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AN'O I. BARCELONA 20 HE NOVIEMBRE DE 18G3. NUM. 45.
r
SEIV9ANARIO [Í IUSICAL Y L ITERARIO,
C O N S A G R A D O E S P E C I A L M E N T E A L F O M E N T O DE L A S S O C I E D A D E S C O R A L E S
p o r el f u n d a d o r de l a s m i s m a s e n E s p a ñ a , J. A. Clavé.
PKIXIOS I1E SUSCRICION. ' Este SEMANARIO se publica todos los domingos.
RERACCION I ADMINISTRACIÓN ,
calle del Conde del Asalto, número 34 , piso 2.*
PUNTOS DF. SUSCRICION.
En toda Esparta: Un mes 3 reales.
Tres meses 8 .—lln número suel to 1
rea l .
' Este SEMANARIO se publica todos los domingos.
RERACCION I ADMINISTRACIÓN ,
calle del Conde del Asalto, número 34 , piso 2.*
En es ta Adminis t rac ión , y en la 1¡-
b r e r í a d e l ) . Salvador Mañero, Ham-
bla de S l a . Mónica, l 'renle á Correos .
EFEMÉRIDES MUSICALES.
OCTUBRE.
24—1601. Toma posesion (¡el magister io de capi l la de la Catedral de Burgos D. N. Bruceíia, cuya plaza ob tuvo por opos i -c ion.
»—1811. Nace en Roeding, villa de Hungr ía , ce rca de Pesth, Franc isco L i s l z , u n o de los mas ce lebres p ianis tas de n u e s t r a época.
»—1853. Muere en Madrid, á la t e m p r a n a edad de 21 años , la dis-t inguida can t an t e a f ic ionada , p ianis ta y composi tora s e -ñor i ta doña Luisa Guer re ro de Tor res y del Camino.
M—1688. Muere en París , á la edad de 78 a ñ o s , el sabio escr i tor músico f rancés Carlos Duf resne Dti Cange .
•—1698. Nace en Lubeek el dist inguido chan t r e Cris t ian Federico Fichcr .
»—1818. Nace en Madrid D. Pedro Sarmien to , flautista de la real capil la y profesor del Conserva tor io de música de Madrid .
24—1723. Fallece-en Roma, á 00 a ñ o s de edad, el compos i to r s i -ci l iano Ale jandro Scar la t ly , uno de los g randes ar t is tas de la I tal ia. - En 1707 f u é n o m b r a d o maes t ro de capil la de Sta . María la mayor de Roma. Dejó escri tas mas de 30 óperas y gran n ú m e r o de ob ra s de música sagrada .
•—1789. Nace en Tár rega , provincia de Lér ida, el célebre maes-t ro compos i to r I). Ramón Carnicer .
•—1815. Nace en Madrid el d is t inguido compos i to r , pianis ta af i-c ionado y escr i tor D. Pedro Luis Gal lego .
25—1483. Muere en I l e ide lbe re l p o e t a , mús ico y filósofo Rodolfo Agrícola.
>—1692. Nace en P a r m a la escelente pianista af ic ionada Isabel de F a m e s i o , esposa del rey Felipe V de E s p a ñ a .
•—1707. Muere en M o n s e r r a t e l P. Fr. Juan Garc ía , organis ta , composi lor , y maes t io de la Escolania de aquel m o n a s t e -r io . Poseia una voz s o n o r a y grata muy ce lebrada por n a -c ionales y es t ran je ros .
»—1749. Fallece en Par ís el o rganis ta y compos i lo r f rancés , Luis Nicolás C le rambau l t .
Sti—1737. Mucre en Madrid el célebre c lavecinis ta y compos i to r napo l i t ano , Domingo Scar la t l i , maes t ro de c lave de la p r incesa Amelia y clavecinis ta de c á m a r a del rey Fernan-do VI.
•—1789. Nace en Viena el d is t inguido viol inista y compos i lo r José Mayseder .
27—1787. Incendíase por la noche el l ea t ro de Sla. Cruz , de Bar-ce lona , y en el espacio de cinco horas queda reduc ido á cenizas, sa lvándose solo la f achada .
»—1787. Nace en Militsch (Silesia) Carlos Gui l le rmo Fe rnando G u h r , uno de los mas en tend idos d i rec lores de o rques t a de los teatros a lemanes .
»—1791. Muere en Burgos el maes t ro de capil la de aquel la ca te-dra l , presbí tero D. Antonio Abadía .
28—1768. Muere en París el cé lebre flautista y compos i to r , Miguel Bldvet .
•—1788. Fallece en Longwi el mar isca l de Franc ia Franc isco J u a n , ma rques de Chas te l lux , escr i tor m ú s i c i .
•—1798. Nace en Londres el compos i lo r y hábil p ianis ta , E n -r ique Bertini , q u e á la edad de doce a ñ o s recor r ió ya la Alemania , dando conc ier tos en el p iano .
29—16í0. Muere en Montser ra t el músico Fr. Bernardo L l a v a -ne ras .
»—1673. Fallece en Zilau el composi tor y ce lebrado organis ta de la iglesia de San J u a n , Andrés Uaramerschmi td .
•—1760. Muere en Paris el hábil o rgan i s t a César Francisco Nico-lás C le rambau l t .
30—1772 Nace en Barcelona el l i te ra to y a u t o r d ramá t i co José Bocous ó Boccuci, q u e establecido en l 'ar is en 1803, e s -cribió var ias not ic ias sobre músicos célebres pa ra el Dic-c ionar io universa l de M i c h a u d .
• —1799. Mucre en Paris el j esu í ta español Esteban d e A r t e a g a , escr i tor mús ico .
»—1830. Se e jecu ta en la sesión públ ica de la Academia de Bellas a r l e s de Par i s , la c a n t a t a Sardanupalo, de Héctor Berl íoz, con cuya obra a lcanzó este compos i lo r el g ran premio del Conservator io y ser pens ionado en Italia y Alemania por el gobierno f rancés .
31 — 1009. Mucre en Lobbes el abad Her iger , a u t o r de la mús ica del himno á la Virgen, Ave per guaro.
„—1663. Toma posesion del magis ter io de capilla de la Catedral de Búrgos, D. Juan de Madrid .
»—1822. Nace en Madrid la can t an t e de óperas i ta l ianas , doña Dolores Franco de Saldoni .
C E R T A M E N DE C O M P O S I C I O N E S C O R A L E S .
El J u r a d o q u e l ia d e e x a m i n a r ¡ a s o b r a s c o n c u r -r e n t e s al Certamen de composiciones á voces solas, q u e t u v e el h o n o r de a b r i r e n 8 del p a s a d o o c t u b r e , y d e s i g n a r l a s q u e s e a n m a s a c r e e d o r a s a l p r e m i o y s u s a c c é s i t s , h a q u e d a d o c o n s t i t u i d o , c o m p o n i é n d o s e de los s e ñ o r e s s i g u i e n t e s :
Ayuntamiento de Madrid
EL METRONOMO. 3
I). Maleo Ferrer, P r e s i d e n t e .
D. Mariano Obiols, D. Antonio Bius, T). Antonio fíovira, I). Francisco Porcelí, v o c a l e s . I). Nicolás Manent, v o c a l s e c r e t a r i o .
E s t o s s e ñ o r e s se o c u p a n c o n la d e b i d a de tenc ión e n el e x á m e n d é l a s veinte y nueve c o m p o s i c i o n e s p r e -s e n t a d a s , v l u e g o q u e h a y a n e m i t i d o su c o n c i e n z u d o ju ic io nos h a r e m o s u n d e b e r en p a r t i c i p a r l o á n u e s -t r o s l ec to re s , s e ñ a l a n d o a l p r o p i o t i e m p o el (lia en q u e t e n d r á l u g a r el a c t o p ú b l i c o a n u n c i a d o p a r a la e n t r e -g a de l p r e m i o o f r e c i d o y e j e c u c i ó n de l a o b r a p r e -m i a d a , el c u a l no h a p o d i d o v e r i f i c a r s e en el m e s q u e f ine , c o n f o r m e e s p e r á b a m o s , p o r s e r tan c o n s i d e r a b l e el n ú m e r o d e c o m p o s i c i o n e s q u e c o n c u r r e n a l c e r t á -m e n y q u e r e r el J u r a d o p r o c e d e r c o n l a m a d u r e z y r e c t i t u d q u e se r e q u i e r e n y d e q u e t i enen d a d a s r e l e -v a n t e s p r u e b a s los a p r e c i a b l e s m a e s t r o s q u e me h a n d i s p e n s a d o el h o n o r d e a c e p t a r t an d e l i c a d o e n c a r g o .
. JOSÉ ANSELMO CLAVÉ.
LA VOZ.
L a v o z e s u n s o n i d o c u y a c a u s a m a t e r i a l e s el a i -re , l a g l o t i s l a c a u s a e f i c i en t e , y q u e t i ene p o r c a u s a d e t e r m i n a n t e l a n e c e s i d a d q u e e s p e r i m e n t a el a l m a d e los s e r e s v i v i e n t e s de m a n i f e s t a r su s i t u a c i ó n . T o d o s los s e r e s o r g a n i z a d o s c u y a r e s p i r a c i ó n se e f e c t ú a p o r los p u l m o n e s , h a c e n o i r s o n i d o s v o c a l e s , si es tán p r o * v i s t o s d e u n a l a r inge , ; a s í e s q u e los m a m í f e r o s , los p á j a r o s y los r e p t i l e s e s t á n p r o v i s t o s de u n v e r d a d e r o i n s t r u m e n t o v o c a l , y el t i m b r e d é l o s s o n i d o s q u e e m i -ten e s u n o d é l o s c a r a c t e r e s q u e s i r v e n p a r a d i s t i n g u i r s u s e s p e c i e s .
E s m u y n o t a b l e q u e los a n i m a l e s c u y a voz es m a s s o n o r a y a g r a d a b l e son a q u e l l o s q u e t i enen u n ó r g a -no m e n o s c o m p l i c a d o . D e m o d o q u e la e s t r u c t u r a del ó r g a n o vocal e s i n f i n i t a m e n t e m a s s e n c i l l a en el h o m -b r e , e l c a n a r i o y el r u i s e ñ o r , q u e e n el m o n o , el a s n o v el c e r d o .
L a v o z del h o m b r e e s t a n t o m a s f u e r t e c u a n t o m a s d e s a r r o l l a d a es tá su l a r i n g e y m a s c a p a c i d a d t i ene s u p e c h o . G r a n n ú m e r o d e c i r c u n s t a n c i a s p u e d e n m o d i -ficar s u t i m b r e y a u m e n t a r ó d i s m i n u i r su e s t e n s i o n .
H a s t a a h o r a no s e h a c o n s e g u i d o e s p l i c a r d e u n m o d o sa t i s f ac to r io la formación de l son ido p r o d u c i d o p o r el ó r g a n o voca l . U n o d e los m a s g r a n d e s g e n i o s de l a m e d i c i n a m o d e r n a , e l i n m o r t a l B i c h a t , d e s p u c s de h a b e r s e d e d i c a d o á l a r g o s e s p e r i m c n t o s s o b r e e s t a m a t e r i a e s p i n o s a , no q u i s o s a c a r de e l los n i n g u n a con -s e c u e n c i a p o s i t i v a , c o n t e n t á n d o s e con dec i r q u e l a g r a -
d a c i ó n a r m ó n i c a d e los s o n i d o s v o c a l e s s e r i a t o d a v í a p o r m u c h o l i e m p o u n ob je to d e i n v e s t i g a c i o n e s y (pie t a n dif íci l p r o b l e m a no s e r í a r e s u e l t o tal v e z j a m á s d e u n a m a n e r a i n c o n t e s t a b l e .
b e t o d a s l a s e s p i r a c i o n e s la q u e nos p a r e c e m a s s e n c i l l a y m a s s a t i s f a c t o r i a es la s i g u i e n t e : el a i r e e s -
¡ peí ido de los p u l m o n e s v a á c h o c a r c o n t r a los l a b i o s d e la g lo t i s , y p r o d u c e u n a s o n d u l a c i o n e s s o n o r a s q u e s o n m o d i f i c a d a s d e d i f e r e n t e s m a n e r a s p o r la f a r i n g e , l a l e n g u a , los l a b i o s , l a s fo sa s n a s a l e s , e n fin, p o r todo el a p a r a t o v o c a l . E s t a s ú l t i m a s m o d i f i c a c i o n e s no a f e c t a n m a s q u e la i n t e n s i d a d , el t i m b r e , el c a r á c -t e r y o t r o s c o l o r e s s e c u n d a r i o s de l s o n i d o , no t e n i e n -do l a s p a r l e s q u e a c a b a m o s d e e n u m e r a r n i n g u n a i n -fluencia r e l a t i v a m e n t e á la a g u d e z a ó á la g r a v e d a d .
L a formación del s o n i d o voca l y de s u s m o d i f i -c a c i o n e s t o n a l e s , s e r í a d e es te m o d o el r e s u l t a d o d e l a a b e r t u r a m a s ó m e n o s g r a n d e d e la g ló l i s d e t e r m i -n a d a p o r l a s r e t r a c c i o n e s ó el r e l a j a m i e n t o de los l a -b ios . y l a s v a r i a c i o n e s q u e p u e d e n s o b r e v e n i r e n todo el t u b o voca l no t e n d r í a n m a s q u e e f ec to s s e c u n d a r i o s .
C o n o c i d a e s la d i s t inc ión q u e se s u e l e h a c e r en l a s voces d e d o s r e g i s t r o s ; el de p e c h o ó voz laringiana, y el d e c a b e z a l l a m a d o d e o t r o m o d o falsete ó v o z fa-rmjiana. T o d o s los t o n o s q u e p e r t e n e c e n al p r i m e r
- r e g i s t r o p a r e c e n f o r m a r s e del m o d o q u e a c a b a m o s de i n d i c a r : en c u a n t o á los de l s e g u n d o r e g i s t r o , e s pos ib l e q u e no t e n g a n la g l ó l i s p o r g e n e r a d o r i n m e -d i a l o , p u e s q u e no v i b r a y a de u n a m a n e r a a p a r e n -te, y su oficio no e s m a s q u e el de e s t r e c h a r c o n s i d e -r a b í e m e n t e el e s p a c i o por d o n d e se e s c a p a el h i lo d e a i r e q u e h a d e f o r m a r la voz faringiana; los m ú s c u -los de la f a r i n g e , el ve lo del p a l a d a r , la base d e la l e n g u a , la c a m p a n i l l a , los ó r g a n o s del i s t m o d e l a g a r -gan . t a , l a s fo sa s n a s a l e s s o b r e todo , s o n a q u í los p r i n -c i p a l e s a p a r a t o s m o d i f i c a d o r e s d e los s o n i d o s .
L a s d i f e r e n c i a s d e la c o n f o r m a c i ó n , y s o b r e todo d e c a p a c i d a d d e los ó r g a n o s v o c a l e s , son d e ta! m o d o sens ib l e s , q u e con la so la i n s p e c c i o n e s fáci l c o n o c e r el g é n e r o de v o z d e c a d a i n d i v i d u o , sin q u e sea c a s i p o s i b l e e n g a ñ a r s e en es t e p u n t o .
L o s c a n t o r e s c u y a v o z se e s t i e n d e h a c i a lo a g u -d o , t ienen l a s p a r t e s s u p e r i o r e s del a p a r a t o vocal m u -c h o m a s d e s a r r o l l a d a s y m a s m o v i b l e s q u e los b a j o s . E n e s t o s ú l t i m o s la l a r i n g e e s m u c h o m a y o r y b a j a h a s t a el m e d i o del c u e l l o ; la p a r t e s a l i e n t e a n t e r i o r — l l a m a d a v u l g a r m e n t e manzana de Adán—es m a s p ro -n u n c i a d a ; l a n a r i z e s m a s l a r g a , los s e n o s n a s a l e s m a s v a s t o s , l a s e s p a l d a s y el p e c h o m a s a n c h o s ; p e r o p o r o t r a p a r t e l a b o c a e s m a s p e q u e ñ a , el ve lo del p a l a d a r m e n o s e s p e s o y m e n o s g r a n d e , la c a m p a n i l l a m e n o s sa l i en t e y m e n o s m o v i b l e ; en fin, t o d a s l a s p a r t e s q u e c o n s t i t u y e n la g a r g a n t a p r o p i a m e n t e d i c h a son en g e -n e r a l m a s e s t r e c h a s .
Ayuntamiento de Madrid
EL METRONOMO. 3
En los i n d i v i d u o s d e v o c e s a g u d a s , l a c a r a es m a s p e q u e ñ a , a u n q u e la p a r t e i n t e r i o r d e la b o c a s e a m a s g r a n d e ; l a l a r i n g e s u b e b a j o la q u i j a d a i n f e r i o r , l a s v e n t a n a s d e l a n a r i z son a l g u n a s v e c e s tan e s t r e c h a s q u e a p e n a s p e r m i t e n el p a s o del a i r e , pe ro la e p i g l o t i s e s t á m u y d e s a r r o l l a d a y m u y c o n t r á c t i l , el ve lo de l p a l a d a r e s m a s g r a n d e y m a s d e l g a d o , y l a l e n g u a e s en p r o p o r c i ó n m a s g r u e s a y m a s l a r g a .
El d e s a r r o l l o de e s t a s p a r t e s , en los i n d i v i d u o s d o t a d o s d e v o c e s a g u d a s , d e p e n d e sin d u d a del e j e r c i -cio c o n t i n u o q u e de e l l a s h a c e n , y e s l a s p a r l e s son t a m b i é n l a s q u e s e c a n s a n m a s f á c i l m e n t e , a f e c t a n -d o s i e m p r e e s t e c a n s a n c i o la r e g i ó n s u p e r i o r del t u b o v o c a l . En los b a j o s c u y a voz q u e d a cas i e n t e r a m e n t e fi-j a en el p r i m e r r e g i s t r o , el c a n s a n c i o s e h a c e s e n t i r p r i n c i p a l m e n t e en la l a r i n g e y en los ó r g a n o s de la p a r t e i n f e r i o r del a p a r a t o v o c a l .
No s o n las e n f e r m e d a d e s d e los ó r g a n o s v o c a l e s y r e s p i r a t o r i o s las ú n i c a s á q u e e s t á n e s p u e s t o s los c a n -t o r e s ; p u e s se n o t a n o t r o s d i v e r s o s a c c i d e n t e s q u e di-fieren s e g ú n el g é n e r o d e v o c e s y q u e se e n c u e n t r a n m a s p a r t i c u l a r m e n t e e n u n a s q u e e n o t r a s .
L a s voces g r a v e s t i e n d e n á a f l o j a r los m ú s c u l o s del b a j o v i e n t r e y el p e r i t o n e o , y d e a h í p r o v i e n e n l a s d i s p o s i c i o n e s á las h e r n i a s y á !a o b e s i d a d del v i e n t r e q u e c o n t r a e n los c a n t o r e s d e es te g é n e r o .
L a s v o c e s a g u d a s l l e v a n la s a n g r e h a c i a las p a r t e s s u p e r i o r e s y d i s p o n e n á l a s c o n g e s t i o n e s c e r e b r a l e s . El u so f r e c u e n t e d e la voz f a r i n g i a n a p u e d e d a r nac i -mien to á los v é r t i g o s , á l a s j a q u e c a s , á l a s h e m o r r a -g i a s n a s a l e s , á los z u m b i d o s d e o í d o , á l a s p u l s a c i o -nes f u e r t e s de las a r t e r i a s t e m p o r a l e s , y a u n m u c h a s veces á d i v e r s a s a f e c c i o n e s n e r v i o s a s .
L a m a y o r p a r t e d e l o s m a l o s r e s u l t a d o s q u e a c a -b a m o s d e s e ñ a l a r se h a l l a n c o m p e n s a d o s p o r m u c h a s v e n t a j a s q u e se e n c u e n t r a n en el e j e r c i c i o del c a n t o .
L a p r i m e r a d e e s t a s v e n t a j a s e s q u e se d e s a r r o l l a m e j o r el p e c h o y se fo r t i f i c an los ó r g a n o s v o c a l e s y r e s p i r a t o r i o s , a l m i s m o t i e m p o (pie n u e s t r a e c o n o m í a a n i m á l e s p e f i m e n t a los fel ices e f ec to s de un e j e r c i c io que t i ene u n a d u l c e i n f l u e n c i a en n u e s t r o s s e n t i m i e n -tos y en n u e s t r a s i d e a s ( E n c i c l o p e d i a musical.)
I n s e r í a m o s á con t inuac ión la de l icada ca r i a con q u e se lia
servido honra rnos el ce l eb rado y popu la r poela y l i terato D. W e n -
ceslao A y g u a l s de Izco.
S r . D. José Anselmo Clavé.
Madr id 24 de nov iembre de 1 8 0 3 .
Muy señor mió y d i s t ingu ido a m i g o : fa l lar ía á un deber
de g ra t i tud , si no le man i fes t a ra á V. lo q u e s iento por las
palabras l i sonjeras con q u e se ha servido h o n r a r m e , en el Me-
trónomo del 15 úl t imo, al publ icar la relación de la so lemne ben-
dición de la sociedad coral de Yinaroz . Es muy cierto q u e m e r e -
ce mi predilección la inst i tución q u e con tan ta g lor ia ha f u n d a -
do V. en E - p a ñ a , y q u e tan beneficiosos resul tados ofrece á la
con- iderac ion de las personas a m a n t e s de la clase t r aba jadora y
de los progresos de nues t ra a m a d a p a t r i a .
Todos saben , q u e si a lgún mér i to a tesoran mis humi ldes p r o -
ducc iones l i terar ias , es su incues t ionable tendencia á m e j o r a r la
¡ suer ie de los h o m b r e s del t r aba jo , de las pr ivac iones y de las v i r -
tudes . Usted ha tenido la d icha de a lcanzar este g rand ioso r e s u l -
tado con la creación en nues t ro país de las sociedades euterpen-
ses-, y no puedo yo menos de fel ici tar le por el éxito q u e corona
la pe r seve ranc ia , el t a len to de V . , y el noble a fán con q u e p r o -
c u r a el h ienes tar jy 'g lor iosa civilización de esos d ignos a r tesanos .
Sí rvase V. admi t i r las s e g u r i d a d e s de mi f r a t e rna l aprecio y
d i sponga como gus t e de su apas ionado a m i g o ,
Wenceslao Ayguals de Izto.
Sr . D i rec to r de El Metrónomo.
Llagoslera 22 de nov iembre de 1 8 6 3 .
Muy señor mió: la compiula reorganizac ión q u e h a ten ido
q u e su f r i r el coro de esla villa, como ya lo ind iqué en u n a de mis
pasadas cor respondencias , ha s u s p e n d i d o por a l g ú n t iempo los
br i l lantes concier tos en q u e lomó par te d icha soc iedad, p r iván -
dome al misino t iempo de d i r i g i r á V . mis cor respondenc ias , y
de dar le cuen ia del es tado de aque l l a . Ahora q u e se h a n so lven-
tado alguna> dif icul tades, y q u e la sociedad coral va á adqu i r i r
un nuevo impulso en su c rec ien te desarrol lo , g r ac i a s á la d e c i d i -
da protección de la sociedad del Circulo, y á la constancia de
los jóvénes coristas, p u e d o ya indicar le a lgo , al mani fes ta r le
q u e den t ro breves dias vuelve á i n a u g u r a r s u s academias ba jo
la in te l igente dirección del q u e con este obje to , acaba de ser con-
t ra tado , med ian te no pocos sacrificios. Daré á V. c u e n t a opo r tu -
n a m e n t e d e s ú s resul tados, q u e deben ser s u m a m e n t e sa t i s f ac to -
rios, a tendidos los an teceden tes de intel igencia y laboriosidad
del profesor q u e va á e n c a r g a r s e de la d i recc ión .
Como V . no ignora , de una pequeña fracción del viejo coro
ha nacido o l ro q u e con el n o m b r e de La Union, va a establecerse
en esta villa. No sé las bases que h a b r á n precedido á la o r g a -
nización del nuevo coro, pero deseo q u e of rezcan las g a r a n t í a s
de es tabi l idad necesar ias , y q u e el lema que han escogido sus
individuos se halle en a r m o n í a con la conduc ía de los m i s -
mos, lo q u e no acos tumbra suceder c u a n d o dos ins t i tuc iones s e -
me jan tes t e ha l lan f ren te á f ren te en un pueblo de corto v e c i n d a -
rio, por mas q u e en condiciones mas e l evadas se halle la villa de
Llagostera . Yo q u e quis ie ra que la clase obre ra gozara en t re las
demás d e j a sociedad lodo el prestigio y la cons iderac ión de q u e
es d igno todo c iudadano honrado , apoyé con e n t u s i a s m o las i n s -
l i luciones corales, p l enamen te convenc ido de q u e se r ian , como
son, un gé rmen de moral idad, y q u e con ella adqu i r i r í a el obrero
las consideraciones q u e antes he s e n t a d o ; pero no quis ie ra , por
lo m i s m o , q u e con la c reac ión de d i fe ren tes sociedades en u n
mismo pueb lo se infi l trasen aque l las semil las de mal género q u e ,
no solo des t ruyen por su base el pensamien to q u e ha pres id ido ¿
su f u n d a c i ó n , s ino q u e c rean nuevas divis iones á las m u c h a s q u e
d e s g r a c i a d a m e n t e se notan en c ie r t a s local idades. Bajo este c o n -
cepto quis ie ra una ve rdade ra unión en t re las sociedades de un
mismo pueblo , y una per fec ta a r m o n í a en l re estas y las demás .
Esp résome de este modo, sin a b r i g a r , por ahora , recelo a l g u n o
sobre nues t ras soc iedades corales . Deseo á la n u e v a sociedad co-
ra l de esta villa todo g é n e r o de p rosper idades , y no d u d o q u e ,
s igu iendo sus individuos una b u e n a senda de mora l i dad , y u s a n -
do de un compor tamien to d igno , podrá , cuando se hal le e s t a -
blecida sob re sólidas bases, f o rmar pa r t e de las asociaciones e u -
te rpenses , no d u d a n d o para entonces q u e a lcanzarán el beneplác i to
de V. Es las son las asp i rac iones q u e abr igo , y q u e deseo ver re -
p roduc idas en el Metrónomo, q u e V. tan d i g n a m e n t e d i r i g e .
Sov como s i e m p r e su afectísimo serv idor y a m i g o , q u e Q . B.
S . M. Francisco de 1'. tranquesa.
Ayuntamiento de Madrid
EL METRONOMO. 3
El d o m i n g o p r ó x i m o p a s a d o ver i f icóse e n R u b í la i n a u g u r a -
c ión de l coro e n t á p e n s e La Juventud, ac to q u e d e j ó u n a g r a t a
i m p r e s i ó n á los h a b í t e n l e s d a aque l p in to resco p ú c h l n .
E n u n o d e los s a l o n e s d e ba i l e , y con u n a n u m e r o s a c o n c u r -
r e n c i a , t u v o l u g a r el conc i e r t o i n a u g u r a l , d a n d o p r i n c i p i o con
u n a e s c o g i d a s i n f o n í a . P re sen t á ronse , l uego los 2 1 jóvenes (pie
c o m p o n e n d i c h o co ro , v d i r i g i d o s por el i n t e i i g e n t e prolesor de
T a r r a s a I) Ange l P e r a r n a u y M a u r i , c a n t a r o n el h i m n o La Ora-
t¡tul, d e Clavé, la po lka La Danza campestre, ¿ e l mi«mo. el
va ls El Clavel, d e P í , m a e s t r o del c o r o La Juventud, de T a r r a s a ,
v la a m e r i c a n a La Mascarila, d e C l a v é . La p r i m e r a d e las n o m -
b r a d a s p iezas h u b o d e r e p e t i r s e á pe t i c ión de l p ú b l i c o .
« G r a n d e f u é la s o r p r e s a q u e lodos e s p e r i m e n t a m o s — d i c e u n a
c o r r e s p o n d e n c i a d e a q u e l l a p o b l a c i ó n - al ver el a j u s t e y p r e c i -
sión con .p ie f u e r o n e j e c ú t a las d i c h a s p i ezas , h a b i e n d o o b t e n i d o
p o r e l lo m u c h o s v m e r e c i d o s a p l a u s o s .
»La Juventud rubinense solo c u e n t a d e e x i s t e n c i a m e s y m e -
dio ; e n lan c u r t o t i e m p o , s u s i n d i v i d u o s , o b r e r o s lodos , y q u e
d e s c o n o c e n la m ú s i c a , l ian d a d o p r u e b a s d e u n a ap l i cac ión y
c o n s t a n c i a d i g n a s de e logio ; no m e n o r p a r l e c o r r e s p o n d e al s e ñ o r
P e r a r n a u , q u e , g r a c i a s A su celo é i n c a n s a b l e a c t i v i d a d , ha l o -
g r a d o p r e s e n t a r á s u s d i s c ípu lo s á u n a a l t u r a q u e no e r a d e e s -
p e r a r . »
F e l i c i t a m o s á la Juventud rubinense por el b u e n é x i t o d e su
i n a u g u r a c i ó n , e . -perando q u e en b r e v e po Irá e s i a soc iedad e u -
l e r p e n s e figurar d i g n a m e n t e a l l ado d e s u s h e r m a n a s .
A c a b a d e o r g a n i z a r s e u n a soc iedad cora l en T o s - a (p rov inc ia
de G e r o n a ) , q u e h a p u e s t o e n e s t u d i o a l g u n a s compos ic iones de l
r e p e r t o r i o de l S r . C l a v é .
L a soc i edad cora l r e c i e n t e m e n t e c o n s t i t u i d a en P a l a f u r g e l l
( p rov inc i a d e G e r o n a ) , h a so l i c i t ado i n g r e s a r e n la Asociación de
coros euterpenses, h a b i e n d o s ido a d m i t i d a por o f r e c e r c o n d i c i o n e s
su f i c i en t e s d e e s t a b i l i d a d . U n o d e los d í a s d e las p r ó x i m a s P a s -
c u a s d e N a t i v i d a d s e i n a u g u r a r á o f i c i a lmen te d i c h a s o c i e d a d , á
c u v o lin s e o c u p a a s i d u a m e n t e en el e n s a y o d é l a s piezas Al mar,
Las qatas del Cinca y De bonmatí, b a j o la e n t e n d i d a d i r ecc ión
d e I). Migue l P i b e r n u s . El l i lulo a d o p t a d o e s La Taponera, por
d e d i c a r s e los 30 i n d i v i d u o s q u e c o m p o n e n el c o r o á la e l a b o r a -
c i e n del c o r c h o .
E n el t a l l e r de l c o n o c i d o b o r d a d o r S r . M e d i n a se es tán c o n s -
t r u y e n !o los e s t a n d a r t e s p a r a las s o c i e d a d e s e u t e r p e n s e s La Au-
rora , d e M o y á , y Terpsicore, d e V e n d r c l l .
E l s e ñ o r c u r a p á r r o c o d e M o n i b l a n c h no tiene por conveniente
b e n d e c i r el e s t a n d a r t e de la s o c i e d a d . e u l e r p e n s e La Fraternidad,
d e a q u e l l a p o b l a c i o n , r e s e r v á n d o s e las razones e n q u e funda su
n e g a t i v a . Si u o s d i s p e n s a el o b s e q u i o .de m a n i f e s t a r l a s , n o s i m -
p o n d r e m o s la l a r c a d e i n t e n t a r d e s v a n e c e r el e r r a d o c o n c e p t o
q u o j s i u d u d a ha f o r m a d o d e las i n s t i t u c i o n e s cora les e u t e r p e n s e s .
D e d i c a d o es t e pe r i ód i co al f o m e n t o d e las soc i edades c o r a l e s ,
h a c o p i a d o e n u n o d e los n ú m e r o s an t e r io r e s el e s t r a d o de u n a
c o r r e s p o n d e n c i a de Barce lona q u e in se r tó «La P r e n s a d e l a H a -
b a n a , p o r q u e en l a s ideas allí ve r t i da s , se ensa l zaba á la j u v e n t u d
(•..tudiosa, .pie al a b a n d o n a r el t a l l e r , se d e d i c a á c u l t i v a r la i n -
te l igenc ia en el bello a r l e d e la m ú s i c a . Hoy h a l l egado á n u e s -
t ras m a n o s o t ro n ú m e r o de l pe r i ód i co c i l a d o , p e r l e u e c i e n t e al 2 3
u e o c t u b r e d e es te a ñ o , q u e en o t r a c a r t a a t aca un a b u s o d e los
m u c h o s q u e (se to le ran e u es ta c i u d a d , y q u e si bien p a s a n d e s -
a p e r c i b i ó o s p a r a a l g u n o s , no s u c e d e o ' / o t a n t o p a r a a q u e l l a s p e r -
s o n a s q u e se i n t e r e s a n en d i f u n d i r la i lus t rac ión del p u e b l o , q u e
es , á n u e s t r o e n t e n d e r , el m e j o r a l i m e n t o mora l q u e c o n v i e n e á
>4 ' sa lud v c o n s e r v a c i ó n . Con el m a y o r g u s l o lo r e p r o d u c i m o s ,
e s p e r a n d o «pie n u e s t r o s su sc r i l o r e s v e r á n en él lo m i s m o q u e nos-
o t ro s , l,i e s p r e s i o n del s e n t i m i e n t o d e m o r a l i d a d q u e siu d u d a
e s p e r i m e n t ó su a u t o r al h a c e r sus o p o r t u n a s o b s e r v a c i o n e s .
D ice a s í :
a En e s l a c i u d a d se ha l l a es p u e s t o en el local d e la q u e fué
ig les ia de. S a n C a y e t a n o , un g a b i n e t e d e figuras d e c e r a c u y o s
c u a d r o s s o n i n d i g n o s d e u n p u e b l o c iv i l i zado . S e m e j a n t e á los
a s u n t o s d e e s to q u e l l a m a n novelas, p a r e c e q u e su a u t o r s e h a
p r o p u e s t o p r e s e n t a r en sus c u a d r o s , ol j e t o s h o r r i p i l a n t e s , d e s -
m o r a l i z a d . r e s y d i s o l v e n t e s en al to g r a d o . V é » e p u e s si es v e r -
d a d . Uno d e el los r e p r e s e n t a á unos c u a n t o s p í l le les d e co r l a e d a d ,
j u g a n d o al c a ñ é d e b a j o de u n a b a r q u i l l a v a r a d a . A e s t e s i g u e
u n g r u p o q u e r e p r e s e n t a c u a t r o ch iqu i l los (ios mismos) a l ados y
c o n d u c i d o s p o r dos mozos d e la e s c u a d r a . V i e n e o l i o q u e r e p r e -
s e n t a á u n a deso lada f a m i l i a en a c . i l u d d e ser r o b a d a e n a q u e l l o s
m o m e n t o s : un h o m b r e a m a n a d o en u n a si l la con un p a ñ u e l o e n
la boca y un e n o r m e cuch i l lo a m e n a z a n d o su pecho , o t ro e c h a d o
al sue lo p o r un a s e s i n o q u e le a s e s t a u n a p u ñ a l a d a , u n a m u j e r
q u e e n p a ñ o s m e n o r e s a c u d e deso lada á e s t o r b a r lan t e r r i b l e e s -
c e n a , un l ad rón q u e r e c o n o c e los c a j o n e s d e u n a c ó m o d a , y u n a
c o m p l e t a d e f l a c i ó n , son los e l emen tos q u e c o n s t i t u y e n e s t e t e r -
r ib l e c u a d r o q u e , p i n t a d o en las e s q u i n a s , nad ie ve sin f r u n c i r las
c e j a s ni d e j a r de c s p e r i m e n l a r u n a h o r r i b l e s e n s a c i ó n . I l av o t ro
q u e r e p r e s e n t a á t r e s p r e s i d a r i o s a c o m p a ñ a d o s por o t ros t an tos
so ldados . ¥ finalmente o l i o q u e r e p r é s e n l a d o s reos en c a p i l l a .
¿ Q u é s e h a p i o p u e s l o el i n s i g n e con fecc ionador d e tan r e p u g n a n -
tes e scenas? ¿No le s u m i n i s t r a la g r a n sociedad e s p a ñ o l a o t ros a r -
g u m e n t o s q u e los de l c a n é en la i n f anc i a , el robo á m a n o a r m a d a
en la a do l e sce nc i a , el p res id io ó el p a t í b u l o en la e d a d v i r i l?
¿ H a s t a c u a n d o se ha d e apl i i a r e s t e similia similibus p a r a c u r a r
los m a l e s m o r a l e s d e la e s p e c i e h u m a n a ? ¿ P a r a esto s i rve el a r l e
d e m o d e l a r ? ¿ S e c o r r i g e n d e e s t e modo los e s t r a v í o s d e los h o m -
bres? ¿ S e r e c r e a d e a l g ú n m o d o sn i n t e l i genc i a p r e s e n t á n d o l e los
escesos á q u e se e n t r e g a n por d e s g r a c i a a l g u n o s t é r e s d e g r a d a -
dos? ¿ P o r q u é n o h a b u s c a d o e n la h is tor ia de la h u m a n i d a d
a c c i o n e s h e r o i c a s q u e i m i t a r , ac ios de a b n e g a c i ó n q u e s i r v a n d e
e j e m p l o á la t i e r n a j u v e n t u d , en l u g a r d e e s c e n a s h o r r i b l e s q u e
ponen d e r e l i e v e los de l i tos , los c r í m e n e s q u e e s t r e m e c e n á la
s o c i e d a d ? ¿ Q u i e r e el s e ñ o r M a l a g a r r i g a a s u n t o s m o r a l e s e n q u e
e m p l e a r la c e r a con q u e ha m o d e l a d o t a n h o r r e n d a s e s c e n a s , q u e
no d e s e a r í a m o s v e r r e p r o d u c i d a s ? A c u d a á la r e s e ñ a q u e la S o -
c i e d a d d e A m i g o s del Pa is p u b l i c a Iodos los a ñ o s en p r e m i o d e
rociones v i r t u o s a s : p i d a á la C o m p a ñ í a d e b o m b e r o s n o l i c i a d e l
va lo r he ró ico d e s p l e g a d o por a l g u n o d e s u s i n d i v i d u o s en les i ti—
cend ios o c u r r i d o s , c u a n d o en a l g u n o de el los s e h a s a l v a d o la v i -
d a á u n o ó m a s i n d i v i d u o s : p re sen te un c u a d r o de f ami l i a e n el
c u a l la m a d r e r o d e a d a d e sus h i jos e l eve á Dios f e rv i en t e s o r a -
c iones p a r a q u e les c o n s e r v e su b i e n e s t a r : c o n f e c c i o n e e n b u e n
h o r a u n o de esos c u a d r o s c o n s o l a d o r e s en q u e se v é al dec rép i t o
a n c i a n o a p o y a d o en el b r azo de su b u e n hi jo y p r e c e d i d o d e sus
i noce n t e s n ie lec i l los : m u é s t r e n o s finalmente a l va l e roso so ldado l l e -
v a n d o s o b r e sus h o m b r o s a l c o m p a ñ e r o he r ido , y r e t i r e d e la vis ta
de l p ú b l i c o esos r e p u g n a n t e s c u a d r o s , á los c u a l e s p a r a c o l m a r la
m e d i d a del h o r r o r , solo falta el a b a n d o n o q u e h a c e n a l g u n a s m a -
d r e s d e s n a t u r a l i z a d a s de l f r u t o d e s u s e n t r a ñ a s ! Si á e s t e paso s e -
g u i m o s , si la a u t o r i d a d no pone coto á t a n t o e s c á n d a l o , y a h e -
m o s víslo la c a r r e r a del h o m b r e p e r v e r s o : q u i e n sabe lo q u e se
nos e s p e r a el d ía en q u e se nos p r e s e n t e la d e la m u j e r e s t r a v i a d a l
H a b l a n d o d e las n o v e l a s d i g n a s de c e n s u r a , d i je en a g o s l o del
a ñ o p r ó x i m o p a s a d o , « p a r a c o r r e g i r s e la j u v e n t u d d e los delitos
q u e t odav ía no h a c o n c e b i d o , no se neces i t a s a b e r el c o m o se c o -
m e t e n : lo q u e i m p o r t a es q u e se s epa , n o lo ma lo q u e o í r o s hacen ,
s i no lo b u e n o q u e d e b e m o s hace r .» Al cabo y al fin las novelas
solo p u e d e n lo ice r el j u i c i o d e los q u e l een , al p a s o q u e estos
g a b i n e t e s d e p ú b l i c a c u r i o s i d a d , f ami l i a r i zan á c u a n t o s les visi tan
con el c r i m e n q u e s e p r e s e n t a á su v i s l a , s i q u i e r a s e a e s t e r e p r e -
s e n t a d o en figuras de c e r a . La m u e s t r a d e i al es a d e f e s i o s espues-
la al p ú b l i c o en c u a d r o s p i u l a d o s con e s m e r o si no con pe r fecc ión ,
d e t i e n e e | paso d e los ch iqu i l l o s q u e por p r i m e r a vez a p r e n d e r á n
Ayuntamiento de Madrid
EL METRONOMO.
a saber <|UC se roba y ma la para apropia rse lo a jeno. Las pe r so -
nas sensa ias a p a r t a n la visla con ind ignac ión al m i r a r la faial
mues t r a , pero esto no evi ta el mal q u e en d e r l a s personas y á la
mura l públ ica h a \ a n c a u s a d o ya aquel los a n u n c i o s . — A . F . y F . »
KȣK.i-
STORES BE ESTIO. P O E S I A S D E C L A V É
C O R R E S P O N D I E N T E S Á LAS C O M P O S I C I O N E S C O R E A D A S D E L M I S M O .
X X X I X .
L O S O M N I I ) E U N A [ V E R G E .
P A S T O I 1 E L L A C A T A L A N A A V E O S S O L A S ,
r e c o r l d e a m i s t a d d e l a u t o r
a D. J o a q u i m A s e n s i o de A l c á n t a r a .
Baix dosse r de ver i r a m a t j e ,
E n lo cor d e o m b u ' v o l bosch ,
L loch honl t e m p l a I' f resch o r a l j e
Lo a r d e n l ressol,
Sobre un Ibl de b lana he rbe ta
M a t i s a l d e f inas llors,
U n a hermosa p a s t o r e l a
T ranqu i l a d o r m .
Son r e m á l de x a y s s ' e s c a m p a :
L ' un peí bosch pas tora al) g o i g ;
L ' a l i re pu i ja llésl la r a m p a
l )e un veri t u s s o l ;
Y l l i scan t , de pié s ' chnpol la
T e n d r e anyoll en I ' oval clol
D e la f o n l q u e c la ra brolla
De un e n d e r r o c h .
Lo silenci y la pau dolsa
De a q u e s l lloch p e r t u r b a n sois
L a c o r r e n t q u e e n t r e la molsa
M u r m u r á n t obre eixa font ,
Deis tudons las can ta re l las ,
Los xiulels deis v ius pigots,
Lo pileig de las t i tellas
Y I' g a r l a r deis oriOls.
A y ! que h e r m o s a es la n i n e l a
Q u e en t re llors t r anqu i l a dorrn I
A m o r o s a h á l l e l a
Sos l labis m o u .
Av! pot s e r eix llur seny v a g a u
líells recorls de infant i ls j ochs !
A y ! p o t s e r s o n S O M N I h a l a g a n
A m a n í s r e c o r l s !
No la desper len
N o s c a n l s d e a m o r :
La c a l m a i m p e r e
Del bosch en to rn .
N o la d e s p e r l e n
Nos canls d' a m o r :
No se i n l c r ro inpa
S o n S O M K J d o l s .
Zélir , q u e en t re ' ls a rbossos
Vent eix d iv j tre.-or,
Besas sos cabe l l s rossos,
Rossos com un fil d ' or ;
Besá is , mes a y ,
Despay ,
Q u e Ion dolsét petó
No la d e s p e r l e l
Bé-a l s , mes a y ,
D e s p a y ,
Q u e Ion dolsét pe ló
N o la d e s p e r t é , n o !
M e r l a , q u e 'n cants suposas
Q u e hosl de ange le t s divins
S e m b r a en sas ga i t a s rosas ,
Rosas y gessamins ,
C a n t a , mes ay ,
De.-pay,
Q u e la jol iu cansó
No la desper t e !
C a n i a , mes a y ,
Despay ,
Q u e la jo l iu cansó
No la desper te , n o !
A y ! p o l s e r en eix seny vagan
Bells recorls de infanti ls j o c h s ,
A y ! p o t s e r s o u SOMNI h a l a g a n
A m a n l s r e c o r l s !
No la despe r l en
Nos cants d ' a m o r :
La ca lma impere
Del bosch en lorn .
No la desper len
Ñus cants de a m o r :
No se intei r o m p a
S o n S O M M d o l s .
Bell a n v e l ' e t . q u e a r r a n c a s
Flors de son f ron t é inquie i
. lugas al) sas mans b lancas ,
Blancas com glop de l le t ;
J u g a , mes a y ,
D e s p a y ,
Q u e ton morre t bufó
No la d e s p e r t e !
J u g a , mes a y ,
Despay ,
Q u e ton m o r r e t b u f é
No la dcspe r l e , no !
Jumj de 1 8 6 0 .
M I P R I M E R A P O E S I A .
¿ P i e n s a s q u e oso q u e l l aman poesía
Cuyos p r i m o r e s so e n c a r e c e n t a n t o
Es cosa j u g u e t e ó f r u s l e r í a ?
¿O q u e puede a d q u i r i r s e el m i m e n s a n t o
Del Dios de Doto á m o d o d e escalada
o p o r c o m b i n a c i ó n ó p o r e n c a n t o ?
—MOBATIS. — Lrccion poética.
La h u m a n i d a d p r o g r e s a .
La igua ldad y a no es un problema insoluble p a r a los q u e lie-
mos ten ido la d icha d e nace r en es te siglo.
N o se a l a r m e la suscept ibi l idad del señor fiscal de i m p r e n l a :
la igualdad á q u e me reíiero es una igualdad SKI generis.
i
Ayuntamiento de Madrid
6 EL METRONOMO. 3
La igualdad a n t e la poesía .
Hoy, á Dios grac ias , todo hi jo de vecino nace poeta, y si no
nace se lo hace á despecho del tan decan tado proverbio : poeta
nascitur, orator fit.
No parece s ino que la cual idad de poeta sea el regium exe-
cualur pa ra l omar en el m u n d o carta de na tu ra l eza .
O como si d i jéramos, el acta adicional del bau t i smo de lodo
c r i s t i ano .
Por eso yo me a t revo á va r i a r el sob renombre de nues t ro
siglo.
Y en vez de l l amar le siglo de las luces me pa r ece m u c h o mas
p r o p i o t i tu lar le siglo de los poetas.
Hasta ahora se hahia a b r i g a d o la rancia preocupación de q u e
p a r a ser poeta se neces i laban cier los requ is i tos .
¡ Q u i á ! esto no pasa de se r una pus i l an imidad de espír i tus
apocados .
S iga e n h o r a b u e n a un ap rend iza j e m a s ó menos costoso el q u e
t rate de s e r un buen a lbañi l , c e r r a j e ro ó cu r l ido r .
Y pase largos años en los colegios y un ivers idades el q u e se
p r o p o n g a ser abogado , médico , ingen ie ro ó ve ter inar io .
Aprenda á ser d u c h o y socaliña el q u e q u i e r a dedicarse al
comerc io .
I nv i e r t a dos ó mas años en hacer su prác t ica el p r o c u -
r a d o r .
P a r a ser poeta basta y sobra la v o l u n t a d .
Y lo mismo dá p a r a el caso q u e uno sea un rúst ico, q u e u n
h o m b r e i lus l rado.
Por for tuna ya se ha d e m o s t r a d o m a t e m á t i c a m e n t e q u e la
inspiración, el asunto , las ga las de l engua je , la propiedad en las
imágenes , la cadencia , la a r m o n í a y o t ra s za r anda j a s , son n i ñ e -
rías pa ra eso de zurcir r eng lones en verso.
Grac ias á esta ven ta j a , desde el gene ra l en je fe al cabo de
e scuad ra , desde el d i rec tor genera l de cont r ibuc iones al ú l t imo
o r d e n a n z a de u n a provincia de c u a r t a clase, desde el pr íncipe al
lacayo, lodos q u e d a n au tor izados para t añe r una lira mas ó m e -
nos desca labrada y habé r se la s de potencia á potencia con los Dan-
tes, Pe t ra rcas y comparsa .
Sí señor , podra es tar m e r m a d a la l iber tad en la emisión del
pensamien to , q u e en lo locante á la libertad en la emisión del
verso, es o m n í m o d a , i l imi tada , d e m a g ó g i c a .
Y hasla cierto pun to hay una razón lógica q u e leg i t ima esta
d i fe renc ia .
Y es la de q u e lo q u e se r e s t r inge es el pensamien to , y fe l i z -
men te en la ac tua l idad el p e n s a m i e n t o en u n a poesía no se nece-
sita pa ra maldi ta la cosa .
Por esto no aparece en ellas ni con un cand i l .
¡No q u e no! No fal taba m a s sino q u e uno se en t re tuv ie ra en
ir como un ora te á caza de pensamien tos .
La docta univers idad de S a l a m a n c a lo di jo en u n a so lemne
ocasion, d i r ig iéndose á cierto monarca : «el pensa r es una manta
fatal. »
Desde q u e hubo un Cornelia, desde q u e á un bel i t re se le a n -
tojó poner e s boca de un persona je de su d r a m a la s igu ien te qu i -
sicosa :
No temáis , s e ñ o r a ,
Puña l con d is f raz ,
Q u e soy m u y capaz
De hacer cor robora ü !
todo el m u n d o se ha cor roborado en la ¡dea de que el busca r con-
ceptos p a r a u n a poesía es a n d a r s e por las r amas , ó como si d i j é -
r amos , p a p a r moscas.
No a c h a q u é i s eslas m i s pa labras á sobras de p re tens iones de doctor iñ ulroque.
Nada de eso, lo dicho es el resu l tado de csper iencia p rop ia .
F u e r a modesl ia : yo soy un vivo ejemplo de ello.
Una n o c h e soñé, ron toda la cánda la ambic ión de los qu ince
año*, q u e podia ser un poeta colosal.
Y al dia s igu ien te me propuse hacer una rea l idad de lo q u e
hahia sido un s u e ñ o .
Al efecto cog í la pluma y f ab r iqué una poesía, en met ro h e -
roico, dedicada á la burra de Balaan.
Digo mal en verso heroico, p o r q u e la hice en versos heroicos
y cobardes , largos y cortos, escuál idos y corpu len tos .
En fin, confeccioné unos setenta renglones en todos los m e -
tros y combinac iones imag inab les y rea l izables .
Al concluir respiré con el mismo desahogo ron que p r o b a b l e -
mente resp i rar ía Ariosto al t e r m i n a r su Orlando el furioso.
Por de contado mi p r imera operacion f u é leérselos á la c r i ada
q u e los escuchó e s tupe fac t a , a s e g u r á n d o m e q u e eran m u c h o m e -
jores q u e las coplas q u e la di r ig ía un su novio, ba rber i l lo por mas
señas .
Luego se los lei suces ivamente al memoria l is ta del portal , a l
e s p e n d e d o r de libriios de f u m a r de la casa de e n f r e n t e , y al p o r -
tero d e las of icinas de estadís t ica , e x - c a b o de la g u a r d i a civil,
q u e vivía en el cua r to piso de mi casa .
Ainda mais , á mi m a m á y á una he rmani t a de qu ince meses
q u e empezó á llorar á moco tendido , al o í r m e , p o r q u e por mis
ges t iculac iones d e d u j o q u e la r e ñ i a ; conv in iendo por u n a n i m i -
dad todos y cada uno de los respe tab les miembros de aquel mi
c u e r p o consu l t ivo , en q u e yo era uu prodig io p a r a la poesía , la
novena maravi l la del m u n d o .
S e g u r o de la espontane idad de aquel la e s p e c i : de su f rag io
un ive r sa l , no qu i se pr iv. , r á mis con temporáneos d e las de l ic ias
de lan es tupendo n u m e n ; y sin mas del iberación hal lé m e J i o de
e n c a j a r l a en un per iodiqui l lo .
La vigilia ya no dormí s abo reando el ru idoso t r iun fo q u e iba
á p roporc iona rme u n a f a m a eu ropea , c r e y é n d o m e ya el objeto
de la admirac ión gene ra l y el l ema de todas las conversaciones .
¡Oh delicia! Al d ia s igu ien te vi por p r imera vez mi n o m b r e
en letras de molde y no falló a lma de c á m a r o q u e por suges t ión d e
un lio mió hiciera i n se r t a r el mismo dia un c o m u n i c a d o s a l u -
d a n d o la n u e v a l u m b r e r a de la poesía: y a seve rando en concien-
cia q u e en mí iban á rev iv i r los Her re ra s , Garci lasos , Riojas ,
Melendez y Mora t ines , y hasta qu izá á ser ecl ipsados.
Y no es esio lo peor s ino q u e yo lo creí á p u ñ o ce r r ado , p o r -
q u e es una cua l idad i n h e r e n t e á lodo poetastro en regla el c reerse
el non plus ultra de la poesía , el car iñ i to del c o m a n d a n t e en je fe
de las musas , señor Apolo.
Aquel d ia m a d r u g u é m u c h o , c r eyendo del caso, pa ra i n a u -
g u r a r m e en mi nueva profes ión. Comprarme unos l e n t e s ; y con
una t aga rn ina de a ocho maraved i ses en los labios m e encaminé
a la redacción con á n i m o de c o m p r a r cien n ú m e r o s y r epa r t i r lo s
e n t r e mis pa r i en tes , amigos y conoc idos .
I 'or las cal les iba taconeando recio y m i r a n d o al soslayo á los
t r anseún te s con a i re de super io r idad creído de q u e no había mozo
d e cordel , ni fosforero, ni n a r a n j e r a q u e no me seña la ra con el
dedo diciendo :
— ¡Ahí va el poe ta '
Al a t r avesa r el m e r c a d o hasta creí q u e las ve rdu le ra - me con-
t e m p l a b a n con a d m i r a c i ó n , y en aquel los momentos no m e h u -
biera t rocado por el mismo Homero .
Met í ine en un café y pedí á g r a n d e s voces el d ia r io .
Es taban á mi lado dos g r a v e s prójimos leyéndolo , y s i g u i é n -
doles \ o con la m i r ada ansiosa para notar el efecto q u e mi poesía
iba á p roduc i r les .
Mas ¡oh desesperac ión! al l l ega r á ella y leer el t í tulo, so l -
taron una ca rca jada y t i r a ron el pe r iód ico , cal if icándola de in-
s u l s a .
A q u í fué T r o y a .
— El insulso será V . y toda su prosapia! le di je con la i r a c u n -
dia d e un a u t o r s i lbado.
— ¡Muchacho, vaya V. á paseo! m e contes taron con la mayor
f r e scu ra .
Y salieron del calé .
Y e n g u é m e d e la mejor m a n e r a q u e supe t r a t ándo les para mis
aden t ros de zafios y pa lu rdos .
Ayuntamiento de Madrid
EL METRONOMO. 3
Y l a m e n t á n d o m e de la poca proleccion q u e se d ispensa á los
verdaderos gen ios , me d i r ig í mollino á mi vivienda un si es no es
modificado nii juicio sobre mis facul tades poéticas.
Es to y el h a b e r venido á mis manos l i lección poética de M o -
ral in , de la cual he es l rac iado los dos tercetos q u e sirven de tema
á esta prosa , m e c o n \ e n c i ó de que para ser buen poeta y buen
casado se necesita c ie r ta vocacion, y sobre todo ser de los p r e -
dest inados.
P o r q u e no basta ser de los l lamados; es preciso formar en la
línea d e los escogidos.
Es dec i r que , en mi concep to , en poesía ó ser 6 no se r .
O como v u l g a r m e n t e se d i ce :
O he r r a r ó q u i t a r el banco .
P o r q u e eso de no con ta r con otros recursos q u e los de medir
con los dedos los versos y j u g a r , v e n g a n ó no á pelo, las c o n s a -
bidas pa l ab ra s célico, etéreo, prístino, niveo, terso, nítido, y que-
rub, vale tanto como p lan ta r zanahor i a s en la p l aya .
Y sí a lguna vez, q u e r i d o lector, me s o r p r e n d e s en con t r ad i c -
ción v iendo a l g u n o s renglones r imados con mi firma al pié, sabe
de a h o r a para entonces q u e lo hago p a r a des i lus iona rme m a s y
mas, y como un preservat ivo higiénico de la en fe rmedad menta l
de que empecé á adolecer al de j a r pone r en le t ras de molde MI
PRIMERA P O E S Í A .
J O S É M A R Í A T O R R E S .
- " - - I ' T F O - G S S ' O - ' S V S R S ' - T I
C R O N I C A M U S I C A L Y DE T E A T R O S .
E x t r a n j e r o .
ITALIA.
Florencia.—Vaá const i tuirse en cada una de las principales
c iudades de la nación, como T u r i n , F lorencia , Milán, Ná¡ oles ,
Palermo, G é n o v a , Bolonia , Lu í a , P a r m a , Mo leña, e t c . e tc . , una
comisión compues ta dé tres maes t ros , con enca rgo d e e x a m i n a r
las óperas di: los jóvenes compos i to res , p rocu rando la r e p r e s e n -
tación de las que en su concep to merezcan esia dist inción.
— En el tea t ro Pagliano con t inúan s iendo ap laud idos en la
ejecución de Un bailo in maschera, la T a b a c c h i , la Mazzucco,
Fapcel l i , S a t c o m a n o y Dalla Costa.
— La compañ ía del lea l ro Nacional h a puesto en e scena , con
liuen éxi to , la ópe ra d e ¡Donizott i , / paisa per Progetto, ob t e -
niendo a p l a u - o s la T a m b u r i n i , la Gagl io l t i , Banchi y Sacconi .
