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1 Implantação de Sistema de Inventário e Service Desk com o OCS Inventory e o GLPI em uma empresa de Advocacia Sandro Fabiano Mattar Curso de Especialização em Redes e Segurança de Sistemas Pontifícia Universidade Católica do Paraná Curitiba, Dezembro de 2012.

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    Implantao de Sistema de Inventrio e Service Desk com o OCS

    Inventory e o GLPI em uma empresa de Advocacia

    Sandro Fabiano Mattar

    Curso de Especializao em Redes e Segurana de Sistemas

    Pontifcia Universidade Catlica do Paran

    Curitiba, Dezembro de 2012.

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    Resumo

    O objetivo deste trabalho mostrar como foi a implantao de duas Ferramentas Open

    Source: o sistema de inventrio OCS Inventory integrado com o sistema GLPI,

    utilizado para Gesto do Service Desk de TI num Escritrio de Advocacia. Para isso,

    ser comentado onde as ferramentas so obtidas, bem como feita sua implantao.

    Em seguida, o artigo descrever como seu uso dirio, auxiliando o departamento de

    TI na Gesto de suas atividades. Concluindo, o artigo ir demonstrar como o uso desse

    tipo de ferramenta se relaciona com as vrias disciplinas estudadas durante o curso,

    em especial com as disciplinas de Gerenciamento de Redes e Gesto de Servios de

    Telecomunicaes, bem como a aplicao desses conhecimentos para o alinhamento de

    TI com negcio da empresa.

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    1. INTRODUO

    O departamento de TI do escritrio de Advocacia Gaia, Silva, Gaede & Associados de

    Curitiba foi criado em 2001. Desde sua criao, tem contribudo com o crescimento da

    empresa, sendo que para acompanhar as demandas do negcio, foram feitos

    investimentos em servidores, desktops, notebooks, etc. Hoje a infraestrutura do

    escritrio em Curitiba, ocupa cinco andares de um edifcio no centro de Curitiba e conta

    com quadro de colaboradores de 115 pessoas. Esse crescimento trouxe a necessidade de

    melhores controles do parque de equipamentos instalados, alm de exigir que a equipe

    de TI pudesse gerir os chamados de suporte com maior profissionalismo.

    Buscando atender essa demanda, procuramos no mercado alguma soluo gratuita que

    pudesse fornecer a gesto dos equipamentos e chamados. Ou seja, um software que

    realizasse o inventrio de hardware e software dos equipamentos, alm de permitir a

    abertura de chamados para o registro dos incidentes de suporte. Entre os softwares

    analisados, optamos por dois softwares: OCS Inventory e GLPI.

    A grande vantagem da adoo a integrao entre os dois softwares, alm do fato de

    terem suporte a vrios idiomas, entre esses o Portugus Brasileiro. Tambm a

    comunidade de desenvolvedores bem ativa, sendo mensalmente disponibilizados

    releases de correes e melhorias. Quanto a interface bastante amigvel, alm de

    seguir os padres de mercado, tanto em nvel das informaes tcnicas dos

    equipamentos, bem como fluxos dos processos, procurando introduzir atravs do

    software vrios conceitos provenientes do ITIL. Diante desse contexto, decidimos

    implantar esses softwares no escritrio, buscando dessa forma melhorar nossa Gesto de

    TI, contribuindo diretamente para o negcio da empresa.

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    2. Descrio dos Produtos Avaliados

    2.1 OCS Inventory

    O OCS Inventory NG um software livre que permite aos Administradores de TI

    coletar automaticamente informaes de seus ativos de TI, armazenando estas

    informaes no banco de dados MySQL no servidor. O OCS-NG coleta estas

    informaes sobre o hardware e software de mquinas em rede rodando o programa

    cliente OCS ("OCS Inventory Agent"). O OCS possui uma interface web que pode ser

    usada para visualizar o inventrio realizado e emitir os respectivos relatrios.

    Para detalhamento do Procedimento da Instalao do OCS inventory consultar o Anexo

    I deste artigo tcnico.

    2.1.1 Principais Caractersticas

    Figura 1 Arquitetura de Comunicao no OCS Inventory NG

    A principal caracterstica do OCS Inventory sua arquitetura de comunicao e

    plataforma de instalao. Neste quesito o OCS Inventory, oferece suporte para instalar o

    servidor em duas plataformas: Windows ou Unix/Linux. Alm disso, conforme

    ilustrado nesta figura disponibilizada no site do projeto o OCS possui uma arquitetura

    de comunicao entre o servidor e os clientes (agentes) que multiplataforma, valendo-

    se fortemente dos protocolos http/https. O Servidor de gerenciamento composto por 4

    componentes principais:

    1. Servidor de banco de dados: que armazena informaes de inventrio;

    2. Servidor de comunicao: que manipula as comunicaes HTTP entre o

    servidor de banco de dados e agentes.

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    3. Console de administrao: que permite aos administradores consultar o

    servidor de banco de dados usando o navegador favorito.

    4. Servidor de implantao: que armazena todas as configuraes de

    implantao do pacote.

    Esses 4 componentes podem ser hospedados em um nico computador ou em

    computadores diferentes para permitir balanceamento de carga conforme podemos notar

    na figura 3.

    ASPECTOS TCNICOS

    OCS NG usar as seguintes tecnologias:

    PHP5

    MYSQL (> 4.1.2) para o banco de dados

    HTML para pginas da Web

    2.1.1 Console de Administrao

    A medida que os computadores so inventariados pelo OCS eles vo aparecendo no

    console de administrao. Na tela abaixo informamos o usurio e senha para logar no

    console.

    Figura 2- Acessando o Console de Administrao do OCS Inventory

    A primeira tela aps o logon, a guia Atividade informa a quantidade de mquinas

    inventariadas na base de dados, as mquinas em atividade, as mquinas conectadas hoje,

    as mquinas no vistas a mais de 30 dias, a quantidade de SNMP devices e a quantidade

    de interfaces.

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    Figura 3- Mquinas Inventariadas pelo OCS

    A guia Software realiza a totalizao dos computadores por nmero de sistemas

    operacionais diferentes e de agentes instalados.

    Figura 4- Sistemas Operacionais e Agentes Detectados

    Clicando em cima da quantidade de sistemas operacionais, o sistema desdobra os

    sistemas operacionais e a respectiva quantidade de computadores com esses sistemas. O

    mesmo acontece com os Agentes conforme as telas abaixo ilustram.

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    Figura 5- Sistemas Operacionais

    Figura 6- Agentes Detectados

    Na guia Hardware, temos o resumo dos itens inventariados como Processadores,

    Resolues de vdeo, memria RAM e Disco Rgido.

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    Figura 7- Hardware Detectado

    Se desejarmos visualizar os inventrios individuais, podemos clicar no primeiro cone

    no canto superior esquerdo e a lista dos computadores aparecer conforme a tela abaixo.

    Figura 8- Lista de Computadores

    Para ver maiores detalhes clicamos duas vezes sobre o nome do computador e abrir a

    nova tela com os detalhamentos. Conforme veremos no tpico sobre o GLPI, todo esse

    inventrio sincronizado com o GLPI, fornecendo uma interface mais compacta das

    informaes inventariadas.

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    Figura 9- Detalhamento do Computador

    Podemos depois disso, clicar sobre cada cone para ver seu respectivo detalhamento.

    Figura 10 - Detalhamento Processador

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    2.2 GLPI

    Quanto ao GLPI (Gesto Livre do Parque de Informtica), tambm um software livre.

    Assim como o OCS, ele desenvolvido em linguagem PHP e utiliza o banco de dados

    MYSQL. Tal software tem o objetivo de gerenciar a abertura e fechamento de

    chamados de suporte, alm de gerenciar os equipamentos, licenas e outras coisas

    relacionadas a rea de TI. Uma grande vantagem da sua adoo em conjunto com o

    OCS-NG, que nativamente, pode-se sincronizar o inventrio realizado pelo OCS com

    a base de dados do GLPI.

    Para detalhamento do Procedimento da Instalao do GLPI consultar o Anexo II deste

    artigo tcnico.

    2.2.1 Principais caractersticas

    Geral

    Gerenciamento multi-entidades (multi-parque, multi-estruturas)

    Sistema de autenticao mltipla (local, AD, LDAP, POP / IMAP, CAS, x509

    ...) e vrios servidores

    Multilngue ( 45 lnguas disponveis )

    Permisses do sistema atravs de perfis de usurio

    Notificaes do sistema por eventos (estoque de consumveis, caducidade de

    contratos e licenas), personalizvel e por entidade

    Configurveis aes automticas

    Importao de dados de inventrio de um ou mais servidores OCS Inventory NG

    ou via plug-ins Fusion Inventory

    Gesto de Inventrio de Computadores e Ativos

    Inventrio do parque de impressoras com gerenciamento de conexes a

    computadores e gesto de consumveis associados com gerenciamento de

    energia e os limiares de alerta.

    Inventrio dos dispositivos externos (scanners, grficos de mesa ...) com

    conexes de gerenciamento para computadores

    Gesto de inventrio de ativos com conexes mveis para computadores

    Inventrio de ativos com a licena de software de gesto (adquirida, adquirir,

    sites, oem ..) e as datas de vencimento

    Alocao de equipamentos por rea geogrfica (sala, andar ...) de uma maneira

    hierrquica

    Gesto da informao financeira e administrativa (garantia de compra, e

    extenso, amortecimento)

    Gerenciamento de dispositivos e monitores genrico que pode ser associado a

    vrios computadores

    Service Desk ITIL

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    Solicitaes de gerenciamento e incidentes (bilhetes) com ou sem estoque

    Problemas de gesto

    Gesto de bilhetes recorrentes para a manuteno regular.

