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RURAL SEMANAL Informativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ANO XVIII - 2011 EDITORIAL S T Q Q S S D 1910 a 2010 07 MARÇO / ABRIL 28 29 30 31 01 02 03 CALENDÁRIO ACADÊMICO Veja o calendário em www.ufrrj.br/portal/ modulo/ reitoria/getCalendario.php?arqui vo=39.pdf A nova casa de Estamira A posição manifestada em documento do Fórum de Reitores do Estado do Rio de Janeiro (Forerj), em sua reunião ordinária, realizada em 17/8/10 na sala dos órgãos colegiados da UFRRJ, após discussão sobre o significado da instalação de um aterro sanitário no município de Seropédica, que receberia o lixo oriundo da capital de nosso Estado, é de fundamental importância. Ao posicionar-se, a partir da decisão expressa em nota do Conselho Universitário da UFRRJ, uma de suas entidades, o Forerj, tempestivamente e de forma pertinente ao momento que vive o país, estende o debate sobre o tratamento que deve ser dado aos resíduos gerados a partir do cotidiano de nossas cidades e o papel que as instituições de en- sino e pesquisa devem protagonizar na elaboração e execução de possíveis soluções desse tratamento. Nesse sentido, o editorial do jornal O Globo, de 22/8/10, serve como uma referência do debate quando, utilizando estudos desenvolvidos pela Coordenação de Programas de Pós-graduação em Engenharia (Coppe), de nossa coirmã UFRJ, aponta a inviabilidade econômica e social do transporte, particularmente o rodoviário, por dezenas de quilômetros , de quase dez toneladas diárias do lixo produzido na cidade do Rio de Janeiro, para aterros sanitários da região metropolitana. Na direção de protagonista de alternativas para a questão, os estudos da Coppe-UFRJ mostram a possibilidade concreta da geração de energia limpa, a partir desses resíduos, capaz de dar sustentabilidade para o transporte de massa e atendimento às demandas de milhares de pessoas em suas residências. Ao mesmo tempo, essa nova forma de olhar os resíduos sólidos deve ser objeto de um processo educacional que, iniciando nas primeiras séries da educação básica, seja contínuo em todas as etapas de formação escolar e possa se consolidar como gerador de novos meios de produção de materiais que utilizem a reciclagem, daquilo que for possível entre os resíduos gerados e que, hoje, são identifi- cados unicamente como lixão para aterros sani- tários nas periferias das metrópoles. O diretor de cinema Marcos Prado, em sua brilhante obra ‘Estamira’ – nome que deu em homenagem à mulher de 63 anos que conheceu, entre tantas, no aterro sanitário do Jardim Gramacho, no ano 2000, onde são depositados 85% do lixo fluminense – mostra-nos que aquela ‘fábrica’ de pessoas com distúrbios mentais é feita “com a contribuição de todas as classes, da mais baixa até a mais alta, que depositam os restos do que poderia ser luxo na vida dos catadores de lixo”. Ao ampliar a reflexão e o debate sobre essa ques- tão, mesmo que a sua origem tenha sido a possibili- dade real de novas Estamiras nascerem agora em Seropédica, as instituições de ensino e pesquisa do Estado do Rio de Janeiro exigem que os governos as ouçam e entendam que soluções mais inteligentes estão disponíveis, possibilitando, inclusive, que a nova morada de Estamira, já iluminada pela sua própria presença, não seja um novo aterro sanitário em Seropédica, mas uma casa normal que receba também a energia elétrica oriunda dessas novas soluções. Publicado originalmente no RS 28/2010 Retomando o movimento O recado foi dado, e ele veio da rua: a mobilização contra o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR), em Seropédica, foi reiniciada. Em 22/3, manifestantes se reuniram em frente ao Pavilhão Central da UFRRJ, marchando, em seguida, pela rodovia BR-465 rumo à Prefeitura de Seropédica. Estudantes, professores, técnicos e todos que dizem não a esse iminente crime ambiental seguiram a manifestação, puxada pelo Fórum de Mobilização Contra o Aterro. “Essa é a retomada de um nível de mobilização perdido há, mais ou menos, quatro meses. É a volta do movimento de rua”, opinou o decano de Extensão da UFRRJ, José Cláudio Souza Alves. O ato começou às 14h, com a concentração em frente ao prédio principal (P1). Apitos, batucadas em latões, roupas feitas com sacos de lixo e gritos de guerra foram alguns dos ingredientes do evento que juntou tanto indignação quanto criatividade para lutar contra o aterro sanitário. O grupo seguiu pela rodovia BR-465 em direção à prefeitura, ganhando adeptos ao longo da via. Motivação – Perguntada sobre a dificuldade de lutar contra as forças que defendem o empreendi- mento (como é o caso da Prefeitura do Rio), a presidente da Associação dos Docentes da Rural (Adur), Prof.ª Ana Cristina Souza dos Santos, comentou: “Sabemos que é difícil por conta da Passeata marca retorno das manifestações contra o CTR em Seropédica relação de poder, favorável ao outro lado. Mas devemos continuar a luta, mesmo quando for jogado o primeiro caminhão de lixo”. Faixas e cartazes refletiam o engajamento de estudantes da universidade (‘Resistir, resistir, até o lixão cair’, ‘Psicologia contra o aterro’, ‘Belas Artes é contra o lixão’, etc.), que tiveram o reforço dos secundaristas do CTUR e de escolas públicas da região. Também participaram representantes da Adminis- tração Superior da Rural, como os decanos José Cláudio Souza Alves e Eduardo Mendes Callado (Assuntos Financeiros), além da assessora de Comunicação e Informação, Teresinha Sena Pacielo; do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da UFRRJ (Sintur); e de entidades da sociedade civil de Seropédica. Universidade condena – Professor do Instituto Três Rios (ITR/UFRRJ) e doutor em Planejamen- to Ambiental, Cícero Pimenteira foi categórico: “A probabilidade de um acidente na área do CTR é muito maior do que a gente imagina”. Ele alertou sobre o risco de perder uma importante fonte de água doce para o estado do Rio: o Aquífero Pira- nema, reservatório subterrâneo formado a partir do escoamento das águas dos morros próximos. A preocupação com o Aquífero já fora manis- festada pela UFRRJ por meio de uma Moção do Conselho Universitário (ConsU), elaborada em junho do ano passado e assinada pelo reitor, Prof. Ricardo Motta Miranda. No documento, o ConsU também argumentava que o empreendimento colocaria em risco o “patrimônio centenário de ensino, pesquisa e extensão” da instituição (leia na íntegra no RS 22, de 12 a 18/7/10). Contudo, a despeito do rechaço de renomados especialistas e da própria UFRRJ, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) aprova a construção do CTR em Seropédica. Segundo o Prof. José Cláudio Souza Alves, a concordância do órgão representaria um obstáculo na luta judicial que vem sendo travada. “A Rural moveu quatro ações, derrubadas por liminares que tiveram o seguinte argumento: o Inea é o órgão competente”, disse ele. “Nossas ações devem agora ressaltar os prejuízos à comunidade universitária (mau cheiro, disseminação de vetores de doenças, sobrecarga no tráfego de veículos, etc)”, concluiu. Por João Henrique Oliveira (Ascom/UFRRJ). Fotos: Enéas de Queiroz Guinho (CAC/UFRRJ) MEC divulga edital Proext 2011 Leia na pág. 2 Cursos de extensão e palestras na Rural Leia na pág. 3 Inscrições para o Profmat/UFRRJ Leia na pág.4

