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ATIVIDADE 6ª série - EJA Ficaremos distantes da escola por um período, contudo teremos de dar continuidade aos processos de aprendizagem. Disponibilizamos atividades específicas para cada turma da Educação Infantil (Fase I e Fase II), Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos. Algumas atividades envolverão registros que poderão ser realizados em cadernos ou folhas avulsas. Ao retornar à escola, vocês deverão trazer os materiais e as atividades realizadas neste período. São lições baseadas no que trabalhamos durante as aulas. Para facilitar esse trabalho, dividimos as tarefas por dia, assim vocês podem manter, em casa, a rotina de estudos da nossa escola. PORTUGUÊS Profª Márcia Santos Objetivo da atividade: estimular o hábito da leitura e promover situações de reflexão e interpretação da leitura Contextualização da atividade: Durante nossas aulas de Português, trabalhamos de diversas formas a leitura. A cada um foi oportunizado retirar um livro da Biblioteca da escola. Nesta semana, vamos trabalhar com estes livros. Atividade: Está dividida em duas partes. Você deverá copiar as perguntas em seu caderno e responder. Quando retornarmos à escola, faremos nosso debate. Bom trabalho PARTE I 1- Terminar de ler o livro que você retirou emprestado na Biblioteca da Escola Francisco Quintanilha de Paula. 2- Refletir sobre o conteúdo do livro; 3-Recontar a história para um familiar se for possível; 4- Preencher a ficha de leitura: a-Qual o título do livro? b-Qual o nome do escritor e do ilustrador? c-Qual a editora? d-Qual o ano da edição do livro? e- A página do livro tem relação com o conteúdo do livro? Qual? f-Você gostou do livro? Por quê? Justifique a sua resposta. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO / ESCOLA MUNICIPAL E.M. MINISTRO FRANCISCO DE PAULA QUINTANILHA RIBEIRO Rua Pau do Café, 1552 – Jardim Promissão – Diadema – CEP: 09961 – 040 Telefone: 4055 3202

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ATIVIDADE 6ª série - EJA

Ficaremos distantes da escola por um período, contudo teremos de dar continuidade aos

processos de aprendizagem.

Disponibilizamos atividades específicas para cada turma da Educação Infantil (Fase I e

Fase II), Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos. Algumas atividades

envolverão registros que poderão ser realizados em cadernos ou folhas avulsas.

Ao retornar à escola, vocês deverão trazer os materiais e as atividades realizadas neste

período. São lições baseadas no que trabalhamos durante as aulas.

Para facilitar esse trabalho, dividimos as tarefas por dia, assim vocês podem manter, em

casa, a rotina de estudos da nossa escola.

PORTUGUÊS Profª Márcia Santos

Objetivo da atividade: estimular o hábito da leitura e promover situações de reflexão e

interpretação da leitura

Contextualização da atividade: Durante nossas aulas de Português, trabalhamos de

diversas formas a leitura. A cada um foi oportunizado retirar um livro da Biblioteca da escola.

Nesta semana, vamos trabalhar com estes livros.

Atividade: Está dividida em duas partes. Você deverá copiar as perguntas em seu caderno

e responder. Quando retornarmos à escola, faremos nosso debate. Bom trabalho

PARTE I

1- Terminar de ler o livro que você retirou emprestado na Biblioteca da Escola Francisco

Quintanilha de Paula.

2- Refletir sobre o conteúdo do livro;

3-Recontar a história para um familiar se for possível;

4- Preencher a ficha de leitura:

a-Qual o título do livro?

b-Qual o nome do escritor e do ilustrador?

c-Qual a editora?

d-Qual o ano da edição do livro?

e- A página do livro tem relação com o conteúdo do livro? Qual?

f-Você gostou do livro? Por quê? Justifique a sua resposta.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE DIADEMA

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO / ESCOLA MUNICIPAL

E.M. MINISTRO FRANCISCO DE PAULA QUINTANILHA RIBEIRO

Rua Pau do Café, 1552 – Jardim Promissão – Diadema – CEP: 09961 – 040

Telefone: 4055 3202

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g- Você indicaria o livro para seu colega ou sua colega de classe? Por quê?

PARTE II

1.Conforme combinado em classe, durante a leitura realize anotações no caderno sobre os

elementos da narrativa: personagens, locais, tempo, o clímax e enredo.

2. Qual a ideia/mensagem principal que o livro está transmitindo? Tem alguma relação com

a sua vida e a realidade que está vivendo?

3- Lembre-se que ao contar a história para alguém, você prioriza o que ficou de mais

significativo em sua mente. Desta forma, tente recontar se for possível

4- Observe e analise o livro: a capa e a contracapa do livro, pois a capa tem relação com o

conteúdo do livro. Depois copie as perguntas e responda em seu caderno.

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GEOGRAFIA Prof. Volnei Bispo

Objetivo da Atividade: ler, localizar informações, interpretar, analisar, registrar, emitir

opinião, são os principais objetivos desta atividade e está relacionada com a habilidade

(EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação

socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas

e contemporâneas.

Contextualização: Em nossas aulas temos conversado sobre as características gerais do

Brasil, dentre as quais, as tendências populacionais de queda da fecundidade e aumento

da população idosa. O texto que será utilizado nesta atividade está relacionado com esses

assuntos.

Atividade: Leia o texto a seguir e em seu caderno, na parte de Geografia, responda às

questões que estão no final. Não será necessário copiar o texto, você o receberá impresso

quando voltarem as aulas. Escreva no seu caderno: Atividade de Geografia e a data pule

uma linha, escreva a questão e responda em seguida, são cinco questões!

SAÚDE

Como as cidades com mais idosos no Brasil lidam com o

coronavírus

Preocupação com o avanço da pandemia da Covid-19 é ainda maior em cidades como

Santos e Niterói, onde já morreu um idoso com a doença

RAPHAEL VELEDA [email protected] 21/03/2020 5:30,

Os riscos de agravamento do quadro em infectados pelo coronavírus aumentam em pessoas mais velhas. Para proteger esse grupo de risco, as autoridades estão tomando cuidados extras, como a recomendação explícita de isolamento para quem tem mais de 60 anos. Cuidados que ganham ainda mais importância em cidades com mais idosos do que a média, como Santos e São Caetano do Sul, em São Paulo, e Niterói, no Rio, que já registrou uma morte de idoso com Covid-19. Em relação a países como a Itália, o Brasil tem a vantagem de ser mais jovem, em média. Mas ainda assim o governo precisa se planejar para lidar com um universo de 30 milhões de brasileiros com mais de 60 anos. São pouco mais de 14% dos brasileiros, enquanto na Itália a taxa chega a 22% da população. Algumas cidades brasileiras, porém, têm porcentagem de idosos maior do que a italiana. Na gaúcha Nova Petrópolis, por exemplo, que tem 22 mil habitantes e fica a 90 km da capital, Porto Alegre, metade da população recebe algum benefício do INSS, como aposentadoria ou pensão.

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A cidade decretou estado de calamidade pública na sexta (20/03), fechando tudo o que não é serviço essencial, inclusive o Centro de Tradições Gaúchas (CTG), e proibiu eventos públicos. Até velórios estão restritos e visitas a lares de idosos foram suspensas. Pelas redes sociais, o prefeito, Regis Luiz Hahn, fez um apelo aos cidadãos: “Se não for absolutamente necessário, fique em casa, não saia”. Em Niterói, onde vivem 96 mil pessoas com mais de 60 anos – de uma população de 496 mil – um homem de 69 anos morreu infectado pelo coronavírus. Há outros 10 casos confirmados na cidade, que também está completamente fechada, com isolamentos ainda mais restritos do que os decretados para o estado pelo governador, Wilson Witzel (PSC). Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/saude-br/como-as-cidades-com-mais-idosos-no-brasil-lidam-

com-o-coronavirus. Acesso em 22/03/2020.

Leia o texto, copie e responda as questões no seu caderno

1. Qual é o assunto do texto?

2. Quando a notícia foi publicada e por quem?

3. Retire palavras ou trechos do texto que devemos conversar na aula, quando

voltarmos. Por exemplo, “São pouco mais de 14% dos brasileiros”.

4. Qual a sua opinião sobre como as cidades devem proteger as pessoas mais idosas

do avanço do coronavírus. Explique que medidas podem ser tomadas pelos

prefeitos?

5. Como a sua vida tem sido afetada por essa ameaça do Coronavírus? O que mudou

na sua rotina? Quais as dificuldades encontradas no seu dia a dia

ARTE

Profª Kend L. Carvalho

Objetivo da atividade -Conhecer a importância das artes no desenvolvimento da

expressão, da criatividade, trabalhando a percepção, memorização, imaginação, atenção e

concentração e estabelecer relações sociais com o passado e o presente.

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Contextualização da atividade: Levando em consideração o momento em que estamos

vivendo de preocupações, ansiedades e isolamento social, preparei a atividade dessa

semana agregando o tema com a arte. De modo que possam estabelecer ligações entre o

passado e o presente.

Observe, a seguir, algumas obras que remetem sentimentos de melancolia associados à

tristeza. Ao lado de cada uma, há uma breve análise. Leia cada uma, depois de observar

as telas:

1.

Quadro O grito, de Edvard Munch.

Personagem atormentado – próprio pintor.

Emite pedido de socorro agonizante, angústia e

desespero.

Ele se encontrava com alguns amigos (ao fundo

da tela)em uma colina perto de Oslo de onde se

vê toda a cidade, quando sofreu um ataque de

pânico

2.

Quadro Cafeteria, de Edward Hooper

3.

À luz

e sombras, de Caravaggio

A imagem retrata pessoas sentadas no café. Um

restaurante com ninguém para atender os

clientes. O olhar das duas pessoas, que parece

não é estar olhando para o mundo e sim para

dentro. Pensando talvez na vida, no futuro,

arrependimento do passado, remete uma certa

angústia.

Mostra a tensão entre o humano e o sagrado.

Lembra bíblia e morte.

Angústia que vem da moral. San Jerônimo, lendo

a bíblia e refletindo no que é certo ou no que é

errado, o que fazer com a própria culpa. E a

caveira lembrando a morte o tempo todo. A

morte que me desespera, e das pessoas que amo.

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4.

Quadro A persistência da memória, de Salvador

Dali

Fala sobre a noção da temporalidade e da

memória. Tempo subjetivo e imperativo na nossa

vida.

Os relógios derretendo e o tempo passando.

5.

Quadro Sem esperança, de Frida Kalho

No quadro Frida encontra-se com um olhar suplicante

e em que lágrimas que escorrem do seu rosto. Nesta

época Frida era forçada a passar grande parte de seu

tempo na cama, com um colete ortopédico devido ao

um acidente de autocarro que sofreu enquanto

adolescente, por isso, ao longo da sua vida sofreu mais

de 30 operações. No topo do monte de comida crua

encontra-se uma caveira mexicana de açúcar com o

nome da artista. Essas caveiras eram comuns no dia

dos mortos e seu papel na pintura é fazer uma alusão

à morte.

De acordo com as obras e com as análises apresentadas, agora você escolherá duas

obras, e realizar a releitura das mesmas, levando em consideração o tema atual, que é o

coronavírus e seu impacto na sociedade

RELEITURA: Consiste na criação de uma nova obra, realizada a partir de outra, no caso

dessas acima citadas, acrescentando nessa nova produção um toque pessoal e uma nova

maneira de ver e sentir.

Abaixo você pode observar um exemplo de releitura atual:

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Quadro Os Operários, de Tarsila do Amaral Releitura – A arte representando a vida

CIÊNCIAS Profª Amanda Magnarelli

Objetivo da atividade: reconhecer a relação entre vida e ambiente e as relações que

podem existir entre os seres vivos. Contextualização: Em nossas aulas temos estudado as relações entre os seres vivos e

vimos que elas podem ser harmônicas e desarmônicas. Vamos, agora, relembrar um pouco

a respeito desse assunto.

Atividade: Leia o texto a seguir e responda às questões em seu caderno. Não se esqueça

de que, assim que retornarmos, faremos as correções.

AS RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS

Nenhum ser vivo é capaz de viver isoladamente, isto é, sem se relacionar com

nenhum organismo. Eles sempre estabelecem relações, sejam com seres da mesma

espécie, sejam com espécies diferentes. Essas relações podem ser benéficas aos

organismos, não causar nenhum prejuízo ou ganho, ou ainda provocar danos a um dos

envolvidos.

PARA SABER: As relações harmônicas são aquelas que, como o nome sugere, não

causam prejuízos aos envolvidos, sendo essas relações benéficas para todos ou, ainda,

para um dos envolvidos sem haver prejuízo nem benefício para o outro.

As relações desarmônicas, por sua vez, são aquelas em que um dos envolvidos não é

beneficiado com a interação, ou seja, um organismo é prejudicado.

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Conforme já estudamos, as relações entre os seres vivos podem ser harmônicas ou

desarmônicas.

As relações harmônicas são aquelas que, como o nome sugere, não causam prejuízos

aos envolvidos, sendo essas relações benéficas para todos ou, ainda, para um dos

envolvidos sem haver prejuízo nem benefício para o outro.

As relações desarmônicas, por sua vez, são aquelas em que um dos envolvidos não é

beneficiado com a interação, ou seja, um organismo é prejudicado.

PORTANTO:

1) Classifique as relações em harmônicas ou desarmônicas:

Exemplo: Orquídeas e bromélias costumam viver sobre árvores diversas.

(harmônica)

a) Leões competindo por território e alimento= _______________________________

b) As abelhas são animais que vivem em sociedade= _________________________

c) Quando um animal mata e alimenta-se do outro= ___________________________

d) Indivíduos da mesma espécie cooperam entre si e estabelecem divisão de

trabalho___________________

e) Um indivíduo mata e alimenta-se de outro da mesma espécie__________________

f) O urubu alimenta-se dos restos de alimento jogados pelo homem em ambientes

abertos._______________________________

g) Abelha sugando o néctar e levando grãos de pólen__________________________

h) Lombriga alimentando-se no intestino humano e causando doenças_____________

i) Rêmora comendo restos de comida do tubarão____________________________

j) Pássaro comendo minhocas___________________________________________

k) Pássaro catando carrapatos do boi_______________________________________

l) a relação entre o vírus da dengue e o homem______________________________

m) A relação entre o coronavírus e o homem__________________________________

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HISTÓRIA Prof. Brito

Objetivo da atividade: refletira a respeito de grandes e piores epidemias da História da humanidade.

Contextualização: Tendo em vista que estamos enfrentando uma pandemia que tem modificado o dia a dia de todos nós, vamos entender como isso ocorreu em nossa História.

Atividade: você vai ler o texto abaixo, que trata de grandes e piores epidemias da história,

depois escrever em seu caderno o que entendeu de cada uma delas. Bom trabalho.

AS PIORES EPIDEMIAS DA HISTÓRIA

1.VARÍOLA - 1500 a.C

O primeiro vestígio da doença foi encontrado numa múmia da 18ª dinastia egípcia

(1550 – 1307 a.C). No ano 700, no Japão, ela matou vários membros da família Imperial

Fujiwara, criando um fervor religioso que facilitou a difusão do budismo. No século 16,

transmitida pelos espanhóis, a varíola atacou maciçamente os astecas.

2.PRAGA DE ATENAS – 430 a.C

Durante o apogeu cultural e político da principal cidade-estado da Grécia, que inclui

um embrião da democracia, surgiu uma doença conhecida como a “grande praga de

Atenas”, ainda não identificada. Com sintomas da varíola, da peste bubônica e do tifo, este

mal favoreceu a derrota dos atenienses contra Esparta na Guerra do Peloponeso( 431 –

404 a.C).

3. MALÁRIA - século 3

Foi registrada pela primeira vez como epidemia entre os romanos, que passaram a

aterrar pântanos( devido à sua associação com terrenos alagados), na tentativa de

afugentar os “maus ares” - daí o nome da doença. Era tão comum na região, que chegou

a ser conhecida como “febre romana”. Ainda hoje, 250 milhões contraem malária

atualmente.

4. LEPRA - século 12

Durante as cruzadas, a doença se difundiu fortemente pela Europa. Como os

guerreiros cristãos eram grande parte dos infectados, os doentes passaram de renegados

socialmente a santos, cuja mão era beijada pelos fiéis. Esse costume fez muitas pessoas

vulneráveis à doença contraírem-na, o que obrigou a construção de milhares de leprosários

na Europa.

5.PESTE NEGRA - 1347

Depois de matar 10 mil pessoas por dia em Constantinopla no século 6, a peste

bubônica provocou a mais mortal epidemia da história. Facilmente transmitida pelos ratos

e pulgas nos burgos fechados e fétidos da Europa, fez 25 milhões de vítimas em cinco

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anos. Em 1563, a moléstia voltou a atacar em Londres, matando um terço da população da

cidade.

6. SÍFILIS - 1494

Essa doença venérea apareceu entre os marinheiros de Cristovão Colombo e entre

nobres europeus como o rei Carlos VIII, da França, e Henrique VIII, da Inglaterra. Nos

séculos seguintes, espalhou-se de forma devastadora entre os exércitos francês, espanhol,

austríaco e italiano.

7. TIFO - 1805

Durante a invasão de Napoleão a Viena, uma epidemia de febre tifoide alastrou-se

pela Europa central. Em 1812, aliada à fome, ao frio e à disenteria, a febre poupou apenas

30 mil dos 600 mil soldados franceses na Rússia. A transmissão ocorre por piolhos que

parasitam animais e contaminam o homem.

8. CÓLERA - 1832

Com a urbanização, combates em trincheiras e facilidades no transporte, o século

19 foi amplamente atacado por epidemias. Entre elas, o cólera fez vítimas quase em todo

mundo: Europa, Asia e América. Apesar da descoberta da água como meio de

contaminação, a falta de saneamento básico faz a doença persistir até hoje.

9. GRIPE ESPANHOLA - 1889

A influenza, que nos assusta até hoje, foi registrada pela primeira vez na Espanha,

ainda no século 19, mas só tomaria grandes proporções durante a primeira Guerra,

atacando as tropas na Europa. De lá, se espalharia pelos cinco continentes, inclusive para

o Brasil.

Até 1919, matou mais de 20 milhões de pessoas no mundo todo.

INGLÊS Profª Claudia Ferreira

Objetivo: reconhecer as comandas dadas nas placas, em Inglês e reconhecer a ordem

expressa ali.

Contextualização: De acordo com o que estudamos, em Inglês, esse idioma pode estar

presente no nosso dia a dia. Portanto, vamos trabalhar com isso, nesta semana.

Atividade: Você vai ler observar as placas abaixo e escrever em seu caderno quais são as

informações que elas trazem.

LENDO PLACAS E SINAIS:

Encontramos o verbo imperativo em placas ou sinais nas ruas, em locais públicos e

edifícios, tais como: hospitais, hotéis, cinemas, etc. elas nos dão informações sobre o lugar

ou como deve ser nossas atitudes em determinados lugares.

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NO STRESS STOP

HOSPITAL TELEPHONE

MATEMÁTICA Prof. Edivânio Carlos

Objetivo da atividade: Ampliar o significado de potenciação, suas formas de registro e de

cálculos, por meio de dados da atualidade, a partir da leitura de um texto. Contextualização: Continuar o estudo de potenciação iniciado em sala de aula e para melhor

entendermos os números tão presentes nos noticiários atuais.

Atividade:

Ler com atenção o texto a seguir e responder às questões em uma folha avulsa que será entregue

ao professor no retorno às aulas

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MATEMÁTICA PODE SER GRANDE ALIADA NO COMBATE AO CORONAVÍRUS

Modelos matemáticos podem prever como será disseminação da doença, número

de infectados e permitem simular cenários

Por Karina Toledo, da Agência FAPESP

access_timePublicado em 5 mar 2020, 10h57

São Paulo — No arsenal ao qual cientistas recorrem com o intuito de combater epidemias,

os modelos matemáticos estão entre os itens estratégicos. Mais do que estimar como

será a disseminação da doença, o número de infectados e o percentual de mortes e

hospitalizações, essas ferramentas permitem simular inúmeros cenários e, assim, testar a

eficácia de intervenções que podem ser adotadas pelas autoridades de saúde para reduzir

o contágio, como o fechamento de escolas, o cancelamento de eventos públicos e a

restrição de viagens.

Modelos já bem estabelecidos para o estudo da gripe e outras infecções respiratórias

podem ser adaptados com relativa facilidade para prever a disseminação do

novo coronavírus (SARS-CoV-2), auxiliando governos e gestores de saúde no

planejamento de ações para conter a transmissão e atender os doentes. Faltam, no entanto,

algumas informações-chave para tornar as estimativas minimamente precisas, como, por

exemplo, o percentual de pessoas que se infectam e não manifestam sintomas.

“Indivíduos com febre, tosse e desconforto respiratório têm maior probabilidade de irem ao

hospital e serem testados. Os assintomáticos, por outro lado, não vão ao médico e, mesmo

sem saber, podem transmitir o vírus para familiares, amigos e colegas de trabalho. Para

descobrir quantas pessoas estão nessa condição seria necessário testar todo mundo – algo

impossível neste momento, pois é preciso poupar recursos para o atendimento de quem

está realmente doente”, disse a matemática Sara Del Valle, especialista em modelagem de

doenças infecciosas do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos.

Na avaliação de Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), além do percentual de assintomáticos também é crucial

determinar a taxa de infectividade desses casos, ou seja, o quanto indivíduos sem sintomas

são capazes de transmitir o vírus. “Isso pode alterar drasticamente a capacidade de

controlar a propagação da Covid-19. Se a transmissão ocorrer majoritariamente a partir de

pessoas com sintomas, o cenário é mais favorável. Porém, em uma situação inversa,

seriam necessárias medidas para reduzir o contato entre as pessoas que alcancem toda a

população, como o fechamento de escolas, por exemplo”, disse.

utro fator importante e que ainda não está claro é por quanto tempo pacientes curados

permanecem imunes ao vírus. “Há relatos de pessoas que tiveram alta e, após alguns dias,

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voltaram a manifestar sintomas, foram testadas e tiveram resultado positivo para Covid-19

novamente.

Pode ter sido uma recaída como também pode ser uma nova infecção. Neste segundo

caso, a dinâmica da epidemia muda completamente, pois a imunidade temporária – se de

fato existir – é muito curta, o que impede a ocorrência de um fenômeno epidemiológico

conhecido como imunidade de rebanho, uma espécie de barreira de transmissão formada

por indivíduos previamente infectados”, disse Gomes.

Del Valle e Gomes participaram, no dia 3 de março, de uma sessão especial sobre Covid-

19 realizada durante o Workshop on Modelling of Infectious Diseases Dynamics, organizado

pelo Instituto Sul-Americano para Pesquisa Fundamental (ICTP-SAIFR) – um centro de

pesquisa apoiado pela FAPESP e sediado no Instituto de Física Teórica (IFT) da

Universidade Estadual Paulista (Unesp), em São Paulo. A mesa de discussão contou com

a pesquisadora Carrie Manore, também de Los Alamos.

Durante o evento, a frase “estamos apenas no começo” foi repetida inúmeras vezes pelos

especialistas quando se referiam ao número de casos confirmados de Covid-19 no mundo.

No Brasil, segundo Gomes, torna-se mais difícil conter a disseminação à medida que o

vírus invade a Europa e os Estados Unidos, locais com o qual o país mantém maior

intercâmbio de turistas e viajantes a trabalho. Invasão nesse caso, ressalta o pesquisador,

significa a existência de transmissão interna da doença e não apenas o registro de casos

importados.

Com base em dados de tráfego aéreo, Gomes avalia que São Paulo é a cidade com maior

risco de apresentar novas infecções no curto prazo, pois é onde desembarca a maior parte

dos passageiros internacionais. As cidades que mais recebem voos oriundos da capital

paulista são, na ordem, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte,

Salvador e Recife.

“Ainda é cedo para afirmar com precisão qual é a taxa de letalidade da Covid-19 e se a

doença representa um problema de saúde pública maior do que a gripe sazonal ou as

enfermidades causadas pelos coronavírus que já circulavam entre os humanos”, disse

Gomes.

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Ele arrisca prever, contudo, que caso o surto atual não seja adequadamente controlado, o

SARS-CoV-2 pode se tornar um patógeno endêmico no país, que reaparece sazonalmente

como o H1N1, um dos causadores da gripe.

“Não conseguimos conter o surto de H1N1 em 2009 e, agora, todo ano ele volta com

pequenas modificações”, disse. “Por outro lado, essa experiência trouxe muitos

ensinamentos para os profissionais em saúde pública e a comunidade científica

internacional. Hoje estamos melhor preparados para lidar com pandêmias. No Brasil, o

Ministério da Saúde implementou a rede de vigilância de casos de síndrome respiratória

aguda grave [SRAG], que estabeleceu a notificação obrigatória dos casos em território

nacional. O desenvolvimento do InfoGripe [ferramenta de análise e monitoramento de casos

de SRAG no Brasil e gera alertas semanais] não seria possível sem a rede de vigilância

estabelecida em 2009.”

Monitoramento por mídias sociais

Se por um lado as mídias sociais contribuem para a propagação de notícias falsas sobre

os mais variados temas – saúde entre eles –, por outro representam uma fonte valiosa de

dados para pesquisadores dedicados a rastrear surtos de doenças infecciosas, como é o

caso de Del Valle. Seu grupo em Los Alamos tem usado plataformas como Twitter, Google

e Wikipedia para monitorar malária, dengue, gripe e outras doenças sazonais.

“Durante a temporada de dengue no Brasil, por exemplo, podemos notar um aumento nas

buscas por informações relacionadas à doença. À medida que os casos começam a

diminuir, também caem as buscas on-line e as postagens em rede social. Assim,

conseguimos saber quando está ocorrendo um surto na região”, contou a pesquisadora à

Agência FAPESP.

A estratégia, porém, ainda não pode ser usada para a Covid-19. “Todo mundo está fazendo

buscas e falando sobre o novo coronavírus neste momento e isso diminui a nossa

capacidade de estudar a disseminação por esse método. Podemos, no entanto, usas as

mídias sociais para monitorar comportamentos emergentes, como uso de máscaras,

cancelamento de viagens e lavagem frequente das mãos. São fatores que impactam a

expansão da epidemia”, disse.

De acordo com Gomes, justamente porque a população tende a alterar seus hábitos

comportamentais diante de uma ameaça como a Covid-19, prever o número de infectados

no longo prazo é muito difícil, mesmo com modelos robustos.

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“A adoção de medidas como evitar aglomerações e ficar em casa quando tiver sintomas

pode ter um impacto significativo nos números”, afirmou.

A importância de vacinar a população contra a gripe foi ressaltada por todos os especialistas

que participaram do evento. Segundo eles, com menos infecções pelo influenza, torna-se

mais fácil identificar os casos de Covid-19 e a sobrecarga no sistema de saúde é reduzida.

No Brasil, o início da campanha de vacinação foi antecipado 23 dias, e terá início em 23 de

março. O Instituto Butantan se mobilizou para produzir 75 milhões de dose – 13% a mais

que no ano anterior.

A importância do SUS

Tanto na avaliação de Del Valle quanto de Gomes, a existência de um sistema público e

universal de saúde coloca o Brasil em uma posição de vantagem no que diz respeito à

identificação de casos do novo coronavírus – algo essencial para a contenção da epidemia.

“Nos Estados Unidos, muitos cidadãos não têm nenhum tipo de seguro de saúde. O acesso

a hospitais e clínicas, portanto, é mais limitado e isso deve contribuir para aumentar os

casos por lá”, afirmou Del Valle.

Gomes ressalta que mesmo os norte-americanos cobertos por seguro podem não ter

acesso ao teste molecular capaz de diagnosticar o novo coronavírus. “Recentemente foi

divulgado o relato de um paciente que se encaixava nos critérios de caso suspeito. Ele foi

encaminhado para o exame laboratorial, mas o plano negou a cobertura. O teste custa

cerca de US$ 3 mil [R$ 13,5 mil], algo inacessível para muitas pessoas”, disse.

No Brasil, contou Gomes, todos os hospitais públicos estão aptos a identificar casos

suspeitos, que são encaminhados para os Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens)

e, posteriormente, para os laboratórios de referência para a contraprova, como o Instituto

Adolfo Lutz, em São Paulo.

“Esses serviços de vigilância epidemiológica representam um lado ainda pouco conhecido

do SUS que nos permite lidar melhor com diversos problemas de saúde pública. Os

laboratórios têm qualidade e capacidade para lidar com o coronavírus, mas o tamanho

reduzido das equipes e eventuais faltas de insumos podem ser um gargalo. À medida que

se reduz o financiamento do SUS, tudo isso é impactado”, afirmou Gomes.

Um editorial sobre o papel do sistema de vigilância nacional no enfrentamento do novo

coronavírus foi publicado nesta quarta-feira (04/03) no periódico Cadernos de Saúde

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Pública, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz.

Gomes é um dos autores.

https://exame.abril.com.br/ciencia/matematica-pode-ser-grande-aliada-no-combate-ao-coronavirus/

1. De qual maneira a Matemática pode ajudar no combate ao coronavírus?

2. Qual o principal impasse para que os modelos matemáticos possam gerar maiores e

melhores informações sobre esta pandemia?

3. Por que o estado de São Paulo é o que tem o maior número de infectados?

4. Explique como as mídias sociais podem auxiliar no monitoramento no surto de doenças

infecciosas. Neste momento, tal estratégia pode ser usada para a Covid-19? Por quê?

5. Quais medidas sociais podem ter um impacto significativo no número de infectados?

6.Qual a vantagem que o Brasil tem no que diz respeito à identificação de casos do novo

coronavírus (algo essencial para a contenção da epidemia) em relação aos EUA?

Disponível em:https://piaui.folha.uol.com.br/contagio-rapido-e-silencioso-matematica-do-coronavirus/.

Acesso em 29/03/2020.

Responda fazendo uso de cálculos:

Imaginemos que um personagem chamado “José” seja infectado pelo coronavírus no dia

26 de março. Como José é um contagiado assintomático, após quatro dias ele contagia

outras três pessoas. Depois de mais quatro dias, cada uma dessas três pessoas contagia

outras três pessoas e assim seguidamente. Se este ritmo de contaminação continuar,

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quantas pessoas estarão contagiadas até o dia 11 de abril? E até o dia 19 de abril? Coloque

as repostas em forma de potência e calcule.

OBS: Todas as perguntas, respostas e cálculos deverão estar no caderno de

Matemática constando data de realização para verificação do professor na volta das

aulas presenciais