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Carlos E. Morimoto criou 13/nov/2007 às 20h24 29
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Índice ‐ Tutoriais
Armazenamento de rede: DAS, NAS eSAN
IntroduçãoPRÓXIMO: SAN
Introdução
DAS, NAS e RAID
Quando você precisa de mais espaço de armazenamento no seu micro de trabalho, a opçãomais comum é simplesmente comprar outro HD. Quando falamos em redes, entretanto, trêssiglas vêm à tona: NAS, DAS e SAN, acompanhadas geralmente por longas discussões sobrequal das três é mais adequada a determinada situação. Pode parecer estranho que uma grandeempresa pague 50.000 dólares para implementar uma SAN, que oferece apenas algunsterabytes de espaço de armazenamento, quando seria possível obter o mesmo espaço usandoum punhado de HDs comuns instalados em um servidor de arquivos, mas, como de praxe,existem fatores que justificam o investimento em muitas situações. Vamos então a umaexplicação sobre as três tecnologias, começando com a mais simples: DAS.
A sigla DAS é abreviação de "Direct Attached Storage". Ela se refere a dispositivos dearmazenamento externo ligados diretamente ao servidor (ou a qualquer outro micro da rede),como no caso das gavetas de HD ligadas a portas eSATA (o eSATA é uma versão externa dasportas SATA, que mantém a mesma velocidade de 150 ou 300 MB/s, mas permite o uso de umcabo externo) ou a portas USB, por exemplo.
Além de gavetas e suportes baratos para ligar HDs externos, a lista inclui dispositivos maiscaros. Nas fotos a seguir temos dois exemplos. O primeiro é uma gaveta de HD simples, ligadaem uma porta USB e o segundo é uma unidade eSATA da Micronet, que utiliza 5 HDs, comRAID via hardware e outras funções. Apesar da diferença de complexidade, temos em ambosos casos unidade externa ligada à uma porta USB ou eSATA, que não tem nada a ver comredes:
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Um NAS (Network Attached Storage), por sua vez, roda um sistema operacional completo efunciona como um servidor de arquivos, ligado diretamente na rede.
Muitas vezes, eles são chamados de "network storage", ou simplesmente de "storage", termosque são mais descritivos para o público não técnico do que "NAS". Entre o público técnico, elessão também chamado de "filers" (arquivadores). O termo "storage" é na verdade um termotécnico genérico para soluções de armazenamento, que é usado também em outras situações,como no caso das SANs.
Existem muitas opões de NAS, que vão desde sistemas baratos, que custam pouco mais queuma gaveta USB, até equipamentos caros, que utilizam um grande número de HDs. Osmodelos mais baratos comportam apenas um ou dois HDs e oferecem apenas funções básicas.Alguns modelos incluem também um transmissor wireless ou disponibilizam uma porta USB, oque permite que sejam ligados ao PC diretamente e seja usados como um DAS. Modelosintermediários suportam em sua maioria 4 drives e modelos highend ou racks para uso emdatacenters suportam muitas vezes 8 drives ou mais.
Os modelos com apenas um HD são genericamente chamados de singledrive e os que utilizamdois ou mais são chamados de multidrive. Alguns modelos são vendidos sem os drives, queforma que você pode instalar os HDs que quiser (eles são chamados de "diskless") e sãogeralmente bem mais baratos, enquanto muitos fabricantes optam por vender os aparelhoscom drives préinstalados (chamados genericamente de "diskfull"), de forma a tentar agregarvalor e trabalhar com margens de lucro um pouco maiores. Ao ver o anúncio de um "disklessNAS" no catálgo de alguma loja do exterior, por exemplo, você pode presumir que se trata deum modelo sem os HDs.
Um exemplo de NAS é Buffalo TeraStation Pro II, que permite o uso de 4 discos, que podemser configurados em modo RAID 0, 1, 10 ou RAID 5. Originalmente ele vinha com 4 drives de250 GB (daí o nome), mas logo foram lançadas versões atualizadas, com drives de 500 GB,750 GB e 1 TB, totalizando até 4 GB de espaço de armazenamento:
O mostrador frontal exibe informações básicas, como o endereço IP usado pelo servidor, ostatus da conexão e a configuração dos discos, mas a configuração em si é feita remotamente,através da interface de administração via navegador. É através dela que você escolhe qualmodo RAID será usado, altera a configuração de rede do NAS, cria os compartilhamentos derede, executa operações administrativas (como realizar testes de superfície nos HDs ourecuperar o array RAID em caso de falha em um dos discos) e assim por diante:
O uso da interface web não é uma exclusividade do TeraStation, muito pelo contrário. Quasetodos os modelos de NAS disponíveis são configurados via navegador, com alguns poucosmodelos demandando o uso de um software cliente, ou sendo configuráveis apenas via linha decomando (via SSH ou Telnet).
Via de regra, um NAS não faz nada que um PC tradicional não possa ser configurado parafazer. Um número surpreendente deles utilizam processadores x86, rodam Linux ecompartilham os arquivos com a rede utilizando o Samba. Ou seja, nada mais são do que PCscompactos, otimizados para a tarefa.
A principal vantagem é que eles são soluções prontas, que podem ser instaladas rapidamente,sem exigir muitos conhecimentos técnicos, o que os torna ideais para uso em escritórios eredes domésticas, por exemplo. Os modelos mais simples são bem mais baratos que um PC,além de serem menos compactos e consumirem menos energia, enquanto os modelos maiscaros oferecem mais espaço de armazenamento, recursos de redundância e de gerenciamentoque permitem o uso em redes que demandam um maior nível de confiabilidade.
Existem ainda distribuições Linux ou BSD que permitem transformar um PC comum em um NASde forma prática. Um bom exemplo é o FreeNAS (baseado no FreeBSD), que pode ser instaladode forma simples, ocupando apenas 32 MB, e é inteiramente administrado através de umainterface de gerenciamento via web, sem precisar de monitor. Ele suporta o uso de RAID,compartilhamentos via CIFS (Samba), FTP, NFS e SFTP, além de oferecer um grande volumede recursos de gerenciamento. Você pode baixálo no http://www.freenas.org. Outro projetosimilar é o OpenFiler, disponível no http://www.openfiler.com.
Com a adoção do WPA2, os pontos de acesso wireless passaram a utilizar controladores muitomais poderosos, de forma a oferecerem suporte à encriptação usando o AES. Muitosfabricantes passaram então a incluir funções de compartilhamento de arquivos, permitindo queo ponto de acesso funcione como um NAS simples, compartilhando pastas em um pendrive ouHD externo, instalado em uma porta USB. Em geral, eles são muito mais limitados que um NAS"de verdade", a começar pelo fato de suportarem um único pendrive ou HD e oferecerempoucas opções de configuração. Apesar disso, eles podem ser uma opção interessante emalgumas situações, já que a inclusão do recurso adiciona muito pouco no custo do aparelho.
Um exemplo é o Linksys WRT600N, que apresenta uma porta USB escondida ao lado doconector da interface WAN (onde você ligaria o cable modem ou o modem ADSL, de forma acompartilhálo com a rede). Ao instalar um pendrive ou HD USB, você pode criarcompartilhamentos através da opção "Storage" da interface de administração. Os recursos sãoincrivelmente limitados (não é possível sequer alterar o grupo de trabalho), mas a funçãobásica está presente:
Em muitas situações, entretanto, usar um NAS não é suficiente. Muitas empresas precisam devolumes gigantescos de espaço de armazenamento, que deve não apenas oferecer umdesempenho muito bom, mas também incluir backup dos dados e redundância.
De acordo com a escala necessária, usar um único servidor, com HDs SATA regulares seria asolução mais barata, já que muitas placasmãe possuem até 10 portas SATA (e você poderiaadicionar mais portas instalando controladoras adicionais), de forma que, você poderiasimplesmente instalar 10 HDs SATA de 1 TB e contar assim com um total de 10 TB dearmazenamento.
Usando o Samba você não gastaria nada com o software, que forma que, além da mão deobra, o custo de resumiria ao preços dos HDs e dos demais componentes escolhidos e usandoum array RAID você poderia sacrificar parte do espaço de armazenamento para melhorar odesempenho e a confiabilidade. De acordo com o número de HDs disponíveis e o recursosoferecidos pelo sistema operacional usado, os modos RAID disponíveis são:
RAID 0 (Striping): No RAID 0 todos os HDs passam a ser acessados como se fossem umúnico drive. Ao serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos, permitindoque os fragmentos possam ser lidos e gravados simultaneamente, com cada HD realizandoparte do trabalho. Isso permite melhorar brutalmente a taxa de leitura e de gravação econtinuar usando 100% do espaço disponível nos HDs. O problema é que no RAID 0 não existeredundância. Os HDs armazenam fragmentos de arquivos, e não arquivos completos. Sem umdos HDs, a controladora não tem como reconstruir os arquivos e tudo é perdido. Isso faz comque o modo RAID 0 seja raramente usado em servidores.
RAID 1 (Mirroring): No RAID 1 são usados dois HDs (ou qualquer outro número par). Oprimeiro HD armazena dados e o segundo armazena um cópia exata do primeiro, atualizadaem tempo real. Se o primeiro HD falha, a controladora automaticamente chaveia para osegundo HD, permitindo que o sistema continue funcionando. Em servidores é comum o uso deHDs com suporte a hotswap, o que permite que o HD defeituoso seja substituído a quente, como servidor ligado. A desvantagem em usar RAID 0 é que metade do espaço de armazenamentoé sacrificado.
RAID 10 (Mirror/Strip): Este modo combina os modos 0 e 1 e pode ser usado com a partirde 4 HDs (ou outro número par). Metade dos HDs são usados em modo striping (RAID 0),enquanto a segunda metade armazena uma cópia dos dados dos primeiros, oferecendoredundância.
RAID 5: Este é o modo mais utilizado em servidores com um grande número de HDs. O RAID5 usa um sistema de paridade para manter a integridade dos dados. Os arquivos são divididosem fragmentos e, para cada grupo de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendocódigos de paridade. Os códigos de correção são espalhados entre os discos. Dessa forma, épossível gravar dados simultaneamente em todos os HDs, melhorando o desempenho.
O RAID 5 pode ser usado com a partir de 3 discos. Independentemente da quantidade dediscos usados, sempre temos sacrificado o espaço equivalente a um deles. Em um NAS com 4HDs de 1 TB, por exemplo, você ficaria com 3 TB de espaço disponível, em um servidor com 10HDs de 1 TB, você ficaria com 9 TB disponíveis e assim por diante. Os dados continuamseguros caso qualquer um dos HDs usados falhe, mas se um segundo HD falhar antes que oprimeiro seja substituído (ou antes que a controladora tenha tempo de regravar os dados),todos os dados são perdidos. Você pode pensar no RAID 5 como um RAID 0 com uma camadade redundância.
RAID 6: O RAID 6 dobra o número de bits de paridade, eliminando o ponto fraco do RAID 5,que é a perda de todos os dados caso um segundo HD falhe. No RAID 6, a integridade dosdados é mantida caso dois HDs falhem simultaneamente, o que reduz brutalmente aspossibilidades matemáticas de perda de dados.
A percentagem de espaço sacrificado decai conforme são acrescentados mais discos, de formaque o uso do RAID 6 vai tornadose progressivamente mais atrativo. No caso de um grandeservidor, com 20 HDs, por exemplo, seria sacrificado o espaço equivalente a apenas doisdiscos, ou seja, apenas 10% do espaço total. O maior problema é que o RAID 6 exige o uso dealgoritmos muito mais complexos por parte da controladora, de forma que ele não é suportadopor todos os dispositivos.
JBOD: No JBOD (Just a Bunch Of Disks) os HDs disponíveis são simplesmente concatenados epassam a ser vistos pelo sistema como um único disco, com a capacidade de todos somada. Osarquivos são simplesmente espalhados pelos discos, com cada um armazenando parte dosarquivos (nesse caso arquivos completos, e não fragmentos como no caso do RAID 0). NoJBOD não existe qualquer ganho de desempenho, nem de confiabilidade, ele é apenas umaforma simples de juntar vários HDs de forma a criar uma única unidade de armazenamento.Ele não é uma boa opção para armazenamento de dados importantes, mas pode ser usado
para tarefas secundária, como no caso de servidores de backup.
O uso de um NAS, ou de um servidor de arquivos com vários HDs atende bem à maioria dasredes de pequeno e médio porte. Entretanto, muitas empresas precisam de muito mais do que10 TB de espaço de armazenamento, sobretudo quando falamos em grandes bancos de dadose aplicações web. Usar vários pequenos servidores seria uma solução barata, mas emcompensação complexa e mais propensa a falhas. Surge então a opção de usar uma SAN(Storage Area Network).
ÍNDICE PRÓXIMO: SAN
Introdução
SAN
Armazenamento
Por Carlos E. Morimoto. Revisado 13/nov/2007 às 20h24
Comentários
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Fantástico!Criado 14/jul/2015 às 18h56 por allan turing
Artigo simplesmente fantástico.
Assunto complicado, com poucas referências disponíveis, explicado de forma didática!
Com certeza será de grande utilidade para a continuidade dos estudos.
Grande abraço!
obrigadoCriado 29/abr/2014 às 22h49 por Lucemi Facundo
Parabéns, artigo simplismente show, muito bem explicado inlustrado. obrigado por compartilhar seu conhecimento, afinal se não compartilhar não contribuirácom nada!
Muito bom!Criado 13/mar/2014 às 11h52 por Danilo S.
Excelente artigo, consegui entender todo o conteúdo, perfeitamente.Agora é estudar e aperfeiçar, muito obrigado.
Excelente ArtigoCriado 18/mai/2013 às 14h50 por pedroraposo
Parabéns, muito bom o artigo.
Excelente artigoCriado 16/nov/2012 às 13h47 por MRafael SLima
Carlos,
Parabéns pelo artigo. Muito bom mesmo.
Excelente artigoCriado 14/fev/2012 às 16h16 por Marcelo Cunha
Carlos,
parabéns pelo artigo. Sucinto e esclarecedor.
Sds.
Belo artigoCriado 22/jan/2012 às 19h41 por Ro
Assim como o Josias, também estou estudando para concurso e esse artigo esclaresceu todas as minhas dúvidas. Coerente, direto, enxuto. Nota 10.
valewCriado 2/jan/2012 às 17h08 por Josias
estou estudando pra um concurso e conseguir esclarecer minhas duvidas sobre NAS, SAS.
ParabénsCriado 29/dez/2011 às 19h19 por Tiago
Olha, muito bom o artigo! Claro, simples e efetivo. Após esta leitura a sopa de letrinhas RAID, NAS e DAS ficou clara para mim.
29 comentários
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Muito bomCriado 17/dez/2011 às 11h19 por Ubiratan
Pesquisei muito até chegar a esta matéria e valeu a pena, pois, tirou as minhas dúvidas. Parabéns!
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