Rural Semanal 7 (28/3 a 3/4/2011)

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Informativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

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RURAL SEMANALInformativo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

ANO XVIII - 2011

EDITORIAL

S T Q Q S S D

1910 a 201007

MARÇO / ABRIL

28 29 30 31 01 02 03CALENDÁRIO ACADÊMICOVeja o calendário em www.ufrrj.br/portal/ modulo/

reitoria/getCalendario.php?arqui vo=39.pdf

A nova casa de EstamiraA posição manifestada em documento do Fórum deReitores do Estado do Rio de Janeiro (Forerj), em suareunião ordinária, realizada em 17/8/10 na salados órgãos colegiados da UFRRJ, após discussãosobre o significado da instalação de um aterrosanitário no município de Seropédica, quereceberia o lixo oriundo da capital de nossoEstado, é de fundamental importância.

Ao posicionar-se, a partir da decisão expressaem nota do Conselho Universitário da UFRRJ, umade suas entidades, o Forerj, tempestivamente e deforma pertinente ao momento que vive o país,estende o debate sobre o tratamento que deve serdado aos resíduos gerados a partir do cotidiano denossas cidades e o papel que as instituições de en-sino e pesquisa devem protagonizar na elaboraçãoe execução de possíveis soluções desse tratamento.

Nesse sentido, o editorial do jornal O Globo,de 22/8/10, serve como uma referência do debatequando, utilizando estudos desenvolvidos pelaCoordenação de Programas de Pós-graduação emEngenharia (Coppe), de nossa coirmã UFRJ, apontaa inviabilidade econômica e social do transporte,particularmente o rodoviário, por dezenas dequilômetros , de quase dez toneladas diárias do lixoproduzido na cidade do Rio de Janeiro, paraaterros sanitários da região metropolitana.

Na direção de protagonista de alternativas para aquestão, os estudos da Coppe-UFRJ mostram apossibilidade concreta da geração de energia limpa, apartir desses resíduos, capaz de dar sustentabilidadepara o transporte de massa e atendimento às demandasde milhares de pessoas em suas residências.

Ao mesmo tempo, essa nova forma de olhar osresíduos sólidos deve ser objeto de um processoeducacional que, iniciando nas primeiras séries daeducação básica, seja contínuo em todas as etapasde formação escolar e possa se consolidar comogerador de novos meios de produção de materiaisque utilizem a reciclagem, daquilo que for possívelentre os resíduos gerados e que, hoje, são identifi-cados unicamente como lixão para aterros sani-tários nas periferias das metrópoles.

O diretor de cinema Marcos Prado, em suabrilhante obra ‘Estamira’ – nome que deu emhomenagem à mulher de 63 anos que conheceu,entre tantas, no aterro sanitário do JardimGramacho, no ano 2000, onde são depositados 85%do lixo fluminense – mostra-nos que aquela ‘fábrica’de pessoas com distúrbios mentais é feita “com acontribuição de todas as classes, da mais baixa atéa mais alta, que depositam os restos do que poderiaser luxo na vida dos catadores de lixo”.

