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  Universidade do Minho Escola de engenharia Departamento de Engenharia Mecânica Sebenta Técnicas de CAE\CAM 2009/2010

Sebenta de Técnicas de CAE CAM

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Universidade do MinhoEscola de engenharia Departamento de Engenharia Mecnica

Sebenta

Tcnicas de CAE\CAM

2009/2010

DesignO design o plano base para a elaborao de qualquer projecto.Podeserusadotantocomoumnomeoucomo um verbo. Num sentido mais amplo significa artes aplicadaseengenharia.Comoverbo,designrefereseao processodecriaredesenvolveroplanodeum produto, estrutura, sistema ou componente com uma inteno especfica. Como nome, design considerado como o plano final (finalidade, desenho, modelo, descrio) ou como resultadodaimplementaodeumplanosobaformade um produto final sujeito a um processo de concepo. Paraestaclassificaooudesignaonoexistemlimites, podendoirdamodaconstruodearranhacus.

A Capela de todos os Santos na Baslica Catedral de St. Louis, de Louis Comfort Tiffany. A estrutura e a decorao do edifcio so ambos exemplos de design.

At conceitos virtuais como identidade corporativa e tradies culturais como a celebrao de determinadas festividades so por vezes alvo de design. Recentemente, o processo tambm tem sido tratado como produto de design, dando um novo sentido ao termo. O sujeito que o executa nomeado designer que tambm usado por outros profissionais que trabalham em vrias reas, especificando aquela em que exerce a sua actividade (designer de moda, conceptual ou de pginas Web). De um designer pretendese que considere os aspectos funcionais, estticos e outros dum objecto ou processo o que, normalmente, requer pesquisa, pensamento e modelagem interactiva e ajustvel. Com uma definio to ampla no h uma linguagem universal ou uma instituio unificadora dos designers de todas as reas, o que possibilitamuitasfilosofiasediferentesaproximaesemtorno daterminologia.Contudo,umestudosriosobredesignimplica umafocalizaoincisivasobretodooseuprocesso.

Todos os produtos feitos pelo homem foram desenhados. Em cima est o candeeiro PH5 de Poul Henningsen, desenhado em 1958.

Design, quando aplicado moda, tem que considerar a esttica e a funo na forma final.

TabeladeContedos Designcomoprocesso Definirumprocessodedesign Redesenhar Passostpicos Filosofiaseestudosdedesign Filosofiasparaconduzirodesign Abordagensaodesign Mtodosdedesign Filosofiasparaopropsitododesign Terminologia Designearte Designeengenharia Designeproduo ProcessodeDesign Referncias

DesigncomoprocessoOdesigncomoprocessopodeassumirmuitasformas,dependendodoobjectoqueestaser projectadoedoindivduoouindivduosqueparticipamneste.

DefinirumprocessodedesignDeacordocomacriadoradejogosdevdeoDinoDininumapalestraproferidaem2005Game DesignetecnologiadaoficinarealizadapelaUniversidadeJM Liverpool, o projecto sustenta todas as formas de criao de objectos, como cadeiras para a nossa forma de planear e executar as nossas vidas. Por esta razo til para procurar uma estruturacomumquepossaseraplicadaaqualquertipodeprojecto,quersejaparajogosde vdeo,bensdeconsumoouaprpriavidapessoal. Para um conceito to importante, a pergunta "O que Design?" parece produzir respostas comsignificadolimitado.DinoDiniafirmaqueoprocessodedesignpodeserdefinidocomo"A gestoderestries".Eleidentificadoistiposderestrio,negociveisenonegociveis. O primeiro passo no processo do projecto a identificao, classificao e seleco de restries.Oprocessodedesignemseguida,procedeapartirdaqui,manipulandovariveisde projecto, de modo a satisfazer as restries no negociveis e optimizar as negociveis. possvel para um conjunto de restries no negociveis, estar em conflito, resultando num projectosemsoluo,nestecasodevemserrevistas. Por exemplo o projecto de uma cadeira. Uma cadeira deve suportar um determinado peso parasertil,istoumarestriononegocivel.Ocustodeproduodacadeirapoderiaser outra.

Aescolhadosmateriaiseasqualidadesestticasdacadeirapodemsernegociveis.DinoDini dizqueosprojectospobresocorremcomoresultadodasrestriesdemgesto,algoqueele afirma pode ser visto na forma como a indstria de videojogos faz "deve ser divertido" um constrangimentonegocivel,ondeeleacreditaquedeveserinegocivel. Refiraseque"agestoderestries"podenoincluiratotalidadedoqueestenvolvidona "gestoderestries",talcomodefinidonocontextodeumateoriamaisampladerestries, dependendodombitodeumprojectoouumdesignerdeposio.

RedesenharAlgo que redesenhado requer um processo diferente do que algo que projectado pela primeiravez.Aremodelaoincluifrequentementeumaavaliaodoprojectoexistenteeos resultadosdonovodesenhosomuitasvezesosqueconduzemoprocessodonovodesenho.

PassostpicosUm processo de projecto pode incluir uma srie de etapas seguidas pelos projectistas. Dependendo do produto ou servio, algumas destas fases podem ser irrelevantes, ignorado em situaes do mundo real, a fim de poupar tempo, reduzir custos, ou porque podem ser redundantesnamesmasituao. Asfasestpicasdoprocessodedesignincluem: Projectodeprproduo: o Pr design ou Parti uma afirmao precoce,muitasvezesoinciodemetasde Design o Anliseanlisedosobjectivosdoprojecto actual o Pesquisa estudo de solues de design semelhantes no campo ou tpicos relacionados o Especificaes especificam os requisitos de uma soluo de design de um produto (especificao da concepo do produto ouservio. o Resoluo de problemas conceituar e Um arquitecto no seu quadro de documentarsoluesdedesign desenho, 1893. A frase de Peter Arno o Apresentao apresentao de solues Bem, de volta ao velho quadro de desenho faz luz para o facto de que dedesign s vezes os desenhos falham e Designduranteaproduo necessrio redesenhar. A frase tem o Desenvolvimentocontinuaoemelhoria significado para l dos desenhos estruturais e uma frase feita quando deumasoluodesenhada no usado o quadro de desenho o Prova ou Ensaio testes, uma soluo para o desenho. desenhada Feedbackpsproduodedesignparafuturosprojectos o Implementaointroduodasoluoprojectadaparaoambiente

Avaliao e concluso resumo do processo e resultados, incluindo as crticasconstrutivasesugestesparamelhoriasfuturas Redesenhar uma ou todas as fases do processo de design repetidas (com as correcesfeitas)emqualquermomentoantes,duranteouapsaproduo. o

Estes estgios no so universalmente aceites, mas relacionamse com as actividades do processotpicodedesign.Paracadaactividadehprticasmelhoresparacompletlas.

FilosofiaseestudosdedesignExistem vrias filosofias de design para orientar os valores de projecto e seus aspectos de acompanhamento. Dentro de um design moderno pode variar, entre as diferentes escolas de pensamento, entre os designers. As filosofias de design so geralmenteparadeterminarosobjectivosdoprojecto. A meta do projecto pode resolver o problema menos significativo individual do menor elemento, ao maior objectivo utpicos. Os objectivos do projecto so normalmente para o projecto de orientao. No entanto, os conflitos sobre os objectivos imediatos podem levar a questionar o propsito de concepo, talvez, para definir melhor a longo prazo os objectivosfinais. Bugatti Type 57SC Atlantic de 1938 da coleco de Ralph Lauren. Forma segue a funo pode ser um ponto de vista esttico que um design pode aumentar, muitos vezes visto no trabalho de marcas como a Bugatti, Ettore, Rembrandt, e Jean.

FilosofiasparaconduzirodesignA filosofia do design um guia para ajudar a fazer escolhas na concepo, tais como ergonomia, custos, economia, funcionalidade e mtodos de redesenho. Um exemplo de filosofiadedesignmudanadinmicaparaatingiroestiloeelegnciaquesequer.

AbordagensaodesignUmaabordagemaodesignumafilosofiageralquepodeounoincluirumguiaparamtodos especficos.Algunssoparaorientaroobjectivogeraldodesign.Outrasabordagenssopara orientarastendnciasdodesigner.Umacombinaodeabordagenspodemserusadasseno causarconflitos. Algumasabordagenspopularesincluem: O princpio KISS (Keep it Simple Stupid, etc) em portugus mantm as coisas simplesestpido,quetentaeliminarcomplicaesdesnecessrias. Thereismorethanonewaytodoit,(TIMTOWTDI)emportugusexistemaisque umamaneiradeofazer,umafilosofiaquepermitevriosmtodosparafazeramesma coisa.

Design centrado no uso, que focaliza nos objectivos e tarefas associados ao uso do artefacto,emvezdefocarnoutilizadorfinal. Designcentradonoutilizador,quefocalizanasnecessidades,desejos,elimitaesdo utilizadorfinalqueirutilizaroartefactoprojectado.

MtodosdedesignOsmtodosdedesignsoumareaquefocaem: Explorar possibilidades e constrangimentos ao focar na capacidade de pensamento crticoaoprocuraredefinirproblemasparaprodutosouserviosjexistentesoua criaodenovascategorias Redefinirasespecificaesdesoluesdedesignquepodemlevaramelhoreslinhas orientadoras para as tradicionais actividades de design (grficas, industriais, arquitectural,etc.) Controlar o processo de explorao, definio, criao de artefactos ao longo do tempo Prototipar vrios cenrios, ou solues que aumentem ou melhorem significativamenteasoluoherdada. Monitorizaodetendnciasdemercado

FilosofiasparaopropsitododesignEmfilosofia,onomeabstractodesignrefereseaummodelocomumpropsito.Odesign portanto um contraste com a falta de um propsito definido, entropia, ou falta de complexidade. Para estudar o propsito dos designs, para l dos objectivos individuais (por exemplo marketing, tecnologia, educao, entretenimento, passatempo), questionar a controvrsia da poltica, valores morais, tica e necessidades tais como as necessidades hierrquicas de Maslow. O propsito pode tambm levantar questes existenciais tais como os valores morais religiosos e teolgicos. Estas filosofias para o propsito de designs esto em contrastecomasfilosofiasdeguiarodesignoumetodologia. Muitas vezes um designer (especialmente em situaes comerciais) no est em posio de definirumpropsitotil.Querumdesigneresteja,ouno,oudevaestarpreocupadocomo propsitoouintenodeusoparaldoquelheexpressamentepedidoparainfluenciar,j discutvel, dependendo da situao. Em sociedade, no perceber ou no ter interesse no grandepapeldodesignpodeseratribudoaoagenteencarregadoouaocliente,antesqueo designer. Na teoria estrutural, atingir consenso e satisfao do propsito to contnuo como a sociedade.Nveisaltosderealizaomuitasvezeslevamanveisaltosdeexpectativa.

TerminologiaApalavradesignmuitasvezesconsideradaambguadependendodasuaaplicao.

DesignearteO design muitas vezes visto como uma forma de arte mais rigorosa,ouartecomumpropsitobemdefinido. Adistino normalmente feita quando algum que no o artista est a definir o propsito. Nas artes grficas a distino usualmente feita entre a arte requintada e arte comercial. Arte aplicada e arte decorativa so outros termos, este ultimo usado principalmenteparaobjectosdopassado. No universo das artes, o design mais relevante para as artes aplicadas, tais como arquitectura e design industrial. De facto hoje em dia o termo design est associado grandemente aos designs de produtos industriais modernos que foram iniciados porRaymondLoewyeensinadosnaescoladedesenhoBauhaus andUlm(HfGUlm)naAlemanhaduranteosculo20. Novo terminal no aeroporto Barajas em Madrid, Espanha

Odesignimplicaumesforoconscienteparacriar algoqueseja simultaneamente funcional e esteticamente agradvel. Por exemplo, um artista grfico pode conceber um poster publicitrio. O trabalho desta pessoa comunicar a mensagem da publicidade (aspecto funcional)efazloparecerbonito(esteticamenteagradvel). A distino entre arte pura e aplicada no completamente clara, mas alguns podem considerar as pinturas de Jackson Pollock (muitas vezes criticado como salpicado) um exemplodeartepura.Algunspodemassumirqueasuaartenodemonstraumamensagem baseada na diferena bvia entre um poster de publicidade e a mera possibilidade de uma mensagem abstracta. Outros podem especular que Pollock, quando est a pintar, trabalha mais intuitivamente do que um artista grfico, quando conscientemente a desenhar um poster. No entanto, Mark Getlein sugere que os princpios de design so quase todos instintivos, embutido, natural, e parte de o nosso sentido de adequao. Pollock, comoartistatreinado,podeterutilizadodesignconscientementeouno.

DesigneengenhariaEngenhariamuitasvezesvistacomoumaformamaisrigorosado projecto. Pontos de vista contrrios sugerem que o design um componente de engenharia alm da produo e outras operaes que utilizam engenharia. Uma viso neutra pode sugerir que o design e engenharia podem simplesmente sobreporse, dependendo da disciplina de design.The American Heritage Dictionary define projecto como: "Para conceber ou forma na Um desenho de um motor impulsionador para as locomotivas a vapor. Engenharia aplicada ao design, com nfase na funo e utilizao da matemtica e da cincia.

mente;inventar",e"paraformularumplano",edefinedeengenhariacomo:"Aaplicaode princpios cientficos e matemticos para fins prticos, tais como a concepo, fabrico, funcionamento e de estruturas eficientes e econmicas, mquinas, processos e sistemas. Ambassoformasderesoluodeproblemascomumadistinodefinidasendoaaplicao de "princpios cientficos e matemticos". Como muita cincia aplicada em um projecto uma questo do que considerado "cincia". Junto com a questo do que considerado cincia,humacinciasocialecincianatural.OscientistasdaXeroxPARCfeitaadistinode designversusengenharia"movermentes"versus"ostomosemmovimento".

DesigneproduoA relao entre o design e a produo entre planeamento e execuo. Em teoria, o plano dever prever e compensar os eventuaisproblemasnoprocessodeexecuo.Oprojectoenvolve a resoluo de problemas e criatividade. Em contrapartida, a produo envolve um processo de rotina ou prplanejado. Um projecto tambm pode ser um plano simples que no inclui um processodeproduooudeengenharia,emboraoconhecimento dofuncionamentodetaisprocessoselaboradopordedesigners. Emalgunscasos,podeserdesnecessrioouirrealistaesperarque um designer com um amplo conhecimento multidisciplinar requerido para tais projectos tenha um conhecimento detalhado especializadosdecomoproduziroproduto.

Jonathan Ive recebeu vrios prmios pela concepo de produtos da Apple. Em alguns campos de design, os computadores pessoais tambm so utilizados tanto para design e produo.

Design e produo ligam muitos criativos e muitas carreiras profissionais, ou seja, resoluo de problemas faz parte da execuo. Com o custo dos arranjos, a necessidade de separar design de produo aumenta tambm. Por exemplo, um projecto de oramento alto, como um arranhacu, requer a separao entre arquitectura (design)econstruo(produo).Ooramentoparasefazerumflyer(convite),baixopois podem ser rearranjados e impressos dezenas de vezes. Isto devido a ser um trabalho elaborado em papel e que tem um preo acessvel bem como a tinta, assim como o editor digital. Issonoquerdizerquenuncaaproduoenvolvearesoluodeproblemasoucriatividade, nemqueoprojectoenvolvesemprecriatividade. Osprojectosraramentesoperfeitoseporvezessorepetitivos. Da mesma forma, um desenho pode ser uma simples repetio (cpia) de uma soluo conhecida,exigindoomnimodecriatividadeouhabilidadesdodesigner.

ProcessodeDesign"O projecto do processo" (em contraposio ao "processo de design" mencionado acima) referese ao planeamento de rotinasdeumprocesso,almdoresultadoesperado.Processos (emgeral)sotratadoscomoumprodutodequalidade,enoo

Um exemplo de um processo de workflow de negcio usando Business Process Modeling Notation.

mtododeconcepo.Otermosurgiucomaindstriaeprojectosdeprocessosqumicos.Com acrescentecomplexidadedaeradainformao,consultoreseexecutivosdeterencontradoo termo til para descrever a concepo de processos de negcios, bem como processos de fabrico.

Refernciashttp://en.wikipedia.org/wiki/Design

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ndice . . . . . . . . . . . Digitalizao .......................................................................................................................... 2 Processo ................................................................................................................................ 2 Discretizao ..................................................................................................................... 2 Quantizao....................................................................................................................... 2 Exemplos ............................................................................................................................... 3 Sinaisanalgicosparadigital ................................................................................................ 3 Textosanalgicosparadigital ............................................................................................... 4 Implicaesdadigitalizao.................................................................................................. 4 Colaboraoemprojectosdedigitalizao .......................................................................... 4 BibliotecadePreservao ..................................................................................................... 5 FilosofiaRuim ........................................................................................................................ 5 Fico..................................................................................................................................... 5 Referencias............................................................................................................................ 6

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. DigitalizaoDigitalizaooprocessopeloqualumaimagemousinalanalgicotransformadoem cdigo digital. Isso dse atravs de um digitalizador de imagens / scanner ou de um transdutordesinais.arepresentaodeumobjecto,imagem,som,documentoouumsinal (geralmenteumsinalanalgico)porumconjuntodistintodepontosouamostras.Oresultado chamado de representao digital, ou, mais especificamente, uma imagem digital, para o objecto,edeformadigital,paraosinal.Significasimplesmentecapturarumsinalanalgicoem formatodigital.McQuailidentificaoprocessodedigitalizaocomumsignificadoimensopara os ideais de computao, uma vez que "permite que as informaes de todos os tipos em todososformatosaserrealizadascomamesmaeficinciaetambmmisturados" O gerenciamento electrnico permite que documentos originalmente em papel sejam convertidos em arquivos digitais, acessveis ao computador. Assim, grandes volumes de informaodocumentalpodemserarmazenadosdigitalmenteemambienteseguro.

. ProcessoOtermodigitalizaofrequentementeutilizadoquandodiversasformasdeinformao, como texto, som, imagem ou voz, so convertidos num cdigo binrio. A informao digital existecomoumdosdoisdgitos,0ou1.Estessoconhecidoscomobits(umacontracode dgitosbinrios)eassequnciasde0e1queconstitueminformaessochamadosbytes.Os sinaisanalgicossocontinuamentevariveis,tantoemnmerodevalorespossveisdosinal numdadomomento,bemcomononmerodepontosdosinalnumdeterminadoperodode tempo. No entanto, os sinais digitais so discretos em ambos os aspectos em geral, uma sequncia finita de nmeros inteiros , portanto, uma digitalizao ser sempre uma aproximaodosinalqueelarepresenta. Adigitalizaoocorreemduaspartes: Discretizao A leitura de um sinal analgico A, e, em intervalos regulares de tempo (frequncia), a amostragemdovalordosinalnoponto.Acadaleiturachamadaamostraeconsideraseque nestafasetemprecisoinfinita; Quantizao As amostras so arredondadas para um nmero fixo de nmeros (tais como nmeros inteiros),umprocessoconhecidocomoquantizao.

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Em geral, estas podem ocorrer ao mesmo tempo, embora sejam conceitualmente distintos. Umasriedenmerosdigitaisinteirospodesertransformadanumasadaanalgicaque seaproximadosinalanalgicooriginal.TaltransformaochamadadeconversoDA.Ataxa de amostragem e o nmero de bits usados para representar os inteiros combinamse para determinaraaproximaoentreumadigitalizaoeumsinalanalgico.

. ExemplosO termo regularmente utilizado para descrever a digitalizao de fontes analgicas (comofotografiasimpressasouvdeosgravados)emcomputadoresparaedio,mastambm se pode referir ao udio (onde a taxa de amostragem geralmente medido em khz) e transformaes de mapas de textura. Neste ltimo caso, como em fotos normais, a taxa de amostragemrefereseresoluodaimagem,geralmentemedidoempixelporpolegada. A digitalizao a principal forma de armazenar imagens num formato adequado para transmisso e processamento em computador, seja digitalizado a partir de duas dimenses originaisanalgicasoucapturadasusandoumsensordeimagemequipadocomumdispositivo como uma cmara digital, instrumentos tomogrficos como um scanner CAT, ou adquirindo dimensesprecisasdeumobjectodomundoreal,comoumcarro,usandoumdispositivode digitalizao3D. A digitalizao fundamental para fazer uma representao digital das caractersticas geogrficas, utilizando imagens raster ou vector, num sistema de informao geogrfica, ou seja, a criao de mapas electrnicos, quer a partir de imagens de satlite e geogrficas diferentes(raster)oupordigitalizaodemapasempapeltradicional(vector). "Digitalizao" tambm usada para descrever o processo de preenchimento de dados com arquivos ou dados. Embora este uso seja tecnicamente impreciso, descreve a parte do processo que envolve a digitalizao de fontes analgicas, tais como imagens impressas e folhetosantesdetransferilosparabasededados. Digitalizaopodetambmserusadonocampodovesturio,ondeumaimagempodeser recriadacomaajudadeferramentasdesoftwarededigitalizaodebordadosesalvacomo cdigo de mquina de bordar. Este cdigo de mquina alimentado numa mquina do bordadoeaplicadoaotecido.OformatomaissuportadooDST.

. SinaisanalgicosparadigitalOssinaisanalgicossosinaiselctricoscontnuos.Ossinaisdigitaissonocontnuos. Quasetodaamsicagravadafoidigitalizada.Cercade12porcentodosmaisde500.000 filmeslistadosnoInternetMovieDatabasesodigitalizadosemDVD.

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. TextosanalgicosparadigitalCercade5porcentodostextosforamdigitalizadosapartirde2006. Os livros impressos mais antigos esto a ser digitalizados e a ter um reconhecimento pticodecaracteres.Tecnologiasaplicadasporbibliotecasacadmicasepblicas,fundaese empresasprivadas,comooGoogle. Documentos de texto no publicados com valor histrico ou permanente para pesquisa estoaserdigitalizadospelasbibliotecasearquivos,emboraaumritmomuitomaislentodo queparalivros(bibliotecasdigitais).Emmuitoscasos,osarquivostmsubstitudomicrofilmes comadigitalizaocomoummeiodepreservaredaracessoaosdocumentosoriginais.

. ImplicaesdadigitalizaoEsta mudana de digitalizao no mundo dos media contemporneos tem criado implicaesparaprodutosdosmediademassatradicional,pormessaslimitaes"soainda muitopoucoclaras"(McQuail,2000:28).Osmaioresavanosdatecnologia,maisconvergente doreinodosmediademassaficarcommenosnecessidadedetecnologiasdecomunicao tradicionais. Por exemplo, a Internet tem transformado muitas normas de comunicao, gerando mais eficincia no apenas para os indivduos, mas para as empresas tambm. No entanto,McQuailsugerequeosmediatradicionaistambmbeneficiaramcomnovosmeiosde comunicao,permitindoumusomaiseficazeeficientedosrecursosdisponveis(2000:28).

. ColaboraoemprojectosdedigitalizaoH muitos projectos de digitalizao nos Estados Unidos. Dois dos primeiros projectos foramoProjectoColaborativoDigitalizaoemColoradoeECHONCNorthCarolinaExploring CulturalHeritageOnline,baseadonaBibliotecaEstadualdaCarolinadoNorte. Estesprojectoselaboramepublicamasmelhoresprticasparadigitalizaoetrabalham comosparceirosregionaisparadigitalizarmateriaisdopatrimniocultural. Foram estabelecidos recentemente critrios adicionais para melhorar esta prtica no Reino Unido, Austrlia e na Unio Europeia. Wisconsin Patrimnio online um projecto de digitalizao de colaborao modelado aps o Collaborative Colorado Digitization Project. Wisconsinusaumwikiparaconstruiredifundirtodaadocumentaocolaborativa. Colaborao em programas de digitalizao na Gergia, a Biblioteca Digital da Gergia, apresentaumabibliotecavirtualsemcostura,sobreahistriadoestadoedavida,incluindo mais de uma centena de coleces digitais de 60 instituies e 100 agncias de governo. A

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Biblioteca Digital da Gergia uma iniciativa GALILEO, baseado na Universidade da Gergia Bibliotecas. No sudeste da sia Nanakshahi confia que est digitalizando manuscritos de Gurmukhi Script.

. BibliotecadePreservaoPreservaodigital,nasuaformamaisbsicaumasriedeactividadesdemanuteno doacessoaosmateriaisdigitaisaolongodotempo.Digitalizaonestesentidoummeiode criar substitutos digitais analgicos de materiais como livros, jornais, microfilmes e fitas de vdeo.Adigitalizaopodefornecerummeiodepreservarocontedodasmatriasatravsda criaodeumficheiroacessveldoobjecto,afimdecolocarmenospressosobreosoriginais jfrgeis. AprevalnciaBrittleBooksfazquestoqueasbibliotecasdetodoomundoestejama tratardeumasoluodigitalparaapreservaoalongoprazodoslivros.Durantesculos,os livroseramimpressosemmadeiraparacelulose,quesetornacida,umavezquesedeteriora. Deterioraopodeavanaraumpontoondeumlivrocompletamenteintil.Emteoria,se essesttulosamplamentedivulgadosnosotratadoscomosprocessosdedesacidificao,as matrias sobre as pginas do cido sero perdidos para sempre. Como a tecnologia se desenvolve, cada vez mais prefervel como um mtodo de preservao desses materiais, principalmenteporquepodefornecerpontosdeacessomaisfcilereduzirsignificativamente anecessidadedeespaodearmazenamentofsico. Google,Inc.temtomadomedidasnosentidodetentardigitalizartodososttuloscomo "Google Book Search". Enquanto algumas bibliotecas acadmicas foram contratadas pelo servio, as questes de violao de direitos de autor ameaam inviabilizar o projecto. No entanto,noseprevumconsrciodebibliotecasonlineparaatrocadeinformaesepara osinvestigadoresprocuraremttulos,bemcomoreverasmatrias.

. FilosofiaRuimAamplautilizaodaInterneteacrescentepopularidadedafilosofiaRuimtambmtem aumentadoousoeosignificadode"digitalizao"paradescreveramelhoriadaeficinciados processos organizacionais. Isso muitas vezes envolve algum tipo de processo ruim, a fim de simplificar as actividades do processo, com o objectivo de implementar novos processos "magraefraca"dedigitalizaodedadoseactividades.

. FicoObrasdeficocientficacostumamincluirotermodigitalizarcomooactodetransformar as pessoas em sinais digitais e envilas para um computador. Quando isso acontece, as pessoasdesaparecemnomundorealeaparecemnummundocomputacional.

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. ReferenciasTextooriginalretiradodapginahttp://en.wikipedia.org/wiki/Digitizinga16/10/2009.

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Computao grficaComputao grfica a criao de desenhos ou objectos ou e seja, utilizando a de

computadores, representao

manipulao

dados grficos (desenhos, objectos, a 2D ou 3D) a partir de um computador. O desenvolvimento da computao grfica, tornou os computadores mais fceis para interagir, assim como uma melhor compreenso e interpretao de vrios tipos de dados. Estes desenvolvimentos na computaoAmbiente de trabalho de suporte grfico

grfica tiveram um impacto muito grande em muitos tipos de indstrias, tais como a animao e videojogos.

Projeco 2D de uma projeco 3D de um pentgono 4D.

ndiceComputao grfica Viso geral Histria Tipos de imagens Grficos 2D atravs do computador Arte pixel Vectores grficos

Animao computorizada Conceitos e Princpios Imagem Pixel Projeco 3D Ray tracing Sombras Representao de Volume Modelagem 3D Pioneiros do design grfico O estudo da computao grfica Estudos associados Aplicaes Referncias Outras leituras

Viso geralNa computao grfica, o termo inclui quase tudo dos computadores que no o texto ou som. Hoje em dia quase todos os computadores usam representao grfica e, esperado que os utilizadores usem essa representao, em vez de usar a programao, pois esta ltima mais difcil de compreender [1]. O termo Computao Grfica tem vrios significados: A representao e manipulao de dados grficos por um computador As vrias tecnologias utilizadas para criar e manipular esses dados As imagens produzidas O campo inferior da cincia da computao que estuda os mtodos de sntese e manipulao digital de contedo visual, veja o estudo de grficos de computador.

Os computadores de hoje e as imagens geradas por computador aparecem em muitos aspectos da nossa vida quotidiana. Estas imagens so encontradas na televiso, nos jornais, nos boletins meteorolgicos, e durante os procedimentos cirrgicos. Um grfico bem construdo pode representar estatsticas complexas numa forma que mais fcil de entender e interpretar. Esses grficos so usados para ilustrar documentos, relatrios, teses e material de apresentao. Uma gama de ferramentas e recursos esto disponveis, para permitir aos utilizadores visualizar os seus dados [2].

HistriaO termo "Computao Grfica" foi aplicado em 1960 por William Fetter, um desenhador da Boeing [3]. O campo da computao grfica desenvolveuse com o aparecimento do hardware de

computao grfica. Projectos anteriores como Whirlwind e SAGE introduziram o CRT como um ecr vivel de interface de interaco introduziu a caneta de luz como um dispositivo de entrada. Outros avanos na computao levaram a avanos maiores na computao grfica interactiva. EmSala de controlo

1959, o computador TX2 foi desenvolvido no MITs Lincoln Laboratory onde, foram integradas novas interfaces homemmquina. Uma caneta de luz poderia agora ser usada para desenhar no computador, usando o software revolucionrio de Ivan Sutherland's Sketchpad. O desenvolvimento do Sketchpad, fez de Ivan Sutherland o "av" da computao grfica interactiva e de interfaces grficas [3].

A investigao no MIT ajudaria a melhorar os

Grficos 2D

computadores e as

indstrias de computao grfica. As grandes corporaes tornaram-se desde logo interessadas na tecnologia. A IBM respondeu rapidamente, lanando o IBM 2250, o primeiro computador com terminais grficos disponvel comercialmente [4]. Vrias empresas de computao grfica foram fundadas

nos anos 60, incluindo a TRW, LockheedGeorgia, General Electric e Sperry Rand. Em 1969, ACM iniciou um Special Interest Group in Graphics (SIGGRAPH), que organiza conferncias, padres grficos e publicaes no campo da computao grfica. Em 1973, foi realizada a primeira conferncia anual SIGGRAPH, que se tornou um dos focos da organizao. SIGGRAPH cresceu em tamanho e importncia no campo da computao grfica tem-se expandido ao longo do tempo. Muitos dos avanos mais importantes na investigao da computao grfica ocorreram na Universidade de Utah em 1970. Na dcada de 1980, artistas e designers grficos, comearam a ver o computador pessoal, em especial o Commodore Amiga e Macintosh, como uma ferramenta de desenho sria, que poderia poupar tempo e, desenhar com maior preciso que outros mtodos. Na final dos anos 80, os computadores da SGI foram usados para criar algumas das primeiras curtas-metragens da Pixar completamente geradas por computador. O Macintosh continua a ser uma ferramenta muito usada, entre os estdios de design grfico e empresas. Computadores modernos, que datam da dcada de 1980 frequentemente usam interfaces grficas do utilizador (GUI) para apresentar os dados e informaes com os smbolos, cones e imagens, em vez de texto. Os grficos so um dos cinco elementos-chave da tecnologia multimdia. Os Grficos 3D tornaram-se mais conhecidos na dcada de 1990, em jogos, multimdia e animao. Em 1996, Quake, um dos primeiros jogos totalmente em 3D, foi lanado. Em 1995, Toy Story, o primeiro filme de animao feito totalmente por computador, foi lanado nos cinemas em todo o mundo. Desde ento, os grficos de computador s se tornaram mais detalhados e realistas, devido a um mais poderoso hardware e software de modelagem 3D de grficos.

Tipos de imagensGrficos 2D atravs do computadorGrficos de computador 2D so a baseados da gerao de imagensdigitais, principalmente a partir de modelos

bidimensionais, como os modelos geomtricos 2D, texto e imagens digitais, e por tcnicas especficas deles. A palavra pode estar para o ramo da cincia da computao que compreende tais tcnicas, ou para os prprios modelos. Grficos de computador 2D so usados principalmente em aplicaes que foram originalmente desenvolvidos sobre impresso tradicional e tecnologias de desenho, como a tipografia, cartografia, desenho tcnico, publicidade, etc. Nestas aplicaes, a imagem dimensional no apenas uma representao de um objecto do mundo real, mas um artefacto independente, com valor semntico acrescentado; modelosGrficos 2D

bidimensionais so, portanto, preferidos, porque do um controlo mais directo da imagem 3D dos grficos de computador, cuja abordagem se assemelha mais fotografia do que tipografia.

Arte pixelArte pixel uma forma de arte digital, criada atravs do uso de softwares grficos raster, onde as imagens so editadas ao nvel dos pixis. Grficos, nos computadores mais antigos e videojogos e, muitos outros jogos de telemvel so na sua maioria arte pixel.

Vectores grficos Formatos grficos vectoriais so complementares aos grficos raster, que a representao de imagens como vrios vectores de pixis que formam varias linhas horizontais, como normalmente usado para a

representao de imagens fotogrficas [5]. Existem casos em que se deve usar as ferramentas dos vectores e formatos, e casos onde se usa as ferramentas raster e formatos. H momentos em que ambos os formatos vm juntos. A compreenso das vantagens e limitaes de cada tecnologia e a relao entre eles mais susceptvel de conduzir a uma utilizao mais eficiente e eficaz das ferramentas. Grficos 3D atravs do computador Computao grfica 3D, em comparao com grficos 2D so grficos de computador que usam uma representao tridimensional de dados geomtricos que esto guardados no computador para poder realizar clculos e processamento de imagens 2D, que podem ser mostradas mais tarde ou para visualizao em tempo real. Apesar destas diferenas, a computao grfica 3D cai sobre os mesmos algoritmos do vector de computao grfica 2D no modelo de arame e grficos raster 2D no ecr final obtido. Em software de computao grfica, a distino entre 2D e 3D no muito clara, os aplicativos 2D podem usar tcnicas 3D para obter efeitos como iluminao, primariamente 3D pode usar tcnicas de clculo 2D. 3D em computao grfica muitas vezes referido como modelos 3D. Para alm dos grficos prestados, o modelo est contido no arquivo de dados grficos. No entanto, existem diferenas, por exemplo um modelo 3D a representao matemtica de qualquer objecto tridimensional (inanimados ou no). Um modelo, tecnicamente no um grfico at que exibido visualmente. Devido a impresso 3D, modelos 3D no esto confinados ao espao virtual. Um modelo pode ser apresentado visualmente como imagemVectores grficos vs grficos raster

bidimensional atravs de um processo chamado de renderizao 3D, ou utilizados nas simulaes de computador no grficos e clculos.

Animao computorizadaAnimao de computador a arte de criar movimento a partir das imagens, com o uso de computadores, a base da computao grfica e animao. Cada vez mais a animao criada com a inteno da computao grfica 3D, apesar do 2D ainda ser muito utilizado na esttica, baixas larguras de banda e, processamento em tempoExemplo de animao por computador

real mais rpido. Por vezes o fim da animao o prprio computador, mas s vezes o fim outro, como por exemplo os filmes. tambm conhecido como CGI (imagens geradas por computador), especialmente quando usado em filmes. Entidades virtuais podem conter e ser controladas por vrios atributos, tais com transformao valores (localizao, orientao e escala) guardados numa matriz de transformao de um objecto. Animao, a mudana de um atributo com o tempo. Existem vrios mtodos de animao sendo, a forma rudimentar baseada na criao e edio de quadros, cada um guardando um valor num dado momento, por atributo a ser animado. O software de grficos 2D/3D ir interpolar entre esses quadros, criando uma curva editvel dos valores guardados ao longo do tempo, resultando em animao. Outros mtodos de animao incluem tcnicas baseadas em processos de expresso: de forma a consolidar elementos relacionados com as entidades animadas so introduzidos vrios conjuntos de atributos, til para criar efeitos de partculas e simulaes de multides, o ltimo permite que um resultado validado por uma expresso lgica definida pelo utilizador, juntamente com a matemtica, sirva para automatizar a animao de uma forma previsvel (conveniente para controlar o comportamento dos ossos para alm do que oferece uma hierarquia no sistema esqueltico). Para criar a iluso de movimento, uma imagem exibida na tela do computador, sendo em seguida, rapidamente substituda por uma nova

imagem que semelhante imagem anterior, mas um pouco mudada. Esta tcnica idntica iluso de movimento na televiso e no cinema.

Conceitos e PrincpiosImagemNo uso comum, uma imagem um artefacto, geralmente bidimensional, que tem uma aparncia semelhante a alguma coisa, geralmente um objecto fsico ou uma pessoa. As imagens podem ser bidimensionais, como uma fotografia e, a exibio num ecr, assim como uma tridimensional, como uma esttua. Eles podem ser obtidos por meio de dispositivos pticos, como cmaras, espelhos, lentes, telescpios, microscpios etc, ou objectos e fenmenos naturais, como o olho humano ou superfcies de gua. Uma imagem digital uma representao de uma imagem bidimensional usando zeros e uns (binrio). Dependendo ou no se a resoluo da imagem fixa, pode ser do tipo vector ou raster. Sem qualificao, o termo "imagem digital" geralmente refere-se a imagens raster.

PixelEm imagens digitais, um pixel a menor unidade de informao numa imagem [6]. Pixis so normalmente organizados numa grelha regular de 2 dimenses, e muitas vezes so representadas por pontos ou quadrados. Cada pixel uma amostra de uma imagem original, onde o conjunto de varias amostras fornece uma representao mais precisa da original. A intensidade de cada pixel varivel, em sistemas de cores, cada pixel tem tipicamente trs ou quatro componentes tais como, vermelho, verde e azul, ou ciano, magenta, amarelo e preto. Grficos Os grficos so apresentaes visuais numa superfcie, como uma parede, lona, ecr de computador, papel. Exemplos so fotografias, desenhos, grficos,Pormenor de pixelizao

diagramas, tipografia, nmeros, smbolos, desenhos geomtricos, mapas, desenhos de engenharia ou outras imagens. Grficos frequentemente combinam texto, ilustrao e cor. O projecto grfico pode consistir na escolha deliberada, na criao, ou arranjo da tipografia por si s, como num folheto, panfleto, cartaz, sitio na internet, ou livro sem qualquer outro elemento. Clareza ou comunicao eficaz pode ser o objectivo, a associao com outros elementos culturais podem ser solicitadas, ou simplesmente, a criao de um estilo distinto. Renderizao A renderizao o processo de gerar uma imagem a partir de um modelo, atravs de programas de computador. O modelo uma descrio de objectos tridimensionais numa linguagem estritamente definida ou estrutura de dados. Ela deve conter a geometria, perspectiva, textura, iluminao e informaes sobre o sombreamento. A imagem uma imagem digital ou imagem raster. O termo pode ser, por analogia como a representao de um artista numa cena. A renderizao tambm utilizada para descrever o processo de clculo dos efeitos numa edio de um ficheiro de vdeo para produzir ao vdeo final.

Projeco 3DProjeco em 3D um mtodo de representao de pontos tridimensionais num plano bidimensional. Como a maioria dos mtodos actuais de representao de dados grficos so baseados num plano bidimensional, a utilizao deste tipo de projeco generalizada, especialmente em computao grfica, engenharia e elaborao.

Ray tracingRay tracing uma tcnica para gerar uma imagem, indicando o caminho da luz atravs de pixeis num plano de imagem. A tcnica capaz de produzir um elevado grau de realismo, geralmente mais elevado do que tpicos de mtodos de processamento scanline, mas tem um maior custo computacional.

SombrasSombreado referese a descrever em profundidade os modelos 3D em diferentes nveis de luz. um processo utilizado em desenho para descrever os nveis de luz no papel atravs da aplicao de meios mais densamente povoados ou com um tom mais escuro para as zonas mais escuras e menos povoadas ou com uma tonalidade mais clara para as reas mais claras. Existem vrias tcnicas para sombrear, incluindo a interseco de linhas onde as linhas perpendiculares variam de proximidade e so desenhadas num padro de grelha para uma rea de sombra. Quanto mais perto das linhas, mais escura a rea aparece. Da mesma forma, quanto mais distantes esto as linhas, mais clara a rea aparece.Exemplo

Textura do mapa Textura do mapa um mtodo para adicionar detalhes, textura da superfcie, ou a cor de um grfico gerado por computador ou modelo 3D. A sua aplicao aos grficos 3D foi iniciada pelo Dr. Edwin Catmull, em 1974. Um textura aplicada superfcie ou a um polgono [7]. Este processo semelhante aplicao de padres a uma caixa de papel branco e liso. Multitexturing o uso de mais do que uma textura ao mesmo tempo num polgono. Texturas processuais (criadas a partir de parmetros ajustados de um algoritmo subjacente que produz uma textura de sada), e texturas bitmap (criadas num aplicativo de edio de imagem) so, de um modo geral, mtodos comuns de implementao e definio de textura num programa de animao 3D, embora a colocao de texturas na superfcie de um modelo, muitas vezes requer uma tcnica conhecida como mapeamento UV.

Representao de VolumeRepresentao de volume uma tcnica usada para mostrar uma projeco 2D de uma amostra definida por dados 3D. Um tpico conjunto de dados 3D um grupo de imagens 2D, obtidas por um scanner ou ressonncia magntica.

Geralmente estes so obtidos num padro regular (por exemplo, um corte por cada milmetro) e tm geralmente um nmero regular de pixis da imagem num padro regular. Este um exemplo de uma grelha regular volumtrica, com cada

elemento de volume ou voxel (elemento de volume, representando um valor numa grelha regular no espao tridimensional) representada porGerao tridimensional, com distino entre osso, sangue e msculo

um nico valor que obtido por representao da rea volta do voxel.

Modelagem 3DModelagem 3D o processo de desenvolvimento da representao matemtica, de uma malha de um objecto tridimensional, chamado de "modelo 3D", atravs de software especializado. Modelos podem ser criados automaticamente ou manualmente, o processo de modelagem manual de preparao de dados geomtricos de computao grfica 3D semelhante s artes plsticas, como escultura. Modelos 3D podem ser criados diferentes maneiras: atravs do uso de curvas NURBS para gerar superfcies precisas e suaves, a modelagem de malhas poligonais ou manipulao (de geometria facetada), ou subdiviso de malhas poligonais (mosaico de polgonos avanado, resultando em superfcies lisas semelhante aos modelos NURBS). Um modelo 3D pode ser exibido como uma imagem bidimensional atravs de um processo chamado de construo em 3D, usado numa simulao em computador de fenmenos fsicos, animados ou directamente para outros fins. O modelo tambm pode ser fisicamente criado usando dispositivos 3D de impresso.

Pioneiros do design grficoCharles Csuri Charles Csuri foi pioneiro em animao grfica, e arte digital, tendo criado a primeira pea de arte grfica em 1964. Csuri foi reconhecido pelo Instituto

Smithsonian, como o pai da arte digital, e animao grfica, e como pioneiro da animao por computador pelo Museu de arte moderna. Donald P. Greenberg Donald P. Greenberg, um dos principais agentes de inovao em computao grfica. Greenberg, um autor muito publicado, e ainda professor e mentor de muitos artistas, animadores e investigadores, dos quais se destacam Marc Levoy e Wayne Lytle. Muitos dos seue antigos alunos foram laureados com importantes prmios na rea. Greenberg foi ainda o fundador do centro de computao grfica e visualizao cientfica. A. Michael Noll Noll foi um dos principais investigadores, a usar o suporte digital na criao de padres artsticos, e na formalizao de processos aleatrios na criao de artes visuais. Em 1965, Noll acompanhado de Frieder Nake e George Nees, foram os primeiros a promover esse tipo de arte. No decorrer de Abril de 1965, a galeria Howard Wise, exps o trabalho de Noll, e ainda padres de pontos de Bela Julesz. Outros destaques Benot B. Mandelbrot Henri Gouraud Bui Tuong Phong Pierre Bzier Paul de Casteljau Daniel J. Sandin Alvy Ray Smith Ivan Sutherland Steve Russel

O estudo da computao grficaO estudo da computao grfica, um subtema no mundo dos computadores, que estuda mtodos para digitalizao e manipulao de informao digital. Embora o termo computao grfica se refira a ambiente tridimensional, este

tambm engloba, o processamento de imagem e grficos 2D. Como disciplina de estudo, nesta estudase a manipulao de informao visual e geomtrica fazendo uso de tcnicas computacionais,Modelo tridimensional gerado em 1975

concentrandose em fundamentos matemticos e computacionais na produo de imagem e

processamento.

Embora

semelhantes, o campo da computao grfica e o campo da visualizao so habitualmente diferenciados.

Estudos associados Visualizao cientfica Visualizao de informao Processamento de imagem Geometria computacional Topologia computacional Matemtica aplicada

Aplicaes Biologia computacional Fsica computacional Desenho assistido por computador Simulao por computador Arte digital Educao Design grfico Infografia Racionalizao na concepo de medicamentos Jogos de vdeo Realidade virtual Werbdesign

Referncias1. What is Computer Graphics?, Cornell University Program of Computer Graphics. Last updated 04/15/98. 2. ISS (2002). "What are computer graphics?". Last updated: 22 Sep 2008 3. Wayne Carlson (2003) A Critical History of Computer Graphics and Animation. The Ohio State University 4. HISTORY OF COMPUTER GRAPHICS 196069. 5. Ira Greenberg (2007). Processing: Creative Coding and Computational Art. Apress. ISBN159059617X. http://books.google.com/books?id=WTl_7H5HUZAC&pg=PA115&dq=raster+ve ctor+graphics+photographic&lr=&as_brr=0&ei=llOVR5LKCJL0iwGZ8ywBw&sig =YEjfPOYSUDIf1CUbL5S5Jbzs7M8. 6. Rudolf F. Graf (1999). Modern Dictionary of Electronics. Oxford: Newnes. pp. 569. ISBN0750643315. http://books.google.com/books?id=o2I1JWPpdusC&pg=PA569&dq=pixel+intitle: %22Modern+Dictionary+of+Electronics%22+inauthor:graf&lr=&as_brr=0&ei=5y gASM3qHoSgiwH45GIDA&sig=7tgLuGdu6Njypaawi2bbkeq8pw. 7. Blythe, David. Advanced Graphics Programming Techniques Using OpenGL. Siggraph 1999. (see: Multitexture)

Outras leituras_ James D. Foley, Andries Van Dam, Steven K. Feiner and John F. Hughes (1995). Computer Graphics: Principles and Practice. AddisonWesley _ Donald Hearn and M. Pauline Baker (1994). Computer Graphics. PrenticeHall. _ Francis S. Hill (2001). Computer Graphics. Prentice Hall. _ John Lewell (1985). Computer Graphics: A Survey of Current Techniques and Applications. Van Nostrand Reinhold.

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[Correco110]

Modelao de Slidos Modelao de slidos (ou modelao) uma tcnica para representar objectos slidos adequados para processamento por computador. Outros mtodos de modelao incluem modelao de superfcies (usado com muita frequncia na industria automvel, desenho de produtos assim como na industria de entretenimento de animao) e modelos wireframe (que podem ser ambguos relativamente ao seu volume slido). Esta tcnica em primeira instncia utilizada em CAD, engenharia de anlise, grafismo e animao, prototipagem rpida, testes mdicos, visualizao de produtos e ajuda em investigao cientfica.

ndice o 1 Conceitos tericos bsicos o 2 Histria o 3 Aplicaes prticas o 3.1 Modelao paramtrica de slido CAD o 3.2 Animao o 3.3 Modelao de slidos de sade o 4 Ver tambm o 5 Referncias o 6 Links externos

Conceitos Tericos Bsicos Inicialmente a modelao de slidos usava tantas tcnicas de construo de geometrias slidas (CSH) como representao de slidos com recurso a anlise das suas linhas de fronteira (B-REP). Em finais dos anos 80, os programadores comearam a aplicar elevados nveis de abstraco s tcnicas de construo por modelao de slidos. A primeira destas tcnicas conhecida como caracterstica paramtrica baseada em modelao de slidos, foi introduzida em software comercial pela Parametric Technology Corporation em Setembro de 1987. Estes desenvolvimentos e aproximaes fizeram o software de modelao de slidos mais amigos do utilizador aumentando assim a sua aceitao entre os engenheiros mecnicos. Um modelador baseado em caractersticas paramtricas um pacote de sofware de CAD, que permite aos desenhadores definirem formas recorrendo a caractersticas paramtricas em vez de CSG e B-REP. Caractersticas so entidades de CAD de ordem superior. Por exemplo, se um engenheiro desenhar um tijolo 3D com um buraco, o buraco e considerado uma caracterstica do tijolo. Modeladores baseados em caractersticas paramtricas usam mudanas de estados com vista a manter informao sobre a construo do modelo e usam expresses para constranger associaes entre as entidades geomtricas. Esta propriedade permite que o utilizador faa uma modificao

em qualquer altura e gere novas representaes fronteirias do modelo baseadas nessas mudanas. Esta propriedade designada por operao de transmigrao. Uma operao de transmigrao indica que as mudanas efectuadas numa determinada parte devem ser estendidas a outras partes que dependam da primeira. Basicamente isto quer dizer que se alguma coisa no modelo movida ento isso ir afectar outras coisas que tero por sua vez de se ajustar para preservar as relaes estabelecidas anteriormente. Esta expresso surgiu quando modeladores paramtricos como o SolidEdge ganharam aceitao. Os modeladores paramtricos criaram o BREP a partir da representao CSG e das suas associaes, normalmente sob a forma de expresses LISP. Uma operao Euler Boolean uma srie de modificaes na modelao de slidos que preserva as caractersticas Euler numa representao de fronteira em qualquer estado. Uma ou mais operaes Euler Boolean guardada numa mudana de estado para que apenas represente os modelos exequveis. A falha na manuteno das caractersticas Euler resultara em entidades geomtricas e topolgicas frequentemente retratada por M. C. Escher. Lista de tcnicas usadas para criar ou representar modelos sliodos. Software de modelao recente pode usar uma combinao de conceitos listados abaixo. Sweeping (varredura): o Uma rea varrida movendo uma primitiva ao longo de um caminho para formar uma superfcie slida. o Tambm conhecido como Sketch Based Modeling Modelao com Base no Esboo. o Anlogo a vrias tcnicas de manufactura tais como a extruso, fresagem, torneamento entre outras. Representao de Fronteira Boundary Representation (BRep) o Um objecto slido representado pelas suas superfcies de fronteira e de seguida gravado formando um slido. o Tambm conhecido como Surfacing o Anlogo a vrias tcnicas de manufactura tais como moldagem por injeco, fundio, forjamento, termo-estampagem, etc. Repetio parametrizada de primitivas Parametrized Primitive Instancing o Um objecto especificado com referncia numa biblioteca de primitivas parametrizadas o Por exemplo, um parafuso modelado para a biblioteca, sendo depois utilizado para todas as medidas de parafusos modificando apenas um conjunto dos seus parmetros Enumerao de ocupao no espao Spatial Occupancy Enumeration (voxel) o O espao dividido em clulas e o objecto especificado pelo conjunto de clulas que ocupa. o Os modelos descritos desta forma tm base numa anlise de diferenas finitas o Isto normalmente feito depois de elaborado o modelo, como um prprocessamento automtico para um software de anlise.

Decomposio de clulas Cellular Decomposition o Similar ocupao no espao, mas as clulas no so nem regulares nem pr-fabricadas o Modelos feitos desta forma so relativos a uma anlise de elementos finitos o Isto normalmente feito depois de elaborado o modelo, como um prprocessamento automtico para um software de anlise. Geometria Slida Construtiva (CSG) o Objectos simples (primitivas) so combinados usando operaes Booleanas (unio, diferena, interseco) e transformaes lineares o Uma estrutura especial de informao chamada rvore GSC (CSGtree), onde primitivas so as folhas e as operaes os ndulos. Representao de funes (Frep) o Qualquer objecto representado por uma nica funo real de coordenadas de pontos. Um ponto encontra-se fora do objecto se a funo negativa, dentro do objecto se a funo positiva e na fronteira de a funo for zero. o A funo avaliada num ponto cruzando uma estrutura em rvore similar rvore GSC o Tais representaes podem ser convertidas para Brep utilizado algoritmos de poligonizao. Modelao baseada em caractersticas o Combinaes complexas de objectos e operadores so consideradas simultaneamente como uma unidade que pode ser modificada ou duplicada o As operaes efectuadas so dispostas num histrico em rvore onde as modificaes podem ser propagadas pela rvore Modelao paramtrica o Os atributos das caractersticas so parametrizados atribuindo-lhes etiquetas em vez de unicamente dimenses numricas e as relaes entre parmetros no modelo inteiro so seguidas para tornar mais fcil a alterao dos valores numricos o Combinado quase sempre com as caractersticas, resultando em modelao baseada em caractersticas paramtricas. Modelao por faceta o Dar forma superfcie exterior do volume de todos os planos triangulares. o Usado frequentemente em engenharia inversa de modelos fsicos.

