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Com temperatura acima dos 30ºC, paulistanos
curtem tarde ao ar livre no Ibirapuera
Calor deve diminuir a partir desta terça-feira, com possibilidades de chuvas
Dia da Árvore (21/09) - Preservação de áreas verdes urbanas
contribui com a qualidade de vida - Por Paulo Figueiredo*
Quando falamos em Dia da Árvore, comemorado em 21 de setembro,
costumamos lembrar das florestas. No entanto, a conservação de árvores em
áreas urbanas é uma iniciativa que também merece uma atenção especial. Isso
porque um estudo divulgado recentemente por pesquisadores da Universidade
de Wisconsin, nos Estados Unidos, apontou que os moradores de bairros com
menos de 10% de áreas arborizadas são mais propensos a sofrerem com
sintomas de depressão, estresse e ansiedade.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o recomendado é que
exista um mínimo de 12m² de área verde por habitante. O número está bem
distante de algumas cidades brasileiras, como São Paulo. Apesar de dados
divulgados pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente apontarem
que a cidade possui 12,43 m² de área verde por habitante, quando
consideramos apenas a mancha urbana da capital paulista, ou seja, o conjunto
de ruas, residências e comércios, o município tem uma média 2,6m² por
pessoa. Na contramão temos Goiânia, a capital de Goiás, que possui 94 m² de
área verde por habitante. Esse é o segundo maior índice do mundo e fica atrás
apenas de Edmonton, no Canadá.
Porém os espaços verdes vão muito além da beleza e bem-estar, as árvores
atuam no combate à poluição, contribuindo para melhorar a qualidade do ar
respirado, reduzem o calor e a incidência direta de raios solares, além de
serem importantes para a retenção das águas das chuvas, reduzindo a
ocorrência de enchentes.
Diante de tantos benefícios, a preservação e cuidados com esses espaços
verdes se transformaram em ações extremamente importantes. Para isso
temos a Silvicultura Urbana, uma atividade responsável pelo cultivo e manejo
de árvores em busca do bem-estar fisiológico, social e econômico da
sociedade urbana. A partir desse trabalho, os profissionais conhecem as
melhores técnicas de poda, visando à preservação da vida das árvores e todo
o entorno em que estão localizadas, como a fiação de rede elétrica, postes,
residências.
O mercado de equipamentos também se fortaleceu para atender esse
segmento e demonstra que a preocupação não é apenas com a preservação
dos espaços verdes urbanos, mas também com a segurança dos profissionais
do segmento. Já existem no mercado podadores, sopradores e motosserras
que produzem resultados muito mais efetivos no processo de poda de galhos
mortos e podas de limpeza. Pois são leves, ergonômicos e potentes, exigindo
menos esforço físico na operação e ainda garantem aumento da produtividade.
A manutenção das árvores com equipamentos corretos e profissionais
preparados são extremamente importantes e devem ocorrer não apenas no
verão, época de chuvas fortes e quando aumentam os registros de quedas,
mas durante o ano todo de maneira preventiva, seja em áreas públicas ou
privadas. Temos que saber cuidar das árvores para que elas continuem
cuidando de nossas paisagens e de nossa saúde.
• Paulo Figueiredo é técnico de produtos da Husqvarna, líder global no
fornecimento de equipamentos para o manejo de áreas verdes e que
comemora 325 anos em 2014.
Empresas ecológicas buscam se instalar no
Polo Verde da capital
A empresa de telhas ecológicas, Telhas Leves Nordeste, apresentou à
Prefeitura de Teresina, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e
Turismo (Semdec), interesse de se instalar no Polo Verde, localizado na zona
Sul da capital.
Os representantes de uma empresa que trabalha com reciclagem de plásticos
e fabrica telhas a partir de garrafas pet, Clemilton Soares e Geovandir Mendes,
estiveram com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Fábio
Nery, para apresentar a proposta e dar início ao processo de avaliação.
“Essa é uma nova política da Prefeitura de Teresina que visa aliar a
preservação do meio ambiente às práticas econômicas”, declarou Fábio Nery,
que também comentou sobre o impacto positivo ambiental gerado pela
empresa.
“É uma iniciativa excelente que se encaixa com a proposta do Polo Verde, pois,
ao produzir uma telha de garrafa pet, estaremos reaproveitando esse material
que na natureza colabora negativamente”, disse.
Parte Social
A empresa, além de se instalar no Polo Verde, também pretende trabalhar com
cooperativas de catadores de lixo da região, gerando mais oportunidades de
emprego.
SP precisa de mais 150 mil árvores para ter número ideal de verde
Cálculo foi realizado por professor de botânica da USP.
Extremo Leste é região com o menor número de plantas.
http://g1.globo.com/sao-paulo/verdejando/noticia/2014/09/sp-precisa-de-mais-150-mil-
arvores-para-ter-numero-ideal-de-verde.html
A cidade de São Paulo precisa de, ao menos, 150 mil árvores para alcançar o número ideal de verde. O cálculo foi realizado pelo professor de botânica da Universidade de São Paulo (USP) Marcos Buckeridge, que apontou que extremo leste é a região com menor índice de arborização.
O especialista explicou que é preciso que a população queira o plantio e aceite a inserção de novas plantas em seu ambiente. "Se as pessoas desejarem mais árvores e lidarem melhor com as árvores, nós vamos conseguir fazer com que toda a sociedade seja uma sociedade melhor para se viver."
O Projeto Verdejando 2014, que tem como objetivo distribuir mudas para a população da capital paulista e conscientizar os paulistanos sobre a preservação das árvores e parques da cidade, teve início nesta segunda-feira (1º) e tem como objetivo contribuir para o alcance desta meta.
A Secretaria Municipal do Verde informou que plantou 90 mil mudas desde a edição 2013 do projeto. O Verdejando é uma iniciativa da Globo em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e com as subprefeituras dos bairros de São Paulo.
Mapa do verde em São Paulo
Preservar os recursos naturais é um dos maiores e mais importantes desafios
que as metrópoles de hoje enfrentam. Em nossa cidade, as áreas da natureza
remanescentes estão constantemente ameaçadas - seja pela especulação
imobiliária, por falta de ação do poder público, seja pela invasão de plantas
estrangeiras. A seguir, apresentamos uma perspectiva do cenário atual
Em meio à preocupação com o baixo índice de água nos reservatórios da cidade -
e de atenção mundial à possível escassez de outros recursos -, iniciamos uma
pesquisa a fim de descobrir como anda a base natural de São Paulo. Além de
benéfica à qualidade de vida, a convivência com áreas de natureza é vital ao ser
humano, e a preservação da fauna e da flora nativas, essencial ao equilíbrio do
meio ambiente. Mas a forma como nos organizamos hoje, aqui, aponta a direção
oposta, e os problemas superam a mera falta de chuva.
A vida num ecossistema pressupõe causas e consequências correlacionadas.
Então, se no avanço da mancha urbana se fizeram constantes questões como a
especulação imobiliária e o descumprimento às leis e aos projetos urbanísticos,
estava ali o embrião de diversos dos atuais problemas: altos índices de
impermeabilização do solo, contaminação de mananciais, escassez de trechos
verdes, poluição do ar, doenças respiratórias e, claro, uma qualidade de vida ruim.
"A mentalidade de que terrenos verdes estão disponíveis como uma reserva a ser
usada para o que for necessário se faz bastante comum. Desde o começo do
século 20, planos defendiam a criação de parques, mas nada era feito, e os lotes
acabavam retalhados por avenidas e prédios", conta Vladimir Bartalini, docente da
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).
No centro, por exemplo, os perímetros estipulados para os parques Dom Pedro e
Anhangabaú logo deram lugar a outras construções. E é justamente ali onde se
chegou ao índice de 0,60 m² de cobertura vegetal por habitante (um dos mais
baixos do mundo), enquanto o defendido pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) como ideal mínimo é de 12 m².
Some-se aí o crescimento de bairros periféricos sem regulamentação que estipule
a obrigação de pontos com cobertura natural, o que acentuou a desigualdade do
verde. Ou seja, se em Pinheiros o índice de cobertura por habitante consiste em
22,50 m², em outros locais, como São Miguel Paulista e Itaim Paulista, é de
apenas 3 m² e 2,10 m², respectivamente. "Por causa disso, a temperatura na
metrópole chega a variar até 14 °C de região para região, o maior valor já
registrado no planeta", revela a pesquisadora da Universidade Estadual Paulista
(Unesp), Magda Lombardo.
A Zona Sul, onde estão localizadas as Áreas de Proteção a Mananciais (APMs)
das represas Billings e Guarapiranga, é considerada um dos maiores eixos de
expansão da cidade nas últimas três décadas, com crescimento intensificado nos
anos recentes. Segundo o levantamento da Secretaria Municipal do Verde e do
Meio Ambiente (SVMA), entre 1991 e 2000, enquanto o avanço urbano em pontos
de parques e reservas florestais foi de 15,8%, o número chegou a 28,3% nas
APMs. Os dados evidenciam a preocupante falta de conservação das zonas que
armazenam nossos recursos hídricos.
No caso da Billings, a margem leste tem predomínio de casas de alto padrão e
chácaras, as ruas são pavimentadas, existem iluminação e coleta de lixo. No
entanto, a margem oeste revela uma realidade oposta: os terrenos que beiram as
águas estão tomados de favelas e domicílios precários, as ruas não são
asfaltadas, há carência de infraestrutura, equipamentos públicos e saneamento,
além de alta densidade populacional. Segundo a Companhia de Saneamento
Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a represa recebe cerca de 400
toneladas de lixo por dia. Com capacidade quatro vezes maior do que a da
Guarapiranga, ela teria potencial para abastecer toda a região metropolitana da
cidade de São Paulo por um ano.
Câmara Municipal promove audiências públicas para decidir o
futuro do Minhocão
Uma série de audiências públicas devem ocorrer neste mês para Câmara
Municipal discutir a criação do Parque Minhocão e a desativação do Elevado
Costa e Silva. O primeiro encontro foi na semana passada, com a presença de
vereadores que defendem o projeto de lei, moradores da região e também
urbanistas. Alguns são a favor da demolição do Minhocão e construção de
túnel e outros da criação do parque.
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Lixodromo Paulista - Região da Aclimação é o novo cenário
para descarte irregular
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