Ao ampliar a reflexão e o debate sobre essa ques-tão, mesmo que a sua origem tenha sido a possibili-dade real de novas Estamiras nascerem agora emSeropédica, as instituições de ensino e pesquisa doEstado do Rio de Janeiro exigem que os governos asouçam e entendam que soluções mais inteligentesestão disponíveis, possibilitando, inclusive, que anova morada de Estamira, já iluminada pela suaprópria presença, não seja um novo aterro sanitárioem Seropédica, mas uma casa normal que recebatambém a energia elétrica oriunda dessas novassoluções.

Publicado originalmente no RS 28/2010

Retomando o movimento

O recado foi dado, e ele veio da rua: a mobilizaçãocontra o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR),em Seropédica, foi reiniciada. Em 22/3,manifestantes se reuniram em frente ao PavilhãoCentral da UFRRJ, marchando, em seguida, pela

rodovia BR-465 rumo à Prefeitura de Seropédica.Estudantes, professores, técnicos e todos quedizem não a esse iminente crime ambientalseguiram a manifestação, puxada pelo Fórum deMobilização Contra o Aterro. “Essa é a retomadade um nível de mobilização perdido há, mais oumenos, quatro meses. É a volta do movimento derua”, opinou o decano de Extensão da UFRRJ,José Cláudio Souza Alves.

O ato começou às 14h, com a concentração emfrente ao prédio principal (P1). Apitos, batucadas emlatões, roupas feitas com sacos de lixo e gritos deguerra foram alguns dos ingredientes do evento quejuntou tanto indignação quanto criatividade para lutarcontra o aterro sanitário. O grupo seguiu pelarodovia BR-465 em direção à prefeitura, ganhandoadeptos ao longo da via.

Motivação – Perguntada sobre a dificuldade delutar contra as forças que defendem o empreendi-mento (como é o caso da Prefeitura do Rio), apresidente da Associação dos Docentes da Rural(Adur), Prof.ª Ana Cristina Souza dos Santos,comentou: “Sabemos que é difícil por conta da

Passeata marca retorno das manifestaçõescontra o CTR em Seropédica

relação de poder, favorávelao outro lado. Mas devemoscontinuar a luta, mesmoquando for jogado o primeirocaminhão de lixo”.

Faixas e cartazes refletiamo engajamento de estudantesda universidade (‘Resistir,resistir, até o lixão cair’,‘Psicologia contra o aterro’,‘Belas Artes é contra o lixão’,etc.), que tiveram o reforço dossecundaristas do CTUR e deescolas públicas da região.Também participaramrepresentantes da Adminis-tração Superior da Rural,como os decanos JoséCláudio Souza Alves eEduardo Mendes Callado

(Assuntos Financeiros), além da assessora deComunicação e Informação, Teresinha SenaPacielo; do Sindicato dos Trabalhadores emEducação da UFRRJ (Sintur); e de entidadesda sociedade civil de Seropédica.

Universidade condena – Professor do InstitutoTrês Rios (ITR/UFRRJ) e doutor em Planejamen-to Ambiental, Cícero Pimenteira foi categórico: “Aprobabilidade de um acidente na área do CTR émuito maior do que a gente imagina”. Ele alertousobre o risco de perder uma importante fonte deágua doce para o estado do Rio: o Aquífero Pira-nema, reservatório subterrâneo formado a partir doescoamento das águas dos morros próximos.

A preocupação com o Aquífero já fora manis-festada pela UFRRJ por meio de uma Moção doConselho Universitário (ConsU), elaborada emjunho do ano passado e assinada pelo reitor, Prof.Ricardo Motta Miranda. No documento, o ConsUtambém argumentava que o empreendimentocolocaria em risco o “patrimônio centenário deensino, pesquisa e extensão” da instituição (leia naíntegra no RS 22, de 12 a 18/7/10).

Contudo, a despeito do rechaço de renomadosespecialistas e da própria UFRRJ, o Instituto Estadualdo Ambiente (Inea) aprova a construção do CTR emSeropédica. Segundo o Prof. José Cláudio SouzaAlves, a concordância do órgão representaria umobstáculo na luta judicial que vem sendo travada. “ARural moveu quatro ações, derrubadas por liminaresque tiveram o seguinte argumento: o Inea é o órgãocompetente”, disse ele. “Nossas ações devem agoraressaltar os prejuízos à comunidade universitária(mau cheiro, disseminação de vetores de doenças,sobrecarga no tráfego de veículos, etc)”, concluiu.

Por João Henrique Oliveira (Ascom/UFRRJ).Fotos: Enéas de Queiroz Guinho (CAC/UFRRJ)

MEC divulga edital Proext 2011

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Cursos de extensão e palestras naRural

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Inscrições para o Profmat/UFRRJ

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Interrompido o processo de democratização dosanos 1950-60, com a derrubada do presidente JoãoGoulart, as expectativas de dinamização do merca-do interno, radicadas na incorporação produtiva docamponês à vida nacional, foram substituídas pelomodelo de modernização econômica sem reformaagrária. Pela força, negava-se uma das principaisbandeiras do imaginário nacionalista e democrá-tico do decênio 1954-64: a reforma agrária com odebilitamento do latifúndio – símbolo do atraso. Osgovernos militares se empenharam em converter agrande propriedade em ator empresarial desenvol-vimentista e levaram a cabo a modernização comalto custo social – e sem abalar o poder do atraso,aludindo aqui à noção de José de Souza Martins.Essa transformação agrária ainda seguirá sendo,por ausência de outro curso, a forma predominantede desenvolvimento rural na transição democráticaque se intensifica com a anistia de 1979, quando sedesfaz a imobilização social imposta pelo regimede 1964.

Em 1993, o ano da primeira edição deste livro dememória, o mundo rural brasileiro não só havia setornado ainda mais moderno como também avan-çara consideravelmente no seu processo de dife-renciação sociocultural. Os governos democráti-cos de centro-esquerda de Fernando HenriqueCardoso reconheceram as mudanças ocorridasna economia rural depois de 1964, ao mesmo tem-po em que empreenderam medidas de reforma agrá-ria importantes (assentamentos, políticas públicasespeciais etc.), abrindo passagem à figura campo-nesa da agricultura familiar que se fortalece portodo o país como um campo de possibilidades.

Nesses mesmos anos 1990, o agronegócio – osucessor da grande propriedade latifundiária dosnossos tempos – não permanece confinado aosestímulos econômico-setoriais, nem subsumido àtradição das ações violentas e ameaças a que efe-tivos do seu campo todavia recorrem para conser-var suas posições. Esse protagonista produtivo

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sai à superfície com determinação não só para afir-mar interesses como em busca, como se diz, dehegemonia (representantes mais habilitados noCongresso Nacional, entidades operantes, intelec-tuais, influência em políticas públicas, ministérioinclusive em governo de esquerda, mídias etc.),fazendo-se bem visível na cena brasileira de hojecomo um ator modernista que diz ser. Sob sualiderança, a economia rural dos últimos temposvem exibindo um grande dinamismo com o qualnão só ocupa lugar de enorme relevância comoatravessa fronteiras e coloca o país em destaquenos mercados mundiais.

Em contrapartida ao protagonismo da grandeempresa, mais forças, especialmente político-in-telectuais, têm-se alinhado ao redor de um progra-ma de consolidação da agricultura familiar em largaescala. Este novo campesinato não é tão homo-gêneo como o campo do grande empreendimentonem carrega em si as energias renovadoras dasociedade que o zapatismo mexicano e o MSTbrasileiro dos anos 1990 emblematizavam alimen-tando utopias neocamponesas em ambientesintelectuais. No entanto, por meio de um largo arcode alianças – a Confederação Nacional dos Traba-lhadores da Agricultura (Contag), o Movimento dos

Memória da Reforma Agrária Sem-terra (MST), um importante voluntariado (comoas Comissões Eclesiais de Base, as CEBs, as ONGse associações várias), pesquisadores, intelectuaise partidos políticos – a agricultura familiar tambémaparece nas esferas governamentais e na cenapública como um postulante que já reivindica serlevado na devida conta no desenvolvimento rural.

Em relação a essa função do novo campesinato,sob registros diversos, os estudiosos trouxeram a“guerra de posições” (noção gramsciana lembradaagora por John Wilkinson) entre o agronegócio e aagricultura familiar para o centro de uma controvér-sia expressiva (em certa medida) da situação nomundo rural de hoje. Uma controvérsia que vemmostrando não só o lado pouco espontâneo doprocesso que consolidou o grande empreendi -mento (incentivos, etc.) como aumenta o interessepela complexificação do mundo rural entendidaalém daquela polarização ainda realçada por certabibliografia desde ponto de vista de raiz classista.

O mundo rural chegou ao século XXI carregandosuas marcas do passado, trazendo dilaceraçõesvelhas e novas, mas também revelando possibili-dades econômicas e de melhorias, dentre as quaismencionamos duas tendências bem importantes:a) os novos “espaços de vida” com crescente aces-so a bens e serviços (a propósito, ver Wanderley,2009; recorrendo-se aqui à proposição dessaautora apenas para anunciar o ponto); e b) asexperiências de solução de conflitos fundiáriosem moldes institucionalizadores (assentamentos,programas de apoio os mais diversos etc.) e o seutratamento judicial – questão por demais significa-tiva – em ambiente publicizado de novo tipo (comenvolvimento de todas as partes, instituições emovimentos sociais; audiências públicas, juízesitinerantes etc.; cf. Cosenza, 2010). Esta tendênciapós-Constituição de 1988, ainda em processo deafirmação, a meu ver, tem curso inovador porconta da vigência plena do Estado democráticode direito no país.

Raimundo Santos(Continua no RS 08/2011)

Aposição da placa deinauguração no IM

A equipe técnica do Restau-rante Universitário do Instituto Multidisciplinar (IM) agra-dece a todos que contribuíram para o êxito do evento deinauguração do IM, dia 28/2.

Agradecemos ao reitor RicardoMotta Miranda e à diretora LeilaDupret, que proporcionaram a

realização do evento. Obrigado também a MatildesCarneiro, pela grande dedicação, empenho esuporte na realização do coquetel; TeresinhaPacielo, Sueli, Aline Guimarães (DAT/IM); aosfuncionários Glória, Oswaldo, Antônio e Luciana;e, em especial, à toda equipe da SISLOG/IM pelogrande apoio técnico. Renata Machado, OlíviaChaves e Celeste Quezada

8 de março, Dia Internacional daMulher: uma reflexão

Há mais de uma versão para a origem do Dia Inter-nacional da Mulher, mas todas remetem a grevesde trabalhadoras de fábricas têxteis desde aRevolução Industrial, no século XIX. Ao contráriodo que ressalta o imaginário feminista, de que adata surgiu a partir de um incêndio ocorrido numafábrica nos Estados Unidos. A verdade é que adata vem do acúmulo de várias mobilizações nocomeço do século passado. Na época, a jornada

de trabalho feminino chegava a 16 horas diárias, comsalários até 60% menores que os dos homens. Alémdisso, muitas sofriam agressões físicas e sexuais.

Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharamnas ruas de Nova Iorque, reivindicando melhorescondições de trabalho, bem como o direito devoto. Caminhavam com o slogan “Pão e Rosas”,em que o pão simbolizava a estabilidade econô-mica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

No Brasil, também não era diferente. Além depéssimas condições de higiene e longas jornadasde trabalho, elas sofriam com o assédio constantede seus patrões e também tentavam se organizar.Em 1906, o jornal anarquista A Terra Livre divulgouum texto de três costureiras que criticavam a não-adesão da categoria à greve operária: “Compa-nheiras! É necessário que nos recusemos a tra-balhar também de noite porque isso é vergonho-so e desumano”, dizia.

O período de 1945 a 1973 foi marcado pela afir-mação dos movimentos feministas. As mulherespassaram a exercer outros papéis, além do de mãee esposa. Já durante a década de 90, as mulherespassaram a ter menos filhos e, em 2002, as mulhe-res representavam 43% da população ativa. Nosdias de hoje, de cada quatro famílias brasileirasuma é chefiada por mulheres.

A ascensão da mulher no mercado de trabalhoestimulou a criação de novos produtos e serviços,muito deles realmente essenciais para uma mu-lher que trabalha fora – mas alguns são colocados

como “necessários”; contudo, “não são”. A mídiacada vez mais explora na propaganda a nudez damulher, assim como o cinema e o teatro. Muitas mu-lheres trabalham em mais de um emprego e, depoisde uma longa jornada de serviço, têm que trabalharnas atividades de sua casa, não sobrando tempopara dar a devida atenção para os filhos e para ocompanheiro. O que realmente são conquistas ousubmissão na vida de cada mulher deve ser revistoa cada dia. A dupla jornada de trabalho e as diferen-ças nos salários de homens e mulheres ainda existem.

Mas, mulheres, independente de idade, situaçãofinanceira ou etnia, “mulher virtuosa, o seu valor muitoexcede o de rubins”, saiba que Deus renova as suasforças todos os dias, pois o dom de ser mãe, filha, espo-sa, avó e amiga só você tem. Parabéns pelo seu dia!

Rosângela Lopes

MEC divulga edital Proext 2011A Divisão de Programas e Projetos do Decanato deExtensão (DExt/UFRRJ) informa que foi lançado, em21/3, o edital do Programa de Extensão Universitá-ria do MEC – Proext 2011 (veja em http://migre.me/45SWZ). É preciso ficar atento para a chamada in-terna do DExt, responsável por selecionar as pro-postas. O calendário interno está sendo definido eserá lançado em breve, mas os interessados jápodem escrever as propostas seguindo as infor-mações do edital do MEC. Vale lembrar que aplataforma eletrônica Sigproj deverá ser utilizadapara o preenchimento das propostas.

Fonte:ww

w.debatesculturais.com

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Pág. 3RURAL SEMANAL UNIVERSIDADE 28/3 a 3/4/2011

Dissertações e tesesDia 28/3, às 9h, no PPGEA, defesa de dissertaçãode mestrado em Educação Agrícola, intitulada‘Educação profissional brasileira e assistência es-tudantil nos cursos técnicos: um estudo de caso noIFRS - Campus Sertão’, de Maqueli Elizabete Piva,sob orientação da Profa. Ana Alice Vilas Boas.Dia 28/3, às 14h, no PPGEA, defesa de dissertaçãode mestrado em Educação Agrícola, intitulada ‘Aimportância do conhecimento da administração naformação do técnico em agropecuária do IFRScampus Sertão’, de Jacson Marcos Marchiretto,sob orientação da Profa. Ana Alice Vilas Boas.Dia 29/3, às 9h, no Anfiteatro do DPA/IV, defesa dedissertação de mestrado em Ciências Veterinárias ,intitulada ‘Resistência a doramectina em popula-ções de nematóides de bovinos no município deBarra do Piraí, Estado do Rio de Janeiro’, de ThiagoLuiz Pereira Marques, sob orientação do Prof.Fábio Barbour Scott.Dia 29/3, às 14h, no PPGEA, defesa de dissertaçãode mestrado em Educação Agrícola, intitulada‘Identidade psicossocial dos adolescentes do Ins-tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia dePernambuco (Campus Vitória de Santo Antão) emregime de internato’, de Alessandra Xavier Morais,sob orientação da Profa. Rosa Cristina Monteiro.Dia 30/3, às 8h, no Anfiteatro do DPA/IV, defesade dissertação de tese de mestrado em CiênciasVeterinárias, intitulada ‘Interferência de Diferentesdesinfetantes na viabilidade e desenvolvimento deovos e na migração de larvas de Toxocara catiem camundondongos’, de Pedro Vianna Tavares,sob orientação do Profr. Fábio Barbour Scott.Dia 30/3, às 9h, no Salão Verde do IF, defesa de dis-sertação de mestrado em Engenharia Florestal,intitulada ‘Melastomataceae na Marambaia, Rio deJaneiro, Brasil: diversidade taxonômica, aspectosflorísticos e estado de conservação’, de Kelly Cris-tina da Silva, sob orientação do Prof. André FelippeNunes de Freitas.Dia 30/3, às 10h, na Sala 34 do IB, defesa de disser-tação de Mestrado em Biologia Animal, intitulada‘Análise de crescimento, diferenciação celular eisoenzimática de um isolado de tripanosomatídeoobitido de Megaselia scalaris (Loew, 1866) (Díptera,Phoridae) ’, de Nathanielly Rocha Casado Lima, soba orientação da Profa. Jacenir Reis dos S. Mallet.Dia 30/3, às 13h, no Anfiteatro do DPA/IV, a defesade tese de doutorado em Ciências Veterinárias inti-tulada ‘Diferentes Concentrações e Formulaçõesde Fipronil e de Nitenpiran no Controle de Ctenoce-phalides felis felis em Cães’, de Raquel MoreiraPires dos Santos Melo sob orientação do Prof.Fábio Barbour Scott.Dia 30/3, às 14h, na sala 210/multimídia do IM,defesa de dissertação de mestrado em Educação,Contextos Contemporâneos e Demandas Popula-res, intitulada ‘Educação, negros e subjetividade:produções e pesquisas dos pós-graduandos ne-gros das universidades públicas da baixada flu-minense’, de Fernando Resende de Nóbrega, soborientação do Prof. Ahyas Siss.Dia 31/3, às 14h, no PPGEA, defesa de dissertaçãode mestrado em Educação Agrícola, intitulada ‘Apolítica de “educação inclusiva” no ensino técnico-profissional: resultados de um estudo sobre a rea-lidade do Instituto Federal de Educação, Ciência eTecnlogia de Pernambuco – Campus Vitória de San-to Antão’, de Isabelle Cristine Mendes da Silva, soborientação da Profa. Lucília Augusto Lino de Paula.

