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POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
1
Elaborado por: Departamento de Recursos Humanos – DN/PSP
Fotografias: José Leonardo e Paulo Calhau
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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O Balanço Social constitui um relevante documento de gestão, analisando os recursos
humanos de uma instituição nas diferentes dimensões que lhe são inerentes. As
reflexões fundamentadas na análise dos dados de um período recente permitem uma
melhor compreensão da organização, comportamento e cultura institucionais, e
facilitam a definição de estratégias a adoptar no futuro, tendo sempre em
consideração a importância do factor humano aquando da definição dos objectivos e
resultados a alcançar.
Efectivamente, a leitura do Balanço Social não se deve ficar pela mera observação
dos dados estatísticos. A análise mais apurada permite aquilatar importantes aspectos
de natureza quantitativa e qualitativa, fundamentais para uma melhor gestão
provisional de recursos humanos numa conjuntura em que a instituição se prepara
para uma reestruturação interna que lhe trará novas e relevantes responsabilidades,
devendo fazê-lo sem diminuição dos seus padrões de qualidade de serviço e eficácia
operacional
Quotidianamente os elementos que prestam serviço na PSP são confrontados com
novos desafios internos e externos que obrigam a elevados níveis de responsabilidade,
empenho e desempenho, para além de uma constante capacidade de adaptação às
novas exigências sociais e comunitárias. A adequada gestão dos recursos humanos
constitui, portanto, um importante factor potenciador da eficiência no cumprimento
da pluralidade das missões policiais. Mas esse processo de gestão, assenta cada vez
mais na institucionalização de processos produtivos e de metodologias e instrumentos
mais adequados a alcançar os objectivos definidos, bem como na definição de um
quadro reflexivo e dinamizador das medidas necessárias e correctivas a adoptar no
futuro.
É, pois, neste contexto que este Balanço Social pretende representar um contributo
relevante para o ajustamento das políticas de pessoal aos desafios e novas missões
que se colocam à PSP, enquanto instituição, e aos seus elementos enquanto servidores
da comunidade.
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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Índice Nota introdutória.....................................................................................................6
1. Natureza, Missão e Competências da PSP........................................................8
1.1. Natureza............................................................................................................8
1.2. Missão ................................................................................................................8
1.3. Competências.................................................................................................9
1.4. Organograma da PSP..................................................................................10
2. Recursos Humanos ............................................................................................12
2.1. Distribuição de efectivos por relação jurídica de emprego...............12
2.2 Evolução dos efectivos.................................................................................14
2.3. Distribuição dos Efectivos por Sexos..........................................................15
2.4. Estrutura etária ...............................................................................................15
2.5. Estrutura de antiguidades ...........................................................................18
3. Ausências ao trabalho ........................................................................................26
4. Encargos com o pessoal ....................................................................................30
5. Relações profissionais........................................................................................32
6. CONCLUSÕES ...................................................................................................34
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
6
Nota introdutória O presente trabalho tem como objectivo principal apresentar o Balanço Social (BS)
relativo à Polícia de Segurança Pública (PSP) para o ano de 2006
Este documento foi elaborado de acordo com o Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de
Outubro e, ainda, seguindo as orientações da Circular n.º 2/DGAP/97, de 17 de Março
de 1997.
Como tal, a estrutura do documento baseia-se na sequência constante dos normativos
legais atrás referidos. Tratando-se de um importante instrumento de gestão não se
pretendeu ficar pela mera ilustração dos dados base definidos no DL nº 190/96, pelo que
se aprofundou a análise de alguns aspectos caracterizadores dos efectivos policiais.
Assim, para além dos quadros que contêm a informação estatística nos termos das normas
acima citadas, este trabalho é complementado com alguns gráficos, com indicadores
relativos ao ano de 2006, mantendo uma perspectiva comparativa com os sete anos
anteriores e com algumas Tabelas adicionais consideradas relevantes para o
conhecimento da Instituição.
A PSP é uma instituição com um efectivo superior a 22.000 elementos. Legalmente as
suas missões estendem-se por um amplo conjunto de actividades reguladoras da vida
social, as quais, consequentemente, implicam um intenso e inevitável contacto entres os
efectivos policiais e os cidadãos. Apesar do crescente recurso à novas tecnologias,
enquanto instrumentos potenciadores da eficácia policial, os recursos humanos de uma
instituição deste tipo são o recurso mais valioso, pois, apesar da capacidade em utilizar de
forma inovadora todas essas novas tecnologias, o êxito do serviço policial depende
fundamentalmente do desempenho e do contacto humano entre os homens e mulheres
que prestam serviço na PSP e os seus concidadãos, sejam eles funcionários da própria
instituição, sejam eles o comum cidadão que os procura para uma mera informação ou à
procura de apoio ou solução para os seus problemas.
Departamento de Recursos Humanos da PSP
Abril de 2007
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
8
1. Natureza, Missão e Competências da PSP
1.1. Natureza A PSP é uma força de segurança com a natureza de serviço público dotado de autonomia
administrativa, que tem por funções defender a legalidade democrática, garantir a segurança
interna e os direitos dos cidadãos, nos termos do disposto na Constituição e na lei.
A PSP depende da tutela da Administração Interna. A sua organização é única para todo o
território nacional e está organizada hierarquicamente em todos os níveis da sua estrutura
com respeito pela diferenciação entre funções policiais e funções gerais de gestão e
administração públicas, obedecendo quanto às primeiras à hierarquia de comando e quanto
às segundas às regras gerais de hierarquia da função pública.
1.2. Missão A PSP é uma força de segurança que exerce a sua actividade de acordo com os objectivos
e finalidades da política de segurança interna e dentro dos limites do respectivo
enquadramento orgânico. As suas atribuições estão definidas na Lei de Organização e
Funcionamento (LOFPSP) e são, em situações de normalidade institucional, as decorrentes
da legislação de segurança interna e, em situações de excepção, as resultantes da
legislação sobre defesa nacional e sobre estado de sítio e estado de emergência.
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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1.3. Competências As atribuições da PSP em situações de normalidade institucional, decorrem da legislação de
segurança interna e são prosseguidas em todo o território nacional, com exclusão das áreas
legalmente cometidas a outras forças de segurança. Nas Regiões Autónomas dos Açores e
da Madeira, as referidas atribuições são prosseguidas com carácter de exclusividade. Em
situações de excepções, as atribuições da PSP são as resultantes da legislação sobre
defesa nacional, estado de sítio e estado de emergência.
No quadro da política de segurança interna, com observância das regras gerais sobre
polícia e com respeito pelos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, à PSP compete:
Ä Promover as condições de segurança que assegurem o normal funcionamento das
instituições democráticas, bem como o exercício dos direitos e liberdades e o respeito
pelas garantias fundamentais dos cidadãos;
Ä Garantir a manutenção da ordem, segurança e tranquilidade públicas;
Ä Prevenir a criminalidade e a prática dos demais actos contrários à lei e aos
regulamentos;
Ä Prevenir a criminalidade organizada e o terrorismo, em coordenação com as demais
forças e serviços de segurança;
Ä Garantir a execução dos actos administrativos emanados da autoridade competente
que visem impedir o incumprimento da lei ou a sua violação continuada;
Ä Garantir a segurança das pessoas e dos seus bens;
Ä Prosseguir as atribuições que lhe forem cometidas por lei em matéria de processo
penal;
Ä Garantir a segurança rodoviária, nomeadamente através do ordenamento, fiscalização e
regularização do trânsito;
Ä Garantir a segurança nos espectáculos desportivos e equiparados;
Ä Prosseguir as atribuições que lhe forem cometidas por lei em matéria de licenciamento
administrativo;
Ä Participar na segurança portuária e das orlas fluvial e marítima, nos termos definidos por
lei;
Ä Garantir a segurança das áreas ferroviárias;
Ä Prestar ajuda às populações e socorro aos sinistrados e apoiar em especial os grupos
de risco;
Ä Participar em missões internacionais, nos termos definidos pelo Governo;
Ä Cooperar com outras entidades que prossigam idênticos fins;
Ä Colher as notícias dos crimes, descobrir os seus agentes, impedir as consequências dos
crimes e praticar os demais actos conexos;
Ä Contribuir para a formação e informação em matéria de segurança dos cidadãos;
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
10
Ä Prosseguir as demais atribuições fixadas na lei.
São atribuições exclusivas da PSP, em todo o território nacional:
Ä Controlar o fabrico, armazenamento, comercialização, uso e transporte de armas,
munições e substâncias explosivas e equiparadas que não pertençam às Forças Armadas
e demais forças e serviços de segurança;
Ä Garantir a segurança pessoal dos membros dos órgãos de soberania e de altas entidades
nacionais ou estrangeiras, bem como de outros cidadãos quando sujeitos a situação de
ameaça relevante.
É atribuição especial da PSP, no âmbito da segurança aeroportuária:
Ä Adoptar as medidas de prevenção e repressão dos actos ilícitos contra a aviação civil.
1.4. Organograma da PSP De acordo com a Lei nº 5/99, de 27JAN ( Lei de Organização e Funcionamento da PSP),
esta Polícia encontra-se organizada conforme o seguinte organograma:
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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2. Recursos Humanos
2.1. Distribuição de efectivos por relação jurídica de emprego Em 31 de Dezembro de 2006 o efectivo da PSP totalizava 22.554 efectivos distribuídos
pelas várias formas de relação jurídica de emprego. Este valor constitui apenas uma
variação de - 0,2% relativamente a 2005.
A nomeação definitiva constitui o vínculo mais representativo, já que os 22.205 efectivos
nesta situação constituem 98, 5% dos efectivos totais. Relativamente a 2005, esta forma de
relação jurídica com o emprego aumentou 3,3%.
Em sentido oposto, constata-se uma descida dos contratos administrativos de provimento
que, constituindo em 2005 cerca de 4,1% do efectivo total, passaram para 0,8%.
As restantes formas de relacionamento com o emprego constituem percentagens pouco
significativas, designadamente a “Prestação de serviços” (0,21%), a “Requisição ou
destacamento” (0,02%) e a categoria residual correspondente a outros vínculos (0,56%).
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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Pela natureza da sua função o efectivo policial encontra-se dividido em dois tipos: “Pessoal
com funções policiais” e “Pessoal com funções não policiais”. O primeiro tipo constitui a
grande maioria dos efectivos da PSP (cerca de 95,3%), enquanto o segundo constitui
apenas 4,7%.
O efectivo com funções policiais é constituído por diversas categorias repartidas pelas
carreiras de “Agente”, “Chefe” e “Oficial”. Os agentes constituem a maior parte do efectivo
policial com cerca de 83,9%. Os Subchefes/Chefes constituem 12,5% e os oficiais cerca de
3,6%. Verifica-se portanto uma taxa de enquadramento de 1 Subchefe/Chefe para cada 6,7
agentes, e de 1 oficial para cada 3,4 chefes/subchefes e 23,2 agentes; valores esses que
são bastante deficitários, sobretudo ao nível da taxa de enquadramento dos oficiais.
1. Recursos Humanos
Diri
gent
e
Che
fias
Téc
nico
sup
erio
r
Doc
ente
s
Saú
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Info
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ente
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hefe
s
Ofic
iais
Sup
erio
res
Ofic
iais
Sub
chef
es
Age
ntes
Tota
l
H 94 5 74 25 20 27 1 46 7 1 4 74 622 2.442 16.891 20.333M 10 9 33 6 3 17 318 360 3 76 236 1.150 2.221T 104 14 107 31 23 44 1 364 367 1 4 77 698 2.678 18.041 22.554H 94 5 42 1 27 45 6 1 4 74 520 2.442 16.890 20.151M 10 9 15 17 318 234 3 62 236 1.150 2.054T 104 14 57 1 44 363 240 1 4 77 582 2.678 18.040 22.205H 25 19 1 1 102 1 149
M 6 3 14 23T 31 22 1 1 116 1 172H
M
TH 32 32
M 15 15T 47 47H 1 1M 3 3T 3 1 4H
M 126 126
T 126 126
1.1.2
1.1.3
Total efectivos
Nomeação
Contrato Administrativo de
provimento
Contrato de trabalho a termo certo
1.1
1.1.1
1.1.5 Outros
Prestações de serviços
Requisição ou destacamento
1.1.4
5,0%95,0%
Pessoal com funções não policiaisPessoal com funções policiais
Efectivos por tipo
0,02%
0,4%
3,2%
12,5%
83,9%
Pessoal com funções policiais
Superintendentes-Chefes Oficiais SuperioresOficiais SubchefesAgentes
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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2.2 Evolução dos efectivos Os 22.554 efectivos existentes em 31DEZ2006, constituem uma diminuição de 0,24%
relativamente aos 22.608 existentes no final de 2005. Apesar desta diminuição, o efectivo
policial mantém-se acima da média dos últimos oito anos (22.155 elementos). Esta evolução
insere-se numa tendência, revelada em anos anteriores, para o gradual preenchimento dos
quadros orgânicos, devendo-se a mesma fundamentalmente ao reduzido número de
elementos que passaram à situação de pré-aposentação. Note-se que os valores
apresentados não contemplam a saída de 150 elementos para a situação de pré-
aposentação que ocorreu já em JAN2007
Quando se considera cada um dos tipos de efectivos verifica-se que relativamente ao
pessoal com funções policiais a variação relativamente a 2005 é mínima, sendo apenas de
salientar o valor relativamente baixo de 2004, resultante de um número anormalmente
elevado de elementos que passaram à aposentação enquanto outros foram reclassificados
na carreira de técnico superior. Esse ano constitui, pois, a excepção na tendência de
estabilização verificada em anos anteriores.
Quanto ao pessoal com funções não policiais, parece verificar-se uma situação inversa.
Após um ano em que se verificou um pico no número destes efectivos, tem-se verificado
uma descida gradual destes elementos, embora de reduzida expressão. Ainda assim, este
valor mantém-se acima da média dos
últimos oito anos (1.011 elementos).
O pessoal com funções não policiais
divide-se em diversas carreiras e
respectivas categorias integradas no
regime geral da função pública.
Embora vocacionado para tarefas de
natureza não especificamente
policiais, as funções que
desempenham são consideradas essenciais para o integral cumprimento das missões e
objectivos da PSP.
21.008
21.857
22.223 22.331
22.701
21.961
22.608 22.554
20000
20500
21000
21500
22000
22500
23000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Evolução do efectivo policial
20.189
20.930
21.115 21162
21482
20.486
21.504 21.498
20.000
20.200
20.400
20.600
20.800
21.000
21.200
21.400
21.600
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Pessoal com funções policiais
808
918
1.108
1.002 1.014
1.1031.076
1.056
800
850
900
950
1.000
1.050
1.100
1.150
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Pessoal com funções não policiais
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
15
2.3. Distribuição dos Efectivos por Sexos O efectivo da PSP é predominantemente masculino, sendo constituído por 90,2% de
elementos masculinos e 9,8% femininos.
Esta diferença deve-se essencialmente ao facto de os elementos com funções policiais,
constituindo a grande maioria dos efectivos da PSP, serem maioritariamente masculinos
(93,2%), enquanto as mulheres são apenas 6,8%. Contudo, a situação quase inversa
verifica-se entre o pessoal com funções não policiais, em que predomina o sexo feminino
(71,6%) sobre o masculino (28,4%)
Estas percentagens têm-se mantido constantes ao longo dos últimos anos, embora seja
perceptível uma ligeira tendência para a percentagem de elementos femininos aumentar
entre o pessoal com funções policiais e o inverso se verificar entre o pessoal com funções
não policiais.
2.4. Estrutura etária
93,2%6,8%
Homens Mulheres
Distribuição por sexosDistribuição por sexos(pessoal com funções policiais)
28,4%
71,6%
Homens Mulheres
Distribuição por sexosDistribuição por sexos(pessoal com funções não policiais)
1. Recursos Humanos Nomens Mulheres Total
1.2 Estrutura etária(em 31DEZ2006) 20.333 2.221 22.554 Homens Mulheres TOTAL
Até 18 anos 0,0% 0,0% 0,0%18 a 24 552 43 595 2,7% 1,9% 2,6%25 a 29 2.438 220 2.658 12,0% 9,9% 11,8%30 a 34 4.425 303 4.728 21,8% 13,6% 21,0%35 a 39 3.815 326 4.141 18,8% 14,7% 18,4%40 a 44 2.892 474 3.366 14,2% 21,3% 14,9%45 a 49 3.322 404 3.726 16,3% 18,2% 16,5%50 a 54 2.469 204 2.673 12,1% 9,2% 11,9%55 a 59 380 142 522 1,9% 6,4% 2,3%60 a 64 36 82 118 0,2% 3,7% 0,5%65 a 69 4 22 26 0,0% 1,0% 0,1%
70 e mais 1 1 0,0% 0,0% 0,0%
Distribuição percentual
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
16
Ano Nível etário médio
2002 37 anos
2003 37 anos
2004 38 anos
2005 38 anos
2006 39 anos
Quando se atenta na
incidência percentual de
cada escalão etário nota-se
que o escalão etário
masculino com maior
percentagem de homens é
os “30 a 34” anos (21,8%),
concentrando-se aí mais de
¼ do efectivo policial. Entre
os 35 e os 54 anos, as
percentagens dos diversos escalões tendem a decrescer, sem que no entanto se verifiquem
diferenças significativas. Note-se, no entanto, que os escalões mais jovens apresentam
percentagens relativamente baixas; menos de 15% dos efectivos têm menos de 30 anos.
Relativamente ao sexo feminino, o escalão etário percentualmente mais elevado é “40 a 44”
anos, sendo que neste caso, e em virtude do efectivo feminino ser significativamente menor
que o masculino, se nota uma curva da evolução de idades mais regular que nos efectivos
masculinos. Note-se ainda que é no efectivo feminino que existem elementos com idades
superiores a 60 anos
Dado que grande parte dos elementos femininos na PSP integram o quadro do pessoal com
funções não policiais, esta situação evidencia o acentuado envelhecimento daquele quadro,
já que desde 1976 não se fazem recrutamentos directos, apenas tendo entrado pessoal via
requisição a outros serviços da Administração Central, ou que foram deslocados daqueles
no âmbito de reestruturações nos mesmos.
Esta situação de envelhecimento gradual dos efectivos, cuja
média de idade tem vindo a crescer nos anos mais recentes, é
visível no facto de que a média das idades atingir no final de
2006 o valor de 39 anos; ou seja, a cada período de dois anos
a média de idades do efectivo policial aumenta 1 ano.
O envelhecimento dos efectivos policiais é ainda visível quando
se compara graficamente a evolução das percentagens de
cada um dos escalões etários ao longo dos últimos 8 anos,
sendo nítida a perda de efectivos entre os 18 e os 30 anos e o aumento substancial dos
escalões mais elevados.
0,0%
2,7%
12,0
%
21,8
%
18,8
%
14,2
% 16,3
%
12,1
%
1,9%
0,2%
0,0%
0,0%
0,0% 1,
9%
9,9%
13,6
%
14,7
%
21,3
%
18,2
%
9,2%
6,4%
3,7%
1,0%
0,0%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
Até
18
anos
18 a
24
25 a
29
30 a
34
35 a
39
40 a
44
45 a
49
50 a
54
55 a
59
60 a
64
65 a
69
70 e
mai
s
Homens
Mulheres
DISTRIBIÇÃO PORSEXO E
ESCALÃO ETÁRIO
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
17
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
70 e mais 65 a 69 60 a 64 55 a 59
50 a 54 45 a 49 40 a 44 35 a 3930 a 34 25 a 29 18 a 24
Evolução dos escalões etários(peso relativo de cada escalão)
O facto de os escalões etários
percentualmente mais elevados se
situarem entre os 30 e os 40 anos
(39,3%) demonstra, por outro lado, que
o efectivo policial se encontra numa fase em que a relação conhecimento vs
rendimento é relativamente equilibrada.
Contudo, o aumento constante e
significativo das percentagens relativas
aos escalões etários mais elevados;
quase 1/3 do efectivo policial tem mais
de 45 anos. Tal facto podendo não ser
significativo para o desempenho de
determinadas missões, poderá no
entanto constituir um indício a observar
com atenção, quando o desempenho
de grande parte do serviço policial exige
um grau razoável de destreza,
capacidade e resistência físicas.
0%
5%
10%
15%
20%
25%
18 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39 40 a 44 45 a 49 50 a 54 55 a 59
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Evolução dos escalões etários
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
18
Ano Nível médio de
antiguidade
2002 13 anos
2003 13 anos
2004 14 anos
2005 14 anos
2006 14,6 anos
2.5. Estrutura de antiguidades
Na distribuição dos efectivos pelo escalão correspondente ao seu tempo de serviço na PSP,
a categoria mais representativa é os “10 a 14 anos”; sendo que os escalões “5 a 9 anos” e
“20 a 24 anos” apresentam uma percentagem bastante aproximada; de uma forma geral
poder-se-á dizer que mais de 2/3 do efectivo policial tem entre 5 e 24 aos de serviço, o que
confirma a noção de que o actual efectivo, apesar de se encontrar em fase de
envelhecimento,
apresenta um grau
razoável de
experiência
profissional.
A distribuição dos
escalões de
antiguidade pelo
sexo dos elementos
apresenta algumas
variações sendo, tal
como os escalões
etários, visível o tempo de serviço dos elementos femininos
pertencentes ao quadro com funções não policiais e que se
encontram em serviço na polícia há mais de 25 anos.
O nível médio de antiguidade situa-se nos 14,6 anos, o que
constitui um aumento relativamente a anos anteriores. Note-
se que estes valores foram influenciados pelo recrutamento
verificado em finais de 2006, sem o qual a idade média do
efectivo policial e o nível médio de antiguidade seriam mais
elevados.
1. Recursos Humanos Nomens Mulheres Total
1.4 Estrutura de antiguidades(31DEZ2006)
(em 31DEZ2007)
20.333 2.221 22.554 Homens Mulheres TOTAL
Até 5 anos 2.163 206 2.369 10,6% 9,3% 10,5%5 a 9 anos 3.821 506 4.327 18,8% 22,8% 19,2%
10 a 14 anos 3.944 238 4.182 19,4% 10,7% 18,5%15 a 19 anos 3.459 515 3.974 17,0% 23,2% 17,6%20 a 24 anos 3.819 296 4.115 18,8% 13,3% 18,2%25 a 29 anos 2.821 276 3.097 13,9% 12,4% 13,7%30 a 35 anos 280 163 443 1,4% 7,3% 2,0%
Mais de 36 anos 26 21 47 0,1% 0,9% 0,2%
Distribuição percentual
10,6
%
18,8
%
19,4
%
17,0
% 18,8
%
13,9
%
1,4%
0,1%
9,3%
22,8
%
10,7
%
23,2
%
13,3
%
12,4
%
7,3%
0,9%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
Até
5 an
os
5 a
9 an
os
10 a
14
anos
15 a
19
anos
20 a
24
anos
25 a
29
anos
30 a
35
anos
Mai
s de
36
anos
Homens
Mulheres
ESTUTURA DEANTIGUIDADES
(por sexo)
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
19
Este facto conjugado com a idade
média dos efectivos policiais aponta
para os 25 anos como a idade média
de entrada (24,2 anos). Sendo que a
idade mínima de ingresso na PSP é
os 18 anos para o Curso de Formação
de Oficiais de Polícia (CFOP) e 21
anos para o Curso de Formação de
Agentes (CFA) e o limite máximo os
28 anos, a idade média de ingresso
na PSP parece evidenciar um
fenómeno que se reflecte igualmente
na sociedade em geral e que se
materializa na entrada cada vez mais
tardia no mercado de trabalho.
Quando se analisa o peso de cada
escalão de antiguidade, é visível uma
certa tendência para o aumento ligeiro
e gradual do escalão mais baixo, a
diminuição do escalão seguinte e uma
variação irregular dos escalões mais
elevados com propensão para o seu
crescimento.
2.6. Estrutura habilitacional
O nível de habilitações mais frequente em ambos os sexos do efectivo da PSP é o 12º ano
de escolaridade, abrangendo 30,3% dos homens e 30,7% das mulheres. O 9º anos de
escolaridade é igualmente relevante já que abrange 30.3% dos homens e 24,5% das
mulheres.
Quando se verifica a evolução do peso relativo de cada categoria de habilitações literárias
observa-se uma diminuição gradual dos níveis literários menos elevados e o aumento dos
níveis mais elevados.
4,9%
27,3
%
9,3%
19,2
%
20,1
%
9,1%
10,0
%
10,5
%
26,6
%
17,5
%
4,0%
15,7
%
23,2
%
26,8
%
26,1
%
19,2
%
19,8
%
13,9
%
25,6
%
21,9
% 20,3
%
20,4
%
17,1
%
18,5
%
22,1
% 20,0
%
27,1
%
18,3
%
15,7
%
15,2
%
13,7
%
17,6
%
17,1
% 15,2
%
24,0
% 15,5
%
14,5
%
16,6
%
19,3
%
18,2
%
7,1% 4,
6%
7,1% 7,3%
9,9%
10,2
%
12,1
%
13,7
%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Mais de 36 anos 30 a 35 anos 25 a 29 anos20 a 24 anos 15 a 19 anos 10 a 14 anos5 a 9 anos Até 5 anos
Evolução dos escalões etários(peso relativo de cada escalão)
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
20
Salienta-se o facto de que
nos níveis literários
correspondentes aos
cursos superiores
(licenciatura e mestrado),
apesar do reduzido número
total, apresenta um peso
percentual superior nas
mulheres em relação aos
homens.
Estes dados apontam,
portanto, para uma nítida e
contínua melhoria do nível
médio de habilitações
literárias do efectivo
policial. Considerando a
natureza da missão da PSP
e a forma de prestação de
serviço, esta melhoria
consistente que se verifica
há já alguns anos não
deixa de constituir um
indício do empenho
colocado pelo efectivo na
melhoria dos seus conhecimentos e capacidades pessoais.
1. Recursos Humanos Nomens Mulheres Total
1.2 Estrutura etária(em 31DEZ2006) 20.290 2.220 22.498 Homens Mulheres TOTAL
Menos de 4 anos 12 0,0% 0,5% 0,0%4 anos 2.061 309 2.370 10,2% 13,9% 10,5%6 anos 2.251 136 2.387 11,1% 6,1% 10,6%9 anos 6.150 543 6.693 30,3% 24,5% 29,7%
11 anos 2.946 430 3.376 14,5% 19,4% 15,0%12 anos 6.364 681 7.045 31,4% 30,7% 31,3%
Curso Técnico-profissional 12 1 13 0,1% 0,0% 0,1%Curso Médio ou Superior 0 2 2 0,0% 0,1% 0,0%
Bacharelato 69 10 79 0,3% 0,5% 0,4%Licenciatura 424 91 515 2,1% 4,1% 2,3%
Mestrado 9 5 14 0,0% 0,2% 0,1%Doutoramento 4 4 0,0% 0,0% 0,0%
Distribuição percentual
18,0
%
15,7
%
16,0
%
14,6
%
13,2
%
11,6
%
10,9
%
10,5
%
14,0
%
12,8
%
12,7
%
12,2
%
11,6
%
11,2
%
10,7
%
10,6
%
32,5
%
32,7
%
32,4
%
31,9
%
30,9
%
31,2
%
29,9
%
29,7
%
12,2
%
12,6
%
12,6
%
13,4
%
14,3
%
14,6
%
14,9
%
15,0
%
21,4
%
24,1
%
23,9
%
25,5
%
27,7
%
28,9
%
30,7
%
31,3
%
1,4% 1,7% 1,9% 2,0% 2,0% 2,1% 2,2% 2,3%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Licenciatura 12 anos 11 anos 9 anos 6 anos 4 anos
Evolução dashabilitações literárias (peso relativo de cada escalão)
18,0%15,7% 16,0%
14,6%
13,2% 11,6% 10,9% 10,5%
14,0%12,8%
12,7% 12,2% 11,6% 11,2% 10,7% 10,6%
32,5% 32,7% 32,4% 31,9%30,9% 31,2%
29,9% 29,7%
12,2% 12,6%
12,6% 13,4%
14,3% 14,6% 14,9% 15,0%
21,4%
24,1% 23,9%25,5%
27,7%28,9%
30,7% 31,3%
1,4% 1,7% 1,9% 2,0% 2,0% 2,1% 2,2% 2,3%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 20064 anos 6 anos 9 anos 11 anos 12 anos Licenciatura
Evolução das habilitações literárias
NOTA: as percentagens representam o peso percentual de cada nível literário em cada um dos anos.
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
21
.2.7. Admissões (em carreira) e regressos
Em relação às entradas de efectivos na PSP, pode observar-se que em 2006 se registou a
admissão de 1.516 elementos. No entanto, muitas destas admissões efectuaram-se por via
de promoção e provimento em nova carreira. Assim, por exemplo, estão neste caso os
Aspirantes, promovidos a subcomissários, ou Agentes promovidos a Subchefes, que saindo
das carreiras em que se encontravam, são admitidos/providos numa outra.
Noutros casos verificou-se o regresso de elementos policiais que estavam a prestar serviço
em entidades externas, como por ex. a Polícia Municipal de Lisboa e o INEM..
Relativamente aos anos anteriores observa-se que em 2006 se verificou um acentuado
aumento relativamente aos valores estabilizados dos anteriores 5 anos. Grande parte destas
novas admissões resultaram da finalização de um Curso de Formação de Agentes,
1.
1.9
Recursos Humanos
Admissões
Diri
gent
e
Che
fias
Téc
nico
sup
erio
r
Doc
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s
Saú
de
Info
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Tota
l
H 6 1 1 3 6 112 345 933 1.407M 1 1 15 7 13 72 109T 7 1 1 1 18 6 119 358 1.005 1.516H 6 3 6 82 344 933 1.374M 1 1 15 6 13 72 108T 7 1 18 6 88 357 1.005 1.482H 1 30 1 32M 1 1T 1 31 1 33H 1 1MT 1 1
Total efectivos
Nomeação
Contrato Administrativo de
provimento
Prestações de serviços
1.9.4
1.9.1
1.9.2
Admissões 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Homens 1.245 1.640 649 818 974 925 919 1.407Mulheres 274 318 75 221 111 91 95 109
Total 1.519 1.958 724 1.039 1.085 1.016 1.014 1.516Homens 82,0% 83,8% 89,6% 78,7% 89,8% 91,0% 90,6% 92,8%Mulheres 18,0% 16,2% 10,4% 21,3% 10,2% 9,0% 9,4% 7,2%
Indice de admissões 7,2% 9,0% 3,3% 4,7% 4,8% 4,6% 4,5% 6,7%Índice de admissão = (Nº de admitidos / Efectivo total) X 100
1.519
1.958
724
1.039 1.085 1.016 1.014
1.516
0
500
1.000
1.500
2.000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Admissões
82,0
%
83,8
%
89,6
%
78,7
%
89,8
%
91,0
%
90,6
%
92,8
%
18,0
%
16,2
%
10,4
%
21,3
%
10,2
%
9,0%
9,4% 7,2%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Mulheres HomensAdmissões
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
22
concretizado em duas fases, sendo a segunda a formar efectivos destinados a substituir
elementos para a Polícia Municipal de Lisboa. Observa-se ainda que, gradualmente, o
índice de admissões dos elementos femininos tem vindo a diminuir, fixando-se nos 7,2% no
ano transacto.
2.8. Saídas (do Quadro e de Situação)
Relativamente aos efectivos saídos (definitivamente ou com hipótese de regresso) que se
encontravam na situação de integração no quadro ou fora dele, observa-se que em 2006
saíram da PSP um total de 393 elementos.
À semelhança das admissões, grande parte dos elementos saídos integravam o quadro de
pessoal com funções policiais. Estão ainda neste caso as situações de elementos com
funções policiais e com funções não policiais que cessaram as suas comissões de serviço
de cargos dirigentes, retomando a sua carreira normal nos postos/categorias respectivas.
1.
1.10
Recursos Humanos
Saídas
Diri
gent
e
Che
fias
Técn
ico
supe
rior
Doc
ente
s
Saú
de
Info
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Sub
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Age
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Tota
l
2 1 12 5 3 8 1 7 15 34 249 3372 2 2 2 1 15 20 1 11 56
2 3 14 7 5 1 23 20 1 8 15 34 260 393H 2 1 2 8 1 7 15 34 219 289M 2 1 15 17 1 9 45T 2 3 3 23 17 1 8 15 34 228 334H 10 5 3 30 48M 1 2 2 1 3 2 11T 11 7 5 1 3 32 59
1.10.3 Total
1.10.1 Do quadro
1.10.2 De fora do quadro
Saídas 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006Homens 800 816 484 553 559 794 275 337Mulheres 67 53 105 106 105 95 16 56
Total 867 869 589 659 664 889 291 393Homens 92,3% 93,9% 82,2% 83,9% 84,2% 89,3% 94,5% 85,8%Mulheres 7,7% 6,1% 17,8% 16,1% 15,8% 10,7% 5,5% 14,2%
Indice de saídas 4,1% 4,0% 2,7% 3,0% 2,9% 4,0% 1,3% 1,7%Índice de saída = (Nº de saídas / Efectivo total) X 100
867 869
589659 664
889
291393
0
250
500
750
1.000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Saídas
7,2%
9,0%
3,3%
4,7% 4,8% 4,6% 4,5%
6,7%
4,1%
4,0%
2,7% 3,0%
2,9% 4,0%
1,3%1,7%
3,1%
5,0%
0,6%1,7%
1,9%0,6%
3,2%
5,0%
0,0%1,0%2,0%3,0%4,0%5,0%6,0%7,0%8,0%9,0%
10,0%
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Admissões Saídas Diferença
Admissões e Saídas(índ ice s p ercen tu ais )
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
23
Quanto ao índice de admissões e de saídas verifica-se a existência de uma diferença
percentual positiva, coincidente com o aumento gradual e estabilização dos efectivos.
Comparando os valores com os anos anteriores torna-se notório o efeito das novas regras
sobre a pré-aposentação e aposentação as quais limitaram significativamente a saída de
elementos, sobretudo dos que integram o quadro do pessoal com funções policiais.
2.9. Motivos das saídas dos funcionários
À semelhança dos anos anteriores, a aposentação tem sido o principal motivo das saídas
dos funcionários, constituindo 69,5% das situações. Face às normas sobre aposentação,
este motivo tem vinda a diminuir gradualmente o seu peso percentual nas saídas de
funcionários, já que em 2005 constituiu 75,6% e em 2005 constituíra 91,1%. A exoneração
passou a ser o segundo motivo mais representativo (12,8%) e o falecimento o terceiro
(10,8%); tendo este diminuído relativamente a 2005 (14.5%).
Verificou-se ainda a saída de 3 médicos e de 6 docentes do ISCPSI por rescisão e/ou
denúncia de contrato.
Note-se que a diferença entre o total dos valores relacionados com os “Motivos das saídas
dos funcionários” não coincide com o “Total de Saídas” devido ao facto de naquele Quadro
estarem contabilizadas as situações de cessação de comissão de serviço, situação não
contemplada nos “motivos das saídas”.
2.10. Promoções e progressões Em 2006, cerca de 9,2% dos efectivos mudaram de condições na sua carreira, sendo que
96,7% destes casos resultaram de promoções. Estas situações resultaram essencialmente
da necessidade de preencher determinados lugares dos quadros com o objectivo de
aumentar a capacidade de resposta da instituição, mas não deixam igualmente de constituir
1.
1.11
Recursos Humanos
Motivo das saídas dos funcionários
Diri
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Che
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Técn
ico
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Doc
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Tota
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1.11.1 Falecimento 1 2 5 25 33
1.11.2 Exoneração 2 5 1 31 39
1.11.3 Pré-aposentação / Aposentação 2 2 21 18 2 1 2 18 146 212
1.11.4 Limite de idade 2 2 4
1.11.5 Aposentação compulsiva 6 6
1.11.6 Demissão 1 8 9
1.11.7 Mútuo acordo
1.11.8 Outros motivos 1 1 2
1.11.9 Total 3 2 3 22 18 2 3 9 25 218 305
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
24
uma forma de valorização e motivação dos elementos abrangidos, pela alteração da sua
situação salarial e pela compatibilização do seu posto/categoria com as funções
desempenhadas.
A maior parte dos casos de progressão resultam, aliás, essencialmente de situações em que
o pessoal de um determinado posto desempenha funções equivalentes a posto superior,
designadamente os casos de cargos dirigentes ocupados por oficiais de polícia, por ex..
O efectivos que integravam as carreiras de Agente e de Chefe foram aqueles que mais
beneficiaram desta situação já que abrangem respectivamente 75,% e 15,7% das
promoções.
Apesar do aumento do número de promoções relativamente a 2005, a tendência, tendo em
conta os últimos oito anos, é, ainda assim, descendente, ao contrário das situações de
progressão que apresentam uma tendência, ainda que ligeira, para aumentar, face à
necessidade de nomear elementos
para o desempenho de
determinados cargos, ainda que
não tenham sido promovidos aos
postos funcionalmente compatíveis
com os mesmos.
De uma forma geral, comparando
estes valores com as situações
verificadas em anos anteriores
observa-se uma acentuada diminuição no número de promoções e progressões, em
consequência do fim do regime de progressões e promoções automáticas na função pública.
1.
1.15
Recursos Humanos
Promoções e Progressões D
irige
nte
Che
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Saúd
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l
H 32 2 1 2 12 112 313 1.444 1.918M 1 2 1 12 2 11 12 114 155T 33 2 3 1 14 14 123 325 1.558 2.073H 2 2 1 2 100 303 1.444 1.854M 2 1 12 10 11 114 150T 2 2 3 1 14 110 314 1.558 2.004H 30 12 12 10 64M 1 2 1 1 5T 31 14 13 11 69
1.15.4 Total
1.15.1 Promoções
1.15.3 Progressões
2.000
7.083
1.747 1.050 1.106 839 1.0122.004
3.304
3.535
6.134
9.111
6.018
74 184 6914 20 31 1330
1000
2000
3000
40005000
6000
7000
8000
9000
10000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
Promoções Progressões Reclassificações
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
26
3. Ausências ao trabalho
3.1. A Assiduidade
Até 2006 a assiduidade na PSP era obtida através de um sistema informático – Gestão
Integrada de Recursos Humanos (GIRH), cujo módulo “Balanço Social”, estava
parametrizado para uma análise de faltas e ausências de acordo com os mapas definidos
pelo DL nº 190/96, de 9MAR, e com o regime de férias, faltas e licenças definido pelo DL nº
100/99, de 31MAR, e outra legislação complementar.
No que respeita às licenças, nomeadamente, por maternidade, paternidade e assistência a
familiares, com a entrada em vigor da Lei nº 99/2003, de 27AGO (Código do Trabalho) e da
Lei 25/2004, de 29JUL (Regulamento do Código do Trabalho) verificaram-se algumas
alterações àquele regime, pelo que houve necessidade de rever os parâmetros de
contabilização constantes do referido GIRH. Entretanto, e em resultado do desenvolvimento
de um novo sistema informático para gestão integrada de vencimentos e recursos humanos,
foi necessário criar, para efeitos de registo de assiduidade, um instrumento informático
alternativo compatível com os objectivos pretendidos. Como tal, e não sendo possível uma
análise comparativa entre dados recolhidos por instrumentos diferentes optou-se no
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
27
presente relatório por fazer apenas uma análise descritiva dos dados de 2006, não se
efectuando comparações com o ano de 2005.
Em 2006
verificaram-se
290.941 dias de
ausência ao
trabalho por parte
dos elementos que
constituem o
efectivo da PSP,
sendo a doença é o
motivo mais
frequente das
ausências ao
serviço (57,6%). A
categoria residual “Outro” constituiu 17,5%, a assistência a familiares constitui 9,4% e a
maternidade/paternidade 4,6%.
Quanto aos grupos de pessoal que registaram mais dias de ausência, referem-se, por
ordem decrescente, os Agentes (81,1%), os Subchefes/Chefes (12,2%) e os Auxiliares
(2,8%). Quanto ao sexo dos elementos que constituem o efectivo, as mulheres constituem
14,3% das ausências e os homens 85,7%.
3.2. Absentismo
Para a determinação da taxa de
absentismo, considerou-se para o pessoal
com funções policiais como número
máximo de dias de trabalho anual 288
dias (dado que o serviço prestado pela
PSP apresentar uma natureza diferente
da quase totalidade das restantes
entidades públicas, caracterizada pela
disponibilidade permanente dos seus
elementos e pela prestação de serviço em regime de turnos com cobertura diária integral ao
longo de todo o ano) e 250 dias para o pessoal com funções não policiais.
Relativamente às taxas de absentismo dos grupos de pessoal verificam-se percentagens
diversas, embora as taxas gerais do pessoal com funções não policiais e pessoal com
funções policiais sejam aproximadas.
1,7%4,6%
0,6%2,3%
57,6%9,4%
1,8%
1,0% 0,2%
3,2%
17,5%
Casamento
Maternidade/ PaternidadeNascimento
Falecimento de familiarDoença
Assistência a familiar
Trabalhador estudanteCumprimento de pena disciplinarInjustificadas
Act ividade sindical
Outras
Motivos dasausênciasao serviço
Taxas de absentismo (grupos de pessoal mais representativos) Pessoal com
funções policiais
Pessoal com funções não policiais
Oficiais 2,12% Técnico superior 1,17%
Chefes 4,62% Administrativo 5,66%
Agentes 4,54% Auxil iar 8,94%
Geral 4,48 Geral 5,25
Fórmula de cálculo da taxa de absentismo
[Nº de dias de ausência/ (Nº de dias de trabalho X total do efectivo)] X100
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
30
4. Encargos com o pessoal
Em 2006 a PSP despendeu um total de 430.842.372€ em encargos com o pessoal, o que
constituiu um aumento de 4% relativamente ao ano anterior.
2. Encargos com o pessoal Valor em Euros
2.1 Remuneração base 343.734.783 €
2.2 Trabalho extraordinário
2.5 Disponibilidade permanente 56.030.824 €
2.7 Risco, penosidade ou insalubridade 5.083.198 €
2.8 Fixação na periferia 325.226 €
2.9 Trabalho por turnos 19.867.918 €
2.12 Ajudas de custo 2.656.770 €
2.13 Transferências de localidade 521.912 €
2.14 Representação 146.687 €
2.16 Outros 2.475.054 €
2.17 TOTAL 430.842.372 €
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
31
4.1. Encargos com prestações sociais
Relativamente a prestações sociais, a PSP teve um encargo de 25.746.993€, valor este que
constituiu uma aumento de 0,2% relativamente a 2005
O subsídio de refeição constitui a parcela mais significativa, com 83,1% do total, enquanto
que o subsídio familiar a crianças e jovens constitui 15,5%. Os restantes itens representam
menos de 1% do total deste tipo de encargos.
A análise da evolução deste tipo de
encargos ao longo dos últimos anos
mostra um aumento gradual do peso
percentual do Subsídio de refeição
e, pelo contrário, uma diminuição
gradual do subsídio familiar a
crianças e jovens, enquanto que as
restantes categorias passaram a ter
uma expressão percentual
meramente residual.
Note-se que o aumento de 0,18% no total dos encargos com prestações familiares se situou
significativamente abaixo do aumento de 1,5% nos vencimentos dos funcionários públicos
Prestações sociais 2001 2002 2003 2004 2005 2006Subsídio familiar a crianças e jovens 4.082.501 4.731.194 5.075.269 5.272.301 4.159.107 4.000.322
Abono complementar de crianças e jovens 259.702 287.310 300.722 353.369 279.678 235.682
Subsídio de educação especial 5.741 8.303 13.743 12.290 7.477 9.087
Subsídio mensal vitalício 15.877 14.044 12.413 27.798 24.932 31.340
Subsídio de funeral 848 1.062 1.828 1.675 955 979
Subsídio de refeição 18.948.509 21.401.901 21.420.878 25.991.926 21.165.193 21.405.156
Outras 1.538.467 56.925 61.857 75.578 64.390 64.427
TOTAL 24.851.645 26.500.739 26.886.710 31.734.937 25.701.732 25.746.993
5. Prestações sociais Valor em Euros
5.1 Subsídio familiar a crianças e jovens 4.000.322 €
5.5 Abono complementar de crianças e jovens 235.682 €
5.6 Subsídio de educação especial 9.087 €
5.7 Subsídio mensal vitalício 31.340 €
5.8 Subsídio de funeral 979 €
5.9 Subsídio de refeição 21.405.156 €
5.12 Outras 64.427 €
TOTAL 25.746.993 €
16,4% 17,9% 18,9% 16,6% 16,2% 15,5%
76,2% 80,8% 79,7% 81,9% 82,3% 83,1%
7,3% 1,4% 1,5% 1,5% 1,5% 1,3%
0%
10%
20%
30%40%
50%
60%
70%
80%
90%100%
2001 2002 2003 2004 2005 2006Outras Subsídio de refeição Subsídio familiar a crianças e jovens
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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5. Relações profissionais
5.1. Disciplina
A disciplina constituiu um dos vectores mais relevantes de uma instituição policial,
constituindo a base de funcionamento deste tipo de instituições, normalmente
caracterizadas por estruturas hierárquicas e de comando essenciais ao cumprimento das
missões e execução das competências que lhes estão adstritas.
No caso da PSP, em virtude da distinção do seu pessoal em quadros distintos, as regras
disciplinares assentam em normas legais distintas. No caso do pessoal com funções
policiais, os normativos legais sobre disciplina encontram-se prescritos na Lei nº 7/90, de
20FEV – Regulamento Disciplinar da PSP. Quanto ao pessoal com funções não policiais,
rege-se pelas disposições do Decreto-lei nº 24/84, de 16JAN, - Estatuto Disciplinar dos
Funcionários da Administração Central, Regional e Local.
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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Uma primeira constatação é o aumento do número de processos disciplinares instaurados
durante o ano (mais 6,7% que em 2005) interrompendo um período de estabilidade vindo de
anos anteriores.
Uma segunda constatação é o
facto de que, no seguimento da
tendência de anos anteriores, o
número de processos
transitados para o ano seguinte
ser menor do que os transitados
do ano anterior, revelando uma
crescente capacidade de
resposta dos serviços de ética e
disciplina.
Em relação aos resultados dos
processos disciplinares, para além do aumento de 7,4% no número de processos
arquivados, verificou-se igualmente uma subida no número de repreensões (208%), multas
(45,4%) e suspensão (118,2%).
Note-se que nos casos de aposentação compulsiva, embora alguns tenham já sido
decididos, ainda se encontram a aguardar decisão definitiva devido a recurso dos arguidos.
Processs disciplinares 2006 2005 2004 2003Número de processos transitados do ano anterior 4.236 4.117 3.727 3.251 Número de processos instaurados durante o ano 2.694 2.526 2.567 2.717 Número de processos transitados para o ano seguinte 4.175 4.236 4.117 3.727 Numero de processos decididos 2.755 - - -
3251
3727
4117
4236
27172567 2526
2694
3727
4117 4236
4175
2000
2500
3000
3500
4000
4500
2003 2004 2005 2006Número de processos transitados do ano anteriorNúmero de processos instaurados durante o anoNúmero de processos t ransitados para o ano seguinte
Processs disciplinares 2006 2005 2004 2004Arquivado 2.198 2.047 1.820 1.869 Repreensão (verbal e escrita) 151 125 98 93 Multa 301 207 206 214 Suspensão 48 22 38 52 Dias sem dispensa (Reg. Interno da PSP) 9 1 9 Aposentação compulsiva 9 1 3 3 Demissão 12 4 10 10
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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6. CONCLUSÕES
6.1. Aspectos a considerar
- Relativamente ao envelhecimento salienta-se o facto de que a idade média do
pessoal (39 anos) tem vindo a crescer um ano por cada período de dois anos, com
probabilidade de que esse crescimento possa acelerar, sobretudo face à previsão
de inexistência de alistamentos durante próximo biénio.
- A questão da idade média do pessoal coloca-se a um nível crítico quando se
considera o pessoal com funções não policiais, em que este factor se apresenta
relativamente preocupante.
- Quanto à assiduidade, apesar do aparente aumento do número de faltas, tal deveu-
se à mudança dos instrumentos de recolha de dados, factor que não permite
comparações directas com anos anteriores.
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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6.1. Aspectos a realçar
- Relativamente ao nível das habilitações literárias tem-se verificado uma melhoria
gradual relativamente a todo o pessoal.
- Realça-se ainda o facto de a percentagem de elementos policiais femininos estar a
crescer gradualmente.
- A taxa de absentismo do pessoal com funções não policiais, superior à do pessoal com
funções policiais, poderá estar relacionado com o elevado nível etário médio mais
elevado daquele.
- O aumento das encargos com prestações sociais cresceu abaixo do valor fixado para o
aumento de vencimentos da função pública
POLÍCIA DE SEGURANÇA PÚBLICA – BALANÇO SOCIAL - 2006
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DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS