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SANTANA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR EIRELI
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – PPC
TAGUATINGA/DF, 2017
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1 CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1 Apresentação
Este Projeto apresenta a organização curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão
Hospitalar na modalidade presencial. Curso esse que tem como objetivo capacitar o profissional a gerenciar
negócios na área de saúde, seja em hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros (com espírito
empreendedor) e aplicar as técnicas modernas de administração para otimização de recursos, visando o
inter-relacionamento com clientes, fornecedores e parceiros em geral.
O eixo tecnológico do curso: ambiente, saúde e segurança se consolida por meio de disciplinas
específicas que estruturam o curso para o futuro tecnólogo que planeja, organiza e gerencia os processos
de trabalho em saúde e das instituições hospitalares com ênfase na gestão ambiental dos serviços, na
hotelaria e na metodologia nacional de acreditação hospitalar da Organização Nacional de Acreditação
(ONA) e na gestão dos custos em saúde.
A busca da relação teórico-prática se realiza por meio de visitas técnicas, atividades
extracurriculares em Instituições de Saúde credenciadas para tal finalidade. Dessa forma, o Curso superior
de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade LS instrumentaliza o aluno para o desenvolvimento de
competências técnicas em prol da evolução do sistema de saúde e das novas funções e papéis que as
Instituições de Saúde precisam assumir no cenário nacional.
A proposta desta área de atuação reveste-se, pois, de fundamental importância, como de
significativa complexidade, posto que não se propõe somente transmitir conhecimentos, mas também
interagir com os valores e experiências acumuladas pelos participantes no seu cotidiano, para construir
novos conhecimentos, numa perspectiva dialética em que educadores e educandos atuam como agentes
do processo de formação, e neste processo cultivem saberes de uma cultura solidária e fraterna.
Este Projeto Pedagógico de Curso foi concebido a partir de reuniões do Colegiado e da
Coordenação de curso e do Núcleo Docente Estruturante do Curso em seu esforço permanente de
promover avaliações continuadas do atual currículo, de seu funcionamento, de suas carências, de suas
virtudes etc. Este Projeto é o resultado final desse longo trabalho, em diversas frentes, de discussão, de
avaliação e de deliberações.
1.2 Dados Gerais da Faculdade LS
IES: Santana Instituto de Educação Superior Eireli – Faculdade LS
CNPJ: nº 02.846.920/0001-50.
Endereço: Setor D Sul Lote 5 – Taguatinga / DF
Portaria de Credenciamento:
Portaria de Reconhecimento: Reconhecimento: Portaria Nº 430, de 21/10/2011 – DOU Nº
204, de 24/10/2011. Renovação de Reconhecimento: Portaria Nº 01, de 06/01/2012 – DOU Nº
06, 09/01/2012, Seção: 1, Pag.28.
Conceito Institucional: 4
1.3 Dados formais do Curso
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a) Nome do Curso: Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar
b) Habilitação: Tecnólogo em Gestão Hospitalar
c) Ato de autorização: Portaria nº 530, de 19 de Outubro de 2007 - DOU nº 203 Seção I –
Página 18 – Brasília – DF 22/10/2007.
d) Ato de reconhecimento: Portaria nº. 430 de 21/10/2011, DOU Nº. 204 Seção I – p. 18–
Brasília de 24/10/2011.
1.4 Regime Acadêmico
a) Carga Horária Total: 2.400 horas.
b) Regime Escolar: seriado e semestral
c) Tempo Mínimo e Máximo de Integralização: Tempo mínimo de 2 anos e 6 meses.
d) Número de Vagas: 150 vagas por período.
e) Funcionamento: turnos matutino e noturno
f) Regime de matrícula: Regime de crédito com periodização semestral
g) Legislação e normas que regem o curso: a organização do curso teve como suporte a Lei
n° 9394/96 - Lei das Diretrizes e Bases da Educação, Decreto n° 5.154, de 23 de julho de
2004, a Resolução CNECP nº 3/2002, que fixa as diretrizes curriculares nacionais gerais para
organização e funcionamento dos cursos superiores de tecnologia, com base no Parecer
CES/CNE 436/2001; Resolução CONAES nº 1, de 16/2010; Lei nº 9795/1999 e Decreto nº
4281/2002 (Políticas de educação ambiental); e Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena (Lei nº 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP nº 01 de 17 de junho de 2004);
2 PERFIL INSTITUCIONAL
2.1 Missão
Educar, produzir e disseminar o saber universal e contribuir para o desenvolvimento humano,
comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a cidadania, acreditando na capacidade de
educar e promover o progresso. Sendo capaz de:
I. Oferecer educação de alta qualidade para formação de um cidadão responsável e crítico;
II. Reunir, organizar e difundir o conhecimento humano, nos mais variados segmentos e
setores da sociedade e comunidade que está inserida.
III. Favorecer o desenvolvimento cognitivo do educando, estimulando ao mesmo tempo sua
competência emocional;
IV. Favorecer o desenvolvimento da comunidade, assumindo compromisso com valores éticos
e humanistas.
V. Contribuir para a realização e o aprimoramento das atividades didático-pedagógicas
capazes de qualificar o processo de ensino-aprendizagem e de cidadania;
VI. Aprimorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão cultural.
VII. Contribuir com a sustentabilidade ambiental.
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2.2 Visão
Ser referência educacional na construção de uma comunidade acadêmica.
2.3 Valores
• Eficiência com excelência
• Integridade, Ética, Colaboração e Compromisso Social
• Criatividade e Inovação
• Postura, Senso de Justiça e Solidariedade
3 CONTEXTO EDUCACIONAL: REALIDADE REGIONAL
Atualmente, o Distrito Federal (DF) encontra-se plenamente consolidado, tendo deixado de ser
meramente uma cidade administrativa e se tornado um atuante partícipe na vida federativa, com forte
presença na área de prestação de serviços e comércio, que representa cerca de 90% do Produto Interno
Bruto (PIB do DF), ficando a Indústria com uma participação de 9,5% e 0,5% de participação para a
Agricultura. Aquela cidade inaugurada em abril de 1960 e que muitos acreditavam que não duraria cinco
anos, hoje conta com 221.157 habitantes (excluídos Lagos Norte e Sul), tendo sido superada, em termos
populacionais, por Ceilândia, que é a mais populosa do DF, com um total de 370.048 habitantes, e por
Taguatinga, com 240.041 habitantes. Hoje o DF conta com cerca de 2.043.000 de habitantes (Portal
Oficial do GDF, fevereiro de 2016).
A Faculdade LS está localizada na cidade de Taguatinga, próxima às Regiões Administrativas de
Ceilândia e Samambaia. Juntas, estas representam o maior adensamento urbano do Distrito Federal. Vale
ressaltar que entre estas três cidades, encontra-se a Área de Relevante Interesse Ecológico Juscelino
Kubitschek – ARIE JK, Unidade de Conservação que possui cerca de 210 hectares destinados à
manutenção da biota nativa: a flora e a fauna; os sítios arqueológicos, as nascentes dos córregos Cortado
e Taguatinga, e o curso do Ribeirão Taguatinga.
A ARIE JK tem maior parte de seu perímetro concentrado na Região Administrativa de Taguatinga,
a qual foi criada para desfazer as invasões que tomavam conta de Brasília. Os operários que se
deslocaram de todo o Brasil para construir a Nova Capital resolveram fazer ali também sua morada.
Como, no entanto, eram pobres, invadiram terras e construíram barracos, revelando para um país que cria
em seu rápido desenvolvimento, a realidade de pobreza em que vivia sua população. O planejamento da
cidade, nesse contexto, não obedeceu a um estudo antecipado, nem pelo espaço territorial, nem pelas
questões ambientais. Estava iniciando uma prática que se tornaria danosa ao meio ambiente e corriqueira
no DF: ocupação do solo para posterior urbanização e regularização.
A Faculdade LS reconhece a importância da ARIE JK para a manutenção da qualidade de vida
local, não somente pela sua riqueza paisagística, mas por propiciar à comunidade opções de esporte,
lazer e garantia dos recursos naturais. O maior desafio hoje é conciliar o avanço urbano com a
preservação dessas áreas naturais, uma vez que todos esses fatores refletem um contexto de tamanha
complexidade.
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Esses aspectos socioambientais não são desconsiderados pela comunidade acadêmica da
Faculdade LS, tendo em vista que os impactos no meio ambiente local afetam direta ou indiretamente a
saúde e o bem-estar da população local.
Ademais, os cursos implantados por esta Faculdade visam o enquadramento de novos profissionais
voltados ao mercado profissional dessa região, de modo que os aspectos socioeconômicos também são
relevantes e observados no momento da definição do curso.
Para favorecer esse desenvolvimento regional, o curso de Tecnologia em gestão hospitalar
oferecido por esta IES buscará responder às demandas no mercado de trabalho da região de Taguatinga
e proximidades. Estas regiões sofreram nas últimas décadas uma expansão significativa, em localidades
como Colônias Agrícolas Vicente Pires e Samambaia e Colônia Agrícola Arniqueira. Faz-se necessária,
então, a ampliação do oferecimento de qualificação profissional, capacitando a população para a
resolução de desafios e interesses emanados da sociedade e do desenvolvimento econômico e social da
região e também do país.
A região de Taguatinga, de modo específico, inscreve-se no Programa de Expansão Industrial, que
tem como objetivo a integração entre a área industrial, o desenvolvimento tecnológico e o meio ambiente.
Essa localidade, além de oferecer uma infraestrutura sólida para a instalação de indústrias, preocupa-se
em melhorar as condições naturais do local, preservando também a natureza.
A Faculdade LS vem ao encontro dessas necessidades, atuando na educação superior,
promovendo a disseminação do conhecimento e formando pessoas capacitadas a promover o
desenvolvimento ambiental. Para tanto, o curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar oportuniza uma
grade curricular estruturada de modo a favorecer uma profissionalização sólida e atual, com disciplinas de
ampla abrangência, que possibilitam ao egresso o desenvolvimento de habilidades e competências para o
exercício das diferentes atividades que o mercado e a sociedade solicitam.
(Fonte: maps.google.com.br)
JUSTIFICATIVA PARA OFERTA DO CURSO: DIAGNÓSTICO DA ÁREA NO PAÍS E NO QUADRO
GERAL DE CONHECIMENTO
Os Cursos Superiores de Tecnologia são respostas sociais às demandas por melhor formação
profissional e acesso ao ensino superior para suprir o apagão de mão-de-obra em determinadas áreas. A
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96 flexibilizou a formação superior objetivando
atender demandas que até então ficaram alheias ao ensino superior e também àqueles que já estão
inseridos no mercado de trabalho e necessitam ampliar seus conhecimentos teórico-práticos, objetivando
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um melhor desempenho profissional. A globalização tem transformado as formas de produção e
consequentemente o mundo do trabalho, tornando-se imperativo as Instituições de Ensino Superior aliarem
formação teórico/prática às exigências do mercado de trabalho.
A gestão hospitalar está em destaque no Brasil, pois a demanda por profissionais capazes de
produzir gerir recursos médico-hospitalares com recursos escassos é cada vez maior. Somos mais de 200
milhões de brasileiros e buscamos serviços em saúde de qualidade, com a tecnologia necessária ao
tratamento das morbidades. No Sistema Único de Saúde (SUS) são 201 milhões de brasileiros e o
investimento per capita é de US$ 382 (R$ 905), enquanto que a média mundial é de US$ 716. Já a receita
de contraprestações das operadoras atingiu R$ 95 bilhões em 2012, indicando crescimento de 12,2% em
relação a 2011, mas com uma taxa de sinistralidade de 85%. Os desafios são muitos em razão do
envelhecimento populacional; consumo excessivo de tecnologias em saúde, modelo assistencial curativo e
não aperfeiçoado para a promoção da saúde e gerenciamento de risco em um quadro de doenças crônicas.
Por sua vez, os próprios viézes do mercado, como risco moral e seleção adversa promovem o aumento do
custo da assistência. O hospital, em sua complexidade, possui vários serviços que necessitam de uma
gestão focada na qualidade, como é o caso da Acreditação Hospitalar. A certificação de hospitais pela
metodologia nacional de acreditação desenvolvido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), não
apenas oferece um diferencial ao hospital, como também garante a segurança do paciente no que tange ao
controle dos processos e da iatrogenia existente na atividade fim denominada “saúde”.
Em nosso País a utilização do instrumental teórico e analítico da economia para a gestão dos
recursos em saúde é ainda incipiente, tanto pela falta de cursos, como de programas de formação de
pesquisadores, docentes, economistas da saúde, administradores e gestores do sistema de saúde, são
alguns dos temas principais e pertinentes a essa importante área do conhecimento.
Para tal, o Curso oferece um instrumental teórico analítico cada vez mais reconhecido em âmbito
nacional e internacional, que dá suporte a tomada de decisão e que pode ser aplicado em nosso País
considerando nossas características econômicas, sociais, políticas e culturais.
A relevância do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar reside na necessidade de
melhor alocação e gestão dos escassos recursos em saúde, tendo em vista a tomada de decisões e a
melhoria das condições de vida da população. Problemas como a gestão dos recursos econômicos e
financeiros em saúde, o financiamento da saúde, a análise de custos, a adequação entre a demanda e a
oferta e questões gerais, ligadas à macroeconomia
Por entender a complexidade e as demandas atuais do setor por profissionais que possuam uma
visão sistêmica do quadro de gerenciamento e administração do negócio hospitalar, o curso oferece ao
tecnólogo uma formação teórico-prática que se complementa com visitas técnicas e estágios realizados em
Instituições de Saúde credenciadas a Faculdade LS.
Áreas de Atuação
Como apresentado antes, o tecnólogo em gestão hospitalar é preparado para gerenciar negócios na
área de saúde, seja em hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros (com espírito empreendedor) e aplicar
as técnicas modernas de administração para otimização de recursos, visando o inter-relacionamento com
clientes, fornecedores e parceiros em geral; técnicas estas, necessárias para a superação dos desafios que
o futuro graduado encontrará na carreira, preparando-o para os desafios proporcionados pelas
transformações da sociedade e do mercado de trabalho de sua profissão.
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4.1 Finalidades do Curso
A principal finalidade do curso é qualificar e/ou requalificar o aluno para atuar em hospitais e
seus setores, clínicas e unidades de saúde, laboratórios médicos e empresas prestadoras de serviços de
saúde, seja no âmbito público ou privado.
O Curso tem por finalidade promover a formação específica em nível superior tecnológico de
Gestão em Serviços de Saúde a pessoas interessadas neste campo do saber, capacitando-os tecnicamente
à aplicação dos conhecimentos adquiridos na análise e solução de problemas, bem como no
acompanhamento e controle dos serviços de saúde.
Os tecnólogos possuem formação direcionada para a aplicação, desenvolvimento e difusão de
tecnologias, com formação em gestão de processos, bens, serviços e capacidade empreendedora. A área
profissional de Gestão, por sua própria natureza de atividade-meio, está presente em todas as atividades
econômicas.
As atividades caracterizam-se pelo planejamento, organização e gerenciamento dos processos de
trabalho em saúde, envolvendo a área de gestão de pessoas, materiais, e equipamentos. O gestor
hospitalar organiza e controla compras e custos, áreas de apoio e logística hospitalar, bem como
acompanha e supervisiona contratos e convênios. Pelos princípios da gestão, qualidade e viabilidade dos
serviços, resta suporte aos setores fins.
Pode-se dizer, de forma genérica, que as atividades de Gestão, estão direcionadas à oferta de
apoio administrativo e logístico a todas as atividades produtivas, qualquer que seja o setor econômico no
qual elas se desenvolvam.
4.2 Objetivos
a) Identificar novas formas de gestão;
b) Produzir e compreender tecnologias associadas à melhoria de qualidade de vida, à
preservação da natureza e à utilização, desenvolvimento e inovação do aparato tecnológico de
suporte e atenção à saúde;
c) Identificar problemas e soluções que abrangem o âmbito da atuação da saúde;
d) Proporcionar uma visão global da realidade social, cultural, econômica, política, técnica e
científica do meio em que vive;
e) Internalizar valores humanísticos de responsabilidade social, justiça e ética profissional,
junto à transmissão de informações técnico-científicas;
f) Possibilitar a formação de adequado nível técnico e científico, desenvolvendo nos alunos o
raciocínio lógico, crítico e analítico, capaz de empreender ações e promover a transformação das
organizações públicas;
g) Incentivar o aluno para um contínuo aperfeiçoamento profissional e desenvolvimento de
auto-confiança.
h) Preparar o aluno para a interpretação da realidade, comunicação interpessoal e atuação de
forma interdisciplinar.
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4.3 Perfil, competências e habilidades
4.3.1 Perfil do egresso
O Tecnólogo em Gestão Hospitalar deve possuir competências multidisciplinares, capacidade de
autoaprendizagem, liderança e senso empreendedor, além do domínio de novas ferramentas tecnológicas e
de gestão, enfrentando as rápidas transformações da sociedade, das relações de trabalho e das condições
de exercício profissional. Deve estar apto para atuar em organizações hospitalares, nas mais diversas
posições, estando preparado para se adaptar às mudanças do ambiente organizacional, econômico, político
e social.
Nesta direção, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade LS deve
contribuir para a formação de um profissional que atue com responsabilidade social e ética, com excelente
atuação técnica e gerencial, que possua visão sistêmica, holística e interdisciplinar das organizações, que
use o raciocínio lógico-crítico e analítico para a solução de problemas e que lidere equipes multidisciplinares
para o atendimento de metas. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar deverá desenvolver
em seus futuros egressos o seguinte conjunto de competências e habilidades fundamentais, e incentivar um
conjunto de valores/atitudes importantes ao moderno gestor, que será apresentado em seguida.
4.3.2 Competências e habilidades fundamentais ao egresso do Curso Superior de Tecnologia
em Gestão Hospitalar
A matriz curricular do curso foi planejada para atender às necessidades do mercado de trabalho
regional e capacitar profissionais e cidadãos conscientes de seu papel na sociedade e com as
competências e habilidades abaixo relacionadas:
1. Possuir uma visão global e sistêmica dos ambientes interno e externo às organizações;
2. Pensar estrategicamente e analiticamente, de modo antecipar ameaças e oportunidades;
3. Pensar e agir de modo criativo e inovador diante dos diferentes contextos organizacionais,
econômicos e sociais;
4. Desenvolver raciocínio lógico e abstrato, e operar formulações matemáticas, de modo compreender
relações formais e causais entre os fenômenos;
5. Comunicar-se com clareza e utilizar a linguagem oral e escrita de modo adequado aos diferentes
contextos organizacionais;
6. Dominar conceitos e práticas relacionadas às atividades hospitalares;
7. Capacidade de empregar métodos, técnicas, táticas e instrumentos que otimizem as atividades
mercadológicas da empresa;
8. Compreensão das relações humanas nas organizações, capacidade de liderar/integrar equipes
multidisciplinares e de delegar responsabilidades;
9. Capacidade de analisar, avaliar, implementar, implantar e administrar sistemas e métodos na
organização;
10. Habilidade para criar e desenvolver sistemas de informação e controle gerencial, utilizando-se de
inovações tecnológicas e considerando os impactos organizacionais;
11. Capacidade de gerir as operações financeiras da empresa e realizar planejamento e controle
orçamentário;
11
12. Capacidade de recrutar, formar, integrar e motivar equipes multidisciplinares;
13. Capacidade de auto-aprendizado, iniciativa e empreendedorismo;
14. Habilidade para aplicar criativamente os conhecimentos de gestão;
15. Capacidade de tomar decisões e de avaliar riscos e viabilidade de projetos, além de implementá-los
e consolidá-los em organizações;
16. Compreender as relações humanas nas organizações, capacidade de liderar/trabalhar em equipes
multidisciplinares e de delegar responsabilidades;
17. Capacidade de organização e planejamento do trabalho;
18. Flexibilidade e adaptabilidade às mudanças na organização e no mercado, e absorção de novas
tecnologias;
19. Capacidade de promover mudanças e desenvolvimento social;
20. Capacidade de elaborar políticas e métodos visando o crescimento empresarial, pautado nos
resultados e/ou na lucratividade;
21. Desenvolver processos de geração, organização, acesso e uso de informações que facilitem a
gestão do conhecimento das organizações; e
22. Desenvolver a capacidade de gestão de diferentes configurações organizacionais e de processos de
mudanças.
4.3.3 Acompanhamento de egressos
O acompanhamento de egressos é feito por meio de um cadastro informatizado dos
estudantes, com atualização periódica e acompanhamento das atividades profissionais e/ou acadêmicas
do egresso. A coordenação de curso encaminha ao egresso correspondências, e-mail e promove
palestras destinada ao grupo na Instituição para acolhimento dos ingressantes. Esta relação vem
fortalecer a avaliação institucional, uma vez que o egresso poderá indicar os pontos fortes e fracos dos
cursos, vivenciados no próprio mercado de trabalho e com isso permite que o redimensionamento das
diretrizes curriculares com vistas a um trabalho acadêmico de melhor qualidade.
4.3.4 Programa de apoio pedagógico e financeiro
A Faculdade LS busca promover um leque de facilidades e oportunidades ao corpo discente no
que tange aos apoios, como:
Apoio Pedagógico – por meio do trabalho das coordenações dos cursos e mesmos pelos
professores, numa política posicionada de modo a colaborar com os alunos de forma pacífica no sentido de
esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, ao sequenciamento das disciplinas,
qualquer grau de dificuldade dos alunos, formas de recuperação, aulas extras, nivelamento, de modo que o
aluno tenha o máximo de aproveitamento escolar. O apoio será também, quando necessário, por indicação
do professor, pela equipe psicopedagógica da Faculdade no sentido de esclarecer e ou resolver situações
problemas. Não sendo de competência, apenas da psicopedagogia, em casos mais graves de estudo e
avaliação o aluno é encaminhado aos serviços médicos competentes, acompanhado o tratamento, de modo
que ele sinta o interesse da instituição na sua recuperação.
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Iniciação Científica – apoio ao corpo discente no sentido de participação em atividades de
iniciação científica, representado pelas bolsas concedidas, em resposta a projetos aprovados pela comissão
de professores em que os alunos estão inseridos. Além do apoio financeiro serão disponibilizados aos
estudantes, salas, equipamentos, auxílio da biblioteca, professores designados para o devido
acompanhamento e orientação na realização dos trabalhos. A Faculdade acompanhará o aluno beneficiado
por um período de 12 (doze) meses, mantendo-o vinculado a Faculdade com compromissos firmados e com
obrigatoriedade de participação em congressos, seminários e eventos socioeducativos.
Atividades de extensão - os alunos são motivados e incentivados a participarem de atividades
extensionistas, mesmo sem remuneração, tendo em vista o valor que as mesmas representam em agregar
experiências à formação dos estudantes.
Participação em eventos - incentivo ao aluno à participação em todos os eventos realizados nas
áreas dos seus cursos, quando demonstrado uma relação afetiva, numa relação positiva custo/benefício.
Meios de divulgação - a instituição implementará na criação de jornal que destina a divulgação da
produção discente, como meio de motivação e estímulo e sociabilização, como também a produção da
revista científica ACTA DE CIENCIAS E SAUDE que terá neste próximo ano sua segunda edição.
Setor de Estágio - a instituição já conta hoje com este tipo de serviço, buscando incrementar com
vistas a ampliar as oportunidades de emprego ou estágios aos alunos. Obedecida à legislação o estágio
não obrigatório está sendo proporcionado aos estudantes dos 4º e 5º semestres, como o objetivo de
enriquecer a formação dos mesmos e apresentar a realidade hospitalar no que tange a gestão
administrativa.
Atividades Complementares - devem criar mecanismos de aproveitamento de saberes adquiridos
pelo discente em atividades de iniciação científica, monitoria, extensão, participação em eventos ou
programas científicos e/ou culturais e de visitas técnicas e cursos.
Facilidades para acesso às informações acadêmicas - o aluno tem acesso a todas as
informações pertinentes ao registro acadêmico por meio da Internet, no site da Instituição, e também de
forma direta na secretaria geral, que lhe fornecerá as informações cabíveis. Restando alguma dúvida, o
mesmo é orientado para apresentar um requerimento recursal para a devida revisão das informações
solicitadas.
Bolsas de estudo – tem a finalidade de assegurar a permanência e o bom rendimento escolar de
alunos que apresentem adequados potenciais, mas, com comprovada dificuldade econômica, mantendo-os
regularmente matriculados e frequentando as aulas.
Monitoria - é outra modalidade de acompanhamento por monitores que prestam atendimento extra-
classe aos acadêmicos nas disciplinas para os quais foram indicados. A IES possui Bolsa Monitoria,
oferecida aos alunos que se candidatarem e estiveram aptos de acordo com os critérios exigidos para o
desempenho desta função, previsto em regulamento próprio.
4.3.5 Estímulo à Permanência
As políticas de assistência estudantil, vistas como inclusão social, correntemente apresentam um
caráter que avança no sentido de atendimento à legislação federal. Assim, o acesso e a permanência do
estudante representam fator imprescindível à conclusão do curso superior.
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Desta forma, a assistência estudantil na Faculdade LS está direcionada às atividades destinadas ao
fortalecimento do desempenho acadêmico, da permanência estudantil, das atividades de cultura,
principalmente para aqueles discentes com vulnerabilidade social.
As políticas estabelecidas na seção anterior consideram em especial ações direcionadas a: (1)
fortalecer o desempenho acadêmico, via bolsas-estudos, participação político-acadêmica e
acompanhamento psicopedagógico; (2) ampliar as ações direcionadas para a permanência estudantil, o que
inclui portadores de necessidades especiais; e (3) apoiar atividades culturais.
Programa de Nivelamento
Trata-se de uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos
didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados
isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. São adicionadas ao
calendário acadêmico horas a mais para as disciplinas com problemas mais atenuantes e dentro de um
contexto interdisciplinar trabalha-se o nivelamento da turma para a posteriori iniciar o conteúdo
propriamente dito de cada disciplina constante do plano de ensino.
Objetivo Geral do Programa
Melhorar o aproveitamento do aluno durante sua trajetória acadêmica na Faculdade LS.
Objetivos Específicos do Programa
a) Proporcionar um aumento qualitativo no conhecimento do aluno em relação ao ensino
fundamental e médio;
b) Provocar uma modificação da atitude do aluno em relação ao processo de
ensino/aprendizagem, ao que chamamos de autoaprendizagem;
c) Minimizar a deficiência dos alunos em relação aos conteúdos de disciplinas do ensino médio;
d) Propiciar ao aluno contato com uma nova forma de aprendizagem;
e) Proporcionar a interatividade entre docente e alunos neste processo de ensino – aprendizagem;
f) Estimular os alunos a raciocinar e desenvolver a capacidade de análise dos problemas e de sua
resolução.
Público Alvo
Todos os alunos ingressantes nos cursos de Graduação da Faculdade, que tenham dificuldade de
aproveitamento.
Metodologia
A metodologia adotada para o Programa de Nivelamento é seu maior diferencial, já que será
desenvolvido no inicio do semestre aumentado o número de horas semestrais de cada período.
Certamente o Programa de Nivelamento não é a solução mágica para resolver o problema da crise
educacional da educação brasileira atual, mas é uma saída para que possamos melhorar a qualidade da
formação profissional dos nossos alunos.
Atendimento psicopedagógico
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A Faculdade LS proporciona atendimento psicopedagógico aos acadêmicos com objetivo de auxiliá-
los na busca de soluções de problemas de ordem emocional, financeira ou familiar que trazem reflexos
negativos ao desempenho do acadêmico.
Atua, ainda, com os professores, grupos, equipes, diretores, alunos, administrando ansiedades e
conflitos relacionados com a atividade ensino-aprendizagem; identificando sintomas e dificuldades;
transformando queixas em pensamento transformador e reconstrutivo, criando espaço de escuta, fazendo
encaminhamentos de estruturação significativa, sempre tendo como meta principal o processo ensino-
aprendizagem.
Atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais
Compreende-se que a atenção à diversidade está focalizada não só no direito de acesso à
educação superior, mas visa à melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, bem como as
perspectivas de desenvolvimento e socialização.
Como as manifestações de dificuldades de aprendizagem apresentam-se como um contínuo, serão
necessárias respostas educacionais adequadas envolvendo graduais e progressivas adequações, tanto no
curso do trabalho pedagógico até situações mais graves e persistentes que requererem o uso de recursos
específicos para a sua solução. Nesse sentido, a Faculdade LS busca atender as necessidades
educacionais especiais de forma que os alunos possam participar integralmente de um ambiente rico de
oportunidades educacionais com resultados favoráveis a dinâmica do ensino e da aprendizagem,
destacando-se entre eles:
- a preparação e a dedicação da equipe educacional e dos docentes;
- o apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários;
- as adequações curriculares e de acesso ao projeto pedagógico do curso;
- a adoção de um currículo flexível, respeitando os diferentes ritmos e aprendizagens dos alunos;
- o desenvolvimento de um trabalho simultâneo, cooperativo e participativo.
Assim, são adotadas medidas de adequações para atender as necessidades particulares de
aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva, levando-se em consideração não somente as
capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, mas, também seus interesses e motivações.
Nesse contexto, diferentes auxílios são oferecidos, de modo a cumprir as finalidades da educação superior,
conforme adequações a seguir:
a) Adequações organizativas:
- organização didática da aula – proposição de conteúdos e objetivos de interesse do aluno ou
diversificados, para atender às suas necessidades especiais, bem como disposição física de
mobiliários, de materiais didáticos e de espaços disponíveis para trabalhos diversos.
b) Adequações relativas aos objetivos e conteúdos:
- priorização de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais
para as aprendizagens posteriores;
- reforço da aprendizagem e à retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e
a sua consolidação.
c) Adequações avaliativas:
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- seleção de técnicas e instrumentos diferenciados utilizados para avaliar o aluno.
d) Adequações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino-aprendizagem:
- seleção de métodos mais acessíveis para o aluno;
- introdução de atividades prévias, quando necessário;
- introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes ou a fixação e
consolidação de conhecimentos já ministrados;
- alteração do nível de abstração de uma atividade oferecendo recursos de apoio diversos;
e) Adequações individualizadas para garantir o acesso ao currículo para o aluno com deficiência
auditiva:
- materiais e equipamentos específicos sempre que se fizerem necessários, como tablado,
softwares educativos, prótese auditiva e todos aqueles que assegurem o acesso às novas
tecnologias da informação e da comunicação;
- textos escritos complementados com elementos que favoreçam a sua compreensão: linguagem
gestual, língua de sinais e outros;
- sistemas alternativos de comunicação adaptados às possibilidades do aluno: leitura orofacial,
gestos e língua de sinais;
- posicionamento do estudante na sala de tal modo que possa ver os movimentos orofaciais do
professor e dos colegas;
- material visual e outros de apoio necessários a apreensão das informações expostas
verbalmente;
- a iluminação da sala de aula, mesmo com uso de recursos audiovisuais, deverá ser sempre
adequada;
- trabalho pedagógico bilíngue – Libras e Língua Portuguesa tornou-se disciplina obrigatória na
matriz curricular e permite que o aluno possa refletir sobre práticas de gestão hospitalar que
atendam as necessidades especiais do portador de deficiência auditiva e promova a humanização
do seu atendimento em instituições de saúde.
Organização Estudantil
De acordo com as normas regimentais, a Faculdade proporciona aos estudantes espaços para se
organizarem em um Diretório Central de Estudantes, com representatividade. Além do Diretório Acadêmico,
o curso possui um representante por turma que tem como função estabelecer um diálogo constante entre os
alunos e a coordenação pedagógica do curso.
5 ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS
5.1 Breve Histórico
Santana Instituto Superior de Educação EIRELLI foi criado em 19 de dezembro de 1998, idealizada
pela empresária Sra. Lourdes Conceição Santana, uma pessoa compromissada e interessada em melhorar
o sistema de saúde. A Faculdade LS iniciou o seu trabalho primeiramente como uma organização
16
educacional que oferecia cursos técnicos no campo da saúde, visando o avanço científico-tecnológico-
cultural , com ideais humanísticos.
A Faculdade LS encontra-se credenciada pelo Ministério da Educação-MEC oferecendo quatro
cursos de graduação: Enfermagem e Letras, e dois cursos tecnológicos (Radiologia e Gestão Hospitalar).
Apresenta um corpo docente e técnico-administrativo compatível com os cursos que oferece.
A Instituição prisma pela ética, pela moral e pela cidadania, além de ter como princípio a
responsabilidade social, assim, tem como Missão “Educar, produzir e disseminar o saber universal e
contribuir para o desenvolvimento humano, comprometendo-se com a justiça social, a democracia e a
cidadania, acreditando na capacidade de educar e promover o progresso.”
Neste contexto, a visão da Faculdade LS é ser referência educacional na construção de uma
comunidade acadêmica. Para isso, adota como valores: Eficiência com excelência; Integridade, Ética,
Colaboração e Compromisso Social; Criatividade e Inovação; Postura, Senso de Justiça e Solidariedade
Na procura de exercer o seu papel com seriedade, a Faculdade LS almeja realizar com amplitude,
tanto na competência de criar como na de gerenciar, com o objetivo de apresentar a comunidade uma
instituição de educação democrática comprometida com sua missão e objetivos institucionais.
A FACULDADE LS nasceu da percepção do corpo administrativo da LS Escola Técnica de
Enfermagem que, numa visão vanguardista, respaldado pelo conjunto de conquistas alcançadas, fez surgir
uma Instituição de Ensino Superior para atender, prioritariamente, uma demanda de técnicos da área de
enfermagem que buscavam uma qualificação superior.
As propostas de trabalho da Administração da FACULDADE LS, após discutidas extenuantemente
com os principais Gestores e com membros da Comunidade de ensino superior, foram consolidados: a
Missão, a Visão, os Valores, os Objetivos e Princípios, as Diretrizes e as Metas globais a serem cumpridas
pela instituição.
Uma Faculdade que prima pela Ética, pela Moral e pela Cidadania, além de ter como princípio a
Responsabilidade Social.
A Faculdade LS parte do princípio de que os diferentes campos do saber estão sempre sendo
questionados e que às respostas aos anseios da sociedade devem ser atendidas, e a educação tem papel
decisivo neste cenário, que é colocar-se a serviço do bem comum sem se limitar ao senso comum.
Compreender que as mudanças da sociedade constituem foco de estudo e pesquisa permite a
produção e a prestação de serviço em qualquer setor econômico e em todas as organizações públicas e
privadas, de todos os portes e ramos de atuação.
O Projeto Pedagógico de Curso, como instrumento político, cultural e científico, decorrente de
construção coletiva, deverá englobar o conjunto de atividades vivenciadas pelo aluno, durante o período de
sua formação, e pressupõe a adoção dos seguintes princípios:
a) Formação cidadã – baseada na crítica e reflexão sociológica e moral do aluno,
capacitando-o para a cidadania e para a realidade em que irá atuar, com senso de
responsabilidade ética e social, na qualidade de ator social na mudança do paradigma assistencial curativo
para o modelo assistencial de promoção da saúde do ser humano;
17
b) Formação profissional – propiciadora do saber ser para o conhecimento profissional com
competências e habilidades que o qualifique para atuar na atenção à saúde do indivíduo e da coletividade
em nível ambulatorial e hospitalar por meio de ações de assistência, de
educação, de gestão e de pesquisa.
O objetivo geral do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar da Faculdade LS é
contribuir, a partir do desenvolvimento das competências, habilidades e atitudes fundamentais, na efetiva
formação de pessoas aptas a exercerem com eficiência e senso crítico a profissão de Gestor Hospitalar,
capazes de assumir posições de liderança nas organizações e comprometidas com a atualização
permanente, com os princípios éticos que norteiam a profissão e com o desenvolvimento econômico-social
do país.
Para tanto, o curso tem como objetivos específicos:
1. Proporcionar aos alunos oportunidades para desenvolverem a capacidade de raciocínio lógico e
abstrato, a fim de refletirem a respeito da heterogeneidade das demandas sociais e organizacionais e
de analisarem o contexto geral em que estão inseridos, tornando-se capazes de renovar
continuamente suas competências, a partir de um processo de auto aprendizado;
2. Possibilitar aos alunos uma efetiva compreensão dos modernos instrumentos e técnicas de novos
modelos de gestão, em consonância com as políticas nacional de saúde;
3. Despertar a capacidade de liderança e o espírito empreendedor dos mesmos;
4. Criar condições para a assimilação da visão estratégica na condução das organizações
hospitalares;
5. Estimular um olhar crítico da realidade organizacional e socioeconômica que conduz o setor de
saúde;
6. Formar, por meio da consolidação de um perfil multidisciplinar, profissionais capazes de
compreender as inter-relações das diferentes áreas da organização;
7. Conhecer as implicações de suas ações no todo organizacional.
5.2 Estrutura Administrativa
De acordo com o Regimento Interno, CAPÍTULO I, DOS ORGÃOS:
Art. 3º. São órgãos da faculdade:
I - Conselho Superior;
II - Diretoria Geral;
18
III – Diretoria de Ensino;
IV– Instituto Superior de Educação;
V - Colegiado de Curso;
VI - Coordenadoria de Curso.
5.3 Organograma institucional
5.4 Organização Administrativa
De acordo com o Regimento Interno,
CAPÍTULO I - DOS ÓRGÃOS:
Art. 4º. O funcionamento dos órgãos deliberativos obedece às seguintes normas:
I - as reuniões realizam-se no início e no final de cada semestre e, extraordinariamente, por convocação do
Presidente ou a requerimento de 1/3 (um terço) dos membros do respectivo órgão;
II - as reuniões realizam-se com a presença de metade mais um dos membros do respectivo órgão;
III - as reuniões de caráter solene são públicas e realizam-se com qualquer número;
IV - nas votações são observadas as seguintes regras:
a) as decisões são tomadas por maioria dos presentes;
b) as votações são feitas por aclamação ou por voto secreto, segundo decisão do plenário;
c) as decisões que envolvem direitos pessoais são tomadas mediante voto secreto;
d) o Presidente do colegiado participa da votação e no caso de empate, terá o voto de qualidade;
e) nenhum membro do colegiado pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse
particular;
f) cada membro do respectivo colegiado terá direito a apenas 1 (um) voto;
V - da reunião de cada órgão é lavrada ata, que é lida e aprovada ao final da própria reunião ou início da
reunião subseqüente;
VI - os membros dos órgãos, quando ausentes ou impedidos de comparecer às reuniões, são
representados por seus substitutos;
19
VII - as reuniões que não se realizarem em datas pré-fixadas no calendário acadêmico, aprovado pelo
Colegiado, são convocadas com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, salvo em caso de
urgência, constando da convocação, a pauta dos assuntos.
Art. 5º. É obrigatório e preferencial a qualquer outra atividade na Instituição o comparecimento dos membros
dos órgãos deliberativos às reuniões de que façam parte.
CAPÍTULO II - DO CONSELHO SUPERIOR
Art. 6º. O Conselho Superior, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa em matéria
administrativa, didático-científica e disciplinar, é constituído:
I – pelo Diretor Geral, seu Presidente;
II – pelos Coordenadores de Curso;
III – pelo Coordenador do Instituto Superior de Educação – ISE;
IV - por 2 (dois) representantes dos professores;
V – por 1 (um) representante da mantenedora, por ela indicado;
VII – por 1 (um) representante do corpo discente, indicado na forma da legislação vigente;
§ 1º. Os representantes do corpo docente serão eleitos por seus pares, para mandato de 1 (um) ano,
podendo ser renovado.
§ 2º. Os representantes da Mantenedora e do corpo discente terão mandato de 1 (um) ano, podendo ser
renovado.
Art. 7º. O Conselho Superior da faculdade reúne-se, ordinariamente, duas vezes em cada ano civil, nos
meses de março e dezembro, e, extraordinariamente, quantas vezes forem necessárias por convocação do
Diretor Geral, quando julgar necessário ou conveniente, ou por deliberação escrita que lhe for feita por, no
mínimo, 2/3 (dois terços) de seus membros.
Art. 8º. A convocação de todos os seus membros é feita pelo diretor mediante aviso expedido pela
Secretaria Geral da Faculdade, pelo menos 48 (quarenta e oito) horas antes da hora marcada para início da
sessão e, sempre que possível, com a "Ordem do Dia" da reunião.
Parágrafo Único - Somente em casos de extrema urgência poderá ser reduzido o prazo de que trata o caput
deste artigo, desde que todos os membros do Conselho Superior tenham conhecimento da convocação e
ciência das causas determinantes de urgência dos assuntos a serem tratados.
Art. 9º. Todo membro do Conselho Superior tem direito à voz e voto, cabendo ao Presidente o voto de
qualidade.
Art. 10. O Conselho Superior da observará, em suas votações, as seguintes normas:
I - nos casos atinentes a pessoas, a votação é por estímulo secreto;
II - nos demais casos a votação é simbólica;
III - qualquer membro do Conselho pode fazer consignar em ata expressamente o seu voto;
IV - nenhum membro do Conselho deve votar ou deliberar em assuntos que lhe interessem pessoalmente;
V - não serão aceitos votos por procuração.
Art. 11. Compete ao Conselho Superior:
I - aprovar, na sua instância, o Regimento da Faculdade e suas alterações, submetendo-o à aprovação do
Órgão Competente do Ministério da Educação;
II - aprovar o calendário acadêmico e o horário de funcionamento dos cursos da Faculdade;
20
III - aprovar o plano semestral de atividades e a proposta orçamentária da Faculdade, elaborados pelo
Diretor Geral;
IV - deliberar sobre a criação, organização, modificação, suspensão ou extinção de cursos de graduação,
pós-graduação e seqüenciais, suas vagas, planos curriculares e questões sobre sua aplicabilidade, na
forma da lei;
V - apurar responsabilidades do Diretor Geral e dos Coordenadores de Curso, quando, por omissão ou
tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação do ensino ou deste Regimento;
VI - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos, em matéria didático-científica e
disciplinar;
VII - apreciar o relatório semestral da Diretoria;
VIII - superintender e coordenar em nível superior todas as atividades acadêmicas desenvolvidas pela
Faculdade;
IX - fixar normas gerais e complementares às deste Regimento, sobre processo seletivo de ingresso aos
cursos de graduação, currículos, planos de ensino, programas de pesquisa e extensão, matrículas,
transferências, adaptações, aproveitamento de estudos, avaliação escolar e de curso, planos de estudos
especiais, e outros que se incluam no âmbito de suas competências;
X - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;
XI - deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva e individual;
XII - deliberar quanto à paralisação total das atividades da Faculdade;
XIII - apreciar atos do Diretor Geral, praticados ad referendum deste Colegiado;
XIV - praticar todos os demais atos de sua competência, como instância de recursos, segundo os
dispositivos deste Regimento;
XV – respeitar e executar as decisões do Conselho Nacional de Educação e demais órgãos do Ministério da
Educação;
XVI - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.
6 POLÍTICAS DE ENSINO, EXTENSÃO, PESQUISA, QUALIFICAÇÃO E PLANO DE CARREIRA
6.1 Políticas de Ensino
A instituição educacional, como lócus de divulgação e sistematização do saber construído
historicamente pela humanidade, nos seus diferentes estágios de produção, assume, na
contemporaneidade, aquilo que a caracteriza como instância articuladora do conhecimento nas suas
diferentes dimensões. Nessa perspectiva, a política de ensino da Faculdade LS enfatiza a preparação do
ser humano para entender e intervir adequadamente na sociedade em que vive, buscando formar cidadãos
com uma visão inter e multidisciplinar de sua área de atuação, com pensamento global em suas ações e
elevados padrões éticos.
Os princípios pedagógicos estão estruturados sobre a égide da interdisciplinaridade e da
contextualização que vinculem a educação ao mundo do trabalho e à prática social, à compreensão de
significados, à preparação para o exercício da cidadania, à construção da autonomia intelectual e do
pensamento crítico, ao aprendizado da flexibilidade para a compreensão das novas condições de vida e de
organização social, ao relacionamento da teoria com a prática.
21
Visando um padrão de excelência acadêmica, o ensino proporciona a construção de competências,
habilidades e atitudes, por meio da utilização de práticas pedagógicas diversificadas, fundamentais na
formação mais qualificada. Tais práticas deverão ser constituídas por aulas teóricas e teórico-práticas, ao
utilizar tecnologias educacionais inovadoras, práticas laboratoriais e de campo, elaboração de monografia,
atividades de monitoria e estágio, participação em projetos de pesquisa, de iniciação científica e em
atividades de extensão, bem como em congressos, eventos, oficinas e colóquios, entre outros.
São objetivos da política de ensino da Faculdade LS:
Objetivo 1 – Assegurar a qualidade do ensino do curso superior de Gestão Hospitalar, buscando a
excelência acadêmica.
Ações:
Formulação e avaliação das políticas e ações relacionadas ao curso superior de Gestão Hospitalar
em consonância com a missão da Faculdade LS e de acordo com as diretrizes curriculares
nacionais.
Acompanhamento dos processos de avaliações internas e externas do curso superior de Gestão
Hospitalar, para conscientizar a comunidade acadêmica da sua importância na melhoria contínua da
qualidade do curso.
Implementação de cursos de pós-graduação lato senso na área de gestão e saúde, a fim de
promover a integração com o curso de graduação.
Promoção da formação continuada dos professores do curso superior de Gestão Hospitalar da
Faculdade LS.
Monitoramento dos índices e das causas de evasão e repetência curso superior de Gestão
Hospitalar.
Fomento a integração, a convivência harmônica e o bem-estar social da comunidade interna.
Fomento a realização de atividades extracurriculares.
Objetivo 2 – Incentivar ações inovadoras nas atividades de ensino do curso superior de Gestão
Hospitalar.
Ações:
Estimulo a utilização de metodologias educacionais inovadoras.
Fortalecimento da interdisciplinaridade.
Estimulo ao desenvolvimento e a responsabilidade dos alunos do curso superior de Gestão
Hospitalar em atividades de monitoria, iniciação científica, extensão e aprimoramento profissional.
Incentivo a ampliação na promoção de eventos acadêmicos inovadores com a participação de
palestrantes externos.
Objetivo 4 – Institucionalizar ações de interação com os egressos do curso superior de Gestão
Hospitalar.
Ações:
22
Implementação da política de relacionamento com os egressos.
Implementação do programa de monitoramento dos egressos para fornecer subsídios ao curso,
visando à constante atualização do currículo perante as necessidades da sociedade.
Desenvolvimento de ações de cooperação e de promoção institucional com os egressos.
6.2 Política de Pesquisa
A Faculdade LS, ao incentivar a iniciação científica, entende que está baseada no princípio de que
aprender a pensar é uma atitude metodológica que se aplica a qualquer disciplina. Uma de suas funções é
conduzir ao aprendizado de métodos e técnicas para o desenvolvimento da capacidade de pensar
criticamente, direcionar o olhar e exercitar a habilidade para lidar com problemas e buscar soluções.
Constituem objetivos essenciais da Faculdade LS para o curso superior de Gestão Hospitalar, no
campo da iniciação científica:
Objetivo 5 – Promover a iniciação científica, incentivando os projetos de pesquisa integrados à
coordenação do curso superior de Gestão Hospitalar.
Ações:
Definição de linhas de pesquisa que deverão servir como um direcionamento para a capacitação de
docentes e para o desenvolvimento dos discentes em programas de iniciação científica, no nível do
curso superior de Gestão Hospitalar.
Incentivo a participação de docentes e discentes no Programa de Iniciação Científica (PIC-LS).
Fomento a participação de docentes e discentes em eventos científicos para apresentação de
trabalhos.
Apoio a produção bibliográfica dos docentes.
6.3 Política de Extensão
As atividades de extensão da Faculdade LS ocorrerão articuladas às atividades acadêmicas de
ensino junto à comunidade local, visando, sobretudo, contribuir para elevar as condições de vida da
comunidade e para o progresso e desenvolvimento da região.
As atividades de extensão serão realizadas por meio de cursos, assessoramentos ou serviços a
pessoas, grupos, comunidade, instituições.
O objetivo no campo da extensão é:
Objetivo 07 – Implementar a política de extensão, estimulando propostas inovadoras de interação
comunitária.
Ações:
Incentivo a participação de docentes e discentes no Programa de Extensão (PEx-LS)
23
Aumento do número de cursos de extensão oferecidos que atendam as necessidades dos alunos
do curso superior de Gestão Hospitalar.
Estabelecimento de uma política de avaliação das ações de extensão.
Aprimoramento da interação dos alunos com o Núcleo de Atenção à Comunidade nas ações de
ensino e projetos sociais.
6.4 Política de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade LS, o corpo docente terá sua
carreira disciplinada pelo “Plano de Carreira Docente” no que diz respeito à progressão de categorias
funcionais, contratos e regimes de trabalho e remuneração. Conforme novas turmas sejam iniciadas em
cada curso (por conta da progressão da turma iniciante para os módulos seguintes do curso, e
considerando a formação de turmas no período matutino e noturno), a expansão do corpo docente tende a
seguir os quadros esboçados abaixo, que explicitam o número de disciplinas disponíveis a cada semestre,
desde a formação da primeira turma do curso.
O intuito é facilitar a coesão do quadro, mantendo-o enxuto. Docentes serão aproveitados em mais de
uma disciplina, do mesmo período ou de períodos diferentes, respeitadas sua formação e experiência,
sempre que possível. A base do corpo docente será mantida por professores “parciais”, designados para o
trabalho didático em disciplinas específicas. A coordenação de curso e a direção acadêmica contarão com
profissionais envolvidos em regimes de trabalho diferenciados, com um número de horas de dedicação
maior, que permita o planejamento e a supervisão das atividades acadêmicas, bem como o atendimento
aos docentes e discentes.
Para o corpo docente, a política é no sentido de contratação de professores com uma titulação ulterior
no contexto da área, porém se encontrada dificuldades, estabelece estratégia de incentivo de
aperfeiçoamento no contexto da pós-graduação. O plano de carreira docente regulamenta a admissão e os
critérios de progressão na carreira. O programa da entidade contempla a política de capacitação dos
professores e dos técnicos administrativos:
• Perceber salários compatíveis com a função docente, estipulados em seu contrato e segundo as
normas da Entidade Mantenedora;
• Escolher seus representantes nos órgãos colegiados da Faculdade;
• Afastar-se temporariamente para a participação de cursos de pós-graduação, desde que
autorizado previamente pelo Colegiado do Curso, Conselho Superior e mediante apresentação de
respectivo projeto.
Como forma de incentivo à titulação do corpo docente, a Mantenedora já tem à disposição da
Faculdade um Plano de Cargos, Carreira e de Salários para o corpo docente, contemplando a formação
acadêmica do professor em níveis, denominados de categorias funcionais, assim definidas segundo a
titulação do professor e do técnico administrativo em tramite na IES.
A política de desenvolvimento de recursos humanos da Faculdade LS busca criar condições para o
crescimento pessoal e profissional, proporcionando oportunidade de conhecimento, desenvolvimento de
habilidades e de competências, em compromisso com a instituição e com a sociedade. Pretende-se com as
24
estratégias e ações propostas tornar o ambiente acadêmico humanístico nas relações de trabalho e
convívio social.
Seu objetivo no contexto das políticas de qualificação está voltado para um plano permanente de
desenvolvimento profissional, no que se refere ao corpo docente e pessoal administrativo, que tem como
estratégias:
1. Elevar o índice de qualificação do corpo docente, investindo em capacitação para o desenvolvimento
e qualificação, dando prioridade para capacitação interna e externa por meio de parcerias com
empresas ou intuições congêneres.
