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Estimados paroquianos: Celebrar a Páscoa é celebrar não somente a Paixão de Jesus, mas toda sua vida: vida, morte e ressurreição. Para início, temos de dizer que toda a celebração eucarística é Pas- cal, pois nela celebramos a Páscoa de Jesus, toda sua vida, sua fidelidade até o fim: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (Jo 13, 1). Ao olharmos para os Evangelhos, percebemos que toda a vida de Jesus foi marcada pela fidelidade na entrega ao Pai. Desde as primeiras palavras de Jesus que aparecem no Evangelho, dirigidas aos seus pais, José e Maria: “Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” (Lc 2, 49); como as últimas: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23, 46). A Páscoa, portanto, é a síntese da vida de Jesus. Porém, não podemos pensar que Deus quisesse uma morte tão ter- rível para Jesus. Que Pai deseja sofrimento ou morte tão terrível a seu filho? Sabemos que a morte de Jesus foi consequência dessa fidelidade a Deus. O Sim à missão foi sempre Sim. Foi coerente, mesmo sofrendo a morte, e morte de cruz. A última palavra, no entanto, não foi a morte, mas a vida. Jesus mor- reu, contudo, ressuscitou. Assim, para nós, cristãos, não existe a morte, ou seja, quando morremos, ressuscitamos para a vida com Deus. No prefácio da liturgia dos fiéis falecidos, diz: “para os que creem, a vida não é tirada, mas transforma- da”. Nesse sentido, o momento da nossa morte é também o momento da nossa ressurreição. Do Pai viemos e, para Ele, voltamos, como nos mostra o Prólogo do Evangelho de João. Hoje nós cristãos, somos os continuadores da missão de Jesus. Jesus continua vivo no meio de nós, presente em cada coração. Nós somos seus pés, suas mãos, sua boca... E, do mes- mo modo como Jesus anunciava o Reino de Deus, um Reino de justiça, de amor, de fraternida- de, enfim, um Reino de vida, nós somos chamados a sermos Sua presença. Não podemos permitir, como filhos de Deus, que outros continuem matando, por interesses próprios, aqueles que lutam por uma sociedade diferente, “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21, 1). É dever nosso apoiar toda ação que promova mais vida, mais dignidade. Por isso, neste ano, a Campanha da Fraternidade nos alerta que a economia deve estar a serviço da vida, e não a serviço dos interesses pessoais. Ou optamos por Deus, ou optamos por nossos interesses. Não há meio termo dentro do Reino de Deus. Acompanhemos, pois, nesta Páscoa, os passos de Maria. Ela acompa- nhou seu filho até a Cruz. Sofreu com Ele. Entretanto, também se alegrou com Ele na ressurreição, pois sabia que a última Palavra não é dos homens, mas de Deus. Que Jesus ressuscite em cada coração. Uma feliz e abençoada Páscoa a todos! Pe. Jorge Álvaro Knapp, SJ PALAVRA DO PÁROCO AMOU ATÉ O FIM Vamos participar da FESTA DA PÁSCOA? SIMÃO DE CIRENE Se tu fosses Simão, como reagirias dian- te da cruz? Será que acreditarias e te lançarias na misericórdia de Deus, reconhecendo o Filho como a tua única esperança? Estás disposto a carregar a cruz de Jesus? O LADRÃO Se és pecador, torna-te justo por Seu Amor. Adora àquele que foi crucificado. Serás ca- paz de contemplar as Suas feridas por amor? JOSÉ DE ARIMATEIA Se és José de Arimateia, pede o corpo a quem o mandou crucificar. Lucas afirma que ele esperava o Reino de Deus e que não tinha concordado com o Sinédrio na condenação de Jesus. Nos momentos cruéis da crucificação, Ele não teme expor-se. E tu? NICODEMOS Se és Nicodemos, aquele adorador notur- no de Deus que deu um passo à frente no mo- mento em que os apóstolos falharam, enche-te de coragem nas mais difíceis circunstâncias e anuncia Jesus a todos os homens de boa vonta- de. MARIA, A MÃE DE JESUS Maria, quero estar contigo aos pés da cruz e lá poder adorar e oferecer ao Pai eterno, as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, que trans- passaram como uma espada de dor o teu cora- ção amantíssimo. A OUTRA MARIA, SALOMÉ OU JOANA Como as mulheres de Jerusalém, derra- ma as tuas lágrimas por Ele. Levanta de manhã cedo, procura ser o primeiro a ver a pedra do tú- mulo afastada e a encontrar, talvez, os anjos, ou melhor ainda, o próprio Jesus. Jesus, manso e humilde de coração, reveste-nos de senti- mentos de misericórdia, mansidão e humildade, e torna-nos pa- cientes e compreensivos para com todos. DÍZIMO: Só faz sentido quando é espontâneo, alegre, sem ser obrigado. A Bíblia diz assim: “Quando oferecer alguma coisa, esteja de rosto alegre e consagre o Dízimo com boa vontade. Ofereça ao Altíssimo conforme o dom que Ele lhe dá. Dê com generosidade, segundo as suas possibilidades. Porque o Senhor retribui a oferta e em troca, lhe dará muito, muito mais”. (Eclo. 35,10-13). BOLETIM PAROQUIAL • Ano 6 • Nº 57 • Abril/2010

