3
Ÿ Bíblia e Liturgia Ÿ Novidades Ÿ Avisos Paroquiais Quaresma: Quaresma: Tempo de conversão Frase da semana: 86 «Eis o homem» «Eis o homem»

Semanário 86

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Informativo semanal da paróquia Nossa Senhora da Esperança

Citation preview

Page 1: Semanário 86

Ÿ Bíblia e Liturgia

Ÿ Novidades

Ÿ Avisos Paroquiais

Quaresma:Quaresma:Tempo de conversão

Frase da semana:

86

«Eis o homem»«Eis o homem»

Page 2: Semanário 86

Bíblia e LiturgiaBíblia e Liturgia«Ecce homo»

A Semana Santa acontece todos os anos no período entre o Domingo de Ramos e o Domingo da Ressurreição do Senhor. Durante esta semana a Igreja celebra a memória dos fatos que marcaram os últimos momentos da vida de Jesus entre os seus discípulos. Os acontecimentos daqueles dias foram essenciais para que a fé cristã formasse sua consciência de povo reunido para o louvor dos mistérios da vida de Cristo, Senhor e Deus dos mortos e dos vivos.

Começando pela entrada de Jesus em Jerusalém, aclamado com ramos de oliveira como rei, a semana santa tem seu ápice no tríduo pascal, que compreende a Quinta feira santa, a Sexta feira da Paixão e o Sábado do aleluia. Nas liturgias destes dias, revivemos os últimos passos de Jesus até que se revele a sua identidade de filho do altíssimo ressuscitado dos mortos, na madrugada de Domingo de páscoa. Revivemos, isto é, tornamos presente mais uma vez a nós aquilo que significou a entrega de Jesus e a sua ressurreição.

Liturgicamente falando, reviver e tornar presente os eventos de Cristo nos permite renovar a força espiritual do mistério que se celebra, por força do ritual que a comunica. O Domingo de ramos representa o reconhecimento por parte do povo da realeza e da eleição de Jesus da parte de Deus. Naquele Domingo, a cada ano, temos nós a chance de estarmos presente em Jerusalém e unir nossa voz à daqueles que tiveram a ousadia de aclamá-lo, Rei, Rei, Rei , Jesus é o nosso Rei. Hosana nas alturas, bendito o que vem em nome do Senhor. Ele vem para salvar e libertar, nele podemos confiar! Pelas ruas da cidade, com ramos em punho, nos reapresentamos com coragem e ousadia ao Senhor de nossas vidas.

A semana retoma o seu ritmo celebrativo na Quinta feira, ainda pela manhã. A missa na catedral realiza a renovação dos votos de todos os sacerdotes e prepara os óleos santos, usados nos sacramentos do batismo, crisma, ordem e unção dos enfermos. Por isso esta missa é chamada de

Não repetimos.

«missa dos santos óleos». A noite, o lava-pés marca pelo gesto visível o episódio ocorrido na última ceia. Aquela que foi a última ceia se tornou também a primeira, pois, simbolicamente realizou sob o signo do pão e do vinho, a promessa realizada apenas na cruz: o seu corpo e o seu sangue se tornaram alimento espiritual, sinal da sua presença eterna em nosso meio.

A dimensão festiva da celebração da Quinta feira logo cede lugar à triste memória do seu sofrimento no monte das oliveiras, onde chorou sangue e assim fez transparecer a sua humanidade. Noite de trevas e oração, para não cairmos na tentação do desânimo diante da dor e do sofrimento. Adoração de Jesus eucarístico. Até a Sexta feira às 15h00 o jejum e a penitencia marcam nossa solidariedade com a dor do mestre Jesus. Nesta hora, a realização da «via crucis» e a celebração da Paixão do Senhor levam-nos a chorar com os discípulos a morte daquele que veio para nos trazer a vida! Depois deste momento de grande piedade, a igreja convida a viver o resto do dia e o Sábado como o dia do profundo silêncio...

Mas a morte não venceu, «Ó morte onde está a tua vitória», vai gritar são Paulo. Na fé daquele que está vivo e ressuscitado fazemos a maior de todas as missas, a grande vigília de páscoa. À meia noite, de madrugada, com as mulheres que cedo vão procurar o Senhor no túmulo para concluir o trabalho de preparação de seu corpo, estaremos em oração, aclamando com nossos salmos e escutando a Palavra das escrituras. A Igreja reza e aclama com grande grito, «Aleluia, ressuscitou realmente como havia predito, nosso Senhor está vivo em meio a nós». A mais longa e mais bela de todas as missas, a mãe de todas as outras, nos convida a recolher os frutos da quaresma para viver com Cristo a graça de uma vida nova, um reencontro com o nosso batismo.

Agora meus irmãos, respondam sinceramente, dá para ser cristão de verdade e fazer férias quando tudo isso está acontecendo? Faço votos que a semana santa seja de fato santificada na vida de cada um de nós.

Pe. Carlos André

Objetivo GeralRefletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público de saúde.

Objetivos Específicos a) Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável;b) Sensibilizar as pessoas para o s e r v i ç o a o s e n f e r m o s , o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade; c) Alertar para a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe;d) Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos socio-culturais de nossa sociedade;e) Despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento;f) Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos r e c u r s o s p ú b l i c o s c o m transparência, especialmente na saúde.

CF 2012CF 2012Fraternidade e Saúde PúblicaFraternidade e Saúde Pública

Foto da semanaFoto da semana

Page 3: Semanário 86