28
LEI DE IGUALDADE

Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

LEI DE IGUALDADE

Page 2: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Igualdade natural

Page 3: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Perante Deus, todos os homens são iguais, todos tendem para o mesmo fim e Deus fez Suas leis para todos. Dizeis freqüentemente: "O Sol luz para todos" e enunciais assim uma verdade maior e mais geral do que pensais.

• Todos os homens estão submetidos às mesmas leis da Natureza. Todos nascem igualmente fracos, acham-se sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre.

• Deus a nenhum homem concedeu superioridade natural, nem pelo nascimento, nem pela morte: todos, aos Seus olhos, são iguais.

Page 4: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Desigualdade de aptidões

Page 5: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Deus criou iguais todos os Espíritos, mas cada um destes vive há mais ou menos tempo, e, conseguintemente, tem feito maior ou menor soma de aquisições.

• A diferença entre eles está na diversidade dos graus da experiência alcançada e da vontade com que obram, vontade que é o livre-arbítrio. Daí o se aperfeiçoarem uns mais rapidamente do que outros, o que lhes dá aptidões diversas.

Page 6: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Necessária é a variedade das aptidões, a fim de que cada um possa concorrer para a execução dos desígnios da Providência, no limite do desenvolvimento de suas forças físicas e intelectuais.

• O que um não faz, fá-lo outro. Assim é que cada qual tem seu papel útil a desempenhar. Demais, sendo solidários entre si todos os mundos, necessário se torna que os habitantes dos mundos superiores, que, na sua maioria, foram criados antes do vosso, venham habitá-lo, para vos dar o exemplo.

Page 7: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Assim, a diversidade das aptidões entre os homens não deriva da natureza íntima da sua criação, mas do grau de aperfeiçoamento a que tenham chegado os Espíritos encarnados neles.

• Deus, portanto, não criou faculdades desiguais; permitiu, porém, que os Espíritos em graus diversos de desenvolvimento estivessem em contacto, para que os mais adiantados pudessem auxiliar o progresso dos mais atrasados e também para que os homens, necessitando uns dos outros, compreendessem a lei de caridade que os deve unir.

Page 8: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Quando um Espírito atinge um determinado grau de desenvolvimento de suas aptidões, ele não regride, não as perde. Pode escolher um envoltório de condições mais grosseiras, a fim de ter um maior aprendizado, mas continuará no íntimo tendo as mesmas aptidões desenvolvidas.

• Passando de um mundo superior a outro inferior, conserva o Espírito, integralmente, às faculdades adquiridas. Como já dito que o Espírito que progrediu não retrocede.

• Poderá escolher, no estado de Espírito livre, um invólucro mais grosseiro, ou posição mais precária do que as que já teve, porém tudo isso para lhe servir de ensinamento e ajudá-lo a progredir.

Page 9: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• A desigualdade ou diversidade de aptidões é decorrente dos diversos graus de evolução em que estagiam os espíritos, encarnados ou desencarnados.

• Esses diferentes graus de evolução são fruto de maior ou menor quantidade de experiências, bem como de uma boa ou má utilização da vontade (livre-arbítrio), na busca do auto-aperfeiçoamento.

• Essa variedade de aptidões é necessária a fim de que cada um possa contribuir, dentro da posição em que se encontra, com os objetivos da Providência Divina.

Page 10: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Desigualdades sociais

Page 11: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Não é lei da Natureza a desigualdade das condições sociais. É obra do homem e não de Deus. Algum dia essa desigualdade desaparecerá. 

• Quando o orgulho e o egoísmo deixarem de predominar, as desigualdades sociais desaparecerão, restando, apenas, a desigualdade do merecimento.

• Aqueles que abusam da superioridade de suas posições sociais para oprimir os fracos em proveito próprio renascerão numa existência em que terão de sofrer o que tiverem feito sofrer aos outros

Page 12: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Desigualdade das riquezas

Page 13: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• A cobiça da riqueza, mesmo quando essa é bem adquirida e os desejos secretos de possuí-la não constituem sentimentos louváveis, que sofrerão o juízo de Deus, bem mais severo que o dos homens.

• Os que herdam uma riqueza inicialmente mal adquirida não podem ser responsabilizadospor isso, principalmente se o ignoram. Muitas vezes, a riqueza vem para proporcionar areparação de uma injustiça. Se essa for feita em nome daquele que cometeu a injustiça, a ambos será a reparação levada em conta.

Page 14: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• A igualdade absoluta da riqueza não é possível, face a diversidade das faculdades e dos caracteres dos homens. Se fosse imposta essa igualdade absoluta, em pouco tempo estaria desfeita pela própria força das coisas.

• A impossibilidade da igualdade das riquezas não implica na do bem-estar. O verdadeiro bem-estar consiste em cada um empregar seu tempo como lhe apraza e não na execução de trabalhos pelos quais nenhum gosto sente.

Page 15: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Tendo cada um aptidões diferentes, nenhum trabalho útil ficaria por fazer. Os homens se entenderão quando praticarem a lei de justiça.