Histria

Modelao de slidos tem de ser visto no contexto de toda a histria do CAD, as principais metas so o desenvolvimento do seu sistema de investigao BUILD seguido pelo seu spin-off Romulus comercial que passou a influenciar o desenvolvimento de Parasolid e ACIS e portanto a mid-range Windows baseado em modeladores de recurso, como IronCAD, Design Alibre, SolidWorks, Solid Edge e forma Z (Mac tambm) ea chegada do sistema de modelos slidos paramtricos como T-FLEX CAD e Pro / ENGINEER.

Aplicaes prticas Modelao paramtrica de slido CAD Os modelos slidos, nos ltimos 10 anos, tornaram-se objectos comuns nos departamentos de engenharia atravs da evoluo de computadores e da competio de softwares. Estes modelos criam uma representao virtual 3D utilizada para design e anlise da mesma. A interface entre o software e o operador realizada atravs de macros, atalhos do teclado e manipulao dinmica do modelo. A habilidade de reorientar o modelo 3D dinamicamente, em tempo real, enfatizado e ajudando o designer a manter uma imagem mental 3D. Um modelo slido parcial geralmente consiste num grupo de caractersticas, acrescentando-as at que o modelo fique completo. A engenharia de modelos slidos constri, principalmente, com a utilizao de desenhos base; desenhos 2D so utilizados para criar desenhos 3D. Estes podem ser, por exemplo cortes, ou extruses. Outra tcnica de modelao superfcie ou surfacing (modelao livre de superfcie). Aqui as superfcies so definidas e cortadas, sendo preenchidas at formar um slido. As superfcies so normalmente definidas com curvas no espao e com uma variedade de comandos complexos. A modelao de superfcies mais complicada, mas a melhor aplicao em algumas tcnicas de fabrico como por exemplo modelao por injeco. Modelos slidos feitos por molde por injeco geralmente tm tantas caractersticas de superfcie como de desenhos. Os desenhos tcnicos so criados de forma semi-automtica baseados em modelos slidos. A aprendizagem e programao destes softwares ngreme, mas um designer com grandes habilidades de domnio nessas reas, possui uma grande produtividade. A modelao de slidos a exigncia mnima na utilizao das capacidades do sistema CAD (desenho assistido por computador). Modelao paramtrica usa parmetros para definir um modelo (dimenses por exemplo). Os parmetros podem ser modificados posteriormente que sero actualizados no modelo. Normalmente existe uma relao entre as duas partes, montagem e os desenhos. Numa pea existe mltiplas caractersticas, e para haver uma montagem

necessrio existir mltiplas peas. Os desenhos tcnicos tanto podem ser feitos com peas, como com montagem de peas.

Exemplo: Um veio criado por extrusao 100mm de comprimento, seguidamente um cubo montado no final do veio. Mais tarde o veio modificado para ter 200mm de comprimento (clique sobre o veio e modifique o comprimento para 200mm). Quando o modelo estiver actualizado o veio passar a ter 200mm de comprimento, e o cubo ser deslocado para o final do veio em q foi montado, e os desenhos tcnicos sero actualizados automaticamente. Exemplos de parmetros so: dimenses, densidade do material, frmulas para descrever as suas caractersticas geomtricas, dados importados (por exemplo, que descrevem a superfcie). Relacionados com os parmetros, mas um pouco diferentes so as restries. Estas so relaes entre as entidades que compem uma forma particular. No caso de uma janela os lados podem ser definidos como paralelos e do mesmo comprimento. A modelao parametrizada bvia e intuitiva, mas para as 3 primeiras dcadas do CAD no foi esse o caso. Modificao significa re-desenhar, ou adicionar um corte ou salincia em cima do desenho antigo (inicial). Dimenses em desenhos tcnicos so criadas em vez de serem mostradas. Modelao parametrizada muito poderosa, mas requer mais habilidades para a criao dos modelos. Um modelo complicado para uma parte moldada por injeco pode possuir milhares de caractersticas, e ao modificar uma caracterstica pode causar falhas posteriormente. Modelos que so criados por modelos parametrizados so mais fceis de manter e de modificar. Modelao paramtrica tambm presta-nos uma reutilizao dos dados. Por exemplo, uma famlia de parafusos pode ser contida num modelo. Animao Animao de personagens animadas por computador , tecnicamente, um exemplo de modelao paramtrica, embora sejam poucos na indstria que o considerem. A pela das personagens modelada com manchas NURBS e costuradas por modelao poligonal. A pele dos personagens ento associada parametricamente a um esqueleto dentro de caracteres (sendo agora conduzida por sistemas de simulao muscular). O esqueleto do personagem rodado em poses para que em cada frame se criem animaes.

Modelao de slidos de sadeTomografia axial computadorizada moderna e os scanners de ressonncia magntica podem ser utilizados para criar modelos slidos de recursos internos do corpo, chamados de renderizao de volume.

Usos da modelao de slidos de sade

Visualizao Visualizao de tecidos especficos do corpo (vasos de sangue apenas e tumores, por exemplo). Design de prteses e outros dispositivos mdicos e dentrios (isto s vezes chamado de customizao em massa) Criao de modelos de malha poligonal para prototipagem rpida (para ajudar os cirurgies a preparao para cirurgias difceis, por exemplo) A combinao de modelos poligonais malha com modelao de slidos de CAD (desenho de peas de substituio da anca, por exemplo) A anlise computacional de processos biolgicos complexos, por exemplo, fluxo de ar, o fluxo sanguneo Simulao computacional de novos dispositivos mdicos e implantes in vivo

Ver tambm

Computer graphics Computational geometry Euler boundary representation Engineering drawing Technical drawing List of CAD companies

Referncias 1. ^ Machover, Carl (1996). "8". in Joanne Slike. The CAD/CAM Handbook (1st ed.). McGraw-Hill. pp. 69.ISBN 0-07-039375-3. 2. ^ a b LaCourse, Donald (1995). "2". Handbook of Solid Modeling. McGraw Hill. pp. 2.5. ISBN 0-07-035788-9. 3. ^ LaCourse, Donald (1995). "2". Handbook of Solid Modeling. McGraw Hill. pp. 2.3. ISBN 0-07-035788-9. 4. ^ Weisberg, David (2008-09). "The Engineering Design Revolution". David E. Weisberg. pp. 16-5. http://www.cadhistory.net/chapters/16_Parametric_Technology.pdf. Retrieved 2009-0626. 5. ^ LaCourse, Donald (1995). "8". Handbook of Solid Modeling. McGraw Hill. pp. 8.2. ISBN 0-07-035788-9. 6. ^ LaCourse, Donald (1995). "11". Handbook of Solid Modeling. McGraw Hill. pp. 111.2. ISBN 0-07-035788-9.

Links externos Example of relational solid modeling Medical Solid Models - Heart and Skeleton The Solid Modeling Association Resources for learning Solid Modeling

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