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SEMINÁRIO
SEGURANÇA JURÍDICA
E GOVERNANÇA NA
CONTRATAÇÃO DE
OBRAS PÚBLICAS
PROGRAMA
das 9hàs 16h
CENTROCULTURAL
DA FGV
PROGRAMA
9:00 - 9:15
ABERTURA
9:15 - 11:15
PAINEL 1:
A VISÃO CONTEMPORÂNEA DE SEGURANÇA
JURÍDICA E A CONTRATAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
11:15 - 11:30
COFFEE BREAK
11:30 - 12:30
PAINEL 2:
ESTRUTURAÇÃO DA CONTRATAÇÃO
DE OBRAS PÚBLICAS
12:30 - 13:30
ALMOÇO
13:30 – 15:00
PAINEL 3:
GOVERNANÇA E COMPLIANCE
15:00 - 15:15
COFFEE BREAK
15:15 - 15:45
CONSOLIDAÇÃO
15:45 - 16:00
ENCERRAMENTO
Sergio Franklin Quintella
Vice-presidente da Fundação Getulio Vargas
e ex-presidente do Tribunal de Contas
do Estado do Rio de Janeiro
Paulo José Galli
Vice-presidente de Governo da Caixa
ABERTURA
Ricardo Simonsen
Diretor Técnico da FGV Projetos
APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA DO EVENTO
SEGURANÇA JURÍDICA E GOVERNANÇA
NA CONTRATAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
O Brasil vive um momento no qual valores como ética e integridade passam a ser não ape-
nas ideais de conduta, mas também princípios e comportamentos indispensáveis e assimi-
lados por toda a sociedade. Essa mudança cultural em curso cria as condições necessárias
para a construção de um país mais democrático, comprometido com a responsabilidade
social e com as boas práticas administrativas nas esferas pública e privada.
Para acompanhar e adequar-se aos novos tempos e a uma nova cultura, os setores público
e privado vêm deparando-se com o desafio de melhorar os seus processos institucionais,
com o aperfeiçoamento de normas, sistemas de governança e controles internos, que
incluem programas de compliance, códigos de ética e gerenciamento de riscos. São medi-
das que visam a transformar o modo de fazer negócios em uma prática mais transparente
e eficaz.
Se, por um lado, avanços significativos foram observados nos últimos anos, seja no as-
pecto jurídico, seja nos sistemas de controle pelos setores público e privado, por outro
lado, constata-se que ainda há muito o que fazer para que se atinja o padrão desejado de
eficiência e eficácia das contratações de obras públicas. O aperfeiçoamento da lei 8.666
e do Regime Diferenciado de Contratação, tal como dos estudos de viabilidade e das es-
pecificações dos projetos, do processo de contratação, do gerenciamento e controle dos
resultados da obra, do modelo de governança do setor público são pontos, entre outros,
que podem trazer a dinâmica virtuosa desejada para a retomada dos investimentos em
infraestrutura, dentro dos bons princípios da administração pública.
Da mesma forma, estar de acordo com as leis, normas e regulamentações é necessário
para o bom andamento de cada projeto de engenharia. Seguir tais critérios requer co-
nhecimento e procedimentos específicos, que variam caso a caso, além de profissionais
devidamente preparados para realizar esse trabalho. Para estar em conformidade com
tudo que é exigido, as empresas precisam implantar e aperfeiçoar sistemas de governan-
ça e controle que demonstrem a ética e a integridade nos negócios. Enquadrar-se nesses
novos parâmetros torna-se, portanto, um pré-requisito essencial para o desenvolvimento,
a execução e o acompanhamento de obras públicas, em padrões internacionais.
Para auxiliar as organizações públicas e privadas a aperfeiçoarem-se, trazendo o desen-
volvimento social e econômico que se espera para o País, a FGV realiza, hoje, o seminá-
rio “Segurança jurídica e governança na contratação de obras públicas”. O evento reúne
especialistas, representantes de órgãos públicos e membros do meio empresarial para
tratar das principais questões da atualidade envolvendo a realização de obras públicas e a
implantação de medidas que promovam a boa governança e a aderência com os aspectos
legais e normativos.
9:00 - 9:15
Moreira Franco
Secretário-executivo do Programa de Parcerias
de Investimentos do Governo Federal
PAINEL 1
A VISÃO CONTEMPORÂNEA DE SEGURANÇA
JURÍDICA E A CONTRATAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
Para que um país cresça e avance economicamente, o ambiente de negócios deve ter
como alicerce fundamentos sólidos de segurança jurídica, o que implica, necessariamen-
te, o adequado cumprimento de legislações nacionais e regulamentações específicas de
cada setor, tal como o respeito às normas e convenções estabelecidas internacionalmente.
Essas leis e normas devem estar adequadas às necessidades da sociedade e aos princípios
da boa administração pública e devem ser resguardadas pela implantação de mecanismos
de controle que priorizem o acompanhamento rígido de contratações do setor público.
Em relação à execução de obras públicas, temos legislação específica que trata do assun-
to, tais como a Lei nº 8.666 e o Regime Diferenciado de Contratação (RDC), que norma-
tizam os procedimentos e critérios para a contratação de empresas pelo setor público.
Essas leis e normativos têm sido objeto de debate recente, dentro do desafio de moderni-
zá-las à luz da experiência nacional e internacional.
A segurança jurídica é fundamental para que os contratos sejam estabelecidos e cum-
pridos. Sem que haja segurança na execução de um contrato, o mesmo pode ter a sua
execução questionada e interrompida, com prejuízo para a sociedade. Para que uma con-
tratação seja eficaz, a legislação pertinente deve observar as melhores práticas, enquanto
os procedimentos de contratação devem estar em conformidade com esses normativos.
Antes que qualquer contratação seja firmada, avaliações, investigações e demais procedi-
mentos devem comprovar a ética, a integridade e a boa governança de todos os eventuais
parceiros, fornecedores e terceirizados, assim como a aderência às normas vigentes. Tra-
ta-se de uma forma mais precavida e transparente de governos e órgãos públicos relacio-
narem-se com toda a sua rede de contratação.
Este painel debaterá a adequação das normas vigentes para a contratação de obras públi-
cas e refletirá sobre como incrementar a segurança jurídica desses contratos.
João Otávio de Noronha
Ministro do Superior Tribunal de Justiça
e próximo Corregedor do Conselho
Nacional de Justiça
Felipe Santa Cruz
Presidente da OAB-RJ
MEDIADOR
João Borges
Jornalista da GloboNews
Regis Fichtner
Procurador do Estado do Rio de Janeiro
9:15 - 11:15
Benjamin Zymler
Ministro do Tribunal de Contas da União
Paulo de Tarso Sanseverino
Ministro do Superior Tribunal de Justiça
PAINEL 2
ESTRUTURAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS
O setor público e as empresas do setor privado passam por uma fase de reestruturação
que busca orientar o seu modelo de negócios dentro de uma conduta ética e responsável.
Assim, a aplicação dos princípios da boa administração deve estar cada vez mais presente
nos procedimentos que norteiam as contratações de obras públicas. Os projetos de enge-
nharia devem fazer parte de um movimento orientado para promover a transparência e a
eficiência de mercado, contribuindo para o desenvolvimento brasileiro.
A partir desse contexto, etapas vitais para uma correta contratação de obras públicas
tornam-se temas centrais de discussão neste painel. A estruturação adequada de estudos
de viabilidade, de anteprojetos e de projetos básicos, a elaboração de orçamento compa-
tível, a aplicação de mecanismos rígidos e transparentes de aferição e gerenciamento de
obras, a utilização de mecanismos de garantia, a disponibilidade dos recursos financeiros
comprometidos, a obtenção de licenças ambientais são, entre outros, elementos críticos
para que uma obra seja planejada, contratada e executada dentro das melhores práticas
de administração.
Somente com o aperfeiçoamento desses procedimentos teremos obras que atinjam sua
finalidade, dentro dos padrões de qualidade, economicidade e funcionalidade requeridas
pela sociedade.
Este painel se debruçará sobre os desafios e recomendações para tornar esses procedi-
mentos eficazes, dentro das melhores práticas existentes.
MEDIADOR
João Borges
Jornalista da GloboNews
11:30 - 12:30
Pedro Celestino
Presidente do Clube de Engenharia
Ricardo Baldin
Diretor do BNDES
Raul Velloso
Consultor Econômico
PAINEL 3
GOVERNANÇA E COMPLIANCE
Estar em compliance significa adequar-se às leis e normas. Transpondo essa definição
para o ambiente público e corporativo, uma empresa ou órgão em compliance é aquele
que está em conformidade com a legislação e com as regulações que regem as suas ati-
vidades, sejam elas inerentes ao seu negócio ou aos seus controles internos. Sendo assim,
um programa de compliance colabora para reforçar os modelos de gestão e de governan-
ça das organizações públicas e privadas e, quando devidamente implementado, contribui
também para diminuir o número de ações judiciais, de processos administrativos, e de
danos à imagem ou à reputação da empresa.
Além disso, os programas de compliance auxiliam no combate à corrupção, sobretudo, a
partir da promulgação da Lei Anticorrupção em 2013. As empresas que atuam no Brasil
tiveram não só que se adequar à legislação, como também foram estimuladas a ter pro-
gramas de integridade, uma vez que tais programas poderiam ser usados como requisito
para a redução do valor de uma multa ou para a obtenção de um acordo de leniência, caso
algum ato lesivo fosse identificado.
Da mesma forma, o setor público tem sido cada vez mais cobrado para estruturar progra-
mas de governança e compliance que melhorem suas práticas e permitam maior controle,
accountability e transparência de suas ações. A não-conformidade pode ensejar sanções
e paralisação das obras.
Este painel tem o intuito de promover um amplo debate sobre os modelos de compliance
adequados para o setor público e privado, com os benefícios e desafios em adotá-los, as-
sim como os dispositivos de prevenção a irregularidades em obras públicas.
MEDIADOR
João Borges
Jornalista da GloboNews
13:30 – 15:00
Mario Engler
Professor da Escola de Direito
de São Paulo da FGV
Luis Lugo
VP da Hill International para as Américas
Venilton Tadini
Presidente da Associação Brasileira da
Infraestrutura e Indústrias de Base
CONSOLIDAÇÃO
15:15 - 15:45
Mario Engler
Professor da Escola de Direito
de São Paulo da FGV
Ricardo Simonsen
Diretor Técnico da FGV Projetos
ENCERRAMENTO
15:45 - 16:00
Carlos Ivan Simonsen Leal
Presidente da Fundação Getulio Vargas
REALIZAÇÃO:
APOIO: