Upload
trinhdan
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
PERGUNTAS E CONTRIBUIÇÕES À CONSULTA PÚBLICA CORREDOR DA PR-323
1° Questionamento/Sugestão
“Manifestamo-nos favoráveis à duplicação desde que chegue ate o Município de Iporã,
que é onde termina a PR-323 e inicia a BR-272.”
Resposta:
O projeto do CORREDOR DA PR-323 contempla o trecho de Maringá até Francisco
Alves.
2° Questionamento/Sugestão
“Gostaria de sugerir que em razão do sistema de planejamento implantado pela
Companhia inglesa de colonização “Paraná Plantation Syndicate Limited” e depois,
pela Companhia Melhoramentos do Norte do Paraná, que estruturou o planejamento
logístico das cidades da região noroeste, em cidades Polo, cidades pequenas, distritos,
e ainda a subdivisão rural desses distritos, os chamados "patrimônios", localidades
essas que desde a época de seu planejamento foram estruturadas para serem
INTERDEPENDENTES ENTRE SI E COMPLEMENTARES ECONOMICAMENTE, de forma que
fosse preservada a mobilidade local, viabilizando a permanência desse fluxo de
pessoas, que irrigam a área rural que exerce atividade complementar as cidades, mas
que dependem economicamente das cidades quer para alguma parcela de seus
moradores estudarem, quer para trabalharem, quer para busca de pequenos insumos.
As cidades da região noroeste foram planejadas para que houvesse esse apoio
logístico, com cidades sendo implantadas a cada 25 quilômetros, e distritos sendo
implantados entre elas a cada 15 km, e os chamados "patrimônios", o que poderia se
comparar hoje como uma vila rural implantada pelo Governador Jaime Lerner que
baseada também um modelo europeu de complementariedade, a cada 5 quilômetros.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Sendo a finalidade pública da duplicação da rodovia absorver o trafego pesado e leve
que passa por ela, seria importante viabilizar o transporte diário dessa espécie de
"região metropolitana" criada pelo sistema de cidades planejado pela Companhia (CIA)
Melhoramentos do Norte do Paraná, CIA.NORTE viabilizando os micro fluxos locais de
moradores de uma cidade que trabalham na cidades vizinhas e bem próximas,
agricultores que acompanham suas culturas e que por razões da violência moram nas
pequenas cidades, moradores do campo que necessitam completar a sua qualificação
na cidade. Enfim a redução um pouco maior na tarifa de veículos de pequeno porte,
como as motocicletas manteria o fluxo de pessoas, preservaria o desenvolvimento
local, e manteria o apoio logístico das pequenas comunidades mantendo o
desenvolvimento sustentável da região e gerando mais desenvolvimento econômico e
até mais produção que acabaria gerando mais movimento e até mais rendimento para
as concessionarias.
Como disse Bill Gates, o importante não é ser o maior é ser o mais ágil, e a preservação
da mobilidade diária entre as cidades que foram criadas para serem Interdependes e
complementares entre si manteria a concepção original e visionária da companhia
melhoramentos. Não é necessário melhorar uma coisa (criar o pedágio) para piorar
outra (micro mobilidade) é importante que sejam, assim como foi o planejamento das
cidades pela companhia melhoramentos, interdependentes e complementares.
Por isso é importante que se pense com maior razoabilidade um preço pouco menor
que média pratica para motocicletas que mantenha a mobilidade dos trabalhadores
diários, dessas micros regiões que interligadas criam um espécie de região
metropolitana contínua e interdependente de quase 200 quilômetros.”
Resposta:
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Nos estudos e projetos elaborados para o CORREDOR DA PR-323 foram considerados
variáveis como o PIB, população, condição de trafegabilidade da Rodovia, níveis de
serviço existentes, numero de acidentes, tempo médio de viagem etc. Tendo em vista
o alto grau de investimento do Projeto e a pouca capacidade de investimento no curto
prazo há necessidade de um patrocínio por conta dos usuários. Mesmo considerando
este custo tarifário inúmeros benefícios virão com o Projeto, tais como, maior conforto
e segurança na trafegabilidade da Rodovia, menor tempo de deslocamento entre as
cidades, redução dos indicadores de acidentes e mortes no CORREDOR DA PR-323,
maior produtividade no escoamento das cargas, aumento das vagas de emprego pela
utilização da mão de obra local e aumento de receita dos municípios pela distribuição
do ISS.
3° Questionamento/Sugestão
“Gostaria de saber se na passagem inferior Aeroporto km 230+400 (conforme visto em
apresentação de slide Cianorte audiência pública slide número 11) Se está região
haverá marginal no trevo Aeroporto?”
Resposta:
Sim está prevista marginal direita (inclusive antes do trevo)
4° Questionamento/Sugestão
Solicitar a estimativa de valores do Anexo I - Cronograma de recebimento de Aporte de
Recursos Públicos do CORREDOR DA PR-323 em todos os anos previstos para a
Concessão Patrocinada.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Resposta:
Os valores relativos ao Cronograma de Recebimento do Aporte de Recursos Públicos
estão diretamente vinculados ao valor da Contraprestação Adicional à Tarifa, ou seja, o
valor real deste Anexo só será definido em função do valor final proveniente da
Proposta Econômica da Concorrente vencedora licitação, conforme previsto no
subitem 9.1.1 do Edital, a saber:
9.1.1. O APORTE DE RECURSOS PÚBLICOS corresponderá (I) no primeiro ano, a 100% (cem por cento) da PROPOSTA ECONÔMICA; (II) no segundo ano, a 88% (oitenta e oito por cento) da PROPOSTA ECONÔMICA; (III) no terceiro ano, a 69% (sessenta e nove por cento) da PROPOSTA ECONÔMICA; (IV) no quarto ano, a 44% (quarenta e quatro por cento) da PROPOSTA ECONÔMICA; e (V) no quinto ano, a 8% (oito por cento) da PROPOSTA ECONÔMICA, será pago pelo PODER CONCEDENTE em favor da CONCESSIONÁRIA nos primeiros 05 (cinco) anos do período de OBRAS do CORREDOR DA PR-323, relativas aos TRECHOS 1, 2, 3 e 4, nos termos do ANEXO VII – MINUTA DO CONTRATO.
5° Questionamento/Sugestão
“Item 01– Ausência de previsão de sistemas de controle financeiro dos contratos por
parte do poder público.
A Taxa Interna de Retorno – TIR é o elemento central que rege os aspectos econômicos
do contrato de Parceria Público Privada – PPP a ser firmado entre o Estado do Paraná e
a empresa vencedora da licitação. A TIR é apresentada dentro do Plano de Negócio das
empresas proponentes e o percentual de 8,1% deverá ser mantido pelo fluxo de caixa
do negócio durante o período de 30 anos do contratado a ser firmado.
Nesse sentido, a justa remuneração da empresa concessionária e o adequado valor da
tarifa do pedágio a ser paga pelos usuários implica, necessariamente, que os
interessados (Estado, Sociedade e Mercado) tenham o controle preciso sobre o fluxo
financeiro do negócio (receitas e despesas) desde o primeiro dia do contrato.
As concessões de serviço público não impedem que as empresas publicizem todas as
receitas e despesas para todos os interessados na rede mundial de computadores. A
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
regra que se aplica ao Estado no sentido da publicização das suas informações de
receita e despesas, necessariamente e de igual forma, aplica-se às concessionárias dos
serviços públicos, no tocante ao objeto licitado.
A limitação de acesso a todas as informações do fluxo de caixa pelo Estado e a
ausência de capacidade para fiscalizá-las fragiliza a relação entre as partes e pode
reproduzir as situações vivenciadas nos contratos de Concessão do Anel de Integração.
Nestes instrumentos o descumprimento de uma obrigação financeira por parte do
Estado, mesmo que de pequena monta, resultou, por meio de ações judiciais, na
suspensão ou na postergação dos investimentos.
O Estado, naqueles contratos, por falta de conhecimento do fluxo real de receitas e
despesa, não consegue até hoje demonstrar o desequilíbrio econômico e financeiro em
favor das Concessionárias, mantendo-se situação absurda, em que os usuários pagam
a tarifa contratada, mas não recebem os serviços e as obras contratadas.
Percebemos que nas minutas de contrato e de edital não existem elementos que
garantam a tomada de informações financeiras por parte do Estado. Estas informações
somente chegarão à administração pública mediante relatórios das concessionárias,
que poderão ser manipuladas em favor do interesse da empresa concessionária.
Neste sentido, recomendamos que Estado defina no contrato que todas as receitas
auferidas pela cobrança de pedágios terão o controle direto do governo, mediante a
emissão de comprovante fiscal por sistema eletrônico controlado diretamente pela
Secretaria da Fazenda do Governo do Estado.
Recomendamos também que todas as informações sobre qualquer despesa e receitas
decorrentes do contrato de concessão e que não sejam oriundas das tarifas do pedágio
sejam prestadas ao Estado do Paraná. Estas informações sobre despesas e receitas
devem ser realizadas por relatórios mensais das concessionárias e deverão ser
fiscalizadas pelo Estado e auditadas (contábil e financeiramente) por empresa
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
independente contratada pela concessionária, com a anuência da Administração
Pública, podendo ser trocada a qualquer momento a pedido desta.
Acrescenta-se, por fim, que todos os orçamentos de obras vinculadas à investimentos
no projeto deverão ser previamente aprovados pelo Estado para se evitar o
superfaturamento das obras, que resultariam numa falsa redução da TIR do projeto.”
Resposta ao Item 1:
O contrato prevê o regramento das ações da Concessionária em função de índices de
Indicadores de desempenho. Indo de encontro com o comentário citado no Item 1, o
Projeto prevê que é de responsabilidade da Concessionária fornecer ao Estado
Projeções Financeiras e Demonstrações Financeiras, cuja falta de atendimento às
solicitações constantes do Quadro de Indicadores de Desempenho, automaticamente
penaliza financeiramente a Concessionária. Sobre as informações exigidas e constantes
do Anexo H – Quadro de Indicadores de Desempenho, ressalta-se:
Demonstrações Financeiras:
“A CONCESSIONÁRIA deve apresentar, até 31 de outubro de cada ano, um relatório de
sua situação contábil, incluindo, entre outros itens, o balanço e a demonstração de
resultado correspondente ao semestre encerrado em 30 de junho do mesmo ano.
A CONCESSIONÁRIA deve apresentar, até 30 de abril de cada ano, as demonstrações
financeiras relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro do ano anterior,
incluindo, entre outros, o Relatório da Administração, o Balanço Anual, a
Demonstração de Resultados, os Quadros de Origem e Aplicação de Fundos, as Notas
Explicativas, com destaque para as Transações com Partes Relacionadas, o Parecer dos
Auditores Externos e do Conselho Fiscal”.
Projeções Financeiras:
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
“A CONCESSIONÁRIA deve apresentar, até 90 (noventa) dias após o encerramento de
cada ano civil, informações atualizadas das PROJEÇÕES FINANCEIRAS, considerando os
resultados reais obtidos desde o início da CONCESSÃO até o semestre anterior e os
resultados projetados até o fim do prazo da CONCESSÃO, utilizando os mesmos
modelos e critérios aplicados para a elaboração das PROJEÇÕES FINANCEIRAS contidas
no PLANO DE NEGÓCIOS DA RODOVIA.”
“Item 02 – Ausência de sistema de gestão da qualidade e da quantidade dos serviços e
obras a serem prestadas pela empresa Concessionária.
O Programa de Exploração da Rodovia - PER e o Quadro de Indicadores de
Desempenho - QID, definem o conjunto de obrigações a serem cumpridas pela empresa
Concessionária e definem os indicadores de verificação do cumprimento dessas
obrigações.
No entanto, estes dois instrumentos contratuais somente surtirão os efeitos desejados
de verificação e acompanhamento do cumprimento das obrigações contratuais pela
empresa Concessionária se o órgão gestor do Contrato (Departamento de Estradas de
Rodagem do Estado do Paraná - DER/PR ou Agência Reguladora de Serviços Públicos
Delegados de Infraestrutura do Paraná - AGEPAR) tiverem ao seu dispor recursos
humanos, tecnológicos e gerenciais que lhes permitam efetuar as medições e
verificações prevista no PER e a partir destas informações calcularem os indicadores
apontados pelo QID.
Sabemos pela nossa participação na Comissão Tripartite de Fiscalização dos Contratos
de Concessão das rodovias do Anel de Integração, no ano de 2012, que o Estado não
dotou o DER/PR e a AGEPAR com os recursos humanos, tecnológicos e gerenciais
necessários à administração dos contratos de concessão rodoviária e que também não
definiu um modelo de gestão para as concessões rodoviárias no Estado do Paraná.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Considerando que o contrato de PPP para a exploração da PR-323 estará sujeita às
mesma deficiências de administração dos contratos de concessão rodoviária vigentes
no Estado do Paraná, recomendamos que o Governo somente de início ao novo
contrato depois de dotar o DER/PR e a AGEPAR dos recursos gerencias necessários a
administração dos novos contratos e após o modelo de gestão de concessões
rodoviárias para o Estado do Paraná ser apresentado a sociedade em audiências
públicas.”
Resposta ao Item 2:
O Contrato de CONCESSÃO PATROCINADA para a EXPLORAÇÃO do CORREDOR DA PR-
323 prevê diversos mecanismos de fiscalização e de cumprimento das
responsabilidades contratuais por ambas as Partes. Em primeiro lugar, será
contratado, um Verificador Independente, conforme previsto na Cláusula 24 da Minuta
de Contrato:
24.1. O VERIFICADOR INDEPENDENTE, contratado pelo PODER CONCEDENTE, nos termos da legislação vigente, será responsável pela aferição do desempenho da CONCESSIONÁRIA, conforme previsto na Cláusula 23 deste CONTRATO.
Assim, o Verificador Independente será responsável por avaliar as Obras do
CORREDOR DA PR-323 em conformidade com o estabelecido no Programa de
Exploração Rodoviária – PER (Cláusula 13.4), bem como aferir a qualidade dos serviços,
de acordo com os parâmetros de indicadores de desempenho constantes no Anexo H –
Quadro de Indicadores de Desempenho - QID (Cláusula 13.4).
Existe, também, a previsão, no Contrato, de pagamento das receitas a ser auferidas
pela Concessionária mediante a aferição, pelo Verificador Independente, de índice de
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
desempenhos, ou seja, se a Concessionária não cumprir os parâmetros estabelecidos
no Contrato e em seus Anexos, não receberá integralmente a sua remuneração.
Ademais, o Contrato estabelece Garantias, tanto por parte da Concessionária (Cláusula
28), como Garantias de Execução do Contrato (Cláusula 32), a ser acionadas em caso
de descumprimento das obrigações decorrentes do Contrato de Concessão
Patrocinada, quanto por parte do Poder Concedente (Cláusula 28), a serem utilizadas
em caso de inadimplemento das obrigações contratuais.
Estes são apenas alguns exemplos de fiscalização e garantias do Contrato, com o
intuito de assegurar o cumprimento das obrigações contraídas pelas Partes.
“Item 03 – Ausência de previsão do controle e da participação da Sociedade na
execução do Contrato.
Apesar das Lei n.º 8.987/95 e da Lei n.º 11.079/2004 preverem expressamente que o
Estado deverá dotar os contratos de concessão de mecanismos de controle e
participação social, o Edital de licitação e o contrato não fazem nenhuma referência à
forma como será desenvolvida a participação e o controle da sociedade sobre a
execução do contrato.
Recomendamos que seja escrito um capítulo sobre a forma e as condições que se darão
o controle direto da sociedade sobre a execução do contrato. Neste ponto, em especial,
reforça-se que todas as informações sobre as receitas e despesas devem ser
publicizadas pela empresa concessionária na rede mundial de computadores, pois se
trata de concessão de serviço público e todas as normas aplicadas ao Estado devem ser
estendidas aos particulares no tocante ao serviço público prestado.”
Resposta ao Item 3: A participação e o controle da sociedade sobre a execução do contrato é um direito constitucionalmente previsto, como assegura o artigo 37, caput, da Constituição Federal ao estabelecer o dever de a Administração Pública observar o
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
princípio da publicidade. Neste sentido, decorre o dever de transparência, garantindo o acesso à todos os atos administrativos realizados e contratos firmados pela Administração Pública. Em respeito à publicidade e à transparência, serão disponibilizadas as informações relativas ao contrato de Exploração do Corredor da PR-323. Ademais, qualquer cidadão poderá ter vistas ao processo de Concessão Patrocinada. Especificamente quanto ao Corredor da PR-323, o Contrato prevê, dentre as responsabilidades do Poder Concedente, a de:
9.1.5. Fiscalizar a execução dos SERVIÇOS, zelando pela sua boa qualidade, inclusive recebendo e apurando queixas e reclamações dos USUÁRIOS;
O contrato prevê, também, a responsabilidade da Concessionária de:
50.1.40. Confeccionar, instalar, manter e conservar placas informativas sobre a CONCESSÃO PATROCINADA ao longo do CORREDOR DA PR-323;
Especificamente sobre a divulgação das demonstrações Financeiras, o Contrato prevê: 50.1.30. Publicar, na forma da lei, as demonstrações financeiras e manter os registros contábeis de todas as operações em conformidade com os princípios fundamentais de contabilidade, as normas técnicas brasileiras de contabilidade aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade;
O contrato prevê, ainda, a instalação de Postos de Atendimento ao Usuário – SAU,
para apoio e atendimento aos Usuários. Além disso, a própria legislação pátria prevê
mecanismos de controle da sociedade no que tange aos contratos administrativos.
“Item 04 – Ausência de informações prévias sobre o fluxo de caixa do projeto e do
sistema de garantia sobre as participações financeira no governo do Estado no
contrato.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Verificamos que até o momento os documentos colocados para consulta pública não
apresentam os valores dos aportes financeiros ao contrato e o valor máximo mensal da
contraprestação Adicional à Tarifa.
Estes valores deveriam ser apresentados dentro do fluxo de caixa do projeto em que
aparecem a totalidade das receitas e despesas vinculadas às projeções do tráfego e aos
custos de serviços e obras a serem fornecidas pela Concessionária.
Consideramos inválido uma discussão pública sobre a implantação de um projeto via
PPP, nos qual os custos a serem arcados pela sociedade não estejam demonstrados e
as garantias da participação financeira do Estado no negócio não estejam
estabelecidas.
Recomendamos que seja apresentado o fluxo de caixa geral do negócio, com a
finalidade esclarecer e tornar público à sociedade a totalidade dos custos financeiros
que deverão despender no projeto. Estes podem ter como fonte a tarifa do pedágio e
as transferências de dinheiro público. Além disso, é fundamental que sejam
apresentadas as garantias da participação do Estado do Paraná no projeto.”
Resposta ao Item 4:
Os valores relativos ao valor da contraprestação poderão ser objeto de licitação, cujos
valores máximos foram apresentados nas audiências Públicas, ou seja, valor da
Contraprestação Máxima à Tarifa: R$ 83.500.000,00 e Tarifa Máxima: R$ 4,50
Resposta:
Todas as respostas a este Questionamento/Sugestão foram respondidas abaixo
dos itens originais.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
6° Questionamento/Sugestão
“Que a escolha da empresa vencedora do processo licitatório se dê pelo critério de
menor tarifa ofertada, ao invés do proposto na minuta de edital que prevê a escolha
pelo menor valor da CONTRAPRESTAÇÃO ADICIONAL À TARIFA. Outra contribuição é
que sejam tomadas medidas que permitam incluir também dentro do processo em
curso a duplicação do trecho rodoviário entre Francisco Alves e Guaíra.”
Resposta:
Os estudos de viabilidade apresentados sugeriram o julgamento da licitação pelo
critério da menor contraprestação adicional á tarifa, conforme previsto no edital.
Conquanto, esta é uma decisão discricionária que caberá ao Conselho Gestor de
Parcerias Público-Privadas deliberar, uma vez que ambos os critérios são permitidos
em lei.
A Cláusula 5 do Contrato estabelece que o Contrato, mediante recomposição do
equilíbrio econômico-financeiro, PODERÁ prever, a Exploração do trecho entre
Francisco Alves e Guaíra. Com efeito, atualmente este trecho pertence ao Governo
Federal, portanto, não pode ser prevista a duplicação, operação, gestão e implantação
de melhorias para este trecho. Conquanto, pode ser que, no decorrer da Concessão
Patrocinada, este trecho possa vir a fazer parte do objeto da Concessão Patrocinada.
Por isso, optou-se por incluir esta possibilidade no edital, em atendimento ao contido
no artigo 18, VII, da Lei Federal nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, o qual determina
que a Minuta de Contrato deverá estabelecer as alterações e expansões que sejam
previsíveis ao tempo da licitação.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
7° Questionamento/Sugestão
“Item a) alterar o critério de julgamento para “menor tarifa básica”
Resposta ao Item a)
Esta decisão caberá ao Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, o qual tem
competência para fixar os procedimentos para a contratação de parcerias público-
privadas, inclusive aprovar os respectivos editais, nos termos do artigo 6º, inciso IV, da
Lei Estadual nº 17.046/2012 (Lei de PPPs).
“Item b) excluir a possibilidade de contraprestação adicional”
Resposta ao Item b)
A exclusão da Contraprestação Adicional a Tarifa (CAT) reverteria o processo de
Parcerias Público-Privadas para Concessão Comum, tendo consequências ruins ao
projeto, a saber:
a) Na concessão comum a falta da Contraprestação Adicional a Tarifa onera os
usuários com um custo maior, ao passo que na PPP o Estado pode, a qualquer
momento, reduzir a tarifa por meio de uma contraprestação.
b) Na concessão comum a lei não exige controle de qualidade constante por meio
de um Quadro de Indicadores de Desempenho, tornando o projeto suscetível a
obras e serviços de péssima qualidade. No caso dos projetos de PPP a
qualidade constante das obras e dos serviços são constantemente monitorados
e seu não atendimento penaliza financeiramente o concessionário. (Lei Federal
11.079/2004, Art. 5°, Inciso VII; Lei Estadual 12.046/2012, Art. 16°, Inciso VIII)
c) Na concessão comum não prevê a disponibilização dos serviços, das
manutenções e das duplicações antes da cobrança de tarifa aos usuários, no
caso das PPPs haverá uma maciça disponibilização de melhorias que
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
antecedem à cobrança da tarifa. (Lei Federal 11.079/2004, Art. 7°; Lei Estadual
12.046/2012, Art. 18°)
d) Na concessão comum não prevê a partilha eficientes dos riscos, caso que nas
PPPs a partilha de riscos é item obrigatório e traz inúmeros benefícios ao Poder
Concedente e aos usuários, tais como, eficiência na prestação dos serviços,
qualidade dos serviços prestados, agilidade no processo de construção,
manutenção e conservação, bem como permite que demandas de tráfego
superiores ao estimado retornem ao projeto em forma de incremento do
cronograma de obras, redução da tarifa aos usuários e redução da
contraprestação. Nas concessões comuns essa demanda superior ao estimado
torna-se lucro exclusivo da Concessionária, não revertendo em nenhum
benefício em obras e nem aos usuários. (Lei Federal 11.079/2004, Art. 5°, Inciso
III; Lei Estadual 12.046/2012, Art. 16°, Inciso IV)
Assim, os estudos de viabilidade técnica, econômica, financeira e jurídica para
demonstraram que a Exploração do Corredor da PR-323 somente seria viável
por meio de Parceria Público-Privada na modalidade de Concessão Patrocinada,
uma vez que se fosse realizada por meio de concessão comum, devido ao
volume diário médio de veículos, a tarifa de pedágio cobrada seria
excessivamente alta. Desta forma, a Administração Publica será responsável
pelo pagamento da Contraprestação Adicional à tarifa como parte da
remuneração da concessionária para a Exploração do Corredor da PR-323.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
“Item c) informar os valores reais do contrato, tarifa e contraprestação”
Resposta ao Item c)
Os valores reais do Contrato, da Tarifa e da Contraprestação são diretamente
dependentes do resultado da Licitação. Significa dizer, o valor real do contrato
depende da Proposta Econômica da Concorrente vencedora do certame licitatório.
Porém pode-se informar que os valores estimados e relativos ao projeto são:
Valor Máximo do Contrato: R$ 7.736.102.000,00
Valor Máximo da Tarifa: R$ 4,50
Valor Máximo da Contraprestação: R$ 83.500.000,00
“Item d) excluir a Taxa Interna de Retorno”
Resposta ao Item d)
A Taxa Interna de Retorno (TIR) é definida como a taxa de desconto que torna o Valor
Presente Líquido (VPL) do Fluxo de Caixa Livre do projeto igual à zero, ou seja, levando
em consideração o valor do dinheiro no tempo, a TIR é a taxa que iguala as saídas e
entradas de caixa do projeto a valores presentes. Trata-se de um indicador
amplamente utilizado para avaliar se o projeto é viável do ponto de vista econômico-
financeiro.
“Item e) alterar a multa por atraso de obra para 0,1% do valor da obra por dia de
atraso”.
Resposta ao Item e)
A consideração feita no “Item e” não é favorável ao modelo, onerando ainda mais os
riscos do concessionário. Tendo em vista que o Concessionário não poderá iniciar
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
cobrança de tarifa e também não poderá receber a Contraprestação Adicional à Tarifa
relativo ao trecho em obra, em caso de atraso. Aumenta o valor da multa por atraso é
onerar o modelo, custando assim valores desnecessários à tarifa e a Contraprestação
Adicional a Tarifa.
“Item f) alterar os critérios de reajuste e os riscos das concessionária para os mesmos
estabelecidos no Edital de Concessão n°004/2013 da Agência Nacional de Transportes
Terrestres – ANTT, que trata da concessão para exploração das Rodovias BR-060, BR-
153 e BR-262/DF/GO/MG.”
Resposta ao Item f)
No caso dos critérios de reajuste apontados no Edital de Concessão n°004/2013 que
trata a sugestão do Item f, foram feitas análises pela equipe técnica e se definiu
permanecer com os mesmos procedimentos de reajustes adotados inicialmente.
No que tange a partilha de riscos entre o Poder Concedente e a Concessionária, será
avaliado com cautela para incorporar possíveis boas práticas identificadas no contrato
de Concessão n°004/2013 que trata a sugestão do Item f.
Resposta:
Todas as respostas a este Questionamento/Sugestão foram respondidas abaixo
dos itens originais.
8° Questionamento/Sugestão
“Importante elencar os impostos que deverão ser considerados na Proposta Econômica
PLANO DE NEGÓCIOS DO CORRREDOR DA PR-323”.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Resposta:
Os Impostos atinentes ao Projeto são:
Municipal – ISS 5%
Federal – PIS e COFINS – 3,65%
Federal – CSLL e IRPF – 34%
9° Questionamento/Sugestão
Importante destacar se poderá ser considerado na proposta econômica a utilização do
REIDI.
Resposta:
Esta sugestão foi aceita e foi acrescentado no Anexo IV – Diretrizes para Elaboração da
Proposta Econômica o seguinte:
1.5. A PROPOSTA ECONÔMICA deverá considerar todos os investimentos, tributos, taxas, contribuições, custos e despesas incidentes para a EXPLORAÇÃO do CORREDOR DA PR-323, desconsiderando qualquer benefício fiscal, exceto o disposto abaixo.
1.5.1. O valor proposto pela CONCORRENTE deverá considerar os tributos, conforme tabela abaixo, considerando apenas o benefício fiscal do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura – REIDI nos 05 (cinco) primeiros anos de OBRAS do CORREDOR DA PR-323, deixando de considerar quaisquer outros eventuais benefícios fiscais incidentes.
CONTRATO
Impostos ALÍQUOTAS
PIS 3,00%
COFINS 0,65%
ISS 5,00%
IR 15,00% + adicional de 10%
CSLL 9,00%
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
10° Questionamento/Sugestão
Item 5.3.4 – Dado que é um projeto de infraestrutura com alto volume de
financiamento e que não são todas as instituições financeiras que financiam este tipo
de projeto, sugere-se a alteração da redação da clausula 5.3.4 para “.. formalização,
pelo potencial financiador de longo prazo.”.
Resposta:
A Sugestão estará sendo analisada pela Coordenação de Parcerias Público-Privadas
11° Questionamento/Sugestão
“Obtenção, pela CONCESSIONÁRIA, da formalização, pelo potencial financiador de
longo prazo, de aceitação da GARANTIA DO PODER CONCEDENTE, com vistas à
viabilização dos financiamentos necessários para à implantação das OBRAS, nos
termos do PLANO DE NEGÓCIOS DO CORREDOR DA PR-323.”
Resposta:
Sugestão aceita.
12° Questionamento/Sugestão
Item 9.3 – Sugere-se a inserção do limitador “até o quinto ano” na cláusula 9.3., pois os
investimentos posteriores a este período normalmente são feitas com a geração
operacional de caixa.
Sugestão de redação:
9.3. O capital integralizado da CONCESSIONÁRIA deverá corresponder, em 31 de
dezembro de cada ano, até o termo final da CONCESSÃO PATROCINADA a, no mínimo,
[●]% ([●] por cento) do total dos investimentos realizados até o quinto ano pela
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
CONCESSIONÁRIA para atendimento das condições operacionais mínimas do
CORREDOR DA PR-323, das OBRAS de implantação, das atividades de operação e de
conservação do CORREDOR DA PR-323, e dos indicadores constantes do ANEXO H –
QUADRO DE INDICADORES DE DESEMPENHO - QID, conforme indicado no PLANO DE
NEGÓCIOS DO CORRREDOR DA PR-323, o qual deverá estar incluso no ANEXO E –
PROPOSTA ECONÔMICA deste CONTRATO.
Resposta:
Sugestão aceita. O item 11.3 passa a ter a seguinte redação:
11.3. O capital integralizado da CONCESSIONÁRIA deverá corresponder, em 31 de dezembro de cada ano, até o termo final da CONCESSÃO PATROCINADA a, no mínimo, 10% (dez por cento) do total dos investimentos realizados até o quinto ano pela CONCESSIONÁRIA para atendimento das CONDIÇÕES OPERACIONAIS MÍNIMAS do CORREDOR DA PR-323, relativamente ao período de OBRAS de implantação do CORREDOR DA PR-323, conforme indicado no PLANO DE NEGÓCIOS DO CORREDOR DA PR-323, o qual deverá estar incluso no ANEXO E – PROPOSTA ECONÔMICA.
13° Questionamento/Sugestão
Item 9.5 – O projeto demanda obras até o final da Concessão, desta forma a limitação
de distribuição de dividendos até o final das obras compromete o equilíbrio financeiro
do projeto. Recomendamos que seja limitado até 5 ano da concessão, período da
principal obra do projeto.
Sugestão de redação:
9.5. A CONCESSIONÁRIA somente poderá efetuar a livre distribuição de dividendos a
seus acionistas, ou o pagamento de títulos de participação nos lucros e mútuos a seus
acionistas, a partir do sexto ano da CONCESSÃO PATROCINADA.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Resposta:
A sugestão foi aceita e será incorporado ao contrato
14° Questionamento/Sugestão
Item 12.7 da Minuta de CONTRATO:
No item 12.7, impõe-se à Concessionária a obrigação de apresentação de relatório
sobre os impactos ambientais decorrentes da execução das obras e dos serviços, em
periodicidade a ser determinada pelo Poder Concedente. A ausência de definição
acerca da referida periodicidade impede a consideração exata e precisa dos custos
correspondentes, que devem ser projetados nas propostas dos interessados. Em razão
disso, seria recomendada a indicação mais precisa acerca da periodicidade com que
será demandada a apresentação do referido relatório.
Resposta:
O prazo para apresentação deste relatório sobre impactos ambientais está sendo
analisado pelo Grupo Técnico Setorial da Secretaria de Infraestrutura e Logística.
15° Questionamento/Sugestão
Item 12.16 da Minuta de CONTRATO:
No item 12.16, prescreve-se a impossibilidade de a Concessionária paralisar a
realização de qualquer obrigação contratual em virtude de dano e/ou passivo
ambiental. Ocorre que há situações diversas que, independentemente da vontade ou
do domínio da Concessionária, podem acarretar a necessidade de paralisação ou
suspensão de suas obrigações em razão do dano ou passivo ambiental, inclusive por
determinação dos órgãos competentes. É verdade que tais exceções estão implícitas à
cláusula contratual, e seriam reveladas no âmbito da interpretação e aplicação da
cláusula aos casos concretos. De todo o modo, e em homenagem à melhor clareza e
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
segurança jurídica do instrumento de contrato, parece adequada o aperfeiçoamento
da redação da cláusula para explicitar as hipóteses de exceção.
Redação sugerida:
12.16. A CONCESSIONÁRIA não poderá paralisar a realização de qualquer obrigação
contratual em virtude de dano e/ou passivo ambiental, salvo na hipótese de
impossibilidade de sua execução ou quando houver determinação dos órgãos
ambientais competentes.
Resposta:
A sugestão está sendo analisada pelo Grupo Técnico Setorial da Secretaria de
Infraestrutura e Logística.
16° Questionamento/Sugestão
Item 13.3 da Minuta de CONTRATO:
No item 13.3, ao disciplinar-se a possibilidade de ações da Concessionária serem dadas
em garantia de financiamentos ou como contragarantia para operações vinculadas ao
cumprimento de obrigações contratuais, faz-se menção apenas ao penhor. Ainda que a
indicação desta modalidade de garantia seja meramente exemplificativa, sendo
extraível da redação da cláusula a possibilidade de utilização de qualquer modalidade
de garantia prevista no ordenamento para aquele fim, sugere-se, apenas com vistas a
explicitar outra hipótese bastante recorrente, a inserção da modalidade de alienação
fiduciária.
Redação sugerida:
13.3. As ações da CONCESSIONÁRIA poderão ser dadas em garantia de financiamentos
ou como contragarantia de operações vinculadas ao cumprimento de obrigações
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
decorrentes deste CONTRATO, inclusive na modalidade de penhor e/ou alienação
fiduciária, independentemente de autorizado do PODER CONCEDENTE.
Resposta:
A Sugestão estará sendo analisada pela Coordenação de Parcerias Público-Privadas
17° Questionamento/Sugestão
Item 14.1 da Minuta de CONTRATO:
O item 14.1 impõe à Concessionária a responsabilidade pela efetuação das
desapropriações, desocupações e eventuais instituições de servidões administrativas,
ressalvando-se apenas o limite para o custeio desses encargos estabelecido no item
33.3. Ocorre que as desapropriações, desocupações e as servidões administrativas
receberam um tratamento mais específico pela Minuta de Contrato, com a delimitação
de responsabilidades entre Concessionária e Poder Concedente em relação a aspectos
diversos. Em razão disso, e com vistas a harmonizar esta Cláusula com o restante da
Minuta de Contrato, e para o fim de evitar antinomias ou mesmo interpretação
conflituosa com outras passagens do instrumento, sugere-se o aperfeiçoamento da
redação da Cláusula, nos termos propostos abaixo.
Redação sugerida:
14.1. De acordo com os procedimentos estabelecidos nesta CLÁUSULA e as disposições
legais aplicáveis, os procedimentos relativos a desapropriações, desocupações e
eventuais instituições de servidões administrativas, quando de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA, serão realizados às suas expensas, observados os limites e o
disposto nas Cláusulas 33.3 deste CONTRATO.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Resposta:
A Sugestão estará sendo analisada pela Coordenação de Parcerias Público-Privadas
18° Questionamento/Sugestão
Item 14.2.3 da Minuta de CONTRATO:
A interpretação sistemática da Minuta de Contrato parece indicar que os encargos
previstos nos subitens do item 14.2.3 serão considerados para o limite de
responsabilidade da Concessionária prevista no item 33.3. Ou seja: o custeio de tais
encargos comporá o somatório de despesas que será coberto pelo valor-limite cravado
no item 33.3. De todo o modo, e com vistas a tornar explícita a vinculação destes
encargos à disciplina do item 33,3, sugere-se um aperfeiçoamento e complemento de
redação, nos termos abaixo.
Redação sugerida:
14.2.3. Caberá à Concessionária, com relação aos imóveis objeto da Declaração de
Utilidade Pública – DUP, ressalvado o disposto no item 33.3: (...)
Resposta:
A Sugestão estará sendo analisada pela Coordenação de Parcerias Público-Privadas
19° Questionamento/Sugestão
Item 16.2.1 da Minuta de CONTRATO:
No item 16.2.1, há a previsão acerca da responsabilidade da Concessionária em relação
ao “controle de emissão de ruídos”. Da forma como redigido, o item não permite a
exata compreensão da extensão desta responsabilidade. Indaga-se qual seria a
abrangência da responsabilidade da Concessionária em relação ao “controle de
emissão de ruídos” previsto no item 16.2.1.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Resposta:
A sugestão está sendo analisada pelo Grupo Técnico Setorial da Secretaria de
Infraestrutura e Logística.
20° Questionamento/Sugestão
Cláusula 20 da Minuta de CONTRATO:
Na Cláusula 20, onde se disciplina o compartilhamento de risco de demanda, embora
devidamente regrado o procedimento para a apropriação pelas Partes da assim
chamada VARIAÇÃO POSITIVA DE RECEITA, não houve regramento específico para a
hipótese de VARIAÇÃO NEGATIVA DE RECEITAS, especialmente quanto à forma de
compensação à Concessionária pelo PODER CONCEDENTE. Em razão disso, parece
relevante a superação desta omissão, explicitando-se o mecanismo pelo qual a
garantia de demanda, nos termos assinalados na Cláusula, se operará. Como se trata
de compartilhamento do risco negativo de demanda para o fim de garantir-se uma
receita mínima tarifária, o que confere melhor segurança ao ajuste e concorre para a
maior eficiência financeira da PPP (e à atenuação de custos de transação incidentes), a
forma mais adequada para tal consiste na previsão de compensação por aumento ou
de Contraprestação Adicional à Tarifa ou de Aporte Público, a depender da escolha do
Poder Concedente. Deste modo, sugere-se a redação abaixo:
Redação sugerida:
Quando ocorrer uma VARIAÇÃO NEGATIVA DE RECEITAS TARIFÁRIAS, para os fins dos
itens 20.3.2.1 e 20.3.2.3, o PODER CONCEDENTE compensará a CONCESSIONÁRIA
mediante acréscimo no valor da CONTRAPRESTAÇÃO ADICIONAL À TARIFA e/ou de
APORTE PÚBLICO.
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Resposta:
Sugestão aceita. O item 22.5 da Minuta de Contrato passa a ter a seguinte redação:
22.5. Quando ocorrer uma Variação Negativa de RECEITAS TARIFÁRIA, para os fins dos itens 22.3.2.1 e 22.3.2.3, o PODER CONCEDENTE compensará a CONCESSIONÁRIA mediante acréscimo no valor da CONTRAPRESTAÇÃO ADICIONAL À TARIFA.
21° Questionamento/Sugestão
Cláusula 21 da Minuta do Contrato e Anexo H – Quadro de Indicadores de Desempenho
Tal como se depreende do Anexo H – Quadro de Indicadores de Desempenho, 50% da
Contraprestação Adicional à Tarifa é variável, sendo sensível aos indicadores de
serviço. Isso significa que metade de toda a receita de CAT compõe as chamadas
obrigações de desempenho; o restante está associado a obrigações de investimento.
Ocorre que este percentual correspondente à remuneração variável carrega um risco
muito expressivo ao projeto de PPP, dificultando inclusive a sua financiabilidade. É
dizer: a delimitação ampliada do percentual de remuneração variável significa a
redução de segurança aos investidores e financiadores, produzindo a oneração dos
custos financeiros da PPP. Na ponta, promove-se a oneração do preço global da PPP,
com prejuízos que atingem os usuários do serviço. As boas práticas para a estruturação
de PPPs indicam que os indicadores de serviço e as obrigações de desempenho não
podem chegar ao ponto de comprometer o conjunto de custos e despesas da PPP, o
que envolve, inclusive, o serviço da dívida. Precisamente porque, se assim for, haverá
ineficiências financeiras, além de risco de descontinuidade do serviço. Assim como
definido pelo Anexo H – Quadro de Indicadores de Desempenho da Minuta de
Contrato, a delimitação da parcela variável da Contraprestação Adicional à Tarifa
afigura-se bastante ampliada em relação à definição do conjunto de receitas da PPPs,
gerando o risco de receitas insuficientes, inclusive para a cobertura dos custos
(inclusive financeiros) da PPP. Precisamente por isso, é extremamente relevante a
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
revisão deste percentual com vistas a delimitar parcela variável que preserve receitas
necessárias à cobertura do conjunto de custos e despesas da PPP.
Resposta:
A sugestão está sendo avaliada pelo Grupo Técnico Setorial da Secretaria de
Infraestrutura e Logística.
22° Questionamento/Sugestão
Cláusula 49 da Minuta de Contrato/ Cláusula 18 da Minuta do Contrato:
A Cláusula 49 trata da exclusão de responsabilidade para a hipótese de caso fortuito e
força maior. No entanto, não há disciplina acerca da alocação dos riscos associados a
eventos de caso fortuito e força maior que possam desequilibrar o contrato de
concessão, para além daqueles eventos já nominados e cujo risco foi devidamente
alocado à responsabilidade de cada uma das partes. Em relação a este tema, tem sido
comum a recomendação doutrinária acerca da alocação de riscos assim à
responsabilidade do Poder Concedente, em razão da dificuldade de gerenciamento e
prevenção destes riscos pelo Concessionário. Sendo um risco não-gerenciável pelo
parceiro privado, os interessados em disputar o certame o precificarão
expressivamente em suas propostas, o que gerará o encarecimento da PPP. Desta
forma, afigura-se importante a previsão de cláusula de alocação dos riscos residuais,
em relação a eventos ainda não catalogados em contrato, associados a eventos de
caso fortuito e força maior, alocando-os ao Poder Concedente.
Resposta:
A sugestão será considerada.
Anexo H – QID
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
23° Questionamento/Sugestão
QUADRO – SINALIZAÇÃO VERTICAL
DESCRIÇÃO: Para determinar com maior precisão o escopo da
CONCESSIONÁRIA, recomenda-se substituir a redação deste item para:
Redação sugerida:
“A sinalização vertical refere-se à sinalização viária estabelecida através da
comunicação visual por meio de placas regulamentares, de advertência e de indicação,
situados na posição vertical...”
Resposta:
A sugestão está sendo considerada pelo Grupo Técnico Setorial da Secretaria de
Infraestrutura e Logística.
24° Questionamento/Sugestão
QUADRO – ÍNDICE CRÍTICO
DESCRIÇÃO: Sugere-se que a DESCRIÇÃO do ÍNDICE CRÍTICO seja alterada para
trazer mais coerência a mensuração desse índice:
Redação sugerida:
“Esse índice apura e controla a quantidade de acidentes fatais e não fatais ocorridos na
rodovia, visando reduzir o número de acidentes. Deverá ser excluído do calculo deste
índice os acidentes ocorridos por embriaguez ou excesso de velocidade.
Esse é um índice que assegura a qualidade de segurança no tráfego e é medido
quantificando-se o número de acidentes na rodovia, de acordo com a classificação de
acidentes do DER/PR ou DNIT.”
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E
COORDENAÇÃO GERAL
COORDENAÇÃO DE PARCERIAS PÚBLICO-PRIVADAS
Rua Jacy Loureiro de Campos, s/nº – 4º andar – Palácio das Araucárias 80.530-140 Curitiba – Paraná
Fone: (41) 3313-6814
Resposta:
A sugestão está sendo considerada pelo Grupo Técnico Setorial da Secretaria de
Infraestrutura e Logística.
25° Questionamento/Sugestão
QUADRO – IRREGULARIDADE LONGITUDINAL – IRI
Não está claro no documento se a CONCESSIONÁRIA será penalizada pelo IRI de 2,5 ou
3,5. Recomenda-se deixar mais claro.
Resposta:
A sugestão está sendo considerada pelo Grupo Técnico Setorial da Secretaria de
Infraestrutura e Logística.
Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral
Coordenação de Parcerias Público-Privadas