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2 REVISTA KAIRÓS Julho - 2017
Pe. Flávio Jorge Miguel Júnior
Diretor Geral - Padre Flávio Jorge Miguel Júnior | Coordenadora - Hilenair da Silva Medeiros | Correspon-dentes - Romildo R. Almeida, Tereza Vidal | Correção Ortográfica - Silvia Mota | Atendimento Paroquial - (15) 3222-5817 | Projeto Gráfico e Diagramação - VT Publicidade (15) 3411.8140 | Atendimento Kairós - (15) 98817-7571 - [email protected] | Site - www.saojudastadeu.org.br | Tiragem desta edição - 3.500 | Endereço do Santuário - Rua Walter Luiz D´avilla, 171 - Central Parque | Distribuição Gratuita - Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
Publicação Oficial do Santuário São Judas Tadeu
JULHO | 2017
DESTAQUES
MISSAS ECELEBRAÇÕES
04 |
08 |
11 |
12 |
Capa
Artigo
Depoimentos
Aconteceu
Missas
Missas
Missas
Celebração
Santuário São Judas Tadeu
Comunidade São Marcos
Diaconato permanente na Igreja
Temperamento Difícil
“A bondade misericordiosa de Deus”“Pela fé recebi o milagre”
Solenidade de Pentecostes
• Todos os dias, a partir das 14h.• Sábados, às 8h30.
• Segunda a sexta, às 6h30.• Domingo, às 8h, 10h e 19h.• Toda quinta-feira, às 19h30.• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.• Todo dia 28, às 7h, 15h e 19h30.• Primeira quinta-feira do mês, Missa por Cura e Libertação, às 19h30.
• Sábado, às 19h.
• Todos os Sábados, às 17h30.
• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.
• Segunda a sexta-feira, às 7h.
Comunidade São Josemaria Escrivá
Sagrado Coração de Jesus
Palavra do Pastor
Pe. Flávio Júnior
06 | EntrevistaOs comunistas têm medo de Nossa Senhora de Fátima
Amizadeé amareste mês, falo de ami-
zade, pois o dia Inter-
nacional da Amizade é
comemorado em vários
países do mundo no dia 30 de
julho. Falar sobre ela é falar de
nós mesmos, do nosso coração,
da nossa alma, é reviver sen-
timentos profundos de nossa
memória afetiva, pois a amizade
é uma realidade divina, humana e
essencial.
Logo no início da Bíblia, nos
é revelado que Deus “fala aos homens como a amigos e relacio-na-se com eles para convidá-los e admiti-los à comunhão consigo” (Ex 33,11). Por outro lado, nós ao termos
uma relação de amizade com Deus,
vamos aprendendo a nos relacionar
também com os outros. Somos o que
somos em nossas relações, na acolhida
generosa e na doação desinteressada.
Desde os primeiros tempos de nossa
vida, na idade da pré-escola, na adoles-
cência até a idade madura, a amizade
assume características e significados
diferentes em cada fase, etapa do nos-
so viver. Essas experiências são tão
gratificantes que nos levam a um pro-
fundo crescimento humano e espiritu-
al. Quem nunca teve amigos que dei-
xaram marcas importantes em nossas
vidas? Aqueles que nos ensinaram, nos
orientaram, nos ajudaram e nos aju-
daram nos momentos mais difíceis de
nossa história! O Senhor, na sua infinita
bondade, coloca em nossos caminhos
pessoas que são como anjos para nos
ajudar nas tribulações e nas alegrias, e
que, com um simples gesto fazem a di-
ferença em nossa história. Toda amiza-
de precisa ser aprofundada e cultivada.
Vale dizer também que para manter
e crescer na amizade é essencial que
essa relação seja fundamentada na li-
berdade, respeito e verdade.
O mundo necessita de amizades ver-
dadeiras, alicerçadas no amor. Vivamos
essa riqueza, seguindo o mandamento
que Jesus nos ensinou: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (Jo 15,13).
Com amor,
N
REVISTA KAIRÓS 3Julho - 2017
ReflexãoNatalino Ueda, escravo inútil da Virgem Maria.
O amor à Virgem Maria e a Jesus Cristo
P O que é amar, ter uma verdadeira devoção, a Santíssima Virgem Maria?
O amor a Nossa Senhora atrapalha nosso amor por Jesus Cristo?
ara responder a estas perguntas, recorremos a São Luís Ma-ria Grignion de Montfort, grande apóstolo da Virgem Maria. No “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem, o santo nos ensina que “Jesus Cristo, nosso Salvador, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, deve ser o fim
último de todas as devoções, de outro modo seriam falsas e enganadoras” (TVD 61). Isso significa que, se quisermos amar
verdadeiramente Nossa Senhora e contentar seu Coração mater-no, devemos amá-la com a intenção última de amar Jesus Cristo, Nosso Senhor! A princípio, isto pode parecer difícil, mas não é, pois ambos estão muito unidos, Mãe e Filho: “estão unidos tão inti-mamente que um está todo no outro: Jesus todo em Maria e Maria toda em Jesus.Ela já não existe: é Jesus que é tudo n’Ela”(TVD 247).
Para amar e contentar a alma simples
e humilde da Santíssima Virgem, não há
nada que supere o amor ao seu Filho Jesus.
Por isso, se queremos amar Nossa Senho-
ra, amemos Jesus Cristo. Concretamente,
podemos amar o Senhor de diversos mo-
dos. Podemos amar Jesus: na meditação,
na leitura orante da Palavra de Deus, na
qual o próprio Senhor se faz presente e
nos fala; no Sacramento da Confissão,
pois é o próprio Senhor que nos perdoa; no
Sacramento da Eucaristia, no sacrifício do
Filho de Deus, que se entrega para a nossa
salvação; no Sacramento da Ordem, aman-
do o Cristo presente no Sacerdote, e este
amando Jesus nos fiéis; no Sacramento
do Matrimônio, amando Jesus no esposo
ou na esposa; na adoração ao Santíssimo
Sacramento, na qual amamos Jesus em
sua presença real, em sua Humanidade e
Divindade.
A Virgem Maria é Mãe da Igreja e certa-
mente contentamos o seu coração mater-
no quando amamos a Igreja, a Santa Sé em
Roma, as Igrejas particular, as Congrega-
ções, os Sacramentos e Sacramentais, mas
também cada um dos filhos da Igreja. Den-
tre os membros, temos: os da Igreja triun-
fante, os anjos e os santos, que gozam da
visão beatífica da Santíssima Trindade; os
da Igreja padecente, que está no Purga-
tório, que podemos amar concretamente
rezando por essas almas, que sofrem até
que possam entrar na Pátria definitiva, no
Reino dos Céus; e os da Igreja militante,
que somos todos nós que fazemos parte
do Corpo de Cristo, que é a Igreja, e esta-
mos em peregrinação rumo à eternidade.
O Papa Pio XII nos recorda que “devemos amar os membros do Corpo Místico de Cristo com arden-te caridade, não somente em
pensamentos e palavras, mas também em obras” (Carta Encíclica Mystici Corpo-
ris). Os membros da Igreja militante são
aqueles que mais podemos amar. Pois,
além de rezar pela salvação de suas almas,
especialmente daquelas pessoas que a
Providência de Deus aproxima de nós, po-
demos também oferecer o nossa amizade,
o conforto espiritual, principalmente nos
momentos de sofrimento, a ajuda material
conforme as necessidades dos nossos ir-
mãos em Cristo.
Assim, amar a Virgem Maria é muito simples, tão simples como o seu Coração
de Mãe. Para contentar a Mãe basta amar o Filho e ter uma sincera busca por
realizar a Sua vontade, como ela disse aos serventes das bodas de Caná: “Fazei
o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Maria não quer e não retém nada para si. Nossas
orações, sacrifícios, jejuns, penitências, boas obras, a Santíssima Virgem “nada reserva para si do que lhe dão, como se fosse fim, mas tudo remete fiel-mente a Jesus” (TVD 148).* Por isso, não tenhamos medo de confiar tudo a
Mãe da Igreja, principalmente os nossos bens espirituais. Confiemos também a
Virgem o nosso amor ao Senhor na participação da Santa Missa, e nos demais
Sacramentos, especialmente na adoração a Jesus Eucarístico. Entreguemos a
Mãe de Deus o amor a Jesus no amor pela Santa Igreja, especialmente aos nos-
sos irmãos na fé mais necessitados. Não tenhamos medo de amar Maria, pois ela está tão intimamente unida a Jesus que, amando a Mãe, amamos também o Filho. Nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe da Humanidade, ensina-nos a amar.
* A sigla TVD é a abreviação de: Tratado da Verdadeira Devoção à San-tíssima Virgem.
S. Luis Montfort.
Amar a Virgem Maria em Jesus Cristo
O amor à Mãe de Deus no amor à Igreja
Amar a Virgem Maria é amar Jesus Cristo
4 REVISTA KAIRÓS Julho - 2017
Prof. Felipe AquinoCapa
Diaconato Permanente na Igreja
Desde o tempo dos Apóstolos a
Igreja teve diáconos permanentes:
Santo Estevão, mártir; São Lou-
renço, São Beda Venerável, doutor
da Igreja etc.. Os diáconos permanentes
são homens casados ou celibatários que,
chamados para seguir Jesus Cristo Servi-
dor, recebem o Sacramento da Ordem do
Diaconato através da imposição das mãos
do Bispo. O diácono dá testemunho de vida
em comunhão, de forma privilegiada, a par-
tir de sua família e ambiente de trabalho.
“Existem situações e lugares, princi-palmente nas zonas rurais e afastadas e nas grandes áreas urbanas densa-mente povoadas, onde somente atra-vés do diácono um ministro ordenado se faz presente”. (Documento de São
Domingo, 77)
“O carisma do diácono, sinal sacra-mental de “Jesus Servo”, tem uma gran-de eficácia para a realização missioná-ria com visitas à libertação integral do homem”. (Documento de Puebla, 697)
O Papa João Paulo II se referiu aos diáco-
nos permanentes, dizendo que: “apresen-tam um rosto característico da Igreja, à qual tem prazer de estar próxima do povo e de sua realidade cotidiana para arraigar em sua vida o anúncio da men-sagem de Cristo”. Por isso mesmo cresce
na Igreja em todo o mundo o número de
diáconos casados, apoiados por suas es-
posas e filhos.
O ministério dos diáconos floresceu até
o século V. Por diferentes razões, declinou
depois lentamente até o ponto de que
este ministério chegou a ser tão só uma
fase intermediária para os candidatos à
ordenação sacerdotal. O Concílio Vaticano
II abriu o caminho para restaurar este mi-
nistério como “grau próprio e permanente
da hierarquia”, permitindo que possa ser
conferido a homens em idade madura já
casados.
