AULA N 2 O CHAMAMENTO E A PREPARAO PARA O MINISTRIO
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CONTEDO I O CHAMENTO E A HORA DE DEUS 1 OBSERVANDO O
COMPORTAMENTO DE ALGUNS HOMENS DE DEUS; 2 CRITRIOS USADOS PELOS
APSTOLOS; 3 VIDA DE TRABALHO; 4 VIDA DE SUBMISSO; 5 CONSELHOS
PRTICOS AOS OBREIROS; II A PREPARAO PARA O MINISTRIO 1 A PREPARAO;
2 MANTENDO O VIGOR PROFTICO DO CHAMAMENTO; 3 CUIDANDO DAS
DISCIPLINAS DO ESPRITO; 4 CULTIVE A MENTE;
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O Chamamento E A Hora De Deus INTRODUO Nesta lio estudaremos
sobre o chamamento pessoal e especfico, buscando entender o momento
certo de tomar decises, j que qualquer deciso ministerial traz a
reboque conflitos pessoais, que se no forem bem administrados,
deixaro marcas para toda a vida. O momento de agir, de tomar uma
deciso, de abandonar o emprego ou de deixar de seguir uma carreira
profissional, como pde ser visto no captulo anterior requer
convico, direo do Esprito Santo e apoio da igreja. Quanto tempo uma
pessoa deve esperar para avanar ? O que fazer?.
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O CHAMADO DE DEUS
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1- Observando O Comportamento De Alguns Homens de Deus Dentre
os muitos casos da Bblia, o aluno ver o chamamento de Davi, no
A.T., e o de Paulo, no N.T., de cujas vidas tirar preciosas lies.
Na vida destes dois homens de Deus percebe-se a existncia de um
perodo de transio e de espera entre o chamamento e o cumprimento da
chamada. Na lio anterior, estudou-se o chamamento especfico de Davi
para ser rei e pastor de Israel; Agora, quer se destacar que: entre
o chamamento, quando foi ungido por Samuel at o dia em que foi
colocado como rei de Israel passaram-se vinte e um anos; Foi ungido
rei em 974 a.C., e tomou posse do reino em 953 a.C.
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1.1- A Pacincia e Responsabilidade De Davi Depois de ungido rei
de Israel, Davi voltou para o campo cuidar das ovelhas de seu pai e
esperou em Deus que se encarregou de coloc-lo no palcio de Saul;
Tempos depois, quando Saul comeou a ter ataques malignos, foi
recomendado por seus servos a ouvir um pouco de msica, e ele
imediatamente ordena: Buscai-me, pois, um homem que saiba tocar bem
e trazei-mo Casualmente um dos moos que servia a Saul no palcio
conhecia a Davi e o recomendou ao rei. Assim, Deus tira Davi do
campo e o coloca no palcio.
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DAVI - ENTRE PASTOR E REI
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Davi sempre esperou o movimento de Deus Davi, porm, ia a Saul e
voltava para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belm (ISm.17.15);
Ao estourar a guerra entre os Filisteus e o povo de Israel, Davi
foi enviado por Jess ao fronte da guerra para levar alimentos aos
seus irmos e saber notcias deles; Nesse momento, Deus deu o prximo
passo e tornou Davi famoso em toda a nao ao permitir que Davi
enfrentasse e vencesse a Golias, que durante quarenta dias ameaava
o exercito de Israel (vv.16e23). Deus chama, toma as providncias e
toma a iniciativa. O mais difcil para qualquer pessoa aprender a
esperar o prximo movimento de Deus.
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O VALENTE E O GIGANTE
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A Responsabilidade De Davi ! Em nenhum momento Davi
descuidou-se de suas responsabilidades; Seguindo o exemplo de Davi,
o obreiro deve permanecer fiel sendo responsvel com o que lhe
confiado; Se nas atividades do dia-a-dia da obra do Senhor, na
igreja, no emprego e com a famlia, o obreiro no mostrar
responsabilidade, no estar apto para o ministrio ou servio cristo.
Na parbola dos talentos, Jesus conta que um dos homens recebeu
cinco talentos, outro, dois e o terceiro apenas um talento,
"segundo a sua prpria capacidade (Mt.25.15) Neste texto Jesus d a
chave para o sucesso ministerial: Capacitao e responsabilidade O
mau conceito do servo sobre o Senhor!
