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MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014 (92) 3090-1017 Financiamento e os imprevistos Cuidados com restrições e outros quesitos devem ser tomados por ambas as partes integrantes do processo de negociação para não haver inviabilização na hora do financiamento A facilidade de finan- ciamento imobiliá- rio oferecida pelas instituições bancá- rias, aumentou a procura pela compra de imóveis e isso leva muita gente a se endividar por anos. Alguns imprevistos que impedem o comprador de honrar com o pagamento das parce- las podem aparecer e uma alternativa de se livrar da dívida é passar o imóvel a frente, mesmo que esteja financiado. Segundo dados deste ano da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Pou- pança (Abecip), em 2013 foram financiados em todo o Brasil, 529,8 mil imóveis, 17% a mais do que em 2012, ano em que foram negocia- dos 453,2 mil empreendi- mentos imobiliários. Segundo o gerente de empreendimentos da Kizen Imóveis, Nathanael Maia, devido ao financiamento ser realizado em parcelas que podem durar 10 anos ou mais, com o passar do tempo muita coisa pode acontecer para inviabilizar o comprador de continuar pagamento a dívida. “Mui- tos acabam optando em vender o imóvel mesmo que ainda possua saldo deve- dor e é legalmente possí- vel”, afirma. No entanto é preciso cau- tela e uma série de cuidados que devem ser observados tanto pelo vendedor quan- to pelo comprador, como por exemplo, verificar se o contrato contém restrições de transferência do imóvel a terceiros. Se não tiver, pode seguir em frente. Es- tar com todos os documen- tos pessoais atualizados, o CPF de ambas as partes não podem ter restrições financeiras, as parcelas do imóvel devem estar impre- terivelmente em dia e o pagamento das custas ad- ministrativas, das taxas da prefeitura e do cartório que são de responsabilidade do comprador devem ser rea- lizadas. “O cartório possui uma tabela de preços que varia de acordo com o valor do imóvel”, informa. Outro ponto a ser levado em consideração é aten- tar para o valor inicial do imóvel e o valor atual de mercado. São valores bem diferentes e é obrigatório tê-lo para dar continuidade ao processo. “Uma vistoria é realizada no imóvel com objetivo de avaliá-lo para estipular o valor atual dele”, explica Maia. Em seguida é expedido um laudo téc- nico por um profissional e deve ser enviado ao banco juntamente com todos os outros documentos solici- tados pela instituição. De acordo com o gerente, é realizada uma varredura nos dados do comprador e do vendedor para que vá em frente porque o agen- te financeiro é quem vai autorizar o negócio, pois o imóvel é de propriedade do banco e o imóvel fica como garantia. “Caso as parcelas não sejam pagas, o comprador deverá entre- gar as chaves do imóvel para o banco”, ressalta o gerente. Deve-se entender que será feito um novo contrato, ou seja, um novo financia- mento e não um refinancia- mento ou transferência de dívida. A bancária, Isabela Porto, comprou um aparta- mento, já financiado, pelo valor de R$ 125 mil e achou o processo tranquilo, pois ambas as partes atenderam a lista de exigências do banco e ela dá a dica .“O melhor é pesquisar tudo, tanto o imóvel quanto o banco. É comparar taxas, vantagens, exigências e depois é só seguir com o negócio”, explica. Contrato de gaveta Usado no caso de o com- prador possuir alguma res- trição junto aos órgãos de proteção financeira, pois, isso impede qualquer tipo de negócio junto aos ban- cos. No entanto é preciso estar atento, o fato de o imóvel continuar no nome do proprietário até que a dívida seja quitado é peri- goso, pois no caso de morte dele, por exemplo, os her- deiros do imóvel podem r e q u e - rer os direitos sobre ele, na Justiça. Para que o comprador tenha segurança, é necessário ser assinada uma procuração específica. “Nesse caso, um advogado deve ser consul- tado. Ele vai elaborar o do- cumento para que tudo fi- que amarrado e seguro para o comprador”, diz Maia. Bancos diferentes É mais burocrático, po- rém possível. O processo de financiamento é o mes- mo, só que é incluída mais uma etapa. Uma instituição entra em contato com a ou- tra para dar seguimento ao negócio. O banco escolhido paga a dívida, em seguida é expedida uma carta de quitação para ser levada ao cartório para desalienar o imóvel, ou seja, dar baixa na hipoteca.

