Segunda Fase OAB - Processual

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OAB SEGUNDA FASE DIREITO PROCESSUALAula 01 25/03

Identificao das peas processuais e manual de petio inicial.Sbado aes bsicas do contribuinte: anulatria, repetitria, declaratria e consignatria.Terceira semana mandado de segurana e execuo fiscal.Quarta semana: recursos.Principais temas de direito material: a) impostos; b) princpios; c) imunidades tributrias; d) relao jurdica obrigacional tributria sujeio passiva (solidariedade tributria art. 124 e 125, CTN; responsabilidade tributria art. 128 a 138, CTN, art. 150, 7, CFRB, art. 6, 116/2003, arts. 8 a 10, 87/96); e) crdito tributrio arts. 139 a 193, CTN causas de suspenso extino suspenso, extino e excluso do crdito (arts. 151 a 182); decadncia, prescrio e iseno; garantias e privilgios do crdito tributrio (arts. 183 a 193, CTN); f) poltica legislativa em matria tributria, reserva de lei complementar e inconstitucionalidades formais;OBS: estudar penhora de bem de famlia e crdito tributrio na falnciaB e C formam uma dupla chamada limitaes constitucionais ao poder de tributar

Aula 02 26/03Identificao das peas processuaisH trs perfis de peas processuais: a) petio inicial, pea vestibular a que inicia o contato com o judicirio, uma pea privativa do autor; b) respostas do ru o que fora demandado, para apresentar ao Estado-Juiz a resposta contestao, por exemplo, mas outros modos do ru responder; c) recursos pode ser manejada pelas partes e por um terceiro (embargos de terceiros), para impugnar um ato decisrio do processo.H dois tipos que a Fazenda pode ajuizar: cautelar fiscal e execuo fiscal. Cabendo ao contribuinte embargar ou apresentar uma exceo de pr-executividade (resposta nos autos da execuo fiscal).1. Petio inicial1.1. Aes de iniciativa do contribuinte1.1.1. Aes ajuizadas fora do cenrio da execuo fiscalNo h uma execuo fiscal ajuizada. So quatro tipos de aes autnomas, podendo encaixar, aqui, o MS.a) ao repetitria ou ao foi feito um pagamento aos cofres pblico indevido. Pleiteia-se em juzo que o Estado devolva esse valor. a ao de repetio de indbito pagou o que no devia, a fazenda deve devolver com o valor corrigido. incorreto falar em repetitria, porque a fazenda no paga em dobro.b) ao anulatria nasceu no direito administrativo (ato administrativo pode ser extinto). H um vcio no ato da administrao, que no rompe as barreiras da principio da legalidade, devendo ser invalido a administrao de ofcio, atravs de seu poder de autotutela, pode rever seus atos, mas ela no faz isso, o contribuinte, diante da coercibilidade do ato, pode ajuizar uma ao anulatria podendo ser administrativa (impugnando) ou judicial (atravs da ao). Ao ajuizada para pleitear a anulao de um ato administrativo viciado, que merece ser invalidade trabalhada em direito administrativo porque a administrao pblica tambm atua com direito tributrio, a administrao tributria, que pode cometer atos indevidos como a inscrio em cadastro de dvida ativa, suspenso da licena sob a alegao que o sujeito estaria devendo algum tributo. Confunde-se com o mandado segurana repressivo.c) ao declaratria destinada para declarar uma inexistncia de relao jurdica-tributria obrigacional ou declarar que, muito embora haja a relao jurdica-tributria, ela no se d daquela forma que est sendo exigida pela autoridade administrativa. Confunde-se muito com o mandado de segurana preventivo.d) ao consignatria ser paga pagar o que se deve, proporcionar ao devedor confesso a possibilidade de pagar diante de um embarao da fazenda. Art. 164, CTN. Pagar um direito, pois o pagamento liberta o sujeito, faz com que ele adimpla a obrigao.e) mandado de segurana (podendo substituir a ao anulatria e declaratria) remdio constitucional (ao cvel-constitucional) destinado a impugnar determinados comportamentos que violam direitos fundamentais. O MS foi idealizado como uma ao opcional para situaes que j tinha, continua tendo a chance de ir ao judicirio de alcanar sem o MS. aquilo que pode ser pedido atravs de uma anulatria ou uma declaratria.O mandado de segurana repressivo aquele tem a alma de anulatria pede-se a anulao do ato, observando-se o prazo de 120 dias e o ato coator, que extrapola os limites da legalidade, no precisando de dilao probatria, uma vez que as provas so pr-constituidas. mais clere que a anulatria.Nem sempre que couber ao ordinria vai caber MS, uma vez que deve ser observado os limites caracterizadores.Quatro sinais: a) medida judicial mais clere; b) prova inequvoca; c) em at 120 dias tempestividade; d) sem risco de sucumbncia.1.1.2. Posturas processuais tomadas durante a execuo fiscal defesas na execuo fiscalHavendo uma execuo fiscal j ajuizada possvel ter que o cliente seja o executado (ru), cabendo formalizar as defesas do executado ou o cliente pode ser um terceiro, que no parte do processo, que teve o bem penhorado (embargos de terceiros na mesma vara que corre a execuo, devendo ser distribudo por dependncia alega que no devedor e nem garantidor).Nos embargos de terceiro no estamos embargando a execuo, mas sim o bem que foi penhorado indevidamente. A pea uma petio inicial.Nos prprios autos da execuo possvel apresentar, ainda, a execuo de pr-executividade como forma de defesa do executado. nela que ser apresentada a defesa. Somente pode apresentar quando h alguns requisitos matria no pode ter dilao probatria, deve haver provas pr-constituda, desnecessidade de dilao probatria e matria de ordem pblica. A EPE pode ser feita em qualquer momento, no precisando observar a tempestividade. possvel defender, ainda, o executado, atravs dos embargos execuo fiscal, que ser feito por meio de uma petio inicial apensada aos autos da execuo fiscal (distribuio por dependncia). Se o sujeito apresenta garantia, geralmente, para embargar. Os requisitos so: a) garantir; b) tempestividade 30 dias.1.2. Aes de iniciativa da fazenda pblicaAo cautelar fiscal para proteger um bem que pode ser dilapidado.J a ao de execuo fiscal para cobrar algo que supostamente devido.

OBS: Manual de Petio InicialA petio inicial o documento pelo qual o autor da ao faz formalizar tudo aquilo que ele precisa registrar para obter xito na tutela jurisdicional pretendida. o documento inaugural para o universo do processo no caminho de busca de uma tutela jurisdicional.Nela apresentado tudo aquilo para ter contato com o judicirio. atravs dela que se demarca a propositura da ao. ela quem vai provocar o Estado-Juiz. uma pea redigida pelo autor e nela que vai estar formalizado os pedido.1. Redao da inicial:O melhor caminho para visualizar a petio atravs de trs caminhos estruturantes: P1 (cabealho), P2 (corpo) e P3 (finalizao).Cada uma das partes representa um conjunto de elementos.- P1: CABEALHONa P1 h cinco elementos: a) endereamento; b) qualificao do autor com a referncia ao advogado; c) fundamentao legal; d) nomeao da pea; e) qualificao do ru. a) endereamento: enviar a petio autoridade competente. Ele passa pelo seu dever de direcionar o seu endereamento. Conhecimento de organizao judiciria. Ex: MS em funo de ato coator do Presidente ser direcionado ao STF (Exmo. Sr. Dr. Ministro Presidente do STF).b) qualificao do autor com referncia ao advogado: no basta apenas dizer o nome, tem que apresentar as qualidades do autor de modo a individualiza-lo, para que receba a tutela jurisdicional. Para pessoa fsica deve ser apresentado o Nome, nacionalidade, n do CPF e RG e endereo. Para PJ CNPJ e endereo. Para ambos os casos deve ser apresentado o advogado, que dever ser qualificado, informando qual ser endereo profissional.c) fundamentao legal do ajuizamento: fundamentar com os artigos de Lei ou CFRB os rol de artigos que so os legitimadores o uso dessa ao para o problema a ser resolvido. o meio adequado para aquele fim.Ex: ao de repetio de indbito usada para um pagamento irregular.d) nomeao da pea: indicar qual a pea utilizada.e) qualificao do ru: dizer em face de quem pretende opor a tutela jurisdicional pretendida. dizer quem o ru.- P2: CORPO DA PEAElencar trs tpicos apartados: a) dos fatos; b) do direito; c) do pedido.a) dos fatos: narrar o que aconteceu, porque est se ajuizando a ao. Narrar a histria com as prprias palavras e nunca copiando o que est no enunciado. O advogado o instrumento de intermediao do que o autor fala para o que o juiz vai ler.b) do direito: a fundamentao jurdica daquilo que vai ser pedido. So as fundamentaes jurdicas que comprovam o direito. a parte que entra o direito tributrio material. So argumentos lastreados na CFRB, nas leis, no CTN.c) pedido: so feitos dos os pedidos. H dois blocos de pedidos: um principal e os outros. O pedido principal o ncleo da ao: que julgue procedente a ao, mas que vai depender da tutela jurisdicional pretendida. REQUER JULGUE PROCEDENTE PARA FINS DE...H pedidos secundrios tambm, a exemplo do pedido de produzir provas, ou de fazer o depsito judicial, ou requerer a citao do ru.H dois grupos de pedidos PG (pedido genrico so os pedidos iguais em qualquer ao. H trs pedidos genricos comuns a todas as aes: CREU ou IREU, PPP e Cifro citao do ru/intimao do ru, protesta por provas, condenao ao pagamento das verbas sucumbenciais) e PE (pedido especfico daquela ao a exemplo do pedido de autorizao de depsito na ao de consignao em pagamento).H um plus neste ponto da P2: o que fazer na P2 alm do trip, so os chamados tpicos especiais. So tpicos abertos em separado em que ser escrito comentrios sobre alguns temas da pea. Ex: Dos Fatos, Do Direito, Da Tutela Antecipada, Dos Pedidos.

Aula 03 27/03Manual de petio inicialA petio um documento de trs etapas, de trs partes: a) cabealho P1; b) corpo P2; c) fechamento P3.P1: so redigidos cinco tpicos. P2 e P3: trs tpicos cada.1. Cabealho (P1)Trabalhamos com as partes no cabealho.Endereamento, CARAFLA, IPQR. O endereamento para a autoridade judicial competente.2. Corpo (P2)Trabalhamos com a causa de pedir no corpo da petio. Aqui sempre haver o trip FDP. a fora da petio FDP (fatos, direito, pedido). possvel que nesta parte haja mais de trs tpicos, que o plus, a incluso de tpicos especiais especficos de cada pea.3. Fechamento (P3)Valor da causa, local, data, advogado, OAB.RESUMOPEAS PROCESSUAIS1. PETICIES INICIAIS1.1. Peas exclusivas do autor1.1.1. Aes de iniciativa da fazenda pblicaa) ao cautelar fiscal; b) execuo fiscal1.1.2. Aes de iniciativa do contribuinte1.1.2.1. Diante de execuo fiscala) defesas de terceiros: embargos de terceiros; b) defesa do executado: EPE, embargos a execuo fiscal.1.1.2.2. Independente de execuo fiscala) ao anulatria; b) ao declaratria; c) ao de repetio de indbito; d) ao consignatria; e) mandado de segurana em substituio a ao declaratria e a ao anulatria.2. RESPOSTAS DO RU2.1. Peas do demandado3. RECURSOS3.1. Peas para impugnar no prprio processo, atos, decises

ESTRUTURA DAS PETIES INICIAISP1:E1: ENDEREAMENTO; E2: QUALIFICAO AUTORAL + REFERENCIA AO ADVOGADO; E3: FUNDAMENTAO LEGAL DO AJUIZAMENTO; E4: IDENTIFICAO DA PEA; E5: QUALIFICAO DO REU.P2:E6: DOS FATOS; E7: DOS DIREITOS; E8: DOS PEDIDOSP3: E9: VALOR DA CAUSA; E10: LOCAL... DATA...; E11: ADVOGADO... OAB...

P1: CABEALHOE1. EndereamentoO poder judicirio formado por alguns rgos no jurisdicionais (rgos de corregedoria; rgo de funo educacional escolas do magistrado; rgo administrativos).H tambm os rgos que exercem a atividade jurisdicional, que so os rgos principais para a demanda tributria: TJ, TRF, STJ e TRF. Trabalhamos, aqui, com os Juzes de Direito e os Juzes Federais, para os casos de primeiro grau; no segundo grau temos os Desembargadores e os Desembargadores Federais. Excepcionalmente os processos sero ajuizados nos tribunais superiores, que vo ser destinados aos Ministros do STJ ou STF.Os tribunais foram idealizados para modificar, revisar as decises de primeiro grau, para exercerem o segundo grau de jurisdio, isso porque a presuno do juiz no absoluta, mas sim relativa. Para tanto, dever ser utilizado a ferramenta processual do recurso, devendo observar os seus requisitos intrnsecos e extrnsecos.s vezes o ordenamento quebra essa regra e desloca competncia originria para o tribunal, quando expressamente a CFRB determina e somente pode ser ajuizado l. So competncias indelegveis e no usurpveis, so matrias de reserva constitucional e nenhuma lei pode mudar: arts. 102 (STF), 105 (STJ) e 108 (STJ).O art. 125 j deu a competncia para as Constituies estaduais definirem a competncia dos tribunais. As regras de modificao de competncia presente nas constituies estaduais podem transferir a competncia originria para os tribunais.a) endereamento para Juiz Federal e EstadualA regra para enderear para um juiz estadual, mas o constituinte cria a justia federal em razo da importncia de alguns feitos, j que a estrutura da JF melhor que a estrutura da justia comum estadual. So 17 situaes que a ao vai ser ajuizada na justia federal, as quais esto prevista na CFRB. Observa-se que, se for ajuizado na justia estadual comum o juiz tem que declarar a incompetncia. Sendo que 12 so na justia (art. 109, CFRB) de primeiro grau e 5 nos TRF (art. 108, CFRB).Devemos verificar se a situao se encaixa nas excees para ir para o STF, STJ e TRF. Se no estiver l, porque estamos na regra, sendo assim devemos verificar, ento, se para justia estadual na justia federal, para tanto devemos abrir o art. 109 para verificar se para justia federal ou no. Aps verificado que no para a federal devemos analisar se para o tribunal ou para juiz de primeira instncia.

Aula 04 28/03ENDEREAMENTOHipteses em que a demanda ser da competncia da Justia Federal.1. Causas em que a Unio tiver interesse (art. 109, I)Ocorre que nem sempre os tributos da Unio vo ser julgados pela JF e h duas situaes e, nesses casos, o correto ajuizar na justia estadual, porm em apenas uma delas ser feita o ajuizamento na justia estadual, a outra ser ajuizada na federal em razo de um decreto.Imposto de Renda quando arrecadado 100% no fica com a Unio, que quando os estados, municpios e DF retm o imposto de renda na fonte. Quando esses trs entes geram uma renda e a retm esse imposto retido na fonte no vai para os cofres federais, pertencendo 100% a esses entes imposto de renda municipal, estadual, distrital (servidores desses entes). Ver smula 447, STJ.Ver o caso concreto referente a essa problemtica no livro de Ricardo Alexandre.Quando h conflito negativo entre juzes da federal e do estado, quem julga p STJ.No caso em que o ITR arrecadado 100% pelo municpio, em razo da EC 42 acresceram dispositivos que estabelecem direito postestativo ao municpio de exigir da unio, atravs de um convnio, assumir todo o custo e todo o encargo administrativo de lanar e cobrar o ITR e, dessa forma, o municpio fica com 100% do arrecadado, desonerando, dessa forma, a unio. Ocorre que a norma constitucional posta no era autoexequvel, era de eficcia limitada, dependendo de uma lei para gozar essa prerrogativa. A lei veio em 2005 11.250 que regulou o feito, e essa lei diz que cabe ao executivo regulamentar, atravs, de decreto, a formalizao dos convnios. Sendo assim, foi editado o decreto 6433, em seu art. 14, diz que nesses casos, havendo sonegao, a dvida ser inscrita na unio e a execuo ser feita na JF, cabendo ao municpio atuar, to somente, como assistente. O decreto quando regulamentou a lei, tornou a lei inconstitucionalRemisso: art. 153, VI, 4, III c/c art. 158, II c/c lei. n 11.250 c/c dec. 6.433/08, art. 14 a 16.Conflito entre municpio brasileiro (RJ) litigando com um estado estrangeiro ou um organismo internacional cobrando IPTU: a CF determina que o feito trmite na JF, compete ao juiz federal julgar originariamente. Trata-se da competncia ratio personae (art. 109, II). Ademais, ser tambm da competncia da JF ainda que a pessoa fsica ou jurdica, residente no brasil, esteja litigando contra um estado ou organismo internacional.OBS: a CF ao falar da imunidade recproca veda que os entes federativos cobrem um dos outro impostos, entre os entes apenas, no favorecendo o estado estrangeiro ou organismos internacionais. Foi celebrado duas grandes convenes internacionais em Viena em 61 e 63 os signatrios pactuaram que eles no se cobrariam impostos um dos outros, reservando, toda via, a possibilidade de cobrar taxa. Dessa forma, o municpio no poderia cobrar impostos de algum Estado de direito Internacional h, portanto, imunidade de jurisdio e execuo (o correto dizer que no h incidncia do tributo), uma vez que o instrumento normativo internacional, que entra no Brasil com fora de lei.Observa-se que s vai para a federal se o conflito for entre o Municpio e o Estado estrangeiro ou rgo Internacional. Se for entre Estados e DF o conflito vai para o STF, art. 102, I, e, CFRB. Se for esses dois com a Unio a competncia pode ser na JF ou no STF. Se a causa em jogo for um direito, uma regra que est em um tratado internacional ou em contrato administrativo que envolva a Unio e um desses dois a competncia ser da JF; mas se a causa tiver como fundamento isso ser o STF.O endereamento vai ser feito dentro de seis possibilidades, a regra a do endereamento em primeira instancia (JF ou JE). Excepcionalmente ser endereada para o tribunal, excepcionalmente porque este vo receber os processos em via de recurso, via de regra.RESUMOEndereamentoRegra 01:- Tributos da Unioa) ajuizamento para juiz federal (art. 109, I, CFRB).OBS: exceo IRRF dos municpios, estados e DF (art. 157, I e 158, I, CFRB).- Tributos dos Estados, DF e Municpios.a) ajuizamento na justia estadual (ausncia de interesse da unio).OBS: exceo conflitos internacionais:1. Municpios x Estados estrangeiros (JF, art. 109, II, CFRB).2. Estados ou DF x Estados estrangeiros (STF, art. 102, I, e, CFRB).

Regras de ajuizamento no TJ ou TRFPara ajuizar no TJ so os casos que a constituio estadual determina. O caso mais usual o mandado de segurana em face de ato coator do governador. O segundo caso em relao a uma ao que no est no edital, que a ao rescisria para desfazer a coisa julgada.As competncias do TRF esto previstas no art. 108, I, c e uma ao rescisria. MS no TRF algo muito raro.Regras de ajuizamento no STJ e STFArt. 105, I, CFRB ajuizamento no STJ. O ato coator de qualquer dos ministros pode ser entendido como qualquer um de qualquer pasta. Exemplo, ministro da fazenda que majorou tributo atravs de portaria, ai poder ser ajuizado um MS.OBS: H um caso apenas para os ministros das foras armadas relacionado a tributrio e quando envolver uma CIDE da marinha mercante (AFRMM o frete pago ao usar a frota da marinha mercante, que tem a finalidade de renovar a frota), na qual o comandante manda majorar, sem observar os princpios (impossvel ele majorar, s o legislador pode majorar). Destinado ao STJ.Para ajuizar no STF deve observar as hipteses do art. 102, I, CFRB, na maioria das vezes a regra do STF atravs de recurso. Mas tambm pode exercer funo grau nico, no havendo o duplo grau de jurisdio. A mais comum para julgamento no, necessariamente, tributria que ADIn, ADC, ADPF.Art. 102, I, d ajuizamento do STF: do ato coator do alto escalo, o MS no Supremo. Contra ato coator do PGR, do Presidente da Repblica, Mesa Diretora da Cmara e do Senado.(completar a parte do STF que perdi. Pedir a Mine). Se houve um litgio entre Unio, Estados e DF e um estado estrangeiro ou organismo o conflito vai para o STF, art. 102, I, e, CFRB.Art. 102, I, f ajuizamento no STF: trata-se de conflitos entre a Unio e Estado, Unio e DF, ou entre uns e outros, inclusive suas entidades da administrao direta. Nesse caso, haveria a questo da imunidade recproca, um ente tributando o outro e suas entidades da administrao direta. Importante mencionar que se for empresa pblica poder ter ou no imunidade, se prestar servio exclusivo de estado haver a imunidade, no podendo ser cobrada. Exemplo: Em Estado ajuza uma ao no STF em decorrncia da do ato da Unio de cobrana de tributos. A Unio apresenta contestao e uma das turmas, no o plenrio, decide pela improcedncia da ao. Caber ao Estado opor embargos de divergncia. Ocorre que uma questo controversa, porque o CPC diz que somente caber embargos de divergncia em deciso de RE.Organizao judiciria1. EstadualNem sempre ser endereado para uma vara de fazenda pblica, somente haver vara de fazenda pblica se a demanda for muito alta. Vara nica, vara cvel e vara de fazenda pblica.O juiz aqui ser juiz de direto e a subseo ser chamada de comarca.2. FederalAs varas federais so distribudas por estado, umas na capital e outras no interior. So menos varas porque so poucas matrias. No preciso de um tribunal de segunda instancia em cada estado, porque so poucas matrias, diferentemente da justia estadual.As regies do TRF juno de vrios estados.N primeira instancia ficam os juzes federais, que podem ficar nas capitais e no interior. No interior a distribuio feita em pontos estratgicos, onde haver as subsees todo municpio do interior pertence a uma subseo.As varas aqui sero ou nicas ou especializadas, se forem especializas sero cvel ou de fazenda pblica.Modelo de endereamento:1. Justia Estaduala) Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da... Vara (nica/especializada/cvel/da fazenda pblica) da comarca do Municpio... do Estado...b) Exmo. Sr. Dr. Desembargador Presidente do Egrgio Tribunal de Justia do Estado...Doutos DesembargadoresDignissmo Desembargador Relator2. Justia Federala) Exmo. Sr. Dr. Juiz Federal da... Vara Federal (nica/especializada/cvel/fazenda pblica) da Subseo Judiciria do Municpio... na Seo Judiciria do Estado...b) Exmo. Sr. Dr. Desembargador Presidente do Colendo Tribunal Regional Federal da... RegioDoutos Desembargadores,Preclaro Desembargador Relator3. Tribunais de Superposioa) Exmo. Sr. Dr. Ministro Presidente do Colendo STF.Doutos MinistrosIlustre Ministro Relator.b) Exmo. Sr. Dr. Ministro Presidente do Egrgio STJIlustres MinistrosDignssimo Ministro Relator

AO ANULATRIAGeralmente o ato a ser anulado o lanamento, a notificao, a autuao o ato de cobrana feito pela administrao tributria.O lanamento um procedimento para cobrar o valor do crdito. O lanamento um ato procedimental e a ao anulatria pode anular esse ato.A anulatria vai ter sempre o plus, ou a antecipao da tutela ou pedir para depositar o montante integral essas duas medidas geram o efeito suspensivo.A anulatria nunca ser crua, ou ela ser cominada com pedido de antecipao de tutela ou com pedido de depsito judicial, mas o fim ser o mesmo efeito suspensivo. Quando ajuizamos a ao instauramos o conflito entre duas presunes de verdade. A presuno que o que est escrito na inicial verdadeiro, e a revelia a prova disso.Quando pedimos a anulao de um ato da administrao h duas presunes em embate a do administrador e a do advogado: presuno de que o administrador no erra e a presuno de que o exposto pelo advogado verdadeiro.O simples ajuizamento da anulatria no impede que o fisco execute, deve haver o efeito suspensivo que vai ser conseguido atravs da garantia e da tutela antecipada medida suspensiva que tem efeito impeditivo, suspendendo os efeitos do lanamento. Se no pedirmos a medida suspensiva, ou no a conseguirmos, o ato vai continuar a ter todos os seus efeitos.Ao suspender os efeitos do lanamento e no ser possvel ajuizar a ao de execuo fiscal.No obrigatrio pedir a tutela ou o depsito, mas se corre o risco do fisco executar e travar a anulatria, atravs de uma conexo do feito. Smula vinculante 28 se fosse necessrio seria causa impeditiva de acesso justia.Havendo a conexo iremos ou opor embargos execuo ou apresentar a EPE, a fim de evitar maiores prejuzos.Ao anulatria fiscal, promovida em face do ato da administrao tributria. Trata-se de uma ao de conhecimento, cognitiva - podemos alegar, aqui, todas as matrias de fato e de direito, podendo produzir provas ao longo do processo.A uma ao que tem o condo de desconstituir um ato da administrao. A finalidade , portanto, retirar o ato administrativo praticado do mundo jurdico e libertar o administrado da sujeio aos efeitos decorrentes do ato administrativo que se pretende ver anulado.A ao anulatria no apenas para a peculiar situao em que h um lanamento supostamente indevido, mas tambm para buscar uma anulao de todo e qualquer ato da administrao tributria.Diferena entre a ao anulatria fiscal e ao declaratria preventivaA ao declaratria preventiva se destina para que o juiz declare algo que a administrao tributria esteja pretendendo fazer. Declarar que no h fundamento para a prtica do ato, busca-se, com ela, um provimento declaratrio. Pra interpor uma ao anulatria necessrio ter ocorrido o ato, j para a declaratria preventiva, mister a iminncia de prtica do ato, no houve o lanamento, por exemplo.O pedido principal da ao anulatria diferente do pedido principal da ao declaratria em uma queremos anular o lanamento e na outra quereremos declarar a inexistncia de relao tributria, o direito ao gozo.Quando ajuizamos uma ao declaratria preventiva no suficiente para impedir o direito de lanar, porque contra o direito de impedir h o direito de lanar do fisco no curso da ao.Dvida houve a ao declaratria e posteriormente teve lanamento. Como fazer para ver desconstitudo ao final da apreciao da demanda, se ela apreciou a ao favoravelmente? Pedir na petio inicial?Ao anulatria e MS repressivoAonde cabe MS cabe anulatria, ainda que nem sempre quando caiba anulatria, caiba o MS. A amplitude para o cabimento da ao ordinria muito mais elsticas que a amplitude do MS repressivo.No basta o ato coator, mas necessria a tempestividade (agindo dentro de 120 dias contados da cincia do ato coator), bem como necessria a prova inequvoca - dispensando a produo de provas.O mandado de segurana uma ao mais clere e mais barata que uma ao ordinria, que a ao anulatria.Ao anulatria cumulada com repetitrias vezes o contribuinte realizou o pagamento daquele tributo indevido que foi lanado. Dessa forma, nessa hiptese, a ao ordinria ser mais vantajosa, uma vez que a ao mandamental no pode ser cumulada.Ao anulatria e execuo fiscalA simples interposio da anulatria no impede que a execuo fiscal seja feita, isso porque direito do fisco executar a prescrio ainda corre contra o fisco.Para ficar livre da execuo, mister alcanar o efeito suspensivo atravs do depsito do montante integral e antecipao da tutela.Quando ajuizamos uma ao anulatria h um choque de duas presunes, ambas relativas.Se no houver o efeito suspensivo, pelo fato da execuo fiscal ser um direito do fisco, h a possibilidade de ser ajuizada a execuo fiscal. Se a execuo for ajuizada, a ao anulatria fica sobrestada para a apreciao da execuo, devendo, se for o caso, o sujeito garantir o juzo nos embargos a execuo fiscal. possvel uma ao anulatria s com depsito, uma s com tutela e outra com ambas.Ao anulatria e o efeito suspensivoEfeito atribudo que tem o condo de suspender a exigibilidade do crdito tributrio. Para tanto se deve valer do depsito integral do montante e da tutela antecipada.As vantagens da suspenso so: a) possibilidade emitir emisso positivas com efeitos negativos; b) impossibilidade de ser ajuizada a execuo fiscal.Art. 151, II e V, CTN demonstram que a antecipao da tutela e o depsito do montante integral suspendem a exigibilidade do crdito.O depsito para o contribuinte tem vantagens e desvantagens. A vantagem reside no alcance do efeito suspensivo, alm da vantagem de que o efeito suspensivo imediato, no que nem da antecipao da tutela em que se depende que o juiz concorde com o merecimento. Alm disso, se a anulatria for indeferida, no vai correr os juros, como ocorreria na concesso da tutela antecipada. Ademais, com o depsito do montante a certido sai positiva, mas com efeitos negativos. A nica desvantagem que o capital de giro fica comprometido e que o levantamento do dinheiro s ser ao final, caso haja a procedncia, corrigido e atualizado (no em precatrio ou RPV, o juiz expede o alvar e o banco tem 24 horas para devolver o dinheiro lei 9.703/98).Caso o sujeito opte pela tutela antecipada, a vantagem existente que no vai comprometer o capital de giro da empresa e, se for deferida, vai obter o efeito suspensivo. Entretanto, se houve a modificao em segundo grau, ou o juiz no verifique mais a tutela antecipada ao sentenciar, ou, ainda, no seja concedida a tutela, os efeitos so a possibilidade do lanamento ter todos os seus efeitos (incluindo a possibilidade de execuo), bem como de correr os juros e a correo monetria, caso a ao seja julgada improcedente. No possvel garantir aqui a certido com efeitos negativos ou a exigibilidade do crdito. A vantagem da tutela antecipada que se o contribuinte no puder depositar, ele vai se valer da tutelada antecipada, que a medida mais adequada e, por isso, o fumus bonis iuris e o periculum in mora deve ser bem demonstrado, para no causar prejuzos ao contribuinte.Para pedir a tutela antecipada necessrio falar do periculum in mora e do fumus bonis iuris.Modelo de Petio com P1:ANULATRIA COM DEPSITOEXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (NICA/ESPECIALIZADA/CVEL/FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DO MUNICPIO... (E1)(10 LINHAS) PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSO, CPF, IDENTIDADE, DOMICLIO E RESIDNCIA, VEM, ATRAVS DE SEU ADVOGADO (PROCURAO EM ANEXO), COM TODAS AS QUALIFICAES E ENDEREO PARA OS FINS DO ART. 39, I, CPC (E2), RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXE, NOS TERMOS DOS ARTS. 282, CPC, 38, PARGRAFO NICO DA LEI 6.830/80, 151, II, 156, X DO CTN E SMULA 112 DO STJ (E3), AJUIZAR A PRESENTEAO ANULATRIA COM DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL EM DINHEIRO (E4)EM FACE DO MUNICPIO... PESSOA JURDICA DE DIREIRO PBLICO INTERNO, ENDEREO E SUA RESPECTIVA FAZENDA PBLICA MUNICIPAL, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR ADUZIDOS (E5)O CPC exige que o advogado coloque o endereo dele, conforme o art. 39, I, CPC.Fundamentao legal do ajuizamento: ABAFA (artigo base de fundamentao do ajuizamento o da anulatria o art. 38, pargrafo nico da LEF). Cada pea tem seu ABAFA. A fundamentao legal aqui ser: art. 282, CPC; art. 38, pargrafo nico, LEF; complemento (conjunto de artigos e smulas que so agregadas para indicar tpicos especiais e pedidos especiais nesse caso so os artigos 151, II e 156, X e smula 112 do STJ).

Aula 05 30/03AO ANULATRIA CONTINUAOA finalidade imediata do depsito a suspenso da exigibilidade do crdito para que no seja ajuizada uma possvel ao de execuo fiscal, bem como gozar de outras prerrogativas. Se houve dvida ativa inscrita, para pedir certido positiva com efeitos negativos. Mas se no houve, ainda, a inscrio emitir a certido negativa. Impedimento de execuo, acesso execues e corta de imediato a fluncia dos consectrios da mora.MODELO DE ANULATRIA P2DOS FATOS [E6]DO DEPSITO [E7]a) Pedir autorizao para proceder ao depsito;b) especificar o objeto do depsito (valor/tributo/qualidade integral e em dinheiro)c) indicar a finalidade do depsito (suspenso da exigibilidade do crdito tributrio - citar o art. 151, II, CTN e a smula 112, STJ; impedir a execuo fiscal; assegurar a CND ou positiva com efeitos negativos; cortar a fluncia dos consectrios de mora).DO DIREITO [E8]DO PEDIDO [E9]Pedidos genricos (CREU citao do ru, PPP pede produo de provas, Cifro condenao do ru ao pagamento da sucumbncia custas processuais e honorrios) e pedidos especficos (pedido especfico principal: RJP para fins de requer julgue procedente para fins de anular o ato ou anular o lanamento e extinguir o lanamento nos termos do art. 156, X, CTN; pedidos acessrios reafirma pedido de depsito para fins de suspenso nos termos supremencionados e para levantar ao final do processo)A) REQUER A CITAO DO RU NA PESSOA DE SEU REPRESENTANTE LEGAL;B) REQUER A PERMISSO PARA A PRODUO DE TODAS AS PROVAS QUE SE REVELEM TEIS AO DESLINDE DA CAUSA;C) REQUER A CONDENAO DO RU AO PAGAMENTO DAS VERBAS DE SUCUMBENCIA, DESTACANDO AS CUSTAS PROCESSUAIS E OS HONORRIOS ADVOCATCIOS;D) REQUER JULGUE PROCEDENTE A PRESENTE AO PARA FINS DE ANULAR O LANAMENTO E EXTINGUIR O CRDITO TRIBUTRIO, NOS TERMOS DO ART. 156, X, CTN;E) REAFIRMA PEDIDO DE AUTORIZAO PARA PROCEDER AO DEPSITO DO MONTANTE INTEGRAL, EM DINHEIRO, PARA FINS DE SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DO CRDITO, NOS TERMOS DO ART. 151, II, CTN E SMULA 112, STJ;F) REQUER POSSA, AO FINAL, LEVANTAR A QUANTIA DEPOSITADA, CORRIGIDA NA FORMA DA LEI.P3D-SE A CAUSA O VALOR R$... (VALOR COBRADO NO LANAMENTO CPC, ARTS. 258 E 261) [E10]NESSES TERMOS,PEDE DEFERIMENTO.LOCAL... DATA... [E11]ADVOGADO... OAB... [12]

ANULATRIA COM TUTELA ANTECIPADASo quatro mudanas aqui em relao a anterior. A primeira e a segunda esto na P1 e as outras duas na P2.Os artigos que fundamentam so: art. 151, V e art. 273, CPC (art. 282, CPC; art. 38, nico, LEF; art. 151, V; art. 273, CPC; art. 156, X, CTN)O segundo vai ser o nome: ao anulatria com pedido de tutela antecipadaA terceira mudana que em vez do depsito ser a tutela antecipada, que vir logo aps do direito, devendo ser explicado o fumus bonis iuris e o periculum in mora.A ltima mudana so os dois ltimos pedidos finais, que so os pedidos relacionados ao depsito.DA TUTELA ANTECIPADA1 passo: pedir a tutela antecipada afirmando estarem obedecidos os requisitos do artigo 273 CPC2 passo: afirmar estar presente o fumus boni iuris 3 passo: afirmar estar presente o periculum in mora4 passo: indicar qual o dano5 passo: indicar a finalidade da tutela antecipada6 passo: reafirma pedido de deferimento da tutela antecipada e pede sua manuteno at o final e confirmada em definitivo

Aula 06 31/03 AO ANULATRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAO DE TUTELA CONTINUAO.PEDIDOS vai mudar os dois ltimos pedidose) Reafirma pedido que V. Exe. defira a tutela antecipada para fins de suspender a exigibilidade do crdito nos atemos do art. 151, V, CTN, conforme ante exposto;f) Pede possa V. Exe. manter a tutela at o final do processo, confirmando-a, em definitivo, com a procedncia da ao.

AO DECLARATRIAEsta ao visa declarao de algo para que no se tenha certo tipo de prejuzo. possvel ser divididas em suas nuances: a) ao declaratria simples; b) ao declaratria preventiva.A ao declaratria simples apenas para que juiz reconhea uma qualidade, uma caracterstica do contribuinte ou que reconhea que ele praticou ou no um fato, que cumpriu certos requisitos para que ele possa se eximir de certos tipos de tributao, ou que ele possa gozar de certas prerrogativas. A questo tributria aqui pouco vislumbrada, uma vez que uma questo meramente provatria.A ao declaratria preventiva mais complexa. Nada mais do que uma anulatria antes do lanamento, mas visando a declarao de que o ato no dever ser praticado. uma ao preventiva antes do fisco tributar para que o judicirio sentencie que o sujeito no merece sofrer a tributao. Normalmente muito vantajoso ajuizar uma ao declaratria preventiva, h diferentes fundamentos para justificar que o sujeito no merece ser tributado: a) pedindo que se declare a inexistncia de relao jurdica obrigacional tributria art. 4, CPC; b) pedindo que se reconhea que no precise pagar o tributo, em razo da dispensa conferida pelo legislador.Importante mencionar, que a ao declaratria preventiva se relaciona com o MS preventivo.Hiptese de incidncia e hiptese de no incidncia tributriaHiptese de incidncia aquela possibilidade de acontecimento. J a hiptese de no incidir a norma.H hipteses para que incidam normas de tributao e h hipteses para que no haja a incidncia das normas de tributao. Hiptese tributria ou hiptese de incidncia tributria consiste na descrio de um fato apto a dar nascimento a uma relao jurdica. A hiptese tributria consiste na descrio de um fato apto a dar nascimento a uma relao jurdica tributria e ela sempre ir descrever um fato possvel de fazer surgir uma obrigao tributria. Essa hiptese de incidncia composta por um critrio material, espacial e temporal.a) critrio material: consiste no comportamento de uma pessoa jurdica ou fsica, na qual sempre ir descrever uma conduta, um comportamento. Ex.: ser proprietrio de imvel;b) critrio espacial: determina o espao, o local onde est a conduta e uma vez ocorrida ir fazer nascer uma obrigao tributria. Ex.: ser proprietrio de imvel em Salvador;c) critrio temporal: determina o instante em que esta conduta ir fazer surgir uma obrigao tributria., portanto, um fato jurdico tributrio, porque faz surgir uma obrigao tributria. E esse fato jurdico tributrio chamado pela doutrina de fato gerador. Atravs desse fato gerador que se identifica a espcie do tributo.De acordo com o art. 114 do CTN o fato gerador a situao prevista em lei como necessria e suficiente para o nascimento da obrigao tributria.Para que esse fato se torne um fato gerador, preciso que ele guarde absoluta identidade com o que foi descrito no plano normativo. preciso que este fato esteja em conformidade com a hiptese de incidncia tributria.Entretanto, a no incidncia ocorrer em suas hipteses: a) quando o fato ocorrido no mundo fenomnico no guardar absoluta conformidade com o que foi descrito no plano normativo; b) quando o fato normativo no acontece no mundo fenomnico.No incidncia: dois fundamentos essenciais a) mera no incidncia ou simples nenhuma lei autorizou, mas tambm no tem nenhuma lei proibindo ausncia de permisso de incidncia (ex. IPVA sobre helicptero); b) no incidncia qualificada: a vedao de incidncia de que fonte emanou a norma tributria se foi a CF que proclamou a norma vedatria a norma de no incidncia constitucionalmente qualificada, como, por exemplo, a imunidade; mas se no foi pela CF norma de no incidncia legalmente qualificada.OBS: de acordo com o material de Pimenta o melhor entendimento, entretanto, aquele que considera que a imunidade tributria no seria uma hiptese de no incidncia, uma vez que a imunidade tributria se opera em momento anterior da norma tributria, opera-se no momento da demarcao da competncia tributria, que anterior ao exerccio da competncia tributria (que quando se poderia falar de incidncia ou no incidncia).Resumo:a) ADS: contribuinte almeja que o poder judicirio declare qualidade, ou ocorrncia de certo ato, fato, situao;b) ADP: contribuinte se encontra em situao que ele entende no ensejar tributao, mas percebe que o fisco entende ser devida a tributao e est em vias de tribut-lo.- ADP de inexistncia de relao jurdica obrigacional tributria: inexiste R.J.O.T, o tributo no incide, no h fato gerador, a hiptese de no incidncia;- ADP de direito de gozo de benefcio fiscal de dispensa de pagamento: existe R.J.O.T pois o tributo incide, ocorrendo o fato gerador, todavia, vigora benefcio fiscal que o dispensa: iseno e alquota zero.Hiptese de incidncia: descrio na lei de potenciais atos, fatos ou situaes que, caso se concretizem, atrairo a incidncia da normal tributria (tem que estar previsto na lei)Hiptese de no incidncia: todo e potencial acontecimento que no definido nas leis como hiptese de incidncia de norma tributria. Pode ser de duas categorias: a) pura ou simples: o tributo no incide por mera ausncia de permisso de incidncia, inexiste, todavia, qualquer vedao de incidncia; b) qualificada: vigora norma proibitiva de incidncia da norma tributria a qualificada pode ser constitucionalmente qualificada (proibio de incidncia emanada da norma prevista constitucionalmente) ou legalmente qualificada (a proibio de incidncia emana de fonte infraconstitucional leis orgnicas, tradados internacionais).

MODELO AO DECLARATRIAEXMO. SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA... VARA FEDERAL (NICA/CVEL/ESPECIALIZADA/ DA FAZENDA PBLICA) DA SUBSEO JUDICIRIA DO MUNICPIO... DA SEO JUDICIRIA DO ESTADO... [E1](10 LINHAS)SOCIEDADE ABCD, CNPJ, ENDEREO (ATOS CONSTITUTIVOS COM DEMAIS QUALIFICAES EM ANEXO), VEM, ATRAVS DE SEU ADVOGADO (PROCURAO EM ANEXO) E ENDEREO, PARA FINS DO ART. 39, I, CPC [E2], RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXE. NOS TERMOS DOS ARTS. 4, 273 E 282, CPC [E3], AJUIZAR A PRESENTE:AO DECLARATRIA PREVENTIVA DE INEXISTNCIA DE RELAO OBRIGACIONAL TRIBUTRIA [E4]EM FACE DA UNIO FEDERAL, PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO INTERNO, ENDEREO, E SUA RESPECTIVA FAZENDA PBLICA NACIONAL, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR NARRADOS [E5]:DOS FATOS [E6]DO DIREITO [E7]DA TUTELA ANTECIPADA [E8]DO PEDIDO [E9]D-SE CAUSA O VALOR R$ (ARTS. 258 A 261, CPC) [E10]N.T.P.DLOCAL... DATA... [E11]ADVOGADO... OAB... [E12]

Aula 07 01/04EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (NICA/CVEL/ESPECIALIZADA/DA FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DO MUNICPIO...(10 LINHAS)PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, PROFISSO, CPF, IDENTIDADE, DOMICLIO E RESIDNCIA, VEM, ATRAVS DE SEU ADVOGADO (PROCURAO EM ANEXO), PARA FINS DO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXE, NOS TERMOS DO ARTS. 4, 273 E 282, CPC, AJUIZAR A PRESENTE:AO DECLARATRIA DE INEXISTNCIA DE RELAO JURDICA OBRIGACIONAL TRIBUTRIAEM FACE DO ESTADO... PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO INTERNO E SUA RESPECTIVA FAZEBDA PBLICA ESTADUAL, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR NARRADOS:DOS FATOSDO DIREITODA TUTELA ANTECIPADARepetir os seis passos da anulatria: a) no quinto passo a finalidade aqui ser apenas para obter a declarao judiciria antes da sentena.1: requerer a antecipao da tutela antecipada afirmando estarem obedecidos os requisitos do art. 273, CPC;2: afirmar a existncia do fumus boni iuris, registrando existir o bom direito e forte juzo de probabilidade da ao ser julgada procedente;3 citar que existe o periculum in mora, afirmando existir risco do autor suportar um dano difcil ou incerta reparao caso a tutela seja deferida de forma antecipada;4: indicar o dano5: indicar a finalidade dessa antecipao de tutela conquistar no incio do processo a declarao que espera obter em definitivo ao final, objetivando evitar o dano;6: pedir que a tutela seja mantida at o final e convertida em definitiva com a procedncia da ao.

DO PEDIDOa) CREUb) PPPc) Cifrod) R.J.P para fins de declarar...;e) reafirmar pedido de deferimento da tutela antecipada, bem como seja mantida at o final e a converso em definitiva;f) requer possa V. Exe., caso a r promova lanamento no curso da presente ao, atribuir efeito desconstitutivo sentena para fins de anular o lanamento e extinguir o crdito.D-SE A CAUSA O VALOR R$... (arts. 258 a 261, CPC)N.TP.DLOCAL... DATA...ADVOGADO... OAB...

AO CONSIGNATRIA FISCAL (art. 164, CTN) uma via processual idealizada ao administrado, ou devedor, que consiga atravs do suporte do judicirio pagar a seu credor aquilo que deve, confessa, mas est encontrando um embarao. Pagar um direito, pagar liberta o devedor.No uma ao para questionar o valor, ela idealizada para que possa ser pago algo. No se discute o lanamento. O problema aqui reside na vontade do devedor pagar, mas, em razo da dificuldade, no consegue.Quando a ajuizamos devemos depositar o valor da quantia que no se consegue pagar. H uma diferena clara entre o depsito da ao anulatria e da ao consignatria. Aqui depositamos para pagar, na anulatria depositamos porque queremos que anule, para evitar ser depositado.H um ponto crucial nesta ao: a consignao em razo do impedimento de pagamento, h um embarao do credor. No direito tributrio s so duas hipteses em que cabe a ao: a) ao consignatria simples contribuinte quer pagar, mas ao tentar efetuar o pagamento obstado porque obrigado a pagar o tributo condicionado ao cumprimento de uma obrigao acessria, ainda que devido o fisco no pode cobrar. Ainda que o sujeito deva mais de um tributo, pela razo dos fatos geradores autnomos desconectados, ilcita a postura do credor que impede o adimplemento pelo fato do sujeito dever outro tributo. Se a taxa for inconstitucional, ainda assim impossvel, porque condiciona. prevista no art. 164, I, II, CTN.No DO DIREITO, o problema tributrio ser civilstico, argumentando que o credor no pode impedir o pagamento. A nica possibilidade seria condicionar ao pagamento de outro tributo, na qual seria suscitado a teoria dos fatos geradores autnomos desconectados.Argumentos cveis do DO DIREITO: trabalhar a ideia de que est diante da violao do direito de pagamento, uma vez que pagar, antes de ser um dever, um direito; , portanto, um ato ilcito, uma vez que impede o exerccio de um direito. Ademais, ao fazer isso frustra a perspectiva arrecadatria desequilibrando o oramento prejudica o principio da irrenunciabilidade da receita pblica (ou indisponibilidade da coisa pblica) (art. 14, lei de responsabilidade fiscal).Registra-se que o ato da fazenda ilcito porque os fatos geradores so ilcitos, ou que a taxa inconstitucional.OBS: declaratria e anulatria quatro tpicos e seis pedidos. Consignatria: cinco tpicos e seis pedidos. Repetitria seis tpicos e quatro pedidos.b) ao consignatria complexa h, aqui, a bitributao. quando o sujeito refm em que h um dbito, mas duas ou mais pessoas se apresentam como sendo credoras situao de pluritributao. Ex: PB empreendimentos educacionais em Niteri, cuja prestao de servios no Rio. H dois caminhos para a defesa com a bitributao: a) consignatria; b) pagamento do devido, com impugnao do indevido ocorre que o sujeito tem que pagar duas vezes, porque se for fazer uma anulatria, ter que depositar, se for possvel, ou correr o risco de no ter a tutela antecipada; ou uma anulatria nua. melhor depositar o de maior quantia.OBS: Com a LC do ISS estabeleceu-se que somente em situaes excepcionais que o ISS ser levado para municpio em que o servio ser executado, o caso da empreitada.O problema quando o valor devido o menor. Se a OAB no fala nada deposita a maior, mas o enunciado deixar claro que o cliente no tem condies de arcar com o maior valor, deposita o menor e pede a tutela antecipada.www.livestream.com/CANALDOPEDROBARRETTO

AULA 08 02/04AO CONSIGNATRIA CONTINUAOResumo: a) ao consignatria simples art. 164, I e II, CTN, alm da smula 112, STJ; b) ao consignatria complexa art. 164, III, alm da smula 112, STJ.

MODELO DE AO CONSIGNATRIA SIMPLES:EXMO. SR, DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA FEDERAL (NICA, CVEL, ESPECIALIZADA, DE FAZENDA PBLICA) DA SUBSEO JUDICIRIA DO MUNICPIO... DA SEO JUDICIRIA DO ESTADO... [E1](10 LINHAS)PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSO, CPF, IDENTIDADE, DOMICLIO E RESIDENCIA, VEM, POR MEIO DE SEU ADVOGADO (PROCURAO EM ANEXO), COM TODAS AS QUALIFICAES NECESSRIAS E ENDEREO FATA FINS DO ART. 39, I, CPC [E2], PERANTE V. EXA., NOS TERMOS DOS ART. 109, I, CFRB; 282, 890 E 893, TODOS DO CPC.; BEM COMO OS ARTS. 151, II, 156, VIII E 164, I, TODOS DO CTN; ALM DA SMULA 112 [E3], AJUIZAR A PRESENTEAO CONSIGNATRIA [E4]EM FACE DA UNIO FEDERAL, PESSOA JUDRICA DE DIREITO PBLICO INTERNO, ENDEREO E SUA RESPECTIVA FAZENDA PBLICA NACIONAL, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR VENTILADOS [E5]:DOS FATOS [E6]DO DEPSITO [E7]a) requerer autorizao para proceder ao despsito;b) especificar o objeto do depsito valor/tributo/qualidade integral e em dinheiro), afirmando que a dvida existente, no havendo, portanto, controvrsia quanto a ela;c) indicar a finalidade deste depsito, que o pagamento do dbito, desejando-se a extino do crdito;DO EFEITO SUSPENSIVO [E8]Pede o autor, possa V. EXE, reconhecendo o efeito suspensivo decorrente do depsito do montante integral em dinheiro, nos termos do art. 151, II, CTN e smula 112, STJ, restando suspensa a exigibilidade do crdito at o final, viabilizando-se o acesso a certides negativas ou positivas com efeito negativo.DO DIREITO [E9]Trabalhar a ideia de que est diante da violao do direito de pagamento, uma vez que pagar, antes de ser um dever, um direito; , portanto, um ato ilcito, uma vez que impede o exerccio de um direito. Ademais, ao fazer isso frustra a perspectiva arrecadatria desequilibrando o oramento prejudica o principio da irrenunciabilidade da receita pblica (ou indisponibilidade da coisa pblica) (art. 14, lei de responsabilidade fiscal).Registra-se que o ato da fazenda ilcito porque os fatos geradores so ilcitos, ou que a taxa inconstitucional.Ainda que o sujeito deva mais de um tributo, pela razo dos fatos geradores autnomos desconectados, ilcita a postura do credor que impede o adimplemento pelo fato do sujeito dever outro tributo. Se a taxa for inconstitucional, ainda assim impossvel, porque condiciona.DO PEDIDO [E10]a) requer a citao do ru na pessoa de seu representante legal, para que possa ingressar no feito, vide art. 893, CPC;b) requer permisso para a produo de todas a provas lcitas, que possa ser teis ao deslinde da causac) requerer a condenao do ru ao pagamento das verbas sucumbenciais, destacando as custas processuais e honorrios advocatcios;d) requer julgue procedente a ao para fins de homologar o pagamento consignado e converter em renda em face do ru, extinguindo-se o crdito tributrio nos termos do art. 156, VIII e 164, 2, ambos do CNT;e) reafirma o pedido de autorizao para proceder ao depsito para fins de pagamento, nos termos do art. 893, I, CPC;f) refirma o pedido que reconhea o efeito suspensivo nos termos do art. 151, II, CTN e Smula 112, STJ, conforme ante exposto.D-SE A CAUSA O VALOR R$... (arts. 258 a 261, CPC) [E11]N.SP.DLOCAL... DATA... [E12]ADVOGADO... OAB... [13]

MODELO AO CONSIGNATRIA EM BITRIBUTAONa estrutura P1 e P2 ser a mesa coisa e no muda nada, bem como os pedidos. Na P1 acrescentar artigos e qualificar ambos os rus.Na P2 o depsito vai especificar e dizer que vai depositar o maior valor. Se depositar o menor valor preciso que haja novo tpico da tutela antecipada.No efeito suspensivo deve afirmar a suspenso da exigibilidade para ambas as dvidas pelo depsito integral.No direito temos que explicar quem o legtimo credor e por que.Nos pedidos altera as letras c, d e e.EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ... VARA (NICA/ESPECIALIZADA/ CVEL/ FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DO MUNICPIO ...(10 LINHAS)SOCIEDADE PB, CNPJ, ATOS CONSTITUTIVOS EM ANEXO, COM QUALIFICAES NECESSRIAS, POR MEIO DE SEU ADVOGADO, PROCURAO EM ANEXO COM QUALIFICAES E ENDEREO PARA OS FINS DO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE PERANTE V. EXA. NOS TERMOS DOS ARTIGOS 282, 890, 893, 895 E 898 C/C 47 DO CPC, BEM COMO ARTS. 151, II, 156, VII E X E AINDA 164, III TODOS DO CTN, AJUIZAR A PRESENTE:AO DE CONSIGNAO EM PAGAMENTOEM FACE DOS MUNICPIOS ... E ..., AMBOS PESSOA JURDICAS DE DIREITO PBLICO INTERNO, ENDEREOS E SUAS RESPECTIVAS FAZENDAS PBLICAS MUNICIPAIS, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR EXPOSTOS. DOS FATOSDO DEPSITOa) pedir autorizao para depositar, CPC 893, I. b) especificar o objeto do depsito afirmando que referente a maior das quantias cobradas e que a ?????c) indicar a finalidade do depsito o pagamento do dbito devido, almejando a extino do crditoDO DIREITODO PEDIDOa) requer a citao de ambos os rus, j devidamente qualificados, nos termos do art. 893, II CPC;b) requer permisso para a produo de todas as provas que sejam teis ao deslinde da causa;c) requer a condenao do ru sucumbente ao pagamento dos honorrios sucumbenciais e custas processuais;d) requer julgue procedente a presente ao para fins de extinguir ambos os crditos; quanto ao crdito cobrado pelo ru... que se extinga nos termos do art. 156, VIII c/c art. 164, 2 do CTN atravs da homologao do pagamento consignado e da converso do depsito em renda; quanto crdito do ru..., que se extinga pelo art. 156, X, CTN com deciso judicial transitada em julgado que reconhea no o mesmo devidoe) reafirmar pedido de reconhecimento do efeito suspensivo a ambas as cobranas, suspendendo a exigibilidade de ambos os crditos, nos termos do art. 151, II CTNf) requer caso V.EXA. julgue procedente a ao homologando a consignao em favor do ru ... que cobrou a menor quantia poder levantar a diferena em relao ao valor depositado, atualizada na forma da lei. (*)D-SE CAUSA O VALOR R$ ... (ARTS. 258 A 261 CPC-VALOR DO DEPSITO)NESTES TERMOS,PEDE DEFERIMENTO.LOCAL... DATA...ADVOGADO... OAB N...(*) Se a banca coloca que o sujeito foi bitributado, mas s tem dinheiro para pagar o menor valor, coloca abaixo DO DIREITO, um novo tpico de DA TUTELA ANTECIPADA.No depsito no indica que o menor valor e no pede a suspenso da exigibilidade. Na tutela tem que requer a tutela antecipada, porque esto presentes todos requisitos: fumus boni iuris e periculum in mora, indicar qual o dano. Indicar, aps, qual a finalidade, que a suspenso da exigibilidade de maior valor, j que ao depositar a quantia de menor valor, no a suspendeu. A banca precisa deixar isso claro.

AULA 09 03/04AO REPETITRIA OU RESTITUIO DE INDBITOBusca uma tutela jurisdicional condenatria, para que o estado devolva os valores pagos indevidamente. Direcionada a permitir que se v ao judicirio pleitear uma tutela condenatria, para o Estado devolva uma quantia paga, uma vez que houve um enriquecimento sem causa. irrelevante a razo do erro do contribuinte, basta provar que o pagamento feito foi indevido.O valor do indbito que tem que ser ressarcido, incluindo a correo monetria e, se for o caso, juros. A interpelao judicial independente de prvio protesto, notificao, qualquer interpelao (art. 165, caput).O art. 165 o ABAFA. a nica que tem uma pretenso condenatria.Importante observar que no h uma repetio de pagamento, ele feito com a devoluo atravs da correo e, se couber, juros.OBS: repetio de indbito x compensao quando pedimos a restituio interessante, oportuno, fazer uso do procedimento de compensao (o contribuinte tem dvidas a pagar, mas tambm credor da fazenda). possvel que a forma de ressarcir o crdito em dinheiro, seja atravs da compensao, amortizando um dbito pendente, de valor equivalente, e devido. A restituio do indbito feita atravs do procedimento da compensao. Esse procedimento pode ser feito administrativamente ou judicialmente. Se for possvel pedir administrativamente, melhor, j que evita os problemas do judicirio (demora, custas).Smula 461: autoriza que no curso de uma repetitria seja possvel fazer uma petio incidental pedindo que haja a compensao.Importante mencionar que pagamento (cumpre aquilo que deve) diferente de compensao (deixar de pagar para deixar de cobrar).O instituto privado passa pelo filtro fiscal para que haja a adaptao do instituto.No direito tributrio a compensao feita considerando o oramento pblico, uma vez que o Estado deixa de receber algo. Por isso que se coloca limites para o exerccio do direito da compensao nas relaes tributrias. A compensao somente pode ser feita se tiver lei que a autorize, o caso da lei federal.OBS: art. 156, II; art. 170 (remisso lei 8383 art. 66, lei 9430 art. 74 smula 461, STJ; sumula 212 e 213, STJ); art. 170-A.Para caber a compensao quatro requisitos devem ser observados: a) feito um pagamento indevido; b) h um dbito para com o fisco; c) h lei feita pelo ente autorizando a compensao; d) o objeto compensvel tem que estar autorizado pela lei de compensao.OBS: lei 8383/91 art. 66; lei 9430/96 art. 74 (modificaes 10.637). Dec. 2138/97 regulamenta como ser feita a compensao em mbito federal.A compensao pode ser feita tanto atravs do processo administrativo quanto no processo judicial.Administrativamente ela ser feita atravs de PERDCOMP (declarao da compensao) pedido especial de restituio de ressarcimento com a declarao da compensao. a restituio de indbito extrajudicial.OBS: ao repetitria para condenar e receber o que foi pago indevidamente; j a consignatria aquela utilizada para pagar o fisco, o sujeito confessa que deve e que quer pagar, mas est sendo impedido.Em sede judicial possvel fazer essa compensao, atravs do pedido de compensao.Juros e correo monetriaQuando o pagamento indevido feito, ele feito em uma data e a partir dela, nasce o direito de restituio.No momento da restituio deve ser requerida a correo para que seja atualizado no momento da restituio. Deve ter uma atualizao monetria.H de se aplicar o ndice de correo do valor, que o ndice de correo monetria. No apenas a condenao para restituir, mas que alm de restituir, que ordene o sobre o valor pago indevidamente o incide de correo procedncia a ao para restituir o valor pago indevidamente desembolsado mais o quantum equivalente correo monetria.Ocorre que a grande polmica so os juros. Esse direito de cobrar existe, mas devemos ficar atentos ao momento em que ele ser cobrado. O STJ entende que a correo monetria de aplica desde o dia pago indevido, mas os juros somente iro comear a correr aps o trnsito em julgado da deciso condenatria, caso haja um atraso, de 1% ao ms. Esse o entendimento para a justia estadual (estados, municpios e DF). Vide smulas 162 e 188, STJ (remisso no nico do art. 167, CTN). Juntar com 170 e 170-A com compensao.Na esfera federal h uma regra diferente, a forma de ser feita a restituio ser acrescida atravs de uma taxa, que j soma correo monetria com os juros taxa Selic. Pedir que o juiz acrescente ao valor do desembolso, desde o dia do pagamento, a Selic.Ela no foi criada para a repetio de indbito, uma vez que ela foi criada para que nas hipteses de execuo fiscal para que fosse calculado o valor do dbito que era para ser pago, saber o valor que dever ser executado. Os juros no sero de 1% ao ms, como diz o art. 161, CTN, porque essa porcentagem no consegue determinar o real valor do rombo. A Selic determina esse valor exato.Quanto maior o rombo, maior a Selic, porque o prejuzo gerado ao deixar de pagar muito grande. Quanto pior a situao econmica do pas, pior a situao do contribuinte, maiores sonegadores, maior a Selic corrige o valor que deveria ser paga para o valor a ser executado. Valor do desembolso, mais taxa Selic a partir do dia do desembolso.

AULA 10 04/04AO REPETITITRIA OU AO DE RESTITUIO DE INDBITO CONTINUAOa) prescrio que corre contra o contribuinte; b) repetio de indbito envolvendo tributos indiretos IPI, ICMS e ISS (no direito adquirido a sua restituio, mas h regras especiais).Prescrio:Quando fizer um pagamento indevido a primeira coisa que pensamos que temos direito a restituio, ocorre que h um prazo para que se mantenha a pretenso e quem mata a pretenso a prescrio. S que essa pretenso se esvai, perdendo ela com o tempo. Quem mata a pretenso em razo do seu no exerccio a prescrio.O prazo prescricional de cinco anos contados do pagamento. Perdida a pretenso no mais possvel a condenao de restituio do montante. H situaes que a pretenso interminvel, imprescritvel.A prescrio o fenmeno que extingue a pretenso.Quando a lei estabelece um prazo para o sujeito refletir se quer a reparao do dano.Em regra de cinco anos, mas h algumas excees.Art. 168, I, CTN prazo prescricional. O legislador, entretanto disse que a prescrio contata do momento da extino do crdito (uns diziam que era da homologao tese dos 5 + 5 - e outros do pagamento), que ser atravs do pagamento. TEMPESTIVIDADE!!! A LC 118 diz que os tributos sujeitos a lanamento por homologao tem como extino o pagamento e no a homologao, tendo como prazo de cinco anos.Remisso: Art. 168, I (art. 3, LC 118)H outra situao, de carter excepcional, em que a prescrio, que tambm de dois anos, vai comear a contar de outra situao (art. 168, II): cinco anos da data que tornar definitiva a deciso final administrativa ou judicial quando se trate de deciso que esteja modificando deciso anterior que tenha determinando um pagamento, que agora indevido. a partir da nova deciso que se verifica que indevido o pagamento.Remisso: art. 168, II e 165, III.Em sede administrativa o prazo prescricional tambm de cinco anos.Se uma ao de restituio de indbito for julgada improcedente, com transito em julgado, h at dois anos para ajuizar uma ao rescisria, que pode ser julgada procedente, e ai o sujeito pode ter, posteriormente, sua deciso reformada.Se a deciso administrativa for denegatria, de acordo com o art. 169, o prazo prescricional para ajuizar a ao anulatria da deciso administrativa de dois anos. Pedir a anulao da deciso para que o judicirio condene na repetio em dbito, e por isso h o prazo de prescrio de dois anos. Essa ao no , necessariamente, anulatria, ainda que se veicule um pedido de anulao uma ao repetitria ajuizada aps final do processo administrativo uma ao com pedido de anulao, para fim de obter a restituio.OBS: a melhor nomenclatura ao anulatria de deciso administrativa com pedido de repetio de indbito dois anos a contar da deciso do processo administrativo.Repetio de indbito nos tributos indiretosPara caber a repetio preciso que algumas regras fiquem observadas.Tributos indiretos so aqueles que tm uma caracterstica que acontece quando o fato gerador ocorre. o fenmeno do repasse do nus do tributo para uma terceira pessoa envolvida com ele na prtica do fato tpico que recebe o repasse da carga tributria o responsvel.Ocorre o fato gerador e pessoa que a lei selecionou como sujeito passivo repassa o valor para outra pessoa ligada a ele e essa outra pessoa, que a lei no nominou como sujeito passivo, quem termina sendo atingida em razo do repasse da carga, contribuindo de fato. Ex.: carga tributria embutida no bem de consumo adquirido. Isso acontece com fatos e formenecimento de bens de consumo.So trs impostos IPI, ICMS e ISS que podem incidir sobre fornecimento de bens de consumo, mas no so todos os atos, o exemplo da locao de bens.O fenmeno de repasse se chama de repercusso tributria fornecedor repessa a carga tributria ao consumidor. O fornecedor busca recuperar em cima do consumidor o valor que ele vai ter que pagar ao fisco.OBS: contribuinte legal (fornecedor) e contribuinte de fato (consumidor).Ocorre que muitas vezes o contribuinte legal paga indevidamente um tributo, isso porque a fazenda criou a tese de que esse pagamento no gerou nenhum nus, j que houve a repercusso do tributo e se houver a restituio h o enriquecimento sem causa, no houve algum prejuzo. No haveria interesse jurdico, j que pelo fato de haver a repercusso, ele no teria pago o tributo. Num primeiro momento o STF aceitou esse entendimento (smula 71). Todavia, a advocacia tributria conseguiu relativizar a fora desse entendimento e em duas hipteses cabe a repetio de indbito para os casos de tributos indiretos.Importante observar que h duas hipteses em que cabe a repetio de indbito, se no forem atendidas incide a smula 71 do STF: a) hiptese em que no houve o repasse para o consumidor final, a repercusso tributria; b) hiptese em que h a repercusso tributria, na qual possvel provar que ele est autorizado pelo consumidor a pedir de volta os valores pagos indevidamente tem que provar a quem repassou, identifica-las. Para caber a retio de indbito deve ser verificado essas duas hipteses, sempre!OBS: sumula 546, STF e art. 166, CTN.

AULA 11 06/04AO REPETITRIA CONTINUAOAo repetitria ajuizada pelo contribuinte de fato consumidorICMS em energia eltrica e provedor de internet.ICMS em energia eltrica:Trata-se do contrato que feito entre pessoas jurdicas e a concessionria de energia chamado de reserva de potencia para, caso falte luz, os geradores da concessionria vo repassar preferencialmente para essas pessoas. muito parecido com um contrato securitrio.O contrato da reserva de potncia diz que um sujeito precisa reservar X de energia para caso falte energia calculado com a mdia mensal. Quando a energia falta o sujeito, que pagou uma porcentagem no perodo de cobertura vai comprar a energia integrando o quanto falta.De um lado a concessionria faz um contrato normal de venda de energia eltrica e aqui h a energia eltrica efetivamente utilizada. S que a concessionria faz outro tipo de contrato que o contrato de reserva de demanda de potncia de energia eltrica (nesse contrato se no tiver o apago aps o perodo de carncia, o dinheiro vai ter sido perdido pela PJ no fato gerador de ICMS, no h energia efetivamente utilizada).Ocorre que o ICMS passa a cobrar sobre as duas receitas, porque a receita do segundo contrato no h comercializao da energia eltrica. Isso acontece porque o Estado tributa a concessionria.OBS: smula 391, STJO Estado e a concessionria esto cobrando do contribuinte de fato, o usurio e ento se equiparou o usurio acolhendo a legitimidade ativa. A justificativa para a equiparao porque afeta o princpio da moralidade e a harmonia entre os poderes, onde o executivo tem que cumprir deciso sumulada do judicirio.H uma situao em que o STJ, tambm sumulado, equiparou o consumidor ao contribuinte de direito contrato de provimento de acesso a internet. OBS: sumula 334, STJ.MODELO AO REPETITRIAa) IPTU/Justia estadualEXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (NICA\CIVEL\ESPECIALIZADA\DA FAZENDA PBLICA) DA COMARCA DO MUNICPIO...(10 LINHAS)PEDRO BARRETO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSO, CPF, IDENTIDADE, RESIDENCIA E DOMICILIO, VEM, ATRAVS DE SEU ADVOGADO (PROCURAO EM ANEXO) COM ENDEREO E QUALIFICAES PARA FINS DO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXA., NOS TERMOS DOS ARTS. 282, CPC, 165, I/II, 167, PARGRAFO NICO E 168 DO CNT, BEM COMO AS SMULAS 162 E 188 DO STJ, AJUIZAR A PRESENTEAO DE RESTITUIO DE INDBITOEM FACE DO MUNICPIO... PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO INTERNO, ENDEREO, E SUA RESPECTIVA FAZENDA PBLICA MUNICPAL, EM RAZO DOS FATOS E ARGUMENTO A SEGUIR NARRADOS:DOS FATOSS narraDA TEMPESTIVIDADEDO PAGAMENTO INDEVIDODizer o que foi pago e quando foi pago, juntando o comprovante.DOS JUROS E CORREO MONETRIADO DIREITOInformar porque o pagamento indevido. Qual o direito material que est em jogo.DO PEDIDOD-SE A CAUSA DO VALOR R$ (VALOR DO PAGAMENTO INDEVIDO CPC ART. 258 A 261)N.T.P.DLOCAL... DATA...ADVOGADO... OAB...

AULA 12 07/04REPETITRIA - CONTINUAODOS FATOSDA TEMPESTIVIDADE1 passo: afirmar que o ajuizamento tempestivo, no tendo a consumao da prescrio;2 passo: explicar a prescrio, prazo, termo inicial e dispositivo legal.DO PAGAMENTO INDEVIDO1 passo especificar o objeto do pagamento indevido (data/valor/tributo)2 passo: afirmar que segue em anexo comprovante pelo pagamento indevidoDizer o que foi pago e quando foi pago, juntando o comprovante.DOS JUROS E CORREO MONETRIA1 passo: pedir que se acrescente sobre o valor do desembolso a verba correspondente a juros e correo monetria2 explicar o sistema de juros e correo monetria e citar os dispositivos legais e smulasDO DIREITOInformar os fundamentos pelo qual o pagamento indevido. Qual o direito material que est em jogo.DO PEDIDOa) CREUb) PPPc) Cifrod) RJP para fins de condenar a r a restituir o valor indevidamente pago, acrescido dos juros e correo monetria, na forma da lei, conforme ante explicadoD-SE A CAUSA DO VALOR R$ (VALOR DO PAGAMENTO INDEVIDO CPC ART. 258 A 261)N.T.P.DLOCAL... DATA...ADVOGADO... OAB...OBS: se for tributo indireto vai ser aberto um tpico abaixo do Do Direito chamado Do Direito a restituio nos tributos indiretos Remisso: art. 166, 546, STF e inaplicabilidade da smula 71, STF.Pode acontecer de cair a repetitria do consumidor final, seria necessrio abrir uma preliminar aps o dos fatos para falar da legitimidade ativa, citando a jurisprudncia do STJ.MANDADO DE SEGURANA- CabimentoProteo de direito fundamentais diante de um ato coator do Estado. A tutela jurisdicional que se almeja um provimento que ora, se direcionado, que o ato que est em vias de ocorrer no devido. O MS repressivo tem tutela jurisdicional para que seja retirado aquele ato do mundo jurdico.Busca-se que o estado no pratique certo ato ou, se j praticou, que ele seja retirado do mundo jurdico, haja a sua desconstituio.A ao ordinria tem percalos, que a fase probatria, especialmente para quem tem urgncia na tutela. No MS desnecessria a dilao de provas ou possui as provas previamente.No todo e qualquer direito que ser tutelado, isso quer dizer que, atravs do principio da subsidiariedade, naquilo que no couber HC ou habeas data.Para que caiba o MS repressivo necessrio observar a sua tempestividade, que prazo de 120 dias (art. 23, Lei MS). No cabe a tempestividade no MS preventivo, no h sequer autoridade coautora.Importante mencionar que o ato tem que ser tipicamente tributrio.OBS: 632 supremo pacifica a constitucionalidade do prazo de 120 dias.O MS repressivo, atravs das provas, tem que demonstrar que o ato aconteceu e que, caso direito que foi alegado, existindo ou no (que vo ser verificado pelo juiz) foi atingido pelo ato. Cabe MS em matria controvertida.OBS: deciso que indefere a petio MS cabe apelao, pois uma sentena.OBS: smula 625 cabe MS em situao controvertida.- MS preventivo: prova pr-constituidaTem que se provar que h evidencias, suspeitas, de que a autoridade administrativa ir praticar o ato coator e que se ele acontecer vai atingir em algo que se alega ser um direito.O que tem que se provar no MS preventivo que ato supostamente coator vai acontecer e que se ele acontecer vai causar um dano.No cabe MS para questionar lei em tese. Smula 266, STF.No cabe MS para ficar fazendo consulta jurdica, no caso seria do MS preventivo ter que ter provas que o ato est na eminencia ou em vias de se concretiza.Prova dplice de que o ato vai acontecer e que se acontecer vai causar um dano.

AULA 13 08/04MANDADO DE SEGURANA CONTINUAO necessrio identificar quem a autoridade coatora, para que ela possa responder pelo ato cometido, podendo at responder administrativamente.Quando o MS julgado procedente o reconhecimento de que o ato foi praticado abusivamente. O ato de violar uma lei pode gerar at uma ao cvel de improbidade administrativa.Antes de decidir o juiz vai mandar a autoridade coatora se manifestar.A necessidade de se saber quem a autoridade coatora ter uma informao importante da competncia jurisdicional, que vai determinar onde ser julgado o MS.A lei de MS determina que o advogado tem o nus de nomear a autoridade coatora (art. 6, Lei do MS).A autoridade coatora no necessariamente quem pratica o ato, mas sim aquele que responde pelo ato, a aquela que tem o controle sobre os efeitos do ato. Portanto, a indicao da autoridade coatora um vcio sanvel, porque nem sempre factvel conhecer toda a organizao administrativa.Caso seja uma autoridade que ocupe uma posio alta posio, a constituio determina que o MS deve ser julgado no STF, STJ e TRF. As constituies estaduais vo informar quando ser ajuizado no TJ. MS para o TRF ato coator do juiz federal.H dois perfis de autoridades coatora federal: a) autoridade coatora federal por natureza o agente federal, empregado federal, o vinculo empregatcio com a administrao federal; b) ACF por equiparao legal- algum que no funcionrio de fato, que no integra os cargos pessoais, mas a lei, por fora de algumas circunstancias, determinou que ele deve ser equiparado; a fico do direito vai permitir que o MS possa ser impetrado na JF. Em ambos os casos ser para o juiz federal (art. 109, VIII).Todas as vezes que um agente pblico municipal, estadual ou distrital praticar um ato coator e esse ato desferir efeitos contrrios a Unio ou a uma entidade por ela controlada, essa autoridade ser considerada federal.A atual lei de MS diz que se o ato coator gerar efeitos patrimoniais a unio ou por entidade por ela controlada a autoridade ser federal (art. 2, Lei de MS).REMISSO: 102, I, d; 105, I, b; 108, I, c; 109, VIII, todos da CFRB.Aplica-se o principio da sucumbncia no MS, mas no por inteiro. Neste caso, quem perde no paga honorrios advocatcios, mas to somente as custas processuais (art. 25, Lei do MS e smulas 105, STJ e 512, STF).OBS: no dos pedidos mencionar as duas smulas junto com o art. 25.O MS tem uma caracterstica: o MP obrigado a se manifestar sobre a questo de mrito da causa, tal qual determina o art. 12. O MP tem o direito de ser intimado e saber da existncia do processo. A questo a lei dispensa o MP de emitir o parecer e nesse caso o juiz pode entender que os autos esto conclusos.Sempre pedir a liminar, salvo se a lei proibir.No MS repressivo o pedido liminar tem a finalidade de suspenso dos efeitos do ato at o final do processo (ver a tutela antecipada da anulatria).A liminar do MS preventivo, salvo MS preventivo em face de possvel lanamento futuro, a liminar para fins de impedir o ato coator acontecer. Contudo h uma hiptese aqui que no impede o futuro ato coator, que quando h o lanamento.

AULA 14 09/04MANDADO DE SEGURANA - CONTINUAOs vezes, no MS preventivo, o juiz tem duvida quanto o fumus boni iuris e acaba condicionando a concesso a liminar ao depsito, isso est na lei de MS e h muito mais concesses de liminares.Art. 7, 2 vede o deferimento da liminar em algumas hipteses: a) ordenar a compensao sumulas 212 e 213, STJ; b) no cabe para a liberao de mercadorias importadas que foram apreendidas (combater a entrada de bens ilcitos), o problema que a lei no discrimina qual a mercadoria.Recursos em MSGeralmente, contra deciso interlocutria o recurso cabvel ser agravo de instrumento ou ED a regra.OBS: deciso que indefere a petio MS cabe apelao, pois uma sentena art. 10, lei MS. H tambm a apelao do art. 14, que sobre sentena.ROC em MS possvel. A regra que ROC questionamos acrdo do TJ ou TRF, em face de deciso de tribunal. O ROC em MS ser possvel quando houve uma lide entre municpio x estado estrangeiro ou organismo internacional.OBS: municpio x estado estrangeiro, no vai para o TRF, mas sim diretamente para o STJ da deciso ou da sentena (ao ordinria). No caso de MS ele ser impetrado na esfera estadual, j que o MS na JF ser julgado em face de ato coator de autoridade federal, sendo assim, a sentena que denegar do MS ser feito um ROC para o STJ, que ser para o juiz sentenciante; se for uma deciso interlocutria, de acordo o art. 539, II, nico, ser agravo de instrumento.Remisso: art. 105, II, c, CFRB; art. 539, II, b, nico.

AULA 15 10/04MANDADO DE SEGURANA CONTINUAONo utilizar a fungibilidade, no entrar com o ROC, no caso do estado estrangeiro e municpio, mas sim agravo direto para o STJ.Recursos em MS nos tribunaisA depender de quem seja a autoridade o MS vai para TJ, TRF, STJ e STF.MS comeando no TJ (cmara) e no TRF (turma) se a deciso denegatria vai tentar recorrer para que o TJ ou o TRF conhea dele e seja encaminhado para o STJ. Esse recurso uma apelao, mas a sua nomenclatura ROC e ser encaminhado para o STJ.Se for um Ministro da Fazenda que faz o ato coator o MS j inicia no STJ o ROC vai para o STF.O ROC para caber, na denegao de MS, tem que ser impetrao originria no tribunal e tem que ser deciso denegatria.O ROC permite ao recorrente trazer toda matria para ser apreciada no juzo ad quem. D ampla liberdade de contraditrio. O recurso da famlia ordinria permite que o sujeito tenha uma ampla liberdade de contraditrio.Pegadinhas:ROC de sentena (municpio x Estado Estrangeiro encaminhado para o juiz que sentenciou fazer o juzo de admissibilidade pra o STJ) x ROC de acrdo.a) se o MS impetrado no TJ ou TRF favorvel, o recurso da procuradoria ser ou RE ou REsp;b) Deciso negatria que julga mandado de segurana mantendo a sentena de primeiro grau. O recurso cabvel ser RE ou RESP ou transita em julgado. No ROC porque a impetrao no originria dos Tribunais;c) para o STF julgar o ROC o MS tem que ter sido impetrado no STJ.d) se o MS impetrado no TJ e denagado, o ROC vai para o STJ. Mas se o STJ denega o ROC, o prximo recurso RE, se cabvel, para o STF.OBS: Item 15 do livro!!!OBS: MS impetrado no tribunal que indeferida a petio inicial cabe agravo interno do tribunal. Art. 10, 1, parte final da Lei do MS.OBS: no cabe em MS, de acordo com o art. 25, embargos infringentes ( o recuso do desempate art. 496, III e IV CPC cabe em duas nicas hipteses cuja finalidade desempatar uma manifestao colegiada empatada: a) julgamento de apelao a apelao do ru julgada procedente, reformando a deciso de primeiro grau, em deciso no unnime quem vai julgar os embargos infringentes vai depender do regimento interno do tribunal; b) julgamento de ao rescisria tribunal julgou ao rescisria art. 485 a 495, CPC entendendo que no deve ser modificada de deciso j transitada, deciso do tribunal no unnime).OBS: arts. dos embargos infringentes 530 a 534, CPC.OBS: s quem tem competncia para julgar ao rescisria o tribunal, ainda que ao tenha morrido na vara.e) se houve um MS na vara de fazenda, decido procedente. A fazenda apela e o tribunal, no unanime, d provimento apelao. O recurso cabvel ser ou RESP ou RE;f) se o contribuinte foi o recorrido, a pea apresentada ser a contrarrazo recursal.

AULA 15 11/04Continuao de MS. Inicio de execuo fiscal. No assisti. Problema na net. Li livro.

13/04 AULA 16EXECUO FISCAL - CONTINUAONo sbado falou de execuo fiscal. Falou sobre o CIL (controle interno de legalidade). Sobre requisitos.A fase judicial pode ser divida em duas partes: a) do ajuizamento at a citao; b) aps a citao do executado e suas manifestaes e defesas.A inicial da procuradoria sempre ser instruda com a CDA. muito raro a inicial de um procurador ser indeferida. Quando o juiz defere a inicial ele vai despachar e vai ativar o processo que vai impulsionar a marcha do processo fiscal esse despacho produz mltiplos efeitos: a) ordena a citao do demandado, para que ele integre no polo do processo e seja executado, o juiz manda citar e o judicirio que cumpre o procedimento citatrio;b) formaliza a interrupo da prescrio. A prescrio a primeira matria de defesa do executado. Para fins de interrupo da prescrio o despacho do Juiz vai valer como se fosse proferido no dia da propositura da ao. como de o despacho tivesse sido proferido no dia do ajuizamento da ao uma fico, a tese do efeito retroativo do despacho;c) autorizao caso citado o ru, e ele no pague, no apresente garantia, que se proceda a penhora ou arresto dos bens. Esse despacho autoriza tambm que seja feita a autorizao, o registro competente e que se traga o auto de penhora ou do arresto aos autos.OBS: a citao funciona da seguinte forma na execuo fiscal (art. 8, LEF) a regra que deve ser feita via postal, no havendo xito pessoal, e, depois, por edital, a qual cabvel, desde que esgotadas as tentativas de citao. Quando a citao feita o juiz ordena que se prepare uma carta a ser expedida ao executado, que carta citatria que ser enviada atravs do sistema postal. Havendo a citao atravs da via postal e com o AR positivo, considera-se que o sujeito foi intimado (art. 8, III, LEF), que deve voltar em 15 dias, caso contrrio ser feita a citao por oficial de justia. Se o sujeito citado pela via e d o aviso de recebimento da carta ele sabe que est integrando a uma execuo, a mesma coisa vale para o oficial o prazo para o oferecimento da garantia de cinco dias, abrindo prazo de 30 dias para oferecer os embargos.Cumpre mencionar, neste ponto, que o prazo por edital e maior 30 dias, e, muito embora tenha essa demora, a procuradoria a prefere, uma vez que se o sujeito no aparecer o juiz pode determinar a penhora via bacen.Registra-se, ainda, que a LEF permite que a ordem da citao seja alterada atravs do requerimento a procuradoria.OBS: smula 414, STJ.Quando falamos que o prazo cinco dias para oferecer a garantia e h cinco possibilidades para o oferecimento: a) depsito em dinheiro; b) fiana bancria (o banco da uma garantia) ou seguro-garantia (includo no final de 2014); c) oferecimento de bens prprios; d) oferecimento de bens de terceiros. A vantagem de agir dentro do prazo de cinco dias que o sujeito pode escolher o que vai ser garantido.Cumpre mencionar que esse prazo pode ser dilatado.Ademais, da penhora se abre o prazo para embargar a penhora.EXECUO FISCAL PETIO INICIAL - ISSEXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (COMPETENTE PARA A EXECUO FISCAL) DA COMAR DO MUNICPIO...(10 LINHAS)MUNICPIO... PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO INTERNO, ENDEREO E SUA RESPECTIVA FAZENDA PBLICA MUNICIPAL, VEM, POR MEIO DE SEU PROCURADOR, HABILITADO E COMPETENTE PARA ATUAR NO FEITO, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXA, NOS TERMOS DOS ARTS. 282, 585, VII E 591, TODOS DO CPC; BEM COMO ARTS. 1 A 8 DA LEI 6.830/80, COM ESPECIAL DESTAQUE PARA O ART. 6, AJUIZAR A PRESENTE:AO DE EXECUO FISCALEM FACE DE PEDRO BARRETTO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSO, CPF, IDENTIDADE, DOMICILIO E RESIDENCIA, EXECUTANDO DBITO DEVIDAMENTE DESCRITO NO TTULO EXECUTIVO APRESENTADOS EM ANEXO.DAS REGRAS ESPECIAIS SOBRE A REGULARIDADE FORMAL DA PETIO INICIAL DO ART. 6 DA LEFO exequente pede que V. Exa aprecie as regras especiais previstas no art. 6 da LEF, as quais dispensam a insero dos tpicos abaixo apresentados, os quais, todavia, sero includos, j que se revelam uteis no caso presente, sendo lcita a sua colocao.DO TTULO EXECUTIVO EM ANEXO. A CDA.O Autor informa que se em anexo o ttulo executivo extrajudicial (CDA), o qual veicula dvida dotada de liquidez, certeza e exigibilidade, regularmente inscrita no Cadastro de Dvida Ativa, aps procedimento administrativo de controle interno de legalidade.Ficam observadas as regras dos art. 2 e 3 da LEF e arts. 201 a 204 do CTN, inexistindo vcios na CDA.DA TEMPESTIVIDADE. DA NO CONSUMAO DA PRESCRIOO exequente registra, que o presente ajuizamento se faz tempestivo, no restando consumada a prescrio, j que no se ultrapassou o prazo de cinco anos a contar a constituio definitiva do crdito (art. 174, CTN).DOS FATOSDO DIREITODO PEDIDOa) requer possa V. Exa. conhecer da petio inicial, deferindo-a, verificando a regularidade do ttulo executivo e proferindo o despacho nos termos do art. 7 da LEF;b) requer V. Exa. ordene a citao do ru, nos termos do art. 7, I e 8 da LEF, para que no prazo de cinco dias proceda ao pagamento ou, caso pretenda, embargar a execuo, oferea garantia;c) requer V. Exa. autorize a penhora ou, sendo o caso, o arresto, caso o executado no pague ou oferea garantia no prazo de cinco dias;d) requer V. Exa. autorize, caso haja penhora ou arresto, o registro da avaliao nos termos do art. 7, IV e V da LEF;e) requer a condenao do executado ao pagamento das verbas sucumbenciais (art. 20, 4, CPC);f) RJP a presente execuo, reconhecendo o direito de crdito do exequente e prorrogando sua plena satisfatividade.D-SE A CAUSA O VALOR R$... (VALOR CONSTANTE NA CDA ART. 6, 4, LEF)N.T.P.D.LOCAL... DATA...PROCURADOR... OAB N...

AULA 17 14/04DEFESAS DO EXECUTADO E DO TERCEIROAs defesas do executado, geralmente, so Embargos a Execuo Fiscal ou EPE, mas excepcionalmente poder ser ajuizada uma ao anulatria com depsito em dinheiro, ainda que durante a execuo fiscal.Se formos defender o terceiro a pea ser os embargos de terceiros.O terceiro aquele que no faz parte do processo, ainda que deva ou no, ele estranho ao processo, no foi citado na CDA. J o executado aquele que est na CDA, que foi devidamente citado na execuo fiscal.- Defesa do terceiroO terceiro aquele que teve um bem de sua propriedade ou posse atingido por um ato constritivo no processo de execuo. Esse terceiro pode ajuizar uma ao para embargar essa penhora, embargar o ato de penhora para que o bem dele no fique prejudicado em razo de uma constrio. Trata-se de uma ao autnoma.Os embargos de terceiro tem uma correlao mnima com direito tributrio - duas hipteses sumuladas: a) smula 251, STJ; b) Olhar no livro de PB os embargos de terceiro comea na 288.OBS: CTN art. 135, III.Defesas do executadoTem duas vias tradicionais: a) EPE; b) embargos.Os embargos uma ao nova ajuizada, que vai estar dependente a ao de execuo fiscal.EPE ordem pblica, art. 310, cpcOBS: se a banca quer EPE ela vai dar informaes de que o fato incontroverso, que a defesa feita nos autos, o prazo ilimitado, no h a necessidade de garantir.OBS: se a banca quer embargos ela vai dar a informaes da necessidade de garantia, necessidade de ajuizar uma ao nova.- Embargos execuo fiscalDurante os cinco dias o executado pode escolher o que ele quer garantir, mas aps os cinco dias a procuradoria poder escolher qualquer bem.Quando a situao para defender o cliente, mas tudo que cobrado devido, a questo gira sobre duas questes: a) prescrio; b) penhora de bens impenhorveis.OBS: art. 649, CPC. s no se aplica a execuo fiscal o inciso I desse art. Art. 184, CTN.OBS: lei do bem de famlia excees: art. 3, I e IV.

AULA 18 - 15/04RECURSOS AGRAVO DE INSTRUMENTO (art. 522, CPC)Cabimento art. 522, CPCEndereamento art. 542Regularidade formal, art. 525:a) peas obrigatrias art. 525, Ib) peas facultativas art. 525, IIInformaes de interposio do agravo ao juiz de 1 grau, art. 526, CPCa) retratao art. 529b) acesso do agravadoc) nico pressuposto que depende de provocao da parte.Tutela antecipada (efeitos da tutela): contedo da deciso negativo nego, indefiro, rejeito; ou efeito suspensivo: contedo da deciso positivo.AGRAVO DE INSTRUMENTO MODELOEXMO. SR. DR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRGIO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO...INDICAO DA AO PRINCIPAL (EX. AO ANULATRIA)PROC. N(10 LINHAS)BELTRANO, NACIONALIDADE, ESTADO CIVIL, PROFISSO, RG E CPF, RESIDENTE E DOMICILIADO, VEM, POR INTERMDIO DE SEU ADVOGADO, PROCURAO EM ANEXO COM QUALIFICAES NECESSRIAS, NOS TERMOS DO ART. 39, I, DO CPC E 524, III, DO CPC, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V.EXA. COM FULCRO NOS ARTIGOS 496, II, 522, 524, 525, 526, 527 E 558, TODOS DO CPC, INTERPOR O PRESENTEAGRAVO DE INSTRUMENTOEM FACE DA DECISO INTERLOCUTRIA PROFERIDA PELO M.M JUIZ... VIDE FOLHAS... DOS AUTOS PRINCIPAIS EM ANEXO... NO SE CONFORMANDO COM A R. DECISO DE FLS., CASO NO HAJA RECONSIDERAO, PELO QUE PEDE POSSA V. EXA CONHECER DO PRESENTE RECURSO, OBSERVANDO ESTAREM RESPEITADOS TODOS OS REQUISITOS DE ADMISSISIBLIDADE, A DESTACAR A TEMPESTIVIDADE, O REGULAR PREPARO E A REGULARIDADE FORMAL, REQUER, AINDA, VISTAS AO AGRAVADO PARA APRESENTAR SUAS CONTRARRAZES, POSSIBILITANDO O JULGAMENTO DE MRITO.DAS RAZES RECURSAISDOS FATOSTrata-se de agravo de instrumento interposto em face da r. deciso de folhas..., proferida nos autos em epgrafe...Razo pela qual interpe o presente agravo de instrumento de instrumento, nos termos a seguir aduzidos.DA TEMPESTIVIDADE E DO PREPARO (ART. 522 E 511, CPC)O recorrente registra que a presente interposio tempestiva, j que no prazo de 10 (dez) dias, conforme art. 522, CPC. Informa, ainda, o regular preparo, nos termos do art. 525, 1 c/c art. 511, CPC, pelo que no deve se aplicar a pena de desero.DOS DEMAIS REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADEO agravante registra obedincia a todos os requisitos intrnsecos e extrnsecos de admissibilidade.O cabimento visvel, de acordo com o art. 522, CPV. No que tange a legitimidade, o agravante parte vencida, art. 499, CPC.H interesse recursal j que se busca um novo provimento jurisdicional melhor ao caso, til e cabvel. Por fim, no houve fato impeditivo ou extintivo que prejudicasse o direito de recorrer, no se enquadra o recorrente nas hipteses previstas nos art. 501, 502 e 503, todos do CPC.Desta feita, atesta que a regularidade formal est respeitada, conforme dispe o art. 525, CPC.DOS NOMES COMPLETOS E ENDEREOS DOS ADVOGADOS. DA OBEDIENCIA AO DISPOSTO NO ART. 524, III, CPC.Informa que segue doc. Em anexo, em obedincia ao disposto no art. 524, III, CPC, nome e endereo completo dos advogados atuantes na presente causa.Das peas obrigatrias. Obedincia ao art. 525, I, CPC.O agravante esclarece que em obedincia ao art. 525, I, CPC, segue em anexo rol de peas obrigatrias, quais sejam, cpia da deciso recorrida, da certido da respectiva intimao e das procuraes outorgadas aos advogados do agravante e do agravado.DAS PEAS FACULTATIVAS. OBEDINCIA AO ART. 525, IIO agravante registra que segue anexo o doc... Rol de peas facultativas, oportunas propositura do presente recurso, conforme o art. 525, II, CPCDA OBEDINCIA REGRA DO ART. 526, CPCO agravante esclarece que obedecer a regra do art. 526, CPC, no prazo no superior a trs dias, juntar a cpia do presente recurso devidamente protocolada, assim como indicar o rol de documentos que instrura, o recurso nos autos originrios.DO DIREITO (TUDO X NECESSRIO)1 breve exposio do problema2 e 3 aplicar os argumentos jurdicos4 conclusoa referida deciso proferida pelo douto juizo a quo. Merece reforma tendo em vista (1)Desta maneira faz-se necessria reforma da deciso agravada a fim de (2 e 3)DO EFEITO SUSPENSIVO. ART. 558, CPC C/C ART. 527, III, CPCVerificar no materialDO PEDIDOVerificar no material.

AULA 19 16/04EMBARGOS A EXECUO FISCALO valor da garantia deve ser proporcional ao dbito indicado na CDA. Em regra no possvel garantir parcialmente para embargar, mas h uma exceo.Efeito suspensivo.EMBARGOS A EXECUO FISCAL MODELO ICMS JUSTIA ESTADUALEXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA... VARA (COMPETENTE PARA A EXECUO FISCAL) DA COMARCA DO MUNICPIO...EXECUO FISCAL N...DISTRIBUIO POR DEPENDENCIA(10 LINHAS)SOCIEDADE ABX, CNPJ, ENDEREO, ATOS CONSTITUTIVOS EM ANEXO COM DEMAIS QUALIFICAES, VEM, ATRAVS DE SEU ADVOGADO ATOS CONSTITUTIVOS EM ANEXO COM ENDEREO E QUALIFICAES PARA OS FINS DO ART. 39, I, CPC, RESPEITOSAMENTE, PERANTE V. EXA, NOS TERMOS DOS ARTS. 282 E 739-a, 1, CPC; BEM COMO ARTS. 8, 9, 16 E 17, DA LEI 6830/80 E 156, X, CTN, AJUIZAR OS PRESENTES:EMBARGOS EXECUO FISCALEM FACE DO ESTADO... EXEQUENTE EMBARGADO, PESSOA JURDICA DE DIREITO PBLICO INTERNO, ENDEREO, E SUA RESPECTIVA FAZENDA PBLICA ESTADUAL, DIANTE DOS FATOS E FUNDAMENTOS A SEGUIR NARRADOSDOS FATOSRecebeu lanamento de ICMS, todavia, por gozar de imunidade, no pagou...Falar que ajuza os embargos porque entende que no deve pagar a dvida pelos fundamentos que se seguem.Portanto, deve ser narrado os fatos materiais e os fatos processuais.DA TEMPESTIVIDADEDizer que o embargante est agindo dentro do prazo tempestivo. A depender do que aconteceu s se fala de uma tempestividade ou de suas tempestividades.A depender vai ser dito que a garantia foi tempestivamente dada cita os cinco dias da LEF(art. 16, I,II,III) (somente se a banca disser que imediatamente aps a citao ele te contrata). Falar depois da tempestividade dos embargos e cita dos 30 dias da LEF.A segunda possibilidade aps penhorado o bem, e nesse caso s ser dito a tempestividade do bem.1 passo: afirmar que a garantia foi dada tempestivamente, no prazo do art. 8, LEF e que o ajuizamento igualmente tempestivo, nos 30 dias a que se refere o art 16 da LEF.OBS: se houve autuao de penhora, somente falar da tempestividade do ajuizamento (no mentir dizendo que a garantia tempestiva).DA GARANTIAAfirmar que est garantido na modalidade...Afirmar que, por estar garantido, est respeitada a regra de admissibilidade do EE, que a garantia.1 passo: afirmar que o juzo est devidamente garantido;2 passo: indicar a modalidade da garantia e citar o art. 9, LEF;3 passo: afirmar que resta obedecida a regra especial do art. 16, 1, LEF e que no se aplica o art. 736, CPCDO EFEITO SUSP