Saúde Pública Baseada Em Evidências

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    Sade Pblica Baseada em Evidncias

    Carmen Lcia B. Moreira Jacqueline da Silva Dutra

    Organizadoras

    Editora UFPel

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    Programa de Ps-graduao

    Sade Pblica Baseada em Evidncias

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    Centro de PesquisasEpidemiolgicas

    Programa de Ps-graduaoem Sade Pblica Baseada

    em Evidncias

    Rua Marechal Deodoro, 1160 3piso

    Centro, Caixa Postal 464

    96.001-970 - Pelotas, RS Brasil

    Telefone/Fax: +55(0) 53 32841300

    www.epidemio-ufpel.org.br

    Sade Pblica Baseada emEvidncias

    Reviso

    In da Silva dos Santos

    Editora e Grfica UFPel

    Rua Lobo da Costa, 447 Centro

    96.010-150 Pelotas, RS

    [email protected]

    2010

    Programa de Ps-graduao

    em Sade Pblica Baseadaem Evidncias

    Mestrado Profissional SadePblica Baseada emEvidncias

    Universidade Federal dePelotas

    Reitor

    Antonio Cesar GonalvesBorges

    Diretor da Faculdade deMedicina

    Farid Butros Iunan Nader

    Chefe de Departamento deMedicina Social

    Luiz Augusto Facchini

    Coordenadora Ps-graduaoem Sade Pblica Baseadaem Evidncias

    Ana Maria Baptista MenezesVice-coordenadora Ps-graduao em Sade PblicaBaseada em Evidncias

    Cora Luza Pavin Arajo

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    Estado do Rio Grande

    Pelotas

    Alegrete

    Sapucaia do Sul

    Charqueadas

    Porto Alegre

    Bag

    Estado de Santa C

    Lages

    Arvoredo

    Estado do Para

    Foz do Iguau

    do Sul

    taria

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    Autores

    Afrnio Alberto Tavares Kruger

    Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas eresidncia mdica em Ginecologia e Obstetrcia (UFPel), especializaoem Gesto Empresarial pela Fundao Universidade do Rio Grande(FURG). Trabalha na Coordenao e Direo Tcnica do Servio deGinecologia e Obstetrcia do Hospital Escola da Faculdade de Medicinada UFPEL. [email protected]

    Cleusa M.G. Jaccottet

    Graduada em Odontologia pela Universidade Federal de Pelotas(UFPel). Trabalha na Secretaria Municipal de Sade de Pelotas, [email protected]

    Dris Gmez Marcos Schuch

    Graduada em Medicina Veterinria pela Universidade Federal de

    Pelotas (UFPel), especializao em Epidemiologia (VIGISUS/UFPel).Trabalha na Coordenao do Centro de Controle de Zoonoses daSecretaria Municipal de Sade de Pelotas,RS. [email protected]

    Fabiana da Silva Cabreira

    Graduada em Odontologia pela Universidade Luterana do Brasil(ULBRA, RS), especializao em Odontopediatria (ULBRA, RS).Trabalha na Secretaria Municipal de Sade de Alegrete,[email protected]

    Jacqueline da Silva Dutra

    Graduada em Nutrio pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).Trabalha na Secretaria Municipal de Sade de Pelotas, RS.

    [email protected]

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    Janete Paravizi Bianchin

    Graduada em Servio Social pela Universidade Comunitria Regionalde Chapec (UNOCHAPECO), especializao em Gerenciamento deUnidades Bsicas de Sade pela Escola de Formao em Sade(EFOS,SC). Trabalha na Gerncia Municipal de Sade e PromooSocial da Prefeitura Municipal de Arvoredo, [email protected]

    Julieta Carriconde Fripp

    Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas eresidncia mdica em Clnica Mdica (UFPel) e especializao emMedicina Intensiva pela Associao de Medicina Intensiva Brasileira(AMIB) . Trabalha na Coordenao do Programa de InternaoDomiciliar Interdisciplinar para Pacientes Oncolgicos do HospitalEscola da Faculdade de Medicina da [email protected]

    Karla Simone L. Maia Damio

    Formada em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande doSul (UFGRS), residncia integrada em Sade Ateno Bsica(ESP,RS). Trabalha na Coordenao das Equipes de Sade AtenoBsica da Secretaria Municipal de Sade de Charqueadas, [email protected]

    Lus Ramn M Rocha Gorgot

    Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel),residncia mdica em Clnica Mdica Hematologia (UFRGS) e,especializao em Administrao Hospitalar (UCPel). Trabalha naSecretaria Municipal de Sade de Pelotas. [email protected]

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    Marcel Power de Oliveira

    Graduado em Psicologia pela Universidade Catlica de Pelotas(UCPel), especializao em Teoria e Tcnica Psicanaltica e suas

    Aplicaes Psicoteraputicas pela Sociedade Cientfica Sigmund Freud(SCSF, RS) e, em Lgica e Filosofia de Cincia (UCPel). Trabalha naSecretaria Municipal de Sade/ Sade Mental CAPS da PrefeituraMunicipal de Pelotas, RS. [email protected]

    Marcnia Moreno Bueno

    Graduada em Enfermagem e Obstetrcia pela Universidade Federal de

    Pelotas (UFPel), especializao em Administrao dos Servios deSade Sade Pblica e Administrao Hospitalar pela Universidadede Ribeiro Preto, SP (UNAERP) , Epidemiologia com nfase emVigilncia em Sade - VIGISUS/UFPel e, em Sade da Famlia(UCPel). Trabalha na Secretaria Estadual de Sade do RS na 3Coordenadoria Regional de Sade Pelotas, [email protected]

    Maria Antonia Heck

    Graduada em Enfermagem e Obstetrcia pela Universidade Federal dePelotas (UFPel), especializao em Enfermagem Geral e SadeComunitria pelo Centro de Sade Murialdo (SSMA, RS), em SadePblica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e,em Sade Mental Coletiva com nfase em lcool e Drogas pelaPontificia Universidade Catlica (PUC, RS). Trabalha na Escola deSade Pblica/Secretaria Estadual de Sade , RS e na Secretaria

    Municipal de Sade de Sapucaia do Sul, RS. [email protected]

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    Maria Regina Reis Gomes

    Graduada em Enfermagem e Obstetrcia pela Universidade Federal dePelotas (UFPel), especializao em Epidemiologia pelo Instituto

    Superior de Ensino e Pesquisa, PR (ISEP). Trabalha na Coordenaodo Servio de Vigilncia Epidemiolgica da Secretaria Municipal deSade de Pelotas, RS. [email protected]

    Marici Souza Jeremias

    Formada em Enfermagem pela Universidade Federal de SantaCatarina, especializao em Metodologia do Ensino para

    Profissionalizao em Enfermagem (UFSC) e, em Ativao deProcessos de Mudanas na Formao Superior de Profissionais deSade (Fiocruz). Trabalha na Coordenao de Programas e Projetosda Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Lages,[email protected]

    Milton Luiz Merony Ceia

    Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel),residncia mdica em Pediatria (UCPel). Trabalha no UBS CentroSocial Urbano -Departamento de Medicina Social,[email protected]

    Paula Lamb Quilio

    Formada em Fisioterapia pela Universidade Federal de Santa Maria(UFSC), especializao em Treinamento Desportivo (IPA RedeMetodista de Ensino). Trabalha no Servio Municipal de Sade doTrabalhador da Secretaria Municipal de Sade de Alegrete, [email protected]

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    Roberto Valiente Doldan

    Graduado em Enfermagem e Obstetrcia pela Faculdade de EducaoCincias e Letras de Cascavel, especializao em Sade Pblica com

    nfase em Sade Mental (UNIOESTE). Trabalha na Diviso deVigilncia Epidemiolgica da Prefeitura Municipal de Foz do Iguau, [email protected]

    Rosa Maria Teixeira Gomes

    Graduada em Medicina pela Pontifcia Universidade Catlica (PUC,RS),residncia mdica em Medicina de Famlia e Comunidade (GHC).Trabalha Unidade de Sade Panorama Gerncia Partenon/Lomba da

    Secretaria Municipal de Sade de Porto Alegre, [email protected]

    Vera Lcia Schmidt da Silva

    Graduada em Enfermagem e Obstetrcia pela Universidade Federal dePelotas (UFPel), especializao em Administrao Hospitalar (IAHCS)e, em Sade da Famlia (UCPel). Trabalha no Departamento de SadePblica/Ncleo de Ateno a Sade da Criana da Secretaria Municipalde Sade de Pelotas e no Hospital Escola da Fundao de ApoioUniversitrio/UFPel. [email protected]

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    ndice

    Apresentao .................................................................................... 17

    Introduo ........................................................................................ 19

    I - Avaliaes de Servios

    1. A regio de Alegrete precisa de um Centro de Referncia em Sadedo Trabalhador (Cerest).

    Paula Lamb Quilio .............................................................................. 23

    2. Cuidados em Sade Mental na percepo das equipes da estratgiade sade da famlia.Marcel Power Oliveira ........................................................................... 25

    3. Avaliao do manejo da hipertenso arterial e caracterizao doshipertensos atendidos na ateno bsica do municpio de Arvoredo, SC.Janete Paravizi Bianchin ....................................................................... 26

    4. Internaes hospitalares por condies sensveis ateno primriaem Lages, Santa Catarina.Marici Souza Jeremias .......................................................................... 28

    5. Uma avaliao da oferta e da assistncia das aes de sade bucaldo Rio Grande do Sul.Karla Simone Lisboa Maia Damio ......................................................... 30

    6. Consultrios odontolgicos pblicos necessitam de adequao emAlegrete/RS.Fabiana da Silva Cabreira ..................................................................... 32

    7. Avaliao das necessidades de tratamento odontolgico e dopotencial produtivo da rede de ateno bsica no Municpio de Pelotas,RS.Cleusa Guimares Jaccottet ............................................................... 34

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    III - Mortalidade Infantil

    16. Mortalidade infantil e as malformaes congnitas em Pelotas, RS.Maria Regina Reis Gomes .................................................................... 59

    17. Mortalidade infantil e fatores associados no municpio de Foz doIguau, PR: um estudo de caso controle.Roberto Valiente Doldan ...................................................................... 61

    18. Mortalidade infantil e evitabilidade na cidade de Pelotas no perodo2005-2008.Vera Lcia Schmidt da Silva ................................................................ 63

    19. Prematuridade a principal causa das mortes infantis em Pelotas.Lus Ramon Marques da Rocha Gorgot ................................................. 67

    Consideraes finais......................................................................... 69

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    Apresentao

    Parcerias em Sade publica

    A parceria firmada em 2006 entre a Secretaria de Vigilncia emSade (SVS) do Ministrio da Sade e o Programa de Ps-Graduaoem Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas UFPel, tornoupossvel a realizao do Mestrado profissional em Sade PblicaBaseada em Evidncias. O curso integra a Rede de Formao deRecursos Humanos em Vigilncia em Sade e foi apoiado por meio derecursos do Projeto VIGISUS II. O projeto, primeiro no pas, tornou-sepioneiro por ousar abordar temas novos e de grande relevncia para oSistema nico de Sade (SUS). A aposta em capacitar profissionais darea da sade para a tomada de decises baseadas em evidncias, foipartilhada entre a SVS e a Universidade. Podemos afirmar que o

    resultado muito positivo e se tornou um exemplo de como buscarnovos instrumentos para fundamentar o processo decisrio. Incorporara anlise de situao de sade e a avaliao no cotidiano da SadePblica algo desejvel e que vem qualificar a prtica dos profissionaisdo SUS.

    Tenho a honra de apresentar a coletnea que sintetiza o esforodos alunos e docentes deste Mestrado. Os temas so diversos, desde

    avaliao de servios, avaliao de programas especficos, anlisesobre a mortalidade infantil, dentre outros, todos de grande relevncia econtribuio para a gesto.

    Sem dvida, o atual programa tem contribudo para criarinstrumentos que avancem no dilogo com o servio, visando melhoria do Sistema nico de Sade. Assim, esperamos que o mesmoauxilie na identificao dos caminhos que ainda devam ser percorridos

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    para o aprimoramento de uma Sade Pblica equnime e universal comprofissionais capacitados e eficientes em seus afazeres.

    Deborah Carvalho MaltaCoordenadora de Vigilncia de Doenas e Agravos No Transmissveis -

    Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade.

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    e do trabalhador, ateno domiciliar e internao hospitalar, coberturavacinal, mortalidade infantil, malformaes congnitas e prematuridade.

    Espera-se que os trabalhadores de sade de diversas formaes

    encontrem neste documento um subsdio importante no apenas paramotivar a reflexo crtica de suas prticas nas unidades de sade, mastambm para revitalizar o trabalho em equipe e a tomada deconscincia sobre as potencialidades de realizao de pesquisas apartir da anlise sistematizada de dados produzidos diariamente pelosservios de sade, nos mais longnquos recantos do nosso pas.

    Ana Maria Baptista MenezesCora Luza Pavin Arajo

    Coordenadoras do Programa de Ps-graduao em Sade Pblica Baseadaem Evidncias

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    Avaliao de Servios

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    Avaliao de Servios

    A regio de Alegrete precisa de um Centro de Referncia em Sade doTrabalhador (CEREST).

    Paula Lamb QuilioAnaclaudia Gastal Fassa

    OS CERESTs so unidades de sade que devem dar suportetcnico e institucional para que o SUS desenvolva a Ateno Integral Sade do Trabalhador de forma hierarquizada. Alegrete o primeiromunicpio em nmero de comunicaes de acidentes de trabalho(CATs) graves ou fatais entre trabalhadores rurais no estado.

    Os acidentes e as doenas do trabalho afetam principalmenteadultos jovens ativos trazendo prejuzos para o trabalhador, para seusdependentes e tambm, para sociedade. O CERESTOeste deveriaestar em funcionamento desde 2004. Assim, preciso que acomunidade se mobilize para superar as barreiras existentes para aimplantao do Centro, de forma a otimizar o enfrentamento dos gravesproblemas de sade do trabalhador na regio.

    Com o objetivo de acelerar o processo de implantao esubsidiar o planejamento do CEREST-Oeste, foi realizado um estudoque avaliou o nvel de implantao do Centro, examinando asdificuldades existentes no processo e identificou as caractersticasocupacionais e de sade dos trabalhadores do municpio.

    O principal problema identificado na implantao do CEREST-

    Oeste foi a falta de articulao entre as diferentes esferas de governo.Uma grande responsabilidade acaba recaindo sobre o municpio sede,mas tendo em vista o carter regional do Centro, preciso viabilizaracordos com o estado e com os outros municpios da regio paracompartilhar as responsabilidades. Esta falta de articulao acarretouatrasos na construo da rea fsica; indefinio sobre aresponsabilidade na manuteno do prdio e dos recursos humanos;estragos por desuso de equipamentos que no foram colocados em

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    Avaliao de Servios

    funcionamento; bem como, desmobilizao das aes de vigilncia emsade do trabalhador.

    Desde 2008 um novo nimo foi dado para continuidade daimplantao culminando na elaborao do projeto de habilitao juntoao Ministrio da Sade. Os gestores, os profissionais da sade e ocontrole social precisam conhecer a atribuio de cada esferagovernamental e devem trabalhar de forma articulada para viabilizar aimplantao e o pleno funcionamento do Centro. Para isto, importanteo fortalecimento do controle social atravs da criao da ComissoIntersetorial em Sade do Trabalhador (CIST) e a formao imediata de

    uma equipe tcnica inicial que d suporte ao processo de implantao,faa o planejamento e desenvolva as atividades pertinentes aoCEREST-Oeste.

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    Avaliao de Servios

    Cuidados em sade mental na percepo das equipes da Estratgia deSade da Famlia.

    Marcel Power OliveiraHelen Denise Gonalves

    Os transtornos mentais e comportamentais constituem-se em umrelevante problema de sade pblica. Dados da Organizao Mundialda Sade revelam que uma em cada quatro pessoas no mundoapresentar de forma continua ou eventual algum diagnstico desteconjunto de distrbios.

    Estudo realizado avaliou se os profissionais de sete equipes deEstratgia de Sade da Famlia (ESF) de Pelotas, possuemdificuldades no trabalho cotidiano com os portadores de sofrimentopsquico. Os resultados encontrados foram: (1) h o predomnio daconcepo biomdica sobre a doena mental restringindo a atuao medicalizao do sofrimento psquico e social; (2) no h umareavaliao tcnica peridica da necessidade das condies de sade

    mental das pessoas em sofrimento psquico; (3) os profissionaisapontam falhas na sua formao profissional para atenderem asnecessidades em sade mental da populao.

    Em geral, as equipes atribuem responsabilidade doatendimento em sade mental a apenas psiquiatras e psiclogos.Levando-se em considerao a dimenso dos problemas nessa rea,estratgias precisam ser construdas e mantidas, como cursos de

    capacitao peridicos e debates com os CAPS e gestores. A criaode espaos para conhecimento, discusso e reflexo sobre o processode trabalho na ESF, poder transformar a atuao curativa em sademental em preventiva.

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    Avaliao de Servios

    Avaliao do manejo da hipertenso arterial e caracterizao doshipertenso atendidos na ateno bsica do municpio de Arvoredo, SC.

    Janete Paravizi Bianchin

    Pedro Curi HallalMario Renato de Azevedo Jnior

    Trata-se de um estudo descritivo, realizado por meio de umcenso dos hipertensos cadastrados no Sistema de Informao daAteno Bsica (SIAB) e do Sistema de Cadastramento eAcompanhamento de Hipertensos e Diabticos (Hiperdia), no municpiode Arvoredo, Santa Catarina.

    O objetivo foi verificar o manejo da hipertenso arterial, avaliar aqualidade de vida relacionada sade por meio de instrumentoespecfico e caracterizar os hipertensos atravs de variveissociodemogrficas, comportamentais e clnicas. Para a varivelqualidade de vida foi aplicado o questionrio Minichal, validado no Brasilem 2008.

    Participaram do estudo 234 hipertensos, correspondendo totalidade dos doentes cadastrados com idade entre 32 e 88 anos. Amaioria era do sexo feminino, de cor branca, com mdia de idade de 61anos e de baixa escolaridade. Destaca-se que apenas 15% doshipertensos apresentavam medidas adequadas de circunferncia decintura, 38,9% estavam com sobrepeso e a mesma proporo mostrou-se obeso. A maioria no praticava atividade fsica, 9,4% eram fumantese 35,5% consumiam algum tipo de bebida alcolica.

    Em relao qualidade de vida, as mulheres apresentaramescores piores do que os homens em todos os domnios. Mais de doisteros dos hipertensos (67,5%) apresentaram presso arterial 140/90mmHg. Em relao ao manejo da hipertenso arterial, considerando oltimo ano, 41,9% realizaram 3 ou mais consultas e 50% no haviamrealizado eletrocardiograma.

    Maiores esforos devem ser empreendidos pela equipe desade e pelo gestor de sade pblica com vistas promoo de hbitosde vida saudveis e melhoria da qualidade de vida, para que

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    resultados mais satisfatrios possam ser alcanados entre a populaolocal de hipertensos.

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    Avaliao de Servios

    Internaes hospitalares por condies sensveis ateno primria emLages, Santa Catarina.

    Marici Souza Jeremias

    Pedro Curi HallalFlvio Borges Nedel

    A Ateno Primria Sade (APS) o primeiro nvel deateno, sendo a porta de entrada do sistema que organiza o cuidadoda ateno sade dos indivduos, famlias e populaes. Uma dasformas de avaliar a efetividade das aes executadas pela APS aanlise das internaes hospitalares por Condies sensveis Ateno

    Primria (CSAP), tambm denominada internaes por condiessensveis ateno ambulatorial ou internaes potencialmenteevitveis.

    As CSAP so definidas como condies que, quando atendidasoportuna e efetivamente pelos servios de sade, no deveriam exigirinternao. Esse indicador capta, assim, aquelas internaes quepoderiam ser evitadas na presena de uma APS de qualidade, razo

    pela qual tem se expandido como instrumento de avaliao do acesso ateno oportuna e resolutiva no primeiro contato de ateno sade.

    Assim, como as internaes hospitalares por CSAP representamhospitalizaes que poderiam ter sido evitadas, analis-las no contextoda cidade de Lages (SC) representa uma possibilidade de avaliao doimpacto do desempenho da APS. Objetivando avaliar de modo indiretoo acesso ateno oportuna e efetiva no primeiro nvel de ateno a

    sade, no municpio de Lages, realizou-se um estudo de anlise detendncia das internaes hospitalares por doenas classificadas comoCSAP entre 1998 e 2007.

    As internaes pelo Sistema nico de Sade foram classificadasde acordo com a Lista Brasileira de Internaes por CondiesSensveis Ateno Primria, conforme Portaria SAS/MS N 221 de 17de abril de 2008. Analisaram-se: internaes por CSAP em Lages de

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    Avaliao de Servios

    1998 a 2007, e em Santa Catarina em 2007, para ambos os sexos; taxapadronizada por faixa etria e sexo e valor pago pelas internaes emLages e em Santa Catarina de 1998 a 2007.

    Constatou-se que a taxa de internao por CSAP em Lages, de1998 a 2007 foi de 20,7 por mil habitantes. Para o sexo feminino a taxafoi de 21,6 por mil habitantes e para o masculino foi de 19,9 por milhabitantes. Em 2007, a taxa de internao por CSAP em Lages, foi de15,3 por mil habitantes (15,4 para o sexo feminino e 15,2 para o sexomasculino). Em Santa Catarina, no mesmo ano, a taxa total deinternaes por CSAP foi 13,9 por mil habitantes. A taxa para as

    mulheres, no estado, foi de 14,5 e para os homens foi de 13,3internaes por mil habitantes. Em 2007 as CSAP representaram 26,7%das internaes hospitalares em Lages, com 28% para o sexo femininoe 25,2% para o masculino. Em Santa Catarina, no mesmo ano,representaram 27,5%, sendo 29,1% para mulheres e 25,9% parahomens.

    A tendncia de queda nas taxas de internao por CSAP no

    municpio, ao mesmo tempo em que a proporo de internao poressas causas permanece quase constante, sugere que a queda dastaxas resultado principalmente de uma reduo geral das internaes.

    Ateno especial deve ser dada preveno de hospitalizaopor gastroenterites infecciosas e complicaes, insuficincia cardaca,angina pectoris e doena pulmonar obstrutiva crnica. Para estudosposteriores recomenda-se a investigao das internaes por CSAP

    devido s gastroenterites infecciosas e complicaes, com o objetivo deverificar a causa do expressivo ndice de internaes por esta patologia.

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    Avaliao de Servios

    Uma avaliao da oferta e da assistncia das aes de sade bucal noRio Grande do Sul.

    Karla Simone Lisboa Maia DamioMaria Ceclia Assuno

    No estado do Rio Grande do Sul, nos ltimos anos, vemaumentando o nmero de cirurgies-dentistas que atuam no Sistemanico de Sade (SUS), principalmente a partir de 2005. Entre osprocedimentos realizados pelos dentistas nas unidades bsicas desade e pelas equipes de Sade da Famlia, esto a primeira consultaodontolgica programtica, os procedimentos preventivos individuais, asextraes dentrias e os procedimentos bsicos como restauraes elimpeza.

    O nmero de procedimentos odontolgicos realizados apontapara o perfil das aes de assistncia odontolgica desenvolvidas pelosmunicpios e serve como parmetro para o planejamento das aes desade bucal. A assistncia odontolgica adequada se reflete

    positivamente na sade bucal da populao assistida.

    Realizou uma avaliao da assistncia odontolgica nas setemacrorregies de sade do estado, as quais agrupam os 496municpios existentes. O objetivo do estudo foi avaliar se o nmeroadequado de dentistas influencia positivamente na qualidade doatendimento odontolgico da populao, avaliado pelo aumento donmero de primeiras consultas odontolgicas programticas, dos

    procedimentos preventivos individuais, de procedimentos bsicos comorestauraes e limpeza e pela reduo das extraes dentrias.

    A partir das anlises realizadas, foi possvel verificar que, entreos anos de 2005 a 2007, ocorreu aumento do nmero de profissionaisdentistas cadastrados no SUS, o que refletiu no aumento das aesodontolgicas bsicas em quase todas as macrorregies de sade.Porm, algumas ainda necessitam aumentar a contratao de dentistas

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    Avaliao de Servios

    e melhorar a qualificao do processo de trabalho dos profissionais, emespecial, a macrorregio metropolitana, que engloba 87 municpios etem como principal plo de referncia assistencial a cidade de PortoAlegre, capital do Estado.

    Outro resultado da pesquisa chamou ateno, a macrorregioCentro-Oeste que composta pelas regies de Santa Maria e Alegrete,que juntas totalizam 44 municpios, aumentou em 122% o nmero deprofissionais dentistas cadastrados no SUS, porm no melhorou aqualidade da sua assistncia odontolgica.

    Segundo a autora, apesar dos resultados das aes de sadebucal apresentarem melhorias nos ltimos anos, muita desigualdadeainda existe entre as regies, indicando que somente o aumento donmero de profissionais no suficiente para melhorar o acesso e aqualidade do servio. Avaliaes peridicas da assistncia odontolgicadevem nortear as novas prticas e investimentos na sade bucal.Algumas estratgias sugeridas para alcanar este objetivo so polticasde incentivo interiorizao dos profissionais, com melhoria das

    condies de trabalho como forma de possibilitar a permanncia dosprofissionais nos municpios menores, alm da contratao deindivduos com formao em sade pblica. Essas tarefas so difceisde implementar e dependem de articulao entre o poder poltico e afora de gesto pblica.

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    Avaliao de Servios

    Consultrios odontolgicos pblicos necessitam de adequao emAlegrete, RS.

    Fabiana da Silva CabreiraAndra Homsi Dmaso

    Joo Luiz Dornelles Bastos

    A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) definebiossegurana como a condio de segurana alcanada por umconjunto de aes destinadas a prevenir, controlar e reduzir ou eliminarriscos inerentes s atividades que possam comprometer a sade e omeio ambiente. O cumprimento das normas de biossegurana emconsultrio odontolgico garante ao usurio um servio de ateno emsade bucal mais qualificado. A maneira com que essa questo conduzida de responsabilidade do profissional, cirurgio-dentista, e dainstituio mantenedora do servio. Visando garantir o cumprimento dasnormas, avaliaes precisam ser realizadas e os profissionaisnecessitam de qualificao.

    Com o objetivo de avaliar a estrutura dos consultriosodontolgicos do municpio de Alegreteem relao a biossegurana,realizou-se um estudo em julho de 2009, onde foram avaliadas 16unidades pblicas de sade com atendimento odontolgico. Ascaractersticas avaliadas foram relacionadas radioproteo, ambienteodontolgico, documentao odontolgica, sala clnica eesterilizao/desinfeco e resduos do ambiente odontolgico.Observou-se, por exemplo, a necessidade de fixao de quadro com

    todos os avisos de radioproteo e instalao de torneiras quedispensem o toque das mos para sua lavagem, a presena demateriais e objetos no passveis de desinfeco em ambiente clnico, aausncia de pronturios clnicos com histrico mdico dos pacientes epresena de recipientes para resduos sem tampa e pedal.

    Dos 71 itens investigados 61 estavam em desacordo com alegislao vigente em pelo menos um consultrio. Todos os itens que

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    Avaliao de Servios

    necessitam de adequao sero enviados a Secretaria Municipal deSade de Alegrete atravs de um Relatrio Tcnico para que o serviopossa tomar as devidas providncias. O cumprimento das normas debiossegurana e a qualidade de um servio de sade esto diretamenterelacionados. Uma vez identificados os pontos fracos na estrutura doservio, cabe aos envolvidos (gestores, trabalhadores e usurios)empenhar-se na melhoria das condies sanitrias destas unidades.Tudo isso contribuir para que se oferea um servio de sade bucal demelhor qualidade para a populao do municpio de Alegrete.

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    Avaliao de Servios

    Avaliao das necessidades de tratamento odontolgico e do potencialprodutivo da rede de ateno bsica no Municpio de Pelotas, RS.

    Cleusa Marfiza G. JaccottetAlusio Jardim D. de Barros

    Maria Beatriz J. de Camargo

    A sade bucal parte integrante da sade geral e essencial parao bem estar do indivduo. Doenas bucais restringem as atividades,causando afastamento do trabalho e das atividades escolares, alm deprejuzos no desempenho de atividades cotidianas, provocando dor,sofrimento e impacto psicossocial, agindo de forma negativa naqualidade de vida.

    Este estudo teve como objetivo quantificar a necessidade detratamento odontolgico clnico, (restauraes; extraes; tratamentospulpares; tratamentos periodontais; reabilitao prottica), para adentio permanente na populao de 15 anos ou mais do municpio dePelotas/RS, e compar-las com o potencial produtivo da rede deateno bsica em sade bucal do municpio.

    Os dados utilizados neste estudo foram: o banco de dados doLevantamento das Condies de Sade Bucal da Populao do RioGrande do Sul (SB/RS 2003); o Cadastro Nacional dosEstabelecimentos de Sade (CNES); o Sistema de InformaoAmbulatorial do SUS (SIA/SUS); alm de dados de tamanhopopulacional por faixa etria do Censo 2000 Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica (IBGE).

    A populao foi estratificada em dois grupos conforme a rendafamiliar (40% de menor renda, e 60% de maior renda), sendo estimadasas necessidades separadamente. Do grupo de maior renda, abateu-se20% das necessidades por considerarmos que estas seriam atendidaspelo sistema privado.

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    Avaliao de Servios

    Os resultados demonstraram um quadro grave, no qual umaparcela muito grande da populao apresentou necessidades clnicas.As necessidades de restauraes dentrias, extraes e de tratamentospulpares concentraram-se na populao jovem, em especial napopulao de menor renda, em relao a qual tanto os percentuais deindivduos como as mdias de dentes com necessidades apresentaram-se mais altas.

    O potencial produtivo foi avaliado levando-se em considerao onmero de turnos de atendimentos odontolgicos oferecidos nasUnidades Bsicas de Sade, a carga horria e o nmero de

    atendimentos estabelecidos de acordo com os parmetros do Ministrioda Sade.

    Constatou-se que, para atender s necessidades estimadas,seriam necessrios 682.533 procedimentos/consultas, enquanto que aproduo ambulatorial do ano de 2008 do municpio referente a essesproblemas foi de 47.179 procedimentos. Se compararmos asnecessidades clnicas com os dados da produo ambulatorial do

    municpio (682.533/47.179), seriam necessrios 14 anos para que todasas necessidades de tratamentos odontolgicos estimadas neste estudofossem atendidas. importante salientar que no presente trabalho sesto estimadas as necessidades dos indivduos de 15 anos ou mais deidade, portanto, a necessidade assistencial da populao de Pelotasest subestimada.

    Mesmo em uma situao hipottica, com todos os profissionais

    da rede de ateno bsica do municpio utilizando 75% da carga horriapara atendimento clnico conforme preconizado pelo Ministrio daSade, e apenas levando em considerao as necessidades estimadasneste estudo, seriam necessrios cerca de cinco anos e meio para quetodos os procedimentos pudessem ser realizados. Note-se que asnecessidades de prteses dentrias e de tratamentos pulpares noforam includas nesta estimativa por no serem servios oferecidos pelarede pblica do municpio.

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    Avaliao de Servios

    Os resultados deste estudo indicam um quadro de inadequaodo servio com relao demanda, ocasionando um enorme volumerepresado de necessidades que no sero atendidas de formaadequada e oportuna. essencial que se promova a organizao daassistncia odontolgica com base no quadro epidemiolgico domunicpio, concomitante implantao de um programa de promoode sade e preveno das doenas bucais possibilitando populao,especialmente de menor renda, o acesso ao conhecimento necessriopara preveno das doenas bucais, e propiciando, em longo prazo,uma melhor condio de sade bucal populao de Pelotas.

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    Avaliao de Programas

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    Avaliao de Programas

    Perfil das gestantes e qualidade da assistncia pr-natal: o caso daUnidade Bsica de Sade Panorama, em Porto Alegre, RS.

    Rosa Maria Teixeira GomesJuraci A. Cesar

    A assistncia gestao e ao parto a medida que tem maiorpotencial de impacto sobre a mortalidade materno-infantil. Um quartodos bitos infantis e praticamente todas as mortes maternas poderiamser evitados se mes e crianas recebessem assistncia adequada noperodo gestacional e no momento do parto. Alm disso, no dia-a-diados servios de sade, a assistncia pr-natal responde por parteimportante do trabalho realizado pela equipe de sade. Por estasrazes, avaliar a qualidade do pr-natal oferecido fundamental paramelhorar indicadores de sade materno-infantil.

    O objetivo deste estudo foi conhecer o perfil das gestantes eavaliar a qualidade do pr-natal oferecido na Unidade Bsica de Sade(UBS) Panorama, no Bairro Lomba do Pinheiro em Porto Alegre, RS.

    Dentre as 238 gestantes estudadas desta UBS que tiveramfilhos em 2008, 20% eram adolescentes, 38% possuam noveanos ou mais de escolaridade, trs quartos viviam comcompanheiro e 40% trabalharam fora de casa durante o perodogestacional; um quarto de suas famlias possua renda mensalinferior a um salrio mnimo (SM), com mediana de R$ 700,00;em mdia, a menarca ocorreu aos 13 anos, a primeira relaosexual aos 16 e aos 19 anos, 60% j eram mes e 25% referiramter sofrido pelo menos um aborto; em relao assistncia pr-natal, 87% realizaram seis ou mais consultas, com trs quartostendo iniciado no primeiro trimestre e 85% tendo recebido vacinaantitetnica e suplementao com sulfato ferroso. A adequaodo pr-natal avaliado pelo ndice de Kessner modificado porTakeda e por Silveira foi de 80% e 49%, respectivamente.

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    Avaliao de Programas

    Dentre as recomendaes feitas, destacam-se: a) busca ativa degestantes no domicilio; b) incentivar o incio precoce das consultas depr-natal e a realizao de todos os exames clnicos e laboratoriaisbsicos; c) desencorajar a ocorrncia de gravidez na adolescncia; d)aumentar a oferta de mtodos contraceptivos; e) identificarprecocemente gestantes com risco elevado de complicaes; f) definirmetas bem como o tempo para serem alcanadas e g) realizaravaliaes peridicas do programa de pr-natal, discutir seus resultadoscom a comunidade e avaliar o impacto das medidas institudas.