São João Paulo II agradeceu aos diáco-
nos permanentes “a missão que realizam pela Igreja como servidores do Evan-
gelho, acompanhando, com frequência no marco profissional, que é o primeiro contexto de seu ministério, o povo cris-tão”. “Com sua palavra e sua exigente vida pessoal, conjugal e familiar dão a conhecer a mensagem cristã e fazem os homens e mulheres refletir sobre questões sociais para que resplande-çam os valores evangélicos”.
No ano de 2015 houve um aumento
de 14,4% em relação aos dados dos cin-
co anos anteriores, passando de 39.564
a 45.255 diáconos em todo o mundo, se-
gundo o Anuário Estatístico da Igreja.
O Catecismo da Igreja Católica, fala sobre
os diáconos:
§1571. Os diáconos participam de modo especial na missão e graça de Cristo. São marcados pelo sacramento da Ordem com um sinal (“caráter”) que ninguém poder apagar e que os confi-gura a Cristo, que se fez “diácono”, isto é, servidor de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo
Emerson é o novo Diáconodo santuário São Judas Tadeu
REVISTA KAIRÓS 5Julho - 2017
e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobre tudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir o fune-rais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade.
§1572. Desde o Concílio Vaticano II, a Igreja latina restabe-leceu o diaconato “como grau próprio e permanente da hierar-quia”, a passo que as Igrejas do Oriente sempre o mantiveram. Esse diaconato permanente, que pode ser conferido a ho-mens casados, constitui um importante enriquecimento para a missão da Igreja. De fato, ser útil e apropriado que aqueles que cumprem na Igreja um ministério verdadeiramente diaco-nal, quer na vida litúrgica e pastoral, quer nas obras sociais e caritativas, “sejam corroborados e mais intimamente ligados ao altar pela imposição das mãos, tradição que nos vem des-de os apóstolos. Destarte desempenharão mais eficazmente o seu ministério mediante a graça sacramental do diaconato”.
S. Inácio de Antioquia, já no século I, dizia: “Sem o Bispo, os presbíteros e os diáconos, não se pode falar de Igreja”.
O papel do diácono é fundamental sobretudo para levar o Evan-
gelho no meio do povo, nas casas, nas famílias, onde pode levar a
Sagrada Eucaristia, benzer as casas etc.
“Não podemos mais fechar-nos e aguardar os batizados nas nossas Igrejas. Temos de ir buscá-los onde vivem e tra-balham, com uma ação missionária permanente, com especial atenção aos pobres das periferias urbanas”, disse o Cardeal D.
Claudio Hummes aos diáconos quando foi Prefeito da Congrega-
ção para o Clero (13/08/2009).
Destacando o “ministério da Palavra” confiado aos diáconos
permanentes, o Cardeal pediu “uma familiaridade constante com a Sagrada Escritura, principalmente com os Evangelhos”. “Ouvir, meditar, estudar e praticar a Palavra de Deus deve ser um esforço permanente”.
D. Claudio falou “das responsabilidades que podem ser con-fiadas aos diáconos na pastoral batismal e na pastoral ma-
trimonial-familiar, para além de toda a ação da caridade, a solidariedade para com os pobres, a justiça social”.
No Documento da Santa Sé encontramos essa afirmação: “O diácono é também ministro ordinário da exposição do Santís-simo Sacramento e da bênção eucarística” (pag 120, cap II do
diretório, paragrafo 32 sobre eucaristia).
Nas Missas, o Bispo, o Presbítero e o diácono podem distribuir
a comunhão em igualdade de condições, sendo que o diácono ao
distribuir a comunhão não o faz como auxiliar do padre, mas no
exercício de seu próprio ministério. O diácono não é auxiliar do pa-
dre, mas serve o Altar no exercício de seu ministério próprio e está
ligado diretamente ao Bispo.
O diácono pode exercer todas as funções do presbítero, à exce-
ção da Consagração, Confissão e Unção dos enfermos. Portanto,
pode distribuir a comunhão, conceder bênçãos, conceder a bênção
do Santíssimo, presidir casamentos, realizar batizados e exéquias,
fazer homilias nas Missas e celebrações da Palavra, presidir cele-
brações da Palavra, presidir todos os sacramentais, etc..; sendo que
nas Missas presididas pelo padre, bispo e até pelo Papa, é o Diáco-
no quem proclama o Evangelho.
O responsável pelo diaconato é o Bispo; o diaconato no caso de
pessoas que não vão se ordenar sacerdote só pode ser após os
35 anos. E deve ser um candidato que conheça bem a doutrina
católica, tenha um bom domínio da Sagrada Escritura, formação
teológica e pastoral; viva de acordo com a fé da Igreja e seja uma
pessoa de boa conduta na sociedade. São Paulo disse: “Os diáco-nos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa. E os que desempenharem bem este minis-tério, alcançarão honrosa posição e grande confiança na fé, em Jesus Cristo” (1 Tm 3,12-13). Se o diácono permanente ficar
viúvo, não pode se casar novamente.
O Código de Direito Canônico diz: “Os aspirantes ao diacona-to permanente, de acordo com as prescrições da Conferên-cia dos Bispos, sejam formados a cultivar a vida espiritual e
instruídos a cumprir devidamente os de-veres próprios dessa ordem” (Cân. 236).
Falando aos diáconos permanentes Dom
Claudio pediu que se esmerassem na san-
tificação pessoal, na vida de oração e da
espiritualidade diaconal.
O candidato ao diaconato deve ser al-
guém que ama a Igreja, tem zelo apostólico,
desejo de evangelizar e salvar almas e vive
intensa vida de oração e sacramental. As-
sim, poderá cumprir bem a sua missão.
O Santuário São Judas Tadeu, tem ago-ra um novo diácono, o nosso irmão Emer-son Ruiz, rezemos para que ele possa co-laborar na obra evangelizadora de nosso Santuário e servir os nossos pobres e doentes, com a dignidade e carinho que estes merecem.
6 REVISTA KAIRÓS Julho - 2017
A
“Os comunistas têm medo de Nossa Senhora de Fátima”
Cardeal e bispo emérito de Hong Kong fala sobre a situação da Igreja na China: “os comunistas
têm medo de Nossa Senhora de Fátima”, ao ponto de impedirem que imagens suas entrem em
território chinês.
• ACN: Ao longo das últimas qua-
tro décadas, a República Popular da
China passou por uma profunda mu-
dança social; reformas, sobretudo as
econômicas, permitiram que o país se
tornasse uma das maiores potências
econômicas e tecnológicas do mundo.
Que papel a ideologia comunista tem
ainda hoje nesse processo?
• Cardeal Joseph Zen Ze-kiu: Na
verdade, a liderança política na China
nunca levou a ideologia comunista
muito a sério; pelo contrário, o comu-
nismo chinês é uma forma velada de
imperialismo. Prova disso é a corrupção
desenfreada, mesmo dentro do Par-
tido. Tudo gira em torno do poder. A
única coisa que importa é a total obe-
diência à autoridade do Estado. E de-
vido à abertura do setor econômico e
ao crescente enriquecimento as coisas
só têm piorado. A riqueza alimenta a
corrupção e a eleva a níveis ainda mais
críticos.
• ACN: Analistas políticos afirmam
que, durante o governo do atual presi-
dente, Xi Jinping, a situação dos direitos
humanos agravou-se de fato. O que o
sr. disse a este respeito?
• Cardeal Joseph Zen Ze-kiu: No
início, eu tinha grandes esperanças,
porque o presidente tomara medidas
contra a corrupção no governo e na
sociedade; mas logo se tornou claro
que ele estava apenas interessado
no poder. Os que lutam pelos direitos
humanos são reprimidos, perseguidos,
humilhados e condenados em julga-
mentos favoráveis à imagem que se
quer passar do governo dele.
• ACN: O sr. poderia contar-nos al-
guma coisa sobre o atual estado das
negociações entre o governo chinês e
a Santa Sé?
• Cardeal Joseph Zen Ze-kiu: Infelizmente, pouco se sabe dessas
conversas. Existem ainda muitos ou-
tros problemas. A minha expectativa é
de que as negociações demorem ainda
bastante tempo. Na minha opinião, as
lideranças estatais não vão aceitar ne-
nhum acordo que não seja a submissão
da Igreja à autoridade do Partido Co-
munista. Bispos da “igreja subterrânea”,
por exemplo, foram obrigados a parti-
cipar de cursos de preparação política
durante a Semana Santa e não pude-
ram, por isso, celebrar a Missa com os
fiéis. O Papa Bento XVI falou em 2007
sobre reconciliação em sua Carta aos
Católicos na China, e para ele isso signi-
fica, antes de tudo, reconciliação espi-
ritual. Mas há muito ainda por ser feito!
• ACN: Isso soa bastante pessimista.
O que o sr. acha que acontecerá com o
cristianismo na China?
• Cardeal Joseph Zen Ze-kiu: Tudo depende de que consigamos ou
não viver a nossa fé de modo autênti-
co, sem fazer concessões. Há cristãos
na China que corajosamente defendem
uma sociedade melhor. Muitos deles,
porém, estão presos! Se o comunismo
cair um dia, então os católicos deverão
estar entre os responsáveis por cons-
truir uma nova China. Em todo o caso,
isso só vai funcionar se os católicos
não mancharem hoje a própria credibi-
lidade fazendo concessões medrosas
aos comunistas.
• ACN: Nos últimos dias, nós cató-
licos estamos comemorando as apa-
rições de Nossa Senhora de Fátima,
ocorridas há exatos cem anos. As men-
sagens de Nossa Senhora de Fátima
alertam-nos para a ideologia atéia do
comunismo. Os católicos na China têm
conhecimento delas?
• Cardeal Joseph Zen Ze-kiu: Claro que sim! Todos nós já ouvimos
falar das mensagens de Fátima. Até
mesmo os comunistas! Elas os deixam
muito preocupados. Os comunistas, na verdade, têm medo de Nossa Se-nhora de Fátima. A coisa toda tem se tornado ridícula; por exemplo, os comunistas não se opõem a que al-guém vindo de outro país entre na China com estampas de “Maria Ima-culada” ou representações da ima-gem milagrosa de “Maria Auxiliado-ra”; imagens de “Nossa Senhora de Fátima”, no entanto, estão proibidas. Eles consideram os acontecimentos de
Entrevista
convite de Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), o cardeal Jo-
seph Zen Ze-kiu esteve presente ao Dia de Encontros
promovido pela fundação no campo de peregrinos da
cidade alemã de Kevelaer, no dia 13 de maio. O cardeal
conversou com Berthold Pelter a respeito do papel da Igreja
na reconstrução da sociedade chinesa e explicou por que os
comunistas têm tanto medo de Nossa Senhora de Fátima.
REVISTA KAIRÓS 7Julho - 2017
Fátima “anticomunistas”, o que, é claro,
não é mais do que a verdade!
• ACN: Então, o governo faz distin-
ções. E, além disso, a veneração à Maria
sob o título de “Auxílio dos cristãos”
tem um significado especial para a
China: no dia de sua festa, 24 de maio,
a Igreja Católica promove em todo o
mundo um dia de oração pela igreja
chinesa; foi o Papa Bento XVI quem o
introduziu em 2007. Qual a relevância
deste dia de oração?
