Santidade Paulina - paulinos.org.br · gregação das Filhas de São Paulo – membro da Família Paulina), que assessora o grupo Revistas das Paulinas Editora no Brasil. Entre os

Ano 81 – no 117 – janeiro/abril 2018

NATIVIDADErenascer a cada dia,

ensina a irmã natividade

FAMÍLIA PAULINADespertai o mundo com

a luz do Evangelho

SantidadePaulina

RETORNA À CASA DO PAI NOSSO IRMÃO E SACERDOTE, PE. JOSÉ DIAS GOULART, SSP

FORMAÇÃOPara uma espiritualidade

de não violência

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revista JULHO 2017

segunda-feira, 10 de julho de 2017 11:15:01

cooperador paulino3

Oração Autora: Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Fonte: Livro de Orações da Família Paulina, 2017, p. 146.

Aqui na terra, São José representa a paternidade de Deus, em relação a Jesus Cristo, o Verbo Encarnado. Ele viveu sempre num profundo respeito e amor

para com seu filho adotivo, e conhecia bem sua missão para com ele. Jesus por sua vez tinha por São José uma profunda reverência, um amor terno e efetivo, uma confiança serena, uma docilidade constante.

A São José peçamos que nos alcance a vida interior, nossa santificação no silêncio, na intimidade com Jesus e Maria, nos deveres do dia a dia e na vivência das virtudes indivi- duais e domésticas. Peçamos-lhe também o espírito do apos-tolado, a cooperação com a obra de Jesus Cristo e da Igreja, para a salvação do mundo” (CISP, 649).

OraçãoÓ São José, nós vos veneramos como modelo dos

trabalhadores, amigo dos pobres, consolador dos so-fredores e emigrantes, o santo da Providência. Re- presentastes na terra a bondade e o cuidado universal do Pai celeste. Fostes carpinteiro em Nazaré e mestre de trabalho do Filho de Deus, que se fez por nós hu-milde operário. Socorrei, com vossas orações, todos os que se esforçam no trabalho intelectual, moral e material. Obtende para as nações uma legislação con-forme ao Evangelho, e ao espírito da caridade cristã, uma ordem em conformidade com a justiça e a paz.

São José, rogai por nós.Amém.

ReflexãoEsta oração a São José é o terceiro ponto da coro-

azinha, que me pareceu conveniente para iniciarmos um novo ano. É-nos providencial dirigir-nos e con-fiar-nos a São José por dois motivos principais. Pri-meiro pelo seu exemplo de Pai, atento à vontade do Criador. Segundo pelo seu exemplo e modelo de tra-

balhador. Um trabalhador não só em sentido material, mas também intelectual e moral.

Por esses motivos suplicamos o socorro de São José para que neste novo ano nos auxilie no trabalho in-telectual, moral e material. Que o trabalho intelectual nos torne seres humanos mais humildes; o trabalho moral, cristãos mais alegres e comprometidos com a causa do Evangelho; e o trabalho material propor-cione a todos uma vida digna.

Coroazinha

“

a São José

O cooperador paulino4

6 Perfil

12 Santidade

Paulina

10 Fundador

14 Espiritualidade Paulina

17 Caminhar com a Igreja

19 Família Paulina

22 Institutos

26 Formação

31 Destaques

O Cooperador Paulino Publicação quadrimestral da Família

Paulina

Ano 81 – Nº 117Janeiro-Abril de 2018ISSN 1413-1595

O Cooperador Paulino é uma revista fundada pelo bem-aventurado Tiago Alberione em 1918. Sua missão é servir o Evangelho, a cultura humana e a cate-quese do povo de Deus na cultura da comunicação, bem como informar sobre a vida, espiritualidade e atividade mis-sionária da Família Paulina, que procura manter viva, no mundo moderno, a obra evangelizadora do apóstolo Paulo.

Editora: Pia Sociedade de São Paulo (Paulus) Presidente: Pe. Luiz Miguel Duarte, sspJornalista responsável: Pe. Valdir José de Castro, sspEditor: Pe. José Carlos de Freitas Júnior, ssp Revisão: Pe. Zolferino Tonon, ssp Projeto gráfico: Pia Sociedade Filhas de São Paulo/PaulinasDiagramação: Família Cristã/PaulinasCapa: freepik.com

Equipe de redação: Ir. Elisabéte Martins, sjbp Ir. Lucivânia Conceição Oliveira, ap Ir. Luzia Sena, fsp Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbpIr. Terezinha Lubiana, pddm

Colaboraram: Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, sspPe. Luiz Miguel Duarte, sspIr. Carmen Maria Pulga, fsp Ir. Bertila Picelli, sjbpIr. Gabriela Sperandio, pddmIr. Susana Santa Catarina, apSilvia Mônaco

Impressão: Paulus Gráfica Via Raposo Tavares, Km 18,5 São Paulo – SP

Tiragem: 8.000 exemplares

Redação: O Cooperador Paulino Caixa Postal 700 01031-970 São Paulo – SP

Página na internet: www.paulinos.org.br

Endereço eletrônico: [email protected]

ocooperador

28Testemunho

Caro(a) Cooperador(a),

Graça e Paz!

Estamos no início de mais um ano da graça do Senhor! Oferecemos, para sua formação, o testemunho profético e emocionante da Ir. Natividade Pereira, fsp (Religiosa da Con-gregação das Filhas de São Paulo – membro da Família Paulina), que assessora o grupo

Revistas das Paulinas Editora no Brasil. Entre os diversos temas referentes à Família Paulina temos o artigo sobre os leigos no pen-

samento de nosso fundador pe. Tiago Alberione, a missão hoje do Instituto Santa Família na Igreja e na sociedade, e a espiritualidade da Irmã Apostolina hoje, a partir do testemunho da Ir. Susana, ap.

Sempre atentos a nossa realidade eclesial, apresentamos uma reflexão a respeito da Campanha da Fraternidade de 2018, tendo como tema: “Fraternidade e superação da violência, e como lema: “Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8)”. Assinalamos o início do ano do laicato, com o tema escolhido para animar a mística: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”, e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo”, Mt 5,13-14.

Temos a alegria de, como Família Paulina, vivermos o ano centenário dos Cooperadores Paulinos, com um artigo histórico-convite e o testemunho da colaboradora Silvia Mônaco, da Paulus, que há 26 anos desempenha seu serviço com alegria e entusiasmo.

Com saudades expressamos nossa homenagem de gratidão à vida e a missão do religioso--sacerdote paulino pe. José Dias Goulart, ssp.

Que o Mestre e Pastor nos conduza neste ano de 2018 com bênçãos, sendo sinais do Reino de Deus em todos os momentos de nossa vida.

Boa leitura.Pe. José Carlos de Freitas Júnior, ssp

Editor

PIX

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Perfil

Natividade Pereira

Jovem, venha seguir Jesus de Nazaré e evangelizar o mundo com os Meios de Comunicação Social!”.

NATIVIDADE é meu nome

Renascer cada dia

7janeiro/abril 2018

“Aprendi com São Paulo a deixar tudo para trás, todos os dias, e recomeçar uma vida nova.”

Eu nasci em Brejões, na Bahia. Somos sete irmãos e meus pais sempre participaram da vida da Igreja. Cresci nesse ambiente

cristão. Um dia, participando da missa dominical, percebi que o folheto litúrgico O Domingo trazia um apelo vocacional bem interessante: “Jovem, venha seguir Jesus de Nazaré e evangelizar o mundo com os meios de comunicação social!”. Este apelo me tocou. Naquela época eu me cor-respondia com adolescentes de várias partes do País. Então resolvi escrever para O Domingo fa-lando um pouco de mim, do trabalho no grupo de jovens e que gostaria de conhecer essa missão. Escrever para O Domingo era como escrever para um amigo, porque eu era acostumada a fazer isso. A carta chegou ao seminário Paulino, e de lá foi

encaminhada para as Irmãs Paulinas. No decorrer de um ano me correspondi com as Irmãs e, en-fim, ingressei na Congregação das Irmãs Paulinas, na comunidade de Salvador.

Imprevistos da caminhada e superaçõesApós a Primeira Profissão fui morar em Re-

cife (PE), depois em São Paulo (SP), onde fiz o curso de Filosofia. Após a Profissão Perpétua, re-tornei a Recife. Voltando de uma missão no in-terior de Pernambuco, por razões desconhecidas, aconteceu um acidente automobilístico e fiquei paraplégica. O meu mundo se abalou, porém não caiu. Tive que buscar no meu interior a for-ça que desconhecia. Eu tinha uma agenda cheia, com trabalhos dois anos à frente, inclusive com a Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Recife. De repente nada disso interessava mais. Eu tinha o passado, o presente sofrido e não tinha nas mãos o futuro, não sabia como seria minha vida a partir de então.


Perfil

Fiquei diante de dois caminhos: viver recla-mando – e eu tinha motivos para isso – ou relati-vizar, erguer a cabeça e continuar “caminhando” sem precisar mais das minhas pernas.

Briguei com Deus, achei que Ele poderia ter evitado aquela tragédia. Mas depois de um tem-po, Deus me fez entender que Ele também ficou sem andar naquele dia. Depois dessa conversa nunca mais reclamei. Deus venceu! Precisei de muita fé para me reerguer. Fui fazer terapia, para enfrentar os meus medos e preconceitos hipó-critas. Acredito na ressurreição e pedi que Deus a antecipasse para mim.

Tive que aprender a cuidar de mim, ser fran-ca e honesta comigo mesma. Conhecer os meus limites e tentar vencê-los. Foi uma “guerra”, eu me sentia um fracasso, foi uma experiência dra-mática e comovente. Tudo mudou, meu corpo estava atrofiado, meu cérebro confuso e a espiri-tualidade balançada. Eu dependia de muitas pes-soas para querer viver novamente. Minha família me aconselhou a voltar para casa e eu lhe disse que a missão precisa continuar. Aprendi com São Paulo a deixar tudo para trás, todos os dias, e recomeçar uma vida nova.

Novas oportunidadesApós o acidente, vim para São Paulo. Nessa

ocasião, a Rede Vida de Televisão estava come-çando na cidade. A Irmã Aparecida Matilde Al-ves da Costa, paulina, que coordenava a progra-mação, me convidou para fazer um trabalho de Artes na TV com as crianças da catequese. Foi um sucesso, me tornei conhecida e comecei a ministrar Oficinas na TV, depois nas Paulinas Livrarias e Faculdades de Pedagogia, em vários estados do Brasil. Assim nasceram cinco livros e cinco DVDs, os quais publiquei com o objeti-vo de chegarem onde eu não tinha condições de ir. Em tudo isso me ajudou o Mestrado em Ciências da Religião, na PUC/SP, que me deu a segurança na pesquisa para produzir esses sub-sídios, além do meu gosto por arte e pintura. Comecei a pintar aos 12 anos, quando chegou a TV na minha casa. Pintei a capa da TV e depois comecei a pintar enxoval para crianças, camise-tas, almofadas etc. No Noviciado, pintei algumas telas e muitos cartazes. Após o acidente, fiz parte dos artistas plásticos da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), participei de várias galerias e ganhei um concurso interna-

9janeiro/abril 2018

cional. Depois disso, passei um mês na Europa, conhecendo os grandes mestres da pintura. Foi um presente por ocasião do centenário de nas-cimento da Irmã Tecla Merlo. Pintei também Alberione, na Máquina de cinema, São Paulo, Anjos e muitas paisagens.

Atualmente trabalho nas Paulinas Revistas: Fa-mília Cristã e Super+, na catequese da Paróquia São Francisco, na Vila Clementino, ministro pa-lestras e oficinas para professores nas escolas esta-duais de São Paulo, quando sou convidada, viajo pelos vários estados do Brasil.

Missionária nos Estados UnidosEm 2011, participei de um Projeto Missio-

nário das Filhas de São Paulo nos Estados Uni-dos, onde morei por dois anos. Esse foi o meu “doutorado”, conhecer uma outra cultura, língua e costumes tão diferentes. Isso foi para testar a minha independência. Fez-me lembrar de que deixei tudo quando entrei na Congregação, dei-xei tudo quando sofri o acidente e deixei tudo quando fui ser missionária num outro país. Penso que faz parte da pedagogia de Deus nos conduzir a deixar tudo. Pois todo dia precisamos renunciar a alguma coisa, ir se desprendendo até ficar com o essencial. Penso que estou nesse caminho.

O acidente automobilístico renovou a minha fé, me transformou num ser humano melhor, aprendi a ver o mundo sob um novo foco. Muita coisa deixou de ser importante e se tornou re-lativa. Sinto que não “preciso” mais das minhas pernas para caminhar! Vivo um tempo de busca da essência de se viver bem. E renovo esta con-vicção a cada amanhecer.

FOTO NATIVIDADE

Tive que aprender a cuidar de mim, ser franca e honesta comigo mesma. Conhecer os meus

limites e tentar vencê-los


Fundador

Ir. Suzimara Barbosa de Almeida, sjbp

Pe. Alberione “acredita que os leigos, embebidos do espírito paulino podem ajudar a construir novas relações e ser hábeis comunicadores da boa-nova de Cristo”.

