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SAÚDE DA MULHER,
SEXUALIDADE HUMANA E
PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
2
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Rodrigo Sobral Rolemberg
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL - SES-DF E
FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECS
Fabio Gondim Pereira Costa
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM
CIÊNCIAS DA SAÚDE - FEPECS
Armando Matinho Barbou Raggio
DIRETORA DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE - ESCS
Maria Dilma Alves Teodoro
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA - CCM
Paulo Roberto Silva
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
3
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde-FEPECS
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
SAÚDE DA MULHER, SEXUALIDADE HUMANA
E PLANEJAMENTO REPRODUTIVO
Módulo 206
Manual do Estudante
Coordenador:
José Paulo da Silva Netto
Vice Coordenador:
Gerson Gianini
Colaboradores:
Ana Lúcia Quirino
Jefferson Lessa Soares de Macedo
Brasília - DF
FEPECS/ ESCS
2015
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
4
Copyright© 2015- Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Curso de Medicina – 2ª série
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento reprodutivo
Período: 24/08/2015 a 02/10/2015
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS/
ESCS.
Impresso no Brasil.
Tiragem:15 exemplares
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/UAG/FEPECS
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS
Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva
Coordenador da 1ª série: André Luiz de Almeida
Coordenador da 2ª série: Getúlio Bernardo M. Filho
Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes
Coordenador da 4ª série: Márcia Cardoso Rodrigues
Grupo de elaboração:
Coordenador: José Paulo da Silva Netto
Vice-coordenador: Gerson Gianini
Colaboradores: Ana Lúcia Quirino
Jefferson Lessa Soares de Macedo
Tutores:
Alécio de Oliveira e Silva Gerson Gianini
Aloísio Fernandes Bonavides Junior Getúlio Bernardo Morato Filho
Ana Eunice Sobral F. do Prado Hélio Bergo
Cláudia da Costa Guimarães José Paulo da Silva Netto
Cinthya Gonçalves Juliana Ascenção de Souza
Farid Buitrago Sanchez Raissa de França Vasconcelos Dantas
Francisco Wanderley Fernandes
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP)
NAU/BCE/FEPECS
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF - CEP: 70707-700
Tel/Fax: 55 61 326-0433
Endereço eletrônico: http://www.saúde.df.gov.br/escs - E-mail: [email protected]
Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento reprodutivo : módulo 206
: manual do estudante / Coordenador: José Paulo da Silva Netto ... [et al.]. --
Brasília : Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola
Superior de Ciências da Saúde, 2015.
26 p. : il . (Curso de Medicina, módulo 206, 2015).
2ª Série do Curso de Medicina.
1. Assistência à saúde - Mulher. 2. Assistência clínica - Mulher. 3.
Sexualidade feminina. 4. Reprodução humana - Planejamento. I. Silva Netto,
José Paulo da. II. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS.
CDU – 613.99
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 6
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 7
3 OBJETIVOS, p. 8
3.1 Objetivo geral, p. 8
3.2 Objetivos específicos, p. 8
4 ATIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM, p. 9
4.1 Semana Padrão, p. 9
4.2 Cronograma semanal das atividades, p. 9
4.3 Cronograma das Palestras, p. 11
4.4 Atividades Práticas de Anatomia e Histologia I e II, p. 11
4.5 Cronograma das Avaliações, p. 12
5 PROBLEMAS, p. 13
5.1 Problema 1, p. 14
5.2 Problema 2, p. 15
5.3 Problema 3, p. 16
5.4 Problema 4, p. 17
5.5 Problema 5, p. 18
5.6 Problema 6, p. 19
5.7 Problema 7, p. 20
5.8 Problema 8, p. 21
5.9 Problema 9, p. 22
REFERÊNCIAS, p. 24
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
6
1 INTRODUÇÃO
O mundo vem sofrendo modificações
cada vez mais rápidas e profundas. A mulher
moderna acompanha tais transformações
através de uma progressiva tomada de
consciência do seu crescente papel nas
diversas faces da sociedade ocupando espaços
que tradicionalmente eram ocupados,
exclusivamente e, eventualmente até por
força da lei, por indivíduos do sexo
masculino. São ainda exigidas por sua
condição reprodutiva específica, nas suas
responsabilidades com a prole e afazeres
domésticos, tradicionais papéis que têm se
compatibilizado com novos nichos sociais e
pouco negligenciados. O estresse resultante
das atribulações da vida moderna e a tentativa
em conciliar emprego e família, associado a
um aumento do uso de álcool e tabaco,
ingestão de alimentos industrializados e
utilização de hormônios têm colocado a
mulher cada vez mais próxima das taxas de
risco de saúde masculina considerando as
patologias cardiovasculares e também um
incremento das taxas de câncer e em idades
mais precoces.
Ainda assim, findada a primeira
década do novo século, têm salários inferiores
aos homens quando ocupam os mesmos
postos, embora abarquem a responsabilidade
crescente sobre o sustento das famílias
brasileiras segundo estatísticas oficiais. São
vítimas de violência doméstica, sexual,
patrimonial e psicológica por simples questão
de gênero. Vítimas de preconceitos de toda
espécie a despeito da classe social, grau de
instrução ou região do país.
Observando-se a realidade dos países
em desenvolvimento, como o Brasil, são
considerados ainda problemas importantes de
saúde pública o câncer de colo uterino e de
mama, a gravidez na adolescência e a
prevalência de AIDS entre as mulheres que
hoje praticamente se iguala à masculina.
Por outro lado, o aumento da expectativa de
vida propiciado pelos avanços científicos e
tecnológicos tem exigido do sistema de saúde
novas propostas para atendimento de um
novo universo de pacientes com idade
avançada.
O PAISM (Programa de Assistência
Integral à Saúde da Mulher), proposto em
1985 vem se constituindo em uma importante
política na área da saúde da mulher,
respeitando os princípios da integralidade e
eqüidade abordando a saúde da mulher em
todas as fases do seu ciclo vital. Inclui ações
de promoção de saúde, de prevenção e
tratamento de doenças buscando a melhoria
na qualidade de vida da população feminina.
A Rede Cegonha é uma estratégia lançada em
2011 pelo Governo Federal para proporcionar
às mulheres saúde, qualidade de vida e bem-
estar durante a gestação, parto, pós-parto e o
desenvolvimento da criança até os dois
primeiros anos de vida. Tem o objetivo de
reduzir a mortalidade materna e infantil e
garantir os direitos sexuais e reprodutivos de
mulheres, homens, jovens e adolescentes. A
proposta qualifica os serviços ofertados pelo
Sistema Único de Saúde (SUS) no
planejamento familiar, na confirmação da
gravidez, no pré-natal, no parto e no
puerpério.
O objetivo desse módulo é permitir
que os estudantes tenham uma visão integral
da saúde da mulher priorizando a prevenção
de doenças e a promoção da saúde feminina
dentro desse novo contexto sócio-econômico.
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
7
2 ÁRVORE TEMÁTICA
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
8
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Discutir a Saúde da mulher de forma holística
priorizando a prevenção da doença e a
promoção da saúde, correlacionando com o
desenvolvimento da sexualidade, com o
entendimento dos aspectos reprodutivos
dentro de um contexto humanizado, ético e
legal.
3.2 Objetivos específicos
a) Descrever as bases da anatomo-
fisiologia, histofisiologia e diferenciação do
trato genital feminino, bem como as suas
relações com a integração neuroendócrina e
genital na fisiologia do ciclo menstrual,
demonstrando o entendimento da
menstruação na sua simbologia, nos aspectos
patológicos, míticos e preconceituais.
b) Explicar a resposta sexual humana
primária e suas disfunções reconhecendo e
valorizando as queixas sexuais.
c) Explicar a epidemiologia e os fatores
relacionados à infertilidade conjugal, bem
como as bases terapêuticas incluindo as
técnicas de fertilização assistida.
d) Reconhecer os principais fatores de risco
nos principais cânceres genitais como o de
colo e mama, a epidemiologia, os métodos de
rastreamento e preventivos e as lesões
precursoras.
e) Interpretar o planejamento reprodutivo,
os métodos contraceptivos disponíveis e
critérios de elegibilidade.
f) Interpretar as modificações histológicas
genitais nas diferentes fases da vida da
mulher e do ciclo menstrual.
g) Explicar os métodos clínicos e
laboratoriais de diagnóstico da gravidez, as
modificações do organismo na gestação e
mecanismo de parto, conceituando a gravidez
de alto risco identificando os principais
fatores que a caracterizam.
h) Conhecer as alterações físicas,
psicológicas e emocionais que envolvem o
ciclo gravídico-puerperal.
i) Interpretar o abortamento do ponto de
vista epidemiológico, etiopatogênico bem
como o seu processo habitual.
j) Discutir as síndromes hipertensivas e
hemorrágicas na gravidez entendendo o
inerente potencial ominoso para o binômio
materno-fetal.
k) Explicar a fisiologia do compartimento
amniótico e as suas principais alterações.
l) Reconhecer as diferentes formas de
violência sexual à mulher, as consequências e
conhecer a normatização de conduta
preconizada, entendendo ainda a necessidade
de adequada abordagem ao agressor.
m) Definir climatério, menopausa e
conceitos afins, entendendo as alterações
decorrentes da privação estrogênica no
âmbito bio-psico-social e explicando os
aspectos diagnósticos, fisiopatológicos,
propedêuticos e terapêuticos da falência
ovariana.
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
9
4 ATIVIDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM
4.1 Semana Padrão
Período: 24 de agosto de 2015 a 02 de outubro de 2015
Duração: 06 semanas
Carga horária: 180 horas
SEMANA PADRÃO: MOD-206-SAÚDE DA MULHER
2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
08-12h Horário protegido
para estudo Habilidades e
Atitudes IESC
Horário protegido
para estudo Horário protegido
para estudo
14-16h Sessão de tutoria Horário protegido
para estudo Horário protegido
para estudo Sessão de tutoria
Habilidades e
atitudes
16-18h Palestra
As atividades práticas do módulo serão desenvolvidas em períodos específicos durante horário
protegido para estudo.
As turmas das atividades práticas correspondem às turmas de semiologia (H.A.).
4.2 Cronograma semanal das atividades
1ª Semana
2ª feira
24/08/15 3ª feira
25/08/15 4ª feira
26/08/15 5ª feira
27/08/15 6ª feira
28/08/15 08:00
12:00 Horário protegido
para estudo Habilidades e
Atitudes IESC
Horário protegido
para estudo Horário protegido
para estudo
14:00
16:00
Pactuações.
Abertura
problema 1
Prática de
Histologia 1
Turma A
Prática de
Histologia 1
Turma C
Fechamento 1
Abertura 2 Habilidades e
atitudes
16:00
18:00 Prática de
Histologia
Turma B
Prática de
Histologia
Turma D Palestra
2ª Semana
2ª feira
31/08/15 3ª feira
01/09/15 4ª feira
02/09/15 5ª feira
03/09/15 6ª feira
04/09/15 08:00
12:00 Horário protegido
para estudo Habilidades e
Atitudes IESC
Horário protegido
para estudo Horário protegido
para estudo
14:00
18:00
Fechamento
Problema 2
Abertura 3
Prática de
Histologia 1
Turma E
Prática de
Histologia 1
Turma G
Fechamento
Problema 3
Abertura 4
Habilidades e
atitudes
16:00
18:00 Prática de
Histologia 1
Turma F
Prática de
Histologia 1
Turma H Palestra
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
10
3ª Semana
2ª feira
07/09/15 3ª feira
08/09/15 4ª feira
09/09/15 5ª feira
10/09/15 6ª feira
11/09/15 08:00
12:00 FERIADO
Habilidades e
Atitudes IESC
Horário protegido
para estudo Horário protegido
para estudo
14:00
18:00 FERIADO Prática de
Histologia 2
Turma A
Prática de
Histologia 2
Turma C
Fechamento
Problema 4
Abertura 5
Habilidades e
atitudes
16:00
18:00
Prática de
Histologia
Turma B
Prática de
Histologia 2
Turma D Palestra
4ª Semana
2ª feira
14/09/15 3ª feira
15/09/15 4ª feira
16/09/15 5ª feira
17/09/15 6ª feira
18/09/15 08:00
12:00 Prática Anatomia
Turma A e B Habilidades e
Atitudes IESC
Horário protegido
para estudo Prática Anatomia
Turma C e D
14:00
18:00
Fechamento
Problema 5
Abertura 6
Prática de
Anatomia
Turmas
G e H
Prática de
Anatomia
Turmas
E e F
Fechamento
Problema 6
Abertura 7
Habilidades e
atitudes
16:00
18:00 Palestra
5ª Semana
2ª feira
21/09/15 3ª feira
22/09/15 4ª feira
23/09/15
5ª feira
24/09/15 6ª feira
25/09/15 08:00
12:00 Prática Anatomia
Turma E e F Habilidades e
Atitudes IESC
Horário protegido
para estudo Prática Anatomia
Turma G e H
14:00
18:00
Fechamento
Problema 7
Abertura 8
Prática de
Histologia 2
Turma E
Prática de
Histologia 2
Turma F
Fechamento
Problema 8
Abertura 9
Habilidades e
atitudes
16:00
18:00 Prática de
Histologia 2
Turma G
Prática de
Histologia 2
Turma H Palestra
6ª Semana
2ª feira
28/09/15 3ª feira
29/09/15 4ª feira
30/09/15 5ª feira
01/10/15 6ª feira
02/10/15 08:00
12:00 Horário protegido
para estudo Habilidades e
Atitudes IESC
Horário protegido
para estudo Horário protegido
para estudo 14:00
18:00 Fechamento
Problema 9 Prática de
Anatomia
Turmas
C e D
Prática de
Anatomia
Turmas
A e B
EAC Habilidades e
atitudes
16:00
18:00 Palestra
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
11
4.3 Cronograma das Palestras
Todas as conferências serão realizadas as 16:00 h no auditório da FEPECS.
DATA HORÁRIO TEMA LOCAL
28/08/15 16h-18h Assistência ao casal infértil FEPECS Grande Auditório
04/09/15 16h-18h Planejamento reprodutivo FEPECS Grande Auditório
11/09/15 16h-18h Anátomo-fisiologia da resposta sexual feminina e disfunções
sexuais. FEPECS Grande Auditório
18/09/15 16h-18h Assistência ao parto FEPECS Grande Auditório
25/09/15 16h-18h Violência contra a mulher FEPECS Grande Auditório
4.4 Atividades Práticas de Anatomia e
Histologia I e II
Anatomia, Citologia e Histologia.
Local: Laboratório
Morfofuncional.
Indumentária: Roupa toda branca
e/ou jaleco branco.
Material didático: Atlas de Anatomia e
Atlas de Citologia/Histologia do Sistema
Genital
Feminino.
Professores: Dr. Jeferson Lessa
Soares de Macedo e Dra. Ana Lúcia
Quirino Oliveira.
Prática de Anatomia:
Estudo da Anatomia Funcional do
Sistema Genital Interno Feminino e
respectivas relações anatômicas.
Prática de Histologia:
1ª Prática
- Cito-histofisiologia do aparelho genital
feminino
Ciclo ovariano
Ciclo endometrial
Ciclo vaginal
- Citologia cérvico-vaginal
Técnicas de colheita, fixação e
coloração.
Citologia hormonal
Citologia “dentro dos limites da
normalidade”
Alterações celulares benignas:
Inflamatórias
Reativas
2ª prática
- Citologia cérvico-vaginal
Anormalidades de células
epiteliais escamosas:
ASCUS
LSIL / HSIL
(correlacionando com
histopatologia)
Carcinoma de células
escamosas
Anormalidades de células
glandulares:
Células glandulares
atípicas
Adenocarcinoma in situ
Adenocarcinoma
endocervical
Adenocarcinoma
endometrial
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
12
Observação: Os monitores
disponibilizam de horários pré-
estabelecidos para suporte aos estudantes
na área de morfologia. A marcação deve
ser feita com antecedência no laboratório
morfofuncional onde os horários
disponíveis estão fixados.
4.5 Cronograma das Avaliações
DATA HORÁRIO AVALIAÇÃO LOCAL
01/10/2015 14-18 h EAC ESCS
27/10/2015 14-18 h 1ª Reavaliação
(sujeito à
alteração)
ESCS
24/11/2015 14-18 h 2ª Reavaliação
(sujeito à
alteração
ESCS
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
13
5 PROBLEMAS
Comentários iniciais:
Parte dos problemas e objetivos
educacionais do módulo da Saúde da Mulher,
Sexualidade Humana e Planejamento
Reprodutivo foram revisados e reformulados.
Os estudantes devem estar cientes
que este é um módulo que trata
principalmente os aspectos morfofuncionais
da saúde da mulher, mas tange em muitos
momentos a fisiopatologia e a clínica por
inevitáveis relações com os temas de
interesse desse capítulo da medicina.
Os objetivos educacionais de cada
problema estão propositadamente bastante
evidentes de serem estabelecidos. A
finalidade principal da abertura em uma
sessão tutorial não está no estabelecimento,
como um desafio, dos objetivos educacionais,
mas a intenção é mobilizar os estudantes,
diante dessa obviedade, para que tomem
ciência de que a importância maior da sessão
é a de confrontarem, em discussão, os seus
conhecimentos prévios com as novas idéias
que cada problema introduz (“brain storm”).
Nos passos que correspondem à formulação
das questões e principalmente à formulação
das hipóteses que o raciocínio do grupo é
exercitado e ainda quando devem sentir-se
estimulam para a busca de novos
conhecimentos.
Preocupamo-nos, ainda, para que o
conteúdo do texto não dê margem à
formulação de outros objetivos que não os
previamente estabelecidos, porém, a
intervenção do tutor far-se-á necessária
sempre que um distrator for, eventualmente,
identificado.
Inovamos ainda na tentativa de
estabelecer um evidente e didático “link”
entre os problemas, tentando relacioná-los
entre si com o objetivo de oferecer ao
estudante alguma real dimensão da futura
dinâmica e da rotina profissional que os
aguardam quando da sua prática.
Os problemas desenvolver-se-ão em
torno de situações potencialmente reais, mas
hipotéticas, envolvendo experiências da
também hipotética, residente de primeiro ano
em ginecologia e obstetrícia do HRAS, Dra.
Nathália. Formou-se na ESCS, é solteira e
tem 26 anos de idade. É Natural de Goiânia
para onde viaja para visitar seus pais e
amigos sempre que possível, mas sabe que as
ocupações com a residência médica tomam
muito seu tempo. Nathália mora sozinha
numa quitinete perto do hospital. Não tem
namorado, embora não lhe falte pretendentes.
Sente-se sozinha, aliás, a medicina pode ser
uma profissão bastante solitária, ainda que
estejamos sempre cercados de muitas
pessoas. A comunicação com a família e
amigos através de e-mails, mensagens e
telefonemas é a forma com a qual essa
personagem atenua a solidão e compartilha as
suas vivências profissionais, principalmente
com o seu pai, Dr. Luiz, que também é
ginecologista e obstetra e com Valéria, sua
mãe, que é formada em psicologia.
Essa nova proposta de formatação
objetiva estabelecer uma ligação entre os
problemas, vinculando-os com uma situação
real e rotineira que no caso trata-se do dia a
dia de uma residente que certamente relevaria
a violação de sua correspondência eletrônica
por tratar-se de uma circunstância de boa
causa.
A residente revela conflitos pessoais
e profissionais, situações que nos
oportunizam refletir e discuti-las na medida
em que tratam de vivências frequentes entre
acadêmicos e profissionais da medicina.
Os aspectos psicossociais permeiam
os problemas demandando, como nos demais
objetivos, reflexão e busca ativa de
conhecimentos pertinentes.
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
14
5.1 Problema 1
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
15
5.2 Problema 2
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
16
Mãe, soube de um segredo. A Gabriela, minha interna “sombra”, está grávida.
Nosso chefe vai matar ela. Engravidar no internato, suicídio... Ela nem tem
namorado, foi apenas uma vez com outro interno que gosta de andar de
bicicleta. Foi o resultado do Intermed.
Ela me contou que apresentava atraso menstrual e outros sintomas e sinais
clínicos sugestivos de gravidez inicial, embora nenhum deles pudesse afirmar
com certeza o estado gravídico. O diagnóstico laboratorial confirmou a
suspeita clínica.
É a sua primeira gestação. Ela ficou super feliz, mas também ficou um pouco
assustada quando falei sobre as modificações que ocorrem nos diversos
sistemas do organismo da gestante do começo ao fim da gravidez.
Estava muito curiosa para entender sobre o trabalho de parto. Expliquei sobre
o diagnóstico e períodos do trabalho de parto enquanto ela ouvia com muita
atenção. Acho que gosto mais de obstetrícia do que de ginecologia. Estou
adorando atender gestantes e fazer partos.
Vou almoçar.
Nethis
5.3 Problema 3:
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
17
5.4 Problema 4
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
18
5.5 Problema 5
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
19
5.6 Problema 6
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
20
5.7 Problema 7
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
21
5.8 Problema 8
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
22
5.9 Problema 9
Módulo 206: Saúde da mulher, sexualidade humana e planejamento familiar
23
FORMATO 4 ST
Assinatura do tutor
Unidade Educacional:___________________________________________________________________
Turma: _____/_________. Série:___________ Grupo: _____________ Data: ______/______/_________
Tutor:________________________________________________________________________________
PROCESSO DIDATICO PEDAGOGICO Suficiente Insuficiente
1. Avalie a atuação do docente como facilitador do processo de aprendizagem propiciando o
trabalho em grupo no (a):
1.1 Uso do conhecimento prévios.
1.2. Desenvolvimento de habilidade de raciocinar.
1.3. Desenvolvimento de habilidade de analisar criticamente as informações e fontes.
1.4. Reconhecimento das dimensões biopsicosocial.
1.5. A integração interdisciplinar.
1.6. Cumprimento dos sete passos.
1.7 Encorajamento dos estudantes a refletirem sobre a clareza e o foco dos objetivos de
aprendizagem.
1.8 Intervenção e orientação da discussão.
TRABALHO EM GRUPO
2. Estimulou a participação de todos.
3 .Garantiu equidade na participação dos estudantes.
4. Propiciou o desenvolvimento da grupalidade.
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
5. Observa o desempenho do estudante durante os encontros.
6. Dá feedback útil durante ou imediatamente após a observação direta do estudante.
7. Ajuda a compreender quais os aspectos que o estudante precisa melhorar,
identificando suas lacunas de conhecimento e habilidades.
8. Estimula os estudantes a identificarem os seus pontos fortes e fracos, o
aprimoramento de suas fortalezas e a superação de suas fragilidades.
COMUNICAÇÃO/ RELAÇÃO INTERPESSOAL
9. Favoreceu a criação de ambiente propício à expressão de idéias, opiniões e perguntas.
10. Demonstra respeito pelo estudante , permitindo a sua autonomia para a seleção de
objetivos de aprendizagem.
11. Demonstra interesse pelo processo de aprendizagem do estudante.
12. Demonstra responsabilidade no cumprimento das atividades.
CONCEITO FINAL:
FEEDBACK:
Comentários adicionais, sugestões e recomendações
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
24
REFERÊNCIAS
BASTO-S, A. C. Ginecologia. 10. ed. rev. e atual. São Paulo: Atheneu, 1998.
BEREK, Jonathan. Berek e Novak: tratado de ginecologia. 15. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Controle dos cânceres do colo do
útero e da mama. 2. ed. Brasília, 2013.
______. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Gravidez, parto e nascimento com
saúde, qualidade de vida e bem-estar. Brasília, 2013.
______. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Humanização do parto e do
nascimento. Universidade Estadual do Ceará. Brasília, 2014.
______. Ministério da Saúde. Secretária de Atenção à Saúde. Manual de atenção à mulher no
climatério/menopausa. Brasília, 2008.
CAVALCANTI, R.; CAVALCANTI, M. Tratado de inadequações sexuais. 2. ed. São Paulo:
Roca, 1999.
CUNNINGHAM, F. et al. Obstetrícia de Williams. 23. ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
DIRETRIZES brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero – atualização 2011. Rio de
Janeiro, jan. 2011. Versão para Consulta Pública.
FREITAS, Fernando. Rotinas em ginecologia. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2011.
______. Rotinas em obstetrícia. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2011.
GALVÃO, L.; DIAZ, J. Saúde sexual e reprodutiva no Brasil: dilemas e desafios. São Paulo:
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