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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSORA VERÔNICA ZIMERMANN - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SANTA HELENA 2011

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO … · 3.1.1 Objetivos conforme o parecer CNE/CEB nº 04/98 ... 3.1.2 Parecer CNE/CEB nº 15/98 - Diretrizes Curriculares Nacionais para

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – TOLEDO

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSORA VERÔNICA ZIMERMANN - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SANTA HELENA2011

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSORA VERÔNICA ZIMERMANNENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico idealizado pela comunidade do Colégio Estadual do

Campo Professora Verônica Zimermann – Ensino Fundamental de 6º a 9º ano e

Ensino Médio, através da mediação de sua Equipe Pedagógica, sob a supervisão do

Núcleo Regional de Educação de Toledo.

SANTA HELENA2011

DEDICATÓRIA

Dedicamos este Projeto Político Pedagógico a todos que, com esforço, dedicação e

comprometimento, contribuíram para transformar a educação, através do processo de

ensino e aprendizagem, com práticas emancipadoras, democráticas e participativas,

onde objetivamos formar sujeitos históricos conscientes e participativos no mundo em

que vivem, com visão crítica desse mundo, adquirindo autonomia para viverem como

seres livres e, especialmente, cooperativos, a fim de realizar a práxis transformadora.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos à comunidade escolar do Colégio Estadual do Campo Professora

Verônica Zimermann, em especial aos que tem se dedicado participativamente na

elaboração deste Projeto e na realização de sua práxis.

SumárioI. Apresentação..............................................................................................................................8II.Introdução................................................................................................................................11

2.3 Organizações do espaço físico..........................................................................................122.4 Ofertas de cursos...............................................................................................................132.5 Quadros de pessoal...........................................................................................................142.6 Cronograma......................................................................................................................15

2.6.1 Organização e Funções, Estrutura Integrada Buscando a Qualidade do Ensino.... . .16III.Objetivos Gerais.....................................................................................................................16

3.1 Objetivos do Ensino Fundamental....................................................................................183.1.1 Objetivos conforme o parecer CNE/CEB nº 04/98...................................................183.1.2 Parecer CNE/CEB nº 15/98 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio ................................................................................................................................193.1.3 Diretrizes Curriculares..............................................................................................193.1.4 Deliberações n.º 014/99 aprovada em 08/10/99........................................................213.1.5 Deliberações CEE Nº 07/99......................................................................................223.1.6 Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.......................233.1.7 Sala de Apoio............................................................................................................243.1.8 Inclusão Escolar........................................................................................................253.1.9 Normas Gerais para Avaliação.................................................................................29

IV. Marco Situacional.................................................................................................................304.1 Descrições da realidade brasileira, do Estado, do Município, da Escola..........................30

4.1.1 História e cultura do Paraná......................................................................................324.1.2 História e cultura afro-brasileira e indígena e diversidade cultural – LGBT............324.1.3 Aprovados e reprovados do Ensino Fundamental no ano de 2010...........................334.1.4 Aprovados e Reprovados do Ensino Médio em 2011...............................................384.1.5 Análises dos dados do Questionário Socioeconômico realizado com as famílias dos alunos ................................................................................................................................434.1.6 Análises Crítica – contradições e conflitos...............................................................52

V.Marco Conceitual....................................................................................................................535.1 Concepções.......................................................................................................................53

5.1.1 Concepção de Sociedade...........................................................................................535.1.2 Concepção de Homem ............................................................................................535.1.3 Concepção de Mundo................................................................................................545.1.4 Concepção de Educação............................................................................................545.1.5 Concepção de Conhecimento....................................................................................545.1.6 Concepção de Ensino ...............................................................................................545.1.7 Concepção de Escola................................................................................................555.1.8 Concepção de Currículo............................................................................................555.1.9 Concepção de Aprendizagem....................................................................................555.1.10 Concepção de Avaliação.........................................................................................565.1.12 Proposta de articulação entre Educação Infantil e os anos Finais...........................61

5.2 Dos princípios e fundamentos..........................................................................................615.2.1 Igualdade...................................................................................................................625.2.2 Qualidade .................................................................................................................625.2.3 Gestão Democrática..................................................................................................635.2.4 Conselho Escolar ......................................................................................................635.2.5 Conselho de Classe ..................................................................................................64

5.2.6 Grêmio Estudantil.....................................................................................................655.2.7 Representante de Turma/Classe ...............................................................................655.2.8 APMF........................................................................................................................655.2.9 Dos objetivos.............................................................................................................66

5.3 Liberdade/Autonomia.......................................................................................................675.3.1 Administrativa...........................................................................................................675.3.2 Pedagógico................................................................................................................675.3.3 Financeira..................................................................................................................675.3.4 Jurídica. Normas de Regulamento............................................................................675.3.5 Valorização Profissional...........................................................................................685.3.6 Inclusão do Estágio Não obrigatório.........................................................................685.3.7 Relação entre Escola e Comunidade.........................................................................705.3.8 Educação do Campo..................................................................................................705.3.9 Diversidade e Educação............................................................................................745.3.10 Projeto Curricular de Contra Turno .......................................................................765.3.11 Currículo.................................................................................................................775.3.12 Diretrizes Curriculares - Ensino Fundamental e Médio e Modalidades no Ensino Fundamental.......................................................................................................................785.3.13 Ensino Médio..........................................................................................................81

5.4 Critérios de Formação de Turmas ....................................................................................835.4.1Metodologia...............................................................................................................835.4.2 Organização do Tempo e uso do Espaço Escolar.....................................................835.4.3 Avaliação .................................................................................................................84

VI. Marco Operacional................................................................................................................866.1 Linhas de Ação.................................................................................................................86

6.1.1 O Papel do Diretor....................................................................................................876.1.2 Funções da Equipe Pedagógica ................................................................................876.1.3 Funções da Equipe Pedagógica ................................................................................876.1.4 O Papel do funcionário.............................................................................................896.1.5 Hora Atividade..........................................................................................................89

6.1.5.1 Plano de Ação do Pedagogo - Equipe Pedagógica............................................906.1.5.2 Plano de Ação do Diretor – Gestão 2009/2011.................................................936.1.6.2 Plano de Ação do Diretor – Gestão 2009/2011.................................................936.1.6.3 Plano de Ação da APMF, Gestão 2009/2011 .................................................102

6.2 Formações Continuada – Formação de Grupos de Estudo: Pais, Alunos, Funcionários...............................................................................................................................................1036.3 Formações Continuada – Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos..........1036.4 Gestões Democráticas – Qualificação dos Equipamentos e Espaços – Identificação dos Recursos já existentes: Qualificação.....................................................................................104

6.4.1 Gestão Democrática – Conselho Escolar ...............................................................1046.4.2 Gestão Democrática - Conselho de Classe............................................................1056.4.3 Gestão Democrática – APMF................................................................................1056.4.4 Gestão Democrática – Grêmio Estudantil..............................................................106

6.5 Proposta Pedagógica – Práticas Avaliativas: Concepção, Critérios, Instrumentos, Comunicado dos Resultados aos Alunos e Pais....................................................................107

6.6 Proposta Pedagógica – Reuniões Pedagógicas...............................................................1076.7 Proposta Pedagógica – Recuperação De Estudos: Em Processo Em Paralelo..............1086.8 Outras Especificidades – Festival de Talentos...............................................................109

6.8.1 Outras Especificidades – Programa de Prevenção da Gravidez na Adolescência. .1096.8.2 Outras Especificidades – AGENDA 21..................................................................1106.8.3 Outras Especificidades - Visita Técnica.................................................................111

6.8.4 Outras Especificidades - Feira do Conhecimento...................................................1116.8.5 Outras Especificidades - Jogos Escolares...............................................................1126.8.6 Outras Especificidades – Exercício de Cidadania...................................................1136.8.7 Outras Especificidades - Complementares Curriculares de Contra turno – CULTURA E ARTE........................................................................................................1146.8.8 Atividades Complementares Curriculares de Contra turno -ESPORTE E LAZER..........................................................................................................................................116

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................121

8

I. Apresentação

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Campo Professora Verônica

Zimermann – EFM inicia-se a partir de um ideal e caminha, passo a passo, até

transformar-se em realidade. Ele é diferente de um planejamento pedagógico. Trata-se de

um conjunto de princípios que norteiam a elaboração e a execução dos planejamentos.

Ele mostra e define a identidade da Escola. Educar se caracteriza como um ato

intencional.

A teoria interacionista reconhece o conhecimento como resultado das interações

do indivíduo com o meio, concedendo ao sujeito o papel central na produção do saber.

O Construtivismo como uma teoria interacionista vai nos dar como ponto de

referência o pressuposto fundamental de que o indivíduo é o centro do seu próprio

percurso em direção ao conhecimento. O conhecimento é um processo de re-elaboração,

de construção.

Construtivismo não é uma proposta pedagógica, tão pouco é uma metodologia. É

um princípio. Toda prática pedagógica se baseia em uma determinada concepção do

processo de aprendizagem.

Nesta concepção, o conhecimento não se traduz em atingir a verdade absoluta,

em representar o real tal como ele é, mas numa questão de adaptação (noção trazida da

biologia) do organismo a seu meio ambiente. Assim, o sujeito do conhecimento está o

tempo todo modelando suas ações e operações conceituais com base nas suas

experiências. O próprio mundo sensorial com que se depara é um resultado das relações

que se mantém com este meio, de atividade perceptiva para com ele, e não um meio que

existe independentemente.

Na aquisição de novos conhecimentos o ser humano, segundo Piaget, adota

dois procedimentos: a assimilação e a acomodação. Estes dois processos buscam

restabelecer um equilíbrio mental perturbado pelo contato com um dado incompatível com

aquilo que se conhece até então (princípio de equilibração). No primeiro caso aquilo com

que se entra em contato é assimilado por um esquema já existente que então se amplia,

no segundo, o dado novo é incompatível com os esquemas já formulados e então se cria

um novo esquema acomodando este novo conhecimento. Este novo esquema será então

ampliado na medida em que o indivíduo estabelecer relações com seu meio.

9

Tendo como eixo norteador, as nossas Interações educativas (o aluno que

queremos formar) e os princípios pedagógicos, aqui estão registrados procedimentos que

explicitam a nossa proposta. Este trabalho é o resultado das discussões e reflexões feitas

junto aos profissionais da escola, inclusive com a participação dos pais.

O Projeto Pedagógico do Colégio Estadual do Campo Professora Verônica

Zimermann - Ensino Fundamental e Médio é elaborado para a comunidade escolar, com

objetivo principal de consolidar a melhoria da qualidade de ensino e serviços prestados

pelas instituições educacionais. O Projeto Político Pedagógico deverá articular ações

entre Escola e Sociedade, numa proposta de trabalho pedagógico capaz de construir uma

Escola comprometida com a gestão democrática, com a qualidade de ensino e a

valorização do ser humano capaz para o trabalho de eficiência.

O objetivo deste Projeto é fundamentar as ações educativas dos profissionais da

educação contextualizando-os com as políticas e diretrizes da SEED, tendo-o como

referência para fundamentar as políticas de ensino baseadas na nova LDB, buscando,

assim, embasamento teórico para construir uma escola eficiente. Todavia, não tem a

pretensão de ser uma caminhada rumo à universalização do ensino. Servirá de

embasamento teórico a todos que compõem a equipe escolar e a todos os que poderão,

no decorrer do ano letivo, fazer parte desta equipe para efetuar o desenvolvimento das

ações pedagógicas.

Há a convicção de que o esforço conjugado dos profissionais da Educação

viabilizará práticas educativas que contribuem para consolidação dessa Escola.

A instituição e a sociedade, compartilhando responsabilidades e dinamizando suas

ações pedagógicas na realização da evolução no ensino que toda a sociedade anseia,

desejam construir uma escola capaz de possibilitar a formação integral do aluno para

exercício pleno da cidadania e excelência humana.

As ações implícitas nesse documento foram discutidas em várias reuniões com

representantes da comunidade escolar, momentos estes que possibilitaram um

conhecimento amplo da realidade escolar, sempre tendo a LDB como norteadora.

A sociedade passa por uma evolução histórica movida principalmente pela

tecnologia. Novas formas de aprender e de ensinar foram elaboradas e facilmente

disponibilizadas em qualquer movimento ou local onde o indivíduo se encontra em seu

dia-a-dia (casa, trabalho, lazer, etc.).

Isso faz com que a escola repense seus projetos e sua atuação, visto que precisa

contemplar essas mudanças sociais e comportamentais em suas diretrizes.

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O projeto em voga busca esta restruturação e até uma reinvenção da escola, pois

a mesma, da forma em que se encontra, corre o risco de se tornar obsoleta como

instituição, sendo possivelmente suplantada pelas novas formas de aprendizagem.

Anteriormente, havia um conceito, de senso comum, que afirmava que: “Qualquer

escola é melhor do que nenhuma escola”. No entanto, a escola ruim, além de não fazer

bem, pode causar males como certos bloqueios de aprendizagem. As organizações

educacionais ou se reinventam ou se tornam obsoletas.

Salienta que é extremamente necessário se ter consciência de que reinventar a

escola implica, antes de tudo, rever o conceito de educação com todos aqueles que estão

diretamente ou indiretamente ligados a ela. Necessita definir com clareza suas questões

primordiais que são:

Por que educar?

Para que educar?

A escola deve determinar a sua função e conceituar como o mecanismo mais

importante de discussão do conhecimento com o indivíduo, deixando claro a qualquer

outra instituição que assuma funções educativas, que é ela a detentora dos mecanismos

legais, tanto no aspecto pedagógico, quanto social, para que se proceda à aprendizagem.

Para isso é necessário uma proposta pedagógica curricular escolar que se

fundamente dentro deste contexto e que defina o método de atuação (a identidade da

escola) para que a comunidade escolar e o educando compreendam todo o processo.

Neste trabalho também se procurou repensar a forma de organização do tempo e

do espaço, bem como se delimitou as funções de cada setor dentro da instituição (gestor,

pedagógico, docente, etc.).

Também foram transpostos os muros que separam a escola da comunidade,

procurando aproximar os projetos escolares com os anseios da sociedade, buscando uma

maior produtividade dentro da prática pedagógica.

A escola que queremos adota como método uma pedagogia ativa, centrada no

aluno, e voltada para a definição, o planejamento, a execução e a avaliação, pelos

alunos, de projetos de aprendizagem relacionados aos seus interesses.

A missão desta escola é de contribuir para que o ser humano se torne capaz de

definir e elaborar um projeto de vida e que construa as competências e as habilidades

necessárias para transformá-lo em realidade, além de desenvolver a competência

pessoal e coletiva através dos processos de escolha e decisão pelas quais o ser humano

pode desenvolver seu potencial.

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O projeto contempla uma melhor maneira de se administrar o tempo e organiza o

espaço de modo que venha servir às necessidades de aprendizagem dos alunos, criando

ambientes diversificados e horários flexíveis que facilitem a aprendizagem dos alunos à

medida que eles desenvolvem seus projetos.

II. Introdução

2.1 Identificações do colégio

O Colégio Estadual do Campo Professora Verônica Zimermann - Ensino Fundamental e

Médio está localizado na Rua Santa Catarina s/nº- no Distrito de São Clemente, município

de Santa Helena, no estado do Paraná, visite nossa página na internet

http://www.shaveronicazimermann.seed.pr.gov.br/

2.2 Históricos da Instituição

A Sra.Verônica Zimermann nascida em 1º de maio de 1910 no município de

Gaspar, SC. Filha de Clecêncio Pedro Scheneider e Joana Scheneider. Aos sete anos

ingressou no Colégio das Irmãs Franciscanas, onde concluiu o curso primário, ficando no

mesmo educandário, como professora, até aos 18, quando contraiu matrimônio com

Osvaldo Zimermann.

Em 1960 ingressou novamente no magistério, exercendo suas funções no

município de Ampére, PR, trabalhando numa escolinha humilde de carteiras improvisadas

quando recebeu a visita do deputado estadual da época Dr. Arnaldo Fayra Buzatto, o

qual, considerando-a merecedora, mandou incondicionalmente a nomeação de

professora estadual. Além de mestra era uma verdadeira apóstola e mão, tratando seus

discípulos com bondade, carinho e amor.

Em 1967, Verônica Zimermann com os senhores Osvaldo Glasser, Walter E. Galle

imploraram ao deputado Buzatto, líder da região, a criação do Distrito Administrativo e

judiciário de São Clemente o qual foi simultaneamente oficializado pelo Exmo. Sr.

Governador do Estado Paulo Pimentel. Após longa enfermidade, Verônica Zimermann, se

limitava em enviar cartas a seus alunos, distribuindo-lhes mensagens de estímulo de fé e

esperança. Durante sua enfermidade recebeu em sua residência a visita do Secretário

de Saúde e Bem Estar Social Dr. Arnaldo Buzatto e a equipe do 8º Distrito da Saúde

Pública do Paraná. Não resistindo mais à enfermidade, veio a falecer no dia 6 de Março

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de 1976, deixando, além do esposo, três filhos legítimos, um adotivo e mais um número

elevado de alunos que a consideravam uma verdadeira mãe. Queria Deus que seu

exemplo de professora seja seguido por todos. Sua personalidade de mestra deixou na

comunidade de São Clemente uma marca inesquecível de seu abnegável trabalho pelo

bem e o desenvolvimento comunitário. Sempre dizia: “Quando educar uma criança,

pensai na eternidade”. Este foi o caráter de Verônica Zimermann que deixou este mundo,

mas seu nome continuará vivo na comunidade.

O Colégio Estadual do Campo Professora Verônica Zimermann – Ensino

Fundamental e Médio foi criado em 1977 como Escola de 1º Grau Professora Verônica

Zimermann – CNC, e após reivindicações da comunidade em 1983 passou a chamar-se

Escola Estadual Santa Cruz- Ensino de 1º Grau , conforme Resolução Nº: 4193/83.

Em 1992 passou a atender também o 2º Grau, passou a ser denominado Colégio

Estadual Santa Cruz – Ensino de 1º e 2º Graus, conforme Resolução Nº 3593/94 DOE de

12/03/1992.

No ano de 1994 a comunidade escolar decide mudar o nome do Colégio, o qual

passou a ter o nome da primeira professora do distrito, Verônica Zimermann. Amparada

pela Resolução 3593/94 DOE de 12/03//1994, denominou-se Colégio Estadual Professora

Verônica Zimermann – Ensino de 1º e 2º Graus.

Conforme a nova LDB e implantação da lei 9394/96 o Colégio Estadual Professora

Verônica Zimermann- Ensino de 1º e 2º Graus, passou a denominar-se Colégio Estadual

Professora Verônica Zimermann – Ensino Fundamental e Médio, conforme Resolução

Secretarial Nº 3120/98 DOE de 11/09/1998.

No ano de 2001, pela grande procura foi aprovada a implantação do Ensino Médio

diurno, ofertando no ano de 2002 a 1ª e 2ª séries do Ensino Médio.

Ainda, mais tarde, devido a sua localização em uma vila do interior que tem como

base econômica a agricultura e pecuária, o Colégio Estadual Professora Verônica

Zimermann - Ensino Fundamental e Médio passou a denominar-se Colégio Estadual do

Campo Professora Verênica Zimermann - Ensino Fundamental e Médio, conforme

Resolução nº 1515/11 – DOE: 12/07/11.

2.3 Organizações do espaço físico

Sete salas de aula, um laboratório de ciência biológica e química, um laboratório

de informática, uma sala de professores, biblioteca, sala administrativa, refeitório, quadra

esportiva, um banheiro masculino para os meninos, um banheiro feminino para as

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meninas, um banheiro feminino para as funcionárias, um banheiro masculino para os

funcionários e 1 horta.

2.4 Ofertas de cursos

O presente Colégio funciona em três turnos. No período matutino com 04 turmas

de Ensino Fundamental, 04 turmas de Apoio - 02 de matemática e 02 de Português com

alunos dos 6º e 9º anos - e 03 turmas de Ensino Médio por Blocos, no período vespertino

06 turmas e 6º a 9º ano de Ensino Fundamental e 04 turmas de Apoio – como no

matutino - e no período noturno 03 três turmas de Ensino Médio por Blocos. Ressalta-se

que o Ensino Médio funciona em regime de Blocos Semestrais desde o ano de 2010.

Organização e Funções

Estrutura Integrada Buscando a qualidade do Ensino

Ensino Fundamental 6º ao 9º Ano

Turmas Período Número de alunos6° ‘A’’ Matutino 287º ‘’A ’’ Matutino 248º ‘’A’’ Matutino 299º‘’A’’ Matutino 306º ‘’B ‘’ Vespertino 307º ‘’B’’ Vespertino 227º “C” Vespertino 238º `B Vespertino 248º ‘’C’’ Vespertino 189º‘’B ‘’ Vespertino 26

Ensino Médio por Blocos

Turmas Período Número de alunos1ª ‘’A’’ Matutino bloco I 251ª ‘’B’’ Noturno bloco I 182ª ‘’A’’ Matutino bloco II 162ª ‘’B’’ Noturno bloco II 243ª ‘’A’’ Matutino bloco II 153ª ‘’B ‘’ Noturno bloco I 15

14

2.5 Quadros de pessoal

Atualmente neste estabelecimento de ensino há no Quadro Próprio do Magistério,

com padrão fixo, 18 professores, sendo destes duas pedagogas, e um professor afastado

da função, e 19 professores seletivos PSS, sendo a grande maioria pós-graduados.

Além destes, há também quatro funcionários administrativos efetivos, um

pedagogo efetivo e um extraordinário, um diretor e um diretor auxiliar, uma funcionária

como Agente Operacional, quatro Agentes Educacionais I com padrão fixo e dois

seletivos.

15

2.6 Cronograma

16

2.6.1 Organização e Funções, Estrutura Integrada Buscando a Qualidade do Ensino..

Obs.: Uma agente de apoio concursada é nomeada na função de merendeira.

III. Objetivos Gerais

O Colégio Estadual do Campo Professora Verônica Zimermann tem como objetivo

garantir o direito à educação bem como parte de todo conjunto de direitos chamados de

direitos sociais, que têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas. Com a

Constituição de 1988 as responsabilidades do Estado foram repensadas e promover a

educação fundamental passou a ser seu dever: “A educação, direito de todos e dever do

Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,

visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania

e sua qualificação para o trabalho”.(Constituição Federal de 1988, artigo 205).

São, portanto, os objetivos do Colégio:

-Cumprir o que está na Constituição Federal, de 1988, quanto às duas leis que

regulamentam e complementam - a do direito à Educação (Estatuto da Criança e do

Adolescente “ECA”) de 1990 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996.

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1 6 2 1 34218 1 1 25 2 2 14 1 34 1

Quadro de Funcionários

Quadro de Funcionários

17

Juntos, estes mecanismos abrem as portas da escola pública fundamental a todos os

brasileiros, garantindo, desta forma, a todas as crianças e adolescentes o direito a:

-Ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência;

-Ser respeitado por seus educadores;

-Ter igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

-Direito de contestar os critérios de avaliação, podendo recorrer às instâncias

escolares superiores.

-Buscar as dimensões formais e éticas e a política enfatizando os instrumentos,

métodos e conteúdos determinados para a formação de uma consciência crítica, com

capacidade de ação, saber e mudança.

-Objetivar as Políticas Educacionais para um Brasil de Todos visando o

desenvolvimento humano e a agenda internacional da educação, construindo uma visão

geral sobre os principais acordos e compromissos internacionais dos quais o Brasil é

signatário e as metas estabelecidas para a educação (Declaração Universal dos Direitos

Humanos; Conferência Mundial sobre Educação para Todos – Jomtien, Tailândia – 1990;

Fórum Mundial de Educação – Dakar, Senegal – 2000): Situação do Brasil face às metas

internacionais. O Plano Nacional de Educação (PNE) e as metas da educação nacional.

Avaliação das metas do PNE em 2005 – Onde nos encontramos? Quais os desafios? O

compromisso dos municípios e estados com o alcance das metas. Os Planos Estaduais e

Municipais de Educação: processo de elaboração, implementação e avaliação. Os planos

de educação e as políticas educacionais. A função educativa dos Planos Municipais de

Educação na cidade/município Relações entre o Plano Municipal de Educação e o Projeto

de Desenvolvimento do Município.

-Compreender a educação como direito básico universal é elemento estratégico

para a construção de um novo modelo de desenvolvimento para o Brasil. O município

como lócus do desenvolvimento com igualdade social. As diversas dimensões que

relacionam a educação com o processo de desenvolvimento humano, social e econômico.

As relações da educação com a redução da pobreza e das desigualdades sociais; o

crescimento econômico do país no contexto da globalização; aumento da renda das

famílias; a redução da violência e da criminalidade; a melhoria das condições nutricionais

e de saúde das famílias; a redução da mortalidade materno-infantil; o equilíbrio ambiental;

a migração. A participação cidadã enquanto capacidade de intervenção nas instituições,

processos e políticas que afetam a vida dos cidadãos-instrumento do avanço da

democracia política e social no Brasil. Os principais fatores que podem dificultar a

18

universalização do direito à educação incluindo: os custos diretos e indiretos para as

famílias, as condições de acesso e permanência na escola, a desigualdade de contexto

social das crianças e jovens, a baixa qualidade do ensino, a gestão das escolas e dos

sistemas de ensino. O papel estratégico do dirigente municipal na gestão do sistema e

das políticas educacionais – caminho para o desenvolvimento local com igualdade social.

-Cumprir a determinação sobre a organização das turmas:

Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo

com as seguintes regras:

V – poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com

níveis de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou

outros componentes curriculares.

3.1 Objetivos do Ensino Fundamental

-Observar o que está posto sobre o currículo do Ensino Fundamental:

Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional

comum, a ser complementada pelos demais conteúdos curriculares especificados e, em

cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida

pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da

clientela.

§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da

quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará

a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.

-Observar os objetivos do Ensino Médio em seu currículo, Art. 36. O currículo do

ensino médio observará o disposto na Seção I do presente capítulo e as seguintes

diretrizes, e será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória,

escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das

disponibilidades da instituição.

3.1.1 Objetivos conforme o parecer CNE/CEB nº 04/98

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.

-Garantir em todas as escolas a igualdade de acesso dos alunos a uma Base

Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na

diversidade nacional; a Base Nacional Comum e sua parte Diversificada deverão integrar-

19

se em torno do paradigma curricular, que visa estabelecer a relação entre a Educação

Fundamental e a vida cidadã;

Áreas do Conhecimento de:

1. Língua Portuguesa;

2. Língua materna (para populações indígenas e migrantes);

3. Matemática;

4. Ciências;

5. Geografia;

6. História;

7. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol);

8. Arte;

9. Educação Física;

10. Educação Religiosa (na forma do art. 33 da LDB).

3.1.2 Parecer CNE/CEB nº 15/98 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio

-Respeitar as regras e linguagens, códigos e suas tecnologias, objetivando a

constituição de competências e habilidades que permitam ao educando:

-Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso

a informações e a outras culturas e grupos sociais.

3.1.3 Diretrizes Curriculares

Reformulação Curricular nas Escolas Públicas do Paraná e a Construção do Projeto Político Pedagógico

Foi retomada a discussão coletiva do currículo, como produção social do que está

sendo vivenciado, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-se na

sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino.

O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com a

realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi representado

pelo Grupo Permanente de Trabalho (GP). Este grupo, formado por professores das

disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira Moderna, Geografia, História, Língua

Portuguesa, Matemática, Educação Arte, Educação Física e representantes dos NREs,

oriundo do primeiro e o segundo segmento do Ensino Fundamental regular, Educação de

20

Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo participou de todas as etapas do

processo e assumiu o compromisso de contribuir para o envolvimento do coletivo dos

professores na elaboração das Diretrizes.

A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foi realizada

também regionalmente, envolvendo, além dos professores do GP, professores

representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo

retomou as discussões iniciadas nos seminários centralizados e organizou os Encontros

Descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino Fundamental da rede

pública estadual foram convidados a participar, além de professores representantes da

rede municipal.

O resultado de toda a discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao

Departamento de Ensino Fundamental, juntamente com o relatório-síntese elaborado

pelas equipes de ensino dos NREs e após a sistematização pela equipe do DEF e

assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs

para o Ensino Fundamental.

Cumpre destacar que, ao optar pelo envolvimento do coletivo dos professores das

diferentes áreas do conhecimento e da organização deste trabalho de forma disciplinar,

os textos de cada um dos componentes curriculares têm características próprias. Porém

todos apresentam uma concepção da área, explicitam o valor educativo da disciplina,

apresentam princípios, pressupostos e ou eixos norteadores/conteúdos estruturantes a

serem observados no tratamento dos conteúdos escolares.

A proposta curricular do Estado do Paraná terá, a partir desta discussão, a base

disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das

disciplinas que compõem a matriz curricular. Tal discussão já foi devidamente realizada e

registrada em documentos encaminhados pela SEED para todas as escolas (versão

preliminar) em fevereiro/2005, para análise e discussão de todos os professores e

equipes pedagógicas da rede pública estadual.

Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na

capacitação de julho de 2005, a discussão girou em torno do P.P.P e concepção de

escola, sociedade, entre outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo

encaminhamento dos momentos anteriores.

No Ensino Médio: Primeiro encontro, das discussões das Diretrizes, em 2003, em

Curitiba. Segundo encontro: em Faxinal do Céu, 2004. Em fevereiro de 2005 os

professores de todas as disciplinas do ensino médio se reuniram para leituras de textos

21

que discutem a identidade do Ensino Médio, as concepções curriculares. Já no terceiro

encontro: em 2005, tendo como local Curitiba foi discutido os conteúdos estruturantes das

doze disciplinas de tradição curricular do ensino médio. Em julho de 2005 na semana

pedagógica os professores do ensino médio estudaram a versão preliminar das

orientações curriculares, conforme o documento Orientações Curriculares enviado para

as escolas. O quarto evento das discussões das diretrizes ocorreu nos dias 14 e

15/09/2005, com professores representantes das disciplinas da base nacional comum dos

colégios de todos os Núcleos Regionais de Educação. Neste momento discutiu-se a

versão preliminar das diretrizes do ensino médio com o apoio das fundamentações

teórico- metodológicas e os resultados dos estudos dos professores na semana de

julho/2005 finalizando o processo de discussão.

Em paralelo a organização curricular que foi concluída em 2005, a fase de

discussão, preparo re-elaboração, efetivação e avaliação do Projeto Político Pedagógico

das Escolas da Rede Pública de Ensino do Paraná.

3.1.4 Deliberações n.º 014/99 aprovada em 08/10/99

O CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO do Estado do Paraná, no uso de suas

atribuições, de acordo com o Regimento deste Colégio, ouvida a Câmara de legislação e

Normas, e tendo em vista o contido na Indicação n.º 004/99 que a esta se incorpora,

DELIBERA:

Art. 1.º A proposta pedagógica do estabelecimento de ensino deverá ser elaborada

contemplando os aspectos contidos na Indicação n.º 004/99 que a esta se incorpora.

Art. 2.º A elaboração da proposta pedagógica, envolverá todos os segmentos da

Comunidade escolar.

Art. 3.º O estabelecimento de ensino organizará, em proposta pedagógica única,

os cursos ofertados em níveis e modalidades diversas.

Art. 4.º A proposta pedagógica do estabelecimento de ensino equacionará tempo e

espaço, visando a seleção dos conhecimentos científicos e procedimentos de avaliação,

promovendo a aquisição de conhecimentos, competências, valores e atitudes previstas

para a Educação Básica.

PROC. N.º 560/99

Art. 5.º A matriz curricular decorrente de proposta pedagógica deve ser utilizada

como instrumento gerencial, respeitando a obrigatoriedade do estudo da língua

22

portuguesa, da matemática, da arte e de educação física, o conhecimento de mundo

físico e da realidade social e política.

Art. 6.º Cabe à SEED orientar e acompanhar os estabelecimentos de ensino na

elaboração e execução da proposta pedagógica e das matrizes curriculares, verificando a

sua legalidade.

Art. 7.º O estabelecimento de ensino deverá encaminhar à SEED a proposta

pedagógica até 31 de outubro do ano 2000.

Art. 8.º Esta Deliberação entrará em vigor na data da sua publicação. Sala Pe.

José de Anchieta, em 08 de outubro de 1999.

3.1.5 Deliberações CEE Nº 07/99

Fixa normas para a oferta de cursos sequenciais por campo de saber.

O Conselho Estadual de Educação, com fundamento na Lei Federal no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e nos termos das Indicações CEE no 03/98 e CEE no 09/99,

Deliberam:

Art. 1o – Os cursos sequenciais por campo de saber, considerados como pós-

médios e de educação superior, constituem subcampos multidisciplinares, a par dos

demais cursos de educação superior, e poderão ser ofertados pelas instituições de

educação superior vinculadas ao sistema estadual de ensino, nos termos desta

Deliberação, tanto para graduados como para não graduados egressos do ensino médio.

§ 1o – Os campos de saber podem compreender ou estar contidos em parte de

uma ou mais das áreas fundamentais, profissionais ou tecnológicas do conhecimento,

que abrangem as ciências matemáticas, físicas, químicas e biológicas, as geociências, as

ciências humanas, a filosofia, as letras e as artes.

§ 2o – Os cursos sequenciais, que podem ser anteriores, simultâneos ou

posteriores aos cursos de graduação, e que não dependem de vaga em processo seletivo

classificatório, abrangem Cursos Superiores de Formação Específica e Cursos Superiores

de Complementação de Estudos.

Art. 2o – Os cursos superiores de formação específica têm destinação coletiva,

carga horária e durações definidas, menores que as de curso de graduação, conduzem a

diploma de curso superior de formação específica e estão sujeitos a processo de

autorização e de reconhecimento por este Conselho.

§ 1o – Fica ressalvada, quanto à autorização, a autonomia das universidades e

dos centros universitários.

23

§ 2o – Os processos de autorização e de reconhecimento obedecerão às normas

que se aplicam aos cursos de graduação contidos na Deliberação CEE no 04/98.

§ 3o – As instituições concederão diploma aos que concluírem estes cursos com

assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e os termos da

autorização concedida.

§ 4o – Devem constar do diploma o campo de saber respectivo, a carga horária e

a data de conclusão e mais os dizeres "Diploma de Curso Superior Sequencial de

Formação Específica".

Art. 3o – Os cursos superiores de complementação de estudos, que têm

destinação coletiva ou individual, não dependem de prévia autorização deste Conselho,

nem estão sujeitos a reconhecimento, e conduzem a certificado de curso superior de

complementação de estudos.

§ 1o – As instituições devem manter registros das propostas de cada curso, bem

como do desempenho de cada aluno, para assegurar a comprovação dos estudos

realizados.

§ 2o – As instituições concederão certificado aos que concluírem estes cursos com

assiduidade e aproveitamento, conforme as respectivas propostas e conforme os critérios

por elas fixados.

§ 3o – Devem constar do certificado o campo de saber respectivo, a carga horária

e a data de conclusão e mais os dizeres "Certificado de Curso Superior Sequencial de

Complementação de Estudos".

Art. 4o – Os estudos realizados nos cursos sequenciais podem vir a ser

aproveitados em outros programas e cursos de educação superior, desde que façam

parte, ou seja, equivalentes a disciplinas dos currículos destes.

Parágrafo único – Na hipótese de aproveitamento em curso de graduação, os

egressos dos cursos sequenciais devem submeter-se, previamente, a processo seletivo

classificatório, nos termos das normas gerais das instituições.

Art. 5o – Esta Deliberação entra em vigor na data de sua homologação e

publicação, revogando-se as disposições em contrário.

3.1.6 Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica

Da Resolução CNE nº 02, de 11 de setembro de 2001, destacamos os seguintes

itens:

24

1. Define os educandos com necessidades educacionais especiais como sendo

os que apresentam: “dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo

de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares”;

vinculadas a uma causa orgânica específicas ou relacionadas a condições, disfunções ou

limitações; “dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,

demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis”; “altas habilidades super

dotação, grande facilidade de aprendizagem que os leves a dominar rapidamente

conceitos, procedimentos e atitudes”.

2. Estabelece que a identificação das necessidades educacionais especiais dos

alunos deve ser realizada pela escola, com assessoramento técnico, mediante sua

avaliação no processo de ensino e aprendizagem.

3. Reitera que o atendimento aos alunos com necessidades educacionais

especiais deve ocorrer em classes comuns, indicando que as escolas comuns devem

garantir: professores comuns capacitados e professores de educação especial

especializados; flexibilizações e adaptações curriculares; serviços de apoio especializado

realizado nas classes comuns (“mediante: colaboração de professor especializado em

educação especial, atuação de professores-intérpretes das linguagens e códigos

aplicáveis e atuação de outros apoios necessários à aprendizagem, à locomoção e à

comunicação”); extraordinariamente, classes especiais em caráter transitório, além de

condições para reflexão e elaboração teórica da educação inclusiva.

4. Estabelece, ainda, que o atendimento pode se dar, extraordinariamente, em

escolas especiais públicas e privadas, em classes hospitalares e no domicílio.

5. Refere-se à responsabilidade dos sistemas públicos de ensino pela garantia do

atendimento às necessidades educacionais especiais de seus alunos, observados os

princípios da educação inclusiva.

3.1.7 Sala de Apoio

Alunos com dificuldade na aprendizagem nas disciplinas de Matemática e Língua

Portuguesa, do 6º e 9º anos, sob a responsabilidade do professor regente das disciplinas

em questão são encaminhados para a sala de apoio.

Os conteúdos trabalhados em sala de aula nos quais o aluno apresenta

dificuldades conforme a ficha de encaminhamento são trabalhados pelo professor da sala

25

de apoio com outro enfoque e com atividades lúdicas, fazendo uso de material concreto

onde o aluno experimenta formas diferenciadas visando a apropriação do conhecimento.

Em horário de contra turno o aluno frequenta a sala de apoio duas vezes por

semana tendo duas aulas seguidas de cada disciplina.

Busca-se atender a todos os alunos e oportunizando um atendimento

individualizado, enfatizando especial atenção no atendimento de alunos com dificuldades

na aprendizagem devido a alguns distúrbios que afetam o relacionamento no processo de

aprendizagem. A escola encaminha esses alunos para a sala de recursos, onde, sob a

orientação de professora com especialização para trabalhar com tais dificuldades, realiza

trabalho especializado.

O atendimento diferenciado de pequenos grupos, muitas vezes individualizado,

permite o diagnóstico de problemas que afetam o aprendizado de muitos adolescentes e

a intervenção da professora permite orientar os alunos para a superação de tais

dificuldades.

3.1.8 Inclusão Escolar

A inclusão escolar é o processo pelo qual uma escola procede, permanentemente,

a mudança do seu sistema, adaptando suas estruturas físicas e programáticas, suas

metodologias, tecnologias e capacitando continuamente seus professores, especialistas,

funcionários e demais membros da comunidade escolar, inclusive todos os alunos e seus

familiares e a sociedade em seu entorno.

Qualquer escola que se convencer da necessidade de se adequar aos novos

tempos e novos valores sociais estará iniciando uma desafiadora jornada de inclusão

escolar, desenvolvendo relacionamentos positivos através de experiências educacionais e

sociais, é fundamentalmente vantajosa. Assim o direito de todos à educação inclusiva é,

sem dúvida, uma tarefa difícil, mas perfeitamente possível. Precisamos ser capazes de

desviarmos dos obstáculos, alguns que por certo se alimentam, nas suas estruturas

curriculares. Uma proposta de uma escola para todos, justa, democrática e aberta às

diferenças individuais, precisa rever o processo de inclusão na educação ouvindo mais a

voz dos professores das escolas, pois a eles é atribuída a responsabilidade da

aprendizagem em sala de aula. São as seguintes questões que o problema de pesquisa

apresenta: como incluir um aluno com deficiência numa classe de vinte, trinta alunos ou

mais alunos? Como trabalhar com esse aluno nas suas especificidades, sem ter

habilitação especial? Há que se fazer adaptações no currículo? Quais as formas de

26

avaliações pertinentes? Como dispensar atenção a ele, face às exigências desveladas

por suas necessidades, sem detrimento dos demais alunos da sala? As hipóteses estão

focadas em dois aspectos: na subjetividade – quem é esse professor, quais seus valores,

princípios, fragilidades, necessidades – e na refletividade, fundamentada no fato de que

professores reflexivos tendem a uma melhor atuação.

Percebe-se no início a presença da insegurança frente às diversidades da sala de

aula, o medo dos desafios diante de uma escola inclusiva, no relato dos professores

acerca do trabalho a ser desenvolvido com os alunos. As situações sempre são citadas

nas conversas entre os professores, comentadas quanto as suas dificuldades durante as

horas de planejamento e estudo, alguns professores se propunham a buscar alternativas

para trabalhar com os desafios que iam sendo encontrados em sala de aula. Entre estes

se destacam: Algumas capacitações realizadas e a sistemática nas orientações das horas

destinadas a planejamento, a disposição em encontrar caminhos, em produzir material

diversificado, rever metodologias e definir formas de avaliar foi se instalando na prática

dos professores em questão.

É importante que a inclusão ocorra de forma gradativa, contínua e quantitativa sem

economizá-la do qualitativo.

Gradativa: para que o ensino comum possa se adequar e construir práticas e

políticas, institucionais e pedagógicas, tendo em vista uma qualidade de ensino que

privilegie tanto os alunos com necessidades especiais como aqueles que já eram

pertencentes ao ensino comum.

Contínua: a fim de ampliar os processos de inclusão de forma constante.

Quantitativa: para atender uma grande parcela de alunos, mas sem a separação

do aspecto qualitativo.

E como pensar a inclusão é pensar a conquista e o exercício da cidadania, a

escola deve ser um dos espaços privilegiados para que o indivíduo adquira um saber que

lhe permita reconhecer seus direitos, exigir sua aplicação e compreender a necessidade

de exercê-los. Em relação às pessoas excluídas e marginalizadas pela sociedade,

diversos são os documentos e leis que asseguram a educação para todos. As escolas

devem desenvolver propostas pedagógicas condizentes com essas diretrizes.

Para olhar de frente os desafios da inclusão, a escola deve ter uma proposta

coerente com: possibilidade de re-estruturação de sua prática pedagógica por meio de

respeito ao deficiente, estilo de aprendizagem; respeito à pluralidade cultural e as

adaptações que a escola deve promover adequando o espaço físico para melhor atender

27

os alunos especiais e também possibilitar a evolução da sociedade, tornando-a mais

igualitária, tolerante, cooperativa em benefícios de todos.

Existe a possibilidade de ver e analisar uma figura de todos os seus lados, sob

todos os seus ângulos. Esse termo é usado para definir a concepção essencial da

inclusão escolar, isto é, a possibilidade de ver e analisar, de refletir, sob todos os seus

aspectos.

A escola não esgota sua tarefa na mera transmissão de informações. Sua missão

vai além de uma educação voltada para os valores humanos. Deseja uma educação que

permita a transformação da sociedade, uma escola que acredite nas diferentes

possibilidades e nos diferentes caminhos que cada um traça para a sua aprendizagem,

que possibilite a convivência e o reconhecimento do outro em todas as suas dimensões.

Muitos argumentos, porém, são utilizados para combater os que lutam pela

inclusão escolar, acusando-os, inclusive, de irresponsabilidade.

A palavra incluir significa compreender, fazer parte, pertencer ao processo que

pressupõe, necessariamente e antes de qualquer coisa, uma grande dose de respeito. A

inclusão só é possível onde houver respeito à diferença e, consequentemente, a adoção

de práticas pedagógicas que permitam às pessoas portadoras de necessidades especiais

aprenderem e ter reconhecidos e valorizados os conhecimentos que são capazes de

produzir, segundo e na medida de suas potencialidades. Qualquer procedimento,

pedagógico ou legal, que não tenha como pressuposto o respeito à diferença e a

valorização de todas as possibilidades da pessoa especial, não é inclusão.

Sabemos que o processo de transformação da escola comum é lento e exige uma

ruptura com o modelo que está presente nas práticas pedagógicas vigentes. Mas

sabemos também que em muitas escolas especiais os alunos lutam para aprender as

mesmas coisas que as escolas comuns tentam lhes ensinar, por tempo indefinido e

indeterminado, sem que esses conhecimentos lhes possibilitem construir habilidades e

competências para a vida.

Se acreditarmos que o papel da escola é construir cidadania através do acesso ao

conhecimento, isto só será possível se dentro da escola tivermos uma verdadeira

representação do grupo social que está fora da escola: pessoas com diferentes credos,

de raças diferentes, com saberes diferentes, pessoas ditas normais e pessoas com

necessidades especiais. A experiência de conviver com a diversidade, tão necessária

para a vida, nunca será exercida num ambiente educacional segregado. As escolas têm

um papel muito importante a desempenhar. Pedagogicamente – e constitucionalmente! –

28

elas existem para oferecer atendimento educacional sem discriminação. E o atendimento

educacional de qualidade e inclusivo tem por objetivo garantir aos alunos especiais a

possibilidade de aprenderem o que é diferente do ensino comum e desenvolver aquelas

habilidades de que eles necessitam para poderem ultrapassar as barreiras impostas pelas

limitações. Mas, para que o processo de inclusão realmente aconteça, precisa-se

abandonar o comodismo decorrente das nossas práticas homogeneizadoras,

aristocráticas, paternalistas e corporativistas, sobretudo, e particularmente, quando

trabalhamos com pessoas com deficiência mental.

Resistimos à inclusão escolar porque ela nos faz lembrar que temos uma dívida a

saldar em relação aos alunos que excluímos, por motivos muitas vezes banais e

inconsistentes, apoiados por uma organização pedagógica escolar que se destina a

alunos ideais, padronizados por uma concepção de normalidade e de deficiência

arbitrariamente definida.

Alunos com e sem necessidades especiais, são excluídos da escola há muito

tempo, sem que mudanças efetivas sejam adotadas para resolver esse problema. As

medidas até agora implantadas não passaram de paliativos.

Porém, são os alunos com necessidades especiais que frequentam as escolas

comuns que estão impondo a nós professores uma reflexão mais séria, acerca da nossa

concepção de escola e das nossas práticas pedagógicas. E já existem, no país todo,

tanto em escolas comuns quanto em escolas especiais, inúmeras experiências bem

sucedidas de pessoas e entidades, que, com responsabilidade, e com fundamentação

científica sólida, estão abrindo o caminho da educação inclusiva e eliminando as velhas e

bolorentas práticas excludentes.

Há muitas escolas regulares que abriram suas portas para alunos com

necessidades especiais e buscam com seriedade, fazer uma escola de qualidade, com

respeito a todos os alunos, com necessidades especiais ou não. E há também muitas

escolas especiais que optaram por atender seus alunos no turno oposto ao que

frequentam na escola comum, com resultados altamente positivos, sendo então uma

oferta de atividades extras curriculares, que dispõe a oferecer o necessário para que os

alunos se desenvolvam dentro de suas necessidades e possibilidades.

O argumento do despreparo dos professores não pode continuar sendo utilizado

para impedir a inclusão escolar de pessoas com deficiências. Se não estamos

preparados, precisamos urgentemente nos preparar. E uma verdadeira preparação

começa com a possibilidade do e pelo desafio de acolher as diferenças na sala de aula e

29

pela busca de novas respostas educacionais. Nesse processo, a responsabilidade é de

todos – pais, diretores, supervisores, orientadores educacionais, professores, alunos – e,

principalmente, das autoridades, responsáveis pela definição e implementação das

políticas educacionais.

Discutir e propor alternativas para a consolidação de uma escola inclusiva é direito

e dever de todos os que acreditam que a escola é o local privilegiado, e muitas vezes

único, onde, de fato, os sujeitos de sua própria educação, quaisquer que sejam as suas

limitações, possam fazer a experiência fundamental, e absolutamente necessária, da

cidadania, em toda a sua plenitude.

A inclusão exige a recuperação de vários desafios: estabelecimento de novas

formas pedagógicas, capacitação de professores para lidar com diferentes problemáticas,

os alunos e família devem aprender a aceitar as diferenças e a criança com deficiência

precisa participar ativamente de seu processo de inclusão.

A escola deve ser capaz de atender seus alunos em suas especificidades e

singularidades e isso é valido para todos, não só para os que possuem déficit. Todas as

pessoas apresentam diferentes características, se sobressaem em algumas áreas

apresentam dificuldades em outras e isso precisa ser respeitado e levado em conta na

hora da aprendizagem e do convívio social.

O processo de inclusão deve ser feito com bastante cautela, respeitando as

dificuldades e o tempo de cada criança. Não basta a escola, os alunos e os professores

estarem preparados para receber uma criança com deficiência é preciso também que a

própria criança esteja pronta para este novo espaço social. Cada caso deve ser tratado

em sua singularidade e um trabalho de preparo anterior feito com a criança e sua família

são fundamental.

A inclusão não se limita a colocar a criança dentro da escola, é preciso que ela

consiga interagir de acordo com suas potencialidades com outras crianças.

Importante ressaltar que inclusão não significa tratar a todos como iguais,

anulando as diferenças; a diversidade é um elemento extremamente enriquecido para

aprendizagem. Os alunos e professores devem, portanto, perceber, identificar e saber

lidar com as diferenças.

3.1.9 Normas Gerais para Avaliação

Em termos de novidade quanto à avaliação, a nova LDB (Lei 9394/96) exige dos

sistemas de ensino públicos, que efetivem um processo avaliativo contínuo e qualitativo,

30

mediador, em escolas e universidades. O que havia de fato, até o presente, era uma falta

de acompanhamento do processo de aprendizagem dos alunos e muito menos com o

sentido de prevenir as dificuldades surgidas, observando-os, refletindo sobre a natureza

de suas manifestações, replanejando e tomando decisões de caráter puramente

pedagógico, tendo-se por base os resultados dos testes e tarefas realizadas. Como

consequência, a LDB vem tornar obrigatório aquilo que deveria ter sido buscado como

meta, já há tempo, tão somente pela sensibilidade dos envolvidos no processo escolar

como um todo ou pelas exigências e pressões inerentes a esse processo ou modelo

escolar.

A avaliação ocorrerá de forma somática, diagnostica substitutiva, incluindo

assiduidade, participação apresentação das diferentes atividades desenvolvidas como

seminários, trabalhos em grupos ou produção individual, provas descritivas ou orais.

O sistema de avaliação bimestral será composto pela somatória das notas 4,0

(quatro vírgula zero) referentes a atividades diversificadas; mais a nota 6,0 (seis vírgula

zero) resultantes de no mínimo duas avaliações.

IV. Marco Situacional

4.1 Descrições da realidade brasileira, do Estado, do Município, da Escola.

A sociedade em que vivemos está inserida no sistema econômico capitalista, cujo

mecanismo mantenedor fundamenta-se no consumo de produtos oriundos de uma

ideologia que tem como ícone a mais valia, ou seja, a obtenção de dividendos além do

que realmente custam as suas produções.

Tal mecanismo gera um acúmulo de riqueza, de capital, o qual é utilizado como

instrumento de dominação sobre a classe social inferiores, tidas então como

consumidoras.

Este sistema impõe uma cultura massificadora de necessidades, massificadora de

padrões embasados na capacidade de consumir bens que tragam satisfação imediata.

Esta cultura capitalista acaba banalizando o ato de existir dos integrantes dessa

sociedade, em benefício de um grupo muito elitizado de donos do capital, os quais têm

acesso às grandes produções culturais da humanidade e restringem-as aos demais.

31

Para evitar um questionamento desse modo de existir tão estéril do ponto de vista

da produção cultural e artística de uma nação, utiliza-se de um recurso tecnológico

inerente à sociedade super populosa, a mídia.

Os sistemas de comunicação de massa são fornecedores de entretenimento aos

consumidores, ao mesmo tempo em que incutem nestes o ideal de se esforçarem para o

POSSUIR, e não para o EXISTIR.

Esta distorção facilita em muito a manutenção do sistema capitalista atual, que

gera a sociedade do consumo, que busca satisfazer necessidades imediatas, as quais

são oferecidas pela mídia, através do entretenimento. Em síntese, o povo vive de pão e

circo.

O Estado do Paraná está inserido na economia de mercado característica da

contemporaneidade, consolidou-se como produtor, industrializado e exportador de bens

de consumo. Tal grandeza contribui para a manutenção e ampliação das melhorias nos

padrões de vida de seu povo, entre eles o da educação, com maiores investimentos em

pessoal qualificado e em estrutura física.

O Estado do Paraná integra a Região do Sul do Brasil. Sua ocupação,

inicialmente, deu-se no centro-leste, sendo as regiões Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste

de ocupação mais recente. A economia do Paraná, originalmente extrativista, migrou para

agricultura e atualmente vive um processo gradual de industrialização.

Assim como o Brasil, o Paraná revela grande diversidade cultural e social. Alguns

polos urbanos modernos contrastam com áreas ainda baseadas quase exclusivamente na

economia rural. Socialmente também há um grande vácuo entre as classes menos

favorecidas e as elites. Políticas verticalizadas, partindo da capital, muitas vezes impedem

a organização e desenvolvimento de regiões menos privilegiadas, assim como a

concentração de recursos públicos nas áreas mais representativas politicamente

impedem um desenvolvimento mais homogêneo da economia e de setores que

beneficiam a qualidade de vida, como a saúde e a educação.

Alguns fatores positivos, no entanto, potencializam nas perspectivas de melhorias,

como as universidades estaduais presentes nas diferentes regiões e a instituição da

universidade de tecnologia federal do Paraná (antigo CEFET-PR). Um investimento maior

na valorização do magistério público estadual, a regularização da condição funcional dos

funcionários de escolas e realização de concurso público também podem ser apontados

como iniciativas positivas nas melhorias do sistema educacional estadual. Porém ainda

32

há muito a ser feito, especialmente no que tange à qualidade do ensino, já que o

problema quantitativo vem sendo superado.

4.1.1 História e cultura do Paraná

Torna-se obrigatório na rede pública estadual de ensino, os conteúdos da

disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, que tem como objetivo a

formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e valorização do nosso

Estado.

A disciplina História do Paraná deverá permanecer, como parte diversificada, no

currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus conteúdos em outras matérias,

baseada em bibliografia especializada.

A bandeira, o escudo e o hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos da

disciplina História do Paraná.

O hasteamento de bandeira do estado e o canto do hino do Paraná deverá ser

feito semanalmente também nas comemorações festivas no estabelecimento da rede

pública estadual.

O conteúdo programático da disciplina incluirá diversos aspectos da história e da

cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir de grupos étnicos,

tais como o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos

indígenas no Brasil e a Diversidade Cultural - LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e

travestis). Também será valorizado o papel do negro e do índio na formação da

sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas sociais, econômica e

político, pertinentes á história do Brasil, bem como o trabalho para a aceitação da

diversidade cultural que contribui para o combate à homofobia.

4.1.2 História e cultura afro-brasileira e indígena e diversidade cultural – LGBT

Foi sancionada a lei 10.639/2008 que torna obrigatório no Ensino Fundamental e

Médio, nas escolas públicas e particulares, o estudo da história e cultura afro-brasileira e

indígena. A nova legislação que veio alterar a lei 9.394/96 estabelece que o conteúdo

programático deva incluir diversos aspectos da história e da cultura que formavam a

população brasileira, levando em consideração os índios e africanos.

O tema LGBT ainda não é obrigatório por Lei, mas a realidade obriga ao trabalho

para a aceitação da diversidade inclusive de ordem da opção sexual.

33

O objetivo é que os professores insiram esses temas nas mais diversas disciplinas

do currículo escolar, mas preferencialmente na história, arte e literatura.

4.1.3 Aprovados e reprovados do Ensino Fundamental no ano de 2010

Com o objetivo de relatar um pouco sobre os índices de aprovação e reprovação

do Colégio, serão apresentados, a seguir, alguns gráficos referentes ao ano letivo de

2010 considerando as séries e disciplinas do Ensino Fundamental.

Alunos Aprovados e Reprovados em Matemática

Alunos Aprovados e Reprovados em Língua Portuguesa

34

Alunos aprovados e reprovados em Arte

Alunos aprovados e reprovados em Ciências

35

Alunos aprovados e reprovados em Educação Física

Alunos aprovados e reprovados em Geografia

36

Alunos aprovados e reprovados em História

Alunos aprovados e reprovados em L. E. M. Inglês

37

Conforme os gráficos acima se pode observar que um número razoável de alunos

estão entre os reprovados ou desistentes no ano de 2010 no Ensino Fundamental, sendo

que a maior quantidade é das 5ª séries, e uns em algumas disciplinas nas 6ª s sérioes.

Isso pode ser atribuído ao fato de características individuais de vários alunos destas

turmas que demonstram pouco interesse na construção do conhecimento. Muitos fatores

externos ao espaço escolar comprometem o ensino e a aprendizagem sendo que muitas

vezes os profissionais da área pedagógica sentem-se incapazes de realizar sua tarefa de

educadores com resultados positivos frente à aprendizagem.

Percebe-se a necessidade do apoio pedagógico extraclasse formado por equipes

de alunos, juntamente com a orientação dos professores. Assim se torna possível

recuperar o conteúdo perdido sem causar reprovação dos alunos, porque no sistema

avaliativo atual isto é considerado exclusão.

É importante ressaltar, também, que durante o ano letivo percebeu-se muitos

problemas de aprendizagem e de disciplina, não sendo possível uma mudança mais

significativa no ensino devido à falta de estrutura física adequada no Colégio, como sala

de apoio e a falta de comprometimento dos pais na educação. Vale lembrar que

problemas de disciplina influenciam negativamente na aprendizagem de alunos que

requerem um ambiente adequado que lhes permita concentração.

Os alunos com insuficiência de aproveitamento foram rigorosamente

avaliados por toda equipe de professores e registrados os motivos de sua reprovação,

quando se constatou que o melhor a fazer nesse momento era permitir a eles reverem

todo o conteúdo a fim de melhorar seu desempenho e contribuir para o seu aprendizado.

38

Percebe-se em relação às oitavas e sétimas séries que em ambas a média de

aprovação atingiu níveis satisfatórios, devido ao esforço dos professores no sentido de

levar os alunos tendenciosos ao descompromisso, a acompanhar os demais.

Há um número pequeno de alunos desistentes. Isto se justifica pela grande maioria

dos alunos vivenciarem situações relacionadas a problemas familiares e ao trabalho a

partir de uma idade um pouco mais avançada. O trabalho os leva a frequentar as aulas já

com grande cansaço, o que provoca a desistência.

Em compensação, onde há mais desistentes, não há reprovados. Quer dizer,

quando percebem que não alcançam o aproveitamento necessário, já não se dão ao

sacrifício de frequentar as aulas.

4.1.4 Aprovados e Reprovados do Ensino Médio em 2011

Em Relação ao Ensino Médio, as disciplinas são diversas como também vários

aspectos em relação à aprendizagem. Seguem os gráficos referentes ao primeiro

semestre de 2011 do Ensino Médio por Blocos.

Alunos aprovados e reprovados em Biologia

Alunos aprovados e reprovados em Educação Física

39

Alunos aprovados e reprovados em L.E.M. Espanhol

Alunos aprovados e reprovados em Língua Portuguesa

40

Alunos aprovados e reprovados em Filosofia

Alunos aprovados e reprovados em Arte

41

Alunos aprovados e reprovados em Química

Alunos aprovados e reprovados em Sociologia

42

Observando o gráfico, a porcentagem de aprovação no Ensino Médio é

semelhante à do Ensino Fundamental e de reprovados é menor. Isto se deve a maior

responsabilidade dos alunos desta faixa etária. Nesta fase da vida já se preocupam mais

com o seu futuro, e a educação está entre os fatores que contribuem para fomentar a

perspectiva de vida destes alunos.

Dentre os desistentes e reprovados, a maior quantidade é das turmas noturnas

que são constituídas de alunos que trabalham durante o dia e encontram-se cansados

para maior dedicação aos estudos à noite. A 3ª noturna é exceção quanto à reprovação,

pois os desinteressados em estudar desistem antes. Quanto à desistência, esta taxa nas

turmas da noite se deve ao interesse no trabalho exaustivo que lhes garante renda

complementar.

No ano letivo de 2011 bem como nos anteriores, optou-se pela recuperação

paralela ou concomitante, onde após dado o conteúdo esse passa a ser trabalhado de

forma diversificada para os alunos que não alcançaram o domínio ideal à primeira

exploração. Isso fica a critério dos professores de cada disciplina, orientados pela equipe

pedagógica.

Nas turmas “A” há vários transferidos ou apenas remanejados de turno, pois

muitos alunos nesta faixa etária ingressam no mercado de trabalho, quando passam a

estudar no turno noturno. E dali alguns acabam por desistir por exaustão.

A causa da reprovação e desistência dos alunos nesta fase é o esgotamento físico

resultante do trabalho nos turnos em que ele é possível. Vários critérios foram usados

43

para levar os alunos a terem um aproveitamento satisfatório, e mesmo com a recuperação

paralela os alunos não obtiveram a média exigida para aprovação.

Os desistentes que o fazem por terem que trabalhar, não foi possível convencê-los

de que o estudo poderá lhes fazer falta num futuro próximo.

Nas segundas séries apenas um de cada série desistiu. Isto se deve aos mesmos

motivos já citados. As transferências se devem às vagas de emprego conseguidas pelos

adolescentes. As desistências igualmente são originadas do mercado de trabalho e

exaustão física. Nas turmas do período matutino este índice é menor, pois supõe-se que o

aluno que estuda de dia não tem outros compromissos como o cumprimento de horas de

trabalho.

4.1.5 Análises dos dados do Questionário Socioeconômico realizado com as famílias dos alunos

A seguir, apresentamos os resultados obtidos através do questionário que trata

sobre o perfil socioeconômico das famílias que formam a comunidade escolar, para

obtenção de maiores informações, as quais servirão como base para o direcionamento

dos trabalhos pedagógicos. Os dados foram analisados por meio do percentual das

respostas apresentadas e seguem demonstrados por gráficos, para facilitar o

entendimento das informações.

Profissão da Mãe

29%

25%7%7%

25%

7%

AGRICULTORA

EMPREGADA C/CARTEIRAASSINADAFUNCIONÁRIAPÚBLICA

DIARISTA

DESEMPREGADA

OUTRO

Tendo presente o levantamento de dados da realidade familiar, o que as mães

representam e como estão organizadas, constatou-se que 29% são agricultoras, 25% das

mães trabalham em empresas com carteira assinada, 25% estão desempregadas. Estas

acabam cumprindo apenas a função de donas de casa e cuidado com os filhos menores;

44

7% são funcionárias públicas e 7% trabalham em outras funções que lhes garantem

renda, como artesãs, pescadoras, enfim. Esta situação levantada na pesquisa possibilita

à escola um melhor conhecimento da vida familiar do aluno e do convívio com a mãe.

Sendo assim, foi visto que a maioria são mães agricultoras e que por isso permanecem

mais tempo com os filhos, o que é essencial para o bom desenvolvimento dos mesmos.

Profissão do Pai

34%

23%4%11%4%

24%

AGRICULTOR

EMPREGADO C/CARTEIRAASSINADAFUNCIONÁRIOPÚBLICO

DIARISTA

DESEMPREGADO

OUTRO

Ao analisar as respostas referentes à profissão do pai, constatou-se que 34% são

agricultores; 23% estão empregados com carteira assinada; 4% encontram-se atualmente

desempregados; 4% são funcionários públicos e 11% são diaristas, ou seja, executam

várias atividades para arrecadar fundos para o sustento de sua família, sem vínculo

empregatício. Fazem o que lhes é proposto, e por tempo indeterminado, geralmente curto,

chegando, às vezes, a apenas um dia de trabalho. O seu salário também é pago por dia.

Cor / descendência do Pai

45

2%

63%0%

31%

2%2%

AMARELA

BRANCA

INDÍGENA

PARDA

PRETA

NÃODECLARADA

Nos dados colhidos referentes à descendência do pai constatou-se o seguinte:

63% são de cor branca, 31% são de cor parda, 2% são preta, 2% são amarela e 2% não

declararam cor. Não há indígenas declarados neste estabelecimento de ensino.

Cor / descendência da Mãe

0%

70%1%

24%4%1%

AMARELA

BRANCA

INDÍGENA

PARDA

PRETA

NÃODECLARADA

No levantamento de dados referente à cor da mãe constatou-se que 70% são de

cor branca; 24% de cor parda, 4% de cor preta, 1% das entrevistadas não opinaram . Os

dados são semelhantes aos dos pais, comprovando a formação familiar.

Religião da Família

46

78%

15%5% 2%

CATÓLICO

EVANGÉLICO

EVANGÉLICOLUTERANO

OUTRA

Quanto a religião, constatou-se que 78% são de religião Católica enquanto 15,%

são Evangélicos, 5% são Evangélicos Luteranos. Os que não opinaram ou não possuem

crenças somaram 2%. Constata-se que, como no restante do País, aqui o catolicismo

também predomina.

Renda Familiar

50%

41%

4% 5%

ATÉ 1 SALÁRIO

DE 1 A 3SALÁRIOS

DE 3 A 5SALÁRIOS

MAIS DE 5SALÁRIOS

Ao analisar os dados referentes à renda salarial mensal apresentada pelos pais,

constatou-se que as famílias atendidas que atingem a faixa salarial de 1 a 3 salários

mínimos somam 41%; das que recebem mensalmente até um salário, a somatória é de

47

50%; totalizam 4% os que recebem de 3 a 5 salários mínimos; acima de 5 salários

mínimos apenas 5%. Percebe-se, portanto, que a realidade econômica das famílias

pesquisadas se caracteriza como de baixa renda, o que dificulta muitas práticas

educativas.

Acompanhamento das Atividades Escolares

65%

33%

2%

SIM

ÀS VEZES

NÃO

Diante da pesquisa realizada quanto à participação dos pais nas atividades dos

alunos constatou-se que 65% afirmam participar ativamente das atividades escolares dos

filhos; 33% dos entrevistados responderam que participam somente às vezes, alegando

não terem tempo para acompanhar; 2% responderam que não colaborarão por que

acham que eles já são responsáveis por seus atos, atribuindo unicamente aos filhos esta

responsabilidade. Conclui-se assim que uma grande maioria acompanha as atividades

dos filhos, participando dos momentos de grande relevância para a aprendizagem e para

o incentivo do filho na escola.

Meios de Comunicação e informação mais usados

48

30%

27%7%

23%

5%4% 4%

RÁDIO

TELEVISÃO

INTERNET

TELEFONE

LIVROS

COMPUTADOR

REVISTAS EJORNAIS

Meios de Comunicação e informação mais usados

Ao analisar o quadro acima, percebe-se que mesmo com o avanço da tecnologia o

rádio ainda continua sendo o meio de comunicação mais utilizado entre as famílias

avaliadas, das quais 30% responderam utilizá-lo diariamente; a televisão faz parte

também da vida de quase todos os avaliados somando 27%; o telefone é utilizado por

23% das famílias entrevistadas, número considerável que pode ser atribuído ao celular de

fácil acesso na atualidade; 5% responderam que, utilizam-se também dos livros para

informações e conhecimento; sendo que o, computador, 4%. jornais e revistas e 7%;

internet.

Conclui-se assim que as famílias têm acesso a vários tipos de meios de

comunicação e informação, no entanto, a informática ainda faz parte de uma minoria.

RÁDIO 30,00%TELEVISÃO 27,00%TELEFONE 23,00%LIVROS 5,00%COMPUTADOR 4,00%INTERNET 7,00%REVISTA E JORNAIS 4,00%

49

Atividades de lazer

17%

16%

42%

23%2%

ESPORTESDIVERSOS

PESCARIA

PASSEIOS

NENHUMA

OUTRAS

Nas atividades de lazer realizadas pelas famílias constatamos que 17% praticam

algum tipo de esporte; 42% realizam passeios; 23% responderam que não praticam

nenhuma atividade de lazer e 16% gostam de pescarias. Dessa forma, percebe-se a

necessidade de criar projetos relacionados ao conteúdo do lazer, envolvendo a família

com a informação e proporcionando momentos de lazer na busca por um estilo de vida

mais saudável.

Número de filhos

34%

41%

19%4% 2% 1 FILHO

2 FILHOS

3 FILHOS

4 FILHOS

5 OU MAIS

50

A maioria das famílias possui 2 filhos 41%, para 19% que possuem 3 filhos,

34% somente um filho, 4% possuem 4 filhos e 2% possuem mais de 5 filhos. Podemos

perceber através dos dados que a maioria da população tem planejamento familiar, não

tendo filhos sem controle, visando uma melhor qualidade de vida das crianças, projetando

os gastos com a educação e desenvolvimento dos filhos. Os dados são interessantes,

pois através deles possibilita-se uma possível previsão do número de alunos que teremos

na escola em alguns anos, podendo ser diferenciada da realidade ora vivida, haja vista

que as famílias tendem a ser cada vez menores, de acordo com a média nacional.

Estado Civil dos Pais

58%21%

4%16% 1% CASADOS

AMASIADOS

SOLTEIRO

SEPARADO

VIÚVO(A)

De acordo com a análise dos gráficos referentes a formação das famílias

constatou-se que 58% dos pais são casados legalmente, 16%, separados, 21%,

amasiados, 1%, viúvos e 4%, solteiros. Nossa localidade se define com os

comportamentos de uma sociedade conservadora ao referir-se à união matrimonial

diferenciado-se se das cidades de grande porte.

Escolaridade do Pai

51

10%

38%

20%

17%

12% 1%1%1%

ANALFABETO

ENS. FUND.INCOMPLETO

ENS. FUND.COMPLETO

ENS. MÉD.INCOMPLETO

ENS. MÉD.COMPLETO

ENS. SUP.INCOMPLETO

ENS. SUP.COMPLETO

PÓSGRADUAÇÃOCOMPLETA

Baseando-se nos dados adquirido em relação aos estudos do pai percebeu-se que

17% dos pesquisados responderam que não completaram o Ensino Fundamental, 38%

completaram o Ensino Médio, 20% completaram o Ensino Fundamental, sendo que 17%

não completaram o Ensino Médio, 10% não estudaram e 0,5% sendo Ensino Superior

incompleto e 0,5% possuem pós graduação. Percebe-se assim um nível baixo

escolaridade entre os pais dos alunos, talvez por falta de oportunidade, condições

econômicas ou de incentivo.

Escolaridade da Mãe

11%

37%

20%

11%

17%1%1%2%

ANALFABETA

ENS. FUND.INCOMPLETO

ENS. FUND.COMPLETO

ENS.MÉD.INCOMPLETO

ENS. MÉD.COMPLETO

ENS. SUP.INCIMPLETO

ENS. SUP.COMPLETO

PÓSGRADUAÇÃOCOMPLETA

Ao analisar o questionário referente às mães dos alunos, obteve-se

resultados semelhantes aos dos pais, sendo que a grade maioria não concluiu o Ensino

52

Fundamental totalizando 37%, do restante 20% concluíram o Ensino Fundamental, 17%

concluíram o Ensino Médio, para 4,6% que não o concluíram, sendo que 1% cursaram o

Ensino Superior, 11% não estudaram e 1% possui Pós Graduação.

Obtiveram-se então informações importantes quanto o baixo nível de escolaridade

presente nas famílias que formam a nossa comunidade escolar, dados esses que podem

influenciar a vida educacional de nossos educandos.

Tipo de Moradia

72%

8%

13%7%

PRÓPRIA

ALUGADA

CEDIDA

ARRENDADA

Conforme os dados acima pode-se observar que a maioria de nossas famílias

possuem casa própria para morar somando 72%, em seguida temos 13% que residem

em casa cedida, 8% que residem em casa alugada e 7% em propriedades arrendadas .

Conclui-se que enquanto a renda da maioria das famílias não é o desejado, elas

ao menos moram em casa própria. Isto ocorre devido ao fato de serem pequenos

proprietários rurais que trabalham e não tiram dela além do básico para o sustento da

família.

4.1.6 Análises Crítica – contradições e conflitos

Diante dos objetivos e conceitos da escola que sonhamos e do estudo da realidade

posta, percebemos que várias questões influenciam no ensino e na aprendizagem dos

alunos do colégio. Entre outras, a de que o funcionamento das duas escolas juntas, com

demanda elevada de alunos, sendo uma municipal e outra estadual, dificulta o emprego

de políticas educacionais e de regulamentações internas e ainda dificulta a ocupação dos

53

espaços, como também das reformas necessárias para o prédio. Outra questão relevante

é o quadro de professores, que são em elevado número, não residentes no distrito, e em

sua maioria, são também professores de outros estabelecimentos, gerando alta

rotatividade, levando-os a se ausentarem em momentos significativos como os do

Conselho de Classe, Reuniões Pedagógicas, atividades recreativas, além de alguns

docentes ministrarem aulas sem a graduação específica da disciplina, para cumprirem a

carga horária prevista para contratação.

Como desafio, também nos deparamos com a baixa renda familiar, dificultando a

aquisição de todos os materiais necessários ao bom andamento dos alunos na escola; e

ainda a falta de recursos suficientes para a escola poder fornecer tudo o que os alunos

necessitariam para o desenvolvimento das atividades que o professor necessita.

V.Marco Conceitual

5.1 Concepções

5.1.1 Concepção de Sociedade

Entende-se a sociedade como constituída de comunidades de base

comprometidas com o uno e o múltiplo, conscientes de sua condição de exploradas

econômica e culturalmente, visando uma organização, crítica e democrática, com justiça

social, valorizadora da cultura histórica de seu povo; mantendo um padrão de

conhecimentos que valorizam corpo e mente enriquecedora dos membros dessa

sociedade com seus conhecimentos, experiências e culturas.

5.1.2 Concepção de Homem

Vê-se o homem como um ser autônomo, presente na definição da vocação

ontológica de “ser mais” que está associada com a capacidade de transformar o mundo.

O Homem e a Mulher são sujeitos históricos, agentes transformadores que se

relacionam em sociedade, produzindo-a e sendo transformados por ela ao longo de sua

existência.

O ser humano constrói representações e se comunica. Age e planeja sobre e sob o

mundo em que vive, e usa de seus conhecimentos a fim de garantir a transmissão de

suas experiências, de sua cultura.

O ser humano é contraditório, pois embora se insira no mundo com ideais a

respeito desses (idealismo), percebe-se que, na verdade, a partir da realidade social

54

experienciada, é sujeito de sua ação, capaz de transformar sua condição e de seus

semelhantes (materialismo).

5.1.3 Concepção de Mundo

O mundo é o local onde se encontra inserida a sociedade, como um conjunto de

ações e reações importantes e complexas. Sendo assim, o homem em sua subjetividade

social, estabelece relação com o mundo, visto como uma totalidade concreta. Entretanto,

o mundo se transforma constantemente, e o homem está sujeito a estas transformações,

cuja condição exige a educação para sua adequada adaptação. Dessa forma, através da

reflexão sobre o ambiente e sociedade ele poderá intervir de e contribuir na realidade a

qual está inserido. No mundo tecnológico buscará alcançar o benefício na qualidade de

vida, que a tecnologia poderá proporcionar a si próprio e aos demais.

5.1.4 Concepção de EducaçãoA educação é entendida como processo contínuo, que visa a formação do aluno,

possibilitando crescimento social que permita a sua interação e adaptação ao meio social,

sendo agente de transformação do mesmo.

Segundo Paulo Freire “educar é construir e libertar o homem do determinismo,

passando a reconhecer o papel da história e onde a questão da identidade cultural, tanto

em dimensão individual, como em relação a classe dos educados, é essencial na prática

pedagógica proposta.”.

5.1.5 Concepção de Conhecimento

O conhecimento é tido como um conjunto de habilidades, competências, valores,

informações, que interagem entre si em um processo continuo e progressivo, que

promove o desenvolvimento do sujeito, vendo-o como cidadão autônomo, participativo,

responsável e comprometido com o processo educativo de caráter individual e coletivo.

Conhecimento não se reduz a informação e sim ao trabalho da mesma, classificando-a,

analisando-a e contextualizando-a. Conhecer significa estar consciente do poder do

conhecimento para a produção da vida material, social e existencial da humanidade.

5.1.6 Concepção de Ensino

O ensino é entendido como a interação entre o sujeito ativo e o objeto do

conhecimento, processo que oportuniza o desenvolvimento do individuo em suas relações

dinâmicas com o conhecimento, através da interação do saber com a aprendizagem

formal, sob a mediação do professor.

55

5.1.7 Concepção de Escola

A escola deve ser capaz de formar um cidadão consciente do mundo em que vive,

com nível intelectual que permita realizar uma análise crítica da sociedade da qual faz

parte, em que desenvolva, ao longo de sua existência, uma personalidade com postura

autônoma, sem influências banais, e com condições de interferir na realidade de forma

cooperativa, com vistas a transformar seu grupo social, sua localidade, sua região e seu

mundo, num processo histórico.

Local e espaço privilegiado de reflexão, de situações de aprendizagem vivas e

enriquecedoras e com alunos sensíveis e conscientes à situação em que o mundo se

encontra que, a partir disto, estejam dispostos a buscar o desenvolvimento de

mecanismos tecnológicos e sociais capazes de reverter o quadro de degradação cultural

e ambiental em que estão inseridos.

Sendo assim estariam incentivando os professores a oferecerem base de

conhecimentos suficientes para concretizarem seus projetos de usufruto do planeta

vivendo em harmonia com o mesmo.

Dessa forma, ter professores estimulados pela importância de serem mediadores

de informações, conhecimentos, experiências e meios de transformação da realidade

social vivida, que sejam solicitados pela sociedade para trabalharem os problemas

cotidianos no ambiente escolar, o qual será um ambiente de pesquisa e desenvolvimento

de tecnologias inovadoras e embasadas na realidade local, a qual poderá sofrer

intervenções necessárias à sua transformação histórica, a partir dos conhecimentos

adquiridos.

5.1.8 Concepção de Currículo

O conjunto de professores do colégio entende que a sustentação do currículo é um

marco conceitual, compreendendo-se que este é constituído pelos conceitos de

sociedade, saúde, assistência, determinação social visão de mundo, e comunidade

educativa. É uma totalidade que envolve Seres Humanos numa relação dinâmica consigo

mesmos, com o ambiente e com o seu modo de vida (cultura, incluindo princípios éticos,

morais e religiosos, processo de produção e relações grupais, regras sociais, ideias e

conceitos resultantes das relações dos homens com os homens).

5.1.9 Concepção de Aprendizagem

E o conhecimento adquirido numa prática educativa e na sua transmissão através

dos anos a qual deve proporcionar ao sujeito a compreensão dos verdadeiros significados

56

do mundo físico e social, saber registrá-los e aplicá-los na vida pessoal, no trabalho e

exercício da cidadania.

5.1.10 Concepção de Avaliação

É um processo contínuo pelo qual se determinam o grau e a quantidade de

resultados em relação aos objetivos. Deve ser formativa e diagnóstica do ensino e

aprendizagem. Deve apontar dificuldades e possibilitar a intervenção pedagógica,

gerando dados que possibilitam avaliar o desenvolvimento das competências.

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com

as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação deve ser considerada um instrumento para o professor tomar decisões

quanto ao aperfeiçoamento, considerando os dados que possam permitir a promoção e

reformulação do conteúdo e métodos de ensino.

Ela deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de

ensino e do sistema de ensino como um todo.

Os critérios de avaliação são definidos pelos docentes, equipe pedagógica e

direção do estabelecimento de ensino, devendo necessariamente constar do Regimento

Escolar obedecida à legislação vigente.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do

aluno em diferentes situações de aprendizagem, utilizando técnicas e instrumentos

diversificados.

Ela deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros

indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem considerados a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade

dos conteúdos, dando relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização. Para tanto, espera-se que cada mestre

promova o trabalho em equipe, na sala de aula, o qual deverá promover a livre expressão

dos alunos e o amplo debate; que o mestre promova o trabalho individual de pesquisa,

para o aluno aprender a buscar as informações e conhecimentos necessários a sua plena

57

formação; que o mestre promova a resolução de questões no quadro, por parte do aluno

aos demais colegas, como forma de incentivar a oralidade e desinibição; e, ainda, que o

mestre promova a prova escrita individual e sem consulta, a fim de avaliar a capacidade

de entendimento do conteúdo, por parte do aluno, e a expressão lógica do conhecimento

adquirido.

Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua,

permanente e cumulativa, obedecendo à ordenação e à sequencia do processo de ensino

e aprendizagem, bem como à orientação do currículo.

Nela deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num

processo contínuo, cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do

aproveitamento escolar tomado na sua melhor forma.

O acompanhamento do processo de avaliação da série, grau ou período, deverá

debater e analisar todos os dados intervenientes na aprendizagem, sendo que,

obrigatoriamente, esse acompanhamento será realizado pelos Professores, pelo Diretor e

pela Equipe Pedagógica, podendo haver, se necessário, a participação de um

representante dos alunos.

A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser

assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem

asseguradas a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno. O resultado da

avaliação será traduzido na forma de notas ou menções.

De acordo com o Regimento Escolar, o aluno que não tiver 100% (cem por cento)

de aproveitamento dos conteúdos ministrados, terá Recuperação de Estudos,

concomitante ao período letivo, realizadas bimestralmente, proporcionadas pelo

estabelecimento (art. 24, inciso V, alínea “e” da Lei n.º 9394/96), efetuadas sob seguinte

forma:

A recuperação de estudos será concomitante durante o ano letivo: para os alunos

com rendimento escolar insuficiente e não por infrequência.

Serão realizados através de pesquisas, provas, estudos complementares, vídeos

aula específicas do conteúdo a ser recuperado, forma esta, a ser combinada entre aluno e

professor.

A recuperação de estudos não poderá ser realizada no horário de matrícula do

aluno, ficando a critério do professor marcar junto ao aluno o horário adequado.

58

Ela não deve visar unicamente à melhoria de nota referente ao período, mas

desenvolver o aluno para que não fique em desnível ou atraso, nas diferentes áreas do

conhecimento. Devendo ser recuperado qualitativa e quantitativamente.

O professor acompanhará as produções dos alunos, durante o processo de

recuperação, conferindo-lhes ao final de sua execução uma nota de 0,0 a 10,0. A nota da

recuperação concomitante será substitutiva.

Caberá ao Conselho de Classe, ao final do ano letivo, quando o aluno não atingir o

rendimento mínimo exigido para a promoção, decidir sobre a realização de uma

recuperação especial.

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem no

seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe

de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos.

Ela constitui um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às

dificuldades dos alunos.

O planejamento de recuperação deverá receber da mantenedora as condições

necessárias a sua eficácia.

Conforme o Regimento Escolar, a promoção deverá resultar da combinação do

resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, expressa na forma de uma

escala de notas e da apuração da assiduidade.

Ao final do ano letivo será calculada a média final do aluno através da seguinte

fórmula:

MF = 1º B + 2º B + 3ºB + 4ºB: Media Final = 6.0

Será considerado aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a

75% das 800 (oitocentos) horas anuais e rendimento igual ou superior à média 6,0 (seis);

A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados

obtidos durante o período letivo, incluindo a recuperação de estudos.

Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico

escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

Avaliação Segundo a LDB:

Lei 4.024

Art. 14 – A avaliação é tida como a posse do conhecimento, com

obrigatoriedade de provas para a verificação do resultado advindo dessa obrigatoriedade,

apenas para classificação, sem uma preocupação mais aprofundada quanto a

recuperação, ficando ela, grosso modo, a cargo do aluno e dos familiares, cabendo assim

59

à escola, somente a verificação dos conhecimentos, inclusive com o uso sistemático de

segunda época.

Lei 5.692/71

Art. 11 – O ano e o semestre letivos, independentemente do ano civil, do ano

calendário, terão obrigatoriamente, no mínimo, 180 a 90 dias de trabalho escolar efetivo,

respectivamente, excluindo-se dessa contagem o tempo reservado às provas finais, caso

sejam adotadas.

Lei 9.394/96

A avaliação, frente à nova LDB significa apropriar-se do saber. Surge um novo

olhar sobre a avaliação, qual seja uma mudança do eixo do ensinar para o do aprender. A

avaliação hoje é tida com o sentido de acompanhamento e verificação de como está o

aluno naquele momento, com a ideia de vir a ser, visto que o diagnóstico do desempenho

do aluno traz ao professor uma visão clara e objetiva de como este aluno está quanto ao

atingir ou não os objetivos, para que possa imediatamente tomar as providências que se

façam necessárias, no sentido de imediatamente recuperar as carências que porventura

se apresentem, quanto ao objetivo planejado. A avaliação não é coletiva, é individual e

ainda, deve ser calcada nos objetivos e não em notas.

Considerando esses termos representados sobre as fazes que a avaliação foi

considerada percebe o que realmente o aluno passa ser considerado como um todo

sendo que o professor tem muito mais chance de fazer uma avaliação realmente coerente

com o que seu planejamento propõe.

O projeto pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola,

assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas

operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo

educativo. Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da

comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso

político e pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base nas diferenças

existentes entre seus autores, sejam eles professores equipe técnica administrativa, pais,

alunos e representantes da comunidade local. É, portanto, fruto de reflexão e

investigação.

Tem assim como pressuposto fundamental possibilitar ao cidadão as condições de

compreensão e interpretação de mundo em seu momento histórico vivido, bem como sua

participação na sociedade atuando na cultura, na política e nos meios de produção,

60

através do desenvolvimento de competências adquiridas pela assimilação e aquisição do

saber científico sistematizado. (Neidson Rodrigues)

O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer

coisas novas, e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram - homens que

sejam criadores, inventivos e descobridores. É formar mentes que tenham capacidade de

crítica e de verificação, e que não aceitem tudo que lhes é oferecido como coisa pronta,

verdadeira e única. Devemos ser capazes de resistir individualmente, de criticar, de

distinguir entre o que é provocado e o que não é. (Piaget, 1970).

As crianças precisam crescer no exercício desta capacidade de pensar, indagar-se

e de indagar, de duvidar, de experimentar hipóteses de ação, de programar e de não

apenas seguir os programas a elas, mais do que propostos, impostos. As crianças

precisam ter assegurado o direito de aprender a decidir, o que se faz decidindo. Se as

liberdades não se constituem entregues a si mesmas, mas na sua assunção ética de

necessários limites, não se faz sem riscos a serem corridos por elas e pela autoridade ou

autoridades com que dialeticamente se relacionam. (FREIRE, 1997, p. 58-59).

5.1.11 Concepção de Infância e Adolescência

Ao logo da história vem-se discutindo diversas formas de concepção

de infância e adolescência. Esse conceitos referem-se ao processo de formação da

personalidade humana. Nesta perspeciva, conhecer e respeitar estas particularidades

facilitam o desenvolvimento do processo de esnino aprendizagem.

No que se refere a concepção de infância e adolescência pode-se destacar

que a infância é o período que vai desde o nascimento até os doze anos de idade. É um

período de grande desenvolvimento físico e psicológico envolvendo graduais mudanças

no comportamento da pessoa e na adquisição das bases de sua personalidade. Já a

adolescência é a fase do ser humano que marca a transição entre a infância e a idade

adulta. Nesta etapa o indiv´udo adiquire características e competências que o capacitam a

assumir os deveres e papéis sociais do adulto.

Ao longo da passagem de uma fase para outra há o amadurecimento da

capacidade intelectual e cognitiva. Deve-se identificar e respeitar as mudanças

comportamentais e intelectuais para assegurar a qualidade do processo de ensino

aprendizagem.

61

5.1.12 Proposta de articulação entre Educação Infantil e os anos Finais

Até 2011, os anos finais são organizados em 4 séries finais de 5ª a 8ª série, mas a

partir de 2012 será organizado em anos do 6º ao 9º ano. Então a integração dos anos

iniciais e finais já ocorre com a continuidade dos conteúdos. Este processo garante uma

sequência na aprendizagem para que os alunos consigam assimilar os conteúdos dos

anos finais com base nos vistos nos anos iniciais. A matriz curricular está de acordo com

a carga horária necessária para alcançar as expectativas da aprendizagem deste

processo de ensino aprendizagem. Para isto devem ser atingidas as expectativas

previstas no trabalho em sala de aula em cada disciplina.

5.2 Dos princípios e fundamentos

O Colégio Estadual do Campo Professora Verônica Zimermann, sendo um

educadário do interior, norteia seu projeto político pedagógico em princípios e valores

baseados nos três aspectos da filosofia judaica “... sobre três pilares o mundo se

sustenta: as Leis, o Trabalho e a Justiça Social" (Pirkei Avot Ética dos Pais cap.1 vers.2)

Torá - este conhecimento se dá através do entendimento, análise, conclusão,

apropriação e conceituação própria. Princípio da REFLEXÃO.

Avodá - assimilados os princípios da Torá, este se transforma em vivência e passa

a aplicá-lo no cotidiano. Princípio da AÇÃO.

Gmilut Chassadim - neste fundamento o coletivo transcende o individual como elo

e compromisso com a sociedade. Princípio da TRANSFORMAÇÃO.

Amparados nestes princípios, pretendemos que nossos alunos sejam capazes de:

* atuar de forma cooperativa, responsável, solidária e ética, convivendo de forma

democrática e não discriminatória com as diferenças sociais, religiosas, sexuais, raciais,

culturais, etc., com o propósito de um mundo mais justo e habitável;

* compreender os valores da diversidade, tomando decisões baseadas no respeito,

tolerância, solidariedade e responsabilidade;

* demonstrar um desenvolvimento global, não só no âmbito cognitivo, mas também

incluindo as capacidades de equilíbrio pessoal, de inserção social e de relação

interpessoal;

* apropriar-se de conhecimentos científicos, tecnológicos, humanísticos e

estéticos, de forma contínua e atualizada, a fim de serem inseridos como pessoas

produtivas no mundo do trabalho. Além disso, comprometidos com o seu

62

autoconhecimento e com o desenvolvimento das suas potencialidades, expressando

naturalmente ideias e sentimentos;

*utilizar os conhecimentos construídos, de formas criativas, críticas e autônomas,

de maneira a aplicá-los para a melhoria da realidade em que vive;

*demonstrar iniciativa, persistência, confiança e segurança para poder interagir

satisfatoriamente em sociedade e em seu projeto pessoal;

*construir vínculos fortes com o conhecimento, com o desejo de aprender,

investido de sentido o trabalho escolar e desenvolver a capacidade de autoria e

autoavaliação;

*utilizar novas tecnologias para interagir com o mundo, selecionando-as e

adequando-as às novas situações;

*trabalhar em equipe, cooperando e auxiliando o crescimento do grupo;

*enfrentar desafios, administrando crises e conflitos, procurando novos meios de

solução, de forma criativa, prática e eficiente.

Consideram-se ainda os seguintes princípios que norteiam a nossa prática.

5.2.1 Igualdade

A igualdade para o acesso e permanência na escola é na verdade uma igualdade

moral, isto é, se a educação é um direito de todos e dever do Estado, é incumbência

moral do Estado reconhecer que as crianças, marginalizadas social e economicamente,

são, juridicamente, tem os mesmos direitos que provem do Poder Público e que definem

sua dignidade humana.

Com as ofertas de expansão e manutenção da qualidade, todos devem ter

igualdade de garantia na chegada dos objetivos escolares e sociais mesmo divergindo

sua origem com as ofertas de expansão e manutenção da qualidade, conforme previsto

pela constituição federal, artigo 206, inciso I.

5.2.2 Qualidade

Entre as dimensões fortemente intrincadas nos processos de melhoria da

qualidade da educação encontram-se: os procedimentos da autoavaliação e avaliações

de programas de estudos; os modelos, métodos e técnicas aplicados para o alcance da

eficácia; as formações continuadas dos professores; as renovações nos critérios de

atuação e gestão de conhecimentos; e as estratégias de intervenções e inovações

baseadas na incorporação das novas tecnologias. Encontramo-nos em uma época de

mudanças caracterizadas pelas gerações de grandes volumes de informações e

63

conhecimentos junto as oportunidades nunca antes vividas nem tampouco imaginados.

As possibilidades de estudarem de forma continuada, sem distâncias nem tempo, gerou

uma nova forma de articular as necessidades formativas. No entanto, paradoxalmente,

persistem ainda graves problemas entre os quais os fracassos acadêmicos e as

iniquidades conformam os aspectos mais vulneráveis para a sustentação da eficiência e a

eficácia do sistema educativo superior. Impõe-se, em consequência, pensar e repensar o

modo como se instalam as mudanças, e especialmente, a mudança qualitativa.

Diversos estudos constataram que as mudanças são fenômenos complexos e que

frequentemente impulsionam-se desde fora da organização, ao tempo que se mantém em

seu interior, a modo de persistência no conhecido, o exercício de um mecanismo que

confirma e anima a seguir “fazendo o mesmo e do mesmo modo”. É por isso que a

tomada de consciência no nível pessoal e institucional pode ser, talvez, o mais eficiente

recurso para elaborar um projeto de melhoria da qualidade.

5.2.3 Gestão Democrática

Permitir que a sociedade exercesse seu direito à informação e à participação, deve

fazer parte dos objetivos de um governo que se comprometa com a solidificação da

democracia. Democratizar a gestão da educação requer, fundamentalmente, que a

sociedade possa participar no processo de formulação e avaliação das políticas de

educação e na fiscalização de sua execução, através de mecanismos institucionais. Esta

presença da sociedade materializar-se através da incorporação de categorias e grupos

sociais envolvidos direta ou indiretamente no processo educativo, e que, normalmente,

estão excluídos das decisões (pais, alunos, funcionários, professores). A criação de

mecanismos institucionais deve privilegiar os organismos permanentes, que possam

sobreviver às mudanças de direção. Os órgãos colegiados, como conselhos, são os

principais instrumentos.

5.2.4 Conselho Escolar

Alguns elementos facilitam a implantação de medidas de democratização da

gestão: a educação é uma política de muita visibilidade, atingindo diretamente grande

parte das famílias e não é difícil mobilizar profissionais, pais e alunos.

64

É necessário que os mecanismos de democratização da gestão da educação

alcancem todos os níveis do sistema de ensino. Devem existir instâncias de Participação

Popular junto às escolas. Os mecanismos institucionais criados devem garantir a

participação do mais amplo leque de interessados possível. Quanto mais

representatividade houver, maior será a capacidade de intervenção e fiscalização da

sociedade civil.

A participação de representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões/ações administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas, procurando encontrar

novas formas de administrá-las, a partir da necessidade de se vislumbrar um novo

paradigma com pressupostos, ideias, fundamentos que orientem e sustentem essa ação.

O Conselho Escolar é local de debate e tomada de decisões, permitindo que

professores e funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses e suas

reivindicações. Sob a presidência do Diretor a atuação e representação do Conselho

Escolar visarão ao interesse maior dos alunos, e é de ordem deliberativa.

5.2.5 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é o órgão coordenador e avaliador da ação educacional da

Escola. Composto por professores, o Conselho de Classe, juntamente com a Direção e

com a Equipe Pedagógica, estabelece critérios para os trabalhos de acompanhamento,

avaliação e recuperação, definindo as normas gerais para o funcionamento da unidade de

ensino. É uma instância colegiada que, ao buscar a superação da organização prescritiva

e burocrática, se preocupa com processos avaliativos, não apenas de uma pessoa, ao

desempenho do aluno para reconfigurar o conhecimento, de rever as relações

pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria organização do trabalho

pedagógico.

65

5.2.6 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil procura ser um elo entre os alunos e a direção, família,

professores e funcionários da escola. Sua missão é promover o crescimento acadêmico e

aumentar a participação e integração dos alunos nas atividades do Colégio e assuntos

que envolvem todos de maneira geral. .

Para que o Grêmio Estudantil possa dar certo é preciso que Sonho e Trabalho

caminhem juntos. É uma organização onde se cultiva o interesse dos estudantes, em

que eles têm possibilidade de democratizar decisões e formar sentimento de

responsabilidade construindo sua própria identidade.

5.2.7 Representante de Turma/Classe

É um aluno eleito pela classe que tem função de representá-la diante da

comunidade escolar.

5.2.8 APMF

Com função sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela

escola, com a participação dos pais no seu cotidiano em cumplicidade com a

administração. A APMF- Associação de Pais, Mestres e Funcionários também têm como

compromisso acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao conselho Escolar do estabelecimento de ensino,

para deferimento ou não.

*observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive resoluções

emanadas da secretária de Estado da Educação, no que concerne á utilização das

dependências da unidade Escolar para realização de eventos próprios do

estabelecimento de ensino.

*estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários e comunidades, a partir de necessidades apontadas por esses

segmentos.

*registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens

da associação.

*aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades, quando constatadas, à diretoria da associação e a direção

da instituição.

66

*mobilizar a comunidade, na perspectiva de sua organização enquanto órgão

representativo para que a comunidade expresse suas expectativas e necessidades.

A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais,

mestres e funcionários do estabelecimento de ensino, sem caráter político-partidário,

religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros,são escolhidos a cada dois anos através de eleição.

5.2.9 Dos objetivos

Os objetivos da APMF são:

I- Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino de integração família escola – comunidade, enviando

sugestões, e consonância com a proposta pedagógica para apreciação do conselho

escolar e equipe-pedagógica administrativa.

II- Prestar assistência os educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino.

III- Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, do contexto

escolar, discutindo a política educacional, visando sempre à realidade dessa comunidade.

IV- Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do

conselho Escolar.

V- representar os reais interesses da comunidade escolar contribuindo dessa

forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e

universal.

VI- Promover o entrosamento entre pais, alunos professores, e funcionários e toda

a comunidade através de atividades socioeducativas e culturais e desportivos, ouvindo o

conselho escolar.

VII- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião, conjunta com o conselho escolar, com registro em livro ata.

VIII- Colaborar com á manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

67

5.3 Liberdade/Autonomia

A liberdade é o ponto de partida para a autonomia resgatando o sentido da

mesma, ambos constituem natureza de ato pedagógico através da articulação de limites e

possibilidades dos educadores com suas experiências que procuram intervir construindo

um ambiente de convivência coletiva.

5.3.1 Administrativa

Solucionar democraticamente respondendo as necessidades da comunidade

escolar de forma democrática e participava.

5.3.2 Pedagógico

Entendemos a educação como um processo de emancipação que se dá através de

movimentos de reflexões, ultrapassando a mera obtenção de informações. A construção

de conhecimentos deve resultar do diálogo do aluno com o pensamento e com o mundo

que o rodeia.

Por meio de uma sólida formação humanística e científica, sensibilizando os

alunos para que façam análises do cotidiano que promovam transformações em busca da

paz e cooperação entre os povos, com posições éticas, cidadã, atuando na comunidade

de forma comprometida e responsável.

Neste contexto, a escola é o espaço propício para a problematização da realidade

e das vivências do trabalho coletivo, que faz frutificar talentos e potencialidades,

desenvolvendo as capacidades de realizações de projetos pessoais e coletivos.

5.3.3 Financeira

Flexibiliza recursos que possibilitem as ações da pratica pedagógica junto aos

órgãos responsáveis, fiscaliza as ações desenvolvidas pela escola quanto aos recursos

aplicáveis na educação, o que devera ser definido em parceria com os seguimentos

responsáveis para a organização do trabalho proposto.

5.3.4 Jurídica. Normas de Regulamento

A educação é um processo de construção de identidades e estas se constituem

pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento da igualdade, dos direitos e

dos deveres.

O Regimento Escolar deve ser o documento que dá sustentação jurídica ao Projeto

Político Pedagógico, constando todas as regras a serem cumpridas para que os valores

68

sejam buscados e os objetivos da escola sejam alcançados, respeitando os direitos de

cada membro da comunidade escolar.

5.3.5 Valorização Profissional

A profissionalização é regulada por um conjunto de características que incluem

espaço adequado para aulas, com recursos didáticos, horas de trabalho em classe, horas

atividades para o preparo das aulas, autonomia para as decisões em aula conforme suas

disciplinas, dignificação do profissional, reconhecimento social e reconhecimento sobre a

remuneração do profissional.

5.3.6 Inclusão do Estágio Não obrigatório

A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político Pedagógico da escola não

pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma

atividade que vise à preparação pra o trabalho produtivo, conforme a Lei nº 11788/2008.

A função social da escola vai além do aprendizado de competências próprias da

atividade profissional e, nesta perspectiva, da formação articulada às necessidades do

mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a partir

das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais, as quais se

explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer instrumentos

conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de dominação, bem como as

possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, requer o acesso aos conhecimentos produzidos

historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se

apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir

além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se

compreender o processo de produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do

trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário,

não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de

forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

69

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir

das relações de trabalho.

O estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto de cada curso, cuja

carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. O estágio faz parte do

projeto pedagógico de cada curso, além de integrar o itinerário formativo do educando, e

visa o aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à

contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida

cidadã e para o trabalho.

O Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular também é oportunizado aos alunos universitários

conforme o plano de sua formação, pois dispomos de vários campos educacionais

distribuídos entre as diferentes disciplinas e funções de acordo com a organização do

colégio.

É importante destacar que o estágio não cria vínculo empregatício de qualquer

natureza e quando necessário organiza-se a celebração de termo de compromisso entre

o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; havendo

compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no

termo de compromisso.

No contexto atual preparar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso

aos conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual

e operacional. Isto implica em ir além de uma formação técnica que secundariza o

conhecimento, necessário para se compreender o processo de produção em sua

totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para analisar esta dimensão

contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do

trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário,

sua integração nas atividades produtivas, e participação nela, de forma plena, integrando

as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

Diante disso, o estágio permiti ao estagiário que as ações desenvolvidas no

ambiente sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos

universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho.

70

É papel de o pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo

aluno, para que este possa medir à natureza do estágio e as contribuições do aluno

estagiário com o plano de estágio, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam

instrumentos para se compreender de que forma as relações se estabelecem histórica,

econômica, política cultural e socialmente. É tarefa do pedagogo também, manter os

professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados

sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para está

relações práticas.

5.3.7 Relação entre Escola e Comunidade.

Objetivamos desenvolver projetos de interação família e comunidade ampliando o

espaço de participação da comunidade nas decisões pedagógicas da escola.

Possibilitar a participação do conselho escolar subsidiando teórica e

metodologicamente as reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.

Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos

colegiados da escola.

Elaborar estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,

preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as categorias e

classes sociais.

Fazer cumprir os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da criança e do adolescente, como fundamentos da prática educativa.

5.3.8 Educação do Campo

Nesse contexto, é preciso pensar a educação no campo que esteve à margem das

políticas educacionais, uma vez que, da ótica oficial, a educação não era necessária aos

povos trabalhadores da terra. A questão agrária esteve visível em diferentes conjunturas

políticas, em função da atuação dos movimentos que reivindicam reforma agrária, muito

embora ela tenha sido tratada como problema social como diz Martins (2.000), e não

como questão estrutural.

Por sua vez, a educação do campo conquistou espaço político na conjuntura

atual, em função da atuação dos movimentos sociais e das iniciativas governamentais

que foram impulsionadas pela sociedade civil organizada.

A coordenação da Educação do Campo do Estado do Paraná há quatro (4) anos,

discute a participa, como movimentos e organizações sociais da elaboração de propostas

de políticas para a educação do campo.

71

No Estado do Paraná, a trajetória da educação do campo não é diferente, pois

também esteve marginalizada durante muitos anos, a educação dos povos do campo foi

precarizada, repetindo todos os problemas encontrados no restante do País. No Estado,

no início dos anos de 1990, ocorreram importantes iniciativas de alfabetização de jovens e

adultos nos assentamentos da reforma agrária, mediante a ação no MST. O acúmulo

teórico-metodológico (práticas, materiais didáticos, debates, seminários) realizado pelo

referido movimento, fez avançar o debate sobre educação do campo.

O escopo histórico da educação do campo contempla quatro períodos:

Primeiro: período de negação dos camponeses, como sujeitos sociais e cidadãos

brasileiros, que se estendeu desde a colonização até a década de 1930:

Segundo: período de preocupação com a: “educação rural” por parte do estado,

em função da migração campo-cidade e do “atraso” sociocultural em que se encontrava a

população rural. Segundo a perspectiva oficial, a partir de 1937, com a criação de

serviços assistenciais aos povos do campo, não havia uma preocupação em debater os

verdadeiros problemas e contradições presentes no campo, tais como a concentração

agrária e o poder político patriarca;

Terceiro: início da década de 1960, com a influência, vários pensadores e do

educador Paulo Freire na organização dos “círculos de cultura” e alfabetização de adultos,

propiciando os primeiros debates sobre uma concepção de educação pautada no diálogo

na valorização do sujeito social e de sua prática sociocultural. Com o golpe militar em

1964, entretanto, houve um recuo nos projetos educacionais que objetivam uma

educação emancipatória.

Quarto: a partir de final da década de 1980, com a abertura democrática e a

organização dos movimentos sociais em diversas frentes, foi possível avançar o debate

da educação do campo. Dentre os sujeitos coletivos que participam deste debate e que

lhe dão impulso, o MST exerce forte influência política, ao lado de – e somando-se com –

outros movimentos, organizações e instâncias governamentais. No caso do MST, a sua

visibilidade se deve a produção pedagógica por meio de publicações de cadernos, ás

experiências educativas e a participação sociopolítica nas manifestações públicas na

defesa da educação pública como necessidade da reforma agrária.

Na década de 1990, pode-se dizer que emergiram os sinais de inserção da

educação do campo na agenda política com a LDB nº 9394/96 e as Diretrizes

Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do campo, em contraposição à

concepção de rural vigente até então. O próprio poder público passou a adotar a

72

terminologia educação do campo, no sinal de atenção as demandas sociais, que

obviamente, não podem ser analisadas de modo desvinculado de seus interesses

políticos.

O que caracteriza os povos dos campos e o jeito peculiar de se relacionarem com

a natureza e do trabalho na terra, organização das atividades produtivas, mediante mão

de obra dos membros das famílias, cultura e valores que enfatizam as relações familiares

e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de celebração da colheita, o

vínculo com uma rotina de trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.

A identidade dos povos do campo comporta categorias sociais como posseiros

boias-frias, ribeirinhos, ilhéus, atingidos por barragens, assentados, acampados,

arrendatários, pequenos proprietários ou colonos ou situantes – dependendo da região do

Brasil em que estejam – caboclos dos faxinais, comunidades negras rurais quilombolas e,

também, as etnias indígenas.

A educação para os povos do campo é trabalhado a partir de um currículo

essencialmente urbano e, quase sempre, deslocado das necessidades e da realidade do

campo.

Destaca-se a importância da escola localizada no campo, para que seja reforçado

o debate da educação do campo.

Mesmo havendo necessidade de nuclearização, é importante que está seja

efetivada no próprio campo. A escola vai além de um local de produção e socialização do

conhecimento, sendo espaço de convívio social, onde acontecem reuniões, festas,

celebrações religiosas, atividades comunitárias como bazar, vacinação etc., que vivificam

as relações sociais na comunidade, potencializam-lhe a permanente construção de uma

identidade cultural, e, em especial, a elaboração de novos conhecimentos. Fixada no

campo, evita o desgaste provocado pelas grandes distâncias e pelo transporte de baixa

qualidade.

É sabido que os povos do campo conhecem o ciclo completo da produção: plantio,

cuidados técnicos e colheita. Em algumas lavouras, pode haver a necessidade de que um

grupo de trabalhadores se dedique à capina, enquanto outros se dedicam á colheita,

sejam eles proprietário ou não. A divisão social do trabalho, seja no campo ou na cidade,

é fundamentada na “especialidade” em determinada função e assim são originadas as

diferentes profissões: técnicos agrícolas, agrônomos, professores, médicos etc., mas

também pode estar assentada em valores ligados aos costumes de um determinado

grupo social. É a formação educacional que dará a peculiaridade à função social de

73

determinado indivíduo na lógica produtiva capitalista. Mas, entre os povos do campo, há

uma lógica da divisão social do trabalho que é cultural, podendo estar centralizada na

organização da família, ou nas particularidades de cada atividade produtiva.

Cultura e identidade são dois (2) conceitos que podem ser problematizados a partir

da identificação da trajetória de vida dos alunos, da caracterização das práticas

socioculturais vividas na comunidade onde a escola está localizada, da análise das

relações sociais vividas no ambiente familiar, comunitário e de trabalho, é importante

quais aspectos da realidade constituem apenas o ponto de partida, pois o ponto de

chegada da inserção de conteúdos devidamente selecionados, que junto a uma seleção

de outros materiais, sejam livros, jornais, documentários; posam auxiliar os alunos no

exercício na reflexão e produção de conhecimento.

Do eixo temático interdependência campo-cidade, questão agrária e

desenvolvimento sustentável tornam-se imprescindível a educação do campo. A partir

dele, serão identificados e analisados os tipos de relações culturais, econômicas, políticas

e sociais que marcam e demarcam os diversos municípios do estado.

A organização política de um país, em estado ou um município guarda relação com

a representação política partidário, porem não somente isso. A existência de movimentos

sociais, associações comunitárias, organizações sociais.

O urbano e o campo não estão dissociados, pois são diferentes movimentos

sociais que reivindicam direitos.

São a parte do eixo organização política movimentos sociais e cidadania que o

professor terá possibilidade de analisar com os alunos as condições existenciais dos

sujeitos, compreenderem os enfrentamentos políticos e as lutas sociais, na história.

Os saberes escolares localizam-se em dois (2) planos: os saberes da experiência

trazida pelos alunos. Os saberes da experiência trazidos pelos professores, somados aos

específicos de cada área do conhecimento e aos gerais. Para que se efetive a valorização

da cultura dos povos do campo na escola, é necessário repensar a organização dos

saberes escolares, isto é, os conteúdos específicos a serem trabalhados.

Dentre os seis (6) fundamentos de uma prática docente interdisciplinar, descritos

da fazenda, quatro (4) merecem destaques; parceria, o perfil de uma sala de aula

interdisciplinar, alicerces do projeto interdisciplinar, possibilidade de efetivação de

pesquisas interdisciplinares.

A escola é um lugar das relações educativas formais. O mundo atual, porém, exige

que na escola sejam valorizados lugares que acontece a educação, na sua vertente

74

informal e não formal. A roça, a mata, os rios ou o mar, as associações comunitárias etc.

São lugares educativos que, às vezes, justamente por causa do contato diário, possam

despercebidos, esquecidos no momento da elaboração dos planejamentos de ensino.

Esses lugares educativos podem ser usados nas mais deferentes disciplinas e não

apenas nas aulas de ciências. Assim é necessário que cada uma delas, a partir de seu

conhecimento próprio, consiga identificar como os diversos ambientes podem se fazer

presentes na suas práticas pedagógicas.

5.3.9 Diversidade e Educação

Ao analisarmos a diversidade no campo educacional constatamos que muitas das

nossas atitudes e dos nossos colegas de trabalho apresentam falta de conhecimento do

que está incutido nesta palavra e muito menos a amplitude que a cerca, sem citar ainda

as questões que estão envolvendo os preconceitos que ora carregamos.

O indivíduo enquanto sujeito agente, capaz de uma práxis em sociedade é também

o sujeito da ética, e esta é a chave da participação do homem no mundo, em que as

diferenças são repensadas a partir de novas chances e oportunidades baseadas em

princípio de igualdade de condições sociais e heterogeneidade. Partindo deste princípio

podemos dizer que todos os cidadãos precisam aprender a conviver socialmente com os

mesmos direitos já garantidos em lei. Também se tem clareza de que isto muitas vezes

não ocorre o que exige dos governantes posturas mais séria garantindo o direito de todos

com igualdade, tratando-se das diversidades ainda é importante citar que a Lei 10639/03,

que trata da diversidade cultural e étnica vem ressaltar como devemos estabelecer os

momentos de reflexão referentes ao conhecimento de raça, racismo e preconceito

tornam-se mais importantes, quando refletimos a respeito de qual o impacto do racismo

sobre população negra e sobre o papel que o Estado e, em particular, a escola tem

desempenhado para discutir situações de racismo e de discriminação envolvendo a

população pobre e negra desse país. Essa questão é bastante polêmica e muito difícil ao

ser discutido pela opinião pública quando envolve a palavra raça, palavra dúbia que toda

a sociedade brasileira preferiria que não existisse no dicionário, porque ela faz parte de

nossa educação, de nosso universo de valores, de nossa cultura, mas parece que a

cegueira mental aumenta o seu teor, pois a palavra raça está comprometidamente

envolvida com a palavra PODER.

Raça, segundo o etnólogo Francisco Fernandes significa linhagem, estirpe,

geração, conjunto de ascendentes e descendentes originários de um mesmo povo ou de

75

uma mesma família. No sentido figurado, significa classe ou grupo de pessoas que têm a

mesma profissão ou as mesmas tendências. Pode significar ainda raça humana,

humanidade, além de enfatizar adjetivos como boa raça, referindo-se a um cavalo de

raça, por exemplo.

Segundo Aurélio Buarque de Holanda, resumidamente, raça é um conjunto de

indivíduos cujos caracteres somáticos são semelhantes e se transmitem por

hereditariedade. Segundo a Professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva1 por raça

entende-se a construção social forjada nas tensas relações entre brancos e negros,

muitas vezes simuladas como harmoniosas, nada tendo a ver com o conceito biológico de

raça cunhado no século XVIII e hoje sobejamente superado."

Essas tensas relações entre brancos e negros fazem parte do universo das

escolas e inúmeras vezes são simuladas como harmoniosas ou tratadas como singulares

e normais pelos profissionais da educação. As atitudes, ideias e intenções do aluno

negro, envolvido em situações de discriminação e racismo, são julgadas negativamente,

muitas vezes, antes mesmo de ele abrir a boca ou tomar qualquer iniciativa. Segundo a

Professora Petronilha, os integrantes do Movimento Negro Brasileiro insistem em dizer o

"quanto é alienante a experiência de fingir ser o que não é para ser reconhecido, de quão

dolorosa pode ser a experiência de deixar-se assimilar por uma visão de mundo, que

pretende impor-se como superior e por isso universal e que obriga a negarem a da

tradição de seu povo."

Essas concepções de superioridade de cultura, de superioridade de raça são

passadas pela escola em todos os níveis de ensino e, pior, introjetadas por professores e

alunos. Enquanto os primeiros perpetuam, através de seu discurso, essas ideias, as

grandes maiorias dos segundos as assimilam e as reproduzem em seus gestos e

comportamentos. Essa situação torna imprescindível o debate sobre as dimensões das

relações raciais na escola e um redimensionamento das políticas públicas de

reconhecimento, valorização e respeito ao povo negro, pois “A política educacional

brasileira traz a exclusão já em seu bojo, pois não só o preconceito de classe, mas

também o preconceito de raça e as propostas curriculares voltadas para as classes

populares constituem-se em falácias e fortalecem o mito da democracia social. Na medida

em que não inclui a história da África e da cultura afro-brasileira nos currículos escolares

1 Relatora do Parecer nº 003/2004 do Conselho Nacional de Educação que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e Ensino de História e Cultura Afro- brasileiras e Africanas.

76

do país, nossa política educacional não leva em conta a identidade dos negros, não

respeita seu modo de ser e de pensar o mundo, resiste a considerar a imensa influência

que a cultura africana sempre exerceu sobre o modo de ser do brasileiro, com seus mais

de 40% de população negra e mestiça. Esse segmento, com escolaridade insuficiente e

padrão de vida bem abaixo da média, precisa conhecer a história brasileira sob o ponto

de vista não dos vencedores, mas do daqueles que realmente foram os protagonistas.

(BAH 47. nov. 2004, CARENO, M.F. do). A promulgação da Lei 10639/03 representa um

avanço no sentido da promoção da igualdade racial, ao colocar o tema na pauta do

professor. No entanto, o texto da Lei não é garantia de sua efetiva realização. — Projetos

Educacionais e Culturais, pela experiência acumulada ao longo dos caminhos percorridos

na capacitação docente, acredita na importância dos cursos de formação continuada para

oferecer ao professor subsídios teóricos e práticos que o auxiliarão a tirar a Lei do papel e

a torná-la viva em sala de aula. Não se confundirá com “receitas de bolo” ou “fórmulas

mágicas” de metodologias e conteúdos ilusórios e passageiros. Tratar-se-á de um

verdadeiro currículo em construção — contrapondo-se a todas as experiências anteriores

curriculares já vivenciadas no Brasil (inclusive a dos PCN) —, questionando posturas,

promovendo discussões e ampliando perspectivas na promoção da igualdade racial

considerando o que dispõe a Lei 10639/2003, é necessário subsidiar a prática docente no

que se refere à temática da “história da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil,

a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a

contribuição do negro nas áreas: social, econômica e políticas pertinentes à história do

Brasil” (Lei 10639/03, Art. 26- A, parágrafo 1º), visando a contribuir para um trabalho

efetivo e produtivo de promoção da igualdade racial desde o início da escolaridade.

5.3.10 Projeto Curricular de Contra Turno

Está previsto na Resolução no 3683/2008 e Instrução no 017/2008- SUED/SEED,

nas quais se encontra determinado que a elaboração de atividades deva ser feita pelo

coletivo escolar, considerando as necessidades pedagógicas e sociais dos alunos e da

escola. Estas atividades devem estar contempladas na Proposta Pedagógica Curricular

(PPC), sendo esta uma parte do Projeto Político Pedagógico.

As atividades de complementação curricular, embora tenham como base as

Diretrizes Curriculares Estaduais, não podem partir da iniciativa individual do professor,

mas sim do coletivo da escola que compreende todos os segmentos da Comunidade

Escolar.

77

Essas atividades não devem ser especificadas em cada disciplina, mas sim

inseridas ao final da Proposta Pedagógica Curricular. Sem ter o caráter de anexo, nem de

ação isolada, mas apresentar uma inter-relação entre as atividades e a concepção das

disciplinas.

Assim sendo, as atividades de complementação curricular articuladas com a

Proposta Pedagógica Curricular garantem os princípios defendidos pelo Projeto Político

Pedagógico da escola.

5.3.11 Currículo

É um importante elemento constitutivo da organização escolar que se implica

necessariamente, a interação entre sujeitos que têm um mesmo objetivo e a opção por

um referencial teórico que o sustente.

Currículo é uma consequência da construção social do conhecimento,

pressupondo a sistematização dos meios para que essa construção se efetive; a

transmissão dos conhecimentos produzidos e as formas de assimilá-los.

Portanto, produção, transmissão, e assimilação são processos que constroem uma

metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar.

O conhecimento escolar é dinâmico, daí a necessidade de se promover, na escola,

uma reflexão profunda sobre o processo de produção do conhecimento escolar, uma vez

que ele é, ao mesmo tempo, processo e produto.

Os currículos são todos os esforços direcionados para dinamizar a ação educativa,

num ambiente educativo que correspondem a todas as expectativas da sociedade, da

família, da escola, e dos alunos, para desencadear o desenvolvimento total e pleno da

pessoa humana. É a disciplina, os conhecimentos, os conteúdos, as experiências, os

fatos sociais, políticos, religiosos econômicos, as tradições, os valores que, planejados e

sistematizados.

Currículo é o que o educando vive, percebe e sente durante o seu processo de

crescimento. Deve conter e manifestar os seus elementos-chaves, com exatidão e

clareza. É como uma gula para o educador e para o educando proporcionando a ambos a

união de teoria e pratica.

Enfim, currículo é algo abrangente, dinâmico e existencial, ele é entendido numa

dimensão profunda e real que envolve todas as situações circunstanciais da vida escolar

e social do aluno. É a escola em ação, isto é, a vida do aluno e de todos os que sobre

78

eles possam ter determinada influência. É o interagir de tudo e de todos que interferem no

processo educacional do aluno.

5.3.12 Diretrizes Curriculares - Ensino Fundamental e Médio e Modalidades no Ensino Fundamental

No primeiro segmento deverá ser mantida a forma de organização de ensino por

série, respeitando as normas já estabelecidas.

No segundo segmento, as Matrizes Curriculares deverão contemplar na Base

Nacional Comum os seguintes componentes: Ciências, Arte, Educação Física, Ensino

Religioso, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima de 02 (duas)

horas-aula e máxima de (quatro) 04 horas-aula semanais, com exceção do Ensino

Religioso.

As disciplinas da Base Nacional Comum (Ciências, Arte, Educação Física,

Geografia História, Língua Portuguesa e Matemática) são de oferta obrigatória em todos

os anos;

O Ensino Religioso será ofertado obrigatoriamente pelo estabelecimento, com

frequência facultativa para os alunos, com a carga horária de um (01) aula semanal, na 5ª

série e um (01) aula semanal na 6ª série, em todos os turnos, não sendo computada na

carga horária de 800 horas anuais;

As Matrizes Curriculares contarão com 25 (vinte e cinco) horas-aulas semanais,

em todos os turnos de atuação, com exceção do 6º e 7º anos;

Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma Língua

Estrangeira, como componente curricular obrigatório, identificando-se o idioma definido

pelo estabelecimento de ensino, observando-se a disponibilidade de professor habilitado

e as características da comunidade atendida.

A parte Diversificada não será tratada na forma de disciplina curricular, exceto a

Língua Estrangeira Moderna.

A parte Diversificada constará na proposta curricular do estabelecimento e não na

Matriz Curricular, sendo expressa nos processos de ensino das disciplinas da Base

Nacional Comum e Língua Estrangeira e na articulação com os temas sociais

contemporâneos e conformidade com os interesses da comunidade.

Tabelas 01: Matrizes Curriculares – Ensino Fundamental Regular 5º ao 8º Anos: Turno matutino:

79

Turno vespertino:

80

Turno vespertino:

As Matrizes Curriculares do Ensino Médio deverão contemplar “ao menos” 75%

(setenta e cinco por cento) da carga horária, na Base Nacional Comum, e “até” 25% (vinte

e cinco por cento) da carga horária na Parte Diversificada.

A Matriz Curricular deverá contar com 25 (vinte e cinco) horas aulas semanais, em

todos os turnos de atuação.

81

A distribuição do número de aulas para cada disciplina na Matriz Curricular deverá

obedecer ao principio da equidade, uma vez que não há fundamento legal ou cientifico

que sustente o privilegio de uma disciplina sobre a outra, o que se depreende da leitura

das Orientações Curriculares.

As especificidades culturais, econômicas no âmbito regional e no âmbito local,

deverão ser observadas no interior de todas as disciplinas da Matriz Curricular, da Base

Nacional Comum e da Parte Diversificada.

As especificidades sociais regionais, segundo as Orientações Curriculares do

Ensino Médio, são conteúdos Curriculares – não disciplinas.

A divisão da Matriz Curricular em Base Nacional Comum e Parte Diversificada

atende a uma exigência legal e não exime nenhuma das disciplinas da Matriz de

contemplar os conteúdos referentes ao Artigo 26 da Lei nº 9394/96.

A Base Nacional Comum devera ser composta pelos seguintes componentes

curriculares: Química, física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, Historia, Língua

Portuguesa e Matemática;

As disciplinas da Base Nacional Comum definida para cada série terão carga

horária mínima de 02 (duas) horas- aula e máxima de 04 (quatro) horas semanais.

A Parte Diversificada da Matriz Curricular poderá ser composta pelas disciplinas de

Filosofia, Sociologia e Língua Estrangeira Moderna, constantes no anexo desta Instrução;

A Língua Estrangeira Moderna permanecerá como componente curricular

obrigatório na Parte Diversificada.

As disciplinas da Parte Diversificada definidas para todas as serie terão carga

horária mínima de 02 (duas) horas aula e máxima de 04 (quatro) horas aulas semanais.

5.3.13 Ensino Médio

Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais

O estabelecimento que optar pela Organização por Blocos de Disciplinas

Semestrais deverá atender a Resolução nº. 5590/08 e seguir a Matriz Curricular única,

implantada pela Instrução nº. 021/08 – SUED/SEED, conforme organização do Anexo 01.

Na Matriz Curricular deverá estar especificada uma Língua Estrangeira,

como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, observando-se a

disponibilidade de professor habilitado e as características da comunidade atendida.

82

Se para a Matriz Curricular for escolhida a Língua Espanhola entende-se

que a Lei Federal nº. 11.161/2005 está atendida e a disciplina é obrigatória para o aluno.

Se para a matriz curricular for escolhida língua diferente da Língua

Espanhola, o estabelecimento deverá ofertar, obrigatoriamente, a Língua Espanhola no

CELEM, para atendimento da Lei Federal n.º 11.161/2005, e a disciplina é facultativa para

o aluno. A implantação atenderá Instrução nº 19/2008 SUED/SEED do CELEM.

Se para a Matriz Curricular forem escolhidas mais de uma língua para as

diferentes séries e uma delas for a Língua Espanhola, entende-se que a Lei Federal n.º

11.161/2005 está atendida e as disciplinas são obrigatórias para o aluno.

Tabelas 02: Matrizes Curriculares – Ensino Médio por Blocos:Turno matutino e noturno:

Matriz Curricular do Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais

1ª SÉRIEBLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.

BIOLOGIA 04 ARTE 04ED FÍSICA 04 FÍSICA 04FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04HISTÓRIA 04 MATEMÁTIC

A06

LEM 04 SOCIOLOGIA

03

LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04Total Semanal 25 Total

Semanal25

2ª SÉRIEBLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.

BIOLOGIA 04 ARTE 04ED FÍSICA 04 FÍSICA 04FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04HISTÓRIA 04 MATEMÁTIC

A06

83

LEM 04 SOCIOLOGIA

03

LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04Total Semanal 25 Total

Semanal25

3ª SÉRIEBLOCO 1 H.A. BLOCO 2 H.A.

BIOLOGIA 04 ARTE 04ED FÍSICA 04 FÍSICA 04FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04HISTÓRIA 04 MATEMÁTIC

A06

LEM 04 SOCIOLOGIA

03

LÍNGUA PORTUGUESA 06 QUÍMICA 04Total Semanal 25 Total

Semanal25

5.4 Critérios de Formação de Turmas

As turmas serão formadas por ordem de matrículas e de acordo com o número de

vagas em cada turno para cada série.

5.4.1 Metodologia

Os princípios piagetianos e vygotskyanos pressupõem uma pedagogia ativa e

cooperativa em sala de aula, centrada no indivíduo, onde o conhecimento se dá através

de sua interação com meio, pressupostos estes dos quais compartilhamos.

Assim sendo, acreditamos em uma metodologia onde o papel do aluno seja

implicar-se, participar da construção do seu conhecimento e do conhecimento do outro,

desenvolvendo habilidades e adquirindo competências.

Esta concepção é elaborada pelo próprio trabalho do aluno e pela vivência em

grupo, de maneira que os conhecimentos sejam mobilizados para a resolução de

problemas.

5.4.2 Organização do Tempo e uso do Espaço Escolar

As aulas serão diárias de segundas a sextas feiras com duração de quatro horas

divididas em cinco horas aulas mais 15 (quinze) minutos de intervalo, completando

duzentos dias letivos.

84

As atividades educacionais curriculares serão divididas em vários espaços como:

salas de aula, com carteiras individuais para cada aluno, laboratório, saguão, quadra ou

outros locais da comunidade que auxiliam a aprendizagem.

5.4.3 Avaliação

ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar,

Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em

Nível do Ensino Fundamental e Médio.

Praticá-la significa atribuir ao trabalho escolar o papel de contribuir para o

desenvolvimento:

Do aluno, rejeitando-se qualquer situação de classificação e rotulação, como por

exemplo, a criação de turmas de alunos de “baixo rendimento” que assim se mantém

durante todo o ano letivo;

E do professor, sem o que não haverá o desenvolvimento do aluno dar-se-á

destaque aqui ao desenvolvimento do professor dado a sua proximidade com o aluno.

Professor como último elemento de cadeia dos profissionais que se relaciona com

o educando, representa o poder da sociedade: escolhe os assuntos das provas, elabora

as questões, julgam-se elas se elas são adequadas ou não, aplica-as, corrige, qualifica,

aprova e reprova.

Para mudar essa situação crônica deve-se recorrer a três características da

avaliação, exatamente opostas as características dos exames. Avaliação é não pontual,

diagnostica (por isso, dinâmica) e inclusiva. A avaliação interessa o que estava

acontecendo antes, o que esta acontecendo agora e o que poderá acontecer depois com

o educando, na medida em que ela está a serviço de um projeto pedagógico construtivo

que olha para o ser - humano como um ser em construção permanente para um

verdadeiro processo de avaliação, não interessa a aprovação ou reprovação do

educando, mas sua aprendizagem é consequentemente, o seu crescimento; daí ela ser

diagnostica, permitindo que se tomem decisões para melhorar proporcionando a inclusão

e consequentemente chegar à melhores resultados.

De acordo com a LDB 9394/96, artigo 24, inciso V. “a verificação do rendimento

escolar observará os seguintes critérios”;

a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre

os de eventuais provas finais.

85

b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo,

para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de

ensino em seus regimentos;

As orientações da LDB são importantes porque norteiam um novo paradigma de

avaliação. Assim, ao pensarmos na construção dos parâmetros de avaliação na nossa

escola, precisamos levar em conta práticas concretas que efetivem ritos e rituais

promotores de aprendizagens significativas e satisfatórias. Quiçá, assim,

possamos vislumbrar a tão sonhada educação qualitativa e libertadora.”

A avaliação consiste em uma coleta de dados e informações, através de diferentes

instrumentos de verificação, para saber, se os objetivos previstos estão sendo atingidos.

Ela acontece de forma somática, diagnóstica, substitutiva, incluindo assiduidade,

participação, participação nas diferentes atividades desenvolvidas.

Algumas medidas podem ser tomadas para enfrentar os problemas de avaliação:

- avaliação educacional deve estar articulada com as normas do regimento, com

o projeto pedagógico e com as diretrizes, que seriam as estratégias que podem assegurar

bons resultados de rendimento escolar dos alunos.

- provocar reflexões conjuntas dos professores sobre suas preocupações na sala

em aula como: dificuldades que estão tendo, alunos com mais dificuldades, fatores que

prejudicam o andamento das aulas etc.

- definir com clareza as competências do professor e saberes necessários para

diagnóstico, compreendendo e neutralizando as causas dos insucessos escolares.

- a ênfase da avaliação não recai somente nos professores e nos alunos, mas nos

elementos e na dinâmica de funcionamento da organização escolar.

- realizar: provas objetivas; provas dissertativas; seminários trabalhos em grupo;

trabalhos individuais; resolução de exercícios no quadro; debates; relatórios individuais;

autoavaliação; observações; conselhos de classe e outros.

A Instituição Escolar formada por profissionais comprometidos e conscientes do

papel do educador, devem se preocupar com o desenvolvimento da autonomia,

incentivando e oportunizando a construção do conhecimento, a vivência de valores e o

resgate das relações interpessoais, sendo capazes de formar um cidadão consciente do

86

mundo em que está inserido, com um nível intelectual que lhe permita realizar uma

análise crítica da sociedade da qual faz parte.

Certamente, o processo de organização dessa escola articula a autonomia

colegiada e participativa de todos os seus segmentos.

Colegiada, porque deve basear-se não na soma de decisões individuais, mais na

cooperação entre as equipes de profissionais.

Participativa, porque “deve fazê-lo em cooperação com o público, ou seja, os

alunos e seus pais (...) o compromisso com os fins da educação, tal como são formulados

pela sociedade através de sua representação legitima com o objetivo de toda atuação

individual ou colegial, e com a organização escolar como instrumento privilegiado da

comunidade para conseguir isso”. (ENGUITA. 2004, P. 122)

A participação consiste em uma prática política essencialmente democrática.

Precisam-se conjugar as decisões coletivas e a unidade de ações do projeto de escola,

na perspectiva de conciliar as exigências burocráticas – administrativas da função, com a

finalidade educativa da escola. É preciso eliminar a fragmentação, a exclusão, o

corporativismo e autoritarismo, onde não há lugar para a autonomia individual e coletiva,

espaços para liberdade, a diversidade e a construção da própria identidade.

VI. Marco Operacional

6.1 Linhas de Ação

Afirmar o valor político - pedagógico da função do Diretor significa reconhecê-lo

como dirigente do Projeto Político - pedagógico da Escola Publica, enquanto documento

conceitual - pratico e luta pela construção da qualidade de ensino e aprendizagem na

Educação Básica.

A busca de concretização desse projeto tem como compromisso os interesses e

necessidade dos alunos da escola publica, enfatizando o processo de aprendizagem.

O ensino é desafiado por ela, é questionado, é obrigado a refazer-se em um

processo sem fim; ele confere a aprendizagem, perscruta seus caminhos, investiga sua

complexidade, sonda sua capacidade, vasculha seus interesses. O professor ensino

conteúdos que desafiam a aprendizagem a buscar, para além dos seus próprios limites,

novas respostas. Respostas que não consistem simplesmente em devolver os conteúdos

apreendidos, mas em mostrar a ampliação de sua capacidade de aprender. O ensino que

87

se prega deixa desafiar-se pela aprendizagem; vê nas respostas dela sua própria

qualificação. A aprendizagem é o horizonte do ensino e não o contrário.

A função fundamental da educação é criar condições políticas-pedagógicas para o

desenvolvimento do potencial de cada individuo e ajudá-lo a tornar-se um ser humano

completo, em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.

Certamente o processo de organização dessa escola articula autonomia colegiada

e participativa de todos os seus segmentos.

Colegiada, porque deve basear-se na soma de decisões individuais, mas na

cooperação das equipes de profissionais (fundamentalmente os professores, mas

também outros envolvidos, conforme os casos); participativa, porque deve fazê-lo em

cooperação com o publico, ou seja, os alunos e seus pais (...) o compromisso com os fins

da educação, tal como são formulados pela sociedade através de sua representação

legitima como objetivo de toda atuação individual ou colegiada, e com a organização

escolar como instrumento privilegiado na comunidade para conseguir isso. (ENGUITA

2004).

6.1.1 O Papel do Diretor

Dirigir, coordenar e controlar as atividades técnico-pedagógicas, administrativo do

colégio. Envolve-se com os problemas do cotidiano escolar. Encaminhando-os de

maneira a favorecer os educandos. Trabalha para melhorar as condições escolares.

Relaciona a escola com a comunidade para melhoria da instituição escolar.

É aquele que sabe trabalhar em equipe, delegando tarefa para sua equipe e

também os demais professores; permitindo assim demonstrarem suas capacidades e

potencial; tomando parte ativa na administração e melhorando o clima de trabalho na

escola, com isso ele demonstra confiança no trabalho de sua equipe e isso constitui

muitas vezes, o meio mais eficaz de atingir os objetivos visados. A responsabilidade do

diretor muda, assim, de natureza: ele já não precisar exercer um controle rígido, mas

apenas cuidar da eficácia do processo de trabalho coletivo que desenvolveu.

6.1.2 Funções da Equipe Pedagógica

Acompanha, controla orienta e avalia o processo ensino aprendizagem,

assegurando a unidade de ação pedagógica, com a finalidade de elevar o padrão de

ensino do colégio.

88

Contribui para o desenvolvimento do processo de integração entre a comunidade

escolar, acompanhando, orientando e avaliando o processo de ensino/aprendizagem.

Assessora a direção, e controla e coordena as atividades administrativas

pedagógicas assegurando o cumprimento de normas e determinações do colégio.

Planeja com os professores;

Atende os pais, alunos e professores;

Avalia o conselho de classe, conselho escolar, APMF, e grêmio estudantil;

Identifica os elementos naturais necessários a constituição da humanidade em

cada ser humano e a descoberta das formas adequadas aos objetivos.

Coordena a elaboração coletiva e acompanha a efetivação do Projeto Político

Pedagógico e do plano de ação do estabelecimento de ensino;

Participa e intervém, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escola, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

Orienta o processo de elaboração dos planos de trabalho docente junto ao coletivo

de professores do estabelecimento de ensino;

Promove e coordena reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão de

aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de

propostas de intervenção pra a qualidade de ensino pra todos;

Coordena a elaboração e acompanha a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do conselho de classe;

Procede a análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear

um processo de reflexão sobre esses dados junto à comunidade escolar, com vistas a

promover a aprendizagem de todos os alunos;

Orienta e acompanha a distribuição conversação e utilização dos livros e demais

materiais pedagógicos no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo fundo nacional de

desenvolvimento da educação MEC/FNDE;

Acompanha as atividades desenvolvidas nos laboratórios de química, física e

biologia e de informática;

Colabora com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

Secretaria de Estado da Educação;

Acompanha os aspectos de socialização e aprendizagem dos alunos, realizando

contato com a família com o instituto de promover ações para o seu desenvolvimento

integral.

89

6.1.3 O Papel do funcionário

Os funcionários também fazem parte da equipe de educadores pois no seu

trabalho estão diretamente em contato com os alunos no espaço físico da escola. Atuam

inclusive como mediadores entre diferentes instâncias da hierarquia que constitui um

educandário devido à possibilidade privilegiada de circular por toda área escolar

interagindo com todos os demais que pertencem à mesma.

Há os diferentes funcionários, cada qual mais restrito a uma determinada área,

mas com relações interpessoais amplas. Esta situação favorece a aproximação das

diversas instâncias através da troca de ideias mediando a argumentação das camadas

mais distantes da hierarquia escolar. Por exemplo, os alunos sentem-se mais à vontade

de expor sua opinião, reclamar ou fazer uma crítica quando está com alguém de serviços

gerais ou alguém da secretaria do que quando com a direção. Este, por sua vez pode

advogar a favor dos alunos, pois conhece bem e muitas vezes frequentam e vivenciam

situações típicas destes. Da mesma forma, por conhecer mais o ambiente do ponto de

vista das instâncias hierarquicamente superiores, pode dar a conhecer esta perspectiva,

estreitando as distâncias entre os extremos.

A equipe escolar deste colégio hoje tem uma visão bem mais favorável referente

ao ensino e aprendizagem e colabora para que a integração entre todos seja uma

constante e auxilia quanto possível para que tanto o ensino-aprendizagem quanto a

integração aconteçam da melhor forma possível.

6.1.4 Hora Atividade

Cumprir hora-atividade é reservar tempo no horário de trabalho para que os

professores, de maneira coletiva, repensem a prática, tirem suas dúvidas, planejem a

ação pedagógica, tendo como foco o aluno e seu aprendizado.

Conforme a Lei Nº 13807 – 30/09/2002, que institui a Hora-atividade no Estado do

Paraná, "A hora-atividade é o período em que o professor desempenha funções da

docência, reservado a estudos, planejamento, reunião pedagógica, atendimento à

comunidade escolar, preparação de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas,

devendo ser cumprida integralmente no local de exercício."

Neste colégio, as horas-atividade concentradas que deveriam se dar em dias

específicos para cada disciplina, são consideradas nas janelas entre uma aula e outra,

pois não foi possível fechar o horário escolar respeitando-se os dias predeterminados.

90

Não obstante, quase 90% dos dias para os professores terem suas hora-atividade foram

respeitados conforme o calendário do NRE para 2011. Assim será possível para os

professores acompanhar as capacitações propostas conforme este calendário, pois o

professor deverá ter disponibilidade sempre que for solicitado no dia da hora atividade

para reuniões e para as capacitações. Justificamos esta situação por termos a grande

maioria os professores que vêm de longa distância.

A equipe pedagógica, sempre que possível, colocar-se-á à disposição dos professores em

sua hora-atividade, dando subsídios para o seu planejamento e auxiliando-o.

6.1.5 Planos De Ação

6.1.5.1 Plano de Ação do Pedagogo - Equipe Pedagógica

•Princípios:

•Gestão democrática e participativa

•Trabalho coletivo

•Ética profissional

•Educação pública, gratuita e de qualidade,

•Comprometimento político-pedagógico.

•Cronograma de Atividades:

A Organização do Trabalho Pedagógico no Cotidiano da Escola. Ação

Data/Período.

•Construção e implementação do Projeto Político-Pedagógico da Escola.

•Durante o ano Letivo

•Organização do trabalho pedagógico no coletivo da Escola: Espaço e tempo

escolar Organização da prática pedagógica.

•Durante o ano Letivo

•Formação Continuada dos Profissionais da Escola Cronograma da SEED.

•Relação entre Escola e Comunidade Durante o ano Letivo. Construção e

Implementação.

•O Projeto Político-Pedagógico

•Ação Data/Período

•Elaborar o Plano de Ação da Equipe Pedagógica.

•No início do ano letivo.

91

•Coordenar a elaboração coletiva e a implementação do projeto político-

pedagógico.

•Durante o ano letivo

• Criar condições para a participação dos profissionais da escola e comunidade na

construção do projeto político pedagógico.

•No início do ano letivo

Organização do trabalho pedagógico no coletivo da Escola. Organização do

espaço e tempo escolar.

•Ação Data/Período.

• Organizar turmas, calendário letivo, distribuição das aulas e disciplinas, horário

semanal de aulas, disciplinas e recreio.

•No início do ano letivo

• Planejar e organizar espaços e tempos da escola para projetos de recuperação

de estudos.

•Durante o ano letivo

• Organizar a hora atividade do professor para estudo, planejamento e reflexão do

processo de ensino e aprendizagem.

•No início do ano letivo

Organização da prática pedagógica. Ação Data/Período.

•Programar a proposta curricular da escola de Durante o acordo com as políticas

educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes

Curriculares Estaduais durante o ano letivo.

•Elaborar projetos de intervenção na realidade da escola para a melhoria do

processo educativo.

Planejar o ensino e acompanhamento do trabalho pedagógico desenvolvido pelos

professores.

•Durante o ano letivo.

•Assessorar o professor no planejamento, quanto à seleção de conteúdos e

transposição didática em consonância com os objetivos expressos no P.P.P.

•Durante o ano letivo

•Assessorar o professor na identificação e planejamento para o atendimento às

dificuldades de aprendizagem.

•Durante o ano letivo

92

•Planejar em conjunto com o coletivo da escola a intervenção aos problemas

levantados em conselho de classe.

•Durante o ano letivo

•Levantar e informar ao coletivo de profissionais da escola e comunidade os dados

do aproveitamento escolar. Durante o ano letivo

•Coordenar a escolha e aquisição de materiais e equipamentos de uso didático-

pedagógicos.

•Durante o ano letivo

•Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para o

ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares.

•Durante o ano letivo

•Participar da organização e atualização do acervo de livros e periódicos da

biblioteca da escola

•Durante o ano letivo

•Desenvolver processos de gestão colegiada entre os profissionais da equipe

pedagógica.

•Durante o ano letivo

Formação Continuada do Coletivo de Profissionais da Escola

•Ação Data/Período

•Elaborar o projeto de formação continuada dos Conforme

Profissionais da escola para o aprimoramento teórico-metodológico, na forma de

trocas de experiências, estudos sistemáticos e oficinas. SEED

•Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação teórica.

•Hora Atividade

•Pesquisar e fornecer subsídios teóricos metodológicos para o estudo e atender

necessidades do trabalho pedagógico.

•No decorrer do ano letivo

•Organizar reuniões de estudo para a reflexão e aprofundamento de temas

relativos ao trabalho pedagógico da escola.

•A cada Bimestre

•Coordenar grupos de estudo No decorrer do ano Letivo.

•Relação entre Escola e Comunidade

•Desenvolver projetos de interação escola-comunidade ampliando espaço de

participação da comunidade nas decisões pedagógicas da escola.

93

•Participar do conselho escolar subsidiando teórica e metodologicamente as

reflexões e decisões sobre o trabalho pedagógico escolar.

•Incentivar e propiciar a participação dos alunos nos diversos momentos e órgãos

colegiados da escola.

•Elaborar estratégias para a superação de todas as formas de discriminação,

preconceito e exclusão social e de compromisso ético e político com todas as categorias e

classes sociais.

•Fazer cumprir os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o

Estatuto da criança e do adolescente, como fundamentos da prática educativa.

•Repensar a natureza da relação dos pais com a escola.

•Promover reuniões de caráter formativo e informativo;

•Desestimular a cultura da não participação dos pais;

•Distinguir presença de participação;

•Distinguir colaboração de participação;

•Trazer palestras que ajudem os pais ou responsáveis a compreenderem seus

filhos tais como: educação sexual, drogas na adolescência, relação pai e filho na

adolescência...

•Quebrar a tradição de chamar os pais somente para reprimir a atuação de seus

filhos;

•Levar os pais a conhecerem a proposta da escola.

•Avaliação do Trabalho Pedagógico

•Organizar e coordenar conselhos de classe de forma a garantir um processo

coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico.

•Avaliar o trabalho pedagógico pelos profissionais da escola e comunidade.

•Acompanhar e assessorar o professor na seleção de procedimentos de avaliação

do rendimento da aprendizagem adequando-os aos objetivos educacionais previstos no

P.P.P.

6.1.5.2 Plano de Ação do Diretor – Gestão 2009/2011

I – Princípios OrientadoresEsta instituição de ensino, enquanto escola pública, no seu coletivo de

profissionais e colegiados assume o compromisso de desenvolver uma proposta

educativa que contempla a formação plena dos adolescentes e jovens. As ações

94

educativas devem ser planejar, discutir e executar onde deverão permear os princípios da

igualdade e da oportunidade de aprendizagem a todos os educandos. Esta instituição de

ensino atende os estudantes que buscam a escola no período desejado pela sua família.

Com relação à permanência dos mesmos no espaço escolar articulamos diferentes ações

educativas, juntos aos segmentos da sociedade. A presença do estudante é

acompanhada com processo educativo para que no final do período letivo ele tenha

sucesso.

II – Objetivos Gerais•Objetivar a formação dos estudantes tendo em vista a aquisição de

conhecimentos básicos, que são: ler, escrever e contar com autonomia;

•Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da realidade e

contribuir em sua transformação;

•Buscar novas soluções, criar situações e estimular novas estratégias de

compreensão da realidade;

•Desenvolver a capacidade de pesquisar, buscar informações, analisá-las e

selecioná-las; a capacidade de apreender, de criar e de formular;

•Atuar no sentido de desenvolvimento humano, cultural e social na comunidade, a

partir de seu trabalho educativo;

•Oportunizar o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico; via

domínio dos conteúdos estruturantes;

•Basear as decisões das equipes de profissionais (professores) fazê-lo em

cooperação com o publico (alunos e pais) com o compromisso e fins da educação.

INDICAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL AÇÕES PROPOSTAS PERÍODO RESPONSÁVEL

Participação das instancias colegiadas na gestão democrática, projeto político pedagógico.

-Falta de conhecimento aprofundado do documento pelos professores e colegiado do estabelecimento.

-Estudar o documento (PPP) através de grupos em reuniões, disponibilizar cópias nas salas dos professores e na biblioteca para empréstimos.

2011 a 2013 Direção, equipe pedagógica e bibliotecária

Regimento escolar -Fala de conhecimento aprofundado pela maioria do colegiado, divergência na pratica e teoria, falta de comprometimento.

-Oportunizar mais momentos de leitura e estudo dirigido para os professores e funcionários a fim de conhecer melhor o Regimento.

2011 a 2013 Direção e equipe pedagógica

-Oportunizar momentos para leitura e discussão do documento com os alunos.

1º e 2º Bimestres

Equipe pedagógica e professores

Instancias colegiadas: Conselho escolar AMPF, Grêmio Estudantil.

-Algumas instancia não possuem clareza das funções que ocupam na escola, falta de motivação para a participação e dedicação efetiva nas atividades realizadas na escola.

-Promover reuniões encontros para estudar os regimentos, estatuto e leis que regem as mesmas.

Mensalmente Direção

-Orientar o Grêmio Estudantil, disponibilizando materiais, espaço para reuniões, esportes e planejamento de ações periódicas.

Mensalmente Direção, equipe pedagógica e professores.

Conselho de Saúde e Segurança.

-Ineficiência de atendimento na escola.

-Realizar reuniões com setores e levar ao conhecimento as ineficiências, para estabelecer estratégias imediatas, devido a localização geográfica.

1º Semestre Direção e presidente das instancias.

INDICAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL AÇÕES PROPOSTAS PERÍODO RESPONSÁVEL

Conselho Tutelar. -Ineficiência nos resultados finais de trabalho.

-Viabilizar os órgãos competentes na obtenção mais eficientes e imediatos dos resultados.

Mês de Março/Abril

Direção e todo Colegiado.

Planejamento Participativo.

-Nem todos os seguimentos estão envolvidos no planejamento.

-Realizar planejamento anual para definir as ações.-Discutir com a equipe, Grêmio Estudantil todas as atividades, esportivas, culturais e gincana.-Todos buscar integração com os demais setores e segmentos sociais.

A cada Projeto/Atividade do colégio.

Direção, colegiado.

Diversos clubes, Associações locais e outros.

-Pouca participação em algumas atividades.

-Realizar mais divulgação das atividades realizadas no colégio através dos meios de comunicação.

2011 a 2013 Direção e todos os professores.

Instituição de ensino superior.

-Pouca parceria entre as instituições de ensino superior e os colégios.

-Promover mais parcerias entre as instituições de ensino superior e o colégio com o compromisso da escolha mais correta no curso superior e sua profissão.

2011 a 2013 Direção.

Calendário Escolar -Esta integrado. -Seguir as orientações emanadas do NRE e SEED e cumprir o que determinam.

2011 a 2013 Direção, professores e funcionários.

Relação com a Comunidade Interna.

-Integração parcial e pouco comprometimento na vida escolar do aluno.

-Incentivar mais a família na escola, principalmente na semana da gincana cultural e esportiva, feira de conhecimento realizado pelo colégio.

Direção, equipe e professores.

INDICAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL AÇÕES PROPOSTAS PERÍODO RESPONSÁVEL

-Falta de participação efetiva -Estimular os alunos e pais para Final de cada Direção, equipe

de alguns pais na vida escolar do aluno, e na vida familiar.

receberem os boletins no dia marcado, a fim de conversar com todos os professores, equipe pedagógica sobre a situação de aprendizagem do aluno receber encaminhamentos por parte do colégio, assim poder estabelecer metas com a obtenção de bons resultados no final do ano letivo.

bimestre. pedagógica e professores

Proposta pedagógica curricular e plano de trabalho dos docentes.

-Necessidades de comprometimento e cumprimento na elaboração docente, sendo o marco inicial do processo, ensino e aprendizagem.

Planejar coletivamente com seus colegas com trabalho harmônico.

Inicio dos semestres

Equipe pedagógica.

-Realizar o planejamento levando em conta a realidade do aluno e os objetivos de cada disciplina.-Desenvolvero planejamento interdisciplinar.

Professores e equipe.

-Desenvolver diferentes estratégias para auxiliar na solução das dificuldades do aluno.

Nas horas de atividades.

Professores.

Avaliação escolar. -Esta bem avançada apenas alguns professores possuem ainda uma pequena resistência em alguns aspectos.

-Tomar conhecimento da proposta de avaliação do regimento escolar.

Fevereiro início das atividades.

Direção, equipe e professores.

-Retomar o estudo da avaliação, quando vier um professor novo, ou outro caso tenha alguma duvida.

Quando necessário.

Professor, equipe.

INDICAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL AÇÕES PROPOSTAS PERÍODO RESPONSÁVEL

-Incluir na avaliação toda a atividade extraclasse e externa, quando a participação colégio.

2011 a 2013 Professores e Equipe Pedagógica

-Rever o conteúdo quando perceber a não compreensão do aluno ou dificuldades na aprendizagem e fazer recuperação imediata.

2011 a 2013 Professor regente

Conselho de classe. -Conselho de classe muito restrito a problemas de educação e menor preocupação com a aprendizagem.Pouca preocupação com trabalhos ou intervenções após o conselho.

-Fazer fichas de pré-conselho de classe.-Rever os aspectos gerais de avaliação a cada bimestre e ser mais criterioso com a aprendizagem, formação do cidadão, ser humano consciente e critico.

Cada bimestre Direção, Equipe e Professores.

-Estabelecer critérios de recuperação de aluno na aprendizagem dos conteúdos

Bimestral Direção, Equipe eProfessores.

Hora atividade. -Definir para fechar o horário. -Unificada o máximo para melhorar o trabalho e encontro dos professores.

Semanal. Professores.

Recuperação dos estudos.

-Alunos não reconhecem a importância da recuperação de estudos.-A recuperação é feita paralela, mas muito isolada.

-Elaborar plano de trabalho docente de cada disciplina, com os encaminhamentos metodológicos, dinamização de aulas e critérios de avaliação.

Início do ano letivo

Equipe eProfessores.

Evasão escolar -Percentuais mínimos no diurno e pouco maior no noturno.

-Os professores comunicam a equipe das faltas dos alunos.

Todo ano letivo

EquipeProfessores.

-A equipe realizara contato com o aluno, família, não tenho resultado será preenchida a ficha do FICA e enviada ao conselho tutelar.

Todo ano letivo

Direção e Equipe.

INDICAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL AÇÕES PROPOSTAS PERÍODO RESPONSÁVEL

-Conscientizar o aluno noturno para a Ao longo do Direção, equipe e

importância do estudo no trabalho profissional no futuro, cada vez mais eficiente.

ano. professores.

Seminários, cursos e encontros.

-Indisponibilidade dos professores para a participação nos mesmos.

-Mobilizar e conscientizar os professores para participar-nos mesmos, organizando os horários com alternativas possíveis, deixar trabalhos para serem desenvolvidos na biblioteca ou laboratório (pesquisas).-A equipe pedagógica acompanhara os alunos com orientações nos trabalhos.

2011 a 2013 Direção, equipe, professores e bibliotecária.

Grupos de estudos. -Pouca participação dos professores níveis mais avançados.

-Incentivar e motivar todos os professores e funcionários para participar nos grupos de estudos, pois atualiza os conhecimentos e entrega todos no compromisso pela educação de qualidade.

2011 a 2013 Direção, equipe e professores.

Semana cultural e esportiva.

-Falta de envolvimento e participação de alguns professores.

-Fortalecer o envolvimento de todos os professores, desde o planejamento até o final da atividade proposta.

Setembro Direção, equipe, professores.

Formação em ação -Resultado foi bom e serve para aprofundar as questões relativas às diretrizes curriculares, planos de trabalho de cada disciplina.

-Através destes surgirão varias ações solidificamos o trabalho dos professores e sua equipe.-Apontar possíveis deficiências para ter uma escola de excelência.

Cronograma da SEED

Direção, equipe pedagógica, professores.

INDICAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL AÇÕES PROPOSTAS PERÍODO RESPONSÁVEL

Profuncionário. -Interesse de participação de todos os funcionários e técnicos administrativos.

-Mobilizar a participação de todos, proporcionar condições de participação, incentivar e disponibilizar o laboratório de informática.

Duração do curso.

Direção e equipe pedagógica.

Jogos Escolares. -Participação de todos os professores e alunos.

-Incentivar a participação de todos e mobilizar a comunidade escolar a cobrança da construção de uma quadra coberta, já aprovada pela SEED.-Incentivar os alunos na participação das escolas de esporte ofertadas pela Prefeitura e Unioeste.

2011 a 2013 Direção, APMF e conselho escolar.

Patrulha Escolar. -Não possuímos por falta de profissionais na área.

-Promover solicitações através de reuniões, com o documenta dor local e encaminhamento ao NRE e autoridades competentes.

1º Semestre. Direção, APMF, equipe pedagógica, e conselho escolar.

Atividades Complemetares Curriculares de Contraturno

-O projeto é positivo com envolvimento da equipe e professores.

-Continuar com o incentivo mobilizando alguns professores menos comprometidos.

2011 a 2013 Direção e equipe pedagógica.

INDICAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL AÇÕES PROPOSTAS PERÍODO RESPONSÁVEL

Grupo de Estudo em Rede / PDE.

-São positivos, pois realizam trabalhos de qualidade, oportunizando estudos aprofundados e com elevação de nível, com certificação.

-Continuar com a mobilização dos professores para que estudem e façam provas de ingresso no PDE, e inscrições nos grupos de estudos em rede.

2011 a 2013 Direção e equipe pedagógica.

Ambiente Físico. -Falta de espaço físico. -Continuar a busca da construção de salas para apoio, sala de direção, de equipe pedagógica, sala para os professores fazerem os planejamentos.

2011 a 2013 Direção documenta dor, equipe e NRE.

Recursos Financeiros / Fundo Rotativo PDDE.

-São suficientes para manter o colégio no destinado, entanto faltam recursos para outras necessidades que são

-Continuar a divulgação dos recursos, suas aplicações e prestação de contas.-Aplicação com transparência.

2011 a 2013 Direção, APMF, equipe pedagógica, e conselho escolar.

prioritárias.Laboratório de Informática / Química / Biologia / Física.

-Falta o agente de laboratório. -Reivindicar a capacitação de professores e funcionários para melhorar a utilização dos laboratórios.

2011 a 2013 Direção.

Desafios Educacionais.

-Enfrentamento da violência nos colégios, educação ambiental, educação no transito, e educação fiscal (compras de mercadorias com origem licita), combate ao uso de drogas, período integral na escola, e problemas familiares.

-Desenvolver um trabalho maior para desencadear o envolvimento da comunidade e autoridades e órgãos competentes a fim de alcançar êxito.

2011 a 2013 Direção, equipe pedagógica, APMF, conselho escolar, toda a sociedade.

Sala de apoio à aprendizagem – Língua Portuguesa e Matemática

-Falta espaço físico para a atividade.

Reivindicar junto à Administração Pública a construção de salas adequadas para esse fim.

2011 a 2013 Comunidade escolar.

Projeto centro de educação de jovens e adolescentes de

são clemente

-Em fase de projeto no aguardo de aprovação.

Promover reuniões de luta para viabilização e efetivação do projeto.

2011 a 2013 Comunidade escolar.

Proinfo Integrado -Projeto já aprovado. Aguardo de implementação.

Formação e melhoria em tecnologia educacional para Alunos e Professores.

2011 a 2013 Direção, Equipe Pedagógica e Administrativa

Fanfarra -Em funcionamento. Treino com os estudantes para melhorar e diversificar ritmos e atingir sincronia.

2011 a 2013 Direção, Equipe pedagógica e Professores.

102

6.1.5.3 Plano de Ação da APMF, Gestão 2009/2011

1. AÇÃO

Viabilizar projetos educativos e culturais; estimular a integração do colegiado, docentes e

comunidade; promover e organizar eventos festivos e tradições; buscar recursos

pessoais, materiais e financeiros; participar de todas as atividades propostas pela

secretaria de educação do Estado, Núcleo Regional de Educação e Prefeitura Municipal.

1.2 OBJETIVOS

Conceber a escola como centro de cidadania; construir uma visão sistematizada com as

diferentes linguagens na dimensão científica e cultural; integrar a comunidade nas suas

diferentes formas de pensar, formar um cidadão consciente, com capacidade crítica e

cooperativa; obter recursos humanos, financeiros, físicos, materiais didáticos para o

sucesso escolar.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO

Reuniões, questões de ensino-aprendizagem, questões de currículo, determinar ações

administrativas, implementação das alternativas criativas viabilizando soluções aos

problemas, realização de seminários, congressos, ampliação do processo de formação

continuada centrada na escola e democratização do acesso e permanência do aluno na

escola.

1.4 CONDIÇÕES/ RECURSOS

Participação do estado, comunidade, parcerias com órgãos públicos e privados.

1.5 RESPONSÁVEIS

APMF, Conselho Escolar, colegiado, família e comunidade escolar em geral.

1.6 CRONOGRAMA

Aplicação no biênio 2009/2011.

Este plano é flexível e receberá todas as alterações necessárias para o bom

funcionamento do colégio.

103

6.2 Formações Continuada – Formação de Grupos de Estudo: Pais, Alunos, Funcionários.

AÇÃO: Promover estudos através de encontros nos quais assuntos de interesse das

partes possam ser debatidos, estudados e buscados encaminhamentos.

OBJETIVO: Promover a interdisciplinaridade entre esses segmentos, visando a sua

inserção na comunidade escolar.

DETALHAMENTO DA AÇÃO: Promover encontros periódicos com assuntos pré-

estabelecidos, em que, através de técnicas adequadas ao público alvo, possam ser

executados e aprofundados.

CONDIÇÕES/RECURSOS: Palestras orais; uso de recursos eletrônicos, trabalhos em

grupos, intercâmbios culturais entre faixas etárias, aproveitamento dos saberes populares

(contos, danças, causos).

RESPONSÁVEL: Direção, equipe pedagógica e professores. Com apoio do Conselho

Escolar e APMF.

CRONOGRAMA: Cursos bimestrais com fechamento e apresentações no último bimestre.

6.3 Formações Continuada – Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos

AÇÃO:- Participação em cursos/eventos e grupos de estudos com repasse aos demais e

discussão de novas metodologias.

OBJETIVO:- Promover o desenvolvimento profissional coletivo e sintonizado.

DETALHAMENTO DA AÇÃO:- Sempre participar dos encontros promovidos pelo Estado,

ou outros seminários, bem como incentivar a equipe a participar, como promover

momentos de estudos.

CONDIÇÕES/RECURSOS:- Materiais pedagógicos.

- Textos

- Bolsa auxílio.

104

RESPONSÁVEL:- Participantes dos cursos.

- Equipe Pedagógica.

- Direção

CRONOGRAMA: - Após reuniões /cursos conforme cronograma recebido.

6.4 Gestões Democráticas – Qualificação dos Equipamentos e Espaços – Identificação dos Recursos já existentes: Qualificação

AÇÃO: Construção de quadra coberta; aquisição de bebedouros e computadores.

OBJETIVO: Melhorar o atendimento dos alunos para o desenvolvimento das práticas

pedagógicas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO: Encaminhar projetos para os órgãos competentes,

viabilizando recursos e parcerias para a construção das obras e aquisição de

equipamentos.

CONÇÕES/RECURSOS: Órgãos governamentais e sociedade organizada.

RESPONSÁVEL: Direção e APMF.

CRONOGRAMA: Encaminhamentos a partir do início de 2006.

6.4.1 Gestão Democrática – Conselho Escolar

1. AÇÃO: Reuniões Ordinárias e Assembleias

1.2 OBJETIVOS: Discutir e deliberar sobre questões que dizem respeito à escola em

todas as situações e estâncias colegiadas como também no que diz respeito aos alunos.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Reuniões bimestrais para conhecimento e

acompanhamento de todas as ações da escola, bem como deliberar sobre elas.

Organizar assembleia com toda a comunidade escolar sempre que necessário.

Comparecer extraordinariamente, sempre que convocados pela direção do colégio para

deliberar.

1.4 CONDIÇOES / RECURSOS

105

Documentos escolares

Recursos humanos

1.5 RESPONSAVEL: Diretor do colégio e Conselho eleito

1.6 CONOGRAMA: Durante o período de gestão do Conselho Escolar.

6.4.2 Gestão Democrática - Conselho de Classe

1. AÇÃO: Definir o conselho de classe de forma que o conselho possa ser um momento de construção.Reuniões periódicas bimestrais e reuniões extraordinárias.

1.2 OBJETIVOS: Coordenar e avaliar a ação educacional da escola.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Reuniões bimestrais para avaliar o ensino/ aprendizagem.Reuniões para definir ações pedagógicas p/ melhoria do ensino aprendizagem

1.4 CONDIÇOES/ RECURSOS. Documentos, relatórios individuais.Livro de registro de classe Diretrizes curriculares

1.5 RESPONSAVEL: Equipe pedagógica/ Direção Professores

1.6 CRONOGRAMAS: Durante o calendário do ano letivo.

6.4.3 Gestão Democrática – APMF

1. AÇÃO: Viabilizar projetos educativos e culturais; Estimular a integração do colegiado,

docentes e comunidade; Promover e organizar os eventos festivos; Buscar recursos

pessoais, materiais e financeiros.

1.2 OBJETIVOS: Conceber a escola como centro de cidadania; Construir uma visão

sistematizada com as diferentes linguagens na dimensão cientifica cultural; Integrar a

comunidade nas suas diferentes formas de pensar, e formar um cidadão consciente, com

capacidade crítica e cooperativa; Gestar recursos humanos, financeiros e fiscos, materiais

didáticos e equipamentos no sucesso escolar.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Reuniões, questões do ensino-aprendizagem,

questões de currículo, determinar as ações administrativas, implementação das

106

alternativas criativas para viabilização de soluções para os problemas, realização de

seminários, congressos, ampliação do processo de formação continuada centrada na

escola, democratização do acesso e permanência do aluno.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: Participação da comunidade, parcerias com órgãos

públicos e privados.

1.5 RESPONSÁVEIS: APMF, Conselho Escolar, Colegiado, Família e Comunidade

Escolar em geral.

1.6 CRONOGRAMAS: Aplicação de janeiro a dezembro.

6.4.4 Gestão Democrática – Grêmio Estudantil

1. AÇÃO: Reunião, eventos e Assembleias estudantis.

1.2 OBJETIVOS: Reunir os alunos do colégio para organizar mobilizações,

conscientizando todos dos seus direitos e deveres e promovendo eventos que propiciem

lazer, união e amizade entre a comunidade escolar e a sociedade.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Reuniões mensais com a diretoria para planejar,

organizar, realizar e avaliar eventos e mobilizações estudantis; Auxiliar nos eventos das

outras estâncias da comunidade escolar; Promover a festa estudantil “Dia do Estudante”;

Organizar duas (02) assembleias anuais ordinárias, sendo uma no início e outra ao final

do ano.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: De acordo com o que prevê o Estatuto do Grêmio

Estudantil, angariando fundos com rifas, e através da sociedade civil organizada.

1.5 RESPONSÁVEIS: Diretoria do Grêmio, Direção e Equipe Pedagógica.

1.6 CRONOGRAMAS: Reuniões toda primeira semana de cada mês, em dias alternados

para não prejudicar as aulas.

107

6.5 Proposta Pedagógica – Práticas Avaliativas: Concepção, Critérios, Instrumentos, Comunicado dos Resultados aos Alunos e Pais

1.1 AÇÕES: - Elaborar gráficos para apresentação dos dados obtidos nas turmas da

mesma série, considerando as pontuações nas disciplinas.

1.2 OBJETIVOS: - Possibilitar a comunidade escolar a comparação dos resultados

obtidos para auto avaliarem a aprendizagem e a didática utilizada.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: - Após apresentação das médias bimestrais junto aos

professores de cada disciplina, elaborar os comparativos, que ficarão expostos aos alunos

e aos pais nas reuniões de pais.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS:

- Computador.

- Material de escritório.

- Equipe de funcionários.

1.5 RESPONSÁVEIS: - Secretaria, equipe pedagógica e professores.

1.6 CRONOGRAMAS: - Evento bimestral.

6.6 Proposta Pedagógica – Reuniões Pedagógicas

1. AÇÃO: - Reuniões com as Equipes

- Atividades e comemorações

1.2 OBJETIVOS: - Preparar a equipe para estarem sempre atuantes em busca da

qualidade do Ensino.

- Desenvolver momentos de discussão e troca de conhecimento.

- Desenvolver espírito de liderança entre as equipes.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: - Iniciar a reunião com o momento de acolhida, uma

mensagem de reflexão conforme o momento/tema a ser trabalhado.

- Envolver os profissionais presentes em atividades que possibilitem o brincar e refletir.

108

- Apresentar a pauta da reunião.

- Organizar os trabalhos e distribuir as tarefas propostas.

- Intervalo.

- Apresentação dos grupos com diferentes dinâmicas.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: - Retroprojetor.

- Transparência

- Objetos diversos

- Textos

1.5 RESPONSÁVEIS: - Equipe Pedagógica.

- Direção

1.6 CRONOGRAMAS: - Uma reunião bimestral.

- Sempre que houver necessidade.

6.7 Proposta Pedagógica – Recuperação De Estudos: Em Processo Em Paralelo

1. AÇÃO: - Reforço no contra turno.

- Grupos de monitoramento.

- Avaliações diferenciadas.

- Trabalhos.

- Pesquisas.

1.2 OBJETIVOS: - Proporcionar condições extras para que o aluno atinja o aprendizado

desejado.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: - Selecionar e aplicar os conteúdos em forma de

trabalhos a serem realizados no contra turno.

- Os grupos de monitoramento funcionariam através da seleção dos melhores alunos, que

estariam dispostos a ajudar os colegas com dificuldades.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: - Material didático: revistas, jornais, vídeos,

transparências e outros materiais.

1.5 RESPONSÁVEIS: - Equipe Pedagógica e professores das disciplinas.

109

1.6 CRONOGRAMAS: - Durante todo ano, assim que detectada a dificuldade.

6.8 Outras Especificidades – Festival de Talentos

1. AÇÃO: Festival de Talentos.

1.2 OBJETIVOS: Desenvolver as diversas habilidades, descobrir talentos e integrar a

comunidade escolar do colégio.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Oportunizar a todos os alunos participação na

apresentação de contos, causos, poesias, paródias, interpretação musical, criação

musical, dança, teatro, dublagem, dramatização, declamação, trova, etc.

ARTES VISUAIS: pinturas, esculturas, bordados, crochê, tricô, tear, tapeçaria, macramê,

culinária, artesanatos, etc.

Será realizada uma semana de apresentações, na qual serão classificados e premiados

por categoria os alunos que se destacaram no festival. Uma comissão julgadora

classificará os melhores, para irem ao FERA.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: - DIDÁTICOS: livros, revistas, jornais, fitas de vídeo, DVD,

aparelhos de som e audiovisuais. – MATERIAIS: tinta, tesouras, cola papéis, tecidos,

fantoches, material reciclável, etc. – ESPAÇO FÍSICO: escola, centro comunitário, ginásio

de esportes.

1.5 RESPONSÁVEIS: Direção, equipe, professores de Língua Portuguesa e Artes.

1.6 CRONOGRAMAS: Nos meses de fevereiro, março e abril serão feitas as produções

textuais, a escolha das danças, teatros, músicas, dublagens e demais, além dos ensaios e

preparativos.

Na primeira semana do mês de maio, por ocasião do aniversário do colégio, realizar-se-á

o festival, com classificação e premiação por categorias.

6.8.1 Outras Especificidades – Programa de Prevenção da Gravidez na Adolescência

110

1.1 AÇÕES: Realizar palestras de motivação, reuniões com alunos e professores,

organizar eventos de comemoração de datas significativas da escola, campanhas de

benefício às comunidades carentes.

1.2 OBJETIVOS: Buscar a conscientização de todos os alunos em vista da sua função

social, além de promover e revelar protagonistas da caminhada estudantil.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Organizar Conselhos de Classe dos alunos de cada

t5urma com relação aos seus respectivos professores; Realizar com alunos e professores

palestra sobre assuntos em discussão na sociedade; Comemorar, através de

apresentações preparadas pelos alunos, de teatros, danças, poesias, as datas

representativas do colégio; Realizar a Campanha do Agasalho.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: Utilização dos materiais e recursos financeiros da própria

escola, e, se necessário, buscar ajuda de toda a comunidade escolar.

1.5 RESPONSÁVEIS: Alunos do Protagonismo Juvenil e professores/equipe pedagógica.

1.6 CRONOGRAMAS: Durante o período letivo do colégio.

6.8.2 Outras Especificidades – AGENDA 21

1.1 AÇÕES: - Adotar o riacho São Clemente, próximo ao colégio.

1.2 OBJETIVOS: - Recuperação da mata ciliar e melhoria da condição de vida das

espécies vegetais e animais, com aumento da biodiversidade e uso didático/pedagógico

deste espaço.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: - Palestras sobre mata ciliar com a equipe do Instituto

Ambiental do Paraná – IAP; Visitas didático/pedagógicas ao local cuja mata ciliar foi

degradada, para observação das consequências; Elaboração de projeto conjunto com

IAP, ITAIPU, MUNICÍPIO E COLÉGIO para arborização da área degradada;

Acompanhamento da evolução da biodiversidade local e publicação de artigos científicos.

111

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: - Escola, comunidade organizada, instituições afins e

empresas interessadas fornecerão materiais específicos, como ferramentas, mudas,

materiais didático impresso, camisetas e bonés para divulgação dos eventos, e assessoria

ecológica.

1.5 RESPONSÁVEIS: - Equipe Pedagógica e professores das disciplinas afins, além dos

alunos.

1.6 CRONOGRAMAS: - Durante todo ano.

6.8.3 Outras Especificidades - Visita Técnica

1.1 AÇÕES: - Visita às Propriedades Rurais

1.2 OBJETIVOS: Incentivar os alunos à permanência no campo, bem como despertar o

interesse pelo trabalho na agricultura, interesse em conhecer a natureza, nosso eco

sistema, principio de toda Criatura Terrestre.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Viabilizar ao menos uma vez por mês a visita de uma

turma de alunos, numa propriedade rural da comunidade, município ou região, para a

partir da experiência, enriquecer os conteúdos curriculares de qualquer uma das

disciplinas.

1.4 CONDIÇÕES/RECURSOS: Ônibus

Contato com proprietários rurais.

1.5 RESPONSÁVEIS: - Direção

- Equipe Pedagógica

- Professores

1.6 CRONOGRAMAS: - Ao menos 02 (duas) visitas durante o ano para cada turma.

6.8.4 Outras Especificidades - Feira do Conhecimento

1.1 AÇÕES: Feira de amostra do conhecimento.

112

1.2 OBJETIVOS: Motivar e despertar nos alunos o interesse pela construção do

conhecimento e descoberta de novas experiências cientifica, partindo do conteúdo

trabalhado em sala de aula.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Desde o primeiro dia de aula, professores de todas

as disciplinas motivam os alunos a realizarem um trabalho, uma experiência, que justifique

o aprendizado do conteúdo trabalhado, o qual será selecionado posteriormente para a

feira do conhecimento.

Realização de uma feira, para amostragem de todos os trabalhos selecionados.

1.4 CONDIÇOES/ RECURSOS: Material didático da escola e do aluno.

Recursos da escola para a montagem da feira e do aluno para a experiência.

1.5 RESPONSAVEL: Professores e alunos com apoio da equipe pedagógica.

1.6 CRONOGRAMAS: Uma semana do mês de setembro ou data anterior ao projeto

“COM CIÊNCIA da SEED”.

6.8.5 Outras Especificidades - Jogos Escolares

1.1 AÇÕES: Olimpíada Escolar Interna

1.2 OBJETIVOS: Incentivar a pratica de todas as modalidades esportivas e descobrir o

potencial atlético de cada aluno.

1.3 DETALHMENTO DA AÇÃO: Organizar uma semana de competições entre turmas,

propiciando oportunidade para todos os alunos participarem.

Promover atividades recreativas e esportivas possíveis e que seja reconhecida pelo

Comitê Olímpico Internacional, inclusive o atletismo.

1.4 CONDIÇOES/ RECURSOS: Recursos da própria escola e convênio com o Município

para uso do complexo esportivo: Ginásio de Esportes e Campo de Futebol, bem como

profissionais da Secretaria de Esporte e Lazer.

1.5 RESPONSAVEL: Professores de Educação Física

113

Grêmio Estudantil. Apoio da Equipe Pedagógica e Direção.

1.6 CONOGRAMA: Na segunda semana do mês Abril.

6.8.6 Outras Especificidades – Exercício de Cidadania

1.1 AÇÕES: Atividades semanais de motivação para o “exercício de cidadania”.

1.2 OBJETIVOS: Integrar os alunos das turmas, a fim de motivá-los a assumirem suas

responsabilidades e cumprirem a missão de educando, tornando o Colégio Estadual do

Campo Professora Verônica Zimermann referência em educação.

1.3 DETALHAMENTOS DA AÇÃO: Reunião com líderes e vice lídere das turmas, para

incentivá-los a cumprirem sua função refletindo sobre a missão do líder.

Reunião com turmas de alunos a fim de refletir sobre a função da escola e de cada um de

seus membros, discutindo sobre direitos e deveres.

Reunião com todos os alunos no saguão e sob responsabilidade de uma turma e de seu

professor regente realizar o momento cívico, e ou cultural, ou reflexivo, num tempo de no

máximo dez minutos, para criar unidade e despertar cidadania, bem como harmonizar as

relações pessoais.

1.4 CONDIÇOES/ RECURSOS: Material para anotações.

Slides

Filmes

Musicas

Textos para reflexão e fundamentação

1.5 RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica

Professores

Alunos do Protagonismo Juvenil

1.6 CRONOGRAMA:

Durante o período do Ano Letivo e uma vez por semana.

114

6.8.7 Outras Especificidades - Complementares Curriculares de Contra Turno – CULTURA E ARTE

Sinopse do TrabalhoReconhecendo a diversidade inerente ao ser humano, o professor precisa mobilizar

diferentes formas de trabalho para estruturar ações educativas condizentes com a

realidade de cada aluno. Como isso pode ser feito? Na prática, como podemos trabalhar

com a diversidade dos alunos, respeitando e valorizando as diferenças? Procurando

refletir sobre essas questões, são analisadas a prática educativa e as reflexões, com

música, visando a superação dos limites do conhecimento inerente que proporcione o

desenvolvimento intelectual e emocional de seus alunos. Através da música os indivíduos

expressam suas emoções e relaxam suas tensões.

Vê-se no projeto a única oportunidade para grande parte dos alunos estarem em

contato com a música, devido ao considerável percentual de alunos carentes existentes

em nossa comunidade.

Na área de música ainda é comum os professores planejarem seus trabalhos a

partir de um “ideal de aprendizagem” em que todos os alunos aprendem da mesma forma,

na mesma sequencia e ao mesmo tempo. Na rede escolar a música deve ser explorada

de acordo com os conteúdos propostos nas diretrizes curriculares, explorando a altura,

duração, timbre, intensidade e densidade, o que traz um grande desafio aos professores.

Na área de música, em especial, a diversidade de interesses logo torna-se

evidentes na sala de aula: um prefere tocar pandeiro, o outro flauta, um gosta mais de

cantar, outro de ouvir música ou compor. Essas preferências logo se manifestam também

em termos de desempenho instrumental quando observamos a facilidade e/ou esforço de

uma criança para tocar o xilofone, enquanto que outro instrumento lhe parece mais difícil

(Beineke, 2002, p. 69).

Apresentação dos Objetivos:

Com o projeto, pretende-se:

* Reconhecer a diversidade em sala de aula;

* Mobilizar diferentes formas de trabalho para estruturar ações educativas condizentes

com a realidade de cada aluno;

* Trabalhar com a diversidade dos alunos, respeitando e valorizando as diferenças;

* Desenvolver o conhecimento das experiências inovadoras;

* Proporcionar aos educandos o contato com os objetos e elementos da música;

115

* Desenvolver através da música as relações afetivas e as habilidades cognitivas;

* Possibilitar aos alunos a teoria musical, desenvolver talentos e habilidades nos alunos

conforme suas aptidões;

* Valorizar os talentos locais e incentivá-los a continuar seu desenvolvimento, através do

conhecimento de técnicas e teorias.

Apresentação da Metodologia Utilizada

O projeto está sendo executado por etapas, visando explorar os elementos básicos

propostos pelas diretrizes curriculares, sendo que ambas as etapas contam com teorias e

práticas.

Local onde são desenvolvidas as atividades:

Salas de aula;

Materiais a serem utilizados:

1- violão popular;

2- canto popular;

3- CDs e livros de técnica vocal;

4- teclado;

5- teoria musical;

Dias e horários para o desenvolvimento do Projeto:

Nas quartas-feiras às 14 h (violão);

às 15 h (técnica vocal);

Nas quintas-feiras às 14 h (teclado);

às 15 h (gaita).

Estão sendo atendidos 46 alunos.

Conceitos Necessários

Desenvolver através do projeto, os talentos dos alunos oportunizando o contato

com a teoria e prática da música, proporcionando o descobrir e o valorizar de talentos

existentes na comunidade, estimulando o desenvolvimento da cultura através da música.

Para participar é necessário estar matriculado no ensino regular, frequentar

assiduamente a escola, gostar de música e propor-se a estudar nas atividades que são

organizadas pelo professor.

Resultado da Proposta

116

Ao final do ano espera-se ter construído um grupo de alunos capazes de expressar

seus talentos musicais conforme os trabalhos que foram desenvolvidos, ainda que estes

estimulem novos alunos a participarem de festividades na comunidade escolar e na

sociedade.

Tem também como proposta envolver estes alunos em atividades que desenvolvam

habilidades tendo a música como terapia ocupacional retirando adolescentes e crianças

das ruas das situações de risco e vulnerabilidade social.

Numa região de fronteira em que nosso município se localiza estas propostas vêm

como alternativas para superação dos índices de criminalidade e prostituição que envolve

nossas crianças e adolescentes.

Número de Alunos:

Serão disponibilizadas 40 vagas para os interessados.

Projeto desenvolvido pelo professor de Artes - Vagner Camargo

6.8.8 Atividades Complementares Curriculares de Contra Turno -ESPORTE E LAZER

Sinopse do Trabalho

Este projeto visa contribuir para o desenvolvimento motor, social, cognitivo e afetivo

das crianças e adolescentes, visando contribuir para a saúde trabalhando com energia,

com o combate ao estresse e ao sedentarismo através da prática de esportes.

O custo de uma criança na Fundação CASA, antiga FEBEM, equivale à

participação de uma turma de trinta crianças participando do projeto, aprendendo um

esporte durante uma hora frequentando as aulas duas vezes por semana, reduzindo sua

permanência nas ruas.

A Educação Física traz uma proposta que procura democratizar, humanizar e

diversificar a prática pedagógica da área, buscando ampliar de uma visão apenas

biológica para um trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e

socioculturais dos alunos. Para melhorar a condição de vida da população, muitos

médicos assumiram uma função higienista e buscaram modificar os hábitos de saúde e

higiene da população.

117

A Educação Física, então, favorecia a educação do corpo, tendo como meta a

constituição de um físico saudável e equilibrado organicamente, menos susceptível a

doenças.

Com essa visão as atividades esportivas são divididas durante a semana, em

escolinha de futebol de campo, futebol de salão, atletismo, gincanas e brincadeiras ao ar

livre, tênis de mesa e aulas de artes marciais e outros. Estas atividades com as crianças

são realizadas por professores do projeto, e têm como objetivo desenvolver o prazer de

praticar esportes, assim como a valorização do eu, da convivência em grupo e a

conscientização de permanecer afastado das drogas, prostituição e bebidas alcoólicas

para terem saúde e destreza nas práticas esportivas, oferecer melhor qualidade de vida

aos alunos da rede estadual estimulando através dos esportes sua autoestima, diminuindo

os casos de depressão nesta faixa etária, melhorar o condicionamento físico na prática

esportiva, oportunizando exercício de cidadania e possibilitar a descoberta de destaques

esportivos entre nossos alunos além de oportunizar à comunidade escolar momentos de

interação com uma prática esportiva saudável.

A organização de jogos entre os alunos é organizada para que toda a comunidade

escolar possa acompanhar os trabalhos desenvolvidos no projeto.

Os materiais usados no projeto são: bola de futsal, bola de futebol suíço, redes e

arco, bolas e redes de vôlei, bola de basquete, cesta, e outros.

Apresentação dos Objetivos:

Pretende-se ao longo dos trabalhos melhorar o rendimento físico e escolar, a

socialização, o trabalho em equipe dos alunos envolvidos; proporcionar ambientes

esportivos visando o desenvolvimento biopsicossocial do aluno através da atividade física;

desenvolver aproximação e relacionamento afetivo dos alunos por meio da interação

promovida com as práticas esportivas.

Apresentação das Metodologias

As exigências para a participação do Projeto são:

Estar matriculado nas séries da rede estadual;

Frequentar assiduamente ás aulas;

Frequentar assiduamente o contra turno;

Dá-se preferência a alunos que apresentam dificuldades de coordenação motora e

118

alunos que se interessam pela prática esportiva.

Para a avaliação serão observadas a participação, o desenvolvimento de habilidades das

áreas trabalhadas, como também da coordenação motora e autoavaliação bimestral. A

avaliação será contínua de acordo com o grau de desenvolvimento, participação e

evolução por parte do aluno, conforme PPP do Colégio. Também será considerada a

frequência do aluno e professor cumprimento do cronograma, atendimento às

necessidades socioeducacionais dos participantes, produção de materiais didáticos,

científicos, culturais e informativos para divulgação.

Procura-se através do trabalho contínuo acompanhar e estimular os jovens dentro de

suas habilidades recuperando talentos e desenvolvendo-os cada vez mais

Apresentação dos Conceitos Esperados:

Auxiliar nas práticas educativas durante o projeto, proporcionando o desenvolvimento da

ginástica artística e circense juntamente com diferentes modalidades esportivas e

recreativas, e expor os trabalhos da prática pedagógica para a comunidade e demais

oportunidades.

Número de Alunos

Os alunos atendidos durante os projetos 40 alunos.

Professor

Carlos Ferradin- Educação Física.

CE´s da disciplina de Arte, sendo os elementos formais; a composição e movimentos e

períodos. Nos elementos formais serão trabalhados os recursos empregados numa obra,

pois os mesmos são elementos da cultura presentes nas produções humanas e na

natureza; são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte como: o

ponto, a linha, superfície, cor, volume, textura, etc.; a composição será trabalhada no

bidimensional com formas figurativas, figura-fundo, apresentando semelhanças e

contrastes na técnica do desenho, da gravura e da fotografia e tudo isso seguindo o

gênero da paisagem, da natureza morta e retrato referente a momentos vividos no campo.

E, em relação aos movimentos e períodos serão levados até o educando artistas e

momentos diferentes dentro da história da arte que retrataram a arte do campo.

119

Objetivos:

- Propiciar um maior repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos;

- Propiciar ao aluno da escola do campo um maior entrelaçamento e envolvimento com

estilos, poéticas, movimentos e artistas que também retrataram a arte do campo;

- Fazer o aluno perceber como trabalhar os elementos formais das artes visuais em um

desenho ou gravura;

- Aproximar o aluno da arte estabelecendo um elo entre as práticas e a própria vivência,

auxiliando-os a desenvolver as atividades com êxito;

- Percepção e visão aprofundada da natureza na sua realidade social;

-Fazer uma pesquisa fotográfica do campo;

- Reconhecer a fotografia como uma forma de arte e também uma forma de resgatar a

própria história, tanto da escola, como da comunidade, dos pioneiros e da natureza;

- Organizar exposição dos trabalhos para a comunidade.

Encaminhamento Metodológico:

Quanto aos encaminhamentos metodológicos serão contemplados na metodologia do

ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica.

O Teorizar que é a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição, em que a

racionalidade opera para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte.

Tal conhecimento em arte é alcançado pelo trabalho com os conteúdos estruturantes

elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordados no desenho, na

gravura, na fotografia e nos movimentos e artistas que possuem a arte no campo em seu

contexto. o conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a

obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do

trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados.

Em segundo lugar o aluno precisa sentir e perceber, envolvendo o aluno na apreciação e

apropriação dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensão estética. A percepção

e apropriação das obras artísticas se dão inicialmente pelos sentidos. De fato, a fruição e

a percepção serão superficiais ou mais aprofundadas conforme as experiências e

conhecimentos em arte que o aluno tiver em sua vida. Desta forma, serão levadas para os

alunos várias imagens de obras relacionadas ao tema campo, assim como uma pesquisa

de campo para que os educando possam sentir e perceber melhor a natureza e a sua

120

realidade, vendo assim que é uma fonte riquíssima de arte e que os mesmos podem

representá-la e transformar tudo o que viram e registraram em arte.

E em terceiro e último lugar devemos nos ater ao fazer artístico que é a expressão

privilegiada, é o exercício da imaginação e criação de tudo aquilo que foi visto e registrado

durante as aulas teóricas, a pesquisa de campo, o sentir e o perceber. Nessa fase o aluno

irá fazer a sua arte, transportando para o papel tudo aquilo que o mesmo aprendeu, em

forma de desenho ou gravura.

Infraestrutura

As atividades serão desenvolvidas na escola: em sala de aula, biblioteca, laboratório de

física e informática.

Resultados Esperados:

Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais; adquirir

conhecimento em relação aos estilos artísticos trabalhados; perceber o valor da arte em si

e da arte do campo.

Critérios de Participação:

Serão selecionados alunos que estejam matriculados na referida escola, cursando o

ensino fundamental e que tenham disponibilidade para virem no contra turno.

121

VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LDB 9.394/96. Ed saraiva. 1996.

LUNK, Heloisa. A dimensão participativa da gestão escolar. 1998.

OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales (Org) Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. 2ª

ed. Campinas, SP: Papirus, 1995 (Coleção Magistério: Formação e trabalho

pedagógico).

PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. São Paulo, SP: Ática, 1991

PINTO, Roquete. Um olhar sobre a escola: Associação de comunicação educativa.

Acert. SED/MEC.

______, LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação: As novas diretrizes da

educação básica. 4ª ed.

______, A escola que cresce com você. 2000/2003.

______, Instrução normativa 04/2005. SEED/SUED.

SANTO, Rui Cezar do Espírito. O renascimento do sagrado na educação. Campinas,

SP: Papirus, 1998 (Coleção Práxis).

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. RESENDE, Lucia Maria G. De. (Orgs). Escola: espaço

do projeto político pedagógico. Editora Papirus.

____. Didática e teoria pedagógica. Editora Papirus. 11ª ed. Campinas, SP. (Coleção

magistério: formação e trabalho pedagógico).