• A sociedade é, muitas vezes, a principal responsável pela miséria, por não cumprir seu papel de velar pela educação moral de seus membros.

• A má educação é que os leva ao mauprocedimento, ao invés de sufocar-lhes as tendências perniciosas.

Page 16: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Provas de riqueza e miséria

Page 17: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• As provas são escolhidas pelos próprios Espíritos Reencarnantes, os quais muitas vezes sucumbem ao realizá-las.

• Tanto a prova da miséria , quanto a da riqueza são perigosas, pois uma provoca a murmuração contra a Providência e outra leva a todos os excessos.

• A riqueza faz aumentar as necessidades. Fazendo com que aquele que detenha a prova da riqueza se torne egoísta, orgulhoso e insaciável, deixando de fazer o bem.

Page 18: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação;

• a riqueza é, para os outros, a prova da caridade e da abnegação

• Uma vida penosa não é sempre uma expiação; freqüentemente, é uma prova escolhida pelo Espírito, que vê um meio de se adiantar mais rapidamente, se a suporta com coragem. 

• A riqueza é também uma prova, porém, mais perigosa que a da miséria, pelas tentações que dá e os abusos que provoca; o exemplo daqueles que a viveram também prova que é uma daquelas em que, freqüentemente, saem menos vitoriosos.

Page 19: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Estando o rico sujeito a maiores tentações, também dispõe, por outro lado, de mais meios de fazer o bem. Mas, é justamente o que nem sempre faz. Torna-se egoísta, orgulhoso e insaciável. Com a riqueza, suas necessidades aumentam e ele nunca julga possuir o bastante para si unicamente.

• A alta posição do homem neste mundo e o ter autoridade sobre os seus semelhantes são provas tão grandes e tão escorregadias como a desgraça, porque, quanto mais rico e poderoso é ele, tanto mais obrigações tem que cumprir e tanto mais abundantes são os meios de que dispõe para fazer o bem e o mal.

Page 20: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Deus experimenta o pobre pela resignação e o rico pelo emprego que dá aos seus bens e ao seu poder

• A riqueza e o poder fazem nascer todas as paixões que nos prendem à matéria e nos afastam da perfeição espiritual. 

• Quanto mais rico e poderoso for o homem, mais obrigações tem ele a cumprir; bem como mais meios para fazer tanto o bem, quanto o mal

Page 21: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Nenhum mérito haverá em assegurarmos, para depois de nossa morte, emprego útil aos bens que possuímos?

• Nenhum mérito não é o termo. Isso sempre é melhor do que nada. A desgraça, porém, é que aquele, que só depois de morto dá, é quase sempre mais egoísta do que generoso. Quer ter o fruto do bem, sem o trabalho de praticá-lo.

• Duplo proveito tira aquele que, em vida se priva de alguma coisa; o mérito do sacrifício e o prazer de ver felizes os que lhe devem a felicidade.

Page 22: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Mas, lá está o egoísmo a dizer-lhe: O que dás tiras aos teus gozos; e, como o egoísmo fala mais alto do que o desinteresse e a caridade, o homem guarda o que possui, pretextando suas necessidades pessoais e as exigências da sua posição!

• Ah!  Lastimai aquele que desconhece o prazer de dar; acha-se verdadeiramente privado de um dos mais puros e suaves gozos. Submetendo-o à prova da riqueza, tão  escorregadia e perigosa para o seu futuro, houve Deus por bem conceder-lhe, como compensação, a ventura da generosidade, de já neste mundo pode gozar.

Page 23: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Direitos homem e mulher

Page 24: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• As funções que à mulher são destinadas pela Natureza têm até maior importância que as deferidas ao homem, pois é ela quem dá aos homens as primeiras noções da vida.

• A legislação humana, para ser perfeitamente justa, deve consagrar a igualdade dos direitos do homem e da mulher. Todo privilégio a um ou a outro concedido é contrário à justiça.

• A emancipação da mulher acompanha o progresso da civilização. Sua escravização marcha de par com a barbárie.

Page 25: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• Os sexos só existem na organização física, visto que os espíritos podem encarnar num e noutro. Não havendo, sob esse aspecto nenhuma diferença, devem, por conseguinte, gozar dos mesmos direitos.

• Sendo iguais perante a lei de Deus, devem os homens ser iguais também perante as leis humanas. O primeiro princípio de justiça é este: “Não façais aos outros o que não quereríeis

que vos fizessem”.

Page 26: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

Igualdade perante o túmulo

Page 27: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade

• O desejo que o homem tem de perpetuar sua memória por meio de monumentos fúnebres é um ato de orgulho.

• Muitas vezes o desejo de "honra" da memória por monumentos fúnebres parte dos parentes do defunto, mas continua sendo por orgulho e ostentação de riqueza.

• Um monumento fúnebre não salva do esquecimento alguém que foi um inútil na Terra.

• A pompa de um funeral não é reprovável, quando se tem em vista honrar a memória de um homem de bem.

Page 28: Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdade