45
Caro aluno, Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose! Nesta unidade, trataremos sobre a osteoartrose, sua ligação com os fatores genéticos e ambientais e sua incidência e interferências na qualidade de vida daqueles que são portadores da doença. Em seguida, compreenderemos as medidas preventivas e o manejo da osteoartrose na atenção primária à saúde. Por fim, descreveremos as formas de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Bons estudos. Módulo 07 Principais agravos de saúde da pessoa idosa Unidade 03 OSTEOARTROSE Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa Lição 01 Introdução

Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

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Page 1: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

Caro aluno,

Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

Nesta unidade, trataremos sobre a osteoartrose, sua ligação com os fatores genéticos e

ambientais e sua incidência e interferências na qualidade de vida daqueles que são

portadores da doença.

Em seguida, compreenderemos as medidas preventivas e o manejo da osteoartrose na

atenção primária à saúde.

Por fim, descreveremos as formas de tratamentos farmacológicos e não farmacológicos.

Bons estudos.

Módulo 07

Principais agravos de saúde da pessoa idosa

Unidade 03

OSTEOARTROSE

Curso de Especialização em Saúde da Pessoa Idosa

Lição 01

Introdução

Introdução

Introdução

Page 2: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

2

A osteoartrose é uma doença degenerativa decorrente, principalmente,

do processo de envelhecimento, agregado a fatores genéticos e

ambientais.

São fatores desencadeadores da osteoartrose:

...o uso excessivo da articulação em longo prazo em atividades

de lazer ou de trabalho e...

...a incidência de fraturas e outras lesões articulares.

Por se tratar de uma doença que causa dor crônica e agrava a

limitação das funções, a osteoartrose aumenta o risco de estresse no

portador da doença.

Essa doença é uma das causas mais frequentes de deficiência física em idosos, estima-se que

33,6% de indivíduos com 65 anos ou mais são afetados pela osteoartrose.

Você sabia?

Fatores como estar acima do peso aumentam o risco de artrose na bacia, nos joelhos e nas

articulações dos pés.

A osteoartrose ocorre quando a cartilagem , tecido que reveste as extremidades dos ossos dentro das articulações , é rompida e desgastada. Tal desgaste ou rompimento pode vir a deixar os ossos desprotegidos, um contra o outro. Vejamos, na figura abaixo, a comparação de um joelho acometido por artrose e outro saudável:

Fonte: ADAM

Lição 02

Causa geradora da osteoartrose

Page 3: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

3

Vejamos os principais sintomas da osteoartrose:

Dores e rigidez nas articulações; Esses sintomas são os mais comuns em casos de

osteoartrose;

O aparecimento de sons de atrito ou estalido durante o movimento das articulações;

Dor e rigidez pela manhã, ao se levantar; Tais sintomas melhoram com atividades leves;

Dor oscilante durante o dia, piorando durante a realização de atividades e melhorando nos

momentos em repouso;

Em estágios mais avançados da doença, há presença de dor mesmo quando o paciente

estiver em repouso; Dessa forma, é comum que o doente acorde durante a noite devido

aos sintomas.

Para saber mais...

A figura a seguir nos apresenta a mão de um paciente que possui osteoartrose.

Notemos o inchaço fusiforme das articulações e os nódulos de Heberden:

Lição 03

Sintomas de osteoartrose

Page 4: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

4

Vejamos, na imagem a seguir, as principais articulações que podem ser afetadas pela

osteoartrose:

A osteoartrose pode ser diagnosticada através do exame das articulações.

Nesse exame, são avaliados casos de:

Lição 05

Diagnóstico da doença

Lição 04

Principais articulações

Page 5: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

5

Vejamos algumas ações necessárias para tratamento não medicamentoso da osteoartrose:

Repousar.

Proteger as articulações.

Ter uma dieta balanceada e saudável.

Emagrecer, caso esteja acima do peso.

Saber utilizar o calor e o frio para diminuir a dor.

Fazer ajustes no ambiente da casa ou do trabalho que auxiliem na diminuição do estresse

das articulações.

Realizar exercícios que auxiliem na manutenção do movimento geral e das articulações, no

fortalecimento dos músculos e no senso de equilíbrio.

Realizar exercícios aquáticos como natação, hidroginástica e hidroterapia, já que os

mesmos diminuem a sobrecarga articular e fortalecem a musculatura.

Utilizar palmilhas anti-varo, associadas à estabilização do tornozelo, visto que são eficientes

na melhora da dor e da função do compartimento medial do joelho.

Para evitar o surgimento da osteoartrose, é necessário instituir programas de fortalecimento

muscular, de amplitude dos movimentos e de flexibilidade articular.

Importante

Evidências científicas indicam que:

A terapia ocupacional ajuda os idosos a melhorar sua qualidade de vida;

O uso de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (NSAIDs) contribui para os altos custos;

A educação dos prestadores de cuidados de saúde reduz o uso de AINE;

A cirurgia no joelho tem benefícios e riscos;

Os cirurgiões e hospitais que realizam mais cirurgias de joelho têm menos complicações.

Fonte: http://www.ahrq.gov/

Lição 06

Tratamento não farmacológico

Lição 07

Medidas preventivas

Page 6: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

6

Movimentos fisiológicos das articulações do ombro, joelho, quadril, punho e pé/tornozelo auxiliam

na secreção do líquido sinovial, o qual tem a função de lubrificar as articulações.

Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão sobre a osteoartrose e o que pode ser feito para prevenir a doença...

Nesta unidade, tratamos sobre a osteoartrose e os desencadeadores da doença. Vimos que

fatores como estar acima do peso aumentam o risco de artrose na bacia, nos joelhos e nas

articulações dos pés.

Estudamos os sintomas da doença e as principais articulações que podem ser afetadas pela

osteoartrose.

Por fim, compreendemos a forma como o diagnóstico da doença deve ser feito e os fatores que

devem ser avaliados no exame das articulações.

Agora, somos capazes de intervir com ações medicamentosas e não medicamentosas no

tratamento dos pacientes que sofrem de tal doença degenerativa.

Conclusão

Reflexão

Page 7: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

7

Caro aluno,

Seja bem-vindo à Unidade Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)!

Nesta unidade, trataremos sobre as dores presentes nos idosos, seus tipos e

especificidades. Para isso, descreveremos as causas e consequências das dores crônica e

aguda.

Em seguida, compreenderemos as formas de avaliação da dor no idoso, utilizando as

escalas unidimensionais que nos auxiliarão em nosso trabalho.

Por fim, identificaremos as formas de tratamento para a dor crônica, sendo elas

medicamentosas ou não medicamentosas e abordaremos a importância do exercício físico

para a amenização na dor e melhora da qualidade de vida do paciente.

Bons estudos.

Sabemos que processo de envelhecimento vem acompanhado por uma série de limitações

funcionais e elevada dependência.

Nesse processo, é muito frequente o surgimento de quadros de dor, considerados, muitas vezes,

a principal queixa do paciente idoso.

Tal condição gera intensos sofrimentos físico e psíquico ao paciente, acompanhados pela

depressão, pelo afastamento social, pelas alterações do sono, pela desesperança, entre outros.

Trata-se de uma manifestação subjetiva que envolve mecanismos físicos, psíquicos e culturais.

DOR NO IDOSO

Lição 01

Introdução

Lição 02

O envelhecimento e a presença de dores

Page 8: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

8

Na seção anterior, vimos que há dois tipos de dores: a dor aguda e a dor crônica.

Vejamos as características de cada uma delas:

A dor aguda surge de forma súbita e tem como função alertar o indivíduo para o perigo

de uma lesão.

A dor crônica é definida como uma experiência sensorial desagradável, com duração

maior de seis meses, ou que ultrapassa o período usual de recuperação esperado para a

causa desencadeante da dor. Esse tipo de dor merece maior atenção por parte dos

profissionais de saúde, pois influencia negativamente no cotidiano do indivíduo. (Celich,

Galon, 2009). Quando considerados todos os idosos, tem-se uma prevalência de dor

crônica de aproximadamente 51%. (Davis, 1997)

Lição 03

Tipos de dores

Page 9: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

9

Consequências

A presença da sensação de dor pode levar o idoso a consequências como alteração do apetite,

distúrbios do sono, constipação intestinal, incontinência urinária, ansiedade, entre outras.

Tais consequências...

...comprometem o bem estar geral do idoso.

...aumentam a dependência para as atividades de vida diária.

...confrontam o idoso com sua fragilidade e seus sentimentos de insegurança e de perdas

da autonomia e da independência.

Avaliação da dor no idoso

A avaliação da dor em pessoas idosas demanda uma abordagem abrangente, incluindo:

Lição 04

Dor crônica nos idosos

Page 10: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

10

1. As características da dor – intensidade, qualidade, variações no decorrer do tempo e das

situações.

2. Os impactos da dor – grau de perturbação psicológica / afetiva, grau de limitações

funcionais com relação a atividades rotineiras, impacto social.

3. As formas de enfrentamento da dor, o que inclui as crenças e atitudes frente à mesma,

bem como a identificação dos fatores desencadeantes.

A avaliação da dor se torna mais complexa entre os idosos com alterações cognitivas ou perdas

sensoriais (visão ou audição).

É preciso considerar também condições como a depressão, fatores psicossociais e a negação,

muitas vezes presentes nesses pacientes.

A avaliação do idoso com dor envolve também um exame físico minucioso e a avaliação do estado

funcional, psíquico e social. (Kaye, et al. 2010)

Comentário... Os mecanismos de defesa emocionais desenvolvidos pelos idosos para suportar a dor fazem com que até mesmo seus cuidadores desconfiem da existência de qualquer sintoma.

Fonte: Saúde em movimento, sd. Disponível aqui. Acesso em: 21 jan. 2014.

Avaliação da dor no idoso

Para a avaliação da presença de dor, existem na literatura alguns instrumentos validados, os quais

podem ser classificados em unidimensionais ou multidimensionais.

As Escalas unidimensionais avaliam somente uma das dimensões da experiência dolorosa, sendo

as mais utilizadas:

Na Escala Verbal Numérica, o doente é informado sobre a necessidade de classificar sua

dor em notas que variam de 0 a 10, de acordo com a intensidade da sensação. Nota zero

corresponderia à ausência de dor, enquanto nota 10 a maior intensidade imaginável. Na

prática, a nota 10 seria virtual.

Page 11: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

11

Na Escala Visual Numérica, as explicações são as mesmas da escala anterior, acrescidas

da escala concreta (exemplo abaixo), onde o doente localizará espacialmente a intensidade

de sua dor com uma marca. Ex: 0__1__2__3__4__5__6__7__8__9__10

Na Escala Comportamental (EC), é atribuída uma nota ao comportamento álgico,

questionando-se diretamente ao paciente sua lembrança da dor em função de suas

atividades da vida diária, sendo:

Fonte: Saúde em Movimento. Mensuraçao da dor. Saúde em Movimento. Mensuraçao da dor. Disponível em

http://www.saudeemmovimento.com.br/conteudos/conteudo_frame.asp?cod_noticia=39.

Acesso em: 21 jan. 2014.

Page 12: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

12

Tratando-se de idosos com alteração na comunicação verbal , as escalas vistas anteriormente não

poderão ser utilizadas.

Na impossibilidade de verbalizar a presença e localização da dor, os idosos apresentam

manifestações através de modificações do comportamento, emissão de sons e expressões facial e

corporal que podem indicar a presença de dor.

PARKER (1998) afirma que a dificuldade para a

verbalização da dor ocorre devido coexistência de

fatores como:

Afasia;

Depressão;

Diminuição sensorial;

Restrições química e mecânica;

Alterações do estado de consciência;

Perda da memória e da função intelectual.

A autora acrescenta ainda que a falta de instrumentos adequados de avaliação e o

desentendimento sobre a percepção da dor do indivíduo idoso são fatores que impedem a

detecção da dor.

Sinais sugestivos

Diante das dificuldades vistas anteriormente, Parker apresenta uma lista de manifestações

contendo sinais sugestivos da presença de dor no idoso com alteração cognitiva, que

compreende:

Lição 05

O Idoso com dificuldades na comunicação verbal

Page 13: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

13

Fonte: Marin, M. J. S.; Bonfin, E. H. B.

Identificando a presença de dor em idosos com alterações cognitivas.

Fisioter. mov;16(1):11-16, jan.-mar. 2003. (Adaptado)

Você sabia?

Os idosos com dificuldade de expressar a presença de dor, além de serem os mais vulneráveis à

ocorrência da mesma, são aqueles que tomam menos medicamentos. (Pickering et al. 2006)

Tratamento do idoso com dor crônica

O objetivo do tratamento da dor crônica no idoso deve ser pautado na necessidade desse

paciente retomar suas atividades de vida diária e manter seu conforto.

O tratamento da dor crônica no idoso envolve tanto o tratamento medicamentoso como o não

medicamentoso.

Page 14: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

14

Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA PARA ESTUDO DA DOR, 2006.

A atividade física ajuda a aliviar o estresse emocional, diminuindo assim um importante fator de

risco para doenças crônicas e comportamentais.

Vejamos os benefícios adquiridos através das atividades físicas para a diminuição de dores nas

doenças a seguir:

Na osteoporose, a atividade física, associada com a alimentação, contribui para remineralizaçao

óssea.

Na fibromialgia, exercícios físicos promovem o relaxamento nos locais de dor e favorecem a

mobilidade de grupos musculares que se encontram em contração prolongada.

No reumatismo, a força e o tônus aumentam, impedindo a manifestação da dor.

Lição 06

A dor crônica e a atividade física

Page 15: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

15

De acordo com Brito, ao instituir o tratamento medicamentoso, é importante que seja dada uma

atenção especial às alterações do processo de envelhecimento, tais como...

...a redução da reserva funcional de órgãos como o rim e fígado, a suscetibilidade aos

efeitos colaterais e as possíveis interações medicamentosas.

A preferência deve ser dada a analgésicos simples, como a dipirona e o paracetamol.

Entretanto, o profissional da saúde deve atentar para o risco de hepatotoxicidade associada ao

uso indiscriminado de altas doses de paracetamol (> 4g/d).

Tratamento para dores agudas

Além do paracetamol, há também outros tipos de medicamentos que podem ser utilizados no

tratamento medicamentoso da dor crônica. Vejamos:

Anti-inflamatórios não hormonais (AINH)

Apresentam boa resposta analgésica, porém, não devem ser utilizados por longos períodos

de tempo devido aos riscos relacionados ao trato gastrointestinal e a complicações

cardiovasculares e renais. Deve ser dada preferência aos inibidores seletivos da

ciclooxigenase-2 (COX-2), pela menor incidência de efeitos adversos gastrointestinais.