ALBERIONE E OS

O termo leigo tem diversas conotações no seio da Igreja e da sociedade. Na Igreja primitiva, mais do que esse ter-

mo, usam-se outras palavras e conceitos como “irmãos”, “santos”, “discípulos”, “crentes”. O Apóstolo Pedro diz aos cristãos: “Vocês são a raça eleita, o sacerdote real, a nação santa, o povo que Deus adquiriu …” (1Pd 2,9). O apóstolo torna vivos e práticos esses termos e refere-se aos dis-cípulos todos como irmãos e membros do corpo vivo de Cristo. Ou seja, na visão que emerge dos escritos paulinos são importantíssimos o concei-to de “corpo” e de “comunhão” onde cada um é elemento vital para o todo. Paulo testemunha a estreita importância da participação de todos os fiéis no apostolado, na evangelização, na obra de animação dentro das comunidades locais. Suas cartas revelam a participação de uma inten-sa rede de colaboradores na obra evangelizadora: homens e mulheres, casados e solteiros, gente de todas as idades. É essa realidade elemento central da relação entre Alberione e os leigos.

Apaixonado por Cristo e ciente de que a co-municação é uma dimensão essencial para a vida

da sociedade e da Igreja, Alberione com-preende que sem a participação real e eficaz dos leigos na obra evangelizadora

torna-se muito difícil a penetração do Evangelho em todas as camadas da sociedade, dentro e fora da Igreja, em todos os lugares onde estes vi-vem, trabalham, se encontram.

Leigos

11janeiro/abril 2018

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De fato, inspirado em Paulo Apóstolo, ao for-mar a Família Paulina para viver e anunciar Jesus Cristo, na relação direta e com os meios mais rá-pidos e eficazes, Alberione coloca os leigos como elemento essencial deste processo. Como pano de fundo de seu pensamento está, como em Pau-lo, a Paixão por Cristo e pelo Evangelho que o leva a acreditar, assumir, concretizar: Todos para o Evangelho! Todos apóstolos de Cristo! Todos vi-vendo sua função de órgão vivo na Igreja, corpo de Cristo!

O Bem-aventurado Alberione acredita que os leigos, embebidos do espírito paulino, podem ajudar a construir novas relações e ser hábeis co-municadores da boa-nova de Cristo em todos os contextos aonde estão inseridos. É essa convic-ção que o leva a pensar na fundação da Associa-ção dos Cooperadores Paulinos, como uma das primeiras de suas fundações.

Ele dizia: “‘É todo um mundo que precisa ser reconstruído desde os alicerces’. Eu estou persu-adido que nem todos compreendem a gravidade desta frase, mas muitos a compreendem. Sessenta milhões de organizados foram representados este outono no Congresso do Apostolado dos leigos: estes compreendem a urgência e a gravidade da obra a realizar... Se vocês amam a este Jesus que receberam agora no seu coração, escutem este seu

convite: ‘Anunciai o evangelho a toda a criatura’. Se houver apóstolos que têm o coração aceso de amor a Deus, a alma plena de Jesus Cristo, uma instrução de fé mais viva, então se renovará a face da terra’” (Rsp, p. 479).

Atento à necessidade de que na Igreja todos anunciem o Evangelho, Alberione percebe o despertar, a hora dos leigos e pede que a Família Paulina os insira dentro do seu caminho evan-gelizador. Disso se iniciam no final dos anos 50, também dentro da Família Paulina, os Institutos de Vida Secular Paulina para ampliar o apostola-do que esta exerce na Igreja e no mundo: “Hoje, em todas as nações, o laicato de inspiração católi-ca está em grande movimento: congressos nacio-nais, internacionais, semanas de estudos, tomadas de posição, contato direto ou indireto com a hierarquia católica, estão a indicar a necessidade de novas vias para salvar a humanidade (...) O sacerdote não pode penetrar em todos os am-bientes sociais... os Institutos seculares respon-dem a esta necessidade do tempo presente” (SP, Abr. 1958 4c1).

Durante o Concílio Vaticano II, que retoma a imagem de Igreja como povo de Deus, Alberio-ne fomenta ainda mais a participação dos leigos na obra evangelizadora. Falando às Irmãs Pasto-rinhas ele insiste para que suscitem o apostolado dos leigos: “E depois, devemos suscitar sempre mais o apostolado dos leigos. Que a juventude se forme forte, e onde estamos, nas paróquias, nas dioceses, na Igreja haja um apostolado forte dos leigos, sempre mais amplo. E sobre este apostola-do a Igreja conta muito. (AAP 1963,403)

Na relação Alberione – Leigos, podemos dizer, então, que foi justamente o seu “coração pau-lino” apaixonado por Cristo e pelo Evangelho que o levou a inserir ativamente os leigos na sua obra evangelizadora, bem antes que toda a Igreja crescesse nesta convicção, assumida no Concílio. Ele acredita que todos na Igreja podem ser após-tolos, e a todos, também aos leigos, pede uma vida unida à vida de Jesus Cristo, sendo assim, nos ambientes em que se encontram, sobretudo na família e na sociedade, apóstolos que “transpiram Deus por todos os poros”.


Santidade PaulinaPe. Luiz Miguel Duarte, sp

Vá com Deus,

“No céu impera a alegria; então você se sentirá em casa, já que o bom humor e a descontração foram seus constantes predicativos.”

Às 21h do dia 31 de agosto de 2017, na comunidade dos Paulinos na Vila Mariana – SP, retorna à casa do Pai nosso irmão e

sacerdote, Pe. José Dias Goulart, ssp, com 89 anos de idade, 77 anos de vida paulina, 70 anos de profissão religiosa e 62 anos de sacerdócio.

Seguem as palavras de Padre Luiz Miguel Du-arte, ssp, superior provincial dos paulinos, na Missa de corpo presente, dia 1º de setembro de 2017, na Paróquia Santo Inácio de Loiola, Vila Mariana - SP:

“Não vá agora. Fique conosco ainda mais um tempo, para podermos rir juntos, falando dos mais variados assuntos. Para você me contar da origem de sua cidade natal, Presidente Prudente, que foi fundada pelo seu pai, coronel Goulart, e que no início era conhecida como Vila Goulart.

Não parta agora, pois tanto precisamos de pes-soas capazes de conversar conosco sem nos jul-gar, sem nos condenar. O mundo anda carente, e nossas comunidades também, de pessoas como você, que tragam leveza e alegria. Pessoas de sua envergadura, que fogem da crítica infundada, da

ARQUIVO PAULINOS

caro irmão!


Pe. Luiz Miguel Duarte, sp

maledicência venenosa. Gente que, em vez de morder a isca da polêmica e da discussão, prefere nos brindar com uma piada conhecida, e dezenas de vezes replicada.

Fique ainda para rezar conosco e por nós na-quele seu breviário gasto pelo uso. Fique conos-co para celebrar mais vezes a Eucaristia com as crianças, fazendo-se criança no meio delas. Per-maneça para colocar no computador e no papel as profundas reflexões sobre filosofia, ou sobre a Santíssima Trindade, bem como para dar vazão à sua veia poética quando escreve a respeito de Maria de Jesus.

Se não pode mesmo permanecer ainda, des-prenda-se com a mesma simplicidade com que viveu. Desprenda-se e entre no céu, esvoaçante como pássaro livre e leve, sem o peso da idade nem as dúvidas quanto ao futuro. Vá para a di-

mensão espiritual e gloriosa que o Pai lhe pre-parou. Vá viver face a face com o Mestre Divino a quem você amou e serviu por toda a vida. Vá usufruir da companhia de Maria, a mãe de Jesus e nossa. Esta Maria que o socorreu nas horas de dificuldades ou nos instantes de tristeza. No céu impera a alegria; então você se sentirá em casa, já que o bom humor e a descontração foram seus constantes predicativos.

Aproveite sua inclinação a ser solidário, a so-correr os necessitados; sim, aproveite essa nobre virtude e diga à Trindade Santa que nós, Pau-linos e toda a Família Paulina, necessitamos e pedimos auxílio, assistência, orientação para se-guirmos sendo fiéis aos nossos carismas. Prosse-guimos nosso caminho sob a assistência divina e estimulados pelos dons e valores que você viveu e difundiu entre nós. Vá com Deus, caro irmão.”

O mundo anda carente, e nossas comunidades também, de pessoas como você, que tragam leveza e alegria. Pes-soas de sua envergadura, que fogem da crítica infundada, da maledicência venenosa. Gente que, em vez de morder a isca da polêmica e da discussão, prefere nos brindar com uma piada conhecida, e dezenas de vezes replicada.


Ir. Susana Santa Catarina, ap

Ser Apostolina“É uma bela caridade ajudar aos jovens a se indagarem: E tu, o que farás?

... e é muito mais importante a escolha da própria vocação.”

Reconhecer a grandeza do chamado de Deus em nossas vidas e o modo como Ele nos conduz é sem dúvida reconhe-

cer a bondade de Deus e seu amor por nós. Ao reler minha história como irmã apostolina, me encanta perceber como o Senhor incansavel-mente acompanha quem ele chama.

Memória agradecidaMinha família sempre foi muito religiosa e

participava assiduamente da vida da comunidade local. Com eles, aprendi a rezar e perceber o va-

lor de pertencer a uma comunidade. Desde cedo, na oração do terço em família aprendi a rezar pe-las necessidades da Igreja, a pedir a Deus o dom das vocações e, à medida que crescia, sentia des-pertar em mim o desejo de colaborar nos servi-ços e atividades pastorais da minha comunidade. Assim sendo, comecei a frequentar e fazer parte do grupo de jovens e a colaborar na pequena equipe vocacional. Mais tarde, fui escolhida para ser “ministra da Palavra e da Eucaristia”.

O tempo ia passando. Como muitos jovens, so-nhava em ter uma família. Mas ao mesmo tempo

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Ir. Susana Santa Catarina, ap

aos sinais dos tempos. Ao fundar as irmãs Apos-tolinas, assim, dizia: “É uma bela caridade ajudar aos jovens a se indagarem: E tu, o que farás? É pre-ciso fazer compreender aos jovens que, se é importante saber escolher e adivinhar bem a própria carreira, a própria tarefa, é muito mais importante a escolha da própria vocação.”

Nestes anos de consagração tive a oportuni-dade, entre muitas outras, de desenvolver nossa missão por meio de uma Exposição Vocacional, intitulada: “Sim, mas para onde?”.

Uma experiência que possibilita uma refle-xão a cerca de realidades que fazem parte do viver de cada pessoa, do amor e do sonho que Deus tem para cada um de nós. Oportunidade para olhar a própria vida e descobrir-se um pro-jeto de Deus amado e pensado desde sempre. E como a vida é um Dom de Deus, perceber que a existência de cada um tem um sentido e tem valor. Esta certeza parece ser experimenta-da por todos, mas compreendo cada vez mais, como esta descoberta necessita ser anunciada e reconhecida. E o Senhor nos concede na nos-sa pequenez e simplicidade ser um instrumento que ajuda, incentiva e orienta assim como nas demais iniciativas apostólicas. Como dizia pe. Alberione: “Vós sois como canais. O canal leva a água. A vocação parte de Deus, passa por vós, que sois os canais, e chega às pessoas”.

Na livraria e Centro Vocacional, onde servi boa parte destes anos, entendi que todo ambien-te se torna ocasião de anúncio, seja através dos meios tradicionais, no encontro com as pessoas, seja por intermédio dos meios modernos, que tornam-se instrumentos de evangelização.

Atualmente, integro a comunidade de Car-mópolis de Minas – MG, na qual procuramos empenhar nossas forças para viver, a serviço de Deus e da Igreja, o apostolado vocacional. Te-nho observado na minha pequena experiência que não se trata de querer fazer coisas grandio-sas, mas ser presença na vida das pessoas, de for-ma particular na vida dos jovens e testemunha alegre Daquele que um dia nos chamou.

outra realidade inquietava-me e interpelava-me. Sentia que Deus me pedia algo mais. Não sabia ao certo o que era. Vivia um momento de incer-tezas, dúvidas, interrogações e procurava respos-tas sobre o que fazer da minha vida.

Em 1991, na paróquia de origem, aconteceu uma semana vocacional organizada pelas irmãs Apostolinas. Lembro ainda hoje a emoção que senti ao ouvir falar da missão: “Ajudar os jovens na própria escolha vocacional”. Era algo de novo! Talvez porque me encontrava num momento de dúvidas, escolha, e havia encontrado pessoas que poderiam ajudar-me.

Sei que Ele me conduziuA partir daquela experiência, comecei a fazer

um curso vocacional por correspondência, que pouco a pouco foi me ajudando a descobrir e a amadurecer o projeto de Deus sobre mim.

Depois de um tempo de acompanhamento fui convidada a fazer uma experiência e conhecer mais de perto a realidade destas irmãs. Na épo-ca, tinha 19 anos e acabava de começar a cursar o magistério. Naquele momento da minha vida pareceu-me oportuno parar os estudos e expe-rimentar esta forma de viver. E assim foi. Minha história começava a tomar outra direção.

No caminho tive dúvidas. Não sabia ao certo se a vida religiosa era o que de fato queria pra minha vida. Quanto mais conhecia a pessoa de Jesus e a missão apostolina, sentia aumentar em mim o fascínio, mas, por outro lado, o medo em abraçar esta escolha de vida também era grande.

Havia uma mistura de sentimentos e motiva-ções que se tornaram mais claros durante a ca-minhada vocacional, e mais tarde a resposta se traduziu no meu “Sim” a Deus e aos irmãos, a serviço das vocações.

Considerai a bela vocação que Deus vos deu

Sempre admirei em pe. Alberione a sua con-fiança em Deus, coragem, sensibilidade e atenção

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“Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”... e sejam “Sal da Terra e Luz do Mundo”

CRISTÃO LEIGO,

Caminhar com a Igreja

SUJEITO ECLESIAL E PROTAGONISTA DA TRANSFORMAÇÃO DA SOCIEDADE


Sem título-1 1 17/03/2016 16:47:45

A Igreja conduzida pelo Espírito Santo é constituída em sua grande maioria por cristãos leigos. Esta tomada de consciên-

cia foi a partir do Concílio Vaticano II, quando se ressaltou a importância da vocação laical, pro-movendo uma grande mudança ao redefinir a Igreja como “povo de Deus, participante do mú-nus profético de Cristo” (LG 32). Portanto, clero e leigos, todos têm a mesma dignidade pelo ba-tismo, a mesma missão de evangelizar, a mesma vocação à santidade.

Após o Vaticano II, inúmeros documentos falam sobre a missão insubstituível do leigo na Igreja e no mundo. Entre todos destacamos a Exorta-ção Apostólica pós-sinodal que trata com clareza deste tema, e não designa somente leigos, mas cristãos ou fiéis leigos.

A Evangelii Gaudium, do Papa Francisco, reconhe- ce que cresceu a consciência da identidade e da missão dos leigos na Igreja: “Hoje podemos con-tar com um numeroso laicato, dotado de um ar-raigado sentido de comunidade, e uma grande fi-delidade ao compromisso da caridade” (EG 102).

O mais recente documento, de número 105, foi o que resultou da 54ª Assembleia da CNBB de 2016, que deu origem ao estudo intitulado “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na socie-dade”. Pensando no grande número de leigos, e na urgência do trabalho missionário, a CNBB abraçou este tema. Trata-se da vocação dos leigos e leigas, verdadeiros sujeitos eclesiais e correspon-sáveis pela nova evangelização, tanto na Igreja como no mundo.

Ano do LaicatoDevido à grande importância da atuação do lei-

go na Igreja e no mundo, a CNBB decidiu dedi-car um ano ao Laicato para estimular o protago-nismo do leigo cristão, cujo objetivo é: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a orga-nização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; apro-

fundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”, e o lema: “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14). A abertura será na festa de Cristo Rei, dia 26 de no-vembro, e segue até a mesma festividade em 2018.

Dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Especial para o Ano do Laicato, de-clarou que neste ano pretende-se trabalhar a mística do apaixonamento e seguimento a Jesus Cristo. “Isto leva o cristão leigo a tornar-se, de fato, um missionário na família e no trabalho, onde estiver vivendo. O que queremos atingir é a transformação da sociedade”.

“Pela força do Espírito, a ação da Igreja é dire-cionada para fora de si mesma como servidora do ser humano, testemunha do amor de Deus reve-lado em Jesus Cristo e sinal do Reino de Deus”. (Doc. 105, n. 243). Na realidade, sem a atuação do leigo cristão, isto seria impossível.

Modos de Ação TransformadoraConforme o documento 105 a ação transfor-

madora do cristão leigo, como sujeito eclesial no mundo, pode ter diferentes modos de realização: O Testemunho; A ética; O anúncio do querígma; Os serviços pastorais e ministérios; A inserção na vida social; A organização e atuação na transfor-mação da sociedade e na construção do mundo justo, sustentável e fraterno (n.244).

Antecipando o protagonismo do leigo, o Bem-aventurado Pe. Tiago Alberione fundou uma Associação de Leigos intitulada “Cooperadores Paulinos”, cujo centenário estamos celebrando, os quais participam da missão específica das várias Congregações da Família Paulina.

A todos os leigos e leigas, nosso respeito e gra-tidão pela atuação na Igreja e na Sociedade.


Ir. Bertila Picelli, sjbp

Caminhar com a Igreja


Família Paulina

Ir. Gabriela Sperandio, pddm

“Cooperadores partilham a responsabilidade e o compromisso de comunicar o Evangelho”.

Na fonte da Palavra e da Eucaristia...


Família Paulina

Por seu testemunho, o próprio Alberione narra a experiência eucarística que viveu na noite de passagem entre os dois séculos (1900-1901). Expe-riência que foi decisiva para a específica missão e o espírito particular no

qual teria nascido e vivido a Família Paulina. A Associação dos Cooperadores, a partir de 1924, teve progressivo desenvolvi-

mento sob a orientação do Fundador, o qual ampliou o raio de ação dos Coopera-dores, de acordo com as finalidades específicas das congregações paulinas surgidas sucessivamente, estendendo-se ao campo eucarístico-litúrgico (Pias Discípulas do Divino Mestre); pastoral paroquial e diocesana (Irmãs de Jesus Bom Pastor); pro-moção e cuidado das vocações (Instituto Rainha dos Apóstolos para as vocações), e ainda abriu a outros âmbitos que caracterizam a vida secular consagrada dos Institutos Paulinos Agregados.

Nessa direção, os Cooperadores partilham a responsabilidade e o compromisso de comunicar o Evangelho com os meios que correspondem à finalidade especí-fica de cada Congregação da Família Paulina. Assumem a mesma espiritualidade e missão desta Família, chamada a viver integralmente o Evangelho e anunciar Jesus Cristo Mestre Pastor, Caminho, Verdade e Vida a toda a humanidade, no espírito de São Paulo e com Maria Rainha dos Apóstolos.

Todas as Congregações e Institutos juntos formam a Família Paulina, todos têm



a mesma origem, o mesmo espírito e possuem fins convergentes para a única missão: Comunicar Cristo ao mundo. Todos se alimentam nas fontes de uma es-piritualidade enraizada na escuta da Palavra de Deus, no Mistério Eucarístico e na vida litúrgica. Palavra de Deus e Eucaristia constituem a luz principal no carisma do Pe. Alberione.

Como Família Paulina, hoje rendemos graças a Deus pela experiência euca-rística de Tiago Alberione, que ainda muito jovem ouviu o chamado de Deus para fazer algo para o Senhor e a humanidade do seu tempo, unificando tudo em Cristo Mestre, Pastor, Caminho, Verdade e Vida.

No seu itinerário vocacional, Pe. Alberione, atento e fiel ao chamado de Deus, co-labora com o projeto divino e nasce na Igreja e no mundo a Família Paulina. Como Família Paulina, temos como projeto de vida viver e anunciar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, à humanidade de hoje com os meios mais rápidos e eficazes que o progresso humano oferece. Deixemo-nos a cada dia ser conquistadas/os por Ele e O sigamos no seu Mistério Pascal, e assim pouco a pouco, no dinamismo do ano litúrgico, com a força do Espírito Santo, Ele vai transformando a nossa vida em cul-to agradável a Deus. Somos todos cooperadores do Evangelho! Colocamos a nossa confiança na promessa que Jesus fez ao nosso Fundador e à Família Paulina: “Não tenham medo. Eu estou com vocês. Daqui quero iluminar. Tenham dor dos pecados”.


cooperador paulino22

Institutos

Santa Família entre

os anjos (Mario

Barberis) – Capela

São José no Templo

de São Paulo em

Alba – Itália.

23setembro/dezembro 2016

Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, ssp

Delegado Provincial dos Institutos Paulinos de Vida Secular Consagrada Jesus Sacerdote e Santa Família

Instituto Santa FamíliaOs membros farão apostolado “no interior da sua própria família”.

O Instituto Santa Família é constituído por cônjuges cristãos, sendo uma obra da Pia Sociedade de São Paulo (Padres e Irmãos

Paulinos) e a ela agregado. A condição dos membros é a “secularidade” e comprometem-se a alcançar, no Matrimônio, a perfeição evangélica mediante os votos de castidade, pobreza e obediência conjugais, orde-nando a sua vida segundo os princípios do Estatuto e Diretório do Instituto Santa Família.

Na sua condição secular e no âmbito dos seus com-promissos sociais, os membros do Instituto dedicam--se à difusão da mensagem de salvação, principalmen-te segundo o apostolado e o espírito da Pia Sociedade de São Paulo e das outras Congregações da Família Paulina (Paulinas, Discípulas do Divino Mestre, Pasto-rinhas e Apostolinas), alargando, assim, aos mais diver-sos setores, a ação e o influxo da sua missão específica.

Eles têm como seu primeiro e principal dever apos-tólico fazer com que a mensagem divina da salvação seja conhecida e aceita por todas as pessoas, especial-mente no âmbito da família, primeiro núcleo educati-vo da sociedade. O Bem-aventurado Tiago Alberione era consciente de que a família, unida pelo Sacramen-to do Matrimônio, constitui a “primeira e vital célula da sociedade” e da Igreja. Também estava convencido de que é no âmbito familiar que se formam as novas gerações, não só de cidadãos e de cristãos, mas tam-bém de apóstolos e de santos.

Como já é de se esperar pelo nome do Instituto, os membros consideram a Santa Família de Nazaré – Jesus, Maria e José – como o modelo e o exemplo a imitar. Além disso, têm uma particular devoção para com Jesus Mestre Divino, Maria Rainha dos Apósto-los e São Paulo Apóstolo.

Os membros farão apostolado “no interior da sua própria família”, especialmente: a) Com o testemu-nho de vida; b) com a formação cristã dos filhos; c) com a vigilância, para preservar seus filhos dos perigos ideológicos e morais com os quais são muitas vezes ameaçados; d) com o auxílio mútuo entre os mem-

bros da família, para o crescimento humano e cristão de todos; e) com o auxílio prestado a outras famí-lias, oferecendo-lhes um testemunho cristão alegre e solidário – sobretudo em suas necessidades morais e materiais; f) com a orientação serena dos noivos que se preparam para o casamento.

Também, em suas Paróquias, tanto quanto lhes for possível: a) Constituam centros de difusão da Palavra de Deus nos seus mais diversos e atuais formatos; b) fundem estações de rádio e televisão com conteúdos cristãos; c) organizem e celebrem solenemente o Dia Mundial das Comunicações Sociais (no domingo da Solenidade da Ascensão do Senhor).

Devem promover, com todos os meios disponíveis: a) A difusão e estudo da Sagrada Escritura; b) a leitura assídua do Santo Evangelho nas famílias; c) a partici-pação ativa das pessoas na liturgia; d) o estudo sistemá-tico do Catecismo da Igreja Católica; e) a recitação do rosário ou terço nas famílias.

Santa Família (Giuseppe Fratalocchi) – Quadro da capela

do noviciado dos paulinos em Albano Laziale – Itália


INFORMAÇÕES: [email protected]

ou pelo endereço: Institutos Paulinos - Via Raposo Tavares, km 18,5 Jardim Arpoador 05576-200 - São Paulo/SP.

Institutos Paulinosde vida secular consagrada

fundados pelo Bem-aventurado Tiago Alberione

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO - para moç[email protected]

SÃO GABRIEL ARCANJO - para [email protected]

JESUS SACERDOTE - para sacerdotes e bispos [email protected]

SANTA FAMÍLIA – para [email protected]

NOSSAAAAAAAA SENHORAAAAAAAA DAAAAAAA AAAAAAAAAAAAAANUNCIAAAÇÇÇÇÇÇÇÇÂÂÂÂÂÂÂÂOOOOannnnuuuuuuuuuuuuunnnnnccccccccccccccciiiiaaaatttiinnaaaaaassssss@@@@@pppppaaaauuuuuullllllliiiiiiinnnnooss..oooorrrgggggggg..bbbbbbrrrrr

SÃÃÃÃÃÃOOOO GGGGAABRIELLLLLLLLLLLLLL AAAAAAAAAAAAAARCANJOOOO ------- ppaaraa rrrraaaappazzzzeesggggaaaabbbrriiiieeeelliinnoooooooooossssssssssssssss@@@@@@@@@@@@@@@@@ppppppppppppppppppaaaaaaaaaaaaaauuuuuulliiinnnnoooooooooossssssssssssss....oooooooooooooooorrrrrrrggg.bbrr

JJJJJJJJJJJESUS SAACERDOTE ----- pparrraaaa ssssaaaacccceeeerrrrddddooootteessss eeee bbbiiiijjeeessuuussssssssaaaacccceeeerrrrddddoooottee@@@@ppppaauulinnooss..oooorrrrggg.bbbrrr

SAAANTAAAAAAAAA FAAAMÍLIAAAAAAA –––––– ppppaaaarrraa ccccaaaasssaaiiiissss

NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÂO

SÃO GABRIEL ARCANJO

JESUS SACERDOTE

SANTA FAMÍLIA


“A espiritualidade da paz é meta... de todo o batizado.”

Formação

Para uma espiritualidade de não violência

CN

BB


Formação

A CNBB acertou em cheio ao bater o mar-telo em relação à superação da violência, propondo a Campanha da Fraternidade

(CF) de 2018. Nada mais urgente em nosso país, e no mundo, do que a necessidade de nos tornar-mos promotores da paz. Se gentileza gera gentile-za, também violência gera violência. Com o tema “Fraternidade e superação da violência” e o lema “Vós sois todos Irmãos” (Mt 23,8), a Igreja no Brasil abre diálogo com a sociedade na esperança de tra-çar caminhos de participação e transformação sobre essa chaga que de tantas formas (guerra, fome, de-semprego, crime, droga, assédio etc.) dizima a vida e dá espaço à morte.

Para que tal motivação, proposta pela Igreja Cató-lica, seja eficaz, é imprescindível que brote das raízes de uma autêntica espiritualidade cristã, fruto da vi-vência profética e mística. Uma campanha contra a violência nasce justamente desta ferida exposta na sociedade brasileira. De acordo com dados oficiais, o Brasil, sem estar em conflito armado com outros países nem se encontrando em situação de guerra civil – apresenta os índices mundiais de violência mais altos do que outros países em guerra.

A espiritualidade e o empenho em favor da paz estão em íntima relação. Na morada da paz, não há lugar para a violência, e onde habita o amor não pode haver o ódio. A vida nos mostra que a hu-manidade vive em contínua tensão entre esses bi-nômios: paz versus violência, amor versus ódio – e registra sua história com tintas mais fortes sobre a violência do que sobre o marco da paz.

O Novo Testamento é tecido por uma espiritu-alidade de paz. “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Fl 4,7). Je-sus de Nazaré nos colocou em íntima relação com o transcendente e inaugurou um reinado de paz construído sobre relações de justiça, afeto, perdão, solidariedade, compaixão e ternura. Colocou seu Espírito em nosso ser e o nutre com seu amor para que nossos horizontes tenham utopia, sim a utopia da paz, ainda que seja “paz inquieta”. Mas, para que de

nosso coração brotem os frutos do Espírito Santo, é necessário a contínua conversão, como nos reco-menda o nosso Fundador Tiago Alberione.

O Papa Francisco nos exorta: “O mundo preci-sa dos frutos do Espírito Santo: ‘amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansi-dão, autodomínio’” (Gl 5,22). Se é o Espírito San-to quem nos concede a paz, ela é, antes de tudo, um dom; um dom a ser acolhido e cultivado com a oração e o compromisso de sermos promotores da paz na sociedade humana. Responsáveis e com-prometidos na criação de novos vínculos de paz e na contínua conversão de nossas relações egoístas em favor de soluções para os conflitos. Para os se-guidores de Jesus de Nazaré, que entram na intimi-dade com Cristo, há um só caminho: o caminho das bem-aventuranças. Caminho seguro, concreto e empenhativo, em sintonia com o primeiro e úni-co mandamento: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10, 27). Trata-se de uma disposição ativa e não ape-nas uma inclinação à paz. Isto nos pede a CF-2018, mas, antes de tudo é uma exigência do Evangelho. A espiritualidade da paz é meta da comunidade cristã e compromisso de todo o batizado.

Portanto, o engajamento nessa Cam-panha da Fraternidade não é um sim-ples conselho ou tarefa para o perío-do quaresmal, mas um imperativo de uma autêntica espiritualidade cristã da paz. Muitos homens e mulheres doaram a vida por essa experiên-cia mística, profética e martirial. Ao mesmo tempo em que a espiritualidade fomenta a paz o engajamento em favor da paz nutre a fé e a espiritualidade.

Ir. Carmen Maria Pulga, fsp


VIS

UA

LHU

NT.

CO

M


“Vós sois todos irmãos”(Mt 23,8)


cooperador paulino28

Testemunho

Silvia Mônaco

Meu testemunho

“Fazer parte da PAULUS é um privilégio para mim.”

Começarei esse texto – que é um testemunho – me apresentando: Sou Silvia Helena Andrade Monaco, mas podem me chamar apenas de Sil-via. Sou de família católica e, desde pequena, fui educada na fé cristã. Quando jovem, e acredi-to que não por acaso, fui conduzida à PAULUS onde comecei a trabalhar como secretária. Como todo começo, me senti um pouco intimidada e fora de lugar, mas, aos poucos, fui conhecendo o chão que estava pisando e me sentindo mais à

vontade. O tempo passou e faço parte do quadro de colaboradores da PAULUS há quase 26 anos.

Fazer parte da PAULUS é um privilégio para mim. Como empresa, a PAULUS é composta por um grupo de pessoas que prima pela inova-ção, criatividade e dedicação. Embora trabalhe no mais administrativo e mais burocrático, a PAU-LUS se espalha em muitas direções, pois é formada, aqui no Brasil, por uma editora, uma gráfica, uma rede de livrarias, uma faculdade de comunicação, assistência social etc., ou seja, uma variedade de iniciativas que têm como fim primeiro e último a promoção do ser humano. Tenho muito orgu-lho de saber que os produtos produzidos aqui aju-dam muitas pessoas não somente na dimensão da espiritualidade, mas também noutras áreas da vida.

Olá!


Meu testemunho

ARQUIVO PESSOAL

Posso dizer que somos uma grande família e fazer parte da PAULUS é gratificante, tanto pes-soal quanto profissionalmente. Sou testemunha de que os colaboradores são a maior riqueza da empresa. Trabalhar na PAULUS significa fazer a diferença. E, por isso, me sinto honrada em con-tribuir com a missão dos PAULINOS. Eis o que podemos apreender da missão dos Paulinos:

O objetivo da missão dos Padres e Irmãos Pau-linos é Jesus Cristo, o estilo é o de são Paulo que não poupou energias no anúncio e testemunho da Palavra de Deus.

Dirigindo-se a todos os que se deixam impreg-nar pelo espírito paulino, o bem-aventurado Tiago Alberione, fundador dos Paulinos e da Família Pau-lina, afirmou:

“Quanto mais lermos e aprofundarmo-nos nas Cartas de são Paulo e em sua vida, tanto mais amare-mos e nos adentraremos no verdadeiro caminho da santidade e no verdadeiro espírito do apostolado”.

Por ser uma instituição católica, a caridade é o diferencial que norteia as relações das pessoas que aqui trabalham. Não uma caridade pautada pela dimensão piegas do termo, mas uma caridade que tem no respeito ao próximo seu ponto alto. Nesse sentido, a PAULUS, como empresa, se diferencia bastante de outras empresas que cultivam e difun-dem outros valores. Aqui, na PAULUS, o ambien-te é extremamente agradável; o diálogo tem lugar garantido, a produtividade de cada colaborador se dá pela identificação com a missão da própria em-presa; em última análise, estamos todos aqui para que, através dos Meios de Comunicação, o Evan-gelho seja anunciado a todas as pessoas de hoje.

Num mundo onde os valores estão se inverten-do a cada dia, fazer parte da equipe dos colabora-dores da PAULUS é ter a oportunidade concreta de apresentar valores que colaborem com a vida e dignidade do ser humano e sonhar com um futuro melhor para todos.

O cooperador paulino30O cooperador paulino30


Padres e Irmãos Paulinos

Destaques

Com ambiente totalmente acessível e moderno, a PAU-LUS Livraria de João Pessoa (PB) inaugurou, no dia

16 de novembro, seu novo espaço. O evento recebeu di-versos convidados e contou com a presença de padres, leigos, religiosos, clientes, parceiros e colaboradores.

A inauguração teve início às 15 horas, com a bên-ção do Arcebispo da Paraíba, Dom Frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, O.F.M.Cap. Em seguida os convidados participaram de um coquetel, acompanhado da apresen-tação musical do Pe. Irapuan Ramos da Silva.

Também marcaram presença no evento diversos paulinos, como Pe. Luiz Miguel Duarte, superior provin-cial dos paulinos no Brasil; Pe. Paulo Bazaglia, diretor ge-ral de Apostolado; Pe. Valdecir Conte, gerente geral das livrarias no Brasil; Pe. Mário Nahuelpan, diretor de Difu-são; e Pe. José Carlos Fructuoso, gerente de patrimônio.

PAU

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PAULUS inaugura livraria com espaço

mais amplo e moderno em João Pessoa

Localizada na Rua Peregrino de Carvalho, na re-gião central da capital paraibana, a livraria oferece a toda a população um centro de evangelização e cul-tura. “Já estávamos havia 15 anos em João Pessoa, mas agora estamos com um ambiente maior, mais apresentável, com espaço para palestras e eventos, expondo da melhor forma o catálogo da PAULUS e prestando um grande serviço para a evangelização”, afirma Pe. Valdecir Conte.

Segundo o diretor geral de Apostolado, Pe. Paulo Bazaglia, houve um longo planejamento, com dura-ção de dois anos, para erguer a nova estrutura. “Esse grande trabalho contou com diversos colaboradores, tanto da PAULUS como externos, que nos permitiram concretizar o desejo de oferecer um espaço adequado para atender a população”, salientou.



Destaques

Governo Geral das Paulinas em visita ao BrasilDe 10 de setembro a 17 de outubro de 2017, a superiora geral das Irmãs Paulinas, Irmã Anna Maria Parezan, as conse-

lheiras gerais Irmãs Anna Caiazza, Lucia Kim, Karen M. Anderson e a ecônoma geral Ir. Gabriella Santon, realizaram a visita fraterna às Irmãs e Comunidades das Filhas de São Paulo do Brasil. No espírito sugerido pelo Fundador, a visita transcorreu em clima de alegria, fraternidade e reflexão sobre várias dimensões da vida paulina, considerando o caminho e a realidade da província, em seus diversos aspectos.

Nova casa para a livraria de TeresinaNa manhã de 28 de outubro de 2017, foi inaugurada em novo endereço (Rua Paissandu, 1.033) e em prédio

próprio, a nova livraria Paulinas, em Teresina (PI). O evento contou com a presença de Dom Jacinto Furtado de Brito Sobrinho, arcebispo de Teresina, sacerdotes, religiosas e leigos que vieram prestigiar e se alegrar conosco por esse espaço de evangelização e cultura.

Irmã Maria Antonieta Bruscato, superiora provincial, frisou que para as Paulinas e seus colaboradores, seguindo os ensi-namentos do bem-aventurado Padre Alberione, fundador da Família Paulina, a livraria é um templo, um espaço de encontro, de diálogo, de promoção da fé e da cultura; o balcão é o púlpito de onde se anuncia a Palavra de Deus; quem trabalha na livraria é um apóstolo; quem se dedica ao mesmo ramo é um parceiro; quem entra nesse espaço sagrado não é um cliente, mas um fiel que busca alimentar sua fé, formar sua consciência e dar mais vida à sua vida.

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Pastorinhas

Inauguração da Casa Jesus Bom Pastor

No dia 08 de outubro de 2017, as Irmãs Pastori-nhas inauguraram a Casa Jesus Bom Pastor, na Ter-ceira Légua, Caxias do Sul-RS. Com a presença de muitas pessoas amigas, construtora, operários, Coope-radores elas viveram, com alegria e gratidão a Deus, a concretização de longos anos de um sonho, tecido de muitas economias, trabalhos, reflexão, partilha entre as Irmãs. Profundamente motivadas pelas palavras do Pe. Alberione: “A mais bela vocação é aquela de formar as pessoas. É o trabalho de Jesus Bom Pastor que veio à terra [...]. Ele trabalha nas vossas almas e vos dá a graça de também trabalhar nas outras almas”, elas se pro-põem a realizar o objetivo da Casa: acolher as pessoas leigas oferecendo-lhes uma formação cristã, humana, pastoral, espiritual e intelectual, enviando-as de volta para a missão em suas famílias, comunidades e como cristãos e bons cidadãos no mundo de hoje.

Uma iniciativa das Irmãs Apos-tolinas presentes na Diocese de Oliveira, em colaboração com a Pastoral da Educação e com a Igreja Batista da cidade de Car-mópolis de Minas-MG. O Projeto visa ajudar os jovens a colocar-se frente à própria vida com uma ati-tude positiva, olhando com auten-ticidade a si mesmos e a realidade do mundo que os cerca, na qual cada um é chamado a expressar o dom vocacional que traz consigo. O Projeto é um itinerário existen-cial e de orientação, voltado es-pecificamente para estudantes do Ensino Médio. Rezemos para que seja uma iniciativa fecunda.

Projeto “Sim, mas para onde?”

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Destaques

InstitutosIngresso no Postulado

A vida é, de fato, misteriosa. E Deus tem os seus próprios caminhos para chamar ao seu seguimento quem ele deseja. Um ex-colaborador da PAULUS Livra-ria de Vitória (ES), atualmente Pe. João Custódio Cosmi Cunha, da Diocese de São Mateus (ES), ingressou no Instituto Jesus Sacerdote no dia 1º de abril deste ano. Depois de vivenciar a etapa do Aspirantado, solicitou sua admissão ao Postulado, o que aconteceu no dia 19 de outubro, memória do Bem-aventurado Timóteo Giaccardo – primeiro sacerdote paulino.

Pe. João Custódio foi ordenado presbítero no dia 10 de dezembro de 2016. Exerce o seu ministério pas-toral como Vigário Paroquial na Paróquia Catedral em São Mateus e Coordenador Diocesano de Evangeliza-ção e Catequese.

No dia em que, nos cinco continentes, os membros da Família Paulina recordam um dos mais prediletos filhos do Pe. Tiago Alberione, que mereceu dele este elogio – “Na Família Paulina ele era como o coração e a alma, e certamente eu confiava mais nele do que em mim próprio” –, peçamos a sua intercessão junto de Deus para que nós, Membros da Família Paulina, pos-samos amá-la como ele a amou e sermos fiéis, como ele, na concretização do “sonho do Bem-aventurado Tiago Alberione: Viver Jesus Cristo e comunicá-lo – como Caminho, Verdade e Vida – aos homens e às mulheres do nosso tempo, para sermos ‘São Paulo vivo hoje’, na Igreja de Deus”.

Ingresso no PostuladoComunico a todos, com alegria, que o casal Lu-

ciano Alves da Silva e Erika Camila Vila Nova de Gois, depois de uma caminhada de seis meses no Instituto Santa Família, ingressaram na etapa for-mativa do Postulado no dia 8 de setembro, Festa da Natividade de Nossa Senhora. Eles receberam o Sacramento do Matrimônio no dia 21 de janeiro de 2011. Residem atualmente na cidade de Garanhuns, PE. O casal tem um filho: Levi Victor Vila Nova Alves, nascido em 2014. Luciano foi religioso paulino de votos temporâneos e ex-formando do Pe. Lúcio em Campinas, SP. Parabéns, Luciano e Camila, e que a Família de Nazaré continue sendo modelo a ser se-guido por vocês na vida matrimonial e familiar.

Pe. Antônio Lúcio da Silva Lima, ssp

cooperador paulino8

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Santidade Paulina - paulinos.org.br · gregação das Filhas de São Paulo – membro da Família Paulina), que assessora o grupo Revistas das Paulinas Editora no Brasil. Entre os