2. Implementar o projeto de qualificação do corpo técnico administrativo.
3. Definir uma política de atração de profissionais qualificados/titulados para os programas
institucionais.
4. Promover a capacitação dos recursos humanos nas áreas acadêmica, administrativa,
relacionamento pessoal e pedagógica.
5. Incentivar a capacitação continuada de todos os colaboradores.
6. Estimular programas de educação continuada nas áreas pedagógicas, metodológicas e didáticas
para equipes de formadores de profissionais na Instituição.
8. Implementar um programa de recepção aos docentes e técnico-administrativos na Faculdade e
capacitação didático-pedagógico aos docentes recém-ingressos.
9. Fortalecer a integração sócio-político-comunitária.
A Faculdade LS tem ainda como objetivo estabelecer:
um programa institucional de desempenho nas diversas áreas de atuação da faculdade, a fim de
reformular o sistema de avaliação de desempenho vigente quanto a metas e objetivos definidos;
a busca de uma alocação otimizada do pessoal, com qualificação compatível para desempenho das
funções a exercer;
a implementação do programa de desenvolvimento institucional de valorização pessoal e
profissional ao corpo docente e demais colaboradores utilizando períodos de recesso letivo ou de
acordo com as necessidades institucionais;
o incentivo na participação em atividades extra-curriculares por meio de implementação de
valorização aos membros participantes.
Para tanto a Faculdade LS promove um diagnóstico das necessidades de capacitação; identifica os
fatores que efetivamente prejudicam as atividades do corpo técnico da instituição, estuda procedimentos
que busquem o comprometimento acadêmico-científico e promove mudanças de atitudes, de
comportamento profissional que incentivem a integração e o bem-estar social dos seus colaboradores;
implanta uma política de segurança no trabalho e na saúde, identificando áreas de risco dentro da
instituição; buscar otimizar a alocação dos recursos humanos sempre priorizando iniciativas
comportamentais e motivacionais.
6.5 Composição (titulação, regime de trabalho, experiência acadêmica no magistério
superior e experiência profissional não acadêmica)
25
O Plano de Carreira Docente integra o Plano de Cargos, Salários e Carreira do pessoal docente e
técnico-administrativo. O Plano de Cargos, Salários e Carreira define, normatiza e disciplina as condições
de admissão, regime de trabalho, direitos e vantagens, deveres, afastamento.
A carreira do pessoal docente é constituída por categorias, classes e níveis. As categorias
constituem divisões da carreira fundamentadas na escolaridade e na titulação acadêmica, o que implica um
conjunto específico de competências, habilidades, responsabilidades e experiências ligadas à qualificação e
à formação profissional. As categorias são referências para a ascensão ou promoção para uma categoria
mais elevada ou para um cargo de maior complexidade, com aumento remuneratório. Níveis são as
subdivisões de uma mesma categoria, as quais determinam a progressão no quadro de carreira. Entende-
se por progressão a passagem de um nível para outro dentro da mesma categoria, oportunizando aumento
de remuneração.
As categorias são estabelecidas conforme a titulação do docente, da seguinte forma: I - Doutor; II -
Mestre; III - Especialista; IV – Graduado, com categorias nominadas de “D” a “A”.
Quanto aos níveis, as categorias subdividem-se em seis níveis. Para fins de ascensão à uma
categoria mais elevada, o critério é a titulação do docente e o enquadramento é automático. A progressão
entre os níveis de uma mesma categoria ocorrerá mediante cumprimento de interstícios mínimos de dois
anos e avaliação de desempenho, observados os seguintes critérios básicos:
I - Dedicação ao ensino, em nível de graduação e ou de pós-graduação, incluindo, entre outros, indicadores
como o envolvimento com o projeto pedagógico do curso e com projetos institucionais, orientação de
alunos, atenção aos alunos, comprometimento, criatividade, assiduidade, pontualidade, disponibilidade de
tempo e cumprimento de prazos;
II – Promoção e execução de cursos ou de outros projetos de extensão;
III – Promoção e execução de projetos de responsabilidade social;
IV – Produção científica, incluindo, entre outros, publicações e apresentação de trabalhos em eventos
científicos;
V – Avaliação do professor pelo aluno;
VI – Avaliação do professor pela Instituição.
A avaliação do professor, para fins de progressão horizontal, cabe a uma Comissão Especial de
Avaliação designada pelo Conselho Superior, observado o perfil ético, técnico e profissional dos membros a
serem escolhidos. A avaliação bienal não é cumulativa, o que significa que serão levados em conta o
desempenho e o mérito do professor no respectivo período de dois anos, após os quais se inicia sempre um
novo ciclo avaliativo.
6.6 Sistema de Avaliação
A necessidade de avaliar a capacidade institucional, o processo de ensino e produção do
conhecimento, bem como a responsabilidade social dos cursos que integram a Faculdade LS é fator de
extrema preocupação para os seus dirigentes, principalmente no que tange à busca pela qualidade do
ensino ministrado na IES.
Ao longo do processo de construção do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Hospitalar. A avaliação Institucional sempre teve papel de elevada importância, pois somente
através de tal mecanismo é possível o aprimoramento de atividades essenciais ao processo ensino-
aprendizagem. Contudo, em atenção à publicação da Lei no. 10.861, de 14 de abril de 2004, a IES toma
26
providências para se adequar ao SINAES - Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior, por ela
instituído.
A Faculdade LS apresenta um Plano de Avaliação Institucional que prevê princípios, procedimentos
e critérios das dimensões relevantes do processo ensino-aprendizagem, do processo de gestão, da
avaliação de desempenho de funcionários e docentes sob a ótica de um processo de avaliação embasado
em duas lógicas: Processo de Avaliação Interno que contará com a participação de toda a comunidade
acadêmica (incluindo os egressos e representantes de instituições parceiras); Processo de Avaliação
Externa através de indicadores de avaliação institucionalizados pelo SINAES, além da opinião regular e
periódica de uma comissão de especialistas em Administração Universitária. Os desdobramentos
institucionais advindos desta proposta serão oportunamente discutidos e aprovados pelos conselhos
competentes.
Uma campanha de marketing interno (endo-marketing) com os professores, funcionários e alunos,
no sentido de aceitação das mudanças que são introduzidas diariamente, são necessárias, realizando uma
campanha externa pelos meios de comunicação com o objetivo de mostrar à comunidade a intenção de
oferecer cursos superiores de alto padrão de ensino. A Faculdade LS faz a opção pela avaliação
institucional permanente, forma de busca incessante por melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da
extensão. Isso implica em mudanças profundas, introduzidas de maneira democrática, dialogada e
resultante de cuidadoso processo de avaliação institucional permanente.
A qualidade será a consequência natural desse processo, seja no ensino oferecido, seja nos
projetos de extensão e mesmo na dimensão da pesquisa. Tal objetivo implica na interação entre dirigentes
e corpos docente e discente irmanados no ideal comum de apresentar à sociedade local um ensino superior
partícipe da comunidade, apto a responder aos desafios do mundo contemporâneo. A Faculdade LS busca
de uma integração do processo avaliativo com o planejamento e vocação institucional. Resultados,
consequências e eficácia da avaliação; Articulação entre planejamento e avaliação; Total integração no
processo avaliativo por meio de planejamento e ajuda na vocação institucional. Resultados, consequências
e eficácia da avaliação. As ações e resultados relativos a cada uma das dez dimensões contidas na Lei que
institui o SINAES, Nº 10.861, artigo 3º, referente às Dimensões da Avaliação Institucional do Projeto CPA da
Faculdade LS.
Como se percebe, pretende-se que a avaliação institucional seja implementada no dia-a-dia da
Instituição, de maneira a criar uma cultura de avaliação. Tanto a Direção da Faculdade como a comissão da
CPA, professores e alunos deverão colaborar ativamente com as atividades de avaliação, de maneira a
tornar o processo participativo, coletivo, autônomo, livre de ameaças, crítico e transformador dos sujeitos
envolvidos e da Instituição. Professores, alunos, funcionários administrativos, constituem uma tríade de um
processo, respondendo questionários, registrando os aspectos positivos e negativos da Instituição, assim
como de seus cursos, discutindo em grupo os problemas de ensino e também dando sugestões sobre as
mudanças que devem ser introduzidas no ensino e na Instituição como um todo. A avaliação é estudada
sistematicamente para possíveis correções ou mesmo aprimoramentos que demonstraram fragilidades na
IES.
6.7 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional
27
Com o intuito de averiguar a qualidade do ensino ofertado para a melhoria da efetividade acadêmica e
social, frente aos compromissos e responsabilidades sociais institucionais, o curso é avaliado,
sistematicamente, por meio de duas estratégias:
A) autoavaliação dos cursos;
b) avaliação qualitativa.
A autoavaliação dos cursos consiste em mecanismo autoreflexivo das políticas e ações
implementadas no curso, em consonância com as diretrizes instituídas pela comissão Nacional de
Avaliação da Educação Superior – CONAES, visando à identificação dos pontos fortes e fracos do curso,
para o autoconhecimento das fortalezas e tomada de decisão das estratégias para a correção das
debilidades.
As categorias de indicadores dessa autoavaliação do curso constituem-se dos seguintes itens:
a) Organização didático-pedagógica – atuação, formação, experiência do Coordenador do Curso;
composição e funcionamento do colegiado de curso; articulação entre PPC e PDI; performance do currículo
e flexibilização; procedimentos de avaliação; adequação e abrangência das atividades acadêmicas para a
formação do aluno; planejamento e implementação das atividades complementares; desempenho dos
alunos no ENADE.
b) Corpo docente, corpo discente e corpo técnico-administrativo – formação, atuação nas atividades
acadêmicas, experiência acadêmica e profissional e capacidade produtiva científica dos docentes;
c) Instalações físicas – adequação do acervo bibliográfico à proposta do curso; nível de adequação
dos ambientes de aprendizagens e qualidade dos equipamentos disponibilizados para a formação geral
básica e profissional.
A metodologia utilizada para essa vertente autoavaliativa caracteriza- se pela simulação de uma
comissão externa de avaliação do curso, formada por dois professores indicados pelo Coordenador do
Curso. A responsabilidade quanto à orientação e acompanhamento do processo de autoavaliação do curso
é da Comissão Própria de Avaliação - CPA, que, por sua vez, após recebimento do relatório, dá
encaminhamentos às instâncias de decisão para revisão e aperfeiçoamento das políticas e ações
institucionais. A periodicidade de realização dessa estratégia é cíclica e está condicionada ao período de
solicitação de reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso.
A avaliação qualitativa caracteriza-se pela busca de informações em um grupo focado –
representantes de turmas – do curso, realizada semestralmente, e visa, essencialmente, investigar as
disfunções de correção emergencial de caráter pedagógico e administrativo, logo no início do semestre
letivo, bem como conscientizar o papel do aluno e professor no locus da faculdade.
Nessa metodologia, o papel de moderador é exercido pelo Coordenador da CPA ou Coordenador
do Curso. Os depoimentos dos representantes de turmas são compatibilizados e encaminhados para a
Diretoria de Ensino, visando a encaminhamentos qualitativos.
A autoavaliação do curso articula-se com a autoavaliação institucional, uma vez que ambas visam à
consecução de objetivos comuns, relacionados à qualidade do curso do crescimento institucional. Sendo
que a autoavaliação institucional caracteriza-se como a avaliação interna da Faculdade, na busca de um
conjunto de informações de sua própria realidade, pré-projetada no PDI, por meio da avaliação de suas
atividades, cursos, programas, projetos e setores, tendo como referenciais as dimensões instituídas pelo
SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, quais sejam:
28
a) A missão institucional e o PDI;
b) A política para o ensino, a pesquisa, a pós- graduação, a extensão e as respectivas formas de
operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de
pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
c) A responsabilidade social da IES, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição
em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente,
da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
d) A comunicação com a sociedade;
e) As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico- administrativo, seu
aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
f) Organização e gestão da IES, especialmente o funcionamento e representatividade dos
colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos
segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios;
g) Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação
e comunicação;
h) Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação
institucional;
i) Políticas de atendimento aos estudantes;
j) Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos
na oferta da educação superior.
A Coordenação do curso está constantemente atenta ao nível de adequação das condições de ensino
oferecidas aos estudantes, em especial às relativas ao perfil do corpo docente, às instalações físicas afetas
ao curso e à organização didático-pedagógica. Participa, também, ativamente, dos procedimentos e
instrumentais diversificados, demandadas pela Comissão Própria de Avaliação, especialmente aqueles
inerentes às etapas obrigatórias antecedentes exigidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP), por ocasião da visita da comissão de especialistas de avaliação
externa a Faculdade LS, bem como das obrigações institucionais estabelecidas para o Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes – ENADE.
6.8 Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem
De acordo com o Regimento Geral da Faculdade LS o sistema de avaliação do processo de ensino
aprendizagem se da seguinte forma:
Art. 70. A avaliação do desempenho escolar do aluno é realizada por disciplina, incidindo sobre a frequência
e o aproveitamento, tendo por objetivos:
I - compreender o seu processo de aprendizagem;
II - oferecer informações para mudanças ou referendamento dos procedimentos de ensino;
III - verificar o nível de aprendizagem individual e coletiva de cada conteúdo;
IV - comparar o aluno com ele próprio no início, no decorrer e no final de cada período, para verificar sua
evolução;
V - fornecer ao aluno informação sobre seu desempenho, para que possa melhorar sua aprendizagem;
VI - servir como indicador para avaliação da Faculdade LS.
29
Art. 71. As avaliações são denominadas:
I – AS - Avaliação Semestral
§ 1o
. Estabelece que numa disciplina de duração semestral os elementos de avaliação serão definidos
entre 02(dois) e 04(quatro), conforme carga horária da disciplina.
§ 2o
. a classificação final será o resultado da ponderação de todos os elementos
de avaliação fixados pelo docente e realizados no decurso da disciplina;
§ 3o
. a não realização pelo estudante dos elementos mínimos de avaliação inviabiliza a atribuição de
qualquer classificação na disciplina, podendo o mesmo utilizar do recurso da prova de 2ª chamada
e/ou prova multidisciplinar, previamente estabelecidas em Calendário Escolar;
§ 4o
. para o estudante que tiver interesse em melhorar sua nota em todas as
disciplinas, poderá optar pela prova multidisciplinar, que versará de todo o conteúdo do curso,
acompanhando a previsão do calendário escolar, mensurado em até um ponto na média final;
II – AF - Avaliação Final, realizada após o encerramento do semestre letivo, nos termos do artigo
78.
III – A avaliação qualitativa é objetiva, se interpreta e se descreve o fenômeno e/ou o seu resultado.
Envolve aspectos quantitativos e qualitativos do desempenho do estudante. Atribui valor, julga quão bem
foi o desempenho do estudante. Art. 73. A avaliação do aproveitamento escolar far-se-á por meio do acompanhamento contínuo do
estudante e dos resultados por ele obtidos nas provas, nos testes, nos exercícios escolares e na
participação em atividades complementares de ensino, incluindo: pesquisa, extensão, seminários,
simpósios, congressos, monitoria e demais atividades de cunho pedagógico.
§ 1o
. Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios escolares e
determinar trabalhos, bem como julgar-lhes os resultados.
§ 2o
. Os exercícios escolares, em número de 02(dois) a 04(quatro) por período letivo, visam à
avaliação progressiva do aproveitamento do estudante e constam de trabalhos escritos, seminários, provas
e outras formas de verificação, previstas no plano de ensino da disciplina. Art. 74. A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos estudantes, é
obrigatória.
§ 1o
. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o
estudante que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e demais
atividades programadas.
§ 2o
. A verificação, o registro e o controle da frequência são de responsabilidade do
professor.
§ 3º. Não haverá abono de faltas, sendo adotado o regime de exercícios domiciliares, nos
casos previstos em legislação. Art. 75. Os resultados de avaliações e a nota final divulgado através de instrumentos próprios serão
expressos em notas na escala de zero a dez, sendo considerado aprovado o estudante que obtiver, no
mínimo, nas avaliações periódicas, média final 5,0 (cinco vírgula zero).
30
§ 1o
. Ao final de cada período letivo, será atribuída ao estudante, em cada disciplina regularmente
cursada, uma média final para registro em seu Histórico Escolar.
§ 2o
. Ao estudante que deixar de comparecer a qualquer uma das avaliações na data fixada, pode
ser concedida segunda oportunidade desde que requerida no prazo de
72(setenta e duas) horas, comprovando motivo justo e arcando com o ônus financeiro decorrente, exceto
nos casos previstos em lei.
§ 3o
. Ao estudante que optar pela prova substitutiva, não poderá utilizar-se do recurso da prova de 2ª
chamada. Essa concessão deverá ser requerida, pelo estudante, somente em substituição as avaliações
fixadas pelo professor no decurso do semestre, com 24(vinte e quatro) horas após a publicação da média
semestral, arcando com o ônus financeiro decorrente.
§ 4o
. Caso a nota da prova substitutiva seja inferior, prevalecerá à maior nota. Art. 76. Será considerado aprovado na disciplina, sem necessidade da avaliação final, o estudante que
tiver freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina e tiver
alcançado média nas avaliações periódicas, igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).
Parágrafo único. Os critérios para atribuição das notas das avaliações periódicas e a
ponderação a fim de se obter a sua média final serão aprovados pelos colegiados do curso, observadas as
normas fixadas pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 77. Deverá realizar a avaliação final o estudante que, tendo frequência igual ou superior a 75%
(setenta e cinco por cento), não tiver alcançado, nas avaliações periódicas, média igual ou superior a 5,0
(cinco vírgula zero) na disciplina cursada.
Art.78. A avaliação final é realizada após o período letivo e visa à avaliação da capacidade de domínio do
conteúdo trabalhado em cada disciplina durante o semestre letivo.
§ 1º. Após a realização da avaliação final, será aprovado na disciplina o estudante que obtiver
média final igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero), resultante da média aritmética entre a média do
semestre e a nota da avaliação final.
§ 2º. A avaliação final será realizada em prazo não superior a 10 (dez) dias, após a publicação da
média das avaliações periódicas em edital oficial.
§ 3º. Será reprovado em qualquer disciplina em que estiver matriculado o estudante
que:
I - não cumprir a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da
disciplina, independentemente do resultado do desempenho escolar;
II - ao final do período letivo e após a realização da avaliação final obtiver média final inferior a 5,0
(cinco vírgula zero). Art. 79. O estudante reprovado por não ter alcançado a frequência, ou as notas mínimas exigidas, repetirá,
no semestre subsequente, as disciplinas nas quais foi reprovado, em regime de dependência, respeitados
os pré-requisitos e as mesmas exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste
Regimento.
Parágrafo único. O estudante promovido em regime de dependência deverá matricular-se
obrigatoriamente em todas as disciplinas do semestre subsequente, respeitando-se a compatibilidade de
horários.
6.9 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO
31
A Faculdade LS, preocupada em cumprir sua Missão, procura atuar de forma responsável por meio
da aplicação das melhores práticas de Ensino, Cultura, Arte, Extensão e Gestão, implementando ações
voltadas a Gestão Integrada que envolve a qualidade, o meio ambiente, a segurança e saúde ocupacional e
de responsabilidade ética e social.
As mudanças que aconteceram nas duas últimas décadas, especialmente as relacionadas aos avanços
científicos e tecnológicos e, também, às expectativas das empresas que têm enfrentado os mercados
globalizados extremamente competitivos, têm provocado súbitas transformações no exercício do trabalho e
nas modalidades de ensino. Essas necessidades, de uma maneira geral, têm demonstrado uma visão
global dos problemas e das necessidades que a sociedade tem em relação ao ensino.
Após a constituição de 1988, o Brasil busca efetivar a condição de um estado democrático de direito
com ênfase na cidadania e na dignidade da pessoa humana, porém ainda prevalece uma realidade de
discriminação aos afrodescendentes e indígenas, que historicamente, enfrentam dificuldades para o acesso
e permanência nas escolas (ORLANDI, 2002).
A educação constitui o principal mecanismo de transformação de uma sociedade e por este motivo
o resgate deste debate no seio dos conteúdos programáticos das disciplinas afins dos cursos superiores
constitui um caminho para estimular a formação de hábitos, valores e comportamentos que respeitem as
diferenças e características próprias de grupos e minorias e combata o racismo (FRANTZ, 2010).
Para reeducar as relações étnico-raciais no Brasil, é preciso fazer entender que o sucesso de uns
tem o preço da marginalização de e da desigualdade impostas a outros, para então decidir que sociedade
queremos construir daqui para frente.
Consciente de sua responsabilidade social no processo de transformação da sociedade e em
cumprimento ao disposto na Lei 11.645 de 10/03/2008, Resolução CNE/CP 01 de 17/06/2004 e Portaria do
MEC 30 de agosto 2013, o Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar propõe nas disciplinas afins um
debate que busca trazer à reflexão étnico-racial, embora compreenda que este não seja um trabalho
exclusivo da escola.
A atual realidade caracterizada por rápidas transformações no mundo do trabalho, pela
competitividade e desintegração de barreiras que separavam setores econômicos, pela velocidade da
informação e mercado em constante modificação, criaram novas necessidades dentre as quais a de uma
profunda reflexão acerca da concepção e das finalidades da educação e sua relação com a sociedade, os
direitos humanos, o tipo de indivíduo que se deseja formar e a contribuição de cada um na construção
de um mundo mais justo.
Outro debate atual passou a incorporar a agenda dos diversos setores da sociedade e áreas do
conhecimento, exigindo mudanças de valores, bem como a instauração de um novo paradigma na
educação do sujeito para que sua atuação profissional estabeleça soluções em prol da manutenção da
saúde e da vida no planeta: a sustentabilidade das organizações e o meio ambiente.
A crise ambiental é um dos grandes desafios globais da humanidade, e exigem muito mais que
soluções técnicas, pois requerem soluções educacionais que se configurem em mudanças de hábitos,
valores e atitudes.
No Brasil, ainda prevalece problemas graves relacionados às questões primárias de sobrevivência,
que implicam diretamente na saúde e qualidade de vida (LOUREIRO, LAYRARGUES, CASTRO, 2011). O
ensino superior, segundo Noal (2001), ao trabalhar os conteúdos de forma fragmentada e isolada de um
32
contexto sistêmico, perde a capacidade de pensar os problemas concretos se afastando cada vez mais da
realidade que está em processo constante de mutação.
Entende-se que a Educação Ambiental- EA é um processo que deve ser estabelecido em longo
prazo, pois para alcança-la o sujeito necessita evoluir intelectualmente para refletir num contexto mais
amplo, tal como seu papel de agente transformador de práticas em sua vida diária e profissional que
impactam negativamente sobre o meio ambiente (ROOS, BECKER, 2012). Concorda-se que o Ensino
Superior não é o melhor momento para a inserção de uma abordagem educacional em EA, e que a
educação infantil certamente é o melhor caminho, porém não se pode ignorar a importância de se começar
este processo, seja em que fase da vida conhecermos EA. Percebe-se que a literatura revisada aponta para
a importância das práticas educacionais do ensino superior.
Atendendo a esta perspectiva, uma competência curricular exigida no currículo denomina-se gestão
ambiental onde se trabalha estas questões emergentes de forma interdisciplinar. O Instrumento utilizado
para este fim são os projetos integradores que permitem a perfeita integração entre a teoria e prática. Para
Guimarães e Tomazello (2003), a pedagogia transdisciplinar ou didática de projeto pode apresentar uma
opção que o educador pode fazer uso em suas disciplinas, pois supõe o romper por completo a
compartimentalização disciplinar tradicional, pois, todas as disciplinas se põem a serviço de um projeto
comum, funcionando como uma unidade de integração.
A Faculdade LS, neste contexto, pauta-se na necessidade de formação e qualificação de recursos
humanos, a fim de acompanhar as transformações do mundo globalizado e atender às novas exigências do
mercado, contribuindo para diminuir assim a demanda ainda existente de vagas no ensino superior do país
e, especialmente, no Distrito Federal, por meio da oferta de um ensino de qualidade.
Esta proposta está construída considerando o contexto de uma realidade complexa, porém, buscando
a identidade da instituição. Foram consideradas as potencialidades da Região Centro-Oeste brasileira e,
mais precisamente, do Distrito Federal, dentre os quais necessitam de mão de obra-qualificada para o
desenvolvimento de um serviço à altura de que a população necessita.
Assume-se, neste contexto, o compromisso de trabalhar junto aos estudantes as situações que se
apresentam como problemas e necessidades locais, regionais e nacionais, incluindo entre outras, neste
processo, a competência de trabalhar com as novas tecnologias; trabalhar com populações com
características diferentes de suas próprias (da cultura, da linguagem, da família, da comunidade, do gênero,
da escolarização) e trabalhar em outros ambientes educacionais além da escola por meio dos projetos
integradores, das atividades complementares que permitem reflexões sobre as políticas e as práticas de
saúde e meio ambiente, como também abordam questões sobre os direitos humanos; considerando suas
dimensões históricas, teórico-conceituais e organizacionais.
33
7 CONCEPÇÃO DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
MATRIZ CURRICULAR
CURSO: Curso Superior de Graduação - Gestão Hospitalar – Tecnólogo (Matriz 4)
Carga Horária (CH) Total : 2.280 Qtd. Créd. Total:114 CH Disc. Obrigatórias: 2.160 Qtd. Créd. Disc. Obrig.: 108 CH Disc. Optativas:120 Qtd. Créd. Disc. Optat.: 6 Atividades Complementares:120 Nº. semestres Mínimo: 5 Nº semestres Máximo: 7,5 Graduação: Gestor / a Início da vigência do currículo: 2º/2015 Aprovação: Reconhecido pela portaria nº 01, de 06 de janeiro de 2012 – DOU nº 06, 09/01/2012, Seção: 1, Pag.28
Turnos disponíveis: Matutino Vespertino Noturno
Sem Seq
. Nome da Disciplina
Pré-requisito
Carga Horária
Teo Prat Total
1º 01 Gestão de Serviços em Saúde I -- 80 1º 02 Contabilidade Básica -- 80
1º 03 Metodologia Científica -- 40
1º 04 Tecnologia em Saúde -- 60 1º 05 Língua Portuguesa -- 80
1º 06 Comportamento Organizacional -- 40
1º 07 Gestão de Qualidade -- 60
2º 08 Epidemiologia -- 60 2º 09 Economia, Saúde e Política no Brasil -- 80
2º 10 Gestão de Serviços em Saúde II 1 80
2º 11 Gestão de Hotelaria Hospitalar -- 80 2º 12 Logística Operacional em Saúde I 2 60
2º 13 Acreditação Hospitalar 7 60
2º 14 Gestão de Recursos Humanos -- 40 3° 15 Direito de Serviços em Saúde -- 60
3° 16 Gestão de Recursos Orçamentários e Financeiros -- 60
3° 17 Logística Operacional em Saúde II 12 80 3° 18 Gestão de Contratos e Convênios -- 40
3° 19 Arquitetura e Design de Serviços em Saúde -- 80
3° 20 Auditoria e Faturamento Hospitalar no Sistema Privado de Saúde
-- 60
3° 21 Ética Profissional 40 3° 22 Marketing de Serviços em Saúde 60
4° 23 Gestão de Serviços em Nutrição e Saúde -- 60
4° 24 Gestão de Pessoas -- 60
4° 25 Custos de Serviços em Saúde 17 80 4° 26 Métodos Quantitativos -- 60
4° 27 Auditoria e Faturamento Hospitalar no Sistema Público de Saúde
-- 40
34
4° 28 Projeto de Iniciação Científica I -- 40
4° 29 Gestão de Serviços em Saúde III 1,10 80
4° 30 Disciplina Optativa I -- 40
5° 31 Gestão da Informação -- 80 5° 32 Gestão Ambiental em Saúde -- 60
5° 33 LIBRAS -- 40
5° 34 Gestão de Serviços de Farmácia -- 80 5° 35 Projeto de Iniciação Científica II 3,28 40
5° 36 Planejamento Estratégico --- 60
5° 37 Disciplina Optativa II -- 80 Carga Horária 2.280
Horas complementares 120
Carga Horária Total 2.400
Seq. Nome da Disciplina Pré-
requisito Carga Horária
Teo Prat Total 01 Biossegurança
02 Educação e Saúde
03 Saúde Coletiva 04 Tópicos atuais em Gestão Hospitalar
05 Tópicos atuais em atualidades
06 Organização sistemas e métodos 07 Tecnologia da Informação
Políticas do Projeto Final de Curso e de Atividades complementares
Entende-se por Projeto Final do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, a atividade
curricular oferecida pela Faculdade LS, essencial à obtenção do título de Tecnólogo, sendo uma disciplina
obrigatória, sob a denominação de Projeto de Iniciação Científica I e II de 108 h cada, a serem cursadas no
4º e 5º semestres do curso. Possui, ainda, um professor que supervisiona e orienta o aluno durante o
desenvolvimento de sua pesquisa, conforme abaixo especificado:
a) Projeto de Iniciação Científica I - é uma disciplina na qual o aluno, sob acompanhamento do
orientador, deverá fazer um levantamento bibliográfico do assunto sobre o qual pretende trabalhar,
preparar uma proposta do tema a ser desenvolvido, elaborar um cronograma de atividades, apresentar
relatórios periódicos ao orientador e ao final do semestre, apresentar um trabalho escrito e oral ao
professor da disciplina, que dará o parecer sobre a viabilidade ou não do projeto, além de contribuições
pertinentes ao trabalho.
b) Projeto de Iniciação Científica II - é uma disciplina na qual o aluno, após ter sido aprovado na
disciplina de Projeto de Iniciação Científica I, deverá desenvolver a sua pesquisa, sobre o tema já
escolhido e sob acompanhamento do orientador, apresentado relatórios periódicos e, ao final do curso,
os seus resultados na forma de um artigo científico com uma apresentação oral, perante uma banca
examinadora a ser escolhida pela coordenação de Projeto Final de Curso (PFC).
35
As atividades complementares previstas na sua organização curricular serão integralizadas por meio
de participação em eventos acadêmicos e extra-acadêmicos, devidamente comprovados, pertinentes a sua
formação.
Explicitação do diploma e certificado a serem expedidos
A conclusão do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar denomina-se como a aquisição da
totalidade de suas competências e confere direito ao diploma de graduação em curso superior de tecnologia
e o respectivo histórico escolar que o acompanha. Inclui as competências profissionais definidas no perfil
profissional de seus concludentes. A cada dois semestres o aluno recebe uma certificação de conclusão
com o respectivo histórico escolar, dando o caráter de terminalidade.
Concepção Pedagógica de Sustentação às Atividades Acadêmicas
A estrutura pedagógica às atividades acadêmicas tem o ato educativo como uma produção humana
que envolve educador e educando em um contínuo processo de construção e reconstrução da realidade,
cuja essência desse ato emerge dos esforços analíticos e interpretativos dos diferentes atores sociais
envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Assim, por meio de uma triangulação teórica de tendência crítica, que envolve a Pedagogia
Libertadora e a Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos, buscar-se-á refletir cotidianamente os papéis do
educador, do educando, a teoria e a prática com sua indissociabilidade e os significados dos conteúdos,
mesclando dialética, interdisciplinaridade problematizando a temática estudada para abstrair e transformar,
por meio de uma visão crítica, o conteúdo vivido.
Contudo, estamos cônscios de que romper com o paradigma do pensamento liberal do professor
como um ser dominante e tecnicista é um desafio que a Faculdade LS terá por enfrentar e sobrepor para
implantar novas tendências pedagógicas na educação superior.
Logo, as teorias que fundamentam a Enfermagem como Ciência e prática social, enfatizam a visão
holística do homem como ser bio-psico-sócio-espiritual, inserido no seu ecossistema. Por este prisma, a
Enfermagem é uma profissão humanística, dotada de um amplo significado social. Dentro dessa
perspectiva, a concepção pedagógica de sustentação às atividades acadêmicas está pautada no paradigma
crítico-social ancorado na abordagem clínico-epidemiológica dos conteúdos.
Tal perspectiva implica que o ensino esteja centrado no aluno, nas suas motivações e interesses,
proporcionando uma aprendizagem de qualidade, não circunscrita a uma acumulação de informações e
repetições de técnicas, mas que propicie uma reorganização de vida das pessoas, das emoções, da
cognição, dos valores e das atitudes.
Para que a aprendizagem ocorra, ela deve ser auto iniciada pelo estudante, de acordo com seus
objetivos, e deve ter por base as atitudes empáticas do professor como facilitador dessa aprendizagem, e
não um simples transmissor de conteúdos. Sendo assim, o professor deve confiar no aluno no sentido de
oferecer oportunidades de desenvolvimento do aprendizado, mantendo uma relação cooperativa com o
aluno.
Articulação do projeto pedagógico do curso com o PDI
36
O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar segue as orientações
do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) no que concerne ao plano de metas e ações da instituição,
que preconiza a construção de projetos pedagógicos compromissados com suas bases conceituais, sua
missão, seus objetivos e seus princípios norteadores.
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade LS exibe uma inovação que
transcendente do meio universitário, implicando, assim, tal avanço, o ensino de alto padrão o que
pressupõe uma coletividade consciente e, por conseguinte, um saber ativo relacionado não somente ao
conhecimento, mas também à crítica e à construção da sociedade. Sob essa perspectiva de inovação, o
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar tem como missão contribuir para a formação de
profissionais imbuídos da responsabilidade de formular e implementar estratégias que assegurem a
eficiência, a melhoria da produtividade e a qualidade exigida pelo mercado profissional.
Concepção Epistemológica
Segundo Freire (2005) quando o aluno consegue trazer para a sua vida, os saberes trabalhados em
sala de aula, os conteúdos passam a fazer sentido para ele e os ajuda na resolução de problemas diários.
O curso de gestão hospitalar dissemina está pratica entre os docentes por meio de seminários, realização
de pesquisas e debates, pois acredita que quando o estudante atribui sentido para aquilo que o professor
está tentando explicar, quando tem algo a ver com a sua realidade, a aprendizagem acontece de forma
natural e se afasta do modelo cartesiano tradicional.
As percepções dos sujeitos sobre a importância do estabelecimento da relação entre a teoria e a
prática, ou seja, relacionar os saberes escolares e os da vida de forma que os educandos percebam a
significação dos conteúdos são valorizados e praticados pelos discentes da Faculdade LS.
Os educadores percebem que seus educandos não são seres passivos e não devem receber a
mesma educação bancária concebida por Paulo Freire, a que muitos de nós fomos submetidos: “[...] só
existe saber na invenção, na reinvenção, na busca inquieta, impaciente, permanente, que os homens fazem
no mundo, com o mundo e com os outros.” (FREIRE, 2005, p.67).
Podemos afirmar então que só terá um real valor para o aluno, aquele conteúdo que ele conseguir
lhe atribuir significado social. A aprendizagem é um processo de construção que parte dos conhecimentos
prévios dos estudantes. A proposta de inclusão do curso esta mediada pela interação entre a realidade do
sujeito e o conhecimento coletivo construído entre educador e educando. Como afirmou o referido autor:
“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender” (FREIRE,2006, p. 25).
Estratégias para Operacionalização do Currículo
O objeto de trabalho docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar não está restrito
a um conteúdo (ao domínio deste). Trata-se de um processo que envolve diferentes elementos (entre eles
professor e aluno) na construção de saberes.
Os saberes envolvidos no exercício da docência são plurais: disciplinares, curriculares, profissionais e
experienciais (TARDIFF, 2003). O processo de ensino-aprendizagem lida, diretamente, com processos
mentais e operações de pensamento. A docência é uma ação cooperativa, colegiada, coletiva. A
aprendizagem é uma ação cooperativa, colegiada, coletiva. Ambas são singulares.
37
Dessa forma, as estratégias utilizadas para operacionalizar um currículo teórico-prático, que permita
ao aluno estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações; detectar contradições;
fazer escolhas valorativas, avaliando conseqüências; questionar a realidade e argumentar coerentemente
conhecimentos que estruturam a sua formação, estão voltadas permanentemente para a reconstrução da
cultura docente.
A participação em ações colegiadas faz evoluir rapidamente as questões relativas às estratégias. A
arte de aplicar ou explorar os meios e condições favoráveis e disponíveis, visando à efetivação do ensino-
aprendizagem são debatidos em reuniões de colegiado onde os docentes compartilham experiências
positivas no que tange a integração horizontal e vertical da matriz curricular, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico do curso. As estratégias se articulam em torno de técnicas de
ensino, as quais podem ser compreendidas como o conjunto de processo de uma arte, maneira, jeito ou
habilidade de executar ou fazer algo (ação).
Os docentes desenvolver estratégias que buscam envolver os alunos em torno do plano de trabalho,
motivando-os para as atividades e objetivos da disciplina por meio do claro entendimento de que o sucesso
da disciplina depende de um trabalho de equipe.
Outras estratégias são construídas a partir da criação de oportunidades para integração entre os
membros do grupo. Para isto são utilizados técnicas para aproximar o grupo e para fazer levantamento
sobre idéias que o grupo possua sobre a disciplina, sobre as questões que ela aborda, sobre os
conhecimentos prévios do grupo. Pequenos grupos realizam pesquisa orientada pelo professor que ocorre
paralelamente às atividades da disciplina (aulas).
São propostas também atividades como seminários, mesa redonda, coordenadas pelo professor,
sobre um novo tema, relacionadas aos temas pesquisados. Assim, cada grupo contribui para a construção
coletiva de um novo conhecimento.
A leitura de livros e artigos científicos são estimuladas a partir de trabalhos em que o estudante pode
formular as questões que serão debatidas, o curso privilegia a autonomia e o desenvolvimento profissional
do aluno.
As visitas técnicas realizadas em hospitais complementam a formação teórica e permitem ao aluno a
visão sistêmica necessária entre as seções e departamentos dentro de uma Instituição de Saúde.
Orientações Metodológicas
Os conteúdos, organizados em áreas temáticas, deverão ser desenvolvidos a partir de ações, que
visam à concretização dos seguintes:
1. articulação do curso com instituições voltadas à assistência de saúde, garantindo parcerias;
2. vinculação entre os saberes e a prática no decorrer da formação;
3. reflexão sobre a realidade do mundo, do Brasil e de sua população quanto à saúde e cidadania;
4. implementação de espaços formativos necessários à capacitação profissional nos aspectos
conceituais, procedimentais e atitudinais, dentro da área da saúde;
5. utilização da pesquisa acadêmica e da metodologia das ciências no contexto das disciplinas;
6. utilização das diversas tecnologias existentes na área de saúde.
38
A estruturação dos conteúdos programáticos das disciplinas elencadas na matriz curricular visa
adequar o curso à formação de profissionais adequados ao momento social e científico. Possibilitando,
assim, um estudante capaz de compreender, analisar, criticar e intervir nos diversos contextos em que estão
inseridos de forma competente, humana e ética. Esse processo possibilita a inserção dos egressos no
mercado de trabalho, desenvolvendo alternativas que atendam à melhoria da qualidade de vida da
comunidade local e da sociedade como um todo, além do desenvolvimento de atitudes éticas norteadoras
de sua atuação como cidadão e como gestor hospitalar.
Temas transversais
A Faculdade LS indica, ainda, eixos transversais às propostas curriculares, os quais favorecem
uma organização curricular mais integrada à realidade da sociedade contemporânea. Esses eixos focam
temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente e que, em regra geral, são deixados à margem do
processo educacional (SANTOMÉ, 1998). A expectativa é de que a transversalidade desses temas torne o
currículo mais reflexivo e menos normativo e prescritivo, ao mesmo tempo em que indica que a
responsabilidade pelo estudo e discussão dos eixos não é restrita a grupos ou professores individualmente,
mas ao coletivo de profissionais que atuam no curso.
Os eixos transversais possibilitam o acesso do (a) estudante aos diferentes referenciais de leitura
do mundo, com vivências diversificadas e a construção/reconstrução de saberes específicos. Os conteúdos
passam a ser organizados em torno de uma determinada ideia ou eixo que indicam referenciais para o
trabalho pedagógico a ser desenvolvido por professores (as) e estudantes, de forma interdisciplinar,
integrada e contextualizada.
Os temas assumidos são: cidadania e direitos humanos; diversidade e, sustentabilidade, os quais
interagem entre si e demandam a criação de estratégias pedagógicas para abordá-las da maneira mais
integradora possível, mais imbricada, capaz de fazer com que os (as) estudantes percebam as múltiplas
relações que todos os fenômenos acomodam e exercem entre si.
a) Cidadania e Direitos Humanos
Cidadania e direitos humanos são termos utilizados algumas vezes para expressar uma mesma
realidade, política ou ação. Aqui tomamos a diferenciação feita por Benevides (s/d), pois partimos dos
mesmos pressupostos que a autora utiliza para construir as diferenças e proximidades dessas categorias. A
cidadania é uma ideia fundamentada em uma ordem jurídicopolítica, ou seja, o cidadão é membro de um
determinado Estado e seus direitos ficam vinculados a decisões políticas. Por isso, os direitos de cidadania
são variáveis em função de diferentes países e culturas e determinados por diversos momentos históricos.
No entanto, jamais podem estar dissociados dos direitos humanos em sociedades democráticas.
A organização política e social baseada na cidadania é um avanço importante para a inclusão de
minorias nas políticas sociais, porém não é suficiente para garantir uma convivência entre grupos
considerados maiorias e minorias, sendo necessária a introdução de outro nível de direitos.
Apesar de serem considerados universais e naturais, os direitos humanos são também históricos,
pois sofreram alterações, mudanças e até mesmo rupturas em períodos históricos diferentes e até em
países que os incorporaram tardiamente em suas legislações, em relação a outros. Benevides (s/d),
seguindo as orientações da II Conferência de Direitos Humanos da ONU, em Viena, 1993, explicita as
características dos direitos humanos como indivisíveis e interdependentes. Nessa perspectiva, portanto não
39
se trata de utilizar os dois termos para identificar os mesmos processos de organização da sociedade, mas
de especificar as características de cada um para construir a relação com o tema aqui proposto.
A Escola, em seu privilegiado espaço de promoção do Estado Democrático de Direito, não pode
exercer uma prática negativa em relação ao que defende e, assim, colocar em xeque seu papel
transformador da realidade, pois conforme vem sendo amplamente discutido em inúmeras convenções
nacionais e internacionais, a educação é um direito fundamental que contribui para a conquista de todos os
demais direitos humanos. Daí a importância de termos este eixo como transversal ao currículo.
O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (BRASIL, 2007) define a educação em
direitos humanos como um processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de
direitos, articulando as seguintes dimensões:
a) Apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos e sua
relação com os contextos internacional, nacional e local.
b) Afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos
humanos em todos os espaços da sociedade.
c) Formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis cognitivo,
social, cultural e político.
d) Desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção coletiva,
utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados.
e) Fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos em favor
da promoção, proteção e defesa dos direitos humanos, bem como reparação das violações.
Sugere-se o estudo cauteloso e pormenorizado dessas dimensões, de forma a contemplá-las em
toda a organização do trabalho pedagógico desenvolvido pelos professores. Para tanto, é fundamental o
uso de metodologias e dispositivos que possibilitem uma ação pedagógica progressista e emancipadora,
voltada para o respeito e valorização da diversidade, para os conceitos de sustentabilidade e de formação
da cidadania ativa. A cidadania ativa pode ser entendida como o exercício que possibilita a prática
sistemática dos direitos conquistados, bem como a ampliação de novos direitos, devendo contribuir para a
defesa da garantia do direito à educação básica pública, gratuita e laica para todas as pessoas, inclusive
para os que a ela não tiveram acesso na idade e condições próprias. É ampla a discussão nos dias atuais
sobre o “direito à aprendizagem”, como um dos maiores desafios da Escola.
Essas reflexões foram retomadas e reforçadas nas Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos
Humanos, Resolução 08/2012, segundo as quais o escopo principal da Educação em Direitos Humanos é a
formação ética, crítica e política.
Por formação ética compreende-se a promoção de atitudes orientadas por valores humanizadores,
como dignidade da pessoa, liberdade, igualdade, justiça e paz, reciprocidade entre povos e culturas,
servindo de parâmetro para a reflexão dos modos de ser e agir individual, coletivo e institucional. A
construção de uma atitude crítica diz respeito ao exercício de juízos reflexivos sobre as relações entre
contextos sociais, culturais, econômicos e políticos, promovendo práticas institucionais coerentes com os
Direitos Humanos.
A formação política deve estar pautada numa perspectiva emancipatória e transformadora dos
sujeitos, esforçando-se por promover o empoderamento de grupos e indivíduos, situados à margem de
processos decisórios e de construção de direitos, favorecendo sua organização e participação. Esses
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aspectos tornam-se possíveis por meio do diálogo e de aproximações entre diferentes sujeitos
biopsicossociais, históricos e culturais, bem como destes em suas relações com o Estado.
Diante disso, evidencia-se a necessidade e importância de tornar a sala de aula e a faculdade
espaços de fortalecimento da participação individual e coletiva, que reconheça e valorize todos os grupos. A
educação em e para os Direitos Humanos é, assim, uma forma de reposicionar compromissos nacionais
com a fomentação de sujeitos de direitos e de responsabilidades, podendo influenciar na construção e
consolidação da democracia.
b) Diversidade
Etimologicamente, o termo diversidade significa diferença, dessemelhança, heterogeneidade,
desigualdade. A diversidade está relacionada, a um só tempo, à diferença de padrões, saberes e culturas
hierarquizadas e à desigualdade econômica. Esse atributo nos leva a alguns grupos excluídos que,
historicamente, têm vivenciado a desigualdade em virtude de suas diferenças dos padrões
preestabelecidos: mulheres, pessoas com deficiências, negros, povos indígenas, população LGBT,
quilombolas, pessoas do campo e pobres, entre outros.
Existe, então, a compreensão de que fenômenos sociais, tais como: discriminação, racismo,
sexismo, homofobia, transfobia, lesbofobia, valorização dos patrimônios material e imaterial e depreciação
de pessoas que vivem no campo acarretam a exclusão de parcelas da população dos bancos escolares e
geram uma massa populacional sem acesso aos direitos básicos.
A faculdade apresenta-se como um espaço propício para tratar dessas questões, não como
verdades absolutas, mas que possibilitem aos estudantes “[...] compreenderem as implicações éticas e
políticas de diferentes posições sobre o tema e construírem sua própria opinião nesse debate. [...] A ideia
de que educação não é doutrinação talvez valha aqui mais do que em qualquer outro campo, pois
estaremos lidando com valores sociais muito arraigados e fundamentais” (BRASIL, 2009, p. 14).
Pensar uma educação para a diversidade significa, na prática:
Reconhecer a existência da exclusão no ambiente escolar.
Buscar permanentemente a reflexão a respeito dessa exclusão.
Repudiar toda e qualquer atitude preconceituosa e discriminatória.
Considerar, trabalhar e valorizar a diversidade presente no ambiente escolar, pelo viés da
inclusão dessas parcelas alijadas do processo.
Pensar, criar e executar estratégias pedagógicas com base numa visão crítica sobre os
diferentes grupos que constituem a história social, política, cultural e econômica brasileira.
O trabalho concomitante com as questões de gênero, diversidade sexual, relações étnico-raciais e
educação patrimonial é oportuno e necessário, pois na vida cotidiana e na história das sociedades
ocidentais essas questões estão imbricadas, necessitando de uma abordagem conjunta. Nesse sentido, ao
se sobreporem as diferentes desigualdades, acabam por serem reforçadas, formando um universo de
subcidadãos e subcidadãs.
c) Sustentabilidade
Para a sociedade, o capital passou a ser qualificado como princípio de felicidade, em detrimento de
populações que se aglomeravam entre os altos índices de desemprego e pobreza. As cidades começaram
41
a inchar e a população planetária cresceu como nunca; as áreas agricultáveis foram expandidas e as
florestas europeias, norte-americanas e asiáticas foram dizimadas.
E no século XX, com o fim da escravidão, a globalização se intensifica e o desenvolvimento
tecnológico expandem a produção agrícola, iniciando o pensamento ambientalista. “Esse momento histórico
influenciou as relações humanas e o uso dos recursos naturais” (TORRES, 2011, p. 110). Os governos
começaram a instituir nos marcos legais os princípios da liberdade, no capitalismo, e da igualdade, no
socialismo.
Na década de 1960, as questões ambientais passaram a ser melhor percebidas pela humanidade,
momento em que foi lançado o importante livro: “Primavera Silenciosa”, de Rachel Carson, em 1962, e
realizada a Conferência da Biosfera em Paris, em 1968 (DUARTE; WEHRMANN, 2002, p. 11-12).
A partir de então, correntes científicas começaram a entender o planeta de forma sistêmica. Ou
seja, o método reducionista e mecanicista da Ciência começou a ser questionado e em seu lugar, alguns
autores, como Capra, propuseram que estudos sobre o funcionamento dos organismos fossem realizados a
partir de uma concepção sistêmica, onde o mundo passasse a ser visto “em termos de relações e de
integração” (1986, p.259-260).
Com isto, na década de 1980 surgiu um novo conceito, o de Desenvolvimento Sustentável. Esse
conceito assumiu grandes proporções após a publicação do livro “Nosso Futuro Comum”. A bibliografia,
também conhecida como relatório Brundtland, foi publicada em 1987, a partir do trabalho realizado pela
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, órgão vinculado à ONU.
O conceito de desenvolvimento sustentável conduz ao raciocínio de um desenvolvimento que una a
sociedade, o meio ambiente e a economia de forma equilibrada. Como explica Sachs: “devemos nos
esforçar por desenhar uma estratégia de desenvolvimento que seja ambientalmente sustentável,
economicamente sustentada e socialmente includente [...]” (2004, p.118).
Diante desse novo modelo de desenvolvimento exposto pelo relatório Brundtland e com o
lançamento do primeiro Relatório do Desenvolvimento Humano em 1990, houve a ruptura com o
pensamento de que o crescimento econômico poderia sanar todos os problemas do mundo moderno. Até
então, havia uma noção de desenvolvimento como sendo a mesma de crescimento econômico (VEIGA,
2006).
A ruptura desse paradigma, fez com que muitos autores passassem a refletir sobre o melhor tipo de
desenvolvimento. Excluía-se a ideia do crescimento zero, utilizado outrora por defensores do meio ambiente
e moradores de países “desenvolvidos”. Neste sentido, o Brasil promoveu a Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD no Rio de Janeiro em 1992, também
conhecida como Rio-92 ou Eco-92. Esse evento reuniu representantes de diversas nações e de várias
organizações da sociedade civil e, entre outros resultados, criou a Agenda 21. O documento gerado “tratava
de praticamente todas as grandes questões, dos padrões de produção e consumo à luta para erradicar a
pobreza no mundo e às políticas de desenvolvimento sustentável” para o século XXI (NOVAES, 2003,
p.324).
Em decorrência da Rio-92, surgiu também o “Tratado de Educação Ambiental para Sociedades
Sustentáveis e Responsabilidade Global”, documento formulado pela sociedade civil com 16 princípios e 22
diretrizes, indicando a necessidade de “[...] estimular a formação de sociedades socialmente justas e
ecologicamente equilibradas, que conservam entre si relação de interdependência e diversidade” (2012). As
sociedades sustentáveis devem buscar desenvolver suas potencialidades locais, aproveitando os
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conhecimentos tradicionais e respeitando o equilíbrio ecossistêmico, superando o modo de produzir e
reproduzir do capitalismo.
Mesmo com os problemas para a implantação da Agenda 21, foi reconhecido que as comunidades
locais, baseadas em suas tradições culturais e na cooperação, poderiam facilitar e criar uma alternativa
para o modelo de sociedade atual, fundado na superprodução e no superconsumo. Com isto, passa-se a
buscar um novo modelo de humanidade, que “através do reencantamento das práticas sociais locais/globais
e imediatas/diferidas plausivelmente possam conduzir do colonialismo à solidariedade” (SANTOS, 2002,
p.116).
O Estado tem um papel fundamental para que a globalização se torne mais simétrica e justa. Entre
outras coisas, o poder público tem a função de harmonizar metas sociais, ambientais e econômicas,
“buscando um equilíbrio entre diferentes sustentabilidades (social, cultural, ecológica, ambiental, territorial,
econômica e política) [...]” (SACHS, 2004, p.11). Assim, as dimensões social, cultural, ecológica, ambiental,
territorial, econômica, política e espiritual devem ser observadas em todo momento do processo educativo.
O eixo transversal “Sustentabilidade” sugere um fazer pedagógico que busque a construção de
cidadãos comprometidos com o ato de cuidar da vida, em todas as fases e tipos, pensando no hoje e nas
próximas gerações. O eixo perpassa o entendimento crítico, individual e coletivo de viver em rede e de
pensar, refletir e agir acerca da produção e consumo consciente, qualidade de vida, alimentação saudável,
economia solidaria, agroecologia, ativismo social, cidadania planetária, ética global, valorização da
diversidade, entre outros.
Para tal, é necessário que os valores individuais e coletivos sejam baseados em princípios definidos
na Política Nacional de Educação Ambiental, Lei 9.795/1999, e reafirmados pelas Diretrizes Nacionais de
Educação Ambiental, Resolução CNE/CP nº 2, de 15/06/2012. Todas as áreas do conhecimento das etapas
e modalidades do processo de escolarização, bem como suas atividades pedagógicas devem permear, de
forma articulada e transversal, a educação para a Sustentabilidade. Assim, caminharemos juntos para uma
mudança de postura e prática rumo à sustentabilidade da estadia humana no planeta Terra.
Esses temas transversais articulam-se, também, aos eixos integradores do curso de Tecnologia
em gestão hospitalar proposto e realizado pela Faculdade LS, que são:
- gestão dos serviços em saúde: que se refere ao processo de assistência da forma que seus
processos são concebidos em consonância com a definição de saúde compreendida como aquela
preconizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não, simplesmente, a ausência de doenças e enfermidades; a prevenção de doenças; a
recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo e da sociedade.
- Humanização: diz respeito à formação ética que envolve a atitude de usuários, gestores e profissionais de
saúde comprometidos e corresponsáveis. É, também, estética porque envolve o processo de produção da
saúde e de subjetividades autônomas e protagonistas. E, ainda, é política porque está associada à
organização social e institucional das práticas de atenção e gestão. Refere-se, em síntese, ao processo no
qual o farmacêutico coopera com outros profissionais para a elaboração, implementação e monitoramento
do plano terapêutico do paciente, por meio de uma atenção específica e orientações quanto aos riscos
inerentes à utilização de medicamentos. Faz parte dessa atenção a educação do paciente, orientação
farmacêutica, dispensação, atendimentos e acompanhamento farmacêutico, registro sistemático das
atividades, mensuração e avaliação de resultados.
43
Desde o início do curso, projetamos o envolvimento dos estudantes nos projetos de iniciação
científica e de extensão desenvolvidos no âmbito da Faculdade LS, seguindo assim, o que propõe a
Constituição de 1998, Art. 2017: a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Busca-se, desse
modo, a integração entre essas atividades, considerando-as como tempos, espaços e processos de
aprendizagem, e não como o somatório de atividades isoladas.
Partimos da compreensão de que entre o ensino, pesquisa e extensão há a produção de
conhecimentos, num processo inovador, complexo e instigante para os estudantes. Durante esse processo
de produção de ideias, o ensino é enriquecido com o compartilhamento de inquietudes, experiências e
expectativas, ações consolidadoras do princípio da indissociabilidade. Assim, o ensino passa a ser
movimentado pela revisão crítica dos conhecimentos ensinados, oportunizando outras construções e
aprendizagens a ele relacionadas. Além disso, há a possibilidade de reflexão, questionamentos e
indagações, provenientes tanto das atividades de extensão como daquelas associadas à iniciação científica.
Desta maneira, os assuntos tratados em aula e o material didático utilizado não perdem a referência com o
contexto histórico, social e cultural onde foram produzidos, articulando-se, ainda, às questões éticas com os
quais estão relacionados.
No curso de tecnologia em gestão hospitalar, o posicionamento crítico e reflexivo acerca do
conhecimento, dentro do contexto da realidade onde se insere, são os princípios presentes nas atividades
pedagógicas que se realizam nas disciplinas: discussões, debates em pequenos ou grandes grupos, nas
atividades práticas, nas saídas de campo e visitas técnicas, nos estudos de caso e na construção e
realização de pequenos projetos de iniciação científica.
Desde as primeiras disciplinas os estudantes têm oportunidade de realizar leitura crítica de textos
científicos, atividades externas, como saídas de campo e visitas técnicas, realizar experimentos, em que
fazem observações, levantam suas perguntas e também produzem seus relatórios. Há, nessa direção, a
perspectiva de inserção na realidade, o que implica em atividades de diagnóstico, ensino e proposição de
ações de intervenção na comunidade. Isso é possível porque a contextualização do conhecimento é
princípio para todas as disciplinas.
Para tanto, no decorrer do curso, são organizados eventos relacionados: à jornada acadêmica do
curso de Tecnologia em gestão hospitalar, momento em que os estudantes integram as atividades
promovidas; visitas técnicas; ações de responsabilidade social junto à comunidade local; atividades
relacionadas a projetos integradores, dentre outras situações.
Plano de Acompanhamento Discente (Monitorias e Afins)
Entendido como uma modalidade específica de ensino-aprendizagem, a monitoria é estabelecida
dentro do princípio de relação exclusiva às necessidades de formação acadêmica do aluno e inserida no
planejamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos a que está ligada.
O Programa tem como objetivos:
intensificar e assegurar a cooperação entre o corpo docente e o discente nas atividades
relativas a ensino, pesquisa e extensão.
possibilitar ao aluno a otimização do seu potencial acadêmico.
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criar condições de aprofundamento teórico e de desenvolvimento de habilidades à atividade
docente.
promover a melhoria do ensino de graduação, por meio do aperfeiçoamento do processo de
formação profissional.
despertar vocações acadêmicas.
O Programa de Monitoria está organizado no contexto da BOLSA DE MONITORIA (alunos
monitores em prática de exercício no Laboratório de Informática). A Faculdade LS ao iniciar suas
facilidades, já exposto sua política neste projeto, no contexto da assistência estudantil, concedendo,
também, um limite de vagas para bolsas de assistência ao estudante (oferecidas a alunos carentes,
devidamente comprovados por documentação), pretende ainda normatizar por meio de Resolução, outros
programas de Monitoria, a saber:
Monitoria VOLUNTÁRIA que será concedida, respeitando-se o limite de vagas disponíveis
aos candidatos que se inscreverem, desde que atenda ao perfil definido pelo professor e
tenham disponibilidade de horário compatível com a exigida no plano inicial de trabalho;
Monitoria REMUNERADA: terá seu número de vagas definido, em cada Coordenação de
Curso, inicialmente, pelo cálculo de 5% do total de turmas das disciplinas oferecidas naquele
semestre. Cada Coordenação definirá norma própria para divisão das bolsas de monitoria
entre as diversas disciplinas ministradas. A remuneração dar-se-á pelo desconto, no valor
cobrado na mensalidade, de 64% (sessenta e quatro por cento).
A Faculdade LS incentivará, ainda, o aluno à participação em todos os eventos realizados nas áreas do
seu curso, sejam seminários, exposições, workshops, semanas culturais e eventos afins.
Estrutura Curricular de Formação Específica
A estrutura curricular do Curso de Tecnologia em Gestão Hospitalar privilegia o eixo tecnológico
“Ambiente e Saúde”, conforme dispõe o Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. A
compreensão das tecnologias associadas a melhoria da qualidade de vida, à preservação da natureza e à
utilização, desenvolvimento e inovação da tecnologia em saúde, associados aos aspectos epidemiológicos
da população brasileira são privilegiados desde o primeiro semestre do curso. Os conceitos que norteiam o
paradigma entre o modelo assistencial curativo vigente e o novo modelo preventivo que amplia a
possibilidade de envelhecimento populacional saudável são amplamente discutidos dentro da estrutura
curricular.
O tecnólogo em Gestão Hospitalar da Faculdade LS compreende os desafios do cenário nacional da
saúde e percebe a importância dos custos em instituições de saúde.
Conceitos relacionados ao estudo da economia da saúde e suas implicações diante do consumo
desenfreado de tecnologias para diagnóstico e terapia são analisados e expostos na forma da relação custo
efetividade, pois a saúde não tem preço, mais a medicina tem.
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Conteúdos Curriculares
Ementas e Bibliografias
1º. SEMESTRE
DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE I
Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Oferecer ferramentas conceituais de gestão aplicadas ao campo das organizações de saúde em geral, e ao
campo hospitalar, em particular. Estimular o pensamento estratégico, o raciocínio prospectivo e capacidade
comunicativa, características da liderança, da organização. Destacar posturas a criação de condições de
trabalho que estimulem o comprometimento das equipes de saúde.
Ementas
Políticas Públicas e Organização do Sistema de Saúde Complementar. Sistema de Informação em Saúde.
Vigilância em Saúde. Avaliação da Qualidade em Saúde de Marketing para Serviços de Saúde. Gestão
Administrativa e Financeira na Área de Saúde. Formação e desenvolvimento de equipes em Saúde.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Análise estratégica em saúde e
gestão pela escuta
RIVERA, F. J. U. Rio de Janeiro Fiocruz 2003
Gestão de servições e
marketing interno
SPILLER, E. S. Rio de Janeiro FGV 2006
Marketing para serviços de
saúde
SELLES, A.; MINADEO,
R.
Rio de Janeiro Cultura
Médica
2006
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Reforma sanitária em busca de
uma teoria.
TEIXEIRA, S. F. (Org) São Paulo Cortez 1989
Avaliação em saúde: dos
modelos teóricos à prática na
avaliação de programas e
sistemas de saúde.
ARTZ, Z. M. A.; SILVA; L. V. Rio de
Janeiro
Fiocruz 2005.
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DISCIPLINA: CONTABILIDADE BÁSICA
Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Garantir ao aluno o conhecimento básico das normas e aplicação das técnicas contábeis. Discutir sua utilização em um ambiente empresarial e de saúde. Passar o entendimento dos fatos e atos contábeis, estruturas e análise de balanço e de relatórios contábeis, por meio de cálculos e simulações de situações que proporcionarão o desenvolvimento de suas capacidades de análise e síntese sobre as informações contábeis. A disciplina visa também desenvolver habilidades de cálculos necessários à boa execução das situações contábeis, também proporcionando o desenvolvimento de habilidades para construção de documentos contábeis, como balancetes, balanço patrimonial, demonstração de resultado de exercício, cenários contábeis, indicadores que reflitam a saúde financeira da empresa, assim como proporcionar ao aluno capacidade crítica sobre valores e situações contábeis no meio empresarial, com destaque para o meio de saúde.
Ementas
Noções Preliminares: Princípios contábeis. Objeto e campo de aplicação da contabilidade. Contabilidade
em empresas de saúde. Ativo, Passivo, Despesas e Receitas. Método das partidas dobradas. Estatística
Patrimonial. Atos e fatos contábeis. Sistema de informação contábil. Procedimentos e cálculos contábeis.
Gestão de Custos. Variáveis patrimoniais. Operações contábeis. Balanço Patrimonial. Apuração do
Resultado. Demonstração de Resultado. Análise de balanço. Indicadores econômico-financeiros. Análise
vertical e horizontal. Noções de depreciação. A contabilidade como sistema de informação e controle.
Particularidades contábeis em empresas de saúde.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Escrituração contábil simplificada
para micro e pequena empresa.
CHIOMETO, D. O. (Coord.)
et al
1ª Brasília CFC 2008
Gestão de custos e resultado na
saúde.
BEULKE, R; BERTÓ, D. J. 4ª São Paulo Saraiva 2008
Princípios fundamentais e
normas brasileiras de
contabilidade.
Conselho Federal de
Contabilidade
3ª Brasília CFC 2008
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Balanço socioambiental 2009 –
novos rumos para a
contabilidade.
CARNEIRO, J. D. (Coord.) et al 1ª Brasília CFC 2010
Gestão de custos. BEULKE, R.; BERTÓ, D. J. 1ª São Paulo Saraiva 2006
47
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Visão geral sobre pesquisa científica, abordando métodos, técnicas, etapas, tipos de pesquisa, elementos construtivos do projeto de pesquisa. A pesquisa no campo da gestão em serviços de saúde. Produção do conhecimento científico: artigos, resenhas, normas para elaboração, formatação e apresentação de trabalhos acadêmicos e científicos.
Ementas
Promover oportunidades especiais para o aluno comportar-se cientificamente, demonstrando uma postura
reflexiva, crítica, dinâmica e criativa com vistas a uma produção acadêmica e científica de qualidade,
reconhecendo como fundamental a pesquisa para a construção do conhecimento acerca da gestão de
serviços em saúde.
Proporcionar situações que permitam a análise das características essências do conhecimento científico, distinguindo-o de outras formas de conhecer.
Oferecer oportunidades que conduzam o aluno à leitura crítica da realidade e posterior produção própria.
Favorecer informações e referencial para a montagem formal e substantiva de trabalhos acadêmicos e científicos
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Métodos e técnicas de pesquisa
social.
GIL, A. C. 5.ed. São Paulo Atlas
2002
Metodologia do trabalho
científico.
SEVERINO, A. J. São Paulo Cortez 2003
Pesquisa qualitativa de serviços
de saúde.
BOSI, M. L. M. Petrópolis Vozes 2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Como elaborar projeto de
pesquisa.
GIL, A. C. São Paulo Atlas 1996
Planejar e redigir trabalhos
científicos.
REY, L. 2.ed. São Paulo Edgard
Blucher
1998
48
DISCIPLINA: TECNOLOGIA EM SAÚDE
Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Utilização de ferramentas para melhor desempenhar suas funções em seu ambiente de trabalho e enquanto
atua em seu curso de graduação;
Apresentar ao aluno as tecnologias (aplicativos) desenvolvidas para a gestão em saúde. Discutir os
padrões de software e hardware para funcionamento de um sistema de comunicação e sua interface com
as ferramentas web para funcionamento das redes de computadores (intranet e internet).
Ementas
Estudos dos recursos computacionais e ferramentas de gestão para o administrador contemporâneo, com a construção de competências facilitadoras da organização de ambientes de serviços de saúde.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Openoffice.org ao seu alcance. LAMA, M. Rio de
Janeiro
Editora
Beto
Brito
2004
Informática básica. LANCHARRO, E. A.;
LOPEZ, M. G.;
FERNANDEZ, S. P.
São Paulo Pearson
Makron
Books
2004 269p.
Informática aplicada às areas de
contabilidade, administração e
economia.
CORNACHIONE, E. B 3ª edição São Paulo Atlas 2000
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Novas aplicações com
microcomputadores.
MEIRELLES, F. S. São Paulo Pearson
Makron
Books
2004
Introdução à informática. NORTON, P. São Paulo Makron
Books
2006
DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA
49
Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Oportunizar a manipulação dos constituintes formais do texto para a produção de textos coesos e coerentes;
Favorecer o desenvolvimento da competência comunicativa do aluno na produção de textos orais e escritos.
Ementas
Leitura e interpretação de textos. Elaboração de textos. O discurso científico de caráter dissertativo.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Texto e coerência. KOCH, I. G. V. 10ª São Paulo Cortez 2005 107p.
Roteiro de redação – lendo e
argumentando.
VIANA, A. C. São Paulo Scipione 1998
A coerência textual. KOCH, I. G. V. 15. ed. São Paulo Contexto 2003
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Correspondências técnicas
de comunicação criativa.
MEDEIROS, J. B. 18ª São Paulo Atlas 2006
Como elaborar projetos e
pesquisa.
GIL, A. C. 4ª São Paulo Atlas 2002
Texto e leitor: aspectos
cognitivos da leitura.
KLEIMAN, A. 10 ed. º Campinas Pontes 2007
DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 36 h
Objetivos
Compreender as organizações como um todo e as especificidades das organizações de saúde, visando uma ação contextualizada e eficaz. Fornecer conhecimentos teóricos sobre o comportamento humano no contexto organizacional, suas relações e interações para que possam desenvolver uma postura crítica e
50
responsável no exercício profissional .
Ementas
Conceituação de organização. Complexidade e especificidades das organizações de saúde, visando o entendimento dos componentes internos e externos: objetivos, tecnologia, divisão do trabalho, estrutura, poder, informação, cultura, liderança, inserção na sociedade, relações externas. Noções de Teoria Geral da Administração (TGA).
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Psicologia aplicada a administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional.
BERGAMINI, C.W. 4ª ed.
São
Paulo
Atlas 2006
Os 5 desafios das equipes: uma fábula sobre liderança.
LENCIONE, P. Rio de
Janeiro
Campus 2003 202p.
Administração de recursos
humanos.
DESSLER, G. 2º ed. São
Paulo
Prendice
Hall
2003
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Administração de recursos
humanos.
BOHLANDER,G.W. 1ª ed. São
Paulo
Thonsom
Learning
2009
Comportamento organizacional-
criando vantagem competitiva.
WAGNER III, ,J.A.,
HOLLENBECK, J.
2ª ed. São
Paulo
Saraiva 2006
DISCIPLINA: GESTÃO DE QUALIDADE
Período letivo : 1º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Inserir no aluno o conceito de gestão como qualidade e produtividade, pessoas no sistema de qualidade.
Ementas
Qualidade e produtividade: histórico, atualidades e tendências; as várias abordagens da qualidade e as ferramentas gerenciais para a gestão da qualidade.
Metodologia da qualidade: TQM e ISO - o manual de procedimentos (manual da qualidade).
51
Interface com a produção de alimentação coletiva – a legislação e as boas práticas de fabricação.
A gestão de pessoas nos sistemas de qualidade.
Gestão por resultados, formação de indicadores em saúde, sistema gerencial, visão integrada da organização, principais conceitos relacionados com a questão da qualidade.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Hospital – Acreditação e
gestão em saúde.
COUTO, R. C;
PEDROSA, T. M. G.
2ª ed. São
Paulo
Livraria
Cultura
2007
Gestão da qualidade na saúde
– princípios básicos.
MEZOMO, J. C. Barueri Manole 2001.
Gestão da qualidade: teoria e
prática.
PALADINI, E. P. 2ª ed. São
Paulo
: Atlas 2006
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Qualidade total – padronização
de empresas.
CAMPOS, V. F. 1ª ed. Rio de
Janeiro
Guanabara 2004
Qualidade total em serviços. LAS CASAS, A. L. 6ª ed. São
Paulo
Atlas 2008
Artigos: WOOD Jr, T, URDAN, F. T. Gerenciamento da qualidade total: uma revisão crítica. São Paulo: Revista
de administração de empresas. Fundação Getúlio Vargas, v. 34, n. 6, p. 46 - 59, nov./dez. 94 FELDMAN, L.B.; GATTO, M.A.F., CUNHA, I, C.K.O .História da evolução da qualidade hospitalar: dos padrões a acreditação. ACTA paulista de enfermagem. São Paulo: [s.n.], 2005-. v. 18, n. 2, abr./jun. 2005.
2º SEMESTRE
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA
Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Reconhecer a vigilância epidemiológica e sanitária como método de controle e transformação das ações
utilizadas nos níveis de promoção da saúde.
Reconhecer os sistemas de informações de estatísticas vitais e de serviços de saúde.
52
Ementas
Princípios da epidemiologia: método epidemiológico em epidemiologia clínica; Vigilância Epidemiológica e sanitária. Imunizações. O homem e o processo saúde/doença, produção e distribuição das doenças e doenças transmissíveis.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Epidemiologia teoria e prática. PEREIRA, M. G. Rio de
Janeiro
Guanabara
Koggan
2005
Epidemiologia e emancipação. AYRES, J,R 2ª ed. São Paulo Ed. Hucitec- 2002
Introdução à epidemiologia.
1.1 ALMEIDA
FILHO, N.;
ROUQUAYROL,
M. Z.
4ª ed. Rio de
Janeiro 1.2 Guanabara
Koogan
2006
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Epidemiologia, bioestatística e
medicina preventiva. JEKEL, J. F.; ELMORE,
J. G.; KATZ, D. L.
2. ed...
Porto Alegre Artmed 2005
Epidemiologia básica. EAGLEHOLE, R. . 2. ed..
São Paulo: Santos Editora, 2003
ARTIGOS: PAES, N. A. Qualidade das estatísticas de óbitos por causas desconhecidas dos Estados brasileiros. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 41, n. 3, jun. 2007 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
DISCIPLINA: ECONOMIA, SAÚDE E POLÍTICA NO BRASIL
Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Compreender a conceituação da saúde- doença e suas interfaces.
Abordar a evolução da Saúde Pública no Brasil e sua mudança em caráter político, social e econômico.
Ementas
53
Introdução de Economia (conceito, oferta, demanda, mercado etc...)
Estudo do binômio saúde doença, abordando os aspectos da economia e da saúde no Brasil. Política
Nacional da Saúde da Pessoa Idosa. Política Nacional de Atenção a Saúde da Mulher. Política Nacional de Atenção a Saúde do Homem. Política nacional de atenção a saúde dos povos indígenas.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Fundamentos da saúde.. MELO, C; CUNHA, F.T.S. 2.ed. Rio de
Janeiro
Ed. Senac
Nacional
1999 112
p.11.
Sistema Único de Saúde-
Comentários à lei orgânica da
saúde (leis 8.080/90 e
8.142/90).
CARVALHO, G.I.;
SANTOS, L.
São
Paulo
Hucitec 1995 394p.
Fundamentos de economia. GARCIA, M. E;
VASCONCELOS, M. A.S.
3ª ed. São
Paulo
Saraiva 2008 246p.
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Atenção primária e promoção
da saúde.
Ministério da Saúde.
CONSELHO NACIONAL
DE SECRETÁRIOS DE
SAÚDE
1 ed. Brasília-
DF
Ed. MS-
CONASS
2007
A reprodução social e a saúde:
elementos teóricos e
metodológicos sobre a questão
das relações" entre saúde e
condições de vida.
SAMAJA, J; COUTINHO,
D.(Org.)
1º Salvador Casa da
Qualidade
2000
Artigos: CAMPOS G. W.; BARROS, R. B.; CASTRO, A. M. Avaliação de política nacional de promoção da
saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 2004, v. 9, n. 3, p.745-749.
MACHADO, R. F.O.; VELASCO, F.C. G.; AMIM, V. Encontro da Política Nacional da Educação Ambiental com a Política Nacional do Idoso. Saúde e Sociedade, set-dez 2006, v.15, n.3, p.162-169.
54
DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE II
Período letivo: 2º SEMESTRE Carga Horária: 72 h
Objetivos
apacitar o aluno para entender e gerenciar estruturas hospitalares e ambulatoriais;
Identificar quais os modelos de administração e sua contribuição para a área da saúde;
Introduzir conceitos de organização, administração e as funções do Gestor de Saúde;
Introduzir os conceitos teóricos sobre Gestão de Serviço de Saúde, corpo clínico e classificação dos hospitais, laboratórios e clínicas.
Compreender as organizações de saúde como um todo e as complexidades e especificidades , visando uma ação contextualizada e eficaz;
Fornecer conhecimentos teóricos e práticos sobre a importância da gestão de protocolos e dos prontuários, a fim de despertar uma postura crítica e responsável no exercício profissional.
Ementas
Compreensão dos fundamentos operacionais que envolvem a elaboração dos protocolos e prontuários, suas especificidades e implicações legais e funcionais no controle de infecção, epidemiologia e o impacto na gestão financeira. Conceito e estruturas da prestação de serviço hospitalar e ambulatorial. Segmentação no mercado. Aspectos estruturais do atendimento hospitalar. Evolução dos conceitos de atendimento de saúde - novos paradigmas.
Pré-requisitos
Gestão em Serviços de Saúde I
Bibliografia Básica (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Gestão de custos e resultados
na saúde.
BEULKE, R.; BERTÓ, D.
J.
4ª Ed. São Paulo SARAIVA 2008 25
1p
Prontuário do paciente e os
registros de enfermagem.
POSSARI, J. F. São Paulo Iátria 2005 24
6p.
TQC – controle da qualidade
total no estilo japonês.
CAMPOS, V. F. 8ª ed. São Paulo Livraria
Cultura
2004 25
6p.
Bibliografia Complementar (títulos, periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Manual brasileiro de acreditação
– organizações prestadoras de
serviços de saúde.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL
DE ACREDITAÇÃO
4ª Ed. Brasília ONA 2010
Gestão dos serviços em saúde. SPILLER, E. S. et al. Rio de
Janeiro
FGV 2009
55
Artigos:
BRASIL. RESOLUÇÃO CFM Nº 1.639/2002. Resoluções. Conselho Federal de Medicina. Resolução CFM N°
1639/2002 - Normas técnicas para o uso de sistemas informatizados para a guarda e manuseio do
prontuário médico.
<http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=155&sid=55>. Acesso em: 02
jun. 2008.
PINTO, V. B. Prontuário eletrônico do paciente:documento técnico de informação e comunicação do
domínio da saúde – Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Disponível em: <
http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/pdf/147/14702104.pdf >, UFSC, Florianópolis, 2006.
SILVA. C. A. F. A gestão de si na reinvenção das normas: práticas e subjetividade no trabalho. Saúde
e sociedade, n. 4, v. 17, 2008. p. 111-123 / 61(05).
DISCIPLINA: GESTÃO DE HOTELARIA HOSPITALAR
Período letivo : 2º SEMESTRE Carga
Horária :
72 h
Objetivos
Desenvolver conhecimentos inerentes as boas práticas de atendimento no que diz respeito a qualidade em serviços de hotelaria na administração hospitalar.
Ementas
Conceitos básicos de serviço, linhas de ação, qualidade em serviços, envolvimentos das pessoas, história da indústria hoteleira e sua administração.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Gestão em hotelaria e
humanização.
BOEGER, M. A. 1ª Ed São
Paulo
Livraria
Cultura
2009
Administração hoteleira. DELA TORRE, F. São
Paulo
Roca 2001
Administração de hotelaria
hospitalar.
TARABOULSI, F. A. 4ª ed. São
Paulo
Atlas 2009
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Hotelaria hospitalar: uma GUIMARÃES, N. V. R. São Atheneu 2007
56
visão interdisciplinar. R. Paulo:
Hotelaria hospitalar. GODOI, A.F. 2ª Ed. São
Paulo
Icone Editoria –
Livraria Cultura
2008
DISCIPLINA: LOGÍSTICA OPERACIONAL EM SAÚDE I
Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Compreender a área de gestão de materiais e logística como um todo e as complexidades e especificidades
das organizações de saúde, visando uma ação contextualizada e eficaz;
Construir conhecimentos teóricos sobre a logística no contexto de organizações da saúde , suas
possibilidades, problemáticas e ferramentas, para com isso os acadêmicos possam desenvolver ações
eficientes e eficazes na gestão e controle em saúde.
Ementas
Conceituação de logística. Complexidade e especificidades das organizações de saúde, visando o entendimento dos componentes internos e externos: ferramentas (curva ABC, Criticidade), objetivos de logística, conceito de estoques, almoxarifados, farmácia; conceito de administração de materiais e patrimônio.
Pré-requisitos
Contabilidade Básica
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS – UMA
ABORDAGEM
INTRODUTÓRIA.
CHIAVENATO, I. Rio de
Janeiro,
Ed
Campus
2005
LOGÍSTICA HOSPITALAR:
TEORIA E PRÁTICA.
BARBIERI, J. C.;
MACHLINE, C..
São Paulo : Saraiva 2006
ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS
ARNOLD, J. R. T. São Paulo Atlas 1999
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
7Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS : UMA ABORDAGEM LOGÍSTICA
DIAS; M. A. P. 4ª São Paulo Atlas 2007
LOGÍSTICA EMPRESARIAL : TRANSPORTES, ADMINISTRAÇÃO DE
BALLOU; R. H. tradução
de Hogo T. Y. Yoshizaki
São Paulo Atlas 2009
57
DISCIPLINA: ACREDITAÇÃO HOSPITALAR
Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária : 36 h
Objetivos
Apresentar o manual brasileiro de acreditação hospitalar desenvolvido pela Organização Nacional de
Acreditação (ONA).
Proporcionar aos alunos acesso ao portal da ONA para acesso ao conteúdo bilbiográfico disponível para
visitantes.
Permitir que o aluno identifique a importância e o papel da acreditação nos hospitais públicos e privados.
Apresentar as principais diferenças entre a Comissão Brasileira de Acreditação (CBA) e ONA.
Ementas
Conceitos de qualidade e produtividade pela NBR/ISO 8000:2000, história da acreditação no mundo. O sistema brasileiro de acreditação. Modelos de Instituições de Saúde que são acreditadas em diferentes níveis. A comissão Brasileira de Acreditação (CBA). Sistemas de saúde de outros países e a contribuição da acreditação na segurança e qualidade dos serviços prestados.
Pré-requisitos
Gestão de Qualidade.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
TQC – controle da qualidade
total no estilo japonês
CAMPOS, V. F. 8ª ed. São Paulo Livraria
Cultura
2004
Hospital – acreditação e gestão
em saúde
COUTO, R. C;
PEDROSA, T. M. G.
2ª ed. São Paulo Livraria
Cultura
2007
Gestão da qualidade: teoria e
prática.
PALADINI, E. P. 2. ed. São Paulo Atlas 2006
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
MATERIAIS E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Artigos: INFANTE, M.;SANTOS, M.A.B. A organização do Abastecimento do Hospital público a partir da cadeia produtiva:uma abordagem logística para a área de saúde. Ciência e Saúde Coletiva, 12(4):945-954, 2007.
SIMONETTI, V.M.M; NOVAES, M.L.O; GONÇALVES, A.A. Seleção de Medicamentos, Classificação ABC e
redução do nível de estoque na farmácia hospitalar. Ass Bras Eng Prod:Paraná , 2007.
58
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Qualidade total em serviços LAS CASAS, A. L. 6ª ed. São Paulo Atlas 2008
Manual brasileiro de acreditação
– organizações prestadoras de
serviços de saúde
ORGANIZAÇÃO
NACIONAL DE
ACREDITAÇÃO
4ª ed. Brasília ONA 2010
Artigos: WOOD Jr, T, URDAN, F. T.Gerenciamento da qualidade total: uma revisão crítica. São Paulo: Revista de
administração de empresas. Fundação Getúlio Vargas, v. 34, n. 6, p. 46 - 59, nov./dez. 94 FELDMAN, L.B.; GATTO, M.A.F., CUNHA, I, C.K.O .História da evolução da qualidade hospitalar: dos
padrões a acreditação. ACTA paulista de enfermagem. São Paulo: [s.n.], 2005-. v. 18, n. 2, abr./jun. 2005.
DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Período letivo : 2º SEMESTRE Carga Horária
:
72 h
Objetivos
Estudos dos aspectos conceituais: recursos humanos em saúde pessoal de saúde e força de trabalho em saúde. Trabalha a administração de pessoal, abordando suas especificidades e legislação trabalhista. Suprimento de recursos humanos. Desenvolvimento de recursos humanos. Avaliação de desempenho. Planejamento de carreira. Benefícios e serviços. Negociação coletiva. Auditoria e controle em recursos humanos.
Ementas
Promover, planejar, coordenar e controlar as atividades desenvolvidas relacionadas à seleção, orientação, avaliação de desempenho funcional e comportamental, capacitação, qualificação, acompanhamento do pessoal da instituição num todo, assim como as atividades relativas à preservação da saúde e da segurança no ambiente de trabalho da Instituição. Escala e plantão em hospitais. Conhecer os apectos relevantes da CLT e da lei 8.112/90.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Equipes dão certo, a
multiplicação do talento humano.
MOSCOVICI, F. 8ed Rio de
Janeiro
José
Olympio
2003
Psicologia aplicada a
administração de empresas:
psicologia do comportamento
organizacional.
BERGAMINI,C.W São Paulo Atlas 1990
Os 5 desafios das equipes: uma
fábula sobre liderança.
LENCIONE, P. 1º Rio de
Janeiro
Campus 2003
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
59
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Gestão técnicas e estratégias no
contexto brasileiro. SOUZA, J. M. M. 1 ed. São Paulo Saraiva 2009
Comportamento organizacional:
a dinâmica do sucesso das
organizações.
CHIAVENATO, I.. 2. ed. Rio de
Janeiro:
Elsevier, 2005.
3º SEMESTRE
Disciplina: DIREITO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Compreender as atribuições das instituições de saúde. Prestação jurisdicional. Obrigações e direitos das instituições frente a órgãos administrativos e judiciários.
Conhecimentos essenciais de previdência pública e privada. Conhecimento dos planos de saúde.
.Obrigações advindas do cargo de tecnólogo frente à instituição administrada, seus direitos e obrigações. Ética na saúde e legislação pertinente. Entendimento quanto a função social saúde.
Ementas
Noções básicas de direito. Direitos e obrigações advindos da Constituição Federal. Responsabilidade Civil. Conceituação de previdência pública e privada. Função social. Conceituação de serviços de saúde. Defesa na esfera administrativa. Defesa judicial. Conferência de saúde. Planos de saúde.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Direito da seguridade social:
custeio da seguridade social,
benefícios, acidente do
trabalho, assistência social,
saúde.
MARTINS, S. P. 26. ed. São Paulo Atlas 2008.
Regime de previdência social
dos servidores públicos do
Brasil.
SILVIA, D. G. P. São Paulo LTR 2003
A era dos direitos . BOBBIO, N. Rio de
Janeiro
Campus 2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
60
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Direito à saúde no âmbito privado. SCAFF, F. C. São Paulo SARAIVA 2010
O direito á saúde da pessoa
idosa. 1.3 BARLETTA, F. R. São Paulo SARAIVA 2009
Artigos:
PUCCINI, P. T.; CECÍLIO, L.C.O. A humanização dos serviços e o direito à saúde. Cad. Saúde Pública, Rio
de Janeiro, v. 20, n. 5, p.:1342-1353, set-out, 2004.
DISCIPLINA: GESTÃO DE RECURSOS ORÇÃMENTÁRIOS E FINANCEIROS
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Fornecer uma introdução à administração financeira e ao planejamento e controle orçamentário, de acordo com a realidade dos serviços de saúde. Desenvolvendo a capacidade de mobilizar, alocar e utilizar eficientemente os recursos orçamentários e financeiros dos serviços de saúde, através do emprego de métodos de orçamentação, avaliação econômica e apuração de custos. Matemática básica e financeira.
Ementas
Utilização eficiente dos recursos orçamentários e financeiros através do emprego de métodos de orçamentação públicos e privados.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Gestão de custos e resultados
na saúde: hospitais, clinicas,
laboratório e congêneres.
BEULKE, R; BERTÓ,D.
J.
3º São
Paulo
Saraiva 2005
Manual técnico de orçamento –
versão 2011.
BRASIL. Ministério do
Planejamento
Orçamento e Gestão
Brasília. Secretaria de
Orçamento
federal
2010
Princípios de administração
financeira.
GITMAN, L. J. 10ª São
Paulo
Pearson
Addison
Wesley
2007
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Contabilidade de custos. MARTINS,E. 3º São
Paulo
Atlas 2008
61
Orçamento empresarial. WELSCH, G. 4º São
Paulo
Atlas 2007
DISCIPLINA: LOGÍSTICA OPERACIONAL EM SAÚDE II
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Compreender as organizações como um todo e as complexidades e especificidades das organizações de
saúde, visando uma ação contextualizada e eficaz;
Fornecer conhecimentos teóricos e práticos sobre a importância da gestão de materiais no contexto organizacional;
Ter uma visão abrangente e integrada da teoria administrativa aplicada aos Recursos Humanos, com vistas a uma melhor capacitação frente aos desafios futuros e suas ações como profissionais; e
Vivenciar a prática de técnicas relacionadas aos fluxos e a negociação. Desenvolver o senso crítico embasado no debate e reflexão sobre realidades organizacionais por meio de estudos e busca de alternativas para solução dos problemas encontrados com relação ao trabalho humano.
Ementas
Definição de gerenciamento de compras, estocagem, manuseio e serviços intermediários. Estudo de formas alternativas de gestão: parcerias, terceirização e gestão participativa. Administração de Compras, Sistema de Controle de Estoque. Dimensionamento dos estoques. Levantamento patrimonial. Tombamento e controle do patrimônio da empresa.
Pré-requisito
Logística Operacional em Saúde I
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Logística empresarial: transportes,
administração de materiais e distribuição
física.
BALLOU, R.H. São Paulo Atlas 1995
Administração de materiais: princípios,
conceitos e gestão.
DIAS, M.A.P. 6ª ed. São Paulo : Atlas 2009
Administração de materiais: uma
abordagem logística.
DIAS, M. A.. P. 4ª ed. São Paulo Atlas 2007
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Administração de materiais: uma
abordagem introdutória.
CHIAVENATO, I. . Rio de
Janeiro:
Elsevier 2005
Administração de materiais: um
enfoque prático.
VIANA, J. J. São Paulo Atlas 2009
62
Disciplina: GESTÃO DE CONTRATOS E CONVÊNIOS
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Estabelecer relações, comparações e contrastes em diferentes situações relacionadas a negociação de procedimentos médicos;
Fazer escolhas valorativas avaliando consequências financeiras a longo prazo;
Redigir contrato e / ou convênio de prestação de serviços na área de saúde conforme legislação vigente; e
Adquirir visão sistêmica para negociação e gerenciamento de conflitos.
Ementas
Elaboração e supervisão de contratos e convênios, gestão de contratos, compras e desenvolvimento de fornecedores. Técnicas de negociação. Aplicação da legislação vigente no objeto contratado.
Pré-requsitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Direito à saúde no âmbito privado.
SCAFF, F. C.
SARAIVA
2010
A era dos direitos. BOBBIO, N. Rio de
Janeiro
Campus 2004
Auditoria de enfermagem no
processo de credenciamento.
MOTA, A.L.C São Paulo Iátria 2003
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Auditoria médica no sistema
privado.
MOTTA, A.L.C.; LEÃO, E.;
ZAGATTO, J.R.
São Paulo Iátria 2005
Negociação empresarial. MARTINELLI, D.P São Paulo Ed. Manole, 2002
63
DISCIPLINA: ARQUITETURA E DESIGN EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária
:
72 h
Objetivos
Fornecer aos participantes um quadro geral das normas e conceitos que regem a arquitetura hospitalar e demais serviços de saúde.
Ementas
Normas e conceitos a cerca da arquitetura e design hospitalares e demais serviços de saúde.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Saúde e arquitetura. SANTOS, M.;
BURSZTYN, I. (orgs).
Rio de
Janeiro
SENAC 2004
Manual prático de arquitetura
hospitalar.
GOÉS, R. São
Paulo
Edgard
Blucher
2004
Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos.
ABNT NBR 9050
(ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE
NORMAS TÉCNICAS)
Rio de
Janeiro
ABNT 2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Saúde, ambiente e sustentabilidade. PORTO, M. F; FREITAS,
C M.
Rio de
Janeiro
FIOCRUZ 2007
A concepção estrutural e a
arquitetura. 1.4 REBELLO, Y C.
P.
São
Paulo 1.5 ZIGURATE 2000
Outros:
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE BRASÍLIA. Código de Edificações do Distrito Federal. Decreto nº 19.915,
de 17 de dezembro de 1998
DISCIPLINA: AUDITORIA E FATURAMENTO NO SISTEMA PRIVADO DE SAÚDE
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 36 h
64
Objetivos
Entender a função da Auditoria no contexto geral dos serviços de saúde, não apenas como cumprimento legal
mas, e principalmente, como mecanismo de racionalização de custos e educação para o trabalho em Saúde.
Compatibilizar o trabalho de Auditoria de de contas hospitalares com os aspectos éticos dos profissionais da Saúde, bem como da resolução de conflitos inter-profissionais.
Ementas
Conceitos e legislação. Implicações ético-profissionais da auditoria. Normas Técnicas de Auditoria. Papel e importância da auditoria nas organizações e na sociedade. Conduta ética. Redução do desperdício de recursos. Tabelas de honários, materiais e medicamentos. Órteses, Póteses e Material Especiais (OPME). RDC 59 e a rastreabilidade de materiais e medicamentos. Glosas e relatórios.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Auditoria e análise de contas
médico-hospitalares.
LOVERDOS, A. São Paulo STS 1999
Auditoria de enfermagem no
processo de credenciamento.
MOTA, A.L.C São Paulo Iátria 2003
Auditoria médica no sistema
privado
MOTTA, A.L.C.; LEÃO, E.;
ZAGATTO, J.R.
São Paulo Iátria 2005
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Auditoria de enfermagem nos
hospitais e operadoras de
planos de saúde.
MOTTA, A. L. C. 4ª Ed. São Paulo Iátria 2008
Regulação em saúde. Conselho Nacional de
Secretários de Saúde
Brasília CONASS 2007
DISCIPLINA: ÉTICA PROFISSIONAL
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 36 h
Objetivos
Inserir o aluno no exercício do pensar ético, conscientizando-o da necessidade de uma visão crítica, através de questionamentos e da formulação de um pensamento argumentativo, bem como propiciar a análise do momento histórico atual, seus problemas e desafios humanos e sociais, relacionando-os com as questões empresariais, tais como: a conduta humana, a dimensão ética do homem, a crise na modernidade e a responsabilidade social nos negócios
65
Ementas
A ética da Administração, da empresa e do gerente. Lógica. A objetividade dos valores. Cidadania.
Dimensões das medidas protetivas das minorias e grupos discriminados (preconceito, racismo). Regras de
proteção de idosos, mulheres e crianças. Diferença entre líder e liderado (conhecer e vivenciar, papéis):
comportamento e ética profissional na tomada de decisões. A importância na busca do equilíbrio entre o saber
e o fazer para gerar resultado. Personalização profissional.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Introdução geral a bioética. DURAND, G. São Paulo
Loyola: 2003..
Deontologia e enfermagem. GELAIN, I. 3ª ed. São
Paulo
E.P.U. 2005
Ética e saúde: questões éticas,
deontológicas e legais,
autonomia e direitos do
paciente, estudo de casos.
FORTES, P. A. C. São
Paulo
Editora
Pedagógica e
Universitária,
2005
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
A questão ética e a saúde
humana.
SEGRE, M. 1ª Ed. São
Paulo
ATHENEU 2006
Ética e farmácia, uma
abordagem latino america em
saúde.
1.6 QUEZADA, A;
NOVAES, M. R. C.
G; LOLAS, F.
Brasília Thesaurus Editora 2009
DISCIPLINA: MARKETING EM SERVIÇOS DE SAÚDE
Período letivo : 3º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Capacitar os alunos para que tenham uma visão estratégica do marketing em serviço de saúde através de sua aplicação teórico prática.
Incentivar a pesquisa e a criatividade dos discentes no mercado competitivo através de análise das ferramentas de MKT, da criação e desenvolvimento de produtos do cliente e do mercado.
Ementas
66
Conceitos e evolução do marketing tradicional até o marketing do relacionamento. Objetivos.Composto de MKT.Variáveis controláveis e incontroláveis. Importância do Marketing para o setor de saúde. Endomarketing. Pesquisa mercadológica. Marketing de relacionamento. Responsabilidade social e ética. Responsabilidade social e ética. Estratégias de marketing. Comportamento do consumidor e clientes potenciais. Comunicação integrada ao marketing voltada para o serviço de saúde.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Administração de marketing:
análise, planejamento,
implementação e controle.
KOTLER, P. 5 ed. São
Paulo
Atlas 1998
Marketing : teoria e prática no
Brasil.
ROCHA, A;
CHRISTENSEN, C
2 ed São
Paulo
Atlas 1999
Marketing: criando valor para o
cliente.
CHURCHILL JÚNIOR, G. São
Paulo
Saraiva 2000
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Marketing de relacionamento
para organizações de saúde:
fidelização de clientes e gestão
de parcerias.
BORBA, V. R. (org). . São
Paulo
Editora Atlas 2004
Marketing e gestão estratégica
de serviços de saúde.
KUAZAQUI, E; TANAKA,
L. C. T.
São
Paulo:
Thomson
Learning
2008.
4º SEMESTRE
DISCIPLINA: GESTÃO DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO EM SAÚDE
Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Compreender a estrutura do Serviço de Nutrição, visando obter um conhecimento geral dentro do contexto
organizacional.
Fornecer conhecimentos teóricos sobre funcionamento do Serviço de Nutrição e sua interação com os demais setores da instituição, desenvolvendo uma visão crítica e responsável do exercício profissional.
Ementas
Compreensão da estrutura e funcionamento do Serviço de Nutrição, ressaltando a necessidade de estabelecer procedimentos que contribuam para a qualidade da assistência e obtenção dos resultados da instituição.
67
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Os serviços de alimentação:
planejamento e administração.
MEZOMO, I. B. . 5. ed. São Paulo Manole 2002.
Administração aplicada as
unidades de alimentação e
nutrição.
TEIXEIRA, S.M.F.G. São Paulo Livraria
Atheneu
2007
Introdução a teoria geral da
administração.
CHIAVENATO, I. 3º São Paulo Mcgraw
Hill do
Brasil
1993
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Alimentos, nutrição &
dietoterapia..
KRAUSE, L. MAHAN,
K.; ESCOTT-STUMP, S.
11ª ed. Saõ Paulo Roca 2005
O hospital : manual do ambiente
hospitalar.
MOZACHI, N.; SOUZA, V.
H.S.
10ª ed. Curitiba, Manual Real 2005.
DISCIPLINA: GESTÃO DE PESSOAS
Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária
:
72 h
Objetivos
Aplicar práticas de gestão de pessoas voltadas para os resultados e para a missão institucional para o pleno atendimento das necessidades dos clientes.
Ementas
Participação, capacitação, envolvimento e desenvolvimento do Capital Humano. Capacidade de atuação
baseada nos princípios da gestão empreendedora. Capacidade de realização de tarefas que incorporem
inovações tecnológicas. Visão sistêmica. Trabalho em equipe. Bom relacionamento inter-pessoal,
Planejamento. Capacidade empreendedora. Capacidade de adaptação e flexibilidade. Cultura da Qualidade,
68
Criatividade e comunicação. Liderança, Iniciativa e dinamismo.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Recursos humanos: o capital
humanos das organizações.
CHIAVENATO, I. 8. ed. São
Paulo
: Atlas 2006
Fundamentos do comportamento
organizacional.
ROBBINS, S. São
Paulo
Prentice
Hall
2004
Administração de recursos
humanos.
DESSLER,G. 2º São
Paulo
Prendice
Hall
2003
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Administração de recursos
humanos.
BOHLANDER,G, W. 1º São
Paulo
Thonsom
Learning
2009
Comportamento organizacional-
criando vantagem competitiva.
WAGNER III, J. A.;
HOLLENBECK,J.
São
Paulo
Saraiva 2002
DISCIPLINA: CUSTOS NOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária
:
72 h
Objetivos
Oportunizar aos alunos um conhecimento mais abrangente na estruturação dos dados e informações de cursos;
Enfatizar a apuração, sua aplicabilidade e utilidade dentro de um enfoque contábil e gerancial, visando obter informações importantes e confiáveis para a tomada de decisões. Noções de contabilidade de custos.
Ementas
Terminologia de custos. Esquema básico da contabilidade de custos abrangendo sistemas de custos nas áreas de saúde e gestão hospitalar / ambulatorial.
OBJETIVO
Logística Operacional II
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
69
Gestão de custos hospitalares. MATOS, A. J. São
Paulo
STS 2002
Manual de custos de instituições
de saúde.
CHING, H. Y. 2ª ed. São
Paulo
Atlas 2010
Contabilidade de custos. MARTINS, E. 9ª ed. São
Paulo
Atlas 2008 370p.
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Custeio baseada em atividades. NAKAGAWA, M. 2ª ed. São
Paulo
Atlas 2009
Custos: uma abordagem prática. DUTRA,R. 6ª ed.º São
Paulo
Atlas 2009
DISCIPLINA: MÉTODOS QUANTITATIVOS
Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Entender a relação entre variáveis, e suas possibilidades de ocorrência e implicações. Interpretar adequadamente, resultados estatísticos. Relacionar os métodos estatísticos com situações práticas da área de saúde, desenvolvendo no aluno capacidades , habilidades e competências voltadas para utilização dos métodos quantitativos como ferramenta no desempenho da atividade profissional de Tecnólogo Gestão de Serviços em Saúde.
Ementas
Probabilidade elementar, variáveis aleatórias: Bonomial, Poisson, Normal. Amostragem, estimação, decisão, distribuição de Student e pequenas amostras; Distribuição do quiquadrado, análise de variância, correlação e regressão.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Estatística básica, volume 1:
probabilidade.
MORETTIN, L. G. 7ª. ed. São Paulo Pearson
Makron
Books
2006
Estatística aplicada a ciências
humanas.
LEVIN, J. São Paulo Harbra 1987
Estatística básica: inferência MORETTIN, L. G. São Paulo Pearson 2005.
70
Makron
Books
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Curso de estatística. FONSECA, J.S. ,
MARTINS,G A.
6º São Paulo Atlas 1996
Estatísticas de saúde. LAURENTI, R et al. 2. ed São Paulo Editora
Pedagógica e
Universitária
2005
DISCIPLINA: AUDITORIA E FATURAMENTO HOSPITALAR NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária
:
36 h
Objetivos
Conhecer a sistemática de faturamento e auditoria no Sistema Único de Saúde;
Identificar as ferramentas e métodos utilizados pelos hospitais públicos para implantação das despesas ambulatorias e internações;e
Utilizar o sistema DATASUS para identificar a Tabela SUS e as informações constantantes no SIA(Sistema de Informações Ambulatorias) e SIH (Sistema de Informações Hospitalares).
Ementas
Conceitos e Legislação. Complexidade da auditoria no SUS. Níveis de execução. Sistema Nacional de Auditoria. Manual de auditoria técnica. Práticas e geração de arquivos de faturamento por meio DATASUS.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Auditoria e análise de contas
médico-hospitalares.
Adriano Loverdos São Paulo STS 1999
Regulação em saúde. Conselhos de Secretários
de Saúde (Org.)
Brasília CONASS 2007
Princípios fundamentais e
normas brasileiras de
contabilidade : auditoria e
perícia.
Auditoria médica em
perspectiva
3ª Brasília CFC 2008
71
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Auditoria de enfermagem no
processo de credenciamento.
MOTA, A.L.C São Paulo Iátria 2003
Manual de normas de auditoria BRASIL. Ministério da
Saúde. Deildes de Oliveria
Prado et al.
2ª ed Brasília Ministério da
Saúde
1998
DISCIPLINA: PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA I
Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 108 h
Objetivos
Subsidiar a reflexão crítica em torno da gênese, evolução, significado e expectativa de solução de temas-problemas no campo da gestão em serviços de saúde.
Proporcionar ao aluno a leitura crítica da realidade e posterior produção própria a partir da abordagem científica.
Favorecer informações e referencial para a montagem formal e substantiva de TCC.
Ementas
Intervenção na dinâmica organizacional, gerencial e operacional através de aprofundamento dos conhecimentos das matérias de formação profissional definidas no currículo.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Métodos e técnicas de pesquisa
social.
GIL. A. C. 5ª ed. São Paulo Atlas 2007
Metodologia do trabalho
científico.
SEVERINO. A. J. São Paulo Cortez 2003
Fundamentos de metodologia. ACHIN, O. 4ª ed. São Paulo Saraiva 2005
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Redação científica: a prática de
fichamentos, resumos,
MEDEIROS, J. B. 11ª ed. São Paulo Atlas 2009
72
resenhas.
Fundamentos de metodologia científica.
MARCONI, M. A.;
LAKATOS, E. M.
6ª. ed.
SÃO
PAULO:
ATLAS 2005
DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE III
Período letivo : 4º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Justificar a importância da ciência da administração para a gestão dos serviços em saúde, bem como proporcionar a visão do pensamento teórico e a estruturação organizacional fundamentadas na prática.
Ementas
Permitir ao aluno por meio de visitas técnicas realizar a aplicação conceitual das disciplinas: gestão de qualidade; marketing em saúde; biossegurança; liderança, motivação, empreendedorismo, planejamento participativo e do trabalho em equipe.
Pré-requisitos
Gestão de Serviços de Saúde I e II.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Agir em saúde: um desafio para
o público.
MERHY. E. ;ONOCKO. R. 3ª ed. São
Paulo
Hucitec 2007
Administração hospitalar. MALAGON, L. 3ª ed. Rio de
Janeiro
Guanabara
Koogan
2009
Marketing para serviços de
saúde.
SELLES, A. ; MINADEO,
R.
Rio de
Janeiro
Cultura
Médica
2006
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Logística hospitalar – teoria e
prática.
MARCHILINE, C;
BARBIERI, J. C.
São
Paulo
Saraiva 2006
Empreendedorismo:
transformando idéias em
negócios.
DORNELAS, J. C. A. Rio de
Janeiro
Campus 2008
5º SEMESTRE
73
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA DE SERVIÇOS
Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Apresentar conceitos de administração estratégica e análise do ambiente;
Identificar os principais conceitos e estruturas para elaboração de projetos organizacionais;
Identificar os principais conceitos relacionados à gestão por competência.
Descrever as mudanças reivindicadas pela “sociedade do conhecimento”;
Descrever as vantagens da implantação de sistemas corporativos que auxiliam no atendimento do cliente e em sua fidelidade .
Ementas
Estratégias voltadas para o atendimento ao cliente. O mercado de saúde e sua especificidade. Elaboração de projetos. Ações estratégicas que determinam um plano de alto nível para o desempenho superior de uma empresa no longo prazo. Fortalecer as competências da organização com vistas à obtenção da vantagem competitiva.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Gestão de custos e resultado na
saúde : hospitais, clínicas,
laboratórios e congênere
BEULKE, R.; BERTÓ, D. J. 4ª ed. São Paulo Saraiva 2008 251p.
Administração estratégica de
serviços operações para a
satisfação do cliente.
GIANESI, I.G.N.,
CORRÊA, H
São Paulo Atlas 2009 233p.
Estratégia empresarial -
conceitos, processo e
administração estratégica.
1.7 BETHLEM, A. S. 6ª ed. São Paulo Atlas 2009
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Empreendedorismo:
transformando idéias em
negócios.
DORNELAS, J. C. A. Rio de
Janeiro
Campus 2001
A arte de gerenciar serviços : quando o
espírito humano supera a ciência na
gestão
FREIRE, A. São Paulo Strong Consultoria
Educacional
2009
74
DISCIPLINA: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Conhecer níveis e tipos de estratégias e sua formulação, bem como discutir sua utilização visando a
competitividade empresarial. Simular situações para que o aluno desenvolva sua capacidade de liderança e
tomada de decisões. A disciplina visa avaliar estratégias adotadas pelos alunos no mercado atual,
estimulando desempenho nas suas funções, melhor produção, investimentos adequados, resolução de
problemas e reação às mudanças de ambiente. Enfocar conceito de vantagem competitiva e estratégias
genéricas de competição, discutindo sua construção e sustentação. Proporcionar informações indispensáveis
ao sucesso da empresa em novo contexto competitivo, onde os níveis de satisfação dos empregados e
clientes são indicadores dos padrões de qualidade e produtividade da empresa e de sua lucratividade.
Ementas
Planejamento e Gerenciamento Estratégico: conceitos, processos e escola. Desenvolvimento da visão estratégica. Análise do setor econômico e da posição competitiva. Modelo SWOT. Estratégias competitivas genéricas. Desdobramento das estratégias e objetivos. Definição de missão, visão, valores e princípios. Análise da concorrência. Construindo e desenvolvendo um plano de ação a serviço da saúde. Organização e reorganização de espaços e procedimentos. Estruturas, estratégias, desempenho, processos organizacionais. Jogos empresariais.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Vantagem competitiva, criando e
sustentando o desempenho
superior.
PORTER, Michael Rio de
Janeiro
Campus 1989
Planejamento estratégico ,
elaboração implementação e
execução
THOMPSON JR., Arthur a
e STRICKLANDIII,A.J.
São Paulo Pioneira 2000
Princípios de marketing KOTLER, Philip,
ARMSTRONG, Gary.
São Paulo Prentice
Hall
2004
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano
A prática do planejamento
participativo.
GANDIN, Danilo 14. ed. Petrópolis Vozes 2007
Análise estratégica em saúde e gestão pela escuta.
RIVERA, Francisco Javier
Uribe
Rio de
Janeiro:,
Fundação
Oswaldo Cruz
2003
75
DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL EM SAÚDE
Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
Instrumentalizar os alunos para o desenvolvimento de sua trajetória em serviços de saúde humana na
interseção com o ambiente. Caracterizar e compreender as relações existentes entre os processos culturais,
políticos, ético e, econômicos das pessoas nos ambientes.
Ementas
Conceito de saúde. Conceito de ambiente. Inter-relação entre os conceitos de Saúde/Ambiente/Trabalho. Produção e Reprodução de Saúde. Racionalidade Ambiental como processo indutor para sustentabilidade socioambiental. A Ética para práxis em saúde. Políticas
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Epistemologia ambiental LEFF, E São Paulo Cortez 2001
Saber cuidar: ètica do humano-
compaixão pela terra
BOFF, L Rio de
Janeiro
Vozes 1999
Gestão ambiental e
responsabilidade social : conceitos,
ferramentas e aplicações
ALBUQUERQUE, J. L. São Paulo
:
Atlas 2009 326 p
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano
Saúde, ambiente e sustentabilidade. PORTO, M. F; FREITAS,
C. M.
Rio de
Janeiro
FIOCRUZ 2007
Sistemas de gestão ambiental. SEIFFERT, M E. B. São Paulo Atlas 2007
Outros:
DIAS, S. L. F. G..Consciência ambiental: um estudo exploratório sobre suas implicações para o
ensino de administração. RAE-eletrônica. n. 1, v. 8, 2009
DISCIPLINA: LIBRAS – LINGUA BRASILEIRA DOS SINAIS
Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 60 h
Objetivos
76
Apresentar o sistema lingüístico da comunidade de pessoas surdas no Brasil;
Identificar alternativas de atendimento intra-hospitalar voltado para portadores de necessidades especiais;
Contribuir no contexto da educação em saúde para que existam práticas voltadas para deficientes auditivos
em ambientes formais de saúde.
Ementas
Estudo dos pressupostos teóricos históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e técnicos da LIBRAS, a qual se constitui como sistema lingüístico da comunidade de pessoas surdas no Brasil, contribuindo para a formação do gestor hospitalar no contexto da educação inclusiva. Estudo e análise dos aspectos teóricos: explicitação da gramática; classificadores, parâmetros; datilologia. aplicação e desenvolvimento dos aspectos práticos; alfabeto; numerais; cumprimentos/saudações; família; profissões; localidades; vestuário;corpo humano; higiene; saúde/doenças; documentos; cômodos e objetos; calendário; substantivos; adjetivos; pronomes; verbos.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Livro ilustrado de língua brasileira de sinais – LIBRAS.
FRIZANCO, M. L. E.;
HONORA,M.
Editora Ciranda
Cultural.
2009
Dicionário Enciclopédico
Ilustrado Trilíngue da
Língua De Sinais Brasileira.
CAPOVILLA, F. C.;
RAFAEL, W. D.
VOLUME I:
A a Z e
VOLUME:II
de M a Z
São
Paulo
Editora da
Universidade
de São Paulo
2002.
Inclusão: construindo uma
sociedade para todos.
SASSAKI, Romeu
Kazumi
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano
Língua de sinais brasileira: estudos
lingüísticos.
KARNOPP, L. B.;
QUADROS, R. M
São Paulo
Artmed 2004
Curso de libras. 4v.Rio de
Janeiro: LSB vídeo.
PIMENTA, N.;
QUADROS, R. M.
WVA 1999
DISCIPLINA: GESTÃO EM SERVIÇOS DE FARMÁCIA
Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 72 h
Objetivos
77
Fornecer conhecimentos teóricos e práticos sobre o funcionamento da farmácia , explicitando as prioridades
a serem conferidas em sua implementação e as responsabilidades dos gestores.
Incrementar atividades e através de recursos técnicos e pedagógicos e de uma ação contextualizada
,possibilitar a construção do conhecimento.
Ementas
Compreensão da importância da gestão da farmácia integrada como atividade administrativa, em especial com área de administração de recursos materiais , na busca de redução de custos, na aquisição de medicamentos, fracionamento e manipulação de medicação, no combate ao desperdício com enfoque a padronização e importância a farmacovigilância.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Guia prático de farmácia
magistral
FERREIRA, A. O. 1º São
Paulo
Livraria LMC 2000
Ciências farmacêuticas; uma
abordagem em farmácia
hospitalar
1.8 GOMES, M. V. M.;
REIS,A. M. M.
1º São
Paulo
Atheneu 2000
Ética e farmácia, uma
abordagem latino america em
saúde
1.9 QUEZADA, A.;
NOVAES, M. R. C.
G; LOLAS, F.
Brasília Thesaurus
Editora
2009
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/periódico Autor Edição Local Editora Ano
Ciências farmacêuticas - uma
abordagem em farmácia
hospitalar
1.10 GOMES, M. V. M.
São
Paulo 1.11 ATHENEU 2006
Gestão estratégica em
farmácia hospitalar
1.12 PINTO, V. B;
CHAVES, C. E.s;
CIPRIANO, S. L.
São
Paulo 1.13 ATHENEU
2009
DISCIPLINA: PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II
Período letivo : 5º SEMESTRE Carga Horária : 108 h
78
Objetivos
- subsidiar a reflexão crítica em torno da gênese, evolução, significado e expectativa de solução de temas-problemas no campo da gestão em serviços de saúde.
- Proporcionar ao aluno a leitura crítica da realidade e posterior produção própria a partir da abordagem
científica.
- Favorecer informações e referencial para a montagem formal e substantiva de TCC.
Ementas
Planejamento, execução, depuração, avaliação e apresentação oral e escrita de um projeto tecnológico relacionado à área de formação do curso sob a orientação metodológica, científica e tecnológica de um professor.
Pré-requisitos
Não há pré-requisito.
Bibliografia Básica (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano LT
Métodos e técnicas de pesquisa
social..
ANTÔNIO, C. G. 5 São Paulo Atlas 2007
Metodologia do trabalho
científico
SEVERINO, A. J. São Paulo Cortez 2003
Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto.
CRESWELL, J. W. 2. ed. .
Porto
Alegre
Artmed 2007 248p.
Bibliografia Complementar (títulos , periódicos, etc.)
Título/Periódico Autor Edição Local Editora Ano
Manual para normalização de publicações técnico-científicas.
FRANÇA, J. L. 8. ed. ,
Belo
Horizonte
Editora UFMG, 2007
Como elaborar projetos de
pesquisa.
ANTÔNIO, C. G. 4º ed. São Paulo Atlas 2002
ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Simpósio de gestão e Saúde
Visa complementar a formação acadêmica dos diferentes cursos da área da saúde,
trazendo uma visão multidisciplinar para o estudante dentro da sua área de formação. Neste sentido, o
evento ocorre anualmente e busca orientação em temas atuais de abrangência nacional e internacional
contará com palestrantes vindos de diferentes partes do estado.
Jornada de Gestão Hospitalar
79
A jornada é realizada com o objetivo de promover debates que impactam diretamente nos
resultados do negócio saúde e na performance dos profissionais atuantes no segmento hospitalar e afins.
Durante a jornada são organizados outros espaços de natureza cultural e oficinas de extensão que
fortalecem a formação específica e o vínculo do estudante com o curso.
Visitas Técnicas
As visitas são realizadas a partir do 2º. Semestre em hospitais conveniados ou cadastrados
para tal finalidade. Os alunos sempre são acompanhados pelos professores das disciplinas afins. Esta
atividade complementa a formação teórico prática do aluno e expõe a realidade da gestão hospitalar.
Projetos Integradores
Os projetos denominado Saúde, Sociedade e Envelhecimento e LS Verde utilizam a didática
de projeto permitindo uma reflexão sobre as práticas sociais nas áreas de gestão, saúde e meio ambiente;
como também a integração dos alunos com diversos cursos de graduação.
COMISSÃO DE PROMOÇÃO E AVALIAÇÃO (CPA)
A estrutura e finalidade da CPA
Em 15 de abril de 2004, através da lei nº 10861, foi criado o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação – SINAES, onde todas as instituições de ensino superior foram orientadas quanto as formulações
de ações que favorecessem o processo de auto-avaliação da faculdade. Assim, uma das propostas é a
construção da Comissão Própria de Avaliação – CPA com o objetivo de instituir o processo de avaliação
permanente na institucional.
A Comissão Própria de Avaliação compõe o SINAES, tendo como objetivo coordenar o processo de
autoavaliação da instituição. Dessa forma, percebe-se que a proposta do SINAES, representada pelas
CPAs, dentro da instituição, coaduna com os interesses da faculdade, sendo eles: oferecer educação de
alta qualidade para formação de um cidadão responsável e crítico; favorecer o desenvolvimento da
comunidade, assumindo compromisso com valores éticos e humanistas; contribuir para a realização e o
aprimoramento das atividades didático-pedagógicas capazes de qualificar o processo de ensino-
aprendizagem e de cidadania; aprimorar as atividades de ensino, pesquisa e extensão cultural e contribuir
com a sustentabilidade ambiental.
A CPA é composta por representantes da comunidade acadêmica e sociedade civil, onde entende-
se que o processo de avaliação é cíclico e deve oportunizar a reflexão e autoconsciência institucional, o
grupo é formado por: representantes da mantenedora, docentes, coordenadores de graduação, núcleo de
pesquisa, núcleo de hipermídia, corpo técnico-pedagógico, comunidade local e corpo discente. Essa junção
dos vários personagens que constituem da faculdade, representa uma soma de esforços em busca da
melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento pela análise consciente das qualidades, problemas e
desafios para o presente e futuro.
80
São dez dimensões que norteiam o trabalho da CPA garantindo uma unidade do processo avaliativo
em todas as instituições de nível superior seja ela privada ou pública:
1 – A missão e plano de Plano de Desenvolvimento Institucional;
2 – A política para o ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão;
3 – A responsabilidade social da instituição;
4 – A comunicação com a sociedade;
5 – As políticas de pessoa;
6 – Organização e gestão da instituição;
7 – Infra-estrutura;
8 – Planejamento e avaliação;
9 – Política de atendimento ao estudante;
10 – Sustentabilidade financeira
Compreende-se que a CPA ocupa um espaço de grande relevância, uma vez que, através dessa
comissão a faculdade sistematiza informações, analisa coletivamente os significados obtidos por suas
ações; estuda formas de organização administrativa e didático-pedagógica; identificam fraquezas, bem
como forças, potencialidades para construir estratégias de superação dos problemas levantados.
INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA
11.1 Instalações
FACULDADE LS
PÓS-GRADUAÇÃO 11m2
ASSESSORIA 7m2
ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO 4,44m2
REPOGRAFIA 7m2
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM 10,96m2
COORDENAÇÃO DE RADIOLOGIA 10,98m2
COORDENAÇÃO DE GESTAO HOSPITALAR 10,92m2
COORD. DE BIOLOGIA BACHARELAO E
LICENCIATURA
5,36m2
COORDENAÇÃO DE FARMACIA 7,16m2
TCC 4,38m2
SAP 10.89m2
SECRETARIA 55m2
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- 3ª ANDAR 87,5m2
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- - 2ª ANDAR 51m2
81
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- 1º ANDAR 51m2
ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA- TERREO 53m2
DIRETORA DE ENSINO 13,56m2
DIRETORIA ADMINISTRATIVA 19m2
GERENCIA ADMINISTRATIVA 24m2
DIRETORA GERAL 19m2
DIRETORA FINANCEIRA 19m2
SALA DE REUNIÃO 10,53m2
COPA 4,56m2 e outra de 5m2
FINANCEIRO 10,60m2
TESOURARIA 11,71m2
HALL DE ATENDIMENTO-SECRETARIA E
FINANCEIRO
36,81m2
PATIO 232,41m2
AUDITÓRIO 98m2
BIBLIOTECA 337,08m²
SANITÁRIOS 12 m2
PRAÇA DE ALIMENTAÇÃO 80m2
SALAS DE AULA 48m2
SALA DE RECURSOS HUMANOS (DP) 19m2
SALA DE CONSTAS A PAGAR 19m2
SALA DE CONTAS A RECEBER 19m2
SALA DO GERENTE FINANCEIRO 19m2
SALA DA TI 19m2
SALA DE SERVIDORES (DATA CENTER) 8m2
DECOB 16m2
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 39,55m2
LABORATÓRIOS EM GERAL 1200m2
ESTACIONAMENTO Para mil vagas
11.2 Laboratório de Informática
Laboratório (nº e/ou nome) Área (m2) m
2 por estação m
2 por aluno
LabInfo 50 m2
2 m2 2 m
2
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Windows, editor de texto - Word, planilha eletrônica - Excel, software de apresentação – Power Point, correio eletrônico - Outlook, e browser - Internet Explorer
Equipamentos (Hardware Instalado e/ou outros)
Qtde. Especificações 19
AMD
CPU LE 1150 2.0 GHZ Sistema Operacional Windows XP Professional
Memória SDRAM 1 GB Gravadora de DVD
82
Internet e Intranet Comunicador
Descrição (Software Instalado, e/ou outros dados)
Sistema Operacional : Windows XP
Editor de texto: Word 2007
Pacote Office 2007
Planilha de Texto: Excell 2007
Gerenciador de Banco de Dados – SQL 2000
Art Finance é um software completo que abrange as áreas de Contas a Pagar, Receber, Tesouraria e
Controle Bancário. Integra-se ao Service - Software de Gestão de Vendas, Serviços e CRM. FATUMATIC – Sistema de Faturamento – é um sistema que auxilia no controle diário e principalmente no gerenciamento da sua empresa o sistema disponibiliza orçamentos, pedidos de vendas, notas fiscais e controle de duplicatas, dentre outros softwares que serão disponibilizados no decorrer do curso.
Quantidade Especificações
Disco Rígido ou HD 160GB
Fonte de Alimentação 550 watts
CPU ou o Processador AMD – LE 1150 2.0 GHZ
Placa-Mãe Phitronics
Memória RAM 1 GB
GRAVADORA SAMSUNG
Unidades de Disquete 1.44 b
Monitor
17”
Impressora Laser
HP 1160
Impressora Jato de Tinta
MP 820
Ploter
Providenciando
Mouse
Optical
Teclado
Padrão ABNT 2
Scanner
multifuncional
Sistema Operacional:
Windows – oem (licenciado)
Windows XP
Editores de Texto
Pacote Office
Word 2007
Planilha de Texto Excel 2007
Gerenciadores de Banco de Dados SQL 2000
83
Multimídia
Áudio e vídeo, projetor
Sistema de Rede - Conectividade mundial – Internet - Provedor
Brasil Telecom
ADSL
800 kbps multiusuário com firewall
Home Page - Web
www.ls.edu.br
Recursos Áudio-visuais
Item Observações Quantidade
Televisores 29 polegadas 05
Data Show 18
Câmeras Digital 04
Vídeo móvel equipado com CPU 02
Quadro Branco 37
Quadro resumo de recursos humanos de apoio Laborarório:
11.3 Biblioteca Ana Nery
Como parte integrante da Faculdade LS a Biblioteca Ana Nery atua como núcleo referencial de
informação, oferecendo os recursos informacionais necessários ao desenvolvimento das atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão objetivando:
I. Proporcionar o desenvolvimento das disciplinas inseridas nos programas curriculares.
II. Orientar os alunos no uso adequado da biblioteca.
III. Oferecer suportes de informação atualizados para o desenvolvimento de trabalhos e
pesquisas.
IV. Contribuir para o crescimento cultural e intelectual dos usuários.
O acervo é composto por livros didáticos, literatura, enciclopédias, periódicos, slides, mapas,
vídeos e CD-ROOM, que compatibiliza-se à bibliografia do curso.
A política de atualização do acervo é uma constante na Instituição, observando os critérios para a
formação de uma coleção atualizada com maior qualidade de títulos.
11.4 Espaço Físico
A Biblioteca tem uma área total de 337,08m² capacidade para atender a 87 alunos simultaneamente em
instalações para estudo individual e em grupo, sendo:
10 baias individuais
Jamyson Aguiar Gerente Administrativo Integral
Allison Elias Estagiário Integral
Taynah.Cavalcante de Freitas Auxiliar Administrativo Integral
84
3 salas de estudo em grupo, medindo 7,70m² cada, com 01 mesa e 05 cadeiras em
cada uma.
1 sala de estudo em grupo de 8,91m², com 02 mesas e 10 cadeiras.
13 mesas para estudo em grupo, com 04 cadeiras em cada
15 máquinas conectadas à internet, exclusivas para pesquisas e consultas dos
discentes e docentes da Faculdade LS ao acervo e bases de dados acadêmicas.
11.5 Serviços
O Serviço de Biblioteca serve de suporte ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem,
constituindo-se centro de leitura, orientação e pesquisa de toda a comunidade escolar, com atendimento
nos três turnos e sob a orientação de um profissional especializado, onde dispõe dos seguintes serviços:
Consulta local : A consulta local é permitida a todos os usuários, com acesso restrito às estantes, tendo o
usuário que solicitar a obra desejada no balcão de atendimento.
Empréstimo domiciliar: Os documentos do acervo, com exceção dos periódicos, obras de referência e
multimeios (dvd, fitas vhs) são emprestados para os usuários devidamente cadastrados e sem multa na
biblioteca.
S e r v i ç o s / E m p r é s t i m o
Usuário Livros Revistas, Dicionários,
Reserva técnica DVD, Fita VHS CD-ROM
Aluno 3 por 4
dias Empréstimo local Empréstimo local
3 por 2
dias
Professor 5 por 15
dias Empréstimo local 3 por 2 dias
3 por 2
dias
Funcionário 3 por 4
dias Empréstimo local 1 por 2 dias
3 por 2
dias
Renovação : Não havendo reserva do material este poderá ser renovado por igual período, tanto
pessoalmente quanto pela Biblioteca Online.
Reserva: Os documentos que se encontram emprestados podem ser reservados pelos usuários. A reserva
poderá ser pessoalmente e pela Biblioteca Online. A reserva é nominal e obedecerá à ordem cronológica de
pedidos, permanecendo à disposição do usuário por dois (2) dias úteis.
Devolução: Efetuada somente no balcão de empréstimo da biblioteca onde o material foi retirado.
Visitas orientadas à biblioteca: O grupo de alunos, previamente agendado, será recebido e orientado pela
bibliotecária e receberá informações a respeito das normas e serviços da biblioteca, organização e acesso
ao acervo.
85
Pesquisa bibliográfica: Este serviço visa atender a comunidade acadêmica da Faculdade LS em suas
necessidades de informação, oferecendo pesquisa de qualidade em base de dados e no catálogo da
biblioteca.
Uso dos Computadores: A biblioteca disponibiliza 15 computadores com acesso à internet, à Biblioteca
Online e bases de dados com acesso gratuito.
Salas de Estudo em Grupo: Existem 4 salas de estudo em grupo, com capacidade para 2 pessoas, no
mínimo, e 5 pessoas no máximo. Elas podem ser utilizadas somente para a elaboração de trabalhos
acadêmicos, monitoria e orientações de professores.
11.6 Atualização do acervo
A biblioteca adquire materiais que dão apoio informacional às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, de acordo com os programas das disciplinas, contemplando seus diversos suportes (livros,
periódicos, bases de dados, multimídia).
A formação do acervo compete aos coordenadores de curso e ao bibliotecário. Os coordenadores recebem
as solicitações dos professores e repassa ao bibliotecário, que verifica a existência ou não da obra no
acervo, o número de exemplares necessários e providencia a aquisição.
Os custos da aquisição dos materiais informacionais é de responsabilidade da mantenedora da Faculdade
LS. Neste sentido, serão priorizados os seguintes requisitos:
adequação do material aos objetivos e níveis educacionais da Instituição;
autoridade do autor e/ou editor;
atualidade;
qualidade técnica;
quantidade (excesso/escassez) de material sobre o assunto na coleção;
cobertura/tratamento do assunto;
custo justificado;
idioma;
número de usuários potenciais que poderão utilizar o material;
conveniência do formato e compatibilização com os equipamentos existentes.
Tendo em vista a seleção qualitativa do material a ser adquirido, considera-se:
as bibliografias básicas e complementares dos programas das disciplinas dos cursos devem
ser atualizadas periodicamente pelos docentes, cabendo às coordenações encaminhar as solicitações à
biblioteca;
cursos em implantação e/ou em fase de reconhecimento e reformulações curriculares;
renovação de assinaturas de periódicos científicos que já façam parte da lista básica,
conforme indicações dos docentes junto às coordenações e que possuam uso estatisticamente relevante.
11.7 Multas
Cada obra devolvida fora do prazo implica em pagamento de multa no valor de R$1,00 por dia de
atraso, exceto sábado, domingo e feriado.
86
10.8 Usuário em débito com a biblioteca
O usuário em débito com a biblioteca não poderá retirar obras por empréstimo domiciliar.
10.9 Reposição de obras extraviadas e danificadas
O extravio ou danificação das obras implicará na obrigatoriedade de reposição do mesmo material,
além de multa equivalente aos dias de atraso.
10.10 Recursos Humanos
O corpo técnico administrativo da biblioteca é formado por 2(duas) bibliotecárias e 3 (três) auxiliares
de biblioteca.
Horário de funcionamento
Segunda a sexta-feira: 7h45 às 22h30
Sábado: 9h às 13h
E-mail: [email protected]
Telefone: 3352-2294 - ramal 9328
ATIVIDADES DE FORMAÇÃO CONTINUADA E PÓS-GRADUAÇÃO
Plano de Capacitação Docente
Pensar o desenvolvimento profissional pressupõe considerar a subjetividade do professor; sua
formação inicial; suas práticas pedagógicas; seu cotidiano; as relações pessoais e profissionais construídas
em espaços diversos, mas principalmente no contexto escolar, no convívio com seus pares. Surge aí um
aspecto fundamental a ser considerado ao se pensar políticas de formação de professores, porque no bojo
dessas relações emergem questões primordiais, como: a maneira como os docentes mais experientes são
referências para os iniciantes; a relação dialógica que impulsiona a reflexão na prática e sobre a prática e o
compartilhamento de saberes e fazeres.
Concepções sobre formação confrontam-se no âmbito educacional, fundamentadas em
pressupostos filosóficos, epistemológicos e metodológicos diferenciados e podem ser reunidas em duas
grandes tendências. A primeira, identificada como estruturante – formação tradicional, comportamentalista,
tecnicista, define previamente programas, procedimentos e recursos “a partir de uma lógica de
racionalidade científica e técnica, aplicados aos diversos grupos de professores” (NÓVOA 1992, p. 21). A
segunda, interativo-construtivista: dialética, reflexiva, crítica, investigativa, organiza-se a partir dos contextos
educativos e das necessidades dos sujeitos a quem se destina, sem considerá-los carentes, ao contrário, a
perspectiva que assumimos é de que as experiências de formação devam ser articuladas às experiências
subjetivas do trabalho, contribuindo para que os profissionais se tornem autores de sua própria experiência
(CORREIA, 1999).
É nesta última concepção que situamos a proposta ora apresentada, mesmo compreendendo
que essas concepções não se excluem totalmente no processo de formação inicial e continuada de
professores. Conscientes de que a formação acontece de maneira indissociável da experiência de vida, é
87
processo que não termina com a formação inicial, impõe-se, como indispensável, a formação permanente
“em que as práticas profissionais se tornem o terreno de formação” (MARQUES 1992, p. 194).
Nesse sentido, o Plano de Capacitação Docente da Faculdade LS busca atender aos anseios
dos profissionais que cotidianamente enfrentam o desafio de construir uma prática pedagógica alicerçada
na relação teoria-prática num processo de ação-reflexão-ação, com vistas a uma educação superior de
qualidade referenciada no social.
Objetivos
Investir no desenvolvimento Profissional dos educadores que atuam no Ensino Superior, numa
perspectiva crítica, tendo a IES como lócus de formação;
Subsidiar teórica e metodologicamente os docentes;
Subsidiar a elaboração, execução e avaliação dos Projetos Pedagógicos de Cursos – PPCs;
Incentivar a capacitação dos docentes em nível lato sensu e stricto sensu (mestrado e doutorado);
Incentivar a participação dos docentes no programas de iniciação científica, em congressos,
seminários, cursos de extensão, feiras, reuniões científico, tecnológica ou pedagógica, com ou sem
apresentação de trabalho de sua autoria ou co-autoria.
Metodologia
a) Incentivo para cursos de pós-graduação “lato sensu” e “sctrito sensu” (mestrado e doutorado e
pós-doutorado) aprovados pelo Conselho Acadêmico desta Instituição de Ensino Superior, com
vistas ao Conselho Superior.
b) Auxílio financeiro para participação de docente da Faculdade em congressos, seminários, feiras,
reuniões científicas, tecnológicas ou pedagógicas e cursos para capacitação docente, com ou sem
apresentação de trabalho de sua autoria ou co-autoria, desde que considerado relevante pelo
Conselho Superior, e quando o Conselho Acadêmico determinar que seja concedido total ou
parcialmente.
c) Bolsa para orientação e produção acadêmica, a partir do Programa de Iniciação Científica –
PIC/LS.
d) Incentivo à produção científica, com remuneração para produções acadêmicas.
e) Incentivo para participação de cursos de Extensão oferecidos pela IES (número de vagas
gratuitas para professores).
f) Promoção de palestras, seminários e workshops para formação continuada.
88
ANEXOS
(ANEXO I) -PLANO DE CARGOS DOCENTES DA FACULDADE LS
(ANEXO II)-PLANO DE CARREIRA CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
ANEXO I - PLANO DE CARGOS DOCENTES DA FACULDADE LS
2 O que é o Plano de Cargos e Salários Docentes da LS – PCSD ?
Instrumento que estabelece e regula a estrutura de progressão salarial e ascensão funcional dos DOCENTES, visando atender a política institucional e de recursos humanos.
Disponibiliza, aos docentes, mecanismos que possibilitem a realização pessoal e o desenvolvimento profissional .
O PCSD, aplica-se a todos os Professores da FACULDADE LS.
Professor Titular: é o professor contratado por processo seletivo, por prazo indeterminado, conforme regime da consolidação das leis do trabalho - CLT.
Professor Substituto: é o professor contratado por processo seletivo, para substituir professor titular afastado temporariamente de suas atividades, por até 01 (um) ano.
2.1 O Plano de cargos é dividido em 4 categorias de acordo com a titulação :
Categoria A = Professor Auxiliar = Classe de Graduados
Categoria B = Professor Especialista = Classe de Especialistas
Categoria C = Professor Assistente = Classe de Mestres
Categoria D = Professor Adjunto = Classe de Doutores
2.2 Obs.: Cada nível, de série de classes, compreende 06 (seis) níveis, designados de 01 (um) a 06 (seis).
O ingresso do professor no quadro efetivo da Faculdade LS dar-se-á em uma das 04 (quatro) categorias previstas no Plano de Cargos, precedido de processo seletivo, realizado segundo o Regulamento do Processo de Seleção do Pessoal.
Cabe ressaltar, que a titulação deve ser comprovada por meio de documentos originais no ato da contratação.
A partir do momento em que o professor for selecionado e fizer parte do corpo docente da faculdade, ele será encaixado no NIVEL 1 da categoria específica a sua titulação.
2.3 IMPORTANTE!!!
A autorização de abertura de vagas de Docentes, é de competência final da Mantenedora.
Não haverá ascensão automática para preenchimento de novas vagas ou vacância das existentes, em ambos os casos deve-se abrir processo seletivo.
3
4 PROGRESSÃO FUNCIONAL
A progressão funcional do Docente, deverá ocorrer, mediante titulação, desempenho acadêmico e
aprovação em processo seletivo, sobre as formas de PROGRESSÃO HORIZONTAL e/ou VERTICAL.
89
CONCEITO: Entendida como progressão de um nível para o outro, passagens de nível em uma mesma
categoria. Dar-se-á após o cumprimento, pelo docente de 02 (dois) anos no respectivo nível e aprovação
na avaliação de desempenho.
4.1
4.2
90
4.3
Cabe ao professor gerir sua própria carreia dentro da Instituição, portanto, ele deverá acompanhar seu interstício para saber quando solicitar a progressão. Tanto a Coordenação quanto o DP estarão aptas a fornecer essas informações.
OBS: O tempo de serviço contará a partir da vigência do plano.
5 PROGRESSÃO VERTICAL
CONCEITO: Entendida como progressão de uma para outra classe, da mesma série de classes.
Passagem de uma categoria para outra.
91
5.1 POSSIBILIDADE 1 – Vertical por Titulação.
Dar-se-á mediante obtenção de titulação e aprovação em processo seletivo, independente do nível que ele estiver da categoria anterior. Para isso terá que cumprir os seguintes critérios:
5.2 Apresentar Requerimento à a avaliação de Direção de Ensino, Relatório de Atividades realizadas
durante o período e submeter-se desempenho acadêmico.
5.3 Obs.: Aprovação na avaliação de Desempenho. Pontuação igual ou acima de 50 pontos
5.4 POSSIBILIDADE 2 - Vertical por Avaliação de Desempenho Acadêmico
Dar-se-á mediante Avaliação de desempenho acadêmico e aprovação em processo seletivo. Após ter passado por todos os níveis de sua categoria, e esteja posicionado, no mínimo, há 02 (dois) anos no nível 06 (seis) da sua classe. O docente irá para o nível 1 da categoria imediatamente superior a sua. Para isso terá que cumprir os seguintes critérios:
5.5 Apresentar Requerimento à Direção de Ensino, Relatório de Atividades realizadas durante o período e
submeter-se a avaliação de desempenho acadêmico.
5.6 Obs.: Aprovação na avaliação de Desempenho. Pontuação igual ou acima de 50
5.7 Pontos
6 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
6.1 QUEM?
Julgado pela Banca examinadora + Comissão avaliadora
92
6.2 CRITÉRIOS
6.3 1. Produção intelectual (quantidade? Revista publicada?)
6.4 Pontuação máxima 25
6.5 2. Pesquisa (quantidade? Importância?)
6.6 Pontuação máxima 25
6.7 3. Projetos de extensão (quantidade? Apresentada? Implementada?)
6.8 Pontuação máxima 10
6.9 4. Atividades de Administração e chefia (tipo do cargo? Tempo no cargo?)
6.10 Pontuação máxima 10
6.11 5. Representação ( quantidade? Tipo de evento?)
6.12 Pontuação máxima 10
6.13 6. Atividades de supervisão, orientação, participação de bancas (quantidade? Tempo?)
6.14 Pontuação máxima 10
• HABILITADO QUEM ALCANÇA PONTUAÇÃO X >50
• PERIODICIDADE 6.15 2 em 2 anos
93
ANEXO II - PLANO DE CARREIRA CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º. Este Plano amparado na Lei nº. 9.394/96, na Constituição Federal disciplina a situação
jurídica da equipe administrativa e pedagógica, contratada pela Santana Instituto Superior de Educação
Ltda. em exercício na Faculdade LS, situada no Setor "D" Sul Área p/ Comércio lote 5, Taguatinga, Distrito
Federal, Instituição de Ensino instalada para oferecer Educação Profissional e Superior em nível de
Graduação de:
I – Enfermagem. (Bacharelado)
II – Ciências Humanas - de Letras Português-Inglês/ Espanhol e Respectivas Literaturas
(Licenciatura e Bacharel)
III - Cursos Superiores de Graduação Tecnológica
Art. 2º Entende-se por equipe administrativa e pedagógica, todo pessoal que atua em docência ou
em atividades técnicas, pertencentes ao quadro efetivo de trabalho, constituindo-se como:
I - Corpo Técnico-Administrativo
Parágrafo único - Este Plano aplica-se a todos os que ocupam suas funções sob a regência das
Leis Trabalhistas e gozam das prerrogativas legais.
CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art.3º. Com o objetivo de promover a valorização profissional daqueles que exercem suas
funções na área educacional, princípio consagrado na Lei nº 9.394/96 este Plano foi traçado, visando nortear o regime de trabalho, direito e vantagens do Técnico-administrativo sendo considerados:
I. paridade de retribuição do técnico-administrativo, com a fixada para outros cargos que exijam idêntico nível de formação;
II. igualdade de tratamento para funcionários ou contratados, para efeitos didáticos e técnicos e de retribuição, ressalvadas as peculiaridades dos respectivos cargos e funções;
6.15..1 CAPÍTULO II
7 DO PROVIMENTO
SEÇÃO I
8 DO ACESSO
Art. 4º O acesso na carreira far-se-á mediante seleção criteriosa, através de análise do:
I. Curriculum Vitae; II. Prova de títulos;
§. 1º O acesso nas carreiras poderão ocorrer indistintamente, em qualquer dos diversos níveis de
acordo com as necessidades do ensino.
§. 2º O acesso à classe superior a que ocupa só se efetiva quando o cargo estiver vago.
94
Art. 5º O Técnico administrativo iniciará seu exercício sempre na tabela de remuneração da carreira
inicial de seu nível ou categoria, identificada no Padrão “I”, sendo alterada na ordem crescente a cada 2
(dois) anos de efetivo exercício, até o Padrão XII para os administrativos do sexo feminino, XV para os
administrativos do sexo masculino nos termos da legislação trabalhista, posicionados na seguinte ordem:
Padrão/Nível – Tempo de Serviço
I. 2 anos de serviço; II. 4 anos de serviço;
III. 6 anos de serviço; IV. 8 anos de serviço; V. 10 anos de serviço;
VI. 12 anos de serviço; VII. 14 anos de serviço;
VIII. 16 anos de serviço; IX. 18 anos de serviço; X. 20 anos de serviço;
XI. 22 anos de serviço; XII. 24 anos de serviço;
XIII. 26 anos de serviço; XIV. 28 anos de serviço; XV. 30 anos de serviço;
XVI. 32 anos de serviço; XVII. 34 anos de serviço.
§. 6º A aposentadoria do técnico administrativo ocorre nos termos da legislação trabalhista.
Art. 7º O acesso na carreira Técnico Administrativo da Faculdade LS, se inicia no ato do registro da
Carteira de Trabalho do profissional.
9 SEÇÃO III
10 DA PROMOÇÃO
Art. 8 Promoção é a passagem do Técnico Administrativo de uma para outra categoria superior da
mesma classe ou nível, na respectiva carreira.
Art. 9 A promoção far-se-á, alternadamente, de acordo com os critérios de antigüidade, ou
merecimento por obtenção de títulos, nos termos do Regimento e da Legislação em vigor.
Art. 10 Quando houver empate na classificação para promoção, por antigüidade ou merecimento,
tem preferência sucessivamente o candidato que possua:
I. Idade avançada; II. Sorteio publico ;
§. 1º As readaptações são feitas sempre para a classe inicial de cada nível, se houver a vaga.
11
12 SEÇÃO III
DA VACÂNCIA
Art. 11 A vacância do Técnico Administrativo em qualquer classe ou nível ocorre nos seguintes
casos:
95
I. acesso; II. aposentadoria;
III. rescisão de contrato de trabalho; IV. falecimento; V. remanejamento interno;
VI. alteração do quadro de lotação; .
CAPÍTULO III
DA REMUNERAÇÃO
Art. 12 - Os integrantes da Carreira do Técnico Administrativo r da Faculdade LS são remunerados de acordo
com a política salarial e a tabela de remuneração prevista para cada setor e definida pela Entidade Mantenedora.
TÍTULO II
DA DIRETORIA DA FACULDADE LS
Art 13.A Diretoria, composta Diretor Geral e Diretor de Ensino é o órgão encarregado da supervisão e controle administrativo e pedagógico da Faculdade LS.
§. 1º As funções de Diretor de Ensino será exercida por Docentes, do quadro de pessoal da Faculdade LS, indicados pelo Presidente, após ouvido os demais Diretores em exercício.
§. 2º Em suas ausências e impedimentos, o Diretor será substituído pelo Diretor de Ensino e, na
ausência simultânea de ambos, assume o Coordenador Geral na parte pedagógica. Art. 14 São competências da Diretoria:
I. preparar o plano diretor que contemple as áreas acadêmica e administrativa, e submetê-lo à aprovação do Diretor Geral;
II. organizar o quadro de pessoal, docente e administrativo, e encaminhar ao Diretor Geral; III. preparar e submeter ao Diretor de Recursos Humanos, Economia e Finanças, proposta
orçamentária, suas revisões e alterações e respectivos planos de aplicação; IV. executar o orçamento aprovado pelo Diretor de Recursos Humanos Economia e Finanças e
homologado pelo Diretor Geral; V. através dos órgãos que a integram, executará todas as atividades de apoio administrativo
necessários ao adequado funcionamento da Faculdade LS.
Art. 15 São atribuições do Diretor Geral:
I. representar a Faculdade LS junto às pessoas ou instituições públicas ou privadas;
II. elaborar, em conjunto com a Diretoria, o plano anual de atividades da Faculdade LS e
submetê-lo à aprovação do Conselho Superior; III. elaborar, em conjunto com a Diretoria, o relatório das atividades desenvolvidas na
Faculdade LS, durante o ano e encaminhá-lo para apreciação do Conselho Superior e
homologação da Entidade Mantenedora; IV. conferir grau, assinar diplomas e títulos acadêmicos; V. zelar pelo cumprimento do regime escolar e a execução dos programas e cronogramas;
VI. zelar pela manutenção da ordem e disciplina no âmbito da Faculdade LS, respondendo por
abuso ou omissão; VII. convocar as eleições para escolha dos representantes do Corpo Docente e Discente; VIII. propor à Mantenedora a contratação e/ ou demissão de pessoal docente e técnico
administrativo; IX. autorizar as publicações sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade LS;
X. resolver os casos omissos neste Regimento, submetendo-os à apreciação final do Conselho Superior;
XI. delegar competência no âmbito de suas atribuições;
96
XII. exercer o direito recursal, no prazo de (05) cinco dias úteis, das decisões do Conselho Superior;
XIII. viabilizar a integração disciplinar e multiprofissional entre unidades acadêmica e administrativa da Faculdade LS, para garantir a qualidade dos serviços, associada à
satisfação de seus clientes internos e externos; XIV. estabelecer o relacionamento harmônico e interativo da Faculdade LS com a Entidade
Mantenedora, para cumprimento da missão e dos objetivos institucionais; XV. propor ao Conselho Superior a cessão de bolsas de estudos; XVI. pronunciar-se sobre admissão, transferência, desligamento e reintegração de alunos;
XVII. regulamentar o ingresso, avaliação e progressão na carreira docente; XVIII. interpretar e orientar sobre a legislação e normas superiores, nas áreas de sua
competência; XIX. cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes; XX. exercer as demais atribuições previstas em Lei, neste Regimento e em razão de normas
complementares aprovadas.
Art. 16. São atribuições do Diretor de Ensino I. planejar e controlar os Recursos Humanos, Econômicos e Financeiros da Faculdade LS;
II. elaborar e submeter ao Conselho Superior a proposta orçamentária a ser encaminhada à
Mantenedora; III. elaborar o programa orçamentário para o ano imediato, no devido tempo, para encaminhar ao
Diretor-Geral; IV. elaborar, no início de cada exercício financeiro, o plano de aplicação dos recursos
orçamentários que lhe forem destinados; V. executar o plano orçamentário da Instituição;
VI. controlar e aplicar as receitas e despesas da Instituição; VII. analisar, aprovar ou desaprovar os orçamentos apresentados; VIII. levantar a arrecadação e estimar os gastos e investimentos da Instituição; IX. apresentar o Balanço Contábil, anualmente; X. manter a escrituração fiscal atualizada;
XI. efetuar o inventário patrimonial da Instituição; XII. pagar e receber fundos, obrigações trabalhistas, impostos, taxas e valores; XIII. admitir e demitir docentes e funcionários, quando necessário; XIV. auxiliar o Diretor Pedagógico na execução de suas atividades; XV. praticar as demais atribuições inerentes a sua função; XVI. emitir parecer técnico em assunto afeto às áreas incluídas nas competências da sua Diretoria;
XVII. substituir o Diretor-Pedagógico responsabilizando-se pela área pedagógica, na ausência ou no impedimento simultâneo do Diretor.
TITULO III
CAPÍTULO I
DO REGIME DE TRABALHO DO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art. 17 o corpo técnico-administrativo, constituído por todos os servidores não docentes, tem a seu
cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessários ao normal funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Art. 18 os servidores não-docentes são contratados sob o regime da legislação trabalhista, estando
sujeitos, ainda, ao disposto nas normas expedidas pelos órgãos da administração superior da Faculdade.
CAPÍTULO II
DO APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
Art. 19 A melhoria da qualificação dos técnicos administrativos, dentro do respectivo nível de
formação sob a denominação genérica, de aperfeiçoamento profissional, será realizada sob a forma de
aperfeiçoamento, qualificação, capacitação, especializações e mestrado, no País e no Exterior.
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Parágrafo 1º. a Faculdade zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de
trabalho condizentes com sua natureza, bem como por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-
profissional a seus empregados.
DOS DEVERES ESPECIAIS
Art. 20 Além das atribuições de seus respectivos cargos e dos deveres concernentes aos demais
funcionários os docentes e direção estão obrigados a:
I. desenvolver os seus trabalhos no sentido de promover o funcionamento do sistema educacional da Faculdade LS e o aproveitamento máximo do aluno;
II. dirigir a aprendizagem de forma a estimular a criatividade e proporcionar aos alunos habilitação que escolheram;
III. subordinar a programação de suas atividades às diretrizes e prioridades estabelecidas pela Faculdade LS;
IV. controlar e avaliar os trabalhos executados ou fornecer informações necessárias aos órgãos competentes para o desempenho dessa função;
V. participar, ativamente, de todas as atividades educacionais constantes dos planos de trabalho e programas da Faculdade LS;
VI. acompanhar o desenvolvimento tecnológico e científico, procurando seu aperfeiçoamento profissional a fim de garantir a qualidade e atualização do seu desempenho;
VII. obedecer os preceitos éticos especiais fixados, neste Plano e no Regimento da Instituição.
CAPÍTULO III
DAS PENALIDADES
Art. 21 O pessoal do Técnico Administrativo está sujeito às mesmas penalidades previstas em
Legislação Trabalhistas, pela inobservância dos seus deveres.
Art. 22 Estão previstas a aplicação das seguintes penalidades:
I-advertência,
II-repreensão,
III-suspensão.
Parágrafo único. Na hipótese da aplicação das penalidades, são ouvidas as equipes de
Especialistas das Faculdade LS, visando a decisão justa preventiva e corretiva.
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 23 A implantação do presente plano de Carreira respeitará os direitos adquiridos pelos atuais
Técnico-Administrativos e Direção, já citados no Projeto de Autorização e Funcionamento da Faculdade LS
desde que estejam devidamente qualificados de acordo com a legislação vigente e atenda aos pré-
requisitos exigidos de Titulação.
Art. 24 Os técnico-administrativos e direção que não se enquadram dentro das normas previstas
neste Plano ou na Legislação Trabalhista e não possuam a Titulação prevista na legislação do ensino, tem
um prazo de 02 (dois) anos a contar da data da implantação deste, para regularização da situação, ao final
do qual se assim não ocorrendo, será rescindido o seu Contrato de Trabalho, nos termos da legislação
trabalhista.
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Art. 25 Este Plano de Carreira tem valor transitório, devendo ser revisto, analisado e reformulado
quando da reunião em assembléia de todo o Corpo Técnico-Administrativo que integrarão a Faculdade LS,
por ocasião da Autorização de Funcionamento da Faculdade.
Art. 26 Este Plano de Carreira entra em vigor na data de homologação pelo Ministério do Trabalho
Funcionamento pelo MEC, da Faculdade LS, podendo ser alterado no todo ou em parte até essa data,
mediante proposta do Conselho Superior da Administração em conjunto com a Entidade Mantenedora,
visando ajustá-los as legislações pertinentes, se assim for considerados.
A FACULDADE LS ao elaborar seu plano de carreira, tomou por base um roteiro para devida
implantação deste plano, atenta para todas as etapas similares às de um grandioso projeto, que tem como
fundamentação a política adotada aos funcionários já existentes. Os passos para implantação do plano de
carreira docente e técnico-administrativo foram:
I. Estabelecer uma remuneração adequada no que diz respeito à média regional das empresas que desenvolvem o mesmo ramo de atividades.
II. Eliminar a subjetividade com que se trata a remuneração dos colaboradores. III. Estabelecer avanços salariais que permitam diferenciar os colaboradores que ocupam os
mesmos cargos em função de seus méritos. A utilização de métodos quantitativos permite demonstrar os pensamentos e atitudes abstratas da
administração através de valores concretos, bem como resulta na construção de uma estrutura que evite
comportamentos contraditórios, definindo um padrão de conduta.
Mais importante que a implantação do plano de carreira docente, no entanto, é o apoio que a
administração deve dispensar ao trabalho, durante seu desenvolvimento, e à manutenção, promovendo as
atualizações necessárias e implantando um plano de avaliação de pessoal.
Com o intuito de institucionalizar as relações de trabalho, elaborou-se, a partir de um amplo
processo de consulta aos diversos segmentos envolvidos, o Plano de Carreira Docente, o qual procurou
contemplar as diversas formas de vínculo empregatício necessárias ao funcionamento da Instituição.
Como critérios de ingresso, a idoneidade profissional, a capacidade didática, e a competência
técnico-científica são condições fundamentais, os critérios de seleção por provas e títulos estão
especificados no referido plano.
Para fins de ascensão à categoria mais elevada, o critério será a disponibilidade de vaga, a titulação
e o desempenho científico-didático-pedagógico.
Os demais critérios são os constantes do Plano de Técnico Administrativo e os fixados pela
legislação em vigor.
A FACULDADE LS conta com o Plano de Carreira dos Técnico Administrativos.