Lição 07

Tremor essencial versus doença de Parkinson

Page 16: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

16

Analgésicos morfínicos

Seu uso adicional em casos de dor moderada a intensa é necessário, devido à maior

potência analgésica presente. Mesmo assim, é preciso dar preferência àqueles

considerados mais fracos, “como a codeína, o tramadol e a oxicodona, iniciando com doses

baixas, com progressão de acordo com a tolerância e a eficácia. O paciente deve ser

alertado quanto aos efeitos colaterais mais prevalentes, como: náusea, inapetência,

obstipação, tontura, sedação, deterioração cognitiva, depressão respiratória e prurido. Os

opioides devem também ser empregados em intervalos fixos, com doses de reforço

adicionadas quando houver escape entre as doses, para que se obtenha a dose diária total

necessária. (Brito, 2007, p.128)

Analgésicos adjuvantes

Frequentemente utilizados, esses analgésicos são especialmente interessantes em caso de

dor neuropática (dor iniciada por lesão no sistema nervoso). Alguns exemplos são: os

antidepressivos tricíclicos, anticonvulsivantes, neurolépticos e inibidores da recaptação da

noradrenalina e serotonina. No entanto, sua utilização deve ser cuidadosa em função das

inúmeras possibilidades de efeito colateral. (Brito, 2007)

Leitura complementar

Acesse o texto Chronic Pain Management in Older Adults: Special Considerations em

http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0885392409005454.

Page 17: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

17

Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão sobre as dores nos idosos e o que pode ser feito para amenizá-las...

Nesta unidade, tratamos sobre a dor, manifestação subjetiva que envolve mecanismos físicos,

psíquicos e culturais. Classificamos os tipos de dores em aguda e crônica e abordamos as

especificidades de cada uma delas, especialmente no paciente idoso.

Vimos, também, que a dor pode desencadear inúmeras consequências que podem comprometer a

vida do paciente, seja ele idoso ou não.

Aprendemos a melhor maneira de avaliar a dor sentida pelo paciente idoso através das escalas

unidimensionais e vimos que, em casos de pacientes com problemas na comunicação verbal, o

uso dessas escalas não é o indicado.

Agora, sabemos quais os melhores tratamentos farmacológicos e não farmacológicos para os

pacientes que apresentarem dores aguda ou crônica e a importância da prática de exercício físico

no auxílio da diminuição da dor e prevenção de outras doenças.Agora somos capazes de visualizar

as diferenças entre o tremor essencial e a doença de Parkinson.

Reflexão

Conclusão

Page 18: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

18

Caro aluno,

Seja bem-vindo à Unidade Distúrbio do sono!

Nesta unidade, trataremos sobre os distúrbios do sono presentes na vida dos idosos.

Abordaremos distúrbios como a insônia, hipersonia e apneia do sono, juntamente com suas

especificidades e os problemas causados aos pacientes que sofrem dessas doenças.

Abordaremos questões relevantes no que diz respeito aos diagnósticos desses distúrbios e

apresentaremos importantes questionários que poderão ser utilizados para avaliá-los.

Por fim, estudaremos as formas de tratamento da insônia, especificamente, no paciente idoso e

os medicamentos que podem ser utilizados para dar suporte aos tratamentos.

Bons estudos.

Embora o assunto não seja tratado comumente e com a devida importância, é fundamental que tenhamos em mente os problemas que os distúrbios do sono podem gerar à saúde dos idosos. Prevalente em 15 a 60% da população idosa, esses distúrbios causam diminuição na qualidade de vida, mudanças no humor, diminuição da capacidade de concentração, memória e atenção, levando ao aumento da morbidade e mortalidade dessa população. (Camargos, 2006).

Os tipos de distúrbios do sono mais comuns são: insônia, hipersonia e apneia do sono.

Trataremos sobre cada um deles a seguir.

Lição 02

Distúrbios do sono em idosos

DISTÚRBIO DO SONO

Lição 01

Introdução

Page 19: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

19

A insônia é o tipo mais comum de distúrbio do sono.

De acordo com Camargo, esse tipo de distúrbio pode ser definido como a “dificuldade de

adormecer e/ou manter o sono” e/ou o “sono de qualidade ruim”.

A insônia ocorre por, mais ou menos, três vezes por semana, durante, aproximadamente, um mês.

Nesse período, há preocupação com a falta de sono

e considerações excessivas sobre suas consequências à

noite ou durante o dia. Esse distúrbio causa sofrimento significativo ou interfere com o funcionamento social/ocupacional do paciente.

Fatores causadores de insônia

A insônia pode ter como causa fatores tanto situacionais como psiquiátricos, clínicos,

comportamentais e disritmias circadianas.

Vejamos alguns importantes causadores de insônia:

Causas psicológicas e psiquiátricas de insônia:

Estresse gerado por: morte de companheiros, perda do cônjuge, perda do espaço social,

dificuldades financeiras, sentimentos de abandono por parte da família, limitações físicas da

própria idade, mudanças no status social, percepção da própria condição de saúde, ansiedade,

depressão e demência.

Causas ambientais de insônia:

Voltado para exclusão de doenças clínicas que possam levar à demência.

Lição 03

Lição 02

A insônia

Incidências de depressão no idoso

Page 20: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

20

Substâncias causadoras de insônia:

Diagnóstico

Para o diagnóstico da insônia, vejamos o quadro de questionamentos que devem ser feitos ao

paciente com queixas do distúrbio:

Page 21: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

21

Fonte: Camargos, E. Problemas do sono no idoso. Cap. 12, P. 161-170. In: Hargreaves, LHH. Geriatria. Brasilia. 2006. P. 163.

