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EscolasSegurança
nas
EscolasSegurança
nas
EscolasSegurança
nasA segurança deve ser uma preocupação comum a todos os membros
da comunidade educativa – pessoal docente e não docente, alunos,
pais, encarregados de educação e representantes autárquicos.
Além de um bom conhecimento e informação neste âmbito, importa
criar uma cultura de segurança, nomeadamente interiorizando
procedimentos e comportamentos e adoptando as necessárias medidas
de prevenção.
É recomendável que a temática da segurança esteja integrada no
Projecto Educativo da escola, tendo em vista uma melhor sensibilização
de todos e contribuir para desenvolver um comportamento colectivo de
segurança.
É objectivo do Manual de Utilização, Manutenção eSegurança das Escolas ajudar os órgãos de gestão dos esta-
belecimentos de educação e de ensino a encontrar, em cada escola,
soluções apropriadas à resolução dos problemas que se colocam em
termos da segurança de pessoas e bens.
O que é e quem deve elaborar o Plano de Prevenção?
O Plano de Prevenção é elaborado, obrigatoriamente, por todos os estabelecimentos de educação e de ensino.
❏ Visa identificar, prevenir e reduzir os riscos de ocorrência e desenvolvimento de incêndios e garantir a permanente
operacionalidade dos meios, dispositivos e equipamentos ligados à segurança contra incêndio.
❏ Visa definir as regras de segurança, de exploração e de comportamento a adoptar.
❏ É elaborado e constituído nos termos do art.o 16.o das “normas de segurança contra incêndio a observar
na exploração de estabelecimentos escolares” anexas à Portaria n.o 1444/2002, de 7 de Novembro, incluindo:
���� informações relativas ao estabelecimento e às pessoas que compõem a estrutura interna de segurança
���� plantas de segurança (à escala 1/100)
���� programas de conservação e manutenção
���� caderno de registo da segurança.
Conhecer e manter as condições
Os Edifícios EscolaresManter e preservar a operacionalidade dos edifíciosescolares é garantir
���� A salvaguarda da saúde, o bem-estar e a segurança
dos seus ocupantes
���� O eficaz funcionamento do sistema educativo.
O que fazer para isso?
❏ As vias de acesso e circulação nas imediações e no interior do
recinto escolar devem manter-se desimpedidas, para permitir,
sempre que necessário, o acesso de ambulâncias e das viaturas dos
bombeiros a todos os pontos dos edifícios.
❏ Não permitir a circulação e o estacionamento de veículos no
recinto escolar, com excepção das viaturas de pessoas com
mobilidade condicionada, de fornecedores e, obviamente,
de socorro.
❏ Assegurar a limpeza, manutenção, salubridade e segurança
de todos os espaços interiores e exteriores dos edifícios escolares.
❏ Assegurar que os edifícios estejam obrigatoriamente dotados
de meios próprios de primeira intervenção que permitam a extinção
imediata de focos de incêndio pelos seus ocupantes e de meios
que facilitem, de maneira rápida e eficaz, as operações de combate
a incêndio pelos bombeiros.
���� Extintores em número e de tipo adequados.
���� Redes de incêndio armadas, dotadas de bocas de incêndio.
❏ Assegurar que os caminhos de evacuação (corredores, portas e escadas) permitam a saída rápida e segura dos ocupantes, atravésde percursos claramente definidos e sinalizados, tão curtos quantopossível e desimpedidos de obstáculos.
���� As portas dispostas ao longo dos caminhos de evacuaçãodevem estar desimpedidas e permitir a sua fácil e rápidaabertura pelo lado interior.
���� Em caso de incêndio ou de sismo não utilizar os ascensores.
❏ Assegurar que a utilização dos diferentes espaços dos edifícios seja compatível com as finalidades para que foram concebidos, construídos e equipados.
���� Qualquer alteração dessas condições de utilização carece deparecer prévio da respectiva Direcção Regional de Educação.
���� Caso estas alterações ou a realização de trabalhos de manutenção ou alteração impliquem um agravamento dosriscos de incêndio ou possam prejudicar a evacuação dos ocu-pantes deverá também ser obtida a concordância prévia doServiço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
❏ Limitar as causas de um incêndio e minimizar as condições de alimentação e propagação do fogo, reduzindo a carga combustível das instalações.
���� Não utilizar os sótãos e as caves para o armazenamentode materiais combustíveis e líquidos inflamáveis e proceder a operações periódicas de limpeza geral destes espaços.
