$ 1.715,38 R$ 1.937,30 R$ 1.546,09

FREDERICO W. R$ 22.934,91 R$ 13.993,81 R$ 11.455,20 R$ 9.845,60 R$ 8.974,99 R$ 10.046,78 R$ 7.901,57

JABOTICABA R$ 1.632,84 R$ 1.008,61 R$ 838,34 R$ 1.016,56 R$ 932,57 R$ 1.020,19 R$ 827,28

LAJEADO DO BUGRE R$ 539,75 R$ 366,53 R$ 297,38 R$ 396,53 R$ 412,78 R$ 425,92 R$ 351,27

NOVO TIRADENTES R$ 153,83 R$ 447,98 R$ 387,77 R$ 509,16 R$ 459,91 R$ 495,03 R$ 462,51

PALMITINHO R$ 577,21 R$ 1.862,06 R$ 1.601,26 R$ 1.633,79 R$ 1.500,01 R$ 1.605,79 R$ 1.321,30

PINHAL R$ 1.242,50 R$ 854,77 R$ 773,14 R$ 738,66 R$ 696,82 R$ 754,25 R$ 655,55

PINHEIRINHO DO V. R$ 151,64 R$ 588,71 R$ 479,44 R$ 579,64 R$ 500,58 R$ 541,80 R$ 483,02

RODEIO BONITO R$ 4.495,08 R$ 2.723,04 R$ 2.252,67 R$ 2.219,37 R$ 1.999,28 R$ 2.280,98 R$ 1.820,15

SEBERI R$ 6.200,78 R$ 3.770,42 R$ 3.129,22 R$ 2.939,20 R$ 2.664,83 R$ 3.256,35 R$ 2.414,64

TAQUARUÇU DO

SUL R$ 1.273,46 R$ 811,93 R$ 731,41 R$ 950,27 R$ 791,02 R$ 929,30 R$ 657,98

VICENTE DUTRA R$ 2.699,32 R$ 1.671,11 R$ 1.403,92 R$ 1.493,17 R$ 1.345,89 R$ 1.512,08 R$ 1.244,52

VISTA ALEGRE R$ 1.258,23 R$ 851,60 R$ 663,25 R$ 744,21 R$ 665,41 R$ 705,32 R$ 597,04

IRAÍ R$ 6.492,83 R$ 3.969,97 R$ 3.259,35 R$ 3.078,89 R$ 2.721,88 R$ 3.035,32 R$ 2.500,56

DERRUBADAS R$ 588,93 R$ 616,12 R$ 689,79 R$ 578,79

REDENTORA R$ 1.270,37 R$ 1.262,65 R$ 1.423,06 R$ 1.161,17

TENENTE PORTELA R$ 3.735,42 R$ 4.394,74 R$ 3.537,99

SAGRADA FAMILIA

VISTA GAUCHA

MIRAGUAI

TOTAL R$ 60.270,08 R$ 40.727,41 R$ 34.110,34 R$ 35.696,49 R$ 35.915,49 R$ 40.271,24 R$ 32.482,33

VENDAS DE ADUBO ORGÂNICO E

OUTROS

R$ 4.291,00 R$ 4.292,60 R$ 5.099,10 R$ 7.110,73 R$ 6.935,02 R$ 4.965,54 R$ 5.731,56

VENDA MAT. RECICL R$ 18.000,00 R$ 34.000,00 R$ 32.000,00 R$ 32.000,00 R$ 32.000,00 R$ 38.000,00 R$ 43.000,00

Continuação do quadro 25...

AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO TOTAL ANO MÉDIA

MENSAL

R$ 1.599,42 R$ 1.920,69 R$ 1.555,45 R$ 1.831,67 R$ 3.355,36 R$ 25.022,37 R$ 2.085,20

R$ 515,08 R$ 578,79 R$ 493,42 R$ 567,37 R$ 901,15 R$ 7.518,50 R$ 626,54

R$ 951,96 R$ 1.154,30 R$ 942,23 R$ 1.095,56 R$ 1.877,09 R$ 12.571,78 R$ 1.047,65

R$ 501,65 R$ 580,45 R$ 468,99 R$ 558,19 R$ 956,49 R$ 6.429,82 R$ 535,82

R$ 436,52 R$ 500,20 R$ 417,80 R$ 471,23 R$ 726,18 R$ 5.772,96 R$ 481,08

R$ 592,11 R$ 666,30 R$ 546,43 R$ 661,52 R$ 1.115,44 R$ 8.462,10 R$ 705,18

31

R$ 1.618,77 R$ 1.923,75 R$ 1.569,08 R$ 1.839,13 R$ 3.384,23 R$ 25.808,03 R$ 2.150,67

R$ 8.371,50 R$ 9.955,04 R$ 8.052,66 R$ 9.626,17 R$ 18.502,08 R$ 139.660,31 R$ 11.638,36

R$ 1.274,22 R$ 1.067,68 R$ 882,64 R$ 1.029,90 R$ 1.770,61 R$ 13.301,44 R$ 1.108,45

R$ 393,11 R$ 426,13 R$ 359,51 R$ 432,27 R$ 682,01 R$ 5.083,19 R$ 423,60

R$ 442,06 R$ 509,46 R$ 411,63 R$ 489,06 R$ 890,66 R$ 5.659,06 R$ 471,59

R$ 1.414,88 R$ 1.706,25 R$ 1.359,69 R$ 1.614,58 R$ 2.859,34 R$ 19.056,16 R$ 1.588,01

R$ 748,80 R$ 826,20 R$ 797,51 R$ 820,90 R$ 1.184,62 R$ 10.093,72 R$ 841,14

R$ 514,95 R$ 605,55 R$ 502,91 R$ 578,81 R$ 923,88 R$ 6.450,93 R$ 537,58

R$ 1.886,60 R$ 2.239,01 R$ 1.832,63 R$ 2.161,63 R$ 3.953,09 R$ 29.863,53 R$ 2.488,63

R$ 2.463,39 R$ 2.922,17 R$ 2.367,65 R$ 2.871,57 R$ 5.311,98 R$ 40.312,20 R$ 3.359,35

R$ 1.080,71 R$ 1.035,04 R$ 609,61 R$ 1.314,32 R$ 1.151,46 R$ 11.336,51 R$ 944,71

R$ 1.292,41 1509,17 R$ 1.241,05 R$ 1.485,71 R$ 2.582,77 R$ 19.481,12 R$ 1.623,43

R$ 656,26 R$ 757,00 R$ 629,31 R$ 901,65 R$ 1.225,76 R$ 9.655,04 R$ 804,59

R$ 2.607,60 R$ 3.177,71 R$ 2.499,63 R$ 2.945,26 R$ 5.537,47 R$ 41.826,47 R$ 3.485,54

R$ 632,53 R$ 746,60 R$ 620,91 R$ 691,02 R$ 1.028,82 R$ 6.193,51 R$ 516,13

R$ 1.251,80 R$ 1.455,79 R$ 1.206,96 R$ 1.388,60 R$ 2.124,96 R$ 12.545,36 R$ 1.393,93

R$ 3.871,79 R$ 4.464,25 R$ 3.597,53 R$ 4.301,40 R$ 6.307,97 R$ 34.211,09 R$ 2.850,92

R$ 446,70 R$ 526,33 R$ 546,18 R$ 1.519,21 R$ 126,60

R$ 465,56 R$ 474,69 R$ 455,57 R$ 1.395,82 R$ 116,32

R$ 1.216,56 R$ 1.368,60 R$ 1.427,08 R$ 4.012,24 R$ 334,35

R$ 35.118,12 R$ 40.727,53 R$ 35.094,05 R$ 42.047,14 R$ 70.782,25 R$ 503.242,47 R$ 42.285,35

R$ 6.610,60 R$ 6.363,30 R$ 5.939,00 R$ 6.706,50 R$ 5.117,20 R$ 69.162,15 R$

5.763,51

R$ 45.000,00 R$ 49.000,00 R$ 53.000,00 R$ 57.000,00 R$ 59.000,00 R$ 492.000,00 R$ 41.000,00

TOTAL DE ENTRADA DE

RECURSO R$ 1.064.404,62 R$ 88.700,39

Volume do aterro previsto em projeto; volume de resíduos dispostos no ano; fração de

volume já ocupado e volume ainda disponível

Média da despesa mensal dos municípios no ano (R$/ano); número de habitantes

atendidos no ano; custo mensal por habitante atendido (R$ / habitante atendido)

h) Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre - DMLU.

O questionário enviado não foi respondido. O DMLU conta com um setor de Serviço de

Informações Gerenciais – SIG, que é responsável pelas informações sobre o planejamento

orçamentário e estatístico. As principais atividades desenvolvidas pelo SIG são: recebimento,

triagem, lançamento e tratamento dos dados das diversas áreas do DMLU; elaboração do

Relatório de Atividades do DMLU; coleta e sistematização dos dados, geração de gráficos e

32

tabelas para elaboração de relatórios orçamentários, financeiros e análises estatísticas;

elaboração de relatórios dos serviços contratados de limpeza urbana; emissão de planilhas

com os dados estatísticos das principais atividades do DMLU e que são enviadas

periodicamente ao GPO (Gerência de Programação e Orçamento/Estatística); elaboração da

Proposta Orçamentária e do Plano Plurianual; programação e acompanhamento da execução

orçamentária e seus desdobramentos.

O DMLU tem 1.495 servidores próprios, mas trabalha com cerca de 1.700 funcionários

vinculados a cooperativas e empresas contratadas. Além do setor administrativo outras

instalações operacionais estão distribuídos Poe 12 seções e 27 capatazias.

O DMLU presta serviços de coleta domiciliar, seletiva e especial e público (deposição

irregular e resíduos decorrentes de varrição e capina das vias públicas); presta ainda serviços

de pintura de meios-fios, roçadas de taludes e beira de estradas (com roçadeira mecanizada),

lavagem de monumentos e logradouros públicos, limpeza de praias e a manutenção dos

sanitários públicos da cidade. Os resíduos sólidos são triados, compostados, transbordados e

destinados a aterro sanitário (113 km de Porto Alegre); os resíduos da construção civil são

destinados a aterros de resíduos da construção civil e inertes.

Os dados sobre gestão e manejo de resíduos sólidos disponibilizados na internet restringem-se

à quantitativos mensais de resíduos sólidos coletados, diferenciados por tipos, no período de

janeiro de 1994 à dezembro de 2009, conforme tabela abaixo.

Quadro 26. Quantitativos mensais de resíduos sólidos coletados em Porto Alegre, entre

janeiro de 1994 à dezembro de 2009, por tipo de resíduos (toneladas/mês)

33

Continuação do quadro 26, parte final

O DMLU disponibiliza ainda na internet um relatório anual de atividades, de onde foram

destacados os dados e informações pertinentes à gestão e manejo de resíduos sólidos.

Implantação de cestos coletores (papeleiras) em vias e logradouros públicos (número

de papeleiras implantadas no ano; custo unitário de papeleiras (R$/papeleira); custo

total de implantação de papeleiras (R$/ano); custo de manutenção de papeleiras

(lavagem e substituição, R$/ano)

Limpeza de monumentos: custo mensal de uma equipe; número de equipes/ano; custo

total dos serviços de limpeza de monumentos (R$/ano); quantidade de monumentos

limpos/ano

Varrição mecanizada: custo mensal de uma equipe; número de equipes/ano; custo total

dos serviços de varrição mecanizada (R$/ano); quantidade varrida por dia, mês e ano

(km lineares)

Lavagem de passeios: custo mensal de uma equipe; número de equipes/ano; custo total

dos serviços de lavagem dos passeios (R$/ano); área de passeios lavada por dia, mês e

ano (m2)

Limpeza de córregos: custo mensal de uma equipe; número de equipes/ano; custo total

no ano dos serviços de limpeza de córregos (R$/ano); extensão de córregos limpos por

dia, mês e ano (km lineares)

Serviços de capinação: custo mensal de uma equipe; número de equipes/ano; custo

total no ano dos serviços de capinação (R$/ano); extensão de vias capinadas por dia,

mês e ano (km lineares)

Serviços de roçagem: custo mensal de uma equipe; número de equipes/ano; custo total

no ano dos serviços de roçagem (R$/ano); áreas roçadas por dia, mês e ano (km2)

Quadro 27. Serviços de limpeza urbana realizados em Porto Alegre, 2008

Serviços de Limpeza

Pública

Quantidade em quilômetros

(km)

Varrição

295.657,50

Capina

15.514,33

Pintura de meio-fio

1573,97

Roçada

3.802,09

Limpeza de Orla 2.692,42

34

Varrição Mecanizada 14.997,95

Limpeza de Orla

2.692,42

Estações de transbordo: quantidade de resíduos recebidos por dia, mês e ano

(toneladas); quantidade transportada por dia, mês e ano (toneladas); número de

carretas em operação, por dia, mês e ano; distância percorrida por uma carreta, por dia,

por mês e por ano (km); distância percorrida pelo conjunto de carretas, por dia, por

mês, por ano; custo do transbordo (recepção, carregamento de carretas e transporte),

por dia, por mês, por ano, por tonelada de resíduo transportado

Transporte de chorume para estação de tratamento de esgotos: volume transportado

por dia, mês e ano (litros/m3); custo do transporte de chorume por dia, mês e ano (R$)

Coleta de resíduos de serviços de saúde; quantidade total de resíduos coletados

diariamente, por classe de resíduos de serviços de saúde (kg) (perigosos/não

perigosos) e por porte dos geradores, pequenos e grandes geradores; quantidade de

pontos de coleta de pequenos geradores; distâncias percorridas para a coleta de

pequenos geradores (km) por dia, mês e ano; custo da coleta de pequenos geradores

(R$), por dia, mês e ano; quantidade de pontos de coleta de grandes geradores; custo

da coleta de grandes geradores (R$), por dia, mês, ano e massa (toneladas)

Tratamento de resíduos de serviços de saúde: quantidade de resíduos tratados por dia,

mês e ano (toneladas); custo do tratamento dos resíduos por dia, mês e ano e massa

(tonelada)

Reciclagem de óleo de fritura: quantidade de óleo coletado por dia, mês e ano

Aterro de resíduos da construção civil: quantidade de resíduos recebidos por dia, mês e

ano (toneladas); custo operacional do aterro por mês e ano (R$); volume de projeto,

volume ocupado no ano e volume remanescente (m3)

Pneus: quantidade anual de pneus inservíveis destinados à fornos de clínquer

(Resolução CONAMA estabeleceu a responsabilidade a produtores e importadores de

pneus pela coleta e destinação de pneus inservíveis)

Coleta Seletiva: quantidade de bairros atendidos no ano; número de habitantes

atendidos; quantidade de resíduos recuperadas no ano (toneladas); quantidade de

resíduos recuperados no ano (toneladas), por tipo de resíduo; quantidade de galpões de

triagem implantados no ano; quantidade de galpões de triagem existentes; quantidade

de triadores existentes; remuneração mensal dos triadores (R$); quantidade de

contêineres (conhecidos como Pontos de Entrega Voluntária - PEVs) ofertados em

vias e logradouros públicos; custo operacional da coleta e transporte (R$/mês); custo

operacional da triagem dos resíduos (R$/mês); custo mensal do programa de coleta

seletiva, por habitante atendido (R$ por habitante) e por domicílio (R$ por domicílio)

Compostagem caseira: não de domicílios que participam do programa compostagem

caseira

Compostagem de resíduos pelo DMLU: quantidade de resíduos destinados à unidade

de compostagem, no ano, por origem (domiciliares, lodo DMAE, Carrefour, Ceasa,

etc); quantidade de composto comercializado m3); quantidade de composto doado à

hortas comunitárias (m3)

Reaproveitamento de resíduos orgânicos pela suinocultura: quantidade de resíduos

aproveitados no ano (t); número de pontos de coleta de resíduos orgânicos

Receita Arrecadada no ano pelo DMLU (R$)

Despesa Realizada no ano pelo DMLU (R$)

35

Ainda que parte dos questionários não tenham sido respondidos, a análise dos dados e

informações disponibilizados pelos consórcios e grandes cidades pesquisadas, ou coletados

nos respectivos sítios da Internet indicam que, de uma maneira geral há um controle

quantitativo sobre os fluxos dos resíduos coletados, transportados, tratados (sobretudo triados

e compostados) e destinados a aterros, e seus respectivos custos. O SNIS, para efeito de

padronização e articulação das informações a serem coletadas nacionalmente, é um sistema

que atende as necessidades de padronização nesses campos, conforme veremos mais adiante.

Os consórcios de gestão e manejo de resíduos sólidos dos quais foi possível obter

informações, são responsáveis exclusivamente pelo manejo dos resíduos sólidos, estejam

gerenciando um único aterro compartilhado pelos municípios integrantes dos consórcios, ou

gerenciando uma central de tratamento de resíduos, que inclui a triagem e compostagem dos

resíduos sólidos domiciliares.

Já as capitais da região sul, segundo seus relatórios anuais e planilhas disponibilizadas,

também monitoram os quantitativos dos serviços de limpeza urbana realizados e seus

respectivos custos, de forma sucinta. Nota-se a necessidade, para sistemas de informação que

irão integrar um sistema nacional, como seria de se esperar, da padronização de expressões,

da adoção e compatibilização de terminologias e de metodologias.

No entanto, nem as capitais e tampouco os consórcios apresentaram ou disponibilizaram nas

planilhas e relatórios anuais, dados ou análises relativas à eficiência, eficácia (em relação à

metas e objetivos que constem de seu planejamento) ou a efetividade dos serviços de manejo

de resíduos sólidos e serviços de limpeza urbana, salvo na avaliação do aterro sanitário

operado pelo CIRSURES-SC. O PLANSAB e o Plano Nacional de Resíduos, decorrentes da

LNSB e da PNRS estabelecerão objetivos a serem alcançados pelos municípios (e

consórcios), principalmente para o manejo de resíduos sólidos, que deverão ser monitorados e

avaliados. O SNIS, nesse campo, deve ser desenvolvido.

2.3 Necessidades de monitoramento dos serviços de limpeza urbana e manejo de

resíduos sólidos decorrentes da LNSB e PNRS

No âmbito dos serviços públicos de saneamento básico, especificamente do seu componente

resíduos sólidos, a conjuntura atual é marcada pela vigência do novo marco regulatório do

Saneamento no Brasil, a Lei Nacional de Saneamento Básico – LNSB, Lei 11.445/07 e sua

regulamentação pelo Decreto no 7.217/10; pela PNRS, Lei 12.305/10; pela disponibilidade de

instrumentos para a cooperação entre entes federativos instituídos pela Lei nº 11.107/05 e seu

decreto regulamentador nº 6.017/07, que dispõe sobre normas gerais de contratação de

consórcios públicos.

A LNSB estabelece como objetivo, entre outros, a prestação dos serviços de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos a universalização dos serviços de saneamento básico, prestados

com eficiência e eficácia, planejados, regulados e fiscalizados e sob controle social; a

prestação desses serviços num ambiente definido pelo direito à informação, à representação

técnica e à participação na formulação das políticas, no planejamento e na avaliação da

prestação desses serviços.

Segundo o Decreto 7217/10 que regulamenta a LNSB, consideram-se serviços públicos de

manejo de resíduos sólidos as atividades de coleta e transbordo, transporte, triagem para fins

de reutilização ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final dos

resíduos: domiciliares ou similares; resíduos originários dos serviços públicos de limpeza

36

pública urbana, tais como os originários dos serviços de varrição, capina, roçada, poda e

atividades correlatas em vias e logradouros públicos; asseio de túneis, escadarias,

monumentos, abrigos e sanitários públicos; raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer

materiais depositados pelas águas pluviais em logradouros públicos; desobstrução e limpeza

de bueiros, bocas de lobo e correlatos; e limpeza de logradouros públicos onde se realizem

feiras públicas e outros eventos de acesso aberto ao público. Os resíduos originários de

construção e demolição e dos serviços de saúde, também devem ser considerados no

planejamento e prestação dos serviços.

A prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é de

responsabilidade das administrações municipais, titulares dos serviços de saneamento,

segundo o artigo 30 da Constituição Federal: “Compete aos municípios: (...) V- Organizar e

prestar, diretamente ou sobre regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de

interesse local (...)”. O advento da LNSB e da PNRS implicou em maiores e melhor definidas

responsabilidades para os titulares do saneamento, institucionalmente frágeis.

A superação dessas fragilidades, necessária para que os municípios possam atender a LNSB e

a PNRS, está sendo paulatinamente realizada no regime da cooperação federativa, definida no

artigo 241 da Constituição Federal – CF, e na lei 11.107/05 (ou no regime da coordenação

federativa, prevista no artigo 25 da CF).

Órgãos intermunicipais (ou interfederativos, com o Estado como integrante) são capazes de

desempenhar melhor a gestão dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos na

forma e objetivos incumbidos aos municípios pela LNSB e a PNRS. O consorcio é expressão

da colaboração federativa; uma autarquia interfederativa, regida pelos preceitos da

administração pública e integrante da administração indireta de todos os entes da Federação.

O consórcio institucionaliza a cooperação entre municípios (ou entre município e Estado),

proporcionando o compartilhamento do poder decisório; fortalece a contratualização entre os

entes consorciados; formaliza as contribuições financeiras e as responsabilidades assumidas

(contrato de rateio) e traz maior segurança jurídica ao acordo de cooperação federativa;

permite alcançar escala de prestação dos serviços, especialmente para os municípios de menor

porte e em algumas funções, como planejamento, regulação e fiscalização.

Não é por outra razão que a PNRS estabeleceu incentivos para a constituição de consórcios

públicos; segundo o artigo 45, “Os consórcios públicos constituídos, nos termos da Lei nº

11.107, de 2005, com o objetivo de viabilizar a descentralização e a prestação de serviços

públicos que envolvam resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção dos incentivos instituídos

pelo Governo Federal.”

a LNSB obriga os municípios a estabelecerem sistemas municipais de informação articulados

ao SINISA e ao SNIRH; a PNRS por seu lado também determina que os municípios, além dos

Estados, União e Distrito Federal, organizem e mantenham de forma conjunta o SINIR,

articulado com o SINISA e SINIMA. É desejável a existência de um único sistema municipal

de informações sobre resíduos sólidos, que integre tanto o SINISA como o SINIR.

O SINISA foi instituído por meio do artigo 53 da LNSB:

“Art. 53. Fica instituído o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico -

SINISA, com os objetivos de:

37

I - coletar e sistematizar dados relativos às condições da prestação dos serviços públicos

de saneamento básico;

II - disponibilizar estatísticas, indicadores e outras informações relevantes para a

caracterização da demanda e da oferta de serviços públicos de saneamento básico;

III - permitir e facilitar o monitoramento e avaliação da eficiência e da eficácia da

prestação dos serviços de saneamento básico.

§ 1o As informações do SINISA são públicas e acessíveis a todos, devendo ser

publicadas por meio da internet.

§ 2o A União apoiará os titulares dos serviços a organizar sistemas de informação em

saneamento básico, em atendimento ao disposto no inciso VI do caput do art. 9o desta Lei.”

O Decreto no 7.217 de 21 de junho de 2010, regulamentador da LNSB, em seu capítulo V, Do

Sistema Nacional de Informações em Saneamento – SINISA, artigo 66, acrescenta aos

objetivos do SINISA: “inciso IV: permitir e facilitar a avaliação dos resultados e dos impactos

dos planos e das ações de saneamento básico.”

O conteúdo mínimo do Plano Municipal de Saneamento previsto na LNSB :

“Art. 19. A prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá

ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo:

I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de

indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas

das deficiências detectadas;

II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas

soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos

setoriais;

III - programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas, de

modo compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais

correlatos, identificando possíveis fontes de financiamento;

IV - ações para emergências e contingências;

V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das

ações programadas.”

Outro aspecto importante, determinante para a prestação dos serviços de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos o sistema de informações, é a regulação desses serviços. Segundo

a LNSB:

“Art. 23. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e

social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:

I - padrões e indicadores de qualidade da prestação dos serviços;

II - requisitos operacionais e de manutenção dos sistemas;

III - as metas progressivas de expansão e de qualidade dos serviços e os respectivos prazos;

IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como os procedimentos e prazos de sua fixação,

reajuste e revisão;

V - medição, faturamento e cobrança de serviços;

VI - monitoramento dos custos;

38

VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços prestados;

VIII - plano de contas e mecanismos de informação, auditoria e certificação;

IX - subsídios tarifários e não tarifários;

X - padrões de atendimento ao público e mecanismos de participação e informação;

XI - medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento;

O mesmo vale na situação de municípios consorciados.“Art. 24. Em caso de gestão associada

ou prestação regionalizada dos serviços, os titulares poderão adotar os mesmos critérios

econômicos, sociais e técnicos da regulação em toda a área de abrangência da associação ou

da prestação”.

O sistema municipal de informações sobre gestão e manejo de resíduos sólidos que vier a se

integrar ao SINISA deverá coletar e sistematizar dados e disponibilizar estatísticas,

indicadores e outras informações relevantes para:

a) caracterizar as condições da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de

resíduos sólidos;

b) caracterizar a oferta de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

c) caracterizar a demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços;

d) monitorar a prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e

avaliar sua eficiência e eficácia;

e) avaliação dos resultados e dos impactos dos planos de resíduos sólidos.

f) comparação com padrões e indicadores de qualidade da entidade reguladora

g) monitoramento de custos

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

A PNRS incumbe aos municípios realizações para as quais também é necessária a

constituição de um sistema municipal de informações. O SINIR deverá ser organizado e

mantido de forma conjunta pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios, articulado

com o SINISA e o SINIMA. A PNRS incumbe aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municípios o fornecimento ao órgão federal responsável pela coordenação do SINIR todas as

informações necessárias sobre os resíduos sob sua esfera de competência, na forma e na

periodicidade estabelecidas em regulamento.

O objetivo da PNRS é a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental pela reinserção

no ciclo produtivo dos materiais recicláveis presentes no lixo. A PNRS estabelece entre seus

principais artigos que os resíduos sólidos serão recuperados por meio de serviço público de

coleta seletiva e sistema de logística reversa, este sob responsabilidade de fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, pilhas e baterias; pneus; óleos

lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos

eletroeletrônicos e seus componentes; que gradualmente essa responsabilidade será estendida

aos produtos e às embalagens plásticas, metálicas ou de vidro.

Por revelador das incumbências dos municípios são transcritos o conteúdo mínimo dos Planos

Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos previsto na PNRS:

39

diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, contendo

a origem, o volume, a caracterização dos resíduos e formas de destinação e disposição

final adotadas;

identificação de áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de

rejeitos;

identificação das possibilidades de implantação de soluções consorciadas ou

compartilhadas com outros Municípios;

identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos a plano de gerenciamento

específico ou a sistema de logística reversa;

indicadores de desempenho operacional e ambiental dos serviços públicos de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos;

sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos, e a forma de cobrança desses serviços;

metas de redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem, entre outras, com vistas a

reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final ambientalmente

adequada;

identificação dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos, incluindo

áreas contaminadas, e respectivas medidas saneadoras.

Os serviços de manejo de resíduos sólidos são elencados abaixo:

coleta de resíduos domiciliares e similares

coleta de resíduos originários dos serviços públicos de limpeza pública urbana

(varrição, capina, poda, limpeza de boca de lobo, limpeza de feiras públicas, etc)

coleta de resíduos de serviços de saúde

coleta de resíduos de construção civil e volumosos

transbordo de resíduos domiciliares

transbordo de resíduos dos serviços públicos de limpeza pública urbana

transporte de resíduos domiciliares e similares

transporte de resíduos originários dos serviços públicos de limpeza pública urbana

transporte de resíduos de serviços de saúde

transporte de resíduos de construção civil e volumosos

triagem para fins de reutilização ou reciclagem de resíduos domiciliares e similares

triagem para fins de reutilização ou reciclagem de resíduos originários dos serviços

públicos de limpeza pública urbana

triagem para fins de reutilização ou reciclagem de resíduos de serviços de saúde

triagem para fins de reutilização ou reciclagem de resíduos de construção civil e

volumosos

tratamento da fração orgânica dos resíduos domiciliares (compostagem doméstica,

vermicompostagem, compostagem aeróbica, compostagem anaeróbica,

reaproveitamento da fração orgânica pela suinocultura)

tratamento dos resíduos de serviços de saúde perigosos

disposição final de rejeitos de resíduos domiciliares e similares

disposição final de resíduos da construção civil

disposição final de resíduos de serviços de saúde

40

Os serviços de limpeza urbana são elencados abaixo:

varrição

limpeza de pontos de deposição irregular de resíduos da construção civil e resíduos

volumoso

limpeza de rios e córregos

limpeza de praias

capina

roçada

poda

asseio de túneis, escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos

desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos

limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros eventos de

acesso aberto ao público

Um sistema de informações sobre gestão e manejo de resíduos, de âmbito municipal ou

regional, em razão das diversas determinações incidentes sobre a prestação desses serviços,

decorrentes da LNSB e da PNRS, deverá considerar, para cada tipo de serviço de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos, os seguintes aspectos:

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos

b) caracterização da oferta de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços;

d) monitoramento da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

e) avaliar a eficiência dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

f) avaliar a eficácia dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;

g) avaliação dos resultados e dos impactos dos planos de resíduos sólidos.

h) comparação com padrões e indicadores de qualidade da entidade reguladora

i) monitoramento de custos

j) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

k) monitoramento das características dos resíduos, sobretudo sua composição gravimétrica e

os produtores responsáveis, constrangidos à logística reversa pela PNRS

l) monitoramento de passivos ambientais

m) monitoramento dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos por

meio de indicadores ambientais

n) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução, reutilização,

coleta seletiva e reciclagem de resíduos sólidos

No item 2.5, cada serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos será cotejado com

cada um desses itens com o objetivo de se definir, no mínimo, quais os dados ou indicadores

que respondem às necessidades de informação para que consórcios e municípios possam

constituir sistemas de informações que respondam às demandas da LNSB e da PNRS.

41

Para identificar quais serviços de limpeza urbana e, sobretudo, serviços de manejo de resíduos

sólidos atendem de melhor forma a LNSB e a PNRS, é apresentado a seguir o modelo de

gestão de resíduos sólidos e manejo tecnológico preconizado pelo MMA. É evidente que os

municípios, titulares dos serviços de saneamento, são os que definem a maneira pela qual

atenderão os objetivos das políticas de saneamento e de resíduos sólidos, respeitadas suas

condicionantes.

2.4 Modelo de gestão de resíduos sólidos e manejo tecnológico

O modelo de gestão de resíduos sólidos e manejo tecnológico preconizado pelo MMA

privilegia a redução, o reaproveitamento e a reciclagem dos resíduos sólidos gerados,

conforme determina a legislação nacional, por meio do manejo diferenciado dos resíduos

sólidos, programas de educação ambiental, mobilização e comunicação social para uma

redução significativa dos resíduos a serem aterrados; contempla inclusão social e

formalização do papel dos catadores envolvidos no manejo; e indica um conjunto de

instalações para processamento de resíduos que podem ser reutilizados ou reciclados,

instalações essas prioritariamente compartilhadas com outros municípios.

Segundo o modelo de gestão e manejo tecnológico proposto são eliminadas as formas

inadequadas de trabalho dos catadores, inclusive de crianças, os lixões e bota-fora

clandestinos. Os catadores de materiais recicláveis devem trabalhar de forma legal, segura

com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde

pública. As Cooperativas de Catadores podem ser contratadas pelo Poder Público por

dispensa de licitação.

O modelo de gestão e manejo tecnológico preconiza ainda a formação de consórcios que

congreguem diversos municípios e sejam, com suas equipes técnicas capacitadas e

estabilizadas, os órgãos gestores de um conjunto de unidades, perenizando os investimentos

realizados e profissionalizando a gestão, além de potencializar e compartilhar o uso dos

diferentes equipamentos.

O modelo contempla a implantação de sistemas de coleta seletiva dos resíduos secos e

centrais de triagem e comercialização, coleta diferenciada dos resíduos orgânicos para a

compostagem, e dos entulhos para o reaproveitamento na construção civil; a implantação de

locais de apoio para a entrega voluntária dos resíduos volumosos, de podas, de pequenas

quantidades de entulhos, de fácil acesso aos usuários dos serviços, o que permite sua captação

e concentração de carga para transporte até as unidades de processamento.

Para a efetividade deste modelo é necessário o prévio planejamento físico com a

regionalização e a setorização da área de intervenção, o dimensionamento dos resíduos

gerados, a definição de fluxos e destinos, e a fixação de metas e compromissos

compartilhados entre diversos órgãos e agentes da sociedade local, que permitam o avanço

consistente dos resultados a cada período de planejamento.

Visando a sustentabilidade econômica e financeira dos serviços prestados, deverá haver a

cobrança justa aos munícipes pelos serviços de manejo dos resíduos prestados por meio de

taxas, tarifas e preços públicos conforme preconiza a Lei de Saneamento Básico. Somente

assim poderá haver a universalização dos serviços prestados e a necessária melhoria das

condições ambientais e de saúde pública almejados.

42

Quadro 28. - Diretrizes para o manejo de resíduos sólidos.

DIRETRIZES MANEJO PROPOSTO PELO MMA – AÇÕES

RECUPERAÇÃO DE

RESÍDUOS E MINIMIZAÇÃO

DOS REJEITOS NA

DESTINAÇÃO FINAL

ADEQUADA

Encerramento de lixões e bota foras, recuperação

de áreas degradadas

Segregação dos resíduos domiciliares recicláveis

na fonte de geração – resíduos secos e úmidos

Coleta seletiva dos resíduos secos.

Realizada porta a porta, prioritariamente pelos

catadores, com concentração de cargas difusas,

utilizando veículos de pequena capacidade.

Compostagem dos resíduos orgânicos dos grandes

geradores, dos resíduos verdes e progressivamente

dos resíduos domiciliares orgânicos.

Incentivo à compostagem doméstica.

Segregação dos Resíduos da Construção e

Demolição-RCD

Reutilização ou reciclagem dos resíduos de classe

A e classe B

Segregação dos Resíduos Volumosos

Segregação na fonte dos Resíduos de Serviço de

Saúde conforme legislação

Logística reversa

DIRETRIZES MANEJO PROPOSTO PELO MMA –

INSTALAÇÕES

MANEJO DIFERENCIADO E

INTEGRADO, REGULADO,

EM INSTALAÇÕES

NORMATIZADAS

PEV – Pontos de Entrega Voluntária para RCD e

Resíduos Volumosos, para acumulação temporária

de resíduos da coleta seletiva e resíduos com

logística reversa (NBR 15.112)

Galpão de triagem de recicláveis secos, com

normas operacionais definidas em regulamento

Pátio de compostagem

ATT – Áreas de Triagem e Transbordo de RCD,

Volumosos e resíduos com logística reversa (NBR

15.112)

Aterros sanitários (NBR 13.896)

ASPP (NBR Resíduos sólidos urbanos - Aterros

sanitários de pequeno porte – Diretrizes para

localização, projeto, implantação, operação e

encerramento)

Aterros de RCD Classe A (NBR 15.113)

43

2.5 sistema de informação aplicado para os consórcios públicos de gestão de resíduos:

requisitos não funcionais

Antes de cotejar cada serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos com as

diretrizes e condicionantes da LNSB e da PNRS com o objetivo de definir minimamente os

dados e indicadores que respondem às necessidades de informação de consórcios e

municípios serão revistos os principais indicadores do SNIS.

O SNIS foi concebido e desenvolvido a partir de 1995 pelo Programa de Modernização do

Setor Saneamento - PMSS, vinculado à Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do

Ministério das Cidades.

Nestes 15 anos, o SNIS consolidou-se como o maior e mais importante banco de dados do

setor do saneamento brasileiro, servindo a múltiplos propósitos nos níveis federal, estadual e

municipal, dentre os quais se destacam o planejamento e execução de políticas públicas; a

orientação da aplicação de recursos; a avaliação de desempenho dos serviços; o

aperfeiçoamento da gestão, elevando os níveis de eficiência e eficácia; a orientação de

atividades regulatórias e de fiscalização; a contribuição para o controle social; e a utilização

de seus indicadores como referência para comparação e para medição de desempenho no setor

saneamento brasileiro.

O SNIS é operado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das

Cidades e contribui, desde sua primeira versão lançada em 2004, com dados do ano-base de

2002, para o planejamento e execução de políticas públicas em resíduos sólidos nos níveis

federal, estadual e municipal.

Os dados coletados pelo SNIS retratam as condições da prestação dos serviços sob os

aspectos institucional, administrativo, econômico-financeiro, técnico-operacional e da

qualidade. A última coleta de dados realizada no país em 2007, abrangeu municípios em

todos os Estados e mais o Distrito Federal, o que corresponde a 60,5% dos habitantes urbanos

do país ou a 53,2% do total da população brasileira (SNIS, 2009). A coleta de dados realizada

em 2010, realizada ainda no âmbito do SNIS, abrangeu todos os municípios brasileiros.

O SNIS apóia-se em um banco de dados que contém informações de caráter operacional,

gerencial, financeiro e de qualidade, sobre a prestação de serviços de água e de esgotos e

sobre os serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos. Para a divulgação de seus dados, o

SNIS publica anualmente o Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos e o Diagnóstico de

Manejo de Resíduos Sólidos. Dispõe, ainda, de um sítio na Internet (www.SNIS.gov.br) e de

um Aplicativo da Série Histórica de Dados, divulgado em CD-ROM e também

disponibilizado na Internet.

A série histórica de dados do SNIS possibilita a identificação de tendências em relação a

custos, receitas e padrões dos serviços, a elaboração de inferências a respeito da trajetória das

variáveis mais importantes para o setor, e assim, o desenho de estratégias de intervenção com

maior embasamento.

A partir de 2010 (coleta 2008) a coleta de dados passou a ser feita em todos os municípios e a

entrega das informações referentes ao SNIS passou a ser requisito para o acesso a recursos da

Secretaria Nacional de Saneamento, conforme exigência contida nos Normativos dos

Programas de Investimentos do Ministério das Cidades. A adimplência do proponente

44

(Estados, Municípios e Companhias de Saneamento) junto ao SNIS é verificada por

intermédio do Atestado de Regularidade com o Fornecimento de Dados ao SNIS, emitido

pelo Ministério das Cidades.

O “Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos/2007”, o último diagnóstico a ser

lançado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, do Ministério das Cidades,

retrata as características e a situação da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de

resíduos sólidos em 306 municípios, de todos os estados brasileiros e mais o Distrito Federal.

Em sua última versão, o Diagnóstico se referiu a 247 municípios. As entidades consultadas

foram os órgãos públicos gestores do manejo de resíduos sólidos urbanos nos municípios,

predominantemente órgãos da administração direta.

As faixas populacionais adotadas para análise dos dados são:

faixa 1 - até 30 mil habitantes

faixa 2 - de 30.001 a 100.000 hab.

faixa 3 - de 100.001 a 250.000 hab.

faixa 4 - de 250.001 a 1.000.000 hab.

faixa 5 - de 1.000.001 a 3.000.000 hab.

faixa 6 - mais de 3.000.000 habitantes

Essas faixas populacionais também serão seguidas nas propostas de sistemas de informações

para consórcios e municípios.

O SNIS coleta, trata, armazena e disponibiliza 323 variáveis sobre dez componentes do

manejo de resíduos sólidos urbanos:

1. coleta de resíduos sólidos domiciliares e públicos: 60 variáveis

2. coleta de resíduos sólidos de serviços de saúde:19 variáveis

3. coleta de resíduos sólidos da construção civil: 6 variáveis

4. coleta seletiva e processos de triagem: 28 variáveis

5. serviços de varrição: 9 variáveis

6. serviços de capina e roçado: 6 variáveis

7. outros serviços de manejo de resíduos sólidos urbanos: 40 variáveis

8. unidades de processamento de resíduos sólidos urbanos: 56 variáveis

9. catadores: 6 variáveis

10. informações adicionais: 63 variáveis

Com base no conjunto de informações coletadas são calculados indicadores, os quais são

também agrupados por tema:

2. indicadores específicos sobre a coleta de resíduos domiciliares e públicos;

3. indicadores específicos sobre a coleta seletiva;

4. indicadores específicos sobre a coleta de resíduos dos serviços de atenção à saúde;

dicadores específicos sobre a varrição de vias e logradouros públicos; e

6. indicadores específicos sobre a capina de vias e logradouros públicos.

45

Destacam-se os principais indicadores utilizados pelo SNIS – resíduos:

Taxa de empregados por habitante urbano (empregados/1000habitantes.)

Despesa por empregado (R$/empregados/ano)

Incidência de despesas com Resíduos Sólidos Urbanos na Prefeitura (%)

Incidência de despesas com empresas Contratadas (%)

Auto-suficiência financeira (%)

Despesa per capita com Resíduos Sólidos Urbanos (R$/habitante/ano)

Incidência de empregados próprios (%)

Incidência de empregados de empresas contratadas no total de empregados no manejo

(%)

Incidência de empregados administrativos no total de empregados no manejo (%)

Taxa de cobertura da coleta (%)

Taxa de terceirização da coleta (%)

Produtividade média de coletores e motoristas [kg/(empregado x dia)]

Taxa de motoristas e coletores por habitante urbano (empregados/1000habitantes)

Massa (Resíduos Domiciliares + Resíduos Públicos) coletada per capita (habitante

urbano) kg/(habitante x dia)

Massa Resíduos Domiciliares coletada per capita (habitante atendido) kg/(habitante x

dia)

Custo unitário da coleta (R$/tonelada/ano)

Incidência do custo da coleta no custo total do manejo (%)

Incidência de motoristas e coletores no total de empregados do manejo (%)

Taxa de Resíduos da Construção Civil sobre (Resíduos Domiciliares + Resíduos

Públicos - %)

Taxa de Resíduos Públicos sobre Resíduos Domiciliares (%)

Taxa de recuperação de recicláveis em relação à quantidade de Resíduos Domiciliares

e Resíduos Públicos - %)

Massa recuperada per capita [kg/(1000hab.x ano)]

Taxa de material recolhido pela coleta seletiva (exceto matéria orgânica) em relação à

quantidade total coletada de resíduos sólidos domésticos (%)

Incidência de papel/papelão sobre total materiais recuperados (%)

Incidência de plásticos sobre total material recuperado (%)

Massa de Resíduos de Serviços de Saúde coletada per capita [kg/(1000hab.x dia)]

Taxa de Resíduos de Serviços de Saúde sobre (Resíduos Domiciliares + Resíduos

Públicos - %)

Incidência de metais sobre total material recuperado (%)

Incidência de vidros sobre total material recuperado (%)

Incidência de “outros” sobre total material recuperado (%)

Taxa de terceirização de varredores (%)

Taxa de terceirização da extensão varrida (%)

Custo unitário da varrição (R$/km)

Produtividade média dos varredores [km/(empreg x dia)]

Taxa de varredores por habitante urbano (empregados/1000habitantes)

Incidência do custo da varrição no custo total do manejo (%)

46

Incidência de varredores no total de empregados do manejo (%)

Taxa de capinadores por habitante urbano (empregados/1000 habitantes)

Incidência de capinadores no total de empregados do manejo (%)

Relação entre quantidades da coleta seletiva e Resíduos Domiciliares (%)

Indicadores são informações numéricas que relacionam pelo menos duas variáveis. Eles

sintetizam e simplificam dados e informações, facilitando a compreensão, a interpretação e a

análise crítica de diferentes processos. Servem como medidores e acompanhantes da execução

das políticas, no monitoramento de comportamentos de um sistema, ao informar sobre o

estado presente e evolução do sistema.

No processo decisório os indicadores são instrumentos para:

avaliação de condições e tendências;

comparação de lugares e situações;

avaliação de condições e tendências em relação à metas e objetivos;

fornecimento de informações de alerta;

antecipação de condições e tendências futuras (VAN BELLEN, 2006).

Indicadores podem medir a eficiência, eficácia e efetividade de processos implementados por

consórcios e municípios. Na avaliação de eficiência se verifica se os resultados de uma ação

foram obtidos com o mínimo uso de recursos; na avaliação de eficácia se verifica se o

resultado obtido com a ação é o que se pretendeu ou declarou.

Na avaliação de efetividade se verifica se os resultados das ações alteraram a situação

inicialmente trabalhada. No caso da PNRS a avaliação de efetividade verifica se foram

atingidos os benefícios de melhoria da saúde pública e das condições ambientais, a não

geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como

disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, finalidades últimas da PNRS.

A eficiência no manejo de resíduos sólidos pode ser expressa por custos unitários das diversas

atividades integrantes dos serviços de manejo de resíduos, ou o custo anual por habitante

atendido, comparado com custos referenciados, apropriados, monitorados, atualizados

sistematicamente e publicizados pela União, em diversas regiões do pais.

O País dispõe, na Caixa Econômica Federal e em outros órgãos federais, de sistemas de custos

de obras civis, mas será necessário um esforço de sistematização das informações disponíveis

e estudo dos custos por unidade de serviço para que possam ser utilizadas como referências

nas avaliações de eficiência.

A eficácia poder ser expressa pelo percentual de população atendida pela coleta de lixo ou

pela coleta seletiva, e o percentual de resíduos sólidos com destinação final adequada. A

efetividade dos diversos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos pode ser

expressa por indicadores de satisfação da população apurados em pesquisas realizadas

sistematicamente e pela qualidade das águas superficiais ou subterrâneas.

As avaliações de eficácia e efetividade pressupõem o estabelecimento de metas para permitir

comparar o realizado com o planejado. Metas para esses serviços serão estabelecidos pelos

Plano Nacional de Saneamento Básico e pelo Plano Nacional de Resíduos, cuja realização foi

47

determinada pela LNSB e PNRS respectivamente. Essas metas servirão de referências para

avaliações periódicas de eficácia e efetividade.

Informações sobre a natureza do órgão gestor e do prestador de serviços de limpeza urbana

deve estar ligada a cada um dos serviços prestados, tendo em vista a possibilidade da adoção

de várias alternativas simultaneamente.

A natureza jurídica da entidade responsável pela prestação do serviço público de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos pode ser:

DADOS:

Consórcio público

Autarquia

Empresa

Sociedade de Economia Mista

Fundação

Administração Indireta, por meio de Contrato de Concessão

Administração Direta Centralizada, por meio de contrato de prestação de serviços

Quadro 29. Alternativas de natureza jurídica da entidade responsável pela gestão e pelo

manejo de RSU PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

Indireta

Gestão Associada Direta

(licitação) Consórcio

Público

Convênio

de

Cooperação

Descentralizada Centralizada

Contrato

de

Concessão

Contrato de Programa Autarquia Empresa Sociedade

de

Economia

Mista

Fundação Regie

Direta

Regie

Indireta

(licitação)

Contrato

de

Prestação

de

Serviços

O monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos é uma necessidade comum a todos

os serviços. A LNSB estabelece que a prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de

resíduos sólidos deverá atender toda população do município; ser realizada de forma

adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente; ser transparente, baseada em

sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados; deverá ser submetida à

controle social; ser feita com segurança, qualidade e regularidade e ser realizada de forma

eficiente e sustentável economicamente.