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    Avaliao de Programas

    Avaliao da puericultura realizada nas unidades bsicas de sade dePelotas, RS, 2009.

    Milton Luiz M. CeiaJuraci Almeida Cesar

    Puericultura o conjunto de aes realizadas com o objetivo deacompanhar o crescimento e o desenvolvimento infantil. Para isso preciso pesar, medir a altura da criana, incentivar o aleitamentomaterno exclusivo at os 6 meses, orientar sobre vacinas, entre outroscuidados que devem ser oferecidos mensalmente criana.

    Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade do registro depuericultura no municpio de Pelotas. Para tanto, foram sorteadas 19unidades bsicas de sade (UBS) localizadas na rea urbana e sete narea rural. Em cada uma destas UBS, foi avaliada a ficha-espelho depuericultura, que uma cpia do Carto da Criana que o servio desade deve preencher e manter junto ao pronturio da criana, de umtero das crianas menores de um ano de idade. Alm disso, foientrevistado o chefe da unidade obtendo informaes sobrecaractersticas da unidade e da equipe de sade que realizapuericultura ali.

    Este estudo mostrou que 88% das UBS do municpio de Pelotasutilizam efetivamente a ficha-espelho no seu programa de puericultura.Dentre as 365 fichas-espelho analisadas, verificou-se que asinformaes com maior percentual de preenchimento foram nome dacriana e data de nascimento com praticamente 100% depreenchimento, enquanto as de menor preenchimento foram quanto aotipo de aleitamento em uso pela criana com 59% e muito abaixo as

    informaes sobre desenvolvimento infantil, com apenas 6% depreenchimento. Outro dado interessante observado foi em relao curva de crescimento, que mostra como a criana vem ganhando pesoao longo do tempo, o que importante para o acompanhamento do seuestado de sade. Verificou-se que aproximadamente 80% das crianaspossuam pelo menos dois pontos anotados na curva. Quanto aoregistro da data de vacinas que a criana j recebeu, 88% das fichastinham pelo menos uma data anotada.

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    Avaliao de Programas

    Com a finalidade de avaliar a adequao de preenchimento foicriado um escore. Este escore variou de 0 a 21 pontos, com base nositens constantes na ficha de puericultura. Fichas com at 7 pontos foramclassificadas como com preenchimento pssimo, estas eram 3% do

    total; fichas com 8 a 11 pontos foram classificadas comopreenchimento ruim e totalizaram 4%, entre 12 e 17 pontos compreenchimento regular e as que alcanaram 18 ou mais pontos,classificadas como preenchimento bom/timo alcanaram 43% das365 fichas analisadas.

    Verificou-se ainda que o grau de preenchimento variou deacordo com algumas caractersticas da UBS e do profissional quepreenche esta ficha. Assim, UBS localizadas na zona rural

    apresentaram maior percentagem de preenchimento adequado (53%contra 40% em UBS localizadas na rea urbana); UBS quedisponibilizam puericultura todos os dias populao apresentaram46% de suas fichas com preenchimento adequado contra apenas 31%naquelas em que o servio de puericultura no era oferecido todos osdias; quanto ao profissional que faz a puericultura, verificou-se que emUBS onde a enfermeira a responsvel por esta tarefa, 66% das fichasestavam com preenchimento completo contra 37% nas UBS onde esteservio no desenvolvido por ela.

    Por fim o estudo recomenda algumas aes visando elevar onvel de preenchimento da ficha-espelho nas unidades de sade dePelotas e, conseqentemente, melhorar os servios de puericultura afim de promover o pleno desenvolvimento infantil no municpio: 1)universalizar a oferta dos servios de puericultura no municpio, tantopara a utilizao da ficha-espelho em todas as unidades bsicas quantopara a oferta diria dessa atividade; 2) se no for possvel preencher aficha na sua totalidade, faz-lo para as informaes mais relevantes

    como, por exemplo, peso de nascimento, anotao do peso atual nacurva de crescimento, se em aleitamento materno ou no e indicar opeso atual na curva de crescimento; 3) capacitao dos profissionais desade que realizam puericultura nas unidades bsicas de sade para opreenchimento correto da ficha de puericultura e 4) adotar nas fichas-espelho da puericultura, as novas curvas de crescimento elaboradas erecomendadas pela Organizao Mundial de Sade.

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    Avaliao de Programas

    Cobertura e perfil do exame citopatolgico do colo do tero emmunicpios sede de Coordenadorias Regionais de Sade do Rio Grandedo Sul, Brasil, de 2000 a 2007.

    Afrnio Alberto Tavares KrugerBernardo Lessa Horta

    O estudo avaliou a cobertura e os resultados do examecitopatolgico do colo do tero, em 18 cidades do Rio Grande do Sul,em mulheres na faixa etria de 25 a 59 anos.Comparou a distribuioda cobertura do exame, da incidncia do cncer do colo do tero e dopercentual de amostras insatisfatrias entre os municpios. Identificoumunicpios com menor cobertura, com elevado percentual de examescom leses pr-invasoras.

    Para a execuo do projeto utilizou o banco de dados doSistema Nacional de Informao Sobre o Cncer do Colo do tero(SISCOLO), sendo analisados os registros de janeiro de 2000 atdezembro de 2007.

    Os dados so referentes a municpios sede de CoordenadoriasRegionais de Sade, onde foram analisadas as sries temporais pormdias moveis ponderadas de trs pontos, coeficientes de correlao ede regresso linear, incidncia cumulativa.

    O estudo evidenciou a importncia da existncia de uma base dedados sobre o exame citopatolgico do cncer de colo uterino. A

    disponibilidade de dados de boa qualidade nesta base torna possvel aavaliao da tendncia na cobertura do exame, como tambm a anlisede aspectos relacionados aos resultados e a sua qualidade, facilitando,assim a monitorao das aes programticas, como tambm daavaliao de estratgias de interveno.

    Sugere-se aos gestores dos municpios estudados queconfrontem seus dados com os deste estudo e busquem:

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    Avaliao de Programas

    a) melhorar suas taxas de cobertura, especialmente nasmulheres da populao alvo, na faixa etria de 25 a 59 anos, realizandocampanhas de estmulo a realizao do exame, enfocando o rastreioem mulheres que nunca realizaram o exame, naquelas da faixa etriade risco, levando-se em conta a longa evoluo das leses eidentificando as mulheres em atraso na realizao do examecitopatolgico, quando do seu comparecimento aos servios de sade,evitando assim a perda de oportunidades de preveno;

    b) capacitem suas equipes de sade quanto preveno docncer do colo do tero;

    c) o SISCOLO deve ter como meta cobrir todos os examesrealizados no pas, inclusive planos de sade e privados;

    d) monitorem constantemente os indicadores de qualidade doexame, com retroalimentao da informao para as equipes de sade.

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    Avaliao de Programas

    Avaliao do plano de reorganizao da ateno Hipertenso ArterialSistmica e ao Diabetes Mellitusno municpio de Pelotas, RS.

    Jacqueline da Silva DutraDenise Petrucci Gigante

    Com o objetivo de avaliar o plano de reorganizao da ateno hipertenso arterial sistmica e ao diabetes mellitus no municpio dePelotas, RS, um estudo transversal foi realizado. Foram determinadosos percentuais de casos de diabetes mellitus e hipertenso arterialsistmica cadastrados e acompanhados neste municpio, bem comoverificada a estrutura de atendimento aos diabticos e hipertensos nasunidades de sade.

    Tendo como referncia as recomendaes e sugestes doMinistrio da Sade (MS) em relao preveno, diagnstico,tratamento e controle da hipertenso arterial e do diabetes mellitus,incluindo portarias, os cadernos de ateno bsica e os manuaistcnicos, foram analisadas as informaes de todas as Unidades

    Bsicas de Sade (UBS) do municpio. Utilizaram-se dados do sistemade cadastramento e acompanhamento de hipertensos e diabticos -Hiperdia, assim como informaes sobre a estrutura, coletadas nasUBS.

    Como resultado observou-se que o municpio tem estruturas deatendimento suficientes para atender a populao que utiliza osservios pblicos, havendo, inclusive, mais unidades de sade e um

    maior nmero de mdicos do que o recomendado pelo MS. Tambmh equipamentos, medicamentos e formulrios em praticamente todasas unidades. No entanto, pouco mais de 20 mil pessoas comhipertenso ou diabetes estavam cadastradas, quando se esperava emtorno de 30 mil hipertensos e 10 mil diabticos de acordo com asestimativas dessas patologias na populao adulta atendida pelas UBSdo municpio, representando quase 60% dessa estimativa. Os

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    Avaliao de Progra

    resultados tambm apontam que menoscadastradas estavam sendo acompanhadas

    Considerando a baixa cobertura doacompanhamento dos indivduos que so ca melhora no desempenho do municpioretomada no processo de implantao, exedo programa, com treinamento dos trabcumprimento dos protocolos estabelecidos pque os resultados desse estudo sejam discuas equipes de sade, a fim de otimizar

    humanos disponveis, bem como dar consade da importncia e dos objetivos do prqualificao gesto e garantia da qualidadpopulao.

    as

    de 20% dessas pessoaselo Sistema.

    rograma, em especial nodastrados, sugere-se quedepende basicamente deuo e acompanhamentolhadores e exigncia noelo MS. Sugere-se, ainda,tidos de forma ampla comos recursos materiais e

    ecimento as equipes degrama, conferindo assim,dos servios oferecidos a

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    Avaliao de Programas

    Cuidados paliativos e internao domiciliar: contribuio atenointegral aos usurios com cncer no SUS.

    Julieta Carriconde Fripp

    Luiz Augusto FacchiniSuele Manjourany Silva

    Estudo descritivo do Programa de Internao DomiciliarInterdisciplinar (PIDI), do Hospital Escola da Universidade Federal dePelotas (RS, Brasil). Foram analisados os dados dos usurios comcncer que internaram no programa no perodo de 2005 a 2008 , com aobteno das informaes sobre infra-estrutura e processo de trabalhono PIDI, associado caracterizao do perfil dos pacientes, atravs dos

    dados obtidos dos pronturios.

    Cerca da metade dos usurios apresentava idade menor do que60 anos, reforando o achado de outros estudos sobre a relevncia docncer em indivduos adultos de todas as idades. Neste estudo, agrande maioria dos usurios do PIDI possua ensino fundamentalincompleto, sendo muitos analfabetos e com uma renda limitada a umou dois salrios mnimos. Este achado resgata a contribuio do PIDIpara a efetivao do princpio da equidade no Sistema nico de Sade

    (SUS).

    A maioria dos pacientes, no momento da internao no PIDI, seencontrava em estgio avanados da doena (mais de 90% commetstases). Os principais motivos e sintomas apresentados pelospacientes no momento da internao no PIDI foram anorexia (62%), dor(59%), astenia (49%), desidratao (30%), nuseas e vmitos (30%),dispnia (13%) e anemia (10%). Apenas 15% dos pacientesapresentaram somente um motivo de internao, enquanto 34%

    apresentaram dois e 42%, trs ou mais motivos. Estes achadosreforam a importncia da estratgia paliativa do programa.

    Com relao s hospitalizaes, 32,4% dos pacientes doPIDI no foram internados durante o perodo de estudo e a mdiade internaes por paciente foi de 1,8 (dp = 2). Dos pacientes queforam internados (n=144), 35,4% foram hospitalizados uma vez,22,2% duas vezes, 15,9% trs vezes, 9,7% quatro vezes, 10,4%

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    Avaliao de Programas

    cinco vezes e 1,4% seis vezes, enquanto os 5% restantes, setevezes ou mais.

    Com relao ao desfecho dos pacientes internados noPIDI, cerca de 23% (n= 49) receberam alta com melhora clnica,49%(n=104) evoluram para bito no prprio domiclio e 28%(n=60) foram transferidos ao pronto socorro ou para os hospitaisdo municpio por apresentarem piora do quadro clinico. Todos ospacientes que foram transferidos para outros servios, evolurampara bito, 55% morreram em at 7 dias aps a transferncia,35% no perodo de 8 a 30 dias e 10% aps 30 dias detransferncia.

    A transferncia dos pacientes para hospitais ou pronto-socorro ocorre muitas vezes por falta de insumos no domicilio etambm por insegurana dos familiares, associada a angustia dobito no domicilio. Recomendamos que o PIDI complemente oscuidados, com oferta maior de insumos no domicilio (oxignio,hemoderivados e outros) para o controle de sintomas fsicos,reduzindo as transferncias para outros servios por

    intercorrncia clinica, em situao de terminalidade, promovendoassim, a aproximao definitiva dos usurios ao seu ncleofamiliar, sem precisar abrir mo de um suporte ativo s suasnecessidades fsicas, emocionais, sociais e espirituais, incluindotambm o bito humanizado. semelhana do relatado em outrosservios, a assistncia paliativa permite e facilita a ocorrncia deuma maior proporo de bitos fora do ambiente hospitalar.

    O estudo, por ser descritivo, no se prope a estabelecerrelaes de causa-efeito e tampouco a avaliar a efetividade do PIDI.Entretanto, oportuniza a divulgao de estratgias de cuidado paliativodomiciliar com carter humanizado em pacientes com cncer, emsituao de terminalidade, podendo subsidiar as polticas pblicas noapenas no municpio do estudo, mas em outros locais do pas. Tambmpode ser til para apoiar a regulamentao da Portaria GM/MS 2529 de19 de outubro de 2006, que incorpora a internao domiciliar no mbitoSUS.

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    Avaliao de Programas

    Adequao da profilaxia antirrbica humana no servio de sade domunicpio de Pelotas.

    Dris Gmez Marcos SchuchAndra Damaso

    Foi realizada uma pesquisa para avaliar a adequao doatendimento antirrbico humano ps-exposio, realizados nos serviosde sade do municpio de Pelotas, com o objetivo de verificar se aprofilaxia (vacina e soro antirrbicos) est sendo utilizada emconformidade com o estabelecido na Norma Tcnica para TratamentoProfiltico Antirrbico Humano.

    A raiva uma doena de alta letalidade, transmitida ao homempela inoculao do vrus rbico, presente na saliva e em secrees deanimais infectados. A doena est controlada no estado do Rio Grandedo Sul e no apresenta casos em humanos, desde 1981. Em Pelotas adoena em ces e gatos tambm est controlada h duas dcadas,entretanto as aes de vigilncia da raiva tm detectado a circulao do

    vrus em espcies silvestres, como em morcegos, por exemplo. Aprofilaxia antirrbica destina-se a proteo de humanos com exposioao vrus da raiva, atravs do uso de vacina e soro contra a raiva. Para aadequada utilizao destes produtos existem protocolos estabelecidospela Norma Tcnica para Tratamento Profiltico Antirrbico Humano,em conformidade com as diretrizes nacionais e internacionaispreconizadas para a proteo em humanos, contra o vrus da raiva.

    Os resultados do estudo revelam que menos da metade dosatendimentos foram realizados adequadamente e entre as doses desoros e vacinas administradas 68,7% estavam no foco, ou seja,estavam em conformidade com a Norma Tcnica. O estudo tambmverificou a m qualidade do registro de informaes nas fichas deatendimento antirrbico, caracterizado principalmente pela falta depreenchimento de dados referentes ao agravo sofrido pelo paciente. As

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    Avaliao de Programas

    caractersticas dos atendimentos foram descritas de forma ainstrumentalizar o planejamento das aes de preveno aos agravos.

    O estudo concluiu que apesar do expressivo uso de profilaxiaverificado, sua indicao e utilizao apresentam inadequaes quepodem comprometer a proteo desejada aos pacientes que buscam oservio. Alm disso, constatou que tais aes no previnemadequadamente os riscos a populao de uma forma geral, uma vezque o atendimento individual apresenta-se desconectado das aes depreveno a sade coletiva.

    O estudo sugeri a necessidade de qualificar o sistema devigilncia e controle da enfermidade, de forma que a prtica doatendimento antirrbico humano esteja baseado nos critrios tcnicos ecientficos, garantindo igualmente as aes de proteo, preveno econtrole sade coletiva, com o uso racional dos recursos disponveis.

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    Avaliao de Programas

    Avaliao da cobertura da vacina contra Hepatite B na populao menorde 20 anos nos municpios da 3 Coordenadoria Regional de Sade noano de 2007.

    Marcnia Moreno BuenoAlcia Matijasevich Manitto

    A Hepatite B representa um importante problema de sadepblica em todo o mundo, pois pode causar cirrose heptica ecarcinoma de fgado. No Brasil, o Ministrio da Sade estima que doismilhes de pessoas sejam portadores do Vrus da Hepatite B (VHB) edesconhecem ser transmissor deste vrus. A transmisso do VHBocorre atravs do contato com os fluidos corporais e pela transmissovertical (da me para o filho) durante o parto.

    Existe uma vacina para evitar a infeco pelo VHB e o Brasil aadotou desde o ano de 1998, mas ainda as coberturas no so asdesejadas. A meta do Ministrio da Sade conseguir coberturasvacinais acima de 95% para ter impacto na preveno da doena.

    Com objetivo de avaliar o percentual de vacinados na populaomenor de 20 anos nos municpios da 3 Coordenadoria Regional deSade (CRS), no ano de 2007, foi realizado um estudo usando dadosdo Sistema de Informao da Avaliao do Programa de Imunizao(SI-API).

    Em 2009, o estudo identificou que na populao menor de cinco

    anos, em dois municpios (Piratini e Pelotas) apresentaram coberturasvacinais contra o VHB abaixo do nvel desejado (menor de 95%),piorando em todos os municpios medida que a idade aumenta. Nosmenores de 20 anos, somente dois dos 22 municpios (Herval eSantana da Boa Vista) apresentaram coberturas vacinais adequadas.

    Os achados deste estudo sugerem a necessidade de avaliarcada municpio, analisando-se as estratgias utilizadas pelo servio de

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    Avaliao de Programas

    sade local para atingir as coberturas vacinais adequadas contra VHBna populao menor de 20 anos.

    Estes resultados sero colocados disposio dos gestoreslocais, uma vez que podem auxiliar no planejamento de aesestratgicas, essenciais para proporcionar cobertura vacinal adequadae contribuir para a reduo do risco de transmisso da Hepatite B.

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    Avaliao de Programas

    Tendncia da tuberculose no municpio de Sapucaia do Sul - RS; 2000-2008.

    Maria Antonia HeckJuvenal Soares Dias da Costa

    A tuberculose uma das enfermidades mais antigas econhecidas do mundo, mas no doena do passado. No mundointeiro, por dcadas, at se chegou a ter a perspectiva de eliminao datuberculose. A, veio a epidemia de Aids e o cenrio mudou porcompleto. A tuberculose hoje um problema do cotidiano. Desde 1993,foi declarada emergncia global pela Organizao Mundial da Sade(OMS). Para a transmisso, basta conviver com algum doentebacilfero positivo, mesmo ocasionalmente, para se infectar pelo bacilo.Uma pessoa com tuberculose no tratada pode infectar 10 a 15pessoas por ano na sua comunidade. Acredita-se que um tero dapopulao mundial esteja infectada pelo bacilo da tuberculose.

    No Brasil, em 2008, segundo estimativas do Ministrio da Sade,

    92 mil pessoas desenvolveram tuberculose; 73 mil foram notificados aoMinistrio da Sade. O Brasil ocupa o 18 lugar no mundo em nmeroabsoluto de casos. Em incidncia (nmero de casos por 100.000habitantes), o 108. A tuberculose causa 4,5 mil bitos por ano no pas.Trata-se da primeira causa de morte entre os pacientes com Aids. fundamental que todos ns conhecermos os sintomas da doena paraque o diagnstico precoce e o tratamento sejam efetivados. Em 1999 aOMS objetivou em nvel mundial, a reduo da tuberculose em 50%

    at 2015, e desde ento o Brasil vem pactuando entre as trs esferasde gesto, indicadores epidemiolgicos equivalentes a deteco de70% dos casos BK positivos; curar 85% destes casos; manter o bito, oabandono do tratamento abaixo de 5% e a cobertura vacinal com avacina BCG acima de 95% nos recm nascidos. Alguns destesindicadores justificaram o presente estudo.

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    Avaliao de Programas

    No primeiro artigo do estudo foi descrita a tendncia dosindicadores da tuberculose em relao sua prevalncia e incidncia eos percentuais dos desfechos dos casos no encerramento (cura,abandono do tratamento ou bito) dos pacientes que ingressaram noPrograma em Sapucaia do Sul, RS, entre 2000 e 2008. Foi realizado umestudo ecolgico. Foram realizadas diferentes analises. Verificaram-seque os indicadores no apresentaram diferenas estatisticamentesignificativas entre as taxas anuais ou nas combinaes durante operodo. Os desfechos estavam abaixo das metas propostas pela OMS,o que compromete o controle da doena, j que no se consegueinterromper a cadeia de transmisso.

    O segundo artigo teve como objetivo estabelecer a prevalnciade abandono do tratamento da tuberculose nos pacientes queingressaram no Programa do municpio de Sapucaia do Sul, RS, entre2000 e 2008, bem como descrever suas caractersticas associadas. Foirealizado estudo transversal baseado em dados notificados noSINAN/SMS. Dos 659 casos includos no estudo, 11,7% foramclassificados como abandono do tratamento. A anlise no mostrou

    diferenas estatisticamente significativas entre as variveis. Aprevalncia de abandono do tratamento foi considerada alta.

    Este estudo demonstrou que ainda persistem importantesdiferenas entre os indicadores epidemiolgicos pactuados ealcanados durante os anos analisados. Diante desta abrangncia, areduo da incidncia da tuberculose, assim como o diagnsticoprecoce, a diminuio do abandono do tratamento e o bito ainda seconstitui num grande desafio para os gestores de sade, principalmente

    nos seus componentes de diagnstico precoce, mortalidade eabandono do tratamento. Espera-se que a divulgao dos resultadosencontrados neste estudo possa servir de instrumento para planejar eimplementar aes integradas da vigilncia em sade com a atenoprimria, secundria, terciria e gesto intersetorial, utilizando a sadepblica baseado em evidncias para planejar e implementar a polticapblica municipal de controle da tuberculose, contemplando aestratgia DOTS e buscar a qualidade da assistncia dos servios de

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    Avaliao de Programas

    sade, com a participao da sociedade civil com o objetivo de melhoraras condies de vida da populao e o controle efetivo da tuberculose.

    Fonte: SINAN-TB/SMS/VE- Sapucaia do Sul

    Prevalncia dos casos de tuberculose em todasas formas clnicas em 100.000 habitantes, emSapucaia do Sul: 2000-2008

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    Avaliao de Progra

    Fonte: SINAN-TB/SMS/VE- Sa

    as

    ucaia do Sul

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    Mortalidade Infantil

    utilizados dados oficiais do sistema informao de mortalidade enascimento do municpio, bem como dados do sistema de informaode agravos de notificao. Verificada a tendncia linear da mortalidadeinfantil e da mortalidade especifica por malformao congnita. Aanlise foi realizada com dados do perodo de 1996 a 2008 das crianasnascidas e residentes em Pelotas. Foi identificado, em 2008, apenas umcaso de sndrome da rubola congnita confirmado.

    Observando a tendncia de mortalidade infantil e de mortalidadepor malformao congnita, observa-se, que mesmo com a epidemia derubola, a tendncia de diminuio da mortalidade infantil se manteve

    em 2008 e para mortalidade por malformao congnita no houvealterao em 2008 com relao a 2007.

    Estes resultados indicam que as aes desenvolvidas pelomunicpio para diminuio da mortalidade infantil e controle da epidemiade rubola foram efetivas e tiveram resultado positivo mantendo astendncias de queda dos coeficientes de mortalidade infantil e pormalformao congnita.

    Evoluo da Mortalidade Infantil em Pelotas1996-2008

    Taxademortalidad

    e(x1000nv)

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

    Mortalidade infantil Por malformaes congnitas

    % anual mudana

    -0,19

    % anual mudana

    -0,79

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    Mortalidade Infantil

    Mortalidade infantil e fatores associados no municpio de Foz do Iguau,PR: um estudo de caso controle.

    Roberto Valiente DoldanJuvenal Soares Dias da Costa

    A mortalidade infantil do ponto de vista epidemiolgico um dosprincipais indicadores de sade e de desenvolvimento social, pois estvinculada as condies socioeconmicas e sanitrias da populao.Quanto mais baixa for a taxa de mortalidade infantil, melhor ser acondio de sade daquela populao, porque isso significa que menoscrianas com idade inferior a um ano de vida esto morrendo.

    Mesmo com o decrscimo que vem sendo observado nas taxas,isto se processa de uma forma lenta e nem sempre gradual, resultandoem ndices ainda no satisfatrios e distantes dos registrados empases desenvolvidos. Assim, a reduo dos ndices de mortalidadeinfantil no Brasil ainda um desafio para a sociedade e para o sistemade sade. Muitas destas mortes precoces podem ser consideradas

    evitveis, e so determinadas pelo acesso e pela qualidade dosservios de sade.

    Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi identificarfatores relacionados mortalidade infantil em Foz do Iguau, PR. Foirealizado um estudo de caso-controle, utilizando-se dados secundrios.Os casos foram crianas que morreram em 2007 antes de completaremum ano. Foram definidas como controles duas crianas nascidas na

    mesma data, hospital e sexo que ainda estivessem vivas. Foi realizadaanlise multivariada com regresso logstica condicional. Idadegestacional inferior a 37 semanas, crianas com anomalias congnitas ecom escore Apgar aos cinco minutos menor de sete foram consideradosfatores de risco.