Salão imobiliário - 29 de junho de 2014

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Salão Imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014 (92) 3090-1017

Financiamento e os imprevistos

Cuidados com restrições e outros quesitos devem ser tomados por ambas as partes integrantes do processo de negociação para não haver inviabilização na hora do financiamento

A facilidade de fi nan-ciamento imobiliá-rio oferecida pelas instituições bancá-

rias, aumentou a procura pela compra de imóveis e isso leva muita gente a se endividar por anos. Alguns imprevistos que impedem o comprador de honrar com o pagamento das parce-las podem aparecer e uma alternativa de se livrar da dívida é passar o imóvel a frente, mesmo que esteja fi nanciado. Segundo dados deste ano da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Pou-pança (Abecip), em 2013 foram fi nanciados em todo o Brasil, 529,8 mil imóveis, 17% a mais do que em 2012, ano em que foram negocia-dos 453,2 mil empreendi-mentos imobiliários.

Segundo o gerente de empreendimentos da Kizen

Imóveis, Nathanael Maia, devido ao fi nanciamento ser realizado em parcelas que podem durar 10 anos ou mais, com o passar do tempo muita coisa pode acontecer para inviabilizar o comprador de continuar pagamento a dívida. “Mui-tos acabam optando em vender o imóvel mesmo que ainda possua saldo deve-dor e é legalmente possí-vel”, afi rma.

No entanto é preciso cau-tela e uma série de cuidados que devem ser observados tanto pelo vendedor quan-to pelo comprador, como por exemplo, verifi car se o contrato contém restrições de transferência do imóvel a terceiros. Se não tiver, pode seguir em frente. Es-tar com todos os documen-tos pessoais atualizados, o CPF de ambas as partes não podem ter restrições

fi nanceiras, as parcelas do imóvel devem estar impre-terivelmente em dia e o pagamento das custas ad-ministrativas, das taxas da prefeitura e do cartório que são de responsabilidade do comprador devem ser rea-lizadas. “O cartório possui uma tabela de preços que varia de acordo com o valor do imóvel”, informa.

Outro ponto a ser levado em consideração é aten-tar para o valor inicial do imóvel e o valor atual de mercado. São valores bem diferentes e é obrigatório tê-lo para dar continuidade ao processo. “Uma vistoria é realizada no imóvel com objetivo de avaliá-lo para estipular o valor atual dele”, explica Maia. Em seguida é expedido um laudo téc-nico por um profi ssional e deve ser enviado ao banco juntamente com todos os

outros documentos solici-tados pela instituição.

De acordo com o gerente, é realizada uma varredura nos dados do comprador e do vendedor para que vá em frente porque o agen-te financeiro é quem vai autorizar o negócio, pois o imóvel é de propriedade do banco e o imóvel fica como garantia. “Caso as parcelas não sejam pagas, o comprador deverá entre-gar as chaves do imóvel para o banco”, ressalta o gerente.

Deve-se entender que será feito um novo contrato, ou seja, um novo fi nancia-mento e não um refi nancia-mento ou transferência de dívida. A bancária, Isabela Porto, comprou um aparta-mento, já fi nanciado, pelo valor de R$ 125 mil e achou o processo tranquilo, pois ambas as partes atenderam

a lista de exigências do banco e ela dá a dica .“O melhor é pesquisar tudo, tanto o imóvel quanto o banco. É comparar taxas, vantagens, exigências e depois é só seguir com o negócio”, explica.

Contrato de gavetaUsado no caso de o com-

prador possuir alguma res-trição junto aos órgãos de proteção fi nanceira, pois, isso impede qualquer tipo de negócio junto aos ban-cos. No entanto é preciso estar atento, o fato de o imóvel continuar no nome do proprietário até que a dívida seja quitado é peri-goso, pois no caso de morte dele, por exemplo, os her-deiros do imóvel podem r e q u e - rer os direitos

sobre ele, na Justiça.

Para que o comprador tenha segurança, é necessário ser assinada uma procuração específi ca. “Nesse caso, um advogado deve ser consul-tado. Ele vai elaborar o do-cumento para que tudo fi -que amarrado e seguro para o comprador”, diz Maia.

