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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP Matriz Filial Rua Antônio Cardete dos Santos, 431 Av. Eng. Juarez de Siqueira Britto Wanderley, 385 Centro Condomínio Empresarial Eldorado Mesquita - RJ - CEP 26553-240 São José dos Campos - SP - CEP 12238-565
MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE
SCL/MCQ-01/03-17 Rev.: Original
Organização de Manutenção de Produto Aeronáutico
Certificado de Organização de Manutenção nº
Base de Certificação: RBAC 145 Emenda nº: 01
Cópia Controlada Nº 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE Nº SCL/MCQ-01/03-17 Rev.: Original
Base de Certificação:
RBAC 145 EMD 01
Data de Emissão: 03 de março de 2017
Elaborado por:
Aprovado por:
HUBERT MARCEUL
Diretor-Geral
Eng. PEDRO VON SYDOW
CREA nº 2012128552 / CHT 112450
Responsável Técnico (RT)
Cópia Controlada Nº 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
(Documento assinado e validado eletronicamente
por Pedro von Sydow
SCL-PVS/20170303/001)
(Documento assinado e validado eletronicamente
por Hubert Marceul
SCL-HJS/20170303/002)
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: II
Aceite ANAC
CÓPIA CONTROLADA Nº
01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / Leg / LM 01 Página: II
Esta página destina-se à inclusão de cópia digitalizada
do Ofício de ACEITE deste MCQ por parte da ANAC,
após sua devida análise de adequação e conformidade
pela referida Agência.
SECALEAP Serviços Aeronáuticos MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: III
Registro de Revisões
CÓPIA CONTROLADA Nº
01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / Leg / LM 01 Página: III
REGISTRO DE REVISÕES FICHA DE CONTROLE DE REVISÕES
REVISÃO Página(s) Revisada(s)
Item(s) Revisado(s)
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO REVISADO POR: APROVADO POR: Nº DATA
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:
Quadro 1
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: IV
Índice
CÓPIA CONTROLADA Nº
01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 01 Página: IV
ÍNDICE (continua)
REGISTRO DE REVISÕES ....................................................................................................... III
DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... VI
ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS ............................................................................................. IX
LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS ............................................................................................... XI
SEÇÃO I ............................................................................................................................ 1.1
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1.2
1.1. PROPÓSITO ............................................................................................................ 1.2
1.2. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 1.2
1.3. RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 1.2
1.4. PROCEDIMENTOS .................................................................................................. 1.3
1.5. DOCUMENTAÇÃO .................................................................................................. 1.3
SEÇÃO II .......................................................................................................................... 2.1
2. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ ..................................................... 2.2
2.1 ORGANIZAÇÃO ..................................................................................................... 2.2
2.2. ATUAÇÃO DE MECÂNICO NÃO HABILITADOS ...................................................... 2.5
2.3. PROFICIÊNCIA DO PESSOAL DE INSPEÇÃO .......................................................... 2.8
2.4. DADOS TÉCNICOS ATUALIZADOS ........................................................................ 2.13
2.5. QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES ................................................................... 2.18
2.6. CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS E DE EQUIPAMENTOS DE TESTE E MEDIÇÃO...... 2.23
2.7. CONTROLE DE FERRAMENTAS E RESPECTIVA VALIDAÇÃO .................................. 2.31
2.8. AÇÕES CORRETIVAS ............................................................................................. 2.35
2.9. AUDITORIAS E MONITORAMENTO ..................................................................... 2.39
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: V
Índice
CÓPIA CONTROLADA Nº
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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: V
ÍNDICE (continuação)
SEÇÃO III ......................................................................................................................... 3.1
3. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS ....................................................................... 3.2
3.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3.2
3.2. RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO .............................................................................. 3.5
3.3. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE PRODUTOS ............................. 3.8
3.4. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE COMPONENTES AERONÁUTICOS ... 3.11
3.5. PEÇAS E COMPONENTES AERONÁUTICOS USADOS ........................................... 3.16
3.6. SEGREGAÇÃO DE ITENS REPARÁVEIS DOS ITENS NÃO REPARÁVEIS .................. 3.20
3.7 CONTROLE DE TEMPO-LIMITE DE ESTOCAGEM ................................................. 3.23
3.8 ESTOCAGEM, MANUSEIO E ELIMINAÇÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS ............... 3.28
3.9. SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS (“QUARENTENA”) ................................................ 3.31
3.10. SUCATEAMENTO ................................................................................................ 3.34
3.11. SUSPEITA DE PEÇÃO NÃO CONFORME ............................................................... 3.37
SEÇÃO IV ......................................................................................................................... 4.1
4. INSPEÇÃO ........................................................................................................... 4.2
4.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4.2
4.2. RELATÓRIO DE DIFICULDADE EM SERVIÇO ......................................................... 4.4
4.3. CONTINUIDADE DA RESPONSABILIDADE PELAS INSPEÇÕES .............................. 4.7
4.4. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ............................................................................. 4.9
4.5. ITENS DE INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA .................................................................... 4.15
4.6. LIBERAÇÕES E ASSINATURAS NOS REGISTROS DE MANUTENÇÃO ..................... 4.18
4.7. LIBERAÇÃO AUTORIZADA PELO SEG VÔO 003 ................................................... 4.23
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/02-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: VI
Definições
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Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 01 Página: VI
DEFINIÇÕES (continua)
1. Ação de Contenção – ação imediata tomada para interromper um processo ou procedimento
que se mostre irregular ou que esteja contribuindo para a redução do nível de segurança de uma
operação.
2. Ação Corretiva – ação planejada e executada para corrigir o resultado de um processo ou
procedimento irregular que provoca uma não conformidade.
3. Ação Preventiva – ação planejada e implantada para a eliminação da causa raiz de uma não
conformidade detectada ou outra condição indesejável para evitar recorrência da não
conformidade.
4. Aceitável – dado que atende aos requisitos dos regulamentos.
5. Aprovado – significa aprovado pela ANAC, por meio de uma aprovação formal para uma
organização de manutenção, de uma especificação de processo ou categoria ou de dado técnico.
6. Produto aeronáutico – acessório, componente ou partes de uma aeronave.
7. Categoria – a descrição expressa no certificado da organização de manutenção das condições
especiais, prerrogativas ou limitações definidas conforme o RBAC 145.
8. Certificado de Organização de Manutenção (COM) – documento emitido pela ANAC que
autoriza uma organização a executar manutenção, manutenção preventiva e alterações em
produtos aeronáuticos após a comprovação da aderência desta organização aos regulamentos
aplicáveis.
9. Dado Técnico – documento, emitido pelo detentor do projeto de tipo do produto aeronáutico ou
de um projeto suplementar de tipo aprovado, que fornece métodos, técnicas e práticas
aceitáveis para a execução de manutenção, manutenção preventiva e alterações. Pode ser uma
instrução de aeronavegabilidade continuada, um manual de manutenção ou de reparo
estrutural, um boletim de serviço ou uma carta de serviço, dentre outros.
10. Especificações Operativas (EO) – documento emitido pela ANAC que descreve as autorizações,
categorias de certificação e limitações de uma organização de manutenção, em complementação
ao Certificado da Organização de Manutenção.
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Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: VII
Definições
CÓPIA CONTROLADA Nº
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Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: VII
DEFINIÇÕES
(continuação)
11. Função de Manutenção – uma ou mais etapas no processo de execução de manutenção,
manutenção preventiva ou alterações que pode resultar na aprovação de um produto
aeronáutico para retorno ao serviço.
12. Gestor Responsável – pessoa única e identificável na organização de manutenção de produto
aeronáutico que tem o poder legal ou hierárquico para autorizar ou recusar quaisquer gastos
relacionados à condução das operações pretendidas, em conformidade com os requisitos de
segurança operacional. Esta pessoa tem a responsabilidade civil primária pela organização de
manutenção..
13. Item de Inspeção Obrigatória (IIO) – item de manutenção definido por uma empresa de
transporte aéreo regida pelo RBAC 121 ou 135 que, caso não executado adequadamente ou
executado com materiais ou partes inadequadas pode resultar em uma falha,
mau funcionamento ou defeito ameaçando a segurança do produto aeronáutico.
14. Liberação de Manutenção - uma aprovação para uma ou mais tarefas de manutenção
executadas em um produto aeronáutico.
15. Manual de Controle da Qualidade (MCQ) – manual que descreve pelo menos os procedimentos
de inspeção e controle da qualidade da organização de manutenção.
16. Manual da Organização de Manutenção (MOM) – manual que descreve a política e os
procedimentos operacionais da organização de manutenção.
17. Peça aceitável – as seguintes peças que podem ser instaladas em um produto aeronáutico:
Peça padrão (tal como um parafuso ou uma porca) fabricada a partir de uma
especificação;
Peça fabricada por um operador para manter ou alterar seu próprio produto e que
demonstra conformidade com dado técnico aprovado pela ANAC;
Peça na qual foram executadas inspeções e testes por pessoas certificadas e autorizadas
para se determinar a conformidade com um projeto aprovado pela ANAC;
Peça fabricada por uma organização de manutenção certificada com sistema de
qualidade e utilizada para um reparo ou modificação de um produto aeronáutico de
acordo com o RBAC 43; e
Peça comercial para uso aeronáutico.
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Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: VIII
Definições
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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: VIII
DEFINIÇÕES
(conclusão)
18. Peça aprovada – peça fabricada atendendo ao RBAC 21.
19. Procedimento – roteiro escrito para executar uma atividade ou uma série de etapas desta
atividade dentro de um processo maior.
20. Responsável Técnico – pessoa com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
(Crea) que assume responsabilidade técnica por serviços realizados por uma pessoa jurídica,
conforme previsto pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).
21. Rastreabilidade – é a capacidade de ser conhecer, para uma peça ou produto aeronáutico
“o que” (identificação), “de onde” veio (a origem) e “para onde” foi (destino).
22. Ser diretamente responsável – ter responsabilidade funcional e técnica por qualquer trabalho
executado pela organização de manutenção. A pessoa diretamente responsável não precisa
constantemente observar fisicamente e instruir cada funcionário mas deve estar disponível para
consulta em assuntos que requeiram instruções ou decisões de hierarquia superior.
23. Subcontrato – acordo entre a organização e uma pessoa ou uma organização para executar
funções de manutenção de um produto aeronáutico.
24. Supervisão - função executada por uma pessoa qualificada e autorizada a observar e orientar o
trabalho sendo feito por um mecânico não habilitado para assegurar que tal trabalho está sendo
corretamente executado.
25. Supervisor – uma pessoa que orienta o trabalho executado de acordo com o Certificado e as
Especificações Operativas e está fisicamente na organização de manutenção quando o trabalho
está sendo executado.
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Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: IX
Abreviações e CÓPIA CONTROLADA Nº Acrônimos 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 01 Página: IX
ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS (continua)
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
Confea Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
Crea Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
CMM Component Maintenance Manual
COM Certificado de Organização de Manutenção
DA Diretriz de Aeronavegabilidade
END Ensaio Não Destrutivo
EO Engineering Order
ED Electrostatic Discharge
GR Gestor Responsável
ICAO International Civil Aviation Organizaçãotion
IPC Ilustrated Parts Catalog
IS Instrução Suplementar da ANAC
LPE Lista de Páginas Efetivas
MEL Minimum Equipment List
MOM Manual da Organização de Manutenção
NDI Nondestructive Inspection
NDT Non-Destructive Testing
NS Número de Série
OEM Original Equipment Manufacturer
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: X
Abreviações e Acrônimos
CÓPIA CONTROLADA Nº
01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: X
ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS (conclusão)
OJT On-the-job training
NS Número de Série
OEM Original Equipment Manufacturer
OJT On-the-Job Training
PN Part Number (Número de Peça)
RDS Relatório de Dificuldade em Serviço
ROR Record of Revisions
RSO Representante da Alta Direção para a Segurança Operacional
RT Responsável Técnico
SB Service Bulletin
SDR Service Difficulty Report
SGSO Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional
SN Serial Number (Número de Série)
STC Supplemental Type Certificate
SUP Suspected Unapproved Part
TC Type Certificate
WDM Wiring Diagram Manual
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: XI
Lista de Páginas CÓPIA CONTROLADA Nº Efetivas 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: XI.1
LISTA PÁGINAS EFETIVAS (LPE)
Seção Item Página Revisão Data
REGISTRO DE REVISÕES III Original 03.03.2017
ÍNDICE IV Original 03.03.2017
V Original 03.03.2017
DEFINIÇÕES
VI Original 03.03.2017
VII Original 03.03.2017
VIII Original 03.03.2017
ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS IX Original 03.03.2017
X Original 03.03.2017
LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS
XI Original 03.03.2017
XII Original 03.03.2017
XIII Original 03.03.2017
I INTRODUÇÃO 1.1 Original 03.03.2017
1 INTRODUÇÃO 1.2 Original 03.03.2017
1.1 Propósito 1.2 Original 03.03.2017
1.2 Referências 1.2 Original 03.03.2017
1.3 Responsabilidades 1.2 Original 03.03.2017
1.4 Procedimentos 1.3 Original 03.03.2017
1.5 Documentação 1.3 Original 03.03.2017
II SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ 2.1 Original 03.03.2017
2 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ 2.2 Original 03.03.2017
2.1 Organização
2.2 Original 03.03.2017
2.3 Original 03.03.2017
2.4 Original 03.03.2017
2.2 Atuação de Mecânicos Não Habilitados
2.5 Original 03.03.2017
2.6 Original 03.03.2017
2.7 Original 03.03.2017
2.3 Proficiência do Pessoal de Inspeção
2.8 Original 03.03.2017
2.9 Original 03.03.2017
2.10 Original 03.03.2017
2.11 Original 03.03.2017
2.12 Original 03.03.2017
2.4 Dados Técnicos Atualizados
2.13 Original 03.03.2017
2.14 Original 03.03.2017
2.15 Original 03.03.2017
2.16 Original 03.03.2017
2.17 Original 03.03.2017
2.5 Qualificação de Fornecedores
2.18 Original 03.03.2017
2.19 Original 03.03.2017
2.20 Original 03.03.2017
2.21 Original 03.03.2017
2.22 Original 03.03.2017
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Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: XII
Lista de Páginas CÓPIA CONTROLADA Nº Efetivas 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.XII
LISTA PÁGINAS EFETIVAS (LPE)
Seção Item Página Revisão Data
II SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – SGQ (continuação)
2.6. Calibração de Instrumentos e de Equipamentos de Teste e Medição
2.23 Original 03.03.2017
2.24 Original 03.03.2017
2.25 Original 03.03.2017
2.26 Original 03.03.2017
2.27 Original 03.03.2017
2.28 Original 03.03.2017
2.29 Original 03.03.2017
2.30 Original 03.03.2017
2.7. Controle de Ferramentas e respectiva Validação
2.31 Original 03.03.2017
2.32 Original 03.03.2017
2.33 Original 03.03.2017
2.34 Original 03.03.2017
2.8. Ações Corretivas
2.35 Original 03.03.2017
2.36 Original 03.03.2017
2.37 Original 03.03.2017
2.38 Original 03.03.2017
2.9. Auditorias e Monitoramento
2.39 Original 03.03.2017
2.40 Original 03.03.2017
2.41 Original 03.03.2017
2.42 Original 03.03.2017
III ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 3.1 Original 03.03.2017
3 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 3.2 Original 03.03.2017
3.1. Introdução
3.2 Original 03.03.2017
3.3 Original 03.03.2017
3.4 Original 03.03.2017
3.2. Recebimento e Expedição
3.5 Original 03.03.2017
3.6 Original 03.03.2017
3.7 Original 03.03.2017
3.3. Identificação, Estocagem e Manuseio de Produtos
3.8 Original 03.03.2017
3.9 Original 03.03.2017
3.10 Original 03.03.2017
3.4. Identificação, Estocagem e Manuseio de Componentes Aeronáuticos
3.11 Original 03.03.2017
3.12 Original 03.03.2017
3.13 Original 03.03.2017
3.14 Original 03.03.2017
3.15 Original 03.03.2017
3.5. Peças e Componentes Aeronáuticos Usados 3.16 Original 03.03.2017
3.17 Original 03.03.2017
3.18 Original 03.03.2017
3.19 Original 03.03.2017
3.6. Segregação de Itens Reparáveis dos Itens Não Reparáveis
3.20 Original 03.03.2017
3.21 Original 03.03.2017
3.22 Original 03.03.2017
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
Revisão: Data:
Original 03/2017
MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: XIII
Lista de Páginas CÓPIA CONTROLADA Nº Efetivas 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP
Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.XIII
LISTA PÁGINAS EFETIVAS (LPE)
Seção Item Página Revisão Data
III ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS (continuação)
3.7. Controle de Tempo-Limite de Estocagem
3.23 Original 03.03.2017
3.24 Original 03.03.2017
3.25 Original 03.03.2017
3.26 Original 03.03.2017
3.27 Original 03.03.2017
3.8. Estocagem, Manuseio e Eliminação de Materiais Perigosos
3.28 Original 03.03.2017
3.29 Original 03.03.2017
3.30 Original 03.03.2017
3.9. Segregação de Materiais (“Quarentena”)
3.31 Original 03.03.2017
3.32 Original 03.03.2017
3.33 Original 03.03.2017
3.10. Sucateamento 3.34 Original 03.03.2017
3.35 Original 03.03.2017
3.36 Original 03.03.2017
3.11. Suspeita de Peça Não Conforme 3.37 Original 03.03.2017
3.38 Original 03.03.2017
3.49 Original 03.03.2017
IV INSPEÇÃO 4.1 Original 03.03.2017
4 INSPEÇÃO 4.2 Original 03.03.2017
4.1. Introdução 4.2 Original 03.03.2017
4.3 Original 03.03.2017
4.2. Relatórios de Dificuldade em Serviços
4.4 Original 03.03.2017
4.5 Original 03.03.2017
4.6 Original 03.03.2017
4.3. Continuidade da Responsabilidade pelas Inspeções
4.7 Original 03.03.2017
4.8 Original 03.03.2017
4.4 Inspeção de Recebimento
4.9 Original 03.03.2017
4.10 Original 03.03.2017
4.11 Original 03.03.2017
4.12 Original 03.03.2017
4.13 Original 03.03.2017
4.14 Original 03.03.2017
4.5. Itens de Inspeção Obrigatória
4.15 Original 03.03.2017
4.16 Original 03.03.2017
4.17 Original 03.03.2017
4.6. Liberações e Assinaturas nos Registros de Manutenção
4.18 Original 03.03.2017
4.19 Original 03.03.2017
4.20 Original 03.03.2017
4.21 Original 03.03.2017
4.22 Original 03.03.2017
4.7. Liberação Autorizada pelo SEG VÔO 003
4.23 Original 03.03.2017
4.24 Original 03.03.2017
4.25 Original 03.03.2017
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
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SEÇÃO I CÓPIA CONTROLADA Nº
Introdução 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
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Data: 03 mar 2017
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SEÇÃO I INTRODUÇÃO
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
Manual de Controle da Qualidade
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SEÇÃO I CÓPIA CONTROLADA Nº
Introdução 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
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Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.2
1. INTRODUÇÃO:
1.1. PROPÓSITO:
O Manual de Controle da Qualidade (MCQ) da SECALEAP é editado em conjunto com o
Manual da Organização de Manutenção (MOM) e também é submetido à avaliação e aceitação da
ANAC, conforme requerido para certificação da SECALEAP como organização de manutenção de
produto aeronáutico, de acordo com o RBAC 145.
As futuras revisões desta EDIÇÃO do MCQ serão numeradas e controladas conforme definido
no Título 2.2 “Revisões e Registro de Revisões” do Manual da Organização de Manutenção (MOM) da
SECALEAP e serão numeradas a partir da Revisão 1.
1.2. REFERÊNCIAS:
§ 145.51(a)(2);
§ 145.211(c); e
§ 145.211(d).
1.3. RESPONSABILIDADES:
a. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Editar e manter atualizado o Manual de Controle da Qualidade (MCQ) e suas
revisões subsequentes
Submeter o MCQ à avaliação e aceitação da ANAC.
Submeter as revisões do MCQ à avaliação e aceitação da ANAC.
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Manual de Controle da Qualidade
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Introdução 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
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Data: 03 mar 2017
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1.4. PROCEDIMENTOS:
a. As Definições, Abreviações e Acrônimos definida no Manual de Organização de
Manutenção (MOM) da SECALEAP também são aplicáveis ao Manual de Controle da
Qualidade (MCQ) da SECALEAP.
b. O Manual de Controle da Qualidade (MCQ) é organizado de maneira similar ao definido
no Título 2.1 “Organização do Manual” do Manual da Organização de Manutenção
(MOM) da SECALEAP.
c. Todas as Seções, Títulos e páginas do Manual de Controle da Qualidade (MCQ)
são numeradas usando-se o prefixo “Q” para uma identificação mais fácil do conteúdo
deste manual.
d. A destinação e distribuição do Manual de Controle da Qualidade (MCQ) são similares ao
definido no Título 2.4 “Destinação e Distribuição do Manual” do Manual da Organização
de Manutenção (MOM) da SECALEAP
e. O Manual de Controle da Qualidade (MCQ) é editado, revisado e aceito pela ANAC
usando os mesmos procedimentos que estão definidos no Título 2.2 “Revisões e Registro
de Revisões” do Manual da Organização de Manutenção (MOM) da SECALEAP
1.5. DOCUMENTAÇÃO:
a. Manual da Organização de Manutenção (MOM) Nº SCL/MCQ-01/03-17,
Seção II – “Controle e Revisão do Manual”.
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17
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SEÇÃO II CÓPIA CONTROLADA Nº
Sistema de Gestão da Qualidade 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
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Data: 03 mar 2017
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SEÇÃO II SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ)
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SEÇÃO II CÓPIA CONTROLADA Nº
Sist. de Gestão da Qualidade 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17
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Data: 03 mar 2017
Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.2
2. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ)
2.1. ORGANIZAÇÃO:
2.1.1. Propósito:
O Sistema de Gestão da Qualidade da SECALEAP é desenvolvido para estabelecer os
principais elementos que contribuem para se assegurar a aeronavegabilidade de produtos aeronáuticos
nos quais a SECALEAP e subcontratados pela SECALEAP executam manutenção, manutenção preventiva
e alterações.
2.1.2. Referências:
§ 145.51(a)(2); e
§ 145.211.
2.1.3 Responsabilidades:
a. O Diretor-Geral / Gestor Responsável da SECALEAP é diretamente responsável por:
Aprovar tacitamente os processos e procedimentos usados pela SECALEAP e que
constituem o Sistema de Gestão da Qualidade.
Prover recursos adequados tais como mão de obra qualificada nos níveis gerenciais,
de supervisão e operacionais, instalações, facilidades, equipamentos, ferramentas,
materiais, dados técnicos disponíveis e atualizados e treinamento, conforme exigido
pelos processos e procedimentos da SECALEAP
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Estabelecer e manter a operacionalidade do Sistema de Gestão da Qualidade da
SECALEAP.
Identificar e solicitar ao Diretor Geral / Gestor Responsável os recursos para
implantar processos e procedimentos que atendam a esse sistema e requeridos
para o tipo de certificação do qual a SECALEAP é detentora.
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2.1.4. Procedimentos:
a. O SGQ da SECALEAP estabelece, mas não está limitado, aos seguintes elementos:
Atuação de Mecânicos não Habilitados;
Proficiência do Pessoal de Inspeção;
Dados Técnicos Atualizados;
Qualificação de Fornecedores;
Calibração de Equipamentos de Teste e Medição;
Controle de Ferramentas e Validação;
Ações Corretivas;
Auditorias e Monitoramento;
Administração de Materiais incluindo:
Manuseio, Identificação e Etiquetagem de Matérias Primas;
Manuseio, Identificação e Etiquetagem de Peças e Componentes Aeronáuticos
Segregação de Artigos Reparáveis de Artigos não Reparáveis;
Controle de Vida em Prateleira;
Manuseio, Estocagem e Descarte de Materiais Perigosos;
Quarentena;
Sucateamento; e
Peças Suspeitas de Não Aprovação.
b. Sistema de Inspeção, contemplando:
Reporte de Defeitos e Mau Funcionamentos;
Continuidade das Responsabilidades de Inspeção;
Inspeção de Recebimento;
Itens de Inspeção Obrigatória (IIO);
Liberação de Serviços;
Aprovação para o Retorno ao Serviço; e
Liberação de Manutenção - Formulário ANAC F-100-01.
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2.1.5. Documentação:
a. Manual de Controle da Qualidade (MCQ), Seção II “Sistema de Gestão da Qualidade”.
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2.2. ATUAÇÃO DE MECÂNICOS NÃO HABILITADOS:
2.2.1. Propósito:
A SECALEAP, atuando como organização de manutenção de produtos aeronáuticos, emprega
mecânicos não habilitados, isto é, indivíduos que não são portadores de um certificado de habilitação
técnica de mecânico de manutenção aeronáutica emitido pela ANAC.
Tais indivíduos atuam dentro de limites estabelecidos em função do nível de treinamento
teórico e prático, conhecimento e experiência e são avaliados e treinados para as atividades que
desempenham.
As atividades executadas por estes indivíduos são supervisionadas por pessoal autorizado a
exercer função de supervisão (os próprios supervisores e inspetores autorizados).
2.2.2. Referências:
§ 145.151(d).
2.2.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Identificar no Sumário Histórico de Trabalho de cada mecânico não habilitado
contratado pela SECALEAP as suas necessidades de treinamento.
Aferir através da observação do trabalho prático as capacidades e limitações de cada
mecânico não habilitado.
Ministrar treinamento prático ("on the job training”), com o devido registro dos
mesmos, para cada mecânico não habilitado.
Estabelecer a competência de cada mecânico não habilitado, de forma a alocar tal
indivíduo em tarefas de manutenção compatíveis com sua competência.
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Assegurar que as tarefas executadas por mecânicos habilitados sejam
supervisionadas tecnicamente por pessoal autorizado a exercer a função de
supervisão.
b. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:
Elaborar o Sumário Histórico de Trabalho e a Avaliação Individual de Necessidades de
cada mecânico não habilitado contratado para executar funções de manutenção na
SECALEAP;
Coordenar treinamentos necessários em comum acordo com as áreas de Operação; e
Prover treinamento conforme requerido visando qualificar cada mecânico não
habilitado.
c. O Supervisor de Manutenção da SECALEAP é diretamente responsável por:
Orientar e fiscalizar o trabalho executado pelos mecânicos não habilitados.
2.2.4. Procedimentos:
a. Cada mecânico (habilitado ou não), ao ser contratado pela SECALEAP para executar
funções de manutenção, tem seu histórico profissional e de treinamentos atualizados no
Formulário Nº FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho”;
b. O mecânico não habilitado, devidamente treinado e qualificado, passa a executar tarefas
de manutenção que devem ser continuamente supervisionadas por supervisores ou
inspetores autorizados;
c. As atividades de manutenção executadas por mecânicos não habilitados se resumem a
tarefas que não envolvem testes, medições e inspeções que atestam aeronavegabilidade
de uma aeronave ou produto aeronáutico;
d. Um mecânico não habilitado pode assinar registros de manutenção na condição de
executante (performed by) desde que o registro contenha evidências de que a tarefa
executada foi supervisionada;
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e. A supervisão da tarefa executada por mecânico não habilitado deve ser feita por
supervisor que também é autorizado a executar inspeção ou por inspetor autorizado a
exercer supervisão, os quais devem assinar o registro de manutenção na condição de
liberador (“realizado por”).
f. No carimbo fornecido pela SECALEAP a um mecânico não habilitado, é gravada a notação
MNL (mecânico não licenciado), diferentemente do código ANAC (que somente é
conferido a mecânicos habilitados).
g. Atividades de inspeção de produto aeronáutico e de produtos aeronáuticos não podem
ser executadas por indivíduos não habilitados, visto estes indivíduos não se enquadram
nos requisitos para pessoal de inspeção; desta forma, um registro de uma ação de
manutenção que é fundamentalmente uma inspeção não pode conter a assinatura e o
carimbo de um executante não habilitado.
2.2.5. Documentação:
a. Formulário FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho”.
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2.3. PROFICIÊNCIA DO PESSOAL DE INSPEÇÃO:
2.3.1. Propósito:
O pessoal autorizado pela SECALEAP para executar inspeções e para liberar para retorno ao
serviço o produto aeronáutico específico deve ser habilitado pela ANAC e proficiente na execução de
suas atividades.
Para assegurar sua proficiência nos trabalhos de inspeção, a SECALEAP assegura que os
inspetores autorizados estejam:
Familiarizados com os regulamentos da ANAC aplicáveis;
Treinados e qualificados nos métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamentos e
ferramentas utilizados para a determinação da aeronavegabilidade de uma aeronave ou
de um produto aeronáutico que conste das Especificações Operativas e /ou da Lista de
Capacidade da SECALEAP;
Capacitados a lerem e compreenderem regulamentos da ANAC publicados em português
e dados técnicos geralmente publicados em inglês pelos fabricantes de produtos
aeronáuticos específicos;
Familiarizados com a documentação normativa e registros de manutenção gerados pela
SECALEAP; e
Aptos a executarem inspeções específicas, através de avaliações de proficiência feitas em
serviço (“on the job training”).
NOTAS: 1. A habilitação ANAC não é requerida para inspetores de recebimento.
2. O pessoal de que trata este título é funcionalmente vinculado ao gestor do
Sistema da Qualidade da SECALEAP e administrativamente subordinado às áreas
de Operação, Unidade de São José dos Campos e Administração de Materiais,
respectivamente.
3. Os detalhes dos treinamentos para qualificação e treinamento em serviço de
inspetores, visando garantir sua proficiência estão indicados no Manual do
Programa de Treinamento (PT) da SECALEAP, aprovado pela ANAC.
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2.3.2. Referências:
§ 145.155;
§ 145.157; e
§ 145.211(c)(iv).
2.3.3 Responsabilidades:
a. O Gerente de Engenharia/ Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Assegurar que os inspetores autorizados mantenham a proficiência requerida para o
desempenho de suas atividades; e
Operacionalizar as avaliações de proficiência requeridas para o pessoal de inspeção,
no formato "on the job training".
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Estabelecer os requisitos mínimos de qualificação do pessoal autorizado a executar
inspeções e a liberar produtos aeronáuticos específicos para retorno ao serviço,
considerando o disposto no Certificado e Especificações Operativas da SECALEAP.
Assegurar que o pessoal seja treinado e qualificado.
Assegurar que os gestores das áreas de Operação da SECALEAP avaliem o pessoal de
forma a identificar necessidades de treinamento adicionais e/ou recorrentes
Assegurar que pessoal autorizado a executar inspeção de recebimento tenha
treinamento adequado para estas atividades.
Assegurar que os inspetores de recebimento autorizados mantenham a proficiência
requerida para o desempenho de suas atividades
Assegurar que pessoal autorizado a executar inspeção de Itens de Inspeção
Obrigatória (IIO) em produtos aeronáuticos operados de acordo com os RBAC 121 e
135 esteja familiarizado com o conceito e tenha treinamento adequado ministrado
pelo operador nos processos que o operador utiliza para tais inspeções.
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Assegurar que o pessoal autorizado a liberar produtos aeronáuticos específicos tenha
o correto entendimento dos procedimentos indicados no Título 4.12 “Aprovação para
Retorno ao Serviço / Liberação de Manutenção” deste manual
c. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:
Elaborar o Sumário Histórico de Trabalho e a Avaliação Individual de Necessidades de
cada indivíduo autorizado a executar inspeções na SECALEAP;
Incluir no Programa de Treinamento (PT) os treinamentos requeridos para
inspetores, conforme requerido pelo Engenheiro da Qualidade;
Prover treinamento presencial conforme requerido;
Estabelecer e manter um processo para controlar treinamento recorrente para
pessoal de inspeção conforme requerido;
Coordenar com as áreas de Operação as avaliações de proficiência de inspetores
através de treinamento em serviço (on the job training); e
Coordenar com clientes que sejam operadores de acordo com o RBAC 121 e
RBAC 135 treinamentos específicos (procedimentos do operador, execução de
inspeções IIO, peculiaridades dos produtos aeronáuticos do operador e outros,
conforme requerido).
2.3.4. Procedimentos:
a. Os seguintes registros individuais de todo o pessoal autorizado a executar inspeções
devem estar permanentemente atualizados pela área de Treinamento:
FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho”.
b. O pessoal autorizado a executar inspeção e liberação de manutenção de produtos
aeronáuticos deve atender aos seguintes requisitos:
Ser habilitado pela ANAC como Mecânico de Manutenção de Aeronave (MMA),
de acordo com o RBHA 65 ou RBAC que venha substituí-lo;
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Ter domínio acerca da regulamentação de aviação civil aplicável, em especial o
RBAC 43 e o RBAC 145;
Ter domínio acerca dos manuais da SECALEAP (MOM e MCQ);
Ter sido treinada na atividade de inspeção pela SECALEAP ou comprovar ter
experiência prática de 18 (meses) na atividade de manutenção, manutenção
preventiva e alteração de produto aeronáutico e / ou produtos aeronáuticos;
Ter domínio dos métodos de inspeção, técnicas, práticas, equipamentos e
ferramentas usadas para definir a aeronavegabilidade da aeronave ou produto
aeronáutico no qual manutenção, manutenção preventiva ou alteração que será
executada;
Ser proficiente na utilização dos equipamentos de inspeção e dispositivos de
inspeção visual apropriada para o produto aeronáutico que está sendo inspecionado.
Entender limites e tolerâncias indicadas nos dados técnicos atualizados;
Ter a habilidade de registrar apropriadamente os resultados de inspeções quanto a
danos, medições efetuadas, localização e outras informações que identificam a
condição do produto aeronáutico que está sendo inspecionado;
Ser capaz de ler e entender o idioma em que são apresentados os dados técnicos e as
instruções de aeronavegabilidade continuada necessárias para a realização dos
serviços constantes das Especificações Operativas da SECALEAP, incluindo manuais,
boletins técnicos e diretrizes de aeronavegabilidade;
Ter familiaridade com o conceito de inspeção obrigatória, utilizado por operadores
certificados pelo RBAC 121 e RBAC 135 e ter treinamento específico para
identificação dos itens de inspeção obrigatória (IIO) e de procedimentos para
execução de inspeções obrigatórias conforme o manual do operador da aeronave; e
No caso de ser autorizado a liberar produto aeronáutico para retorno ao serviço ou
assinar liberação de manutenção, ter o correto entendimento dos procedimentos
descritos no Título Q4.12 “Aprovação para Retorno ao Serviço / Liberação de
Manutenção” deste manual.
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c. O Pessoal de inspeção de recebimento deve atender aos seguintes requisitos:
Estar familiarizado com os manuais de procedimentos da SECALEAP (MOM e MCQ)
Ter domínio dos processos que geram especificação de materiais, ordens de compra
e faturas emitidas por fabricantes e fornecedores;
Ter domínio dos processos de manuseio, de identificação e de etiquetagem de
materiais aeronáuticos;
Ter domínio dos conceitos de rastreabilidade de material aeronáutico e de
fracionamento de lote de peças;
Ter domínio dos conceitos de tempo limite de estocagem e de FIFO (“first in -
first out”);
Estar familiarizado com a documentação gerada por fabricantes e fornecedores de
componentes aeronáuticos, peças e materiais em bruto e semiacabados; e
Estar familiarizado com os processos de segregação (quarentena) de material não
conforme.
2.3.5. Documentação:
a. Formulário FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho; e
b. Programa de Treinamento (PT) da SECALEAP (aprovado pela ANAC).
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2.4. DADOS TÉCNICOS ATUALIZADOS:
2.4.1. Propósito:
A SECALEAP, como organização de manutenção certificada, executa manutenção,
manutenção preventiva e alterações em produtos aeronáuticos utilizando documentos e dados técnicos
atualizados e em conformidade com seu Certificado e Especificações Operativas.
Os procedimentos deste título permitem garantir a disponibilidade e o acesso a estes
documentos e dados técnicos quando o trabalho estiver sendo executado.
Estes documentos e dados técnicos são emitidos pelos fabricantes, pelos detentores de
certificados de homologação de tipo ou de certificados suplementares de homologação de tipo, pelas
autoridades certificadoras dos países de origem e pela ANAC.
2.4.2. Referências:
§ 145.109(d); e
§ 145.211(c)(2).
2.4.3 Responsabilidades:
a. O Diretor Comercial da SECALEAP é diretamente responsável por:
Obter dos clientes autorizações e senhas necessárias para acesso aos sítios dos
fabricantes de produto aeronáutico visando baixar dados técnicos (manuais, boletins
e outros) atualizados e efetivos para produto aeronáutico de sua propriedade e que
passam por manutenção na SECALEAP; e
Solicitar aos clientes que operam de acordo com o RBAC 121 e RBAC 135 o
fornecimento de dados técnicos atualizados, customizados e efetivos, por demanda,
quando a SECALEAP é contratada para executar manutenção, manutenção
preventiva e alterações em produtos aeronáuticos específicos.
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b. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Assegurar que dados técnicos atualizados e efetivos estejam disponíveis na
SECALEAP sempre que um pacote de serviços é contratado e preparado para
execução;
Solicitar a aquisição de serviço de assinatura de dados técnicos e publicações,
se necessário;
Incorporar os dados técnicos aplicáveis e atualizados a cada cartão de trabalho que é
parte de um pacote de serviço, como parte da preparação dos serviços a serem
executados;
Assegurar que dados técnicos impressos e anexados aos cartões de instrução de
trabalho e aos cartões de execução de não rotinas como parte de um pacote de
serviços estejam atualizados e sejam efetivos ao produto aeronáutico;
Divulgar para as áreas de Operação o número da revisão e respectiva data de cada
manual a ser empregado nos serviços a serem executados, a saber:
Manual de Manutenção de Componente (CMM);
Catálogo Ilustrado de Peças (IPC); e
Manual de Diagramas de Fiações (WD).
Revisar dados técnicos, publicações técnicas e manuais sujeitos a revisão periódica e
para os quais a SECALEAP mantém cópias impressas ou em mídia eletrônica (CD-
ROM);
Manter organizado, controlado e atualizado o acervo de publicações técnicas em
cópia impressa ou em mídia eletrônica (CD-ROM);
Distribuir publicações técnicas para as áreas operacionais;
Assegurar que os dados técnicos utilizados para suportar cada tarefa são atualizados
e efetivos;
Coibir a utilização de dados técnicos não atualizados e/ou não efetivos.
Assegurar o uso correto dos dados técnicos disponíveis para a execução da tarefa de
manutenção.
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Assegurar que nos registros da tarefa de manutenção executada, esteja indicado o
dado técnico utilizado e status de revisão (expressa por número e / ou data); e
Providenciar tradução e interpretação de dados técnicos e publicações, conforme
necessário, caso sejam editados em idioma que não seja o português ou o inglês.
c. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Conferir os registros de manutenção, antes do fechamento de uma Ordem de Serviço
e a aeronave ou produto aeronáutico retorna ao serviço, para identificar que os
dados técnicos utilizados para suportar as tarefas executadas sejam atualizados e
efetivos; e
Auditar, ao menos uma vez por ano, o sistema de publicações técnicas da SECALEAP,
para identificar a adequação do mesmo aos procedimentos da SECALEAP.
2.4.4. Procedimentos:
a. A disponibilidade de dados técnicos atualizados na SECALEAP se processa das seguintes
formas:
Por meio da aquisição de publicações técnicas e respectivo serviço de revisões.
Por meio de autorização para acesso e uso, por parte de operadores ou proprietários
das publicações técnicas aplicáveis a seu produto aeronáutico, geralmente
disponíveis em mídia eletrônica;
Por meio do recebimento de dados técnicos específicos e atualizados de operadores
RBAC 121 e 135 cujos produtos aeronáuticos sofrem manutenção na SECALEAP; e
Por meio de acesso eletrônico a dados técnicos e instruções de aeronavegabilidade
continuada publicadas pelas autoridades aeronáuticas oficiais.
b. Os documentos típicos que devem ser disponibilizados em sua revisão atualizada e efetiva
para as necessidades da SECALEAP são:
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Diretrizes de Aeronavegabilidade;
Instruções para Aeronavegabilidade Continuada;
Manuais de Manutenção aplicáveis a componentes aeronáuticos específicos;
Boletins de Serviço e Boletins de Informação; e
Legislação aeronáutica brasileira aplicável.
c. Na formulação da proposta comercial para clientes operadores pelo RBAC 91,
deve ser indicada a necessidade do fornecimento de manuais customizados que não
sejam disponibilizados para a SECALEAP pelo fabricante e que devem ser disponibilizados
pelo operador.
d. A confirmação de que estão disponíveis na SECALEAP os dados técnicos atualizados e
requeridos para a execução de um pacote de serviços é confirmada pela área de
Planejamento durante a preparação da documentação de execução (pacote de serviços) a
ser baixado para cumprimento pela área de Operação.
e. A confirmação de que os dados técnicos estão atualizados e são efetivos é feita pela área
de Planejamento, com suporte da área de Engenharia, através de consulta ao servidor do
fabricante, conforme aplicável ou então por consulta ao mesmo (por e-mail).
f. Quando se tratar de execução de serviços para clientes operadores certificados pelo
RBAC 121 ou RBAC 135, a área de Planejamento solicita deste operador todos os dados
técnicos requeridos para a execução dos serviços. O operador deve prover tais dados
técnicos em cópia impressa ou em mídia.
g. Os registros de manutenção executada pela SECALEAP, no nível de tarefas específicas,
devem indicar a atualização do dado técnico utilizado, expresso por sua referência,
número da última revisão disponível e/ou data desta revisão.
h. Para cada Ordem de Serviço aberta, a área de Engenharia divulga as informações do
número da revisão e a data da revisão de cada manual a ser utilizado na execução dos
serviços da respectiva Ordem de Serviço.
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NOTAS: 1. A SECALEAP não precisa adquirir necessariamente um dado técnico aplicável na
execução de um serviço que executa e pode usar os meios adequados de obter tal
dado técnico por demanda, isto é, quando o serviço é executado.
2. A SECALEAP não tem implantado um procedimento para controle de atualização
de programas (softwares) usados em equipamentos de teste de componentes
aeronáuticos, tendo em vista que os itens listados na Lista de Capacidades
não requerem tais equipamentos.
3. Os detalhes dos treinamentos para qualificação e treinamento em serviço de
inspetores, visando garantir sua proficiência estão indicados no Manual do
Programa de Treinamento (PT) da SECALEAP, aprovado pela ANAC.
2.4.5. Documentação:
Não aplicável.
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2.5. QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES:
2.5.1. Propósito:
A SECALEAP é autorizada a subcontratar funções de manutenção aplicáveis em seus processos
de manutenção, manutenção preventiva ou alteração de produtos aeronáuticos para os quais está
certificada e dentro do escopo de serviços que constam das Especificações Operativas (EO) e
complementado pela Lista de Capacidades (LC) da SECALEAP.
As funções de manutenção que a SECALEAP pode subcontratar são listadas na
Lista de Funções de Manutenção da SECALEAP.
Esta lista é gerada conforme descrito no Título 7.7 “Funções de Manutenção Subcontratadas”
do Manual da Organização de Manutenção (MOM) da SECALEAP e é um documento aceito pela ANAC.
A subcontratação somente pode ser feita com fornecedores de manutenção qualificados pela
SECALEAP conforme indicado neste título.
Os fornecedores de manutenção qualificados pela SECALEAP podem ser organizações de
manutenção certificadas pela ANAC ou organizações ou pessoas não certificadas
2.5.2. Referências:
§ 145.201(a)(2);
§ 145.209(h)(1);
§ 145.209(h)(2);
§ 145.217(a); e
§ 145.217(b).
2.5.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:
Indicar para a área da Qualidade possíveis organizações ou pessoas que possam ser
qualificadas como fornecedores de manutenção; e
Nominar inspetores de manutenção para serem qualificados e atuarem como
auditores em auditorias e verificações junto a fornecedores não certificados.
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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Estabelecer procedimentos para qualificar fornecedores de manutenção certificados
pela ANAC e não certificados.
Programar e executar auditorias nas organizações ou pessoas não certificadas com as
quais a SECALEAP pretende subcontratar funções de manutenção ou que já estejam
qualificadas para tal.
Executar auditorias iniciais em potenciais fornecedores não certificados.
Estabelecer e manter atualizada a Lista de Fornecedores Qualificados que cobre
fornecedores de manutenção certificados pela ANAC e não certificados.
Disponibilizar a Lista de Fornecedores Qualificados atualizada para avaliação da ANAC
durante auditorias ou para envio por solicitação.
Disponibilizar a Lista de Fornecedores Qualificados para as áreas operacionais e
inserir cópia digital no servidor de rede da SECALEAP, para consulta irrestrita.
Estabelecer procedimentos para verificar, em caráter recorrente, o trabalho
executado por fornecedores qualificados, mas não certificados, nas oportunidades
em que produtos aeronáuticos são enviados pela SECALEAP a esses fornecedores,
para execução de serviços.
Encaminhar produtos aeronáuticos que requeiram subcontratação de funções de
manutenção apenas para fornecedores qualificados pela SECALEAP e que estão
listados na Lista de Fornecedores Qualificados atualizada
2.5.4. Procedimentos:
a. O processo da SECALEAP para qualificação de uma organização de manutenção
certificada pela ANAC como fornecedor de manutenção se resume a:
Obter uma cópia do Certificado de Organização de Manutenção (COM) do potencial
fornecedor;
Obter uma cópia de suas Especificações Operativas (EO) e de sua Lista de
Capacidades (LC);
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Identificar se a organização de manutenção tem a capacidade para executar as
funções de manutenção a serem subcontratadas pela SECALEAP, incluindo as
ferramentas e equipamentos requeridos; e
Inserir os dados do fornecedor na Lista de Fornecedores Qualificados, identificando:
Nome;
Endereço;
Número e Tipo de Certificado;
Categoria / Classe de Certificação; e
Funções de manutenção a serem contratadas pela SECALEAP.
b. O processo da SECALEAP para qualificação de uma organização ou pessoa não certificada
pela ANAC como fornecedor de manutenção consiste em:
Programar e executar auditoria no estabelecimento considerado como potencial
fornecedor, por meio da área da Qualidade da SECALEAP e com o suporte das áreas
de Compras e de Operação;
Avaliar na auditoria:
Similaridades do sistema de qualidade do estabelecimento auditado com o
sistema de qualidade da SECALEAP;
Capacidade instalada e tecnologias utilizadas pelo estabelecimento
Treinamento e qualificação do pessoal;
Experiência na execução das funções de manutenção que a SECALEAP pretende
subcontratar; e
Procedimento a ser utilizado pela SECALEAP para auditar e acompanhar serviços
executados em produtos aeronáuticos nas instalações do subcontratante.
Negociar e planejar com o potencial fornecedor as correções das discrepâncias
identificadas na auditoria e a implementação das recomendações da SECALEAP;
Concluir o processo de auditoria, qualificando ou não o fornecedor;
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Caso qualificado, inserir os dados do fornecedor na Lista de Fornecedores
Qualificados, identificando:
Nome;
Endereço;
Data da qualificação; e
Funções de manutenção a serem subcontratadas.
Coletar e arquivar na área da Qualidade a documentação do processo de auditoria e
qualificação, para posterior verificação da ANAC, se requerido;
Proceder a um acompanhamento e avaliação dos serviços subcontratados, quando
requerido em decorrência de alguma rejeição de serviços durante o processo de
inspeção de recebimento e aceitação ou caso ocorra mudanças na organização deste
fornecedor; e
A área da Qualidade, em coordenação com a área de Operação deve executar
verificações periódicas em fornecedores de manutenção não certificados,
aproveitando as oportunidades em que a SECALEAP envia produtos aeronáuticos
para serviços nestes fornecedores, utilizando os procedimentos do Título Q2.9
"Auditorias e Monitoramento" deste Manual.
c. Um fornecedor é retirado da Lista de Fornecedores Qualificados se encerrar suas
atividades ou se o resultado de um acompanhamento e avaliação de serviços
subcontratados for insatisfatório e não houver disposição do fornecedor em implementar
as melhorias requeridas.
d. A Lista de Fornecedores Qualificados é de ampla divulgação, sendo permanentemente
atualizada pela área da Qualidade e inserida no servidor de rede da SECALEAP.
e. A Lista de Fornecedores Qualificados deve ser disponibilizada para a ANAC durante
auditorias, se requerida.
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2.5.5. Documentação:
a. Lista de Funções de Manutenção da SECALEAP (aceita pela ANAC);
b. Formulário FL-Q2.5 “Lista Guia para Auditoria de Fornecedor Subcontratado”; e
c. Formulário FL-Q2.6 “Lista de Fornecedores de Manutenção Qualificados".
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2.6. CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS E DE EQUIPAMENTOS DE TESTE E MEDIÇÃO:
2.6.1. Propósito:
Os instrumentos e equipamentos de teste e de medição que a SECALEAP utiliza para
determinar a aeronavegabilidade de um produto aeronáutico são calibrados regularmente contra
padrões aceitos pela ANAC e calibrados conforme requerido.
Os serviços de aferição e calibração são contratados junto a fornecedores de manutenção
credenciados pela agencia brasileira que regula os padrões de metrologia (Inmetro).
Todos os processos de aferição e de calibração são controlados e registrados pela SECALEAP.
2.6.2. Referências:
§ 145.109(b)-I;
§ 145.109(b)-II; e
§ 145.211(c)(1)(viii).
2.6.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:
Especificar os equipamentos de medição e de testes requeridos para o escopo do
trabalho de manutenção, manutenção preventiva ou alteração para os quais a
SECALEAP é certificada.
Assegurar que em nenhuma inspeção, medição ou teste requerido para determinar a
aeronavegabilidade de um produto aeronáutico será utilizado um equipamento cujo
intervalo de aferição esteja expirado.
Assegurar que a identificação dos equipamentos de medição e teste utilizados em
uma tarefa de manutenção seja indicada nos registros de manutenção gerados pela
SECALEAP para a tarefa específica, de forma a programar uma nova medição no
produto aeronáutico se o próximo relatório de calibração do equipamento indicar
que o mesmo foi usado fora das tolerâncias indicadas pelo fabricante do produto
aeronáutico.
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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Especificar os padrões e os intervalos de aferição dos equipamentos de medição e de
testes requeridos para determinar a aeronavegabilidade de um produto aeronáutico,
utilizando as recomendações dos fabricantes e padrões da indústria aeronáutica;
Identificar equipamentos que requerem aferição e calibração antes de cada
utilização, caso aplicável;
Identificar ferramentas especiais e equipamentos que não requerem aferição,
considerando que tais equipamentos não serão utilizados para determinações de
aeronavegabilidade;
Garantir que os padrões de aferição sejam rastreáveis de acordo com:
Um padrão estabelecido pelo Inmetro;
Um padrão estabelecido pelo país de origem do equipamento; e
Um padrão aceito pela ANAC.
Garantir que sejam utilizadas as técnicas de calibração definidas pelos fabricantes dos
equipamentos;
Avaliar e recomendar para a área de Administração de Materiais os possíveis
fornecedores de manutenção a serem contratados para aferir e calibrar
equipamentos da SECALEAP;
Elaborar e manter atualizada e disponível para ampla consulta a lista de fornecedores
de manutenção de aferição, calibração e reparos de equipamentos de medição e
testes;
Avaliar os relatórios de calibração, para identificar se os intervalos de aferição do
equipamento específico devem ser alterados, nos casos em que a frequência de
utilização do equipamento pode contribuir para degradar sua precisão;
Avaliar os relatórios de calibração para identificar situações nas quais o equipamento
foi utilizado fora das tolerâncias requeridas nos dados técnicos aplicáveis à medição
considerada;
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Avaliar a necessidade de informar ao cliente ou operador em caso de uma medição
relacionada a uma determinação de aeronavegabilidade ter sido executada em uma
aeronave ou produto aeronáutico usando-se um equipamento fora da tolerância
especificada nos dados técnicos aplicáveis;
Informar a área comercial para notificar o cliente ou operador, em caso de ser
necessário refazer uma tarefa de manutenção específica onde uma determinação de
aeronavegabilidade foi executada com equipamento fora de sua tolerância;
Auditar o sistema de aferição e calibração da SECALEAP em intervalos regulares e
propor ações corretivas, caso aplicável;
Desenvolver e manter o sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP,
utilizando as especificações área da Engenharia e os padrões e intervalos indicados
pela área da Qualidade;
Assegurar que o sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP é
rastreável, confiável e aceitável em relação aos requisitos da ANAC;
Assegurar que o sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP permite
a geração de relatórios que devem conter, pelo menos, as seguintes informações:
especificação do equipamento (nomenclatura, número de peça ou modelo e número
de série, se aplicável), fabricante, data da última calibração, data limite para a
próxima calibração, localização do equipamento;
Identificar cada equipamento de medição ou de teste usando etiqueta apropriada,
quando o equipamento é recebido na SECALEAP;
Registrar cada equipamento de medição ou de teste adquirido pela SECALEAP no
sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP, alocando um número de
controle para o equipamento, identificando se requer aferição, seu intervalo de
aferição e o fornecedor de serviço de aferição;
Manter os equipamentos de medição e teste devidamente estocados e mantidos no
Almoxarifado de Ferramentas (Tool Room);
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Segregar em local isolado e seguro todos os equipamentos cujos intervalos de
aferição estão expirados, assim como os equipamentos que se encontram
danificados, até que os mesmos sejam despachados para os fornecedores dos
serviços de aferição, calibração e reparos.
Requisitar das áreas de Operação o retorno de qualquer equipamento cujo intervalo
de aferição está vencido ou prestes a vencer;
Assegurar que o processo de aferição ocorra de forma eficiente e em tempo hábil; e
Desenvolver e manter um arquivo dos relatórios de calibração, organizado por tipo
de equipamento e número de registro.
2.6.4. Procedimentos:
a. Equipamentos de medição e testes adquiridos pela SECALEAP, recebidos por cessão ou
aluguel ou retornados de um fornecedor de manutenção de aferição, calibração ou
reparo, são identificados na inspeção de recebimento e recebem a etiqueta FL-39
“Etiqueta Calibração”, se classificados como equipamentos que requerem aferição
periódica.
b. A etiqueta FL-Q3.8 contém as seguintes informações: Número de Peça (PN), Número de
Série (SN), Data da Calibração, Data da Próxima Calibração e Assinatura do Responsável
pelo Controle.
c. Após a inspeção de recebimento, o item é encaminhado para o Almoxarifado de
Ferramentas e sua identificação e padrões de aferição e calibração são inseridos no
sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP que, para tal, usa o seu
servidor de rede.
d. O sistema de controle aloca um número de controle de rastreabilidade para cada
equipamento. Este número é usado para identificar os registros de calibração do
equipamento.
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e. A área de Qualidade deve avaliar e indicar para a área de Administração de Materiais os
itens ou equipamentos que não requerem aferição e calibração e que são classificados
como “Não Calibráveis”.
f. Itens classificados como “Não Calibráveis” não recebem uma Etiqueta de Calibração e
não são incluídos no sistema de controle.
g. As regras gerais para determinação do intervalo de calibração de equipamentos da
SECALEAP são as seguintes:
Recomendação do fabricante;
Um (1) ano se um intervalo de calibração não é recomendado pelo fabricante;
Redução de intervalo de calibração baseado em relatórios de calibração;
Uma tolerância de dez por cento (10%) é aceitável, se o intervalo de calibração é
excedido para equipamentos que não apresentam evidência de dano ou mau
funcionamento;
Uma tolerância de cinquenta por cento (50%) é aceitável, se o equipamento não foi
utilizado desde sua última calibração e é mantido adequadamente estocado no
Almoxarifado de Ferramentas (embalado e livre de umidade e contaminantes); e
Se forem utilizadas as tolerâncias acima, uma nova Etiqueta de Calibração deve ser
emitida e fixada no equipamento, antes de o mesmo ser fornecido para uso na
Operação.
h. Ao ser requisitado pelas áreas de Operação junto ao Almoxarifado de Ferramentas,
as informações contidas na etiqueta do equipamento e no sistema de controle são
verificadas, antes que o mesmo seja entregue à Operação, de forma a garantir que um
equipamento seja fornecido com intervalo de aferição expirado.
i. Se um equipamento fornecido para a Operação apresenta sinais de dano ou suspeita de
mau funcionamento, este deve ser imediatamente retornado ao Almoxarifado de
Ferramentas e o dano ou suspeita deve relatado no Formulário FL-Q2.10 Relatório de
Danos em ferramentas e Equipamentos;
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j. Antes que o intervalo de aferição expire, o equipamento que estiver em poder da
Operação deve retornar ao Almoxarifado de Ferramentas, para ser segregado e embalado
para envio ao fornecedor de manutenção de aferição adequado.
k. No último dia útil de cada mês, e usando as informações do sistema de controle,
o encarregado do Almoxarifado de Ferramentas recolhe todos os equipamentos
estocados que devem ser segregados, embalados e enviados ao fornecedor de
manutenção de aferição adequado.
l. Uma etiqueta FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” deve ser juntada a cada equipamento
segregado que esteja aguardando aferição, calibração ou reparo.
m. As aferições, calibrações, ajustes e reparos dos equipamentos de medição e testes devem
ser feitas pelos fornecedores listados no Formulário FL-Q2.7 Lista de Oficinas de
Calibração, emitida, atualizada e editada pela área da Qualidade e disponível no servidor
de rede da SECALEAP.
n. Os relatórios de calibração de cada equipamento são mantidos na embalagem do
equipamento, quando o mesmo é recebido pela SECALEAP e uma cópia é arquivada no
Almoxarifado de Ferramentas.
o. Os relatórios de calibração devem indicar a técnica de aferição, o padrão de aferição
utilizado, os resultados e a descrição de reparos ou ajustes executados, caso aplicáveis.
p. A cada oportunidade que um equipamento de medição ou teste retorna do fornecedor e
é encaminhado ao Almoxarifado de Ferramentas, o sistema de controle é atualizado e a
etiqueta da respectiva calibração é fixada no equipamento.
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q. Se um relatório de calibração indicar que o equipamento se encontrava fora das
tolerâncias especificadas pelo fabricante, a área da Qualidade é solicitada a identificar as
tarefas de manutenção que foram executadas empregando o equipamento e, caso tal
tarefa se constitua em uma determinação de aeronavegabilidade, solicita que tarefa seja
repetida, usando desta vez o equipamento devidamente calibrado. Esta situação pode
exigir uma solicitação ao cliente ou operador (“recall”), caso o produto aeronáutico tenha
sido liberado pela SECALEAP e não se encontre mais em suas instalações.
r. Quando um equipamento de medição ou de teste é danificado e seu reparo é
considerado antieconômico, esta situação deve ser claramente registrada no sistema de
controle. O equipamento danificado deve ser sucateado, usando-se os procedimentos
indicados no Título “Q3.9 “Sucateamento” deste manual.
s. Quando um equipamento de medição ou de teste é obtido por empréstimo ou alugado
de outra organização de manutenção ou de um operador, a área da Qualidade é
solicitada a avaliar o equipamento e sua documentação de aferição, quando da inspeção
de recebimento.
t. No recebimento de um equipamento de medição ou de teste emprestado ou alugado
pela SECALEAP, caso o prazo para uso e posterior devolução ultrapasse o prazo para nova
aferição, o equipamento deverá ser submetido ao procedimento de controle aplicável a
um equipamento de propriedade da SECALEAP.
u. Caso um equipamento de medição ou de teste emprestado ou alugado e de posse da
SECALEAP tem seu prazo de aferição expirado quando de posse da SECALEAP,
sua aferição deverá se processar sob a responsabilidade da SECALEAP, em coordenação
com o proprietário do equipamento, ou o equipamento deverá ser devolvido ao
proprietário.
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2.6.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena”;
b. Formulário FL-Q3.8 “Etiqueta de Calibração”;
c. Formulário FL-Q2.7 “Lista de Oficinas de Calibração”; e
d. Formulário FL-Q2.10 "Relatório de Danos em Ferramentas e Equipamentos".
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2.7. CONTROLE DE FERRAMENTAS E RESPECTIVA VALIDAÇÃO:
2.7.1. Propósito:
O conjunto de ferramentas especiais e equipamentos utilizados pela SECALEAP na execução
de manutenção, manutenção preventiva e alterações é constituído por itens adquiridos de fornecedores
indicados nos manuais dos fabricantes dos produtos aeronáuticos específicos, de itens adquiridos no
mercado brasileiro, de itens fabricados pela SECALEAP e de itens obtidos por cessão ou aluguel,
por meio de contratos específicos assinados com terceiros.
Os itens originalmente fabricados por fornecedores indicados nos manuais dos fabricantes
não são submetidos a um processo de validação de equivalência antes de serem colocados em uso.
Os itens fabricados por fornecedores brasileiros ou localmente pela SECALEAP devem atender
aos requisitos técnicos fornecidos pelos fabricantes (desenhos, especificações) ou serem baseados em
engenharia reversa e devem ser submetidos a um processo de validação de equivalência.
O processo de validação visa garantir que a ferramenta especial ou equipamento é
funcionalmente equivalente ao original (aquele indicado no manual de manutenção do fabricante da
aeronave ou do produto aeronáutico)
2.7.2. Referências:
§ 145.109(c).
2.7.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:
Especificar ferramentas especiais e equipamentos alternativos quando os
originalmente especificados pelos fabricantes de produtos aeronáuticos não estão
disponíveis ou sua aquisição é considerada não econômica;
Produzir a documentação que define a ferramenta ou equipamento, na forma de seu
código, número de parte (PN), código do equipamento, propósito, descrição,
dimensões, tolerâncias, peso, carga elétrica, requisitos de calibração, etc;
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Produzir desenhos de engenharia adequados para a fabricação da ferramenta ou
equipamento, conforme aplicável;
Utilizar engenharia reversa, caso aplicável;
Desenvolver o procedimento de validação específico a cada ferramenta especial ou
equipamento fabricado por fornecedores brasileiros ou localmente pela SECALEAP;
Documentar o procedimento de validação específico utilizando o Formulário FL-Q2.8
“Certificado de Equivalência”; e
Manter um arquivo organizado de todos os processos de validação, juntando
especificações, desenhos, fotos e registros no Formulário FL-Q2.8.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Administrar um sistema de cadastro e controle de ferramentas especiais e
equipamentos;
Cadastrar neste sistema ferramentas especiais e equipamentos:
Adquiridos pela SECALEAP de fornecedores indicados nos manuais dos
fabricantes;
Adquiridos de fontes alternativas pela SECALEAP ou fabricados na SECALEAP e
submetidos ao procedimento de validação; e
Recebidos de terceiros através de contratos de cessão ou aluguel.
Incluir ferramentas especiais e equipamentos no sistema de controle de aferições e
calibrações da SECALEAP, caso aplicável; e
Auditar periodicamente os procedimentos da SECALEAP relacionados com a
aquisição, obtenção de terceiros, fabricação local e validação de ferramentas
especiais e equipamentos.
2.7.4. Procedimentos:
a. Ferramentas especiais e equipamentos adquiridos dos fornecedores indicados pelos
fabricantes de produto aeronáutico nos respectivos manuais e denominados originais
devem passar por:
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Inspeção de recebimento;
Encaminhamento para o almoxarifado de ferramentas;
Cadastramento no sistema de controle de ferramentas e equipamentos; e
Cadastramento no sistema de controle de calibração / aferição, caso aplicável,
para que seja submetido aos procedimentos indicados no Título Q3.5 "Calibração de
Equipamentos de Teste e de Medição"
b. O cadastro no sistema de controle de ferramentas deve indicar a data de recebimento
(entrada) do item na SECALEAP e, no caso de ferramentas e equipamentos de terceiros,
cedidos ou alugados, deve indicar também a data de expedição (saída) do item da
SECALEAP.
c. Ferramentas especiais e equipamentos adquiridos de fornecedores alternativos ou
fabricadas na SECALEAP e denominados alternativos devem passar por procedimento de
validação executado pela área de Engenharia, antes de serem submetidas aos mesmos
passos indicados na alínea “a”.
d. Ferramentas especiais e equipamentos de terceiros, obtidos por cessão ou aluguel,
devem ser avaliados na inspeção de recebimento quanto aos seguintes aspectos:
Ser originais. Caso positivo, devem passar pelos passos indicados na alínea “a”; e
Ser alternativos. Neste caso, seus certificados de equivalência devem ser
disponibilizados antes que todos os passos indicados na alínea “a” sejam concluídos.
e. O procedimento para certificar a equivalência de uma ferramenta especial ou
equipamento alternativo é executado pela área de Engenharia e deve atender às
seguintes condições:
O item alternativo deve ter suas especificações técnicas e requisitos funcionais
equivalentes aos do item original;
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O item alternativo deve ser submetido a uma demonstração prática do seu uso, na
qual é considerada a funcionalidade, a adequação das interfaces da ferramenta ou
equipamento, as proteções contra danos provocados pelo uso da ferramenta ou
equipamento e a sua repetitividade;
O item alternativo deve ser capaz de executar os mesmos testes ou permitir as
mesmas verificações requeridas em manual da aeronave ou do produto aeronáutico,
mostrando o mesmo nível de precisão requerido para o item original; e
O item alternativo deve atender aos mesmos requisitos de aferição e calibração do
item original.
f. O registro do procedimento de equivalência é feito no Formulário FL-Q2.8 que deve ser
assinado pelo responsável pela área de Engenharia.
g. Este registro é mantido na área de Engenharia, em "hard copy" e também mantido na
forma de arquivo eletrônico no servidor de rede da SECALEAP.
2.7.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q2.8 “Certificado de Equivalência”.
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2.8. AÇÕES CORRETIVAS:
2.8.1. Propósito:
Como organização de manutenção de produto aeronáutico a SECALEAP deve estabelecer e
manter procedimentos usados para implantar ações corretivas quando deficiências são observadas no
processo de manutenção, manutenção preventiva e alterações de produtos aeronáuticos.
O procedimento de implantação de ações corretivas em deficiências é parte integral do
Sistema da Qualidade da SECALEAP.
Ações corretivas são definidas para mitigar uma situação indesejável e podem ser implantadas
antes que um produto aeronáutico seja aprovado para retorno ao serviço ou após tal aprovação, sendo
que ambas as situações devem ser contempladas pelos procedimentos da SECALEAP.
Ações corretivas também devem ser implantadas em decorrência de não conformidades ou
recomendações levantadas em auditorias internas e externas.
Revisões e melhorias de processos da SECALEAP devem ocorrer em função de deficiências
apontadas e cujas causas são atribuíveis a problemas de natureza sistêmica.
2.8.2. Referências:
§ 145.211(c)(1)(ix).
2.8.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Coordenar retrabalhos requeridos em um produto aeronáutico específico,
decorrentes de deficiências adequadamente identificadas;
Assegurar que a documentação destes retrabalhos foi gerada, devidamente
executada, preenchida corretamente, reflita os trabalhos executados e as inspeções e
liberações dos mesmos;
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Identificar se as deficiências são decorrentes de problemas sistêmicos em processos
implantados na SECALEAP e, em caso positivo, tomarem ações no sentido de se
introduzir melhorias em tais processos; e
Aprovar planos de ação para corrigir deficiências que requerem investimentos em
treinamento, equipamentos, instalações, recursos humanos e sistemas
computacionais adicionais.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Estabelecer procedimentos para identificar deficiências;
Estabelecer procedimentos para identificar a causa raiz de uma deficiência
identificada; e
Estabelecer e coordenar a implantação um plano de ação para corrigir a deficiência,
em estreita colaboração com os demais gestores da SECALEAP.
2.8.4. Procedimentos:
a. Uma deficiência pode ser identificada e registrada durante o processo de trabalho em um
produto aeronáutico em diferentes situações, tais como:
Materiais e peças fornecidas pelo estoque sem a correta identificação e etiqueta;
Incidência de retrabalho requerido em uma tarefa de manutenção específica;
Ausência de correção em discrepâncias reportadas durante o processo de inspeção;
Incidência de rejeições em inspeções de recebimento de serviços de manutenção
contratados;
Baixa qualidade no processo de registro de inspeções e liberações;
Uso inadequado de ferramentas especiais e equipamentos;
Ausência de dados técnicos atualizados e efetivos para suportar o trabalho sendo
executado;
Incidência de itens não corrigidos (em aberto) observados durante a inspeção final; e
Deficiências nos registros de manutenção.
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b. Uma deficiência pode ser registrada durante uma auditoria interna da qualidade.
c. Uma deficiência pode ser identificada no processo de Operação e, nestas situações,
o Gerente de Engenharia / Responsável Técnico deve inicialmente tomar ações de
contenção para corrigir o problema específico e imediatamente notificar o Engenheiro da
Qualidade da SECALEAP.
d. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP deve avaliar a situação para então propor uma
ação corretiva, formalizando tal proposta no Formulário FL-Q2.1 “Solicitação de Ação
Corretiva”, que é o instrumento utilizado para documentar e controlar os processos de
implantação de ações corretivas, do inicio até o seu encerramento.
e. O Engenheiro da Qualidade deve analisar e investigar as deficiências registradas, para
identificar as ações corretivas mais eficazes, trabalhando em conjunto com Gerente de
Engenharia/ Responsável Técnico.
f. A investigação deve ser baseada em fatos, que conduzem a fatores contribuintes de uma
causa isolada ou causas combinadas (efeito combinado), a saber:
Fatores Humanos;
Fatores Físicos ou Materiais; e/ou
Fatores ligados aos Processos.
g. Fatores Humanos podem envolver ambiente de trabalho, condições de trabalho,
treinamento deficiente, ausência de instruções de trabalho, desempenho da supervisão e
outros.
h. Fatores Físicos e Materiais podem envolver instalações, condições ambientais,
equipamentos inadequados, ferramentas inadequadas e ausência de outros recursos.
i. Fatores ligados aos Processos envolvem procedimentos inadequados, falta de clareza de
instruções, orientações gerenciais confusas ou contraditórias, falta de supervisão,
falta de entendimento da metodologia de trabalho a ser aplicada e outros.
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j. Assim que a causa raiz de uma deficiência é identificada, as ações de correção devem ser
propostas e discutidas.
k. Ações corretivas propostas devem ser comparadas com as ações de contenção
executadas em produto aeronáutico para identificar se ações de contenção adicionais são
requeridas.
l. A discussão, análise do resultado das investigações e implantação de um plano de ação
deve acontecer em até trinta (30) dias a partir da data da identificação e registro da
deficiência.
m. A implantação de ações corretivas e a finalização do processo devem acontecer em não
mais que noventa (90) dias a partir da data da identificação e registro da deficiência.
n. Caso o plano de ação proposto envolva investimentos em treinamento, equipamentos,
instalações, recursos humanos e sistemas computacionais adicionais, o Diretor Geral /
Gestor Responsável deve formalmente aprovar o plano de ação e prover os recursos
financeiros necessários.
o. No encerramento da implantação de uma ação corretiva, toda a documentação gerada
pelo processo deve ser coletada e arquivada na área da Qualidade, por um prazo não
inferior a cinco (5) anos.
2.8.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q2.1 “Solicitação de Ação Corretiva”.
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2.9. AUDITORIAS E MONITORAMENTO:
2.9.1. Propósito:
Auditorias de processos críticos implantados na SECALEAP são atividades inerentes ao
Sistema de Gestão da Qualidade.
Os processos considerados críticos são aqueles que afetam diretamente a qualidade dos
serviços de manutenção, manutenção preventiva e alterações e os que afetam diretamente a segurança
operacional.
Auditorias e monitoramentos são aplicados tanto em processos e procedimentos internos da
SECALEAP e adicionalmente em fornecedores de manutenção não certificados.
Em se tratando de um fornecedor de manutenção não certificado, a SECALEAP deve
inicialmente auditar e posteriormente monitorar os procedimentos deste fornecedor, para garantir que
o mesmo se utiliza de um sistema da qualidade, incluindo inspeções, semelhante ao Sistema de Gestão
da Qualidade da SECALEAP e que oportunidades de melhorias identificadas e aproveitadas.
Em se tratando de auditorias internas, estas se destinam a identificar se os elementos do
Sistema da Qualidade da SECALEAP estão sendo corretamente cobertos e se a SECALEAP
continuamente cumpre com toda a regulamentação aeronáutica aplicável, em especial o RBAC 43 e o
RBAC 145.
2.9.2. Referências:
§ 145.217(b)(1).
2.8.3 Responsabilidades:
a. O Diretor-Geral / Gestor Responsável da SECALEAP é diretamente responsável por
Aprovar um programa anual de auditorias; e
Prover recursos adequados para a implantação de ações corretivas e preventivas
resultantes de auditorias internas e monitoramentos.
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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Estabelecer e manter atualizados os procedimentos para a execução de auditorias e
monitoramentos e a identificação de não conformidades e deficiências, causa raiz de
deficiências e oportunidades para implantação de melhorias nos processos;
Formular e apresentar para aprovação um programa anual de auditorias;
Implantar o programa anual de auditorias;
Proceder a auditorias externas em possíveis fornecedores de manutenção não
certificados visando qualifica-los conforme descrito no Título Q2.4 “Qualificação de
Fornecedores”;
Executar monitoramentos, conforme requerido, visando verificar se funções de
manutenção contratadas com fornecedores não certificados estão sendo
adequadamente executadas e se os requisitos de qualidade são atendidos;
Prover treinamento em procedimentos de auditoria para pessoal da organização que
possa atuar em auditorias internas e externas; e
Disponibilizar inspetores de manutenção para monitorar os serviços executado por
fornecedores não certificados.
c. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:
Em coordenação com a área da Qualidade, estabelecer e implantar treinamento para
auditores internos.
2.9.4. Procedimentos:
a. O Programa Anual de Auditorias é baseado em resultados de auditorias anteriores,
criticidade dos processos implantados na SECALEAP, regulamentação aeronáutica
aplicável, experiência operacional e realimentação de clientes.
b. O programa anual de auditorias deve ser documentado e aprovado pelo Diretor Geral /
Gestor Responsável, utilizando-se o Formulário FL-Q2.3 “Planejamento de Auditoria
Interna”, cobrindo atividades anuais e sendo revisto na medida da necessidade.
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c. Auditorias internas devem ser conduzidas de acordo com os itens indicados no
Formulário FL-Q2.4 “Lista Guia – Auditoria Interna”.
d. Os resultados de auditorias internas (não conformidades e recomendações) devem ser
registrados no Formulário FL-Q2.2 “Relatório de Auditoria da Qualidade” e mantidos pela
área da Qualidade por pelo menos cinco (5) anos.
e. As ações corretivas específicas devem ser registradas no Formulário FL-Q2.1 “Solicitação
de Ação Corretiva”.
f. Planos de ação desenvolvidos para a implantação de ações corretivas e preventivas
devem acontecer em prazo acordado com o gerente, coordenador ou supervisor
responsável por tais ações, mas sem exceder o prazo de noventa (90) dias a partir do
registro da não conformidade ou da deficiência.
g. Auditorias em potenciais fornecedores de manutenção não certificados devem ser
executadas por atrito, considerando a demanda de serviços a serem contratados.
h. Auditorias em possíveis fornecedores de manutenção não certificados devem ser
conduzidas de acordo com os itens indicados no Formulário FL-Q2.5 “Lista Guia para
Auditoria em Fornecedor Subcontratado”.
i. Sempre que um produto aeronáutico for enviado a um fornecedor de manutenção não
certificado, para a execução de uma função de manutenção pela primeira vez, o
Engenheiro da Qualidade deve coordenar o monitoramento do serviço a ser executado,
nas instalações do fornecedor, e este monitoramento deve ser documentado no
Formulário FL-Q2.2.
j. Monitoramento de execução de funções de manutenção em fornecedores não
certificados deve ser feito utilizando-se dados técnicos atualizados e efetivos ao produto
aeronáutico, em adição aos itens indicados no Formulário FL-Q2.2.
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k. Seja em auditorias internas ou externas ou em monitoramento de serviços de
manutenção subcontratados com fornecedores não certificados, ações corretivas devem
ser incorporadas assim que identificadas e um plano de ação para ações preventivas deve
ser elaborada.
2.9.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q2.1 “Solicitação de Ação Corretiva”;
b. Formulário FL-Q2.2 “Relatório de Auditoria da Qualidade”;
c. Formulário FL-Q2.3 “Planejamento de Auditoria Interna”;
d. Formulário FL-Q2.4 “Lista Guia para Auditoria Interna”;
e. Formulário FL-Q2.5 “Lista Guia para Auditoria em Fornecedor Subcontratado”; e
f. Formulário FL-Q2.9 "Avaliação de Provedores de Manutenção" .
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SEÇÃO III ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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3. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:
3.1. INTRODUÇÃO:
3.1.1. Propósito:
A área de Administração de Materiais da SECALEAP é organizada para fornecer materiais,
peças, componentes, equipamentos, ferramentas padrão e ferramentas especiais para permitir a
execução de manutenção, manutenção preventiva e alterações em produtos aeronáuticos.
A Administração de Materiais gerencia as atividades de recebimento e expedição, inspeção de
recebimento, almoxarifados de materiais e peças, almoxarifado de ferramentas, quarentena e
sucateamento de materiais, aplicando as práticas da indústria aeronáutica e os requisitos do RBAC 43 e
RBAC 145.
3.1.2. Referências:
§ 145.103(a)(1);
§ 145.109(a);
§ 145.109(b); e
§ 145.109(c).
3.1.3 Responsabilidades:
a. O Gerente de Engenharia/ Responsável Técnico da SECALEAP são diretamente
responsável por:
Assegurarem que peças, componentes e materiais requeridos para manutenção,
manutenção preventiva e alterações não serão instalados em produto aeronáutico e
em produtos aeronáuticos específicos se não estiverem adequadamente
identificados, aprovados para uso e com tempo limite de estocagem não expirado.
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SEÇÃO III CÓPIA CONTROLADA Nº
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Assegurarem que qualquer peça ou componente removido de uma aeronave ou
produto aeronáutico específico seja adequadamente identificado e etiquetado,
informando origem e condição.
Assegurarem que peças reparáveis sejam segregadas e separadas de peças não
reparáveis.
Assegurarem que componentes inservíveis são adequadamente identificados,
etiquetados e encaminhados para a área de Administração de Materiais, para envio a
um fornecedor de manutenção ou para substituição à base de troca (“exchange”).
b. Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Implantar políticas e procedimentos para receber e despachar, manusear, identificar,
inspecionar no recebimento, estocar, segregar e sucatear produtos aeronáuticos e
materiais.
Assegurar que peças, componentes e materiais fornecidos para as áreas de Operação
sejam certificados, efetivos, rastreáveis, atendam as especificações técnicas e
estejam dentro dos prazos limites de estocagem.
Assegurar que ferramentas especiais, equipamentos de medição e testes estejam
disponíveis e adequadamente estocados, controlados e calibrados, conforme
aplicável.
Avaliar a eficácia dos procedimentos da área de Administração de Materiais e sua
aderência às boas práticas da indústria aeronáutica.
Auditar regularmente os almoxarifados, o almoxarifado de ferramentas, a
quarentena e o procedimento de sucateamento.
3.1.4. Procedimentos:
a. Os elementos básicos da atividade de Administração de Materiais da SECALEAP estão
documentados em procedimentos que abrangem:
Recebimento e Expedição;
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Manuseio, Identificação e Estocagem de Matérias Primas;
Manuseio, Identificação e Estocagem de Peças e Componentes Aeronáuticos;
Peças e Componentes Usados;
Segregação de Itens Reparáveis de Itens Não Reparáveis;
Controle de Tempo Limite de Estocagem;
Manuseio, Estocagem e Eliminação de Materiais Perigosos;
Quarentena;
Sucateamento; e
Suspeita de Peça Não Conforme.
3.1.5. Documentação:
Não aplicável
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3.2. RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO:
3.2.1. Propósito:
A SECALEAP, através de sua área de Administração de Materiais, desenvolve e implanta
procedimentos para receber e aceitar componentes aeronáuticos, peças e materiais também
componentes aeronáuticos de clientes.
Adicionalmente, também são desenvolvidos e implantados procedimentos para expedir ou
despachar para clientes ou para fornecedores de manutenção os mesmos itens acima, nas condições:
“OK para Uso”
”Fora de Serviço”
3.2.2. Referências:
§ 145.101(2)(iii);
§ 145.101(2)(iv); e
§ 145.109(a).
3.2.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:
Dar o adequado apoio técnico para inspeções de recebimento de componentes
aeronáuticos complexos, conforme requerido.
Determinar equivalência ou alternância de peças e componentes que são recebidos
pela SECALEAP
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Coletar toda a documentação requerida para a certificação;
Estabelecer e implantar procedimentos de recebimento e expedição de itens
aeronáuticos;
Manter segregados todos os itens recebidos pela SECALEAP que aguardam inspeção
de recebimento.
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Executar a inspeção de recebimento de todos os itens aeronáuticos recebidos pela
SECALEAP.
Estabelecer e manter controlada uma quarentena para itens temporariamente
rejeitados na inspeção de recebimento e aguardando solução dos problemas
identificados nesta inspeção.
Assegurar que a documentação técnica e comercial recebida com o item seja revista
e esteja em conformidade com a regulamentação em vigor e com os procedimentos
de recebimento da SECALEAP.
Assegurar que a SECALEAP se utiliza de métodos adequados e compatíveis com as
práticas da indústria aeronáutica para manusear, etiquetar, controlar rastreabilidade
e estocar materiais, peças e componentes, inclusive os sujeitos a controle de tempo
limite de estocagem.
Estabelecer e manter arquivo organizado da documentação de recebimento que
permita assegurar a rastreabilidade e a fácil recuperação de tal documentação.
Atualizar o inventário de itens estocados da SECALEAP baseando-se nas informações
de recebimento e expedição.
Identificar, embalar, produzir a documentação adequada e despachar itens
aeronáuticos para os clientes ou para os fornecedores de manutenção, conforme
requerido.
Estabelecer e manter sistema de controle de recebimento e devolução de
ferramentas especiais e equipamentos de terceiros obtidos pela SECALEAP através de
cessão ou aluguel.
Auditar as áreas de recebimento, expedição e quarentena e monitorar a implantação
de ações corretivas, conforme requerido.
3.2.4. Procedimentos:
a. Os procedimentos de recebimento estão descritos no Título Q4.2 “Inspeção de
Recebimento” deste manual.
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b. A expedição de itens aeronáuticos deve ser antecedida de:
Identificação e etiquetagem do item a ser despachado;
A etiquetagem deve claramente identificar se o item é “OK para Uso” ou “Fora de
Serviço”;
No caso de item “OK para Uso” o certificado que atesta tal condição deve estar
anexado ao item e verificado antes que a embalagem seja fechada;
No caso de item “Fora de Serviço”, tal condição deve estar claramente definida em
etiqueta adequada; e
A embalagem do item a ser despachado deve garantir a integridade física do mesmo
e ser compatível com sua natureza, considerando sua susceptibilidade a choques,
descargas de eletricidade estática e contaminação por umidade.
3.2.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.7 “Relatório de Inspeção de Recebimento”.
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3.3. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE PRODUTOS:
3.3.1. Propósito:
Todos os produtos químicos tais como adesivos, resinas, catalizadores, selantes, tintas, filmes
virgens, vernizes, graxas, lubrificantes em geral, fluidos hidráulicos e similares devem ser também
etiquetados visando controle de tempo limite de estocagem.
3.3.2. Referências:
§ 145.103(a)(2)(vi)); e
§ 145.109(a).
3.3.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Utilizar apenas itens requisitados ao estoque que exibam adequada identificação e
etiquetas que permitam a rastreabilidade e o conhecimento do tempo limite de
estocagem.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Utilizar apenas itens requisitados ao estoque que exibam adequada identificação e
etiquetas que permitam a rastreabilidade e o conhecimento do tempo limite de
estocagem.
Estabelecer procedimentos para assegurar que matérias primas, produtos
semiacabados e produtos químicos sejam adequadamente identificados e
etiquetados ao serem encaminhados para estoque ou para as áreas de Operação.
Garantir condições de estocagem adequadas para que os itens não sofram danos por
manuseio, contato, impacto, abrasão ou deformação por empilhamento.
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Garantir condições de estocagem especiais para itens:
Sensíveis à luz solar ou fluorescente;
Sensíveis a temperaturas elevadas; e/ou
Sensíveis a radiações ionizantes.
Garantir rastreabilidade material em lote fracionável e requisitado em frações pelas
áreas de Operação, através da adequada identificação e etiquetagem da fração
fornecida.
Garantir que itens sujeitos a controle de tempo limite de estocagem sejam fornecidos
dentro de tais limites
Garantir que produtos inflamáveis sejam estocados em local apropriado, segregado e
protegido, de forma a minimizar os riscos de propagação de fogo para demais
instalações da SECALEAP, caso algum destes produtos entre em combustão.
3.3.4. Procedimentos:
a. Produtos químicos e similares sujeitos a controle de tempo limite de estocagem devem
ser etiquetados com o Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”, a ser afixado em cada
unidade individual de estocagem.
b. Itens recebidos em lotes que podem ser fracionados devem ser identificados com a
etiqueta FL-Q3.6 e fornecidos com esta etiqueta em cada fração de lote requisitado pelas
áreas de Operação, de forma que sua rastreabilidade seja preservada.
c. Materiais sem etiqueta de identificação devem ser removidos do estoque ou das áreas de
Operação e encaminhados para quarentena, até que sua correta identificação e
rastreabilidade sejam determinadas. Caso contrário, tais materiais devem ser sucatados.
d. Referências para a rastreabilidade de materiais devem estar disponíveis para serem
indicadas nos registros de manutenção dos serviços executados utilizando-se tais
materiais.
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e. Material requisitado pelas áreas de Operação e não utilizado, com exceção de produtos
químicos, podem retornar ao almoxarifado desde que uma nova inspeção de
recebimento seja conduzida, a identificação e rastreabilidade do material tenham sido
preservadas e o material seja devidamente etiquetado.
3.3.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”; e
b. Formulário FL-Q3.6 “Identificação de Material”.
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3.4. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE COMPONENTES AERONÁUTICOS:
3.4.1. Propósito:
Peças e componentes aeronáuticos recebidos pela SECALEAP ou removidos de produto
aeronáutico de clientes devem ser adequadamente manuseados, identificados, protegidos, etiquetados,
estocados ou segregados, caso aplicável, de forma a garantir sua identificação, condição de uso e
rastreabilidade.
3.4.2. Referências:
§ 145.103(a)(2)(i); e
§ 145.109(a).
3.4.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Identificar todas as peças e componentes removidos de produto aeronáutico por
motivo técnico ou por conveniência;
Definir e registrar o motivo da remoção e a condição da peça ou componente,
através de inspeção, medição ou teste operacional e/ou funcional.
Etiquetar cada peça ou componente cuja condição foi determinada.
Manter em condições adequadas de estocagem e devidamente identificadas,
preservadas e segregadas peças e componentes removidos de uma aeronave por
conveniência e aguardando nova instalação.
Manter em condições adequadas de estocagem os componentes eletrônicos
susceptíveis a danos por descargas eletrostáticas, umidade e altas temperaturas em
condições adequadas de estocagem.
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Instalar apenas peças e componentes aeronáuticos devidamente etiquetados e
certificados, para os quais a rastreabilidade e o tempo limite de estocagem, caso
aplicável, são determinados.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Utilizar apenas itens requisitados ao estoque que exibam adequada identificação e
etiquetas que permitam a rastreabilidade e o conhecimento do tempo limite de
estocagem.
Estabelecer procedimentos para assegurar a identificação de peças e componentes
aeronáuticos que são isoladamente encontradas nas instalações da SECALEAP (não
instaladas em produto aeronáutico) e que atendam às condições indicadas a seguir:
Peça nova ou reparada adquirida pela SECALEAP;
Componente novo ou reparado adquirido pela SECALEAP;
Peça ou componente novo, reparado ou em condições de uso recebido de cliente
da SECALEAP;
Peça ou componente reparado recebido de fornecedor de manutenção para a
SECALEAP;
Peça ou componente novo, reparado ou identificado originalmente como em
condições de uso e que é rejeitado na inspeção de recebimento e encaminhado
para quarentena;
Peça ou componente em condições de uso removido de uma aeronave por
conveniência;
Peça ou componente inservível removido de uma aeronave;
Peça ou componente reparável aguardando reparo ou aguardando decisão do
cliente; e
Peça ou componente não reparável a ser encaminhada para sucateamento ou
devolução para o cliente.
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Estocar peças e componentes aeronáuticos de forma a prevenir contaminação, danos
e degradação nos almoxarifados;
Manusear, proteger e estocar adequadamente componentes sensíveis a:
Umidade;
Alta temperatura ambiente;
Dano por descarga eletrostática;
Luz solar e iluminação fluorescente; e/ou
Radiação ionizante.
Assegurar que cada peça ou componente mantido no almoxarifado, quarentena e
área de expedição estejam devidamente identificados e etiquetados; e
Fornecer, para as áreas de Operação, peças e componentes adequadamente
identificados, protegidos e acompanhados de certificado de conformidade ou
certificado de liberação de manutenção, conforme aplicável.
3.4.4. Procedimentos:
a. Uma peça ou componente removido de uma aeronave em manutenção por conveniência
(tal como para facilitar o acesso a sistemas ou estrutura), que seja classificado como
“OK para Uso”, deve ser identificado e etiquetado usando-se a etiqueta FL-Q3.1
“Item Aprovado” (verde). Este item deve ser adequadamente segregado, estocado e
controlado em área administrada pela Operação até que seja novamente instalado.
Caso o componente seja sensível a umidade, alta temperatura ambiente, dano por
descarga eletrostática, luz solar, iluminação fluorescente ou radiação ionizante, deve ser
estocado em ambiente que controle todos estes fatores, de forma conjunta ou
isoladamente, conforme aplicável.
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b. Uma peça ou componente removido por um motivo técnico e que requeira reparo ou
inspeção adicional deve ser classificada(o) como “Fora de Serviço” e identificada(o) e
etiquetada(o) usando-se a etiqueta FL-Q3.3 “ Item Fora de Serviço” (amarela).
Esse item deve ser adequadamente segregado, estocado e controlado em área
administrada pela Operação até que o reparo ou inspeção adicional seja executado.
Caso tal reparo ou inspeção adicional seja executado em fornecedor de manutenção
subcontratado, o item devidamente etiquetado é encaminhado para a área de
Administração de Materiais (Expedição).
c. Uma peça ou componente reparado ou inspecionado pela SECALEAP e classificado como
“OK para Uso” deve ser reidentificada(o) usando a etiqueta FL-Q3.1 (verde). A etiqueta
FL-Q3.3“ (amarela) deve ser removida e anexada aos registros de manutenção da
inspeção e reparo do item.
d. Uma peça ou componente removida(o) por um motivo técnico, identificada(o) e
considerada(o) não reparável por razões técnicas e/ou econômicas (rejeitado) deve ser
identificada(o) e etiquetada(o) usando a etiqueta FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição”
(vermelha) e encaminhada(o) para a área de Administração de Materiais para
sucateamento, devolução ao cliente ou outra destinação prevista em contrato.
e. Uma peça ou componente não reparável e não devolvida(o) ao cliente é sucateada(o)
conforme definido no Título Q3.9 “Sucateamento” deste manual.
f. Uma peça ou componente removida(o) de uma aeronave, identificada(o),
inspecionada(o) e considerada(o) reparável é identificada(o) usando-se a etiqueta
“FL-Q3.3 (amarela)”. Esta peça ou componente pode ser reparada(o) na SECALEAP,
dentro das limitações de suas Especificações Operativas e Lista de Capacidades,
enviada(o) para reparo em um fornecedor de manutenção qualificado ou substituído à
base de troca (“exchange”).
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g. Uma peça ou componente fornecida pelo almoxarifado às áreas de Operação deve estar
identificado, protegido e acompanhado de certificado de liberação, tal como um
certificado de conformidade (peça) ou certificado de liberação autorizada / etiqueta de
aprovação de aeronavegabilidade (componente) do tipo ANAC F-100-01,
FAA Form 8130-3 ou EASA Form 1 ou uma etiqueta verde (OK para Uso) de um cliente
que opera pelo RBAC 121, RBAC 125 ou RBAC 135.
h. Uma peça ou componente etiquetada(o) após uma inspeção e sob a guarda da área de
Administração de Materiais não pode ter sua condição alterada ou receber outra etiqueta
de natureza diferença que altera tal condição a não ser que seja fornecida para as áreas
de Operação com este propósito, isto é, passar da condição “Fora de Serviço” para
“OK para Uso” ou para “Rejeitado” e vice-versa.
3.4.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde);
b. Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha);
c. Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela); e
d. Formulário ANAC F-100-01 “Certificado de Liberação Autorizada / Etiqueta de Aprovação
Aeronavegabilidade”.
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3.5. PEÇAS E COMPONENTES AERONÁUTICOS USADOS:
3.5.1. Propósito:
A utilização de peças e componentes aeronáuticos fornecidos à SECALEAP sem terem passado
por inspeções e serviços recentes em oficina certificada e consequentemente sem disporem de registros
recentes de manutenção e liberação de manutenção posteriores à ultima remoção, deve atender aos
seguintes critérios:
A identificação da peça ou componente deve estar preservada;
A certificação ou aprovação original da peça ou componente deve estar determinada;
A origem da peça ou componente deve estar estabelecida;
Sua condição de uso atestada na remoção e verificada através de inspeções e testes na
instalação; e
A vida em serviço da peça ou componente deve estar identificada e controlada, caso se
tratar de item com vida limitada.
Assegurando-se tais condições, a instalação destas peças e componentes aeronáuticos pode
ser executada.
A SECALEAP é a responsável primária pela instalação de tais peças e por determinar que o
sistema do qual tais peças e componentes são parte integrante opera conforme especificado nos dados
técnicos da aeronave.
3.5.2. Referências:
Instrução Suplementar IS 43-001
3.5.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Instalar peças e componentes usados somente se sua identificação, origem, condição
de uso e vida remanescente estiverem determinadas;
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Inspecionar e testarem peças e componentes usados que não foram submetidos a
inspeções e manutenção em oficina
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Estabelecer procedimentos para assegurar que somente peças usadas em condições
“OK para Uso” sejam:
Recebidas e utilizadas na SECALEAP;
Transferidas de uma aeronave em Engenheiro da Qualidade para outra aeronave
na qual a SECALEAP está executando serviços;
Removidas por conveniência de uma aeronave na qual a SECALEAP está
executando serviços e transferidas para outra aeronave;
Removidas por conveniência de uma aeronave na qual a SECALEAP está
executando serviços e transferidas para outra aeronave e destinadas a serem
novamente instaladas na mesma aeronave;
Receber, inspecionar, estocar e fornecer peças e componentes aeronáuticos usados
recebidos pela SECALEAP e cuja origem, rastreabilidade, vida em serviço (caso
aplicável) e condição de uso tenha sido verificada e documentada antes da
instalação;
Inspecionar antes da instalação e testar após a instalação peças e componentes
usados; e
Identificar e registrar a origem de peças e componentes aeronáuticos em condições
de uso e removidos pela SECALEAP de uma aeronave e destinados a serem instalados
em outra aeronave ou retornarem à mesma aeronave.
3.5.4. Procedimentos:
a. Uma peça ou componente usado removido pela SECALEAP e considerado “OK para Uso”
(com etiqueta verde) e que é mantido em condições adequadas de estocagem pode ser
instalado em uma aeronave;
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b. Uma peça ou componente usado removido pela SECALEAP e considerado “Fora de
Serviço” (com etiqueta amarela) deve ser encaminhado para o processo de reparo /
restauração, encaminhado para devolução ao operador da aeronave ou produto
aeronáutico ou, a critério deste, encaminhado para sucateamento.
c. Uma peça ou componente usado, recebido pela SECALEAP de um operador deve passar
por inspeção de recebimento na qual a condição “OK para Uso” precisa ser determinada,
atendendo aos seguintes critérios:
A identificação da peça ou componente está preservada;
A certificação ou aprovação original da peça ou componente está disponível, isto é,
cópia do último certificado de liberação de manutenção está disponível, caso se
tratar de um componente;
A origem da peça ou componente está estabelecida;
A condição de uso na remoção está atestada através de uma etiqueta ou outro
documento;
A vida em serviço da peça ou componente está identificada e controlada,
caso se tratar de item com vida limitada; e
No caso de peças elementares ou padrões (“standard parts”) o estado geral e
condições de desgaste devem ser verificados por inspetor de manutenção autorizado
e uma etiqueta FL-Q3.1 deve ser emitida e anexada à peça.
d. Peças e componentes usados recebidos pela SECALEAP que não atenderem aos critérios
acima devem ser rejeitadas e uma etiqueta FL-Q3.2 (vermelha) deve ser anexada.
e. Peças e componentes de terceiros rejeitados devem ser encaminhados para devolução ao
operador ou, a critério deste, encaminhadas para sucateamento.
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3.5.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde);
b. Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha); e
c. Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela).
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3.6. SEGREGAÇÃO DE ITENS REPARÁVEIS DOS ITENS NÃO REPARÁVEIS:
3.6.1. Propósito:
Os procedimentos de inspeção utilizados pela SECALEAP permitem identificar e segregar
produtos aeronáuticos inservíveis removidos de uma aeronave que devem ser classificados como
reparáveis ou não reparáveis.
A classificação de um produto aeronáutico não reparável é normalmente decorrente da
inviabilidade econômica ou técnica para repará-lo.
Para caracterizar sua condição, um produto aeronáutico removido de uma aeronave é
identificado e segregado em área dedicada.
A identificação é feita considerando as seguintes condições:
Previamente identificado e aguardando inspeção detalhada;
Inspecionado e classificado como reparável e aguardando indução no processo de reparo
ou de troca (“Exchange”); e
Inspecionado e classificado como não reparável e aguardando definição do cliente ou
sucateamento (rejeitado).
3.6.2. Referências:
§ 145.213.
3.6.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Assegurar que todos os produtos aeronáuticos removidos de uma aeronave são
identificados, etiquetados e preservados em prateleiras separadas e devidamente
identificadas;
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Assegurar que um produto aeronáutico removido de uma aeronave por
conveniência, sem qualquer evidência de dano ou mau funcionamento, é classificado
como “OK para Uso”, identificado, etiquetado e temporariamente aguardando
instalação, mantido em prateleira separada, identificada e não utilizada para segregar
itens reparáveis e não reparáveis;
Assegurar que um produto aeronáutico removido de uma aeronave, classificado
como “Fora de Serviço” porém “Reparável” é identi;icado, etiquetado, segregado e
separado de itens não reparáveis;
Assegurar que um produto aeronáutico removido de uma aeronave, classificado
como “Não Reparável”, baseado em análise econômica ou técnica, é identificado,
etiquetado e encaminhado para a área de Administração de Materiais para
devolução ao cliente ou sucateamento, conforme aplicável;
Assegurar que as etiquetas apropriadas estejam disponíveis, sejam utilizadas
adequadamente e mantidas fixadas ao produto considerado; e
Prover instalações e pessoal para gerenciar e controlar áreas específicas para
segregação e separação de itens devidamente identificados e etiquetados,
aguardando instalação e itens reparáveis aguardando inspeção ou aguardando
reparo.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Assegurar que produtos aeronáuticos não aprovados na inspeção de recebimento e
classificados com reparáveis ou aguardando uma avaliação econômica e técnica
sejam identificados, etiquetados e segregados na quarentena;
Assegurar que um produto aeronáutico em quarentena e classificado como não
reparável após avaliação seja etiquetado como rejeitado e encaminhado para
devolução ou sucateamento; e
Assegurar que um produto aeronáutico mantido temporariamente na área de
Expedição esteja identificado, etiquetado e segregado até ser despachado, seja para
reparo, devolução ou fornecimento a um cliente.
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3.6.4. Procedimentos:
a. Um produto aeronáutico removido de uma aeronave é identificado e etiquetado usando-
se as seguintes etiquetas:
Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde), se inspecionado e considerado em
condições de ser apenas preservado e aguardar nova instalação
Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha), se inspecionado e considerado sem
condições de reparo após inspeção, teste ou análise de viabilidade técnica e
econômica do reparo
Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela), se aguardando inspeção ou definição
quanto a reparo.
b. Itens etiquetados com a etiqueta FL-Q3.2 (vermelha) são encaminhados para área de
administração de Materiais para sucateamento ou colocados à disposição do cliente.
Enquanto aguardando definição final, tais itens são segregados em prateleira identificada
e separada para esta finalidade.
c. Itens etiquetados com a etiqueta FL-Q3.3 (amarela) são encaminhados para a área de
Provedoria (da Operação) onde são segregados para inspeção, definição de reparo e
remoção para reparo;
d. Itens etiquetados com a etiqueta FL-Q3.3 (amarela) que devem ser encaminhados para
fornecedor de manutenção para reparo, devem ser mantidos separados de itens
etiquetados com a etiqueta FL-Q3.2 (vermelha), caso estejam entregues à área de
Administração de Materiais
3.6.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde);
b. Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha); e
c. Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela).
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3.7. CONTROLE DE TEMPO-LIMITE DE ESTOCAGEM:
3.7.1. Propósito:
Os procedimentos de inspeção utilizados pela SECALEAP permitem identificar e segregar
produtos aeronáuticos inservíveis removidos de uma aeronave que devem ser classificados como
reparáveis ou não reparáveis.
A SECALEAP garante que materiais consumáveis, peças e componentes, sujeitos a controle de
tempo limite de estocagem, utilizados em manutenção, manutenção preventiva e alterações de
produtos aeronáuticos sejam requisitados e consumidos dentro dos prazos limites de estocagem
(“shelf life”), sendo vedada a utilização de materiais, peças e componentes com este prazo vencido.
Os tempos limite de estocagem são indicados nas especificações dos fabricantes ou em
padrões da indústria aeronáutica.
3.7.2. Referências:
Instrução Suplementar IS 145-009, Apêndice B, § m.
3.7.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Analisar especificações técnicas de fabricantes, recomendações de fornecedores e
padrões utilizados pela indústria aeronáutica para definir o tempo limite de
estocagem e para definir a destinação para itens com tempo limite de estocagem
expirado, conforme requerido pela área de Administração de Materiais;
Assegurar que itens a serem aplicados em produtos aeronáuticos estão dentro dos
seus tempos limite de estocagem; e
Inibirem a utilização de qualquer item que tenha expirado seu tempo limite de
estocagem e / ou o prazo para utilização após abertura da embalagem.
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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Indicar a destinação de materiais, peças e componentes removidas dos almoxarifados
por estarem com tempo limite de estocagem expirado, em coordenação com as
áreas de Engenharia e de Administração de Materiais;
Auditar e avaliar os procedimentos utilizados pela SECALEAP para controlar e as
condições para estocar itens com tempo limite de estocagem definido;
Identificar e etiquetar peças, componentes, materiais em geral e produtos químicos
recebidos pela SECALEAP e que tenham um tempo limite de estocagem definido em
suas especificações técnicas;
Usar o critério FIFO (“first in - first out”) para estocar itens sujeitos a limite de
estocagem;
Estocar os itens seguindo as condições indicadas pelos fabricantes, para garantir as
especificações e qualidade do produto até o final do prazo prescrito como tempo
limite de estocagem;
Prover condições especiais de estocagem para itens sensíveis, visando garantir que
tais itens não se degradem em estoque, tais como:
Refrigeração;
Temperatura controlada;
Umidade controlada;
Abrigo da luz solar; e
Abrigo da luz fluorescente.
Remover dos almoxarifados materiais consumáveis, produtos químicos, peças e
componentes com tempo limite de estocagem expirado; e
Fornecer para as áreas de Operação somente itens com tempo limite de estocagem
não expirado.
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3.7.4. Procedimentos:
a. Durante o procedimento de inspeção de recebimento e antes que o lote do item seja
estocado, cada unidade de estocagem deve receber a etiqueta FL-Q3.4 “Vida Limite do
Item”, para controle de tempo limite de estocagem
b. Tempo limite de estocagem é definido por mês / ano (não se considerando dia do mês)
c. O sistema de controle desenvolvido pela SECALEAP e inspeções frequentes nos
almoxarifados devem ser utilizados para manter os almoxarifados livres de itens com
tempo limite de estocagem expirado.
d. Um produto químico para o qual o fabricante recomenda limitar seu uso após sua
embalagem ser aberta deve receber adicionalmente a etiqueta FL-Q3.9 “Etiqueta de Uso
Após Aberto”.
e. Um produto químico ou similar que requeira condições especiais de estocagem, tais
como conservação em baixa temperatura, para garantir suas propriedades físico-químicas
e desempenho deve ser estocado nas condições mais próximas possíveis do
recomendado pelo fabricante ou fornecedor.
f. Produtos químicos com tempo limite de estocagem expirado devem ser removidos e
segregados em área externa da SECALEAP e eliminados conforme as regras ambientais
locais.
g. A etiqueta FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca e vermelha) deve ser usada para
etiquetar e segregar em quarentena materiais, peças e componentes com tempo limite
de estocagem expirado.
h. No caso de Itens fornecidos pelos almoxarifados que possuem etiqueta FL-Q3.4 e FL-Q3.9,
as áreas de Operação devem registrar a data de abertura da embalagem, no espaço
disponível na etiqueta FL-Q3.9. Se o conteúdo da embalagem não é consumido no prazo
especificado, o item deve ser devolvido à área de Administração de Materiais para
eliminação;
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i. A eliminação ou reaproveitamento de itens mantidos em quarentena é definido pelo
Engenheiro da Qualidade, em coordenação com a área de Engenharia e baseado nas
recomendações dos fabricantes e em padrões da indústria aeronáutica;
j. Para anéis de vedação e selos de borracha ou de borracha sintética e juntas de vedação,
observar:
Se embalados de tal forma que são protegidos da luz solar, luz fluorescente, fonte de
calor e estocados de forma a prevenir dobramento ou qualquer distorção, podem
permanecer estocados pelo prazo definido pelos requisitos do fabricante da
aeronave ou do produto aeronáutico;
Que o tempo limite de estocagem desses itens é baseado na data de cura total da
borracha fornecida pelo fabricante ou distribuidor e computado a partir desta data;
Juntas e anéis de vedação recebidos pela SECALEAP devem ser embalados em
embalagens seladas;
Se a embalagem estiver furada ou violada, distorcida ou amassada, o tempo limite de
estocagem deve ser considerado como expirado;
Que estejam protegidos de luz e calor e estocados de forma a evitar amassamento e
deformação; e
Que sejam fornecidos para consumo atendendo ao critério FIFO (first in, first out)
para reduzir a incidência de itens vencidos em prateleira.
k. Anéis de vedação e juntas resistentes a fluido hidráulico sintético devem:
Ser embalados a vácuo para permitir uso ilimitado (sem definição de tempo limite de
estocagem);
Ter as embalagens a vácuo verificadas quanto a eventual perfuração por grampos
que normalmente são utilizados para fixar etiquetas e que irão comprometer a
integridade da embalagem e anular a condição de tempo de estocagem ilimitado;
Ter a o documento ou etiqueta contendo a identificação e dados de rastreabilidade
colocada dentro da embalagem;
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Ser estocados protegidos da luz solar, luz fluorescente, fonte de calor e estocados de
forma a prevenir dobramento e deformação.
l. Anéis passadores, dutos, conexões, botas pneumáticas, batentes de borracha e outros
itens cuja função não é crítica para o funcionamento de sistemas em produto
aeronáutico, não estão sujeitos a controle de tempo limite de estocagem. Em caso de
questionamento, a área de Engenharia deve ser consultada.
m. Produtos químicos consumáveis, como selantes, adesivos, tintas e bases para pintura
devem:
Ser utilizados dentro do prazo limite de estocagem indicado na embalagem do
produto ou nas especificações técnicas do produto ou indicado pelo fabricante
através de consulta; e
Ser estocados nas condições indicadas pelo fabricante.
n. Sabões, detergentes, desengraxantes e descarbonizantes podem ter seu tempo limite de
estocagem recomendado pelo fabricante estendido em até cinquenta por cento (50%)
visto que tal extensão poderá influir apenas em discreta redução da eficiência (ou
desempenho) do produto para a função a que se destina.
3.7.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”;
b. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca e vermelha); e
c. Formulário FL-Q3.9 “Etiqueta de Uso Após Aberto”.
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3.8. ESTOCAGEM, MANUSEIO E ELIMINAÇÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS:
3.8.1. Propósito:
Nas atividades de manutenção, manutenção preventiva e modificações, a SECALEAP utiliza
diversos materiais considerados nocivos ao meio ambiente e à saúde de quem os utilizam, tais como
descarbonizantes, desengraxantes, detergentes, tintas, solventes, resinas, catalisadores e aceleradores,
fluidos hidráulicos minerais e sintéticos e outros itens similares, em diferentes níveis de toxicidade e
agressão ao meio ambiente. Além da toxicidade, tais materiais podem apresentar níveis elevados de
flamabilidade e, neste caso, serem classificados como inflamáveis.
Uma classificação mais genérica denomina estes materiais como perigosos (“dangerous
goods”).
O manuseio, estocagem e eliminação destes materiais requerem procedimentos e instalações
especiais e uso de equipamento de proteção individual, conforme aplicável.
Materiais inflamáveis são estocados em instalações ou gabinetes isolados, claramente
identificados.
3.8.2. Referências:
§ 145.103.
3.8.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Prover equipamento de proteção adequado para os indivíduos que manuseiam
materiais perigosos no desempenho de suas funções na manutenção de produtos
aeronáuticos; e
Assegurar que a áreas de trabalho sejam devidamente ventiladas e protegidas contra
fontes de ignição.
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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Identificar materiais perigosos recebidos pela SECALEAP;
Identificar materiais inflamáveis e estocá-los em área apropriada, devidamente
ventilada e protegida de fontes de ignição;
Assegurar que materiais perigosos classificados como lixo ou rejeito sejam coletados
e descartados conforme as normas de segurança ambiental vigentes; e
Prover equipamento de proteção adequado para os indivíduos que manuseiam
materiais perigosos nas áreas de recebimento e estocagem.
3.8.4. Procedimentos:
a. Na inspeção de recebimento, os materiais classificados como perigosos devem ser
identificados;
b. As especificações dos materiais devem ser verificadas para que sejam identificadas
limitações quanto a manuseio, condições de estocagem e uso de equipamento de
proteção individual;
c. Embalagens e contêineres devem ser inspecionados quanto a eventuais vazamentos e
quanto à adequada vedação;
d. Material inflamável deve ser estocado na área de estocagem identificada como “Área de
Estocagem de Material Inflamável”;
e. Material a ser descartado deve ser embalado em "containers" ou embalagens
apropriadas; e
f. Manuseio e descarte destes materiais devem ser executados por pessoa ou organização
qualificada para esta atividade e em conformidade com normas de segurança ambiental e
norma de segurança do trabalho.
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3.8.5. Documentação:
a. Não aplicável.
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3.9. SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS (“QUARENTENA”):
3.9.1. Propósito:
A SECALEAP tem um processo de quarentena implantado para segregar materiais
aeronáuticos, peças, componentes, ferramentas e equipamentos que:
Não são aprovados durante inspeção de recebimento;
São removidos dos almoxarifados devido tempo limite de estocagem expirado;
Apresentam evidências de que podem ser classificados como “peças suspeitas de não
serem conformes”;
São considerados não reparáveis e aguardam uma decisão do cliente; e
São ferramentas especiais e equipamentos de medição e teste aguardando reparo e / ou
aferição / calibração.
3.9.2. Referências:
Instrução Suplementar IS 145-009 § h.
3.9.3 Responsabilidades:
a. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Definir e implantar o processo de quarentena na SECALEAP;
Definir áreas segregadas, prateleiras e armários adequadamente identificados,
seguros e controlados para armazenar os itens sujeitos ao processo de quarentena;
Etiquetar e controlar cada item colocado na quarentena;
Controlar cada item que deixa a quarentena;
Assegurar que os itens em quarentena não são fornecidos à Operação para aplicação
em atividade de manutenção;
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Assegurar que componentes em quarentena, quando classificados como não
reparáveis por razões econômicas sejam retornados ao cliente (operador ou
proprietário) devidamente identificados ou sejam sucatados, conforme aplicável;
Assegurar que itens em quarentena cuja decisão seja sucateamento sejam destruídos
ou coletados para remoção, caso se trate de produtos químicos;
Rever e auditor o processo de quarentena; e
Definir, em estreita coordenação com as áreas de Administração de Materiais e
Engenharia, a decisão quanto à destinação dos itens em quarentena.
3.9.4. Procedimentos:
a. O controle de entrada e saída de itens em quarentena é feito pelo pessoal do
almoxarifado, usando os meios informatizados de controle de inventário utilizados pela
SECALEAP;
b. Itens não aprovados na inspeção de recebimento e itens removidos dos almoxarifados
devido a tempo limite de estocagem expirado devem ser etiquetados como a etiqueta
FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha), em adição a outras
identificações ou etiquetas de condição, antes de serem encaminhados para quarentena;
c. A etiqueta FL-Q3.5 não pode, em nenhuma hipótese, ser removida de um item que se
encontra em quarentena, até que o mesmo seja submetido ao processo decisório que
resultará em sua remoção do referido local segregado e controlado;
d. Uma peça ou componente classificado como “suspeito de não ser aprovado”, durante
inspeção de recebimento, deve ser etiquetado com a etiqueta FL-Q3.5 e encaminhado
para quarentena, conforme definido no Título Q3.10 “Suspeita de Peça não Conforme”;
e. Produtos químicos são etiquetados, controlados e mantidos em quarentena em uma área
externa segregada e dedicada a estocagem de materiais inflamáveis;
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f. Ferramentas especiais e equipamentos são etiquetados, controlados e mantidos em
quarentena em área destinada à segregação de tais itens no próprio almoxarifado de
ferramenta; e
g. Peças e componentes aeronáuticos a serem devolvidos ao cliente (operador ou
proprietário), após sua saída da quarentena são segregadas e mantidas na área de
Expedição, identificadas com a etiqueta FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição” (vermelha),
até que o processo de embalagem e expedição seja concluído.
3.9.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha); e
b. Formulário FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição” (vermelha).
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3.10. SUCATEAMENTO:
3.10.1. Propósito:
A SECALEAP tem um processo de sucateamento implantado para destruir ou mutilar matérias
primas, semi-acabados, peças e componentes aeronáuticos não reparáveis por razões técnicas ou
econômicas.
Sucateamento é um processo decorrente da decisão quanto à destinação de itens que foram
objeto de avaliação e foram considerados inadequados para aplicações aeronáuticas.
Considerando que tais itens são inadequados para aplicações aeronáuticas, o processo de
sucateamento deve destruí-los ou mutilá-los em nível tal que uma possível utilização seja impraticável.
Além disso, suas identificações, plaquetas de identificação e outras, devem também ser destruídas ou
mutiladas.
3.10.2. Referências:
§ 145.109;
Instrução Suplementar IS 145-009.
3.10.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:
Identificar e etiquetar todos os itens considerados não reparáveis ou de substituição
obrigatória a serem encaminhados à área de Administração de Materiais.
Disponibilizar equipamentos e mão de obra para destruir ou mutilar itens a serem
sucatados, conforme requerido.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por
Rever e auditar o processo de sucateamento;
Assegurar que o processo de sucateamento previne o reuso (aplicação em produtos
aeronáuticos) de itens não reparáveis considerados como sucata;
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Assegurar que o processo de sucateamento é controlado, registrado e que os
registros sejam preservados;
Definir e implantar o processo de sucateamento na SECALEAP;
Encaminhar os itens a serem sucatados para uma instalação adequada para que
sejam destruídos ou mutilados e eliminados; e
Assegurar que peças e componentes aeronáuticos, inclusive suas plaquetas de
identificação, submetidos ao processo de sucateamento, sejam mutiladas em nível
tal que seu retrabalho ou camuflagem para parecerem disponíveis para uso seja
impossível.
3.10.4. Procedimentos:
a. Peças e componentes aeronáuticos classificados como não reparáveis e etiquetados com
a etiqueta FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição” (vermelha) devem ser segregados em
quarentena para eventual retorno ao cliente (operador ou proprietário), conforme
condições contratuais.
b. Peças e componentes aeronáuticos identificados com a etiqueta FL-Q3.2, cujo cliente
defina por não receber de volta, são encaminhadas para a sucateamento.
c. Peças padrão e pequenas peças (fixadores, terminais, suportes, mangueiras, pequenas
cablagens, conectores danificados e similares) são encaminhadas diretamente para a
sucateamento, imediatamente após sua condição de não reparáveis ser definida.
d. A mutilação de uma peça ou componente pode ser feita por:
Uso de ferramenta de corte (serra, disco de corte, politriz);
Deformação permanente com o emprego de prensa ou marreta;
Corte e separação de parte significativa utilizando-se maçarico ou equipamento de
corte;
Corte em pequenos pedaços;
Fundição; e
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Remoção e mutilação de peças mais importantes de um conjunto maior.
e. Plaquetas de identificação de componentes devem ser removidas durante o processo de
sucateamento do conjunto maior e mutiladas de tal forma que todas as informações
contidas na plaqueta sejam perdidas
3.10.5. Documentação:
a. Formulário FL-6 ”Etiqueta de Rejeição” (vermelha).
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3.11. SUSPEITA DE PEÇA NÃO CONFORME:
3.11.1. Propósito:
Como parte da política de recebimento de peças e componentes aeronáuticos, a SECALEAP,
ao suspeitar de que uma peça ou componente aeronáutico recebido não é aprovado conforme dado
técnico, segrega tal item e garante que o item não será estocado e / ou aplicado em uma aeronave ou
produto aeronáutico que esteja sendo submetido a serviço na SECALEAP.
3.11.2. Referências:
Instrução Suplementar 145-009.
3.11.3 Responsabilidades:
a. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por
Rever e auditar o processo de sucateamento;
Segregar, etiquetar e colocar em quarentena peças e componentes suspeitos,
prevenindo que tal item seja instalado em aeronave ou componente mantido pela
SECALEAP;
Informar a área da Qualidade quando peça ou componente suspeito for identificado.
Segregar a documentação de aquisição ou de envio do item;
Sucatar a peça ou componente suspeito, por solicitação do Engenheiro da Qualidade
da SECALEAP;
Esclarecer para os inspetores de recebimento os conceitos de “peça aprovada” e
documentação associada a esta aprovação e que deve estar disponível no
recebimento do item pela SECALEAP, utilizando as informações disponíveis nas
referências acima indicadas;
Avaliar as peças classificadas como suspeitas;
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Contatar o fornecedor solicitando informações e documentação adicional que possa
caracterizar a elegibilidade do item para instalação ou a confirmação de que o item é
não conforme;
Solicitar à área de Administração de Materiais para remover a peça de quarentena e
encaminhá-la para estoque ou instalação, caso tenham sido reunidas evidências e
documentação que garantam a elegibilidade do item para aplicação aeronáutica; e
Definir a sucateamento do item, com remoção de quarentena e encaminhamento
para o procedimento de mutilação ou destruição.
3.11.4. Procedimentos:
a. A identificação de peças suspeitas de não aprovação deve ocorrer na inspeção de
recebimento ou quando se proceder a verificações nos almoxarifados da SECALEAP.
b. A peça (ou componente) suspeita deve ser identificada e etiquetada com a etiqueta
FL-Q3.2 ”Etiqueta de Rejeição” (vermelha).
c. A peça ou componente suspeito deve ser encaminhada para quarentena com a etiqueta
FL- Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha), adicional à etiqueta
FL- Q3.2.
d. A área da Qualidade deve ser acionada pela área de Administração de Materiais para
avaliar a condição do item, a sua documentação e a sua rastreabilidade, no sentido de
concluir quanto à elegibilidade deste para uso em produto aeronáutico.
e. Caso a área da Qualidade considerar que o item não é elegível para instalação, a área de
Administração de Materiais pode devolvê-la ao fornecedor, acompanhada de breve
relatório esclarecendo o motivo da devolução ou então encaminhar o item para
sucateamento.
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f. Visando garantir a segurança de vôo, o Responsável Técnico da SECALEAP deve avaliar
cada situação envolvendo estas suspeitas sobre itens que tem real influência sobre a
segurança de vôo, reportando tais situações para a ANAC, por meio do Formulário ANAC
F-43-01 “Relato de Suspeita de Peça Não Conforme”, que pode ser enviado diretamente
para o seguinte endereço eletrônico: [email protected].
3.11.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.2”Etiqueta de Rejeição” (vermelha);
b. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha); e
c. Formulário ANAC F-43-0.
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SEÇÃO IV INSPEÇÃO
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4. INSPEÇÃO:
4.1. INTRODUÇÃO:
4.1.1. Propósito:
O Sistema de Inspeção da SECALEAP é desenvolvido para estabelecer os métodos com que
materiais, peças e componentes aeronáuticos são recebidos, inspecionados e liberados no ato de seus
respectivos recebimentos, bem como para determinar como produtos aeronáuticos de clientes são
inspecionados sistematicamente nas etapas aplicáveis do processo de manutenção, manutenção
preventiva e alteração, até se chegar à liberação final e /ou aprovação para retorno a serviço.
4.1.2. Referências:
§ 145.211(c)(1);
§ 145.213(a); e
§ 145.213(b).
4.1.3 Responsabilidades:
a. Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Desenvolver e implantar o Sistema de Inspeção da SECALEAP
Avaliar a eficácia deste sistema
Auditar regularmente as diferentes funções deste sistema
Desenvolver e implantar procedimentos relativos a recebimento e manuseio de itens
aeronáuticos recebidos pela SECALEAP e destinados aos almoxarifados ou de
aplicação direta em produtos aeronáuticos
Identificar mecânicos qualificados e habilitados para atuarem como inspetores e
serem incluídos na Lista de Pessoal - Inspeção e Liberação da SECALEAP.
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Assegurar que os inspetores sejam adequadamente treinados e tenham condições de
certificar a aeronavegabilidade de uma aeronave ou de um produto aeronáutico
específico; e
Assegurar que o Sistema de Inspeção da SECALEAP atenda ao previsto nos RBAC 43 e
145.
4.1.4. Procedimentos:
a. Os elementos básicos do Sistema de Inspeção da SECALEAP são cobertos pelos seguintes
procedimentos:
Relatórios de Dificuldade em Serviço;
Continuidade da Responsabilidade pela Inspeção;
Inspeção de Recebimento;
Itens de Inspeção Obrigatória;
Liberação e Assinaturas nos Registros de Manutenção;
Aprovação para Retorno ao Serviço / Liberação de Manutenção; e
Liberação de Manutenção através do SEGVÔO 003.
4.1.5. Documentação:
a. Manual de Controle da Qualidade da SECALEAP.
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4.2. RELATÓRIOS DE DIFICULDADE EM SERVIÇO:
4.2.1. Propósito:
A SECALEAP, na condição de organização de manutenção em certificação / certificada,
deverá informar à ANAC e ao detentor do projeto de tipo, projeto suplementar de tipo ou atestado de
produto aeronáutico aprovado, qualquer evento sério de falha, mau funcionamento, defeito ou
outro evento definido pela ANAC, identificado durante a execução de manutenção, manutenção
preventiva ou alteração em aeronave ou produto aeronáutico específico.
4.2.2. Referências:
§ 145.221; e
Instrução Suplementar IS 00-001.
4.2.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Assegurar que os inspetores de manutenção sejam treinados e orientados para
identificar falha séria, mau funcionamento, defeito ou outro evento definido pela
ANAC e que deve ser relatado;
Notificar a área da Qualidade e prover as informações necessárias; e
Preencher o Relatório de Dificuldades em Serviço e submetê-lo à ANAC e ao detentor
do projeto de tipo, projeto suplementar de tipo ou atestado de produto aeronáutico.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Coletar as informações junto aos inspetores de manutenção; e
Assegurar que os inspetores de recebimento sejam treinados e orientados para
identificarem defeito ou outro evento definido pela ANAC em produtos aeronáuticos
recebidos pela SECALEAP.
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4.2.4. Procedimentos:
a. A área da Qualidade deve ser imediatamente notificada quando uma situação que se
caracteriza como dificuldade em serviço, isto é, uma falha de funcionamento ou defeito
grave, é identificada em uma aeronave ou produto aeronáutico recebida na SECALEAP e
em processo de manutenção, manutenção preventiva ou alteração.
b. Um cartão de Não Rotina formulário FL-7.2 deve ser emitido conforme os procedimentos
de rotina, visando registro do problema e ações corretivas na aeronave ou produto
aeronáutico.
c. A área da Qualidade deve acessar a aeronave ou produto aeronáutico para claramente
identificar o problema e coletar as informações necessárias para caracterizar a situação
encontrada.
d. O Responsável Técnico analisar a situação e preencher o Formulário ANAC F600-01
“Relatório de Dificuldades em Serviço” e encaminhá-lo à ANAC e ao detentor do projeto
de tipo, projeto suplementar de tipo ou atestado de produto aeronáutico.
e. Caso se trate de aeronave operando pelo RBAC 121 ou RBAC 135, o relatório deve ser
emitido pelo operador, porém a SECALEAP deve se certificar com o mesmo se tal
acontecerá, caso contrário caberá à SECALEAP a emissão e encaminhamento do relatório
em nome do operador, atendendo ao RBAC 121 ou RBAC 135, conforme aplicável,
e de acordo com os manuais de organização do operador.
f. Uma cópia de relatório de dificuldade em serviço preparado pela SECALEAP em nome de
um operador que opera pelo RBAC 121 ou RBAC 135 deve ser também encaminhada a
este operador.
g. A SECALEAP não deve apresentar relatório caso o operador assim o tenha feito.
h. O Relatório de Dificuldades em Serviço deve ser encaminhado em não mais que
96 (noventa e seis) horas após a identificação do problema a ser relatado.
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i. O relatório deve conter incluir, tanto quanto possível, as seguintes informações:
Marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave;
Tipo, fabricante, modelo e número de série ou lote do produto aeronáutico;
Data da constatação do evento ou problema;
Natureza do evento ou problema;
Tempo desde última revisão geral, caso aplicável;
Causa aparente ou provável do evento ou problema; e
Informações adicionais para facilitar a identificação mais completa do problema,
determinação da sua gravidade e ação corretiva requerida.
j. O relatório deve ser preparado conforme detalhado na Instrução Suplementar IS 00-001
emitida pela ANAC; e
k. Uma cópia de cada Relatório de Dificuldades em Serviço deve ser retida na área da
Qualidade da SECALEAP por pelo menos 05 (cinco) anos.
4.2.5. Documentação:
a. Formulário FL-7.2 “Cartão de Instrução de Trabalho - Não Rotina”; e
b. Formulário ANAC F-600-01”Relatório de Dificuldades em Serviço”.
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4.3. CONTINUIDADE DA RESPONSABILIDADE PELAS INSPEÇÕES:
4.3.1. Propósito:
Para assegurar a continuidade das responsabilidades pelas inspeções, ao se proceder a
mudança de turnos de trabalho, na qual tarefas em execução não concluídas são completadas em
turnos subsequentes, SECALEAP desenvolveu o procedimento descrito neste Título.
4.3.2. Referências:
§ 145.213(a); e
Instrução Suplementar IS 145-009, item 5.4.10(f).
4.3.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Assegurar que a condição do trabalho em andamento e interrompido devido
mudança de turno é adequadamente identificada e registrada em documento
apropriado;
Assegurar que este documento atende a cada trabalho em andamento;
Assegurar que as funções e responsabilidades de inspeção são adequadamente
desempenhadas por outro inspetor, se o inspetor designado se ausenta quando o
trabalho está em andamento; e
Assegurar que durante a preparação dos pacotes de tarefas a serem executadas e
também durante os trabalhos em andamento, cada cartão de trabalho de rotina ou
de não rotina é acompanhado do documento no qual se registra a condição de
trabalhos ou inspeções interrompidas por mudança de turno.
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4.3.4. Procedimentos:
a. Uma via do Formulário FL-Q4.2 “Passagem de Serviço” deve ser anexada a cada
Cartão de Instrução de Trabalho e ou Cartão de Não Rotina a ser cumprido em uma
aeronave ou produto aeronáutico.
b. O Formulário FL-Q4.2 deve ser utilizado por mecânicos, inspetores e supervisores para
registrar a condição de um trabalho em andamento quando:
O trabalho é interrompido devido mudança de turno;
O trabalho é interrompido devido falta de material, ferramenta ou equipamento de
teste; e
O trabalho é interrompido for ausência de mão de obra (mecânicos e inspetores).
c. A indicação da última etapa de trabalho cumprida antes da interrupção, bem como a
indicação da próxima etapa após a interrupção, devem estar claramente definidas e
facilmente compreensíveis no formulário;
d. O Formulário FL-Q4.2 possui campos apropriados para identificar a condição do trabalho
em andamento, para identificar o turno onde o trabalho foi interrompido e para datar e
assinar;
e. Quando as condições para retomada do trabalho são obtidas, mecânicos e /ou inspetores
devem atualizar as informações registradas no Formulário FL-Q4.2, associado a cada
CIT ou NR CIT; e
f. Se o trabalho é concluído em um único turno, o formulário deve ser mantido em branco.
4.3.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q4.2 “Passagem de Serviço”.
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4.4. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO:
4.4.1. Propósito:
A SECALEAP dispõe de procedimentos implantados para inspeção de recebimento de matérias
primas, peças, componentes aeronáuticos, ferramentas e equipamentos utilizados para manutenção,
manutenção preventiva ou alterações.
Tais procedimentos são aplicados quando tais itens são recebidos nas instalações da
SECALEAP e antes que sejam estocados ou fornecidos para a Operação.
Também se aplicam tais procedimentos quando materiais, peças e componentes aeronáuticos
são recebidos por equipes de manutenção atendendo produto aeronáutico em outra localidade e não
nas bases fixas da SECALEAP.
A inspeção de recebimento visa garantir a aeronavegabilidade dos itens recebidos e do(s)
produto(s) aeronáutico(s) nos quais serão aplicados ou instalados.
4.4.2. Referências:
§ 145.211(c)(1)(i); e
Instrução Suplementar IS 145-009, item 5.4.10(j).
4.4.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Designar inspetores qualificados para participarem de inspeções de recebimento de
componentes aeronáuticos complexos, quando do recebimento dos mesmos nas
instalações permanentes da SECALEAP; e
Assegurar que, no atendimento de produto aeronáutico fora dos locais onde a
SECALEAP tem instalações permanentes, sejam aplicados os procedimentos de
inspeção de recebimento por inspetores de manutenção treinados nos
procedimentos aplicáveis.
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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Estabelecer e manter o processo de inspeção de recebimento;
Identificar e selecionar pessoas a serem treinadas e qualificadas para executarem
inspeções de recebimento;
Disponibilizar instalações adequadas, incluindo áreas isoladas onde as inspeções de
recebimento devem ser executadas, inspetores qualificados e meios adequados para
identificação e etiquetagem dos itens recebidos;
Solicitar apoio das áreas de Operação, na forma de inspetores de manutenção,
quando componentes aeronáuticos complexos forem recebidos e inspecionados;
Disponibilizar áreas segregadas e seguras para permanência temporária de itens
aguardando inspeção de recebimento, itens rejeitados aguardando decisão quanto a
destinação ou eliminação (sucateamento);
Assegurar que todos os itens recebidos sejam inspecionados quanto a quantidade
adquirida, conformidade com dimensões ou especificações técnicas, condição de
embalagem e de preservação, contaminação, danos de embalagem e manuseio,
qualidade requerida;
Assegurar a disponibilidade de dados técnicos atualizados e requeridos, tais como
especificações dos materiais, para identificar corretamente o item adquirido e
recebido e determinar tempo limite de estocagem e requisitos especiais de
estocagem;
Gerenciar a área de Quarentena, na qual itens não aprovados na inspeção de
recebimento devem ser encaminhados;
Estabelecer e manter sistema de controle de recebimento e devolução de
ferramentas especiais e equipamentos de terceiros obtidos pela SECALEAP através de
cessão ou aluguel;
Assegurar que as inspeções de recebimento sejam adequadamente executadas e
documentadas;
Participar do processo de triagem e disposição de itens mantidos na Quarentena;
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Gerenciar o processo para identificar e relatar uma peça não aprovada suspeita,
antes que o item seja retornado ao fornecedor ou ao operador;
Estabelecer a elegibilidade de peças e componentes aeronáuticos usados para
instalação em produtos aeronáuticos; e
Estabelecer procedimentos para liberação condicional de peças e componentes
aeronáuticos usados para instalação em produtos aeronáuticos.
4.4.4. Procedimentos:
a. As inspeções de recebimento são executadas por inspetores qualificados e
adequadamente treinados para estas tarefas, autorizados e listados no Formulário FL-5.2
“Lista de Pessoal Autorizado - Inspeção e Liberação".
b. O método básico para inspeção de recebimento é a inspeção visual e a verificação se a
identificação do item pelo fornecedor é a mesma que a contida na ordem de compra,
fatura comercial, certificado de conformidade ou certificado de liberação de manutenção
ou fabricação e dados técnicos aplicáveis.
c. A inspeção de recebimento de produtos aeronáuticos recebidos de fornecedores de
manutenção não certificados e subcontratados pela SECALEAP para executarem funções
de manutenção, exigem a participação de um inspetor de manutenção e de métodos de
inspeção adicionais, para se verificar se o trabalho foi satisfatoriamente executado e se o
produto está aeronavegável.
d. Dados técnicos aprovados e especificações técnicas de materiais e peças a serem
utilizados para suportar inspeções de recebimento devem ser fornecidos pela área de
Engenharia, conforme requerido.
Caixas e embalagens especiais devem ser inspecionadas quanto a danos evidentes
antes de serem abertas, para identificação de danos de manuseio e deficiências no
processo de embalagem.
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e. Assim que a caixa ou embalagem especial é aberta, os itens devem ser inspecionados
quanto à sua integridade, condição física, evidência de danos, identificação e
preservação.
f. A identificação do item, conforme fornecida pelo fornecedor deve ser verificada contra a
ordem de compra, fatura comercial e dado técnico aplicável.
g. Itens sensíveis a danos por descarga de eletricidade estática devem ser manuseados com
o auxílio de dispositivo de proteção (pulseira e manta antiestática) e suas embalagens
antiestáticas devem ser preservadas e fechadas após a inspeção e antes de serem
encaminhados para os almoxarifados.
h. O Formulário FL-Q3.7 “Relatório de Inspeção de Recebimento” é utilizado para
documentar a inspeção de qualquer item submetido a este processo.
i. A documentação disponibilizada pelo fornecedor, tal como liberações de manutenção,
certificados de conformidade, documentação de rastreabilidade de material fornecido em
lotes e outros documentos, é verificada e utilizada para confirmar a identificação do item
e sua condição para aplicação aeronáutica. Esta documentação deve ser anexada ao
Formulário FL-Q3.7.
j. Peças e componentes aeronáuticos fornecidos por fabricantes, organizações de
manutenção certificadas ou fornecedores devem ser inspecionadas quanto a sua
integridade e consistência das identificações em relação aos certificados disponíveis
(Formulário ANAC SEGVÔO 003).
k. Uma cópia de cada certificado indicado, deve ser anexada ao Formulário FL-Q3.7 e o
original recebido é anexado à peça ou componente.
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l. Peças e componentes aeronáuticos fornecidos por um operador certificado pelo
RBAC 121 ou RBAC 135 podem ser recebidas e estocadas se uma etiqueta de peça
“OK para Uso”, emitida pelo operador estiver anexada à peça ou componente,
tal etiqueta forneça as informações mínimas necessárias para se garantir a
rastreabilidade e a inspeção visual não identifique dano ou contaminação.
m. Para todo item inspecionado e classificado como “Aceito”, o Formulário FL-Q3.7 deve ser
adequadamente preenchido e assinado pelo inspetor de recebimento.
n. Para todo item inspecionado e classificado como “Não Aceito”, o Formulário FL-Q3.7
deve ser adequadamente preenchido e assinado pelo inspetor de recebimento e um
Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” deve ser anexado ao item que é
encaminhado para a área de Quarentena, onde permanece até ser definida sua
destinação ou sucateamento.
o. Uma peça ou componente pode eventualmente ser classificada(o) como “suspeita de ser
peça não conforme” durante sua inspeção de recebimento. Caso haja evidências para tal,
o item deve ser classificado como “Não Aceito”, o Formulário FL-Q3.7 deve ser
adequadamente preenchido e assinado pelo inspetor de recebimento e um
Formulário FL-Q3.5 deve ser anexado ao item, antes que o mesmo seja encaminhado
para a área de Quarentena e a área de Qualidade seja notificada e proceda aos
procedimentos descritos no Título Q3.10 “Peça Não Aprovada Suspeita” deste manual.
p. Para o caso específico de inspeção de recebimento de uma peça ou componente em
outra localidade onde uma aeronave é atendida pela SECALEAP, a liberação condicional
de uma peça ou componente aeronáutico para instalação pode ocorrer nas seguintes
situações:
Erro de digitação ou rasura no certificado de liberação de manutenção da peça ou do
componente, desde que haja evidência de que os demais critérios para recebimento
estão atendidos;
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Diferença de “traço” ou “dash number” do P/N solicitado e do P/N recebido,
desde que seja comprovada a efetividade de aplicação do P/N recebido; e
Ausência de certificado, desde que haja evidência de que o certificado foi emitido e
irá ser encaminhado posteriormente.
q. A inspeção de recebimento de ferramentas especiais e equipamentos obtidos por cessão
ou aluguel de terceiros compreende também o registro em sistema de controle da data
de recebimento do item, conforme indicado na NPA/MAT/003 "Ferramentas de
Terceiros".
4.4.5. Documentação:
a. Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”;
b. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena”;
c. Formulário FL-Q3.6 “Identificação de Material”;
d. Formulário FL-Q5.2 “Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação”;
e. Formulário FL-Q3.7 “Relatório de Inspeção de Recebimento”; e
f. Formulário FL-Q3.9 “Etiqueta de Uso Após Aberta”.
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4.5. ITENS DE INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA:
4.5.1. Propósito:
Quando prestando serviços de manutenção, manutenção preventiva ou alteração em produto
aeronáutico operadas por operadores de transporte aéreo conforme o RBAC 121 ou RBAC 135,
a SECALEAP poderá executar inspeções em itens classificados como itens de inspeção obrigatória (IIO)
que são definidos no programa de manutenção aprovado do operador, desde que este operador
autorize a SECALEAP para tal.
Um item de inspeção obrigatória é aquele que corresponde a uma tarefa de manutenção
(rotina ou não rotina) que envolva uma intervenção em uma estrutura ou sistema de aeronave que,
caso não corretamente executada, pode resultar em falha, mau funcionamento ou defeito, colocando
em risco a operação segura da aeronave.
Um operador de transporte aéreo ao contratar serviços de manutenção, manutenção
preventiva ou alteração com a SECALEAP deve disponibilizar sua lista de itens de inspeção obrigatória
aplicável ao tipo de aeronave em questão, assim como os procedimentos de seu manual que definem a
forma de registro destas inspeções.
O operador deve também decidir se executa as inspeções de IIO ou autoriza que inspetores da
SECALEAP executem tais inspeções, após serem treinados em seus procedimentos.
4.5.2. Referências:
§ 145.205.
4.5.3 Responsabilidades:
a. O Diretor Comercial da SECALEAP é diretamente responsável por:
Solicitar ao operador de transporte aéreo a sua lista de IIOs, assim como os
procedimentos do operador para a execução de inspeções de IIOs. Tal solicitação
deve preceder a abertura da Ordem de Serviço.
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Definir junto ao operador se os itens de inspeção obrigatória serão executados por
inspetores da SECALEAP, devidamente treinados e autorizados pelo operador ou se
serão executados por inspetores do operador.
Coordenar com o operador e com o Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP
o treinamento nos procedimentos de IIO a ser ministrado aos inspetores da
SECALEAP, caso aplicável.
b. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Assegurar que as tarefas de manutenção e intervenções de manutenção classificadas
como IIOs pelo cliente operador de transporte aéreo sejam adequadamente
inspecionadas; e
Assegurar que os inspetores da SECALEAP que irão inspecionar com autorização do
operador estejam devidamente treinados nos procedimentos do operador.
c. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:
Prover treinamento no conceito de IIO para inspetores da SECALEAP; e
Coordenar com Diretor Comercial os treinamentos a serem ministrados por
representante de operadores para qualificar inspetores da SECALEAP nos
procedimentos de IIO do referido operador, visando permitir que o operador autorize
inspetores da SECALEAP a executarem inspeções IIO em seus produtos aeronáuticos.
NOTA: Orientação genérica referente ao conceito de inspeção IIO é parte do treinamento
oferecido pela SECALEAP para o pessoal a ser autorizado a executar inspeções.
Essas orientações são complementadas por treinamento específico nos procedimentos de
cada operador, ao se executar serviços para operadores de transporte aéreo conforme o
RBAC 121 ou RBAC 135.
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4.5.4. Procedimentos:
a. Tomando-se como referência os procedimentos do operador de transporte aéreo, uma
tarefa de manutenção que é classificada como IIO deve ser inspecionada e liberada por
um inspetor qualificado e autorizado por este operador, em se tratando de inspetor da
SECALEAP.
b. Os critérios para classificação de um item IIO e para execução desta inspeção são
específicos de cada operador de transporte aéreo e constam do seu manual de
procedimentos de manutenção.
c. Os cartões de trabalho da SECALEAP (“Cartão de Instrução de Trabalhos” e “Cartão de
Não Rotinas”) possuem campos específicos para assinatura de inspeção IIO.
d. Os procedimentos da SECALEAP requerem um total de 03 (três) assinaturas e carimbos
nos registros de manutenção para itens classificados como IIO, a saber:
Executante;
Liberador (inspetor); e
Inspetor IIO.
4.5.5. Documentação:
a. Formulário FL-7.2 “Cartão de Instrução de Trabalho - Não Rotina”;
b. Formulário FL-7.1 “Cartão de Instrução de Trabalho”; e
c. Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação da SECALEAP.
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4.6. LIBERAÇÕES E ASSINATURAS NOS REGISTROS DE MANUTENÇÃO:
4.6.1. Propósito:
Os registros de manutenção, manutenção preventiva e alterações executadas pela SECALEAP
em produtos aeronáuticos são documentos assinados por executantes (mecânicos licenciados ou não
licenciados), e por inspetores autorizados, quando da conclusão das tarefas aplicáveis e quando da
liberação de manutenção.
A SECALEAP utiliza um processo para assinaturas por meio do qual o profissional é
identificado fazendo uso de um carimbo com sua identificação, e que deve acompanhar sua assinatura
ou rubrica nos documentos que constituem os registros dos serviços executados pela SECALEAP.
4.6.2. Referências:
§ 145.213(b); e
Instrução Suplementar IS 145-009, item 5.4.10(o).
4.6.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
Assegurar que os profissionais autorizados a executar manutenção, inspeções,
liberações de manutenção e aprovações para retorno ao serviço tenham seus
carimbos individuais e tenham sido treinados para seus respectivos usos adequados;
Assegurar a condição de cada carimbo quanto a desgaste e legibilidade, de maneira
que se obtenha a imediata identificação do seu detentor; e
Especificar para o Analista de Pessoal e Treinamento os procedimentos de segurança
a serem utilizados no sistema de carimbos, de maneira que se evitem fraudes e que
sua guarda e segurança sejam garantidas.
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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Organizar e manter atualizada a Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação
da SECALEAP;
Identificar nesta lista o nome do indivíduo, a sua matrícula na SECALEAP e as suas
autorizações;
Providenciar carimbo de identificação para cada mecânico (habilitado ou não),
inspetor e supervisor;
Controlar o carimbo distribuído e solicitar devolução em caso de desligamento do
funcionário e inutilizá-lo;
Assegurar que o carimbo seja devolvido e inutilizado, caso o funcionário seja alocado
para outra atividade não ligada a execução e liberação de serviços de manutenção e
inspeção; e
Assegurar que os registros de manutenção e liberações de manutenção sejam
adequadamente assinados e carimbados pelos indivíduos autorizados, antes de
serem encaminhados para o cliente e/ou mantidos em arquivo temporário ou
permanente na SECALEAP.
4.6.4. Procedimentos:
a. Cada registro de tarefa de manutenção (exceto tarefas puramente de inspeção e
verificação da condição de aeronavegabilidade) deve ser assinado da seguinte forma:
Campo “Executado por” é sempre assinado e carimbado pelo executante, que pode
mecânico habilitado, ou ser um mecânico não habilitado que executa a atividade sob
supervisão ;
Campo “Liberado por” é sempre assinado e carimbado por um inspetor autorizado
pela “Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação” e que supervisionou e
aprovou o trabalho executado por mecânico não habilitado ou aprovou o trabalho
executado pelo mecânico habilitado; e
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Campo “IIO” (caso necessário) é e assinado e carimbado por um inspetor que não
participou da execução e da liberação da tarefa e que pode ser um inspetor da
SECALEAP autorizado pelo operador da aeronave conforme RBAC 121 ou 135
ou por um inspetor do operador.
b. Cada registro de tarefa puramente de inspeção ou de verificação da condição de
aeronavegabilidade deve ser assinado da seguinte forma:
Campo “Executado por” é sempre assinado e carimbado pelo inspetor que executou
a inspeção ou verificação de condição de aeronavegabilidade e cujo nome é listado
na Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação da SECALEAP;
Campo “Liberado por” é sempre assinado e carimbado pelo mesmo inspetor que
executou a inspeção; e
Campo “IIO” (caso necessário) é e assinado e carimbado por um inspetor que não
participou da execução e da liberação da tarefa e que pode ser um inspetor da
SECALEAP autorizado pelo operador da aeronave conforme RBAC 121 ou RBAC 135,
ou por um inspetor do operador.
c. O carimbo é de uso individual e restrito à identificação do executante, liberador e
inspetor IIO e o indivíduo é responsável por sua posse, guarda, uso adequado e
legibilidade das informações.
d. Os carimbos fornecidos pela SECALEAP para mecânicos habilitados, inspetores e
supervisores possuem as seguintes informações:
Número de registro (matrícula) SECALEAP, formado por 03 (três) dígitos;
“Nome de guerra”; e
“Código ANAC” do profissional.
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Exemplo:
e. Os carimbos fornecidos pela SECALEAP para mecânicos não habilitados trazem as
seguintes informações:
Número de registro (matrícula) SECALEAP;
“Nome de guerra”; e
MNL (que significa “mecânico não licenciado”).
Exemplo:
f. Os carimbos fornecidos pela SECALEAP para inspetores de recebimento trazem as
seguintes informações:
Número de registro (matrícula) SECALEAP;
Nome de guerra; e
Insp RCB (que significa inspetor de recebimento).
Exemplo:
003
JEAN
XXXXXX
006
CARLOS
MNL
012
MARCOS
Insp RCB
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4.6.5. Documentação:
a. Formulário FL-5.2 “Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação”.
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4.7. LIBERAÇÃO AUTORIZADA PELO SEGVÔO 003:
4.7.1. Propósito:
Quando da execução de serviços em produtos aeronáuticos classes II e III, a SECALEAP utiliza
o SEGVÔO 003 (Formulário ANAC F-100-01) como registro primário de manutenção destes itens e
documento de aprovação para retorno ao serviço.
O SEGVÔO 003 constitui-se em “Certificado de Liberação Autorizada / Etiqueta de
Aprovação de Aeronavegabilidade” e somente pode ser utilizado pela SECALEAP quando o produto
aeronáutico passa por manutenção, manutenção preventiva e alteração executada pela SECALEAP
(podendo parte desta ser executada por subcontratada).
Os produtos aeronáuticos classes II e III, os quais a SECALEAP pode certificar, devem estar
listados na Lista de Capacidades aceita pela ANAC.
NOTA:
1. Produto aeronáutico classe III é qualquer peça ou componente não enquadrado
como classe II, inclusive peças padronizadas.
4.7.2. Referências:
§ 43.9;
§ 145.201(a)(1);
§ 145.213; e
Instrução Suplementar IS 43.9-002.
4.7.3 Responsabilidades:
a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável
por:
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Garantir que as informações contidas no SEGVÔO 003 estão corretas e refletem os
serviços executados no produto aeronáutico;
Garantir que o SEGVÔO 003 é assinado por indivíduo autorizado a liberar serviços e
que seu nome e suas autorizações estejam atualizados na Lista de Pessoal
Autorizado;
Liberar o produto aeronáutico para a área de Administração de Materiais com o
original do SEGVÔO 003 anexado ao mesmo.
b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:
Assegurar que SECALEAP é certificada pela ANAC para executar manutenção,
manutenção preventiva e alterações em um produto aeronáutico específico de
Acessório 1, Acessório 2, Serviço Especializado, conforme especificado nas
Especificações Operativas e Lista de Capacidades;
Revisar o conteúdo de cada SEGVÔO 003 emitido pela SECALEAP;
Estabelecer e controlar o número de referência de cada certificado; e
Arquivar uma cópia de cada SEGVÔO 003 emitido pela SECALEAP.
4.7.4. Procedimentos:
a. O conteúdo do SEGVÔO 003 deve incluir:
Número da Ordem de Serviço;
Número de Parte (Part Number);
Número de Série (Serial Number), caso aplicável;
Nomenclatura;
Descrição do serviço executado com Referências ao dado técnico aceito pela ANAC,
de forma que uma pessoa não familiarizada com o serviço seja capaz de determinar a
extensão da manutenção ou alteração;
Lista de peças substituídas;
Data em que o produto aeronáutico é aprovado para retorno ao serviço;
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Identificação da SECALEAP (incluindo número do seu certificado);
Nome do indivíduo autorizado a aprovar o produto aeronáutico para retorno ao
serviço;
Horas totais e ciclos totais (caso o produto aeronáutico tenha limite de vida); e
Horas desde última revisão se a especificação do produto indica revisão periódica.
b. O SEGVÔO 003 deve ser emitido em um original e uma cópia, utilizando as instruções
contidas na revisão mais recente da Instrução Suplementar IS 43.9-002;
c. O original deve ser anexado ao produto aeronáutico a ser encaminhado ao cliente.
Caso o produto aeronáutico seja instalado em uma aeronave passando por serviços na
SECALEAP, o original deve ser incorporado ao pacote de registros de manutenção deste
serviço na referida aeronave; e
d. Uma cópia de cada SEGVÔO 003 emitido deve ser retida na área da Qualidade para ser
arquivado em um arquivo único (“master”), contendo todos os certificados emitidos pela
SECALEAP.
4.7.5. Documentação:
a. Formulário ANAC F-100-01 (SEGVÔO 003) “Certificado de Liberação Autorizada / Etiqueta
de Aprovação de Aeronavegabilidade”.