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«Seja uma lâmpada, um barco salva ‑vidas ou uma escada.
Ajude alguém a curar a alma.»Rumi
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Índice
Prefácio 13
Introdução 15
Origem 19
Definição 23
Instrumentos Radiestésicos 27
Varinha, forquilha ou haste 27
Varas metálicas 29
Aurímetro 31
Pêndulo 32
O Pêndulo 35
Antes de começar a praticar 37
Escolha o seu pêndulo ideal 40
Pêndulos de cristal 40
Pêndulos de metal 41
Pêndulos de madeira 42
Pêndulos de grés 43
Pêndulo Egípcio 44
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Material 45
Forma 46
Pêndulo de Thot 46
Pêndulo dos Bâtisseurs 47
Pêndulo de Ísis 48
Preparação e conexão 49
Programação 52
Programa de treino do pêndulo 56
Treino do poder mental 56
Treino de adivinhação I 59
Treino de adivinhação II 59
Treino de adivinhação III 60
Treino de adivinhação IV 61
Perguntar ao pêndulo 62
Cores radiestésicas 64
Movimentos do pêndulo como emissor 67
Desenvolvimento pessoal com afirmações positivas e com o pêndulo 69
Mudança vibratória para mudar de atitude e de comportamento 70
Mudança vibratória para desenvolvimento das aptidões espirituais 74
Mudança vibratória para alteração do comportamento programado 75
Projeção do pensamento 79
Curar relacionamentos 80
Criação de prosperidade e abundância 83
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Cura com o pêndulo 91
Os chakras 97
Estudo dos sete chakras principais 99
Análise dos chakras com a radiestesia 107
Exercício de avaliação e harmonização de chakras I 108
Exercício de avaliação e harmonização de chakras II 110
Exercício de avaliação e harmonização de chakras III 112
Radiestesia aplicada a animais 115
Os chakras nos animais 116
Exercício de avaliação e harmonização de chakras 120
Pêndulo Hebreu 123
Caraterísticas 124
As sete camadas da aura 126
Etiquetas 127
Exercício de avaliação das camadas áuricas 129
Exercício de crescimento pessoal com o Pêndulo Hebreu 130
Biómetro de Bovis 135
Proteção num octaedro de luz 137
Bibliografia 139
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Prefácio
Vamos então partir para mais uma viagem no mundo da Sofia Rito… Desta vez o destino é o universo da
radiestesia.Somos energia. Tudo é energia, na verdade, e ninguém
o pode contestar. Por isso a radiestesia é tão simples e ao mesmo tempo tão potente para descodificar e trabalhar essa mesma energia.
Uma arte, um engenho, uma ferramenta que equilibra, potencia e limpa os campos energéticos. Como? É isto que vamos descobrir através desta obra.
Que ferramentas usa a radiestesia? Dos diferentes tipos de pêndulos, das várias heranças culturais, um mundo infinito pode ser desvendado.
Com estes vários tipos de pêndulos descubra os diversos objetivos de utilização. Da cura energética à adivinhação, todo um caminho vasto e intrigante, um grande potencial a revelar ‑se.
Descubra o seu pêndulo, muitas vezes um caso de amor à primeira vista, uma vibração ao primeiro toque.
Equilibre ‑se, purifique ‑se e seja coautor da sua história.O pêndulo gira, as varetas mexem, saiba ouvir, sentir
e interpretar o que dizem.
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SOFIA RITO
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Viaje pelos mundos da Sofia. Viaje pelo universo da radiestesia.
Heloísa Miranda, 2020
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Introdução
A radiestesia é uma arte com um potencial inversamen‑te proporcional ao tamanho dos seus instrumentos.
É, por isso, ousado mergulhar na investigação de algo tão simples com a convicção de que pode abraçar várias áreas como a adivinhação, a cura holística e a conexão com o mundo espiritual.
É na simplicidade da radiestesia, e respetivos instrumen‑tos, que percebemos como o seu funcionamento resulta porque se baseia num princípio básico: tudo é energia e nós também somos energia. A radiestesia não faz mais do que trabalhá ‑la de forma magistral.
Esta obra é um convite à descoberta, levando a um conhecimento profundo sobre vários instrumentos radies‑tésicos, desde os mais populares aos menos usuais. Cada um tem competências específicas e através do seu estudo é possível potenciar ao máximo os resultados desejados.
Ao mesmo tempo, conhecer o seu modo de funciona‑mento torna ‑se imperativo para que possa extrair todas as possibilidades de cada ferramenta. O conhecimento, o estudo, a análise, a disciplina e a persistência são alia‑dos fundamentais para quem aspira à mestria nesta arte. Com esse objetivo são pilares fundamentais deste livro a
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componente teórica, com vista a munir o leitor com todos os conhecimentos para iniciar a prática da radiestesia, e uma componente prática com exercícios de complexidade crescente, onde terá oportunidade de desenvolver a sua sensibilidade com o pêndulo.
Não obstante, a radiestesia é muito mais do que per‑guntas de sim ou não com um pêndulo e há que viajar mais profundamente. Descobrir de que modo é possível trabalhar a «Lei da Atração» através da radiestesia e, mais ainda, fazendo uma análise prévia. Assim, a radiestesia ganha um novo enfoque, assumindo ‑se como uma fer‑ramenta de autoconhecimento e, ao mesmo tempo, de desenvolvimento espiritual e mudança energética.
Do mesmo modo, o alcance da radiestesia vai também ao encontro de processos de cura. Partindo do mesmo princípio de que tudo é energia, também é possível a radiestesia criar alterações energéticas capazes de ace‑lerar processos de cura. Neste âmbito abre ‑se uma nova porta para uma descoberta: pêndulos com potencial de cura. Saber identificá ‑los é o passo seguinte e a partir daí segue ‑se a jornada pela cura através da arte de pendular.
Os processos de cura através do pêndulo poderão ser aplicados tanto a pessoas como a animais, e neste livro o leitor terá oportunidade de realizar exercícios que lhe permitirão encontrar desarmonias energéticas nos chakras dos animais de estimação, assim como proceder ao re‑equilíbrio das mesmas.
Ainda no âmbito do diagnóstico e cura surge o Pêndulo Hebreu como ferramenta de mudança vibratória energé‑tica profunda, o qual, com as suas palavras em hebraico, potencializa a ação radiestésica. Neste tema torna ‑se imperativo o desenvolvimento de novos conceitos, que se
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revelam fundamentais para os exercícios a realizar com esta ferramenta.
A radiestesia está agora ao seu serviço. Aprenda a traba‑lhar a energia de forma benéfica para si e para o Universo. Eleve ‑se vibratoriamente e alcance os seus sonhos. Tenha a certeza de que um pêndulo é muito mais do que uma massa sólida presa por um fio. Pode criar «magia» na sua vida — aproveite e embarque nesta viagem!
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Origem
O termo radiestesia é atribuído ao abade francês Alexis Bouly, pároco de uma pequena localidade costeira de
Hardelot ‑Plage, no Norte de França. Nesta época decorria o final da 1.a Guerra Mundial e este pároco era conhe‑cido pela sua capacidade de trabalho com instrumentos radiestésicos. Por isso foi chamado pelo exército para um acampamento militar em Sissone, para que efetuasse uma prospeção radiestésica para localização de projéteis enterrados numa zona ainda não explorada, apenas se sabendo que tinham caído aí.
O trabalho que este sacerdote fez foi de tal importância que o Ministério da Guerra criou condições para que se continuasse a fazer investigação neste âmbito, tendo sido fundada a Sociedade de Amigos da Radiestesia de Paris. Contudo, embora este possa ter sido um marco fundamen‑tal para que a radiestesia tivesse obtido reconhecimento, muito tempo antes ela já havia sido experimentada por vários povos. Naturalmente, foi através desse conhecimento passado que o abade francês conseguiu desenvolver com mestria esta técnica.
Com a fundação da Sociedade de Amigos da Radiestesia de Paris acrescentaram ‑se as várias possibilidades de
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utilização da radiestesia, nomeadamente as varas e a for‑quilha. A investigação desenvolveu ‑se e abriu portas à radiestesia médica, sendo estudadas as vibrações microbia‑nas causadoras de doenças. Os médicos franceses e belgas aliaram ‑se na investigação e participaram em experiências.
O êxito obtido por Alexis Bouly foi de tal ordem que, em 1950, foi distinguido com a mais alta condecoração do país, a Cruz da Legião de Honra.
A Bouly seguiu ‑se Jean ‑Louis Bourdoux, outro grande pioneiro da radiestesia e também um religioso francês. Foi missionário em Mato Grosso, no Brasil, onde foi vítima das febres tropicais. Nessa época aprendeu com os indígenas que algumas das plantas tinham propriedades curativas, contudo outras poderiam ser tóxicas. Como já tinha tra‑vado algum conhecimento sobre a arte do pêndulo com um colega, o abade Alexis Mermet, resolveu colocar esses conhecimentos ao seu serviço e identificar as plantas mais adequadas para cada patologia.
O objetivo do padre Bourdoux era colocar a radiestesia ao serviço dos doentes, sem necessidade de recorrer aos serviços médicos, uma vez que derivado ao local onde se encontrava não dispunha desses recursos. Apenas lhe era permitido recorrer à natureza e aos seus produtos naturais.
Embora o termo radiestesia seja atribuído a Bouly e desde então possam ter ‑se aberto portas à investigação, importa referir que os instrumentos radiestésicos exis‑tem desde a antiguidade. Vários povos, como os caldeus, hebreus, egípcios, gregos e romanos, entre outros, usavam instrumentos radiestésicos como meios de adivinhação para contactar os deuses na procura de respostas para o seu dia a dia. A utilização da radiestesia para fins de adivinhação tem a designação de rabdomancia (do grego
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rhabdos, que significa varinha, e mancia, que significa adivinhação).
O termo rabdomancia é anterior à radiestesia e remonta ao século xv. As primeiras informações sobre a sua utili‑zação são da Alemanha e referem ‑se a práticas mágicas realizadas por alquimistas.
Em 1517, Martinho Lutero (1483–1546), pai do Protestan‑tismo, condenou solenemente a utilização destas práticas, considerando ‑as diabólicas. Assim, declarou nos seus sermões que deveriam ser aplicadas penas a quem as realizasse. A ele seguiram ‑se outros religiosos, dos quais se destaca, em 1662, Gaspar Schott, um jesuíta conserva‑dor que insinuou que a vareta se movia por influências do Diabo.
Bonewitz e Verner ‑Bonds (2016) referem que apesar disso, e curiosamente, a radiestesia foi ‑se desenvolvendo em França, uma vez que contribuía para a identificação de criminosos e hereges.
Em 1701, a Inquisição emite um decreto ‑lei em que proíbe a radiestesia nos processos ligados à justiça, criando‑‑se um hiato no tempo que interrompeu o avanço desta investigação e da prática.
Mais tarde, a radiestesia voltou a ganhar espaço e impor‑tância pelo seu potencial de pesquisa de recursos naturais, nomeadamente na procura de cursos de água no subsolo para auxílio na agricultura, bem como para a busca de minérios.
No século xix, o contributo de Bouly foi fundamental para o resgate do conhecimento anterior, que parecia per‑dido no tempo, e para se darem passos largos em direção à radiestesia que conhecemos hoje, tendo sido a partir de então um caminho de progresso que jamais retrocedeu.
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Definição
A radiestesia é um fenómeno que se manifesta pela deteção de radiações ou qualquer tipo de influências
que emergem inconscientemente, emitindo emanações em forma de energia que podem ser detetadas por meio de um objeto radiestésico como uma varinha, um pêndulo, um aurímetro, varinhas radiestésicas ou qualquer outro instrumento.
Segundo Tessier (2012), o mundo à nossa volta é energé‑tico, fazendo assim com que qualquer corpo emita ondas de energia que criam «campos de força» ou «campos de influência», que se assemelham à imagem de círculos ou ondas que se formam à superfície da água quando atiramos uma pedra. Essas ondas energéticas não são visíveis a olho nu, mas são detetadas por instrumentos radiestésicos.
Nesta perspetiva, a radiestesia pressupõe que o pêndulo ou outro objeto de natureza semelhante seja sensível a estes campos de energia e que seja a partir deles que se fazem análises e obtêm respostas.
Esta visão da radiestesia, também defendida por mim, vem justificar o movimento do pêndulo, por exemplo na avaliação dos chakras e da saúde, quando descreve um movimento por cima de cristais, plantas ou outros objetos.
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Webster (2006) apresenta uma outra perspetiva válida e defendida com base nas experiências de Michel Eugène Chevreul1. Ele entende que o pêndulo ou outro qualquer instrumento radiestésico move ‑se devido a oscilações inconscientes e involuntárias da mão que sustém o pên‑dulo. É a mente subconsciente do operador que provoca que os músculos tenham uma manifestação inconsciente. Brown (2010) acrescenta que, através da utilização do pên‑dulo, este vai funcionar como uma antena transmissora de rádio, trazendo uma resposta clara, e visível fisicamente, de algo que está no subconsciente.
Esta teoria poderia vir a consubstanciar a ideia de que há uma influência direta entre a mente do operador e as respostas obtidas, fazendo com que seja fortemente influenciada pelos seus desejos e crenças. Contudo, na realidade, o que esta teoria vem provar é que o pêndulo nos dá acesso à mente subconsciente e esta à mente uni‑versal, a qual tem todas as respostas. Assim, o pêndulo é um amplificador de respostas que não seriam percetíveis pelo nosso consciente, trazendo ‑as do subconsciente até ao operador.
Esta possibilidade de mergulhar no conhecimento da mente universal acontece também quando o leitor ador‑mece com um problema e quando acorda com a resposta. O que aconteceu foi que, durante o sono, o seu perispírito descolou ‑se o suficiente do seu corpo físico para poder
1 Chevreul esteve durante cerca de 20 anos a estudar os movimentos do pêndulo. Descobriu que, quando apoiava o braço ou o ombro num bloco de madeira, os mo‑vimentos tornavam ‑se menos evidentes, uma vez que a madeira, pela sua natureza, neutralizava a condução da energia que fazia o pêndulo movimentar ‑se. Quanto mais próximo da mão e dos dedos o bloco de madeira estava, menos evidentes se tornavam os movimentos do pêndulo.
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ter acesso à mente universal, obtendo a resposta de que necessitava.
Considero que ambas as teorias se complementam e são válidas para que se compreenda os princípios da radiestesia e para que se explique a movimentação de um pêndulo.
Efetivamente, por um lado, quando se faz a avaliação e a análise de objetos, de um corpo físico ou outra qualquer matéria, o que o pêndulo está a captar são as ondas de energia emitidas por esses corpos. Por outro lado, quando se fazem questões práticas a um pêndulo sobre situações do dia a dia, quando se pesquisa um objeto perdido ou noutras situações semelhantes, na verdade as respostas têm origem no conhecimento da mente universal.
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