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SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
APSUS - PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DO PARANÁ
TUTORIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
MANUAL OPERATIVO SELO BRONZE
CURITIBA – 2018
Secretaria de Estado da Saúde do Paraná
Antonio Carlos Figueiredo Nardi Secretário de Estado da Saúde
Sezifredo Paz
Diretor Geral
Juliano Schmidt Gevaerd
Superintendente de Atenção à Saúde
Monique Costa Chefe do Departamento de Atenção Primária em Saúde
Ana Lidia Lagner Coordenação - Tutoria
Maria Emi Shimazaki Consultora
Clarilene Claro dos Santos
Wagner Galisa dos Santos
Colaboração
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 4
2 OBJETIVO ................................................................................................................... 5
3 METODOLOGIA .......................................................................................................... 5
4 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS À GESTÃO DA
UNIDADE ........................................................................................................................ 6
5 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
PRIMEIRO CONTATO .................................................................................................. 19
6 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
LONGITUDINALIDADE ................................................................................................ 23
7 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
INTEGRALIDADE ......................................................................................................... 41
8 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
COORDENAÇÃO .......................................................................................................... 45
9 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
CENTRALIZAÇÃO FAMILIAR ...................................................................................... 48
10 FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA .................................................................................... 49
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 50
ANEXOS ....................................................................................................................... 55
SIGLAS
ACS Agente Comunitário de Saúde
APS Atenção Primária à Saúde
EAB Equipe de Atenção Básica
ESB Equipe de Saúde Bucal
ESF Equipe de Saúde da Família
MS Ministério da Saúde
POP Procedimento Operacional Padrão
SESA Secretaria de Estado da Saúde
SMS Secretaria Municipal de Saúde
UAPS Unidade de Atenção Primária à Saúde
UBS Unidade Básica de Saúde
NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Bronze
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1) APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná com o objetivo de dar continuidade ao
Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde – APSUS, no eixo da Educação Permanente,
em 2014, iniciou o processo de TUTORIA, o qual busca organizar a Atenção Primária em Saúde – APS
em todos os municípios para que a mesma atue como porta de entrada, com resolutividade e
responsabilidade pelos cuidados dos seus cidadãos.
A TUTORIA tem como objetivo apoiar as equipes de saúde no gerenciamento dos micro e
macro processos prioritários para que assumam a coordenação das Redes de Atenção à Saúde,
estabelecendo padrões e protocolos, organizando processos de trabalho com vistas a garantir a
segurança do usuário e da equipe, gerenciar processos para a melhoria do cuidado e melhorar os
indicadores de saúde da população.
A Tutoria tem o papel de assessorar diretamente os profissionais/equipes da APS na
execução das ações diárias, aplicando ferramentas da qualidade e as tecnologias da gestão da clínica,
contribuir para que as equipes identifiquem as não conformidades relacionadas à segurança, definindo
o padrão de qualidade e efetivando a mudança. O processo de Qualificação da APS – Tutoria é o
reconhecimento da complexidade da APS e da necessidade de uma nova abordagem para as equipes
de saúde, a partir da personalização do processo de aprendizagem, da aplicação dos fundamentos na
prática cotidiana dos serviços e do monitoramento desta aplicação em tempo real.
O processo de Tutoria na APS teve início em 2014 com a participação de 04 municípios e
no ano de 2018 a adesão é de 340 municípios e 963 Unidades de Saúde desenvolvendo a TUTORIA.
Iniciamos o ano de 2018 com 339 Unidades de Saúde certificadas com o Selo Bronze de Qualidade, 50
Unidades de Saúde com o Selo Prata e 03 UBS com o Selo Ouro de Qualidade na APS. Em toda esta
trajetória pudemos perceber que a Tutoria promoveu reflexão entre equipes e gestão municipal sobre o
processo de trabalho e o papel da APS, pois este processo, além de fortalecer as equipes de saúde,
desperta o potencial dos profissionais, ampliando os seus conhecimentos em relação aos serviços,
protocolos, rotinas e fluxos e melhora a integração entre os próprios profissionais da UBSs promovendo
o trabalho em conjunto da equipe multiprofissional.
Para aprimorar a compreensão quanto à aplicação do Instrumento de Avaliação da
Qualidade para o Selo Bronze, elaborou-se este Manual Operativo, o qual tem a finalidade de nortear a
forma de verificação de cada item do Instrumento de Qualidade – Selo Bronze, apresentando
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Bronze
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referências e parâmetros que devem ser utilizados, bem como proposições de instrumentos para
facilitar o trabalho das equipes da APS e o alcance da conformidade dos itens de avaliação.
O selo bronze reconhece os itens que visam garantir a segurança do cidadão e da equipe,
o Selo Prata tem como objetivo aprimorar as ações desenvolvidas e gerenciar os processos de trabalho
agregando valor aos cidadãos e o Selo Ouro reúne itens que objetivam o gerenciamento dos resultados
com o propósito de melhorar os indicadores de saúde da população.
Mais uma vez, agradecemos nossos parceiros, Secretarias Municipais de Saúde e
Regionais de Saúde que assumiram o compromisso de manter as certificações e atingir o Selo Ouro
dando prosseguimento a este processo de melhoria de qualidade na APS buscando aferir os
resultados, para garantir efetividade das ações desenvolvidas pela equipe para a sociedade.
2) OBJETIVO
Este Manual tem o propósito de facilitar a compreensão sobre cada item do Instrumento de
Avaliação da Qualidade – Selo Bronze, bem como garantir a padronização do processo de avaliação.
A primeira avaliação para a certificação poderá ser realizada na medida em que as
equipes da APS consigam a conformidade dos itens que constam no Instrumento de Avaliação da
Qualidade. Uma vez certificada, a equipe deverá manter a conformidade dos itens e, para tanto, deverá
passar por avaliação anual para continuar com o Selo. O período para a avaliação para a manutenção
da certificação deverá ser estabelecido pelo Departamento de APS.
3) METODOLOGIA
O Instrumento de Avaliação da Qualidade – Selo Bronze – está estruturado em 2 eixos: i)
Gestão; ii) Atributos da Atenção Primária à Saúde. Cada eixo apresenta Itens de Avaliação que
são frases afirmativas que expressam expectativas a serem alcançadas. Para cada item de avaliação,
há uma Forma de Verificação que é um orientador para comprovar se o item de avaliação foi
cumprido.
Este Manual apresenta um maior detalhamento quanto a forma de verificação para cada
item de avaliação, bem como as parametrizações mínimas para as avaliações relacionadas às
estratificações de risco para as condições crônicas e proposição de matrizes para padronização de
informações.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Bronze
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4) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS À GESTÃO DA
UNIDADE
Item 1. A unidade de saúde possui placa na entrada para identificação da unidade de
acordo com o padrão da SMS.
Como verificar: Verificar se há placa na entrada, segundo o padrão definido pela SMS,
SESA ou MS.
As placas de identificação das UBS devem seguir o padrão preconizado:
Obra financiada pelo MS Padrão de identificação visual do MS
Obra financiada pelo Estado Padrão de identificação visual do Estado
Obra financiada com recursos próprios Padrão de Identificação visual do município
Item 2. A unidade de saúde possui quadro com a identificação dos profissionais, dias e
horários que estão em atendimento na unidade, em local visível à população.
Como verificar: O quadro deve estar visível aos usuários com o nome e categoria
profissional de cada membro da equipe, e com dias da semana e horário de
atendimento na unidade. Os profissionais administrativos e de serviços gerais devem
constar no quadro (Deve ser de fácil visualização, em letras grandes). Ex:
Nome do profissional Categoria Horário manhã Horário tarde
XXXXXXXX Enfermeiro 08:00 – 12:00 13:00 – 17:00
XXXXXXXX Técnico Enfermagem 07:30 – 11:30 12:30 – 17:00
XXXXXXXX Auxiliar de serviços gerais 07:30 – 11:00 12:00 – 17:00
Item 3. A unidade de saúde possui sinalização interna dos serviços prestados.
Como verificar: Verificar sinalização de acordo com padronização da SMS. Identificação
de cada sala/ambiente da UBS: Sala de curativo, consultório 1 consultório 2, sala de
vacina, expurgo (todos os ambientes devem estar identificados). Esta sinalização pode
ser em placas de acrílico, tarjetas impermeáveis, etc., conforme a padronização da SMS.
• Verificar se a Unidade de Saúde apresenta sinalização direcional dos serviços
prestados e identificação dos ambientes.
Tutoria na APS – Manual Operativo
Selo Bronze
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Exemplos de Sinalização direcional:
Ministério da Saúde:
Secretaria de Estado da Saúde:
Item 4. A unidade de saúde garante acessibilidade a pessoas com deficiência e idosos.
Como verificar: Deve haver barras de apoio que auxiliem o acesso ao vaso sanitário,
acessórios como pia, papel higiênico, dispensador para sabonete, papel toalha em
nível adequado. A porta do banheiro deve abrir para fora e haver espaço para manobra
de cadeira de rodas dentro do mesmo, a UBS deve possuir rampa de acesso.
Importante: Caso a UBS não tenha previsão de reforma, a equipe deve apresentar um
plano de contingência para gerenciar estes riscos e garantir o acesso aos cidadãos
portadores de deficiências.
Tutoria na APS – Manual Operativo
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Item 5. Os pisos, paredes e teto da unidade de saúde são de superfícies lisas e
laváveis.
Como verificar: Neste item não importa a cor ou o material, desde que seja liso e
lavável, que permita a limpeza de forma eficiente.
Item 6. A unidade tem computadores com acesso à internet, disponíveis, na recepção
e consultórios.
Como verificar: O ideal é que haja um computador em cada sala de atendimento ao
cidadão. Não havendo esta possibilidade será considerado um para a recepção e outro
para relatórios (E-SUS, SIPNI, etc.). A inexistência de internet não é impeditivo para o
selo desde que não haja prejuízo em relação à digitação das atividades realizadas na
unidade.
Item 7. A unidade de saúde possui atendimento em saúde bucal e consultório
odontológico adequado em funcionamento.
Como verificar: Registros de manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos,
em impresso próprio ou livro de registro.
Disponibilidade de instrumentais/jogos clínicos em quantidade suficiente para a
realização dos atendimentos clínicos, conforme preconizado na Linha Guia de Saúde
Bucal – SESA PR.
Lista de materiais e equipamentos básicos do consultório de saúde bucal: equipo
odontológico com mocho odontológico e para cada equipo odontológico possuir: 1
caneta de alta rotação, 1 micromotor, 1 contra-ângulo, compressor; fotopolimerizador,
autoclave.10 jogos Clínicos por profissional / período de 4 horas, os quais devem
conter: sonda, pinça, espelho bucal, sonda milimetrada OMS, escariador de dentina,
espátula de inserção.
Em caso de Estratégia de Saúde da Família COM Saúde Bucal: a Saúde Bucal deve
estar integrada à Estratégia de Saúde da Família, dentro da mesma Unidade.
Em casos de Estratégia de Saúde da Família SEM Saúde Bucal - UBS: Deve haver
um serviço de referência em odontologia com acesso garantido e que realize a
estratificação de risco em saúde bucal conforme Linha Guia de Saúde Bucal.
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Item 8. O número de consultórios da UAPS permite o atendimento aos cidadãos de
forma adequada.
Como verificar: Consideramos pelo menos 2 consultórios na UBS, ou seja, 1
consultório para o médico e enfermagem e 1 consultório indiferenciado, isto para 01
ESF. Se houver 02 ou mais ESFs há a necessidade de mais consultórios.
Devemos considerar a Portaria n° 2436/2017, anexo A, capítulo 3.1 Infraestrutura e
ambiência...
a) Unidade Básica de Saúde: Recomenda-se os seguintes ambientes: consultório
médico e de enfermagem, consultório com sanitário, sala de procedimentos, sala de
vacinas, área para assistência farmacêutica, sala de inalação coletiva, sala de
procedimentos, sala de coleta/exames, sala de curativos, sala de expurgo, sala de
esterilização, sala de observação e sala de atividades coletivas para os profissionais da
Atenção Básica. Se forem compostas por profissionais de saúde bucal, será necessário
consultório odontológico com equipo odontológico completo; área de recepção, local
para arquivos e registros, sala multiprofissional de acolhimento à demanda espontânea,
sala de administração e gerência, banheiro público e para funcionários, entre outros
ambientes conforme a necessidade.
Item 9. A UAPS possui sala para realização de curativo e sutura de pacientes.
Como verificar: Existência de sala equipada para a realização das atividades. A sala
de curativo e sutura pode ser a mesma, devendo conter materiais básicos: Porta
agulha, tesouras, pinças, gaze, micropore e demais materiais conforme preconizado
pela SMS. Verificar a organização da sala. Nos materiais estéreis devem constar as
datas de esterilização, validade, lote, nome da pessoa responsável. Os materiais
estéreis e não-estéreis devem estar separados. As atividades de risco desta sala
devem estar definidas em protocolo próprio (POP).
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Item 10. Existem pias exclusivas para lavagem das mãos em todas as salas
necessárias e lembretes visíveis de higienização das mãos próximos às pias.
Como verificar: Verificar existência de pias exclusivas, sabonetes líquidos, toalhas de
papel em todas as salas onde há realização de procedimentos (Consultórios, sala de
vacina, curativo, sutura, inalação, odontologia). No caso de UBS antiga onde não existe
pia na farmácia considerar a existência de álcool 70°.
Verificar existência de lembretes próximos às pias exclusivas para lavagem das mãos.
Exemplo:
Item 11. Os profissionais têm acesso ao álcool gel nos pontos de cuidado dos pacientes.
Como verificar: Verificar existência de frascos com álcool gel, identificados (identificação
do produto, data, prazo de validade e nome do profissional responsável).
Caso a Unidade apresente somente álcool 70% (líquido) – deverá apresentar POP de
utilização e almotolias com etiqueta (identificação do produto, data, prazo de validade
nome do profissional responsável).
O álcool em gel destinado a higienização e desinfecção das mãos deve estar em sua
embalagem original e conter o número de registro na ANVISA. Caso o município opte
pelo fracionamento do produto considerar a resolução RDC n° 67/2007, item 4, subitem
10 do anexo 1, que dispõe sobre a manipulação a ser realizada pela farmácia. Anexo I.
Álcool 70% Data abertura: ____/____/____ Data Validade: ___/____/____ Responsável: ______________
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Item 12. A equipe dispõe de materiais adequados para o processamento, desinfecção
e esterilização de artigos médico odontológicos e realiza controle de qualidade e
validade de esterilização.
Como verificar: Verificar a existência de Procedimento Operacional Padrão (POP)
disponível para os profissionais que realizam os procedimentos de desinfecção,
armazenamento e distribuição dos materiais e, se equipe tem conhecimento das técnicas
adequadas descritas no POP.
• A equipe deve apresentar ata de reunião com a equipe onde foi apresentado e
realizado treinamento sobre o referido POP;
• Na sala de acondicionamento, os materiais devem permanecer em armários
fechados, separados os estéreis dos não estéreis, na impossibilidade de apresentar
armários para acondicionamento, no mínimo estes devem estar em caixas plásticas
fechadas e identificadas;
• Na sala de preparo de materiais/expurgo deve conter caixas plásticas identificadas
como material sujo, produto utilizado para a limpeza e desinfecção dos mesmos, forma
de diluição de cada produto químico;
• Caso os materiais e artigos médico-hospitalares não sejam processados/esterilizados
na UBS apresentar POP com a logística do procedimento, também na UBS deve haver
caixas identificadas como transporte de material sujo e material estéril.
• Registro semanal de conferência de qualidade e validade dos materiais
estéreis: Observar, aleatoriamente, data de validade de materiais estéreis bem como
condições das embalagens (as embalagens devem estar integras e linha de selagem
contínua);
Verificar se a equipe tem um protocolo de monitoramento para controle de qualidade
de esterilização. Neste protocolo deve estar contemplado avaliação e controle de todas
as fases da esterilização, a fim de se detectar possíveis falhas e onde elas ocorrem:
a) Identificação dos produtos
• os materiais a serem esterilizados devem conter o nome do material, tipo de
esterilização, lote da esterilização, a data de validade da esterilização, nome do
responsável pelo empacotamento;
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• cada ciclo de esterilização deve manter um registro com o lote, o conteúdo do lote,
temperatura e tempo de esterilização, nome do operador, resultado do teste biológico e
do indicador químico obtido e qualquer intercorrência.
b) Monitoração mecânica
• a monitoração mecânica consiste no controle e registro de parâmetros: tempo,
temperatura e pressão durante a esterilização e na manutenção do equipamento e dos
aparelhos de registro (manômetros e termômetros).
c) Indicadores químicos
• Os indicadores químicos são fitas de papel impregnadas com uma tinta termo
crômica que mudam de cor quando expostas à temperatura elevada por certo tempo.
Elas podem apenas indicar a exposição ou não ao calor (indicadores específicos de
temperatura) ou ainda indicar a ação de diferentes componentes como tempo,
temperatura e vapor (integradores).
d) Indicadores biológicos
• A utilização destes indicadores permite a comprovação da eficiência da
esterilização, uma vez que o crescimento de microrganismos após a aplicação do
processo é diretamente testado.
• Após o processamento dos indicadores, eles devem ser incubados para se verificar
se as cepas ainda são viáveis. As condições de incubação e o meio em que os
indicadores devem ser incubados devem ser fornecidas pelo fabricante das
preparações. O indicador que fora processado é incubado nas mesmas condições e,
juntamente com um outro que não tenha passado pelo processo de esterilização a fim
de se verificar a viabilidade das cepas e as condições adequadas de incubação que
favoreçam o crescimento bacteriano.
Material: __________________ Lote: _____________________ D Esterilização: ____/____/____ Validade: ______/______/_____ Responsável: ______________
Tutoria na APS – Manual Operativo
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• A realização de testes biológicos deve ser, no mínimo, semanalmente e após cada
manutenção ou suspeita de mau funcionamento.
Verificar se equipe tem conhecimento das técnicas adequadas descritas no Protocolo,
através de registro de treinamento em ata ou livro de registro de treinamentos;
Verificar controle de qualidade do processo de esterilização através de livro de registro
de controle de monitoração mecânica, indicadores químicos e biológicos.
Item 13. A equipe dispõe de procedimentos adequados de limpeza e desinfecção de
superfícies, descritos em forma de POP.
Como verificar: Disponibilidade de POP para limpeza e desinfecção da unidade
(bancadas, pisos, paredes e equipamentos).
• Se os profissionais realizam os procedimentos de acordo com o POP.
• Registro em ata que comprove a realização de treinamento sobre o referido POP.
Item 14. A UAPS dispõe de geladeira exclusiva para guarda das vacinas, com
termômetro e controle de temperatura e higienização adequados.
Como verificar:
a) Observar existência de geladeira exclusiva para guarda de vacinas, termômetro,
controle de temperatura e de higienização da geladeira fixados em local visível,
próximo da geladeira.
b) Presença de POP de sala de vacina, controle de temperatura e higienização afixado
em local visível e próximo à geladeira.
c) Presença de POP de cuidados com imunobiológicos que foram submetidos a
condições que provoquem desvio de qualidade. Sempre que houver suspeita ou
constatação de que um determinado imunobiológico foi submetido a condições que
provoquem desvio na sua qualidade (por exemplo: acondicionado ou mantido fora dos
padrões de temperatura preconizados), o servidor da sala de vacinação deve
comunicar a ocorrência ao enfermeiro responsável técnico pela sala de vacinação e,
em seguida, identificar, separar e armazenar o produto em condições adequadas da
Cadeia de Frio. Posteriormente, deve preencher o formulário de alterações diversas
Tutoria na APS – Manual Operativo
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(Desvio de Qualidade), disponível no Manual de Rede de Frio (2013), e realizar os
encaminhamentos necessários. Registro em ata de treinamento realizado pela equipe.
Situações:
1. Controle de temperatura realizado manualmente
Apresentar planilha visível na sala de vacina contendo:
Data Horário T° mínima T° máxima T° Momento Assinatura
M: ________
T: ________
2. Sistema de Controle de Temperatura através de Pen Drive
Observar se o Pen Drive está plugado à geladeira para que sejam armazenados os
dados, pois os registros de temperatura não ocorrem caso esteja desconectado da
câmara/geladeira; Solicitar relatório de registros de temperatura da semana anterior.
3. Higienização da geladeira: Verificar planilha de registro de higienização da
geladeira contendo data e responsável pela higienização.
Refrigerador doméstico: a limpeza do refrigerador deve ser feita a cada 15 dias ou
quando a camada de gelo do congelador atingir 0,5 cm.
Câmara refrigerada: a limpeza deve ser feita mensalmente ou conforme orientação do
fabricante.
Item 15. A UAPS tem definido um plano de contingência para queda de energia na sala
de vacina.
Como verificar: Verificar se a UAPS possui plano de contingência afixado em local
visível na sala de vacina.
O plano de contingência deve prever sábados, domingos, feriados e período
noturno, também deve conter nome das pessoas de referência e telefone dos
mesmos.
Tutoria na APS – Manual Operativo
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Neste sentido, orientar a elaboração de Planos de Contingência observando:
• Nome e número do telefone do profissional de referência para contato em caso de
falta de energia à noite, finais de semana e feriados.
• Havendo interrupção no fornecimento de energia elétrica, manter o equipamento
fechado e monitorar, rigorosamente, a temperatura interna.
• Se NÃO houver o restabelecimento da energia, ou quando a temperatura estiver
próxima a +7° C, proceder imediatamente a transferência dos imunobiológicos para
outro equipamento com temperatura recomendada (refrigerador ou caixa térmica).
• O mesmo procedimento deve ser adotado em situação de falha do equipamento.
• O serviço de Saúde deverá dispor de bobinas reutilizáveis congeladas para serem
usadas no acondicionamento dos imunobiológicos em caixas térmicas.
• Identificar o quadro de distribuição de energia e na chave específica do circuito da
Rede de Frio e/ou sala de vacinação, colocar aviso em destaque “NÃO DESLIGAR”.
• Estabelecer parceria com a empresa local de energia elétrica, a fim de ter
informação prévia sobre as interrupções programadas no fornecimento.
• Identificar profissionais ou lideranças que residam próximo a UBS para que
comuniquem a queda de energia, não prevista, aos profissionais de referência em caso
de falta de energia elétrica à noite, finais de semana e feriados.
• Nas situações de emergência, é necessário que a unidade comunique a ocorrência
à instância superior imediata para as devidas providências. (Nome e telefone da
pessoa de referência).
Item 16. A equipe conhece o fluxo de encaminhamento para acidentes biológicos.
Como verificar: Verificar se o fluxo está afixado em local visível nas salas onde há
maior risco (vacina, curativo, odontologia) e se há o conhecimento deste pela equipe
(enfermagem, serviço gerais, odontologia, etc).
O fluxo deve ser claro e objetivo, para elaboração consultar a Vigilância em Saúde
Municipal – Saúde do Trabalhador ou o Centro de Referência em Saúde do
Trabalhador (CEREST).
Tutoria na APS – Manual Operativo
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Item 17. A UAPS possui materiais (embalagens e lixeiras) e condições estruturais
adequados para o gerenciamento correto dos resíduos gerados.
Como verificar: Verificar se a Unidade possui lixeiras com tampa/pedal para o
descarte de resíduos infectantes, recicláveis, comum e perfuro-cortantes em
quantidade suficiente, além de locais para armazenamento temporário e final dos
resíduos gerados. Verificar se o local de armazenamento final de resíduos infectantes
possui chave/cadeado, pois o mesmo deve ser mantido fechado. Não é aceito o
acondicionamento em bombonas sem que as mesmas estejam dentro do
abrigo/depósito de lixo específico, identificado e fechado.
Item 18. A equipe gerencia os resíduos gerados corretamente.
Como verificar: Verificar se a equipe segrega, acondiciona, armazena e encaminha
corretamente os resíduos gerados. O abrigo para resíduos infectantes deve,
obrigatoriamente, permanecer trancado/fechado.
Verificar se a equipe conhece o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde (PGRSS) municipal / local da UBS.
Item 19. A equipe acondiciona os medicamentos de acordo com as normas da
Vigilância Sanitária.
Como verificar: Verificar se os medicamentos estão dentro do prazo de validade,
acondicionados em recipientes que permitam a higienização, em local limpo e seco, na
temperatura adequada a cada um e, se houver medicamento controlado, se está
armazenado em armário trancado conforme portaria SVS/MS n° 341 de 12/05/1998.
Medicamentos termolábeis: Devem ser mantidos em geladeira própria e apresentar
registro de controle de temperatura.
Os medicamentos devem estar organizados em ordem alfabética pelo princípio ativo
para facilitar a dispensação.
Orientar consultar: Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do SUS, Série
A. Normas e Manuais Técnicos – MS. Disponível em:
http://www.cff.org.br/userfiles/40%20%20BRASIL_%20MINIST%C3%89RIO%20DA%2
0SA%C3%9ADE%202009%20Diretrizes%20para%20Estruturacao%20Farmacias%20n
o%20Ambito%20do%20SUS.pdf
Tutoria na APS – Manual Operativo
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Item 20. Todos os profissionais estão com crachás de identificação.
Como verificar: 100% dos profissionais com crachá de identificação, não é necessário
conter foto, mas obrigatoriamente NOME e FUNÇÃO.
Item 21. Todos os profissionais estão com uniforme, conforme padronização.
Como verificar: 100% dos profissionais uniformizados. (Cores diferenciadas para
profissionais da Atenção Primária em Saúde, ACSs, administrativos, serviços gerais).
Item 22. Os profissionais dispõem e utilizam de Equipamentos de Proteção Individual -
EPI básicos para o trabalho. Modelo – Anexo III
Como verificar: 100% dos profissionais devem dispor e utilizar Equipamentos de
Proteção Individual - EPI básicos para o trabalho (botas de borracha, avental, óculos de
proteção nos ambientes necessários, protetor solar, etc.)
Existência de lista com os EPIs fornecidos por profissional, controle de recebimento e
perda desses e observar a utilização adequada do EPI por 100% dos profissionais.
Item 23. Os profissionais seguem as regras de biossegurança.
Como verificar: Observar a utilização de sapato fechado, cabelos presos, brincos
pequeno, esmalte claro e unhas curtas.
Os jalecos fazem parte dos equipamentos de proteção individual/EPI. Segundo o Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), na Norma Regulamentadora 6 (NR 6), da Portaria nº 3.214,
considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI), como todo dispositivo ou produto, de
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a
segurança e a saúde no trabalho.
• Os jalecos ou aventais devem ser de mangas longas, devendo cobrir além dos braços, o
dorso, as costas e as pernas acima dos joelhos.
• Somente é permitido o seu uso nas áreas de trabalho, nunca em refeitórios, escritórios,
bibliotecas, ônibus, dentre outros locais públicos.
• Permanecer fechados, pois quando abertos não formam uma barreira de proteção
adequada.
Fonte: http://www.fiocruz.br/biosseguranca/ctbio/docs/jaleco2.pdf Consultar Norma Regulamentadora (NR 32): Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde.
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Item 24. Os profissionais estão:
a) habilitados ao exercício profissional conforme legislação.
b) cadastrados no CNES.
c) cadastrados no sistema BMJ – Segunda Opinião.
Como verificar:
a) Conferir a existência de documentação exigida pela SMS e conselhos de classe para
100% dos profissionais da equipe (cópias do certificado do conselho de classe, carteira
trabalho para CLT, ou comprovante de contratação para os profissionais estatutários).
b) Imprimir do CNES a relação de profissionais de cada UBS e conferir.
c) Solicitar, aleatoriamente, para que 3 profissionais acessem a plataforma /
ferramentas do BMJ.
Sugestão: Orientar a confeccionar uma pasta ou envelope individual contendo cópia
do registro de conselho de classe e ficha funcional. Modelo – Anexo III.
Item 25. Todos os profissionais estão com o cartão de vacinas atualizado.
Como verificar: Verificar controle das vacinas para 100% dos profissionais (cópia
do cartão de vacinação ou declaração de recusa assinada pelo profissional).
Modelo – Anexo III.
* Hepatite B, Influenza, dT adulto (tétano e difteria) e Febre Amarela.
Item 26. Todas as profissionais da Unidade do sexo feminino com Citologia Oncótica
em dia.
Como verificar: Verificar controle da Citologia Oncótica para 100% das profissionais
(cópia do resultado do exame com intervalo máximo de 3 anos, coordenador da UBS
transcrever realização do exame na ficha do profissional ou declaração assinada pela
profissional em caso de recusa). Modelo – Anexo III
Item 27. O Coordenador da Unidade de Saúde gerencia a escala de férias, folgas,
horas extras e atestados médicos dos profissionais da unidade.
Como verificar: Verificar a escala de férias e/ou folgas, horas extras, atestados
médicos dos profissionais da unidade de modo que as atividades desenvolvidas não
sejam prejudicadas.
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Item 28. Os profissionais têm controle do patrimônio da unidade.
Como verificar: Solicitar planilha com a relação do patrimônio da UBS, eleger 03 itens
aleatórios, verificar no inventário de patrimônio da unidade e conferir o número, caso
não tenha, solicitar documento de controle patrimonial.
5) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
PRIMEIRO CONTATO
Item 29. A UAPS funciona de forma ininterrupta, todos os dias úteis e nos 12 meses do
ano.
Como verificar: Constar quadro com horário de funcionamento da UBS visível para os
usuários. O horário de funcionamento das UBSs deve ser ininterrupto, independente de
haver Pronto Atendimento ou Hospital no município, pois o Processo de Tutoria visa
melhorar o acesso e qualificar a assistência ao usuário.
Exemplo: a UBS abre as 08:00 e fecha as 17:00 (não pode fechar para o horário de
almoço, neste caso orientar a realizar escala ou horário diferenciado para o almoço de
funcionários garantindo o acesso ininterrupto).
A PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017, no anexo, capítulo 1 nos diz:
3.3 – Funcionamento
Item 30. 30. A equipe possui o mapa da sua área de abrangência no qual estão
discriminadas:
a) as microáreas de responsabilidade dos ACS;
b) os equipamentos sociais da área de abrangência: escolas, creches, cursos
profissionalizantes, associações, ambulatórios, igrejas, hortas comunitárias, etc;
Como verificar: Presença de mapa com as micro áreas atualizadas em local visível
APENAS para e equipe de saúde, não acessível para a população devido ao sigilo
... as Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à população. Horários alternativos de funcionamento podem ser pactuados através das instâncias de participação social
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profissional (sala de ACS/Enfermagem) e observar se todos os profissionais conhecem
o mesmo.
Neste mapa deve estar bem delimitado cada micro área sendo de fácil identificação
cada uma delas, constar também os equipamentos sociais da área de abrangência:
escolas, creches, cursos profissionalizantes, associações, ambulatórios, igrejas, hortas
comunitárias;
Item 31. A equipe tem identificado no mapa:
a) condições crônicas.
b) condições agudas.
c) condições de vulnerabilidade.
Como verificar: Presença de mapa contendo:
a) Mapeamento das principais condições crônicas: Hipertensos Alto Risco, Diabéticos
Alto Risco, Transtorno Mental Alto Risco e Idosos Frágeis, ktodas as gestantes e
gestantes adolescentes, crianças de alto risco até dois anos, TB, MH, doença
falciforme, acamados, famílias vulneráveis, entre outras;
b) Mapeamento das principais condições agudas: dengue, parotidites, meningites,
varicela, sífilis congênita, coqueluche, sarampo.
c) Mapeamento de vulnerabilidades: concentração de violência, migrantes/refugiados,
indígenas, quilombolas, assentamentos, acampados, pessoas monitoradas
eletronicamente (tornozeleira eletrônica), etc.
Exemplo: ANEXO IV.
Item 32. A equipe tem uma padronização para a identificação segura dos pacientes.
Como verificar: A UBS deve apresentar protocolo para identificação segura do
paciente.
É a identificação correta do paciente, importante para garantir a segurança do processo
assistencial. O processo de identificação do paciente deve ser capaz de identificar
corretamente o indivíduo como sendo a pessoa para a qual se destina o serviço. Esse
processo exige pelo menos três diferentes parâmetros, tais como nome completo,
nome da mãe e data de nascimento. RDC nº 36, de 25 de julho de 2013
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Item 33. Os profissionais da UAPS utilizam no mínimo 3 marcadores para identificar
um paciente antes de fornecer qualquer, ou, fazer qualquer procedimento. Modelo
anexo V.
Como verificar: Observar se durante o atendimento ao usuário os profissionais
solicitam os marcadores estabelecidos em POP (Ex: como nome completo, nome da
mãe e data de nascimento).
Item 34. É exigido o Cartão SUS para todos os atendimentos na unidade.
Como verificar: Observar se ao recepcionar o usuário é solicitado o cartão SUS.
Item 35. A equipe realiza classificação de risco para as condições agudas, conforme
protocolo de classificação de risco, todos os dias da semana, em todos os turnos.
ANEXO VI.
Como verificar: Verificar registros que comprovem a realização da classificação de
risco em todos os turnos, todos os dias da semana.
Orientar a utilização do Caderno de Atenção Básica nº 28 do Ministério da Saúde.
Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_cab28v1.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_demanda_espontanea_queixas_c
omuns_cab28v2.pdf
Item 36. A equipe realiza atendimento às condições agudas todos os dias da semana e
em todos os turnos.
Como verificar: Verificar disponibilidade na agenda médica e do enfermeiro para
atendimento a cidadãos com condição aguda, todos os dias da semana e em todos os
turnos.
a) Registros da realização da classificação de risco;
b) Registros (agenda / prontuário) que comprovem a realização da classificação de
risco em todos os turnos, todos os dias da semana.
Conforme Mendes 2010, condições agudas são aquelas condições de saúde de curso
curto que se manifestam de modo pouco previsível e que podem ser controladas de
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forma episódica e reativa exigindo um tempo de resposta oportuno do sistema de
atenção à saúde.
• Duração limitada;
• Manifestação abrupta;
• Autolimitadas;
• Diagnóstico e prognóstico usualmente precisos;
• Intervenção usualmente efetiva;
• Resultado: a cura.
Item 37. A equipe dispõe de equipamentos e insumos em condições adequadas
indicadas para o primeiro atendimento nos casos de urgências e emergências. Modelo
ANEXO VII.
Como verificar: Disponibilidade de Bolsa/Caixa/Carrinho de emergência contendo
materiais, equipamentos e medicamentos para o primeiro atendimento de cidadãos
com parada cardiorrespiratória, choque anafilático entre outras U/Es.
• A Bolsa/Caixa/Carrinho deve estar lacrada, evitando assim a retirada dos mesmos
para atendimentos que não estão caracterizados como U/E.
• Constar fora da Bolsa/Caixa/Carrinho a relação de materiais, equipamentos e
medicamentos com a data de validade. Orientar a utilização do Caderno de Atenção
Básica nº 28 do Ministério da Saúde.
• Os materiais e medicamentos devem estar em condições de uso com segurança:
identificação adequada dos medicamentos e insumos com datas de validades válidas e
equipamentos com funcionamento adequado.
Materiais e equipamentos mínimos:
Ambú adulto, infantil e neonatal com máscara e bolsa reservatório, Kit Cânula de
Guedel, Sonda de aspiração (nº 8 a 16), Cilindro de Oxigênio, Aspirador portátil ou fixo,
Tubo conector de látex, Tala de Papelão, Cateter Nasal tipo óculos, Oximetro de pulso
(fora da caixa/Bolsa), Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa), Maleta /Caixa U/E, Equipo
para soro, Luvas, Agulhas, Cateter venoso periférico, Seringas, Micropore.
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Medicamentos necessários para atendimento inicial a U/E:
AAS 100 mg comprimido, Água Destilada amp, Aminofilina injetável, Atropina injetável,
Dexametasona injetável, Diazepan injetável, Epinefrina injetável, N-Butilescopolamina
composto injetável, Fenobarbital injetável, Glicose Hipertônica 25% injetável,
Haloperidol injetável, Fenitoína injetável, Furosemida injetável, Hidrocortizona injetável,
Insulina Regular, Isossorbida 5 mg comprimido, Lidocaína injetável, Prometazina
injetável, Soro Glicosado frasco, Soro Fisiológico frasco.
Item 38. A equipe realiza atendimento de urgência e emergência em saúde bucal,
adotando um Protocolo de Classificação de Risco, todos os dias da semana e em todos
os turnos.
Como verificar: Verificar na agenda identificação de usuários em situação de
Urgência/Emergência, e na ficha de atendimento a classificação de risco conforme
linha guia de saúde bucal. Nos casos em que a UBS não apresente equipe de saúde
bucal, avaliar se o usuário está informado sobre como proceder em casos de
urgência/emergência. Pois o mesmo deve se dirigir à UBS de referência e lá receberá
atendimento todos os dias da semana em todos os turnos. No serviço de referência
deve ser realizada a classificação de risco das urgências/emergências.
Item 39. Existe agendamento de atendimento para saúde bucal todos os dias da
semana.
Como verificar: Verificar agenda/registro que comprove o agendamento.
Se houver dia certo para agendamento já instituído na UBS, considerar o agendamento
para as gestantes e crianças fora destes dias definidos.
6) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
LONGITUDINALIDADE
Item 40. As crianças, da área de responsabilidade da equipe, com até um ano de vida
são identificadas e estratificadas por grau de risco, seguindo a linha guia da Rede Mãe
Paranaense.
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Como verificar:
a. Solicitar o número de crianças menores de 1 ano identificadas pela equipe.
b. 100 % de crianças menores de um ano estratificadas por grau de risco.
c. Registro no prontuário que comprove a estratificação de risco das crianças (sortear
3 crianças acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).
d. No prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco
no início do prontuário (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar
junto à equipe outras possibilidades existentes).
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:
Para obter o percentual de crianças estratificadas podemos utilizar o modelo
abaixo:
Criança < 1 ano
Total de Crianças < 1 ano cadastradas
N° Crianças RH % N° Crianças RI % Nº Crianças AR %
Item 41. As crianças, da área de responsabilidade da equipe, com até um ano de vida
estão em acompanhamento de acordo com a estratificação de risco estabelecida na
linha guia da Rede Mãe Paranaense e são identificados os casos de sífilis congênita.
Como verificar:
a. Número de consultas programadas para esta faixa etária, conforme o grau de risco.
b. Na agenda, a comprovação da marcação das consultas.
c. No prontuário, o registro dos acompanhamentos (sortear o prontuário de 3
crianças, verificação).
d. No prontuário verificar o registro de acompanhamento e tratamento das crianças
com sífilis congênita conforme PCDT (Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas
para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais).
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O Calendário Mínimo de Consultas para Assistência à Criança na UAP/ESF contempla
oito consultas no 1º ano de vida:
✓ Mensal até 6º mês
✓ Trimestral do 6º ao 12º mês
✓ Semestral de 12 até 24 meses
✓ Anual a partir do 3º ano de vida.
O cronograma de consultas prevê um acompanhamento obrigatório e com maior
freqüência dos menores de 1 ano, independente da estratificação de risco, devido
ao fato dessa faixa etária ser mais suscetível a intercorrências, com manifestações
clínicas que podem se agravar rapidamente.
Consultar CADERNO DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA PRIMEIRO ANO DE
VIDA, disponível em http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/pdf4.pdf
Item 42. Os adolescentes (10 a 19 anos) da área de responsabilidade são
acompanhados pela equipe.
Como verificar:
a) Solicitar o número de adolescentes identificados pela equipe, verificar planilha com
relação de adolescentes;
b) Solicitar comprovação de atendimentos e atividades realizadas com os adolescentes
através de registro em prontuário ou livro ata.
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Item 43. As crianças, adolescentes e idosos estão vacinadas de acordo com o
Calendário Estadual de Imunização.
Como verificar:
a) se o aprazamento está organizado por mês (sistema manual ou arquivo) e se
sistema eletrônico emitir relatório de vacinados para visualização.
b) se as doses foram aplicadas de acordo com o aprazamento (sortear 3 fichas de
meses anteriores e observar se não há aprazamento com data anterior a da avaliação).
c) verificar nos relatórios 95% de crianças menores de 2 anos com cobertura vacinal
preconizada,,Pentavalente (3ª dose), Pneumocócica 10 — valente (2ª dose),
Poliomielite (3ª dose) e tríplice viral (1ª dose).
d) se a UBS tem controle de vacinação de crianças, adolescentes e idosos.
Item 44. A equipe realiza busca ativa das crianças, adolescentes e idosos faltosos à
vacinação.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário de criança,
adolescentes e/ou idosos faltosos.
Observação: Em caso de sistema eletrônico solicitar ao profissional que gere um
relatório das vacinas atrasadas nos últimos meses, para posterior verificação de
registro de busca ativa e registros.
Relatório SIPNI:
Acessar o Programa Nacional de Imunização Relatórios Selecionar: Lista de
vacinados Selecionar: Listagem de faltosos (Pode selecionar todos ou uma vacina
específica) Selecionar o período Clicar para gerar o relatório (Padrão em PDF).
Item 45. As gestantes da área são captadas e estratificadas por grau de risco a cada
consulta de pré-natal e identificados os casos de sífilis na gestação, seguindo a
linha guia da Rede Mãe Paranaense.
Como verificar:
a) Solicitar o número de gestantes identificadas pela equipe antes de 12 semanas de
gestação e o número total de gestantes da UBS.
b) 100 % de gestantes estratificadas por grau de risco e vinculadas a referência com
melhor condição de atender de acordo com o risco apresentado.
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c) Verificar se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco da
gestante (sortear 3 gestantes acompanhadas na UAPS e verificar no prontuário).
(Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe outras
possibilidades existentes).
d) No prontuário, registro de acompanhamento e tratamento das gestantes com sífilis
conforme PCDT (Protocolo Clinico e Diretrizes Terapêuticas para Prevenção da
Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais).
e) Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco
na ficha (Alternativa: colocar a estratificação de risco no campo alergia ou verificar junto
à equipe as possibilidades existentes). Orientar a construção da planilha de
estratificação de risco. Exemplo:
Todas as gestantes devem ser estratificadas. Linha-guia Mãe Paranaense
disponível em:
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/Master_Governo_LinhaGuia_v3.pdf
Item 46. As gestantes têm 7 ou mais consultas de pré-natal realizadas, conforme a
linha guia da Rede Mãe Paranaense.
Como verificar: Verificar na planilha de programação, agenda e prontuário,
comprovando o acompanhamento das gestantes, conforme o grau de risco (verificar no
prontuário das gestantes de alto risco, atendidas no último trimestre).
Item 47. A equipe realiza busca ativa das gestantes faltosas ao pré-natal.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário das gestantes
faltosas. (Verificar registro de busca ativa no prontuário de 3 gestantes faltosas).
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Item 48. A equipe:
a) realiza visita domiciliar de enfermagem (enfermeiro, técnico ou auxiliar de
enfermagem) para puérperas e recém–nascidos até o 5º dia pós alta hospitalar e
agendam consulta na UAPS.
b) realiza consulta puerperal das gestantes atendidas na Unidade em até 42 dias após
o parto, conforme Linha Guia Rede Mãe Paranaense.
Como verificar:
a) no prontuário da puérpera, registro de visita domiciliar até o 5º dia pós-alta hospitalar;
b) na planilha de programação, agenda e prontuário registro da consulta puerperal até
o 42º dia após o parto e acompanhamento das puérperas (verificar no prontuário de 3
puérperas, atendidas no último trimestre);
c) registro em prontuário se a puérpera está recebendo alta da maternidade com plano
de alta, contra referência ou no mínimo com anotação na carteira da gestante relatando
possíveis intercorrências que possa ter apresentado durante a internação.
Item 49. A equipe realiza busca ativa das puérperas faltosas à consulta puerperal.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário das faltosas.
(Verificar registro de busca ativa no prontuário de 3 puérperas faltosas).
Item 50. As mulheres na faixa etária preconizada estão com o exame de citologia de
colo de útero realizado conforme as Diretrizes Para o Rastreamento do Câncer de Colo
do Útero - INCA/MS.
Como verificar:
a) se há aprazamento para coleta de exame de citologia oncótica mensal. Observar
que a faixa etária preconizada pelo INCA é de 25 a 64 anos.
b) se os exames foram realizados de acordo com o aprazamento (sortear 3 prontuários
de meses anteriores e observar registro de realização do exame).
c) Observar a data de validade dos kits para coleta de citopatológicos.
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Orientar a construção de planilha em Excel onde os profissionais possam utilizar a ferramenta
filtro para buscar facilmente as pacientes faltosas ou com citologia atrasada. Esta planilha pode
conter os mesmos dados do caderno de registro de resultados da citologia oncótica e
acrescentar uma coluna de aprazamento, substituindo assim o livro de registro manual. Exemplo:
Item 51. A equipe realiza busca ativa das mulheres faltosas ao exame de citologia de
colo de útero.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa no prontuário das faltosas.
Item 52. As mulheres na faixa etária preconizada estão com o exame de mamografia
realizado conforme as Diretrizes para o Rastreamento do Câncer de Mama - INCA/MS.
Faixa etária preconizada 50 a 69 anos de idade a cada 02 anos
Como verificar:
a) se há aprazamento para mamografia.
b) se os exames foram realizados de acordo com o aprazamento (sortear 3 prontuários
de meses anteriores e observar registro de realização do exame).
Orientar a construção de planilha em Excel onde os profissionais possam utilizar a
ferramenta filtro para buscar facilmente as pacientes faltosas, as que realizaram o
exame, bem como anotar o resultado da mamografia. Esta planilha pode ser
semelhante à sugerida para citologia oncótica.
Item 53. A equipe realiza busca ativa das mulheres faltosas ao exame de mamografia.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário das faltosas.
Item 54. Os diabéticos da área são identificados e estratificados por grau de risco, e
estão em acompanhamento de acordo com a estratificação de risco estabelecida na
Linha Guia do Diabetes – SESA PR.
Como verificar:
a) Solicitar o número de diabéticos identificados pela equipe.
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b) comparar número de diabéticos identificados com o Dimensionamento da População
Alvo obtido através da Planilha de Programação;
c) avaliar se 50% dos diabéticos estão estratificados por grau de risco seguindo os
critérios da linha guia de Diabetes SESA PR.
d) na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme
o grau de risco.
e) na agenda, a comprovação da marcação das consultas.
f) se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco e registro de
acompanhamentos (sortear 3 pacientes acompanhados na UAPS e verificar no
prontuário).
g) Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco
na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe
outras possibilidades existentes).
Estratificação de risco para Diabéticos:
*É possível utilizar resultados de exames laboratoriais realizados até 12 meses
anteriores.
Link linha-guia: www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/web_final_diabetse_linhaguia.pdf
Link Planilha de Programação Condições crônicas - 6ª - Oficina APSUS -
Programação da Atenção Primária à Saúde:
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:
Para obter o percentual de usuários com diabetes estratificados podemos utilizar
o modelo abaixo:
DIABETES
Total de diabéticos cadastrados
N° Baixo Risco % N° Médio Risco % Nº Alto Risco %
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Item 55. A equipe realiza busca ativa dos diabéticos faltosos aos atendimentos.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário dos faltosos.
(sortear o prontuário de 3 pacientes para verificação).
Item 56. Os hipertensos da área são identificados e estratificados por grau de risco
e,estão em acompanhamento de acordo com a estratificação de risco estabelecida na
Linha Guia de Hipertensão através do risco cardiovascular global.
Como verificar:
a) o número de hipertensos identificados pela equipe;
b) comparar número de hipertensos identificados com o Dimensionamento da população Alvo
obtido através da Planilha de Programação;
c) avaliar se 50% dos hipertensos estão estratificados por grau de risco seguindo os critérios da
linha guia de Hipertensão SESA PR.
d) na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme o grau de
risco.
e) na agenda, a comprovação da marcação das consultas.
f) se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco e registro de
acompanhamentos (sortear 3 pacientes acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
g) Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco na ficha
(Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe outras possibilidades
existentes).
Estratificação de risco para Hipertensos:
É possível utilizar resultados de exames laboratoriais realizados até 12 meses anteriores.
Link linha-guia: www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/web_final_hipertensao_linhaguia.pdf
Link Planilha de Programação Condições crônicas - 6ª - Oficina APSUS - Programação da
Atenção Primária à Saúde:
www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:
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Para obter o percentual de usuários com hipertensão estratificados podemos utilizar o modelo
abaixo:
HIPERTENSOS
Total de hipertensos cadastrados
N° Baixo Risco % N° Médio Risco % Nº Alto Risco %
Item 57. A equipe realiza busca ativa dos hipertensos faltosos aos atendimentos.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário dos faltosos
(sortear o prontuário de 3 pacientes para verificação).
Item 58. As pessoas com transtorno mental da área são identificadas, estratificadas por
grau de risco e estão em acompanhamento de acordo com a estratificação de risco e
programação estabelecidos na 8ª Oficina APSUS – Saúde Mental – SESA PR
Como verificar:
a) solicitar o número de pacientes identificados pela equipe.
b) Comparar número de cidadãos com transtorno mental identificados pela equipe com
o Dimensionamento da População Alvo obtido através da Planilha de Programação;
c) avaliar se no mínimo 50% dos pacientes identificados estão estratificados por grau
de risco.
d) na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme
o grau de risco.
e) na agenda, a comprovação da marcação das consultas.
f) se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco e registro de
acompanhamentos (sortear 3 pacientes acompanhados na UAPS e verificar no
prontuário).
g) Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco
na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe
outras possibilidades existentes).
Link Planilha de Programação para Saúde Mental - 8ª - Oficina APSUS – Saúde
Mental: www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco. Exemplo:
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Para obter o percentual de diabéticos estratificados podemos utilizar o modelo abaixo:
SAÚDE MENTAL
Total de pacientes com Transtorno Mental cadastrados
Baixo Risco % Médio Risco % Alto risco %
IMPORTANTE: Em relação à estratificação de risco de saúde mental a orientação é
não realizar busca ativa neste momento e sim, ir estratificando os usuários que já estão
em tratamento na UBS ou na medida em que chegam até a UBS ou em situações
críticas que são levadas até a UBS através de familiares, ACSs, etc.
Item 59. A equipe realiza busca ativa das pessoas com transtorno mental, faltosos aos
atendimentos.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário dos faltosos.
(sortear o prontuário de 3 pacientes para verificação).
Item 60. As pessoas com dependência de álcool e/ou substâncias psicoativas da área
são identificadas, estratificadas por grau de risco e estão em acompanhamento de
acordo com a estratificação de risco e programação definidas na 8ª Oficina APSUS –
Saúde Mental SESA PR.
Como verificar:
a) solicitar o número de pacientes identificados pela equipe;
b) comparar número de cidadãos com dependência de álcool e/ou drogas psicoativas
identificados pela equipe com o Dimensionamento da População Alvo obtido através
da Planilha de Programação;
c) avaliar se no mínimo 50 % de pacientes estão estratificados por grau de risco;
d) na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme
o grau de risco.
e) na agenda, a comprovação da marcação das consultas.
f) se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco e registro de
acompanhamentos (sortear 3 pacientes acompanhados na UAPS e verificar no
prontuário).
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g) Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco
na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe
outras possibilidades existentes).
Estratificação de Risco Dependência de Álcool e/ou Substâncias Psicoativas:
Oficina 8ª - Oficina APSUS - Saúde Mental. Disponível em:
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/APSUS_-_Ed._Permanente/Oficia_8_-
_Saude_Mental/Caderno_08_Saude_Mental.pdf
Link Planilha de Programação para Saúde Mental - 8ª - Oficina APSUS – Saúde
Mental: www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco.
Exemplo:
Para obter o percentual de diabéticos estratificados podemos utilizar o modelo abaixo:
SAÚDE MENTAL – DEPENDÊNCIA DE ÁLCOOL E OUTRAS SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
Total de pacientes Dependentes de Álcool e Substâncias Psicoativas cadastrados
Baixo Risco % Médio Risco % Alto risco %
Item 61. A equipe realiza busca ativa das pessoas com dependência de álcool e/ou
drogas psicoativas faltosas aos atendimentos.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário dos faltosos.
(sortear o prontuário de 3 pacientes para verificação).
Item 62. Os idosos da área de responsabilidade da equipe estão identificados e
rastreados conforme Protocolo de Identificação do Idoso Vulnerável – VES 13 e, estão
em acompanhamento de acordo com o rastreamento de risco estabelecido na Linha
Guia Saúde do Idoso – SESA PR. ANEXO VIII
Como verificar:
a) solicitar o número de idosos identificados.
b) comparar número de idosos identificados pela equipe com o Dimensionamento da
população Alvo obtido através da Planilha de Programação.
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c) avaliar se 100% de idosos estão rastreados por grau de risco conforme Protocolo de
Identificação do Idoso Vulnerável – VES 13.
d) na planilha de programação verificar o número de consultas programadas, conforme o grau de
risco.
e) na agenda, a comprovação da marcação das consultas.
f) se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco e registro de
acompanhamentos (sortear 3 pacientes acompanhados na UAPS e verificar no prontuário).
g) Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco na ficha
(Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe outras
possibilidades existentes).
Rastreamento de Risco do Idoso: 100%
Linha Guia Saúde do Idoso disponível em:
http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/LINHAGUIA_01Set17_Adriane_Final.pdf
Link Planilha de Programação para Saúde do Idoso - 9ª - Oficina APSUS - Saúde do
Idoso: www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2970
Orientar a construção da planilha de estratificação de risco.
Exemplo:
Para obter o percentual de idosos rastreados podemos utilizar o modelo abaixo:
SAÚDE DO IDOSO
Total de Idosos cadastrados Robusto % Em Risco % Frágil %
IMPORTANTE: O instrumento VES 13 pode/deve aplicado pelo ACS durante as
visitas domiciliares, ou por qualquer outro profissional da área da saúde.
Item 63. A equipe realiza busca ativa dos idosos faltosos aos atendimentos.
Como verificar: Verificar se há registro da busca ativa, no prontuário dos faltosos
(sortear o prontuário de 3 idosos para verificação).
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Item 64. Os cidadãos residentes no território de responsabilidade da equipe estão
estratificados segundo o grau de risco para a saúde bucal, conforme Linha Guia de
Saúde Bucal – SESA PR. Modelo ANEXO IX
Como verificar:
a) número de gestantes e crianças menores de 01 ano identificadas pela equipe.
b) avaliar se 100% das gestantes da UBS estão com risco estratificado.
c) avaliar se 100% das crianças menores de 01 ano estão com risco estratificado.
d) se há registro no prontuário que comprove a estratificação de risco (sortear 3
pacientes acompanhados e verificar no prontuário).
e) Em prontuário eletrônico, verificar possibilidade de sinalizar a estratificação de risco
na ficha (Colocar a estratificação de risco no campo alergia. Verificar junto à equipe
outras possibilidades existentes).
Item 65. A equipe garante agenda para a continuidade do tratamento de um cidadão
que iniciou seu tratamento em saúde bucal. Modelo ANEXO IX
Como verificar:
a) solicitar o número de pacientes que iniciaram tratamento nos últimos 6 meses.
b) solicitar o número de pacientes que concluiram tratamento nos últimos 6 meses.
c) % de pacientes que concluíram o tratamento nos últimos 6 meses;
d) solicitar e avaliar a agenda de atendimentos. O usuário não deve voltar para fila,
precisa ter o agendamento garantido após iniciar o tratamento
Estratificação de risco para Saúde Bucal: (Linha Guia SESA Saúde Bucal),
disponível em: http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/linha_guia_saude_bucal_final_0212.pdf
Item 66. Os cidadãos expostos aos agrotóxicos da área de responsabilidade da equipe
são rastreados conforme estabelecido em Linha Guia de Atenção às Populações
Expostas aos Agrotóxicos – SESA PR e Nota Técnica Conjunta SAS/SVS Nº 01/2017.
Anexo X – ficha de rastreio
Como verificar:
a) solicitar o número de cidadãos expostos aos agrotóxicos rastreados.
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b) no prontuário o registro do rastreamento e dos acompanhamentos (sortear o
prontuário de 3 pacientes para verificação). (Colocar a estratificação de risco no campo
alergia. Verificar junto à equipe outras possibilidades existentes).
Item 67. Os homens na faixa etária de 20 a 59 anos tem acesso às ações e aos
serviços de assistência integral à saúde.
Como verificar:
a) solicitar o número de homens na faixa etária de 20 a 59 anos identificados pela equipe.
b) solicitar o número de homens que realizaram o pré natal do parceiro nos últimos 6 meses e
verificar registro em prontuário.
c) Verificar junto a equipe da UBS se os mesmos têm disponível a carteira de Pré-Natal do
Parceiro.
Item 68. A equipe possui protocolo para identificar fatores de risco no domicílio,
relacionados à queda de idoso.
Como verificar: Avaliar a existência de protocolo que contemple a avaliação do risco de queda e
adoção de medidas para prevenção no domicílio. Modelo ANEXO XI
Como sugestão, podemos utilizar como base norteadora o protocolo de prevenção de quedas do
MS, lembrando que não será aceito a cópia do protocolo do MS.
LEMBRANDO: não será aceito cópia do referido protocolo, pois o mesmo deve ser adaptado à
realidade do município / UBS / Território.
Disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/02/Protocolo---Preven----o-de-Quedas
Item 69. A equipe possui protocolo para identificar fatores de risco ambientais
relacionado à queda de pacientes na UAPS.
Como verificar: Avaliar a existência de protocolo que contemple a avaliação do risco de queda e
adoção de medidas para prevenção na Unidade. (por exemplo: prevenção de queda de maca).
Modelo ANEXO XII.
Também para a elaboração deste protocolo pode ser utilizado o link relacionado item 68.
LEMBRANDO: não será aceito cópia do referido protocolo, pois o mesmo deve ser adaptado à realidade do município / UBS / Território.
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Item 70. A equipe possui protocolo para prevenir a Lesão por Pressão. Modelo ANEXO XIII.
Como verificar: Verificar existência de protocolo que contemple a avaliação do risco para Lesão
por Pressão, avaliação da pele para detectar lesões já instaladas e medidas para prevenção e
tratamento.
Como sugestão, podemos utilizar como base norteadora na elaboração do protocolo de
prevenção de úlcera por pressão o protocolo do MS, disponível em:
http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/julho/03/PROTOCOLO-ULCERA-POR-PRESS--O.pdf
LEMBRANDO: não será aceito cópia do referido protocolo, pois o mesmo deve ser
adaptado à realidade do município / UBS / Território.
Item 71. Os cidadãos com tuberculose, residentes no território, são diagnosticados,
tratados pela equipe e tem tratamento concluído.
Como verificar:
a) solicitar o número de casos, e analisar, nos respectivos prontuários, se há registro
do acompanhamento e conclusão de tratamento.
b) avaliar monitoramento de TDO (Tratamento Diretamente Observado) através de registro em
prontuário e livro de Registro.
c) analisar no prontuário do cidadão, registro de atendimento, acompanhamento e
condutas adotadas com os comunicantes.
Item 72. A equipe realiza busca de Sintomático Respiratório.
Como verificar: Solicitar o número de Sintomáticos Respiratórios identificados através
de registro no “livro verde” e em prontuário.
Importante: será solicitado a busca de 1% da população adscrita para Sintomáticos
Respiratórios (SR).
⚫ A busca ativa do SR deve ser realizada permanentemente por todos os serviços de saúde
(níveis primário, secundário e terciário).
⚫ O objetivo da busca ativa de SR é identificar precocemente os casos bacilíferos, interromper
a cadeia de transmissão e reduzir a incidência da doença a longo prazo.
⚫ É importante lembrar que a cada 100 SR examinados, espera-se encontrar, em média, de
três a quatro doentes bacilíferos, podendo variar de acordo com o coeficiente de incidência
da região. Orientações para o cálculo do SRE com base populacional:
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Método baseado no número de sintomáticos respiratórios estimados
⚫ Determinar o número de sintomáticos respiratórios – SR a serem examinados.
Tomar a população geral – P da área adscrita ao serviço, distrito ou município, para
o ano da programação e multiplicar por 0,01, considerando que o número de SR
estimado é igual a 1% da população:
P x 0,01 = __________ SR
⚫ O número de casos com BK+ é igual a 4% dos SR:
SR x 0,04 = ___________ BK+
Item 73. Os cidadãos com tuberculose, residentes no território, são diagnosticados,
tratados pela equipe e tem tratamento concluído.
Como verificar:
a) solicitar o número de casos e notificação no SINAN.
b) observar no prontuário do paciente: registro das consultas, avaliações,
acompanhamento e demais atendimentos realizados pela equipe bem como conclusão
de tratamento.
c) verificar se a equipe realiza investigação e acompanhamento de comunicantes
através de registro em prontuários.
Item 74. A equipe realiza busca ativa de casos novos da Hanseníase em sua área de
abrangência.
Como verificar:
a) solicitar registro de ações de busca ativa de casos novos junto à população,
realizadas pela equipe.
b) avaliar nos prontuários se os casos que já receberam alta (a qualquer tempo)
continuam em acompanhamento pela UAPS.
c) se a equipe possui e tem conhecimento dos guias e protocolos do MS para
hanseníase.
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Item 75. Os casos de dengue, chikungunya e zika vírus de cidadãos residentes no
território são atendidos e acompanhados pela equipe, conforme Protocolo do MS.
Como verificar:
a) há casos de dengue, chikungunya e zika vírus no território, verificar registros no
prontuário do paciente;
b) há notificação dos casos no SINAN;
c) se não houver casos, solicitar relatório ou registro em ata de ações realizadas para
identificação de criadouros e controle do vetor.
Item 76. A equipe realiza a classificação de risco para todos os casos suspeitos de dengue,
conforme preconizado no Protocolo do MS.
Como verificar:
a) se há registro da classificação de risco no prontuário dos pacientes com suspeita de
dengue atendidos pelo serviço.
b) se a equipe possui e tem conhecimento do Protocolo de Classificação de Risco do
MS.
Item 77. A equipe identifica e realiza ações de controle e apoio para pessoas com
obesidade (IMC≥ 30 kg/m2).
Como verificar:
a) solicitar o número de pessoas com obesidade, identificadas pela equipe.
b) verificar registro em prontuário de avaliação antropométrica (peso e altura) e cálculo
de IMC.
Para nos apoiar podemos utilizar o Caderno de Atenção Básica nº 38: Estratégias
para o Cuidado da Pessoa com Doença Crônica OBESIDADE.
Disponível em http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/caderno_38OBESIDADE.pdf
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7) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
INTEGRALIDADE
Item 78. A equipe realiza teste rápido para Hepatite B, Hepatite C, Sífilis e HIV.
Como verificar:
a) registro de testes rápidos realizados e checar anotação no prontuário de 03
pacientes.
b) no prontuário, registro de encaminhamentos, notificação e tratamento do
paciente em que o resultado do teste for Reagente.
Item 79. A equipe orienta a fase pré-analítica dos exames de apoio diagnóstico e
viabiliza aos usuários os resultados dos exames laboratoriais no tempo determinado no
contrato com o laboratório.
Como verificar:
a) a equipe deve dispor de formulários que orientem o preparo do paciente para a coleta. (Exame
de sangue, urina, endoscopia, ultrassom) e fornecer orientações sobre a realização dos exames,
independente de a coleta ser realizada ou não na UBS.
b) devemos considerar que muitas vezes o usuário vai diretamente ao laboratório fazer uma
coleta de sangue, nem sempre o mesmo tem a orientação de jejum, suspensão de
medicamentos, sendo assim, a UBS deve garantir a qualidade deste exame e o devido preparo
do paciente.
c) orientar a equipe a solicitar ao laboratório para disponibilizar na UBS impressos com
orientações sobre os principais exames laboratoriais.
d) verificar junto aos profissionais se recebem o retorno do resultado dos exames laboratoriais no
tempo adequado (conforme contrato com o laboratório), para dar continuidade ao tratamento do
paciente.
e) observar se os resultados dos exames são analisados, anotados nos prontuários e informados
aos pacientes, em caso de alteração (verificar registro nos prontuários de 3 gestantes e 3
hipertensos).
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Em caso de laboratório terceirizado, a SMS deve verificar os prazos estipulados em
contrato e verificar se os mesmos estão sendo observados, se NÃO observados a
gestão possui mecanismos para cobrar do laboratório que os prazos sejam cumpridos.
Se o laboratório for do próprio município é questão de ajuste de gestão local.
Item 80. As gestantes estão vinculadas às maternidades de referência, de acordo com
sua estratificação de risco e, a equipe viabiliza às gestantes estratificadas como risco
intermediário e alto risco, consultas no pré-natal de risco, conforme a linha guia da
Rede Mãe Paranaense.
Como verificar:
a) observar se 100% das gestantes estão vinculadas às maternidades conforme grau
de risco. Ver registro das vinculações no prontuário de 03 gestantes (01 Baixo
Habitual, 01 Risco Intermediário e 01 Alto Risco).
b) Verificar se a equipe agenda as consultas no pré-natal de risco, conforme a linha
guia (sortear 3 gestantes de alto risco e 3 de risco intermediário para verificação).
c) averiguar se 100% das gestantes de alto risco são encaminhadas para consultas no
pré-natal de risco. (sortear 3 gestantes de alto risco para análise do prontuário).
d) se 50% das gestantes de risco intermediário são encaminhadas para consulta
de pré-natal de risco intermediário (sortear 3 gestantes de risco intermediário
para análise do prontuário).
A linha guia estabelece que todas as gestantes – risco habitual, intermediário e alto
risco – devem realizar as consultas na APS. A diferenciação é que as gestantes de
risco intermediário e alto risco deverão ter interconsultas no Centro Mãe Paranaense.
Orientação: Onde o Pré Natal é centralizado: DESCENTRALIZAR. Incentivar para que
o pré-natal ocorra na unidade, pela equipe. Como medida inicial, propor que a equipe, com
o aval do gestor, faça um plano para que esta mudança ocorra num período pactuado com
a Regional de Saúde. Enquanto a mudança não se efetivar, que pelo menos a
enfermagem tenha o controle das gestantes inscritas no pré-natal, a estratificação de risco,
o controle do comparecimento às consultas centralizadas, dos exames e da vacinação.
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Item 81. A equipe realiza o seguimento das mulheres com citologia de colo uterino com
resultado alterado.
Como verificar:
a) existência de registro de agendamento das mulheres com citologia de colo uterino
com resultado alterado para o centro de referência.
b) no prontuário o registro do acompanhamento.
Item 82. A equipe viabiliza transporte sanitário de urgência e ou SAMU para o usuário
que necessita ser transferido para um serviço adequado para a resolução do problema.
Como verificar:
a) na agenda ou em planilha de registro de transferência Urgência/Emergência
constando: data, nome do usuário, horário da solicitação e horário da chegada da
ambulância, problemas apresentados pelo paciente transportado.
b) verificar registro em prontuário do usuário, checar 03 prontuários.
Item 83. A equipe viabiliza transporte sanitário eletivo para o usuário que necessita
deste atendimento: fisioterapia, tratamento ambulatorial oncológico, terapia renal
substitutiva, etc.
Como verificar: examinar registro de acompanhamento dos mesmos e ações
realizadas.
Considerando que na maioria dos municípios o agendamento do transporte sanitário
eletivo é centralizado, a UBS deve ter a relação destes usuários, pois devido sua
condição crônica apresentam um risco maior de vulnerabilidade.
Item 84. A REMUME (Relação Municipal de Medicamentos) está disponível nos
consultórios e é de conhecimento de todas equipe.
Como verificar:
a) Observar se a lista está disponível e é de fácil acesso para o médico, enfermeiro,
farmacêutico, odontólogo e demais profissionais. Importante: As prescrições
médicas/odontológicas devem estar baseadas no elenco padronizado na REMUME.
b) registro em ata de apresentação da REMUME a todos os profissionais.
Para a elaboração da REMUME é necessário a formação de uma Comissão de
Farmácia e Terapêutica, a qual deve ser composta por equipe multiprofissional:
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farmacêutico, médico, enfermeiro, odontólogo. Caso o município ainda não tenha a
REMUME, que apresente a lista de medicamentos que disponibiliza para a população
que acessa a APS.
Item 85. A equipe realiza o controle e descarte de medicamentos vencidos com a
assistência farmacêutica, de acordo com as normas da vigilância sanitária.
Como verificar: Verificar o registro de controle de medicamentos vencidos e condições
de descarte. Verificar existência de POP.
Importante: Medicamentos devolvidos pelos usuários deverão ser recebidos pela UBS
e descartados conforme normas da Vigilância Sanitária.
Orientar consultar: Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do SUS, Série
A. Normas e Manuais Técnicos – MS. Disponível em:
http://www.cff.org.br/userfiles/40%20-
%20BRASIL_%20MINIST%C3%89RIO%20DA%20SA%C3%9ADE%202009%20Diretri
zes%20para%20Estruturacao%20Farmacias%20no%20Ambito%20do%20SUS.pdf
Item 86. Todos os medicamentos utilizados na UAPS são padronizados pela SMS.
Como verificar: Os medicamentos devem ser padronizados pela REMUME/SMS.
Verificar a inexistência de medicamento fora da padronização da SMS (por exemplo:
amostras grátis). Considerando a dificuldade em cumprir o que a RDC da ANVISA n°60
de 26/11/09 preconiza, orientamos que NÃO deve haver amostra grátis na UBS.
Item 87. Os medicamentos e imunobiológicos são passíveis de rastreabilidade na
UAPS, do almoxarifado à disponibilização ao usuário.
Como verificar: Verificar documento que comprove a rastreabilidade dos
medicamentos e imunobiológicos na UAPS e os dispensados aos usuários (por
exemplo: planilha com controle dos lotes dos medicamentos armazenados e
dispensados na unidade).
A rastreabilidade dos medicamentos é imprescindível! No caso dos imunobiológicos o
próprio SIPNI garante esta rastreabilidade, pois não é possível fazer o registro da
vacina sem que conste o número do lote.
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Quanto aos medicamentos, mesmo que o sistema seja informatizado deve ser
garantida sua rastreabilidade, nos casos em que há coordenação municipal
consideramos que a coordenação tem controle do que foi distribuído para as UBS,
porém não temos o controle do medicamento: A quem foi distribuído? Qual sua
validade? Número de lote?
Nestes casos o farmacêutico ou profissional responsável pela farmácia deve, no
mínimo, confeccionar uma planilha em Excel contendo registro de recebimento dos
medicamentos com nome do princípio ativo/sal, Lote, Data de Validade, também outra
planilha com controle de distribuição: Data, Nome do usuário, Medicamento, Lote.
8) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
COORDENAÇÃO
Item 88. Todos os profissionais da UAPS, NASF, Academia de Saúde, assistência
farmacêutica, entre outros tem acesso ao prontuário eletrônico do paciente conforme
nível de permissão e preenchem corretamente os atendimentos realizados.
Como verificar:
a) Verificar, no prontuário, o registro de CONSULTAS médicas, de enfermagem e de
demais profissionais de nível superior.
b) verificar se os prontuários estão preenchidos adequadamente constando
atendimentos prestados, procedimentos realizados, visitas domiciliares, estratificação
de risco, vacinas, evolução, medicamentos, busca ativa, entre outras informações
importantes.
Item 89. As crianças menores de 1 ano possuem carteiras com registros atualizados.
Como verificar: Observar se as carteiras são disponibilizadas e preenchidas
corretamente: estratificação de risco, vacina em dia, curva de crescimento e
desenvolvimento, consultas médicas e odontológicas, etc. Para esta verificação,
solicitar a carteira da criança a usuários que se encontrem na UBS com seu(s) filho(s).
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Item 90. As gestantes possuem as carteiras devidamente preenchidas.
Como verificar: avaliar se as carteiras são disponibilizadas e preenchidas
corretamente: consultas médicas/odontológicas, exames, vacinas, estratificação de
risco, vinculação de maternidade, etc. Para esta verificação solicitar a carteira a
gestantes que se encontrem na UBS.
Item 91. O preenchimento, digitação e atualização do E-SUS é de responsabilidade da
equipe da UAPS.
Como verificar: avaliarar se o E-SUS está disponível na UAPS e é digitado pela
equipe e ou SMS. Se os dados estão atualizados (cadastro domiciliar, cadastro
individual, fichas de procedimentos, visitas domiciliares...)
Extrair relatórios confirmando digitação e atualização de dados no E-SUS.
Item 92. O preenchimento e atualização do CNES são de responsabilidade da equipe
na UAPS/SMS.
Como verificar: Verificar se o CNES da UAPS está atualizado comparando com a
relação de profissionais que atuam na unidade. Extrair relação de profissionais da
UAPS, conforme CNES, através do link:
http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Equipes.asp.
Item 93. Os relatórios do E-SUS e/ou os indicadores pactuados pela SMS são
discutidos pela equipe.
Como verificar: Verificar documentação que comprove. Salientar junto à equipe e
gestores a importância de conhecer e discutir os relatórios e indicadores pactuados.
Item 94. São realizadas notificações de todas as doenças e agravos de notificação
compulsória (conforme Portaria nº 204 de 17/02/16).
Como verificar:
a) solicitar registro de notificações com dados padronizados pela Vigilância em Saúde
(semana epidemiológica, data de notificação, nº do SINAN, tipo de agravo, nome e nº
do prontuário).
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b) verificar registro em prontuário do cidadão se as notificações referentes às situações
de violência sexual e tentativa de suicídio foram realizadas em até 24 horas.
c) solicitar registro da notificação e participação da investigação de acidentes e agravos
relacionados ao trabalho, no prontuário do cidadão.
• Orientar a equipe a analisar as notificações em reuniões de equipe para um
melhor planejamento de ações de prevenção conforme agravo notificado e
registrar em ata.
• Encaminhar os casos de violência, que necessitem de acompanhamento, a
serviços das Redes de Atenção à Saúde e de Proteção Social, localizados nos
municípios ou nas regiões de saúde.
Item 95. A equipe alimenta os sistemas de informação sob sua responsabilidade.
Como verificar: Registros do SISPRENATAL WEB, SISCAN, E-SUS, SINAN, SISVAN,
etc.
Item 96. A equipe realiza o monitoramento das internações por condições sensíveis da
APS ocorridas em seu território.
Como verificar: avaliar se há redução das internações por complicação de hipertensão
e diabetes no último semestre.
Para avaliação deste item estaremos considerando o registro e monitoramento de
apenas 02 agravos: internações por complicações de Hipertensão Arterial e Diabetes
Melitus. Essa informação pode ser buscada pelo ACS e/ou fornecida pelo hospital de
referência.
Devido à relevância deste indicador devemos ressaltar junto às equipes sobre a
importância de conhecer o que este indicador significa para a Atenção Primária em
Saúde, pois as Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária em Saúde -
ICSAP são agravos à saúde cuja morbidade e mortalidade podem ser reduzidas
através de uma atenção primária oportuna e eficaz. Levar ao conhecimento das
equipes a Portaria nº 221 de 17/04/2008 que publica a Lista Brasileira de Internações
por Condições Sensíveis à Atenção Primária.
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9) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
CENTRALIZAÇÃO FAMILIAR
Item 97. As famílias da área de abrangência estão classificadas segundo o grau de risco.
Como verificar: analisar no prontuário familiar ou planilha se as famílias estão
identificadas de acordo com a classificação por grau de risco.
a) Prontuário Físico/papel: prontuário familiar identificado com o risco familiar.
b) Prontuário Eletrônico: elaborar planilha com identificação das famílias e risco
familiar.
Para realizar a classificação de risco familiar utilizar Escala de Coelho (Anexo XIV).
Item 98. As equipes de UAPS e NASF-AB realizam atendimento domiciliar aos
pacientes acamados e egressos de internação hospitalar.
Como verificar: no prontuário, registro de atividades referente atendimento domiciliar
aos pacientes acamados e egressos de internação hospitalar.
Item 99. As equipes de UAPS e NASF-AB desenvolvem junto às famílias e
comunidade ações abordando: Saúde da criança, Saúde do adolescente, Pré Natal,
parto e puerpério, Saúde mental, Saúde do idoso, Hipertensão e Diabetes, Saúde do
Homem e Saúde bucal.
Como verificar: Solicitar documentação que comprove estas atividades (Livro de
registro, atas, fotos...).
Item 100. As equipes de UAPS / NASF-AB desenvolvem junto às famílias e na comunidade,
ações como: práticas corporais e atividades físicas, promoção da alimentação saudável,
atenção à pessoa tabagista, atenção às pessoas com sofrimento ou transtorno mental,
prevenção de suicídio e depressão, atenção às pessoas com necessidades decorrentes do
uso de álcool e outras drogas, atenção à pessoa com deficiência, atenção às pessoas
expostas aos agrotóxicos e praticas integrativas e complementares.
Como verificar: Solicitar documentação que comprove estas atividades (Livro de
registro, atas, fotos...).
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Item 101. Nos espaços saúde, comunidade e/ou Academias da Saúde, as equipes de UAPS e
NASF-AB desenvolvem, junto as famílias e população do território, tecnologias de atenção e
cuidado como: visitas domiciliares, consulta compartilhada, grupos operativos e gestão de caso.
Como verificar: Solicitar documentação que comprove estas atividades (Livro de
registro, atas, fotos...).
10) FORMA DE VERIFICAÇÃO DOS ITENS RELACIONADOS AO ATRIBUTO
ORIENTAÇÃO COMUNITÁRIA
Item 102. A UAPS tem Conselho Local ou representante no Conselho Regional e/ou
Municipal de Saúde.
Como verificar: solicitar documento que comprove a participação no Conselho
Municipal, Regional ou Local de Saúde (registro em folha de presença ou ata).
Nos casos em que há apenas Conselho Municipal de Saúde e não há um
representante dos trabalhadores da referida UBS, considerar discussão da pauta das
atas do Conselho Municipal de Saúde nas reuniões de equipe.
Item 103. A equipe identifica as principais lideranças da comunidade.
Como verificar: Registro contendo relação nominal e endereço de lideranças
comunitárias / pessoas formadoras de opinião, bem articuladas e que influenciam a
comunidade (vereador, escolas, pastor, padre, manicure, benzedeira...).
Item 104. As equipes da UAPS e NASF e, da Academia de Saúde realizam trabalhos
intersetoriais (escolas, CREAS, CRAS, igrejas entre outros) e/ou participa de eventos
de relevância para a comunidade.
Como verificar: Relatórios do SISAB/e-SUS e registro de participação nos eventos na
comunidade ou UBS.
Item 105. A comunidade tem algum mecanismo de manifestar formalmente a sua
opinião em relação à UAPS.
Como verificar: Observar se há mecanismos para a manifestação da comunidade (por
exemplo: ouvidoria, pesquisa, caixa de sugestões, etc.).
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Decreto n° 79.094 de 05 de janeiro de 1977. Regulamenta a Lei n° 6.360 de 23/09/76. Diário Oficial da União, Brasília, 05 jan, 1977. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D79094.htm>. Acesso em 09/12/2016. BRASIL. Lei n° 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos. Diário Oficial da União, Brasília, 23 set, 1976. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6360.htm>. Acesso em 09/12/2016. BRASIL. Resolução RDC n° 40, de 05 de junho de 2008. Aprova o Regulamento Técnico para Produtos de Limpeza e Afins, harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução GMC n° 47/07. Diário Oficial da União, Brasília, 25 jul, 2012. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2012/rdc0040_25_07_2012.html>. Acesso em 14/12/2016. BRASIL. Resolução RDC n° 46 de 20 de fevereiro de 2002. Aprova o Regulamento Técnico para o álcool etílico hidratado em todas as graduações e álcool etílico anidro, comercializados por atacadistas e varejistas. Diário Oficial da União, Brasília, 20 fev, 2002. Disponível em: <http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2718376/RDC_46_2002_COMP.pdf/172719b2-114a-413f-82b7-7272feaca832?version=1.0>. Acesso em 12/12/2016. BRASIL. Resolução RDC n° 67 de 08 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Diário Oficial da União, Brasília, 08 out, 2007. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/res0067_08_10_2007.html>. Acesso em: 09/12/2016
BRASIL. Resolução RDC n° 199 de 26 de outubro de 2006. Dispõe sobre os Medicamentos de Notificação Simplificada. Diário Oficial da União, Brasília, 26 out, 2006. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2006/res0199_26_10_2006.html>. Acesso em 04/01/2017. BRASIL. Resolução RDC n° 211, de 14 de julho de 2005. Estabelece a Definição e a Classificação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes. Diário Oficial da União, Brasília, 18 jul, 2005. Disponível em: <>. Acesso em: 04/01/2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira, 2 ed, Brasília: ANVISA, 2012. Disponível em:
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51
<http://www.anvisa.gov.br/hotsite/farmacopeiabrasileira/arquivos/2012/FNFB%202_Revisao_2_COFAR_setembro_2012_atual.pdf>. Acesso em 04/01/2017. PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Superintendência de Atenção à Saúde (SAS). A tutoria na APS. Curitiba: SESA, 2015. 134p. PARANÁ. Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. Plano Estadual de Saúde Paraná 2012-2015. Curitiba: SESA, 2013. 220p.
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ANEXOS
ANEXO I - NOTA TÉCNICA de 27 de julho de 2012 – DEVS/DVVSP (item 11)
Utilização do álcool etílico na forma de gel para as várias finalidades de uso na
área de saúde.
Considerando a utilização de álcool etílico gel de diversas formas para várias
finalidades na área da saúde;
Considerando as regulamentações vigentes que disciplinam a matéria;
Considerando as orientações preventivas veiculadas, quanto a utilização do álcool
etílico gel para prevenção da gripe H1N1;
Considerando as responsabilidades e obrigações da vigilância sanitária no âmbito do
monitoramento e controle dos produtos submetidos a sua regulação.
INFORMAMOS
1. Álcool etílico gel como produto saneante domissanitário:
a) Como saneante para limpeza geral - o produto é considerado de Risco I e é
obrigatória a sua notificação na ANVISA. A sua finalidade é para limpeza geral em
superfícies fixas e inanimadas, como piso, paredes, bancadas e similares.
b) Como saneante desinfetante - é considerado produto de Risco II sendo obrigatório o
seu registro na ANVISA com comprovação da ação bactericida. A concentração
mínima desta apresentação deve ser de 70% p/p. Destina-se a limpeza de superfícies
fixas e inanimadas, como piso, paredes, bancadas e similares. O número do registro do
produto na ANVISA inicia-se com número 3.
Estes produtos não são indicados para a higienização e desinfecção das mãos.
2. Álcool etílico gel como produto cosmético:
a) São considerados produtos de Grau II sendo registrados como antissépticos, com
finalidade de higienização das mãos, sem proposta de substituir o uso do sabonete e
nem a lavagem adequada das mãos. Não podem conter nenhuma indicação
terapêutica e nem atribuições como “bactericida”, “sanitizante” ou ser indicado para
“desinfecção das mãos”. Tais termos não são permitidos para produtos cosméticos. O
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56
produto álcool etílico gel registrado na Gerência Geral de Cosméticos não necessita
informar/constar na rotulagem o percentual de álcool contido na formulação. Os
produtos podem ser identificados no mercado pelo seu número de registro na ANVISA,
que se inicia pelo numero 2.
3. Álcool etílico gel como medicamento (antisséptico degermante):
a) São considerados medicamentos farmacopeicos e devem ser notificados na
ANVISA, como antisséptico de mãos, ter a concentração 70% v/v com as seguintes
indicações na embalagem: uso externo; aplicar diretamente no local afetado,
previamente limpo, com auxílio, se desejar, de algodão ou gaze.
Estes produtos são indicados para a higienização e desinfecção das mãos e devem
estar sempre na sua embalagem original. São identificados no mercado pelo seu
numero de registro na ANVISA, que se inicia pelo número 1.
4. Álcool Gel manipulado em farmácias
a) É um produto farmacopêico que consta no Formulário Nacional da Farmacopéia
Brasileira 2ª edição. O modo de usar indicado no Formulário compreende “aplicação na
antissepsia da pele e na desinfecção de superfícies e materiais”.
b) Manipulado exatamente como consta no Formulário Nacional terá grau alcoólico de
70% (p/p) ou 77% (v/v).
c) A Resolução RDC n° 67/2007, item 10 do Anexo I, permite a farmácia manipular e
manter estoque mínimo de preparações oficinais do Formulário Nacional, devidamente
identificada, de acordo com as necessidades técnicas e gerenciais do estabelecimento,
desde que este garanta a qualidade e estabilidade das preparações.
d) No rótulo das preparações do estoque mínimo, no momento da dispensação devem
constar as seguintes informações acrescidas do n° de lote da preparação:
1. Denominação farmacopeica do produto;
2. Componentes da formulação com as respectivas quantidades:
3. Indicações do Formulário Oficial de referência;
4. Data de manipulação e prazo de validade;
5. Numero de unidades ou peso ou volume contidos;
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6. Posologia;
7. Identificação da farmácia;
8. CNPJ;
9. Endereço completo do estabelecimento;
10. Nome do farmacêutico responsável técnico com o respectivo número de inscrição
no Conselho Regional de Farmácia;
11. Etiquetas com advertências complementares que sejam previstas em legislação
específica e que venham auxiliar o uso correto do produto.
A utilização e comercialização desses produtos fora das recomendações desta Nota
Técnica constituem infração sanitária.
As irregularidades podem ser denunciadas na Vigilância Sanitária Municipal mais
próxima ou na Ouvidoria da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, no número 0800-
644-4414.
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ANEXO II - MODELO DE FLUXO DE ENCAMINHAMENTO PARA ACIDENTE COM
MATERIAL BIOLÓGICO (Item 16)
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ANEXO III
MODELO DE FICHA FUNCIONAL (itens 22, 24, 25 e 26)
Nome do profissional:________________________________D N: _____/_____/_____
Endereço: _____________________________________________________________
Forma de contratação: ____________________ Data de contratação: ___/____/_____
Função: _______________________________________________________________
Cartão de vacinas:
Vacina DATA DATA DATA DATA DATA DATA
DT
Hepatite
Influenza
Outras
Citologia Oncótica
Data de realização: _____/____/_______
Aprazamento: _____/____/_______
Observações: __________________________________________________________
Assinatura do profissional: ________________________________________________
Citologia Oncótica
Data de realização: _____/____/_______
Aprazamento: _____/____/_______
Observações: __________________________________________________________
Assinatura do profissional: ________________________________________________
Citologia Oncótica
Data de realização: _____/____/_______
Aprazamento: _____/____/_______
Observações: __________________________________________________________
Assinatura do profissional: ________________________________________________
Controle de Recebimento de EPI:
Descrição EPI Quantidade Assinatura Perda/extravio Observação
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ANEXO IV – MAPA DO TERRITÓRIO (item 30)
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ANEXO V - POP Identificação Segura do Paciente (item 33)
Modelo 1
A identificação correta do usuário é muito importante para a garantia da segurança dos
processos realizados dentro dos serviços de saúde. E, qualquer situação, mesmo
naquelas em que o paciente não pode responder por si mesmo, isso garante o
atendimento correto para o usuário correto.
A identificação correta do usuário tem duplo propósito: primeiro, determinar com
segurança a legitimidade do usuário; segundo, assegurar que o atendimento a ser
executado seja efetivamente o que o paciente necessita.
Em geral, o processo da identificação correta do usuário exige, pelo menos, 03
DIFERENTES PARÂMETROS. Por mais “incomodado” que o usuário se sinta, É
NECESSÁRIO QUE EM TODO E QUALQUER ATENDIMENTO que o mesmo receba
na UBS, da recepção até a um atendimento especializado, tais informações sejam
constantemente confirmadas.
Assim, para garantir, o correto atendimento ao usuário, TODO PROFISSIONAL da
Unidade Básica de Saúde DEVE FAZER ALGUMAS PERGUNTAS AO USUÁRIO,
CONFIRMANDO as informações fornecidas por este com os dados cadastrais
presentes no GESTOR SAÚDE.
A identificação segura do paciente consiste em o profissional perguntar e conferir os seguintes itens: RECEPÇÃO
1. Cartão SUS; 2. Data de Nascimento; 3. Endereço completo
DEMAIS ATENDIMENTOS (coleta de exames, farmácia, consulta médica, de enfermagem e odontológica, curativo, etc). 1. Nome completo; 2. Data de Nascimento; 3. Nome da mãe
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Data: Próxima revisão em:
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Modelo 2 - POP Identificação Segura do Paciente (item 33)
TITULO: Identificação segura do paciente
OBJETIVO: Identificar os pacientes de forma correta e segura
EXECUTANTE: Equipe Multiprofissional MATERIAIS NECESSÁRIOS
Agendas
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Paciente é direcionado à recepção
2. Recepcionista acolhe e apresenta-se ao usuário; 3. Usuário expõe atividade que busca realizar na UBS (Consulta/procedimento); 4. Recepção realiza identificação segura solicitando 03 marcadores (Nome, data de nascimento, nome da mãe); 5. Solicita Cartão Nacional do SUS e documento com foto para checagem; 6. Recepção encaminha para sala de acolhimento ou procedimento. 2ª ETAPA PROCEDIMENTO
1. Enfermeiro/Técnico/Auxiliar de enfermagem acolhe o paciente
2. Solicita o Carta SUS; 3. Realiza checagem dos 03 marcadores (Nome, Data de Nascimento e Nome da Mãe); 4. Profissional realiza a escuta ativa e direciona o usuário para o atendimento a ser realizado. OBSERVAÇÕES
✓ A identificação correta e confirmação dos dados de identificação do usuário devem ocorrer em todos os processos realizados dentro da UBS; ✓ É padronização da UBS os três indicadores: Nome do usuário, Data de Nascimento e Nome da Mãe; ✓ É obrigatório a solicitação do Cartão Nacional do SUS. Elaborado por: Revisado por: Aprovado por: Data: Próxima revisão em:
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Anexo VI - CADERNO 28 – ATENÇÃO BÁSICA – MS (pag. 28) (Item 35)
ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NA UBS
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Anexo VII – URGÊNCIA E EMERGÊNCIA (item 37)
RELAÇÃO DE MEDICAMENTOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Medicamentos Ação/Indicação
AAS 100 mg
Analgésico, antipirético e antiplaquetário.
Indicação: Profilaxia do IAM, angina pectóris instável; AVE isquêmico, trombose dos vasos coranarianos, trombose venosa e embolia pulmonar.
Água Destilada Indicação: preparo de medicamentos
Aminofilina
Broncodilatador e estimulante respiratório.
Indicação: Ama brônquica, bronquite, insuficiência respiratória e cardíaca, DPOC
Atropina / Atropion
Agente que atua no sistema parassimpático.
Indicação: bradicardia sinusal, assistolia, intoxicação por organofosforados, carbamatos e cogumelos, para inibir salivação e outras secreções.
Ação: age aumentando a condução do estímulo elétrico e consequentemente a frequência cardíaca.
Dexametasona /
Decadron
Corticóide.
Indicação: diminui o processo inflamatório através da retirada no líquido intracelular.
Diazepan /
Valium
Benzodiazepínico.
Indicação: Ansiedade, espasmo muscular, estado convulsivo e abstinência alcoólica.
Ação: age no SNC.
Epinefrina /
Adrenalina
A Epinefrina é um fármaco adrenérgico; Droga vasoativa.
Indicação: Reações anafiláticas, parada cardíaca, broncoespasmo severo.
Ação: vasoconstrição periférica.
N-Butilescopolamina composto/
Buscopan / Hioscina
Indicação: Espasmo gastrointestinal. Espasmo e discinesia biliar. Espasmo do trato gênito-urinário.
Fenobarbital /
Gardenal Indicação: anticonvulsivante, hipnótico e sedativo.
Glicose Hipertônica 25%
Indicação: hipoglicemia insulínica (hiperinsulinemia ou choque insulínico) e para restaurar os níveis de glicose sangüínea.
Haloperidol / Haldol Indicação: Agitação psicomotora em casos de psicopatias agudas e
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crônicas, tipo mania, demência, oligofrenia e esquizofrenia.
Fenitoína / Hidantal Indicação: Convulsão, epilepsia, estado epilético, nevralgia do trigêmeo.
Furosemida / Lasix Indicação: Tratamento do edema devido a ICC ou distúrbios hepáticos ou renais. Tratamento da hipertensão arterial.
Hidrocortizona /
Solu-cortef
Indicação: Asma grave, reação alérgica grave, inflamação grave, reposição hormonal na insuficiência supra renal e doenças inflamatórias.
Insulina Regular (Pode estar fora da caixa)
Indicação: Diabetes descompensado associado a situações como infecção ou choque.
Isossorbida 5 mg /
Isordil
Antianginoso, vasodilatador coronariano.
Indicação: Insuficiência coronariana, edema pulmonar cardiogênico, ICC associada a IAM.
Lidocaína
Anestésico local, antiarrítmico.
Indicação: arritmias cardíacas.
Ação: age no sistema de condução elétrica do coração.
Prometazina /
Fenergan
Indicação: Choque Anafilático, reações alérgicas, reações medicamentosas, vômitos.
Soro Glicosado Indicação: Reposição de água, desidratação, hipoglicemias, reposição calóricas e como soluto de medicamentos.
Soro Fisiológico Indicação: Soluto de medicamentos, perfusões intravenosas em casos de diminuição de líquidos ou sal no organismo, provocada por vômitos, diarréia ou hemorragia.
Relação de Materiais e equipamentos de Urgência e Emergência
Ambú adulto com máscara
Ambú infantil com máscara
Ambú Neonatal
Cânula de Guedel nº 5, 4, 3, 2, 1 e 0
Sonda de aspiração nº 8 , 12, 14 e 16
Oxigênio Aspirador portátil ou fixo
Micropore rolo
Material para imobilização (tala de papelão)
Cateteres para O2 tipo óculos
Seringas sem agulha de 1ml
Seringas sem agulha de 5ml
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Seringas sem agulha de 10ml
Agulhas 13x4,5
Agulhas 25x7
Agulhas 40x12
Equipo para soro
Cateter Venoso Periférico nº 18, 20, 22 e 24
Luva estéril nº 7, 7/5 e 8
Maleta /Caixa U/E
Oximetro de pulso (fora da caixa/Bolsa)
Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa)
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CHECK LIST MATERIAL E MEDICAMENTOS CAIXA DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
Todos os materiais e medicamentos deverão ser conferidos e repostos logo após a utilização. Caso não sejam utilizados,
deverão ser conferidos mensalmente.
Medicamentos: observar validade, lote e quantidade.
O enfermeiro responsável deverá comunicar (via email, memorando, etc.) ao farmacêutico de referência da unidade a
relação de medicamentos com o lote, validade e quantidades a vencer nos próximos 3 meses. Aguardar avaliação para
efetuar a reposição.
Q.E. = quantidade existente do material/medicamento.
Medicamento Qtte
Data: ________ Lacre nº: _____
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade
Ácido Acetil Salicílico 100mg
comprimido 01 cart
Água bi-destilada
ampola de 10 ml 05 amp
Aminofilina 240mg
ampola de 10ml 02 amp
Atropina 0,25mg/ml
ampola de 10 ml 04 amp
Dexametasona 4mg
ampola 2,5ml 02 amp
Diazepam 5mg
ampola de 2ml 02 amp
Epinefrina 1mg/ml
ampola de 1ml 06 amp
70
CHECK LIST MATERIAL E MEDICAMENTOS CAIXA DE URGÊNCIA/EMERGÊNCIA
Medicamento Qtte
Data: ________
Lacre nº: _____
Data: ________
Lacre nº: ______
Data: ________
Lacre nº: ______
Data: ________
Lacre nº: ______
Data: ________
Lacre nº: ______
Data: ________
Lacre nº: ______
Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade
N-Butilescopolamina composto
4 mg/ml 500 mg/ml
ampola 5 ml
02 amp
Fenobarbital 100mg
ampola 2ml 2 amp
Glicose hipertônica 25%
ampola de 10ml 5 fr
Haloperidol 5mg
ampola de 1ml 2 amp
Fenitoína 50mg
ampola 5ml 2 amp
Furosemida 10mg
ampola de 2ml 5 amp
Hidrocortisona de 500 mg 2 fr
Isossorbida 5mg comprimido
via sublingual 1 cart
Lidocaína 1 fr
Prometazina 25mg
ampola de 2ml 2 amp
Soro Glicosado 500 ml 2 fr
Soro Fisiológico 500 ml 2 fr
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RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Materiais/Equipamentos Qtte
Data: ________ Lacre nº: _____
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade
Ambú adulto com máscara 1
Ambú infantil com máscara 1
Ambú Neonatal 1
Cânula de Guedel nº 5 1
Cânula de Guedel nº 4 1
Cânula de Guedel nº 3 1
Cânula de Guedel nº 2 1
Cânula de Guedel nº 1 1
Cânula de Guedel nº 0 1
Sonda de aspiração nº 8 1
Sonda de aspiração nº 12 1
Sonda de aspiração nº 14 1
Sonda de aspiração nº 16 1
Oxigênio 1
Aspirador portátil ou fixo 1
Micropore rolo 1
Material para imobilização (tala de papelão)
3
Cateteres para O2 tipo óculos 1
72
RELAÇÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Materiais/Equipamentos Qtte
Data: ________ Lacre nº: _____
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Data: ________ Lacre nº: ______
Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade Q.E Validade
Seringas sem agulha de 1ml 2
Seringas sem agulha de 5ml 2
Seringas sem agulha de 10ml 2
Agulhas 13x4,5 3
Agulhas 25x7 3
Agulhas 40x12 3
Equipo para soro 2
Jelco nº 18 3
Jelco nº 20 3
Jelco nº 22 3
Jelco nº 24 3
Luva estéril nº 7 2
Luva estéril nº 7,5 2
Luva estéril nº 8 2
Maleta /Caixa U/E 1
Oximetro de pulso (fora da caixa/Bolsa)
1
Glicosímetro (fora da caixa/Bolsa)
1
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ANEXO VIII - VES 13 (item 62)
PROTOCOLO DE IDENTIFICAÇÃO DO IDOSO VULNERÁVEL VULNERABLE ELDERS SURVEY (VES-13)
1 IDADE 75 a 84 anos 1
≥ a 85 anos 3
2 AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE Em geral, comparando com outras pessoas de sua idade, você diria que sua saúde é:
Excelente 0 Muito boa 0
Boa 0 Regular 1
Ruim 1
3 LIMITAÇÃO FÍSICA Em média, quanta dificuldade você tem para fazer as seguintes atividades físicas:
Pontuação: 1 ponto para cada
resposta “muita dificuldade” ou “incapaz
de fazer”. Nas questões 3a até 3f. Considerar no máximo
de 2 pontos.
Nenhuma dificuldade
Pouca dificuldade
Média (alguma)
dificuldade
Muita dificuldade
Incapaz de fazer (não começou a
fazer
a. Curvar-se, agachar ou ajoelhar-se? ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) b. Levantar ou carregar objetos com peso aproximado de 5kg? ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
c. Elevar ou estender os braços acima do nível do ombro? ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
d. Escrever ou manusear e segurar pequenos objetos? ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
e. Andar 400 metros (aproximadamente quatro quarteirões)? ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
f. Fazer serviço doméstico pesado como esfregar o chão ou limpar janelas? ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
4 INCAPACIDADES Por causa de sua idade ou condição física, você tem alguma dificuldade para:
Pontuação: Considerar 4 pontos para uma ou mais
respostas “SIM” nas questões 4a até 4e.
Considerar no máximo de 4 pontos.
a. Fazer compra de itens pessoais (como produtos de higiene pessoal ou medicamentos ( ) SIM Você recebe ajuda para fazer compras? ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO FAÇO COMPRAS Isto acontece por causa de sua saúde? ( ) Sim ( ) Não b) Lidar com dinheiro (como controlar suas despesas, gastos ou pagar contas)? ( ) SIM Você recebe ajuda para lidar com dinheiro? ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO LIDO COM DINHEIRO Isto acontece por causa de sua saúde? ( ) Sim ( ) Não c) Atravessar o quarto andando ou caminhar pela sala? ( ) SIM Você recebe ajuda para andar? ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO ANDO Isto acontece por causa de sua saúde? ( ) Sim ( ) Não
d) Realizar tarefas domésticas leves (como lavar louça ou fazer limpeza leve) (lavar pratos, arrumar a casa ou limpeza leve)?
( ) SIM Você recebe ajuda para tarefas domésticas leves? ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO FAÇO TAREFAS DOMÉSTICAS LEVES Isto acontece por causa de sua saúde? ( ) Sim ( ) Não
e) Tomar banho de chuveiro ou banheira? ( ) SIM Você recebe ajuda para tomar banho de chuveiro ou banheira ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO ( ) Sim ( ) Não ( ) NÃO FAÇO COMPRAS Isto acontece por causa de sua saúde? ( ) Sim ( ) Não
MAIA, F.O.M. et al. Adaptação transcultural do Vulnerable Elders Survey-13 (VES-13): contribuição para a identificação de idosos vulneráveis. Rev Esc Enferm USP, v.46(Esp), p.116-22, 2012. LUIZ, L.L. et al. Primeira etapa da adaptação transcultural do instrumento The Vulnerable Elders Survey (VES-13) para o Português. CAD. Saúde Pública, n.29, p.621-628, 2013. SALIBA, D. et al. The vulnerable elders survey: a tool for identifyng vulnerable older people in the community. J.Am. Geriatr. Soc., New York, v. 49, p.1691-1699, 2001.
Tutoria na APS – Manual Operativo
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74
ANEXO IX - Estratificação de Risco Saúde Bucal (item 64 e 65)
PLANILHA DE SAÚDE BUCAL
MÊS Urgências
Odontológicas
Estraficação de risco em Saúde Bucal Tratamento concluido Encaminhamento de
Alto Risco gestante crianças 0-3 anos Outros gestante crianças 0-3
anos Outros
JAN
total ubs - total ubs-
BR= BR= BR= BR= BR= BR=
MR= MR= MR= MR= MR= MR=
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
FEV
total ubs - total ubs-
BR= BR= BR= BR= BR= BR=
MR= MR= MR= MR= MR= MR=
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
MAR
total ubs - total ubs-
BR= BR= BR= BR= BR= BR=
MR= MR= MR= MR= MR= MR=
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
ABR
total ubs - total ubs-
BR= BR= BR= BR= BR= BR=
MR= MR= MR= MR= MR= MR=
total - AR= AR= AR= AR= AR= AR=
Tutoria na APS – Manual Operativo
75
ANEXO X – Ficha de Rastreio de População Expostas aos Agrotóxicos - ACS
(item 66)
Tutoria na APS – Manual Operativo
76
ANEXO XII – POP prevenção de quedas no domicílio (item 68)
TITULO: Identificação de fatores de risco no domicílio relacionado à queda de idosos.
OBJETIVO: Prevenir as quedas de idosos em seus domicílios a fim de evitar desfechos
desfavoráveis, tais como fragilidade, morte, institucionalização e piora das condições
de saúde.
EXECUTANTE: Equipe de atendimento aos usuários
Conceito
Queda é um evento freqüente e limitante, sendo considerado um marcador de
fragilidade, declínio na saúde ou até morte. A queda é causada por uma instabilidade
que é a “falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo, durante seu
movimento no espaço”, qual representa um problema de saúde publica.
Fatores de Risco
Sócio Demográfico: Crianças , Idade ≥ 65 anos, Sexo feminino - maior expectativa de
vida, maior propensão às quedas e osteoporose entre outros.
Psico-Cognitivos: declínio cognitivo, condições de saúde/ doenças crônicas, avc
prévio, tontura, hipotensão postural, baixo índice de massa corpóreo, anemia, história
prévia de quedas, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, comprometimento
sensorial, comprometimento visual, equilíbrio corporal, marcha e mobilidade alteradas
entre outros.
Uso de Medicações: benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos,
antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos, laxativos, número de medicações
(polifarmacia) entre outros.
Roteiro de Execução Para Observação
1. Identificar tapetes de tecido (ou retalhos), eles podem provocar escorregões,
tapetes soltos e pisos encerrados.
2. Cômodos da casa com pouca iluminação ou com piso, cortinas e peças de mesma
cor.
Tutoria na APS – Manual Operativo
77
3. Vaso sanitário muito baixo e sem barras de apoio podem provocar desequilíbrio,
além de ser desconfortável.
4. Banheiro com Box de vidro, sem tapete antiderrapante e sem barras de apoio.
5. Uso calçado alto ou com solado liso ou uso apenas de meia.
6. Camas muito baixas e colchões muito macios (onde o idoso pode ter dificuldade
para levantar ou deitar).
7. Extensões elétricas ou fios de telefone cruzando o caminho ou sapatos, brinquedos
e outros objetos espalhados pelo chão.
8. Sofás muito baixos e macias ou poltronas sem braços, idosos pode ter dificuldade
para se levantar.
9. Armários muito altos que necessitem de bancos ou escadas para alcançar os
Objetos.
10. Escadas com pouca iluminação, com objetos deixados nos degraus, sem corrimão
e com degraus estreitos.
11. Animais de estimação correndo dentro da casa ou amarrados muito próximos à
porta de entrada.
Cuidados e Orientações
1. Usar tapetes emborrachados antiderrapantes.
2. Aumentar a iluminação: use lâmpadas fluorescentes, cortinas claras.
3. Assento do vaso sanitário e pia em cores diferentes do piso e do chão.
4. Barras de apoio ao lado vaso sanitário, chuveiro e escadas.
5. Substituir o box de vidro por cortinas.
6. Na dificuldade em se abaixar durante o banho, utilize uma cadeira firme e
resistente como apoio.
7. Usar sempre sapatos com solado antiderrapante.
8. Não levantar no escuro, providenciar um interruptor de luz ao lado da cama ou um
abajur.
9. Deixar o caminho livre e sem bagunça.
Tutoria na APS – Manual Operativo
78
10. Usar fitas antiderrapantes nos degraus das escadas e corrimão dos dois lados e
preferência com interruptores de luz, tanto na parte inferior quanto na superior das
escadas.
11. Manter ao alcance do idosos os pertences e objetos mais utilizados, (óculos,
controle remoto entre outros).
12. Orientar família a auxiliar na deambulação dos idosos que apresentarem
dificuldade de marcha ou déficit sensitivo ou motor.
13. Orientar para que os idosos não se levantem subitamente devido ao risco de
hipotensão postural e tontura.
Elaborado por: Revisado por: Aprovado por:
Data: Próxima revisão em:
Tutoria na APS – Manual Operativo
79
ANEXO XII – POP prevenção de quedas na UBS (item 69)
TITULO: Identificação de fatores de risco ambientais relacionado à queda de pacientes
na UAPS.
OBJETIVO: Atender a meta internacional de Segurança para reduzir Riscos de Queda
do Paciente respaldada pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente. Eliminar
os principais fatores predisponentes ao risco de queda e reduzir a ocorrência de
quedas na UAPS.
EXECUTANTE: Todos os profissionais
Conceito
Queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição
inicial, com incapacidade de correção em tempo hábil, provocada por circunstâncias
multifatoriais que comprometem a estabilidade.
Fatores de Risco
Sócio Demográfico: Crianças , Idade ≥ 65 anos, Sexo feminino - maior expectativa de
vida, maior propensão às quedas e osteoporose.
Psico-Cognitivos: declínio cognitivo, condições de saúde/ doenças crônicas, avc
prévio, tontura, hipotensão postural, baixo índice de massa corpóreo, anemia, história
prévia de quedas, necessidade de dispositivo de auxílio à marcha, comprometimento
sensorial, comprometimento visual, equilíbrio corporal, marcha e mobilidade alteradas
entre outros.
Uso de Medicações: benzodiazepínicos, antiarrítmicos, anti-histamínicos,
antipsicóticos, antidepressivos, diuréticos, laxativos, número de medicações
(polifarmacia).
ETAPAS DO PROCEDIMENTO
1. Avaliar os riscos de queda para pacientes que circulam dentro da UAPS.
2. Identificar riscos físicos e ambientais de quedas para os pacientes dentro dos
serviços da Unidade de Saúde e externamente.
Tutoria na APS – Manual Operativo
80
3. Manter a área de circulação e corredores livre de móveis e utensílios.
4. Manter um familiar junto ao paciente quando o mesmo necessitar ficar em
observação em maca.
5. Realizar exame físico, de preferência, nas macas que possuem grades laterais de
proteção.
6. Manter os consultórios, banheiros, corredores e escadas em plenas condições para
circulação segura de profissionais, pacientes e familiares, de forma a prevenir
quedas.
7. Manter banheiro com acessibilidade.
8. Colocar sinalização visual para identificação de risco de queda, a fim de alertar
todas as pessoas que circulam na Unidade de Saúde.
9. Em dias chuvosos e/ou quando estiver sendo realizado limpeza terminal, utilizar
placa de sinalização com o texto: “Piso Molhado”.
10. Registrar em prontuário todas as intervenções ocorridas.
11. Realizar monitoramento das notificações de quedas e avaliação das causas.
12. Notificar as quedas e suas causas à coordenação da Unidade de Saúde.
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ANEXO XIII - Protocolo de prevenção de Lesão por Pressão (item 70)
TITULO: POP Prevenção de Lesão por Pressão
Tutoria na APS – Manual Operativo
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OBJETIVO: Promover a prevenção ou tratamento de lesões ocasionadas por pressão.
EXECUTANTE: Enfermeiros, Técnicos/Auxiliares de Enfermagem, ACSs e Familiares
PROCEDIMENTO
As feridas podem ocorrer em qualquer parte do corpo onde tenha saliência óssea, mas
são mais comuns nas nádegas, calcanhares e nas laterais da coxa. Se a pessoa não
tem controle da urina e fezes e tem dificuldade para ter uma boa alimentação o
problema pode se agravar, no entanto certas medidas podem ser usadas para diminuir
a pressão em cada região do corpo.
✓ A pele deverá ser limpa no momento que se sujar. Evite água quente e use um
sabão suave para não causar irritação ou ressecamento da pele. A pele seca deve
ser tratada com cremes hidratantes de uso comum.
✓ Evite massagens nas regiões de proeminência óssea se observar avermelhamento,
manchas roxas ou bolhas pois isso indica o início da escara.
✓ Se a pessoa não tem controle da urina, use fraldas descartáveis ou absorventes e
troque a roupa assim que possível.
✓ A pessoa precisa Sr erguida ao ser movimentada e nunca arrastada contra o
colchão.
✓ Posicionamento adequado e uso de técnicas corretas para transferência da cama
para a cadeira e mudança de decúbito, podem diminuir as feridas causadas por
fricção.
✓ Pacientes que não estão se alimentando bem precisam receber uma
complementação alimentar para que não fiquem com deficiências que podem levar
a pele a ficar mais frágil.
✓ A mudança de posição ou decúbito deve ser feita pelo menos a cada duas horas se
não houver contra-indicações relacionadas às condições gerais do paciente.
✓ Travesseiros ou almofadas devem ser usadas para manter as proeminências
ósseas (como os joelhos) longe de contato direto um com o outro. Os calcanhares
devem ser mantidos levantados da cama usando um travesseiro debaixo da
panturrilha.
✓ Quando a pessoa ficar na posição lateral deve-se evitar a posição diretamente
sobre o trocanter do fêmur.
Tutoria na APS – Manual Operativo
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✓ A cabeceira da cama não deve ficar muito tempo na posição elevada para não
aumentar a pressão nas nádegas, o que leva ao desenvolvimento da ferida por
pressão.
✓ Se a pessoa ficar sentada em cadeira de rodas ou poltrona, use uma almofada de
ar, água ou gel, mas nunca use aquelas almofadas que tem um orifício no meio
(roda d’água) pois favorecem o aumento da pressão.
✓ Use forro da cama (traçado) para movimentar (ao invés de puxar ou arrastar) a
pessoa que não consegue que não consegue ajudar durante a transferência ou nas
mudanças de posição.
✓ Use um colchão de ar que reduz a pressão. O colchão caixa d ovo aumenta o
conforto mas não reduz a pressão. Para a pessoa que já tem úlcera o adequado é
o colchão de ar.
✓ Evite que a pessoa fique sentada ininterruptamente em qualquer cadeira ou cadeira
DE RODAS. Os pacientes que são capazes, devem ser ensinados a levantar o seu
peso a cada 15 minutos; aqueles que não conseguem devem ser levantados por
outra pessoa ou levados de volta para a cama.
✓ Diariamente, deve-se examinar a pele da pessoa para verificar início de vermelhão.
Se apresentar início de problema, não deixar a pessoa sentar ou deitar em cima da
região afetada e procurar descobrir a causa para que não agrave o problema.
✓ Para tratamento da ferida é preciso uma avaliação de profissional para verificar o
estágio da ferida, porém em todos os casos lave somente com soro fisiológico e
conforme orientação do profissional capacitado.
Referência:
APPLING, SUSAN E. PROCEDIMENTOS EM ENFERMAAGEM, ENFERMAGEM
PRÁTICAS, VOL. III. REICHMANN & AUTORES, 2006 – SÃO PAULO.
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Tutoria na APS – Manual Operativo
83
ANEXO XV - A CLASSIFICAÇÃO POR GRAU DE RISCO DA FAMÍLIA1
Escala de Coelho
Sentinelas de Risco Escore de Risco
Acamado 3
Deficiência Física 3
Deficiência Mental 3
Baixas condições de saneamento 3
Desnutrição grave 3
Drogadição 2
Desemprego 2
Analfabetismo 1
Indivíduo menor de seis meses de idade 1
Indivíduo maior que 70 anos de idade 1
Hipertensão Arterial Sistêmica 1
Diabete Mellitus 1
Relação morador / cômodo - maior que 1 3
Relação morador / cômodo - igual a 1 2
Relação morador / cômodo - menor que 1 1
Escore Total Risco Familiar
Menor que 5 R0 – Sem risco
5 e 6 R1 – Risco Menor
7 e 8 R2 – Risco Médio
Acima de 9 R3 – Risco Máximo
Cálculo de ESCORE DE RISCO
1 Ver Guia de Estudo da Oficina 5 do APSUS da SESA Paraná, 2013.
Tutoria na APS – Manual Operativo
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Sentinelas de Risco Definições das Sentinelas Escore de
Risco
Acamado Toda pessoa restrita ao seu domicílio, por falta de habilidade e/ou incapacidade de locomoção por si só a qualquer unidade de saúde.
3
Deficiência Física Defeito ou condição física de longa duração ou permanente que dificulta ou impede a realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalho ou de lazer
3
Deficiência Mental Defeito ou condição mental de longa duração ou permanente que dificulta ou impede a realização de determinadas atividades cotidianas, escolares, de trabalho ou de lazer.
3
Baixas condições de saneamento
Saneamento implica no controle dos fatores do meio físico do homem que podem exercer efeitos prejudiciais à sua saúde.
3
Desnutrição grave Percentil menor que 0,1 e peso muito baixo para a idade. 3
Drogadição Utilização compulsiva de drogas lícitas ou ilícitas que apresentem potencial para causar dependência química (álcool, tabaco, benzodiazepínicos, barbitúricos, e drogas ilícitas).
2
Desemprego
Situação na qual a pessoa não esteja exercendo nenhuma ocupação (não incluir na avaliação férias, licenças ou afastamentos temporários). A realização de tarefas domésticas é considerada ocupação (trabalho doméstico), mesmo que não seja remunerado.
2
Analfabetismo Pessoa que, a partir da idade escolar, não sabe ler nem escrever no mínimo um bilhete, e/ou que sabe apenas assinar o nome.
1
Indivíduo menor de seis meses de idade
Lactente com idade até 5 meses e 29 dias. 1
Indivíduo maior que 70 anos de idade
Toda pessoa com mais de 70 anos completos 1
Hipertensão Arterial Sistêmica
Pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg, em indivíduos que não usam medicação anti-hipertensiva.
1
Diabete Mellitus Grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos.
1
Relação morador / cômodo - maior que 1
Número de cômodos na residência dividido pelo número de moradores do domicílio. São considerados cômodos todos os compartimentos integrantes do domicílio, inclusive banheiro e cozinha, separados por paredes, e os existentes na parte externa do prédio, desde que constituam parte integrante do domicílio, com exceção de corredores, alpendres, varandas abertas, garagens, depósitos
3
Relação morador / cômodo - igual a 1
2
Relação morador / cômodo - menor que 1
1
Fonte: Savassi et al (2012).