É importante que, antes de solicitar um tratamento medicamentoso, o profissional da saúde atente para os

seguintes aspectos:

Page 22: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

22

Diferentes questionários podem ser utilizados para avaliar os distúrbios do sono.

Vejamos alguns exemplos:

Sleep Disorders Questionnaire

Apresenta questões de avaliação quantitativa e qualitativa.

Pittsburgh Sleep Quality Index

Faz referência à qualidade do sono no último mês, fornecendo um índice de gravidade e natureza

do distúrbio

Mini-sleep Questionnaire (MSQ)

Avalia a frequência das queixas.

Basic Nordic Sleep Questionnaire (BNSQ)

Analisa as queixas mais comuns, em termos de frequência e intensidade, nos últimos três meses,

com especificação quantitativa.

Escala de sonolência de Epworth

Entre os questionários mais específicos para determinadas alterações, além dos que já vimos na

seção anterior, encontra-se a escala de sonolência de Epworth.

Sua pontuação vai de 0 a 24, sendo caracterizada a sonolência excessiva para valores acima de

10. Vejamos:

Lição 04

Lição 03

Avaliação dos distúrbios do sono

Diagnóstico de depressão no idoso

Page 23: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

23

Fonte: Togeiro, SMGP; Smith, AK. Métodos Diagnósticos nos Distúrbios do Sono.

Rev.Bras. Psiquiatr. [online]. 2005, vol.27, supl.1 [citado em 2013/10/20], pp 8-15.

Para dar início ao tratamento da insônia, é necessário, primeiramente, evitar os fatores desencadeantes desse distúrbio.

Segundo o I Consenso Brasileiro de Insônia, deve-se:

Interromper o uso de substâncias que contenham cafeína e/ou nicotina 4 a 6 horas antes

do horário de dormir, uma vez que tais substâncias têm ação estimulante que dificultam o

adormecer e ocasionam despertar por síndrome de abstinência durante a noite.

Evitar o uso de álcool, pois esse induz a um sono de qualidade ruim e fragmentado.

Estabelecer horários regulares de sono.

Não ir para a cama e tentar dormir sem sono.

Não passar o dia preocupando-se com o sono.

Lição 05

Tratamento da insônia

Page 24: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

24

Levantar sempre no mesmo horário todos os dias, independente do quanto dormiu durante

a noite, o que ajuda a adquirir um ritmo de sono regular e consistente.

Evitar cochilos ou deitar durante o dia (podendo fazer exceção a pessoas idosas que podem

necessitar de cochilo breve no meio do dia, cujo ritmo circadiano de sono-vigília é

bifásico).

Ir para a cama apenas quando estiver com sono.

Caso sinta-se incapaz de dormir, levantar da cama, ir para outro ambiente e retomar

alguma atividade relaxante em ambiente com pouca luminosidade.

Ficar fora da cama o quanto desejar e só retornar novamente para dormir, de modo a

favorecer a associação da cama com o adormecer rápido.

Não ficar controlando o passar das horas no relógio.

Tratamento medicamentoso

Caso o paciente não apresente melhora após o esgotamento das medidas citadas anteriormente,

o profissional da saúde deve estabelecer o tratamento medicamentoso.

Esse tratamento deve ser realizado sob prescrição e controle médico regular, não podendo ser

utilizado de maneira ininterrupta e sem reavaliação periódica.

Quando for necessário o uso de indutores do sono,

benzodiazepínicos ou antidepressivos no tratamento

medicamentoso, é recomendada a utilização da

menor dose efetiva.

Nesses casos, o profissional responsável deve atentar para as possibilidades de abuso, dependência e tolerância ao medicamento.

Page 25: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

25

Tratamento da insônia do paciente idoso

Importante

A busca ativa de insônia e sua correta avaliação são passos fundamentais na avaliação geriátrica.

(Sá, 2007).

A hipersonia é caracterizada pela excessiva sonolência diurna.

Nesses casos, o indivíduo sofre com o sono maior do que o normal e passa dormindo a maior

parte do tempo em que deveria estar acordado.

Lição 06

Hipersonia

Page 26: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

26

Esse distúrbio pode ser consequência de fatores, tais como:

Hipotireoidismo;

Hipoglicemia;

Má ventilação pulmonar devido à

bronquite crônica e ao enfisema;

Insuficiência cardíaca devido ao uso de

medicamentos, como anti-histamínicos

(antialérgicos), tranquilizantes,

antiespasmódicos, antidepressivos,

barbitúricos, entre outros.

O tratamento deve ser pautado na identificação da causa

A apneia é a desordem causada no sono devido à obstrução das vias respiratórias.

Essa obstrução inibe a passagem do ar por, pelo menos, 10 segundos, mais de 5 vezes durante o

período de sono.

Esse distúrbio é caracterizado por hipopneias, associadas a roncos e a despertares leves e

repetidos ao longo da noite.

A apneia do sono possui maior prevalência em homens. Nos idosos, esse distúrbio pode ser observado por meio de sonolência durante o dia, depressão, dor de cabeça e prejuízo da memória. O quadro de apneia do sono está ainda relacionado a um aumento do risco de morte súbita dormindo.

Como tratamentos conservadores da apneia do sono, temos o CPAP (Contínuos Positive Airway

Pression), os aparelhos orais e a perda de peso.

Lição 06

Apneia do sono

Page 27: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

27

Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão sobre os distúrbios do sono nos idosos...

Nesta unidade, tratamos sobre os principais distúrbios do sono presentes na vida do idoso, sendo

eles: insônia, hipersonia e apneia do sono.

Estudamos que a insônia, distúrbio do sono mais comum, pode ser causada por fatores tanto

situacionais como psiquiátricos, clínicos, comportamentais e disritmias circadianas.

Tratamos sobre o diagnóstico da insônia , realizado por uma série de questionamentos que devem

ser feitos ao paciente antes de qualquer intervenção terapêutica.

Vimos, também, as especificidades da apneia do sono e da hipersonia, juntamente com as

melhores formas de tratamento para ambos os distúrbios.

Agora, somos capazes de identificar os principais distúrbios do sono no idoso de acordo com os

sintomas apresentados, bem como indicar as melhores formas de avaliações dos distúrbios e seus

respectivos tratamentos.

Conclusão

Reflexão

Page 28: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

28

Caro aluno,

Seja bem-vindo à Hipo e hipertireoidismo no idoso!

Nesta unidade, trataremos sobre o hipotireoidismo e hipertireoidismo no idoso e suas

respectivas síndromes subclínicas.

Em seguida, reconheceremos as causas pelas quais as doenças surgem e evoluem e as

especificidades dos sinais e sintomas das mesmas.

Por fim, descreveremos a maneira como o diagnóstico de ambas as doenças deve ser feito e as

formas possíveis de tratamento para cada uma delas.

Bons estudos.

A tireoide é a glândula responsável pelo adequado funcionamento de diversos órgãos e sistemas do nosso organismo.

Essa glândula tem possibilidade de disfunção aumentada com o processo de envelhecimento,

podendo desencadear duas importantes doenças: o hipertireoidismo e o hipotireoidismo.

HIPO E HIPERTIREOIDISMO NO IDOSO

Lição 1

Introdução

Lição 2

Glândula tireoide

Page 29: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

29

O Hipertireoidismo é o aumento dos níveis séricos de hormônios tireoidianos devido à produção

aumentada pela glândula.

Sua prevalência é de 0,7% a 3% em idosos, sendo mais comum nas mulheres.

Sintomas

Vejamos, na imagem a seguir, os principais sintomas do hipertireoidismo:

Fonte: Folha.

Lição 3

Hipertireoidismo e suas causas

Page 30: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

30

Sintomas do hipertireoidismo nos idosos

Na pessoa idosa, os sintomas clássicos do hipertireoidismo são incomuns ou se confundem com

doenças associadas (tremores, intolerância ao calor, sinais oculares, nervosismo, perda de peso,

sintomas gastrointestinais, entre outros).

Podem ocorrer sintomatologia atípica como depressão, mania, delirium, alterações cognitivas, quedas, perda funcional...

...além de elevação das enzimas hepáticas e intolerância à glicose, agravamento de doenças

cardiovasculares pré-existentes, redução da capacidade cardiopulmonar e da resposta a exercícios

e osteoporose.

Diagnóstico

Conteúdo exclusivo para médicos

Page 31: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

31

Tratamento

Para o tratamento do hipertireoidismo, são indicados os seguintes medicamentos:

“A evidência atual é insuficiente para recomendar a favor ou contra do rastreio de doença da

tireoide em adultos assintomáticos”. No entanto, a American Thyroid Association 24 recomenda

mensuração da função tireoidiana em todo adulto a cada cinco anos a partir dos 35 anos e

a American College of Physicians recomenda rastreio da função tireoidiana em toda mulher, a partir

dos 50 anos, com um sintoma que poderia ser de causa tireoidiana. Villas Boas et. al, 2010.

Prevenção da doença

Atualmente, as evidências são insuficientes para se recomendar a favor ou contra o rastreio de

doença da tireoide em adultos assintomáticos.

No entanto...

...a American Thyroid Association24 recomenda mensuração da função tireoidiana em todo adulto

a cada cinco anos a partir dos 35 anos.

...a American College of Physicians recomenda rastreio da função tireoidiana em toda mulher, a

partir dos 50 anos, com um sintoma que poderia ser de causa tireoidiana.

Lição 3

Hipertireoidismo e suas causas

Page 32: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

32

Diagnóstico

No hipertireoidismo subclínico, o diagnóstico laboratorial é considerado positivo a partir de fatores como...

...T4 livre, TSH suprimido (<0,1) e T3 livre normais ou no limite superior de anormalidade.

A doença pode estar associada ao aumento do risco de...

...arritmias supraventriculares, sobre tudo fibrilação atrial

(28%), hipertrofia de ventrículo esquerdo, aumento da

contração miocárdica ...

...disfunções diastólica e sistólica, osteoporose, alterações de

cognição e redução da qualidade e da expectativa de vida.

Pacientes mais idosos têm um limiar menor para apresentar sintomas do hipertireoidismo, principalmente

aqueles que evidenciam fibrilação atrial, perda de peso, ou respiração curta. Em estudo de observação de

pacientes idosos com hipertireoidismo, a maioria deles não apresentou mais do que 2 sintomas.