    Este estudo demonstrou que ainda persistem importantesdesigualdades observadas nas variaes entre as mortes relacionadas

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    Mortalidade Infantil

    s caractersticas maternas, da assistncia e do recm-nascido. Diantedesta abrangncia, a reduo da mortalidade infantil se constitui nomaior desafio para os gestores de sade principalmente no seucomponente neonatal e, excluindo as anomalias congnitas, as demaisvariveis esto intrnsicamente relacionada oferta e qualidade dosservios de sade, principalmente atravs de um pr-natal e assistnciaao parto com qualidade e na melhoria das condies de vida dapopulao.

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    Mortalidade Infantil

    Mortalidade infantil e evitabilidade na cidade de Pelotas no perodo2005-2008.

    Vera Lcia Schmidt da SilvaAlcia Matijasevich Manitto

    A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) representa o nmero decrianas que morreram antes de completar um ano de vida. considerada um dos indicadores bsicos de desenvolvimento humano erevela muito sobre as condies de vida e de assistncia sade deuma populao.

    No municpio de Pelotas, entre 1995 e 2005, a TMI mantinha-seestagnada em torno de 20/1000 nascidos vivos e acima da mdia doEstado (15,7/1000 nascidos vivos). Uma das iniciativas para reduo damortalidade infantil na cidade de Pelotas foi a implantao do ComitMunicipal de Investigao de bitos Infantis, Fetais e de Morte Materna(COMAI). Este grupo, atravs da auditoria sistematizada dos bitosinfantis, identificou os problemas e props estratgias e medidas de

    sade necessrias para a reduo da mortalidade infantil no municpio.

    Com objetivo de fazer um diagnstico da mortalidade infantil domunicpio de Pelotas no perodo de 2005 a 2008 e classificar os bitosinfantis segundo sua evitalibilidade, foi realizado um estudo descritivousando informaes das auditorias de bitos dos bancos de dados doSistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM) e Sistema deInformaes de Nascidos Vivos (SINASC).

    No perodo estudado observou-se uma queda na TMI de19,8/1000 nascidos vivos em 2005 a 16,3/1000 nascidos vivos em 2008(reduo de 18%). As flutuaes da TMI no perodo assim como ocomportamento dos componentes da TMI so descritos na Figura 1.

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    Mortalidade Infantil

    Figura 1. Mortalidade infantil em Pelotas no perodo 2005-2008.

    Durante o perodo estudado, a TMI de Pelotas situou a cidadeem posio intermediria no Brasil e no mundo. A cidade apresentoutaxas inferiores ao Estado do Rio Grande do Sul apenas no ano 2007(12,3 versus 12,7/1000 em Pelotas e Rio Grande do Sul,respectivamente), com cifras superiores a mdia do Estado nosrestantes anos.

    Caractersticas maternas (cor da me no branca e ausncia depr-natal) e do recm-nascido (gravidez mltipla, depresso neonatal,baixo peso ao nascer e prematuridade) associaram-se com bitoinfantil.

    As causas mais importantes de bito infantil foram as perinatais,seguidas em frequncia pelas malformaes congnitas e as causasmal definidas. preocupante a frequncia de causas mal definidas na

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    Mortalidade Infantil

    cidade de Pelotas, com cifras superiores ao dobro da estimativa para oBrasil como um todo (2,3 versus 1,0/1000 nascidos vivos em Pelotas eBrasil, respectivamente).

    A classificao de evitabilidade dos bitos infantis proposta porMalta e colaboradores foi usada para avaliar a evitabilidade dos bitosinfantis em Pelotas durante o perodo. Quase trs quartos dos bitosinfantis do perodo poderiam ter sido evitados, principalmente por umaadequada ateno mulher na gestao, no parto e ao recm-nascido

    (Figura 2).

    Figura 2. Em que momento poderiam ter sido evitadas as mortes

    infantis, Pelotas, 2005-2008.

    0%

    10%

    20%30%

    40%

    50%

    60%

    70%

    80%

    90%

    100%

    2005 2006 2007 2008

    Percentual

    Ateno na gestao Diagnstico e tratamento

    Ateno no parto Ateno neonato

    Promoo sade

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    Mortalidade Infantil

    Atravs desta pesquisa, foi possvel avaliar a realidade local da situao

    da mortalidade infantil e fornecer subsdios para o planejamento de

    aes de interveno para a reduo deste indicador no municpio de

    Pelotas.

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    Mortalidade Infantil

    Prematuridade a principal causa das mortes infantis em Pelotas.

    Lus Ramon M. da Rocha GorgotIn da Silva dos Santos

    A morte de trs em cada quatro crianas menores de cinco anosque ocorre em Pelotas poderia ser evitada atravs de intervenesatualmente disponveis no Sistema nico de Sade (SUS), isso o quemostra o trabalho sobre a prematuridade como causa principal dasmortes infantis em Pelotas.

    No perodo entre 1/1/2004 e 31/12/2008 ocorreram 94 bitosentre as 4231 crianas nascidas vivas na Coorte de Pelotas de 2004. Amaior parte dos bitos (82) ocorreu no primeiro ano de vida,particularmente na primeira semana (37). A prematuridade, quepraticamente triplicou no municpio nas duas ltimas dcadas(passando de 6,3% em 1982, para 11,4% em 1993 e 14,7% em 2004)foi identificada como a principal causa bsica dos bitos. Intervenesno pr-natal que possam prevenir os nascimentos pr-termo vm sendo

    propostas pelo Comit de Preveno da Mortalidade Infantil doMunicpio. Em um recente encontro com os profissionais de sade dePelotas, o Comit enfatizou a importncia de combater o tabagismo dame durante a gestao e de rastrear e tratar a bacteririaassintomtica da gestante (identificada atravs de exame de urinadurante o pr-natal), ambas causas reconhecidas de nascimentosprematuros.

    Ressalte-se que nenhuma criana morreu por causasprevenveis pela vacinao, indicando a boa cobertura e qualidade doprograma de imunizaes no municpio. Por outro lado, trs crianasmorreram em decorrncia de sfilis congnita, uma doena adquiridaatravs da me, durante a gestao, e que de rastreamentocompulsrio durante a gravidez. Acrescente-se a isso que, se tratada ame, durante a gestao, a criana fica protegida contra a doena. EmPelotas, so muito poucas as mulheres que no consultam durante a

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    Mortalidade Infantil

    gravidez (menos de 1%), o que demonstra que quantitativamente, oprograma pr-natal vai bem, mas, em termos de qualidade, ainda hmuito a fazer.

    Ainda, outras quatro crianas morreram por sndrome da mortesbita, uma causa cuja preveno efetiva, muito simples einternacionalmente empregada: consiste em colocar a criana paradormir de barriga pra cima e nunca de lado ou de bruos.

    Os resultados observados na coorte de 2004 provavelmentereflitam a situao presente em outras cidades brasileiras de porte

    mdio, com caractersticas de servios de sade semelhantes s dePelotas. A monitorao dos bitos por causas evitveis seria umadequado instrumento de avaliao da qualidade da ateno sadematerno-infantil no Brasil. Para isso, no entanto, necessrio que afonte de dados na qual a monitorao se apia seja confivel. Embora afinalidade do atual estudo no tenha sido medir a validade dasinformaes do SIM, os dados permitem antecipar que, na atualsituao, o uso do SIM pode implicar em recomendaes equivocadas

    aos gestores. O SIM, no entanto, uma ferramenta sujeita qualidadeda Declarao de bito, da competncia do mdico que atestou amorte. Dessa forma, o treinamento adequado dos mdicos para opreenchimento da Declarao de bito condio necessria para oemprego do SIM na monitorizao de bitos evitveis.

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    Consideraes finais

    Aps a leitura desses trabalhos, que resumem as dissertaesdos egressos da primeira turma do Mestrado Profissional em SadePblica Baseada em Evidncias, do Departamento de Medicina Social,da Universidade Federal de Pelotas, possvel constatar que o principalobjetivo do curso foi atingido: a anlise da situao de sade e aavaliao dos servios e programas realizaram-se no contexto real dasatividades cotidianas dos alunos.

    Espera-se que a divulgao dos resultados possa contribuir comoutros servios de sade da regio Sul do pas, atravs da incorporaodessas evidncias na atuao de gestores e demais profissionais doSUS, os quais, juntamente com as condies socioambientais e osinvestimentos em sade, constituem um dos principais elementosestruturais responsveis pela qualidade da ateno oferecida pelosistema pblico.

    Planejar com base nas necessidades reais de sade e nasevidncias de efetividade das aes; implementar as aes de sadede acordo com o planejado; e re-planejar as aes conformeindicadores de processo e resultado so os passos essenciais daSade Pblica Baseada em Evidncias.

    In da Silva dos Santos

    Denise Petrucci GiganteCoordenadoras do evento Sade Pblica Baseada em Evidncias:aplicao no Servio de Sade

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