Bolonia. — Kn el tea t ro Comunal ha sido in le rp re tada perfec
lamente la ópe ra de Verdi , Ua bullo in mascliera, pnr la Lot l i , la
Dario, P ie t ro B igna rd i , C ima y Der iv i s . La señora Lolti e - p e -
c ia lmente desempeñó el papel de Amelia de un modo sub l ime ,
a r reba tando al público en el d u e l t o c o n el b r a v o tenor B i g n a r d i ,
que había sido ya e s t r a o r d i n a r i a m e n t e ap laud ido en el Rigoletlo
a lgunas noches an tes . El ba r í tono Cima n a d a dejó q u e d e s e a r e n
la par le de Renato , d i s i ínguiéndose como ac tor y como c a n t a n t e .
La señora Darío r ep resen tó el papel g r a c i o s a m e n t e , c a n t a n d o con
lirio y conqu i s t ando ap l ausos .
E S T A D O S - U N I D O S .
New- York — L a Medori ha ob ten ido u n a serie de br i l lantes
triunfos en lloberto Decereux, Norma y Jone.
S^ag in f iM.
I tislraclo de las correspondencias particulares de EL METRÓNOMO )
Murcia. El tea t ro es tá c e r r ado y la a u l o r i d a d super io r civil
lia debido in t e rven i r en la cuestión de in tereses susc i tada e n t r e
la empresa y los a r t i s t a s . — E l concerií .-ta P a r e r a se halla en esta ,
pero la espresada causa nos p r i v a r á sin d u d a del g u s t o de a p l a u -
dirle.
Rtus. El d o m i n g o ú l t imo nues t ro c o m ú n amigo el conocido
profesor de c i ta ra D. F ranc i sco Gimenez dio un concier to en los
sa lones de la Sociedad filarmónica en c o m p a ñ í a d e los señores don
Antonio F o r l u n y y don José Pucuru l l , el magní f i co tenor a f i -
c ionado q u e Y. ha e logiado a l g u n a vez en el Metrónomo.— H é
aqu í el p r o g r a m a de las piezas q u e se e jecu ta ron con gene ra l
a p l a u s o de la lucida concurrencia q u e poblaba el salón de la Fi-
larmónica: Qu ín te lo de la Sonámbula, a r r e g l a d o p a r a c í t a r a v
g u i l a r r a . — L a canzoneta i t a l i ana Julia Jentií por el S r . P u c u -
ru l l y c ^ r o s . — V a r i a c i o n e s de c í ta ra , sob re mot ivos del ar ia final
de la Lucia.—'Tres a m e r i c a n a s Jibara, Panchita y Marinerita
por el S r . P u c u r u l l . — R e d o w a , La Violeta de Clavé, a r r e g l a d a
p a r a c í ta ra y gu i t a r r a , y c u y a ejecución fué e s t r ao rd ina r i amen te
a p l a u d i d a .
Los señores F o r l u n y , Pucurul l y Gi tnenez f u e r o n objeto de
las mas l isonjeras demostraciones, d e j a n d o . e n pa r t i cu l a r el ú l t i -
mo, s u m a m e n t e a d m i r a d a á la escogida c o n c u r r e n c i a por la l im-
pieza, espres ion y agi l idad con q u e sabe s u p e r a r las mayore s d i -
liculiades en la c i tar i , i ns t rumento c u y a índole no se presta pa ra
ciertas pieza-, q u e , sin e m b a r g o , desempeña de un modo i n i m i t a -
ble nues t ro amigo el S r . Gimenez .
Valencia. La bella p a r t i t u r a d e A u b e r , La Mulla di Portici,
lia ob ten ido una ve rdadera ovacion, g r a c i a s al perfeelo d e s e m -
peño q u e le ha c a b i d o . — Oliva Pavan i y Me t rowich han e s i a -
do a d m i r a b l e s en tod i la ópe ra , a r r e b a t a n d o al público en el po-
pula r dúo del segundo acto . La S r a . Peron i y el señor Oriola
han c o n t r i b u i d o por su pa r t e al buen éxito "de la func ión . Los
coros y la o rques ta han demos t rado con su u n i d a d , p rec i s ión ,
afinación y e n e r g í a las b u e n a s dotes q u e d is t inguen á sus en t en -
didos dir «•clores D. José Vidal y D. Leandro Ruiz.
Pamplona. Cada día g u s t a mas la compañ ía lírica i tal iana
compues ta de las señoras Zenoni , p r ima donna , y Bellocchio, con-
t ra l to , y los señores Conl i , tenor , M a g n a n i , ba r í tono , y F i l iber t ,
bajo. Los cor is tas q u e v in ie ron de Barce lona compar t en d i g n a -
men te con los ar t i s tas de la compañ ía los ap lausos deí públ ico de
P a m p l o n a . En la inlroduccion del Nabvco y en el zitti zitti mo-
viamo vendetta del Rigoletlo han obtenido la mas favorable a c e p -
tación, poniendo mas y mas de rel ieve la ingra t i tud con q u e el se-
ñ o r Olona los ha sus t i tu ido por otros en el lea l ro Pr inc ipa l de esa
c i u d a d .
Figueras.—En la noche del 17 púsose en escena en nues t ro
coliseo la l inda ópe ra del maes t ro Donizelti L'Flisir d'amore.
Todos los ar t i s tas q u e en ella tomaron pa r t e , fueron ap laud idos
en c u a n t a s piezas les cup ie ron , sobresa l iendo en ellos la s eñora
Fos-a en los due t tos con el tenor , caricato y rondó , prendí per
me sei libero; el S r . \ s l o r t en el due l lo con la p r i m a d o n n a y
romanza Una furtiva lacrima, y el S r . Monzani en su cava t ina y
due l to con Ed ina , en c u y a s piezas dieron o t ra p rueba de in te l i -
gen tes can t an t e s v apl icados a r t i s tas , sin fal tarles la vis cómica
q u e p a r a el buen desempeño de dicha ópera se r equ ie re . El señor
E m a n u e l i , bar í tono, posee u n a voz m u y s impá t ica , no d u d a n d o
q u e con as idu idad en el es tud io y a lgo m a s de sol tura en la e s -
cena , a d q u i r i r á un buen puesto en la c a r r e r a q u e ha e m p r e n d i -
do . A u n q u e la ópera i nd iv idua lmen te fué m u y a p l a u d i d a , como
a r r i ba dec imos , co lec t ivamente dejó q u e desea r por la fa l ta de
ensayos , y cons igu ien te poca un idad en las masas , l u n a r q u e
c reemos desaparecerá en las o t ras func iones q u e se den de dicha
ópe ra .
Oviedo.—Grande en tus iasmo nos h a causado la Norma en
nues t ro tea t ro , h a b i e n d o , en su desempeño , podido conocer o t ra
vez las re levantes cua l idades q u e poseen los a r t i s t as de n u e s t r a
c o m p a ñ í a , muy p a r t i c u l a r m e n t e la p r i m a d o n n a S r a . l le l ler v el
tenor Sr . Ciar l in i , los cuales , como can tan te s , nos han hecho sen -
tir las bellas melod ías de Bellini , y como a r t i s t a s , toda la ve rdad
del d r a m a ; el públ ico no se cansa d e a d m i r a r l o s y de ap l aud i r -
los. No podemos de jar de hacer mención del maes t ro y d i rec to r
Sr . Agus l in i , el cua l , con su ta lento y buena d i recc ión , s abe s a -
ca r todo el par t ido posible, no solo de los can tan te s , sí q u e t a m -
bién de la o r q u e s t a , banda y cue rpo de coros, f o r m a n d o de lodos
ellos un c o n j u n t o cual n u n c a h a b í a m o s tenido ocasión de o í r .
Ayuntamiento de Madrid
8 EL METRONOMO.
R E V I S T A S E M A N A L .
El Instituto dramático musical puso en e s c e n a ol m a r t e s ú l t i -m o la p r ec io - a ópe ra d e l i n m o r t a l D o n u e i l i 6 e m m a di Vergu
S u d e s e m p e ñ o f u é bás t an le r e g u l a r , d e j a n d o c o m p l a c i d a a la escogida concu r r enc i a q u e pob laba el t ea t ro del O d e o n
LH seño r i t a d o ñ a Elisea R e g u e r , a l u m n a del Liceo, p u s o en e v i d e n c i a sus ráp idos p r o g r e s o - en la c a r r e r a . r ica , ba jo la e n -t e n d i d a dirección del m a e s t r o D. M a ñ a n o O b m l s .
La señor i t a d o ñ a Iso l ina Po r re l l s e c u n d ó d i g n a m e n t e en el s e g u n d o a d o á su a p l i c a d a com p a n e r a , c o m p a r t i e n d o con el la los c n t u s i a - l a s a p l a u s o s de la r e u n i ó n .
El t e n o r señor Boy can to bien su p a r t e , luc iendo u n a voz
I n s i i n i e e s t e n o , r o b u s t a y d e buen t i m b r e . n S r l ' i é r i c a n t ó su p a r l e t o n la per fecc ión y g u s l o q u e h e -
mos i en i J o ocasion d e e l o g i a r var ias veces en es te d i s t i n g u i d o
" " ' l í ^ S r M a i m ó P o c h d e s e m p e ñ ó la pa r t e de G u i d o de u n a m a -n e r a sa t i s fac to r ia , c o n q u i s t a n d o justos a p l a u s o s en la i n t roducc ión
d e l S m S m o s á los Sres . |Boy y Maimó , lo p rop io q u e á la s e ñ o -r i ta R e g u e r . u n b u e n p o r v e n i r a r t í s t i co , si c o n t i n ú a n c o m o h a s t a a q u i b u - c a n d o en el es tudio e l pe r f ecc ionamien to d e sus f a v o r a -
' ' ' C \ j i ? c o n s r j " o nos p e r m i t i r e m o s d a r a l S r . M a i m ó y o t ro á la j u n -
t a d i r ec t i va del Instituto. .
-\ | p r i m e r o le e n c a r g a m o s q u e p r o c u r e c o r r e g i r c ie r to t e m b l o r q u e ' s e p e r c i b e en su voz al e m i t i r ño las p r o l o n g a d a s .
A la s e g u n d a le suplic a r e m o s q u e r o abuse d e m a s i a d o d e las f acu l t ades a r t í s t i ca s de la s e ñ o n l a U e g u e r . hac iéndo la c a n t a r ope -r a s e n t e r a s , p u e s si bien en la Gemma sa le d i g n a m e n t e d e su co-me t ido . podr ía l legar á l a s t imarse su d e l i c a d a yo/., b a n d o e n d e -m a s i a d a f r e c u e n c i a á s u s f u e r z a s , todav ía en desa r ro l lo , p a p e l - s d e g r a n e m p e ñ o .
La o r q u e s t a l l amó p a r t i c u l a r m e n t e la a t e n n o n <le los c o n c u r -r en t e s por la precisión v colorido con que- d e s e m p e ñ o su p a i t e en la ó p e r a , ba jo ¡a e s p e r t a b a t u t a del joven d i r e c t o r 1). b u s e i n o
' ' a l E U i e r n e s s e r e n i t i ó l a Gemma en el Instituto, con m e n o s buen éxi to- p u e s el S r . B o v , c o m p l a c i e n t e en d e m a - í a , s e p r e sen to á c a n t a r a f e c t a d o de u n a r e n q u e r a ta l , q u e le imp id ió da r u u a s o l a
1 1 0 1 Los d e m á s c a n t a n t e s o b t u v i e r o n ap lausos en sus r e s p e c t i v o s pape les , h a b i e n d o s ido l l amados á la e scena la señor i t a R e g u e r y
el s eñor l ' i e r i . . . , r — E l d o m i n g o ú l t i m o ce lebróse por a l g u n o s músico? la t iesta
d e su p a t r o n a S a n i a Cec i l i a . La e m p r e s a del Liceo, d e v o l a d e la S a n i a q u e e n t o n a b a sus
a l a b a n z a s á Dios al son del a r p a , o b - e q n i ó á los p ro feso res «te la o r q u e s t a con u n a func ión cs t raoi d i ñ a r í a por la l a r d e y u n a u -m e n t o de c u a t r o s in fon ía s en la función d e la n o c h e .
¡Cuáu a c e r t a d a m e n t e a t r i b u y ó n u e s t r o a m i g o el gace t i l l e ro d e la Corona á la intercesión d e S a n i a Ceci l ia el q u e no r e v e n t a r a aque l dia ni u n o solo d e los profesores d e o r q u e s t a del Liceo.
Don lliecco: l\orrna: Sin fon ía a l e m a n a : S infonía f r a n c e s a : S in fon ía e - p ño la : S i n f o n í a i t a l i a n a :
E n u n a p a l a b r a , n u e v e h o r a s m o r t a l e s de sop la r y ra=car á
r e g a ñ a d i e n t e s , y s in aumento deprecio, en c e l e b r i d a d del d í a d e
la S a n t a P a t r o n a .
El S r . V e r g e r , desv iv iéndose po r el a r l e , da con u n canto en
el pecho a los a r t i s t a s . Si á lo m e n o s h u b i e r a p r e m i a d o con un pavo t r u f a d o y un b e -
s u g o en escaneche la e j ecuc ión del Don Checco: Y con d o c e botel las d e R h i n la e j e c u c i ó n d e la s in ton ía d ;
W t ' h e r Y con d o c e botellas d e Champagne la e jecuc ión d e la s in fon ía
d e A d a u i ; . , ,
Y con d o c e bo te l l a s d e Jerez la e jecuc ión d e la s i n fon í a de
Saldoni; . Y con doce botel las de lacrima Christi la e jecución d e la s i n -
fonía d e Bottesini! E n t o n c e s m i e n t r a s los i n i e l i gen t e s h u b i e r a n podido a p r e c i a r
las bellezas de la m ú s i c a peculiar de las c u a t r o g r a n d e s n a c i o n e s cu vas a r t i s t a s r i nden cu l to á S a n t a Cec i l i a , los profesores del L i -ceo h u b i e r a n podido t o m a r a l iento s a b o r e a n d o las m a s r icas p r o -d u c c i o n e s vinícolas de A l e m a n i a , F r a n c i a . E s p a ñ a é I t a l i a . — J'epino.
A LAS SOCIEDADES CORALES EUTERPENSES.
L a s car tas q n e h e r ec ib ido de va r io s s eño res d i r ec to re s de c o -ros e i i i e rpenscs so l i c i t ándome la copia y au lor izac ion p a r a c a n t a r el co ro ca la lan d e mi compos ic ion . t i tu lado L o s s e g a d o r s , c a n t a d o por la sociedad d e Eukrpe de Barce lona en los dos úl t i -m o s conc ie r tos d a d o s en los C a m p o s Elíseos; y el deseo d e c o m -p lace r á m i s a m i g o s los i n d i v i d u o s q u e fo rman p a r t e d e la A s o -ciación q u e d i r i g e el S r . Clavé, han s ido mot ivos su f i c i en tes p a -ra i n d u c i r m e á poner lo en v e n t a an l e s d e l o q u e e s p e r a b a . Se v e n d e r á , p u e s , a las soc i edades co ra les e u l e r p e n s e s c sc lu s ivamen-te el coro c a l a l a n ,
L O S S E G A D O R S , POESÍA T MÚSICA DE MI COMPOSICION, AL PRECIO BE 8 0 RS. E J E H P I . A B .
Las q u e d e s e e n a d q u i r i r l o , se s e rv i r án av i s á rme lo po r el co r -r eo , d i c i é n d o m e el c o n d u c t o por el cua l d e b o remit í r . -e lo , y h a -c iendo e lec t ivo el valor d e so impor t e , en B ree lona , en la q u i n -ca l l e r í a d e D . J o s é C a h o t . cal le d e l í scudd le r s , n u i n . 3 1 , q u i e n les l i b r a r á el c o r r e s p o n d i e n t e r ec ibo , ó bien r e m i t i é n d o m e en c a r -la ce r t i f i cada 17 í sellos d e f r a n q u e o d e á c u a t r o c u a r t o s ú 82 d » á t ea l por cada e j e m p l a r .
Al o b j e t o d e ev i ta r la r e p r o d u c c i ó n d e cop¡as f r a u d u l e n t a s T el q u e nad i e lo e j e c u t e sin mi e s p r e s a au to r i zac ión , lodos los e j e m p l a r e s l l e v a r á n mi r ú b r i c a y c o n t r a s e ñ a s p a r t i c u l a r e s .
Ca ldas d e M o n l b u y 2 5 de n o v i e m b r e d e 18(>3.
Clemente Cuspinera.
EL LiBRO DEL OBRERO. E S C R I T O K S P R E S A M E N T K
PARÍ LOS INDIVIDUOS DE U S SOCIEDADES
C O R A L E S E U T E R P E N S E S C O N M O T I V O
D E L A G R A N F E S T I V A L D E 1 8 6 2 .
MATERIAS QUE CONTIENE.
Dedicatoria Con!es ación . . . . La nova ireuhada, poesía.
del Sr . I). C. Tresserra . de D. J . A. Clavé, de 1) V. ISalaguer. Lanova ireunana, poesía. . . . " • •
Alounns ¡inlabras sobre la eilucacion " del obrem I"""?- J; Feu
Amor á la naturaleza y al arle. Amor d ta patria. . . • Amor conyugal /.ley de amor poesía. . • Preferencias de un pudre . I.i s peen dos de lo< p'idres.
por l>. J C'.oll v Yelií. por I). J. Miii.é y Flaquer. por D. (I. Ainado Lanosa , de 1).' M J Massanés de González, por D.a M. Mendoza de Vives, por li. A. A'tadlll .
El amor 'filial, poesía de D . ' l . de Villau.arlin. La economía y las cijos (le ahorros :
1. Origen racional de la economía. It Ven ' a j a s de la economía. III. Origen de las cajas de ahorros. IV. Operaciones de las cajas de a lmr-ros. V . Organización de las cajas de ahorros VI. Utilidad de las ca-j a s de ahorros . V i l . Un deseo y
ima esperanza por D.M Duran y Has. Algunas consideraí iones sobre la fami-
lia proletaria. . . . . . . . por D. C. Tresserra. Las máquinas. ¿son perjudiciales ála
c'a e obma por D. C. Cornet y Mas. Amor á la música pa'ria por D. M. Soriano Fuerte». Las ejecuciones de muerte y sus espec-
ladorts p o r D. M. Angelón Las dues ci /nnt. rondalla por II. T. Tlios vCodina. Sentimienlo religioso por D. A. lilanch. La mirtir del hogar por 1). J Maria Torres. El trabajo en Ca aluna por I). Luis l uc l i e t . Máximas escogidas entresacadas de Ti-
rios au lores p o r D. J . L. Feo . Beneh.il sia lo i rabal l armonías . . . por D T. Tlios y t .odma.
Forma un lomo de 2üfi páginas en S.°, el cual se llalla de renta ¡» 6 ra. en la administración del Metrónomo, Conde del Asalto. 3*, 2."
Los suscrilnresá esle semanario y los coristas eulerpenses, (estos reclamán-dolo por c o n d a d o de sas d i r e d o r e s ) , podrán adquir i r El libro del obrero p i r rs.
P O R T O D O L O N O F I R M A D O , A N T O N I O C L A V É . — L I . R -
Barcelona 1SGJ.—trop de Narciso Ramírez, písale «te Escu- .üfe»,
Ayuntamiento de Madrid
