54
PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Rua Joaquim da Silva Marta, 21-59, Bauru/SP CEP 17012-225 1 salomao@sp. gov.br Bauru, 16 de janeiro de 2013 001/0008/000.061/2013 OFICIO 028/2013 PROCEDIMENTO ORDINÁRIO N°. 0034460-19.2008.8.26.0071 ( 071.01.2008.034460-6) — la VARA FAZENDA BAURU AUTORES: ARY SOUZA, CELIA MARIA RALA, DIRCEU DALPINO, ELAINE VALIM CAMARINHA MARCOS, tHELOISA CRISTINA ~UALTRINI CARVALHO GUI~SjJAISON ANTONIO BARRETO, LUCIA HELENA SOARES CAMARGO MARCIANO, LUIZ CARLOS DE MELO , LYGIA MARIA DE SOUZA SIQUEIRA, MARIA ESTHER SALLES NOGUEIRA, ROSEMARI BACCARELLI E SELMA REGINA ASCAR SALOTTI RÉU: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO Senhor(a) Diretor(a) : Sirvo-me do presente, para solicitar os bons ofícios de Vossa Senhoria, no sentido de dar cumprimento à ordem proferida nos autos em epígrafe, apostilando o título judicial em favor da parte autora, que determina o recalculo do prêmio incentivo, que faz jus, para que incida sobre o cálculo do 13° salário e 1/3 de férias constitucionais ( docs em anexo). Apostilado , requer-se também, elaboração de planilha dos valores mensais singelos devidos mês a mês , dos últimos 5 ( cinco) anos, anteriores a data da distribuição da ação , que ocorreu em 20/10/2008 , para servir de supedâneo na fase executó Por derradeiro, a.ostilaui o e elaborada a planilha, pede-se que os documentos sejam enviad s , co celeridade, para o endereço eletrônico deste signatário : 1 lomao r , tendo em vista a possibilidade de cobrança de mul diária p Reiterand protes ada estima e distinta consideração, subscrevo o prese LOMÃO DOR DO ISTAD Ilustríssimo(a) Senhor(a) D. tor(a) Comissão Técnica de Sis ma de Gratificações d Saúde Av. Dr. Arnaldo , 351, andar, sala 220/226, São Paulo/SP CEP 01246-901 Rua Joaquim da Silva Marta , 21- 59 CEP 17012- 225 - [email protected] n -u o o

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PROCURADORIA GERAL DO ESTADO Rua Joaquim da Silva Marta, 21-59, Bauru/SP CEP 17012-225

1 salomao@sp. gov.br

Bauru, 16 de janeiro de 2013 001/0008/000.061/2013

OFICIO 028/2013

PROCEDIMENTO ORDINÁRIO N°. 0034460-19.2008.8.26.0071 ( 071.01.2008.034460-6) — la VARA FAZENDA BAURU

AUTORES: ARY SOUZA, CELIA MARIA RALA, DIRCEU DALPINO, ELAINE VALIM CAMARINHA MARCOS, tHELOISA CRISTINA

~UALTRINI CARVALHO GUI~SjJAISON ANTONIO BARRETO, LUCIA HELENA SOARES CAMARGO MARCIANO, LUIZ CARLOS DE MELO , LYGIA MARIA DE SOUZA SIQUEIRA, MARIA ESTHER SALLES NOGUEIRA, ROSEMARI BACCARELLI E SELMA REGINA ASCAR SALOTTI

RÉU: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Senhor(a) Diretor(a) :

Sirvo-me do presente, para solicitar os bons ofícios de Vossa Senhoria, no sentido de dar cumprimento à ordem proferida nos autos em epígrafe, apostilando o título judicial em favor da parte autora, que determina o recalculo do prêmio incentivo, que faz jus, para que incida sobre o cálculo do 13° salário e 1/3 de férias constitucionais ( docs em anexo).

Apostilado , requer-se também, elaboração de planilha dos valores mensais singelos devidos mês a mês , dos últimos 5 ( cinco) anos, anteriores a data da distribuição da ação , que ocorreu em 20/10/2008 , para servir de supedâneo na fase executó

Por derradeiro, a.ostilaui o e elaborada a planilha, pede-se que os documentos sejam enviad s , co celeridade, para o endereço eletrônico deste signatário : 1 lomao r , tendo em vista a possibilidade de cobrança de mul diária p

Reiterand protes ada estima e distinta consideração, subscrevo o prese

LOMÃO DOR DO ISTAD

Ilustríssimo(a) Senhor(a) D. tor(a) Comissão Técnica de Sis ma de Gratificações d Saúde Av. Dr. Arnaldo , 351, andar, sala 220/226, São Paulo/SP CEP 01246-901

Rua Joaquim da Silva Marta , 21-59 — CEP 17012-225 - [email protected]

n -u

o o

06/09/2012 Carga Outro sob no 8521164

wmottjsp.jus.br/PortalTJ3/Pag inas/Pesquisas/PrimeirtInstancia/Interior_Litoral_Civel/Por_comarca interiortlitoral_thel.aspOProtocolo=1ALlbsCoQctX. 1/2

[Topo] PARTE(S) DO PROCESSO

HELOISA CRISTINA QUATRINI CARVALHO PASSOS GUIMARÃES Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE LIMA RALA

75,

[Topo] ANDAMENTO(S) DO PROCESSO

29/11/2012

27/11/2012

23/11/2012

20/11/2012

18/10/2012

26/09/2012

25/09/2012

Aguardando Publicação

Conclusos

Aguardando Providências - PREP MINUTA

Aguardando Juntada

Aguardando Prazo 08

Aguardando Publicação

Despacho Proferido Autos n° 2008.034460-6 Vistos. Manifestem-se as partes a respeito do andamento/julgamento do recurso. Int.

25/09/2012 Recebimento de Carga sob n° 8521164

16/01/13 Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Processos - ia Instância - Comarcas do Interior e Litoral - Cível - Pesquisa Rápida Conectar Pág. Principal Voltar Imprimir

16/01/2013 16:40:29

parte(s) do processo andamentos súmulas e sentenças

n -o

O NJ NJ

Processo

Comarca/Fórum

Processo N°

Cartório/Vara

Com petência

N° de Ordem/Controle

Grupo

Classe

Assunto

Tipo de Distribuição

Distribuído em

Moeda

Maior da Causa

de. Autor(s)

Qtde. Réu(s)

CÍVEL

Fórum de Bauru

0034460-19.2008.8.26.0071 (071.01.2008.034460-6)

1o. Vara da Fazenda Pública

Anexo Fiscal

661/2008

Fazenda Pública Estadual

Procedimento Ordinário

Livre

20/10/2008 às 12h 38m Ols

Real

10.000,00

12

1

A RY SOUZA \'` _CD 1,r 4 3 Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE LIMA RALA

CELTA MARIA RALA Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE LIMA RALA '4 4

DIRCEU DALPINO Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE UMA RALA 2,'1

ELAINE VALIM CAMARINHA MARCOS Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE UMA RALA .‘ r

JAISON ANTONIO BARRETO Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE UMA RALA

LUCIA HELENA SOARES CAMARGO MARCIANO Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE LIMA RALA

LUIZ CARLOS DE MELO Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE LIMA RALA

LYGIA MARIA DE SOUZA SIQUEIRA Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE LIMA RALA

ROSEMA RI BACCA RELU Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE UMA RALA 1-1

SELMA REGINA AXCAR SALOTTI Advogado: 232311/SP EDUARDO TELLES DE LIMA RALA \

Requerente

Requerente

Requerente

Requerente

Requerido

Requerente

Requerente

Requerente

iquerente

Requerente

Requerente

Requerente

Requerente

o

(,)

(Existem 68 andamentos cadastrados.) (Serão exibidos os últimos 10.) (Para a lista completa, dique aqui.)

15/01/2013 Despacho Proferido 661/2008. Vistos. Fls. 283 e ss: Manifeste-se a FESP. ( OBS: fls. 283 e ss: petição de Célia Maria Rala e outros, juntando documentos, resultado de acórdão, etc.)

MARIA ESTHER SALLES NOGUEIRA

FAZENDA DO ESTADO DE SAO PAULO Advogado: 76643/SP LUIZ ARNALDO SEABRA SALOMAO

SÚMULA(S) DA(S) SENTENÇA(S) DO PROCESSO [Topo]

19/06/2009

a—.

Sentença Completa

Sentença n° 1649/2009 registrada em 23/06/2009 no livro n° 474 às Fls. 214/224: Ante o exposto, julgo procedente a ação, para condenar a requerida a: 1) incluir no cálculo do 13° salário e do terço constitucional de férias dos autores o Prêmio Incentivo instituído pela Lei Estadual n° 8.975/94; 2) a pagar as diferenças devidas nos cinco anos que antecederam a propositura da ação. Sobre os valores em atraso, incidirá a correção monetária a partir de cada mês em que era devido o pagamento, e juros de mora de 6% ao ano, contados a partir da citação. Condeno, ainda, a ré a reembolsar as custas e despesas processuais despendidas pelos autores, e ao pagamento de honorários advocatíclos que fixo em R$ 1.000,00. P. R. e I.

16/01/13 Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

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Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Palácio da Justiça - Praça da Sé /o - São Paulo - SP - CEP 01018.010

riCODESP Versão: 2012 2.17.0.

n -o

o o

iiiww.ljsp.jus.br/PortalTJ3/Paginas/Pesq ui sas/Primei renstanci a/Interior_Litoral_C i.el/Por_comarca inter iori itoral_civeLaspaProtocol o=1ALlbsCoQctX... 2/2

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EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA ia. VARA DA

FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE BAURU/SP

n -o

o o

PROCESSO N° 661/08

AUTORES: CÉLIA MARIA CARLA E OUTROS

RÉ: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO

A FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, por seu

representante legal, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos autos

do processo de número em epígrafe, oferecer sua CONTESTAÇÃO aos termos

da exordial de fls., com fundamento nos arts. 297, do CPC e seguintes, pelos

motivos de fato e direito a seguir expostos:

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n -o

o o

DOS FATOS

Síntese da inicial

Pretendem os postulantes, todos servidores públicos

estaduais pertencentes ao quadro da Secretaria da Saúde, visando à inclusão do

Premio de Incentivo no cálculo do décimo terceiro salário, bem como no acréscimo

de 1/3 (um terço) das férias percebidas, com o consequente pagamento das

diferenças devidas desde a instituição do benefício e respectivos reflexos nos

meses subsequentes, respeitada a prescrição quinquenal, acrescidas de correção

monetária e juros de mora, além das demais cominações de estilo.

