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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude · 2018-02-16 · proposta de funcionamento do serviço, tanto no que se refere ao ... PAEFI ou equipe do serviço? Qual

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

ATUALIZAÇÃO SOBRE A ORGANIZAÇÃO E OFERTA

DOS SERVIÇOS DA PROTEÇÃO SOCIAL

ESPECIAL

CURSO

Facilitador(a): Brigida Taffarel

Oferta de serviços de acolhimentode acordo com o público

As diferentes modalidades

Serviços de Acolhimento Tipificados

PIA e PPP: de que tratam?

Plano Político Pedagógico – PPP - é um instrumento que orienta aproposta de funcionamento do serviço, tanto no que se refere aoseu funcionamento interno, quanto seu relacionamento com a redede proteção local, as famílias e a comunidade. O PPP deve serelaborado de forma participativa pelos usuários e profissionais doserviço.

PIA e PPP: de que tratam?

O Plano Individual de Atendimento (PIA) é um instrumento técnicoque contém objetivos, ações e metas, e orienta o trabalho deintervenção junto ao usuário durante sua permanência no serviço,visando à superação das situações que levaram ao acolhimento.

O PIA deve ser elaborado de forma participativa desde o momentoda chegada do usuário no serviço, e, sempre que necessário,poderá contar com a participação de outros profissionais da redelocal em sua construção.

Esse plano também deve considerar a história de vida de cadausuário e a situação e dinâmica familiar, quando for o caso.

Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes

NOSSO DESAFIO ATUAL: POR QUE REORDENAR?

As unidades de acolhimento, abrigos institucionais, não devem ser mais espaços nos quais se assiste à perpetuação das violações de direitos de crianças e adolescentes;

Ao contrário, as unidades de acolhimento, as casas-lares e as famílias acolhedoras devem ser espaços protetivos, que assegurem a provisoriedade e a excepcionalidadedo atendimento, assim como, sempre que possível, a manutenção e o fortalecimento dos vínculos familiares;

Devem propiciar experiências reparadoras e protetivas.

• Afastamento do Convívio familiar éEXCEPCIONAL;• Afastamento do Convívio familiar é PROVISÓRIO;• Fortalecimento dos vínculos familiares ecomunitários;• Respeito à diversidade e não-discriminação;• Atendimento personalizado e individualizado;• Liberdade de crença e religião deve sergarantida;• Respeito à autonomia da criança e doadolescente.

PRINCÍPIOS DO ACOLHIMENTO PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

São serviços que acolhem Crianças e Adolescentes emmedidas protetivas por determinação judicial, emdecorrência de violação de direitos (abandono, negligência,violência) ou pela impossibilidade de cuidado e proteçãopor sua família.

O afastamento deve ser uma medida excepcional, aplicadaapenas nas situações de grave risco à sua integridade físicae/ou psíquica.

O objetivo é viabilizar, no menor tempo possível, o retornoseguro ao convívio familiar, prioritariamente na família deorigem e, excepcionalmente, em família substituta.

Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes

•Abrigo institucional: Acolhimento provisório com capacidademáxima para 20 crianças e adolescentes por unidade. O serviço deveter aspecto semelhante ao de uma residência e estar inserido nacomunidade, em áreas residenciais, não deve possuir placa deidentificação, oferecendo ambiente acolhedor e condiçõesinstitucionais para o atendimento com padrões de dignidade.

EQUIPE: 1 Auxiliar de educador/cuidador (nível fundamental) p/ até10 usuários, 1 educador/cuidador para até 10 usuários, 1 assistentesocial e 1 psicólogo para até 20 usuários acolhidos.

RESOLUÇÃO Nº 9, DE 15 DE ABRIL DE 2014 que ratifica e reconhece as ocupações e as áreasde ocupações profissionais de ensino médio e fundamental

Unidades: Abrigo institucional e Casa-Lar

•Casa-Lar: Acolhimento provisório oferecido em unidadesresidenciais, com capacidade máxima para 10 crianças eadolescentes por unidade – trabalha um educador/cuidadorresidente.

EQUIPE: 1 Auxiliar de educador/cuidador (nível fundamental) p/ até10 usuários, 1 educador/cuidador para até 10 usuários, sendo, 1coordenador 1 assistente social e 1 psicólogo para até 20 usuáriosacolhidos em até 3 casas.

Unidades:

Lei da adoção – lei nº 12010/2009

• Após 19 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente sofreu a sua primeira grande reforma, por intermédio da Lei nº 12.010, de 03 de agosto de 2009, a chamada “Lei Nacional de Adoção”, que promoveu alterações em nada menos que 54 (cinquenta e quatro) artigos da Lei nº 8.069/90 (ECA).

Art. 19

§ 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua

situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses...

- Reafirmar o caráter transitório da medida de abrigamento, aplicada como a última das alternativas;

- Instaura um mecanismo de controle periódico

Art. 19

§ 2º A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu

superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.

- Espera-se que o direito da criança ou adolescente de viver em uma família, biológica ou substituta, seja privilegiado em

detrimento da permanência em uma instituição.

Art. 93

As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da

autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude,

sob pena de responsabilidade.(cont)

Art. 93

Parágrafo único. Recebida a comunicação, a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público e se necessário com o

apoio do Conselho Tutelar local, tomará as medidas necessárias para promover a imediata reintegração familiar

da criança ou do adolescente.

- Esse dispositivo reduz o prazo atual, que é de dois dias, para apenas 24 horas e, além disso, torna claro que a autoridade competente para dizer se a criança deve ou não permanecer

abrigada é o juiz

Art.101

§ 3º Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de

acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade

judiciária...

- Cria e torna obrigatória a guia de acolhimento, documentoonde deverão constar todas as informações da criança ouadolescente colocada em instituição.

Atribuições da Equipe

1. Quem acompanha as famílias das crianças/adolescentes em serviços de acolhimento: PAIF, PAEFI ou equipe do serviço? Qual o papel de cada um nesse acompanhamento?

2. Qual o papel:- Coordenação do serviço- Psicóloga- Assistente Social

ATIVIDADELeitura texto e discussão

1. Quem acompanha as famílias das crianças/adolescentes em serviços de acolhimento: PAIF, PAEFI ou equipe do serviço? Qual o papel de cada um nesse acompanhamento?

• As equipes técnicas dos Serviços de Acolhimento também têm o papel de acompanhar as famílias, porém com o objetivo de possibilitar, sempre que possível, a reintegração familiar.

• Dessa forma, o foco do seu trabalho é o fortalecimento do vínculo entre a criança/adolescente acolhido e sua família, fortalecendo essa relação, trabalhando a família para que possa exercer melhor o seu papel de cuidado e proteção, etc.

Cabe aos serviços do CRAS e/ou CREAS:

• O acompanhamento dessa família no que tange à inclusão social, acesso a bens e serviços, fortalecimento da convivência comunitária, o reestabelecimento de direitos, etc.

• Obviamente, as equipes precisam conversar entre si, realizando juntas o planejamento das ações e o seu acompanhamento.

• Nos casos em que o motivo do acolhimento estiver relacionado à violência (que é a maioria dos casos), a família deverá ser acompanhada concomitantemente pelo PAEFI/CREAS.

Coordenação

• Gestão da Casa;

• Elaboração e revisão, em conjunto com a equipe técnica

e demais funcionários, do projeto político-pedagógico do

serviço;

• Organização da seleção e apoio na contratação de

pessoal e supervisão dos trabalhos desenvolvidos;

• Articulação com a rede de serviços;

• Articulação com o Sistema de Garantia de Direitos.

