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Associação Brasileira de Franchising RELATÓRIO DE MERCADO JAPÃO Autores: Equipe Schwartz Consultores. - Novembro de 2014 -

SCA Japão Relatório

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Associação Brasileira de Franchising

RELATÓRIO DE MERCADO

JAPÃO

Autores: Equipe Schwartz Consultores.- Novembro de 2014 -

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Índice

APRESENTAÇÃO : 3

I - ASPECTOS GERAIS SOBRE O JAPÃO : 4

II - A ECONOMIA JAPONESA & JETRO : 7

III - AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL X JAPÃO : 9

IV - O FRANCHISING NO JAPÃO: O PAPEL DA

JAPAN FRANCHISE ASSOCIATION (JFA) : 10

V - A ABERTURA DOS NOVOS NEGÓCIOS EM FRANQUIA

ENTRE O BRASIL E O JAPÃO E O JAPÃO E O BRASIL : 14

ANEXOS : 16

CONTATOS IMPORTANTES NO JAPÃO : 19

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APRESENTAÇÃO

O presente relatório de mercado - Japão - sem dúvida está relacionado a missão daABF realizada àquele país asiático no último mês de setembro e cujos macrodetalhes são aqui anexados.

Esta missão abriu as portas para um relacionamento mais intenso com asautoridades japonesas e a própria associação de franquias japonesa (JPA), quedeverá ao longo de 2015 incrementar o intercâmbio entre os dois países , bem comopodermos absorver e trocar conhecimentos nas áreas de tecnologia e inovação -objetivos colocados pela presidenta da ABF Cristina Franco.

Os negócios em franquia entre o Brasil e o Japão (e vice-versa) são insignificantes emerecem ser colocados num novo patamar. Este é o objetivo central deste relatório.

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I - ASPECTOS GERAIS SOBRE O JAPÃO

País milenar, o Japão tem seu território insular localizado na Ásia Oriental.Cercado pelo Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popularda China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo doMar de Okhotsh ao norte, até o Mar da China Oriental e Taiwan ao sul.

Os caracteres (ideogramas) que compõem seu nome significam “ Origem doSol “, razão pela qual o Japão é muitas vezes identificado como a “ Terra do SolNascente “.

O país é, na verdade, um arquipélago de 6.852 ilhas cujas as quatro maioressão a Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku, representando 97% da áreaterrestre nacional. A maior parte das ilhas é montanhosa, com muitos vulcões,como por exemplo a região chamada de Alpes Japoneses e o famoso MonteFuji. O país está sujeito a terremotos, maremotos e furacões permanentes.

O Japão possui a décima maior população do mundo num território que é vinteduas vezes menor do que o Brasil, o que explica o grande fluxo migratório doséculo passado para outros países, inclusive o nosso. Tóquio e periferiacontinuam a ser consideradas a maior área metropolitana do mundo com maisde trinta milhões de habitantes.

Pesquisas arqueológicas indicam que humanos já viviam nas ilhas Japonesasno período Paleolítico Superior (35.000 anos A.C). A primeira menção escritado Japão começa com uma breve aparição em textos históricos Chineses doséculo I D.C. A influência do resto do mundo seguida por longos períodos deisolamentos tem caracterizado a história do país. Cabe lembrar que osPortugueses e os padres jesuítas estiveram instalados e comercializaram como Japão no século XVI sendo posteriormente expulsos.

O Japão participou juntamente com a Alemanha e Itália do que se chamou “ OEixo “ e empreendeu durante a Segunda Guerra Mundial feroz expansionismopor toda a Ásia, inclusive ameaçando EUA com o ataque a “Pearl Habour” emDezembro de 1941. Para encerrar este confronto Asiático em 1945, os EUAlançaram as duas primeiras bombas atômicas, destruindo completamente ascidades de Hiroshima e Nagasaki. Tóquio também sofreu pesadosbombardeios, levando a sua reconstrução e modernização permanentes.

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O isolacionismo político e geográfico, atrelados as naturais dificuldades dalíngua Japonesa (inglês ainda pouco utilizado) são desafios ao intercâmbio eao turismo internacional, caracterizando-se como um país de e para osJaponeses, de pequeno fluxo migratório.

Com a rendição do Japão aos EUA e subsequentes promulgação daConstituição em 1947 e o tratado de São Francisco em 1952, mesmo numregime democrático (monarquia constitucional estruturada onde o Imperador éuma figura de união e o primeiro-ministro um líder político) mantiveram o paíssob forte influência Americana.

O atual primeiro-ministro do Japão (Sr. Shinzo Abe) é o atual chefe do governopartencente ao Partido Liberal Democrata. De tradicional família política, Sr.Abe vem empreendendo reformas econômicas modernizadoras (popularmentechamadas de “ Abeconomics “), visando retomar o crescimento da economiaapós quase 20 anos de retração e perda de liderança em relação a suaconcorrente, a China. Esta política interna é baseada no aumento do consumointerno, hoje estagnado, gerando forte deflação nos últimos anos.Recentemente o Sr. Abe juntamente com grande grupo de empresários, visitouo Brasil visando incrementar o fluxo comercial entre os dois países. A ABF foiconvidada a participar em um evento principal, com o envio de seus principaisrepresentantes.

De toda sorte, o Japão é uma grande potência econômica, sempre fortementeapoiado pelos EUA, seu principal aliado estratégico. Com a terceira maioreconomia mundial segundo “ PIB “ e a quarta maior em termos de poder decompra. É também o quarto maior exportador e quarto maior importadormundial, além de ser o único país Asiático membro do grupo “ G8 “. O paíspossui um padrão de vida muito alto (décimo maior Índice de DesenvolvimentoHumano “IDH”) com a maior expectativa de vida (81,25 anos) e a terceiramenor taxas de mortalidade infantil. O Japão também faz parte do bloco do “G20 “, grupo formado pelas 20 maiores economias juntamente com a UniãoEuropéia e o Brasil.

Indicadores Brasil Japão

• Área (Km2) 8.515,767 377,835

• População (milhões) 201 127,4

• PIB (US$ trilhões) 2,42 4,40

• PIB per capita (1.000 US$) 11,0 45,8

• IDH (índice humano) 0,744 0,890

• Densidade populacional (Km2) 23 337

Fonte: revista “Valor Econômico” (Agosto, 15, 2014)

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O Japão é um país que oferece excelente estrutura tecnológica e urbana, altopadrão educacional, sistema de saúde pública universal de qualidade, onde ainovação e o conhecimento fazem parte não só da própria cultura humanaquanto das grandes corporações, características que explicam o seu sucessocomo país e modelo de sociedade. Dificilmente encontra-se papel como lixojogado nas ruas das cidades, detalhe que demonstra o grande sentido decomunidade da população. Do ponto de vista da segurança pública, mesmocom a presença de uma forte máfia ( “ Yakuza “ ) o Japão tem a menor taxa dehomicídios do mundo no entanto possui uma das maiores taxas de suicídios domundo.

Informações complementares a este capítulo em:http://pt.wikipedia.org/wiki/jap%c3%a3o

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II - A ECONOMIA JAPONESA & JETRO

A economia japonesa é hoje a terceira economia mundial com um PIBestimado em 4,40 trilhões de dólares (em poder de compra). Esta pujança seexplica basicamente pela cooperação entre o governo e a indústria, de umaprofunda ética no trabalho, investimentos em alta tecnologia, redução dedesperdícios, reciclagem de materiais e um orçamento relativamente baixopara defesa (após a 2a. Guerra mundial, o país mantém apenas forçaschamadas de “ auto-defesa “). Dentre as principais atividades industriais estãoa engenharia automobilística, a eletrônica, a informática / robotização, asiderurgia, a metalurgia, a construção naval, a biologia e a química, comdestaque para as indústrias com tecnologia de ponta nestes setores.

As exportações japonesas incluem equipamentos de transporte, veículosmotorizados, produtos eletrônicos, maquinário industrial e produtos químicos,dentre outros. Os principais compradores do Japão são a China, os EUA, aCoreia do Sul, Taiwan e Hong Kong (2005). Contudo, o Japão possuireduzidos recursos naturais para sustentar o seu crescimento econômico e porisso depende de outros países em relação a matérias-primas. Os países quemais vendem para o Japão são: China, EUA, Brasil, Arábia Saudita, EmiradosÁrabes Unidos, Austrália, Coreia do Sul e Indonésia. As principais importaçõesdo Japão são máquinas e equipamentos, combustíveis fósseis (petróleo),produtos alimentícios (carne em particular), produtos químicos, têxteis ematérias-primas diversas. O principal parceiro comercial, sem dúvida, é aChina.

Em termos de destino dos investimentos econômicos, a Indonésia é o país queem 2012/2013 recebeu o maior volume de recursos Japoneses juntamente coma China, num total de US$100 bilhões para cada. O Brasil, segundo dadospublicados pelo “ Valor Econômico “, recebeu US$50 bilhões colocando-o nasexta posição a frente mesmo da Rússia e dos EUA.

É no Japão que se encontra um dos maiores bancos do mundo (MitsubishiFinancial Group - MSFG) com US$1,7 trilhões em fundos bem como um dosmaiores estoques de poupança pessoal acumulada. A bolsa de valores deTóquio é a segunda maior do mundo em volume de transações de títulos.

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Mesmo com o desejo Americano de eliminar os grandes conglomeradosempresariais (“Keiretsu”) após a segunda guerra mundial, o Japão hojeencontra em marcas como a Sony, Sumitomo, Mitsubishi, Toyota as expressõesmais evidentes de que este modelo continua.

Em resumo, o Japão é um país rico, operando à plena carga, altamentecapitalizado, transformador de matérias-primas em produtos exportados comalta tecnologia e que busca no comércio exterior “ a válvula de escape “ para asaturação evidente de consumo interno, que em grande parte não tem maiscondições de crescer pelas limitações impostas pelo exíguo espaço físico.Cabe lembrar que o Iene (moeda) vem sofrendo propositalmente fortedesvalorização frente ao dólar Americano com este objetivo.

No processo de dinamização de novos negócios no Japão, é de fundamentalimportância citar o papel desempenhado pela JETRO - Japan External TradeOrganization ( http://www.jetro.go.jp/ ). Esta agência do governo japonês commais de 70 escritórios no exterior e em mais de 50 países (inclusive no Brasil /São Paulo) tem como principal objetivo apoiar empresas estrangeiras cominformações e consultorias diversas vizando a implantação de novas empresasem solo Japonês. Este papel original da JETRO vem se alargando na direçãotambém de apoiar empresas Japonesas a se expandirem no exterior (videpavilhão Japonês organizado por JETRO na IFA Expo, Nova Iorque - Junho2014).

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III - AS RELAÇÕES COMERCIAIS BRASIL X JAPÃO

Apesar dos quase 20 mil quilometros de distância que separam o Brasil doJapão, as relações humanas, sociais e comerciais entre os dois países temsido bastante intensas, resultado de quase 120 anos do tratado de amizade,comércio e navegação assinado em 1895. A imigração japonesa acabou seiniciando em 1908 com a chegado do navio “ Kasato Maru “ ao porto de Santose hoje no Brasil vivem 1,5 milhões de Japoneses e descendentes, sobretudoem São Paulo, Paraná e Pará. No Japão em contrapartida, vivem atualmente180 mil Brasileiros, número esse que já chegou a 450 mil, trabalhando emusinas japonesas para suprir falta de mão-de-obra do setor. Muitos delespretendem retornar ao Brasil em condições melhores de vida e visando novosprojetos (compra de casa própria, novos negócios/franquias).

Um resumo atualizado das relações econômicas entre o Brasil e o Japão foipreparado pela Embaixada do Brasil em Tóquio que é anexado ao presenterelatório de mercado, contendo importantes destaques:

• 691 empresas japonesas instaladas no Brasil;• o Japão é o quinto comprador das exportações Brasileiras onde o

minério de ferro (“ Vale “) aparece com destaque junto a alimentos;• o Brasil é o sétimo maior fornecedor das exportações japonesas,

principalmente de produtos de alto valor agregado;• o Japão é o sétimo país em estoque de capital investido no Brasil

(US$26 bilhões);• grandes projetos (exportadores de matérias-primas) em joint ventures

tais como Usiminas, Cenibra,Albrás).

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IV - O FRANCHISING NO JAPÃO: O PAPEL DA JAPAN FRANCHISE ASSOCIATION

(JFA)

A Japan Franchise Association (JFA) foi criada em 1972 pelo atual Ministério daEconomia, Comércio e Indústria do Japão (METI), embora a primeira operaçãode franqueamento tenha surgido em 1963.

