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Rui d’Orey – CEO da Horizon View

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Rui d’Orey – CEO da Horizon ViewExportações no horizonte

A Horizon View, “holding” que concentra as atividades de navegação,trânsitos e logística, tem beneficiado da dinâmica das exportaçõesportuguesas, tendo registado um crescimento de 20 por cento nosprimeiros nove meses de 2011, uma tendência que se deverá manter atéfinal, conforme referiu Rui d’Orey, CEO da Horizon View, em entrevistaconcedida a bordo do “Vento di Tramontana”, um dos quatro navios dalinha “Great Pendulum Service” da Tarros Line, que escala semanalmenteo porto de Setúbal. A obtenção do estatuto de Operador EconómicoAutorizado por duas empresas do grupo – Orey Shipping e Atlantic-Lusofrete – e a aquisição da empresa de agenciamento NAU são doisobjetivos estratégicos atingidos em 2011.

A Horizon View conseguiu alcançar um crescimento de 20 por cento no volume denegócios em relação em 2010, uma tendência que se deverá manter até final doano. «O balanço é positivo graças ao comportamento das exportações»,explica o CEO da “holding” que concentra as atividades de navegação, trânsitos elogística, Rui d’Orey. «Apesar das nossas expetativas terem de ser“temperadas” pelos tempos que vivemos, o balanço destes primeiros novemeses do ano é positivo porque se tem mantido uma tendência decrescimento. Esperemos que assim continue», acrescenta. As exportações têm contribuído «decisivamente» para este crescimento, umavez que «nas importações estamos a assistir a uma retração», salienta oresponsável, adiantando que na «estrutura do nosso negócio, as exportaçõestêm mais peso do que as importações, o que nos é favorável nestaconjuntura económica». No que se refere à carga movimentada, a taxa de crescimento é superior. «Omercado continua a obrigar-nos a sermos mais eficientes e a trabalharmais competitivamente», adianta Rui d’Orey.

As duas atividades que têm um peso predominante na estrutura de negócios daHorizon View são o agenciamento de navios e a atividade transitária. Esta últimaestá a ser aquela que tem demonstrado maior potencial e crescimento em 2011.«A atividade transitária é a que mais beneficia da dinâmica dasexportações. No agenciamento de navios, a resposta em termos decapacidade é assegurada pelo aumento ou redução da dimensão dosnavios», esclarece o entrevistado. Para o resultado positivo da Horizon View contribuiu igualmente a operação deaquisição das actividades da empresa de agenciamento de navios, NAU. «Nemtodo o crescimento é orgânico, fruto dessa operação», salienta Rui d’Orey. ANAU dedicava-se ao agenciamento de navios em consignação e tinha uma posiçãoimportante num mercado onde a Horizon View tem vindo a «crescer poraquisição e organicamente», refere o responsável. «Fazia parte dos nossosobjetivos estratégicos continuar a reforçar a nossa quota de mercado noagenciamento de navios. O portefólio de clientes da NAU era bastanteinteressante e complementar ao que já tínhamos, o que contribuía paracumprirmos os nossos objetivos estratégicos de quota de mercado». Aaquisição das atividades da NAU levou a Horizon View a entrar na área do despachode mercadorias, uma atividade que não era coberta diretamente por nenhumaempresa do grupo. «A médio prazo acreditamos que irá alavancar as nossas

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possibilidades de crescimento na área aduaneira e permitirá a obtenção deeconomias de escala no agenciamento de navios».

Orey Shipping e Atlantic-Lusofrete com estatuto de Operador EconómicoAutorizado

O ano de 2011 ficará ainda marcado paraa Horizon View pela obtenção do estatutode Operador Económico Autorizado pelasempresas Orey Shipping e Atlantic-Lusofrete, que garante aos clientescondições preferenciais nas formalidadesaduaneiras, ou seja, preferências nasinspeções de mercadorias e na libertaçãodas mesmas. «O projeto foi bastanteimportante para nós e para os nossosclientes», refere Rui d’Orey. «É umprocesso bastante exigente em termosde critérios económicos, financeiros,bem como nos procedimentos e naforma de trabalhar», adianta. «Oestatuto dá-nos um grau adicional decredibilidade quer junto dos clientesquer dos nossos parceiros». Para obter estatuto de OperadorEconómico Autorizado, a organização tevede fazer algumas adaptações nos seusprocedimentos, embora a base fossesólida, uma vez que as empresas jáestavam certificadas de acordo com anorma ISO 9001. «Por via dacertificação, as empresas dispunham