SANTO INACIO

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INFORMATIVO SANTOINACIO 57

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Page 1: SANTO INACIO

Estimados paroquianos:

Celebrar a Páscoa é celebrar não somente a Paixão de Jesus, mas toda sua vida: vida, morte e ressurreição. Para início, temos de dizer que toda a celebração eucarística é Pas-cal, pois nela celebramos a Páscoa de Jesus, toda sua vida, sua fidelidade até o fim: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.” (Jo 13, 1).

Ao olharmos para os Evangelhos, percebemos que toda a vida de Jesus foi marcada pela fidelidade na entrega ao Pai. Desde as primeiras palavras de Jesus que aparecem no Evangelho, dirigidas aos seus pais, José e Maria: “Não sabíeis que eu devo estar naquilo que é de meu pai?” (Lc 2, 49); como as últimas: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.” (Lc 23, 46). A Páscoa, portanto, é a síntese da vida de Jesus.

Porém, não podemos pensar que Deus quisesse uma morte tão ter-rível para Jesus. Que Pai deseja sofrimento ou morte tão terrível a seu filho? Sabemos que a morte de Jesus foi consequência dessa fidelidade a Deus. O Sim à missão foi sempre Sim. Foi coerente, mesmo sofrendo a morte, e morte de cruz.

A última palavra, no entanto, não foi a morte, mas a vida. Jesus mor-reu, contudo, ressuscitou. Assim, para nós, cristãos, não existe a morte, ou seja, quando morremos, ressuscitamos para a vida com Deus. No prefácio da liturgia dos fiéis falecidos, diz: “para os que creem, a vida não é tirada, mas transforma-da”. Nesse sentido, o momento da nossa morte é também o momento da nossa ressurreição. Do Pai viemos e, para Ele, voltamos, como nos mostra o Prólogo do Evangelho de João.

Hoje nós cristãos, somos os continuadores da missão de Jesus. Jesus continua vivo no meio de nós, presente em cada coração.

Nós somos seus pés, suas mãos, sua boca... E, do mes-mo modo como Jesus anunciava o Reino de Deus, um Reino de justiça, de amor, de fraternida-de, enfim, um Reino de vida, nós somos chamados a sermos Sua presença.

Não podemos permitir, como filhos de Deus, que outros continuem matando, por interesses próprios, aqueles que lutam por uma sociedade diferente, “um novo céu e uma nova terra” (Ap 21, 1). É dever nosso apoiar toda ação que promova mais vida, mais dignidade. Por isso, neste ano, a Campanha da Fraternidade nos alerta que a economia deve estar a serviço da vida, e não a serviço dos interesses pessoais. Ou optamos por Deus, ou optamos por nossos interesses. Não há meio termo dentro do Reino de Deus.

Acompanhemos, pois, nesta Páscoa, os passos de Maria. Ela acompa-nhou seu filho até a Cruz. Sofreu com Ele. Entretanto, também se alegrou com Ele na ressurreição, pois sabia que a última Palavra não é dos homens, mas de Deus.

Que Jesus ressuscite em cada coração. Uma feliz e abençoada Páscoa a todos!

Pe. Jorge Álvaro Knapp, SJ

PALAVRA DO PÁROCO

AMOU ATÉ O FIMVamos participar da FESTA DA PÁSCOA?

SIMÃO DE CIRENE Se tu fosses Simão, como reagirias dian-

te da cruz? Será que acreditarias e te lançarias na misericórdia de Deus, reconhecendo o Filho como a tua única esperança? Estás disposto a carregar a cruz de Jesus?

O LADRÃOSe és pecador, torna-te justo por Seu

Amor. Adora àquele que foi crucificado. Serás ca-paz de contemplar as Suas feridas por amor?

JOSÉ DE ARIMATEIA Se és José de Arimateia, pede o corpo

a quem o mandou crucificar. Lucas afirma que ele esperava o Reino de Deus e que não tinha concordado com o Sinédrio na condenação de Jesus. Nos momentos cruéis da crucificação, Ele não teme expor-se. E tu?

NICODEMOSSe és Nicodemos, aquele adorador notur-

no de Deus que deu um passo à frente no mo-mento em que os apóstolos falharam, enche-te de coragem nas mais difíceis circunstâncias e anuncia Jesus a todos os homens de boa vonta-de.

MARIA, A MÃE DE JESUSMaria, quero estar contigo aos pés da

cruz e lá poder adorar e oferecer ao Pai eterno, as Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo, que trans-passaram como uma espada de dor o teu cora-ção amantíssimo.

A OUTRA MARIA, SALOMÉ OU JOANAComo as mulheres de Jerusalém, derra-

ma as tuas lágrimas por Ele. Levanta de manhã cedo, procura ser o primeiro a ver a pedra do tú-mulo afastada e a encontrar, talvez, os anjos, ou melhor ainda, o próprio Jesus.

Jesus, manso e humilde de coração, reveste-nos de senti-mentos de misericórdia, mansidão e humildade, e torna-nos pa-cientes e compreensivos para com todos.

DÍZIMO: Só faz sentido quando é espontâneo, alegre, sem ser obrigado. A Bíblia diz assim: “Quando oferecer alguma coisa, esteja de rosto alegre e consagre o Dízimo com boa vontade. Ofereça ao Altíssimo conforme o dom que Ele lhe dá. Dê com generosidade, segundo as suas possibilidades. Porque o Senhor retribui a oferta e em troca, lhe dará muito, muito mais”. (Eclo. 35,10-13).

BOLETIM PAROQUIAL • Ano 6 • Nº 57 • Abril/2010

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RETIRO PASCALI - EUCARISTIA: Amor-Doação

Ao contemplar a vida de Jesus, podemos perceber, em toda ela, a grandeza de Seu amor, de entrega total ao Pai e a nós. Propomos rezar e mergulhar no Mistério Pascal. Sugerimos começar pela Eucaristia, que é o resumo e a expressão da unidade do mistério Pascal. O corpo e o sangue de Cristo gera, neste mundo, homens novos, capazes de amar, servir, con-solar, repartir, perdoar, alegrar-se com os que estão alegres e sofrer com os que choram.

A Eucaristia revela o que foi a vida de Jesus: vida para os de-mais. Isto é o meu corpo e o meu sangue. É a nova Aliança. A Eucaristia congrega, alimenta e envia para a missão de comunhão. É sacramento de unidade, fonte de participação na missão de Cristo. É sacramento do amor. Ela constrói e solidifica a unidade entre os cristãos. Não há lugar, na mesa do Senhor, para competição, inveja, ciúmes, indiferença e soberba. Tudo isso pertence ao velho homem.

A Igreja tem a missão de atualizar a memória de Jesus, isto é, atualizar de forma criativa e atual, a vida, as opções, os valores e os crité-rios que motivaram a vida e a práxis de Jesus. Assim como eu fiz, façam também vós: “AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI”.

A Última Ceia é precedida por um ato de humildade. Jesus lava os pés de seus discípulos. Esse gesto deve recordar a todos que a melhor preparação e ação de graças da Eucaristia é o SERVIÇO FRATERNO.

Sugestão de textos bíblicosMt 26, 20-30 e Jo 13, 1-20

Lc 22, 1-13 ou Mc 14, 10-251Cor 11, 23-29

Rm 12, 1-20 e 1Cor. 13, 1-13II - ACOMPANHANDO O SOFRIMENTO E A CAMINHADA DE JESUS

Jesus sente a infâmia e a dor da tortura. Essa dor e tortura, no mundo em que vivemos, se desenvolveram com frieza. Jesus se faz soli-dário de todos os homens que sofrem nas mãos dos outros, vítimas do ódio, crueldades, ganâncias.

Jesus, no entanto, é o modelo da humanidade, não porque triun-fa segundo os critérios deste mundo, mas porque nos ensina a dar sen-tido ao sofrimento pela verdade, amor e justiça, que são revelações de Deus como Pai.

Paixão do justo e aparente triunfo dos injustos. Tal realidade con-tinua acontecendo em nossos dias. Sinta o sofrimento de Jesus e o sofri-mento de tantas pessoas com as quais você convive e se relaciona. Traga presente todos os que sofrem.

A pessoa não vale por aquilo que ela diz ou faz, mas por aquilo que ela é. E Jesus foi Amor até o fim! Doação total! Quando se dispõe a morrer na cruz para nos salvar, acende-se, no nosso coração, a luz da esperança.

A cruz é do tamanho que cada um pode suportar. Também a mi-nha o Pai a faz sob medida para que a possa carregar.

A cruz antes de Cristo, sofrimento sem sentido. Mas, com Cristo, ela mudou. Transformou-se em altar de sacrifício. Para que a cruz seja a de Cristo, não basta haver sofrimento. É preciso que se sofra por amor, isto é, que se torne sacrifício. O sofrimento sem amor, sem aceitação, cria revolta; o sofrimento aceito por amor é sacrifício que purifica, alcança perdão e salva!

Pela Eucaristia minha vida passa a significar Amor-Doação. Pois, se

Deus, em Cristo, se dá a nós, é para que nós demos aos irmãos por Ele.

Senhor, apesar de convidado, Tu não desceste da cruz, porque dela pendia a nossa sal-vação. Por que eu sempre quero descer da cruz? Por que muitas vezes me esquivo dos sofrimentos? E justamente neles está a minha libertação! Que eu crucifique contigo o homem pecador que se es-conde dentro de mim, impedindo-me de crescer! E que a minha vida crucificada seja fonte de perdão para mim, fonte de amor para os outros e fonte de salvação para todos.

Textos para a oração: Mc 15, 21-41 = Mt 27, 32-56 = Lc 23, 26-49 = Jo 19, 17-37 = Calvário / Cruz

Tome as últimas 7 palavras de Jesus e aprofunde-as.

III - VIDA NOVA A PARTIR DE JESUS RESSUSCITADO

A vida humana de Je-sus não terminou na morte. Jesus ressuscitou! Seu amor e Sua entrega sem reservas não foram em vão. A partir disso veio vida, e vida em plenitude.

Os discípulos reco-nheceram o Senhor, mas Ele ficou invisível: “Então seus

SUGESTÕES PARA O APROFUNDAMENTO (Lc 24, 13-35)1) Ver a pedagogia de Jesus. (Seu jeito de se manifestar): Partiu da rea-

lidade dos discípulos. Pouco a pouco fez com que descobrissem que tudo não havia acabado na cruz. Primeiro, colocou-se com eles. Apro-ximou-se.

2) Ver como Jesus não veio para chamar a atenção sobre si. Veio por amor aos seus, para estar com eles e para que tivessem, de novo, alegria.

3) As palavras da Sagrada Escritura já indicavam a sorte do Messias ver-dadeiro. Conforme o Salmo 21/22, o profeta Isaías e outros profetas, Ele passaria por muitos sofrimentos, mas depois seria glorificado. Por que não se lembraram disso? Veja como é importante para nós a Sa-grada Escritura.

4) Ver como Jesus se manifestou. Não veio com grandeza exterior. Não veio glorioso como no Tabor, mas pobre e humilde (como um peregri-no, um jardineiro, um pescador, um homem simples...) e com os sinais da Paixão nas mãos, nos pés e no lado (as cinco chagas).

5) Ver como Jesus se revelou. Não por gestos extraordinários, espetacula-res, mas por gestos simples, como partir e partilhar o pão, assar peixes, comer um favo de mel, pedir que o tocassem no lugar das chagas... Veja a importância das coisas simples para viver e crescer na fé. Veja, também, a importância dos pequenos gestos.

6) Ver o sinal característico de Jesus. Partir o pão PARA ENTREGÁ-LO. Por causa disso, foi reconhecido por seus discípulos.

7) Ver para quem Jesus veio ressuscitado. Para os mesmos de antes (seus discípulos), e não para Pilatos, Herodes, Caifás, os doutores da Lei... Veio para os que o acolheram. E não veio para “cobrar”. Deixou de lado o passado negativo. Veio para o presente positivo e para o futuro feliz de seus discípulos.

8) Os discípulos voltaram para Jerusalém com grande alegria. Jesus não veio para xingar, para acusar (Por que me abandonaram? Por que não levaram em conta as Sagradas Escrituras?). Veio para trazer paz, alegria e coragem...

E é bom lembrar: PAZ em hebraico (SHALOM) é mais do que a ausência de guerra ou de inquietação. É a plenitude de todos os bens (VIDA EM TODOS OS SENTIDOS).

9) Ver o que Jesus Ressuscitado foi conseguindo. A COMUNHÃO DE TO-DOS. Reuniu a todos em Jerusalém. Todos juntos partilhando a alegria de ter encontrado Jesus vivo.

A ressurreição de Jesus Cristo é o que dá pleno sentido à nossa fé

e à existência humana. Tomé exprime a sua fé da seguinte forma: “Meu Senhor e meu Deus!”. Jesus lhe disse: ‘Porque me viste, creste; bem-aven-turados os que não viram e, contudo, creram.” (Jo 20, 28-29).

olhos se abriram e o reconheceram; Ele, porém, ficou invisível diante de-les.” “Jesus se faz reconhecer num clima de oração e humildade. Foi o ter-reno preparado pela explicação das Escrituras, mas a fé nasce da oração e da intimidade com o Senhor Ressuscitado.

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O GAVI, como é chamado por nós, Jesuítas, é o Grupo de Acompanhamento Vo-cacional Inaciano, que tem por finalidade proporcionar um acompanhamento vocacional aos que se sentem chamados à vida religiosa na Companhia de Jesus, como padres ou irmãos. Por meio dele, buscamos criar espaço para um discernimento vocacional intensivo, oferecendo oportunidades de crescimento pessoal e comunitário aos vocacionados nas diversas dimensões, para ajudá-los a:

- fazer uma experiência de Deus, através da oração inacia-na, que leve a um discernimento dos aspectos essenciais da vocação – dimensão espiritual-vocacional;- lidar com a estrutura da sua personalidade, trabalhando suas qualidades e limitações, com atenção especial aos problemas de afetividade e sexualidade, conduzindo a uma integração de todos os elementos da fé – dimensão humano-vocacional;- conhecer a Companhia de Jesus (fundador, espiritualida-de, formação, missão, história...), a fim de proporcionar o conhecimento prático e real dos Jesuítas e das comunida-des jesuíticas – dimensão jesuítica;- reconhecer-se, na sua espontaneidade, através de suas

reações e atitudes, destacando a importância da comunicação, do espírito de serviço, de iniciativa e de criatividade.

O GAVI tem sido um espaço e um tempo propícios para jovens e adultos que dese-jam estabelecer um maior contato e conhecer melhor nosso modo de proceder, com vistas à verificação da consistência de suas motivações vocacionais, possivelmente, levando-os a ingressar na Companhia de Jesus. Para tanto, há uma programação extensa e harmônica, com cerca de dez encontros mensais, no período de março a novembro, admitindo, em qualquer dos encontros, aqueles que tenham 17 anos completos e estejam, pelo menos, no 2º. ano do Ensino Médio. Além disso, recomenda-se a participação integral no processo, normalmente nos dez encontros, e a prévia seleção de um Assistente Vocacional – um Je-suíta (padre, irmão ou estudante) – que tenha já considerado o perfil do candidato.

Todo esse cuidado para em tudo “buscar e encontrar a vontade de Deus” permite, então, que os frutos vocacionais sejam sempre mais abundantes para o serviço na Igreja e no mundo. E o desejo maior de que não faltem servidores na Missão de Cristo que traba-lhem, sempre e cada vez mais, para a maior glória de Deus, vai se tornando realidade na vida uns dos outros, que contemplamos o Senhor atuando na história de cada um.

Os interessados poderão entrar em contato conosco, para os encontros mensais que ocorrerão todo 4º. domingo do mês:

GAVI CASCAVELE-mail: [email protected] Paulo Apóstolo – A/C Padre OnofreRua Loyola, 139 – Brasmadeira85.814-030 – Cascavel (PR)Tel.: (45) 3323 4647

GAVI – GRUPO DE ACOMPANHAMENTO VOCACIONAL INACIANO

No dia 22 de abril, comemora-se Maria Mãe da Companhia de Jesus. Em sua homenagem, o venerável Pe. José de Anchieta escreveu este belo poema:

“Poema da VIRGEM” O Divino Pai, com o FILHO, Te confiou os tesouros todos do cofre dos Céus.ELE, assim como derrama pelo universo Os Seus bondosos olhos, Levando compassivo auxílio aos afligidos, Assim Te depositou no Seio o FILHO Unigênito, A fim de aliviar Os que vergam ao duro peso do pecado. Assim te confiou O cuidado também do mundo inteiro, Para distribuir pela miséria, a Misericórdia. Quando Te honrou com a Glória da Maternidade, Te impôs o grato dever de carinhosa MÃE. A todos consolas, boa MÃE, com Teu manso olhar E ninguém suplica em vão os Teus Poderes. Se purulentas úlceras lhes serpeiam pelos membros, Se cicatrizam, à Tua Celestial Presença. Se dor cruel lhes atormenta o corpo, Foge vencida, à luz do Teu Olhar. Se o mar revolto por horrenda procela, ameaça tragar nas ondas a vida do marinheiro, tu alisas o mármore das águas, abrandando os ventos, qual mansa brisa soprando em mar tranquilo. Se esquadrões inimigos atacam a fortaleza, Incutes o medo em suas fileiras e os derrotas. Percorres as linhas de batalha, assistes aos combates renhidos, E, invencível, esmagas o inimigo. Visitas os celerados, Presos em sombrios cárceres e, com doce esperança, Alivias aos mesquinhos os longos dissabores. Visitas esses corpos lúridos, Acorrentados em grilhões atrozes, A vergar ao peso de jugo ensanguentado.Quebras as algemas aos descorados membros E despes a grilheta aos pés entumecidos. Aos que rogam o auxílio do Teu braço Para o combate último da vida, Tu os reanimas. Afastas para longe dos moribundos O inferno avaro, Abrindo às almas suave estrada para os Céus. Tens um olhar também para as pobres almas Mergulhadas no mar da obscenidade, Que começam a arrepender-se de seus crimes; Tu as envolves no Maternal carinho E, aplacando a DEUS, Tornas belos, corações horrendos. Nem sequer abandonas os que, com seus crimes, Incitam a ira do ETERNO, e não temem o castigo. A Clemência de DEUS vencida por Teus rogos, Fá-los-á cair em si, para abrasá-los No fogo da gratidão. Mas Teu Olhar de predileção é para aqueles, Cuja vida piedosa, Sem mancha de culpa deleita ao PAI Supremo; Para os que se entregaram Ao serviço perpétuo do SENHOR, Sujeitando corpo e alma à Sua Lei, Tua bondade enche-os de Delícias Celestes, Ornando-lhes os castos corações de bons costumes. Tua piedade estreita-os ao Seio Maternal E dormem sem temor no Teu Regaço.

(Versos 2138-2186)

“Bendita seja a Bem-Aventurada sempre Virgem MA-RIA!”

ACONTECEU

Encontro de Liturgia em 21/03/10

Novena no Jesuítas - 08/03/10

Missa de despedida do Pe. Victor - 07/03/10

Retiro Paroquial comPe. Cleodon - 13 e 14/03/10

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Programação do mês de Abril de 201001 - Quinta Feira SantaMissa da Instituição da Eucaristia, do Sacerdócio e Lava Pés.19h00 - Interlagos: Missa - Pe. Onofre19h00 - Matriz: Missa - Pe. Martinho19h00 - Verdes Campos: Missa - Pe. Inácio19h00 - Bela Vista: Missa - Pe. Jorge19h00 - Jesuítas: Missa - Pe. Luiz Fernando21h00 - Espigão Azul: Missa - Pe. Martinho21h00 - Melissa: Missa - Pe. Onofre21h00 - Floresta: Missa - Pe. Inácio21h00 - Consolata: Missa - Pe. Jorge21h00 - Clarito: Missa - Pe. Luiz Fernando

02 - Sexta Feira SantaDia de jejum e abstinência de carne.Coleta para os Lugares Santos.A celebração da Paixão será feita pelos ministros. (os Padres atenderão confissões)15h00 - Consolata: Celebração - Pe. Inácio15h00 - Floresta: Celebração - Pe. Luiz Fernando15h00 - Matriz: Celebração - Pe. Onofre 15h00 - Clarito: Celebração - Pe. Jorge15h00 - Verdes Campos: Celebração.15h00 - Interlagos: Celebração - Pe. Martinho15h00 - Jesuítas: Celebração.15h00 - Lupatini: Celebração.15h00 - Melissa: Celebração. 20h00 - Consolata: Via Sacra ao vivo

03 - Sábado SantoCelebração da Vigília Pascal.(com Bênção do fogo, da água e das velas).14h30 - Placa Lindóia: Missa - Pe. Jorge14h30 - Santa Catarina: Missa - Pe. Martinho19h00 - Matriz: Missa - Pe. Martinho19h00 - Floresta: Missa - Pe. Inácio19h00 - Clarito: Missa - Pe. Luiz Fernando19h00 - Consolata: Missa - Pe. Jorge19h00 - Interlagos: Missa - Pe. Onofre21h00 - Bela Vista: Missa - Pe. Jorge21h00 - Verdes Campos: Missa - Pe. Inácio21h00 - Jesuítas: Missa - Pe. Luiz Fernando21h00 - Melissa: Missa - Pe. Onofre21h00 - Espigão Azul: Missa - Pe.Martinho

04 - DOMINGO DA PÁSCOA DO SENHOR08h00 - Matriz: Missa e Batizados - Pe. Luiz Fernando08h00 - Sagrada Família: Missa - Pe. Martinho09h30 - Sanga Funda: Missa - Pe. Jorge

05 - Segunda 20h00 - Brasmadeira: Reunião da Equipe Etinerante de Liturgia.20h00 - Brasmadeira: Reunião com os agentes da Pastoral do Batismo.20h00 - Floresta: Reunião do Conselho com todas as lideranças da comunidade.

06 - Terça19h30 - Matriz: Missa - Pe. Jorge

07 - Quarta 20h00 - Interlagos: Missa no setor 04 - Pe. Martinho 20h00 - Sala Santo Inácio:Reunião com os membros do CPP e CAEP.

09 - Sexta20h00 - Floresta: Missa no setor 07 - Pe. Jorge

10 - SábadoCDF: Encontro de formação sobre o Dízimo (Equipes paroquiais, decanais e

Diocesanas)13h30 às 18h00 - Brasmadeira e Bela Vista: Encontro de Preparação para o Batismo (Pais e Padrinhos)19h00 - Matriz: Celebração nos setores 01, 05, 08, 12 e 1519h00 - Sagrada Família: Missa - Pe. Jorge19h00 - Verdes Campos: Missa - Pe. Martinho19h00 - Floresta: Celebração.19h00 - Clarito: Celebração nos setores.20h30 - Interlagos: Matrimônio - Valdecir e Angela - Pe. Jorge20h30 - Matriz: Matrimônio - Luiz Carlos e Jaqueline - Pe. Martinho 11 - 2º DOMINGO DA PÁSCOABrasmadeira: Encontrão anual de Coroinhas.08h00 - Matriz: Missa - Pe. Martinho08h00 - Interlagos: Missa - Pe. Inácio09h00 - Brasmadeira: Reunião com Coordenadores dos Grupos de Jovens (PJ e RCC)09h30 - Floresta: Missa e Batizados - Pe. Onofre09h30 - Sagrada Família: Celebração.09h30 - Consolata: Missa - Pe. Inácio19h00 - Clarito: Missa - Pe. Jorge 19h00 - Verdes Campos: Celebração.