    Bilhetes em aberto atravs de uma interface web ou por e-mail

    As regras de negcios aplicveis para abrir um ticket (configurvel por entidade)

    Gesto de SLAs (acordos de nvel de servio) para a entidade

    Estatstica

    Relatrios estatsticos com grficos em PNG, SVG ou exportao CSV:

    o Global

    o Por tcnico ou empresa

    o Para hardware, locais e tipos de

    o Pelo usurio

    o Por categoria

    o Prioridade

    Usurio final

    Interface com o usurio final para a abertura de um bilhete com possibilidade de

    anexar documentos (self-service)

    Possibilidade de um acompanhamento bilhetes de processamento de e-mail

    Capacidade de adicionar comentrios aos bilhetes por interface web ou e-mail

    Aprovao da soluo

    Pesquisa de satisfao

    Tcnicos

    De gesto de emergncias, o impacto das categorias prioritrias e ingressos

    Rastreamento bilhete e bilhetes histricos

    Notificaes de eventos por E-mail (configurvel e personalizvel)

    Validao de bilhetes

    Atribuio de bilhetes para um ou mais atores

    Modificao do autor e do equipamento

    Abertura resoluo / aprovao / fechamento bilhetes

    Definio da soluo

    Solues modelos e links para base de conhecimento

    Atribuio de um processamento em tempo real

    Atribuir um custo de processamento

    Mostrar bilhetes por tcnico

    Verificar a disponibilidade antes de atribuir tarefas a tcnicos

    Ver o histrico de bilhetes para um determinado material

    Gesto

    Gesto de Fornecedores (fabricantes, fornecedores, transportadores, prestadores

    de servios ...) e os contatos associados

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    Gesto de Contratos (emprstimo, locao, leasing, seguros, manuteno e

    entrega)

    Gesto de Documentos relacionadas com inventrios, contratos ...

    Gesto de oramentos

    Reserva

    Gesto de reservas/emprstimos de equipamentos

    Interface de usurio (calendrio) para reservas

    Base de Conhecimento

    Sistema de gerenciamento de base de conhecimento hierrquico

    Gesto de um FAQ pblico

    Gerenciamento de contedo por metas (entidades, perfis, ou usurios)

    Aspectos Tcnicos

    GLPI usar as seguintes tecnologias:

    PHP5

    MYSQL (> 4.1.2) para o banco de dados

    HTML para pginas da Web

    Folhas de estilo CSS

    SLK e gerao de relatrios em PDF

    AJAX para partes da interface

    Recomendao de uso:

    O servidor Web Apache ou um equivalente livre

    Um navegador compatvel com os padres

    2.2.2 Utilizao do GLPI para Gesto de Equipamentos de TI

    Para comear a usar o GLPI de maneira efetiva, alm de sincronizar o inventrio de

    computadores, temos que parametrizar o sistema completando diversas tabelas.

    Podemos iniciar cadastrando itens na tabela insumos. O departamento de TI possui

    diversos insumos, tais como CD, DVD, Disquetes, etc. Como o uso do inventrio de

    insumos pode cadastrar as compras e baixas desses insumos.

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    Figura 11 - Cadastro de Insumos no GLPI

    Outra parametrizao importante o cadastro de agenda, onde acessamos o Menu

    Configurar > dropdowns > Agendas. Nesse cadastro informamos os dias da semana

    de trabalho, diferenciando os dias teis e finais de semana, bem como a faixa de

    horrio. Esse cadastro importante pois vai ser utilizado pelo sistema de chamados

    do Service Desk, bem como na correta atribuio dos prazos de SLA amarrado

    nestes chamados.

    Figura 12 - Cadastro de Agendas no GLPI

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    Figura 13 - Cadastro de Agendas no GLPI Tabela de dias teis e final de semana

    Figura 14 - Cadastro de Agendas no GLPI Tabela de dias da semana

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    Figura 15 - Cadastro de Agendas no GLPI Tabela de dias da semana e intervalo de horas

    Um acordo de nvel de servio (ANS ou SLA, do ingls Service Level Agreement)

    a parte de contrato de servios entre duas ou mais entidades no qual o nvel da

    prestao de servio definido formalmente. Na prtica, o termo usado no contexto

    de tempo de entregas de um servio ou de um desempenho especfico.

    Por exemplo, se a empresa A contratar um nvel de servio de entregas de 95% em

    menos de 24 horas Empresa B, esta j sabe que de todas as entregas que lhe forem

    dadas para fazer, no mnimo 95% tem que ser feitas em menos de 24 horas.

    Para parametrizar o SLA no GLPI, temos que:

    Primeiramente alterar o calendrio default para refletir o horrio do funcionamento

    da empresa, ou seja expediente de segunda-feira a sexta-feira das 08:00h at as

    12:00h e das 14:00h at as 18:00h.

    Obs.: Eu no consegui excluir o horrio de almoo, por isso criei dois horrios para

    cada dia como dito acima.

    Depois de personalizar o calendrio default, devemos com base nos nossos contratos

    com os fornecedores, criar os diversos tipos de SLAs refletindo neles o tempo de

    soluo para essas SLAs.

    A terceira etapa para efetivar o uso do SLA usa-los no cadastro dos chamados,

    onde perceberemos que a medida que amarramos o SLA, o chamado indicar o prazo

    de atendimento para a respectiva solicitao.

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    Figura 16 - Cadastro de SLAs no GLPI

    Alm do SLA, o GLPI, proporcionou a adoo de diversos recursos de implementao

    das melhores prticas do ITIL, essencialmente o Service Desk, entre elas posso

    destacar:

    Gesto dos bilhetes recorrentes para a manuteno regular.

    Alm de pedidos de gesto e incidentes, GLPI oferece problemas de gesto.

    Os ingressos podem ser criados a partir de modelos pr-definidos.

    Os modelos de ingressos para gerenciar os campos obrigatrios e campos ocultos

    Delegao de poltica para a criao de bilhete

    Verifique a disponibilidade de tcnicos antes da atribuio de tarefas

    Gerenciar vrios endereos de e-mail por usurio

    Notas Gerais e itens da base de conhecimento

    Lifetime Configurvel para notas pessoais e pblicas

    Dentro desses recursos podemos notar uma mudana na abertura/registro do chamado,

    pois agora apareceu um combobox chamado Tipo Incidente ou Requisio. Para

    correta utilizao do sistema, devemos entender os conceitos.

    - Incidente

    uma interrupo/falha inesperada ou reduo na qualidade de um servio de TI.

    Exemplo(s):

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    - O usurio liga para o Service Desk informando que a tela do sistema est indisponvel

    ou muito lento.

    - O usurio liga informando que a impressora de notas fiscais parou de imprimir.

    A meta restaurar o mais rpido o possvel o servio.

    - Requisio

    qualquer solicitao, contato, pedido de informao ou dvida para acessar um

    servio de TI e geralmente no requer uma requisio de Mudana (RDM).

    Exemplo(s):

    - Resetar a senha do usurio.

    - Trocar o cartucho de toner.

    - Uma dvida de como acessar a internet.

    OBSERVAO: Incidente no a mesma coisa que Requisio de servio. Acontece

    que na ITIL V2 utiliza-se o mesmo processo de Gerenciamento de Incidente para a

    entrada de Requisies de Servio. Pois a requisio de servio precisa ser registrada,

    classificada, priorizada, ela segue o fluxo inicial do incidente. Na ITIL V3 existe

    agora um processo especifico para Requisio de Servio, no se mistura mais.

    2.2.3 Uso do Sistema de Chamadas do GLPI

    O sistema de chamados do GLPI permite cadastrarmos os atendimentos realizados pela

    equipe de TI. Na figura 86 temos a viso global dos itens que compe o cadastro do

    chamado. Esses itens so detalhados abaixo:

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    Figura 17- Tela de abertura de Chamados Incidentes/Requisies no GLPI

    Nesta tela da figura 17, temos que preencher os seguintes campos:

    a) Aberto em: o sistema preenche automaticamente com a data e hora do cadastro

    do chamado, embora possa ser alterado pelo usurio.

    b) Tipo: nesse item podemos escolher entre as opes Incidentes e Requisio.

    c) Requerente: informamos o nome do requerente.

    d) Observador: informar o nome de algum interessado no chamado, por exemplo

    um gerente da rea.

    e) Atribudo para: informar o tcnico que vai atender o chamado.

    f) Status: definimos o status do chamado, entre as opes disponveis.

    g) Urgncia: definimos a urgncia.

    h) Impacto: definimos o impacto.

    i) Prioridade: definimos a prioridade do chamado.

    j) Durao total: o sistema calcula a durao total do chamado ou podemos

    definir manualmente.

    k) Origem da Requisio: podemos informar se a requisio foi pela interface,

    telefone ou e-mail.

    l) Ttulo do Chamado escrever uma breve descrio que resuma o contedo do

    chamado.

    m) Descrio Detalhamento do incidente ou requisio.

    n) Arquivo possibilidade de anexar algum arquivo que possa contribuir para o

    entendimento do chamado.

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    o) Data de vencimento data limite para soluo do chamado.

    p) SLA especifique o SLA conforme tabela. A escolha do SLA define

    automaticamente a data de vencimento do chamado

    q) Categoria define o tipo de servio a que o chamado se relaciona, normalmente

    podemos cadastrar em categoria o catlogo de servios de TI para empresa.

    A ltima verso do GLPI, adicionou a possibilidade de cadastrarmos Problemas no

    sistema, a figura 18 mostra os campos disponveis nesse cadastro que so detalhados

    abaixo:

    Figura 18- Tela de cadastro de Problemas no GLPI

    a) Aberto em: o sistema preenche automaticamente com a data e hora do cadastro

    do chamado, embora possa ser alterado pelo usurio.

    b) Requerente: informamos o nome do requerente.

    c) Observador: informar o nome de algum interessado no chamado, por exemplo

    um gerente da rea.

    d) Atribudo para: informar o tcnico que vai atender o chamado.

    e) Status: definimos o status do chamado, entre as opes disponveis.

    f) Urgncia: definimos a urgncia.

    g) Impacto: definimos o impacto.

    h) Prioridade: definimos a prioridade do chamado.

    i) Durao total: o sistema calcula a durao total

    j) Ttulo escrever uma breve descrio que resuma o contedo do Problema.

    k) Descrio Detalhamento do Problema.

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    Figura 19- Tela de cadastro de Chamados Recorrentes

    O sistema GLPI permite cadastrarmos chamados recorrentes, ou seja, chamados que se

    repetem com frequncia, facilitando o planejamento das atividades do departamento de

    TI.

    Figura 20- Tela de Planejamento

    O sistema GLPI, permite no momento do cadastro, ao preenchermos a aba Tarefas,

    agenda-las, permitindo visualiza-las num calendrio, cuja tela se chama Planejamento.

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    Figura 21- Grfico de Chamados ano 2011

    Com o objetivo de uma melhor gesto da rea de TI o sistema GLPI, permite

    visualizarmos grficos dos chamados realizados conforme ilustra a figura 21.

    2.2.4 Cadastro de Fornecedores e Contratos

    Cadastro de Fornecedores e Contatos

    O cadastro de contatos e fornecedores permite termos acesso rpido as informaes tais

    como: nome de representantes dos fornecedores, telefones, e-mails, endereo do

    fornecedor. Essas informaes so muito importantes, pois diariamente, precisamos

    fazer oramentos, comprar produtos, mandar equipamentos para conserto, etc. Esses

    fornecedores podem ser amarrados a cadastro de contratos, oramentos, SLA e aos

    Chamados.

    Figura 22- Cadastro de Contatos

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    Figura 23- Cadastro de Fornecedores

    Cadastros de Contratos

    O cadastro de contratos permite termos acesso rpido aos contratos celebrados com

    fornecedores, tais como operadoras de telefonia fixa, celular, link de internet, softwares,

    etc. A tela inicial fornece o nome do contrato, tipo de servio contratado, nmero do

    contrato, data inicial, durao, notificao de trmino e preo do contrato.

    Figura 24- Cadastro de Contratos

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    2.2.5 Plugins

    Alm das funcionalidades padres, os recursos do GLPI, podem ser estendidos atravs

    de plug-ins conforme podemos notar na tela abaixo:

    Figura 25 - Site Oficial de Plugins para o GLPI

    Os plug-ins basicamente criam novos formulrios no GLPI, permitindo que outras

    informaes sejam cadastradas, entre essas funes podemos ter um cadastro de

    databases, racks, comandos shell, etc.

    3. Estudo de Caso

    3.1. Referencial Terico

    Os tpicos anteriores comentaram a implantao e utilizao dos sistemas OCS e GLPI,

    entretanto a simples implantao de um sistema em si, no resolve os problemas de uma

    empresa. Na verdade, a implantao de um sistema, visa a automatizao de processos

    de negcios. Portanto, antes da implantao de qualquer sistema, uma anlise de

    processos deve ser feita. Nesse estudo de caso, abordado por esse artigo tcnico, com

    base nos processos de TI, percebemos que a empresa tinha uma demanda de

    atendimentos de TI, porm no existia um controle de quantos chamados eram

    realizados, tampouco uma base de conhecimento, onde os tcnicos de TI pudessem

    consultar como determinado atendimento foi realizado, bem como o tempo de

    atendimento e a respectiva soluo. Alm disso, com o crescimento da rede e dos seus

    componentes, no existia um inventrio dos computadores, o que dificultava aos

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    tcnicos saber prontamente a quantidade de computadores na rede, seus respectivos

    softwares e hardware.

    Nas disciplinas estudadas durante o Curso de Redes e Segurana de Sistemas, fomos

    incentivados a nos aprimorar como profissionais, buscando usar a boa tcnica para

    administrar nossos departamentos de TI. Entre as diversas disciplinas estudadas,

    podemos notar que o para aprimorar a rea de TI neste escritrio de advocacia precisaria

    aplicar o uso de ferramentas de Gerenciamento de rede e um bom sistema de Help Desk.

    Adoo do OCS Inventory como Software de Gerenciamento de Rede e Inventrio

    Com base no referencial terico da Disciplina de Gerncia de Redes e Sistemas,

    entendi que o melhor modo de Gerenciamento seria o Gerenciamento Web, neste

    modelo os Agentes esto distribudos nas estaes de trabalho e os dados coletados so

    centralizados num servidor Web, cujo console de administrao fica disponvel para o

    Gestor atravs da Internet. Neste quesito o OCS Inventory NG atende o conceito de

    gerenciamento de rede pretendido, sendo que os agentes utilizam o protocolo http/hhtps

    para comunicao com o servidor. Alm disso, a ferramenta utiliza tambm o protocolo

    SNMP (Simple Network Management Protocol, criado pela IETF em 1988 e foi

    projetado para monitorar redes simples, dominante em redes TCP/IP) o que permite

    gerenciar outros ativos de redes que utilizam esse protocolo como Switchs e

    Roteadores.

    Figura 26 - Arquitetura de Gerencia via WEB

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    Em relao aos atendimentos de TI, precisaramos registrar os chamados, seu tempo de

    atendimento, registrar o incidente, o problema e a soluo. Para isso um sistema de Help

    Desk seria necessrio. Segundo a Disciplina de Gerenciamento de Servios de

    Telecomunicaes, o mercado de trabalho na rea de TI, vem adotando o ITIL como

    boa prtica para gerencia dos servios de TI.

    ITIL a sigla para Information Technology Infrastructure Library e significa

    Biblioteca de Infraestrutura de Tecnologia da Informao. O ITIL no uma

    metodologia, pois no uma regra obrigatria a ser seguida, um conjunto de

    recomendaes baseadas em boas prticas de Gerenciamento de Servios de TI.

    (FREITAS, 2010, p. 57).

    O ITIL foi formado no final da dcada de 80 pelo OGC (Office of Government

    Commerce) ou Cmara de Comrcio do Governo, com o objetivo de desenvolver

    melhores prticas de gesto na rea de TI e padronizar os documentos apresentados

    pelos prestadores de servios de TI para o governo britnico. (MAGALHES e

    PINHEIRO, 2007, p. 62). Uma pesquisa realizada pela International Network Services,

    com 194 organizaes de todo o mundo, mostra que 39% das organizaes utilizam o

    ITIL como modelo de Gerenciamento de Servios de TI. (MAGALHES e

    PINHEIRO, 2007, p. 30).

    O ITIL verso 1 ou ITIL V1 era composto por 31 livros, focados em Infra-estrutura

    de TI, e foi utilizado principalmente no Reino Unido e na Holanda. A partir do ano

    2000, foi revisado e foi publicado a sua verso 2. O ITIL V2 consistia em 7 livros e

    foi reconhecido mundialmente como padro universal de Gerenciamento de Servios de

    TI. (FREITAS, 2010, p. 58).

    Entre 2007 e 2008 foi lanada a verso 3, e atual, do ITIL. O ITIL V3 composto

    de 5 livros divididos em 5 ciclos de vida do Servio de TI, conforme relao a seguir.

    (FREITAS, 2010, p. 58-94).

    1. Service Strategy (Estratgia de Servio): Transformar o Gerenciamento de

    Servios em Ativos Estratgicos, criando valor para os clientes atravs de servios,

    atendendo aos objetivos estratgicos da empresa.

    Processos e funes:

    Processo Gerenciamento Financeiro;

    Processo Gerenciamento de Portflio de Servio;

    Processo Gerenciamento da Demanda;

    Funo Gerenciamento do Relacionamento com o Negcio.

  • 26

    2. Service Design (Desenho de Servio): Orientar a identificao dos Servios de TI,

    desenhando um servio novo ou modificando-o, para garantir a qualidade do servio, a

    satisfao do cliente e a relao custo-benefcio na prestao de servios.

    Processos:

    Processo Gerenciamento de Nvel de Servio;

    Processo Gerenciamento do Catlogo de Servios;

    Processo Gerenciamento da Capacidade;

    Processo Gerenciamento da Disponibilidade;

    Processo Gerenciamento da Continuidade de Servio de TI;

    Processo Gerenciamento da Segurana da Informao;

    Processo Gerenciamento de Fornecedores.

    3. Service Transition (Transio de Servio): Realizar a transio de servios novos

    ou modificados na operao de TI e garantir que os objetivos definidos pela Estratgia

    de Servio, includos no Desenho de Servio, esto sendo efetivamente realizados nos

    servios em operao para controlar e minimizar riscos de Problemas ou rupturas dos

    servios.

    Processos:

    Processo Planejamento e Suporte da Transio;

    Processo Gerenciamento de Mudanas;

    Processo Gerenciamento da Configurao e de Ativos de Servio;

    Processo Gerenciamento de Liberao e Implantao;

    Processo de Avaliao;

    Processo Validao e Teste de Servio;

    Processo Gerenciamento do Conhecimento.

    4. Service Operations (Operao de Servio): Orientar a entrega e suporte dos

    servios para garantir o valor esperado pelo cliente e o atendimento dos objetivos

    estratgicos da empresa.

    Processos e funes:

    Processo Gerenciamento de Eventos;

    Processo Gerenciamento de Incidentes;

  • 27

    Processo Cumprimento de Requisio;

    Processo Gerenciamento de Problemas;

    Processo Gerenciamento de Acesso;

    Funo Central de Servios;

    Funo Gerenciamento Tcnico;

    Funo Gerenciamento da Operao de TI;

    Funo Gerenciamento de Aplicaes.

    5. Continual Service Improvement (Melhoria Continuada de Servio): Identificar e

    analisar as oportunidades de melhoria dos servios em cada fase do clico de vida

    (Estratgia, Desenho, Transio e Operao de Servios) para criar ou manter o valor

    dos Servios.

    Processo:

    7 Passos para o Processo de Melhoria.

    O Objetivo do sistema de Help Desk a ser implantado atender esses 5 ciclos de vida

    dos servios de TI, buscando alinhando a TI ao negcio dessa empresa de Advocacia.

    Outro item importante neste contexto a criao de um Catlogo de Servios, cujo

    principal objetivo dar uma visibilidade para as reas da empresa de todos os servios

    proporcionados pela TI. Para isso necessrio o Gerenciamento do Catlogo de

    Servios. Esse gerenciamento tem como objetivo desenvolver e manter o Catlogo de

    Servios, de forma a garantir sua atualizao quanto aos detalhes, status e dependncias

    de todos os servios atuais ou em desenvolvimento e garantir a sua visibilidade e

    disponibilidade para os interessados.

    CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DO CATLOGO DE SERVIOS

    O Portflio de Servios contm informaes sobre todos os servios, e serve de base

    para a construo do Catlogo de Servios, possuindo desde os requisitos para servios

    que ainda sero desenvolvidos, at os servios inativos. O Catlogo de Servios contm

    informaes sobre os servios em operao e est acessvel ao cliente para consulta.

    importante observar que, segundo o ITIL, o Portflio de Servios gerenciado pelo

    Gerenciamento de Portflio de Servios, enquanto o Catlogo de Servios gerenciado

    pelo Gerenciamento de Catlogo de Servios. (FREITAS, 2010, p. 153-154).

    Existem dois tipos de Catlogos de Servio: o Catlogo de Servios de Negcio e o

    Catlogo de Servios Tcnicos. O Catlogo de Servios de Negcio contm os servios

    ao cliente. O catlogo de Servios Tcnicos no disponibilizado para o cliente e

    contm detalhes tcnicos dos servios ao cliente. (FREITAS, 2010, p. 153-154).

  • 28

    ATIVIDADES DE GERENCIAMENTO DO CATLOGO DE SERVIOS

    Pode-se elencar como atividades do Gerenciamento de Catlogo de Servios:

    (FREITAS, 2010, 153-154).

    Documentar a definio do servio;

    Produo e atualizao do Catlogo de Servios;

    Interagir com o Gerenciamento de Portflio de Servios;

    Interagir com o Gerenciamento da Configurao;

    Interagir com o Gerenciamento de Relacionamento com o Negcio e o

    gerenciamento de Nvel de Servio.

    GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

    O Gerenciamento de Incidentes tem como objetivo restaurar a operao normal de um

    servio o mais rpido possvel, minimizando os impactos negativos no negcio.

    (FREITAS, 2010, p. 266).

    CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

    A operao normal do servio significa operao dentro dos limites estabelecidos nos

    Acordos e Contratos de Nvel de Servio. O Gerenciamento de Incidentes trata qualquer

    evento no planejado que cause, ou possa causar, interrupo ou reduo da qualidade

    do servio de TI. (FREITAS, 2010, p. 266).

    A responsabilidade do Gerenciamento de Incidentes atender os incidentes no menor

    prazo possvel e minimizar o seu impacto. Os incidentes ocorrem frequentemente e,

    muitas vezes, so parecidos, mas grande parte das equipes de TI no documenta os

    procedimentos nem trocam informaes e como resultado tm-se horas gastas tentando

    encontrar solues que j foram utilizadas anteriormente. Para resolver essa questo,

    sugerida a criao de modelos de atendimento para incidentes conhecidos. Os Modelos

    de Incidentes so um conjunto de procedimentos realizados pelo Service Desk (Central

    de Servios), que auxiliam na rpida identificao de aes a serem tomadas ou

    orientam no direcionamento para a equipe competente. Os principais procedimentos de

    um Modelo de Incidente so: (FREITAS, 2010, p. 266-269).

    Os passos predefinidos para atender os tipos de Incidentes;

    A ordem cronolgica dos passos;

    Responsabilidades definidas;

    Prazos de atendimento;

    Procedimentos de escalao para outras equipes se necessrio;

  • 29

    Todas as evidncias necessrias sobre o incidente.

    ATIVIDADES DE GERENCIAMENTO DE INCIDENTES

    Pode-se elencar como atividades do Gerenciamento de Incidentes: (FREITAS, 2010, p.

    269-273).

    Identificao e Registro do Incidente: os incidentes podem ser identificados pela

    prpria equipede TI ou pelo usurio atravs dos canais de contato disponibilizados pela

    Central de Servios. Todos os incidentes devem ser registrados em um Sistema de

    Registro e Acompanhamento de Incidentes, contendo todas as informaes importantes

    para o atendimento do incidente;

    Categorizao do Incidente: os incidentes podem ser categorizados utilizando como

    base, por exemplo, o Catlogo de Servios de Negcio ou o Catlogo de Servios de TI.

    A categorizao serve para esclarecer o tipo de atendimento requerido e para que equipe

    o incidente deve ser encaminhado;

    Priorizao do Incidente: os incidentes so classificados quanto ao seu impacto

    sobre o negcio assim como a urgncia de soluo;

    Investigao e Diagnstico do Incidente consiste nas atividades de:

    Identificar o que est fora da operao padro de um servio;

    Entender a cronologia dos eventos que levaram ao incidente;

    Confirmar as informaes que levem classificao de priorizao;

    Identificar os eventos que podem ter iniciado o incidente;

    Analisar informaes do Sistema de Gerenciamento de Conhecimento de

    Servio para identificar incidentes anteriores;

    Escalao do Incidente: aps o diagnstico, se o tcnico no conseguir aplicar a

    Soluo de Contorno ou Resoluo, o incidente deve ser encaminhado para uma equipe

    com condies de resolver o incidente;

    Resoluo e Recuperao do Incidente: resolver o incidente utilizando uma Soluo

    de Contorno ou Resoluo ou, alternativamente, deve ser aberta uma RDM (Requisio

    de Mudana);

    Fechamento do Incidente: aps a resoluo do incidente, a Central de Servios

    verifica se o incidente foi resolvido e se o usurio est satisfeito com a soluo aplicada.

    Caso o usurio informe que o incidente no foi resolvido, a Central de Servios escala o

    incidente de volta para a equipe que estava tratando o incidente.

  • 30

    GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS

    O Gerenciamento de Problemas tem como objetivo prevenir a ocorrncia de problemas

    e seus incidentes resultantes, eliminando incidentes recorrentes e minimizar o impacto

    dos incidentes que no podem ser prevenidos. (FREITAS, 2010, p. 279).

    CONCEITOS DE GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS

    Problema a causa desconhecida de um ou mais incidentes. Enquanto o Gerenciamento

    de Incidentes responsvel por restaurar o Servio de TI o mais rpido possvel, o

    Gerenciamento de Problemas responsvel por encontrar a causa raiz dos incidentes

    que afetam a operao normal do servio. (FREITAS, 2010, p. 279-280).

    ATIVIDADES DE GERENCIAMENTO DE PROBLEMAS

    Pode-se elencar como atividades do Gerenciamento de Problemas: (FREITAS, 2010, p.

    283-285).

    Deteco e Registro do Problema: anlise de incidentes recorrentes ou incidentes

    no identificados pela Central de Servios ou pelo Gerenciamento de Incidentes. Todos

    os problemas devem conter informaes importantes para o atendimento do problema e

    quando partir de um registro de incidentes, o problema deve herdar as informaes

    relevantes do registro de incidentes como todo o histrico anterior;

    Categorizao do Problema: os problemas devem ser categorizados da mesma forma

    que os incidentes, podendo ser categorizados em grupos como: hardware, software,

    rede, etc;

    Priorizao do Problema: a priorizao dos problemas ocorre da mesma forma que

    os incidentes;

    Investigao e Diagnstico: a atividade de investigao e diagnstico consiste em

    identificar a causa raiz dos problemas. Muitas vezes as causas dos problemas residem

    em procedimentos errados;

    Registro de Erro Conhecido: assim que a causa for identificada e a soluo for

    encontrada, um Erro Conhecido deve ser registrado na Base de Dados de Erros

    Conhecidos para posterior utilizao das equipes de Gerenciamento de Incidentes;

    Resoluo do Problema: consiste na anlise sobre como resolver o problema;

    Fechamento do Problema: aps aplicar a soluo, o Registro de Problema fechado,

    assim como os Registros de Incidentes relacionados ao problema.

    CENTRAL DE SERVIOS

    A Central de Servios tem como objetivo servir como ponto nico de contato para os

    usurios de TI e restaurar a operao normal dos servios com o mnimo de impacto nos

    negcios do cliente. (FREITAS, 2010, p. 290).

  • 31

    CONCEITOS DE CENTRAL DE SERVIOS

    Diferente do processo de Gerenciamento de Incidentes, a Central de Servios no um

    processo de gerenciamento e sim uma funo que executa atividades do processo de

    Gerenciamento de Incidentes e Cumprimento de Requisio em primeiro nvel, sendo

    responsvel pelo registro de todas as solicitaes de servios e incidentes. (FREITAS,

    2010, p. 290). Segundo Cohen (2008, p.33), a Central de Servios pode oferecer

    atendimento atravs de diversos canais de contato, alm do habitual ramal telefnico:

    formulrio web, conta(s) de correio eletrnico, troca de mensagens instantneas, etc. As

    formas de contato com a Central de Servios variam de acordo com a organizao.

    Existem quatro tipos de Centrais de Servios: (FREITAS, 2010, p. 292-293).

    1. Central de Servio Local: mais comum em empresas que no possuem filiais, a

    Central de Servio Local est localizada prxima aos usurios;

    2. Central de Servio Centralizada: empresas que possuem vrias filiais optam

    pela Central de Servio Centralizada, geralmente localizada na empresa matriz;

    3. Central de Servios Virtual: uma Central de Servio contratada com um

    fornecedor;

    4. Central de Servios Siga o Sol (Follow the Sun): utilizada por empresas

    multinacionais que necessitam de suporte 24 horas por dia, as Centrais de

    Servio esto localizadas em vrios pases ou regies e atendem de acordo com

    o fuso horrio do local.

    Segundo o ITIL, alm dos tipos, existem trs modelos de Central de Servios:

    1. Call Center: foco no manuseio de chamadas e solicitaes baseadas em

    contatos telefnicos;

    2. Help Desk: foco em administrar incidentes, procurando atend-los o mais

    rpido possvel;

    3. Service Desk: alm do tratamento de incidentes, atende s solicitaes de

    servios.

    Devido ao constante contato com os usurios, a rea de TI deve preocupar-se em

    manter a Central de Servios sempre informada dos procedimentos que podem impactar

    no negcio, assim como trein-la para atender os servios disponibilizados.

    RESPONSABILIDADES DE CENTRAL DE SERVIOS

    A Central de Servios possui Gerente da Central de Servios, Supervisor da Central de

    Servios, Analistas da Central de Servios e Superusurios, cada um com suas

    responsabilidades.

    Gerente da Central de Servios

    Gerenciar as atividades da Central de Servios;

    Fornecer relatrios gerenciais sobre a operao da Central de Servios.

  • 32

    Supervisor da Central de Servios

    Supervisionar a equipe da Central de Servios;

    Produzir estatsticas e relatrios da operao da Central de Servios.

    Analistas da Central de Servios

    Equipe que atende as Solicitaes de Servios e Incidentes em primeiro nvel.

    Superusurios

    Usurios das reas de negcio que agem como foco para dvidas bsicas sobre

    os Servios de TI e podem conduzir treinamentos internos para novos Servios

    de TI. (FREITAS, 2010, p. 294-295).

    PROCESSOS

    Segundo Freitas (2010, p.79), processo um conjunto estruturado de atividades

    elaborado para alcanar um determinado objetivo, utilizando uma ou mais entradas e as

    transformando em sadas definidas.

    J segundo Magalhes e Pinheiro (2007, p.17-19), um processo uma srie de aes,

    atividades, mudanas, que interagem realizadas por agentes com o fim de satisfazer um

    propsito ou alcanar uma meta. Os processos podem ser ainda mais detalhados:

    Cada processo tem entradas e sadas, definindo o que necessita ser feito para

    atingir o(s) objetivo(s);

    Para cada processo deve existir um responsvel que responde pela definio do

    processo, assim como pelo sucesso das atividades do processo;

    Cada processo individualmente mais bem-gerido do que um processo global

    para todas as atividades de uma rea de TI;

    Os processos abrangem o que necessrio fazer, enquanto os procedimentos

    cobrem como deve ser feito.

    Segundo Vaz (2008), os principais componentes de um processo so:

    Entradas: insumos necessrios para o funcionamento do processo;

    Sadas: produtos e informaes geradas pelo processo;

    Critrios de controle: so os elementos de avaliao que permitem a

    mensurao de resultados e o controle pelos gestores do processo;

    Recursos humanos: pessoas envolvidas nas etapas do processo;

    Infraestrutura: recursos materiais bsicos para a operao do processo, como

    instalaes, equipamentos, materiais de consumo etc;

  • 33

    Tecnologia: recursos tecnolgicos empregados, incluindo tanto os recursos

    fsicos (computadores, mquinas etc.), como os softwares.

    SERVIOS

    Segundo Magalhes e Pinheiro (2007, p.21) no existe uma nica definio de servio,

    mas uma possvel definio de servio de TI um conjunto de recursos com objetivo de

    satisfazer uma ou mais necessidades de um cliente. Servios e produtos so

    diferenciados pelas seguintes caractersticas:

    Intangibilidade: Os servios no podem ser observados, provados e apalpados

    antes de serem adquiridos. Quem move um processo legal, por exemplo, no

    poder saber o resultado antes do julgamento;

    Indivisibilidade: Os servios no podem ser separados do seu prestador. Essa

    indivisibilidade abrange as pessoas que atendem ao telefone ou trabalham como

    recepcionista da organizao. Essas pessoas oferecem com frequencia a

    primeira impresso que os clientes tm da organizao;

    Variabilidade: Obtido atravs da qualidade dos servios prestados, enquanto a

    qualidade pode variar. O melhor advogado, por exemplo, pode cometer um

    engano. Sendo assim, o prestador de servios deve-se antecipar em relao aos

    processos em que existe a maior probabilidade de erros;

    Perecibilidade: Os servios no podem ser armazenados para venda ou

    utilizao posterior. Antes de comprar um produto, o cliente pode avaliar o que

    est adquirindo. Mas os servios so diferentes. Primeiro eles so vendidos, para

    serem, em seguida, produzidos e consumidos simultaneamente.

    Adoo do GLPI como Sistema de Service Desk

    Diante desses conceitos, a empresa precisava escolher um sistema que permitisse

    implantar um sistema de Help Desk que fosse compatvel com esses conceitos. Nesse

    quesito, existem vrios sistemas gratuitos e pagos que adotam os conceitos do ITIL.

    Entre eles escolhi o sistema GLPI, que inicialmente no tinha esses conceitos, mas que

    devido a constante evoluo promovida pelos desenvolvedores vem incorporando esses

    conceitos e que segundo meu ponto de vista atende bem as boas prticas promovidas

    pelo ITIL. O sistema conforme comentado nos tpicos de implantao adota conceitos

    de incidente, requisio e problema para abertura de chamados, tambm incorporou o

    conceito de SLA, alm de permitir uma construo de base de conhecimento, bem como

    categorizar os chamados, dentro de uma tabela que serviu como catlogo de servios.

    Portanto podemos notar que os conceitos podem ser aplicados na prtica com facilidade.

  • 34

    3.2. Apresentao do Problema e sua Soluo

    Problema Existente

    As atividades de TI nesse escritrio de Advocacia comearam sem uma estruturao,

    pois no existia um departamento de TI. De 1997 a 2001 as demandas de TI eram

    realizadas por tcnico terceirizado, sendo que o departamento de TI comeou a existir

    formalmente em 2001. Neste contexto, no existia formalidade, as solicitaes dos

    usurios eram efetuadas por telefone, por e-mail e at mesmo pessoalmente. Com isso

    podemos notar que no eram feitos registros dos chamados. Dessa forma, ocorria que

    muitos chamados no eram atendidos, alm de se perder o histrico do tempo de

    atendimento e da soluo. Tambm com o crescimento da rede, ficou mais complicado

    administrar os computadores, ter uma base de dados de configurao, para facilitar o

    estudo de upgrade e outras melhorias. Tudo isso levou a necessidade de implantar as

    ferramentas que so a base desse estudo de caso.

    Soluo Proposta

    Com base na Situao Atual e nos conceitos comentados no referencial terico, a idia

    bsica foi implantar o sistema OCS inventory e o sistema GLPI. O sistema OCS

    possibilitou o inventrio dos computadores da rede. E depois de integrado ao GLPI, nos

    permite agregar outras informaes gerenciais aos computadores, tais como: dados da

    compra e garantia como ilustra a figura 27.

  • 35

    Figura 27- Dados Gerenciais dos Computadores Inventariados

    Alm disso, com a adoo do GLPI para abertura de chamados, foi possvel mapear os

    processos de TI conforme ilustram as figuras 28 a 30.

    Figura 28- Fluxograma de Identificao de Solicitao

  • 36

    Figura 29- Fluxograma de Abertura de Chamados

    Figura 30- Fluxograma de Atendimento de Chamados

  • 37

    Outro fator importante que com o registro dos chamados, melhorou sensivelmente a

    qualidade do servio prestado pelo departamento de TI. Hoje temos estatsticas do

    atendimento prestado, alm de uma base de conhecimento com os incidentes e

    problemas e suas respectivas solues. A figura 31 ilustra graficamente a utilizao do

    sistema GLPI no ano de 2011.

    Figura 31- Grfico de Chamados ano 2011

    4 - Concluso

    Com esse estudo de caso foi possvel sair de uma situao sem gerenciamento de TI

    para um cenrio profissional em que vrios conceitos de gerenciamento e das boas

    prticas do ITIL foram implementados. Obviamente, muito ainda pode ser aprimorado,

    podemos revisar o catlogo de servios, tornando cada vez mais adequado as demandas

    dirias, efetuar pesquisas de satisfao, etc. Mas o mais importante neste contexto que

    a TI no esta esttica, mas esta criando mtricas atravs dessas ferramentas que foram

    objeto do estudo de caso. Podemos notar que a TI, neste contexto, deixa de ser

    puramente tcnica e passa a apoiar o negcio da empresa. Com informaes do parque

    de mquinas e dos chamados, a TI pode auxiliar a gesto na tomada de decises

    estratgicas, tais como investimento em equipamentos e onde existe algum gargalo que

    esta comprometendo a eficincia da empresa nas suas atividades de negcios. Por fim,

    relevante ressaltar que a rea de TI deve sempre buscar o alinhamento com a rea de

    negcios da empresa, desde simples contato de suporte com o usurio at o

    fornecimento de informaes estratgicas para alta gerencia, sempre se mostrando

    flexvel e usando de ferramentas de gesto para atingir esses objetivos.

  • 38

    5 - Referncias Bibliogrficas

    Sites dos Projetos OCS NG, GLPI e Tutoriais relacionados:

    http://wiki.ocsinventory-

    ng.org/index.php/Documentation:Server#Under_Windows_Operating_System.

    Acessado dia 04/12/2012

    http://wiki.ocsinventory-

    ng.org/index.php/Documentation:Server#Under_Linux_Operating_System.

    Acessado dia 04/12/2012

    http://wiki.ocsinventory-ng.org/index.php/Documentation:WindowsAgent

    Acessado dia 04/12/2012

    http://wiki.ocsinventory-

    ng.org/index.php/Documentation:WindowsAgent#Deploying_Agent_using_launcher_O

    csLogon.exe_through_Login_Script_or_Active_Directory_GPO.

    Acessado dia 04/12/2012

    http://www.cooperati.com.br/wordpress/2011/04/28/inventario-de-maquinas-com-ocs/ -

    Acessado dia 04/12/2012

    http://solucoeslivres.wordpress.com/2011/04/29/instalacao-automatica-do-ocs-client-

    usando-gpo/ - Acessado dia 04/12/2012

    http://wiki.ocsinventory-ng.org/index.php/Documentation:MacAgent - Acessado dia

    04/12/2012

    http://cafe-ti.blog.br/392~inventariando-sua-rede-com-o-ocs-inventory.html - Acessado

    dia 04/12/2012

    http://www.glpi-project.org/spip.php?lang=en - Acessado dia 04/12/2012

    http://plugins.glpi-project.org/ - Acessado dia 04/12/2012

    http://www.ulbra.inf.br/joomla/images/documentos/TCCs/2010_2/ads-

    viviane%20cardoso%20fernandes.pdf - Acessado dia 04/12/2012

    Observao: muitos fragmentos de textos do referencial terico, bem como os

    fluxogramas, foram retirados e/ou adaptados desse TCC - REDESENHO DE

  • 39

    PROCESSOS DO HELP DESK APLICANDO AS BOAS PRTICAS DO ITIL da

    autora Viviane Cardoso Fernandes.

    VAZ, Jos Carlos. Redesenho de Processos, 2008. Disponvel em:

    http://josecarlosvaz.pbworks.com/w/page/8532009/Redesenho%20de%20Processos

    Acessado dia 04/12/2012

    Livros consultados:

    COHEN, Roberto. Implantao de Help Desk e Service Desk. 1.ed. So Paulo:

    Novatec, 2008. 208 p.

    DASCENO, Luiz Carlos M. Organizao, sistemas e mtodos: anlise, redesenho e

    informatizao de processos administrativos. So Paulo: Atlas, 2001. 224 p.

    FREITAS, Marcos Andr dos Santos. Fundamentos do gerenciamento de servios

    TI:

    preparatrio para a certificao ITIL V3 Foundation. Rio de Janeiro: Brasport,

    2010.

    MAGALHES, Ivan; PINHEIRO, Walfrido. Gerenciamento de servios de TI na

    prtica: Uma abordagem com base no ITIL. 1.ed. So Paulo: Novatec, 2007.672 p.

  • 1

    ANEXO I - PROCEDIMENTOS DE INSTALAO DO OCS

  • 2

    1. Obtendo o OSC Inventory NG

    Para implantar os softwares OSC Inventory NG, precisamos acessar o site do seu

    respectivo Projeto e fazer o download dos pacotes de instalao. No caso do OCS temos

    que baixar os pacotes do Servidor (Windows ou Linux) e dos clientes (Windows, Linux

    e Mac).

    O site do Projeto OCS Inventory esta no endereo:

    http://www.ocsinventory-ng.org

    Figura 1 Home Page do Projeto OCS Inventory NG

    1.1.Instalao dos OCS Inventory NG

    Figura 2 Arquitetura de Comunicao no OCS Inventory NG

  • 3

    Para definirmos a implantao do OCS Inventory, devemos escolher inicialmente a

    plataforma do Servidor de Gerenciamento da Ferramenta. O OCS Inventory, oferece

    suporte para instalar o servidor em duas plataformas: Windows ou Unix/Linux. Alm

    disso, conforme ilustrado nesta figura disponibilizada no site do projeto, o OCS possui

    uma arquitetura de comunicao entre o servidor e os clientes (agentes) que

    multiplataforma, valendo-se fortemente dos protocolos http/https. O Servidor de

    gerenciamento composto por 4 componentes principais:

    1. Servidor de banco de dados: que armazena informaes de inventrio;

    2. Servidor de comunicao: que manipula as comunicaes HTTP entre o

    servidor de banco de dados e agentes.

    3. Console de administrao: que permite aos administradores consultar o

    servidor de banco de dados usando o navegador favorito.

    4. Servidor de implantao: que armazena todas as configuraes de

    implantao do pacote.

    Esses 4 componentes podem ser hospedados em um nico computador ou em

    computadores diferentes para permitir balanceamento de carga conforme podemos notar

    na figura 3.

    No escritrio Gaia, Silva, Gaede & Associados, decidimos implantar o servidor na

    Plataforma Microsoft Windows atravs do Pacote OCSNG-Windows-Server-

    Setup.exe..

    1.2 - Instalando o Servidor de Gerenciamento na Plataforma Windows.

    Para realizar a instalao deve-se fazer o download do OCSNG-Windows-Server 2.0 a

    partir do WebSite do OCS Inventory, descompact-lo e executar OCSNG-Windows-

    Server-2.0.exe.

    Figura 3 Escolhendo o Idioma da Instalao

  • 4

    Figura 4 Caixa de Dilogo informando da Instalao do XAMPP

    Se os componentes do XAMPP (servidor e addon perl) no estiverem instalados, a

    instalao ir pedir-lhe que voc tem que configur-los. Caso contrrio, programa de

    configurao ir instalar automaticamente o Servidor OCS nos diretrios do XAMPP.

    Figura 5 Caixa de Dilogo Inicial da Instalao

    Clique em Prximo para iniciar assistente de instalao.

  • 5

    Figura 6 Caixa de Dilogo Aceite da Licena GNU - GPL

    Clique em Aceitar os Termos do acordo da Licena e no boto Prximo.

    Figura 7 Caixa de Dilogo Local de Instalao

  • 6

    Escolha o diretrio de instalao, por padro C:\Xampp. Precisamos de 400 MB de

    espao livre no disco rgido se os componentes do XAMPP no estiverem instalados,

    caso contrrio, s 10MB so obrigatrios.

    Nota: Ao atualizar o sistema, devemos garantir que a instalao detecta a pasta

    padro incluindo diretrio XAMPP.

    Figura 8 Caixa de Dilogo Escolha de componentes da Instalao

    Ento, para instalar o OCS temos validar os componentes necessrios. Apenas o

    Servidor OCS Inventory NG exigido, se componentes do XAMPP j estiverem

    instalados, no caso da primeira instalao selecionamos tudo.

    Em seguida, voc tem que escolher o nome do grupo do programa no Menu Iniciar,

    onde os cones OCS Inventory NG ser criado e em seguida, clique sobre boto Instalar

    para iniciar a instalao.

  • 7

    Figura 9 Caixa de Dilogo Pasta do Menu Iniciar

    Se a configurao XAMPP for selecionada, o Setup executar primeiramente a

    instalao e configurao do XAMPP 1.7.7 no modo silencioso. Isto ir criar uma pasta

    xampp sob pasta de destino, e um programa de grupo Apache no menu iniciar.

    Durante essa fase, ser solicitado para iniciar o XAMPP no Painel de controle.

    Inicialmente no devemos iniciar o XAMPP, portanto devemos responder No para

    inicializao do XAMPP.

    Em seguida, ele vai executar o configurao addon perl do XAMPP tambm no modo

    silencioso. Em qualquer tela que aparecer na sequencia, clicamos enter para finalizar.

  • 8

    Figura 10 Caixa de Dilogo Progresso da Instalao

    Figura 11 Caixa de Dilogo Instalao dos Servios

  • 9

    Figura 12 Caixa de Dilogo Instalao dos Servios do MySQL

    Figura 13 Caixa de Dilogo Instalao dos Servios do Apache 2.2

    Por ltimo o Setup ir instalar o Servidor OCS Inventory, depois realizar a

    configurao do dos Servidores Apache e MySQL para Servidor OCS Inventory e

    automaticamente iniciar servios MySQL e Apache.

    Ao final do processo, a instalao ir executar o seu navegador padro para iniciar a

    configurao do servidor OCS Inventory NG.

  • 10

    Figura 14 Caixa de Dilogo Fim da Instalao do OCS Inventory NG

    Quando a Instalao for concluda, podemos clicar no boto Concludo.

    Ateno: Os componentes XAMPP so instalados na subpasta xampp do diretrio de

    instalao selecionado. O servidor Web Apache tem seu diretrio raiz do documento

    est localizado no htdocs diretrio sub de XAMPP. neste diretrio que so instalados

    os arquivos de administrao do console do ocsreports. Os Arquivos do servidor de

    comunicao esto agora localizados em PERL. Os logs do Apache (access.log,

    error.log, phperror.log) e logs do servidor de comunicao ( ocsinventory-NG.log )

    esto localizados no sub-diretrio Apache\ Logs.

    Configurando servidor de gerenciamento.

    Finalmente, abrimos nosso navegador web favorito no servidor e apont-lo na URL

    http://localhost/ocsreports ou no caso da GAIA, no endereo

    http://localhost:8080/ocsreports para conectar ao servidor de administrao.

    Nesta fase so solicitadas informaes para se conectar ao MySQL com um usurio que

    tem a capacidade para criar de banco de dados, tabelas, ndices, etc:

    MySQL: nome de usurio, root por padro

    MySQL: senha do usurio (senha vazia por padro)

    Name of Database: por padro ocsweb

  • 11

    MySQL hostname: localhost

    Figura 15 Caixa de Dilogo da Pgina Web Criao do Banco de Dados OCS

    Aes de configurao:

    Durante a criao do banco de dados ocsweb, ser adicionado no MySQL o usurio ocs

    com senha ocs .

    Deve ser concedido para o usurio ocs privilgios de Select | Insert | Update | Delete |

    Criar | Drop | Referncias | ndice | Alter | CREATE TEMP | Lock sobre banco de dados

    ocsweb .

    Nota: Este usurio ser usado pelo servidor de Administrao e servidor de

    comunicao para conectar ao banco de dados. Se voc no quiser usar o padro do

    MySQL, ou seja, o usurio ocs com ocs senha, voc deve atualizar o arquivo em

    dbconfig.inc.php PHP constantes COMPTE_BASE, que MySQL login de usurio

    e/ou PSWD_BASE , que a senha do usurio MySQL.

  • 12

    Figura 16 Editando o arquivo dbconfig.inc.php

    No se esquea de tambm atualizar a configurao Comunicao servidor,

    especialmente no arquivo de configurao do Apache.

    Finalmente, voc pode preencher em um texto descrevendo o TAG, uma sequncia de

    caracteres exibida no primeiro lanamento do agente para perguntar ao usurio que

    Valor TAG de TAG ele deseja inserir. Esta TAG um dado genrico que permite que

    voc possa classificar os novos computadores (por exemplo: por localizao geogrfica,

    primeiro andar, sala de TI....). Se voc no quer esta funcionalidade, apenas deix-lo em

    branco.

    Figura 17 Caixa de Dilogo da Pgina Web Criando Database do OCS Inventory

  • 13

    Figura 18 Caixa de Dilogo da Pgina Web Finalizando Instalao do OCS Inventory

    Finalizando esses passos anteriores a configurao de servidor de gerenciamento esta

    concluda.

    Para logar no console de gerenciamento, use o usurio admin, com a senha padro

    admin. Pode-se observar que ao logar com o usurio padro o sistema mostra um alerta

    de segurana para que a senha padro seja alterada.

    Figura 19 Tela de Logon do Console de Administrao do OCS Inventory NG

  • 14

    Figura 20 Tela do Console de Administrao do OCS Inventory com aviso que o MySQL esta

    usando usurio e senha padro e que o arquivo install.php ainda existe no diretrio

    Para alterar a senha padro devemos mudar a senha do usurio admin no prprio OCS e

    tambm a senha do banco de dados, conforme ilustram as telas abaixo.

    Figura 21 Tela do Console de Administrao do phpMyAdmin onde devemos mudar a senha do

    usurio ocs

  • 15

    Figura 22 Tela do Console de Administrao do OCS Inventory onde devemos mudar a senha do

    usurio admin

    1.3 - Atualizando de segurana dos componentes do XAMPP.

    Figura 23 Tela do Console de Administrao do XAMPP

    Ateno: Por padro, XAMPP est definido sem segurana. conta root do MySQL no

    tem senha, e a interface de configurao web do XAMPP acessvel por todos sem

    autenticao. Portanto, temos que atualizar isso.

  • 16

    Abrimos o nosso navegador web favorito no servidor e apont-lo na URL

    http://localhost/xampp/splash.php para conectar o XAMPP configurao GUI.

    Clicamos no idioma que voc deseja acessar o menu de configurao XAMPP principal.

    Em seguida, clicamos em item [Security] no menu esquerda. Como voc vai ver, tudo

    est marcado como unsecure ou desconhecido para os componentes iniciados.

    Voc pode alterar esse clicando no link http://localhost/security/xamppsecurity.php .

    Primeiro de tudo, ns devemos preencher no MySQL uma senha de root e selecionar o

    mtodo de autenticao phpMyAdmin.

    Nota: Voc pode alterar isso a qualquer momento por visitando a pgina de web de

    segurana de servidor XAMPP.

    Figura 24 Ativando a segurana do XAMPP Segurana do MySQL

    Valide suas alteraes clicando no boto mudando Password.

    Podemos proteger o acesso ao menu de configurao do XAMPP atravs do

    preenchimento de usurio e senha para Proteo de Diretrios do XAMPP. Como

    padro, este usurio e senha ser perguntado para se conectar ao menu de configurao

    XAMPP atravs de um navegador web.

  • 17

    Figura 25 Ativando a segurana do XAMPP Proteo de Diretrio

    Validamos as alteraes clicando no boto Tornar seguro o diretrio XAMPP.

    Finalmente, devemos reiniciar os servios do Apache e MySQL para que as alteraes

    tenham efeito.

    Para isso acessamos o Painel de Controle do XAMPP, clicamos em no boto Parar para

    o Apache, em seguida, no boto Inicial, fazendo o mesmo para MySQL.

    Agora voc pode selecionar novamente [Segurana] no menu do lado esquerdo para ver

    que todos os servios iniciados esto em modo seguro.

  • 18

    Figura 26 Conferindo Segurana Ativada no XAMPP

    1.4 - Atualizando servidor de gerenciamento.

    Para atualizar servidor web comunicao e console de administrao, devemos seguir

    as instrues conforme descrito na seo de Instalao do servidor de gerenciamento.

    Basta garantir que de instalao utilize a mesma pasta da instalao anterior.

    No caso da atualizao, no precisamos atualizar componentes do XAMPP. Instalao,

    por padro, no vai selecionar os componentes de instalao do XAMPP. Se for preciso

    reinstalar o sistema, da sim, teremos que fazer uma instalao limpa e restaurar os

    backups.

  • 19

    2 - Instalando Manualmente o Agente OCS para Windows

    A instalao do cliente do OCS inventory segue o padro das instalaes dos

    aplicativos Windows, sendo que segue abaixo o tutorial de instalao passo a passo.

    2.1) Primeiramente executamos o instalador e clicamos no boto Next.

    Figura 27 Instalao o Agente OCS para Windows

    2.2) Depois aceitamos o contrato de licena clicando no boto I Agree.

  • 20

    Figura 28 Instalao o Agente OCS para Windows Aceitando a Licena

    2.3) Deixamos as opes sugeridas e clicamos no boto Next.

    Figura 29 Instalao o Agente OCS para Windows Escolhendo os componentes

  • 21

    2.4) Neste tela especificamos o URL do servidor, no caso

    http://192.168.2.237:8080/ocsinventory e clicamos em Next.

    Figura 30 Instalao o Agente OCS para Windows definindo o caminho do servidor

    2.5) Nesta tela deixamos como sugerido e clicamos em next.

  • 22

    Figura 31 Instalao o Agente OCS para Windows definindo proxy

    2.6) Nesta tela marcamos apenas a opo Immediatly launch inventory (=/NOW)

    para que o inventrio seja feito imediatamente aps a instalao do Client.

    Figura 32 Instalao o Agente OCS para Windows Definindo Opes adicionais

  • 23

    Enable verbose log --> Habilita logs detalhados.

    Do not scan for installed Software --> No realiza o inventrio de software.

    Never ask for TAG --> No solicita ao usurio que informe uma TAG.

    Do not register service - agent must be launched manually (= /NO_SERVICE) -->

    No cria um servio no Windows, o agente tem de ser executado manualmente.

    Do not register Systray applet to automatically start (= /NO_SYSTRAY) --> No

    cria um cone na bandeja do Windows.

    Immediatly launch inventory (= /NOW) --> Envia as informaes para o servidor

    imediatamente.

    2.7) Nesta tela confirmamos o caminho onde o programa vai instalar o cliente e

    clicamos em Install e aguardamos a finalizao da instalao.

    Figura 33 Instalao o Agente OCS para Windows Pasta da instalao

  • 24

    Figura 34 Instalao o Agente OCS para Windows Progresso da Instalao

    Figura 35 Fim da Instalao do Agente OCS para Windows

  • 25

    3 - Instalando do Agente OCS para Windows via GPO

    Para realizar a instalao via GPO precisamos baixar o OCSPackeger.exe e executa-lo

    de forma a criar o pacote que ser usado na GPO.

    Figura 36 Arquivo OcsPackager.exe baixado para pasta TCC-Sandro

    3.1) Na tela do OCs Packager preenchemos os parmetros conforme tela e explicao

    abaixo:

    Figura 37 - Criao de Pacote OCS Agente para instalao via GPO

  • 26

    Nesta tela em Exe File voc ir selecionar o nosso arquivo de instalao do nosso agente o OCSNG-Windows-Agent-2.0.exe

    Em Command Line option coloque os seguintes parmetros:

    /S /NOW /SERVER=http://192.168.2.237:8080/ocsinventory /PNUM:8080 /NP /INSTALL /DEBUG /FORCE

    Onde 192.168.2.237:8080 ser o IP do seu servidor de ocs.

    Segue abaixo a legenda para cada comando:

    /S = Instalao silenciosa

    /NOW = Fora a atualizao assim que for instalado

    /SERVER= =Indica o endereo do servidor

    /PNUM = Define a porta (Padro 80)

    /NP = Sem proxy

    /INSTALL = Executa a instalao

    /DEBUG = Cria um log

    /FORCE = forar a instalao mesmo que tenha uma instalao anterior

    Aps definir os parmetros clicar em Next

    3.2) Defina o local onde o arquivo ser gerado

    Figura 38 - Criao de Pacote OCS Agente para instalao via GPO local da exportao

  • 27

    3.3) Quando o processo for concludo o sistema avisar o caminho onde o arquivo foi

    gravado.

    Figura 39 - Concluso da Criao do OCS Package

    3.4) Esse arquivo deve ser copiado para a pasta onde a GPO vai executa-lo nas estaes.

    Figura 40 - Criao de Pacote OCS Agente para instalao via GPO arquivo gerado na pasta

  • 28

    Figura 41 - Copiando o OcsPackage na pasta do Script Logon do Servidor

    3.5) Para colocar o pacote na GPO, acessamos os usurios e computadores do Active

    Diretory > clicamos no domnio com o boto direito do mouse, ativamos o menu de

    contexto, clicando em Propriedades. Depois com a caixa de dilogo Propriedades de

    gaia-pr.com.br, clicamos duas vezes na Diretiva de grupo chamada OCS Inventory.

    Figura 42- Acessando as Propriedades do Domnio

  • 29

    Figura 43- Acessando as Propriedades da GPO OCS Inventory

    3.6) Com a GPO aberta acessamos o item Configurao do usurio> Configurao do

    Windows > Scripts (logon/logoff) > Fazer Logon > informando o nome do script e os

    parmetros conforme tela abaixo.

    Figura 44- Configurando a GPO para Instalar o Pacote OCS durante o Logon dos usurios

    3.7) No devemos esquecer de na Aba Segurana dar permisso aos usurios que devem

    executar essa GPO.

  • 30

    Figura 45- Configurando as permisses dos usurios para execuo da GPO

    3.8) Pronto! Agora aps reiniciar os computadores com o Windows no domnio o

    Cliente do OCS Inventory sero instalados e realizaro o inventrio.

    4) Instalando o Agent Linux

    4.1) Para instalao no Ambiente Linux, fazemos o download do pacote da verso

    mais recente que pode ser obtida em http://www.ocsinventory-ng.org .

    4.2) Depois Descompactamos os arquivos e verificamos os pacotes pendentes:

    # tar xzvf Ocsinventory-Unix-Agent-*.tar.gz

    Entramos no diretrio Ocsinventory-Agent-*:

    # cd Ocsinventory-Unix-Agent-*/

    Figura 46- Acessando o diretrio do Agente OCS para Linux

  • 31

    Iniciamos a instalao, executamos o comando abaixo e verificamos se existe algum

    pacote pendente para instalarmos o agente. Nos computadores da Gaia, tivemos que

    instalar algumas pendencias conforme ilustra as telas abaixo:

    Figura 47- Instalando os pacotes Crypt no Linux

    Para instalar os pacotes necessrios executamos o comando sudo apt-get install

    Crypt*. Depois executamos o comando sudo apt-get install xml*.

  • 32

    Figura 48- Instalando os pacotes XML no Linux

    Figura 49- Instalando os pacotes LWP no Linux

    Finalmente instalamo s a ltima pendencia com o comando sudo apt-get install LWP*.

  • 33

    # perl Makefile.PL

    Please install Crypt::SSLeay if you want to use SSL.

    Checking if your kit is complete...

    Looks good

    4.3) Gerando os binrios e Instalando o Agente Linux

    Figura 50- Instalando o Agente OCS Inventory no Linux

    A tela acima ilustra a sequencia de comandos de instalao do Agente Linux

    comentados no texto abaixo:

    Na sequencia geramos os Binrios

    # make

    Depois instalamos os Binrios com o comando abaixo:

    # make install

    Para executarmos o instalador do agente, executamos o comando sudo ./postinst.pl

    Finalmente surge o Assistente:

    Voc quer configurar o agente? [Enter]Do you want to configure the agent

    Please enter 'y' or 'n'?> [y]

    Onde voc quer gravar o arquivo de configurao? [1]

    Where do you want to write the configuration file?

  • 34

    0 -> /etc/ocsinventory

    1 -> /usr/local/etc/ocsinventory

    2 -> /etc/ocsinventory-agent

    ?> 1

    Voc gostaria de criar o diretrio/usr/local/etc/ocsinventory? [Enter]

    Do you want to create the directory /usr/local/etc/ocsinventory?

    Please enter 'y' or 'n'?> [y]

    [info] The config file will be written in /etc/ocsinventory/ocsinventory-agent.cfg,

    Qual o endereo do servidor de OCS? [192.168.2.237:8080]

    What is the address of your ocs server?> [ocsinventory-ng] 192.168.2.237:8080

    Voc precisa de credencias para este server? (Voc provavelmente no precisa) [Enter]

    Do you need credential for the server? (You probably don't)

    Please enter 'y' or 'n'?> [n]

    Voc quer aplicar uma tag administrativa nesta mquina? [n - Enter]

    Do you want to apply an administrative tag on this machine

    Please enter 'y' or 'n'?> [y] n

    ocsinventory agent presents: /usr/bin/ocsinventory-agent

    Voc quer adicionar uma tarefa ao cron em /etc/cron.d ? [Enter]

    Do yo want to install the cron task in /etc/cron.d

    Please enter 'y' or 'n'?> [y]

    Onde voc quer armazenar os arquivos do agente? (Voc provavelmente no precisa

    mudar isso) [Enter]

    Where do you want the agent to store its files? (You probably don't need to change it)?>

    [/var/lib/ocsinventory-agent]

    Voc gostaria de criar o diretrio /var/lib/ocsinventory-agent? [Enter]

    Do you want to create the /var/lib/ocsinventory-agent directory?

    Please enter 'y' or 'n'?> [y]

    New settings written! Thank you for using OCS Inventory

  • 35

    Gostaria que eu removesse o antigo linux_agent? [Enter]

    Should I remove the old linux_agent

    Please enter 'y' or 'n'?> [n]

    Voc gostaria de usar o recurso de implantao de software OCS-Inventory? [Enter]

    Do you want to use OCS-Inventory software deployment feature?

    Please enter 'y' or 'n'?> [y]

    Voc gostaria de usar o recurso OCS-Inventory SNMP? [Enter]

    Do you want to use OCS-Inventory SNMP scans feature?

    Please enter 'y' or 'n'?> [y]

    Quer enviar o inventrio desta mquina? [Enter]

    Do you want to send an inventory of this machine?

    Please enter 'y' or 'n'?> [y]

    [info] Accountinfo file doesn't exist. I create an empty one.

    -> Sucesso!

    -> Success!

    Aps visualizar a mensagem de Sucesso, a instalao do Agente no Linux esta pronta e

    o inventrio foi enviado para o servidor.

    Nesta seo deste artigo tcnico destaquei a instalao do OCS Inventory mais no

    ambiente Windows e Linux, mas possvel instalar o cliente para Mac tambm. No

    caso da Gaia, alm dos agentes para Windows, instalamos no Linux tambm. Quanto ao

    agente para Mac no foi possvel instalar, pois os donos dos 3 notebooks no deixaram

    instalar nos computadores particulares. Quanto aos procedimentos de instalao dos

    Agentes esto detalhados na documentao do projeto, resumidas nos links da tabela

    abaixo:

    Plataforma do Cliente Agent OCS Inventory

    Link para documentao de Instalao do Cliente

    Microsoft Windows http://wiki.ocsinventory-

    ng.org/index.php/Documentation:WindowsAgent

    Linux/Unix http://wiki.ocsinventory-

    ng.org/index.php/Documentation:UnixAgent

    Mac/Apple http://wiki.ocsinventory-

    ng.org/index.php/Documentation:MacAgent

  • 1

    ANEXO II: PROCEDIMENTOS DE INSTALAO DO GLPI

  • 2

    1. Obtendo o o GLPI

    Para implantar o GLPI fazemos o download somente do pacote padro para servidor

    Windows ou Linux, dependendo da plataforma onde desejamos instalar o servidor.

    O site do Projeto GLPI esta no endereo:

    http://www.glpi-project.org/?lang=en

    Figura 1 Home Page do Projeto GLPI

    1.1 - Procedimento de Instalao do GLPI

    A instalao do GLPI, aps a instalao do OCS Inventory bastante simples. So basicamente

    6 passos principais:

    a) Obter no site do projeto o arquivo compactado da ltima verso;

    b) Descompactando vai criar uma pasta chamada glpi;

    Figura 2- Pacote de Instalao GLPI

    c) Paramos os servios do Xampp (no caso o Apache e MySql);

    d) Copiamos a pasta glpi para a pasta c:\xampp\htdocs do servidor do Xampp;

  • 3

    Figura 3- Pacote descompactado do GLPI no diretrio htdocs do Xampp

    e) Reiniciamos os servios do Xampp(no caso o Apache e MySql);

    f) Acessamos a URL http://server03:8080/glpi/ e seguimos os passos conforme o tutorial

    abaixo. Pronto o GLPI esta instalado e funcional.

    1.2 - Passos da Instalao atravs do Navegador Web:

    1) Primeiro escolha o Idioma e clique em OK;

    Figura 4- Instalao GLPI Definio do Idioma

  • 4

    2) Depois aceite os termos da licena de Uso e clique em continuar.

    Figura 5- Instalao GLPI Aceite da Licena

    3) Clique em Instalar se for instalao nova ou em Atualizar;

    Figura 6- Instalao GLPI Definio Instalao / Atualizao

    4) Nesta tela clique em continuar;

  • 5

    Figura 7- Instalao GLPI Teste de Requisitos

    5) Na tela abaixo complete:

    Servidor do MySQL: o nome da mquina onde est o seu servidor de banco de

    dados. Por exemplo: localhost ou mysql.domain.tld

    Usurio do MySQL: o nome que voc usa para se conectar ao servidor.

    Senha do MySQL: a senha do usurio. Este campo pode ser vazio se o usurio

    no tem nenhuma senha, mas por questes de segurana este usurio sempre possui

    uma senha. Esta configurao foi feita anteriormente durante a instalao do OCS

    Inventory. Depois disso, basta clicar em continuar.

    Figura 8- Instalao GLPI Parmetros para criao do banco de dados

  • 6

    6) Nesta tela deve ser definido o nome do banco de dados do GLPI, no caso

    podemos cria-lo usando a ltima opo e digitando o nome glpi para o banco e

    depois clicar em continuar.

    Figura 9- Instalao GLPI criando o banco de dados

    7) Neste passo clicamos em Continuar para iniciar a base de dados criada.

    Figura 10- Instalao GLPI Iniciando o banco de dados

  • 7

    8) A ltima tela da instalao, informa que a instalao foi concluda com sucesso e

    detalha os usurios e senhas padres do sistema. Depois disso clicamos em Usar

    GLPI e j temos a tela de logon do sistema.

    Figura 11- Instalao GLPI Concluso da Instalao e tela com usurios padres

    9) A prxima tela mostra o formulrio de logon, onde informamos o usurio e

    senha padro.

    Figura 12- Tela de Logon do GLPI

  • 8

    10) Aps o acesso ao sistema, podemos efetuar configuraes adicionais e terminar

    de ajustar nosso GLPI.

    Figura 13- Tela Inicial do GLPI com aviso para mudar senhas dos usurios padres

    11) O primeiro ajuste necessrio a troca das senhas padres. Para isso acessamos o

    menu Administrao > Usurios. Acessamos cada usurio padro e mudamos a

    senha.

    Figura 14 - Cadastro de Usurios parmetros usurio Admin

  • 9

    Figura 15- Tela Inicial do GLPI

    12) Um procedimento importante para usar o GLPI com o Active Directory

    configurar a Autenticao LDAP, assim todos os usurios do AD podero se

    autenticar e usar o GLPI para abrir e acompanhar seus chamados do HelpDesk.

    Para configurar isso acessar o menu Configurar > Autenticao > Diretrios

    LDAP e adicionamos o domnio que o GLPI ir usar para autenticar os usurios.

    Figura 16 - Criando Diretrio LDAP para Autenticao no Active Directory do Windows

    13) Na tela abaixo preenchemos:

  • 10

    Nome: podemos preencher com o nome do domnio local

    Servidor padro: especificamos SIM

    Servidor: especificamos o IP do controlador de domnio

    Ativo: especificamos SIM

    Porta LDAP = mantemos a porta padro 389

    Filtro de Conexo: podemos especificar (objectClass=user)

    Basedn: especificamos dc=gaia-pr;dc=com;dc=br

    Rootdn = especificamos GAIA-PR\Administrador ou criamos no AD um usurio

    especfico para isso com poderes de administrador.

    Pass= especificamos a senha do usurio definido no campo rootdn.

    Campo de login: especificamos samaccountname

    Observao: com os campos preenchidos e testada a conexo LDAP, o GLPI

    passar usar o AD para autenticao dos usurios.

    Figura 17 - Parmetros do Diretrio LDAP para Autenticao no Active Directory do Windows

    14) Outro detalhe importante a sincronizao do inventrio do OCS com o GLPI

    para realizar o inventrio acessamos o menu Ferramentas > OCSNG e

    mandamos importar novos computadores.

  • 11

    Figura 18 - Importao de Inventrio de computadores do OCS-NG

    Figura 19 - Resumo da Sincronizao do Inventrio de computadores do OCS-NG

    15) O resultado da sincronizao pode ver na tela abaixo.

  • 12

    Figura 20 - Lista de Computadores importados do OCS-NG para o GLPI