Qualidade do mel é tema deworkshop no IZ/UFRRJ

No dia 5/4, o Instituto de Zootecnia da UFRRJ vaisediar o III Workshop Controle de Qualidade doMel e Pólen. Com o lema ‘Temos que aumentar aqualidade dos produtos apícolas’, o evento vai reu-nir cientistas e técnicos do setor. Mais informações:[email protected]

Cursos de extensão na UFRRJGêneros Discursivos em Espanhol e Português:Uma Proposta de Compreensão e Produção EscritaAté 30/3, estão abertas inscrições para o cursode extensão ‘Gêneros Discursivos em Espanhol ePortuguês: Uma Proposta de Compreensão eProdução Escrita’. Voltado para alunos de Letras,professores de Espanhol e Português daeducação básica, além do público em geral, ocurso oferece 30 vagas, sendo ministrado pelosdocentes Fernando Vieira Peixoto Filho, Maristelada Silva Pinto e Viviane Conceição Antunes Li-ma. As aulas serão às terças-feiras, de 13h30 às15h30, entre 5/4 e 28/6, no Instituto Multidisciplinarda Rural (Av. Gov. Roberto Silveira, s/n, Moquetá,Nova Iguaçu/RJ). Inscrição pelo [email protected] Mais informações emwww.ufrrj.br/portal/modulo/home/pdf/Curso_de_extensao_espanhol_e_portugues.pdf

Uso do Aplicativo R em Análise de DadosO curso, ministrado pelo Prof. Adevair Henrique daFonseca (IV/UFRRJ), tem como objetivo ajudarpessoas sem experiência a iniciar o uso do aplica-tivo R para análise de dados. Será oferecido àssegundas-feiras, das 13h às 17h, no período de28/3 a 25/4, no anfiteatro do Depto. de Parasitolo-gia Animal. Inscrições e informações pelo [email protected] e no site www.iv.ufrrj.br/DPA/R2011

MPOG emite orientaçãosobre insalubridade

Publicada no Diário Oficial da União (DOU) emfevereiro de 2010, a Orientação Mormativa nº 2 doMinistério do Planejamento, Orçamento e Gestão(MPOG) estabelece orientação sobre aconcessão dos adicionais de insalubridade,periculosidade, irradiação ionizante e gratificaçãopor trabalhos com Raios-X ou substânciasradioativas. Acesse o documento em http://migre.me/45swf

Projeto Pedala Rural

Atenção,proprietários

das bicicletas es-tacionadas no Pórtico

da UFRRJ. Em virtude dareforma para implantação do bicicletário do Pro-jeto Pedala Rural (convênio entre a UFRRJ e a Se-cretaria de Transportes do Estado do Rio de Janei-ro), as bicicletas estacionadas no local deverão serretiradas, impreterivelmente, entre os dias 28/3 e 1/4.Após a data, elas serão recolhidas ao depósito, noSetor de Conservação de Edifícios da PrefeituraUniversitária.

Para recuperar a bicicleta, o interessado devese dirigir ao local dentro de 30 dias, levandodocumentação comprobatória. Após o prazo, aRural adotará as medidas necessárias.

Departamento de Filosofiapromove minicurso

O Departamento de Filosofia (ICHS/UFRRJ) vaioferecer, nos dias 28 e 29/3, o minicurso ‘Os fun-damentos da aritmética: Frege e DedeKing’, às 14h,na sala do Horto. O minicurso será ministrado pelosprofessores Walter Gomide do Nascimento Junior(UFMT) e Alessandro Bandeira Duarte (UFRRJ).