• Cardeal Joseph Zen Ze-kiu: A
veneração a Nossa Senhora sob o títu-
lo de “Auxílio dos cristãos” está profun-
damente enraizada na China, e isso há
muito tempo. Esse título refere-se não
apenas ao socorro de cada fiel em par-
ticular, mas também ao da Igreja como
um todo. O principal perigo na China,
hoje em dia, é o ateísmo materialista.
Infelizmente, esse dia de oração, o qual
vale para a Igreja Católica ao redor de
todo o mundo, é muito pouco conheci-
do; ele não é vivido com a devida serie-
dade.
Festa Julina do
Local: Rua Trajano Atayde, 162 - Jd. São Marcos(ao lado da Igreja de São Marcos)
• Pastel• Lanche de Pernil• Lanche de Calabresa• Churrasquinho• Quentão
• Vinho Quente• Sopas• Doces• Barracas para crianças• Muita animação!
Dias
de Julhoe15 16 A partir das
18h
8 REVISTA KAIRÓS Julho - 2017
Como conviver com alguém de temperamento difícil?
enhuma pessoa pode ser taxada pela característica mais evidente, ou seja, eu não posso julgar al-guém apenas por ter um tempera-mento forte.
Quando pensamos em determinados
comportamentos e situações, logo nos
lembramos dos momentos nos quais não
conseguimos lidar com determinados tipos
de pessoas pelas características que elas
possuem.
Pessoas consideradas “difíceis” encon-
traremos em todos os lugares: no trabalho,
na escola, na família, na comunidade, entre
nossos amigos, enfim, no convívio social
sempre encontraremos pessoas com as
quais teremos algumas ou muitas dificul-
dades.
O que popularmente chamam de “tem-
peramento forte”, pode revelar uma pessoa
determinada, firme em seus propósitos,
mas também alguém que pode dificultar
relacionamentos, ser dura em seus pensa-
mentos e, muitas vezes, alguém que pode
ter barreiras nos seus relacionamentos em
grupo. Nosso temperamento traz caracte-
rísticas herdadas de nossos pais. Se este
“nosso tempero” é forte, logo lembramos
que pode ter uma dose de “pimenta”, de
“sal” e outros tantos sabores.
Nenhuma pessoa pode ser taxada pela
característica mais evidente, ou seja, eu
não posso julgar alguém apenas por ter
um temperamento forte.
Nos relacionamentos cotidianos, vamos aprendendo a perceber
as pessoas e a lidar com seus comportamentos. O primeiro pon-
to que podemos pensar é: “Será que esta pessoa tem algum comportamento que me irrita, pois se parece em algo comi-go?”. Será que você também é uma pessoa difícil? Procure, então,
perceber-se, deixe de lado as acusações e passe a observar-se
melhor. Ao perceber seus valores, sua forma de agir e perceber o
mundo, muitas coisas poderão ser clareadas.
Claro que pessoas mal humoradas, de atitudes negativas, que
apenas criticam ou para as quais o mundo sempre é ruim, pouco
colaboram quando estão convivendo com os demais.
Com uma pessoa assim, é importante que sejamos assertivos,
ou seja, que sejamos claros ao dizer, de forma adequada, os com-
portamentos dela que prejudicam aquele ambiente. Quando dei-
xamos o fato de lado, eles podem “crescer” e quando percebemos
todo o relacionamento pode ser perdido. Não “caia no jogo”. Você
pode ter um temperamento também forte e facilmente irritar-se
e até alimentar aquela situação constrangedora. Acalme-se, olhe
para a situação de forma racional e dê uma resposta diferente.
Compreender a forma da outra pessoa pensar também ajuda
bastante. Procure pensar antes de dizer, não reaja de forma im-
pulsiva. Quando uma situação está muito difícil, às vezes é melhor
recuar e conversar quando ambos estiverem mais calmos.
Gosto muito de uma citação do Padre Joãozinho que diz assim:
“Nós precisamos viver como patos e não como esponjas. Os patos têm uma glândula que distribui óleo em suas penas para torná-las impermeáveis. Depois que eles mergulham, sacodem as penas e já estão prontos para outra. Tudo fica por fora deles, nem a água nem a sujeira os atingem. Por outro lado, quando vivemos como esponja, absorvemos tudo que as pessoas nos dizem e acabamos nos tornando complexos, cheios de ressentimento”.
Paciência e benevolência são poderosos instrumentos dos
quais precisamos nos lembrar para um bom relacionamento com
nossa família, filhos, amigos, trabalho, comunidade, escola. Pense-mos nisso!
N
Artigo Elaine Ribeiro - Psicóloga clínica
Mas como ajudar e ser ajudado nestes casos?
REVISTA KAIRÓS 9Julho - 2017
Davi Deamatis Entrevista Pastoral
“Pais Orando pelos filhos”
grupo “Pais Orando pelos Filhos” tem, todas as quartas-feiras, a partir das 19h30, “o especial com-promisso de reunir-se na Capela da Adoração Perpétua para orações
pelas famílias”, diz Maria do Carmo Ferrari Mesquita Amorim, que o coordena. No Santuário São Judas Tadeu, o grupo está vinculado à Pastoral Familiar.
“Estamos aqui há cinco anos, onde expandimos as intenções de nossas orações, que fazemos por nossos filhos e também pelos netos e pela restaura-ção das famílias”.
Maria do Carmo lembra que todos sofre-
mos. A diferença está em que “uns sofrem
tendo fé, e outros, não tendo fé. E como
é terrível sofrer sem ter fé, sem ter visão
espiritual do sentido do sofrimento...”. Ela
cita a frase de autoria de Reinaldo Beserra
dos Reis, um dos organizadores do manual
“Orando por nossos filhos”.
O alicerce dessa fé vem da Palavra de
Deus: “Crê no Senhor Jesus e serás sal-vo, tu e tua família” (At. 16,31). Existem
vários testemunhos de muitas bênçãos
recebidas pelas famílias, de acordo com o
relato de Maria do Carmo.
Um desses testemunhos: “Certa vez um
casal veio à Capela durante o nosso encon-
tro. A moça chorava muito. Então, fomos
até ela e o marido oferecer ajuda. Eram pais
de filhas gêmeas que estavam internadas
num Hospital e estavam desenganadas,
tendo o médico dito que, se acaso sobrevi-
vessem, teriam vida vegetativa”.
“Rezamos com o casal e o convidamos a
participar conosco do Terço Mariano. Pas-
sados quinze dias, uma das filhas saiu da
UTI; a outra saiu posteriormente. Alguns
anos depois reencontramos pai e mãe e as
crianças durante uma de nossas reuniões
de ‘Pais Orando pelos Filhos’ e, no final, pre-
senciamos uma cena maravilhosa: as me-
ninas estavam bem de saúde, andavam e
corriam alegres pelos corredores.”
“E há outros tantos testemunhos de
graças alcançadas pelas famílias, que nos
deixam felizes. Afinal, tudo o que fazemos
e falamos quando proclamamos o Espírito
Santo é estarmos com a Igreja de Roma
para amá-La sempre mais”.
O Grupo responsável é formado por dez
pessoas. “Mas sempre há leigos e leigas
que nos ajudam. A participação em nossos
encontros é livre e sempre bem-vinda. To-
dos seguem um roteiro que dura 1h30.
No final, realizamos, no velário, a ora-
ção da queima. Por meio dela queimamos
o papel em que cada qual fez seu pedido
de graças que deseja alcançar para seus
filhos, familiares, amigos, e para si próprio:
a libertação de algum vício, o desvio de
conduta, a conversão à fé verdadeira, um
emprego, a cura de uma doença e tantas
outras graças.
A queima não é superstição. É um ato
simbólico: a fumaça representa as nos-
sas orações que se dirigem a Deus-Pai (Sl
140,2), e o mal, do qual pedimos a Deus
que nos liberte, é destruído pelo fogo.
Maria do Carmo diz que esse grupo tem
quinze anos de atuação: nasceu na Casa
de Marta e Maria, na Praça Frei Baraúna, de
onde se transferiu, parte para ao Santuá-
rio, recebendo apoio do Padre Flávio Jorge
Miguel Júnior, parte para o Centro Arquidio-
cesano de Pastoral – CAP.
E o grupo já teve a oportunidade de au-
xiliar na montagem de outros, nas cidades
de Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal e
Salto de Pirapora.
O contato com ele pode ser feito por
meio da coordenadora, Maria do Carmo,
pelo do telefone: 99708-4505.
“Em Ti, Jesus, estará sempre a nossa força e vitória!”
O
10 REVISTA KAIRÓS Julho - 2017
Artigo Romildo R.Almeida - Psicólogo clínico
Ser líder na Igreja e na sociedadeFaça o que eu faço e não apenas o que eu mando.
Como deve ser a nossa atuação enquanto líderes na família, na sociedade e na igreja? Para refletir sobre essa questão, gostaria de ci-tar aqui uma passagem da história
do grande líder Mahatma Gandhi contada por ninguém menos do que seu neto, Arun Gandhi.
“Vivíamos em uma comunidade criada
pelo meu avô onde as pessoas formavam
uma só família”. Nessa comunidade havia
um menino de seis anos que adorava co-
mer doces e de tanto fazê-lo desenvolveu
uma alergia horrível que fazia aparecer-lhe
bolhas por todo o corpo. O médico acon-
selhou-o a parar imediatamente de comer
doces. Daquele dia em diante, seus pais
passaram a lhe repreender dizendo: Não
coma doces, pois o médico já disse que não
pode. Todavia, as pessoas que moravam na
casa continuavam a comer e dessa forma
o menino não conseguia parar, fazendo-o
sempre às escondidas. Assim, não conse-
guia nunca se curar.
Um dia, a mãe veio com o menino até o
meu avô e pediu: Mestre diga a ele para pa-
rar de comer doces, pois o médico já o proi-
biu, mas ele simplesmente não obedece.
Meu avô respondeu: Traga-o novamente
daqui a quinze dias e eu lhe direi.
A mãe foi embora, mas não conseguia
entender porque deveria retornar em quin-
ze dias, se ele podia ter dito alguma coisa
ali mesmo. Passados os quinze dias, retor-
nou com o menino e o meu avô conversou
com ele por um minuto apenas, o suficien-
te para que, desse dia em diante, nunca
mais comesse doces.
Curiosa, a mãe voltou ao meu avô e o in-
dagou sobre qual milagre, havia feito para
que o garoto obedecesse. Vovô respondeu:
Não fiz nenhum milagre, simplesmente lhe
disse que havia deixado de comer doces
nos últimos quinze dias e que só voltaria
a comer quando ele se curasse e também
pudesse voltar a comer. Vejam, meu avô
deixou de comer doces quinze dias antes
de aconselhar o menino, ao contrário dos
pais que o repreendiam, mas continuavam
comendo.”
Essa história serve de metáfora para
ajudar-nos a entender o que é ser um bom
líder. Para ser líder é necessário, sobretudo,
ter a humildade e colocar-se no nível dos
nossos liderados. Só assim poderemos ver
as coisas sob a perspectiva deles e não fi-
car presos em nós mesmos.
Quantos pais querem que seus filhos
não vejam TV enquanto eles mesmos têm
uma TV no quarto? Quantos de nós abo-
minamos políticos corruptos enquanto nos
deixamos corromper no dia a dia? Ilustra-
ções não faltariam aqui.
O mundo precisa de líderes autênticos.
Existem falsos líderes espalhados pelo
mundo ocupando todas as instâncias da
sociedade que se servem dos cargos e das
posições que ocupam ao invés de servirem.
É importante lembrar que o primeiro
campo da atuação do cristão é o mundo.
Jesus nos enviou assim como fez na mis-
são dos doze apóstolos. A nossa missão é
participar e agir como fermento na massa
sendo o sal da terra. O campo de atuação
é o vasto meio em que vivemos: Família,
escola, trabalho, igreja. Como patrões, em-
pregados, governantes ou governados,
não importa. Querendo ou não, somos lide-
rados em algumas situações, mas também
somos líderes em outras.
Existe uma frase popular que define
muito bem as características do líder negli-
gente e sem compromissos com a causa. É
ela: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Vamos modificá-la e fazer dela o nosso lema na missão de líderes verdadeiros: Faça exatamente o que eu faço e não apenas o que eu mando.
REVISTA KAIRÓS 11Julho - 2017
eu nome é José Faustino Pereira. Moro em Sorocaba, no bairro Cruz de Ferro. Sempre participo das Missas por Cura e Libertação, no Santuário São Judas Tadeu, desde que meu vizinho me falou sobre as curas que
aqui ocorrem. E é com grande alegria em meu coração que hoje vim agradecer a grande graça concedida a mim, por Nosso Se-nhor.
Há aproximadamente três anos submeti-me a um tratamento
médico para curar uma úlcera gástrica. Apesar de uma endos-
copia ter revelado que ela tinha se cicatrizado depois do trata-
mento, meus problemas estomacais continuaram. E eu sofria,
frequentemente, com azias, má digestão, dores de barriga e
desarranjo intestinal.
Então, na Missa por Cura e Libertação do mês de março deste
ano, quando o Espírito Santo revelava, através do Padre Flávio Jú-
nior, que muitas pessoas estavam recebendo a graça da cura do
mal de que estavam sofrendo, eu clamava pela bondade miseri-
cordiosa do Senhor e pedia, com muita fé e esperança, que Deus
também concedesse a mim a cura. Nesse dia, estava passando
tão mal, que a minha esposa não queria que eu viesse à Missa.
Enquanto eu pedia com muita fé, Padre Flávio proclamou que
uma pessoa com problemas de estômago estava sendo curada.
Eu tomei posse da graça. Sentia que Deus, em Sua bondade in-
finita, falava comigo.
Agora testemunho que todos os meus problemas estomacais
desapareceram e meu aparelho digestivo, desde então, tem fun-
cionado perfeitamente bem.
Obrigado, Jesus! Testemunho para glória do Seu Santo Nome,
que estou curado!
eu nome é José Mariano dos Santos. Moro na cidade de
Franca, no bairro São Joaquim.
Estava sofrendo há algum tempo com muitas dores
pelo corpo, principalmente nas costas. Fui ao médico que
diagnosticou polimialgia reumática, doença inflamatória que afeta
os músculos, provocando muita dor.
Também me angustiava com a descoberta de um cisto no tes-
tículo. Segundo a opinião médica, se o retirasse, o cisto voltaria.
Mas o que me incomodava era que ele estava crescendo, ficando
muito grande.
Assim, com o coração muito aflito, numa viagem de volta para
Franca, Deus me orientou. Sei que ele sempre fala conosco e que
são incontáveis e inimagináveis os caminhos que utiliza para nos
falar.
Pois nessa viagem, uma senhora evangélica, que embarcou no
mesmo ônibus que eu, contou-me que havia recebido a cura de
uma doença, numa Missa por Cura no Santuário São Judas Tadeu,
em Sorocaba.
Incentivado pelo testemunho dessa senhora evangélica, vim,
com muita esperança, participar, no mês de abril, da Missa por Cura
e Libertação. No momento das proclamações, Padre Flávio Júnior,
pelo Espírito Santo, profetizou que, onde queimava, Jesus estava
tocando e curando. Nesse momento, meu corpo todo esquentou,
principalmente as costas, onde a dor era grande e intensa.
Desde aquele dia, todas as dores sumiram completamente. E,
também, o cisto no testículo, no sábado seguinte à Missa por Cura,
estava eliminado, não havia mais nenhum sinal dele.
Hoje, venho ao Santuário pela segunda vez, para agradecer e
dar meu testemunho do milagre realizado por Deus em minha vida.
Agradeço a Ele por ter-me ajudado a vencer, mais uma vez, um
grande obstáculo, fazendo-me sentir mais feliz, mais grato a tudo
e a todos.
Pela fé, recebi o milagre. Deus seja louvado!
Tereza Vidal
“A Bondade Misericordiosa de Deus”
“Pela fé recebi o milagre”
Depoimentos
MM
Próxima missa porCura e Libertação
Dia 03 de Agosto de 2017,às 19h30.
12 REVISTA KAIRÓS Julho - 2017
Aconteceu
C inquenta dias depois da Páscoa, o
Espírito Santo desceu sobre a co-
munidade dos discípulos, estes es-
tavam: “assíduos e perseverantes na oração, reunidos com Maria, a mãe de Jesus e com os doze Apóstolos” (cf.
At 1).
Em todas as Missas deste domingo
especial, Pe. Flávio Júnior nos lembrou:
o Catecismo da Igreja Católica (CIC 766)
nos diz que, “assim como Eva foi criada
da costela tirada do lado de Adão (Gn
2), a Igreja nasceu do lado pendente
de Cristo na cruz e aberto pela lança do
soldado (Jo 19), de onde jorrou sangue e
água: Eucaristia e do Batismo.
Mas faltava a “alma da Igreja” e, so-
mente no dia de Pentecostes, “a Igreja se manifestou publicamente diante da multidão e começou a difusão do Evangelho com a pregação” (CIC 767).
Portanto, podemos dizer que a Igreja
teve o seu solene início com a descida do
Espírito Santo, que tirou deles o medo e
infundiu-lhes o ardor missionário.
Ousadia que nós, Igreja, necessitamos
nos nossos dias. Nesta espiritualidade,
recebemos e testemunhamos momen-
tos extraordinários de graças. Mas con-
tinuaremos, dia a dia, a pedir:
“Vinde Espírito Santo e permanecei conosco!”
Solenidade dePentecostes
REVISTA KAIRÓS 13Julho - 2017
Momento especial de Graça e
Misericórdia. Certos de que o Se-
nhor ungiu e capacitou cada um
que participou das Missas da No-
vena ao Espírito Santo, celebradas
por: Pe. Rodolfo, Pe. João Alampe,
Pe. Tiago, Pe. Kojak, Pe. Rogério e
Pe. Jorginho. Também, o arcebispo
Dom Júlio Endi Akamine celebrou
o 7º dia da Novena, em que or-
denou Emerson Ruiz, diácono da
Igreja, a quem felicitamos e en-
tregamos nos Corações de Jesus
e de Maria, ele e sua linda família.
Unidos em Cenáculo com Maria,
dia a dia, os fiéis pediam: “Vinde Espírito Santo, pela poderosa intercessão do Imaculado Cora-ção de Maria, Vossa amadíssi-ma esposa”.
Difícil missão nas ruas: com frio,
chuva, trânsito e cansaço, mas a
fidelidade do Senhor é a garantia
das bênçãos recebidas neste tem-
po. Por isso, são colocadas fitinhas
nas bandeiras como testemunho
das graças alcançadas, com a vi-
sita nas casas e nos comércios. A
visita anual à Câmara Municipal é
o momento oportuno e aguardado
para rezar pela cidade e praticar o
ecumenismo. Este ano, os festei-
ros participaram, também, do En-
contro na Prefeitura Municipal com
representantes de todas as paró-
quias da cidade.
Novena
Bandeira do Divino
14 REVISTA KAIRÓS Julho - 2017
Santuário São Judas Tadeu
Todos os dias: 6h30 da manhã.
Toda Quinta: 19h30.
Aos domingos: 8h/10h/19h.
Todo dia 28 de cada mês: 7h/15h/19h30.
Por Cura e Libertação: toda primeira quinta-feira: 19h30.
Do Coração de Jesus: toda primeira sexta-feira: 19h30.
Missas
Venha servir Jesus em uma de nossas pastorais sociais. Temos mais de 14
pastorais voltadas para os pobres e doentes.
Informações com Sr. Lukas pelo telefone: 99625-9406.
Pastorais Sociais
O Santuário São Judas Tadeu possui mais de 60 pastorais e movimentos.
Entre em contato com a Secretaria do Santuário pelo telefone 3222-
5817 e venha servir Jesus.
Faça parte de uma das nossas pastorais
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vivo, da Adoração na nossa Capela de Adoração Perpétua.
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nossos deliciosos salgados e café.
Venha visitar nossa Loja deArtigos Religiosos São Judas
Todos os dias, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h.
Atendimento e informações naSecretaria do Santuário
Somos a única Igreja aberta 24h. Sim, estamos sempre de portas abertas
para acolher você, mesmo de madrugada (nesse período temos guarda
noturno).
Venha ser adorador de Jesus Eucarístico e experimentar a graça de estar
pertinho de Jesus a qualquer hora do dia.
O Santuário São Judas Tadeu aberto 24 horas para acolher você com amor!
Todas as segundas e quartas-feiras, às 19h30 no canal 23 da Net.
Assista nosso programa de TV
Todos os dias, a partir das 14h.
Confissões
Toda terça, a partir das 20h.
Plantão de Oração e Aconselhamento
Toda segunda-feira, às 19h.
Pastoral das Viúvas
Toda quarta-feira, às 19h30, na Capela de Adoração Perpétua.
Pais orando pelos filhos
Todo sábado, às 20h.
Grupo de Oração
Toda segunda-feira, às 20h.
Terço dos Homens
Toda terça-feira, às 20h.
Pastoral dos Noivos
Toda sexta-feira, às 20h.
Casais 2ª União
Toda terça-feira, às 20h.
Pastoral Familiar
24h ininterruptas - Capela de Adoração Perpétua.
Adoração ao Santíssimo Sacramento
Toda sexta-feira, às 20h.
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Em nossa Secretaria, você poderá ter informações para o seu crescimento humano e espiritual: (15) 3222-5817.Endereço do Santuário: Rua Walter Luiz D´Avilla, 171 - Central Parque | 3222-5817.
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Que Deus abençoe a todos!
Pe. Flávio Júnior
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