Bancos diferentesÉ mais burocrático, po-

rém possível. O processo de fi nanciamento é o mes-mo, só que é incluída mais uma etapa. Uma instituição entra em contato com a ou-tra para dar seguimento ao negócio. O banco escolhido paga a dívida, em seguida é expedida uma carta de quitação para ser levada ao cartório para desalienar o imóvel, ou seja, dar baixa na hipoteca.

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2 MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriLineize Leal

FOTOSAlberto César Araújo

REVISÃODernando MonteiroGracycleide DrumondLorena Lima

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Economia de energia por meio de novos produtosEmpresa incrementa o mix com atenção aos itens com tecnologia LED, cuja demanda apresenta crescimento constante

Cada vez mais iniciativas são tomadas para a redução do consumo de energia. Profi ssionais

e consumidores fi nais buscam por produtos e tecnologias que contribuam para baixar a conta de energia elétrica. Atenta às atuais demandas, a Santil, uma das principais distribuidoras de material elétrico do país, vem investindo na oferta de novida-des, ampliando em seu portfólio de produtos o número de itens economizadores de energia.

O mercado tem, nos últimos anos, desenvolvido diversas soluções voltadas à efi ciência energética, especialmente no setor de iluminação, com des-taque para os produtos com LED (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz), tecnolo-gia que vem ganhando força na Santil. “Percebemos a evolução do LED tanto em termos técni-cos como mercadológicos. Com os benefícios proporcionados pelo produto, o aumento da demanda é constante”, afi rma a diretora fi nanceira da Santil, Karina Jorge Bassani.

A elevada durabilidade das lâmpadas de LED - cerca de 50 mil horas - e a economia de mais de 80% no consumo de energia fazem da tecnolo-gia uma realidade viável, cujo

custo de aquisição vem regis-trando queda acentuada ano a ano. Por esses fatores, a Santil, atenta ao mercado, oferece diversas opções de lâmpadas e luminárias de LED, além de ou-tros itens que favorecem a ra-cionalização energética, como dimers, sensores de presença, minuteiras, produtos para au-tomação, entre outros.

“Sabemos que os gastos com iluminação tem um peso impor-tante nos custos com energia e que varia de acordo com o uso de cada consumidor e dos dispositivos utilizados seja em residências, imóveis comerciais ou industriais. No entanto, a simples instalação de algum destes produtos já pode pro-porcionar uma economia signi-fi cativa, além de praticidade e conforto no uso”, destaca.

Atenta às novidadesO mercado de LED é crescente

em todo o mundo. Estima-se que até 2020 cerca de 80% do mercado mundial será ilumina-do apenas com equipamentos e lâmpadas de LED. Um aspecto importante é que o mercado na-cional tem sido abastecido por inúmeras opções de produtos, que atendem às mais diferen-tes necessidades, ampliando o interesse do consumidor e

tornando a tecnologia cada vez mais acessível.

Com rigoroso controle de seleção dos produtos comer-cializados, a Santil tem diver-sifi cado o portfólio de produtos economizadores e comercializa diversos itens com a tecnologia LED, incluindo refl etores, spots, luminárias e diversos tipos de lâmpadas (AR, PAR, Dicroicas, Tubulares, Halopin, etc).

Os modelos mais moder-nos, disponíveis na Santil, são compatíveis com bases E27 e GU10, os tipos mais comuns de entrada para lâmpadas, o que amplia as possibilidades de aplicação. Recentemente, fo-ram introduzidos no portfólio as lâmpadas compactas LED para substituição das compactas não integradas e que conta com recurso de eixo rotativo para facilitar a instalação. Outra novidade é a lâmpada tubular HO para novas instalações ou substituição das fl uorescentes convencionais. “Em nossa loja virtual (www.santil.com.br) exis-te até uma seção específi ca de LED, dada a importância e a variedade de itens desta categoria”, observa a diretora da Santil. Todos os produtos possuem descrição técnica e informações sobre a efi ciência energética que proporcionam. Todos os produtos contam com descrição técnica e informações sobre efi ciência energética

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AÇÃO

Normas reunidas em duas publicaçõesA Associação Brasileira

da Indústria de Blocos de Concreto (BlocoBrasil) lança duas coletâneas contendo a íntegra de todas as normas da ABNT relativas a blocos e pisos intertravados de con-creto, por meio de acordo com a associação brasileira de normas. As normas de pisos intertravados de con-creto são as NBRs 9781/2013 - Peças de concreto para pavimentação - Especifi ca-ção e métodos de ensaio e 15953/2011 - Pavimento intertravado com peças de

concreto - Execução. Já as normas relativas a blo-

cos de concreto são as NBRs: 6136/2014 - Blocos vazados de concreto simples para alve-naria - Requisitos; 8949/1985 - Paredes de alvenaria estru-tural -Ensaio à compressão simples; 12118/2013 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria - Métodos de ensaio; 14321/1999 - Paredes de alvenaria estrutural - De-terminação da resistência ao cisalhamento; 14322/1999 - Paredes de alvenaria estrutu-ral - Verifi cação da resistência

à fl exão simples ou à fl e-xocompressão; 15873/2010 - Coordenação modular para edifi cações; 15961-1/2011 - Alvenaria estrutural - Blocos de concreto Parte 1: Projeto; 15961-2/2011 - Alvenaria es-trutural - Blocos de concreto Parte 2: Execução e controle de obras.

Assim, as empresas associa-das à BlocoBrasil podem ter acesso a todas as normas se-toriais, em vigor e atualizadas, em apenas duas publicações, o que facilita consultas e re-solução de dúvidas.

COLETÂNEA

O lançamento das publicações partiu da Associação Brasileira da Indústria de Blocos de Concreto

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3MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014

Mercado de luxo cresce na capital do AmazonasA quantidade de ricos, em Manaus, faz com que as empresas de construção invistam cada vez mais em áreas nobres

Manaus é uma ci-dade em plena ex-pansão e a cada mês é visível o

surgimento de novos empre-endimentos imobiliários vol-tados para todas as classes sociais, inclusive a de alto poder aquisitivo. Pensado nisso, construtoras e incor-poradoras estão investindo em produtos para atender a esse público que exige luxo e detalhes impecáveis.

As áreas nobres de Ma-naus estão concentradas em zonas como a Centro-Sul, onde estão localizados os bairros Aleixo, Adrianópolis, Parque 10 e Vieiralves, por exemplo, e conjuntos como o Vila Municipal e Morada do Sol. Outros locais próximos a Ponta Negra como o Tarumã, onde existem vários condo-mínios de luxo e de frente para o rio também fazem parte deste hall, no entan-to, o bairro Ponta Negra é o mais cobiçado pela elite e possui o metro quadrado mais caro da cidade, R$ 6,5 mil, em média.

Segundo a diretora da empresa Visão Imobiliária, Tayana Caldas, a Ponta Ne-gra sempre foi área nobre e ainda está em crescente evolução. “O que os morado-res mais reclamavam era a inexistência de escolas, res-taurantes, mercados e, hoje, isso tudo funciona lá, além da revitalização da praia que valorizou ainda mais o lo-cal”, declara a empresária ao apontar que uma outra área muito procurada pelas em-presas para construir é a Vila Municipal, pois ainda pos-sui terrenos grandes, porém, com valores altíssimos.

A empresária explica que várias características for-mam o perfil dos empreendi-mentos de alto padrão e não só a localização do imóvel: um ou dois apartamentos por andar, fino acabamen-to, materiais empregados de alta qualidade, área de lazer ampla e de luxo. “Esse públi-co quer conforto, qualidade de vida e menos problemas

com os vizinhos”, e afirma que em Manaus existe uma linha crescente de emergen-tes, de pessoas que estão crescendo financeiramente e de investidores que estão obtendo retorno financeiro.

A renda de quem almeja um imóvel desse nível precisa estar acima de R$ 30 mil por mês para poder arcar com o empreendimento e outras despesas fixas. Ela aponta que ao adquiri-lo tem que ser levado em consideração outros benefícios do empre-endimento como segurança 24 horas, áreas externas de lazer. “Não é só a área de lazer que a pessoa vai usu-fruir, pois, alguns empreen-dimentos, são verdadeiros clubes e tudo o que está lá é dela”.

RENDAA renda de quem alme-ja um imóvel de alto padrão precisa estar acima de R$ 30 mil por mês para poder arcar com o empre-endimento e outras despesas fixas que o imóvel acaba impondo

Altura do empreendimento infl uencia no preço

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O Iranduba e a praia de Açutuba contarão, em breve, com casas e condomínios de alto padrão, afi rma diretora de imobiliária

Quanto mais alto for o andar do apartamen-to, mais caro é o valor dele. Uma cobertura com quatro suítes e demais dependências, todo ava-randado, com banheira ja-cuzzi, home, lavabo e deck pode chegar a valer R$ 2,3 milhões em um prédio de luxo na Ponta Negra. As casas ou mansões nos condomínios fechados do mesmo bairro com área de 600 a 800 metros quadra-dos variam de R$ 1 a R$ 5 milhões.

A empresária Moisa Guerreiro mora no local há 18 anos e é apaixonada pela região, um dos car-tões-postais da cidade. “A distância não me incomo-da, adoro acor-dar e ver

aquele céu azul cobrindo o rio Negro e admirar o pôr do sol que é único”, diz a moradora que usu-fruiu de toda a infraes-trutura e programação oferecida na praia como o calçadão, as festas e eventos esportivos.

IrandubaUm “fi lão” que está

chamando a atenção dos empresários e investido-res interessados em alto padrão é a região de praias do município de Iranduba, distante 27 quilômetros de Manaus. “De acordo com Tayana, Iranduba vai ter uma concentração grande de milionários por cau-sa dos empreendimentos que serão construídos ao longo da orla do rio Ne-gro. “Os próximos anos prometem”, revela.

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que serão construídos ao longo da orla do rio Ne-gro. “Os próximos anos prometem”, revela.

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4 MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014

Para exercer a profi ssão de cor-retor de imóveis, é necessário ser possuidor do título de técnico em transações imobiliárias, e para tal é obrigatório o estágio. A lei nº 11.788/2008 é bem clara na sua defi nição do signifi cado da palavra “estágio”, como segue: art. 1º “Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desen-volvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o en-sino regular em instituições de educação superior, de educação profi ssional, de ensino médio, da educação especial e dos anos fi nais do ensino fundamental, na modalidade profi ssional da educação de jovens e adultos”.

A resolução-Cofeci n° 1.127/2009 dá nova regula-mentação ao registro de es-tágio nos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis. Além de ser uma etapa obrigatória, o estágio é fundamental para que o futuro corretor tenha contato, na prática, com o dia a dia desta profi ssão. Eu chamo a atenção para o art. 8°: “ao estudante estagiário fi ca proibido anun-ciar, intermediar interesses ou abrir escritório em seu próprio nome, para realização de negó-cios imobiliários”.

O que vemos na prática, é o estágio faz de conta e uma total infração do art. 8°. O estagiário do curso TTI atua prospectan-do e intermediando negócios imobiliários livremente e sem acompanhamento do responsá-vel técnico. É o único estágio, que a remuneração é a mesma de um corretor habilitado. O Creci deve ser mais rigoroso combatendo essa prática tão

comum no mercado e na minha opinião o Cofeci precisa nor-matizar com mais propriedade essa matéria.

Na ânsia de atender as incorpo-radoras, disponibilizando corre-tores para os estandes de vendas e para aumentar suas receitas, as imobiliárias pressionam os ge-rentes de equipes para aumentar os números de corretores, sendo comum convidar profi ssionais de venda para ingressar no mercado imobiliário de forma irregular. Isso só ocorre pela ausência de fi scalização e pela conivência de alguns corretores.

Temos ainda na resolução-Cofeci n° 1.127/2009 no art. 12: “o concedente do estágio, assim como seu responsável técnico, se pessoa jurídica, e o supervisor do estágio, se houver, respondem solidariamente, nos termos da lei e do Código de Ética dos Corretores de Imóveis, por qualquer infração praticada pelo estudante estagiário, no exercício do estágio”. Logo, o agente imobiliário que utilizar o estagiário em desacordo com as normas, fi ca sujeito a autuação disciplinar, além de enquadra-mento pela Justiça do Trabalho por desvio de fi nalidade e utiliza-ção irregular de mão de obra.

O estágio é uma experiên-cia muito importante para o desenvolvimento da carreira de todo profi ssional. Ele traz para os estudantes o conhecimento, competências e experiências práticas daquilo que estudam te-oricamente. Comece certo, não pule etapas e não caia na cilada do exercício ilegal da profi ssão. O mais importante nesta fase é o aprendizado. Pense nisso! Seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

O estágio faz de conta

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O estágio é uma experiên-cia muito importante para o desenvolvi-mento da carreira de todo pro-fi ssional. Ele traz o conhe-cimento, compe-tências e experiên-cias práti-cas daquilo que estu-dam”

Life da Villa com 98% das obras concluídasO imóvel pode ser adquirido por meio da campanha “A Casa é Sua”, que oferece descontos de até R$ 100 mil. O empreendimento leva a assinatura construtora local Capital Rossi e conta com uma diversificada área de lazer

Em fase de finaliza-ção, o Life da Villa reúne ótima loca-lização e todas as

vantagens que o morador necessita para garantir a qualidade de vida. O empre-

endimento da Capital Rossi fica localizado no bairro de São Francisco, Zona Sul de Manaus e está com 98% das obras concluídas.

Com opções de aparta-mentos de dois e três dor-

mitórios com até 79 metros quadrados, suíte e até duas vagas da garagem, o Life da Villa possui também di-versas opções de área de lazer. O imóvel conta com churrasqueira, piscina, es-

paço fitness, playground, brinquedoteca, amplo salão de festas adulto, SPA, lan house, jardins e etc.

De acordo com a gerente de marketing da construtora, Taisa Pi Avelino, os ambientes foram

projetados pensando no confor-to e comodidade do morador. “A exemplo disso, no Life da Villa terá ainda o espaço mulher, es-paço zen, sala de repouso, praça e pet space”, enumera.

Outra vantagem de se mo-

rar no empreendimento da Capital Rossi no bairro São Francisco é a localização do imóvel, já que fica próximo a diversas agências bancárias, shopping, escolas, hospitais, bares e restaurantes.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

As áreas de convivên-cia chamam a atenção do empreendimento

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5MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014

Segurança em primeiro lugarEmpresa especializada oferece produtos para diversos níveis de necessidade dos moradores, colocando a segurança residencial como um dos fatores essenciais quando se está construindo ou comprando um novo empreendimento

Utilizadas em portas ou portões, as fecha-duras de segurança passaram a ser itens

requisitados por clientes com alto nível de exigência em segurança. Projetadas de for-ma customizada, de acordo com a demanda do cliente, as fechaduras possuem um modelo adequado para cada tipo de aplicação, além de serem de fácil instalação.

A Vault, empresa especia-lizada em barreiras físicas de alta segurança (equipa-mentos blindados, bollards e projetos especiais) e siste-mas integrados de seguran-ça (controle de acesso, CFTV e alarmes), possui uma série de produtos específicos para cada ocasião. Dentre elas estão as fechaduras de se-gurança eletromagnéticas, ideais para qualquer projeto de controle de acesso.

Elas funcionam por meio de um forte campo eletro-magnético entre duas partes principais: uma placa chama-da armadura, composta por um metal de alta ferrosidade e outra placa de metal envol-ta por um condutor em forma de bobina. Quando a corrente passa pelo condutor, a placa de metal fica magnetizada e atrai fortemente a armadu-ra, trancando a porta.

Por usarem a força mag-nética, estas fechaduras não requerem um trinco mecâ-

nico para trancar a porta. Por isso, elas são as mais adequadas para saídas de emergência e incêndio. Em caso de emergência, as fe-chaduras eletromagnéticas liberam automaticamente as portas ao corte de ener-gia. Não há preocupação que a porta não possa ser aberta devido à falha mecânica.

Outra opção são as fecha-duras de segurança eletrome-cânicas tipo solenoides. De alta resistência mecânica, são ideais para aplicações que exigem extrema segu-rança. As fechaduras ele-tromecânicas são a melhor solução para aliar estética à segurança. Seu projeto per-mite uma instalação discreta, embutida no batente ou na porta e em total harmonia com o ambiente.

Além disso, elas possuem diversos suportes para por-tas comuns ou de vidro. São projetadas especialmente para uso em portas de dupla ação. Elas também podem ser instaladas em portas que abrem apenas para dentro ou em portas que abrem apenas para fora.

Já as fechaduras de segu-rança eletromecânicas tipo latch, possuem um pino tipo latch de design especial que, automaticamente, trava quando a porta é fechada, provendo segurança e con-veniência. Com o auxílio de

um cilindro opcional, a fecha-dura proporciona uma alter-nativa à abertura eletrônica, em caso de emergência.

As fechaduras elétricas combinam qualidade, segu-rança e custo-benefício. A chapa frontal em inox garante a durabilidade e a resistência. As fechaduras, desenhadas especialmente para batentes metálicos em alumínio ou aço, possuem baixo consumo de energia e versões de embutir e sobrepor.

Sobre a empresaA Vault é líder na inte-

gração de soluções de se-gurança, com atuação em duas divisões de negócios: controle de acesso e vídeo monitoramento, e barreiras físicas e equipamentos blin-dados. Há quase duas déca-das fabricando, distribuindo e implementando soluções integradas de segurança, a empresa conta com re-presentação internacional e 400 canais como parcei-ros que agregam valor na revenda dos equipamentos, de acordo com as necessi-dades dos clientes. No Bra-sil, é representante exclusi-va da NUUO,especializada em Hardware e Softwa-re de CFTV, cuja parce-ria possibilitou a oferta de uma linha completa de NVRs e de sistemas de Vídeo Monitoramento.

A Vault é líder na integração de solu-ções de segurança, com atuação em duas divisões de negócios: acesso e monitoramento

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6 MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014

Movimento ocupa bancosAs ações ocorreram na última semana e 18 agências foram invadidas por manifestantes. Eles dizem que foram excluídos no Minha Casa, Minha Vida 2

O Movimento Campo-nês Popular ocupou na última quinta-feira 18 agências

bancárias no interior de Goiás. As ações ocorrem em agências da Caixa – nos mu-nicípios goianos de Caldas Novas, Catalão, Crixás, Ipa-meri, Santa Terezinha, Ori-zona, Posse e Vianópolis – e

do Banco do Brasil (Cidade de Goiás, em Itapuranga, Ja-raguá e Rubiataba). Ocorrem ocupações também nos esta-dos da Bahia e do Piauí.

O movimento diz que foi excluído da meta de contra-tação do Minha Casa, Minha Vida 2. “As famílias campone-sas lutam por uma vida digna e não aceitam esperar mais

tempo pela reforma, amplia-ção e construção de mora-dias. Esperar mais signifi ca ampliar o êxodo rural e os problemas da vida no campo”, informa em nota.

A reportagem ouviu Wander Ferreira, um dos líderes do movimento. Segundo ele, o número de contrações para o programa acabou não aten-

dendo todos os movimentos sociais. “São famílias que es-tavam com os documentos prontos com os agentes fi nan-ceiros. Por isso, ocupamos as agências para tentar que nossas reivindicações sejam aceitas, pois as famílias se organizaram e arrumaram todo a documentação. Criou-se uma expectativa.”

MovimentoWender Ferreira informou

ainda que 10 mil pessoas estão ligadas ao movimento em Goiás, na Bahia e no Piauí. Ele não soube informar, po-rém, em quais cidades baia-nas e piauieneses o grupo promove ocupações.

De acordo com o movimen-to, o Programa Nacional de Habitação Rural é uma con-quista das famílias campo-nesas organizadas, mas, nos últimos meses, tem sofrido ajustes do governo Federal, com redução de recursos e, consequentemente, diminui-ção da meta de contratação de moradias.

EsclarecimentoO Banco do Brasil sugeriu

à reportagem que procuras-se o Ministério das Cidades para comentar o assunto. O Ministério das Cidades orientou que fosse acionada a Secretaria-Geral da Presi-dência da República, com a qual não foi obtido contato. Até a publicação da matéria, não foi possível também fa-lar com a Caixa.

Por Agência Brasil

A ocupação ocorreu na última quinta-feira em Goiás e Bahia

REPRODUÇÃO

Retração no setor da construção

A Confederação Na-cional da Indústria (CNI) informou na última se-mana que o indicador de nível de atividade da construção fi cou em 45,8 pontos em maio, abaixo da linha de 50 pontos, o que confi rma a retração da atividade no setor. O nível de atividade, em re-lação ao mesmo período de 2013, fi cou em 43,1 pontos e o de número de empregados, em 45,7 pontos. Os indicadores variam de 0 a 100. Abaixo de 50 revelam queda.