Palestras na UFRRJ1- A Profa. Manuela Vilhena, da Universidade deÉvora (Portugal), fará palestra sobre o tema ‘Ummundo, uma saúde : o ensino de saúde pública naMedicina Veterinária – Sapuvet’. No Instituto de Ve-terinária, sala Prof. Laerte Grisi, dia 29/3, das 14hàs 15h.2- Dia 30/3, às 14h, no Gustavão, palestraintitulada ‘Para uma dialética (estética) da pós-história’, com o Prof. Rodrigo Duarte (UFMG).Org.: Colegiado de Filosofia e PIBID/UFRRJ –Subprojeto de Filosofia.

1º Encontro de Contação de Históriasno Imaginário Social da UFRRJ

Dias 29, 30 e 31/3, no Salão Azul do P1 da Ru-ral. Programação e inscrição gratuita em www.ufrrj.br/lapsiafro/echis2011

Caminhão da Ciênciana UFRRJ

De 29/3 a 1/4, o Caminhão da Ciência estará na Ru-ral, mais especificamente no CAIC Paulo Da-corso Filho. As visitas das escolas acontecerãodas 9h às 16h e devem ser agendadas pelo [email protected] . Outras informações pelo tel.2682-2911.

Aula inaugural daEspecialização emEducação Infantil

Em 25/3, foi realizada a aula inaugural do curso deEspecialização em Educação Infantil, no AuditórioPaulo Freire (ICHS/UFRRJ). O curso – promovidopelo Departamento de Economia Doméstica (DED),em parceria com os departamentos de Teoria ePrática e Ensino, Psicologia e Educação Física (IE)– tem como objetivo capacitar profissionais paraatuarem em programas de educação infantil. Fo-ram 95 inscritos, oriundos de diversas licenciaturascomo Educação Física, Pedagogia, Letras, Econo-mia Doméstica, Psicologia e Geografia.

Aterro sanitário“Esse empreendimento representará um im-pacto ambiental comprovado pelos estudostécnicos das nossas equipes, principalmenteda área de geoprocessamento. Foram produ-zidos mapas e projeções, e todos os gruposorganizados estão se manifestando”, disse oreitor da UFRRJ, Ricardo Motta Miranda, nareunião do Forerj realizada na Rural em 17/8/10.

Estatuto da UFRRJO Estatuto da UFRRJ, aprovado em 13/12/10,e a deliberação nº 1 (3/3/11) podem ser aces-sados em www.ufrrj.br/graduacao/plenaria_estatuto

Page 4: Rural Semanal 7 (28/3 a 3/4/2011)

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ORural SemanalUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Ano XVIII número 07/2011 - 28/3 a 3/4/2011

Informes Gerais

RURAL SEMANAL: Informativo da Reitoria da UFRRJ fundado em 26/9/1994 Reitor: Ricardo Motta Miranda Vice-reitora: Ana Maria Dantas Soares Decano de AssuntosAdministrativos: Pedro Paulo de Oliveira Silva Assuntos Financeiros: Eduardo Mendes Callado Assuntos Estudantis: Carlos Luiz Massard Ensino de Graduação: Nídia MajerowiczExtensão: José Claudio Souza Alves Pesquisa e Pós-graduação: Aurea Echevarria Assessoria de Informação e Comunicação: Teresinha Sena Pacielo Editor colaborador: ValdomiroNeves Lima Colaboradora: Aline Lemos. Revisão: João Henrique Oliveira (jornalista - Mtb 2432-5) Diagramação: Elcy Rodrigues de Moraes Carvalho Distribuição: Aline da SilveiraFigueroa Impressão: Imprensa Universitária Tiragem: 5000 Redação: Assessoria de Informação e Comunicação -BR 465 - Km7, Pavilhão Central, sala 131, CEP 23890-000 Seropédica/RJ, tel.: (21)2682-2915 e 2682-1080/1090 fax: (21)2682-1120 - [email protected] - http://www.ufrrj.br/. ‘A exatidão dos dados dos eventos é de responsabilidade de seus organizadores’.

Segurança no campusFaça a sua parte para que não haja violência nocampus . Qualquer ocorrência, comunique-se com aDGV, ramal 4645 e tel. 2682-1871. Tenha sempre umdocumento de identidade, especialmente o queateste seu vínculo com a UFRRJ.

Trote na UFRRJ Delib. n.º 2 de 8/1/1996 que resolve‘proibir, terminantemente, a prática de

qualquer tipo de trote universitário no âmbito destauniversidade’.

Uma construção coletiva da comunidade universitáriaOs conceitos, opiniões, declarações, comunicados,resenhas e cartas são de total responsabilidadedos autores. Colabore enviando artigos, cartas enotas até 3ª para [email protected]

Rural Semanal

Combate à dengueFaça sua parte

Com medidas simples, como eliminar todos os lo-cais com água parada (tampar a caixa d’água, co-locar o lixo em saco plástico ou limpar as calhas dotelhado), podemos ajudar a combater a dengue. Épreciso agir, cuidando da própria casa, conversandocom os vizinhos e, quando necessário, acionando aprefeitura. Precisamos de todos na campanha eenvolvidos na luta. O Brasil conta com você.

Jogos MundiaisMilitares no Rio

A UFRRJ vai participarda 5ª edição dos JogosMundiais Militares, queacontecem de 13 a 26/7, no Rio de Janei-ro. Trata-se de excelente oportunidade para queprofessores e estudantes interajam com outrosparticipantes de vários países e instituições.

Serviços dos CorreiosA agência dos Correios do Pavilhão Central(campus Seropédica da UFRRJ) oferece algunsserviços úteis aos seus usuários. Confira:Vale postal eletrônico – uma forma mais rápida,segura e econômica de enviar ou receber dinheiro dequalquer lugar do país e do mundo. O saque pode serfeito em qualquer agência dos Correios, apresen-tando documento de identidade e CPF. Tambémdisponível para pessoas jurídicas. Mais informa-ções em www.correios.com.br/vpeSedex – o serviço garante entrega no dia útil seguin-te entre as principais cidades do país; rastreamentopela internet, que permite a visualização da data ehorário da entrega e, no caso de impossibilidade, osrespectivos motivos; aviso de recebimento (opcional);entre outras opções. Para saber quais cidadesatendidas, ligue para o Disque Coleta (3003-0100,nas capitais, e 0800-725-7282, para as demaislocalidades.Outros serviços – Na agência do P1 (e nas demais,em todo o país), ainda é possível tirar o CPF, recar-regar o seu celular e comprar cartão para orelhões.

Vagas de estágio na RuralO CAIC Paulo Dacorso Filho oferece cinco vagasde estágio para os alunos contemplados com a bol-sa alimentação. Os interessados devem procurara Secretaria do CAIC.

Inscrições abertas, até 31/3, para estágio naCoordenadoria de Informática da UFRRJ. Opor-tunidades para estudantes de nível superior e mé-dio. Acesse: http://r1.ufrrj.br/wp/sinteeg/oportunidade-de-estagio

Cesur convidaA Comunidade Evangélica dos Servidores da Rural(Cesur) dá boas-vindas aos calouros e os convidapara os cultos que acontecem às quintas-feiras, noGustavão, das 12h às 12h50. ‘O temor do Senhoré o princípio da sabedoria’ (Provérbios 9.10).

Profmat/UFRRJ: inscriçõesdos classificados

Estão abertas, de 28 a 29/3, as inscrições dos can-didatos classificados para o Profmat – programasemipresencial de pós-graduação stricto sensu paraprofessores da educação básica – na UFRRJ. Osselecionados devem se inscrever no Departamentode Matemática (sala 80 do Pavilhão Central, campusSeropédica), das 9h às 16h, levando os seguintesdocumentos: RG e diploma de graduação (originaise cópias); documento que comprove atuação comoprofessor na Educação Básica, podendo ser o con-tracheque, ou declaração de secretaria de educação(municipal ou estadual), ou ainda ato de nomeaçãopublicado no Diário Oficial; e declaração do diretorda escola, com firma reconhecida, dizendo que seencontra em exercício da docência de Matemática noEnsino Básico. Mais informações sobre o Profmatem www.profmat-sbm.org.br

Apresenta, em 30/3, às 19h, no Gustavão, ‘O pre-sente’ (The Ultimate Gift. EUA, 2006, 12 anos,drama, 114min). Diretor: Michael O. Sajbel; comDrew Fuller, James Garner e Abigail Breslin.

Sinopse: Jason acabou de perder o avô bilioná-rio que sempre odiou. Ele estava certo de que nãoherdaria nada, mas se enganou: “Red” Stevens(James Garner) deixou 12 tarefas para Jason, aofim das quais ele será avaliado e, se merecer, terádireito ao que Red chama de “o maior de todos ospresentes”.

Clipping RuralDisponível no site da UFRRJ, ao lado esquerdo datela, na seção ‘Comunicação’ (www.ufrrj.br/portal/modulo/home/clippins. php)

Alojamentos: resultado daseleção 2010

O Decanato de Assuntos Estudantis (DAE/UFRRJ) divulgou a terceira listagem dosselecionados para os alojamentos da UFRRJ(masculino e feminino). Confira o Edital 01/2011no link http://migre.me/46G6M

Grupo Pontes deDiversidade Sexual

Reuniões às segundas-feiras, a partir das 16h30,na na sede do DCE (entrada dos alojamentosmasculinos). Abertas a comunidade acadêmica ede Seropédica.

Manifestação do Forerj nareunião de 17/8/2010

Tomando conhecimento da Moção do ConselhoUniversitário da Universidade Federal Rural doEstado do Rio de Janeiro (UFRRJ), e ouvida aComunidade de Seropédica, seus administradoresmunicipais e especialistas do meio ambiente, oFórum Universitário do Rio de Janeiro manifestaa sua preocupação com a instalação da Centralde Tratamento de Resíduos na área do município,com comprometimento das suas reservas aquífe-ras e da qualidade do solo. Conclama as autorida-des competentes – e em especial a Presidênciada República, os Ministérios da Educação, das Ci-dades e da Defesa, o Governo do Estado do Rio deJaneiro e o Ministério Público do Estado do Rio deJaneiro – para urgente abertura de efetivas negocia-ções em busca de uma solução satisfatória, con-forme proposto na Moção do ConsU/ UFRRJ.

Monitorias na RuralDidática Geral - Inscrições na Secretaria doDTPE (sala 21 do IE), até 4/4, das 9h às 11h; edas 13h30 às 16h. Confira o edital nº 1, de 15/3/11, em www.ufrrj.br (seção ‘Editais’).

Genética - O Depto. de Genética do IB recebe,até 15/4, inscrições para monitoria. Confira:Edital 01/2011 – Disciplina: IB-450 e 455 (Ge-nética básica e geral). Edital 04/201 – Disciplina:IB-451 (Introd. à Genética do Melho-ramento Animal) e IB-453 (Bases Genéticas do Melhoramento Animal). Informações e inscri-ções na secretaria, das 8h30 às 16h30.