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1. 2 - Paulo: Exemplo De Espera Depois de seu encontro com Deus
na estrada de Damasco, Paulo precisou aprender a esperar que Deus
guiasse seus passos, e esperou o momento de agir; Apesar da convico
de que fora chamado por Deus para ser pregador aos gentios, Paulo
no se apressou a fazer parte do crculo de apstolos de Jerusalm,
antes se retirou para o deserto, s depois de trs anos subiu
Jerusalm, (gal.1.1 8 - 2 4 e At.9.26-30); At porque os apstolos que
estavam em Jerusalm desconfiavam de sua converso, e evitavam
encontrar - se com ele!.
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Encontro De Paulo com Cristo
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O Movimento De Deus pg-41 Na primeira viagem a Jerusalm depois
de convertido, somente Barnab o acolheu como discpulo de Cristo; O
prximo movimento de Deus na vida de Paulo ocorreu novamente atravs
de Barnab; Este Filho da Exortao ou (Consolao) foi enviado pelos
apstolos para cuidar de uma emergente igreja gentlica em Antioquia,
e sentiu que Paulo poderia ser de grande ajuda, por isso partiu
Barnab para Tarso procura de Saulo; e tendo-o encontrado, levou-o
para Antioquia (At.11.25,26); Na cidade de Antioquia, Paulo ficou
esperando o prximo movimento de Deus. Depois de servir humildemente
ao Senhor, ao lado de Barnab um ano inteiro, o Esprito Santo o
chamou para pregar aos gentios.
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BARNAB E PAULO
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DAVI E PAULO Estes dois exemplos bblicos so evidncias de que
entre o chamamento e o desenvolvimento da misso, muitas vezes,
necessrio esperar em Deus, enquanto se cumpre com as
responsabilidades sociais, trabalhando, cuidando da famlia, etc.
Esta a melhor espera. Os apstolos se depararam com a necessidade de
estabelecer critrios para identificar e constituir no servio de
Deus ou ministrio as pessoas que tinham um chamamento divino.
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DAVI E PAULO
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2- Critrios Usados Pelos Apstolos Estudando o Novo Testamento,
percebe-se que os obreiros e os envolvidos no servio do mestre eram
pessoas da comunidade local, isto , exerciam algum tipo de
atividade na cidade onde moravam, e passavam a exercer seu
ministrio tendo como base primeiramente, a igreja local; Com exceo
dos doze apstolos, de Paulo e de Apolo, todos os demais obreiros
referidos no NT. Eram pessoas conhecidas na cidade e na igreja; Os
pais apostlicos perceberam a necessidade de estabelecer critrios na
escolha de obreiros, como veremos a seguir.
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2.1- RAZES COMUNITRIAS O estabelecimento de critrios surgiu bem
no comeo da igreja quando os apstolos tiveram que decidir quem
ocuparia o lugar de Judas, o traidor, completando o nmero de doze
apstolos; O critrio necessrio, pois, que, dos homens que nos
acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre ns
comeando no batismo de Joo, at ao dia em que dentre ns foi levado s
alturas, um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreio
(Atos 1,21); Dois nomes foram sugeridos: Jos e Matias. Estes dois
preenchiam os requisitos apostlicos do primeiro critrio,
habilitando-se a serem includos no rol dos apstolos; Porm a vaga
era s para um, e Matias fora o eleito; (AT.1.21-26);
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RAIZ COMUNITRIA
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Outros Critrios: Anos mais tarde, os apstolos usaram critrios
semelhantes para indicar quem deveria acompanhar a Paulo e Barnab,
logo aps o conclio em Jerusalm, para evangelizar os gentios, e
escolheram Judas e Silas para acompanharem Paulo e Barnab na misso
de orientar os novos cristos quanto as decises tomadas no conclio;
(At.15.26-27) CRITRIO: Homens que tm exposto a vida pelo nome de
nosso Senhor Jesus Cristo (At.15.26); Estes dois que eram tambm
profetas, consolaram os irmos com muitos conselhos e os
fortaleceram (At.15.25,32); Isto o que se pode chamar de razes
comunitria Anos mais tarde, os apstolos usaram critrios semelhantes
para indicar quem deveria acompanhar a Paulo e Barnab, logo aps o
conclio em Jerusalm, para evangelizar os gentios, e escolheram
Judas e Silas para acompanharem Paulo e Barnab na misso de orientar
os novos cristos quanto as decises tomadas no conclio;
(At.15.26-27) CRITRIO: Homens que tm exposto a vida pelo nome de
nosso Senhor Jesus Cristo (At.15.26); Estes dois que eram tambm
profetas, consolaram os irmos com muitos conselhos e os
fortaleceram (At.15.25,32); Isto o que se pode chamar de razes
comunitria
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2. 2. Qualidades Espirituais E Carter
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O Carter De Barnab Barnab foi escolhido para cuidar da recm
formada igreja de Antioquia porque apresentava qualidade espiritual
necessria: porque era homem bom, cheio do Esprito Santo e de f
(At.11.22-24); Jos, a quem os apstolos deram o sobrenome de Barnab,
que quer dizer filho de exortao, levita, natural de Chipre, como
tinha um campo, vendendo-o, trouxe o preo e o depositou aos ps dos
apstolos(At,5.36- 37); Barnab tinha razes em Jerusalm, era
conhecido por seu carter, por ser um homem bom e cheio do Esprito
Santo; Tinha razes comunitria.
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O carter de barnab Pensava mais no bem estar dos outros, do que
em si mesmo; no tinha seu corao apegado s coisas materiais, tinha
personalidade prpria, e bom testemunho de vida.
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2.3. Bom Testemunho A palavra pedigree serviria para
identificar a qualidade dos obreiros, no fosse ela uma palavra para
identificar a qualidade ou raa de animais; Mas aqui, usada, sem
querer ferir a dignidade de ningum, para mostrar que os obreiros
escolhidos no novo testamento eram homens e mulheres de qualidade
de vida inquestionvel; Timteo tinha bom testemunho das pessoas da
cidade, isto , razes na cidade onde crescera, e os irmos de Listra
e de Icnio o recomendaram a Paulo; Esse bom testemunho o pedigree
do obreiro; (salvo conduto)
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Bom Testemunho - II Quando o Esprito Santo enviou Barnab e
Saulo para os gentios, Joo Marcos viajou com eles pregando o
evangelho (At. 13.5); A escritura no nos diz por que Joo Marcos
abandonou a Paulo e Barnab, voltando para Jerusalm (At.13.13), essa
atitude gerou uma sria desavena entre Paulo e Barnab que dali em
diante se separam tambm (At.15.36-40); Mas Joo Marcos, apesar de
tudo, no desistiu, e visto ajudando a Paulo quando este est no fim
da vida (Cl.4.10 e Tm.4.11). Atravs das atividades na igreja local
os jovens obreiros podem criar razes e serem observados no servio
do Senhor; Os apstolos levavam a srio esse detalhe; Ele gente do
povo, da cidade, e atravs dos seus relacionamentos que pode levar
muitos a Deus.
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3. VIDA DE TRABALHO
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Malhando O Trigo
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4. VIDA DE SUBMISSO Ainda outro aspecto o da submisso
autoridade; O texto bblico Todo homem esteja sujeito s autoridades
superiores; porque no h autoridade que no proceda de Deus; e as
autoridades que existem foram por ele institudas. De modo que
aquele que se ope autoridade resiste ordenao de Deus; e os que
resistem traro sobre si mesmos condenao (Rm,13.1,2); pea chave para
entendermos que a questo da submisso autoridade abrange todas as
reas da vida de uma pessoa, no apenas vida espiritual; Quando algum
no aprendeu a submeter-se aos pais, ao professor e ao patro, ter
srias dificuldades em submeter-se tambm ao seu pastor e ao Esprito
Santo; Deus no espera de seus servos apenas obedincia irrestrita,
mas tambm o desenvolvimento de um esprito de submisso.
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Vida de submisso II importante que os obreiros que viajam e tm
um ministrio itinerante, tambm estejam debaixo de autoridade
ministerial; H muitos pregadores sem referencial congregacional,
que a ningum prestam contas, seja ao pastor da localidade, ao
ministrio da igreja, ou a sua ordem de ministros, buscando uma
oportunidade de pregar nas igrejas sem a devida autoridade de algum
que lhe seja superior; Nenhum homem de Deus vive s, A solido a
ruptura pela qual o Diabo seduz o melhor homem de Deus; Prestar
contas a algum fundamental para o sucesso ministerial.
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5. CONSELHOS PRTICOS AOS OBREIROS Finalizando este tema, duas
orientaes so importantes aos novos obreiros do Senhor; No se deve
buscar resultados imediatos; Os frutos de um ministrio s sero
vistos anos depois, e no de imediato como tantos anelam ver; Certas
semeaduras produzem com rapidez, como o feijo, o arroz e o trigo
rapidamente colhidos e consumidos, e precisam ser plantados ano aps
ano; mas, determinadas rvores demoram anos para que seus frutos
apaream, e depois frutificam regularmente a cada estao. Logo no se
deve ter pressa; O mesmo Deus que chama, dar a recompensa.
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Conselhos de justia
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Conselhos prticos aos obreiros II No se deve fazer do ministrio
um emprego; O ministrio exige do obreiro renncia a toda ganncia
material; Equivoca-se o obreiro que pensa em enriquecer pela via
ministerial, demonstrando que no entendeu o chamamento divino nem a
dimenso do propsito de Deus; Os dons que Deus concede ao obreiro no
tem como objetivo o benefcio prprio, mas a edificao dos outros. A
vida ministerial de despojamento contnuo; uma vida de entrega
diria, de morte, de negao do eu, das riquezas e da fama; Trilhar
pelo caminho ministerial pensando em enriquecimento um grande
equvoco.
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Conselhos Prticos aos obreiros III A teologia da prosperidade
no encontra respaldo nos ensinamentos de Cristo. H uma prosperidade
que vem pelo evangelho, e por ela o cristo contemplado enquanto
vive. Questo para reflexo A quem presto contas de minhas
atividades? Estou submisso a algum, ou sou totalmente independente?
Centralidade da reflexo A submisso e a prestao de contas so
fundamentais para o crescimento do obreiro, Leve-se em conta que
toda independncia e rebelio tm sua origem em Satans, e que a
obedincia tem sua origem em Jesus Cristo.
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HORA DO CH COM BOLACHA (10 minutos)
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A PREPARAO PARA O MINISTRIO Nesta lio o estudante ter
esclarecimentos de como uma pessoa pode se preparar para o
ministrio, desempenhando a tarefa que lhe foi por Deus designada,
agindo com sabedoria, prudncia e plena capacitao. A preparao para o
ministrio pode ser bastante diversificada; No importa o meio
utilizado !.. o mais importante ter em mente que, por ser o
ministrio uma honra e privilgio outorgados por Deus o obreiro
precisa fazer sua parte preparando-se academicamente para o
exerccio do ministrio.
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Preparando-se Para O Ministrio
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O obreiro deve se preparar para servir a Deus oferecendo-lhe o
melhor de seu tempo e de sua vida, porque quer trabalhar para Deus;
Ele se prepara sem se preocupar com ttulos e cargos na igreja. Ele
tem em mente Deus e sua obra. Os ttulos nem sempre mostram o peso
da envergadura do ministrio por isso no se deve cobi-los nem nutrir
por eles grande apreo. Paulo, logo que comeou seu ministrio, ao que
parece, queria ser reconhecido como os demais apstolos que andaram
com Jesus, por isso defendia e se empenhava em ter seu chamamento
reconhecido, uma vez que muitos irmos no o reconheciam como
apstolo.
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Cont. A Preparao O que torna nobre o ministrio no so as posies
nem os cargos que se galgam no meio denominacional conseguido s
vezes por meios discutveis - mas a verticalidade da comunho com
Deus e a execuo dos propsitos divinos na terra. Portanto, uma
pessoa no deve se preparar para o ministrio visando a um ttulo ou a
um cargo; mas deve preparar-se para Deus.
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2. Mantendo O Vigor Proftico Do Chamamento Para que o
chamamento ministerial no arrefea e diminua diante das
dificuldades, o obreiro deve manter o foco da viso e os olhos fitos
em Deus, sem jamais esquecer seu chamamento; Paulo afirmou: Sou
grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso
Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministrio (ITm
1.12). Paulo se fortalecia em Cristo Jesus; at possvel que as
atividades da igreja sufoquem o vigor da chamada, especialmente
quando o servio se torne uma rotina, ou quando se tenta abraar tudo
que vem a mo.
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Mantendo O Vigor Proftico Do Chamamento II Refletir sobre as
profecias revigoram o chamamento; O obreiro haver de se lembrar de
alguma profecia, viso ou sonho que confirmou seu chamamento para o
ministrio; Medita estas coisas e nelas s diligente, para que o teu
progresso a todos seja manifesto (I Tm 4.15), disse Paulo a Timteo.
O sentido de diligente, conforme o dicionrio de algum zeloso,
cuidadoso; vigilante e atento.
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A tri-unidade do homem O homem foi criado imagem e semelhana de
Deus CORPO = Dimenso biolgica, parte fsica, o concreto; ALMA =
Dimenso psicolgica, a personalidade; O temperamento tem a ver com a
alma; ESPRITO = Dimenso espiritual, intuio, f, possibilidade de
conexo e percepo do mundo espiritual.
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3. Cuidando Das Disciplinas Do Esprito A maior parte dos
telogos acreditam que o ser humano tripartite, isto , cada um de ns
tem corpo alma e esprito; e o homem interior de que a bblia fala
situa-se na rea do esprito; O corpo a parte exterior; A alma, a
vontade, emoo e intelecto; Portanto, cultivar o esprito significa
ir alm da esfera da alma; Como cultivar o homem interior? Paulo
afirmou: O mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso
esprito, alma e corpo sejam conservados ntegros e irrepreensveis na
vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (I Ts. 5-23)
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Cuidando Das Disciplinas Do Esprito II Neste versculo (I Ts.
5.23) Paulo usa trs palavras gregas distintas: Pneuma, que sopro ou
vento e refere-se ao esprito; Psique, aqui traduzida como alma
(mente); e Soma que a palavra grega para corpo; Um dos elementos do
homem interior a conscincia, quando o esprito purificado ou limpo,
a pessoa tem uma boa conscincia. O escritor da carta aos hebreus
exorta os crentes a terem uma conscincia purificada. (Hb 10-22)
Ver: a conscincia nos trs aspectos
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3. 1. Cultive O Temor A Deus O temor a Deus mantm o obreiro
afastado do pecado, mantm o esprito limpo e permite ao homem viver
uma vida de intimidade com o Senhor; A intimidade do Senhor para os
que o temem, aos quais ele dar a conhecer a sua aliana (Sl.25.14);
Quando o obreiro perde o temor de Deus e passa a tratar o ministrio
de maneira vulgar, tcnica, profissional e empregatcia perde tambm o
referencial de seu chamamento que a comunho com Deus.
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3. 1. Cultive O Temor A Deus II As disciplinas espirituais
mantm o esprito, a alma e o corpo purificados; Tendo, pois, amados,
tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne
como do esprito, aperfeioando a nossa santidade no temor de Deus
(2.Co,7.1); Recomenda-se que este tema seja estudado com maior
profundidade, pois dele depende a vida ministerial; A escritura
registra que J se desviava do mal, e foi essa atitude que o manteve
fiel a Deus (J 1.1). O temor a Deus mantm o crente na rota
certa.
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4. Cultive a mente A psique ou mente, a parte manifesta da
alma, que composta de: intelecto, vontade e emoes e que precisam
ficar sobre o controle do Esprito Santo. Com o intelecto o ser
humano pensa, analisa, reflete e assimila coisas boas ou ruins; - -
Com a vontade tem o poder de deciso, de querer ou no... E com as
emoes, ele ri, chora, pula, alegra-se, se entristece, fica tomado
de raiva, da vazo ira, etc. Este um tema que o estudante ver ao
longo do curso. O intelecto, como um jardim, tem de ser cultivado.
preciso aliment-lo com boas leituras sejam de livros evanglicos ou
culturais.
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As cinco faculdades da alma
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4. Cultive a mente II Paulo conhecia muito bem a literatura de
poca, falava hebraico, latim e grego fluentemente, e testemunhou
que fora educado aos ps de Gamalliel, um dos maiores sbios da poca.
Alm do seu conhecimento bblico, Paulo conhecia as leis romanas e
gregas, que emergem aqui e ali nas pginas do livro de atos dos
apstolos, Conhecia a tradio hebraica, pois menciona Janes e
Jambres, (2 Tm 3.8) no conseguia ficar longe de seus livros e dos
pergaminhos,(2Tm 4.13) ele cita o poeta Epimnides que viveu
quinhentos anos antes de Cristo, (Tt 1.12) e podia discorrer sobre
qualquer tema de sua poca. No era um obreiro ultrapassado
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4. 1. Cuidando dos pensamentos Ou imaginaes Atravs dos
pensamentos entram coisas boas e ruins na mente humana. Quando se d
vazo imaginao pode-se cair num mundo irreal e ser por ele tragado.
Talvez por isto, Paulo pede que o crente leve cativo todo
pensamento obedincia de Cristo, e estando prontos para punir toda
desobedincia (2 Co 10.5); Levar todo pensamento obedincia de Cristo
significa subjugar a imaginao para que tudo que mau, pernicioso,
lascivo, egosta, imoral, errado e demonaco fique rigidamente sob
controle.
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4. 2. Cuidando das emoes Com as emoes choramos, rimos, pulamos,
gritamos, gememos, etc. Jesus tambm, s que ele controlava bem suas
emoes. Chorou, emocionou-se e irou-se quando foi preciso. Este
controle emocional recomendado por Tiago: Seja pronto para ouvir,
tardio para falar, tardio para se irar (Tg 1-19). Moderao ou
equilbrio vem da mesma palavra grega para disciplina e
autocontrole. Este tema ser tratado com maior profundidade quando
for abordado a questo do equilbrio entre carter e dons.
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4. 3. Cuidando Do Corpo O corpo morada do Esprito. Existe a
tendncia de se viver os extremos, menosprezando o corpo, por
consider-lo pecaminoso, ou valorizando-o mais que a alma e o
esprito. Todo obreiro deve buscar o equilbrio no trato com o corpo,
zelando por ele como o faz com a alma e o esprito; Paulo vivia numa
sociedade em que este assunto era discutido amplamente pelos
gregos. Quando chegou a Atenas os filsofos epicureus e esticos
contendiam com ele (At.17.18). Os seguidores de Epicuro (341-270
a.C.) defendiam o prazer como um ideal de vida, e eram conhecidos
pela frase: Comamos e bebamos que amanh morreremos, no acreditando
no juzo final.
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4. 1. Cuidando Do Corpo III Quando se desonra o corpo com
prticas promscuas, a alma e o esprito tambm so afetados. As
conseqncias de uma vida de impureza afetam o relacionamento com
Deus e com o prximo; Paulo no via problemas quanto aos alimentos,
pois os considerava ddivas divina (I Co 6.12-13), afirmando que
tudo o que Deus criou bom, e, recebido com aes de graa, nada
recusvel, porque, pela palavra de Deus e pela orao, santificado (I
Tm.4. 4-5), mas entendia que a prtica sexual ilcita prejudica o
esprito e o corpo.
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4. 4. Exerccios Fsicos Os cuidados com o corpo no devem
restringir-se aos pecados sexuais, mas tambm a alimentao e o
exerccio fsico. A sociedade de hoje no d tempo para que se exercite
o fsico; No passado, os obreiros andavam a p ou a cavalo e se
exercitavam enquanto pregavam a palavra de Deus; Hoje dependem do
veculo at para ir esquina; Ao lado do cuidado com o fsico, o
obreiro deve zelar para que o corpo descanse o suficiente; Deus
descansou, e estabeleceu um dia para descanso; (Fazer exames
preventivos !)... bom lembrar o quanto Paulo se preocupava com seu
discpulo Timteo, Ao que parece, Timteo sofria muito, e Paulo o
recomenda: Usa um pouco de vinho, por causa de teu estmago e das
tuas freqentes enfermidades...
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4.1. Cuidados Do Corpo II
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REFLEXO : Estou me preparando adequadamente para cumprir a
tarefa que Deus me designou? Estou cuidando e cultivando meu
intelecto, meu esprito e meu corpo para ser um ministro de Cristo?
S os capacitados e plenamente comprometidos com Deus sero
vencedores.
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ATIVIDADES LIO II Marque C para certo e E para errado 1)C - 2)C
- 3)C 4)C 5)E 6)C Deus abenoe a todos, sejam prsperos e felizes.
Orem por mim.