A missão da JFA é de encorajar o desenvolimento do franchising e zelar pelassuas boas práticas no Japão.

Alguns números permitem uma compreensão imediata da realidade dofranchising no Japão:

• associação-membro da “WFC” (World Franchise Council) e da “APFC”(Asia Pacific Franchise Council);

• sede: Tóquio;• website: www.jfa-fc.or.jp• número de marcas / redes franqueadoras: 1.286 (2012);• número de marcas associadas a JFA: 268 (20%)1;• número total de associados da JFA: 431;• existem quatro categorias de associados: pleno, associado, pesquisador

e fornecedor;• faturamento do setor de franchising: 22 bilhões de ienes2;• incremento anual do faturamento: + 9,4%;• representatividade da franquia no varejo: 15%;• número total de unidades próprias e franquias: 245.000;• principais segmentos: varejo (26%), restaurantes (41%) e serviços

(33%);• origem das marcas: 90% Japonesas;• segmento de destaque: lojas de conveniência = 10 cadeias, 25 marcas,

51.881 lojas;• maior rede de lojas de conveniência: 7 Eleven (atualmente japonesa);• principais negócios em varejo: lojas de conveniência, drugstores e lojas

de 2a mão;• principais negócios em restaurante: take home japonês (bento);• principais negócios em serviços: apoio escolar, serviços para pessoas

idosas;• número de marcas no exterior: 50, principalmente na Ásia e EUA;

1 representando 60% de todo o faturamento de todo setor do franchising;2 equivalentes a aproximadamente US$2 bilhões (set/2014).

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• a JFA é estruturada e administrada da seguinte forma: 1 AssembléiaGeral, 1 Presidente (chairman), 3 Vice-Presidentes (vice chairman), 1Diretor-Gerente (managing director), 8 Diretores-Executivos (executivedirector), 17 Diretores (director) e 2 Auditores (auditor).Obs: toda a diretoria é composta de franqueadores e profissionais, nãotendo franqueados;

• os diretores dirigem entre sí: 3 grupos de estudos (lojas deconveniência, alimentos & bebidas e varejo & serviços). 10 comitês(padrões, financeiro, organizacional, publicidade, treinamento, meio-ambiente, assuntos internacionais, segurança, disciplina e assuntosgerais);

• a presidência é rotativa. Eleições a cada 2 anos. Permitida 1 reeleição.• conta com 17 funcionários;• as RDs são a cada 2 meses com quorum mínimo de 16 membros;• 75% das receitas são contribuições associativas não recebendo ajuda

financeira governamental (o que não significa falta de entrosamentoinstitucional);

• as contribuições associativas são em função do faturamento dofranqueador, os grandes contribuindo em média com US$ 18.000 porano;

• profissionais liberais (advogados) podem e são membros da JFA;• não há obrigatoriedade de filiação a JFA (80% das redes fazem parte de

outras formas associativas setoriais);• marcas internacionais (McDonald's por exemplo) fazem parte da JFA.

Marcas Brasileiras também podem se candidatar a membro (nãohavendo em princípio restrições);

• não existe um sistema de financiamento bancário (público ou privado)específico para futuros franqueados;

• a logo da JFA é reconhecida como uma marca de confiança para oconsumidor sendo vista quase sempre nas redes de lojas deconveniência e atendimento.

Os principais instrumentos de divulgação da JFA são:

• site: www.jfa-fc.or.jp• livros: “ Franchise Handbook “ e “ ABC do franchising “;• revistas e periódicos: “ Franchise Age “, relatório de membros da JFA e

relatório estatístico anual.• atendimento: área exclusiva para interessados em franquia aberta ao

público e contendo revistas e documentações pertinentes.

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As principais atividades da JFA são:

• educação e treinamento;• estudos & pesquisas;• normatização;• relações públicas e serviços de orientação ao público.

Os principais eventos e seminários organizados pela JFA são:

• programa de certificação de consultores;• programa de treinamento de supervisores;• grupos de estudos específicos;• treinamento de gerente de franquia de loja de venda de bebidas

alcoolicas;• festa de final de ano;• festa de premiação de associados / franqueadores de destaque;• reunião / convenção anual;• seminários e workshops específicos;• feira da franquia, a Tokyo Franchise Show.

Com relação ao quadro jurídico relativo às operações de franquia:

• o franqueador membro da JFA deverá respeitar o código de ética;• não há uma legislação específica sobre franchising no direito Japonês

(como nos EUA, França e Brasil);• futuro franqueador deverá entretanto observar obrigações implícitas na

legislação comercial japonesa, notadamente small and medium-sizedretail business protection act, guidelines concerning franchising systemunder the antimonopoly act. bem como as orientações da própria JFAestabelecidas em 1999, notadamente, JFA disclosure standards.

Sobre a Tokyo Franchise Show em 2015:

• será a 31a. edição;• a realizar-se nos dias 4, 5 e 6 de Março, em Tokyo Big Sight, distrito de

Odaiba.• A expectativa é de acolher 190 participantes (japoneses e internacionais)

sendo 30% de membros da JFA bem como outros expositores(consultores, fornecedores, etc.);

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• Salão promovido em conjunto com o jornal econômico japonês Nikkei;• a expectativa é de receber 30.000 visitantes ao longo dos seus 3 dias de

realização;• empresas franqueadoras Brasileiras serão bem vindas;• o custo médio de um stand padrão é bastante convidativo.

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V - OPORTUNIDADES DE NOVOS NEGÓCIOS EM FRANQUIA ENTRE O BRASIL E O

JAPÃO

De acordo com a ABF, as relações em franquia entre esses países é aseguinte:

• do Brasil para o Japão (11 marcas): Truss Cosmetics, Smartz School,CDI, Cartório Postal, Bibi, Fish, O Boticário, Wizard, Colcci, CCAA, eFábrica de Chocolate;

• do Japão para o Brasil (1 marca): Kumon (mais de 1.500 unidades).

Se no caso do Brasil para o Japão o número de marcas não chega a ser tãoinexpressivo, a representatividade das mesmas no mercado Japonês paraestar muito mais atrelada ao mercado de Brasileiros que para lá foramtrabalhar (dekassegueis). No caso do Japão para o Brasil, apenas uma marcaporém de bastante reconhecimento no contexto global do franchising Brasileiro(a quarta maior rede) e a líder no segmento de ensino de reforço escolar,sobretudo matemática.

A percepção é de que há espaço para abertura de novos mercados aosfranqueadores dos dois países:

• do Brasil para o Japão: apesar de aparentar ser um mercado de difícilpenetração, o Japão é hoje um mercado aberto a novidades, apreciadordos Brasileiros e incentivado a consumir mais.

Desta forma, para os franqueadores Brasileiros ligados ao conceitobrazilian way of life – moda,saúde e beleza, tem tudo para ser sucessono país do sol nascente.

Neste sentido, cabe lembrar que a recomendação é encontrar umparceiro local que possa, em conjunto, desenvolver a operação defranquia. Uma forma de testar o mercado seria a participação individualou em grupo (pavilhão) no salão de franquias de 2015 (Tokyo FranchiseShow 2015). Uma outra dica seria contatar importantes fontes (listadasneste relatório em capítulo específico) para amadurecer os projetos, asaber: Setor Comercial da Embaixada do Brasil, JFA (diretor gerente),JETRO (divisão indústria e serviços) e METI (divisão de distribuição evarejo).

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• do Japão para o Brasil: alguns segmentos são novidades para nós epoderiam se tornar sucesso, notadamente dentro do das lojas deconveniência. Outros segmentos mereceriam não serem descartadostais como o dos serviços as pessoas idosas (população Brasileira queenvelhece), o da alimentação típica japonesa (udon – macarrão sobdiversas formas de apresentação) e o da moda onde também a marcainternacional Uniqlo poderia ser bastante aceita (a exemplo do sucessoda espanhola Zara).

A melhor forma de iniciar seria também através do salão da ABF (Junho2015) em São Paulo, se possível com um pavilhão japonês patrocinadopela JETRO.