A pretensão deduzida, todavia, não deverá em absoluto

ser acolhida, tendo em vista as razões de fato e de direito a seguir articuladas.

DO MÉRITO

DA CONCESSÃO DO PRÊMIO DE INCENTIVO

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De início, afigura-se oportuna a transcrição dos artigos

1° e 4° da Lei Estadual 8.975/94 que dispõe sobre o prêmio de incentivo nos

seguintes termos:

n -o

o o

"Art. 1°- Poderá ser concedido, em caráter experimental

e transitório, pelo prazo de 12(doze) meses, Prémio de

Incentivo aos servidores em exercício na Secretaria da

Saúde, objetivando o incremento da produtividade e o

aprimoramento da qualidade dos serviços prestados na

área da saúde, mediante avaliação dos seguintes

fatores:

Art. 4° "O Prêmio de Incentivo não se incorporará aos

vencimentos ou salários para nenhum efeito, e sobre ele

não incidirão vantagens de qualquer natureza, bem

como os descontos previdenciários e de assistência

médica"— grifamos.

Parágrafo Cínico - O valor do Prémio de Incentivo não

será computado no cálculo do décimo terceiro salário a

que se refere a Lei Complementar n°644, de 26 de

dezembro de 1989"

Assim, NO TOCANTE À INCORPORAÇÃO DO

PRÊMIO DE INCENTIVO AOS VENCIMENTOS, o dispositivo acima reproduzido

destaca de forma expressa que não foi previsto o cômputo da referida gratificação

no cálculo do 13° salário.

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As gratificações em tela, são gratificações de serviço.

Por sua natureza, não se incorporam automaticamente aos vencimentos dos

servidores públicos.

n -u

o o '■J

Nas lições do mestre Hely Lopes Meirelles, a retribuição

pecuniária do servidor se compõe do vencimento e das vantagens pecuniárias.

Estas, por sua vez, podem se constituir em Adicionais ou gratificações.

"O que caracteriza o adicional e o distingue da

gratificação é o ser, aquele, uma recompensa ao tempo

de serviço do servidor ou uma retribuição pelo

desempenho de funções especiais que refogem da

rotina burocrática, e, esta, uma compensação por

serviços comuns executados em condições anormais

para o servidor ou uma ajuda pessoal em face de certas

situações que agravam o orçamento do servidor.(.) O

adicional, em princípio, adere ao vencimento e, por

isso, tem caráter permanente; a gratificação é

autónoma e contingente". (Direito Administrativo

Brasileiro, 16a. ed., Ed. RT. Pag. 399, g.n.).

"A característica fundamental das gratificações,

portanto é a sua Transitoriedade

São partes contingentes, isto é, partes que jamais se

incorporam aos proventos porque pagos

episodicamente ou em razão das circunstâncias

momentâneas.

Em última análise, a gratificação não é inerente ao

cargo ou função, sendo concedida em face das

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09

n -o

o o

condições excepcionais do serviço ou do servidor'" (ob.

Cit. Pag. 404, g.n.).

Nesse sentido, aplica-se, "in casu", o raciocínio já

utilizado por decisões do E. Tribunal de Justiça, ao analisar as demandas

discutindo a incorporação do prêmio de incentivo ao 13° e férias. Veja-se, a

propósito, o v. acórdão proferido em sede de Embargos Infringentes no. 102.096-

1, que se transcreve:

"SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS - Premio de

Incentivo instituído pela Lei n°8.975/94 - Pretensão

de inclusão no cálculo do décimo terceiro salário e

acréscimo de um terço das férias. Impossibilidade.

Gratificação de serviço que não se incorpora

automaticamente ao vencimento - Sentença de

procedência modificada. Recurso dos autores

prejudicado. Reexame oficial e apelo fazendário

providos."

"SERVIDOR PÚBLICO - Prémio Incentivo concedido

aos funcionários da área da saúde - Lei Estadual

9.185/95 - Interpretação - Não incorporação Natureza

pro labore /adendo reconhecida - Sentença mantida

-Recurso desprovido."

Forçoso concluir, pois, que a questão do campo de

incidência do prêmio de incentivo foi disciplinada pelo Decreto n° 41.794/97, que

regulamentou a concessão de tal benefício estabelecendo em seu artigo 2°, que

ele não poderia ser concedido ao servidor que estivesse percebendo ou viesse a

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perceber vantagens pecuniárias de qualquer natureza ou sob qualquer

fundamento, custeada com os recursos do SUS.

n -o

o o Lo

No mais, o seu pagamento é trimestral, depende de

avaliações e do preenchimento de determinadas situações objetivas, entre as

quais: inexistência de faltas injustificadas; estar o servidor em atividade efetiva, e

não ter se afastado por período superior a 15 dias; não estar sendo indiciado em

processo administrativo; não ter sofrido penalidades.

E, por isso, no § I°, do artigo 5°, restou estabelecido

que "os servidores que obtiverem na avaliação individual e/ou na avaliação

institucional resultado inferior à pontuação mínima, que venha a ser fixada para

cada uma delas, no termos do artigo 7°, não farão jus à correspondente parcela

prevista nos incisos II e III, conforme o caso, do artigo 3°, deste decreto".

Portanto, não há em tal situação como o intérprete

entender que o benefício discutido foi um aumento disfarçado e que, por isso,

deveria ser incorporado ao cálculo do 13° salário e férias.

Da aplicação dos princípios da legalidade e separação de poderes

Ademais, não se pode olvidar que a lei pode criar direito

e impor obrigações, sejam elas positivas ou negativas.

De acordo, novamente, com o que ensinou o Prof. Hely

Lopes Meirelles,

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"A eficácia de toda a atividade administrativa está

condicionada ao atendimento da lei".

"Na administração Publica", prossegue, "não há

liberdade nem vontade pessoal. Enquanto ao

particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na

administração Pública só é permitido fazer o que a

lei autoriza. A lei para o particular, significa "poder

fazer assim" para o administrador 'dever fazer

assim'." (grifos nossos- ob. cit., p. 161)

Dessa forma, não poderá o Judiciário determinar o

pagamento de vantagem pecuniária segundo cálculo diverso do determinado por

lei, sob pena de invasão de competência do Poder Legislativo.

Estar-se-ia violando, assim, princípio consagrado

constitucionalmente, qual seja, o da Separação e Harmonia entre os Poderes,

estampado no artigo 2°, bem assim como ao princípio da legalidade, posto pelo

artigo 37, "caput" da Constituição Federal.

Ademais, a análise do artigo 40, da Constituição

Federal requer muito cuidado dos operadores do Direito, pois sua

interpretação não é única levando, ela pode levar a inúmeros resultados, não

podendo, desta forma, o operador deter-se em uma única interpretação.

A matéria é disciplinada pela Constituição Federal,

porquanto ser o assunto de interesse nacional.

n -o

1-• o o

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n Tendo, desta forma, que haver harmonia entre o

-o

interesse local e o nacional. o

Assim, o dispositivo em comento deverá estar em

harmonia com a Constituição Federal e legislações infraconstitucionais de

âmbito nacional, para enfim chegar ao contexto da Constituição Estadual.

Prescrição quinquenal das parcelas- arts. 1° e 3°, do Decreto n° 20.910/32.

Por fim, ad argumentadum tantum, com base no

princípio da eventualidade e pelos termos do art. 515, § 1°, do CPC, combinado

com o art. 289, do CPC, caso Vossa Excelência entenda que seja caso de

procedência da presente ação, é certo que deve ser reconhecida a prescrição

relativamente às parcelas retroativas referentes ao que ultrapasse 05(cinco) anos

do ajuizamento da presente demanda, pois sujeitas à prescrição qüinqüenal com

base no Decreto n° 20.910/32.

Aliás, foi isso o que pediu-se na pretensão inicial.

A prescrição das parcelas indenizatórias pode ser

localizada nos arts. 1 e 3°, do Decreto supra referido, que assim determinam:

Art. i° - "As dividas passivas da União, dos Estados

e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito

ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou

Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem

em cinco anos contados da data do ato ou fato do

qual se originarem".

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n -o

Art. 3° - "Quando o pagamento se dividir por dias, o NJ meses ou anos a prescrição atingira `v

progressivamente as prestações, a medida que

completarem os prazos estabelecidos pelo presente

Decreto."

Dos juros moratórios

É certo, também, que o percentual de juros moratórios a

incidir nestes autos, deve ser na taxa anual de 6%, ou na razão de 0,5% ao mês.

Isto porque deve-se aplicar à hipótese dos autos o

disposto no artigo 1° - F da Lei Federal n° 9.494/97, acrescentado pela Medida

Provisória n° 2.180-35, de 24/08/01, que determina:

"Art.1°-F. Os juros de mora, nas condenações

impostas à Fazenda Pública para pagamento de

verbas remuneraterias devidas a servidores e

empregados públicos, não poderão ultrapassar o

percentual de seis por cento ao ano."

Tratando-se de condenação da Fazenda Pública

Estadual para pagamento de verba remuneratória à servidores públicos, deve

prevalecer o comando dessa regra específica sobre quaisquer outras

determinações genéricas, inclusive as do artigo 406 do novo Código Civil,

combinado com o artigo 161, § 1°, do CTN.