A LNSB estabelece em seu capítulo VI que os serviços públicos de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que

possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços por taxas ou tarifas e outros

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preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas

atividades.

O estabelecimento de tarifas, preços públicos e taxas para assegurar a sustentabilidade

econômico-financeira deverá observar entre outros aspectos, a ampliação do acesso dos

cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos; a geração dos recursos necessários para realização dos investimentos; a recuperação

dos custos incorridos na prestação dos serviços, em regime de eficiência; a remuneração

adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços; estímulo ao uso de tecnologias

modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de qualidade, continuidade e

segurança na prestação dos serviços.

As taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo

de resíduos sólidos urbanos devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos

coletados e poderão considerar o nível de renda da população da área atendida; as

características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas e o peso ou o

volume médio coletado por habitante ou por domicílio.

A LNSB determina que os titulares dos serviços de saneamento devam assegurar a

sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos. Este é um ponto decisivo para que se possa alcançar a universalização dos

serviços de saneamento básico, prestados com eficiência e eficácia e sob controle social.

No entanto, conforme dados da última PNSB, em 2000, 54% dos municípios não cobraram

pela prestação dos serviços e dos 46% restantes, quase 93% cobraram por meio do IPTU.

Segundo dados mais recentes do SNIS, em 2006, mais de 40% dos municípios (de uma

amostra de 247 municípios) não cobraram pelos serviços de limpeza urbana; e nos municípios

que cobraram, as despesas per capita com a prestação de serviços de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos foram, em média, duas vezes maior que a receita (despesas de R$ 62,28

per capita e receita de R$ 31,00 per capita).

Por conseguinte os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos da

maioria dos municípios brasileiros não tem assegurados sua sustentabilidade econômico-

financeira. Mesmo naqueles em que os recursos provêm do Imposto Predial e Territorial

Urbano - IPTU, não há obrigatoriedade para que sejam destinados a esses serviços pois os

recursos obtidos dessa forma passam a integrar recursos gerais do Tesouro, e são destinados

aos órgãos responsáveis por Lei orçamentária anual.

Recente acórdão do Supremo Tribunal Federal relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski,

sobre taxa de coleta de resíduos sólidos urbanos, publicado em 04/12/2008, corroborou

manifestações anteriores de outros ministros do STF pela legitimidade da taxa. Segundo o

ministro “o Supremo Tribunal Federal fixou balizas quanto à interpretação dada ao artigo 145,

II da Constituição, no que concerne à cobrança de taxas pelos serviços públicos de limpeza

prestados à sociedade.

Com efeito, a corte entendo como específicos e divisíveis os serviços públicos de coleta,

remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, desde que

essas atividades sejam completamente dissociadas de outros serviços públicos de limpeza

realizados em benefício da população em geral (uti universi) e de forma indivisíveis, tais

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como os de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos (praças, calçadas, vias,

ruas, bueiros).

Decorre daí que as taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta,

remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis são

constitucionais, ao passo que é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em

razão de serviços de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos.

A prestação duradoura dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

depende da qualidade do orçamento da despesa no ano de referência, da capacidade

administrativa e política da administração do consórcio, ou do município, em promover sua

remuneração pela cobrança do contribuinte, por meio de taxas ou tarifas e outros preços

públicos.

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, pela comparação entre o orçado e o realizado. Sua

análise permitirá o progressivo refinamento do orçamento.

O valor das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos apresentado nos vários dados que seguem, corresponde

às despesas com pessoal próprio somadas às demais despesas operacionais com o patrimônio

próprio do município (despesas com materiais de consumo, ferramentas e utensílios, aluguéis,

energia, combustíveis, peças, pneus, licenciamentos e manutenção da frota, serviços de

oficinas terceirizadas, e outras despesas). Inclui encargos e demais benefícios incidentes sobre

a folha de pagamento do pessoal envolvido.

O valor da despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos apresentado nos vários dados que seguem, corresponde

às despesas realizadas com agentes privados contratados exclusivamente para execução de

serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, locação de veículo, mão de

obra e equipamentos afins.

2.5.1 Encerramento de lixões Os impactos ambientais negativos causados pela disposição dos resíduos domiciliares em

lixões são diversos, cabendo destaque ao comprometimento das águas subterrâneas e

superficiais situadas na área de influência dos depósitos de lixo a céu aberto, atração de

vetores e poluição do ar. A complexidade destes impactos depende da quantidade de resíduos,

das características do solo, da topografia e geologia do local onde os resíduos são depositados

e de seu entorno.

50

Figura 5. Lixão para encerrar

O encerramento de lixão, após implantação de aterro sanitário, é proposto como etapa

preliminar de remediação da área, a ser feita a médio prazo. O encerramento de lixões

pressupõe definição da área que recebeu lixo; delimitação da área, no campo, cercando-a

completamente; a conformação do platô e taludes laterais, a cobertura da pilha de lixo exposto

com os solos disponíveis no entorno imediato do local da intervenção, a recuperação da área

adjacente ao depósito de lixo, reconformando-a fisicamente e revegetando-a, tendo como

referência a paisagem natural do entorno, entre outras ações.

a) caracterização das condições de lixões

Lixão (ou vazadouro) - Local em que os resíduos sólidos urbanos, de todas as origens e

naturezas, são simplesmente lançados, sem qualquer tipo ou modalidade de controle sobre

resíduos e seus efluentes.

DADOS:

Identificação das Unidades de processamento: nome da unidade de processamento;

endereço; município; coordenadas geográficas; ano de início de operação da unidade;

ano de encerramento de operação da unidade

Catadores - Presença de catadores no lixão ou no aterro: Quantidade de catadores de

materiais recicláveis trabalhando na área do lixão ou aterro no final do ano de

referência. Sim/Não

Quantidade de catadores com idade acima de 14 anos - Quantidade de catadores de

materiais recicláveis com idade acima de 14 anos trabalhando na área do lixão, no

final do ano de referência.

51

b) monitoramento da prestação dos serviços de encerramento de lixão

DADOS:

Período dos trabalhos de encerramento de lixão: mês e ano previsto para o início dos

trabalhos de encerramento; mês e ano previsto para o final dos trabalhos de

encerramento

Despesa decorrente do encerramento de lixões. Unidade: R$

Origem dos recursos: próprios; Estado; União

Tipo do recurso: oneroso; não oneroso

c) avaliação da eficiência dos serviços de encerramento de lixões

Eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços de encerramento de lixões pode ser avaliada pela

relação entre a despesa realizada e um padrão de custos consagrado, modelo esse apresentado

no quadro que segue, apenas à título de exemplo:

Quadro 30. Despesas estimativas para encerramento de lixões (base julho 2008)

Custos de projetos e licenciamento

para encerramento de lixão (R$)

Custos de obras de

encerramento de lixão (R$)

População até 20 mil

habitantes

10.900,00 39.600,00

População até 40 mil

habitantes

12.400,00 50.400,00

População até 100

mil habitantes

21.120,00 81.900,00

População acima de

100 mil habitantes

22.800,00 100.500,00

Fonte: Consultores do DAU/MMA, julho 2008

DADOS:

Indicador de eficiência de encerramento de lixões: despesa realizada / despesa padrão

prevista. Unidade: %

d) avaliação da eficácia dos serviços de encerramento de lixões

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos e os objetivos e metas pretendidos.

Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais), que

apresentam os prazos previstos para serem alcançados. Nesse caso, portanto, a avaliação da

eficácia é a comparação entre o prazo de encerramento dos lixões, previstos em plano

municipal, e a situação do lixão – ativo, inativo, encerrado – no último dia do ano avaliado

DADOS:

situação do lixão no ano de referência: ativo; inativo; encerrado

ano previsto em PGIRS para encerramento de lixão.

Indicador de eficácia de encerramento de lixões: situação do lixão no ano de referência

(ativo, inativo, encerrado) / ano previsto em PGIRS para encerramento de lixão.

Unidade: eficaz / não eficaz

e) monitoramento dos serviços de encerramento de lixões por meio de indicadores ambientais

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DADOS:

Monitoramento das variáveis que expressam as condições e padrão de qualidade dos

corpos de água superficial e subterrânea nas proximidades do lixão, segundo

Resolução CONAMA 357/2005

2.5.2 Encerramento de bota foras

Um fenômeno que ocorre em muitas cidades brasileiras, sobretudo aquelas que apresentam

processos acelerados de urbanização é a inadequada gestão dos RCC e a tolerância, como se

fosse um “mal menor”, com os bota-foras, áreas de cujo mau uso decorrem impactos

sanitários e ambientais e importante desperdício de recursos públicos.

Fonte: Consultores em Resíduos Sólidos do MMA

Figura 6. Bota fora: ponto de deposição irregular definitiva de grandes volumes de RCC e

outros resíduos.

A partir de 2002 destaca-se, no Brasil, o estabelecimento de políticas públicas, normas,

especificações técnicas e instrumentos econômicos, voltados ao equacionamento dos

problemas resultantes do manejo inadequado dos RCC. Nesse ano foi aprovada a Resolução

CONAMA 307, que definiu responsabilidades e deveres para as administrações municipais e

grandes geradores privados.

A Resolução 307 atribui às administrações locais, a partir de 2004, a responsabilidade da

implantação de Planos Integrados de Gerenciamento dos Resíduos da Construção

Civil,disciplinador das atividades de manejo do RCD dos agentes públicos e privados, para a

implementação do qual foi desenvolvido um Manual de Orientação pelo Ministério das

Cidades, Ministério do Meio Ambiente e Caixa Econômica Federal, disponível em

http://www.cidades.gov.br/secretarias-nacionais/saneamento-ambiental/biblioteca/residuos-

de-construcao-e-demolicao/manual-de-gestao-para-municipios

O Plano deverá atender, no mínimo, aos seguintes aspectos:

Os geradores, públicos ou privados, são responsáveis pela destinação correta desses

resíduos (está proibida a deposição de resíduos da construção civil e demolição em

bota foras e aterros sanitários);

53

Os RCC deverão ser destinados a Pontos de Entrega de pequenos volumes, Áreas de

Transbordo e Triagem, Áreas de Reciclagem ou aterros de resíduos da construção

civil. (Estas são áreas de recepção, manejo e disposição final dos RCC. Um conjunto

de Normas Técnicas Brasileiras, NBRs 15.112, 15.113 e 15.114, 15.115 e 15.116,

específica os procedimentos necessários para a realização das atividades de projeto,

implantação e operação das unidades de manejo, reaproveitamento e disposição final

desses resíduos).

a) caracterização das condições de bota foras

Bota fora - Local em que predominantemente resíduos sólidos da construção civil e demolição

e resíduos de outras origens e naturezas, são simplesmente lançados, sem qualquer tipo ou

modalidade de controle.

DADOS:

Identificação das Unidades de processamento: nome da unidade de processamento;

endereço; município; coordenadas geográficas; ano de início de operação da unidade;

ano de encerramento de operação da unidade

b) monitoramento da prestação dos serviços de encerramento de bota fora

DADOS:

Período dos trabalhos de encerramento de bota fora: mês e ano previsto para o início

dos trabalhos de encerramento; mês e ano previsto para o final dos trabalhos de

encerramento

Despesa decorrente do encerramento de bota fora. Unidade: R$

Origem dos recursos: próprios; Estado; União

Tipo do recurso: oneroso; não oneroso

Identificação do município integrante do consórcio responsável pela quitação das

despesas

c) avaliação da eficiência dos serviços de encerramento de bota foras

Eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços de encerramento de bota fora pode ser avaliada pela

relação entre a despesa realizada e um padrão de custos consagrado, modelo esse que deve ser

desenvolvido.

DADOS:

Indicador de eficiência de encerramento de bota fora: despesa realizada / despesa

padrão prevista. Unidade: %

d) avaliação da eficácia dos serviços de encerramento de lixões

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos e os objetivos e metas pretendidos.

Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais), que

apresentam os prazos previstos para serem alcançados. Nesse caso, portanto, a avaliação da

eficácia é a comparação entre o prazo de encerramento dos bota foras, previstos em plano

municipal, e a situação vigente do bota fora – ativo, inativo, encerrado – no último dia do ano

avaliado

54

DADOS:

Indicador de eficácia de encerramento de bota foras: situação do bota fora no ano de

referência (ativo, inativo, encerrado) / ano previsto em plano de saneamento para

encerramento do bota fora. Unidade: eficaz / não eficaz

e) monitoramento dos serviços de encerramento de bota fora por meio de indicadores

ambientais

DADOS:

Monitoramento das condições e padrão de qualidade dos corpos de água superficial e

subterrânea nas proximidades do bota fora, segundo Resolução CONAMA 357/2005

2.5.3 Segregação dos resíduos da construção civil na fonte de geração

A segregação de resíduos da construção civil na fonte de geração é uma tendência em forte

crescimento, impulsionado por iniciativas como a dos SINDUSCONs de diversos estados que

promovem a gestão ambiental no canteiro de obras, bem como de políticas pública de

compras sustentáveis, como a recente Instrução Normativa Nº 1, de 19 de Janeiro de 2010, do

Ministério do Planejamento, que valoriza o uso de agregado reciclado nas compras públicas e

prioriza obras públicas sustentáveis.

Essa instrução dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens,

contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal direta, autárquica e

fundacional. No capítulo II - DAS OBRAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS, o artigo 4º dispõe

que “nos termos do art. 12 da Lei nº 8.666, de 1993, as especificações e demais exigências do

projeto básico ou executivo, para contratação de obras e serviços de engenharia, devem ser

elaborados visando à economia da manutenção e operacionalização da edificação, a redução

do consumo de energia e água, bem como a utilização de tecnologias e materiais que reduzam

o impacto ambiental, tais como:

(...)

§ 3º Os instrumentos convocatórios e contratos de obras e serviços de engenharia deverão

exigir o uso obrigatório de agregados reciclados nas obras contratadas, sempre que existir a

oferta de agregados reciclados, capacidade de suprimento e custo inferior em relação aos

agregados naturais, bem como o fiel cumprimento do PGRCC, sob pena de multa,

estabelecendo, para efeitos de fiscalização, que todos os resíduos removidos deverão estar

acompanhados de Controle de Transporte de Resíduos, em conformidade com as normas da

Agência Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ABNT NBR nºs 15.112, 15.113, 15.114,

15.115 e 15.116, de 2004, disponibilizando campo específico na planilha de composição dos

custos.

O papel dos municípios é o de praticar o manejo diferenciado de resíduos de construção civil

nas obras que realiza diretamente ou por meio de contratos; também deve estimular

campanhas realizadas pelos SINDUSCONs para o manejo adequado dos resíduos da

construção civil de suas empresas associadas.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços de segregação dos resíduos da

construção civil na fonte de geração

DADOS:

Identificação dos órgãos municipais dos municípios que integram o consórcio

responsáveis pela realização e contratação de obras: nome do órgão municipal

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Identificação do sindicato da construção civil e respectivos associados: nome do

sindicato; nome das empresas; endereço.

b) caracterização da oferta de serviços públicos de segregação dos resíduos da construção

civil na fonte de geração

DADOS:

Identificação de políticas públicas de resíduos da construção civil nos municípios

integrantes de consórcio, decorrentes da resolução CONAMA 307/02. Unidade: Sim/

Não

Identificação nas políticas públicas de resíduos da construção civil nos municípios

integrantes de consórcio se a segregação de resíduos em obras municipais está

contemplada. Unidade: Sim/ Não

c) monitoramento da prestação dos serviços públicos de segregação dos resíduos da

construção civil na fonte de geração

A realização desse monitoramento pressupõe que os órgãos responsáveis pela contratação de

obras nos municípios integrantes de consórcio instituíram políticas municipais de gestão de

resíduos da construção civil e volumosos de gestão de resíduos e que o manejo de resíduos de

obras tenha sido incorporado nas práticas desses órgãos e nos Termos de Referência e

contratos, quando as obras são realizadas por terceiros

DADOS:

Total de obras municipais realizadas em município integrante de consórcio, no ano de

referência

Quantidade de obras municipais que adotaram práticas de gestão ambiental de

resíduos.

Quantidade estimada de resíduos da construção civil gerados em canteiros de obras

municipais. Unidade: (toneladas/m3)

d) avaliar a eficácia da prestação dos serviços públicos de segregação dos resíduos da

construção civil na fonte de geração

DADOS:

Percentual de obras municipais que adotaram a segregação de resíduos da construção

civil na origem: Total de obras municipais realizadas em município integrante de

consórcio, no ano de referência/ Quantidade de obras municipais que adotaram

práticas de gestão ambiental de resíduos. Unidade (%)

e) avaliação dos resultados da prestação dos serviços públicos de segregação dos resíduos da

construção civil na fonte de geração

Os resultados da segregação de resíduos da construção civil na fonte de geração é o aumento

do aproveitamento dos resíduos da construção civil reutilizados diretamente, geralmente na

conservação de estradas vicinais, ou reciclados e usados conforme norma brasileira, além de

viabilizar o uso de aterro de resíduos da construção civil, ampliando a vida útil de aterros

sanitários e encerrando bota foras.

56

Dados:

Evolução anual da recuperação de resíduos da construção civil reutilizados ou

reciclados. Unidade: toneladas/ano/município; m3/ano/município;

toneladas/ano/conjunto dos municípios integrantes de consórcio

f) monitoramento das características dos resíduos da construção civil

O uso de agregados reciclados de resíduos sólidos de construção civil na execução de

camadas de pavimentação (NBR 15115) e em pavimentação e preparo de concreto sem

função estrutural (NBR 15116), demandam monitoramento de suas características, de acordo

com as referidas normas

DADOS:

Controle tecnológico de agregados reciclados: adequabilidade do agregado reciclado

na execução de camadas de pavimentação Unidade: Sim / Não

Controle tecnológico de agregados reciclados: adequabilidade do agregado reciclado

na pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural Unidade: Sim / Não

2.5.4 Segregação dos resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração – resíduos

secos, fração orgânica, rejeitos

A segregação dos resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração, esteja voltado apenas

à fração seca reciclável, ou também para a fração orgânica (e dessa forma constituindo uma

terceira categoria de resíduos – que não é reciclável seca nem reciclável orgânica, os rejeitos)

é responsabilidade do munícipe.

As administrações municipais, no entanto, têm um papel central nesse processo. Educar,

mobilizar e informar sistematicamente cada domicílio do município para que esse promova a

segregação dos resíduos. A segregação de resíduos na origem é determinante para resultados

eficientes, eficazes e efetivos de programas de recuperação de resíduos.

A informação sobre os serviços prestados de coleta seletiva devem ser passadas de maneira

clara e objetiva aos munícipes, com o objetivo de incentivar a sua participação. Os métodos

para mobilização comunitária pode ser classificado:

Pessoais

Individuais: Entrevistas; instrução programada

Grupos: palestras, aulas, discussões em grupos, seminários, demonstrações

Impessoais

Público: Jornal, radio, cartazes, folhetos educativos, exposições, televisão, filmes

Esses métodos não são excludentes, mas complementares e interdependentes. Destacamos

fortemente a necessidade de ações individuais como fator de eficácia da mobilização,

complementado por ações impessoais. Os consórcios (e municípios) devem se estruturar para

realizar essas atividades de forma sistemática.

a) caracterização da oferta de serviços públicos de mobilização, informação e sensibilização

para a segregação de resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração

57

DADOS:

Identificação de órgão/setor responsável pelos serviços públicos de mobilização,

informação e sensibilização para a segregação de resíduos domiciliares recicláveis na

fonte de geração. Unidade: Sim/Não

Órgão municipal/órgão regional

b) caracterização da demanda de serviços públicos de mobilização, informação e

sensibilização para a segregação de resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração

tendo em vista a universalização desse serviço

DADOS

Quantidade de domicílios existentes, por município, por região de abrangência do

consórcio. Unidade: número de domicílios por município; número de domicílios na

região de abrangência do consórcio

Quantidade de domicílios não atendidos, por município, por região de abrangência do

consórcio. Unidade: número de domicílios não atendidos por município; número de

domicílios na região de abrangência do consórcio

Quantidade de domicílios não atendidos, por município, por região de abrangência do

consórcio cotejado com o número total de domicílios existentes, por município, por

região. Unidade: % de domicílios não atendidos, por município; % de domicílios não

atendidos na região de abrangência do consórcio

Evolução anual do número de domicílios atendidos serviços públicos de mobilização,

informação e sensibilização para a segregação de resíduos domiciliares recicláveis na

fonte de geração. Unidade: Número de domicílios incorporados aos serviços no ano de

referência

c) monitoramento da prestação dos serviços públicos de mobilização, informação e

sensibilização para a segregação de resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração

DADOS:

Quantidade de domicílios visitados pelo menos duas vez por ano. Unidade: número de

domicílios visitados pelo menos duas vezes por ano, por município. Unidade: número

de domicílios

Quantidade de palestras realizadas sobre o tema

Quantidade de seminários promovidos sobre o tema

Quantidade de inserções do tema em jornais

Quantidade de inserções do tema em TV

Quantidade de inserções do tema em rádio

Outras atividades: Informação de caráter qualitativo

d) avaliação da eficácia de serviços públicos de mobilização, informação e sensibilização para

a segregação de resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração

DADOS:

Eficácia: Quantidade de domicílios que segregam os resíduos domiciliares no ano de

referência, por município e por região de abrangência do consórcio/Quantidade total

de domicílios, por município, por região de abrangência do consórcio.

e) monitoramento de custos

58

DADOS:

Despesa total com serviços públicos de mobilização, informação e sensibilização para

a segregação de resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração, por município e

do total de municípios integrantes de consórcio. Valor anual da soma das despesas

com esses serviços realizadas por agentes privado e público. Unidade:

R$/ano/município; R$/ano/consórcio

f) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de mobilização, informação e sensibilização para a segregação de resíduos

domiciliares recicláveis na fonte de geração.

DADOS:

Despesa com serviços públicos de mobilização, informação e sensibilização para a

segregação de resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração/habitante/municio.

Unidade: R$/ano/habitante/município

Despesa com serviços públicos de mobilização, informação e sensibilização para a

segregação de resíduos domiciliares recicláveis na fonte de geração/habitante/região

de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante/região de abrangência do

consórcio

Receita arrecadada/habitante/município - valor anual dos recursos arrecadados por

meio da cobrança de taxas, tarifas ou outras formas vinculadas à prestação de serviços

de limpeza pública e manejo de RSU. Unidade: R$/ano/habitante/município

Receita arrecadada/habitante/região de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante/consórcio

Despesa com serviços públicos de limpeza pública e manejo de

RSU/habitante/municio. Unidade: R$/ano/habitante/município

Despesa com serviços públicos de limpeza pública e manejo de RSU /habitante/região

de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante/região de abrangência do

consórcio

2.5.5 Coleta seletiva de resíduos domiciliares: fração “seca”

A coleta seletiva objetiva o recolhimento diferenciado de resíduos sólidos, previamente

selecionados nas fontes geradoras, com o intuito de encaminhá-los para reciclagem,

compostagem, reuso, tratamento ou outras destinações alternativas.

Para alcançar esse objetivo, o Poder Público tem incentivado o desenvolvimento de

cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis que realizam a coleta e a

separação, o beneficiamento e o reaproveitamento da fração seca de resíduos domiciliares ou

de grandes geradores. Programas de coleta seletiva que apresentam aspectos de eficácia e

eficiência tem em comum características como o planejamento detalhado, residências

fidelizadas pela atuação dos coletores/catadores, transporte local de baixa capacidade da

residência/instituição para um ponto de acumulação (figura 7), que pode ser um Ponto de

Entrega voluntária (figuras 8 e 9).

59

Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2008

Figura 7. Modelo eficiente de transporte de cargas em programa de coleta seletiva

Fonte: Ministério do Meio Ambiente, 2008

Figura 8

. Ponto de Entrega Voluntária (PEV) que integra a função de concentração de cargas

para a coleta seletiva

60

Fonte: Consultores em Resíduos Sólidos do MMA

Figura 9. Detalhe de caçambas estacionárias e baias de um PEV

Os PEVs são áreas de transbordo e triagem de pequeno porte, destinadas a entrega voluntária

de pequenas quantidades de resíduos de construção civil, resíduos volumosos e materiais

recicláveis integrante do sistema público de limpeza urbana, inclusive dos programas de

coleta seletiva e, para tanto, prevêem locais diferenciados para o armazenamento temporário

dos resíduos recebidos. Com o advento da PNRS, o PEV poderá ampliar e diversificar os

resíduos recebidos, na medida do desenvolvimento dos os acordos setoriais previstos na

PNRS, que constrangem determinadas cadeias produtivas à logística reversa de resíduos pós

consumo.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de coleta seletiva da fração

“seca”de resíduos domiciliares

DADOS:

Identificação do ente que realiza a coleta seletiva da fração seca, por município e por

consórcio, e considerando ainda: organização de catadores (cooperativa ou associação)

contratada; organização de catadores sem contrato; sucateiros, aparistas ou empresas

do ramo; associações de bairros e instituições filantrópicas contratados pela

administração municipal; associações de bairros e instituições filantrópicas sem

contrato com a administração municipal

Identificação dos equipamentos utilizados no transporte da fração “seca”de resíduos

domiciliares: caminhão baú; caminhão carroceria; caminhão gaiola; caminhões rolon

rolof; outros

Identificação dos contentores da fração seca de resíduos domiciliares: sacos plásticos;

postos de entrega voluntária (PEVs - contêineres); caçambas; bags; outros

b) caracterização da oferta dos serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca”de

resíduos domiciliares

61

DADOS:

Capacidade existente (recursos humanos e equipamentos) para a coleta seletiva da

fração seca de resíduos domiciliares, por dia, por mês, por ano, por município, e na

área de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia; m3/dia

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

Quantidade de domicílios existentes, por município, por região de abrangência do

consórcio. Unidade: número de domicílios por município; número de domicílios na

região de abrangência do consórcio

Caracterização anual da composição gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares.

Unidade: %

Quantidade estimada de geração de fração seca de resíduos sólidos domiciliares, por

dia, por domicilio, por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade:

toneladas/dia; m3/dia

d) monitoramento da prestação dos serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca” de

resíduos domiciliares

DADOS:

Quantidade da fração seca de resíduos sólidos domiciliares coletados por município,

na região de abrangência por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Freqüência de coleta, por tipo predominante de uso e ocupação do solo, por município

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados

e) avaliação da eficiência dos serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca” de resíduos

domiciliares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca” de resíduos

domiciliares pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada e um padrão de custos

consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

Indicador de eficiência dos serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca” de resíduos

domiciliares

despesa realizada por tonelada coletada(R$) / despesa padrão prevista por tonelada

coletada (R$). Unidade: %

f) avaliação da eficácia dos serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca” de resíduos

domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos e os objetivos e metas pretendidos.

Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais), que

62

apresentam os prazos previstos para serem alcançados. Nesse caso, portanto, a eficácia pode

ser avaliada pela aproximação entre o que foi planejado e o que foi realizado.

DADOS:

Eficácia: Quantidade da fração seca de resíduos domiciliares coletada no ano de

referência, por município, por região de abrangência do consórcio / Quantidade da

fração seca de resíduos domiciliares prevista para ser coletada no ano de referência,

segundo o PGIRS municipal ou regional. Unidade (%)

g) avaliação dos resultados e dos impactos dos serviços públicos de coleta seletiva da fração

“seca” de resíduos domiciliares

DADOS:

Quantidade de resíduos desviados da coleta, transporte e disposição em aterro por

município e na área de abrangência do aterro, por dia, mês e ano. Unidade: toneladas

Ganho de vida útil do aterro no ano de referencia. Unidade: meses

Despesas evitadas pelo município pelo desvio da coleta, transporte e disposição em

aterro sanitário. Unidade: R$

Receita repassada aos catadores pela venda de materiais e proveniente da prestação de

serviços, por mês, por município e na região de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/mês

Número de postos de trabalho criados

h) monitoramento de custos dos serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca” de

resíduos domiciliares

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

coleta seletiva da fração “seca” de resíduos domiciliares, por município e na área de

abrangência do consórcio. Corresponde às despesas com pessoal próprio somadas às

demais despesas operacionais com o patrimônio próprio do município (despesas com

materiais de consumo, ferramentas e utensílios, aluguéis, energia, combustíveis, peças,

pneus, licenciamentos e manutenção da frota, serviços de oficinas terceirizadas, e

outras despesas). Inclui encargos e demais benefícios incidentes sobre a folha de

pagamento do pessoal envolvido. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de coleta seletiva

da fração “seca” de resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do

consórcio.. Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes

privados contratados exclusivamente para execução serviços públicos de coleta

seletiva da fração “seca” de resíduos domiciliares, locação de veículo, mão de obra e

equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva da

fração “seca” de resíduos domiciliares, por município e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva da

fração “seca” de resíduos domiciliares, por habitante, por município e na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

63

i) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de coleta seletiva da fração “seca” de resíduos domiciliares

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de coleta seletiva da

fração “seca” de resíduos domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado,

e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva da

fração “seca” de resíduos domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de coleta seletiva da

fração “seca” de resíduos domiciliares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas comparado ao valor anual das despesas totais

orçadas para os serviços públicos de coleta seletiva da fração “seca” de resíduos

domiciliares. Unidade: %

j) monitoramento das características dos resíduos oriundos dos serviços públicos de coleta

seletiva da fração “seca” de resíduos domiciliares, sobretudo sua composição gravimétrica e

identificação dos responsáveis por esses resíduos pós consumo, constrangidos à logística

reversa pela PNRS

Segundo o artigo 33 da PNRS, são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística

reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente

do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens,

pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas

fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, produtos eletroeletrônicos e seus

componentes. Esses sistemas serão estendidos a produtos comercializados em embalagens

plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens.

Cabe aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes desses produtos assegurar a

implementação e operacionalização do sistema de logística reversa sob seu encargo, podendo

implantar procedimentos de compra de produtos ou embalagens usados; disponibilizar postos

de entrega de resíduos reutilizáveis e recicláveis; atuar em parceria com cooperativas ou

outras formas de associação de catadores.

64

Se o titular do serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, por acordo

setorial ou termo de compromisso firmado com o setor empresarial, encarregar-se de

atividades de responsabilidade dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes

nos sistemas de logística reversa dos produtos e embalagens a que se refere este artigo, as

ações do poder público serão devidamente remuneradas, na forma previamente acordada entre

as partes.

DADOS:

Caracterização gravimétrica anual dos resíduos sólidos domiciliares na área de

abrangência do consórcio. Unidade: %

Caracterização gravimétrica anual da fração seca dos resíduos sólidos domiciliares

coletados na área de abrangência do consórcio. Unidade: %

Estimativa da geração do volume anual de embalagens de agrotóxicos, pilhas e

baterias, pneus, embalagens de óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor

de sódio e mercúrio e de luz mista, produtos eletroeletrônicos e seus componentes,

embalagens plásticas, embalagens metálicas e embalagens de vidro. Unidade:

toneladas/ano

k) monitoramento de condições e tendências em relação às metas de redução, reutilização,

coleta seletiva e reciclagem da fração seca de resíduos sólidos

DADOS:

Quantidade da fração seca de resíduos sólidos domiciliares coletados por município,

na região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Metas de recuperação da fração seca para o ano de referência, estabelecido em PGIRS

regional ou municipal, compatível com as metas a serem estabelecidas em Plano

Nacional de Resíduos Sólidos (previsto no artigo 14 da PNRS), por consórcio, por

município. Unidade: toneladas

Alcance de metas. Quantidade da fração seca de resíduos sólidos domiciliares

coletados por município, na região de abrangência do consórcio no ano de referência /

Metas de recuperação da fração seca para o ano de referência, estabelecido em PGIRS.

Unidade: %

Evolução anual da quantidade da fração seca de resíduos sólidos domiciliares

coletados por município, e na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.6 Coleta seletiva de resíduos domiciliares: fração orgânica

A coleta seletiva objetiva o recolhimento diferenciado de resíduos sólidos, previamente

selecionados nas fontes geradoras, com o intuito de encaminhá-los para reciclagem,

compostagem, reuso, tratamento ou outras destinações alternativas.

Ainda que os resíduos sólidos domiciliares no Brasil apresentem alto percentual de resíduos

orgânicos formados por restos de comida e de jardinagem, a compostagem desses resíduos é

pouco praticada. Nos anos 70 vários municípios implantaram usinas de compostagem e

triagem. Nessas usinas eram destinados resíduos domiciliares sem qualquer segregação

prévia. Após uma separação preponderantemente manual, os resíduos eram compostados

naturalmente em pátios, ou em biodigestores.

65

Municípios menores implantaram usinas mais simplificadas, onde o equipamento mais

importante são as peneiras. A experiência, com raras exceções não foi bem sucedida.

Alimentou-se a ilusão, sobretudo na venda de grades usinas, de que as receitas decorrentes da

venda de materiais recicláveis e de composto seriam significativas.

No Brasil a compostagem dos resíduos orgânicos reduziria significativamente a massa de

resíduos a ser aterrada. Mas, em razão dos insucessos anteriores, é preciso reintroduzir essa

prática de maneira gradativa. O MMA propõe a consórcios e municípios a prática da coleta

seletiva de orgânicos, inicialmente nos grandes geradores, como feiras e mercados

municipais, em conjunto com os resíduos públicos provenientes de poda e jardinagem de

áreas públicas.

A coleta seletiva de orgânicos pode se estender progressivamente aos domicílios, associada à

promoção de práticas de compostagem caseira e vermicompostagem, acompanhada de

assistência técnica prestada por consórcio ou município, especialmente em pequenos

municípios com padrão de ocupação urbana pouco densa e horizontal. À medida que o

programa de coleta seletiva e de compostagem avança, progressivamente o aterro se converte

num aterro de rejeitos.

Seja quais forem as práticas de compostagem adotadas pelos municípios, compostagem

acelerada, compostagem em leiras, vermicompostagem, os resíduos devem ser segregados na

origem.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de coleta seletiva da fração

orgânica de resíduos domiciliares

DADOS:

Identificação do ente que realiza a coleta seletiva da fração orgânica, por município e

por consórcio

Identificação dos equipamentos utilizados no transporte da fração orgânica de resíduos

domiciliares: caminhão compactador, caminhão baú; caminhão carroceria; caminhões

rolon rolof; outros; idade da frota; quantidade de veículos

Identificação dos contentores da fração orgânica de grandes geradores: sacos plásticos;

contêineres; caçambas; bags; outros

Identificação dos contentores da fração orgânica de resíduos domiciliares: sacos

plásticos; contêineres; caçambas; bags; outros

b) caracterização da oferta dos serviços públicos de coleta seletiva da fração orgânica de

resíduos domiciliares

DADOS:

Capacidade existente (recursos humanos e equipamentos) para a coleta seletiva da

fração orgânica de resíduos domiciliares, por dia, por mês, por ano, por município, e

na área de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

66

Quantidade de domicílios existentes, por município, por região de abrangência do

consórcio. Unidade: número de domicílios por município; número de domicílios na

região de abrangência do consórcio

Caracterização anual da composição gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares.

Unidade: %

Quantidade estimada de geração de fração orgânica de resíduos sólidos domiciliares,

por dia, por domicilio, por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade:

toneladas/dia

d) monitoramento da prestação dos serviços públicos de coleta seletiva da fração orgânica de

resíduos domiciliares

DADOS:

Quantidade da fração orgânica de resíduos sólidos domiciliares coletada por

município, na região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano.

Unidade: toneladas

Freqüência de coleta, por tipo predominante de uso e ocupação do solo, por município

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados

e) avaliação da eficiência dos serviços públicos de coleta seletiva da fração orgânica de

resíduos domiciliares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de coleta seletiva da fração orgânica de

resíduos domiciliares pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada e um padrão de

custos consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

despesa realizada por tonelada coletada (R$) / despesa padrão prevista por tonelada

coletada (R$). Unidade: %

f) avaliação da eficácia dos serviços públicos de coleta seletiva da fração orgânica de resíduos

domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais),

que apresentam os prazos previstos para serem alcançados. A eficácia, nesse caso, pode ser

avaliada pelo confronto entre o que foi planejado e o realizado.

DADOS:

Eficácia: Quantidade da fração orgânica de resíduos domiciliares coletada no ano de

referência, por município, por região de abrangência do consórcio / Quantidade da

fração orgânica de resíduos domiciliares prevista para ser coletada no ano de

referência, segundo o PGIRS municipal ou regional. Unidade (%)

g) avaliação dos resultados e dos impactos dos serviços públicos de coleta seletiva da fração

orgânica de resíduos domiciliares

DADOS:

67

Quantidade de resíduos orgânicos desviados do aterro, por dia, mês e ano. Unidade:

toneladas

Ganho de vida útil do aterro no ano de referencia. Unidade: meses

Quantidade de composto orgânico destinado para uso municipal . Unidade: toneladas

Quantidade de composto orgânico destinado à venda ou doação. Unidade: toneladas

h) monitoramento de custos dos serviços públicos de coleta seletiva da fração orgânica de

resíduos domiciliares

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

coleta seletiva da fração orgânica de resíduos domiciliares, por município e na área de

abrangência do consórcio. Corresponde às despesas com pessoal próprio somadas às

demais despesas operacionais com o patrimônio próprio do município (despesas com

materiais de consumo, ferramentas e utensílios, aluguéis, energia, combustíveis, peças,

pneus, licenciamentos e manutenção da frota, serviços de oficinas terceirizadas, e

outras despesas). Inclui encargos e demais benefícios incidentes sobre a folha de

pagamento do pessoal envolvido. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de coleta seletiva

da fração orgânica de resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do

consórcio.. Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes

privados contratados exclusivamente para execução serviços públicos de coleta

seletiva da fração orgânica de resíduos domiciliares, locação de veículo, mão de obra e

equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva da

fração orgânica de resíduos domiciliares, por município e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva da

fração orgânica de resíduos domiciliares, por habitante, por município e na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

i) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de coleta seletiva da fração orgânica de resíduos domiciliares

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de coleta seletiva da

fração orgânica de resíduos domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o

realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

68

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva da

fração orgânica de resíduos domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de coleta seletiva da

fração orgânica de resíduos domiciliares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de coleta seletiva da fração orgânica de

resíduos domiciliares. Unidade: %

j) monitoramento das características dos resíduos oriundos dos serviços públicos de coleta

seletiva da fração orgânica de resíduos domiciliares, sobretudo sua composição gravimétrica

DADOS:

Caracterização gravimétrica anual dos resíduos sólidos domiciliares na área de

abrangência do consórcio. Unidade: %

Caracterização gravimétrica anual da fração orgânica dos resíduos sólidos domiciliares

coletada na área de abrangência do consórcio. Unidade:%

k) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução, reutilização,

coleta seletiva e reciclagem da fração orgânica de resíduos sólidos

DADOS:

Quantidade da fração orgânica de resíduos sólidos domiciliares coletados por

município, na região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano.

Unidade: toneladas

Metas de recuperação da fração orgânica para o ano de referência, estabelecido em

PGIRS regional ou municipal, compatível com as metas a serem estabelecidas em

Plano Nacional de Resíduos Sólidos (previsto no artigo 14 da PNRS), por consórcio,

por município. Unidade: toneladas

Alcance de metas. Quantidade da fração orgânica de resíduos sólidos domiciliares

coletados por município, na região de abrangência do consórcio no ano de referência /

Metas de recuperação da fração orgânica para o ano de referência, estabelecido em

PGIRS. Unidade: %

Evolução anual da quantidade da fração orgânica de resíduos sólidos domiciliares

coletados por município, e na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.7 Coleta seletiva de resíduos domiciliares: rejeito

A coleta seletiva objetiva o recolhimento diferenciado de resíduos sólidos, previamente

selecionados nas fontes geradoras, com o intuito de encaminhá-los para reciclagem,

compostagem, reuso, tratamento ou outras destinações alternativas. Na medida da expansão e

dos ganhos de eficácia do programa de coleta seletiva da fração orgânica e da fração seca dos

resíduos sólidos domiciliares, o aterro se converte progressivamente num aterro de rejeitos.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de coleta seletiva dos

rejeitos de resíduos domiciliares

69

DADOS:

Identificação do ente que realiza a coleta seletiva dos rejeitos, por município e por

consórcio

Identificação dos equipamentos utilizados no transporte dos rejeitos de resíduos

domiciliares: caminhão compactador, caminhão baú; caminhão carroceria; caminhões

rolon rolof; outros; idade da frota; quantidade de veículos

Identificação dos contentores dos rejeitos de grandes geradores: sacos plásticos;

contêineres; caçambas; bags; outros

Identificação dos contentores dos rejeitos de resíduos domiciliares: sacos plásticos;

contêineres; caçambas; bags; outros

b) caracterização da oferta dos serviços públicos de coleta seletiva dos rejeitos de resíduos

domiciliares

DADOS:

Capacidade existente (recursos humanos e equipamentos) para a coleta seletiva dos

rejeitos de resíduos domiciliares, por dia, por mês, por ano, por município, e na área

de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

Quantidade de domicílios existentes, por município, por região de abrangência do

consórcio. Unidade: número de domicílios por município; número de domicílios na

região de abrangência do consórcio

Caracterização anual da composição gravimétrica dos resíduos sólidos domiciliares.

Unidade: %

Quantidade estimada de geração de rejeito de resíduos sólidos domiciliares, por dia,

por domicilio, por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade:

toneladas/dia

d) monitoramento da prestação dos serviços públicos de coleta seletiva dos rejeitos de

resíduos domiciliares

DADOS:

Quantidade dos rejeitos de resíduos sólidos domiciliares coletados por município, na

região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Freqüência de coleta, por tipo predominante de uso e ocupação do solo, por município

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados

e) avaliação da eficiência dos serviços públicos de coleta seletiva dos rejeitos de resíduos

domiciliares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de coleta seletiva dos rejeitos de resíduos

domiciliares pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada e um padrão de custos

consagrado, que necessita ser desenvolvido.

70

DADOS:

despesa realizada por tonelada coletada (R$) / despesa padrão prevista por tonelada

coletada (R$). Unidade: %

f) avaliação da eficácia dos serviços públicos de coleta seletiva dos rejeitos de resíduos

domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais),

que apresentam os prazos previstos para serem alcançados. Eficácia, nesse caso, pode ser

considerada pela abrangência da coleta na região do consórcio.

DADOS:

Eficácia: Abrangência da coleta seletiva de rejeitos de resíduos domiciliares, no ano de

referência, por município, por consórcio (população atendida) / População total do

município, do consórcio, passível de ser atendida por coleta seletiva de rejeitos no ano

de referência. Unidade (%)

g) monitoramento de custos dos serviços públicos de coleta seletiva dos rejeitos de resíduos

domiciliares

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

coleta seletiva dos rejeitos de resíduos domiciliares, por município e na área de

abrangência do consórcio. Corresponde às despesas com pessoal próprio somadas às

demais despesas operacionais com o patrimônio próprio do município (despesas com

materiais de consumo, ferramentas e utensílios, aluguéis, energia, combustíveis, peças,

pneus, licenciamentos e manutenção da frota, serviços de oficinas terceirizadas, e

outras despesas). Inclui encargos e demais benefícios incidentes sobre a folha de

pagamento do pessoal envolvido. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de coleta seletiva

dos rejeitos de resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do

consórcio.. Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes

privados contratados exclusivamente para execução serviços públicos de coleta

seletiva dos rejeitos de resíduos domiciliares, locação de veículo, mão de obra e

equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva dos

rejeitos de resíduos domiciliares, por município e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva dos

rejeitos de resíduos domiciliares, por habitante, por município e na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de coleta seletiva dos rejeitos de resíduos domiciliares

71

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de coleta seletiva dos

rejeitos de resíduos domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o

seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta seletiva dos

rejeitos de resíduos domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de coleta seletiva

dos rejeitos de resíduos domiciliares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de coleta seletiva dos rejeitos de resíduos

domiciliares. Unidade: %

i) monitoramento das características dos resíduos oriundos dos serviços públicos de coleta

seletiva dos rejeitos de resíduos domiciliares, sobretudo sua composição gravimétrica

DADOS:

Caracterização gravimétrica anual dos resíduos sólidos domiciliares na área de

abrangência do consórcio. Unidade: %

Caracterização gravimétrica anual dos rejeitos dos resíduos sólidos domiciliares

coletados na área de abrangência do consórcio. Unidade:%

j) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução, reutilização,

coleta seletiva e reciclagem dos rejeitos de resíduos sólidos

Quantidade dos rejeitos de resíduos sólidos domiciliares coletados por município, na

região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Metas de recuperação dos rejeitos para o ano de referência, estabelecido em PGIRS

regional ou municipal, compatível com as metas a serem estabelecidas em Plano

Nacional de Resíduos Sólidos (previsto no artigo 14 da PNRS), por consórcio, por

município. Unidade: toneladas

Alcance de metas. Quantidade dos rejeitos de resíduos sólidos domiciliares coletados

por município, na região de abrangência do consórcio no ano de referência / Metas de

recuperação dos rejeitos para o ano de referência, estabelecido em PGIRS. Unidade: %

Evolução anual da quantidade dos rejeitos de resíduos sólidos domiciliares coletados

por município, e na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

72

2.5.8 Coleta e transporte de resíduos domiciliares

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de coleta de resíduos

domiciliares

DADOS:

Identificação dos equipamentos utilizados no transporte de resíduos domiciliares:

caminhão compactador (com ou sem elevador de contêineres), caminhão baú;

caminhão carroceria; caminhões rolon rolof; outros; idade da frota; quantidade de

veículos

Identificação dos contentores dos resíduos sólidos domiciliares: sacos plásticos;

contêineres; caçambas; bags; outros

b) caracterização da oferta dos serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares

DADOS:

Capacidade existente (recursos humanos e equipamentos) para a coleta de resíduos

domiciliares, por dia, por mês, por ano, por município, e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: toneladas/dia

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

Quantidade de domicílios existentes, por município, por região de abrangência do

consórcio. Unidade: número de domicílios por município; número de domicílios na

região de abrangência do consórcio

Quantidade estimada de geração de resíduos sólidos domiciliares, por dia, por

domicilio, por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia

d) monitoramento da prestação dos serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares

DADOS:

Quantidade de resíduos sólidos domiciliares coletados por município, na região de

abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Freqüência de coleta, por tipo predominante de uso e ocupação do solo, por município

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados

e) avaliação da eficiência dos serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares pode ser

avaliada pela relação entre a despesa realizada e um padrão de custos consagrado, que

necessita ser desenvolvido.

DADOS:

73

despesa realizada por tonelada coletada (R$) / despesa padrão prevista por tonelada

coletada (R$). Unidade: %

f) avaliação da eficácia dos serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais),

que apresentam os prazos previstos para serem alcançados. Eficácia, nesse caso, pode ser

considerada pela abrangência da coleta na região do consórcio.

DADOS:

Extensão da coleta de resíduos domiciliares: Abrangência da coleta de resíduos

domiciliares, no ano de referência, por município, por consórcio (população atendida)

/ População total do município, na região do consórcio, passível de ser atendida por

coleta de resíduos domiciliares no ano de referência. Unidade (%)

Eficácia da coleta de resíduos domiciliares em áreas não urbanizadas. Quantidade de

áreas não urbanizadas que dispõe de coleta de resíduos domiciliares porta a porta, por

município, por consórcio (população atendida por coleta porta a porta em áreas não

urbanizadas) no ano de referência / Total de áreas não urbanizadas existentes no

município, na região de abrangência do consórcio (população total de áreas não

urbanizadas), no ano de referência. Unidade (%)

g) monitoramento de custos dos serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

coleta de resíduos domiciliares, por município e na área de abrangência do consórcio.

Corresponde às despesas com pessoal próprio somadas às demais despesas

operacionais com o patrimônio próprio do município (despesas com materiais de

consumo, ferramentas e utensílios, aluguéis, energia, combustíveis, peças, pneus,

licenciamentos e manutenção da frota, serviços de oficinas terceirizadas, e outras

despesas). Inclui encargos e demais benefícios incidentes sobre a folha de pagamento

do pessoal envolvido. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de coleta de

resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do consórcio. Valor

anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados contratados

exclusivamente para execução serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares,

locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta de resíduos

domiciliares, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta de resíduos

domiciliares, por habitante, por município e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de coleta de resíduos domiciliares

74

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de coleta de resíduos

domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo

refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta de resíduos

domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de coleta de resíduos

domiciliares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de coleta de resíduos domiciliares. Unidade:

%

i) monitoramento das características dos resíduos oriundos dos serviços públicos de coleta de

resíduos domiciliares, sobretudo sua composição gravimétrica

DADOS:

Caracterização gravimétrica anual dos resíduos sólidos domiciliares na área de

abrangência do consórcio. Unidade: %

j) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução, reutilização,

coleta seletiva e reciclagem dos resíduos sólidos

Na medida em que avança a coleta seletiva da fração seca e da fração orgânica dos resíduos

sólidos domiciliares, a tendência da coleta convencional é de reduzir os quantitativos

coletados

DADOS:

Evolução anual da quantidade dos resíduos sólidos domiciliares coletados por

município, e na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.9 Coleta e transporte de resíduos de serviços de saúde

A fração dos resíduos oriundos dos serviços de saúde é estimada em menos de 2% do total, e

destes, de 10 a 25% necessitam de cuidados especiais. Portanto, da implantação de processos

de segregação dos diferentes tipos de resíduos na fonte, resultará uma significativa redução do

volume a ser tratado, sobretudo dos resíduos perigosos.

75

As Resoluções RDC ANVISA 306/04 e CONAMA 358/05 dispõem, respectivamente, sobre o

gerenciamento interno e externo dos RSS. As Resoluções estabelecem diretrizes para a

segregação na fonte, tratamento e a possibilidade da disposição final, desde que aprovada

pelos Órgãos de Meio Ambiente.

Os estabelecimentos de serviços de saúde são os responsáveis pelo correto gerenciamento de

todos os RSS por eles gerados. Esses estabelecimentos podem ser públicos ou privados, de

pequeno ou grande porte. Cabe aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a gestão,

regulamentação e fiscalização. O consórcio ou as administrações municipais podem ofertar

aos estabelecimentos de saúde a coleta, transporte, tratamento e disposição dos RSS gerados.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de coleta de resíduos de

serviços de saúde

DADOS:

Identificação dos equipamentos utilizados no transporte de resíduos de serviços de

saúde: caminhão baú; poliguindaste com container fechado; caminhão carroceria;

fiorino; outros; idade da frota; quantidade de veículos

Identificação dos contentores dos resíduos sólidos de serviços de saúde: sacos

plásticos; containers; outros; capacidade volumétrica (m3)

b) caracterização da oferta dos serviços públicos de coleta de resíduos de serviços de saúde

DADOS:

Capacidade existente (recursos humanos e equipamentos) para a coleta de resíduos de

serviços de saúde, por dia, por mês, por ano, por município, e na área de abrangência

do consórcio, por pequeno gerador e por grande gerador. Unidade: toneladas/dia;

m3/dia; toneladas/ano; m

3/ano.

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

Quantidade de estabelecimentos de saúde existentes, públicos e privados, por

município, por região de abrangência do consórcio. Unidade: número de

estabelecimentos de saúde por município; número de estabelecimentos de saúde na

região de abrangência do consórcio

Quantidade estimada de geração de resíduos sólidos de serviços de saúde, por dia, por

domicilio, por município, por habitante, na área de abrangência do consórcio.

Unidade: kg/dia; toneladas/dia; m3/dia

d) monitoramento da prestação dos serviços públicos de coleta de resíduos de serviços de

saúde

DADOS:

Quantidade de resíduos sólidos de serviços de saúde coletados por município, na

região de abrangência do consórcio, por porte de gerador (pequeno/grande gerador),

por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

76

Freqüência de coleta, por porte do gerador (pequeno/grande gerador), tipo

predominante de uso e ocupação do solo, por município

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados

e) avaliação da eficiência dos serviços públicos de coleta de resíduos de serviços de saúde

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de coleta de resíduos de serviços de saúde

pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada para coleta, tratamento e disposição

final dos resíduos de serviços de saúde (R$/tonelada; R$/m3) e um padrão de custos

consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

despesa realizada. Unidade: R$/tonelada; R$/m3; R$/habitante; por município e por

região de abrangência do consórcio

despesa orçada. Unidade: R$/tonelada; R$/m3; R$/habitante;

despesa de referência. Unidade: R$/tonelada; R$/m3; R$/habitante;

despesa realizada / despesa orçada. Unidade: %

despesa realizada / despesa de referência. Unidade: %

f) avaliação da eficácia dos serviços públicos de coleta de resíduos de serviços de saúde

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais),

que apresentam os prazos previstos para serem alcançados. Eficácia, nesse caso, pode

considerar a abrangência da coleta na região do consórcio

DADOS:

Número total de estabelecimentos de saúde no município, na região do consórcio, por

porte do estabelecimento, passíveis de serem atendidos por coleta de resíduos de

serviços de saúde, no ano de referência.

Número de estabelecimentos de saúde atendidos por coleta de resíduos de serviços de

saúde, no ano de referência, por município, por consórcio, por porte dos

estabelecimentos de saúde

Extensão da coleta de resíduos de serviços de saúde: abrangência da coleta de resíduos

de serviços de saúde, no ano de referência, por município, por consórcio, por porte dos

estabelecimentos de saúde (número de estabelecimentos de saúde atendidos por

coleta) / Número total de estabelecimentos de saúde no município, na região do

consórcio, passíveis de serem atendidos por coleta de resíduos de serviços de saúde,

no ano de referência. Unidade (%)

g) monitoramento de custos dos serviços públicos de coleta de resíduos de serviços de saúde

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

coleta de resíduos de serviços de saúde, por município e na área de abrangência do

consórcio. Corresponde às despesas com pessoal próprio somadas às demais despesas

operacionais com o patrimônio próprio do município (despesas com materiais de

consumo, ferramentas e utensílios, aluguéis, energia, combustíveis, peças, pneus,

77

licenciamentos e manutenção da frota, serviços de oficinas terceirizadas, e outras

despesas). Inclui encargos e demais benefícios incidentes sobre a folha de pagamento

do pessoal envolvido. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de coleta de

resíduos de serviços de saúde por município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução serviços públicos de coleta de resíduos de

serviços de saúde, locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta de resíduos

de serviços de saúde, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta de resíduos

de serviços de saúde, por habitante, por município e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de coleta de resíduos de serviços de saúde

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de coleta de resíduos

de serviços de saúde, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu

progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta de resíduos

de serviços de saúde. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de coleta de resíduos

de serviços de saúde. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de coleta de resíduos de serviços de saúde.

Unidade: %

i) monitoramento das características dos resíduos oriundos dos serviços públicos de coleta de

resíduos de serviços de saúde, sobretudo sua composição gravimétrica

DADOS:

78

Caracterização gravimétrica anual dos resíduos sólidos de serviços de saúde na área de

abrangência do consórcio. Unidade: %

j) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução, reutilização,

coleta seletiva e reciclagem dos resíduos sólidos

Na medida em que avança a coleta seletiva dos resíduos não perigosos nos estabelecimentos

de saúde, o volume de resíduos perigosos – decorrentes, em parte pela mistura de resíduos

perigosos com não perigosos – tende a diminuir

DADOS:

Evolução anual da quantidade dos resíduos sólidos de serviços de saúde coletados por

município, e na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.10 Coleta e transporte de resíduos de construção civil e volumosos

Os resíduos de construção e demolição - RCD, em si mesmo, não representam grandes riscos

ambientais em razão de suas características químicas e minerais serem semelhantes aos

agregados naturais e solos; resíduos como óleos de maquinários utilizados na construção,

algumas tintas e asbestos de telhas de cimento amianto, considerados resíduos perigosos,

representam uma pequena fração. Nos Estados Unidos, a quantidade de resíduos perigosos

presentes na massa de RCD é de 0,4% (ANGULO 2002).

Os principais impactos sanitários e ambientais relacionados aos RCD talvez sejam aqueles

associados às deposições irregulares, uma “conjunção de efeitos deteriorantes do ambiente

local: comprometimento da paisagem, do tráfego de pedestres e de veículos e da drenagem

urbana, atração de resíduos não inertes, multiplicação de vetores de doenças e outros efeitos”

(PINTO 1999).

Na ausência de políticas públicas – a Resolução CONAMA 307 que estabeleceu diretrizes

para a gestão dos resíduos da construção civil foi publicada apenas em 2002 - a maioria dos

municípios brasileiros, principalmente os de médio e grande porte, se concentraram apenas

em tentar corrigir, sem sucesso, os efeitos da deposição irregular por meio de ações corretivas.

À deposição irregular sistemática desses resíduos em vias e logradouros públicos,

administrações municipais usual;mente respondem apenas com sua remoção, oferecendo

novamente, num acordo subentendido, o espaço público para novas deposições.

A coleta e transporte de resíduos da construção civil e volumosos por consórcio ou

administração municipal pode ser demandada por várias razões:

Como ação de limpeza pública corretiva de vias e logradouros públicos. Quando este

serviço se constitui como a ação mais importante na gestão desses resíduos, o

problema não se resolve; por vezes até se agrava. “(....) mas de nada adianta remover

o entulho jogado diariamente pelas caçambas se não se derem soluções definitivas

aos locais de despejo, mais do que conhecidos pela Prefeitura. Em meu trajeto diário

pela marginal do Pinheiros (Santo Amaro – Jaguaré, nos dois sentidos), vejo que não

há dia em que não se jogue lixo em certos locais, lixo esse que a Prefeitura remove

com tratores. E no dia seguinte aparece mais entulho!” (Jornal O Estado de São

Paulo, coluna São Paulo Reclama, de 21 de março de 2001)

79

Como oferta de serviços à população de determinada região da cidade, em

determinados períodos do ano; a população, nesse caso, é informada antecipadamente

para apresentar seus resíduos na via pública, em data agendada; essa estratégia não

chega a constituir solução para o problema da deposição irregular de resíduos da

construção civil e volumosos, tendo em vista que para toda a cidade ser atendida

regulamente, seria significativo o volume de recursos despendidos

Como parte de uma solução duradoura, concretizada na forma de uma rede de pontos

de entrega voluntária de resíduos da construção civil e resíduos volumosos. A NBR

15112:2004 define PEV como uma área de transbordo e triagem de pequeno porte,

integrante do sistema público de limpeza urbana, destinada a entrega voluntária de

pequenas quantidades de resíduos de construção civil e resíduos volumosos. São

instalações perenes de gestão preventiva destinadas à recepção de descargas de

pequenas quantidades, até 1 m3, entregues por geradores ou transportadores de

pequeno porte que, pelo pequeno volume gerado ou pela falta de condições

financeiras, não encontram viabilidade para contratar uma empresa de coleta. Com a

implantação dos PEVs em municípios brasileiros, uma nova atividade passou a ser

realizada nessas instalações, o apoio aos serviços públicos de coleta seletiva; e com o

estabelecimento pela PNRS da obrigatoriedade da logística reversa para determinados

resíduos pós consumo, os PEVs poderão integrar ainda outras funções.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de coleta e transporte de

resíduos da construção civil e volumosos

DADOS:

Identificação dos equipamentos utilizados no transporte de resíduos da construção

civil e volumosos: poliguindaste com container; caminhão caçamba; caminhão

carroceria; outros; idade da frota; quantidade de veículos

b) caracterização da oferta dos serviços públicos de coleta e transporte de resíduos da

construção civil e volumosos

DADOS:

Capacidade existente (recursos humanos e equipamentos) para a coleta e transporte de

resíduos da construção civil e volumosos, por dia, por mês, por ano, por município, e

na área de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia; m3/dia; toneladas/ano;

m3/ano.

c) monitoramento da prestação dos serviços públicos de coleta e transporte de resíduos da

construção civil e volumosos

DADOS:

Quantidade de resíduos da construção civil e volumosos coletados por município, por

tipo de resíduos; tipo de operação (limpeza corretiva, operação bota fora, rede de

PEVs), na região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano. Unidade:

toneladas

80

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados, por tipo de resíduo, por município e

consórcio, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

d) avaliação da eficiência dos serviços públicos de coleta e transporte de resíduos da

construção civil e volumosos

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de coleta e transporte de resíduos da

construção civil e volumosos pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada para

coleta, tratamento e disposição final dos resíduos de construção civil e volumosos, por tipo de

operação (coleta corretiva, operação cata bagulho, e rede de PEVs), (R$/tonelada; R$/m3) e

um padrão de custos consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tipo de operação. Unidade: R$/tonelada; R$/m3;

R$/habitante; por município e por região de abrangência do consórcio

Despesa total orçada, por tipo de operação, . Unidade: R$/tonelada; R$/m3;

R$/habitante; por município e por região de abrangência do consórcio

despesa de referência, por tipo de operação. Unidade: R$/tonelada; R$/m3;

R$/habitante;

despesa realizada, por tipo de operação, por município e por região de abrangência do

consórcio / despesa orçada por tipo de operação, por município e por região de

abrangência do consórcio. Unidade: %

despesa realizada por tipo de operação, por município e por região de abrangência do

consórcio / despesa de referência, por tipo de operação. Unidade: %

e) avaliação da eficácia dos serviços públicos de coleta e transporte de resíduos da construção

civil e volumosos

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Objetivos e metas constam nos planos de saneamento municipais (ou regionais),

que apresentam os prazos previstos para serem alcançados. Eficácia, nesse caso, pode

considerar a coleta e transporte, em plena capacidade, de resíduos da construção civil de

PEVs

DADOS:

Capacidade instalada de remoção diária, mensal, anual de resíduos da construção e

volumosos na rede de PEVs instalada, na região de abrangência de consórcio, por

município. Unidade: toneladas/dia, mês, ano; m3/dia, mês, ano; por região do

consórcio, por município.

Quantidade de resíduos da construção civil e volumosos removidos diariamente,

mensalmente, anualmente da rede de PEV instalada, por consórcio, por município.

Unidade: toneladas/dia, mês, ano; m3/dia, mês, ano; por região do consórcio, por

município.

f) monitoramento de custos dos serviços públicos de coleta e transporte de resíduos da

construção civil e volumosos

DADOS:

81

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

coleta e transporte de resíduos da construção civil e volumosos, por tipo de operação,

por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de coleta e

transporte de resíduos da construção civil e volumosos por município e na área de

abrangência do consórcio. Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas

com agentes privados contratados exclusivamente para execução serviços públicos de

coleta e transporte de resíduos da construção civil e volumosos, locação de veículo,

mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta e transporte

de resíduos da construção civil e volumosos, por município e na área de abrangência

do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta e transporte

de resíduos da construção civil e volumosos, por habitante, por município e na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de coleta e transporte de resíduos da construção civil e volumosos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de coleta e transporte

de resíduos da construção civil e volumosos, por meio da comparação entre o orçado e o

realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de coleta e transporte

de resíduos da construção civil e volumosos. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de coleta e

transporte de resíduos da construção civil e volumosos. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de coleta e transporte de resíduos da

construção civil e volumosos. Unidade: %

h) monitoramento das características dos resíduos oriundos dos serviços públicos de coleta e

transporte de resíduos da construção civil e volumosos, sobretudo sua composição.

DADOS:

82

Caracterização anual dos resíduos da construção civil e volumosos na área de

abrangência do consórcio. Unidade: %

i) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução, reutilização,

coleta seletiva e reciclagem dos resíduos sólidos

DADOS:

Evolução anual da quantidade dos resíduos da construção civil e volumosos

recuperados e reciclados, na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.11 Transbordo de resíduos domiciliares

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de transbordo de resíduos

domiciliares

DADOS:

Identificação da sede do transbordo. Nome, endereço, município.

Identificação dos municípios que destinam os resíduos ao transbordo

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo (pá

carregadeira, escavadeira, carreta, outros)

Instalação: capacidade de transbordo de resíduos domiciliares por dia, por mês, por

ano

b) caracterização da oferta dos serviços de transbordo de resíduos domiciliares

DADOS:

Capacidade instalada de transbordo de resíduos domiciliares por dia, por mês, por ano,

Unidade: toneladas/dia; m3/dia; toneladas/ano; m

3/ano.

c) monitoramento da prestação dos serviços públicos de transbordo de resíduos domiciliares

DADOS:

Quantidade de resíduos domiciliares recebidos no transbordo, por município, por dia,

por mês e por ano. Unidade: toneladas

Quantidade de resíduos domiciliares transbordados por dia, por mês e por ano.

Unidade: toneladas

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados, por dia, por mês e por ano. Unidade:

toneladas

d) avaliação da eficiência dos serviços públicos de transbordo de resíduos domiciliares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de transbordo de resíduos domiciliares pode

ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por tonelada e por km transportado e um

padrão de custos consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

83

Despesa total realizada, por tonelada e por km transportado. Unidade: R$/tonelada;

R$/km

Despesa total orçada, por tonelada e por km transportado. Unidade: R$/tonelada;

R$/km

despesa de referência, por tonelada e por km transportado. Unidade: R$/tonelada;

R$/km

e) avaliação da eficácia dos serviços públicos de transbordo de resíduos domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, deve considerar a quantidade prevista para ser transbordada

no ano de referência e a efetivamente realizada.

DADOS:

Capacidade instalada de transbordo de resíduos domiciliares por ano. Unidade:

toneladas/ano.

Quantidade de resíduos domiciliares previstos para serem transbordados no ano de

referência. Unidade: toneladas/ano.

Quantidade de resíduos domiciliares efetivamente transbordados no ano de referência.

Unidade: toneladas/ano.

f) monitoramento de custos dos serviços públicos de transbordo de resíduos domiciliares

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

transbordo de resíduos domiciliares, por município e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de transbordo de

resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do consórcio. Valor

anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados contratados

exclusivamente para execução serviços públicos de transbordo de resíduos

domiciliares, locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de transbordo de

resíduos domiciliares, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de transbordo de

resíduos domiciliares, por habitante, por município e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de transbordo e triagem dos resíduos dos serviços públicos de limpeza pública

urbana

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de transbordo de

resíduos domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu

progressivo refinamento.

84

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de transbordo de

resíduos domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de transbordo de

resíduos domiciliares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de transbordo de resíduos domiciliares.

Unidade: %

2.5.12 Transbordo e triagem dos resíduos dos serviços públicos de limpeza urbana

Áreas de transbordo e triagem de resíduos da construção civil e resíduos volumosos– ATT

(NBR 15112), são áreas destinadas ao recebimento desses resíduos, podendo incluir

resíduos de poda e assemelhados, para triagem, armazenamento temporário dos materiais

segregados, eventual transformação e posterior remoção para destinação adequada.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de ATT

DADOS:

Identificação da sede do transbordo nome, endereço, município.

Identificação da classe de resíduos destinados à ATT

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo (pá

carregadeira, escavadeira, caminhão basculante, caminhão caçamba, caminhão

carroceria, poliguindaste, picotadora de madeira e galharia, outros)

b) monitoramento da prestação dos serviços públicos de ATT

DADOS:

Quantidade de resíduos, por tipo de resíduo, por município, por consórcio, recebidos

na ATT, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Destinação dos resíduos coletados: identificação da unidade de processamento dos

resíduos; quantidade de resíduos destinados, por tipo, por dia, por mês e por ano.

Unidade: toneladas

85

c) monitoramento de custos dos serviços públicos de ATT

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

ATT , por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de ATT, por

município e na área de abrangência do consórcio. Valor anual das despesas dos

agentes públicos realizadas com agentes privados contratados exclusivamente para

execução serviços públicos de ATT, locação de veículo, mão de obra e equipamentos

afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de ATT, por

município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de ATT, por

habitante, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

d) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de ATT

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de ATT, por meio da

comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de ATT.

Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de ATT. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de ATT. Unidade: %

2.5.13 Triagem da fração seca dos resíduos sólidos domiciliares

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de triagem da fração seca

dos resíduos sólidos domiciliares

DADOS:

86

Identificação da unidade de processamento. Nome, endereço, município, tipo de

triagem (manual; mecanizado); outros

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo (esteira

rolante, enfardadeira, empilhadeira, outros)

b) caracterização da oferta de serviços públicos de triagem da fração seca dos resíduos

domiciliares

DADOS:

Capacidade instalada de triagem da fração seca dos resíduos domiciliares por dia, por

mês, por ano, por região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia; m3/dia;

toneladas/ano; m3/ano.

c) caracterização da demanda de serviços públicos de triagem da fração seca dos resíduos

domiciliares tendo em vista a universalização desses serviços

Quantidade estimada de geração de fração seca de resíduos sólidos domiciliares, por

dia, por domicilio, por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade:

toneladas/dia

Quantidade da fração seca de resíduos sólidos domiciliares coletada por município, na

região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

d) monitoramento da prestação dos serviços de triagem da fração seca de resíduos sólidos

domiciliares

Quantidade de fração seca de resíduos domiciliares recebidos na unidade de

processamento, por município, por dia, por mês e por ano, por município, por região

de abrangência de consórcio. Unidade: toneladas

Quantidade de recicláveis produzidos na unidade de processamento, por dia, por mês e

por ano, por região de abrangência de consórcio. Unidade: toneladas

Quantidade de rejeitos produzidos na unidade de processamento, por dia, por mês e

por ano, por região de abrangência de consórcio. Unidade: toneladas

Percentual de recicláveis produzidos. Recicláveis produzidos/fração seca de resíduos

domiciliares recebidos.Unidade: %

Percentual de rejeitos produzidos. Rejeitos produzidos/fração seca de resíduos

domiciliares recebidos.Unidade: %

Valores percebidos pela venda de recicláveis, por ano, por unidade, por região de

abrangência de consórcio: R$

Valor total anual recebido do fundo pagamento por serviços ambientais urbanos, na

região de abrangência do consórcio. Unidade: RS

Valor total anual recebido do fundo pagamento por serviços ambientais urbanos, na

região de abrangência do consórcio/triador. Unidade: RS/triador

e) avaliação da eficiência dos serviços de triagem de fração seca de resíduos domiciliares

87

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de triagem da fração seca de resíduos

domiciliares pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por tonelada triada, e

um padrão de custos apropriados consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tonelada de reciclável produzido. Unidade: R$/tonelada de

reciclável produzido

Despesa total orçada, por tonelada de reciclável produzido. Unidade: R$/tonelada de

reciclável produzido

custo de referência. Unidade: R$/tonelada de reciclável produzido

f) avaliação da eficácia dos serviços públicos de triagem da fração seca de resíduos

domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, deve considerar a capacidade nominal de produção de

recicláveis por ano, por unidade, e a quantidade anual de recicláveis produzidos.

DADOS:

Capacidade instalada de produção de recicláveis. Unidade: toneladas/ano.

Quantidade de recicláveis prevista para ser produzida ano de referência. Unidade:

toneladas/ano.

Quantidade de recicláveis efetivamente produzidos no ano de referência. Unidade:

toneladas/ano.

g) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

triagem de fração seca de resíduos domiciliares, por município e na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de triagem de

fração seca de resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do

consórcio. Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes

privados contratados exclusivamente para execução serviços públicos serviços

públicos de triagem de fração seca de resíduos domiciliares, locação de veículo, mão

de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de serviços públicos

de triagem de fração seca de resíduos domiciliares, na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de serviços públicos

de triagem de fração seca de resíduos domiciliares, por habitante, e na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

serviços públicos de triagem de fração seca de resíduos domiciliares

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

88

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de triagem de fração

seca de resíduos domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu

progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de triagem de fração

seca de resíduos domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de triagem de fração

seca de resíduos domiciliares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de triagem de fração seca de resíduos

domiciliares. Unidade: %

i) monitoramento das características da fração seca dos resíduos sólidos

DADOS:

Caracterização dos resíduos destinados à unidade de processamento. Unidade: %

j) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de reciclagem da fração

orgânica de resíduos domiciliares

DADOS:

Evolução anual da quantidade de recicláveis produzidos, por município, e na região de

abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.14 Tratamento da fração orgânica dos resíduos domiciliares (compostagem

doméstica, vermicompostagem, compostagem aeróbica, compostagem anaeróbica,

reaproveitamento da fração orgânica pela suinocultura)

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos

DADOS:

Identificação da unidade de processamento. Nome, endereço, município, tipo do

tratamento (aeróbio, anaeróbio); (manual; mecanizado); vermicompostagem, outros

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo (pá

carregadeira, escavadeira, revirador de leira, caminhão caçamba, outros)

89

b) caracterização da oferta de serviços públicos de tratamento da fração orgânica de resíduos

domiciliares

DADOS:

Capacidade instalada de tratamento da fração orgânica de resíduos domiciliares por

dia, por mês, por ano, Unidade: toneladas/dia; m3/dia; toneladas/ano; m

3/ano.

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos tendo em vista a universalização desses serviços

Quantidade estimada de geração de fração orgânica de resíduos sólidos domiciliares,

por dia, por domicilio, por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade:

toneladas/dia

Quantidade da fração orgânica de resíduos sólidos domiciliares coletada por

município, na região de abrangência do consórcio, por dia, por mês e por ano.

Unidade: toneladas

d) monitoramento da prestação dos serviços de tratamento da fração orgânica de resíduos

sólidos domiciliares

Quantidade de fração orgânica de resíduos domiciliares recebidos na unidade de

processamento, por município, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Destinação do composto: identificação dos consumidores e respectivo volume, por

ano. Unidade: toneladas

Quantidade de rejeito gerado no processamento da fração orgânica, por dia, por mês e

por ano. Unidade: toneladas

Percentual de rejeito gerado em relação à fração orgânica de resíduos domiciliares

processados, por ano. Unidade:%

Monitoramento da qualidade do composto, segundo regulamentos

e) avaliar a eficiência dos serviços de tratamento de fração orgânica de resíduos domiciliares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de tratamento da fração orgânica de resíduos

domiciliares pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por tonelada

compostada, para os vários processos de compostagem, e um padrão de custos apropriados

consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tonelada compostada. Unidade: R$/tonelada

Despesa total orçada, por tonelada compostada. Unidade: R$/tonelada

despesa de referência, por tonelada. Unidade: R$/tonelada

f) avaliação da eficácia dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

e) avaliação da eficácia dos serviços públicos de transbordo de resíduos domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, deve considerar a quantidade prevista para ser compostada,

no ano de referência e a efetivamente realizada.

DADOS:

90

Capacidade instalada de compostagem da fração orgânica de resíduos domiciliares.

Unidade: toneladas/ano.

Quantidade de fração orgânica de resíduos domiciliares previstos para serem

compostados no ano de referência. Unidade: toneladas/ano.

Quantidade de fração orgânica de resíduos domiciliares efetivamente compostados no

ano de referência. Unidade: toneladas/ano.

g) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

tratamento de fração orgânica de resíduos domiciliares, por município e na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de tratamento de

fração orgânica de resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do

consórcio. Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes

privados contratados exclusivamente para execução serviços públicos de tratamento de

fração orgânica de resíduos domiciliares, locação de veículo, mão de obra e

equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de tratamento de

fração orgânica de resíduos domiciliares, na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de tratamento de

fração orgânica de resíduos domiciliares, por habitante, e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de transbordo de

resíduos domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu

progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de tratamento de

fração orgânica de resíduos domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de tratamento de

fração orgânica de resíduos domiciliares. Unidade: R$/ano

91

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de tratamento de fração orgânica de resíduos

domiciliares. Unidade: %

i) monitoramento das características da fração orgânica dos resíduos sólidos

DADOS:

Caracterização dos resíduos destinados à unidade de processamento. Unidade: %

Caracterização dos resíduos processados: Unidade:%

j) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de reciclagem da fração

orgânica de resíduos domiciliares

DADOS:

Evolução anual da quantidade da fração orgânica reciclada, por município, e na região

de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.15 Tratamento e disposição final dos resíduos de serviços de saúde

A resolução CONAMA 358 de 29 de abril de 2005 dispõe sobre o tratamento e a disposição

final dos resíduos dos serviços de saúde. Sistema de tratamento de resíduos de serviços de saúde

é o conjunto de unidades, processos e procedimentos que alteram as características físicas, físico-

químicas, químicas ou biológicas dos resíduos, podendo promover a sua descaracterização,

visando a minimização do risco à saúde pública, a preservação da qualidade do meio ambiente, a

segurança e a saúde do trabalhador

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de tratamento e disposição

final dos resíduos dos serviços de saúde

DADOS:

Identificação da unidade de processamento. Nome, endereço, município, tipo do

tratamento , outros

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo

b) caracterização da oferta de serviços públicos de tratamento e disposição final de resíduos

de serviços de saúde

DADOS:

Capacidade instalada de tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde

por dia, por mês, por ano, Unidade: toneladas/dia; m3/dia; toneladas/ano; m

3/ano.

c) caracterização da demanda de serviços públicos de tratamento e disposição final dos

resíduos dos serviços de saúde tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS

Quantidade estimada de geração de resíduos de serviços de saúde, por dia, por ano,

por estabelecimento de saúde público, estabelecimento de saúde privado, de acordo

92

com sua classificação (Resolução CONAMA 358), por município, na área de

abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia; toneladas/ano

Quantidade coletada de resíduos de serviços de saúde, por dia, por ano, por

estabelecimento de saúde público, por estabelecimento de saúde privado, de acordo

com sua classificação (Resolução CONAMA 358), por município, na área de

abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia; toneladas/ano

d) monitoramento da prestação dos serviços de tratamento da fração orgânica de resíduos

sólidos domiciliares

DADOS

Quantidade de resíduos de serviços de saúde recebidos na unidade de tratamento, por

município, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Destinação dos resíduos de serviços de saúde pré-tratados: identificação da unidade de

destinação e respectivo volume, por ano. Unidade: toneladas

Monitoramento de características dos resíduos pré tratados que possibilitam sua

disposição em aterro sanitário. Unidade:%

Quantidade de resíduos de serviços de saúde recebidos na unidade de processamento,

por município, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Quantidade de resíduos de serviços de saúde recebidos na unidade de disposição final,

por município, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

e) avaliar a eficiência dos serviços de tratamento de resíduos de serviços de saúde

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de tratamento e disposição de resíduos de

serviços de saúde pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por tonelada

tratada e disposta, e um padrão de custos apropriados consagrado, que necessita ser

desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tonelada de resíduos de serviços de saúde tratada e

disposta. Unidade: R$/tonelada

Despesa total orçada, por tonelada de resíduos de serviços de saúde tratada e disposta.

Unidade: R$/tonelada

despesa de referência tratamento de resíduos de serviços de saúde, por tonelada.

Unidade: R$/tonelada

f) avaliação da eficácia dos serviços de tratamento de resíduos de serviços de saúde

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, pode ser considerada a relação entre a capacidade nominal

de tratamento de resíduos de serviços de saúde disponível, o volume total de resíduos de

serviços de saúde que necessita de tratamento e o tratamento de resíduos de serviços de saúde

realizado, no ano de referência.

DADOS:

Capacidade instalada de tratamento anual de resíduos de serviços de saúde. Unidade:

toneladas/ano.

93

Volume total de resíduos de serviços de saúde que necessita de tratamento, no ano de

referência. Unidade: toneladas/ano.

Tratamento de resíduos de serviços de saúde realizado, no ano de referência. Unidade:

toneladas/ano.

g) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

tratamento de resíduos de serviços de saúde, por município e na área de abrangência

do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de tratamento de

resíduos de serviços de saúde por município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução serviços públicos tratamento de resíduos de

serviços de saúde, locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de tratamento de

resíduos de serviços de saúde, na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de tratamento de

resíduos de serviços de saúde, por habitante, e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços públicos de tratamento de

resíduos de serviços de saúde, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu

progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de tratamento de

resíduos de serviços de saúde. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de tratamento de

resíduos de serviços de saúde. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de tratamento de resíduos de serviços de

saúde. Unidade: %

94

i) monitoramento das características de resíduos de serviços de saúde coletados

DADOS:

Caracterização dos resíduos destinados à unidade de tratamento. Unidade: %

Caracterização dos resíduos tratados: Unidade:%

2.5.16 Disposição final de rejeitos de resíduos domiciliares

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de disposição final de

rejeitos de resíduos domiciliares

DADOS:

Identificação da unidade de processamento. Nome, endereço, município, vida útil,

outros

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo

b) caracterização da oferta de serviços públicos de disposição final de disposição final de

rejeitos de resíduos domiciliares

DADOS:

Capacidade instalada de disposição final de rejeitos de resíduos domiciliares por dia,

por mês, por ano, Unidade: toneladas/dia; m3/dia; toneladas/ano; m

3/ano.

c) caracterização da demanda de serviços públicos de disposição final de rejeitos de resíduos

domiciliares tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS

Quantidade estimada de geração de rejeitos de resíduos domiciliares, por dia, por ano,

por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia;

toneladas/ano

Quantidade coletada de rejeitos de resíduos domiciliares por dia, por ano, por

município, na área de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia; toneladas/ano

d) monitoramento da prestação dos serviços de disposição final de rejeitos de resíduos

domiciliares

DADOS

Quantidade de rejeitos de resíduos domiciliares recebidos em unidade de disposição

final, por município, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Monitoramento de características dos rejeitos de resíduos domiciliares. Unidade:%

Monitoramento do volume de chorume gerado: litros/dia

Monitoramento do volume de chorume tratado por dia: litros/dia

Monitoramento da qualidade do chorume tratado: %; litros/dia

95

e) avaliar a eficiência dos serviços de disposição final de rejeitos de resíduos domiciliares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de disposição de rejeitos de resíduos

domiciliares pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por tonelada disposta, e

um padrão de custos consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tonelada de rejeitos de resíduos domiciliares disposta.

Unidade: R$/tonelada

Despesa total orçada, por tonelada de rejeitos de resíduos domiciliares disposta.

Unidade: R$/tonelada

despesa de referência de disposição final de rejeitos de resíduos domiciliares, por

tonelada. Unidade: R$/tonelada

f) avaliação da eficácia dos serviços de disposição final de rejeitos de resíduos domiciliares

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, pode ser considerada como a condição de manter o aterro

sanitário em condições ambientais e sanitárias satisfatórias. Para isso, o órgão ambiental

deveria adotar um sistema que avalie e divulgue anualmente essas condições, tal como

apresentada na metodologia da CETESB, apresentada no início desse produto.

g) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços de disposição

final de rejeitos de resíduos domiciliares, por município e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de disposição final

de rejeitos de resíduos domiciliares por município e na área de abrangência do

consórcio. Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes

privados contratados exclusivamente para execução de serviços de disposição final de

rejeitos de resíduos domiciliares, locação de veículo, mão de obra e equipamentos

afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços de disposição final de rejeitos

de resíduos domiciliares, na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de disposição final de

rejeitos de resíduos domiciliares, por habitante, e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de disposição final de rejeitos

de resíduos domiciliares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu

progressivo refinamento.

96

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de disposição final

de rejeitos de resíduos domiciliares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de disposição final

de rejeitos de resíduos domiciliares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de disposição final de rejeitos de resíduos

domiciliares. Unidade: %

i) monitoramento das características de rejeitos de resíduos domiciliares dispostos

DADOS:

Caracterização dos resíduos destinados à unidade de disposição final. Unidade: %

j) monitoramento de passivos ambientais

DADOS:

Monitoramento contínuo das águas superficiais do entorno do aterro. Unidade:%

Monitoramento contínuo das águas subterrâneas da região do aterro. Unidade:%

Monitoramento do volume de chorume gerado no aterro. Unidade: Litros/dia

Monitoramento dos resultados do tratamento de chorume. Unidade:%

k) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução do volume de

rejeitos de resíduos domiciliares dispostos em aterros

DADOS

Evolução anual do volume de rejeitos de resíduos domiciliares dispostos em aterro

sanitário, por município, e na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

2.5.17 Disposição de resíduos da construção civil

Aterros de resíduos da construção civil e de resíduos inertes (NBR15113:2004) são áreas onde

são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil classe A, conforme

classificação da Resolução CONAMA 307, e resíduos inertes no solo, visando a reservação de

materiais segregados, de forma a possibilitar o suo futuro dos materiais ou futura utilização da

área, conforme princípios de engenharia para cominá-los ao menor volume possível, sem

causar danos à saúde pública e ao meio ambiente.

97

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de disposição de resíduos

da construção civil

DADOS:

Identificação da unidade de processamento. Nome, endereço, município, vida útil,

outros

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo

b) caracterização da oferta de serviços públicos de disposição de resíduos da construção civil

DADOS:

Capacidade instalada de disposição de resíduos da construção civil, por dia, por mês,

por ano, Unidade: toneladas/dia; m3/dia; toneladas/ano; m

3/ano.

c) caracterização da demanda de serviços públicos de disposição final de rejeitos de resíduos

domiciliares tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS

Quantidade estimada de geração de resíduos da construção civil (segundo metodologia

apresentada em manual de gestão de resíduos da construção civil, disponível no sítio

do Ministério das Cidades), por dia, por ano, por município, na área de abrangência do

consórcio. Unidade: toneladas/dia; toneladas/ano

Quantidade coletada de resíduos da construção civil por dia, por ano, por município,

na área de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas/dia; toneladas/ano

d) monitoramento da prestação dos serviços de disposição de resíduos da construção civil

DADOS

Quantidade de resíduos da construção civil recebidos em aterro, por município, por

dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Monitoramento de características dos resíduos da construção civil. Unidade:%

e) avaliação da eficiência dos serviços de disposição de resíduos da construção civil

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de disposição de resíduos da construção civil

pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por tonelada disposta, e um padrão de

custos consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tonelada de resíduos da construção civil disposta.

Unidade: R$/tonelada

Despesa total orçada, por tonelada de resíduos da construção civil disposta. Unidade:

R$/tonelada

despesa de referência de disposição de resíduos da construção civil, por tonelada.

Unidade: R$/tonelada

98

f) avaliação da eficácia dos serviços de disposição de resíduos da construção civil

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, pode ser considerada como a condição de manter o aterro de

resíduos da construção civil em condições ambientais e sanitárias satisfatórias. Isso significa

implantar controle sobre a qualidade dos materiais dispostos no aterro, tendo em vista que

caçambas de resíduos da construção civil podem eventualmente receber outra classe de

resíduos, incompatível com o aterro.

g) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços de disposição

de resíduos da construção civil, por município e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de disposição de

resíduos da construção civil por município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços de disposição de resíduos da

construção civil, locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços de disposição de resíduos da

construção civil, na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de disposição de

resíduos da construção civil, por habitante, e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de disposição de resíduos da

construção civil, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo

refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de disposição de

resíduos da construção civil. Unidade:R$/ano

99

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de disposição de

resíduos da construção civil. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de disposição de resíduos da construção civil.

Unidade: %

i) monitoramento das características de disposição de resíduos da construção civil dispostos

DADOS:

Caracterização dos resíduos destinados à unidade de disposição. Unidade: %

j) monitoramento de passivos ambientais

DADOS:

Monitoramento contínuo das águas superficiais do entorno do aterro. Unidade:%

Monitoramento contínuo das águas subterrâneas da região do aterro. Unidade:%

k) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de redução do volume de

resíduos da construção civil dispostos em aterros

DADOS

Evolução anual do volume de resíduos da construção civil dispostos em aterro, por

município, e na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

Evolução anual do volume de resíduos da construção civil reciclados. Unidade:

toneladas

2.5.18 Reciclagem de resíduos da construção civil

Áreas de reciclagem de resíduos da construção civil (NBR 15114:2004) são áreas destinadas

ao recebimento e transformação de resíduos da construção civil classe A, já triados, para

produção de agregados reciclados. Estes são materiais granulares proveniente do

beneficiamento de resíduos de construção que apresentam características técnicas para

aplicação em obras de edificação, de infraestrutura, de aterros sanitários ou obras de

engenharia.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de reciclagem de resíduos

da construção civil

DADOS:

Identificação da unidade de processamento. Nome, endereço, município, vida útil,

outros

Equipamentos: número, capacidade operacional, ano de fabricação, tipo

b) caracterização da oferta de serviços públicos de reciclagem de resíduos da construção civil

DADOS:

100

Capacidade instalada de reciclagem de resíduos da construção civil, por dia, por mês,

por ano, Unidade: toneladas/dia; m3/dia; toneladas/ano; m

3/ano.

c) caracterização da demanda de serviços públicos de reciclagem final de rejeitos de resíduos

domiciliares tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS

Volume anual de agregado utilizado pelo município em sub base de pavimentação, por

dia, por ano, por município, na área de abrangência do consórcio. Unidade:

toneladas/dia; toneladas/ano

Volume anual de resíduos da construção civil classe A coletados, por município, e na

área de abrangência do consórcio, recebidos no aterro de resíduos da construção civil.

Unidade: toneladas/dia; toneladas/ano

d) monitoramento da prestação dos serviços de reciclagem de resíduos da construção civil

DADOS

Quantidade de resíduos da construção civil recebidos em área de reciclagem, por

município, por dia, por mês e por ano. Unidade: toneladas

Monitoramento de características dos resíduos da construção civil recebidos.

Unidade:%

Monitoramento de características dos resíduos da construção civil processados.

Unidade:%

e) avaliar a eficiência dos serviços de reciclagem de resíduos da construção civil

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de reciclagem de resíduos da construção civil

pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por tonelada reciclada, e um padrão

de custos consagrado, que necessita ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tonelada de resíduos da construção civil reciclada.

Unidade: R$/tonelada

Despesa total orçada, por tonelada de resíduos da construção civil reciclada. Unidade:

R$/tonelada

despesa de referência de reciclagem de resíduos da construção civil, por tonelada.

Unidade: R$/tonelada

f) avaliação da eficácia dos serviços de reciclagem de resíduos da construção civil

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, pode ser considerada como a condição de uso do potencial

de reciclagem do equipamento existente.

DADOS

Capacidade nominal de reciclagem de resíduos da construção civil. Unidade:

toneladas/ano

Quantidade de agregados reciclados produzidos no ano de referência . Unidade:

toneladas/ano

101

g) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços de reciclagem

de resíduos da construção civil, por município e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de reciclagem de

resíduos da construção civil por município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços de reciclagem de resíduos da

construção civil, locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços de reciclagem de resíduos da

construção civil, na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de reciclagem de

resíduos da construção civil, por habitante, e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano/habitante

h) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de reciclagem de resíduos da

construção civil, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo

refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de reciclagem de

resíduos da construção civil. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de reciclagem de

resíduos da construção civil. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de reciclagem de resíduos da construção civil.

Unidade: %

i) monitoramento das características de agregados reciclados produzidos de resíduos da

construção civil

102

DADOS:

Caracterização dos agregados reciclados produzidos. Unidade: %

k) monitoramento de condições e tendências em relação à metas de reciclagem

DADOS

Evolução anual do volume de resíduos da construção civil reciclados, por município, e

na região de abrangência do consórcio. Unidade: toneladas

Serão apresentados os serviços públicos de limpeza urbana e o dados mínimos necessários

para o atendimento das diretrizes da LNSB e da PNRS. Alguns indicadores de produtividade

apresentados e definições de serviços são da apostila “Serviços de Limpeza urbana:

Importância e Planejamento”, do curso de Aperfeiçoamento em Limpeza Urbana, realizado

conjuntamente com a Assemae, em Uberaba,1992, entre outros, pela companheira Eng.

Heliana Kátia Tavares Campos.

Toda cidade deve contar com um Plano de Manutenção que indique detalhadamente, por rua,

os tipos de serviços que a cidade necessita, que localize os objetos da prestação de serviços

públicos de limpeza urbana como ruas, calçadões, terrenos públicas, encostas, córregos,

praias, túneis, monumentos, bocas de lobo, sanitários públicos, abrigos, feiras e outros, para

que todos possam ser atendidos na freqüência e qualidade necessárias, nos princípios e

condições estabelecidos pela LNSB.

Cada serviço deve ter a perspectiva de sua universalização e, para tanto, o Plano de

Manutenção de uma cidade deve dispor de, no mínimo, das seguintes informações:

número de equipes

tipos de profissionais por equipe: operacional, encarregado, técnico, outros

equipamentos: caminhão pipa, caminhão basculante, caminhão carroceria, caminhão

com poliguindaste, varredeira mecânica, ônibus de transporte; veículo de fiscalização,

pá carregadeira, retro escavadeira, outros

Ferramentas: vassouras, foices, pás, carrinhos tipo luto car, outros

Equipamentos de Proteção Individual

Uniformes

Instalações de apoio necessárias para o desenvolvimento dos serviços de limpeza

(garagem, almoxarifado, alojamentos, outros)

freqüência da prestação de serviços, por rua

materiais de consumo: sacos de lixo, cal para pintura de guias, água de reuso, outros

eficiência e eficácia de equipes, por serviços

plano de coleta e destinação dos resíduos gerados nos serviços públicos de limpeza

urbana

plano de conservação, higienização e reposição de papeleiras

plano de implantação e operação de rede de Pontos de Entrega Voluntária, para a

recepção de resíduos da construção civil, resíduos volumosos, ponto de apoio da

coleta seletiva e recepção de outros materiais para os quais haja solução de destinação.

103

Há um ditado que deve ser lembrado, uma máxima dos serviços públicos de limpeza urbana:

“uma cidade limpa, não é aquela que mais se limpa, mas a que menos se suja”. O trabalho de

prevenção é, portanto, importante. A prevenção é tão importante como a limpeza corretiva, e

pode ser realizada por meio de:

Ações sistemáticas de educação e sensibilização dos moradores da cidade

Informações sistematicamente repassadas aos habitantes da cidade: dias e períodos

das coletas seletivas de lixo, ações de redução do lixo em casa e no trabalho, telefone

de contato para reclamações de serviços de limpeza urbana, curiosidades e outros.

Oferta de mobiliário urbano e instalações para que o munícipe tenha como exercitar

suas responsabilidades como papeleiras e PEVs, sistematicamente divulgados

Ações coercitivas sistematicamente realizadas como aplicação de multas, apreensão

de veículos de infratores e outros, sistematicamente publicizados

As faixas populacionais adotadas para análise dos dados seguem as faixas adotadas pelo

SNIS:

faixa 1 - até 30 mil habitantes

faixa 2 - de 30.001 a 100.000 hab.

faixa 3 - de 100.001 a 250.000 hab.

faixa 4 - de 250.001 a 1.000.000 hab.

faixa 5 - de 1.000.001 a 3.000.000 hab.

faixa 6 - mais de 3.000.000 habitantes

Quase todas as considerações feitas sobre o manejo de resíduos sólidos poder ser feitas para

os serviços públicos de limpeza urbana. Os indicadores desses serviços podem medir a

eficiência, eficácia e efetividade de processos implementados por consórcios e municípios. Na

avaliação de eficiência se verifica se os resultados de uma ação foram obtidos com o mínimo

uso de recursos; na avaliação de eficácia se verifica se o resultado obtido com a ação é o que

se pretendeu ou declarou.

Na avaliação de efetividade se verifica se os resultados das ações alteraram a situação

inicialmente trabalhada. A eficiência dos serviços públicos de limpeza urbana pode ser

expressa por custos unitários dos diversos serviços, ou pelo custo anual por habitante

atendido, comparado com custos referenciados, apropriados, monitorados, atualizados

sistematicamente e publicizados pela União, em diversas regiões do pais.

A eficácia poder ser expressa pelo acompanhamento da realização dos serviços planejados:

ruas varridas, sarjetas capinadas, taludes roçados, guias pintadas, feiras limpas, outros. A

efetividade dos diversos serviços de limpeza urbana pode ser expressa por indicadores de

satisfação da população apurados em pesquisas realizadas sistematicamente. As avaliações de

eficácia e efetividade pressupõem o estabelecimento de metas para permitir comparar o

realizado com o planejado.

Informações sobre a natureza do órgão gestor e do prestador de serviços de limpeza urbana

deve estar ligada a cada um dos serviços prestados, tendo em vista a possibilidade da adoção

de várias alternativas simultaneamente.

104

A natureza jurídica da entidade responsável pela prestação do serviço público de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos pode ser:

DADOS:

Consórcio público

Autarquia

Empresa

Sociedade de Economia Mista

Fundação

Administração Indireta, por meio de Contrato de Concessão

Administração Direta Centralizada, por meio de contrato de prestação de serviços

O monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços

públicos de coleta de resíduos domiciliares é uma necessidade comum a todos os serviços. A

LNSB estabelece que a prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos deverá atender toda população do município; ser realizada de forma adequada à saúde

pública e à proteção do meio ambiente; ser transparente, baseada em sistemas de informações

e processos decisórios institucionalizados; deverá ser submetida à controle social; ser feita

com segurança, qualidade e regularidade e ser realizada de forma eficiente e sustentável

economicamente.

A LNSB estabelece em seu capítulo VI que os serviços públicos de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que

possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços por taxas ou tarifas e outros

preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas

atividades.

O estabelecimento de tarifas, preços públicos e taxas para assegurar a sustentabilidade

econômico-financeira deverá observar entre outros aspectos, a ampliação do acesso dos

cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos

sólidos; a geração dos recursos necessários para realização dos investimentos; a recuperação

dos custos incorridos na prestação dos serviços, em regime de eficiência; a remuneração

adequada do capital investido pelos prestadores dos serviços; estímulo ao uso de tecnologias

modernas e eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de qualidade, continuidade e

segurança na prestação dos serviços.

As taxas ou tarifas decorrentes da prestação de serviço público de limpeza urbana e de manejo

de resíduos sólidos urbanos devem levar em conta a adequada destinação dos resíduos

coletados e poderão considerar o nível de renda da população da área atendida; as

características dos lotes urbanos e as áreas que podem ser neles edificadas e o peso ou o

volume médio coletado por habitante ou por domicílio.

A LNSB determina que os titulares dos serviços de saneamento devam assegurar a

sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos. Este é um ponto decisivo para que se possa alcançar a universalização dos

serviços de saneamento básico, prestados com eficiência e eficácia e sob controle social.

No entanto, conforme dados da última PNSB, em 2000, 54% dos municípios não cobraram

pela prestação dos serviços e dos 46% restantes, quase 93% cobraram por meio do IPTU.

Segundo dados mais recentes do SNIS, em 2006, mais de 40% dos municípios (de uma

105

amostra de 247 municípios) não cobraram pelos serviços de limpeza urbana; e nos municípios

que cobraram, as despesas per capita com a prestação de serviços de limpeza urbana e manejo

de resíduos sólidos foram, em média, duas vezes maior que a receita (despesas de R$ 62,28

per capita e receita de R$ 31,00 per capita).

Por conseguinte os serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos da

maioria dos municípios brasileiros não tem assegurados sua sustentabilidade econômico-

financeira. Mesmo naqueles em que os recursos provêm do Imposto Predial e Territorial

Urbano - IPTU, não há obrigatoriedade para que sejam destinados a esses serviços pois os

recursos obtidos dessa forma passam a integrar recursos gerais do Tesouro, e são destinados

aos órgãos responsáveis por Lei orçamentária anual.

Recente acórdão do Supremo Tribunal Federal relatado pelo ministro Ricardo Lewandowski,

sobre taxa de coleta de resíduos sólidos urbanos, publicado em 04/12/2008, corroborou

manifestações anteriores de outros ministros do STF pela legitimidade da taxa. Segundo o

ministro “o Supremo Tribunal Federal fixou balizas quanto à interpretação dada ao artigo 145,

II da Constituição, no que concerne à cobrança de taxas pelos serviços públicos de limpeza

prestados à sociedade.

Com efeito, a corte entendo como específicos e divisíveis os serviços públicos de coleta,

remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, desde que

essas atividades sejam completamente dissociadas de outros serviços públicos de limpeza

realizados em benefício da população em geral (uti universi) e de forma indivisíveis, tais

como os de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos (praças, calçadas, vias,

ruas, bueiros).

Decorre daí que as taxas cobradas em razão exclusivamente dos serviços públicos de coleta,

remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis são

constitucionais, ao passo que é inconstitucional a cobrança de valores tidos como taxa em

razão de serviços de conservação e limpeza de logradouros e bens públicos.

A prestação duradoura dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

depende da qualidade do orçamento da despesa no ano de referência, da capacidade

administrativa e política da administração do consórcio, ou do município, em promover sua

remuneração pela cobrança do contribuinte, por meio de taxas ou tarifas e outros preços

públicos.

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, pela comparação entre o orçado e o realizado. Sua

análise permitirá o progressivo refinamento do orçamento.

O valor das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos apresentado nos vários dados que seguem, corresponde

às despesas com pessoal próprio somadas às demais despesas operacionais com o patrimônio

próprio do município (despesas com materiais de consumo, ferramentas e utensílios, aluguéis,

energia, combustíveis, peças, pneus, licenciamentos e manutenção da frota, serviços de

oficinas terceirizadas, e outras despesas). Inclui encargos e demais benefícios incidentes sobre

a folha de pagamento do pessoal envolvido.

106

O valor da despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de limpeza

urbana e manejo de resíduos sólidos apresentado nos vários dados que seguem, corresponde

às despesas realizadas com agentes privados contratados exclusivamente para execução de

serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, locação de veículo, mão de

obra e equipamentos afins.

2.5.19 Varrição

Os serviços de varrição e conservação de ruas, praças e avenidas são fundamentais para a

beleza e higiene de uma cidade, tendo influência na saúde pública, na segurança dos pedestres

e veículos, no desenvolvimento do turismo local e no bem estar da população.

Os resíduos presentes nos logradouros públicos se constituem de flores e folhas de árvores, de

terra trazida de terrenos baldios, de material que cai de caminhões que circulam sem a devida

proteção, de poeira proveniente da pavimentação ou das indústrias, de excrementos de

animais e, principalmente, de pequenos volumes atirados por transeuntes nas regiões

comerciais.

A varrição pode ser executada mecânica ou manualmente e restringe-se à retirada de resíduos,

inclusive terra, acumulados junto das sarjetas, sendo que na maioria das cidades a

responsabilidade pela limpeza dos passeios compete aos moradores do imóvel limítrofe. Há

regiões da cidade que necessitam de altas freqüências de varrição diária, como calçadões e

outras, cuja varrição pode ser semanal ou quinzenal.

A varrição mecanizada pode ser realizada dependendo das condições de vias e logradouros.

As varredeiras são unidades montadas sobre chassis de caminhão dotado de vassouras

mecânicas e equipamentos de alto poder de sucção à vácuo, que executam a varrição e o

armazenamento dos resíduos em compartimento próprio.

As ferramentas básicas dos serviços de varrição são a vassoura de piaçava, Pá quadrada,

Carrinho tipo lutocar, placa móvel de sinalização viária, cone de sinalização, tripé com

bandeirinha de sinalização. O material de consumo são os sacos plásticos para lixo.

Indicadores de produtividade, para uma cidade de porte médio:

1.400 m de varrição por varredeira manual, por dia (não se considera o período de

deslocamento)

coleta de 907 l/km/dia de resíduos varridos

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de varrição

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de varrição

DADOS:

Número de varredores, por município e na área de abrangência do consórcio

107

Número de varredeiras mecanizadas, por município e na área de abrangência do

consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de varrição tendo em vista a

universalização desses serviços

DADOS:

Número de varredores necessários por município e na área de abrangência do

consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de varrição

Acompanhamento amostral sistemático da realização do plano de varrição, por

município, por área de abrangência do consórcio. Unidade: Km de varrição realizado

e) avaliação da eficiência dos serviços de varrição

DADOS:

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de varrição pode ser avaliada pela relação

entre a despesa realizada, por km varrido, e um padrão de custos consagrado, a ser

desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por km varrido. Unidade: R$/km varrido

Despesa total orçada, por km varrido. Unidade: R$/km varrido

despesa de referência de km varrido. Unidade: R$/km varrido

f) avaliação da eficácia dos serviços de varrição

A eficácia mede a relação entre os resultados obtidos no ano de referência e as metas

pretendidas. Eficácia, nesse caso, pode ser considerada como o cumprimento do plano de

varrição

DADOS

resultado anual do acompanhamento amostral da efetiva realização do plano de

varrição, por município, por área de abrangência de consórcio. Unidade: Km

km de varrição previsto em plano, no ano de referência. Unidade: Km

g) avaliação dos resultados e dos impactos do plano de varrição:

Quantidade anual de reclamações sobre a limpeza da cidade. Unidade: numero

de reclamações relacionadas à limpeza da cidade, por município, por região de

abrangência de consórcio, por ano

Pesquisa anual qualitativa sobre a percepção da limpeza da cidade, por

município

h) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços de varrição,

por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

108

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de varrição por

município e na área de abrangência do consórcio. Valor anual das despesas dos

agentes públicos realizadas com agentes privados contratados exclusivamente para

execução de serviços de varrição, locação de veículo, mão de obra e equipamentos

afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços de varrição, na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de varrição, por

habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

i) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de varrição, por meio da

comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de varrição.

Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de varrição.

Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de varrição. Unidade: %

2.5.20 Limpeza de pontos de deposição irregular de resíduos da construção civil e

resíduos volumosos

A limpeza de pontos de deposição irregular de resíduos da construção civil e resíduos

volumosos pode ser feita por equipes manuais ou mecanizadas. O serviço é complementar e

deve ser cada vez menos necessário na medida da implantação de rede de PEVs, associada à

outras ações sistemáticas de prevenção, já citadas anteriormente.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de varrição

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

109

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade

b) caracterização da oferta de serviços públicos de limpeza de pontos de deposição irregular

de resíduos da construção civil e resíduos volumosos

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, manual e mecanizada, por município e na área de abrangência do

consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza de pontos de deposição

irregular de resíduos da construção civil e resíduos volumosos

tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

Número de pontos de deposição irregular de resíduos da construção civil e volumosos

e porte (m3) (metodologia de diagnóstico é apresentado no manual de gestão de

resíduos da construção civil, disponível no sítio do Ministério das Cidades), por

município e na área de abrangência do consórcio. A perspectiva não deve ser a de

ampliação do número de equipes para limpeza corretiva mas a da implantação de rede

de PEVs.

d) monitoramento da prestação dos serviços de limpeza de pontos de deposição irregular de

resíduos da construção civil e resíduos volumosos

DADOS:

Identificação sistemática dos pontos de deposição irregular. Localização por

coordenadas geográficas, nome da rua, numeração próxima, volume de resíduos

removidos

Quantidade de resíduos de construção civil e resíduos volumosos removidos por dia,

mês e ano, por município e por região de abrangência de consórcio. Unidade:

toneladas

e) avaliação da eficiência dos serviços de limpeza de pontos de deposição irregular de

resíduos da construção civil e resíduos volumosos

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de limpeza de pontos de deposição irregular

de resíduos da construção civil e resíduos volumosos pode ser avaliada pela relação entre a

despesa realizada, por tonelada de resíduos coletada e transportada, e um padrão de custos a

ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada, por tonelada de resíduo coletado manualmente na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/ tonelada

Despesa total realizada, por tonelada de resíduo coletado mecanicamente na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/ tonelada

110

Despesa total realizada, por tonelada de resíduo coletado manualmente e

mecanicamente na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/

tonelada

Despesa total orçada, por tonelada de resíduo coletado manualmente na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/ tonelada

Despesa total orçada, por tonelada de resíduo coletado mecanicamente na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/ tonelada

Despesa total orçada, por tonelada de resíduo coletado manualmente e mecanicamente

na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/ tonelada

despesa de referência por tonelada de resíduo coletado manualmente. Unidade:

R$/tonelada

despesa de referência por tonelada de resíduo coletado mecanicamente. Unidade:

R$/tonelada

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços de limpeza de

pontos de deposição irregular de resíduos da construção civil e resíduos volumosos,

por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de limpeza de

pontos de deposição irregular de resíduos da construção civil e resíduos volumosos

por município e na área de abrangência do consórcio. Valor anual das despesas dos

agentes públicos realizadas com agentes privados contratados exclusivamente para

execução de serviços de limpeza de pontos de deposição irregular de resíduos da

construção civil e resíduos volumosos, locação de veículo, mão de obra e

equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de pontos

de deposição irregular de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, na área

de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de pontos

de deposição irregular de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, por

habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

i) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de limpeza de pontos de

deposição irregular de resíduos da construção civil e resíduos volumosos, por meio da

comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

111

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de varrição.

Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de varrição.

Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de varrição. Unidade: %

2.5.21 Limpeza de rios e córregos Esses serviços contemplam a retirada manual ou mecanizada de entulhos, roçagem de taludes,

com posterior remoção acondicionamento e destinação final dos resíduos resultantes

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos limpeza de rios e córregos

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de limpeza de rios e córregos

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, manual e mecanizada, por município e na área de abrangência do

consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza de rios e córregos tendo em

vista a universalização desses serviços

DADOS:

Número de rios e córregos, por município e na área de abrangência do consórcio.

Extensão de rios e córregos: km

d) monitoramento da prestação dos serviços de limpeza de rios e córregos

DADOS:

Identificação dos locais de realização de serviços de limpeza de rios e córregos.

Localização por coordenadas geográficas, nome da rua, numeração próxima, volume

de resíduos removidos.

e) avaliação da eficiência dos serviços de limpeza de rios e córregos

112

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de limpeza de rios e córregos pode ser

avaliada pela relação entre a despesa realizada, por equipe por ano e um padrão de custos a

ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe, por ano, na área de abrangência do consórcio e

por município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe, por ano. Unidade: R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

limpeza de rios e córregos, por município e na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de limpeza de rios

e córregos por município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de limpeza rios e

córregos, locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de rios e

córregos, na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de rios e

córregos, por habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de limpeza rios e córregos, por

meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

113

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de rios e

córregos. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de rios e

córregos. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de rios e córregos. Unidade: %

2.5.22 Limpeza de praias

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de limpeza de praias

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de limpeza de praias

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, manual e mecanizada, por município e na área de abrangência do

consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza de praias tendo em vista a

universalização desses serviços

DADOS:

Extensão de praias a serem limpas regularmente por município e na área de

abrangência do consórcio: km

Quantidade de equipes necessárias, por município e na área de abrangência do

consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de limpeza de praias

DADOS:

Identificação dos locais de realização de serviços de limpeza de praias; localização por

coordenadas geográficas, bairros ou outras referências e respectivo volume de

resíduos removidos, por município e na área de abrangência de consórcio.

e) avaliação da eficiência dos serviços de limpeza de praias

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de limpeza de praias pode ser avaliada pela

relação entre a despesa realizada, por equipe, manual e mecanizada, e por ano e um padrão de

custos a ser desenvolvido.

DADOS:

114

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe manual e equipe mecanizada, por ano, na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe manual e equipe mecanizada, por ano. Unidade:

R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

limpeza de praias, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de limpeza de

praias por município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de limpeza de praias,

locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de praias,

na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de praias,

por habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de limpeza de praias, por meio

da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de praias.

Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de

praias. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de praias. Unidade: %

115

2.5.23 Capina

os serviços de capinação devem ser repetidos entre 30 e 120 dias (preferencialmente, de 90

em 90 dias), dependendo da época do ano, movimento e uso do local a ser capinado. A

execução do serviço deve ser maciça, em turmas quanto maiores, melhor, já que sua eficiência

é por área de abrangência versus tempo de duração. uma turma de 15 homens capina, em

média, 480 m2/dia. Na capina química, uma pessoa com um pulverizador costal, aplica o

produto em uma área de 10.000 m2/dia.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de capina

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade (foice roçadeira, ancinho, garfo, pá

quadrada, enxada, chibanca, enxadão estreito, placa móvel de sinalização viária, cone

de sinalização, carrinho de mão, pneu para carrinho, câmara de ar para pneu, outros)

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de capina

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, manual e mecanizada, por município e na área de abrangência do

consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de capina tendo em vista a universalização

desses serviços

DADOS:

Extensão de áreas a serem limpas regularmente por dia, mês e ano, por município e na

área de abrangência do consórcio: km2

Quantidade de equipes necessárias, por município e na área de abrangência do

consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de capina

DADOS:

Identificação dos locais de realização de serviços de capina; localização por

coordenadas geográficas, ruas e outras referências

volume de resíduos removidos, por dia, mês e ano

e) avaliação da eficiência dos serviços de capina

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de capina pode ser avaliada pela relação entre

a despesa realizada, por equipe, manual e mecanizada, e por ano e um padrão de custos a ser

desenvolvido.

116

DADOS:

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe manual e equipe mecanizada, por ano, na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe manual e equipe mecanizada, por ano. Unidade:

R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

capina, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de capina por

município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de capina, locação de

veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de capina, na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de capina, por

habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de capina, por meio da

comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de capina.

Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de capina. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de capina. Unidade: %

117

2.5.24 Roçagem

A roçagem é utilizada para a remoção do mato, capim e ervas daninhas sem prejudicar o

terreno, mantendo sobre ele, uma cobertura vegetal, de proteção. Esse serviço é executado em

encostas de morros, terrenos com declividades acentuadas, beiras de córregos e rios urbanos

evitando, com a permanência da cobertura vegetal, os desbarrancamentos e erosão das áreas.

A roçagem pode ser tanto manual quanto mecânica, em função do tamanho das áreas a serem

mantidas – a roçagem manual é usada em pequenas áreas, de difícil acesso ou inconveniente

acesso de máquinas e como complemento da roçagem mecânica.

O rendimento da roçagem em gramados, com alfanje (sabre de folha curta e larga, que apara

com precisão) é de cerca de 200m2 por pessoa, em 8 horas de trabalho. Nos serviços mais

grosseiros empregam-se foices de bico de gavião ou meia lua, forcas e gadanhos. Na roçagem

mecânica podem ser usados equipamentos leves como pequenos tratores e roçadeiras costais

que apresentam rendimento de até 300 m2/pessoa/8 h.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de roçagem

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de roçagem

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, manual e mecanizada, por município e na área de abrangência do

consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de roçagem tendo em vista a

universalização desses serviços

DADOS:

Extensão de áreas a serem limpas regularmente por dia, mês e ano, por município e na

área de abrangência do consórcio: km2

Quantidade de equipes necessárias, por município e na área de abrangência do

consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de roçagem

DADOS:

Identificação dos locais de realização de serviços de roçagem; localização por

coordenadas geográficas, ruas e outras referências

volume de resíduos removidos, por dia, mês e ano

e) avaliação da eficiência dos serviços de roçagem

118

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de roçagem pode ser avaliada pela relação

entre a despesa realizada, por equipe, manual e mecanizada, e por ano, cotejado a um padrão

de custos a ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe manual e equipe mecanizada, por ano, na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe manual e equipe mecanizada, por ano. Unidade:

R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

roçagem, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de roçagem por

município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de roçagem, locação

de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de roçagem, na área

de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de roçagem, por

habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de roçagem, por meio da

comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

119

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de roçagem.

Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de roçagem.

Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de roçagem. Unidade: %

2.5.25 Poda

A poda consiste da retirada planejada de partes da planta visando modificá-la para atender

objetivos pré determinados como proteção o de rede elétrica, retirada de galhos mortos ou

danificados que possam atentar contra a segurança de pedestres e veículos, controlar o porte

para manter forma e limites apropriados, suprimir ramos supérfluos ou doentes, facilitar a

entrada de ar e luminosidade no interior da planta para prevenir pragas. Compreende técnica e

arte na modificação do crescimento natural da plantas. De forma sucinta, há podas de

formação, limpeza, emergência (risco), adequação. Os resíduos de podas podem ser

transformados em combustível e lenha para aproveitamento em fornos, confecção de

utensílios em geral e de substrato para composto orgânico. .

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de poda

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação (motosserras, gruas, plataformas elevatórias, outros)

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade (serras manuais, tesoura de podas,

foice, machado, outros)

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de poda

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, por município e na área de abrangência do consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de poda tendo em vista a universalização

desses serviços

DADOS:

Estimativa de extensão de áreas a serem limpas regularmente por dia, mês e ano, por

município e na área de abrangência do consórcio: km

Quantidade de equipes necessárias, por município e na área de abrangência do

consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de poda

DADOS:

120

Identificação dos locais de realização de serviços de poda; localização por

coordenadas geográficas, ruas e outras referências

volume de resíduos removidos, por dia, mês e ano

e) avaliação da eficiência dos serviços de poda

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de poda pode ser avaliada pela relação entre a

despesa realizada, por equipe e por ano, cotejado a um padrão de custos a ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe por ano, na área de abrangência do consórcio e por

município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe, por ano. Unidade: R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

poda, por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de poda por

município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de poda, locação de

veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de poda, na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de poda, por

habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de poda, por meio da

comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

121

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de poda.

Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de poda. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de poda. Unidade: %

2.5.26 Limpeza de túneis, escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários

públicos

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de limpeza de túneis,

escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação (caminhão pipa, gruas, plataformas elevatórias, outros)

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de limpeza de túneis, escadarias,

monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, por município e na área de abrangência do consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza de túneis, escadarias,

monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos tendo em vista a universalização desses

serviços

DADOS:

Número e extensão de túneis, escadarias, monumentos, abrigos, passeios (m2),

sanitários públicos

Quantidade de equipes necessárias, por tipo de serviço, por município e na área de

abrangência do consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de limpeza de túneis, escadarias, monumentos,

abrigos, passeios e sanitários públicos

DADOS:

Identificação dos locais de realização de limpeza de túneis, escadarias, monumentos,

abrigos, passeios e sanitários públicos; localização por coordenadas geográficas, ruas e

outras referências

122

Volume de material de consumo por dia , mês e ano, por município e na área de

abrangência de consórcio, por tipo de material (água – preferencialmente de reuso ,

detergentes, desinfetantes, outros)

volume de resíduos removidos, por dia, mês e ano

e) avaliação da eficiência dos serviços públicos de limpeza de túneis, escadarias,

monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de limpeza de túneis, escadarias,

monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos pode ser avaliada pela relação entre a

despesa realizada, por equipe e por ano, cotejado a um padrão de custos a ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe por ano, na área de abrangência do consórcio e por

município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe, por ano. Unidade: R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

limpeza de túneis, escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos,

por município e na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de limpeza de

túneis, escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos por município

e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de limpeza de túneis,

escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos, locação de veículo,

mão de obra e equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de túneis,

escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos, na área de

abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de túneis,

escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos, por habitante, e na

área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de limpeza de túneis,

escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos, por meio da comparação

entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo refinamento.

DADOS:

123

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de túneis,

escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de

túneis, escadarias, monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de túneis, escadarias,

monumentos, abrigos, passeios e sanitários públicos. Unidade: %

2.5.27 Desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos

Bueiros, bocas de lobo e correlatos são dispositivos que têm por finalidade a captação das

águas que escoam pelas sarjetas para, em seguida, conduzi-las às galerias ou tubulações de

águas pluviais. São estruturas hidráulicas com caixa de alvenaria ou pré-moldado de concreto,

localizada sob o passeio ou sarjeta. A execução de limpeza manual pode ser feita por

operários munidos de pás, picaretas e ganchos.

O material retirado deve ser removido da via pública no mesmo dia, para evitar o seu

espalhamento ou retorno ao interior do compartimento, por ação de chuva ou tráfego. A

limpeza mecânica é realizada por eductores – motor de aspiração e sistema de jateamento,

com depósito de resíduos – e resultam numa operação mais eficiente, dispensa o trabalho de

remoção posterior dos resíduos por meio de caminhões.

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de desobstrução e limpeza

de bueiros, bocas de lobo e correlatos

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de desobstrução e limpeza de bueiros, bocas

de lobo e correlatos

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, manual e mecanizada, por município e na área de abrangência do

consórcio

124

c) caracterização da demanda de serviços públicos de desobstrução e limpeza de bueiros,

bocas de lobo e correlatos tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

Quantidade de bueiros, bocas de lobo e correlatos existentes; localização por

coordenadas geográficas

Quantidade de equipes necessárias, por município e na área de abrangência do

consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de

lobo e correlatos

DADOS:

Identificação dos locais de realização de serviços de desobstrução e limpeza de

bueiros, bocas de lobo e correlatos; localização por coordenadas geográficas, bairros

ou outras referências e respectivo volume de resíduos removidos, por município e na

área de abrangência de consórcio, por equipe de limpeza manual, por equipe de

limpeza mecanizada, por dia, mês e ano

Quantidade de bueiros, bocas de lobo e correlatos limpos por equipe manual,

mecanizada, por dia, mês e ano

Identificação do local dos resíduos coletados e transportados oriundos dos serviços de

limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos

e) avaliação da eficiência dos serviços de desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e

correlatos

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de desobstrução e limpeza de bueiros, bocas

de lobo e correlatos pode ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por equipe,

manual e mecanizada, e por ano e um padrão de custos a ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe manual e equipe mecanizada, por ano, na área de

abrangência do consórcio e por município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe manual e equipe mecanizada, por ano. Unidade:

R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos, por município e na área

de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de desobstrução e

limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos por município e na área de abrangência

do consórcio.

125

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de desobstrução e

limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos, locação de veículo, mão de obra e

equipamentos afins. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de desobstrução e

limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos, na área de abrangência do consórcio.

Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de desobstrução e

limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos, por habitante, e na área de abrangência

do consórcio. Unidade: R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de desobstrução e limpeza de

bueiros, bocas de lobo e correlatos, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o

seu progressivo refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de desobstrução e

limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de desobstrução e

limpeza de bueiros, bocas de lobo e correlatos. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de desobstrução e limpeza de bueiros, bocas

de lobo e correlatos. Unidade: %

2.5.28 Limpeza de logradouros públicos onde se realizem feiras públicas e outros

eventos de acesso aberto ao público

a) caracterização das condições da prestação dos serviços públicos de limpeza de feiras

públicas e similares

DADOS:

Identificação de alojamento. Nome, endereço, município

Identificação e quantificação de equipamentos: tipo, porte, capacidade operacional,

ano de fabricação (caminhão pipa, caminhão compactador, outros)

126

Identificação de ferramentas: tipo e quantidade (vassourões, finco, outros)

Identificação de material de consumo: tipo, quantidade e freqüência de uso

b) caracterização da oferta de serviços públicos de limpeza de feiras públicas e similares

DADOS:

Número de funcionários, por função, por equipe

Número de equipes, por município e na área de abrangência do consórcio

c) caracterização da demanda de serviços públicos de limpeza de feiras públicas e similares

tendo em vista a universalização desses serviços

DADOS:

Número de feiras públicas realizadas por semana, por mês e ano, por município e

região de abrangência do contrato.

Quantidade de equipes necessárias, por município e na área de abrangência do

consórcio

d) monitoramento da prestação dos serviços de limpeza de feiras públicas e similares

DADOS:

Identificação dos locais de realização de serviços de limpeza de feiras públicas e

similares; localização por coordenadas geográficas, ruas e outras referências

volume de resíduos removidos, por dia, mês e ano

Identificação da destinação dos resíduos: localização por coordenadas geográficas,

ruas e outras referências

e) avaliação da eficiência dos serviços de limpeza de feiras públicas e similares

A eficiência ou rendimento refere-se à relação entre os resultados obtidos e os recursos

empregados. A eficiência dos serviços públicos de limpeza de feiras públicas e similares pode

ser avaliada pela relação entre a despesa realizada, por equipe por dia e por ano, cotejado a

um padrão de custos a ser desenvolvido.

DADOS:

Despesa total realizada na área de abrangência do consórcio e por município. Unidade:

R$

Despesa total realizada, por equipe por ano, na área de abrangência do consórcio e por

município. Unidade: R$/equipe

despesa de referência por equipe, por ano. Unidade: R$/equipe

f) monitoramento de custos

DADOS:

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com serviços públicos de

limpeza de feiras públicas e similares, por município e na área de abrangência do

consórcio. Unidade: R$/ano

127

Despesa com agentes privados para execução dos serviços públicos de limpeza de

feiras públicas e similares por município e na área de abrangência do consórcio.

Valor anual das despesas dos agentes públicos realizadas com agentes privados

contratados exclusivamente para execução de serviços públicos de limpeza de feiras

públicas e similares, locação de veículo, mão de obra e equipamentos afins. Unidade:

R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de feiras

públicas e similares, na área de abrangência do consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de feiras

públicas e similares, por habitante, e na área de abrangência do consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

g) monitoramento da sustentabilidade econômico-financeira da prestação dos serviços de

limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos

Não é adequado fazer uma análise parcial, por serviços, da sustentabilidade econômico

financeira dos serviços de manejo de resíduos sólidos, mas é possível avançar paulatinamente

na melhoria do orçamento das despesas, no caso, dos serviços de limpeza de feiras públicas e

similares, por meio da comparação entre o orçado e o realizado, e o seu progressivo

refinamento.

DADOS:

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por município e por consórcio. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das receitas totais arrecadadas com serviços públicos de manejo de

resíduos sólidos, por habitante, por município e por consórcio. Unidade:

R$/ano/habitante

Valor anual das despesas totais realizadas com serviços públicos de limpeza de feiras

públicas e similares. Unidade:R$/ano

Valor anual das despesas totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de feiras

públicas e similares. Unidade: R$/ano

Valor anual das despesas totais realizadas comparado ao valor anual das despesas

totais orçadas para os serviços públicos de limpeza de feiras públicas e similares.

Unidade: %

2.6 Requisitos funcionais para sistemas regionais (e municipais) de informações sobre

gestão e manejo de resíduos sólidos

A implementação do SINISA, estabelecida na LNSB, deverá ser realizada pelo Ministério das

Cidades a partir da estrutura do SNIS e será constituído por um banco de dados de

saneamento básico na esfera federal integrando, vertical e horizontalmente, uma rede de

dados descentralizada e articulada de abrangência nacional, coletados nos municípios, em

consonância com o Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB.

A PNRS também prevê a implementação de um sistema nacional de informações sobre

resíduos sólidos, SINIR, a ser organizado e mantido conjuntamente pelos três níveis de

128

governo, articulado com o SINISA e o SINIMA, cujos dados serão coletados nos municípios,

estados e União; seu desenvolvimento e implementação são de responsabilidade do Ministério

do Meio Ambiente. Os bancos de dados regionais (e municipais) devem, portanto, se

constituídos a partir das responsabilidades incumbidas aos municípios pelo SINIR.

Um banco de dados pode ser considerado uma coleção de dados, organizada logicamente e

gerenciada sob um conjunto unificado de princípios, procedimentos e funcionalidades, que

ajuda a garantir a aplicação consistente e a interpretação dos dados em toda a organização.

Para a existência de um banco de dados é essencial a existência de três entidades : os arquivos

físicos; um programa ou sistema gerenciador de banco de dados e uma autoridade (pessoa ou

grupo de pessoas) administrador de banco de dados.

Bancos de dados regionais (e municipais) sobre resíduos sólidos deverão integrar o SINIR,

que por sua vez, deverá ser articulado com o SINIMA, SINISA e o SINIRH e outros sistemas

de informação em meio ambiente, recursos hídricos, saúde e outros. O consórcio ( ou o

município, poderá inserir informações diretamente no SINIR (ou SINIR/SINIMA, se a coleta

de dados puder ser compartilhada).

Para o desenvolvimento de banco de dados, importa considerar um conjunto mínimo de

requisitos funcionais e não funcionais. Os requisitos não funcionais foram analisados e

apresentados no item anterior.

Os requisitos funcionais que condicionam a constituição de um banco de dados estadual são

os mesmos que determinam as características de um sistema nacional de informações, ao qual

será integrado o banco regional ou municipal. Esses requisitos constam do documento e-

PING: Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (versão 2010), disponível em

http://www.governoeletronico.gov.br/.

A arquitetura e-PING – Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico – define um

conjunto mínimo de premissas, políticas e especificações técnicas que regulamentam a

utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na interoperabilidade de

Serviços de Governo Eletrônico, estabelecendo as condições de interação com os demais

Poderes e esferas de governo e com a sociedade em geral.

As áreas cobertas pela e-PING estão segmentadas em interconexão; segurança; meios de

acesso; organização e intercâmbio de informações; áreas de Integração para Governo

Eletrônico. Para cada um desses segmentos foram especificados componentes, para os quais

são estabelecidos padrões. O documento de referência da e-PING contém os fundamentos de

concepção, implantação e administração da e-PING; o modelo de gestão da e-PING; as

políticas e as especificações técnicas estabelecidas para todos os componentes de cada um dos

segmentos da e-PING e glossário de termos técnicos referenciados.

O documento apresenta quatro conceitos que fundamentaram o entendimento do governo

brasileiro a respeito de interoperabilidade:

“Intercâmbio coerente de informações e serviços entre sistemas. Deve possibilitar a

substituição de qualquer componente ou produto usado nos pontos de interligação por

outro de especificação similar, sem comprometimento das funcionalidades do

sistema.”;

129

“Habilidade de transferir e utilizar informações de maneira uniforme e eficiente entre

várias organizações e sistemas de informação.”;

“Habilidade de dois ou mais sistemas (computadores, meios de comunicação, redes,

software e outros componentes de tecnologia da informação) de interagir e de

intercambiar dados de acordo com um método definido, de forma a obter os resultados

esperados.” (ISO);

“Interoperabilidade define se dois componentes de um sistema, desenvolvidos com

ferramentas diferentes, de fornecedores diferentes, podem ou não atuar em conjunto.”

(Lichun Wang, Instituto Europeu de Informática – CORBA Workshops);

Políticas e especificações claramente definidas para interoperabilidade e gerenciamento de

informações são fundamentais para propiciar a conexão do governo, tanto no âmbito interno

como no contato com a sociedade e, em maior nível de abrangência, com o resto do mundo –

outros governos e empresas atuantes no mercado mundial. A e-PING é concebida como uma

estrutura básica para a estratégia de governo eletrônico, aplicada inicialmente ao governo

federal – Poder Executivo, não restringindo a participação, por adesão voluntária, de outros

poderes e esferas de governo.

A arquitetura e-PING cobre o intercâmbio de informações entre os sistemas do governo

federal – Poder Executivo e as interações com cidadãos; outros níveis de governo (estadual e

municipal); outros Poderes (Legislativo, Judiciário) e Ministério Público Federal; organismos

Internacionais; governos de outros países; empresas (no Brasil e no mundo); Terceiro Setor.

A adoção dos padrões e políticas contidos na e-PING não pode ser imposta aos cidadãos e às

diversas instâncias de governo, dentro e fora do país. O governo brasileiro, no entanto,

estabelece essas especificações como o padrão por ele selecionado e aceito, ou seja, estes são

os padrões em que deseja interoperar com as entidades fora do governo federal – Poder

Executivo brasileiro. A adesão dessas entidades dar-se-á de forma voluntária e sem qualquer

ingerência por parte da Coordenação da e-PING. Para os órgãos do governo federal – Poder

Executivo brasileiro a adoção dos padrões e políticas contidos na e-PING é obrigatória.

As políticas gerais utilizadas na construção da e-PING são:

Adoção Preferencial de Padrões Abertos

Software Público e/ou Software Livre

Transparência: os documentos da e-PING estarão à disposição da sociedade, via

Internet - http:/ / www.eping.e.gov.br - sendo previstos mecanismos de divulgação,

recebimento e avaliação de sugestões

Segurança: a interoperabilidade na prestação dos serviços de governo eletrônico deve

considerar o nível de segurança requerido pelo serviço, com a máxima transparência

Suporte de mercado: todas as especificações contidas na e-PING contemplam soluções

amplamente apoiadas pelo mercado.

A e-PING considera que a interoperabilidade envolve elementos técnicos, semânticos e

organizacionais, sendo políticas gerais direcionadoras dessas dimensões:

Dimensão técnica

Alinhamento com a INTERNET: todos os sistemas de informação da administração

pública deverão estar alinhados com as principais especificações usadas na Internet e

com a World Wide Web

130

Adoção do XML como padrão primário de intercâmbio de dados para todos os

sistemas do setor público

Adoção de navegadores (browsers) como principal meio de acesso: todos os sistemas

de informação de governo deverão ser acessíveis, preferencialmente, por meio de

tecnologia baseada em browser;

Escalabilidade: as especificações selecionadas deverão ter a capacidade de atender

alterações de demanda no sistema, tais como, mudanças em volumes de dados,

quantidade de transações ou quantidade de usuários.

Dimensão semântica

Outros

A integração de bancos de dados requer a compatibilização de sistemas e de bases espaciais (o

Decreto no 6.666/2008 instituiu, no âmbito do Poder Executivo federal, a Infra-Estrutura

Nacional de Dados Espaciais – INDE). Assim, dentre outros requisitos, devem também ser

adotados a divisão territorial e os códigos de identificação dos municípios utilizados pelo

IBGE, bem como a divisão das bacias hidrográficas brasileiras adotada pela Agência Nacional

de Águas - ANA.

Os requisitos não funcionais de um banco de dados estadual deve atender, no mínimo, as

diretrizes estabelecidas na Lei 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), Lei

11.445/2007 (Lei Nacional de Saneamento Básico) e Lei nº 11.107/2005 (Lei de Consórcios

Públicos), além das respectivas Políticas Estaduais de Resíduos Sólidos e outros documentos

legais do Estado.

3. RECURSOS UTILIZADOS

Para a elaboração desse RT- 2 foram efetuadas ligações telefônicas, uso de Internet e viagem

aérea para o Rio Grande do Sul.

4. CONCLUSÕES FINAIS A investigação sobre o uso de sistemas de informações regionais e municipais sobre gestão e

manejo de resíduos sólidos nos Estados do Sul apresentou o seguinte quadro:

Os consórcios de gestão e manejo de resíduos sólidos dos quais foi possível obter

informações, são responsáveis exclusivamente pelo manejo dos resíduos sólidos,

estejam gerenciando um único aterro compartilhado pelos municípios integrantes dos

consórcios, ou gerenciando uma central de tratamento de resíduos, que inclui a

triagem e compostagem dos resíduos sólidos domiciliares.

Nesses consórcios há um controle quantitativo sobre os fluxos dos resíduos coletados,

transportados, tratados (sobretudo triados e compostados) e destinados a aterros, e

seus respectivos custos.

As capitais da região sul, segundo seus relatórios anuais e planilhas disponibilizadas,

também exercem um monitoramento quantitativo sobre os fluxos de manejo de

resíduos e também monitoram os quantitativos dos serviços de limpeza urbana

realizados e seus respectivos custos.

Nota-se a necessidade, para sistemas de informação que irão integrar um sistema

nacional, como seria de se esperar, da padronização de expressões, da adoção e

compatibilização de terminologias e de metodologias.

As capitais e tampouco os consórcios apresentaram ou disponibilizaram nas planilhas

e relatórios anuais, dados ou análises relativas à eficiência, eficácia (em relação à

131

metas e objetivos que constem de seu planejamento) ou a efetividade dos serviços de

manejo de resíduos sólidos e serviços de limpeza urbana, salvo na avaliação do aterro

sanitário operado pelo CIRSURES-SC que adota metodologia CETESB.

O PLANSAB e o Plano Nacional de Resíduos, decorrentes da LNSB e da PNRS

estabelecerão objetivos a serem alcançados pelos municípios (e consórcios), principalmente

para o manejo de resíduos sólidos, que deverão ser monitorados e avaliados. As agências

reguladoras também, por força da lei devem estabelecer padrões de qualidade para a prestação

dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, os quais devem ser seguidos

pelos prestadores de serviços e acompanhados por sistemas de informação O SNIS, nesse

campo, deve ser desenvolvido.

A proposição de requisitos não funcionais para um banco de dados regional (ou municipal) foi

desenvolvida a partir da análise das novas responsabilidades dos municípios face as diretrizes

da LNSB e da PNRS. A partir da explicitação das responsabilidades decorrentes do novo

marco legal, foram sugeridos dados e indicadores a serem coletados, analisados e difundidos.

5.RECOMENDAÇÕES

Observou-se no desenvolvimento desse produto a necessidade da realização de estudos

regionais para a constituição de custos dos diversos serviços públicos de limpeza urbana e

manejo de resíduos sólidos que possam servir de referência para os prestadores desses

serviços e para as agências reguladoras na busca da eficiência dos serviços, reclamada pela

LNSB e PNRS.

Os consultores do MMA desenvolveram alguns estudos nesse sentido, que necessitam ainda

serem consolidados, tendo em vista a adoção de critérios diversos para a apropriação de

custos e de caracterização do serviço. Recomenda-se a consolidação dos trabalhos realizados,

sua publicação e a continuidade, de forma perene, de apropriação e atualização dos custos

unitários.

A proposição de requisitos funcionais e não funcionais para a constituição de um banco de

dados regional apresentou um conjunto de dados e indicadores que podem servir de base para

os debates necessários para a constituição de um ou mais sistemas de informações nacional

sobre resíduos sólidos. Há um evento previsto com esses objetivos, e ainda não realizado, para

o qual esse produto pode contribuir.

6.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abramo CW. Transparência Brasil. Um mapa do financiamento político nas eleições

municipais brasileiras de 2004. Disponível em http://www.transparencia.org.br/index.html .

Janeiro de 2005.

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demolição. Versão preliminar 05/07/2002. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de

São Paulo [CD ROM].

Belloni I, de Magalhães H, De Sousa LC. Metodologia de Avaliação em Políticas Públicas.

São Paulo: Cortez, 2000.

132

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Básico. Fortaleza: Expressão Gráfica Editora, 2010.

IBGE. PNSB 2008: Abastecimento de água chega a 99,4% dos municípios, coleta de lixo a

100%, e rede de esgoto a 55,2%; Disponível em

http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1691&id

_pagina=1; [Acessado em 24 de setembro de 2010]

Johnson BB, Saes FAM, Teixeira HJ, Wright JTC. Serviços Públicos no Brasil: mudanças e

perspectivas. Concessão, Regulamentação, Privatização e Melhoria da Gestão Pública.

São Paulo: Edgard Blucher, 1996.

Meira AM. Gestão de Resíduos da Arborização Urbana. Tese apresentada para obtenção do

Título de Doutor. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura “Luiz de

Queiroz”. Piracicaba, 2010.

Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Programa de

Modernização do Setor Saneamento (PMSS). Instrumentos das Políticas e da Gestão dos

Serviços Públicos de Saneamento Básico / Coord. Berenice De Souza Cordeiro:

Potencialidade da Regionalização da Gestão dos Serviços Públicos de Saneamento Básico –

Marcos Helano Fernandes Montenegro. Brasília: Editora, 2009.

Ribeiro WA. A Lei de Consórcios Públicos. Disponível em

http://www.SNIS.gov.br/Arquivos_PMSS/15_COOPERACAO_BRASIL_ITALIA/Seminario

_RSU/Wladimir%20Ribeiro_Exposicao%20consorcios.pdf, 2008.

SNIS. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: diagnóstico do manejo de

resíduos sólidos urbanos – 2007. Programa de Modernização do Setor Saneamento. Brasília:

MCIDADES, SNSA. 2009.

Governo Brasileiro. Comitê Executivo de Governo Eletrônico. e-PING: Padrões de

Interoperabilidade de Governo Eletrônico. Documento de Referência, Versão 2010