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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO 013. PROVA OBJETIVA PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II – FÍSICA Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 80 questões objetivas. Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala. Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova. Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência. Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES. 20.10.2013 (manhã)

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

Processo seletivo simPlificado

013. PROVA ObjetiVA

Professor de educação Básica ii – física

Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 80 questões objetivas.

Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.

Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala.

Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.

Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.

A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.

Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.

Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.

Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.

aguarde a ordem do fiscal Para aBrir este caderno de questões.

20.10.2013 (manhã)

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FORMAÇÃO PEDAGÓGICA

01. Em uma reunião do conselho de escola, alguns profes-sores solicitaram ao diretor da unidade escolar que to-masse medidas mais “enérgicas” com os alunos, a fim de eliminar completamente qualquer forma de conflito entre docentes e discentes. Segundo eles, o conflito é algo ruim e deve ser extirpado.

Analisando o ponto de vista desses professores, é correto afirmar que, segundo Chrispino (2007), eles

(A) têm razão ao propor medidas mais “enérgicas”, des-de que essas medidas estejam amparadas pela legis-lação vigente.

(B) deveriam recorrer a instâncias superiores, a fim de que sua demanda fosse atendida e os alunos fossem disciplinados adequadamente.

(C) poderiam ter explicitado com maior exatidão quais os tipos de medidas cabíveis para a eliminação do conflito na escola.

(D) estão equivocados, pois o conflito é parte integrante da vida e da atividade social, quer contemporânea, quer antiga.

(E) esqueceram-se de mencionar que o conflito é tam-bém a causa de atos violentos, por isso urge sua eli-minação do ambiente escolar.

02. Após ter feito algumas avaliações de uma turma do 8.º ano do ensino fundamental, o professor Adriano che-gou à conclusão de que apenas um de seus alunos não apresentava rendimento escolar satisfatório. Assim, con-cluiu consigo mesmo que o problema certamente estava no próprio aluno, o qual deveria ser transferido para ou-tra unidade escolar a que pudesse se “adaptar” melhor.

Analisando a postura desse professor, no que diz respeito ao fato de ele atribuir unicamente ao aluno a responsabi-lidade por seu “fracasso escolar”, é corretor afirmar que, segundo Vasconcellos (2008), ele comete um equívoco no(a)

(A) Referencial da Avaliação (Referente).

(B) Conteúdo solicitado na Avaliação.

(C) Articulação da Avaliação.

(D) Forma da Avaliação.

(E) Objeto de Avaliação (Referido).

03. Para Libâneo et alii (2003), a cultura organizacional da escola aparece de duas formas: como cultura instituída e como cultura instituinte. Segundo o autor, a cultura

(A) instituinte refere-se à grade curricular, aos horários, às normas disciplinares etc.

(B) instituinte é aquela que os membros da escola criam e recriam, em suas relações e na vivência cotidiana.

(C) instituída refere-se ao regime próprio de produção e gestão de símbolos que a escola desenvolve, bem como seu imaginário.

(D) instituída é aquela imposta, sutilmente, por meio de um processo de massificação decorrente do neolibe-ralismo.

(E) instituinte refere-se às normas legais, à estrutura or-ganizacional definida pelos órgãos oficiais.

04. Em uma determinada escola pública, durante o horário de trabalho pedagógico, os professores, sob orientação do coor denador pedagógico, estudam textos críticos so-bre os documentos legais, em detrimento do estudo dos textos legais e/ou documentos oficiais publicados pelo respectivo sistema de ensino. Nesses estudos, percebe-se uma postura parcial e partidária dos professores ao ana-lisarem a realidade da escola e da comunidade na qual a unidade escolar está inserida.

De acordo com Libâneo et alii (2003), é correto afirmar que esses professores estudam os textos legais e/ou do-cumentos oficiais a partir de uma abordagem predomi-nantemente

(A) ontológica.

(B) legalista e formal.

(C) político-ideológica.

(D) sociológica.

(E) epistemológica.

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07. Em seu tempo livre, a professora Edna costuma se intei-rar dos problemas sociais da comunidade na qual reside a maioria de seus alunos. E, em sala de aula, discute com seus alunos questões que dizem respeito à construção co-letiva da sociedade e ao exercício de direitos e deveres.

Segundo Rios (2005), essa preocupação da professora Edna caracteriza-se como um trabalho na dimensão

(A) ética.

(B) política.

(C) estética.

(D) técnica.

(E) epistemológica.

08. Para Rios (2005), a “tarefa fundamental da educação, da es-cola, ao construir, reconstruir e socializar o conhecimento, é

(A) formar cidadãos, portanto contribuir para que as pessoas possam atuar criativamente no contexto so-cial de que fazem parte...”

(B) capacitar os educandos para o acesso aos níveis mais elevados da pesquisa e da ciência...”

(C) instrumentalizar o indivíduo com as ferramentas ne-cessárias para a superação dos desafios que se lhe impõem em um mundo globalizado.”

(D) desenvolver a autonomia em seus educandos, de modo que se tornem capazes de ‘aprender a apren-der’ ao concluírem seus estudos.”

(E) suprir as necessidades concretas do mercado de tra-balho, garantindo recursos humanos indispensáveis ao crescimento das indústrias.”

09. Saviani (2010) faz menção a um momento na história das ideias pedagógicas no Brasil em que o ensino médio pas-sou a ter “como objetivo a preparação dos profissionais necessários ao desenvolvimento econômico e social do país, de acordo com um diagnóstico da demanda efetiva de mão de obra qualificada”.

Nesse trecho, o autor está referindo-se à pedagogia

(A) behaviorista.

(B) do oprimido.

(C) escolanovista.

(D) tecnicista.

(E) da libertação.

05. Na obra Professores do Brasil: impasses e desafios, há alguns comentários acerca das licenciaturas, anali-sadas em seu currículo, em Língua Portuguesa, Ma-temática e Ciências Biológicas, que respondem pela formação inicial de professores que irão lecionar do 6.º ao 9.º ano do ensino fundamental e no ensi-no médio. Com relação a esses comentários, anali-se as seguintes afirmações, classificando-as em V (verdadeira) ou F (falsa).( ) Predomina nos currículos a formação disciplinar es-

pecífica, em detrimento da formação de professores para essas áreas do conhecimento.

( ) Raras instituições especificam em que consistem os estágios e sob que forma de orientação são rea-lizados, se há convênio com escolas das redes, en-tre outros aspectos.

( ) Saberes relacionados a tecnologias no ensino estão praticamente presentes em todos os cursos.

Assinale a alternativa que, de acordo com essa obra, apresenta a classificação correta das afirmações, de cima para baixo.(A) V; F; F.(B) F; V; V.(C) V; V; F.(D) F; F; V.(E) V; V; V.

06. Em relação aos projetos escolares de pesquisa, de acordo com a obra Gestão do Currículo na Escola: Caderno do Gestor, volume 3, é correto afirmar que(A) o que caracteriza o projeto de pesquisa é a transpo-

sição didática de um conteúdo específico, por meio de aulas presenciais, nas quais são apreendidos os principais conceitos do componente curricular em questão.

(B) os projetos incluem apenas duas práticas de ensino--aprendizagem: pesquisas e registros individuais ou em grupos. Não são, portanto, necessários para seu desen-volvimento os estudos dirigidos e as aulas expositivas.

(C) a metodologia de trabalho com projetos escolares praticamente não tem relação com a metodologia da pesquisa científica, pois, diferentemente desta, aquela não exige necessariamente a geração de um produto individual ou coletivo.

(D) a aplicação do projeto, diferentemente do que ocorre com a realização de outras atividades, como a produção de um documentário, não demanda um relatório sobre as ações realizadas nem uma reflexão crítica.

(E) o aluno deverá possuir, para se envolver em um projeto, algum conhecimento prévio sobre o tema proposto e esquemas cognitivos possíveis de serem mobilizados, no decorrer do projeto, proporcionan-do uma aprendizagem significativa.

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12. Na escola, de acordo com Lerner (2002), a leitura é antes de qualquer coisa um objeto de ensino. Segundo a auto-ra, para que a leitura se transforme também num objeto de aprendizagem, faz-se necessário que

(A) tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que o aluno conheça e valorize.

(B) seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados.

(C) esteja desvinculada da versão não escolar, isto é, que não haja vínculo entre a prática escolar e a prá-tica social da leitura.

(D) sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma.

(E) seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.

13. Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas.

Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora Bernadete

(A) comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita.

(B) está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos.

(C) deveria propor essa prática aos professores dos de-mais componentes curriculares, pois ela é bastante eficaz.

(D) está errada, pois essa prática garante apenas a apren-dizagem da leitura.

(E) equivoca-se ao supor que copiar de forma mecâni-ca os textos seja garantia de aprendizagem da lei-tura e da escrita.

10. Em uma determinada escola, os alunos são avaliados ao final do ano letivo para que a equipe docente e a equi-pe gestora possam “montar” as turmas do ano seguinte, agrupando os alunos de acordo com seu desempenho. Assim, conseguem organizar turmas com alunos fracos, regulares e com bom desempenho.

Analisando essa prática, pode-se afirmar corretamente que, segundo Hoffmann (2001), esse é um exemplo de

(A) avaliação mediadora, com a qual se objetiva o de-senvolvimento integral do aluno.

(B) processo avaliativo construtivo, no qual educadores e educandos mobilizam seus conhecimentos.

(C) equívoco na avaliação, pois não constitui uma expe-riência educativa para os educandos.

(D) sondagem diagnóstica imprescindível para o desen-volvimento pleno dos alunos.

(E) avaliação em seu sentido dialético, que possibilita a troca de experiências.

11. Ao se referir às 10 características de uma situação-pro-blema, Perrenoud (2000) afirma que esta funciona como um “debate científico dentro da classe, estimulando os conflitos potenciais”.

Assinale a alternativa que, de acordo com o autor, preen-che corretamente a lacuna do texto.

(A) violentos

(B) desestruturantes

(C) psíquicos

(D) sociocognitivos

(E) intrapsíquicos

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16. Após um longo período de acompanhamento, ficou com-provado que Ruy, aluno do 9.º ano, em função de suas deficiências, não pode atingir o nível exigido para con-cluir o ensino fundamental. Diante dessa situação, de acordo com a Lei n.º 9.394/1996, artigo 59, o sistema de ensino deve garantir a ele

(A) aceleração para concluir em menor tempo o progra-ma escolar.

(B) terminalidade específica de estudos.

(C) aulas de recuperação paralela.

(D) professor auxiliar para recuperação intensiva.

(E) transferência para uma escola especializada.

17. O aluno Walter, adolescente regularmente matriculado no 6.º ano do ensino fundamental de uma determinada escola, apresenta quantidade de faltas acima de cinquen-ta por cento do percentual permitido em lei.

Segundo a Lei n.º 9.394/1996, artigo 12, compete ao es-tabelecimento de ensino notificar esse e os demais casos semelhantes

(A) ao Conselho de pais e mestres, aos líderes da comuni-dade e à Diretoria de Ensino.

(B) à Diretoria de Ensino, ao Conselho Tutelar do Muni-cípio e ao Conselho Estadual de Educação.

(C) ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz compe-tente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público.

(D) aos pais ou responsáveis, à Diretoria de Ensino e ao respectivo representante do Ministério Público.

(E) ao Supervisor da Unidade Escolar, ao Conselho Tu-telar do Município e ao Conselho Estadual de Edu-cação.

14. Com relação aos conteúdos a que se refere a Matriz de Referência para a Avaliação do SARESP, analise as se-guintes afirmações, classificando-as em V (verdadeira) ou F (falsa).

( ) A Matriz faz uma varredura de todas as aprendiza-gens que o currículo possibilita.

( ) A Matriz retrata as estruturas conceituais mais ge-rais das disciplinas e também as competências mais gerais dos alunos (como sujeitos do conhecimento), que se traduzem em habilidades específicas, estas sim responsáveis pelas aprendizagens.

( ) A Matriz representa um recorte dos conteúdos do currículo e também privilegia algumas competências e habilidades a eles associadas.

Assinale a alternativa que, de acordo com esse documen-to, apresenta a classificação correta das afirmações, de cima para baixo.

(A) V; F; V.

(B) V; V; F.

(C) F; V; F.

(D) F; V; V.

(E) F; F; V.

15. Na concepção construtivista da aprendizagem e do ensi-no, segundo Coll et alii (2006), a escola

(A) preocupa-se unicamente com o desenvolvimen-to cognitivo dos educandos, daí o trabalho com as competências cognitivas.

(B) contribui para o desenvolvimento global dos educan-dos, incluindo as capacidades de equilíbrio pessoal e de inserção social.

(C) desconsidera o caráter social e socializador que alguns teóricos procuram impor a ela, passando a preocupar-se com a instrução dos alunos.

(D) enfatiza o caráter ativo da aprendizagem, aceitando que esta é fruto de uma construção na qual intervém apenas o sujeito que aprende.

(E) contrapõe a aprendizagem ao desenvolvimento, tendo ciência de que é preciso primeiramente que a criança amadureça para que possa aprender.

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FORMAÇÃO ESPECÍFICA

O texto e a figura referem-se às questões de números 21 e 22.

O pedestre da figura, de massa 70 kg, sobe a rampa retilí-nea AB em 4,0 min. Seu movimento obedece a função horária S = t3 + 8.t2 + 100 (Sm;tmin), em que a posição inicial é o ponto A e o ponto B é atingido em 4,0 min. O desnível entre A e B é de 2,0 m e a aceleração da gravidade local é de 10 m∕s2.

B

A

21. A velocidade média desse pedestre entre A e B é, em m∕s,(A) 0,8.(B) 1,0.(C) 1,2.(D) 1,4.(E) 1,6.

22. A potência mecânica média desempenhada pelo pedestre no percurso entre A e B é, em W, mais próxima de(A) 2,6.(B) 3,0.(C) 6,1.(D) 8,2.(E) 9,6.

O texto refere-se às questões de números 23 e 24.

No intuito de ministrar, aos seus alunos, conceitos e grandezas físicas inerentes aos movimentos circulares, o pro-fessor de Física levou seus alunos e uma bicicleta de rodas iguais até a quadra da escola e os fez traçarem uma circunfe-rência com centro coincidente com o centro da quadra, utili-zando uma trena centimetrada.

23. Levando em conta a precisão de medidas, os raios da cir-cunferência e das rodas da bicicleta foram corretamente representados por(A) 10,0 m e 20 cm.(B) 10,00 m e 20 cm.(C) 10,00 m e 20,0 cm.(D) 10,000 m e 20,0 cm.(E) 10,000 m e 20,00 cm.

18. Durante o conselho de classe e série, os professores de uma determinada escola de ensino fundamental impedi-ram a aluna Isabela de participar, pois, segundo eles, a idade mínima para participar do conselho é de 15 (quin-ze) anos, e Isabela tem apenas 14.

Conforme o Parecer CEE n.º 67/1998, artigo 21, a ati-tude dos professores foi(A) acertada, pois a lei realmente determina a idade mí-

nima de 15 (quinze) anos.(B) equivocada, pois a lei determina a idade mínima de

14 (catorze) anos.(C) correta, pois os alunos não podem participar seja

qual for sua idade.(D) incorreta, pois a participação dos alunos independe

de sua idade.(E) rigorosa, pois, embora a lei determine a idade mí-

nima de 15 (quinze) anos, um pouco de bom senso resolveria o conflito.

19. Ao término do 9.º ano do ensino fundamental, o aluno Rafael apresentou resultado insatisfatório em dois com-ponentes curriculares.

Segundo o artigo 8.º da Resolução SE n.º 02/2012, ele(A) pode ser promovido em regime de progressão parcial.(B) deve cursar novamente o 9.º ano do ensino funda-

mental.(C) pode cursar a 1.ª série do ensino médio, sendo dis-

pensado de frequentar as disciplinas com defasagem de aprendizagem.

(D) deve fazer novos exames com os conteúdos das dis-ciplinas com defasagem de aprendizagem.

(E) pode ser reprovado e ter de cursar novamente todas as disciplinas do 9.º ano do ensino fundamental.

20. O professor André, docente titular de cargo em uma es-cola da rede pública estadual, deseja ampliar sua jornada de trabalho com as classes e as aulas de recuperação in-tensiva.

Segundo a Resolução SE n.º 02/2012, artigo 10, isso(A) pode ser feito depois que essas classes e aulas forem

oferecidas aos professores auxiliares.(B) não pode ser feito, pois essas classes e aulas devem ser

atribuídas apenas aos ocupantes de função-atividade.(C) é possível, desde que não haja docente ocupante de

função-atividade interessado por elas.(D) não pode ser feito, pois tais classes e aulas são geral-

mente oferecidas no contraturno.(E) é perfeitamente possível, observadas as regras do

processo regular de atribuição de classes e aulas.

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26. Ao estudarem as leis de Newton, os alunos perguntam ao professor de Física como é possível sentir a ausência de peso, ou ‘gravidade zero’, aqui na Terra. Corretamente, o professor responde, relatando que(A) a bordo de um avião, mergulhado em queda livre a

partir de uma altitude entre 7 e 8 km, os passageiros terão essa sensação por cerca de 25 s.

(B) a bordo de um avião, fazendo um looping a veloci-dades superiores a 1 000 km∕h e raio 200 m, os pas-sageiros terão essa sensação por uns 10 s.

(C) a bordo de um avião, descrevendo uma trajetória circular horizontal de raio 500 m a uma velocidade maior que 1 000 km∕h, os passageiros terão essa sen-sação enquanto durar o movimento.

(D) ao saltar de um avião em movimento, voando a 300 km∕h ou mais e altitude mínima de 2 000 m, os paraquedistas têm essa sensação por cerca de 20 s.

(E) ao ser ejetado de um caça supersônico, à velocidade do som no ar e altitude de 2 000 m, seu piloto tem essa sensação por cerca de 20 s.

27. Força fictícia é aquela que existe apenas para referen-ciais acelerados (não inerciais). Bom exemplo dessa for-ça é aquela que aparece para um observador(A) que se encontra caminhando em linha reta na rua, ao

ver o passageiro de um carro receber a força vinda da porta, quando o carro faz uma curva.

(B) na condição de passageiro de um carro, ao sentir essa força vinda da porta, quando o carro faz uma curva.

(C) dentro de um carro em movimento retilíneo e unifor-me, quando outro carro faz uma curva e seu passa-geiro é empurrado contra a porta desse outro carro.

(D) que olha de fora para o interior da lavadora onde a roupa passa por um processo de centrifugação.

(E) na condição de técnico de laboratório de análises clínicas, quando observa uma amostra de material girando numa centrífuga.

28. Em sua obra Princípios matemáticos da Filosofia natu-ral, Isaac Newton escreveu: “A mudança da quantidade de movimento é proporcional à força motriz impressa, e é feita na divisão da linha reta na qual esta força é im-pressa”. Tal afirmação deu origem à relação

(A) F = dQ ⋅ dt

(B)

(C)

(D)

(E)

dt

dQF

dt

dSm.F

dt

dQF

dt

dv m.F

24. Em seguida, o professor convidou um aluno a montar na bicicleta e dar 5 voltas completas na circunferência traçada, procurando manter a velocidade constante, sem derrapagens. O tempo registrado para completar essas 5 voltas foi de 80,0 s. É correto concluir que a frequência de giro das rodas da bicicleta nesse movimento foi, em Hz, mais próxima de

(A) 3,13.

(B) 3,35.

(C) 3,51.

(D) 3,79.

(E) 3,91.

25. Apesar de viverem num país tropical, brasileiros adoram esquiar na neve. Na temporada de inverno, as estações de esqui chilenas e argentinas ficam lotadas por brasilei-ros. Considere um esquiador, de peso P, descendo uma rampa de inclinação constante α com a horizontal, com velocidade constante. As forças resistivas são com o ar, diretamente proporcional à velocidade, e com a neve, de-pendente do coeficiente de atrito μ e de α.

A constante resistiva com o ar (k) assume a expressão

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

v

sencosPk

)–(

v

sencosPk

)–(

v

cossenPk

)–(

v

cossenPk

)–(

v

cossenPk

)–(

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9 SEED1303/013-PEB-II-Física-Manhã

30. Quando um móvel se desloca sobre uma trajetória reti-línea e horizontal, a força resultante sobre ele tem a intensidade F variável com a posição S ocupada sobre a trajetória, conforme mostra o gráfico.

F

F=f(S)

S

0 S1S2

O trabalho realizado por essa força entre duas posições, S1 e S2, é dado por

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

)(2

1

dSSFS

S

dS

dFS

S

2

1

dt

dSF

S

S

2

1

)S–S( 12

dS

dF

dtdS

dF

29. O automóvel da figura, de massa m, adentra o estacio-namento de um shopping center, por meio de uma pista ascensional em forma de espiral circular, de raio R, com velocidade inicial vo. Ele atinge o piso desejado, a uma altura h do nível de entrada, com velocidade v, após ter dado uma volta e meia em torno do eixo central da pista. No local, a aceleração da gravidade é g.

O trabalho realizado pela resultante das forças agentes sobre o carro, no percurso citado, é dado por

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

2

)–(.

2

0

2

hgvv

R

m

R

)–(2

0

2

2

hg

vvm

2R

)–(2

0

2

hg

vvm

2

)–(2

0

2

hg

R

vvm

2

)–(2

0

2

hg

vvm

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10SEED1303/013-PEB-II-Física-Manhã

32. Um pacote, de massa considerável mas de dimensões desprezíveis, é lançado obliquamente e, no ponto mais alto de sua trajetória, explode em 3 partes. Cada parte toma, imediatamente após a explosão, a direção de um dos 3 eixos cartesianos triortogonais que caracterizam o espaço geométrico. Sobre essa explosão, ocorrida na superfície terrestre, afirma-se corretamente,

(A) ser regida pelos princípios da conservação da ener-gia mecânica e da quantidade de movimento linear.

(B) ser regida pelo princípio da conservação da energia mecânica, mas não pelo princípio da conservação da quantidade de movimento.

(C) ser regida pelo princípio da conservação da quanti-dade de movimento, mas não pelo princípio da con-servação da energia mecânica.

(D) que se ocorresse na superfície da Lua, nem o princípio da conservação da quantidade de movimento, nem o da conservação da energia mecânica seriam aplicáveis.

(E) que se ocorresse na superfície da Lua, apenas o princípio da conservação da energia mecânica seria aplicável.

33. Num laboratório de Física Geral e Experimental, uma bola maciça, de volume V, feita de um metal, cuja massa espe-cífica é μ, ao ser abandonada no interior de um profundo recipiente contendo um líquido de densidade d<μ, adquire uma aceleração que diminui com o tempo até se anular em certo instante t. A partir desse instante, a esfera continua caindo com velocidade constante e, verifica-se que a força resistiva atuante sobre a esfera é proporcional a essa velo-cidade constante. Na relação entre as forças atuantes sobre o metal, a constante de proporcionalidade k dessa força resistiva, está diretamente relacionada

(A) apenas com a massa específica do metal.

(B) apenas com a densidade do líquido.

(C) com a soma da massa específica do metal com a densidade do líquido.

(D) com a diferença entre a massa específica do metal e a densidade do líquido.

(E) com o quadrado da diferença entre a massa específi-ca do metal e a densidade do líquido.

31. Todo helicóptero tem duas hélices impulsoras que podem ser: ambas horizontais, uma na parte dianteira e outra na parte traseira, ambas sobre seu corpo, ou uma horizontal na parte dianteira sobre seu corpo e outra vertical sobre a cauda, esta de menor tamanho. A função da hélice locali-zada na parte traseira ou sobre a cauda é

(A) produzir um torque que anule o torque da hélice dian-teira; se esta girar no sentido horário, aquela deverá girar no mesmo sentido horário também, se for hori-zontal; caso seja vertical, deverá empurrar o ar para a direita de quem olha para o aparelho de frente, com a hélice dianteira girando no sentido horário.

(B) produzir um torque que anule o torque da hélice dianteira; se esta girar no sentido horário, aquela deverá girar no sentido oposto, anti-horário, se for horizontal; caso seja vertical, deverá empurrar o ar para a direita de quem olha para o aparelho de fren-te, com a hélice dianteira girando no sentido horário.

(C) exercer uma força que anule o efeito de força produ-zida pela hélice dianteira, mantendo, assim, o apare-lho em equilíbrio dinâmico, favorecendo ascensões e descensos do mesmo, qualquer que seja a disposi-ção dessa hélice, horizontal ou vertical.

(D) exercer uma força que reforce o efeito da força pro-duzida pela hélice dianteira, fazendo, assim, com que o aparelho suba e desça sempre com a aceleração de-sejada, qualquer que seja a disposição dessa hélice, horizontal ou vertical.

(E) evitar que o aparelho gire verticalmente sobre si mesmo, podendo, então, subir ou descer com segu-rança, mesmo sob a ação de fortes rajadas de vento, qualquer que seja a disposição dessa hélice, hori-zontal ou vertical.

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36. Observando o diagrama HR (Hertzsprung-Russel) que relaciona a luminosidade (magnitude) das estrelas com sua temperatura superficial (tipo espectral), conclui-se, corretamente, que

25 000

106 – 10

– 5

0

+ 5

+ 10

+ 15

O B A F

Classificação espectral

Lum

inosi

dad

e (u

nid

ades

sola

res)

Mag

nit

ude

abso

luta

G K M

1

104

102

10–2

10–4

10 000 8 000 6 000 5 000 4 000

DenebBetelgeuse

Antares

MiraAldebaranArcturus

Regulus

Vega

Sirius A

Sirius B

AltairProcyon A

Poliux

Sol

estrela deBarnard

3 000

Temperatura de superfície (K)

Rigel

Procyon B

(A) a estrela Barnard brilha mais e é mais quente do que a estrela Vega.

(B) a estrela Sirius B brilha mais que a estrela Sirius A, mesmo sendo mais fria.

(C) as estrelas Procyon B e Altair apresentam luminosi-dades bem diferentes, apesar de as temperaturas em sua superfícies serem bem próximas.

(D) o Sol apresenta luminosidade bem maior que a estre-la Sirius A mesmo sendo mais frio que essa estrela.

(E) as estrelas Deneb e Vega apresentam praticamente a mesma luminosidade porque suas temperaturas su-perficiais são iguais.

34. A formação do Sistema Solar ocorreu quando, inicial-mente, uma nuvem de gás e poeira, de forma praticamen-te esférica, passou a se contrair devido à atração gravita-cional. Nesse processo de contração

(A) ocorreu a conservação da quantidade de movimento angular e as partículas do sistema diminuíram sua velocidade de rotação.

(B) ocorreu a conservação da quantidade de movimento angular e as partículas do sistema aumentaram sua velocidade de rotação.

(C) formou-se o Sol no centro dessa nuvem, mas a tem-peratura em seu interior favoreceu a fissão nuclear.

(D) formou-se o Sol no centro dessa nuvem, mas a temperatura em seu interior não favoreceu a fusão nuclear.

(E) a nuvem foi alongada, achatou-se e, por diminuição de sua rotação, formaram-se os planetas.

35. Aristóteles, pensador grego que viveu no século IV a.C., teve forte influência no que se pensava acerca dos mo-vimentos dos corpos e de suas causas por mais de 2 mil anos. Uma de suas ideias era a divisão dos movimentos em 3 categorias: os naturais, os perfeitos e os violentos. Como exemplo de cada categoria, citam-se, respectiva-mente,

(A) a fumaça que sobe, originária do fogo, a queda da água em uma cachoeira e a de uma pedra caindo de certa altura.

(B) a queda da água de uma cachoeira, a fumaça que sobe, originária do fogo e a bola chutada por um jogador.

(C) o movimento da Lua em torno da Terra, a queda da água de uma cachoeira e a bola chutada por um jo-gador.

(D) a órbita de Mercúrio ao redor do Sol, uma rajada de vento forte e a flecha lançada de um arco.

(E) a fumaça que sobe, originária do fogo, a órbita de Mercúrio ao redor o Sol e a flecha lançada de um arco.

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39. Buraco negro é o nome que se dá a

(A) uma região do espaço sideral completamente despro-vida de massa, mas capaz de provocar um colapso gravitacional e um campo magnético muito intenso.

(B) uma estrela de massa bastante reduzida e que sofre uma violenta contração, resultando num corpo mui-to denso, mas de campo gravitacional fraco.

(C) uma estrela de massa muito grande e que sofre uma violenta contração, resultando num corpo muito denso e de campo gravitacional muito intenso.

(D) uma estrela de massa muito grande e que sofre uma violenta expansão, gerando um corpo pouco denso, mas de campo gravitacional muito intenso.

(E) uma estrela de massa da mesma ordem de grandeza da massa solar e que passa por uma violenta expan-são, gerando um corpo pouco denso.

40. Para demonstrar como se determina o calor específico de uma substância, o professor de Física leva seus alunos para o laboratório, onde lhes oferece uma amostra da referida substância (um bloco metálico), um calorímetro envolto em isopor, uma fonte de calor (um aquecedor elétrico em forma de espiral resistivo), um termômetro de bulbo, ba-lança adequada e água abundante de torneira. Para realizar o experimento, é necessário e suficiente que se conheça

(A) a massa do bloco, sua temperatura, que é a tempe-ratura ambiente, a massa e as temperaturas inicial e final da água.

(B) a temperatura inicial e a massa do bloco, a massa de água a ser aquecida, a massa do calorímetro e suas temperaturas inicial e final.

(C) o calor específico e a massa de água, a massa do bloco, a capacidade térmica do calorímetro e as tem-peraturas inicial e final dos 3 corpos.

(D) a densidade do bloco e da água, suas temperaturas inicial e final, a massa do calorímetro e o calor es-pecífico da água.

(E) o calor específico e a massa da água, a massa do bloco, o calor específico do calorímetro e as tempe-raturas inicial e final dos 3 corpos.

37. A ISS (Estação Espacial Internacional) orbita a uma altitude entre 300 e 400 km da superfície terrestre, a qual está a 6 400 km do centro da Terra. Sobre a ISS, é correto dizer que

(A) sua velocidade orbital em torno da Terra seria duas vezes maior se ela orbitasse a 6 000 km da superfície terrestre.

(B) o período de sua translação ao redor da Terra seria duas vezes menor se ela orbitasse a 6 000 km da su-perfície terrestre.

(C) sua aceleração centrípeta em torno da Terra seria duas vezes maior se ela orbitasse a 6 000 km da su-perfície terrestre.

(D) a sensação de imponderabilidade em seu interior é devida ao fato de ela orbitar com aceleração centrí-peta igual à da gravidade naquela região.

(E) a intensidade do campo gravitacional em seu inte-rior é duas vezes menor que a intensidade do campo gravitacional na superfície terrestre.

38. Há muita semelhança no comportamento dos elétrons em torno do núcleo atômico e de planetas em torno do Sol. Os modelos atualmente aceitos exigiram uma mu-dança no referencial adotado ao se estudar a energia po-tencial elétrica no caso da eletricidade e a energia poten-cial gravitacional no caso do sistema solar. Assim, se um planeta, de massa m, se encontra sob a ação do campo do astro, de massa M, a uma distância d entre seus cen-tros, o referencial geralmente adotado é o e a expressão da energia potencial gravitacional passa a ser . A alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas é

(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

d

G.M.mastrodocentro

d

G.M.m–astrodocentro

d

G.M.m–planetadocentro

d

G.M.minfinito

d

G.M.m–infinito

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43. Indagado por seus alunos sobre o porquê das máquinas térmicas não operarem com rendimento total de 100%, uma vez que, segundo o princípio da natureza em que nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, o profes-sor de Física argumentou, corretamente, que

(A) há outro princípio segundo o qual, em transforma-ções cíclicas, parte do calor é convertido em energia interna do sistema, ocasionando uma diferença entre o calor recebido de uma fonte e o rejeitado para a outra fonte, impedindo a realização do trabalho.

(B) há outro princípio segundo o qual nenhuma máqui-na térmica consegue operar sem a presença de uma fonte quente e outra fonte fria, e a diferença entre o calor recebido de uma e o rejeitado para a outra, impede o rendimento de 100%.

(C) nas máquinas térmicas ocorre um desperdício de energia para o meio ambiente por conta da diminui-ção da entropia do sistema remanescente na máqui-na. Tal desperdício resulta no rendimento inferior a 100%.

(D) o trabalho realizado em cada ciclo pode ocasionar um superaquecimento dos componentes físicos da máqui-na, o que é impedido pelo calor rejeitado para o meio ambiente.

(E) a diferença entre o calor recebido da fonte quente e o rejeitado para a fonte fria é indispensável para se evitar o desgaste provocado pelo atrito entre as peças móveis componentes da máquina.

44. O esquema ilustra o funcionamento de uma máquina tér-mica a vapor ‘didática’.

vapor

água

refrigerante

4

3

2

1

A função do dispositivo 4 é a de

(A) armazenar água na caldeira.

(B) vaporizar água na turbina.

(C) bombear água para o interior da caldeira.

(D) condensar o vapor sob alta pressão na caldeira.

(E) fornecer substância para manter a temperatura da fornalha.

41. Para explicar, corretamente, o fenômeno do congela-mento apenas das superfícies dos lagos em lugares frios, o professor de Física deve referir-se

(A) à convecção interrompida das moléculas de água ao atingirem temperaturas inferiores a 4 oC.

(B) à condução interrompida das moléculas da água ao atingirem temperaturas inferiores a 4 oC.

(C) à convecção e à condução interrompidas das molécu-las de água ao atingirem temperaturas inferiores a 4 oC.

(D) à diminuição do volume das moléculas de água ao atingirem o ponto de solidificação.

(E) ao aumento da densidade das moléculas de água ao atingirem temperaturas inferiores ao ponto de soli-dificação.

42. O diagrama de fases ou de estados é aquele que relaciona as pressões (P) com as temperaturas (T) e apresenta as curvas de mudança de estado físico das substâncias. O gráfico mostra, qualitativamente, o diagrama de fase da substância H2O. Os pontos t e c representam, respectiva-mente, os pontos triplo e crítico da substância.

I II

t IV T

IIIc

P

Acerca desse gráfico, é correto afirmar:

(A) uma transformação que se inicie na área II e que termine na área IV, na mesma abscissa, é uma con-densação isotérmica.

(B) uma transformação que se inicie na área I e termine na área II, na mesma ordenada, é uma solidificação isobárica.

(C) o ponto c (crítico) representa o limite além do qual, para quaisquer temperatura e pressão, a substância se apresenta no estado de vapor.

(D) as áreas I, II, III e IV representam os estados físicos, respectivamente, sólido, líquido, gás e vapor.

(E) para pressões menores que a pressão do ponto t (triplo), a substância não é encontrada no estado gasoso.

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47. O professor de Física leva seus alunos para uma sessão de cinema. O filme é um western americano e o profes-sor chama a atenção dos alunos para a atitude dos índios que encostam suas orelhas nos trilhos da linha de trem ou no chão. Tal atitude vem comprovar o fato científico de o som

(A) se propagar em linha reta, qualquer que seja o meio em que se propaga.

(B) se propagar, geralmente, com maior velocidade nos sóli dos do que no ar.

(C) vibrar nos sólidos com amplitudes maiores do que no ar.

(D) vibrar nos sólidos com frequências maiores do que no ar.

(E) transportar mais energia nos sólidos do que no ar.

48. Como a escola se localiza próxima ao aeroporto, o pro-fessor leva seus alunos ao pátio e, dotado de um aparelho medidor de frequências, registra-as durante a passagem de um avião. O medidor registra 400 Hz com o avião pa-rado e 680 Hz em voo de decolagem. Se a velocidade do som no ar é de 340 m∕s, a velocidade do avião, em km∕h, é de aproximadamente

(A) 500, e ele se aproxima da escola.

(B) 500, e ele se afasta da escola.

(C) 400, e ele se aproxima da escola.

(D) 400, e ele se afasta da escola.

(E) 250, e ele se aproxima da escola.

45. O conceito de entropia é tal que

(A) se refere exclusivamente aos sistemas termodinâmi-cos em situação dinâmica e∕ou em equilíbrio instável.

(B) se aplica aos sistemas termodinâmicos quando estes operam necessariamente em ciclos periódicos.

(C) se relaciona com o conceito de energia no sentido inverso, ou seja, se uma grandeza aumenta a outra, necessariamente, diminui.

(D) mede a capacidade de um sistema termodinâmico se reorganizar após uma transformação envolvendo suas grandezas fundamentais.

(E) sua variação está relacionada com a quantidade de calor que um sistema troca em função de sua tem-peratura.

46. O professor de Física monta, para seus alunos, dois sis-temas oscilantes: um pêndulo simples e um oscilador harmônico simples. Na extremidade do fio comprido do pêndulo, ele pendura, uma de cada vez, várias esferas de massas diferentes e solicita aos alunos que determinem o período e a amplitude de oscilação com cada esfera, man-tendo constante o comprimento do fio. Depois, na extre-midade da mola do oscilador, ele pendura, uma de cada vez também, as mesmas esferas e pede para que sejam determinados os períodos e as amplitudes de oscilação.

As conclusões a que a experiência conduz são: o período de oscilação

(A) independe da massa das esferas, mas a amplitude diminui com o tempo em ambos os sistemas.

(B) independe da massa das esferas no oscilador, mas varia no pêndulo; a amplitude diminui com o tempo em ambos os sistemas.

(C) varia com a massa das esferas em ambos os siste-mas, mas a amplitude permanece inalterada em am-bos os sistemas por um longo tempo.

(D) e a amplitude variam com a massa das esferas em ambos os sistemas.

(E) independe da massa das esferas no pêndulo e varia no oscilador; a amplitude diminui com o tempo em ambos os sistemas.

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51. Em uma aula interdisciplinar de Física e Biologia, o pro-fessor de Biologia explica aos alunos como funciona o olho humano e os defeitos de visão mais conhecidos; miopia, hipermetropia, presbiopia e astigmatismo.

O professor de Física explica aos alunos os tipos de len-tes corretoras para cada defeito de visão e, em seguida, coloca seus óculos sobre uma folha de papel.

Pela figura, o professor pode ter, como defeito de visão,

(A) miopia.

(B) astigmatismo.

(C) presbiopia e astigmatismo.

(D) miopia e astigmatismo.

(E) hipermetropia ou presbiopia.

52. A figura mostra um objeto e suas respectivas imagens conjugadas pelas lentes 1 e 2.

Lente 1

Imagem 1 Imagem 2Objeto

Lente 2

O meio material que envolve objetos e lentes é o ar. As lentes 1 e 2 e as imagens podem ser classificadas, respec-tivamente, como

(A) divergente e imagem real, convergente e virtual.

(B) duas lentes convergentes com imagens reais.

(C) convergente e imagem virtual, divergente e imagem virtual.

(D) duas lentes divergentes com imagens virtuais.

(E) convergente e imagem real, divergente e imagem real.

49. Para ilustrar as fases da Lua e os eclipses da Lua e do Sol, o professor de Física traz para a sala de aula uma lâmpada incandescente para simular o Sol e um conjunto de duas esferas sobre um suporte simulando a Terra e a Lua, como mostra a figura 1.

Figura 1

Figura 2

Na figura 2 o professor, com a lâmpada acesa e a sala na penumbra, ilustra

(A) a fase minguante da Lua.

(B) a fase cheia da Lua.

(C) a fase crescente da Lua.

(D) o eclipse do Sol.

(E) o eclipse da Lua.

50. Aberração esférica é um fenômeno que ocorre quando raios de luz incidentes

(A) paralelamente a qualquer eixo, principal ou secun-dário, de um espelho parabólico, espalham-se diver-gindo em várias direções ao refletirem.

(B) paralelamente ao eixo principal de um espelho esfé-rico côncavo, refletem-se para a região do foco desse espelho.

(C) paralelamente ao eixo principal de um espelho pa-rabólico, refletem-se para uma região sobre o centro de curvatura desse espelho.

(D) sobre o foco de um espelho esférico, refletem-se formando um borrão sobre o centro de curvatura desse espelho.

(E) sobre o centro de curvatura de um espelho esférico côncavo, refletem-se formando um borrão sobre o foco desse espelho.

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55. Em 1608, Hans Lippershey, um estudioso holandês que se dedicava à ciência da óptica, inventou a luneta, um pe-queno telescópio refrator. O nome refrator origina-se do fato de que a luneta utiliza lentes. Galileu tomou conhe-cimento deste invento em 1609 e, imediatamente, cons-truiu o seu próprio instrumento. Com relação à luneta de Galileu, pode-se afirmar que fornece uma imagem final

(A) direita pela utilização de uma ocular divergente.

(B) real pela utilização de uma ocular divergente.

(C) direita e ampliada pela utilização de uma ocular convergente.

(D) real pela utilização de uma ocular convergente.

(E) direita e maior que o objeto pela utilização de uma ocular divergente.

56. A intensidade é uma característica do som que está re-lacionada à energia de vibração da fonte que emite as ondas. Essa propriedade do som é provocada pela pres-são que a onda exerce, por exemplo, na orelha humana. Verifica-se que a sensação auditiva não acompanha line-armente a variação de intensidade energética e sim em uma escala logarítmica dada pela expressão: N = 10.log I/I0, onde I0 = 10–12 W/m2 corresponde à intensidade mí-nima audível.Em um escritório, o ruído de uma pessoa digitando um texto em um computador tem intensidade de aproximadamente 65 dB. Se forem 4 pessoas digitando, em uníssono, o ní-vel de intensidade será, em dB, próximo de

Dado: log 4 = 1,38

(A) 79.

(B) 91.

(C) 112.

(D) 130.

(E) 139.

53. A figura mostra uma gravura de Anita Mafaltti e sua respecti va imagem conjugada por um sistema de lentes.

9 cm

12 cm

3 cm

Imagem4 cm

A distância entre o objeto e o centro óptico da lente é 12 cm. Os módulos da distância focal do sistema de lentes e da posição da imagem em centímetros são, res-pectivamente,

(A) f = 6, P’ = 3.

(B) f = 3, P’ = 4.

(C) f = 6, P’ = 6.

(D) f = 6, P’ = 4.

(E) f = 4, P’ = 3.

54. Um avaliador de joias, cuja a distância de visão distinta é 25 cm, utiliza uma lupa, de distância focal 5 cm. O aumento visual máximo dessa lupa, considerando que o relojoeiro coloca seu olho exatamente no foco-imagem da lente, é

(A) 7,0.

(B) 6,0.

(C) 5,0.

(D) 4,0.

(E) 3,0.

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59. A intensidade de uma onda eletromagnética ou mecânica que passa por uma determinada área é definida como a potência pela unidade de área. Ela mede a quantidade de energia que passa por unidade de tempo e por unidade de área em um determinado ponto do espaço.

Uma fonte puntiforme emite ondas esféricas com po-tência P. Sejam I1 e I2, respectivamente, as intensidades dessa onda, às distâncias d1 e d2 da fonte. A relação entre I2/I1 é

(A) d1. d2

(B) d1/d2

(C) d2/d1

(D) (d1/d2)2

(E) (d2/d1)2

60. Entre duas notas musicais há um intervalo de um tom menor de (10/9). Se a frequência da nota mais grave é 256 Hz, a frequência da nota mais aguda é, aproximada-mente, em Hz,

(A) 280.

(B) 284.

(C) 288.

(D) 292.

(E) 296.

57. O órgão responsável pela audição é a orelha, antigamen-te denominado ouvido. O conduto auditivo externo es-tabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal, funcionado como tubo sonoro fechado.

orelha

orelhaexterna

orelhainterna

bigorna

nervoauditivo

coclea

tubo deEustáquio

tímpano

canal

martelo

estribo

orelhamédia

A orelha média é uma cavidade cheia de ar, consistindo em 3 pequenos ossos interconectados – o martelo, a bi-gorna e o estribo que têm tamanhos diferentes.

Devido às diferenças em seus tamanhos geram uma van-tagem mecânica provocando

(A) diminuição da refração das vibrações da onda so-nora.

(B) aumento da refração das vibrações da onda sonora.

(C) aumento da interferência das vibrações da onda so-nora.

(D) diminuição das vibrações da onda sonora.

(E) amplificação das vibrações da onda sonora.

58. O espectro eletromagnético é o conjunto das frequências conhecidas paras as ondas eletromagnéticas.

102 104 106

rádio AM FM, TVMicro-Ondas

Infravermelho

UltravioletaRaiosX

f (Hz)

108 1010 1012 1014 1016 1018 1020

A ordem decrescente de comprimentos de onda para on-das de rádio AM, FM, Ultravioleta e Raio X, é

(A) λAM > λFM > λUltravioleta > λRaio X

(B) λTV > λAM > λUltravioleta > λInfravermelho

(C) λFM > λAM > λUltravioleta > λRaio X

(D) λAM > λFM > λRaio X > λUltravioleta

(E) λRaio X > λ FM > λUltravioleta > λAM

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63. Carga elétrica é uma propriedade física fundamental que determina as interações eletromagnéticas. Convenciona--se a existência de dois tipos de carga, a positiva e a ne-gativa. Um corpo está carregado eletricamente quando possui um excesso de cargas positivas ou negativas. Nas colisões entre partículas a altas energias são produzidas muitas outras novas partículas, diferentes dos elétrons, prótons e nêutrons. As novas partículas criadas nas coli-sões devem obedecer

(A) a não conservação da carga elétrica e conservação da massa.

(B) a não conservação da carga elétrica e conservação da energia mecânica.

(C) a não conservação da carga elétrica e conservação da energia cinética.

(D) a conservação da carga elétrica e quantidade de movimento.

(E) a conservação da carga elétrica e energia potencial.

64. As esferas A e B são idênticas, eletrizadas com cargas – Q e + Q respectivamente, distantes uma da outra de 30 cm, são colocadas em repouso em uma superfície lisa. Para man-ter o sistema em equilíbrio, o peso do corpo P dever ser de 36 N e a carga B deverá estar fixada na superfície. A constante eletrostática K = 9.109 N.m/C2; sen 30º = 0,5; cos 30º = 0,87. Para a situação dada, o módulo da carga Q, em coulomb, é

(A) 2,85.10–5

(B) 2,75.10–6

(C) 2,65.10–5

(D) 2,55.10–6

(E) 2,45.10–5

61. Quando um instrumento musical emite uma nota, o som emitido é, na verdade, uma superposição de várias vibrações com diferentes frequências e intensidades. Conforme o ins-trumento, variam em intensidade os harmônicos que com-põem o som fundamental. Por isso, distingui-se perfeita-mente uma mesma nota, emitida por um violão e um violino.

Ao emitirem tal nota, seus sons se distinguem por apre-sentar diferentes

(A) batimentos.

(B) interferências.

(C) difrações.

(D) timbres.

(E) refrações.

62. Em uma aula interdisciplinar de Física e Arte, a profes-sora de Arte ensinou como podem ser construídos tubos sonoros usando garrafas. Ela pediu que fossem coloca-das garrafas com níveis de água diferentes. Explicou que a diferença entre os níveis de água produziria sons de frequências diferentes e o conjunto de frequências for-maria o som harmônico.

O professor de Física explicou aos alunos que garrafas fun-cionariam como um tubo sonoro fechado, gerando na extre-midade fechada um nó e na extremidade aberta um ventre.

A relação entre os comprimentos de ondas do som fun-damental produzido pelo tubo 1 e o som fundamental produzido pelo tubo 6 é expressa por

(A) 1/2.

(B) 1/3.

(C) 1/8.

(D) 1/10.

(E) 1/12.

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67. Para a associação de resistores dada, o resistor equiva-lente em Ω, e a intensidade de corrente elétrica em A, que passam pela bateria são, respectivamente,

12 V

4

3 1

6 6

– +

(A) Re = 8, i = 1,2.

(B) Re = 10, i = 1,2.

(C) Re = 10, i = 1,0.

(D) Re = 11, i = 1,0.

(E) Re = 2,2, i = 1,7.

68. Capacitor é um dispositivo de circuito elétrico que tem como função armazenar cargas elétricas e consequente energia eletrostática. Podem ser utilizados nos mais va-riados tipos de circuitos elétricos, por exemplo, nas má-quinas fotográficas armazenando cargas para o flash.

+ + + + +

– – – – –

12 V

2

4

1 F

+Q

–Q

V

A1

+

A2

No circuito da figura, o capacitor encontra-se carregado e os amperímetros A1, A2 e o voltímetro são ideais. As indicações dos amperímetros em ampère, do voltímetro em volts e a carga do capacitor em micro coulomb são

(A) 2, 2, 8, 6.

(B) 2, 0, 8, 8.

(C) 1, 2, 4, 0.

(D) 1, 1, 4, 2.

(E) 1, 0, 4, 8.

65. Durante uma fibrilação ventricular, um tipo comum de ataque do coração, as cavidades do coração não con-seguem bombear o sangue. Para salvar uma vítima de fibrilação ventricular, deve-se usar um desfibrilador, equipamento utilizado na parada cardiorrespiratória com objetivo de restabelecer ou reorganizar o ritmo cardíaco. Na versão mais simples, uma bateria carrega um capaci-tor a uma elevada tensão gerando uma energia elétrica de aproximadamente 200 J em 2 ms. A potência elétrica, em kW, gerada pelo desfibrilador é, aproximadamente,

(A) 100.

(B) 120.

(C) 140.

(D) 160.

(E) 180.

66. Os neurônios que constituem o sistema nervoso formam uma intrincada rede, comparável, em certos aspectos, a um circuito elétrico. A rede nervosa é formada pelos axô-nios e dendritos, que atuam como cabos de transmissão de impulsos nervosos.

sentido do impulso nervoso

Cerca de 2.106 íons de Na+ penetram em uma célula nervosa excitada em um intervalo de tempo de 10–3 s. Sabendo-se que a carga elementar é 1,6.10–19 C, a in-tensidade de corrente elétrica em ampère que passa pela célula é

(A) 1,6.10–10

(B) 2,4.10–10

(C) 3,2.10–10

(D) 3,8.10–10

(E) 4,4.10–10

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71. O professor de Física de uma escola de ensino médio pediu para seus alunos que observassem o consumo de energia elétrica de sua casa no período onde o maior nú-mero de aparelhos estivessem funcionando. Ele analisou os dados e fez uma tabela com os aparelhos que eram comuns no uso das residências durante um mês.

Aparelhos Potência (W) Tempo de uso por dia

chuveiro 5 000 1 hmáquina de lavar

roupas 2 000 40 min

televisor 200 4 hferro elétrico 1 800 1 h

Interessado em economizar energia elétrica, ele sugeriu a seus alunos que diminuíssem o uso do ferro elétrico e o tempo dos banhos pela metade durante o mês seguinte. Dessa forma, a redução diária do consumo de energia elétrica nesse mês, em kWh, seria de

(A) 7,2.

(B) 6,3.

(C) 4,2.

(D) 3,4.

(E) 2,1.

72. Uma partícula eletrizada com carga q = –1.10–3 C é lançada com velocidade de 1.103 m/s em uma região onde existe um campo elétrico de 4.103 N/C e um campo magnético de 3 T, ambos uniformes. O módulo da força resultante so-bre a carga em N será

+

v

B

E

(A) 7.

(B) 6.

(C) 5.

(D) 4.

(E) 3.

69. Um professor de Física explicou aos seus alunos que A Pegada Ecológica foi criada para nos ajudar a perceber o quanto de recursos da Natureza utilizamos para susten-tar nosso estilo de vida. Ela nos mostra até que ponto a nossa forma de viver está de acordo com a capacidade do planeta de oferecer, renovar seus recursos naturais e absorver os resíduos que geramos por muitos e muitos anos. Assim, para diminuirmos a nossa pegada ecológi-ca, podemos

(A) substituir as lâmpadas por outras mais eficientes, que consumam menos energia elétrica para produzir a mesma quantidade de energia luminosa.

(B) substituir as lâmpadas de 220 V – 100 W por outras de 110 V – 100 W, ligadas em mesmo intervalo de tempo que consumam menos energia elétrica para produzir a mesma quantidade de energia luminosa.

(C) substituir a fiação da residência por fios de bitolas maiores consumindo menos energia.

(D) substituir a fiação da residência por fios de menor comprimento consumindo menos energia.

(E) trocar os disjuntores por outros que permitam passa-gem maior de corrente consumindo menos energia.

70. Um aluno atento às dicas do professor sobre o consumo eficiente de energia anotou algumas possibilidades para equilibrar o orçamento mensal.

Conversando com seus pais e dois irmãos, resolveram diminuir em 30% o consumo de energia elétrica, que, no último mês, foi de 250 kWh. Para isso, usando um chu-veiro de potência 5 000 W, o banho diário de cada pessoa deverá durar, no máximo, 7 minutos. Em relação à nova meta de consumo total de energia elétrica, o gasto ener-gético máximo com os banhos ao longo de um mês será

(A) 50%

(B) 40%

(C) 30%

(D) 20%

(E) 10%

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75. Em um referencial inercial há duas cargas elétricas, uma em repouso e outra em movimento. Para analisar o campo magnético gerado pelas cargas são utilizadas três bússolas idênticas. A primeira bússola fica ao lado da carga em re-pouso, a segunda em movimento com a segunda carga e a terceira, nas mãos de um observador em repouso em rela-ção às duas primeiras.

(A) A primeira bússola indica o campo elétrico da carga em repouso.

(B) A segunda bússola indica o campo magnético da carga em movimento.

(C) A segunda bússola indica o campo magnético e campo elétrico da carga em movimento.

(D) A terceira bússola indica o campo magnético da car-ga em movimento.

(E) A terceira bússola indica o campo magnético da car-ga em repouso.

76. Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento. O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricida-de. Para aproveitar melhor a energia eólica, os moinhos devem ser construídos afastados do chão. Isso porque a velocidade do vento aumenta com a altura. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e do regime de ventos na região em que está instalada.

A potência real de um moinho que é totalmente trasformada em energia elétrica, pode ser calculada por meio da expres-são: Preal = 0,47.R2.μ.v3, onde Preal é a potência real a cada hora de funcionamento, μ é a massa específica do ar nas condições de operação, v a velocidade do vento antes de incidir sobre as pás e R raio das pás. A situação ideal é que o ar tenha massa específica μ de 1,3 kg/m3, as pás tenham raio R de 30 m e a velocidade v do vento igual a 15 m/s. O moinho funciona em média 5 horas por dia, aproveitando as melhores condições. A energia elétrica mensal produzi-da, em MWh, é aproximadamente,

(A) 300.

(B) 270.

(C) 240.

(D) 210.

(E) 180.

73. Dínamos são geradores de corrente elétrica que consistem numa bobina que gira acionada por algum meio externo dentro de um campo magnético e se baseiam nas desco-bertas de Faraday sobre indução elétrica. Quando a bobina de área A gira com velocidade angular ω varia o fluxo de campo magnético sobre a mesma gerando uma força ele-tromotriz induzida.

Ímã EixoFioenrolado

em espiral

Escova decarvão

Comutador Lâmpada

Ímã

A força eletromotriz induzida gera uma corrente elétrica acendendo a lâmpada. Para a situação dada, o fluxo mag-nético máximo e a força eletromotriz máxima são, respec-tivamente,

(A) φ = B.A/2, є = B.(A/2).ω

(B) φ = B.A, є = B.(A/2).ω

(C) φ = B.A/2, є = B.A.ω.sen(ω.t)

(D) φ = B.A, є = B.A.ω.cos(ω.t)

(E) φ = B.A, є = B.A.ω

74. Uma carga elétrica positiva é lançada perpendicularmen-te às linhas de um campo magnético e uniforme. O traba-lho da força magnética é

(A) nulo e a energia cinética da carga elétrica aumenta.

(B) nulo e a energia cinética da carga elétrica diminui.

(C) motor e a energia cinética da carga elétrica aumenta.

(D) resistente e a energia cinética da carga elétrica au-menta.

(E) nulo e a energia cinética da carga elétrica é cons-tante.

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79. Cesar Lattes, um dos maiores físicos brasileiros, deu sua contribuição ao desenvolvimento da física das partículas ao descobrir

(A) pósitron.

(B) prótons.

(C) elétrons.

(D) múon.

(E) píon.

80. Aurora boreal é um fenômeno que ocorre nas regiões pola-res do norte do planeta Terra, além de outros, como Júpiter, Saturno e Marte. A aurora boreal pode ser vista durante a noite ou no final da tarde, e são vistas, a olho nu, luzes colo-ridas e brilhantes, geralmente avermelhadas e esverdeadas. Os efeitos luminosos são produzidos por colisões entre partí-culas carregadas e os átomos de gases da atmosfera.A razão entre os comprimentos das radiações verde e vermelha é r =5/6, a razão entre as frequências das radia-ções verde e vermelha R = verde/vermelha é

(A) 1,2.

(B) 1,4.

(C) 1,6.

(D) 1,8.

(E) 2,0.

77. Einstein propôs que a luz é formada por partículas denomi-nadas fótons e que cada fóton de luz transporta uma quanti-dade de energia E = h.f e possui momento linear p = h/λ em que h = 6,6 × 10–34 J.s é a constante de Planck e f e λ são, res-pectivamente, a frequência e o comprimento de onda da luz.Um átomo, ao absorver um fóton, sofre uma mudança em sua quantidade de movimento, que é igual, em módulo, direção e sentido, ao momento linear do fóton absorvido. O módulo da variação de velocidade de um átomo de massa m = 2,0 × 10–26 kg, que absorve um fóton de com-primento de onda λ = 330 nm, em m/s,vale

(A) 0,14.

(B) 0,12.

(C) 0,10.

(D) 0,08.

(E) 0,06.

78. A meia-vida de um elemento radioativo é o intervalo de tempo necessário para que a metade da massa de uma amostra se desintegre; o restante de sua massa continua a se desintegrar. Meia-vida do 235U é 700 milhões de anos aproximadamente. Em 4,2 bilhões de anos teremos

(A) cinco meia-vidas.

(B) seis meia-vidas.

(C) sete meia-vidas.

(D) oito meia-vidas.

(E) nove meia-vidas.

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R A S C U N H O

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