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AU

Importante registrar que a citada medida provisória -o

mantém sua eficácia em razão do mandamento presente no artigo 2° da E. C n° o

32/01, segundo o qual "as medidas provisórias editadas em data anterior à da tJ

publicação desta emenda continuam em vigor até que medida provisória

ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do congresso

Nacional,"

Como até a presente data não houve deliberação

definitiva acerca da M.P. n°12.180-35, nem tampouco sua revogação por outra

medida provisória, o percentual dos juros moratórios devem ser fixados no

patamar de 6% ao ano, na razão de 0,5% ao mês, e não como pleiteado pelas

autoras, ou seja com o cômputo dos juros na base de 12% ao ano.

Dos honorários advocatícios

No mesmo sentido, em remota hipótese de procedência

da presente demanda, o que se admite apenas para possibilitar argumentação, o

valor a ser fixado à título de honorários advocatícios, deve seguir os ditames do

art. 20, §4°, do CPC, e de forma alguma o seu §3°.

O comando contido no art. 20, § 4 do CPC, como se

pode constatar, determina que :

Art. 20 - "A sentença condenará o vencido a pagar

ao vencedor as despesas que antecipou e os

honorários advocatícios. Essa verba honorária será

devida, também, nos casos em que o advogado

funcionar em causa própria.

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n -o

§ 4°. Nas causas de pequeno valor, nas de valor o

inestimável, naquelas em que não houver

condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas

execuções embargadas ou não, os honorários serão

fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz,

atendidas as normas das alíneas "a", "b" e "c" do

parágrafo anterior."

Ora, no caso em tela, caso fixados os honorários

advocatícios com base no §3°, do art. 20, do CPC, mas em montante sobre a

condenação atribuir-se-á pesado ônus sobre a Ré, fugindo ao espírito da norma,

que busca evitar que se onere o patrimônio público, vedando a fixação da verba

em questão em percentual da referida condenação. É esse o intuito do legislador

processual civil.

Basta dizer que calculada sobre valores passados,

presentes e futuros, a serem apurados na fase de liquidação, tal verba ficará

consideravelmente acrescida, dependendo de circunstância temporal — vale dizer,

quanto tempo demorará a demanda — o que não depende somente da Ré, mas da

atuação dos órgãos judicantes e dos próprios autores.

A jurisprudência dos Tribunais Superiores recomenda

nesses casos a condenação baseada no valor da causa ou em valor fixo, passível

de imediato conhecimento por parte da Fazenda condenada.

Tal é o magistério da Ministra Eliana Calmon, no

Recurso Especial n° 219.838, que aponta:

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n -o

"Nas causas em que for vencida a Fazenda Pública, o

a verba honorária deve ser arbritada nos termos do 01

art. 20, § 4° do CPC, mediante apreciação eqüitativa

do magistrado e observados os contornos inscritos

no § 3° do mesmo dispositivo legal, podendo

estabelecer,inclusive, percentual aquém do mínimo

indicado no parágrafo 3° (EDREsp 229.500/RS e

RESP 272.921/DF)" (Resp 219.838 — publ.

01/10/2001)"

Assim, o tratamento da verba honorária não pode ser o

mesmo entre particulares e Fazenda Pública.

A razão do discriminem da igualdade, nos termos do

art. 5°, caput, da CF, por parte do legislador processual civil (art. 20, § 4°, do CPC,

quanto ao tratamento diferenciado da Fazenda Pública, no que tange a

condenação em verba honorária, reside exatamente na indisponibilidade da coisa

pública, que exige a apresentação de resposta por parte da Ré, seja lá qual for a

demanda posta em Juízo, enfoque esse reforçado pelo reexame necessário(art.

475, do CPC).

Assim sendo, montante razoável e equãnime, seria

inferior a 10% sobre o valor atribuído à causa pelas autoras.

Pela fazenda pública não há provas a produzir.

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DO PEDIDO

n -u

o rn

Da improcedência do pedido

Diante do exposto, a Fazenda do Estado requer e

aguarda, seja:

a) julgada integralmente improcedente a presente ação, extinguindo-se o feito,

com julgamento de mérito, com fulcro no art. 269, I, do CPC, responsabilizando-se

os Autores pelos ônus da sucumbência; ou

b) na remota hipótese de procedência, que seja reconhecida: b.1) a prescrição

qüinqüenal das parcelas retroativas supostamente devidas; b.2) a incidência de

juros moratórios, a partir da citação no patamar de 0,5% ao mês; e b.3) a fixação

de honorários advocatícios no patamar máximo de 10 % do valor da causa.

Pede e espera DEFERIMENTO.

Bauru, 16 de fevereiro de 2009.

Luiz Arnaldo Seabra Salomão

Procurador do Estado

OAB/SP n° 76.643

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO PROCURADORIA REGIONAL DE BAURU

Av. Rodrigues Alves, 7-48, Centro, CEP 17015-001, Fone (14) 3224-2477, Bauru/SP

EXCELENTÍSSIMA SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO

DA la. VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA COMARCA DE

BAURU.

A FAZENDA DO ESTADO DE SÃO

PAULO, por seu representante legal que a presente subscreve, não se

confoimando, data vênia, com a respeitável sentença que julgou procedente

a ação proferida nos autos da ação de conhecimento condenatória ,

processo n.° 661/2008, proposta por CÉLIA MARIA RALA e outros ,

vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, interpor o

RECURSO DE APELAÇÃO, requerendo seja recebido em ambos os

efeitos com razões em anexo e, após os trâmites legais, remetido ao

Egrégio Tribunal de Justiça.

Outrossim, fica requerida a intimação também da

Procuradora do Estado, Dra. ROSANA MARTINS KIRSCHKE, OAB-

SP 120.139, Av. Maria Paula, 172, Centro, CEP 01319-000, Tel.: (Oxxl 1)

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3256-1288/1444/1615/1933, São Paulo, para ciência dos despachos e

decisões, bem como para a prática dos demais atos processuais, uma vez

que o signatário da presente atua nos feitos da comarca de origem até a fase

da remessa dos autos ao Egrégio Tribunal, só voltando a atuar neles quando

os mesmos retomam à Comarca de origem.

Pede Deferimento.

Bauru, 22 de julho de 2009.

LUIZ ARNALDO SEABRA SALOMÃO PROCURADOR DO ESTADO — OAB 76.643

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RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO

Comarca: BAURU — 1" VARA DA FAZENDA PÚBLICA

Ação: CONHECIMENTO CONDENATÓRIA - PROCESSO N.°

661/2008

Apelante: FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Apelada: CÉLIA MARIA RALA e outros

EGRÉGIO TRIBUNAL,

COLENDA CÂMARA.

Cuida-se de ação ordinária ajuizada por servidores públicos estaduais, vinculados à Secretaria da Saúde, contra a Fazenda Pública do Estado de São Paulo, objetivando a incidência do "Prêmio de Incentivo à Produtividade", instituído pela Lei Estadual n° 8.975/94, no cálculo do 13° salário e 1/3 de férias, com o pagamento das diferenças devidas, acrescidas de juros e correção monetária.

A r. sentença proferida nos termos do art. 285-A, do CPC, julgou procedente a ação, condenando a parte recorrente:

1. na inclusão no cálculo do 13°. Salário e do terço constitucional de férias o prêmio de incentivo instituído pela referida lei;

2. ao pagamento pagar as diferenças nos cinco anos que antecederam a propositura da ação;

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2.1. com a incidência de correção monetária a partir de cada mês em que era devido o pagamento ; e,

2.2. juros de mora de 6% ao ano, contados da citaçãoos autores ao pagamento das custas e despesas

3. ao reembolso das custas e despesas processuais despendidas pelos recorridos; e,

4. ao pagamento de honorários advocatícios no valor de R$ 1.000,00 ( um mil reais).

DA CONCESSÃO DO PRÊMIO DE INCENTIVO

De início, afigura-se oportuna a transcrição dos artigos 1° e 4° da Lei Estadual 8.975/94 que dispõe sobre o prêmio de incentivo nos seguintes termos:

"Art. 1°- Poderá ser concedido, em caráter experimental e transitório, pelo prazo de 12(doze) meses, Prémio de Incentivo aos servidores em exercício na Secretaria da Saúde, objetivando o incremento da produtividade e o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados na área da saúde, mediante avaliação dos seguintes fatores:

Art. 4° "O Prêmio de Incentivo não se incorporará aos vencimentos ou salários para nenhum efeito, e sobre ele não incidirão vantagens de qualquer natureza, bem como os descontos previdenciários e de assistência médica" —grifamos. Parágrafo único - O valor do Prémio de Incentivo não será computado no cálculo do décimo terceiro

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salário a que se refere a Lei Complementar n°644, de 26 de dezembro de 1989"

Assim, NO TOCANTE À INCORPORAÇÃO DO PRÉMIO DE INCENTIVO AOS VENCIMENTOS, o dispositivo acima reproduzido destaca de forma expressa que não foi previsto o cômputo da referida gratificação no cálculo do 13° salário.

As gratificações em tela, são gratificações de serviço. Por sua natureza, não se incorporam automaticamente aos vencimentos dos servidores públicos.

Nas lições do mestre Hely Lopes Meirelles, a retribuição pecuniária do servidor se compõe do vencimento e das vantagens pecuniárias. Estas, por sua vez, podem se constituir em Adicionais ou gratificações.

"O que caracteriza o adicional e o distingue da gratificação é o ser, aquele, uma recompensa ao tempo de serviço do servidor ou uma retribuição pelo desempenho de funções especiais que refogem da rotina burocrática, e, esta, uma compensação por serviços comuns executados em condições anormais para o servidor ou uma ajuda pessoal em face de certas situações que agravam o orçamento do servidor.(.) O adicional, em princípio, adere ao vencimento e, por isso, tem caráter permanente; a gratificação é autónoma e contingente". (Direito Administrativo Brasileiro, 16a. ed., Ed. RT. Pag. 399, g.n.). "A característica fundamental das gratificações, portanto é a sua Transitoriedade São partes contingentes, isto é, partes que jamais se incorporam aos proventos porque pagos episodicamente ou em razão das circunstâncias momentâneas. Em última análise, a gratificação não é inerente ao cargo ou função, sendo concedida em face das condições excepcionais do serviço ou do servidor"' (ob. Cit. Pag. 404, g.n.).

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Nesse sentido, aplica-se, "in casu", o raciocínio já utilizado por decisões do E. Tribunal de Justiça, ao analisar as demandas discutindo a incorporação do prêmio de incentivo ao 13° e férias. Veja-se, a propósito, o v. acórdão proferido em sede de Embargos Infringentes no. 102.096-1, que se transcreve:

"SERVIDORES PÚBLICOS ESTADUAIS -Premio de Incentivo instituído pela Lei n°8.975/94 - Pretensão de inclusão no cálculo do décimo terceiro salário e acréscimo de um terço das férias. Impossibilidade. Gratificação de serviço que não se incorpora automaticamente ao vencimento - Sentença de procedência modificada. Recurso dos autores prejudicado. Reexame oficial e apelo fazendário providos." "SERVIDOR PÚBLICO - Prémio Incentivo concedido aos funcionários da área da saúde -Lei Estadual 9.185/95 - Interpretação - Não incorporação Natureza pro labore /adendo reconhecida - Sentença mantida -Recurso desprovido."

Forçoso concluir, pois, que a questão do campo de incidência do prêmio de incentivo foi disciplinada pelo Decreto n° 41.794/97, que regulamentou a concessão de tal beneficio estabelecendo em seu artigo 2°, que ele não poderia ser concedido ao servidor que estivesse percebendo ou viesse a perceber vantagens pecuniárias de qualquer natureza ou sob qualquer fundamento, custeada com os recursos do SUS.

No mais, o seu pagamento é trimestral, depende

de avaliações e do preenchimento de determinadas situações objetivas,

entre as quais: inexistência de faltas injustificadas; estar o servidor em

atividade efetiva, e não ter se afastado por período superior a 15 dias; não

estar sendo indiciado em processo administrativo; não ter sofrido

penalidades.

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2,4

E, por isso, no § I°, do artigo 5°, restou

estabelecido que "os servidores que obtiverem na avaliação individual e/ou

na avaliação institucional resultado inferior à pontuação mínima, que

venha a ser fixada para cada uma delas, no termos do artigo 7°, não farão

jus à correspondente parcela prevista nos incisos II e III, confon le o caso,

do artigo 3°, deste decreto".

Deveras, o referido diploma legal é expresso ao prever, em seu artigo 40, parágrafo único, que o "valor do Prêmio de Incentivo não será computado no cálculo do décimo terceiro salário a que se refere a Lei Complementar n" 644, de 26 de dezembro de 1989", inclusive em razão de seu caráter "pro labore faciendo".

Portanto, não há em tal situação como o intérprete

entender que o beneficio discutido foi um aumento disfarçado e que, por

isso, deveria ser incorporado ao cálculo do 13° salário e férias.

O beneficio em apreço tem por objetivo o "incremento da produtividade e o aprimoramento da qualidade dos serviços executados" pela Secretaria da Saúde (art. Io, "caput"), encontrando-se vinculado à avaliação dos seguintes fatores:

I - integralidade da assistência ministrada; II - grau de resolutividade da assistência ministrada; III - universidade do acesso e igualdade do tendimento; IV - racionalidade dos recursos para manutenção e funcionamento dos serviços; V - crescente melhoria do Sistema Único Saúde -SUS/SP. "

Infere-se nitidamente que o referido adicional não possui caráter definitivo, tratando-se de verba provisória que não se incorpora aos vencimentos.

Já decidiu a C. Sexta Câmara de Direito Público desse E. Tribunal:

"Quanto à natureza jurídica do prêmio de incentivo em apreço, nos termos da lei que o instituiu, constata-se que, de acordo com seu artigo Io, houve a estipulação de condições específicas à sua

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implementação, qual seja, 'aos servidores em exercício objetivando o incremento da produtividade e o aprimoramento da qualidade dos serviços prestados na área da saúde... '. Configura, deste modo, vantagem pecuniária condicional ou modal concedida em virtude do trabalho que está sendo realizado - pro labore faciendo - mediante avaliação de desempenho, objetivando o aperfeiçoamento do padrão de qualidade dos seus serviços. (AC n° 234.720-5/6-00 -Rei. Des. JOSÉ HABICE, j . de 21.02.2005, v.u.).

No mesmo sentido:

"SERVIDOR PUBLICO ESTADUAL - Prêmio de Incentivo - Pretensão de inclusão na base de cálculo do 13° salário - Inadmissibilidade - Verba não incorporável - Vedação pelo art. 1 °, § 1 inciso IV da LC 644/89 - Pretensão de cômputo nas férias, licença maternidade e demais vantagens dos servidores -Inadmissibilidade - Ausência de previsão legal. " (AC n° 652.827.5/2-00, rei. Des. CARLOS EDUARDO PACHIJ. de 07.04.2008, v.u.).

A natureza temporária e condicional do referido beneficio é cristalina, eis que pago somente em razão de circunstâncias específicas de trabalho na ativa.

Da aplicação dos princípios da legalidade e separação de poderes

Ademais, não se pode olvidar que a lei pode criar direito e impor obrigações, sejam elas positivas ou negativas.

De acordo, novamente, com o que ensinou o Prof. Hely Lopes Meirelles,

"A eficácia de toda a atividade administrativa está condicionada ao atendimento da lei". "Na administração Pública", prossegue, "não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto ao particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe,

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o NJ

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na administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. A lei para o particular, significa "poder fazer assim" para o administrador 'dever fazer assim'." (grifos nossos- ob. cit., p. 161)

PRESCRIÇÃO QUINQUENAL DAS PARCELAS- ARTS. 1° E 3°, DO DECRETO N° 20.910/32.

Por fim, ad argumentadum tantum, com base no princípio da eventualidade e pelos termos do art. 515, § 1°, do CPC, combinado com o art. 289, do CPC, caso Vossa Excelência entenda que seja caso de procedência da presente ação, é certo que deve ser reconhecida a prescrição relativamente às parcelas retroativas referentes ao que ultrapasse 05(cinco) anos do ajuizamento da presente demanda, pois sujeitas à prescrição qüinqüenal com base no Decreto n° 20.910/32.

Aliás, foi isso o que pediu-se na pretensão inicial.

A prescrição das parcelas indenizatórias pode ser localizada nos arts. 1 e 3°, do Decreto supra referido, que assim determinam:

Art. 1° - "As dividas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem".

Art. 3° - "Quando o pagamento se dividir por dias, meses ou anos a prescrição atingira progressivamente as prestações, a medida que completarem os prazos estabelecidos pelo presente Decreto."

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DOS JUROS MORATÓRIOS

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É certo, também, que o percentual de juros moratórios a incidir deve ser na taxa anual de 6%, ou na razão de 0,5% ao mês, isto porque deve-se aplicar à hipótese dos autos o disposto no artigo 1° - F da Lei Federal n° 9.494/97, acrescentado pela Medida Provisória n° 2.180-35, de 24/08/01, que determina:

"Art-r-F. Os juros de mora, nas condenações impostas à Fazenda Pública para pagamento de verbas remuneratórias devidas a servidores e empregados públicos, não poderão ultrapassar o percentual de seis por cento ao ano."

Tratando-se de condenação da Fazenda Pública Estadual para pagamento de verba remuneratória à servidores públicos, deve prevalecer o comando dessa regra específica sobre quaisquer outras determinações genéricas, inclusive as do artigo 406 do novo Código Civil, combinado com o artigo 161, § 1°, do CTN.

Importante registrar que a citada medida provisória mantém sua eficácia em razão do mandamento presente no artigo 2° da E. C n° 32/01, segundo o qual "as medidas provisórias editadas em data anterior à da publicação desta emenda continuam em vigor até que medida provisória ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do congresso Nacional."

Como até a presente data não houve deliberação definitiva acerca da M.P. n°12.180-35, nem tampouco sua revogação por outra medida provisória, o percentual dos juros moratórios devem ser fixados no patamar de 6% ao ano, na razão de 0,5% ao mês, e não como pleiteado pelas autoras, ou seja com o cômputo dos juros na base de 12% ao ano.

Sua incidência dar-se-á a partir do trânsito em julgado, assim devendo ser declarado por esse E. Tribunal

DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

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Em sendo hipótese de improvimento recursal, o que se admite apenas para possibilitar argumentação, o valor a ser fixado à

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título de honorários advocatícios em desfavor à Fazenda Pública, deve seguir os ditames do art. 20, §4°, do CPC, e de forma alguma o seu §3°.

O comando contido no art. 20, § 4 do CPC, como se pode constatar, determina que :

Art. 20 — "A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou e os honorários advocatícios. Essa verba honorária será devida, também, nos casos em que o advogado funcionar em causa própria. (..) § 4°. Nas causas de pequeno valor, nas de valor inestimável, naquelas em que não houver condenação ou for vencida a Fazenda Pública, e nas execuções embargadas ou não, os honorários serão fixados consoante apreciação eqüitativa do juiz, atendidas as normas das alíneas "a", "b" e "c" do parágrafo anterior."

Ora, no caso em tela, caso fixados os honorários advocatícios com base no §3°, do art. 20, do CPC, mas em montante sobre a condenação atribuir-se-á pesado ônus sobre a Ré, fugindo ao espírito da norma, que busca evitar que se onere o patrimônio público, vedando a fixação da verba em questão em percentual da referida condenação. É esse o intuito do legislador processual civil.

Basta dizer que calculada sobre valores passados, presentes e futuros, a serem apurados na fase de liquidação, tal verba ficará consideravelmente acrescida, dependendo de circunstância temporal — vale dizer, quanto tempo demorará a demanda — o que não depende somente da Ré, mas da atuação dos órgãos judicantes e dos próprios autores.

A jurisprudência dos Tribunais Superiores recomenda nesses casos a condenação baseada no valor da causa ou em valor fixo, passível de imediato conhecimento por parte da Fazenda condenada.

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Tal é o magistério da Ministra Eliana Calmon, no Recurso Especial n° 219.838, que aponta:

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"Nas causas em que for vencida a Fazenda Pública, a verba honorária deve ser arbritada nos termos do art. 20, § 4° do CPC, mediante apreciação eqüitativa do magistrado e observados os contornos inscritos no § 3° do mesmo dispositivo legal, podendo estabelecer,inclusive, percentual aquém do mínimo indicado no parágrafo 3° (EDREsp 229.500/RS e RESP 272.921/DF)" (Resp 219.838 — publ. 01/10/2001)"

Assim, o tratamento da verba honorária não pode ser o mesmo entre particulares e Fazenda Pública.

A razão do discriminem da igualdade, nos termos do art. 5°, caput, da CF, por parte do legislador processual civil (art. 20, § 4°, do CPC, quanto ao tratamento diferenciado da Fazenda Pública, no que tange a condenação em verba honorária, reside exatamente na indisponibilidade da coisa pública, que exige a apresentação de resposta por parte da Ré, seja lá qual for a demanda posta em Juízo, enfoque esse reforçado pelo reexame necessário(art. 475, do CPC).

Assim sendo, montante razoável e equânime, seria correspondente a R$ 500,00.

Pelo exposto, conhecido o recurso, aguarda-se o seu provimento integral.

Luiz Arnaldo Seabra Salomão Procurador do Estado

OAB/SP n° 76.643

n -o

o Ni CO

16/01/13 Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Processo N° 0034460-19.2008.8.26.0071

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Texto integral da Sentença

Vistos. Célia Maria Rala (proc. fls. 26), Lygia Maria de Souza Siqueira (proc. fls. 30), Luiz Carlos de Melo (proc.

fls. 38), Lúcia Helena Soares Camargo Marciano (proc. fls. 45), Dirceu Dalpino (proc. fls. 52), Elaine Valim

Camarinha Marcos (proc. fls. 58), Jaison Antonio Barreto (proc. fls. 65), Ary Souza (proc. fls. 69), Heloísa Cristina

Quatrini Carvalho Passos Guimarães (proc. fls. 75), Rosemari Baccarelli (proc. fls. 81), Selma Regina Axcar

Salloti (proc. fls. 87) e Maria Esther Sales Nogueira (proc. fls. 91) propuseram ação de conhecimento declaratória

em face da Fazenda do Estado de São Paulo. Alegaram, em resumo, que são servidores públicos estaduais

lotados na Secretaria de Estado da Saúde; por força da Lei Estadual n° 8.975/94 passaram a perceber um valor

mensal a título de "Prêmio de Incentivo", objetivando o incremento da produtividade e o aprimoramento da

qualidade dos serviços prestados, mediante avaliação; a Lei Estadual no 9.185/96 retirou da redação original da

lei criadora, os termos "em caráter experimental e transitório pelo prazo de doze meses", ou seja, afastou a

transitoriedade da vantagem pecuniária; desta forma esta tem natureza jurídica de remuneração, paga com

habitualidade; não obstante, a lei de regência retirou o direito dos autores de receberem os valores calculados

sobre o décimo terceiro salário e sobre o terço constitucional. Sustentaram que fazem jus ao recebimento, vez

que a natureza do referido "Prêmio" constitui uma efetiva contraprestação pelo desempenho das funções, não

podendo então ser desconsiderado para fins de aplicabilidade dos direitos sociais previstos no artigo 70, incisos

VIII e XVII, da CF, e, em conseqüência, pediram o reconhecimento do direito de terem incluídos no cálculo do

13° e no 1/3 de férias, o valor pago a titulo de prêmio de incentivo e pediram a condenação da requerida ao

pagamento de todos os atrasados devidos, respeitada a prescrição qüinqüenal, com apostilamento, e juros de

mora (fls. 02/25). Juntaram procurações e documentos (fls. 26/135). Foi indeferido o benefício da assistência

judiciária e as custas e demais despesas foram recolhidas (fls. 136v./137 e 138/142). As partes requereram a

inclusão no pólo ativo da autora Maria Esther Saltes Nogueira (fls. 150/151), o que foi deferido (fls. 152 e 156).

A ré foi citada e contestou o pedido (fis. 161/172). Afirmou, em resumo, que a lei não prevê o cômputo da

referida gratificação no cálculo do 130 salário e a gratificação em tela é gratificação de serviço e não se incorpora

automaticamente aos vencimentos dos servidores públicos; ainda, seu pagamento é trimestral, depende de

avaliações e do preenchimento de determinadas situações objetivas; sustentou, ainda, que não poderá o

Judiciário determinar pagamento de vantagem pecuniária segundo cálculo diverso do determinado por lei, sob

pena de invasão da competência do Poder Legislativo; argüiu a prescrição qüinqüenal e alegou que os juros de

mora tem a taxa anual de 6% (Lei 9.494/97). Houve réplica. Foi determinada a emenda à inicial para incluir no

rol dos autores da ação a requerente Selma Regina Axcar Salloti (fls. 179/180), o que foi atendido (fls. 181).

o relatório. Fundamento e decido. Julgo a lide no estado em que se encontra, vez que a questão de mérito é

unicamente de direito (art. 330,1, do CPC). Adoto como razão de decidir os fundamentos do acórdão proferido

no julgamento da Apelação n° 865.852.5/4-00, em 29 de abril de 2009, da relatoria do Des. TORRES DE

CARVALHO, da 10a Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. 2. A LE n°

8.975/94, de 25-11-1994 instituiu, em seu artigo 1°, em caráter experimental e transitório, um prêmio de

incentivo aos servidores em exercício da Secretaria da Saúde, objetivando o incremento da produtividade e o

aprimoramento da qualidade dos serviços prestados na área da saúde, mediante avaliação a ser definida em

ato do Secretário da Saúde. A LE n° 9.463/96, de 19-12-1996 transformou o benefício em permanente,

transferiu a regulamentação ao Governado; e definiu na redação dada ao § 10 do art. 2° que "a metade dos

recursos destinados ao benefício de que trata esta lei [LE n° 8.975/94] será dividida entre os servidores em

exercício na Secretaria da Saúde e nas autarquias a ela vinculadas, respeitando-se, para essa divisão, apenas a

classificação por nível de complexidade da atividade de cada categoria funcional". O DE n°41.794/97, de 19-5-

1997 estabeleceu critérios para concessão do prêmio de incentivo dispôs no seu art. 3o: Art. 3o - O Prêmio de

Incentivo será pago trimestralmente e terá como composição percentual máxima o que segue: I - 50010

(cinqüenta por cento) resultantes da aplicação do disposto no § Io do art. 2o da Lei n° 8.975, de 25-11-1994,

com a redação dada pela Lei n° 9.463 de 19-12-1996; II - 25% (vinte e cinco por cento) resultantes da

n -o

O NJ

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16/01/13 Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

avaliação individual a ser efetuada pela Chefia imediata do servidor; III - 25% (vinte e cinco por cento)

resultantes da avaliação institucional, a ser efetuada pela Comissão a que se refere o art. 90 deste decreto. §

único - A atribuição dos percentuais previstos nos itens II e III variará de O a 25, de acordo com os critérios que

venham a ser fixados nos termos do art. 7° deste decreto. O art. 50 exclui do pagamento das parcelas dos

incisos II e III os servidores ausentes ou punidos e os servidores com pontuação abaixo do mínimo. O DE n°

42.955/98, de 23-3-1998 alterou os percentuais dos incisos II e III para 20% e 30% respectivamente. O Prêmio

de Incentivo tem por finalidade a melhoria do desempenho e do serviço e é pago aos servidores em exercício

nas unidades da Secretaria da Saúde que não estejam recebendo ou venham a perceber vantagem pecuniária

de qualquer natureza ou fundamento, custeada com recursos do Ministério da Saúde/SUS-SP; não é paga a

todos os servidores e não se incorpora aos vencimentos para nenhum efeito. 3. 13° salário. A Constituição

Federal, art. 70, VIII, assegura ao trabalhador o 'décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou

no valor da aposentadoria', direito esse estendido aos servidores públicos pelo art. 39, § 2° (redação original)

ou § 30 (redação da EC n° 19/98) e, por extensão, aos servidores inativos e pensionistas. É dispositivo de

observância obrigatória neste Estado por força do art. 124, § 3° da Constituição Estadual. O 13° salário foi

instituído pela LCE n° 644/89, de 26-12-1989, que faz expressa remissão aos dispositivos constitucionais

citados e prevê no art. 1° seu pagamento 'com base na remuneração integral ou no valor dos proventos de

aposentadoria ou reforma a que fizerem jus naquele mês [dezembro, mês de pagamento]'. O § 1° discorre

sobre o que se entende por 'remuneração integral', fazendo menção 'à soma de todos os valores percebidos

pelo servidor em caráter permanente, compreendendo ...' e aí listando diversas vantagens incorporadas ou não.

O § 2° lista vantagens não permanentes recebidas pelo servidor, calculadas à base de 1/12 da média

quantitativa das parcelas percebidas pelo servidor atualizadas em dezembro, entre elas (item '2') uma

'gratificação de produtividade' e diversas outras vantagens de natureza temporária. O § 40, por sua vez, lista os

valores excluídos desse cálculo, de natureza indenizatória ou sem relação com o trabalho ou com a

remuneração, terminando no item 9 com a regra genérica 'outros que não sejam pertinentes à remuneração ou

aos proventos'. A solução se apresenta mais clara. A exclusão de vantagens do cálculo do 13° salário não fica à

i nteira discrição do legislador que deve amoldar-se primeiro à Constituição Federal e Estadual, depois ao

regramento genérico traçado pela LCE n° 644/89: as vantagens de natureza remuneratória devem ser incluídas

n o cálculo, as verbas de natureza indenizatória ou que não tenham relação direta com o serviço ou com o cargo

podem ser dele excluídas. Acresce que a lei ordinária não pode alterar o regramento da lei complementar, dada

a menor hierarquia. 4. Gratificação de férias. O inciso XVII do art. 70 da Constituição Federal assegura ao

empregado o gozo de férias anuais remuneradas com pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

direito estendido ao servidor público pelo art. 39 § 20 (redação original) ou § 3° (redação da EC n° 19/98). A

disposição faz referência ao 'salário normal', diferentemente do inciso VIII que se refere à 'remuneração

integral'. O valor das férias e do respectivo adicional não é regrado na Constituição Federal e, de conseqüência,

não assumem relevo na Constituição Estadual, a teor do art. 124 § 3°. A questão não é constitucional, mas

egal. O art. 176 § 4o da LE n° 10.261/68 dispõe que, durante as férias, o funcionário terá direito a todas as

vantagens como se estivesse em exercício, isto é, ao vencimento e às vantagens pecuniárias de natureza

emuneratória que lhe estejam sendo pagas. O DE n°29.438/88, que disciplinou o pagamento do adicional ao

servidor em gozo de férias, dispõe no parágrafo único que "entende-se como retribuição mensal o valor dos

encimentos, remuneração ou salários, acrescido das demais vantagens que tenham sido incorporadas para

Modos os efeitos legais e aquelas cuja percepção por ocasião das férias estejam legalmente asseguradas". 5. Na

C n°352.027.5/4-00, 2004, voto 5025, como mencionado na inicial, assinalei a obscuridade e a ambigüidade

da 'incorporação' mencionada em tantas leis; implica em permanência, isto é, no prolongado pagamento da

vantagem, e ou na possibilidade de servir de base ao cálculo de outras vantagens. Mencionei também que a

ncorporação, tenha o significado que se lhe atribuir, não é inerente à vantagem; é atributo que a lei, se quiser,

acresce à vantagem. No caso, o art. 4° da LE n° 9.875/94 veda a incorporação do Prêmio de Incentivo aos

encimentos ou salários e determina que sobre ele não incidirá vantagem de qualquer natureza. Isso resolve a

questão: o Prêmio de Incentivo não é uma vantagem incorporável. O Estado defende uma posição estranha .

Pelo pedido e pela resposta percebe-se que o prêmio é pago no salário de férias, a teor do art. 176 § 4° da LE n

10.261/68; se assim é, não pode ser excluído do terço constitucional cujo valor representa, exatamente, a

terça parte do pagamento das férias. Em outras palavras, o terço constitucional corresponde a um terço do que

-o

O GJ O

www.lispjus.br/PortalTJ3/Paginas/Pesquisas/PrimeirtinstanciaNsp sentenca_completaaspachavePesquisa=58,codProcesso='34R94696&codSentenca... 2/3

16/01/13 Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

oi pago nas férias; não é, propriamente, unia Vantagem' nem segue a forma usual de cálculo delas. Se é pago

nas. férias, é pago no adicional delas. O art. 4° da LE n° 9.875/94 não veda a inclusão do prêmio no pagamento

do adicional de férias; a conclusão é reforçada pelo § único, que referiu-se à sua exclusão tão somente do 13°

salário, de natureza assemelhada, sem fazer menção às férias. Assim vem decidindo esta Câmara, em relação

a' ambos os pedidos: Fazenda Estadual e outro us Argeu Selos Moreira e outros, AC n° 601.961.5/5-00, 19-8-

2008, Rei. Teresa Ramos Marques; Fazenda Estadual us Marta Alexandre de Paula e outros, AC n° 729.818.5/7-

00, 16-6-2008, Rei. Antônio Carlos Villen; Fazenda Estadual e outros us Rosângela Delfino Ferlim e outros, AC n

° 670.974.5/4-00, 18-2-2008, Rei. Antônio Carlos Villen. Ante o exposto, julgo procedente a ação, para

ondenar a requerida a: 1) incluir no cálculo do 13° salário e do terço constitucional de férias dos autores o

Prêmio Incentivo instituído pela Lei Estadual n° 8.975/94; 2) a pagar as diferenças devidas nos cinco anos que

antecederam a propositura da ação. Sobre os valores em atraso, incidirá a correção monetária a partir de cada

mês em que era devido o pagamento, e juros de mora de 6% ao ano, contados a partir da citação. Condeno,

ainda, a ré a reembolsar as custas e despesas processuais despendidas pelos autores, e ao pagamento de

honorários advocatícios que fixo em R$ 1.000,00. P. R. e I. Bauru, 19 de junho de 2009. REGINA APARECID'

CARO GONÇALVES JUÍZA DE DIREITO

n -u

o 1-•

Imprimir Fechar

www.§sp.jus.br/PortalTJ3/Paginas/Pesquisas/Primartinstancia/tjsp sentenca_completa.aspachavePesquisa=6&codProcesso=348546968codSentenca... 3/3

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO

ACÓRDÃO

TRIBUNALDEJUSVÇADESAOPAULO

ACOROACVDECISAOMONOCRARGA

REGISTRADOW SOBN

lieleffigglifflin Vistos, relatados e discutidos estes autos de

APELAÇÃO CÍVEL COM REVISÃO n° 964.734-5/8-00, da Comarca de

BAURU, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO sendo

apelado CELIA MARIA RALA E OUTROS:

ACORDAM, em Sétima Câmara de Direito Público do

Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, proferir a

seguinte decisão: "NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO E A REMESSA

NECESSÁRIA, V. U.", de conformidade com o voto do Relator,

que integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos

Desembargadores GUERRIERI REZENDE (Presidente), BARRETO

FONSECA.

São Paulo, 23 de novembro de 2009.

NOGUEIRA DIEFENTRÂLER Relator

n -o

o NJ

327

327 PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SAO PAULO

Voto no 9402 Processo 946.734.5/8-00 Recorrente: Juízo "ex officio" Apelante: Fazenda do Estado de São Paulo Apelado: Célia Maria Rala e outros Comarca de Bauru 7a Câmara de Direito Público

SERVIDORES ESTADUAIS. SECRETARIA DA SAÚDE. PRÊMIO DE INCENTIVO. Incidência sobre o 13" salário e no terço constitucional da• lérias Cabimento — verba de caráter remuneratório que integro a remuneração do .5er-trufa]. Evegese das cri! 7 4: VIII, e 39. §31: do Constituição Federai Recurso e remessa necessária desprovidos.

Vistos;

Apela a FAZENDA DO ESTADO DE SÃO

PAULO da r. sentença de fls. 182/192, pela qual a DD.

Magistrada "a quo" a condenou a incluir no cálculo do

130 salário e terço constitucional de férias vantagem

remuneratória instituída pela Lei estadual no

8.975/94 — Prêmio incentivo -, além das diferenças

devidas desde cinco anos anteriores à propositura da

ação.

Sustenta a inviabilidade da medida,

porquanto a referida lei já dispõe quanto a não

incorporação da vantagem, sendo-lhe aplicável o

n -o

o

Origem • la Vara da Fazenda Pública Processo: 34460/2008

v9902

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

regime jurídico das gratificações. Alude ainda à

prescrição qüinqüenal, segundo dispõe os artigos 1°

e 3° do decreto 20.910/32, além de postular a

incidência de juros de mora a partir do trânsito em

julgado. Pugna, por fim, que os honorários

advocatícios sejam reduzidos à R$ 500,00

(quinhentos reais).

Recurso em ordem e bem

processado; instruído com a contrariedade das razões

adversas; Em seguida os presentes autos vieram-me

para decisão.

É o relatório. Passo o ao voto.

1. De fato, não há o que ser reparado

no tocante ao desate eleito pelo julgador

referentemente ao tema substancial do pedido.

2. A lide repousa se em saber se o

Prêmio de Incentivo haverá ou não de se integrar à

base de cálculo do 130 salário e do 1/3 constitucional

das férias dos servidores,

A referida vantagem remuneratária

foi instituída pela Lei estadual n0 8.975, de 25 de

Apelação Cível com Revisão no 964.734.5/8-00 Comarca de Bauru - 7o Câmara de Direito Público Origem. la Vara da Fazenda Pública Processo: 34460/2008

2

n -o

o

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

novembro de 1994, e concedida aos servidores em

exercício na Secretaria da Saúde em caráter

transitório e experimental, com o objetivo de

fomentar a produtividade e o aprimoramento da

qualidade dos serviços prestados na área da saúde,

mediante avaliações. O artigo 40 parágrafo único da

referida lei a exclui do cálculo do décimo terceiro

salário.

Posteriormente o art. 10 da Lei

9.463/96 afastou o caráter transitório e experimental

da vantagem, integrando-a nos vencimentos dos

servidores. Neste mesmo diploma legal restou

determinado no artigo 20 que o Prêmio de Incentivo

será concedido em bases, termos e condições a

serem estabelecidos em decreto.

Além disso, as Leis 9.185/95 e

9.463/96, ao regulamentarem a matéria tratada pela

Lei 8.975/94, deixaram de mencionar as exclusões

referidas no parágrafo único do artigo 40, seja para

retificá-lo, seja para ratificá-lo.

Pode-se concluir que esta omissão

legislativa foi intencional, haja vista que é possível

extrair da Constituição que a remuneração integral é

a base de cálculo do décimo terceiro salário (exegese

n -o

o

Apelação Cível com Revisão no 964.734.5/8 Comarca de Bauru - 78 Câmara de Direito Pu Origem• la Vara da Fazenda Pública Processo. 34460/2008

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

si-

dos incisos VIII e XVII do art. 7°, e 39, parágrafo

3°., ambos da Constituição Federal).

Portanto, não havendo distinção na

lei, não deverá o interprete valer-se de exegese

neste sentido.

Como já afirmado, o Prêmio de

Incentivo deixou de ser transitório e experimental

para alcançar o status de verba permanente,

integrando os vencimentos dos servidores. Portanto,

tem a mesma natureza jurídica de remuneração,

razão pela qual não pode ser excluído do cálculo do

13° salário e 1/3 (um terço) de férias, uma vez que,

para concessão deste último, basta o percebimento e

o gozo das férias, para que seja acrescido 1/3 (um

terço) sobre o salário mensal, ou seja, sobre os

vencimentos do servidor.

Nesse mesmo sentido já vem

decidindo o E. Tribunal de Justiça:

"Servidores Públicos da Secretaria da

Saúde - Prêmio de Incentivo - Lei

8.975/94 - O prêmio deve ser incluído

na base de cálculo do 13° salário e das

férias - Sentença mantida - Recurso

voluntário e reexame necessário

improvidos" (Apelação 704.634-5/4-00 -

Apelação Cível com Revisão no 964.734.5/8-00 Comarca de Bauru - 7a Câmara de Direito Públic Origem• to Vara da Fazenda Pública Processo: 34460/2008

4

n -o

o rn

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

n 12a Câmara de Direito Público, Relator O, -o

Des. Lua Surza Neto, j. 30/01/2008, > o

vu). w %-.1

Desta feita, mister a ratificação dr.

sentença, a fim de o direito dos autores à incidência

do Prêmio de Incentivo no cálculo do 13° salário e

1/3 (um terço) de férias.

3. Os juros de mora foram fixados em

atenção ao que determina o art. 104 da Lei federal

9.494/1997 (0,5% ao mês), e devem ser contados a

partir da citação, ocasião em que se verificou a mora

da ré. Não há de vicejar, igualmente, a redução de

honorários advocatícios pretendida pela apelante, sob

pena de se conceder à profissional essencial à

administração da Justiça remuneração aviltante.

Posto isso, voto no sentido do

desprovimento de -rem. ssa necessária.

NOGUEIRA 1IÉFENTHÃLER RELATOR

Apelação Cível com Revisão no 964.734 5/8-00 Comarca de Bauru - 7a Câmara de Direito Público Origem: la Vara da Fazenda Pública Processo: 34460/2008

5

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

COMISSÃO TÉCNICA / SGS Av. Dr. Arnaldo, 351 — 2° Andar — Sala — 220

FONE: 3066-8005 - FAX: 3066-8921

n -o

o co

DATA : 22/01/2013

OFÍCIO : 028/13 — PO.N°0034460-19.2008.8.26.0071 (071.01.2008.034460-6)

INTERESSADO : Celia Maria Rala e outros

ASSUNTO : AÇÃO JUDICIAL

Considerando que os documentos encaminhados pela Procuradoria Regional de Bauru solicitam o apostilamento do título judicial bem como as planilhas de cálculo para conta de liquidação encaminhe-se ao Grupo de Gestão de Pessoas para providências.

CRH/GGP, em 22 de janeiro de 2013.

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de mysk Time: 11:04:27

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNB CONTINUACAO 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS

RS/PV/EX= 001013737 01 NOME= ARY SOUZA TIPO APOSENT.= 07 / 332 DATA APOSENT.= 16/06/2010 UA.EXERC/SEC.= 81706/009 TEMPO DE SERVICO= 35 ANOS O MESES 00 DIAS QTD.MESES NA JORN.= 2 - 60 %BASE CALC= 0,00 PREMIO DE PRODUTIVIDADE INCORPORADA = 0 QUOTA: FIXA = O INCORPORADA= O RESIDE EXTERIOR?= NAO ISENTO IR7= NAO INIC ISEN IR = FIM ISEN IR = QTD.MESES TRAB.ESTAGIARIO = TEMPO CONTAIS INSS(AAMMDD)= 00 00 00 PROC.CONT.TEMPO = 0443/92

nn3CAiL*3 ct.LA,kri c:kg op_crvNA

n o,

O

-o

Lo

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de 9g95)- Time: 11:04:22

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA INATIVO 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS RS/PV = 001013737 01 NOME= ARY SOUZA UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00003116276 9 ORGAO EMISSOR= SSP DATA EMISSAO= 10/04/2001 CARGO.F.A= 4049 MEDICO CAT= P PADRAO= 001 E UA FREQ= 99008 INATIVOS-DSD-8-BAURU SEC/UO/UD= 021 2 1 TIPO PROV/PREENC= ADMISSAO DATA INIC EXERC= 24/07/74 REG.RETR.= NIVEL UNIVERSITARIO - ESTRUT.VCTOS I-LC. 11 TAB.VCTO= 2 JORN = 2 BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP= NR/DC= 0014285/9 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINQ= 7 QUALIF= DISCIP= RETP = NAO GGE = NAO

QT MEDIA AULAS = GTCN SAL. ESPOSA= NAO

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO= INTER/CESS= 07/332-APOS.VOL_INTEGRAL - ART.6,I,II,II SIT.SERV= INATIVO

BLOQ.OPER= S ( TP= 54 )

n -o

o o

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de V-999 Time: 10:32:07

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNB CONTINUACAO 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS

RS/PV/EX= 002870605 01 NOME= CELIA MARIA RALA TIPO APOSENT.= 07 / 339 DATA APOSENT.= 31/10/2009 UA.EXERC/SEC.= 81706/009 TEMPO DE SERVICO= 33 ANOS 5 MESES 08 DIAS QTD.MESES NA JORN.= 1 - 60 %BASE CALC= 0,00 PREMIO DE PRODUTIVIDADE INCORPORADA = O QUOTA: FIXA = O INCORPORADA= O RESIDE EXTERIOR?= NAO ISENTO IR?= NAO INIC ISEN IR = FIM ISEN IR = QTD.MESES TRAB.ESTAGIARIO = TEMPO CONTRIB INSS(AAMMDD)= 00 00 00 PROC.CONT.TEMPO = 0456/1995

,--1 Q.A - ..L tivo 1/4_2„ t vve-

n -o

O

Date: quinta—feira, 7 de fevereiro de mv Time: 10:31:50

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA INATIVO 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS RS/PV = 002870605 01 NOME= CELIA MARIA RALA UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00007122928 ORGAO EMISSOR= SSP DATA EMISSAO= 10/01/1978 CARGO.F.A= 4349 OFICIAL ADMINISTRATIVO CAT= F PADRAO= 001 E UA FREQ= 99008 INATIVOS-DSD-8-BAURU SEC/UO/UD= 021 2 1 TIPO PROV/PREENC= ADMISSÃO DATA INIC EXERC= 13/08/76 REG.RETR.= LC 1.080/08 - INTERMEDIARIO TAB.VCTO= 1 JORN = 1 BCO= 001 AGENC= 7029 R RIO BRANCO - BAURU TP= NR/DC= 0001728/0 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINQ= 6 QUALIF= DISCIP= RETP = NAO GGE = NAO

QT MEDIA AULAS = GTCN SAL. ESPOSA= NAO

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO= INTER/CESS= 07/339-APOS. VOL. INTEGRAL-ARTIGO 3,1,11 SIT.SERV= INATIVO

BLOQ.OPER= S ( TP= 54 )

n -o

o NJ NJ

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de sig29 Time: 10:35:56

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM CONTINUACAO 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS

MPAPMNB

RS/PV/EX= 001116095 05 NOME= DIRCEU DALPINO TIPO APOSENT.= 07 / 332 DATA APOSENT.= 09/09/2009 UA.EXERC/SEC.= 81706/009 TEMPO DE SERVICO= 35 ANOS O MESES 00 DIAS QTD.MESES NA JORN.= 2 - 60

%BASE CALC= 0,00 PREMIO DE PRODUTIVIDADE INCORPORADA = O QUOTA: FIXA = O INCORPORADA= O RESIDE EXTERIOR?= NAO ISENTO IR?= NAO INIC ISEN IR = FIM ISEN IR = QTD.MESES TRAB.ESTAGIARIO = TEMPO CONTRIB INSS(AAMMDD)= 02 00 00 PROC.CONT.TEMPO = 00729/1985

n -o

O

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de my Time: 10:35:53

n -o

o

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA INATIVO 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS RS/PV = 001116095 05 NOME= DIRCEU DALPINO UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00003320944 3 ORGAO EMISSOR= SSP DATA EMISSAO= 19/12/2007 CARGO.F.A= 4049 MEDICO CAT= A PADRAO= 001 D UA FREQ= 99008 INATIVOS-DSD-8-BAURU SEC/UO/UD= 021 2 1 TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO DATA INIC EXERC= 25/01/00 REG.RETR.= NIVEL UNIVERSITARIO - ESTRUT.VCTOS I-LC. 11 TAB.VCTO= 2 JORN = 2 BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP= NR/DC= 0000435/9 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 01 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINO= 6 QUALIF= DISCIP= RETP = NAO GGE = NAO

QT MEDIA AULAS = GTCN SAL. ESPOSA= NAO

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO= INTER/CESS= 07/332-APOS_VOL.INTEGRAL - ART_6,I,II,II SIT.SERV= INATIVO

BLOQ.OPER= S ( TP= 54 )

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de StySiy Time: 10:36:10

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS

RS/PV = 009328660 01 NOME= ELAINE VALIM CAMARINHA MARCOS UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00014885557 X ORGAO EMISSOR= DATA EMISSAO= CARGO.F.A= 2929 PESQUISADOR CIENTIFICO IV CAT= A PADRAO= 004 UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO DATA INIC EXERC= 06/06/94 REG.RETR.= LEI COMPL. 186/78 - PESQ. CIENTIFICO TAB.VCTO= JORN = ECO= 001 AGENC= 6919 VILA CARDIA-BAURU TP= NR/DC= 0453621/5 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 02 QT.DEP.SF= 01 LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = NAO QUINO= 3 QUALIF= DISCIP= RETP = NAO GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN SAL. ESPOSA= NAO ADIO. INSALUB.= 40,00

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= ATIVO BLOQ.OPER= N

n -o

o cn

MPAPMNA SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM

07/02/20*1_ DADOS FUNCIONAIS RS/PV = 01145471 05 NOME= JAISON ANTONIO BARRETO UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 000017650 3 ORGAO EMISSOR= SSP DATA EMISSAO= 17/06/1986 CARGO.F.A= 4049 MEDICO CAT= A PADRAO= 001 B UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO DATA INIC EXERC= 07/01/03 REG.RETR.= NIVEL UNIVERSITARIO - ESTRUT.VCTOS I-LC. 11 TAB.VCTO= 2 JORN = 2 BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP= NR/DC= 0034183/5 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = NAO QUINO= 2 QUALIF= DISCIP= RETP = GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN SAL. ESPOSA= NAO ADIO. INSALUB.= 40,00

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= ATIVO BLOQ.OPER= N

n -o

o

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de vsw Time: 10:36:31

0;:gy (2-417`

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de £2_SW Time: 10:36:49

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA 07/02/20 DADOS FUNCIONAIS

RS/PV = 011454714 06 NOME= JAISON ANTONIO BARRETO UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00001765096 3 ORGAO EMISSOR= SSP DATA EMISSAO= 17/06/1986 CARGO.F.A= 4049 MEDICO CAT= A PADRAO= 001 A UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO DATA INIC EXERC= 14/12/10 REG.RETR.= NIVEL UNIVERSITARIO - ESTRUT.VCTOS I-LC. 11 TAB.VCTO= 2 JORN = 2 BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP= NR/DC= 0034183/5 TAXA PREV= IAMSPE= 2 PREV.5/6= / QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = NAO QUINQ= O QUALIF= DISCIP= RETP = GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN SAL. ESPOSA= NAO ADIC. INSALUB.= 40,00 TIPO/PV-AC.CGO= 03 05 AD= 0022 / 10 DT.AD= 14/12/10 CONTRIB. PREVID.= SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= ATIVO BLOQ.OPER= N

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de 9Y Time: 10:37:11

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM

MPAPMNA 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS

RS/PV = 007316550 02 NOME= LUCIA HELENA SOARES C MARCIANO UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00010579421 1 ORGAO EMISSOR= DATA EMISSAO. CARGO.F.A= 2928 PESQUISADOR CIENTIFICO V CAT= A PADRAO= 005 UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO DATA INIC EXERC= 17/05/94 REG.RETR.= LEI COMPL. 186/78 - PESQ. CIENTIFICO TAB.VCTO= JORN = BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP= NR/DC= 0000222/4 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINQ= 5 QUALIF= DISCIP= RETP = NAO GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN SAL. ESPOSA= NAO ADIO. INSALUB.= 40,00

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= ATIVO BLOQ.OPER= N

n -o

o CO

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de Time: 12:07:51

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS,

07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS RS/PV = 002571961 03 NOME= LUIZ CARLOS DE RG: NR/DC= 00005726931 2 ORCA() EMISSOR= SSP CARGO.F.A= 3923 EXECUTIVO PUBLICO UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO REG.RETR.= LC 1.080/08 - UNIVERSITARIO ESTR. II BCO= 001 AGENC= 7029 R RIO BRANCO - BAURU TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR=

FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA

MELO UCD= 08 / 209 DATA EMISSAO= 10/08/2010

CAT= A PADRAO= 001 A SEC/UO/UD= 009 7 7

DATA INIC EXERC= 02/12/92 TAB.VCTO= 1 JORN = 1

TP= NR/DC= 0001654/3 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINO= 7 QUALIF= DISCIP=

n -o

o LO

RETP = NAO GGE = NAO

CARGA HORARIA - GTCN SAL. ESPOSA= NAO

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= BLOQ.SIST BLOQ.OPER= N

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de Time: 12:09:03

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA

07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS RS/PV = 001084069 01 NOME= LYGIA MARIA DE SOUZA SIQUEIRA UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00003241317 ORGAO EMISSOR= DATA EMISSAO= CARGO.F.A= 5413 AG.TEC. DE ASSIST. A SAUDE CAT- P PADRAO= 001 F UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC= ADMISSAO DATA INIC EXERC= 23/07/74 REG.RETR.= NIVEL UNIVERSITARIO - ESTRUT.VCTOS II-LC. 1 TAB.VCTO= JORN = BCO= 001 AGENC= 7029 R RIO BRANCO - BAURU TP= NR/DC= 0001475/3 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINQ= 7 QUALIF= DISCIP= 50 RETP = NAO GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN = SAL. ESPOSA= NAO ADIC. INSALUB.= 40,00

CONTRIB. PREVID.= SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= EM VAR.EXERC BLOQ.OPER= N

n -o

O Ul O

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de SiM Time: 11:01:56

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA 07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS

RS/PV = 002688190 03 NOME= MARIA ESTHER SALLES NOGUEIRA UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00006180633 ORGAO EMISSOR= DATA EMISSAO= CARGO.F.A= 2927 PESQUISADOR CIENTIFICO VI CAT= A PADRAO= 006 UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO DATA INIC EXERC= 21/06/94 REG.RETR.= LEI COMPL. 186/78 - PESQ. CIENTIFICO TAB.VCTO= JORN = BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP= NR/DC= 0000615/7 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

RETP = NAO GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN SAL. ESPOSA= NAO ADIC. INSALUB.= 40,00

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= ATIVO BLOQ. OPER= N

n -o

SEXTA PARTE = SIM QUINO= 5 QUALIF= DISCIP= cn 1—•

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de swy Time: 10:39:22 SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA

07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS RS/PV = 002975592 02 NOME= ROSEMARI BACCARELLI UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00007629477 8 ORGAO EMISSOR= DATA EMISSAO= CARGO.F.A= 2927 PESQUISADOR CIENTIFICO VI CAT= A PADRAO= 006 UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC= NOMEACAO DATA INIC EXERC= 20/05/94 REG.RETR.= LEI COMPL. 186/78 - PESQ. CIENTIFICO TAB.VCTO= JORN = BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP= NR/DC= 0001413/3 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINO= 6 QUALIF= DISCIP= RETP = NAO GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN SAL. ESPOSA= NAO ADIC. INSALUB.= 40,00

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= ATIVO BLOQ.OPER= N

n -o

o 01 NJ

Date: quinta-feira, 7 de fevereiro de Time: 12:09:43

SEC DA SAUDE CONSULTA DE DADOS PESSOAIS, FUNC. E DE PAGAM MPAPMNA

07/02/2013 DADOS FUNCIONAIS RS/PV - 003273349 01 NOME= SELMA REGINA AXCAR SALOTTI UCD= 08 / 209 RG: NR/DC= 00009283073 ORCA() EMISSOR= DATA EMISSAO= CARGO.F.A= 4038 ENFERMEIRO CAT= P PADRAO= 001 B UA FREQ= 81706 SEC.PESSOAL-INST.LAURO S.LIMA SEC/UO/UD= 009 7 7 TIPO PROV/PREENC-- ADMISSAO DATA INIC EXERC= 25/02/82 REG.RETR.= NIVEL UNIVERSITARIO - ESTRUT.VCTOS II-LC. 1 TAB.VCTO= JORN = BCO= 001 AGENC= 4776 ESTILO BAURU TP- NR/DC= 0515382/4 TAXA PREV= 6 IAMSPE= 2 PREV.5/6= S/S QT.DEP.IR= 00 QT.DEP.SF= LIM.REP.= 010

SEXTA PARTE = SIM QUINO= 6 QUALIF= DISCIP= RETP = NAO GGE = NAO

CARGA HORARIA = GTCN = SAL. ESPOSA= NAO ADIC. INSALUB.= 40,00

CONTRIB. PREVID.= 5 SITUACAO ESPECIAL: TIPO=

SIT.SERV= EM VAR.EXERC BLOQ.OPER- N

n -o

O Ul

Fls. 55

n -u

o 01

GGP/CLP

INTERESSADO:

ASSUNTO:

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS

GRUPO DE GESTÃO DE PESSOAS CENTRO DE LEGISLAÇÃO DE PESSOAL

PROCESSO N°. 001/0008/000.061/2013

CÉLIA MARIA RALA E OUTROS

AÇÃO ORDINÁRIA

Encaminhem-se os autos ao Centro de Controle de

Recursos Humanos para que seja providenciada a competente Portaria, DECLARANDO, a

vista da decisão judicial transitada em julgado, constante do Processo n°. 0034460-

19.2008.8.26.0071 (071.01.2008.034460-6) da P Vara de Fazenda Pública de Bauru/SP e SS

n°. 001/0008/000.061/2013, em nome de CÉLIA MARIA RALA E OUTROS, em

cumprimento ao v. acórdão proferido pela Sétima Câmara de Direito Público do Tribunal de

Justiça do Estado de São Paulo, na Apelação Cível com Revisão n°. 964.734-5/8-00, que os

interessados (fls. 40 a 54) fazem jus à "inclusão do valor do Prêmio de Incentivo, instituído

pela Lei n° 8.975/94 e alterações posteriores, na base de cálculo do décimo terceiro salário

e do terço constitucional de férias, com o pagamento das diferenças devidas, observada a

prescrição quinquenal (o ajuizamento da ação ocorreu em 20/10/2008)".

CLP, em 07de fevereiro de 2013.

-12A. _ PEREIRAI7A ILVA 4 Als DIRETOR TÉCNICOil

MC/.