���� Ao fim de cada dia de trabalho, antes do encerramento da Escola, proceder a uma vistoria cuidadosa de todas as insta-lações, tendo em vista verificar se foram cumpridas as medi-das cautelares mínimas de segurança, nomeadamente o
fecho das torneiras de corte geral das instalações de gás.
Os Planos de Segurança só devem ser considerados válidos depois
Para que serve o Plano de Emergência?O Plano de Emergência tem por objectivo a preparação e a organização dos meios próprios do estabelecimento de educação e de ensino.
❏ Visa circunscrever os sinistros e limitar os seus danos, sistematizar a evacuação enquadrada dos ocupantes e facilitar a intervenção dos bombeiros.
❏ É elaborado nos termos das “normas de segurança contra incêndio a observar na exploração de estabelecimentos escolares” anexas à Portaria n.o 1444/2002, de 7 de Novembro, incluindo:
���� informações relativas à organização da segurança
���� o plano de actuação
���� o plano de evacuação.
O Plano de Actuação deve contemplar, com base no conhecimento prévio dos riscos existentes em cada estabelecimento,
a organização e a pormenorização das acções e dos procedimentos a adoptar numa situação de emergência.
O Plano de Evacuação deve estabelecer os procedimentos a observar por todo o pessoal do estabelecimento, docente e não
docente, relativos à articulação das operações destinadas a garantir a evacuação ordenada, total ou parcial, rápida e segura dos
ocupantes para o exterior no caso de ocorrência de situações consideradas perigosas.
Os Equipamentos e as Instalações Técnicas
Para a operacionalidade dos edifícios escolares, assegurar que:
❏ As instalações eléctricas, de gás e de ascensores sejam verificadas e mantidas,
de forma a evitar acidentes pessoais decorrentes do uso normal.
���� A manobra dos respectivos equipamentos deve fazer-se
sem perigo ou risco de lesões para os utentes.
���� Não utilizar aparelhos de aquecimento do ar ambiente a gás.
❏ Os programas de conservação e manutenção corrente incluam a verificação dos
dispositivos, equipamentos e instalações de segurança contra incêndio, tais
como:
���� dispositivos de fecho e retenção de portas
���� sistemas de detecção e alarme de incêndio
���� instalações de iluminação de emergência
���� sinalização de segurança
���� extintores
���� bocas de incêndio.
❏ As instalações de gás e de ascensores e os respectivos equipamentos sejam
vistoriados e inspeccionados de dois em dois anos por entidade devidamente
credenciada pela Direcção-Geral de Energia.
Os Equipamentos Desportivos
Assegurar que:
❏ Nos ginásios, pavilhões, salas de ginástica e campos
polidesportivos exteriores, apenas sejam utilizados
equipamentos desportivos adequados às actividades de
educação física e desporto escolar, devidamente montados
e regulados e em boas condições de conservação e limpeza.
❏ As fixações e os sistemas de segurança dos
equipamentos desportivos (mangas, sistemas de
suspensão e travão, protecções acolchoadas, parafusos,
articulações, cabos, etc.) sejam verificados periodicamente.
de segurança da escola Limitar o risco
de aprovados pelo Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
Responsabilização pela Segurança
O responsável pela segurança de cada estabelecimento de educação ou de ensino é o seu órgão de gestão, que poderá
delegar num Professor Delegado para a Segurança.
O responsável pela segurança deve promover e coordenar a elaboração dos planos de prevenção e de emergência,
envolvendo a comunidade educativa no sentido de uma maior abrangência e co-responsabilização.
Nos termos da Portaria n.o 1444/2002, de 7 de Novembro, os planos de segurança têm
que ser submetidos à aprovação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC)
Estrutura Interna de Segurança
Após uma emergência ou a realização de exercício de evacuação, a estrutura interna de segurança
deve fazer a sua avaliação, para corrigir todas as situações anómalas detectadas.
Simbologia(a aplicar nas plantas de segurança)
Você está aqui
Extintor
Boca de Incêndio
Botão de Alarme
Telefone de Emergência
Caminho de Evacuação
Corte de Electricidade
Corte de Gás
Local de Risco
Ponto de Encontro
Sinalética(para afixação nos edifícios)
Extintor de Incêndio
Quadro Eléctrico
Boca de Incêndio Armada
Saída de Emergência
Saída de Emergência à direita
Escadas de Emergência à esquerda
Coordenador de piso/bloco
Responsável pela segurança
1.a
IntervençãoCorte de
energia e gás EvacuaçãoConcentração
e controloOutrasfunções
Alarme
Alerta
Informação e vigilância
Instrução, Formação e Exercícios de Segurança
A melhor forma de reagir perante uma situação de emergência e evitar o pânico
é conhecer os procedimentos e as medidas a adoptar em cada caso.
Atinge-se esse objectivo:
❏ promovendo programas de informação e sensibilização de todos sobre a conduta e as regras de segurança a ter
❏ realizando acções de formação e treino para os elementos da estrutura interna de segurança da escola
❏ organizando periodicamente exercícios de evacuação para treino de todos os ocupantes
(pelo menos, duas vezes por ano – nos 1.o e 2.o períodos lectivos).
No início de cada ano lectivo devem ser realizadas sessões informativas do pessoal docente e não docente, com vista:
❏ à sua familiarização com o estabelecimento
❏ ao esclarecimento das regras de exploração e de comportamento previstas no plano de prevenção
❏ à instrução das técnicas básicas de manipulação dos meios de primeira intervenção, nomeadamente extintores portáteis e carretéis.
Os exercícios de evacuação são obrigatórios e visam
❏ criar rotinas de comportamento e de actuação
❏ testar a eficácia dos meios disponíveis e dos planos de segurança.
Todo o pessoal da escola, docente e não docente, deve estar em condições de utilizar
correctamente os meios de primeira intervenção e os seus sistemas de alarme e de
alerta, devendo para o efeito receber instrução e treino.
Nos edifícios devem existir:Meios de alarme aviso de evacuação para os seus ocupantes
O sinal de alarme geral
deve ser
não deve ser
Meios de alerta alertar os Bombeiros da área ou o 112 (Número Nacional de Socorro)
A transmissão do alerta
deve ser
❏ audível em todos os espaços da escola
❏ perfeitamente identificável pelos ocupantes
❏ assegurada por posto telefónico
❏ estridente para não provocar situações de pânico
❏ usado para qualquer outra finalidade a não ser a de dar o alarme em situações
de emergência que imponham a evacuação dos edifícios e a chamada de socorros
SCaderno de Registo da Segurança
O caderno de registo da segurança constitui o dossier onde todos os elementos ou ocorrências, directa ou indirectamente
relacionados com a segurança da escola, devem ser incluídos.
O órgão de gestão da escola deve manter o caderno de registo da segurança em lugar seguro, sempre actualizado e acessível.
O seu conteúdo dá indicações importantes sobre a segurança na escola
O caderno de registo da segurança deve incluir:
❏ a identificação das pessoas com missões específicas em caso de incêndio
❏ as datas dos exercícios de evacuação realizados e os respectivos relatórios
❏ a data e a hora de eventuais falsos alarmes
❏ as datas de início e conclusão de obras de alteração ou modificação e outros trabalhos
efectuados no estabelecimento, sua descrição sumária, identificação do empreiteiro e
do técnico responsável, anexando os vistos e as autorizações exigidas, se for caso disso
❏ a data da ocorrência de anomalias ou incidentes relacionados com a segurança contra incêndio, tais como
fugas de gás, avarias em instalações eléctricas e de aquecimento, indicando as soluções adoptadas para os resolver
❏ os relatórios sucintos das acções de instrução e de formação, com menção dos aspectos mais relevantes
❏ os relatórios das vistorias e inspecções realizadas.
EscolasSegurança
nas
EscolasSegurança
nasEscolas
Segurançanas
Direcção Regional de Educação do Norte
Rua António Carneiro, 84349-003 PORTOwww.dren.min-edu.pttel.: 225 191 100
Direcção Regional de Educação do Centro
Rua General Humberto Delgado, 3193030-327 COIMBRAwww.drec.min-edu.pttel.: 239 798 800
Direcção Regional de Educação de Lisboa
Praça de Alvalade, 11 a 131749-070 LISBOAwww.drel.min-edu.pttel.: 218 433 900
Direcção Regional de Educação do Alentejo
Rua Alcárcova de Baixo, 67002-555 ÉVORAwww.drealentejo.pttel.: 266 757 900
Para saber mais
Direcção Regional de Educação do Algarve
EN125, Sítio das Figuras 8000-761 FARO www.drealg.min-edu.pttel.: 289 893 990/85
Secretaria-Geral do Ministério da Educação
Avenida 5 de Outubro, 1071069-018 LISBOAwww.sg.min-edu.pttel.: 217 931 603
Gabinete de Segurança
Avenida 5 de Outubro, 107 – 8.o andar1069-018 LISBOAtel.: 217 955 601
Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil
Sede: Avenida do Forte em Carnaxide2799-512 CARNAXIDEwww.snbpc.pttel.: 214 247 100