Os números fazem par-te da Sondagem Indús-tria da Construção, feita entre 2 e 11 de junho, com 559 empresas, das quais 179 de pequeno porte, 243 médias e 137 grandes. A CNI informou também que a utilização da capacidade de ope-ração das empresas do setor subiu, de 69% em abril para 70% em maio. O levantamento mostra que os empresários es-tão menos otimistas, se-gundo a confederação.

A expectativa em junho para os próximos seis meses sobre o número de empregados fi cou em 50,1 pontos, sobre a linha divisória dos 50 pontos, o que indica tendência de manutenção do quadro de empregados.

Por Agência Brasil

NACIONAL

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7MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014

Mixed used está na ‘mira’ dos investidores nacionaisPesquisa realizada pela Hibou aponta perfi l dos brasileiros e revela quais são os fatores decisivos na hora da compra

Nos últimos meses a Grande São Paulo apresentou um rele-vante crescimento de

produtos comerciais estilo “mi-xed use”. Em pesquisa recente da Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, feita com 450 investidores, no-tou-se que os produtos com mais de uma função mais procu-rados pelo investidor são aque-les que possuem uma bandeira hoteleira. “Isso nos identifi ca um novo perfi l de investidores que buscam oportunidades seguras para aplicar seu dinheiro” expli-ca Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.

Os investidores levam em consideração alguns atributos na hora de uma aquisição de empreendimentos. “Ao ques-tionarmos esses atributos vi-mos que o acesso ganha força quando associado a localização, ou seja, está nítido que só a localidade hoje não corresponde mais aos anseios do investidor”, comenta Ligia.

“Nos chamou atenção tam-bém o aparecimento da marca da construtora como atributo relevante no momento da esco-lha”, complementa. Quarenta e cinco por cento dos entrevista-dos priorizam localização/aces-so, 24% consideram os custos,

11% a valorização do imóvel, 6% infra estrutura da região, 5% a marca da construtora e 9% responderam “outros”.

FatorO projeto com 36% das res-

postas foi o principal decisório no momento de uma assinatura de aquisição para investimento, neste momento, na Grande São Paulo. “No entanto, observamos que a bandeira hoteleira ganha bastante relevância entre os interessados” diz Ligia. Vinte e quatro por cento dos entrevis-tados levam em consideração a valorização da região, 19% consideram o fato de o imóvel ter hotel, 8% a localização, 7% a construtora e 6% o custo.

Perfi lPara entender as vontades e

aquisições de um investidor é necessário primeiro conhecer o perfi l dele. Nesta pesquisa, a grande maioria dos investi-dores é casado (69%), sendo 23% solteiros e 8% entre viúvos ou divorciados. Já 69% destes viajam ao exterior frequente-mente (mínimo 2x ao ano) e possuem idade média de 43,3 anos. Destes, 22% comprou algum imóvel nos últimos 06 meses para investir. “A área de atuação profi ssional dos

entrevistados nos demonstrou uma variação de carteira onde mesmo com um volume alto de empresários/sócios , as demais possuem uma variedade maior que habitualmente o mercado estava acostumado”, diz Ligia.

A internet (84%) é a grande detentora da atenção deste público. Além dos sites de buscas e portais, as redes so-ciais (56%) são locais de busca de conteúdo e opiniões sobre marcas e produtos, seguidos de TV a cabo (51%). Dentro das mídias OOH, temos as TVs corporativas (bares e res-taurantes) com 62%, seguido das TVs em aeroportos com 50% (porém possuem uma frequência menor pela opor-tunidade), e TV em elevadores com 42%.

Sobre HibouA Hibou é uma empresa es-

pecializada em pesquisa de mercado e monitoramento. Da palavra francesa “coruja”, a Hi-bou traz o signifi cado do olhar além dos 180°C. A empresa tem como principal diferencial a inserção dos resultados das pesquisas dentro do dia a dia do consumidor, propondo mui-to além do resultado objetivo, sugestões de desdobramentos e abordagens.

O tipo de em-preendimento tem crescido em São Paulo

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8 MANAUS, DOMINGO, 29 DE JUNHO DE 2014

‘A Casa é Sua’ dá desconto de até R$ 100 em imóveisA campanha da Capital Rossi segue até amanhã e inclui empreendimentos em vários bairros de capital do Estado

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