12 - Segunda 09h00 - Paróquia Santa Luzia: Reunião dos Padres no Decanato Leste.17h30 - Brasmadeira: Reunião da Equipe Paroquial do Informativo.

13 - Terça19h30 - Matriz: Missa - Pe. Martinho

14 - Quarta20h00 - Clarito: Missa no setor 10,11 e 14 - Pe. Martinho20h00 - Verdes Campos: Celebração nos setores 02,03,05,0820h00 - Interlagos: Celebração no setor 01.

15 - QuintaADORAÇÃO AO SANTISSÍMO SACRAMENTO (toda a paróquia, cada comunidade define o horário)Missão do Dízimo no Decanato Cascavel Leste.

16 - Sexta20h00 - Bela Vista: Missa no setor - Pe. Martinho

17 - Sábado14h30 - Melissa: Missa - Pe. Inácio14h30 - Placa Lindóia: Missa - Pe. Onofre19h00 - Matriz: Missa - Pe. Jorge19h00 - Clarito: Missa e Batizados - Pe. Martinho 19h00 - Floresta: Celebração.19h00 - Bela Vista: Celebração.19h00 - Jesuítas: Missa e Batizados - Pe. Onofre20h30 - Espigão Azul: Missa - Pe. Jorge

18 - 3º DOMINGO DA PÁSCOA08h00 - Brasmadeira: Encontro de Formação da Pastoral Familiar.08h00 - Bela Vista: Dia de Louvor - RCC.08h00 - Matriz: Missa - Pe. Jorge 08h00 - Interlagos: Missa - Pe. Martinho08h30 - Brasmadeira: Encontro de Formação para Catequistas.09h30 - Consolata: Missa e Batizados - Pe. Inácio09h30 - Sagrada Família: Missa e Batizados - Pe. Onofre 19h00 - Floresta: Missa - Pe. Martinho19h00 - Verdes Campos: Missa - Pe. Jorge

20 - Terça19h30 - Matriz: Missa no setor 05 - Pe. Jorge

20h00 - Melissa: Missa no setor - Pe. Martinho

21 - Quarta (Tiradentes)Não haverá atendimento na secretariaParoquial.20h00 - Jesuítas: Missa no setor - Pe. Jorge20h00 - Interlagos: Celebração no setor 06.

23 - SextaDe 23 a 25 - Rainha dos Apóstolos: Escola Catequética Diocesana.20h00 - Verdes Campos: Missa no setor 01 - Pe. Jorge

24 - Sábado08h00 - Rainha dos Apóstolos: Encontro dos Coordenadores Paroquiais de Catequese.13h30 - Brasmadeira: Encontro de Preparação para Noivos.14h30 - Santa Catarina: Missa - Pe. Onofre19h00 - Matriz: Missa - Pe. Inácio19h00 - Clarito: Missa - Pe. Martinho19h00 - Floresta: Celebração nos Setores.19h00 - Col. Melissa: Matrimônio - Leandro e Taviane - Pe. Rosevaldo20h30 - Clarito: Matrimônio - Leandro e Jéssica - Pe. Martinho

25 - 4º DOMINGO DA PÁSCOADIA MUNDIAL DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES.08h00 - Centro Jesuíta de Cidadania: Manhã de Espiritualidade Inaciana - Pe. Onofre08h00 - Matriz: Missa - Pe. Jorge08h00 - Interlagos: Missa e Batizados - Pe. Martinho08h00 - Floresta: Missa - Pe. Inácio09h30 - Sagrada Família: Missa e Batizados - Pe. Jorge14h00- Interlagos: Encontro Paroquial do Apostolado da Oração - Pe. Inácio19h00 - Bela Vista: Missa - Pe. Onofre19h00 - Consolata: Missa - Pe. Martinho19h00 - Verdes Campos: Celebração.

27 - Terça 19h30 - Matriz: Missa - Pe. Onofre20h00 - Consolata: Missa no setor - Pe. Martinho

28 - Quarta 20h00 - Espigão Azul: Missa no setor - Pe. Martinho20h00 - Interlagos: Celebração no setor 07.

30 - SextaSeminário São José: Aniversário Natálicio de Dom Armando(1916) – 94 anos.