Educador/Cuidador

- Receber à criança e / ou o adolescente em processo deacolhimento- Realizar à acolhida- Apresentação do local (físico), seu espaço privado (cama,armário, vestuário, e material de higiene) e regras deconvivência;- Responder pelos cuidados básicos com alimentação, lazer,educação, higiene e proteção da criança / ou adolescentesacolhidos;

Educador/Cuidador

Desenvolver atividades lúdicas e pedagógicas, sobre asupervisão da equipe técnica, que contribua, para ofortalecimento da autoestima, construção da identidade edesenvolvimento da autonomia das crianças e adolescentes;

- Apoiar na preparação da criança e o adolescente para odesligamento, sob orientação e supervisão da equipetécnica; Acompanhar nos serviços de saúde e escola e outrosserviços requeridos no cotidiano; Atuar especificamente naCASA DE ACOLHIDA PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES;Desempenhar outras tarefas correlatas. (De acordo com a LEI949/2013)

Assistente Social

- Planejar das ações a serem executadas observando omapeamento/diagnóstico;

- Prestar atendimento socioassistencial individual e/ou grupalaos usuários do CRAS, do CREAS e da CASA DE ACOLHIDA;

- Assessorar e subsidiar teórico – metodologicamente otrabalho realizado pelos educadores;

- Realizar estudos sociais e elaborar relatórios técnicos acercadas denúncias de violação de direitos recebidas eencaminhando-os para a rede de proteção social e aoSistema de Garantia de Direitos;

- Elaborar plano de intervenção dos usuários atendidos noCRAS ,CREAS e CASA DE ACOLHIDA;

Assistente Social

- Acompanhar as intervenções realizadas;

- Participar de reuniões técnicas e administrativas;

- Realizar visitas domiciliares;

- Acolher as denúncias de violação de direitos, no âmbito dopreconizado pelo SUAS e legislações correlatas;

- Participar de audiências junto a Vara da Infância eAdolescência e Ministério Público;

- Participar de reuniões com equipe interdisciplinar da Varada Infância e da Juventude;

- Proceder articulação com outras secretarias municipais einstituições objetivando viabilizar o atendimento dosusuários;

Assistente Social

- Discutir e elaborar conjuntamente com os outros técnicos ,estudos de casos e relatórios socioassistencial;

- Definir em conjunto com a equipe as intervençõesnecessárias, acompanhamento de casos eencaminhamentos para a Rede de Proteção, Elaborar oPlano Individual de Atendimento;

- Elaborar e manter registros atualizados dos atendimentos eacompanhamentos realizados;

- Promover abordagem junto aos usuários. Cumprirorientações administrativas, conforme legislação vigente;Atuar nos CRAS, CREAS, CASA DE ACOLHIDA e em outrosserviços socioassistenciais.

Psicólogo

- Trabalhar com as famílias as relações interpessoais;

- Realizar atendimento psicossocial de forma individual,familiar e em grupo;

- Promover abordagem junto aos usuários;

- Assessorar e subsidiar teórico-metodologicamente otrabalho realizado pelos educadores;

- Prestar escuta qualificada individual ou grupal, Realizarestudo de caso com os usuários do CRAS , CREAS e CASA DEACOLHIDA;

- Participar de audiências junto a Vara da Infância eAdolescência e Ministério Público;

Psicólogo

- Participar de reuniões com equipe interdisciplinar da Varada Infância e da Juventude;

- Proceder articulação com outras Secretarias;

- Realizar visitas domiciliares;

- Participar de reuniões técnicas e administrativas;

- Elaborar plano de intervenção dos usuários;

- Acompanhar as intervenções realizadas;

- Elaborar o Plano Individual de Atendimento;

- Acompanhar os encaminhamentos realizados;

Psicólogo

- Acolher as denúncias de violação de direitos no âmbito dopreconizado pelo SUAS e legislações correlatas;

- Elaborar relatórios técnicos acerca das denúncias deviolação de direitos recebidas encaminhando-os para a redede proteção social e ao sistema de garantia de direitos;

- Proceder articulação com outras secretarias municipais;

- Discutir e elaborar conjuntamente com os outros técnicos,estudos de casos e relatórios socioassistencial;

- Definir em conjunto com a equipe as intervençõesnecessárias, acompanhamento de casos eencaminhamentos para Rede de Proteção;

Psicólogo

- Elaborar e manter registros atualizados dos atendimentos eacompanhamentos realizados;

- Cumprir orientações administrativas, conforme legislaçãovigente;

- Atuar nos CRAS, CREAS, CASA DE ACOLHIDA e em outros serviçossocioassistenciais;

Pedagogo

- Organizar o planejamento dos serviços e das açõespedagógicas voltadas para os programas de formação;

- Orientar pedagogicamente as equipes de trabalhadores dosCRAS e CASA DE ACOLHIDA;

- Participar de audiências junto a Vara da Infância eAdolescência e Ministério Público;

- Participar de reuniões com equipe interdisciplinar da Vara daInfância e da Juventude;

- Proceder à articulação com outras Secretarias Municipais,escolas e outras instituições;

- Contribuir e acompanhar as instituições da redesociassistencial que executam atendimentos a crianças,adolescentes e suas famílias;

Pedagogo

- Organizar e viabilizar o processo formativo das equipes deeducadores e de apoio;

- Realizar oficinas de jogos, recreativos e cognitivos;

- Coordenar grupos temáticos;

- Organizar passeios, confraternizações e outros eventos;

- Acompanhar os grupos nas oficinas;

- Participar nas reuniões de equipe, Executar as atribuiçõeseditadas no respectivo regulamento da profissão;

- Elaborar e manter registros atualizados dos atendimentos eacompanhamentos realizados; Acompanhar a vida escolar dascrianças e adolescentes atendidos na CASA DE ACOLHIDA;

Pedagogo

- Cumprir orientações administrativas, conforme legislaçãovigente;

- Atuar nos CRAS, CREAS, CASA DE ACOLHIDA e em outrosserviços socioassistenciais;

Acolhimento em Família Acolhedora

Acolhimento de crianças ou adolescentes em residências defamílias acolhedoras cadastradas.As famílias devem passar por um processo de seleção,capacitação e acompanhamento.O serviço proporciona: atendimento em ambiente familiar,garantindo atenção individualizada e convivência comunitária.Em cada Família Acolhedora são recebidas uma criança ouadolescente por vez, exceto quando se tratar de grupo deirmãos.

Acolhimento em Família Acolhedora

EQUIPE: 1 Coordenador por serviço, Assistentes Social ePsicólogo, sendo 1 para acompanhamento de até 15 famílias deorigem e 15 famílias acolhedoras.

A decisão de encaminhar criança ouadolescente para essa modalidade deacolhimento é avaliada pelos setoresparticipantes do Sistema de Garantia deDireitos da Criança e do Adolescente (Vara daInfância e da Juventude, Ministério Público,Conselho Tutelar, Órgão Gestor da Política deAssistência Social, Equipe de Supervisão eApoio aos Serviços de Acolhimento).

Após aprovação final da decisão, é emitido porjuiz competente o Termo Judicial de GuardaProvisória da criança ou adolescente.

Severino, retirante, deixe agora que lhe diga: eu não sei bem a resposta da pergunta que fazia, se não vale mais saltar fora da ponte e da vida;

Nem conheço essa resposta, se quer mesmo que lhe diga é difícil defender, só com palavras, a vida, ainda mais quando ela é esta que vê, Severina

Mas se responder não pude à pergunta que fazia, ela, a vida, a respondeu com sua presença viva.

E não há melhor resposta que o espetáculo da vida: vê-la desfiar seu fio, que também se chama vida

ver a fábrica que ela mesma, teimosamente, se fabrica, vê-la brotar como há pouco em nova vida explodida;

mesmo quando é assim pequena a explosão, como a ocorrida; como a de há pouco, franzina; mesmo quando é a explosão de uma vida Severina.

Texto: João Cabral de Melo Neto / Imagens: Candido Portinari

Serviços de Acolhimento para Jovens de 18 a 21 anos

O que oferece?- Apoio e moradia subsidiada a grupos de jovens em

situação de vulnerabilidade e violação de direitos, comvínculos familiares rompidos ou extremamentefragilizados,

Em qual situação?- Em processo de desligamento de outros serviços de

acolhimento, sem possibilidades de retorno à família deorigem ou de colocação em família substituta e que nãopossuam condições de auto sustento.

Serviços de Acolhimento para Jovens de 18 a 21 anos

República para Jovens

- Atende até 6 jovens por unidade, com separação por gênero(unidades femininas e masculinas), com a estrutura de umaresidência privada e acessibilidade.

- Este serviço de acolhimento deve estar localizado em áreasresidenciais. Não há necessidade de dispor de identificação nafachada externa.

- São organizadas em unidades femininas e masculinas.

EQUIPE: 1 Coordenador para até 4 unidades, Assistentes Sociale Psicólogo para até 24 jovens em até 4 unidades.

RECURSOS:

Tendo em vista que a república funciona em regime de autogestão ou cogestão, pode-se realizar o seguinte arranjo com o poder público local: os custos de locação do imóvel e as taxas de serviços urbanos, por exemplo, podem ser subsidiados pelo órgão gestor da assistência social, e as demais despesas cotizadas entre os acolhidos, com subsídios quando for possível e necessário

Equipe de Referência para supervisão da gestão

da moradia

Acompanhamento psicossocial dos acolhidos

Apoio à construção de novos projetos de vida

Preparo para o desligamento

Projeto Político Pedagógico

Direitos Sexuais e Reprodutivos

Identidade de Gênero

Proteção à Maternidade

Atividades da equipe Técnica

Supervisão da gestão coletiva da moradia, de modo a apoiar e dar suporte aosjovens;Seleção dos jovens para ingresso na república, atentando para afinidades evínculos preexistentes, inclusive com o envolvimento dos acolhidos noprocesso, sempre que isto for possível;Organização dos registros, prontuários e informações dos jovens;Preparação dos jovens para seu ingresso na unidade, e dos demais queresidem na república para acolher o novo colega;Elaboração do Projeto Político-Pedagógico da república, assegurada aparticipação dos jovens, nele estando prevista a preparação para a autonomia;Fomento da participação dos jovens em todos os processos de gestão darepública, tais como: elaboração de regras de convívio, atividades domésticascotidianas, gerenciamento de despesas, entre outros;

Serviços de Acolhimento para Jovens e Adultos com deficiência

Residências Inclusivas – essas unidades funcionam 24 horas e recebem pessoascom deficiência que não têm condições de se sustentar e estão afastadas de suasfamílias.

Cada Residência tem capacidade para no máximo 10 pessoas com deficiência erecebe jovens e adultos entre 18 e 59 anos.

EQUIPE: Nível fund. – 1 Auxiliar de Cuidador p/ até 6 usuários, 1 Motorista paraaté 3 unidades e 1 trabalhador doméstico por unidade. N. médio – 1 cuidadorsocial p/ até 6 usuários. 1 Coordenador, 1 assistente social e 1 psicólogo p/ até 3unidades.

São casas adaptadas às necessidades de seus moradores e contam com uma equipe técnicaespecializada. O serviço tem como objetivo integrar essas pessoas à vida em comunidade, dando àpessoa com deficiência oportunidades para acesso à vida independente, com autonomia e liberdade,e garantindo também àqueles que possuem limitações severas o cuidado por uma equipe deprofissionais habilitados e capacitados.

Serviços de Acolhimento para Jovens e Adultos com deficiência

INTEGRA Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver Sem Limite, criado em 2011 por meio do Decreto nº 7.612/2011 que atua nos eixos- atenção à assaúde e educação, acessibilidade e inclusão social

A IMPORTÂNCIA DO MATRICIAMENTO DAS EQUIPES DA SAÚDE NAS RESIDÊNCIAS INCLUSIVAS A Portaria Interministerial no 3/2012, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Ministério da Saúde (MS), estabelece os termos da colaboração entre o SUS e o SUAS no âmbito de Serviço de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com Deficiência, em situação de dependência em residências inclusivasO apoio prestado deve se dar in loco, por meio do matriciamento das equipes de saúde

às equipes das Residências Inclusivas, tanto na organização de suas atividades, como no suporte às medidas individuais e coletivas de saúde.

Serviços de Acolhimento para Adultos e Famílias

Os Serviços de Acolhimento para Adultos e Famílias, assimtipificados, são ofertados para atendimento de pessoas adultasou grupos familiares (acompanhados ou não de filhos oudependentes) em situação de vulnerabilidade, violação ouameaça de violação de direitos, decorrentes de situação de ruae desabrigo por abandono, migração e ausência de residênciaou para pessoas em trânsito sem condições de auto sustento. Ascrianças e adolescentes (de 0 a 18 anos incompletos) sópoderão ser atendidas neste serviço quando estiveremacompanhadas dos pais e/ou responsáveis.

Modalidade de serviço

Unidade de Referência

Características

Serviços deAcolhimentoInstitucional

Abrigo Institucional

Unidade de acolhimento provisório com características residenciais, defuncionamento ininterrupto, com o limite máximo de 50 pessoas porunidade e de 4 por dormitório.

Casa dePassagem

Unidade de acolhimento imediato e emergencial, de funcionamentoininterrupto, com o limite máximo de 50 pessoas por unidade. Devecontar com profissionais preparados para receber os usuários emqualquer horário do dia ou da noite, enquanto se realiza um estudodiagnóstico de cada situação para os encaminhamentos necessários.

Serviço deAcolhimento emRepública

República

Unidade desenvolvida em sistema de autogestão ou cogestão, paraatendimento até 10 usuários, possibilitando gradual autonomia eindependência de seus residentes. Indicada para pessoas adultas comvivência de rua em fase de reinserção social, que estejam em processode restabelecimento dos vínculos sociais e construção de autonomia.Sugere-se sua organização em unidades femininas e masculinas.

Unidade de Referência

Equipe de referência

Abrigo InstitucionaleCasa dePassagem

Nível fundamental – 1 Auxiliar de Cuidador para até 10 usuários,podendo ser aumentado em caso de usuários com demandasespecíficas;Nível Médio – 1 Cuidador Social para até 10 usuários podendo seraumentado em caso de usuários com demandas específicas;1 Coordenador, 1 assistente social e 1 psicólogo para até 20usuários acolhidos em no máximo 2 unidades.

República1 coordenador, 1 assistente social e 1 psicólogo para até 20usuários acolhidos em no máximo 2 unidades.

Serviço de Acolhimento para Mulheres em Situação de violência

É o serviço que oferece acolhimento provisório para mulheres adultas, quetenham sofrido violência doméstica, sofrimento físico, sexual, psicológico oumoral, que precisam se afastar de casa por sofrerem ameaças e correrem riscode morte. Elas podem ser acolhidas juntamente com seus filhos. a articulaçãocom a rede de serviços da assistência social e do Sistema Esse serviço tem.

A unidade que oferece esse serviço deve ter característica de domicílio e sualocalização deve ser sigilosa.

Recomenda-se que o abrigo seja gerido pelas próprias mulheres abrigadas,como estratégia para promover sua autonomia.

O acesso ao Acolhimento Institucional paraMulheres em Situação de Violência pode ser feitopor requisição de serviços da Assistência Socialou de políticas públicas setoriais, do Centro deReferência Especializado de Assistência Social(CREAS), do Ministério Público ou do PoderJudiciário.

Unidade de Referência

Equipe de Referência

Abrigo Institucional

Nível fundamental – 1 Auxiliar de Cuidador para até 10 usuárias,podendo ser aumentado em caso de usuários com demandasespecíficas;Nível Médio – 1 Cuidador Social para até 10 usuárias podendo seraumentado em caso de usuários com demandas específicas;1 Coordenador, 1 assistente social e 1 psicólogo para até 20usuários acolhidos em no máximo 2 unidades.

Serviço de Acolhimento para Pessoa Idosa

Acolhimento para idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos,independentes e/ou com diversos graus de dependência. A natureza doacolhimento deverá ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanênciaquando esgotadas todas as possibilidades de auto sustento e convívio com osfamiliares. É previsto para idosos que não dispõem de condições parapermanecer com a família, com vivência de situações de violência e negligência,em situação de rua e de abandono, com vínculos familiares fragilizados ourompidos.

ATENÇÃO!!!

Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade – casais,irmãos, amigos, etc., devem ser atendidos na mesmaunidade. Preferencialmente, deve ser ofertado aos casaisde idosos o compartilhamento do mesmo quarto. Idososcom deficiência devem ser incluídos nesse serviço, demodo a prevenir práticas segregacionistas e o isolamentodesse segmento.

Unidade Residencial Unidade Institucional

Até 10 idosos Profissionais habilitados Auxílio nas atividades da vida diária

Até 50 idosos Até 4 idosos por quarto Característica domiciliarAssegura convivência familiar

Unidade de Referência

Equipe de referência

Abrigo Institucional(ILPI)

Nível fundamental – Profissionais de limpeza, de alimentação e delavanderia;Nível Médio – Cuidadores sociais;1 Coordenador, 1 assistente social, 1 psicólogo e 1 profissional paradesenvolvimento de atividades culturais.

Casa-Lar

Nível fundamental – Auxiliar de Cuidador 1 p/ até 10 usuários, podendoser aumentado;Nível Médio – 1 Cuidador social para até 10 usuários podendo seraumentado caso haja demandas específicas;1 Coordenador, 1 assistente social e 1 psicólogo para até 20 usuários emno máximo 2 unidades

República1 Coordenador, 1 assistente social e 1 psicólogo para até 20 usuários emno máximo 2 unidades.

Serviço de proteção em situações de calamidades públicas e de

emergências

O serviço promove apoio e proteção à população atingida porsituações de emergência e calamidade pública, com a oferta dealojamentos provisórios, atenções e provisões materiais,conforme as necessidades detectadas.Assegura a realização de articulações e a participação em açõesconjuntas de caráter intersetorial para a minimização dos danosocasionados e o provimento das necessidades verificadas.

REORDENAMENTO DOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO

Reordenamento dos Serviços de Acolhimento

Atualmente muitos serviços de acolhimento encontram-se em processo dereordenamento. Isso ocorre porque boa parte desses serviços compunha umarede histórica que já funcionava antes mesmo do estabelecimento das normativasque regulam cada temática. Assim, para atender aos parâmetros nacionais defuncionamento, identificou-se a necessidade da construção de novos formatos,de readequação/reordenamento, em diversas 5 dimensões: I) Porte e Estrutura;II) Recursos Humanos; III) Gestão do Serviço; IV) Metodologias de Atendimento; eV) Gestão da rede.

O SUAS E O SISTEMA DE JUSTIÇA

Necessidade de estabelecer relações horizontais.

O SUAS e o Sistema de Justiça

Sistemas autônomos;Possuem regras e papéis distintos;

Atuam para o mesmo fim – Garantia de Direitos.

SISTEMA DE DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO

SISTEMA DE PROTEÇÃO SOCIAL

Aplicação de dispositivos legais e normativos para defesa de direitos, investigação e responsabilização (segurança pública, Defensoria Pública, Ministério Público, Poder Judiciário, Conselho Tutelar – é constituído por órgãos autônomos).

Oferta de políticas públicas para concretizar direitos sociais (saúde, educação, assistência social, trabalho, previdência social, habitação, alimentação, etc.).

A relação entre a PSE e o sistema de justiça é marcada, fundamentalmente,por requisições recebidas pela rede socioassistencial, tais como:

CREAS:

• o PAEFI: informações quanto a situações em que um membro da família é o agressor e está submetido à medida de afastamento; situações em que a violência seja revelada nos acompanhamentos realizados, exigindo medidas protetivas.

• O Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de LA e PSC –aplicação da medida, que requer relatórios de acompanhamento e de desligamento.

• PETI: situações de exploração do trabalho infantil que demandem ações do sistema de justiça para responsabilizar, por exemplo, empregadores.

• Serviços de acolhimento: processo de acolhimento, de acompanhamento e de desligamento de crianças e adolescentes, de idosos, de pessoas com deficiência e de mulheres, em situação de violências, acolhidas, com aplicação de medida de proteção.

ATENÇÃO!!!

As requisições indevidas que derivam da insuficiência e ausênciade equipes multidisciplinares no sistema de justiça, como arealização de laudos periciais, de relatórios de inspeção, deestudo para guarda, de interdição, de tutela ou curatelasobrepõem a função de responsabilização à função de proteçãodos serviços socioassistenciais.

Nesse sentido, a equipe técnica deve contar com a atuação e orespaldo do gestor para responder, negativamente, ao sistema dejustiça quando a requisição ferir os objetivos da assistênciasocial. Não se trata de disputas, mas de fortalecimento de cadainstituição naquilo que é sua competência.

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096