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ANEXOS

1. Relato sumariado da missão comercial da ABF ao Japão preparado pela ABF.

2. Contatos importantes nesta missão.

3. Relatório “Brazil - Japan Relations“Embaixada do Brasil em Tóquio - Setembro 2014.

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MISSÃO COMERCIAL AO JAPÃO SETMBRO 2014

ABF

A ABF realizou uma Missão Comercial ao Japão, na cidade de Tóquio entre os dias

16 e 20 de Setembro, com o apoio do projeto com a Apex-Brasil, Franchising Brasil e

da Consultoria SCA, que intermediou as reuniões em Tóquio. Na comitiva da ABF

estavam: Ricardo Camargo, CEO da ABF, Fernando Tardioli, Diretor Institucional

ABF, Vanessa Fiabane, coordenadora internacional da entidade e Jose Schwartz,

Diretor da ABF-RJ.

O primeiro compromisso do grupo com a JETRO (Japan External Trade

Organization), que atua como órgão de incentivo a exportação e atracão de

investimentos para o Japão. Nessa reunião foram discutidos as esferas de atuação

da entidade e como a ABF e a Jetro podem trabalhar juntas para aumentar a

presença e participação de marcas brasileiras no Mercado japonês e empresas do

Japão no Brasil.

Já no dia 18, a delegação se reuniu no escritório da Associação Japonesa de

Franquias (JFA), que contou com a presença de seu presidente, Yoshimasa

Yamamoto e de seu CEO, Hiroyuki Ito. Durante a reunião foram passados vários

dados sobre o Mercado de franchising Japonês como que o país conta com 1286

marcas, cerca de 245 mil unidades. A associação tem 268 associados que

representam 60% do faturamento total do sistema no pais e 40% do total de

unidades. Isso se deve a grande presença de marcas de lojas de conveniência, que

no Japão são rankeadas como primeiras em faturamento e numero de unidades.

Em seguida, o grupo partiu para as visitas técnicas as lojas de conveniência, as 3

principais marcas do Japão são: 7-Eleven, Family-Mart e Lawson.

Na parte da tarde, aconteceu uma coletiva de imprensa nos escritórios da JFA, que

contou com a presença da mídia local, divulgando a missão brasileira no Japão e o

estreitamento das relações entre os dois países.

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Em seguida deu-se inicio ao Seminário BRASIL-JAPAO, promovido e organizado

pela JFA e embaixada brasileira no Japão. O primeiro a palestrar com o adido

comercial da embaixada, que falou sobre os 20 anos de relacionamento entre os

dois países e suas principais trocas comerciais, apos Ricardo Camargo falou sobre o

Mercado brasileiro de franquias e das marcas que já operam no pais e como

podemos fazer melhorar a representatividade de marcas brasileiras no Japão e vice-

versa. Já José Schwartz falou sobre as oportunidades para o Japoneses no Brasil,

sobre cultura, eventos importantes e fatos econômicos do pais e, para encerrar,

Fernando Tardioli discursou sobre os aspectos jurídicos do franchising no Brasil. O

seminário contou com a presença de mais de 40 pessoas.

A noite a JFA ofereceu um jantar para a delegação brasileira, que contou com a

presença do Ministro das relações exteriores do Japão, onde Ricardo teve a

oportunidade de falar sobre as dificuldades enfrentadas pelos brasileiros ao viajarem

ao pais e como essa situação pode ser solucionada, através da criação de voos

diretos Brasil-Japão e na isenção de vistos para brasileiros.

No dia 19 a comitiva visitou as instalações da Embaixada Brasileira em Tóquio e, se

reuniu com o Embaixador André Correa do Lago que nos mostrou o trabalho que

vem fazendo para aproximar e fomentar negócios entre os dois países.

Com essa missão foi possível entender melhor sobre a cultura e economia do Japão

e, ver que é um país que esta se recuperando muito bem da recente crise, onde o

consumo aumenta todos os dias, assim como as oportunidades para novos

conceitos. Por isso, em 2015 a ABF realizara uma segunda missão ao Japão, essa

com objetivo de trazer marcas brasileiras para se reunir com potenciais investidores

e participar de um feira no setor da tecnologia e inovação, pontos fortes do país.

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Contatos Importantes

1. Embaixada do Brasil em Tóquio:Sr. Fábio Schmidt E-Mail: [email protected]

2. Japan Franchise Association:Sra. Naomi Haga E-Mail: [email protected]. Hiroyuki Ito E-Mail: [email protected]

3. “ JETRO “ São Paulo:Sra. Kiyo Tsujimoto E-Mail: [email protected]

4. “ JETRO “ Tóquio:Sra. Mika Ko E-Mail: [email protected]

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