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SANTOS e Botafogo sempre foram um capítulo à parte nos grande duelos da história do futebol. O auge desse encontro aconteceu na década de 1960, quando ambos formavam belíssimos esquadrões que encanta-vam até quem não torcia por duas das melhores equi-pes do planeta bola.

Enquanto o PEIXE possuía um elenco fortíssimo, que ganhava quase tudo o que disputava, liderado pelo Rei Pelé, o Botafogo tinha uma excelente equipe que sempre jogava de igual para igual. O astro alvi-negro era Mané Garrincha, o gênio das pernas tortas, que fazia o queria com os adversários inventando dri-bles maravilhosos.

O SANTOS contava ainda com Gilmar, Pepe, Zito, Coutinho, Mauro Ramos, Mengálvio, entre outros. Do lado botafoguense, Nilton Santos, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo rivalizavam com o nosso conjunto.

Foi sob o comando de Pelé e Garrincha que as duas equipes chegaram às finais da Taça Brasil de 1962, o principal torneio nacional na época, que era disputado por 18 clubes campeões estaduais.

Por serem dos centros esportivos mais fortes, os al-vinegros largaram nas semifinais. E eram realmente os melhores times da época, tanto que despacharam seus adversários, Internacional e Sport, respectivamente, sem correr sustos.

Na decisão foram necessários três jogos. No primei-ro, vitória do Santástico, no Pacaembu, por 4 a 3. Pepe duas vezes, Coutinho e Dorval anotaram para o PEIXE, enquanto Quarentinha, Amoroso e Amarildo marcaram para o Fogão. O segundo encontro aconteceu no Ma-racanã e, dessa vez, acabamos derrotados pelo placar de 3 a 1, o que levou a definição do campeão para um duelo extra.

Na finalíssima demos um espetáculo. De novo o palco era o Maracanã, mas, mesmo diante de seu tor-cedor, o Fogão não conseguiu segurar o ataque santista e tomou uma goleada de 5 a 0. Dorval, Pepe, Coutinho e Pelé duas vezes foram os responsáveis pelo massacre histórico. Com saudade dos velhos tempos, mais uma página na história desse confronto será escrita no Pa-caembu, e esperamos sair com os três pontos. VAI PRA CIMA DELES, SANTOS!

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