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Sair com lágrimas e voltar com regozijo - Conde de Zinzendorf

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Sair com lágrimas e voltar comregozijo

Sermão pregado em Marienborn, em 31 de janeiro de 1745,

 por Nikolaus Ludwig von Zinzendorf und Pottendorf,Conde de Zinzendorf 

Por ocasião da despedida a um grupo de missionários aos pagãos e a outrosmensageiros

“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem

dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.” (Sl 126:6 ARC1995) 

Destas palavras me lembrei hoje ao ler a "ordem" do dia: ‘O Senhor deu a palavra; grande era o exército dos que anunciavam as boas-novas.’ (Sl 68:11

ARC1995)

‘  Adiante, Mahanaim

 Não deixeis nenhuma alma.

 Adiante, por Jesus, Nosso Deus, nosso Senhor, Adiante com ardor, Oh, levai-lhes a luz.’  

Não há dúvida de que estas palavras são verdade, mas teremos que dar algumaexplicação sobre o método.

Estamos acostumados a ver as pessoas boas, honestas, aos entusiastas servos doSenhor saírem com alegria e voltar com lágrimas, ou sair com ânimo e voltarcom dores, irem com o entusiasmo da fé e voltarem desiludidos.

Não é mau que de vez em quando nos escarmentemos, para que reconheçamos anossa pequenez e nos demos conta de que o nosso testemunho é de maiorimportância do que aquela que nos afigurávamos. Contudo, é melhor, se for

possível, acostumarmo-nos a partir com lágrimas e a voltar com risos.

Depois de uma experiência semelhante até a nossa alegria e o nosso sorriso,assim como ainda o aspecto da ferida lateral de Jesus que se abriu pelo homemque pode provocá-la, serão acompanhadas do sentido de humilhação pelabaixeza e pela pequenez do pecador.

Mas o que mais importa é que vamos à passagem do citado salmo 126: "Iráandando e chorando o que leva a preciosa semente; mas voltará a vir com

regozijo".

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Sem embargo, não importa tanto o regozijo como a boa fama; o certificado, oatestado que trarão para casa têm importância; e serão bem-aventurados os quesejam reconhecidos como filhos de Deus, em cujas frontes se lerá que sãoservos da Igreja; e bem-aventurados os que, depois de terem feito o seu caminho

cantando os louvores de Deus, voltem com as provas de ter completado a suamissão na vinha do Senhor e todo mundo reconhecerá que Deus esteve comeles.

Esta é a bem-aventurança que descreve o salmo, a de voltar com regozijo, a deter uma carreira digna de elogio, cheia de bênções, de maneira que a gente, ondeo crente esteve, deva dizer que um dignitário de Deus morou entre ela.

Sei muito bem, que já que o louvor próprio não é louvável, que geralmente a

comunidade se inteira pouco das proezas e da glória dos seus irmãos, porqueeles mesmos não as querem apregoar por toda a parte. Mas basta que se saibaalgo delas, basta que estejam legitimadas nos corações da gente aqui na pátria elá no campo de missão.

Não queria recomendar aos irmãos o "ir chorando" como método para seremfelizes, apesar de que este ser um método e o Salmo o declare como tal: porquepela graça do nosso Salvador nascemos não completamente metódicos, nem oempreendemos com ambição, mas pela própria causa.

Quando vamos chorando, não pensamos em voltar a regressar, senãounicamente em ir, e choramos porque estamos realmente perplexos, porquelevamos a preciosa semente e temos medo de perdê-la e de semeá-la em vão, enão sobre o terreno bom, ou de não obter o fim para o qual o semeador saiu.Hoje em dia, num mundo mais e mais confuso e duro, muitas almas seencontram num verdadeiro apuro, de maneira que há tanta necessidade de nós,que poucos nos podem achar de menos. Entretanto, nunca houve semelhanteconfusão, iniquidade e instabilidade no nosso ministério como a há agora.Portanto, temos um motivo bem fundado para sairmos com lágrimas e

chorando, para dirigirmos os nossos olhos ao Salvador, para que cada um pense,ainda que caminhe com tanta bênção e unção: Quem sou eu? O que tenho defazer? Qual é o meu ofício? Qual é o meu fim? Que campo encontrarei e quealmas? Que ocasiões e que dificuldades? Como poderei magoar o meu Senhor?O que farei para acertar, para não percorrer vertiginosamente toda a criação, àmaneira perversa de Satanás, mas andar como um humilde peregrino?

Dá-me conselho, Tu, Jesus, Filho de Deus, segundo o Teu coração!

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É de proveito quando a comunidade, Kyrie eleis!, ajuda, também, aosmensageiros que vão e choram, o pensar que saíram de uma comunidade, queuma comunidade os enviou. Kyrie eleis! O Cordeiro tenha piedade de ti, pelatua comunidade, pela tua mulher, pelo teu ser inteiro! Pai, tem piedade! Pai,abre Tu o caminho! Ajuda Tu a perseverar! Tira Tu os obstáculos do nosso

caminho e protege com o exército dos Teus anjos o que é de Teu Filho!

E isto também ajuda: Não penses no nosso afã, mas pensa nas cicatrizes deJesus, o qual já não pode ser privado da recompensa do Seu suor de sangue.

Confesso, pois, por uma lado, meus irmãos, que é importante que vamos; que asnossas saídas e as nossas diversas excursões são de grande importância; que nãoé o mesmo ir ou não ir, e que empregamos melhor o nosso tempo se de vez emquando deitamos um olhar sobre o que acontece no mundo, nas almas que

foram humilhadas e tocadas. Confesso que isto nos traz mais felicidade do que oestarmos alegremente juntos; temos de aprender a demonstrar que comemospara poder jejuar, que descansamos para poder levar cargas e que aprendemospara conhecermos as nossas lições, e logo que se tenha aceso um fogo de cima,onde o nosso Príncipe esteve sedento, por isso, no tempo das Suas provas.

Repito que confesso a necessidade, porque a metade do mundo está ainda emcompleta escuridão e grande parte das almas realmente estão agarradas everdadeiramente impulsionadas em grande dúvida, sob muita pressão e cargaspesadas e têm de ser regadas, molhadas de vez em quando, se não devem sofrerde uma secura de morte, de secura de cultivo, de uma secura nociva, de umainfertilidade; se não devem perecer ou morrer de frio, têm de ser aquecidas emolhadas de vez em quando.

Isto confesso, isto sinto e comigo o sentem todos os nossos colaboradores, e onosso coração muitas vezes nos leva a dizer: Ai, se tivéssemos um irmão aqui,um irmão acolá! Se pudéssemos dar um relato a este! Se pudéssemos instruirmais profundamente àqueles nos caminhos de Deus, ensiná-los mais! Faltampessoas em todas as partes: a messe é sempre maior do que o número dos

operários.

Mas tal é o mundo atualmente. Que em quase nenhuma igreja estabelecida sesabe no que se crê, que as pessoas se unem só para obrar em comum contra oSalvador e Seus fiéis; e por isso não tem havido tempo mais duro para viver doque o presente e não há caminho mais ditoso do que o caminho da pobreza. Opoder que obra na miséria é incomensurável, também na peregrinação. Serpobre e crer nEle e olhar para Ele será o nosso ganho, se persistirmos eobedecemos continuamente.

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E agora, quando sois escoltados por mil anjos, vós que partis, quando fizerdes ovosso caminho connosco na presença imediata do Pai: lembrai-vos que ocuidado mínimo que deveis ter é que Satã e o mundo vos ponham nos seuscaminhos, e que o vosso cuidado maior deve ser o de velar sobre o vossopróprio coração. Deveis estar seguros com que corações ides no caminho, para

que não erreis e saibais o que dizeis e fazeis. O que então investis, depositai-osobre terra boa.

Porque nós não somos a gente que deve servir de juízo aos outros, que deveendurecer os corações dos outros; a este ministério nós não somos chamados,graças a Deus. Esse ministério o deixamos aos pastores das Igrejasestabelecidas, aos ministros dedicados. Eles, talvez, terão o dever: Endurecer ocoração deste povo. Mas se o Salvador é benigno para connosco, não nosimporá esse ministério. Vamos com gozo quando somos chamados, mas não

temos vontade de ir onde não há corações. Dai-nos corações! A Jesus quero pintar Morrendo Ele, para pagar

 Por nós na cruz. Levarei o que Ele ganhou

 Ao mundo que Ele venceu, Acendendo-lhe a luz.

Dai-nos corações! Trazei-nos gente que necessite de um Salvador, que precisede salvação, a quem lhe doa o pecado, a incredulidade, que anele algo em quecrer, a quem poder ater-se, que logo se lançaria nos braços do Pastor se sósoubesse quem é o seu Pastor. Nós sabemos como Ele Se chama, sabemosinstrui-los, temos lugar para eles, e se eles forem frios como o gelo, aquecer-se-ão, e se forem pedras, far-se-ão vivos e serão postos nos braços do Pastor.

Isto podemo-lo esperar certamente, se nos dirigirmos às pessoas adequadas, sepodermos deixar descansar o nosso afã inoportuno. Com todo o ardor da nossamisericórdia temos de esperar até que se juntem as pessoas, o tempo e os

lugares propícios. E tenhamos em conta que o que fazemos não importa, porquetudo o que fazemos, Ele no-lo dá. O que importa é que vamos fiel epontualmente segundo a ordem que nos foi dada em geral ou em particular.

Temos uma função necessária: Levamos o Cordeiro aos corações das pessoas;ao Cordeiro cordial, ao Cordeiro ensanguentado, pintamo-Lo ante os seus olhosaté que Se pegue, até que a vista O capte, até que um coração depois de outroesteja cativo, que não possa nem queira sair dos vínculos do Salvador. Este é onosso ministério.

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Porque informar às pessoas das Igrejas estabelecidas, repartir-lhesconhecimentos, corrigi-las nos seus princípios, não é, propriamente, a nossatarefa. Antes o que queremos é levar de novo às pessoas e refrescá-las com asemelhança conhecida de Jesus, a imagem mártir de Deus, reconhecida portodas as Igrejas cristãs como digna de adoração, como se tivéssemos visto a Sua

crucificação com os nossos olhos; como se O tivéssemos absorvido e quaseretratado na hora em que Ele deu o Seu último suspiro moribundo. Escutando oSeu último suspiro de agonia deveríamos tê-Lo tão presente, para que Opudéssemos apresentar tão vivamente, para que se dissesse na vida comum:Tenho uma impressão tal desta Pessoa, que se soubesse fundir, pintar ouesculpir, A representaria segundo a vida.

Quem anda entre a gente sem uma impressão semelhante, assim viva e presenteda parte do corpo que será o sinal do Filho, não é mandado por nós, este

enganou-se a si mesmo e a nós. Se disser que é dos nossos, mente, pelo menosnisto. Não pode ser nosso mensageiro, porque nenhum dos nossos mensageirostem mais que a compreensão da Cruz, e esta deve tê-la, em todo caso. O suor dahora do arrependimento deve ter banhado o irmão no corpo e na alma, deve terenchido e tomado tão verdadeiramente todo o seu coração que o possamosperder entre outras pessoas, sejam mortas ou preguiçosas, complacentes,inteligentes ou cultos confessores do Salvador. Ele deve ser um daqueles quemeditam tão intimamente, que hão sido levados pela mão pelo Espírito Santo àsFeridas de tal modo, que tenham mamado, comido e bebido muito de verdade.Devem ter sido de tal maneira mesclados com o corpo e o sangue de Jesus quese apresentem salpicados, parecendo-se com o corpo do Cordeiro mártir à vistados homens. O nosso rosto deve resplandecer de feridas e das gretas dosespinhos, e as nossas mãos devem parecer ensanguentadas, devem ter sinais daschagas dos cravos.

Isto, todavia, não deve consistir somente na imaginação ou num modelo deescultura, numa figura exterior e humana. Mas que a gente que se relacionaconnosco deveria ter a impressão de ver semelhanças entre o corpo martirizadode Jesus e nós, de ter diante de si representações do Senhor Jesus, para glorificar

a morte do Senhor Jesus nas nossas pessoas. Então se diria: Levam no seu corpoa toda hora a morte do Senhor Jesus; em qualquer lugar em que estejam nota-se-lhes que são homens mortos; são homens mortos; são membros de Jesus; sãomembros do Cordeiro, gente degolada vê-se nos seus olhos que têm o olharquebrado.

Em tal espírito e em tal mente caminhamos com poder e jorrando sangue: O quese aproxima de nós, toma o aspecto das Feridas, e o que não se transforma destamaneira, foge diante de nós em todo mundo e não correremos atrás dele, mas

deixá-lo-emos de lado. Mas, não obstante, toda a força, a graça e a semelhança

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das Feridas e à figura do Deus crucificado, devemos conservar uma mentepobre, humilde, que dúvida de si mesmo, da sua inteligência e da importânciado seu posto, humilhada e apurada, que se interroga: Obterei algo? Acertarei noalvo? Serei exato? Ou ter-me-ei equivocado em algo?

E isto temos de pensar com tanta cordialidade, com tanta elasticidade, e comtanta intensidade mental até que os nossos olhos estejam cheios de verdadeiraslágrimas. Que de cada uma de nossas ações transcenda esse aspecto colorido emísero que transforma em ancião ou sacerdote a todo o mensageiro dacomunidade. Então as pessoas pensarão: Este, pois, é um homem que vaiporque deve ir, é um homem com vocação, um que não se pôs a si mesmo, masque tem sido ordenado para o ministério.

Se formos com semelhante mentalidade, para nós muito natural, produzida pelas

circunstâncias da nossa vida numa igreja e num mundo corrompido eembrulhado, não podemos voltar de outra maneira senão com honra, com aglória da Cruz, segundo as máximas e o plano principal e a lei fundamental quefoi feita na eternidade para as testemunhas. Nossos irmãos nos receberão comoa pessoas que caminharam na graça do Senhor, cujo andar derramou bênções, ede quem o mundo foi indigno. E estas são as bênções, são a graça e otestemunho que nos dão crédito na comunidade.

E isto é o que queria dizer aos irmãos, tanto a mim como a eles, em ocasião dasua saída iminente. Queira o Salvador, na Sua fidelidade, demonstrar de novo,que os irmãos vêm de um lugar bom, que estiveram perto da Sua ferida lateral,numa meditação profunda e bendita das Suas Feridas, que vos foi doce o sanguecoagulado dos Seus pés transpassados. Ele vos conceda que vades com coraçõesfiéis e compartilhai de graça o que de graça recebestes.

Cheio do Teu Deus

Vai-te após Ele.

Ora, pensa, chora.

 Na Sua cruz demora-te,

Onde, pela Sua morte, Ele mudou a tua sorte.

Cristo, meu Senhor,

Faz por Teu suor 

 E por Tuas feridas,

Por mim sofridas.

Faz-me companhia

 Nesta vilania.

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Anexo:  Nikolaus Ludwig von Zinzendorf und Pottendorf ,Conde de Zinzendorf , nasceu em Dresden, em 26 demaio de 1700. Foi criado sob influências pietistas, e jána sua adolescência a sua religiosidade se caracterizava

por dois traços principais: apaixonada devoção a Cristoe a convicção de que só se conhece Deus como Cristo,pelo menos no cristianismo. Em 1722 deu albergue nassuas terras de Berthelsdorf a uma comunidade demoravos de fala alemã, que fugiam da perseguição naBoémia. A nova comunidade chamou-se Herrnhut e soba supervisão do Conde de Zinzendorf, chegou a

organizar-se segundo regras muito estritas, sujeitando toda a vida comunal aointeresse eclesiástico, como um grupo afastado do mundo, mas disposto a ir a

qualquer parte no serviço de Cristo. Ali nasceu o movimento que assinala ocomeço das missões cristãs modernas. "Não é coisa fácil, achar entre a enormequantidade de discursos e sermões do Conde de Zinzendorf,  — diz o arquivistada comunidade morava de Herrnhut, em resposta ao pedido que lhe formulou onosso colaborador, o pastor R. Obermüller — um exemplo clássico de sermãomissionário. Os sermões (que na sua maior parte não foram impressos) têm umtexto, mas muitas vezes só têm um epígrafe ou um tema. Além disso, o sermãomissionário, tal como hoje o entendemos, é um produto do século XIX. Nostempos de Zinzendorf não era conhecido nessa forma. Às vezes, será difícil paraum leitor moderno entender o pensamento e o vocabulário de Zinzendorf, quesão muito particulares. Ele usa de uma maneira abundante latinismos egalicismos, e expressões holandesas.

O sermão que devemos à gentileza do mencionado arquivista, e cuja traduçãoagradecemos à senhora Aia V. de Soggin (para o castelhano), está reproduzidona impressão original editada pelo próprio Conde de Zinzendorf, sob o Nº 10,nas "Trinta e duas conversas homiléticas ou para a comunidade nos anos de1744-46".

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FONTE: http://www.escriturayverdad.cl/EXHORTACION/Lagrimas%20Y%20Regocijo.pdf   Traduzido por Carlos António da Rocha

 Em S. Miguel do Pinheiro  –  PORTUGAL

original em http://no-caminhodejesus.blogspot.com/2011/05/leituras-cristas-luterano1517-

9.html 

 No Caminho de Jesus – o único caminho para salvação. Site editado por Carlos Antónioda Rocha http://www.no-caminhodejesus.blogspot.com/  

PROIBIDA A REPRODUÇÃO DESSE SERMÃO, NO TODO OU EM PARTE SEM

CITAR NA INTREGA ESSA FONTE, BEM COMO A MODIFICAÇÃO DOCONTÉUDO DO MESMO. PROIBIDO USO COMERCIAL. 

 APOIO

Pregando a Cristo crucificado http://pregandocristocrucificado.blogspot.com/