de um conjunto de procedimentos escritos, rastreabilidade edocumentação», explica o CEO da Horizon View. «Processos que garantemprestações de serviços constantes, em que tudo o que foi feito estádocumentado e pode ser rastreado. Os procedimentos tiveram apenas deser complementados na componente aduaneira, onde o nível de exigênciaé superior ao que tinha sido implementado anteriormente», salienta oresponsável, adiantando que o maior desafio foi «estabelecer esta parte dosprocedimentos que fomos obrigados a fazer no processo de implementaçãodo estatuto de Operador Económico Autorizado». O responsável refere quealgumas das linhas representadas já tinham este estatuto em vários paíseseuropeus e quiseram vê-lo alargado à totalidade da zona europeia.

Parceria com a CMA CGM continua estávelA Orey Shipping tem uma “joint venture” para o mercado nacional com a CMACGM, o terceiro armador mundial de contentores. Com uma organização própria,escritórios em Lisboa e Leixões, a parceria «está a correr muito bem», segundoafirma Rui d’Orey, embora o crescimento não tenha sido «tão significativo comono conjunto da Horizon View». As alterações estruturais do comércio externoportuguês em 2011, que começa a ser maioritariamente exportador e nãoimportador, levaram alguns armadores a fazerem alterações nas estruturas deserviço para servir o mercado português e assim responderem à nova conjuntura.A CMA CGM não foi exceção. O serviço FEMEX foi descontinuado e substituído porum “feeder” para Tânger. Posteriormente, este último foi cancelado, com umaparte dos tráfegos a passarem a ser feitos via norte da Europa e outra parte viaTânger mas em feeders terceiros. «Assistimos a muitas alterações naestrutura de servir Portugal, designadamente Leixões e Lisboa, e nãonecessariamente nos serviços em termos de destinos oferecidos e da suacompetitividade. A forma de servir tem variado bastante ao longo do ano»,salienta o CEO da Horizon View.

Atendendo à conjuntura internacional atual do “shipping” não estão previstasalterações à estrutura de serviços para o nosso País. «Há muita capacidade aser introduzida no mercado e a evolução da procura não tem sido clara»,refere o entrevistado. “Enquanto 2009 foi um dos piores anos de semprena história do “shipping”, 2010 foi um dos melhores do transporteinternacional de contentores. Por sua vez, 2011 está a ser irregular, comoscilações em cada trimestre», acrescenta.Em termos internacionais, a Horizon View está presente com parcerias nosmercados espanhol e brasileiro. No que se refere ao Brasil, o balanço da atividade éconsiderado «positivo» porque se trata de um país que tem vindo a apresentar«ritmos de crescimento muito significativos», conforme refere o entrevistado.Quanto ao mercado espanhol, a «situação é mais delicada devido ao processoeconómico e financeiro difícil», esclarece Rui d’Orey. A entrada em novosmercados não está para já a ser equacionada. «A situação financeira global,que levou a uma enorme limitação e contração ao crédito por parte dosbancos, condiciona as possibilidades de expansão. Nesta altura adisponibilidade de capitais alheios praticamente não existe. Isso colocamuitas limitações nas possibilidades e perspetivas de expansão», explica.

Tarros Line com ligação semanal a SetúbalAgenciado pela Atlantic-Lusofrete, o armador italiano Tarros Line tem vindo areforçar a Linha de Serviço Regular “Great Pendulm Service”, que escala o Terminalda Sadoport do porto de Setúbal. Na sequência de um acordo de partilha de espaçoa bordo entre a Tarros Line e a Arkas Line, o serviço passará a ser operado porquatro navios, a partir de outubro: “Vento di Zefiro”, “Vento di Tramontana”,“Vento di Nortada” e “Natalia A”.

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Aquela colaboração entre os dois armadores veio possibilitar uma frequênciasemanal no porto de Setúbal, em vez dos anteriores 10 dias, numa sinergia com oserviço “Levante” da Arkas Line, que liga a Turquia ao Egito, à Síria e ao Líbano,ficando o porto de Setúbal ligado a Beirute, no Líbano, por transbordo em Istambul,na Turquia. A rotação do serviço inclui os portos de Setúbal (Portugal), La Spezia,Salerno (Itália), Piréu, Salónica (Grécia), Istambul e Mersin (Turquia), Alexandria(Egito), La Spezia (Itália), Casablanca (Marrocos), Setúbal (Portugal). A oferta deserviços com transbordo em Istambul engloba igualmente ligações para os portosde Gemlik, Gebze e Izmir, (Turquia), Alger, Oran e Annaba, (Algéria), Trapani,(Itália), Lattakia (Síria), Odessa (Ucrânia), Novorossik (Rússia) e, ainda, serviçospara Malta e para a Tunísia.

Para a Horizon View, esta parceria entre a Tarros Line e a Arkas Line veio permitir oreforço de serviços para os mercados mediterrânicos que têm vindo a obter umdesenvolvimento considerável nos últimos anos. «Com a “Primavera Árabehouve uma ligeira paragem do dinamismo económico em alguns países doNorte de África, mas acreditamos que será retomado a curto prazo», afirmaRui d’Orey. «São mercados onde Portugal tem vindo a investirestrategicamente nos últimos anos», acrescenta, adiantando que outracomponente daquela linha está relacionada com os mercados do sul da Europa,designadamente Itália, Grécia e Turquia. «O mercado turco é altamentedinâmico, com níveis de crescimento muito interessantes ao longo dosanos. Em relação a Itália tem-se assistido a uma vontade crescente enecessidade de fazer a substituição do transporte terrestre pelo marítimo.A Tarros Line proporcionou uma oferta de transporte marítima competitivacomo alternativa ao transporte terrestre. Essa tem sido uma batalha ganhaque a conjuntura de mercado ajudou, mas que parece ser um movimentoestratégico que vai continuar a estar na ordem do dia. As relaçõescomerciais com a Turquia vão continuar a crescer, bem como asubstituição do camião por serviço marítimo para o mercado italiano. AGrécia atravessa as dificuldades que conhecemos».

Para os exportadores portugueses, o hub de La Spezia constitui uma plataforma depassagem de mercadorias para todo o “hinterland” italiano e como ponto detransbordo para a Argélia, Líbia e Tunísia.

No entender do responsável da Horizon View, as sinergias entre a Tarros Line e aArksas Line vieram permitir a disponibilização de um serviço semanal, um «fatorcrítico nos destinos europeus, onde a frequência para competir com ocamião é fundamental». Rui d’Orey acrescenta que a colaboração permite oaumento da «capacidade oferecida a um mercado que tem vindo a crescer, umavez que o aumento de frequência corresponde igualmente a um aumento decapacidade». O responsável confessa que «há vários meses que procurávamosconseguir um aumento de frequência da linha porque isso era solicitadopelo mercado».

Vento di TramontanaA entrevista ao CEO da Horizon View, Rui d’Orey, foi efetuada a bordo do navio“Vento di Tramontana”, do armador italiano Tarros Line, agenciado pela Atlantic-Lusofrete, na sua escala no Terminal da Sadoport, do porto de Setúbal. Com umcomprimento de 154 metros e uma largura de 24 metros, este navio foi construídoem 2005 e tem uma arqueação de 16.397 toneladas. A capacidade é de 870 TEU. Atripulação é constituída apenas por 16 elementos que fazem turnos de seis mesesno mar. O navio é moderno e confortável. A ponte de comando conta com os maisavançados sistemas de navegação, incluindo auxílio remoto.

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Atualmente o capitão do “Vento di Tramontana” é o filipino Nilo D. Saul, que já estána rota do Mediterrâneo há 15 anos, embora só nos últimos meses tenha assumidoa responsabilidade máxima por este navio.

Para o capitão do “Vento di Tramontana”, o porto de Setúbal é «agradável»,sobretudo se a chegada for ao sábado à tarde, uma vez que isso, até agora,representava descanso para a tripulação, porque não havia operação portuária atésegunda-feira. Em termos de operação portuária, o serviço efetuado pelo Terminalda Sadoport é «extremamente eficiente em termos de tempos de descarga ecarga». Comparativamente com outros portos afirma que Setúbal é«conveniente, pois entregamos o plano de descarga e carga e tudo decorresem problemas, ao contrário de outros portos». No que se refere à velocidadede movimentação de contentores por hora, considera que o movimento de 18contentores por hora constitui um «valor perfeitamente normal».A rotação da Linha de Serviço Regular “Great Pendulm Service” demora cerca deum mês.

Fotos: Augusto C. Silva

por: Carlos Moura Pedro

Tags: AtlanticLusofrete Carga e Mercadorias Economia Exportações Horizon View Importações Navios Orey Shipping Portos Transporte Marítimo

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