Fonte: http://hipertireoidismo.blogspot.com.

O hipotireoidismo é uma síndrome ocasionada por síntese ou secreção insuficiente ou ação

inadequada dos hormônios tireoidianos nos tecidos, levando à lentificação do metabolismo.

Lição 4

Hipotireoidismo

Conteúdo exclusivo para médicos

Page 33: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

33

Essa síndrome pode ser classificada como :

Primária ( falência tireoidiana);

Secundária (falência hipofisária – deficiência de

TSH);

Terciária (deficiência hipofisária de TSH).

O tipo primário está presente em mais de 90% dos casos e tem prevalência em 2 a 4% das pessoas acima de

65 anos, sendo mais frequente nas mulheres.

Causas do hipotireoidismo

A amiodarona, um potente antiarrítmico com elevado teor de iodo e efeito tóxico direto sobre a

glândula, pode induzir a disfunção da tireoide ( hipo e hipertireoidismo).

Portanto, além de se fazer o diagnóstico diferencial e instituir o tratamento adequado, é

importante ter em mente que os pacientes que tomam amiodarona, geralmente, têm risco

cardiovascular elevado e hipertireoidismo, podendo desencadear o desenvolvimento ou a

recorrência de arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca. (Galhardo, 2010).

Page 34: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

34

Diagnóstico

O diagnóstico do hipotireoidismo primário é confirmado na presença de elevação do TSH e diminuição do t4 livre.

Quando os anticorpos anti-TPO estão elevados, constata-se o hipotireoidismo de Hashimoto.

No diagnóstico clínico dos idosos, os profissionais da saúde se deparam com algumas dificuldades.

Vejamos algumas delas:

1. Doenças associadas, polifarmácia.

2. Apresentação clínica atípica: depressão, delirium, déficit cognitivo, quedas, perda funcional.

3. Confusão dos sintomas com o processo de envelhecimento: fadiga, cansaço, intolerância ao

frio, pele seca, queda de pelos, constipação intestinal.

4. Alterações metabólicas: dislipidemia e anemia.

5. Alterações cardiovasculares: bradicardia, redução do débito cardíaco, redução da taxa de

filtração glomerular, ICC descompensada, edema pulmonar, edema de membros inferiores.

Hipotireoidismo subclínico

“O HSC é definido como o achado de valores de TSH (hormônio estimulante da tireoide) acima do

limite superior de referência do exame, com uma tiroxina sérica livre (T4L) normal.

Esta disfunção glandular parece ser o primeiro sinal de disfunção tireoidiana, mas alguns estudos

apontam para uma condição benéfica principalmente nos muito idosos, podendo até mesmo

refletir uma resposta protetora aos efeitos do envelhecimento.”

A prevalência do HSC pode variar de 15 a 20% em mulheres acima de 60 anos e em, aproximadamente, 8 % dos homens idosos.

Sua abordagem é controversa, no entanto, a preocupação deve-se ao risco de progressão

da doença, que se encontra entre 2% a 5% ao ano.

Além disso, têm-se evidências de que na presença do HSC ocorre:

A redução da contração miocárdica;

Page 35: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

35

O aumento da resistência vascular periférica;

A piora do perfil lipídico (aumento de LDL, redução de HDL, aumento da aterogênese e

modificações vasculares protrombóticas, com aumento de risco de ICO).

RAUEN, G.; WACHHOLZ, PA; GRAF, H; PINTO, MJ. Abordagem do hipotireoidismo subclínica

no idoso. Rev Bras Clin Med. São Paulo, 2011 jul-ago;9(4):294-9.

Acesso em: 24 jan. 2014.

Chegou a hora de refletirmos, juntamente com os profissionais de nossas equipes, o que estudamos até aqui. Abaixo seguem alguns tópicos importantes para nortear nossa reflexão sobre as doenças Hipotireoidismo e hipertireoidismo no idoso...

Reflexão

Page 36: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

36

Nesta unidade, tratamos sobre o hipotireoidismo e hipertireoidismo no idoso, juntamente com

suas respectivas síndromes subclínicas.

Vimos os principais fatores que podem desencadear ambas as doenças e os sintomas

apresentados por cada uma delas. Além disso, estudamos o que devemos considerar para obter

um diagnóstico preciso das doenças.

Agora, somos capazes de identificar, através dos sintomas apresentados, ambas as doenças

citadas e classificar o melhor tipo de tratamento medicamentoso e para cada uma delas, além de

destacar os fatores preventivos e a importância da realização de exames em adultos

assintomáticos.

Conclusão

Page 37: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

37

- A

Aterosclerose: Atualmente, a aterosclerose é considerada uma doença inflamatória crônica, provavelmente iniciada

por disfunção endotelial associada a fatores inerentes à ativação do sistema imunológico.

- C

Curva de volume-tempo: Avaliação espirométrica que auxilia na interpretação de que o tempo de expiração foi

adequado.

- D

Dispneia: O termo é utilizado para caracterizar uma experiência de sensações respiratórias desconfortáveis. Para

saber mais, clique aqui.

Doenças coronarianas: Caracterizada pelo estreitamento dos vasos que suprem o coração em decorrência do

espessamento da camada interna da artéria devido ao acúmulo de placas.

- F

Fibromialgia: Síndrome clínica que se manifesta, principalmente, com dores por todo o corpo. Muitas vezes, o

paciente tem dificuldade em definir se sente dores nos músculos ou nas articulações. Tem como característica a

grande sensibilidade ao toque e a compressão de pontos determinados no corpo.

- H

Hemoglobina glicosilada: Forma de hemoglobina presente naturalmente nos eritrócitos humanos. É útil na

identificação de altos níveis de glicemia durante períodos prolongados.

HDL-C: Lipoproteína de alta densidade são pequenas partículas cuja função é carrear o colesterol até o fígado

diretamente ou transferir ésteres de colesterol para outras lipoproteínas. Essas partículas são compostas por 50% de

proteínas , 20% de colesterol, 30% de triglicerídeos e vestígios de fosfolipídios.

Hormonioterapia: A manipulação do sistema endócrino é um procedimento bem estabelecido para o tratamento de

algumas neoplasias malignas hormoniossensíveis. Inicialmente utilizada no câncer de mama, a hormonioterapia foi

sendo subsequentemente aplicada a outros tumores que mostravam hormoniossensibilidade incontestável, como os

carcinomas de endométrio e de próstata e os tumores tiroidianos iodocaptantes.

- I

Imunoterapia: Tratamento do câncer que promove a estimulação do sistema imunológico, por meio do uso de

substâncias modificadoras da resposta biológica.

- L

LDL-C: Lipoproteínas de baixa densidade, são partículas diminutas que, mesmo quando em grandes concentrações,

não são capazes de turvar o plasma.

Lipoproteínas: Conjunto composto por proteínas e lipídeos, organizados de modo a facilitar o transporte dos lipídeos

pelo plasma sanguíneo.

Glossário

Page 38: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

38

Líquido sinovial: Líquido transparente e viscoso das cavidades articulares e bainhas dos tendões. Tem a função de

lubrificar as articulações sinoviais, permitindo seu movimento suave e indolor.

- N

Níveis séricos: Concentração ou quantidade de uma substância no sangue. A palavra sérico é sinônimo de plasmático.

Nódulos de Heberden: Neoformação óssea que ocorre durante a instalação da osteoartrite, dando origem às

proeminências ósseas nas articulações distais dos dedos das mãos.

- O

Osteopenia: Diminuição da massa óssea. Diagnosticada pela densitometria óssea, se não tratada, pode levar ao

desenvolvimento de osteoporose.

- Q

Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças

causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia

antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.

- R

Radioterapia: Método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes.

- S

SN simpático: O sistema nervoso simpático faz parte do sistema nervoso autônomo. É responsável pelo estímulo de

ações que permitem ao organismo responder a situações de estresse, como a reação de lutar, fugir ou discutir. Entre

tais ações, podemos citar a aceleração dos batimentos cardíacos, o aumento da pressão arterial, o aumento da

adrenalina, a concentração de açúcar no sangue, entre outros. Através da ativação do metabolismo geral do corpo,

essas ações se processam de forma automática, independentemente da nossa vontade.

- T

TG: Os triglicerideos são a principal gordura originária da alimentação, mas podem ser sintetizados pelo organismo.

Tireoidectomia: Cirurgia para retirada total ou parcial da glândula tireoide.

Tireoidites: Conjunto de doenças inflamatórias que afetam a glândula tireóide. Em alguns casos, o paciente sente

dores, enquanto em outros aparecem apenas os sintomas básicos do hipertireoidismo ou do hipotireoidismo.

TVP: Trombose venosa profunda é o desenvolvimento de um trombo (coágulo de sangue) dentro de um vaso

sanguíneo venoso com consequente reação inflamatória do vaso, podendo determinar obstrução venosa total ou

parcial.

Page 39: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

39

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44

Coordenação Luciana Branco da Motta Célia Pereira Caldas

Equipe Pedagógica

Coordenadora Pedagógica Marcia Taborda Pedagoga Carla Cristina Dias

Produção técnica

Autora Ana Luiza Flores Saenger

Equipe técnica

Coordenador Técnico

Felipe Docek

Analista de Projetos

Marcelo Prates

Assistente de Comunicação

Matheus Manzano

Desenhistas Gráficos

José Martins

João Paulo Neves

Desenhistas Instrucionais

Ana Carolina Pessoa

Ilustradora

Joana Carneiro Peixinho

Desenvolvedor

Marcus Vinicius Penha da Silva

Luiz Paulo Baçal Vasconcelos

Secretárias

Manuela Marco

Adriana Costa

Créditos

Page 45: Seja bem-vindo à Unidade Osteoartrose!

Reitor Ricardo Vieiralves de Castro

Vice-Reitor Paulo Roberto Volpato Dias

Sub-Reitora de Graduação Lená Medeiros de Menezes

Sub-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa Monica da Costa Pereira Lavalle Heilbron

Sub-Reitora de Extensão e Cultura Regina Lúcia Monteiro Henriques

Coordenação Geral UnASUS UERJ Paulo Roberto Volpato Dias

Coordenação Executiva UnASUS UERJ Márcia Maria Rendeiro