32
19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 690. 19 de Janeiro de 2010 . 0,75 euros Rª. Abílio Beça, nº 97, 1º Tel: 273 333 883 - BRAGANÇA IMOPPI Nº 50426 Em Gimonde (Bragança), a morte do suíno é registada no “Livro de Assembleias de Matança”. Autarca de Mirandela ganhou eleições para a Distrital do PSD em 9 das 12 Con- celhias, incluindo Bragança DOURO Linha fechada entre Pocinho e Tua Silvano vencedor Matança lavrada em acta!

Semanário Regional de Informação

Embed Size (px)

Citation preview

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 690. 19 de Janeiro de 2010 . 0,75 euros

Rª. Abílio Beça, nº 97, 1ºTel: 273 333 883 - BRAGANÇA

IMOPPI Nº 50426

Em Gimonde (Bragança), a morte do suíno é registada no “Livro de Assembleias de Matança”.

Autarca de Mirandela ganhou eleições para a Distrital do PSD em 9 das 12 Con-celhias, incluindo Bragança

DOURO

Linha fechada entre Pocinho e Tua

Silvano vencedor

Matança lavrada em acta!

� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

EDITORIAL

Fernando Claro, uma personalidade ímpar da Patinagem em Portugal e na Europa

Silvano & Nunes“As Concelhias de Bragan-

ça e Mirandela têm mais de metade da capacidade eleito-ral, situação que deixa José Silvano numa posição confor-tável. Ou seja, mesmo que ain-da apareça uma lista alterna-tiva, basta que os militantes de Bragança repartam os vo-tos pelas duas candidaturas para a vitória sorrir ao autar-ca de Mirandela, que, recor-de-se, tem a confiança do edil de Bragança, Jorge Nunes”

Este trecho faz parte da peça que o Jornal NORDESTE publicou na semana passada, antecipando as eleições para a Comissão Política Distrital de Bragança do PSD.

A vitória de José Silvano en-carregou-se de mostrar que estas contas estavam certas e há várias leituras a fazer dos resultados, em especial do que se passou na votação dos militantes da capital de distrito. Vale a pena, por isso, acompanhar as próximas eleições para a Comis-são Política Concelhia de Bragança, porque as forças que agora se uni-ram para levar José Silvano à presi-dência são as mesmas que tentarão apear Paulo Xavier deste órgão par-tidário.

Em rota de colisão com Jorge Nunes, mas ao lado de Adão Silva (um dos principais inimigos polí-ticos do presidente da CMB), o au-tarca da Sé posicionou-se ao lado de Telmo Moreno nas eleições para a Distrital. Agora, com Jorge Nunes e Luís Afonso em ascensão no seio do partido, Paulo Xavier terá de gerir o seu futuro político num cenário de crispação com a Câmara e num cli-ma de divisão na própria Comissão Política Concelhia.

Por outro lado, a derrota de Tel-mo Moreno evidencia um partido ávido de outros protagonistas, de quem contacta com as bases diaria-mente, como os autarcas dos dois maiores municípios do distrito. Nunes e Silvano serão os próximos candidatos a deputados por Bragan-ça, antecipou o histórico do PSD, na apresentação da sua lista. Sem querer e saber, Telmo Moreno disse o que os militantes queriam ouvir, fartos que estão de ser ignorados na escolha do cabeça de lista, pelo dis-trito, nas Eleições Legislativas. Com Silvano e Nunes no Parlamento não haverá lugar para candidatos “pára-quedistas” impostos pela direcção nacional do PSD. Assim o esperam os militantes, ainda afrontados pela escolha de Ferreira Gomes, con-troversa quanto baste, mas não ao ponto de desplotar uma posição de força da estrutura distrital, leia-se Adão Silva.

BRUNO MATEUS FILENA

1 – Há quanto tempo anda nestas lides do hóquei em pa-tins?

R: Estou no dirigismo há 31 anos. Fui presidente da Associação de Pa-tinagem do Porto e, desde 2003, que sou o presidente da Federação de Pa-tinagem de Portugal.

2 – Quais são as suas metas até 2012, altura em que termi-nará o seu mandato?

R: Conseguimos evitar a catás-trofe e desejo, agora, equilibrar a Federação economicamente, mas já começa a respirar saúde. Quero dei-xá-la no bom caminho, essa é a única forma de eu sair tranquilo. Quanto às metas desportivas, iremos ter gran-des acontecimentos em Portugal. Na Arena de Portimão, de 22 de Novem-bro a 4 de Dezembro, iremos receber, pela segunda vez, o Campeonato do Mundo de Patinagem Artística, reali-zado, em Portugal, há 32 anos, onde irão estar presentes 30 países. Em 2011, teremos também o Campeona-to da Europa de Patinagem Artística e o Campeonato do Mundo de Hó-quei em Patins em sub20, cujas datas ainda não estão definidas. Em 2012, também teremos o Campeonato da Europa de Seniores de Hóquei em Patins e, se tudo correr conforme pre-visto, em 2013, teremos o Campeona-to do Mundo de Seniores de Hóquei em Patins. Serão anos de grandes eventos, que servirão para projectar, quer o nosso país, quer as nossas mo-dalidades, a nível internacional.

3 – Como é que vê o actual estado do hóquei em patins em Portugal e a sua evolução ao longo dos últimos 10 anos?

R: Isto é cíclico! Nós, de facto, não temos ganho aqueles títulos que ganhávamos aqui há uns anos atrás, mas também temos de ter respeito pelos adversários. Temos perdido, mas temo-lo feito com dignidade! Isso não significa que haja fracturas no nosso projecto ou que este esteja

FACTOS

Nomeado – Fernando ClaroTempo – 64 anosLugar – IV Torneio dos Reis, de 8 a 10 de JaneiroOrigem – Valpaços Ofício – Presidente da Federação de Patinagem de Portugal e presi-dente da Confederação da Europa, que conta com 28 países em moda-lidades como o hóquei em patins, patinagem artística, a patinagem de velocidade e o hóquei em linha

Olhos nos Olhos

mais fraco. Pelo contrário, está a dar resultados, sobretudo, na formação. Aliás, nos últimos anos, temos sido campeões da Europa de sub17, por-que não há campeonatos do mundo, e de sub20. Isto quer dizer que, a curto prazo, nos seniores, voltaremos a ter grandes equipas. Fizemos agora um grande trabalho com a implementa-ção das novas regras.

4 – Prevê-se que a curto, mé-dio prazo, Portugal volte aos títulos e, em vez de se limitar a sonhar, conquistá-los?

R: É para isso que trabalhamos! Não queremos defraudar os portu-gueses! Permita-me que puxe a bra-sa à minha sardinha, mas o hóquei em patins faz parte da nossa cultura. Quando era eu um jovem, lembro-me das pessoas com os seus ouvidos co-lados ao rádio para ouvirem os rela-tos do hóquei em patins, numa altura em que, este nos deu grandes vitórias e alegrias.

Nós temos uma sala de troféus fabulosa e, portanto, queremos que o público volte novamente a ver o hó-quei em patins como ele merece!

5 – Partilha da perspectiva que viabiliza um decréscimo no interesse do público sobre a modalidade?

R: A nossa modalidade estabi-lizou, quer a nível de atletas, quer a nível de clubes, Acontece que, actu-almente, há mais solicitações e as pessoas têm menos dinheiro. Esta é uma crise transversal! Ao vosso caso, tenho que tirar o chapéu e prestar a minha homenagem a estas gentes de Bragança pela sua disponibilidade para a prática da modalidade, per-correndo, cada época, milhares de quilómetros para integrarem o cam-peonato.

6 – Tirando o hóquei em pa-tins da linha da frente, como interioriza a prática de outras

modalidades, com o futebol no topo, frequentemente, sem o merecer?

R: Permita-me que lhe diga, mas a imagem que o futebol transmite é a de ditadura do desporto. Isto porque, quase que a totalidade das apoios são canalizados, directamente, para o fu-tebol. Venham eles de sponsors ou do Governo. Não temos qualquer dú-vida que o futebol é um produto que se vende bem, mas, certas situações, fazem com que o dinheiro não chegue a outras modalidades. Verbas astro-nómicas são enterradas em estádios vazios como, por exemplo, o de Faro, Leiria e Beira Mar.

Quanto a outras modalidades, é triste constatar que, mesmo com transmissões televisivas em direc-to, a maior parte das vezes, os pavi-lhões estão desertos. Porque, hoje, há as grandes superfícies, inúmeros centros comerciais. A disponibili-dade das pessoas também é menor, temos uma vida, profissional e fami-liar, mais agressiva, na qual temos de estar mais atentos e, portanto, tudo isso vai entroncar nessas situações.

7 – Desde 2003, que o Gover-no exige uma taxa de 5 mil eu-ros mais IVA pela transmissão de um jogo de hóquei em patins. Trata-se de cortar as pernas à modalidade?

R: É o serviço público que nós não temos. Até 2003, a televisão era gratuita. Agora, para termos um jogo de hóquei em patins na televisão pre-cisamos pagar “a módica quantia de” 5 mil euros mais IVA. Nós, federação ou clubes. Estamos a falar de 6 mil euros. Inclusive, canais privados, a levarem 3500 euros. Quem não apa-rece, esquece! E era importante o hó-quei em patins voltar à televisão. A seguir ao futebol, somos a modalida-de com mais percentagem de share, o que significa que somos a segunda modalidade mais vista pelos portu-gueses.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

Invista com confiançaLicença Nº. 1330 AMI

R. Abílio Beça (Zn Histórica) • Tel: 273324569 • Fax: 273329657 • Bragança - www.predidomus.pt

T- 3 e T- 4 em construçãoA dois minutos do centro, ex-posição solar excelente, vistas panorâmicas, grandes áreas, Acabamentos modernos etc.

Escritório - Sá CarneiroCom 32 m2, venda € 32.000 /

arrendamento € 220/ mês

Apartamento T3 - € 82.500 Usado, garagem fechada, dupla caixi-lharia, bom isolamento, perto do centro

Apartamento T2 - € 78.000Excelente local, cozinha equipada c/

móveis modernos, aquecimento central completo. Óptimos acabamentos e vistas

panorâmicas para o Parque Natural de Montesinho

Terreno - € 138.000Av. Abade de Baçal, área 600

m2, com projecto

Apartamentos T1 - Porto Acabamentos de qualidade,

junto ao Hospital de S. João, a partir de € 90.000

Apartamento T4 - € 135.000 Com 182 m2, acabamentos de qualidade, junto ao Jardim da

Braguinha

Apartamento T3 - € 90.000 Ao Eixo Atlântico, último andar, perto de tudo, mobília de cozinha,

grandes áreas. Como novo

Apartamento T1 – Espanha - € 90.000

Em zona turística, com bons acabamentos

Rica Fé - Habitações de qualida-de a preços imbatíveis

Últimos para venda – T-2 / T-3 / T-4 / T-3 Duplex

Loja Comercial – € 65.000

Ao bairro Santa Isabel (antigos escritórios

Sisdouro)

José Silvano vence distrital do PSD

Os nomes da lista vencedora

Comissão Política PermanentePresidente José Silvano Vice-presidentesLuís AfonsoMaria José Moreno

TesoureiroFrancisco Lopes

VogaisArtur AragãoJoão GonçalvesAntónio MorgadoFernando PalhauJosé MenezesPedro SantosLuís Gomes

Mesa da Assembleia DistritalJorge Nunes

Conselho de JurisdiçãoJúlio de Carvalho

TERESA BATISTA

Presidente da Câmara Mu-nicipal de Mirandela con-seguiu a maioria dos votos em nove concelhos

O presidente da Câmara Muni-cipal de Mirandela (CMM), José Sil-vano, venceu, no passado sábado, as eleições para a distrital de Bragança do PSD, com uma margem de cerca de 200 votos em relação ao adversá-rio, Telmo Moreno.

Esta foi uma das eleições mais participadas, tendo votado 969 dos cerca de 1214 militantes com as quo-tas em dia, o que representa uma mo-bilização na ordem dos 80 por cento. Mesmo assim, José Silvano confes-sou não estar à espera de ganhar com uma diferença de 20 por cento dos votos. “Penso que o que fez a diferen-ça foi os militantes entenderem que era preciso um projecto mobilizador para o distrito”, afirmou o sucessor de Adão Silva.

Para o novo presidente da distrital laranja, os militantes estão ansiosos por uma mudança no partido, para que possa chegar ao poder, quer no distrito, quer a nível nacional. “Isto foi demonstrado com toda a força nestas eleições”, sublinhou.

José Silvano venceu as eleições em nove das 12 concelhias do distrito, tendo perdido, apenas, nos concelhos de Vimioso, Mogadouro e Miranda do Douro. “As maiores surpresas foram Macedo de Cavaleiros, onde consegui 51 votos e a outra lista 39, e, pela ne-gativa, Mogadouro, onde tive quatro votos contra 72”, admitiu o presiden-

José Silvano ganhou a distrital com uma margem de cerca de 200 votos

te da distrital.No concelho de Mirandela, José

Silvano conseguiu a votação mais ex-pressiva, com 222 votos, contra os 13 conseguidos pela lista de Telmo Mo-reno. Na capital de distrito, o presi-dente eleito ganhou por uma diferen-ça de cerca de 20 votos, tendo a lista de Silvano conseguido a confiança de 155 militantes, ao passo que Telmo Moreno ficou-se pelos 137.

O presidente da CMM venceu para todos os órgãos da Comissão Política Distrital com votações seme-lhantes, que representam cerca de 20 por cento de diferença em relação à lista adversária.

As eleições do passado sábado repetiram o duelo travado em 1995, mas com resultados opostos, visto que, há 15 anos, José Silvano perdeu a presidência para Telmo Moreno por uma diferença de dez votos.

Na óptica do novo presidente, o

acto eleitoral não terá dividido o PSD no distrito. Pelo contrário, é sinóni-mo de união, acredita o responsável. “Eu sempre disse que era preferível haver duas listas para combater o amorfismo, do que haver só uma lista e poucos militantes irem votar”, en-fatizou.

15 anos depois, José Silvano saiu vencedor do duelo, com uma margem de votos mais expressiva

Já o candidato derrotado, Telmo Moreno, não se mostrou surpreen-dido com o resultado, realçando que

a sua candidatura foi fundamental, porque permitiu pôr os militantes a reflectir.

No entanto, o militante social-de-mocrata promete continuar vigilan-te e afirma estar disponível para um combate político sério, em que os mi-litantes sejam ouvidos e as estruturas sejam representadas.

� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADMINISTRAçãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

Fumadores diminuem no NordesteT. B.

Consultas de cessação tabágica suspensas nos Centros de Saúde de Alfân-dega da Fé e Vila Nova de Foz Côa

Das cerca de 150 pessoas que, du-rante o ano passado, frequentaram as consultas de cessação tabágica nos Centros de Saúde do Nordeste Transmontano, cerca de 20 por cento conseguiram deixar o vício. Esta foi uma das conclusões que saiu do ba-lanço sobre o Programa de Prevenção e Tratamento do Tabagismo, que de-correu, na passada quarta feira, em Macedo de Cavaleiros.

Tendo em conta que a média são 500 consultas por ano, o responsável do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Nordeste, António Pimen-tel, realça que é fundamental conti-nuar a sensibilizar as pessoas para deixarem de fumar, recorrendo à aju-da das equipas existentes nos Cen-

tros de Saúde. Neste momento, todas as unidades disponibilizam consultas de cessação tabágica, à excepção de Alfândega da Fé e Vila Nova de Foz Côa, onde é preciso introduzir novos elementos nas equipas. Aliás, reacti-var esta modalidade nestes Centros é uma das prioridades para este ano, a par do reforço da divulgação desta consulta aos utentes.

Aumentar o número de escolas com intervenção no Programa de Escolas Livres de Tabaco, bem como o número de alunos e professores envolvidos nesta iniciativa, é, igual-mente uma meta a alcançar.

No que toca às actividades direc-cionadas para os fumadores e comu-nidade em geral, vão ser implemen-tadas novas iniciativas de alerta para a problemática da doença tabágica, bem como para a necessidade de pre-servar o ar sem fumo.

A prevenção é, igualmente, uma palavra de ordem, pelo que os profis-sionais de saúde também têm o papel de alertar todos os utentes para os malefícios do tabaco, para que mui-tos deles nunca venham a fumar.

Saúde

Mamografia mais perto O Centro Hospitalar de Trás – os

– Montes e Alto (CHTMAD) abriu re-centemente uma unidade de mamo-grafia, em Vila Real. O equipamento custou cerca de meio milhão de euros e vai permitir detectar precocemente o cancro da mama, doença que mata mais mulheres em todo o mundo.

O novo serviço integra um ma-mógrafo digital directo, o primeiro que a Philips instalou na Península Ibérica.

Segundo o presidente do conselho de administração do CHTMAD, Car-los Vaz, o desenvolvimento do Centro Oncológico necessitava de um equi-

pamento desta categoria para detec-tar o mais cedo possível eventuais tu-mores na mama e, ao mesmo tempo, evitar que as pacientes tivessem de se deslocar para os grandes centros.

“Este novo equipamento tem uma técnica de alta diferenciação com ca-pacidade de detectar partículas mi-croscópicas que devem ser diagnosti-cadas em primeiro lugar, de forma a fazer um tratamento eficiente”, subli-nhou o responsável.

Esta nova unidade vai fazer o ras-treio e detecção do cancro da mama à população da região trasmontana e duriense.

Negligência médica fica impuneTERESA BATISTA

Tribunal de Bragança deu como provados erros e negligência médica, mas absolveu as duas obstetras, porque a queixa foi entre-gue fora do prazo

O Tribunal de Bragança absolveu, na passada sexta-feira, duas obstetras da Unidade Hospitalar de Bragança, acusadas de crimes de ofensa grave à integridade física e de violação das regras da profissão, porque a queixa deu entrada fora do prazo.

Durante a leitura da sentença, o juiz anunciou que foi provado que houve erro e negligência das médicas durante o acompanhamento de uma grávida que perdeu o feto, mas con-cluiu que a lei não possibilita a con-denação, pois a queixa foi interposta fora do prazo. “Era possível condenar se a queixa tivesse dado entrada nos seis meses seguintes à prática dos factos”, justificou o magistrado.

O tribunal provou que as obs-tetras, Adelaide Palhau e Joaquina Branco, “violaram as leis da profissão (leje artis)”, visto que não tiveram o cuidado de verificar a falsidade da

imagem da ecografia, nem a manda-ram repetir. Aliás, segundo o tribunal apurou, “ o exame desapareceu do hospital inexplicavelmente”.

Os factos remontam a Outubro de 2002, altura em que Júlia Luís, que estaria grávida de 13 semanas, efectuou uma ecografia no Hospital de Bragança. Durante a leitura do exame, a obstetra Joaquina Branco identificou uma gravidez anembrió-nica (saco sem embrião), enviando a utente para a médica Adelaide Pa-lhau, que procedeu ao esvaziamento uterino, através de aspiração. Esta obstetra terá atingido o feto durante a intervenção.

Júlia Luís pondera, agora, se vai avançar com um processo para pedir uma indemnização ao Hospital de Bragança

Depois de uma longa batalha para responsabilizar as duas obstetras, Jú-lia Luís pondera avançar, agora, para o Tribunal Administrativo de Miran-dela, com uma queixa contra o Hos-pital de Bragança, para reclamar a indemnização pelos danos causados pelas duas profissionais. Aliás, esta foi a alternativa deixada pelo juiz à acusação, depois de ter absolvido as duas médicas.

“Hoje talvez come-ce uma nova etapa para mim. Eu estou em paz, porque se provou que eu tinha razão. Não há nada a fazer é certo, mas não era monetariamen-te, porque para mim não há dinheiro ne-nhum que pague aquilo que eu sofri e a perda que eu tive”, desabafou Júlia Luís.

A queixosa afirmou, mesmo, que sabia que o caso poderia ter este desfecho. “De certa forma já esperava que isto pudesse acontecer. No mes-mo mês que isto aconteceu entreguei as coisas a um advogado para meter o processo, mas dei com um advogado

que era mau carácter, paguei-lhe 200 contos, na altura, e ele não fez nada. Ainda apresentei uma queixa contra ele, mas para cúmulo morreu e não há nada a fazer”, lamenta Júlia Luís.

Júlia Luís pondera,a gora, avançar com pedido de indemnização ao Hospital de Bragança

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

Seis cães à solta no Bairro de Rica Fé,em Bragança.Um “postal” quese repete mais vezes do que o desejável…

Trás-os-MontesCaça ilegal

A GNR de Mirandela deteve em flagrante, no passado fim-de-semana, um homem de 49 anos quando este se encontrava a caçar com um “cha-mariz”, um meio ilegal para a prática desta actividade.

Durante a acção, as autoridades apreenderam-lhe todos os acessórios e, ainda, sete tordos.

Após o interrogatório, o indivíduo foi libertado e notificado para compa-recer no Tribunal Judicial de Miran-dela, que lhe aplicou uma multa de 500 euros e inibição de poder caçar durante três meses.

Já na passada segunda-feira, o Nú-cleo de Protecção Ambiental de Chaves também deteve dois homens, de 44 e 47 anos, residentes naquele concelho, por estarem a caçar tordos com o auxí-lio de meios não autorizados.

Na sequência da detenção foram apreendidas três espingardas, 73 car-tuchos e um colete de caça.

Os detidos foram constituídos ar-guidos e presentes ao Tribunal Judi-cial da Comarca de Chaves.

ChavesDetidospor furtos

O Núcleo de Investigação Criminal de Chaves da GNR deteve, na semana passada, dois indivíduos, na sequência de buscas domiciliárias realizadas nas cidades de Chaves e Braga. A acção das autoridades realizou-se na sequ-ência da investigação levada a cabo no âmbito dos inquéritos pela prática de 11 crimes de furto qualificado, que ocorreram em Novembro do ano pas-sado, em estabelecimentos comerciais e escritórios de Valpaços, e de tráfico de estupefacientes.

Os indivíduos detidos, de 31 e 32 anos, foram constituídos arguidos, um por participar nos furtos e outro pelo crime de receptação.

Na sequência das buscas foram apreendidos 25 panfletos de cocaína, dois de heroína, um veículo, vários objectos relacionados com o tráfico de droga, dois computadores, e seis telemóveis de diferentes marcas. Foi, ainda, confiscado um spray de defesa pessoal, várias peças de roupa e cal-çado, caixa de ferramentas utilizadas nos arrombamentos e vários cheques utilizados na prática de burlas.

Em rota de colisãoBRUNO MATEUS FILENA

Atropelamento de um jovem que, ao tentar atravessar a estrada, entrou em rota de colisão com um veículo ligeiro

Próximo da Flor-da-Ponte, no cruzamento que a antecede, e após terminar a Rua Alexandre Hercula-no, ocorreu um acidente, sexta-feira passada, por volta das 15 e 45, do qual resultou um ferido ligeiro, um jovem de 13 anos vítima de atropelamento.

Um Toyota Celica de cor cinza ia em direcção da Flor-da-Ponte, en-quanto que outras viaturas vinham no sentido contrário. Segundo teste-munha no local, “eram dois miúdos que vinham juntos, mas apenas um decidiu atravessar a estrada na ten-tativa de alcançar o passeio do lado oposto. O Rui Miguel meteu-se entre os carros e acabou por ser atingido pelo Celica.”

O condutor do Toyota, um indiví-

duo de 34 anos, afirmou que, “vinha a passar e eles meteram-se na estrada, por entre os carros. Não tive como evitar o embate!”, revelou, ainda vi-sivelmente abalado, o condutor do vaículo ligeiro envolvido no atrope-lamento.

A ambulância do Instituto Nacio-nal de Emergência Médica (INEM) não tardou em chegar ao local do si-

nistro, já que, o jovem deu entrada nas Urgências às 16h. Segundo fonte hospitalar, o jovem, com ferimentos na perna direita, foi submetido a uma intervenção cirúrgica, mas teve alta na segunda-feira, após ser observado no Serviço de Ortopedia No entanto, segundo a mesma fonte, continuará a ser monitorizado e submetido a tra-tamento em regime de ambulatório.

Atropelamento próximo da Flor da Ponte causa um ferido ligeiro

� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

“Absolutamente criminoso”

“Os Verdes” exigem esclarecimentos sobre o actuallevantamento dos carris na linha ferroviária do Tua

“Os Verdes” consideram urgente a clarificação relativa à construção da alternativa ferroviária ao actual traçado da linha do Tua, prevista no cader-no de encargos da Barragem do Tua. “Apesar de ser uma das condicionan-tes para a concretização da barragem, está a proceder-se ao levantamento dos carris sem que haja registo de qualquer alternativa”, denuncia o partido ecologista. Ocorre ainda que, a própria EDP, “assumindo uma atitude de inaceitável prepotência, reiterou várias vezes que não construirá qualquer alternativa ferroviária à Linha do Tua, violando o caderno de encargos da barragem bem como a Declaração de Impacte Ambiental, sem que se conhe-ça a resposta do Governo a este incumprimento por parte da EDP”, acres-centam “Os Verdes”.

BRUNO MATEUS FILENA

Entre o apeadeiro dos Avan-tos e a Estação do Romeu, é onde “há a maior concen-tração de patifarias”, para além do troço Foz-Tua e Po-cinho continuar encerrado

“Roubo de brita, carris, roubo do próprio edíficio que albergava a estação, cuja estrutura foi demolida e todo o material levado, inclusive, o mobiliário, até a torre de água das locomotivas a vapor desapareceu. É absolutamente criminoso!” É com estas palavras que Daniel Conde, um dos mais acérrimos elementos do Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT), denuncia o que se está a passar no pouco que resta do cami-nho de ferro no distrito de Bragança.

Na zona do Romeu (Mirandela), 50 metros de linha foram completa-mente destruídos e atirados por uma ravina. Entre os vários suspeitos, está a empresa O2, propriedade de Manuel Godinho, responsável por parte das obras da Auto-Estrada Transmonta-na, que ali têm um ponto de prospec-ção. “Pensa-se que alguém tenha vin-do aqui e atirado, literalmente, com a linha ribanceira abaixo, sem apelo, nem agravo”, denunciou este jovem, que conhece esta situação de furto qualificado desde Agosto de 2008.

Para Daniel Conde, “a linha é um eixo estruturante de desenvolvimen-to do distrito, tanto como serviço pú-blico para as populações, como para reatamento de um tráfego de merca-dorias para a indústria local e até para o próprio turismo. “Temos uma linha que liga o Douro Vinhateiro (que já é a terceira região turística do país) a toda a Terra Quente e à Terra Fria e que pode ligar ao futuro Aeroporto de Bragança, bem como ligar à alta-velocidade em Puebla de Sanabria. Ou seja, temos aqui um eixo que liga a Galiza e todo o distrito de Bragança até ao Douro”, advoga o militante do MCLT, cuja crença se baseia na im-portância de manter o eixo ferroviá-rio.

Quanto a responsabilidades pela

actual situação, Daniel Conde é cla-ro: “A maior responsabilidade no terreno é, primeiro, da REFER, da tutela do Ministério dos Transpor-tes. Depois, temos todo um Governo em conluio com a EDP, para que se continue a desmantelar e a destruir o caminho de ferro no distrito de Bra-gança.” Recorde-se que, dos mais de 200 quilómetros de via férrea que nós tinhamos, estamos reduzidos a 58 que, aliás, neste momento, são pouco mais de 20 km porque o troço entre o Tua e o Cachão está interrompido há mais de um ano.”

Na opinião deste activista, “quan-do o comboio chegou, houve uma explosão demográfica e um desenvol-vimento subjacente, mas quando ele partiu e veio o IP4, só conhecemos a desertificação”, afirmou Daniel Con-de, convicto que esta situação será provisória e que os respensáveis se-rão encontrados, julgados e punidos.

Troço entre Tua e o Pocinho encerrado desde o Natal, devido a queda de rochas sobre a linha

A linha ferroviária do Douro, en-tre o Tua e o Pocinho, com cerca de 32 km, está fechada desde Dezem-bro, como resultado da queda de

rochas de várias toneladas sobre a linha. Segundo o Partido Comunista Português (PCP), “um acidente desta natureza poderia acontecer em qual-quer troço, mas se fosse entre Lisboa e Porto, o corte na circulação já esta-ria resolvido há muito”.

Sem um prazo de abertura defi-nido, os prejuízos para os habitantes do concelho de Torre de Moncorvo e arredores, são inestimáveis, pois o transporte alternativo, entre as duas estações, demora cerca de uma hora e meia.

“Não são só pedras. São verdadei-ros obstáculos de várias toneladas que

se desprenderam da encosta graníti-ca e foram parar à linha, obstruindo-a por completo e danificando-a entre 20 e 30 metros, afirmou o porta-voz da REFER, José Lopes.

O incidente, ocorrido na manhã do dia 25 de Dezembro, aconteceu numa zona de declive acentuado, re-pleto de pedras enormes que, a qual-quer momento, se desprendem e só param no rio Douro. E se a população afectada compreende que este géne-ro de derrocadas acontece de tempos a tempos, já não se mostra tão com-preensiva com a falta de prazos para resolução destes problemas

Daniel Conde junto à ravina onde os 50 metros de linha foram destruídos

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Rendeiro in the mix

Miguel Rendeiro, um dj em constante mutação

BRUNO MATEUS FILENA

Um dos mais carismáticos djs da dancemusic nacional conduziu o público ao rubro em house session

Miguel Rendeiro pulsou corações e fez a pista “dar à sapatilha” no Mer-cado Club, numa noite em que “Elas são Belas”.

Miguel e o seu manager, Sérgi-nho, chegaram a Bragança por volta

da meia-noite. Depois de uma curta passagem pela discoteca para o test-sound, deslocaram-se ao hotel, de onde só saíram por volta das 2h da manhã, para entrevista com o Jornal Nordeste, que será publicada no dia 26 de Janeiro.

“Ainda não possuo estatuto que me permita passar apenas aquele tipo de som que a mim me agrada mesmo muito. Por vezes, só me apetecia mis-turar música nova, tendências, mas, de momento, não me posso dar ao luxo de o fazer”, revelou Miguel Ren-

deiro, nascido em Chaves, bem antes da electrizante actuação. “Mesmo que um dia possa, a minha formação como dj ensinou-me a ler as pistas de dança, adaptar-me ao público e à casa, procurando sempre tocar aquilo que me dá prazer”, acrescentou o dj, licenciado em Gestão de Marketing.

“Não sou um dj comercial e não atinjo os extremos a que, hoje em dia, infelizmente, algumas discotecas nos habituaram, tornando-se num produto demasiado corporativo e co-mercial, devido a fenómenos como a

MTV ou a Internet”, declarou Miguel Rendeiro.

Na sua quarta passagem por Bra-gança, profissionalmente falando, e na sua primeira actuação do ano novo de 2010, o dj flaviense quebrou o rit-mo com o seu house inspirado numa cidade que tem condições para con-tratar certos e determinados nomes da dancescene que, não sendo caros, pagam-se a si próprios. O que, para além de um lugar no mapa, iria pos-sibilitar a Bragança conquistar o títu-lo de capital do Nordeste da Música Electrónica, uma posição de prestígio perdida há muitos anos atrás, em que a noite brigantina era, de facto, de topo num ranking nacional de quali-dade.

“Elas são belas”, de facto

� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Centros Sociais apostamna comunicação com o idosoTERESA BATISTA

Instituições de Salsas,Pinela e Rossas unem-se para dar formaçãoaos colaboradores

Os Centros Sociais e Paroquiais de Santa Comba de Rossas, Santo Es-têvão de Pinela e São Roque de Sal-sas uniram-se para dar formação aos seus colaboradores em áreas funda-mentais para a prestação de cuidados aos idosos.

As acções de formação, que vão decorrer durante os meses de Janeiro e Fevereiro, no Seminário de S. José, em Bragança, destinam-se a todos os técnicos e auxiliares das três insti-tuições organizadoras, mas também está aberta ao público em geral.

“Comunicação eficaz”, “Atendi-mento”, “Gestão de Conflitos” e “Pro-tocolo Institucional” são os temas que vão ser explorados no âmbito da formação ministrada pelas entidades Socialgest e Protocolo.com.

Estevinho Pires, pároco e presi-

Estevinho apresenta programa de formação para profissionais de instituições sociais

dente das três instituições, realça os benefícios dos cursos para a melhoria da comunicação entre os colaborado-res e os utentes.

“Estas acções são importantes para comunicar e gerir os confli-tos dentro de uma instituição. Des-ta forma, podemos dar uma melhor resposta no atendimento ao utente”,

realça o responsável.A directora técnica do Centro

Social e Paroquial de Salsas, Cidália Eira, reconhece que, por vezes, se verificam falhas ao nível da comu-nicação dentro das instituições, que podem ser facilmente superadas de-pois dos colaboradores frequentarem estes cursos.

Para que a formação não atrapa-lhe o normal funcionamento das ins-tituições, Estevinho Pires salienta que uma das características destas acções é a implementação de dois dias para repetir a formação do dia anterior.

Apesar das turmas já estarem constituídas com os 30 colaboradores das três instituições, o responsável afirma que ainda há vagas, pelo que quem estiver interessado pode efec-tuar a sua inscrição no Centro Social e Paroquial São Roque de Salsas.

As inscrições para os cursos de formação ainda se encontram abertas no Centro social e Paro-quial de Salsas

Estevinho Pires adianta, ainda, que estão a tentar alargar a formação a outras Instituições Particulares de Solidariedade Social, numa parceria em rede, que já existe noutras áreas. “Talhas e Izeda já são nossos parcei-ros numa central de compras, para conseguirmos custos mais reduzidos e melhor qualidade no fornecimento de géneros alimentares”, enfatiza o pároco.

Na óptica de Estevinho Pires, es-tas iniciativas são fundamentais para que as instituições do Mundo Rural possam prestar um melhor servi-ço com os parcos recursos que pos-suem.

Brincadeiras de sempreSANDRA CANTEIRO

42 idosos recordaram jogos tradicionais com formandos do Instituto Piaget

Chegam de toda a região. Com cabelos brancos, mãos enrugadas e olhar ágil, mas frágil, trazem a sabe-doria e conhecimentos que só o avan-çar dos anos lhes assegura.

Com o objectivo de lhes propor-cionar um dia diferente, os 20 for-mandos do curso de Geriatria do Ins-tituto Piaget de Macedo de Cavaleiros convidaram os idosos de instituições do concelho para recordarem os jo-gos que marcaram a sua infância.

Lencinho, damas, cartas e Mika-do foram, apenas, algumas das activi-dades desenvolvidas pelos 42 idosos ao longo de todo o dia que contaram, ainda, com a “ajuda” e companhia de crianças de estabelecimentos de en-sino locais.

“Dedicámos esta iniciativa aos jo-gos tradicionais do concelho de Ma-cedo de Cavaleiros, que é bastante rico em costumes, e decidimos, tam-

bém, incluir actividades característi-cas da cultura britânica”, explicou a mediadora do curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) em Ge-riatria daquela instituição, Liliana Canteiro.

Trata-se, segundo a responsável, de uma iniciativa que visa aproximar

os formandos dos mais velhos, já que “irão trabalhar directamente com idosos depois de concluído o curso”.

Recorde-se que esta formação em Geriatria arrancou no passado mês de Setembro e integra 20 alunos que terão direito a dupla certificação: 9º ano e de agentes em Geriatria.

Jogo do Anelzinho foi uma das actividades que juntou crianças e idosos

VOZESAna Martins – 86 anos

“Já participei no jogo do Anelzinho e também num de Inglaterra, em que se vai desembrulhando uma pren-da. Quando era nova jogava muito ao lencinho, às cordas ou com um saco”.

Ana Gonçalves – 84 anos“Conheço estes jogos

que estão a ensinar hoje des-de criança e brincava muito. Gostei muito de participar nesta iniciativa e fiquei a

conhecer outros jogos que se praticam em Inglaterra.

Juliana Rodrigues – 6 anos“Brinquei a um jogo em

que estava com uma mas-cara nos olhos e tinha que completar uma figura. Gos-to de estar aqui ao pé dos mais velhos, porque acho que me en-sinam muitas coisas”.

Ana Luísa – 6 anos“Estive a jogar à gravata,

damas e o Mikado. Já conhe-cia, porque aprendi na escola. Gosto muito de jogar futebol, basquetebol e à macaca. Os

meus avós ensinam-me muitos jogos”.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Imigrantes de Lesterumam a Bragança

VOZESElisabete CaoanovaBulgária

“Estou em Bra-gança há seis anos. Vim porque já ti-nha cá a família e gosto muito de Portugal. As pes-soas têm sido aco-lhedoras. Arranjei emprego, tenho uma filha que já nasceu cá e estou contente”.

Marcelino PinaCabo Verde

“Há 5 anos que estou em Bra-gança. Para mim é um ponto de pas-sagem, porque a minha namorada está a terminar um

curso superior e, se não arranjar cá emprego, vamos ter que procurar numa cidade maior”.

TERESA BATISTA

220 pessoas oriundas de 33 países reuniram-se no almoço-convívio do Dia do Imigrante

A cidade de Bragança continua a acolher muitos imigrantes de Leste que procuram uma vida melhor em Portugal. Para promover o convívio entre as diferentes nacionalidades radicadas na capital de distrito, a Câ-mara Municipal de Bragança (CMB) organizou, no passado sábado, um dia repleto de actividades para os imigrantes.

Depois da participação em diver-sas modalidades desportivas, cerca de 220 pessoas de 33 países reuni-ram-se num almoço-convívio, no

220 pessoas de 33 países reúnidos no almoço-convívio do imigrante

Mercado Municipal, onde as comu-nidades mais representativas foram as de Cabo Verde, Brasil, Ucrânia e S. Tomé e Príncipe.

“ Pretendemos proporcionar um dia de encontro e de convívio à comu-nidade imigrante, no sentido de pro-porcionar a sua integração na nossa

Teatro de Bragança acolhe Festival de ReisT.B.

Lions cumpriu a tradição com um espectáculo que reuniu oito grupos da região

O Lions Clube de Bragança pro-moveu, no passado sábado, o tradi-cional Festival dos Reis, que encheu o Teatro Municipal. Oito grupos da região recriaram esta quadra com o requinte de antigamente, entoando cânticos que têm passado de geração em geração.

O Grupo de Cantares da Asso-ciação de Pais e Amigos do Diminu-

ído Intelectual (APADI) deu início à festa, num cenário tipicamente tras-montano. O Festival continuou noite dentro, com as actuações do Grupo de Cantares de Antanho, do Quin-teto Reis 84, do Grupo de Danças e Cantares para Vila Flor, do Grupo de Cantares da Associação Cultural, Recreativa, Ambientalista e Social de Maçãs, dos Pelões, e do Grupo de Cantares de Sambade. A festa foi en-cerrada pelo Grupo de Cantares do Lar de S. Francisco.

O presidente do Lions Clube, Eduardo Santos, salienta que esta iniciativa, com 11 anos de vida, fun-ciona como o reviver da tradição, que tem vindo a cativar os jovens.

Durante este ano, o responsável realçou, ainda, que faz parte do plano de actividades do Lions a angariação

de fundos para a aquisição de mate-rial informático, que reverterá a favor do Lar de S. Francisco.

cidade e na nossa região. ”, realçou o presidente da CMB, Jorge Nunes.

Reis cantados à moda antiga

�0 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Aeroclube apostana formação de pilotosTERESA BATISTA

Três pilotos s receberam as asas e dois formandos que já voam a solo foram brin-dados com as meias-asas

O Aeroclube de Bragança entre-gou, no passado sábado, as asas aos três pilotos que concluíram o curso de ultraleves, em Agosto do ano pas-sado, e brindou com as meias-asas dois formandos que já estão habili-tados para fazer voos sem o acompa-nhamento do instrutor.

Esta formação, que decorre no Aeródromo de Bragança, resulta de uma parceria entre o Aeroclube de Bragança e a Escola de Voo do Nor-deste. “Comprámos uma aeronave específica para este curso de pilotos de ultraleve, que funciona com três instrutores e um examinador”, sa-lientou o presidente do Aeroclube de Bragança, João Rodrigues.

O responsável realça, ainda, que a formação de pilotos era uma das aspirações de Luís de Carvalho, que perdeu a vida num acidente de avião, pelo que o Aeroclube conseguiu, ago-ra, concretizar o sonho deste asso-ciado que permanece na memória de todos.

O primeiro curso terminou em Agosto do ano passado, tendo já co-meçado uma nova formação, mas sem a adesão desejada pelo presi-

Pilotos e formandos condecorados com as “asas” do Aeroclube

dente da Escola de Voo do Nordeste, Nuno Vicente. “Neste último curso só se inscreveram quatro alu-nos, mas um desistiu. No anterior eram sete e tam-bém desistiu um, ficando, apenas, seis. No entanto, a nível nacional a panorâmi-ca é semelhante”, frisou o responsável.

João Rodrigues afirma que o preço da formação poderá condicionar o nú-mero de inscrições, mas garante que o montante pago pelos formandos é,

apenas, para custear as despesas do curso. “Ronda os 4 mil euros, mas sem qualquer margem de lucro para o Aeroclube. Nós prescindimos dos lucros, porque o nosso objectivo é formar pilotos”, garante o responsá-vel.

Pilotos que perderam a vida em acidentes de aviação homena-geados pelo Aeroclube

O presidente do Aeroclube lem-bra, ainda, que esta formação inicial pode conduzir muitos jovens a enve-redarem por uma carreira profissio-nal na Aeronáutica. Exemplo disso é Ricardo Pinto, de 29 anos, que depois de tirar o curso de Piloto Particular, em Bragança, continuou a formação nos Estados Unidos, Inglaterra e Es-tocolmo, estando, neste momento, habilitado para piloto de linha aérea.

Durante o almoço de Reis, que reuniu cerca de 80 pessoas, também foram homenageados os pilotos que já perderam a vida, com a colocação de uma coroa de flores junto ao mo-numento erguido pela Câmara Muni-cipal de Bragança.

VOZESRui Sá Pires - 39 anos

“O que me motivou a fazer este curso é a pai-xão pela Aeronáutica, que me acompanha desde pequeno. Agora conjugaram-se os factores que me permitiram concretizar o sonho. Com o curso na mão pretendo continuar a voar em lazer”.

Vítor Meles - 29 anos

“Sempre gostei de voar. Desde pequeno que comecei com um rádio control. A paixão pela aviação estava cá e quando tive oportunidade fiz o curso de ultraleves. Já tinha feito dois ou três voos com amigos, mas depois do curso já

tenho 14 horas de voo”.

Nuno Rodrigues - 36 anos

“Trata-se de um sonho muito antigo, que já vem da adolescência. Entretanto surgiu a oportu-nidade e aproveitei à primeira. Já era praticante de aeromodelismo há alguns anos. Este curso foi o concretizar de um sonho”.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE REGIONAL

Mirandela investe no comércio tradicionalTERESA BATISTA

Acções para revitalizar o negócio dos pequenos co-merciantes ascendem aos milhares de euros

A associação MIRCOM – Miran-dela Comercial vai investir cerca de 130 mil euros em acções de animação, dinamização e promoção do comércio tradicional, ao longo do ano.

Este projecto foi aprovado no âm-bito de uma candidatura ao Sistema de Apoio a Acções Colectivas – Pro-jectos Colectivos MERCA, co-finan-ciada, em 70 por cento, pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regio-nal, que ascende aos 200 mil euros.

Estão previstas várias acções com o slogan “Mirandela – Comércio Tra-dicional é Qualidade”, que decorrerão em datas assinaláveis, como o Dia dos Namorados, Feira da Alheira, Dia do Pai, Páscoa, Dia da Mãe, Dia Mundial da Criança, Rota do Comércio Local, Desfile de Moda e no Natal. Além des-tes eventos, também será criado um sítio na Internet para promover o co-mércio de Mirandela.

Estas iniciativas vão contar com vários animadores e serão promovi-das através de cartazes, folhetos pro-mocionais, mupies, outdoors, bem como através de publicidade em rá-dios e jornais. Para as crianças serão colocados diversos equipamentos de diversão.

Estas actividades serão comple-mentadas com outras acções, que vão ser desenvolvidas no âmbito do pro-jecto tuaMirandela – Parceria para a Regeneração Urbana do Centro His-tórico de Mirandela. Esta candidatu-ra, aprovada pela Câmara Municipal de Mirandela (CMM), ascende aos 10 milhões de euros, tendo sido disponi-bilizados à MIRCOM cerca de 375 mil

para infra-estruturas e cerca de 283 mil para o apoio e dinamização do co-mércio tradicional.

MIRCOM quer tornar o centro histórico de Mirandela mais atractivo aos consumidores

Estes projectos visam combater a evolução desfavorável do merca-do, tendo em conta a diminuição do poder de compra dos consumidores, bem como a concorrência das gran-des superfícies. Além disso, também pretendem encontrar soluções para a falta de estacionamento em algumas ruas, que limita o acesso dos consu-midores à área comercial da cidade, bem como aumentar a capacidade de atracção e acolhimento do centro his-tórico.

A CMM, que faz parte da MIR-COM, assumirá o financiamento da contrapartida de 30 por cento das candidaturas e participará na dina-mização do comércio, em conjunto com a Associação Comercial.

Recorde-se que a MIRCOM foi criada tendo em vista a melhoria da competitividade comercial do centro urbano e a dinamização do comércio. Para tal, foi solicitado o empenho dos comerciantes na implementação dos projectos, para que, em conjunto, seja possível resolver ou minimizar os principais entreves ao desenvolvi-mento da sua actividade.

“A desaparecerdo mapa”BRUNO MATEUS FILENA

ACISB festeja e homena-geia sócios que, em 2009, completaram 10 e 25 anos de associados

Mais de 100 pessoas estiveram presentes no jantar anual da Associa-ção Comercial, Industrial e Serviços de Bragança (ACISB), onde foram homenageados cinco sócios com mais de 25 anos e outros 24 por terem mais de 10 anos de associados.

Os associados que, durante 2009, completaram 25 anos, foram: AFON-SO, LOPES & C.ª, LDA. – MOAGENS DO LORETO, sócio nº 19; ANICETO GONÇALVES & C.ª, LDA, sócio nº 25; GELFRIO – SOCIEDADE DE CO-MERCIALIZAÇÃO GELADOS, LDA, Sócio nº 358; JOÃO EVANGELISTA AFONSO – CAFÉ ZAROCO, Sócio nº 403; e BENJAMIM ANTÓNIO COR-REIA – CAFÉ STOP, Sócio nº 428.

Apesar de estarem registados en-tre 1600 a 1700 associados, o presi-dente da ACISB, António José Car-valho, adianta que, apenas, cerca de 700, tem os seus direitos garantidos. “O comércio tradicional está a defi-nhar e estamos na meta dos 25 anos. Esperamos que, em 2011, não tenha-mos que passar para os 20”, alertou o responsável.

No final, os homenageados foram chamados a receber um diploma com a data do acontecimento e uma me-dalha comemorativa dos 100 anos da Associação, que cumpriu o seu centenário corria o ano de 2002. Aos associados com 25 anos, foi-lhes ain-da oferecido um pequeno crachá em prata e o respectivo diploma come-morativo dessa data.

Questionado sobre o estado do Comércio, Indústria e Serviços bri-

gantinos, António José Carvalho é peremptório: “vão muito mal, pes-simamente. Bragança, está, pratica-mente, a desaparecer do mapa, es-tando muito abaixo da linha de água. Infelizmente, a população não cresce e a actividade comercial está nas ruas da amargura.”

“É com alguma mágoa que eu re-conheço esta realidade. Gostaria que o comércio local fosse pujante, por-que tem condições para o ser. Espe-remos que as entidades responsáveis pela vida económica e social, como a Câmara Municipal e o Governo Civil, não se esqueçam que Bragança é ca-pital de distrito e, nessa medidade, está a ficar muito para trás. Há que arrepiar caminho, arranjar formas de nos unirmos, a ver se conseguimos levar a nossa missão por diante”, considerou o dirigente.

Questionado sobre formas de alterar cenário “tão desolador”, An-tónio José Carvalho apregoou uma união entre comerciantes e institui-ções.

“Que se compre em Bragança, que se dê emprego em Bragança, que as poucas empresas que têm lutado sejam vistas de uma outra forma, e que as entidades com com responsa-bilidades sobre este concelho, façam todos os esforços possíveis para que esta cidade saia do marasmo em que vive, actualmente”, avisou o respon-sável.

Restaurante Chefe Ruca serviu de bom portoà celebração da ACISB

Milhares de euros para o comércio

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIãO

Luís Ferreira

Os tempos mudam e com eles outras mutações acontecem fazendo-nos lembrar que não podemos per-manecer eternamente estáticos.

Diz-se habitualmente que a tradi-ção já não é o que era, o que pressu-põe mudanças. É natural que assim seja. Infelizmente, perdem-se coisas boas dentro do que é tradicional. A culpa não sei de quem será, ou se ca-lhar não interessa atribuir culpas a quem quer que seja por tal facto, mas a verdade é que as tradições, tal como alguns as conheciam, já não são a mesma coisa.

Falar do que era tradicional, não significa somente referir-nos aos as-pectos culturais que marcaram épo-cas e se enraizaram na mentalidade do povo ao longo de muitos anos. É também falar em outros aspectos que se identificaram com essas épocas passadas e que acabaram por se per-der. Não é preciso regressar muitos anos para nos lembrarmos de que não usávamos trancas de segurança nas portas dos carros, as crianças anda-vam de bicicleta sem joelheiras e sem medo e nada lhes acontecia, bebia-se água de potes de barro ou de uma qualquer fonte sem qualquer receio, brincava-se na rua sem problemas

VENDAVAIS

Ontem como hojee sem que os pais se preocupassem com os filhos, não havia telemóveis para controlar, havia aulas sempre quase e só de manhã e ia-se almoçar a casa com a família, comia-se doces e ninguém falava de obesidade, quem tinha cães dava-lhe restos de comida e nenhum morreu por isso, jogava-se futebol na rua sem preocupações, na escola havia bons e maus alunos, como é natural, e ninguém se quei-xava por isso nem ia ao psicólogo, as festas eram animadas por gira-discos onde os discos de vinil giravam a tar-de inteira nas garagens dos amigos, enfim, tinha-se liberdade, fracassos, sucessos e deveres e aprendeu-se a viver com tudo isso sem grandes pro-blemas. Afinal sobrevivemos! Éra-mos felizes.

Hoje, tudo está diferente. A segu-rança não existe, os roubos sucedem-se, o medo está nas ruas à espreita, incendeiam-se carros sem razão apa-rente, mata-se sem dó nem piedade. Eu preferia viver novamente a época de ouro dos anos 60 e 70, sem som-bra de dúvida.

Mas pior do que estas alterações comportamentais da sociedade, é concluir que a culpa é de quem tem governado e tem permitido esta pro-miscuidade de actuações que culmi-nam com os próprios senhores ligados aos diferentes governos, a fazerem

falcatruas de todo o tamanho. Quan-do o exemplo vem de cima, pouco há a fazer para fugir a tais tentações.

Apesar de tudo o que se possa di-zer sobre os governantes, há coisas que embora passadas há muitos anos e com todo o peso político que se lhes possa atribuir, continuam a ser ver-dade hoje e não passaram de moda, sendo mesmo muito actuais. Saíu a lume um livro importante sobre Sa-lazar intitulado “Como se levanta um Estado”, onde se referem as ideias do estadista sobre os poderes públicos e as instituições. É curioso concluir que essas mesmas declarações são actualíssimas hoje em Portugal. Se-não vejamos. Dizia Salazar em 1936 o seguinte: “O irregular e promíscuo funcionamento dos poderes públicos é a causa primeira de todas as outras desordens que assolam o país. Inde-pendentemente do valor dos homens e das suas intenções, os partidos, as facções e os grupos políticos, supõem ser, por direito, os representantes da democracia. Exercendo, de fac-to, a soberania nacional, simultane-amente conspiram e criam entre si estranhas alianças, de que apenas os beneficiários são os seus militantes mais activos. O Parlamento oferece constantemente o espectáculo do de-sacordo, do tumulto, da incapacidade legislativa ou do obstrucionismo, es-

candalizando o país com o seu proce-dimento e, a inferior qualidade do seu trabalho. Aos Ministérios falta coe-são, autoridade e uma linha de rumo, não podendo assim governar, mes-mo que alguns bem intencionados, o pretendam fazer. A Administração Pública, incluindo as autarquias, em vez de representar a unidade, a acção progressiva do estado e a vontade po-pular é um símbolo vivo da falta de colaboração geral, da irregularidade, de desorganização e do despesismo que gera, até nos melhores espíritos o cepticismo, a indiferença e o pes-simismo. Directamente ligada a esta desordem instalada, a desordem fi-nanceira e económica, agrava a de-sordem política, num ciclo vicioso de males nacionais. Ambas as situações somadas conduziram fatalmente à corrupção generalizada que se insta-lou …”

Passaram já 70 anos sobre estas declarações de Salazar e, afinal, con-tinuam tão verdadeiras como se fos-sem ditas hoje mesmo por outro qual-quer político ou pessoa inteligente.

Mudaram os tempos, é verdade. Mudou alguma mentalidade e muda-ram algumas tradições. Mas tal como algumas delas não deveriam ter mu-dado, também não nos deveríamos esquecer totalmente do que foi dito, afirmado e posto em prática, para salvar o Estado português há 70 anos, em tempos de dura crise, até porque hoje, tal como ontem, vivemos numa crise idêntica e seguimos sem rumo certo, contrariamente ao que naquele tempo aconteceu.

Luís Vale

Algo que me tem acompanhado o pensamento nos últimos tempos e porque aconteceu ainda no mês pas-sado, gostaria vos trazer uma pequena reflexão acerca da Bienal da Máscara, dos caretos e das diferentes iniciativas organizadas pela autarquia sobre esta temática, isto é, sobre a Máscara. Sen-do uma iniciativa da Câmara Munici-pal será, sempre, uma opção política e por isso mesmo, levei à última Assem-bleia Municipal de Bragança, realiza-da no dia 18 de Dezembro de 2009, uma intervenção sobre este assunto, que no meu entendimento não tem merecido atenção mínima e suficiente. Começo com uma afirmação: NUNCA COMO HOJE, EM BRAGANÇA E SUA REGIÃO, A MÁSCARA TEVE TANTA IMPORTÂNCIA, TANTO PROTAGO-NISMO, TANTA CENTRALIDADE.

Bem sei e, concerteza, saberão os leitores, que nos últimos tempos e por esse mundo fora, assim como em

As máscarase opções políticasPortugal, temos assistido a uma forte tematização como forma de estrutu-rar e gerir os territórios (patrimónios mundiais ou reservas naturais são alguns exemplos que todos conhe-cem). Um bom exemplo, concreto e bem próximo, será o do município de Sabrosa, que não satisfeito com a sua inclusão num território protegi-do pela UNESCO, não satisfeito pela produção de vinhos de qualidade, adoptou uma personagem - Fernão de Magalhães, cuja origem, envolta em polémica, alguns afirmam ser em Sabrosa, como ponto de partida para uma circum-navegação de imaginá-rios globalizantes, ou seja, a associa-ção global de um personagem ao seu ponto de origem, que por acaso é em Sabrosa, que por acaso é em Portugal. Aquilo que o município de Bragança faz com a Máscara poderia muito bem ser também uma tematização, mas pelo que me é dado a perceber pelas narrativas, pelos discursos e pelas actividades não é isso que se trata. E

também importa salientar que aquilo que está em questão, no meu enten-der, não é a realização da Bienal da Máscara ou o Museu da Máscara (que considero um excelente equipamento) nem os inputs, que, teimosamente, são trazidos de outras geografias. Aquilo que me preocupa são as narrativas, os discursos repletos de lugares comuns produzidos pelos mesmos de sempre e que, ano após ano, vão-se repetindo na elegia ao objecto como o sacrossanto da região, numa folclorização exacer-bada que até poderá levar as pessoas para as ruas e que reunirá os grupos de máscaras ou de caretos, consoante a sua origem (e vejam como a própria designação do grupo já nos remete para algo folclórico…), e que mais não fazem do que uma actuação para “ou-tros” verem e que alguém paga. Aliás, mesmo na nossa região assistimos ao aparecimento e à organização de mui-tos desses grupos no lugar dos velhos rituais que em muitos lugares e al-deias há muito tinham desaparecido.

Não me parece que a folclorização re-vivalista seja a melhor forma de digni-ficar a Máscara, nem me parece que a médio ou longo prazo possa ser uma mais-valia para a região e para o mu-nicípio de Bragança. Importante era estudar, recolher e perceber junto da-queles que têm essa memória.

Regresso agora à minha afirmação inicial, para vos dizer que ela tanto mais me parece verdade, que a Más-cara nos seus ambientes originais, ru-rais, nunca teve tantas honras e tanta serventia. A sua utilização era sempre ritual, com data e hora marcada, num tempo de excepção, num tempo den-tro do tempo, devidamente enqua-drado pelo ciclo anual agrícola e pelo ciclo anual litúrgico. Tempo oportuno para alguma redistribuição (géneros alimentares, adereços, etc) dentro das comunidades, como alguns antro-pólogos defendem, e tempo de uma maior tolerância social que poderia funcionar como descompressor das tensões existentes nas comunidades. Tudo isto, durante meia dúzia de dias em cada ano. É por isto e mais, que me desagrada ver toda esta parafernália discursiva e de legitimação forçada de algo que querem que seja aquilo que nunca foi. Mas há muito para fazer e esta é só uma opinião.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Na rota do queijoe do vinho FRANCISCO PINTO

Uma centena de produtores portuguesas e espanhóis integram roteiro duriense

Nos próximos oito fins-de-sema-na, os apreciadores de bons queijos e vinhos têm a oportunidade de degus-tar a genuína gastronomia da região do Douro Internacional. A iniciativa está inserida nas jornadas gastro-nómicas e enológicas “ Caminos del Queso y del Vino” que oferecem a to-dos os visitantes, além da componen-te gastronómica, a possibilidade de apreciar as paisagens e maravilhas naturais de uma região detentora de uma fauna e flora únicas em toda a Península Ibérica.

A iniciativa é dirigida aos aman-tes da boa mesa e dos néctares pro-duzidos naquela região transfron-teiriça, pelo que o roteiro engloba a passagem por adegas e queijarias tradicionais, bem como por unida-des hoteleiras que oferecem menus únicos, a partir dos quais valorizam a gastronomia dos concelhos de Mi-randa do Douro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo, Zamora e Salamanca (ambas em Es-panha).

O primeiro dos dez menus do certame gastronómico poderá ser apreciado, hoje, no complexo turísti-co AldeiaDuero, junto à barragem de Saucelle, a escassos 10 quilómetros de Freixo de Espada à Cinta.

Durante o percurso, os visitantes podem passar por localidades his-tóricas como Trabanca, Lumbrales, San Filices de los Gallegos, Salaman-ca, Zamora, Miranda do Douro ou Fi-

gueira de Castelo Rodrigo.

Participantes podem os me-lhores vinhos produzidos nas Arribas e no Douro Vinhateiro

Nesta viagem, os participantes podem, ainda, apreciar os melhores vinhos produzidos nas arribas do Douro e da própria Região Demarca-da do Douro, a mais antiga do mun-do, provar os sabores apaladados dos queijos terrinchos, de cabra ou o sa-bor intenso dos curados de ovelha ou degustar os enchidos que resultam de uma sabedoria ancestral. Uma pro-posta da associação Vindouro/Vin-duero –Ruta Internacional del Vino,

sedeada em Trabanca (Espanha) que é para se levar a sério até ao dia 14 de Março.

Segundo José Luís Pascual, pre-sidente da Vindouro/Vinduero, uma das entidades promotoras desta ini-ciativa, a Rota Internacional do Vi-nho é um organismo transfronteiriço que agrega mais de uma centena de unidades turísticas e culturais origi-nárias de ambos os lados da fronteira demarcada pelo Douro Internacio-nal. É um projecto ecoturístico que consegue, pela primeira vez, unificar numa única rota, os recursos gastro-nómicos, ambientais e culturais.

Recorde-se que todo o programa poderá ser consultado em www.ru-tainternacionaldelvino.com.

Ribeira do Corso, da Cooperativa Agrícola Ribadouro, é um dos rótulos presentes

Vinhaisna BTLS.C.

Concelho candidata-se às 7 Maravilhas Naturais de Portugal

Vinhais marcou presença na Bol-sa de Turismo de Lisboa (BTL), de 13 a 17 de Janeiro.

Pela segunda vez consecutiva, o concelho esteve representado no stand do Porto e Norte de Portugal, onde foram distribuídos folhetos promocionais da 30ª edição da Feira do Fumeiro que terá lugar de 11 a 14 de Fevereiro.

Os visitantes puderam, ainda, de-gustar os enchidos vinhaenses e as-sistir à actuação dos Caretos de Zido, bem como conhecer mais do conce-lho transmontano através de fotogra-fias e outras informações.

Recorde-se que a BTL foi visita-da por milhares de pessoas, pelo que este evento é importante no que toca à promoção e divulgação turística das regiões representadas.

A par desta iniciativa, o concelho vinhaense, através da empresa muni-cipal Turimontesinho, candidatou-se às 7 Maravilhas Naturais de Portugal, na categoria de Zonas Protegidas, com as Paisagens do Parque Natural de Montesinho.

Degustação fez sucesso em Lisboa

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

BREVESMiranda Tradição mantém em Paradela

No próximo fim-de-semana, Pa-radela, no concelho de Miranda do Douro, revive a tradição com a festa em honra de São Sebastião.

Preparado pelos jovens, que trabalham todo o ano em prol da celebração, o evento começa já na noite de sexta-feira, com a oferta de tremoços, bola doce e vinho a toda a população.

No dia seguinte, e após a mis-sa, é leiloado o fumeiro e o ramo, constituído pelos doces tradicionais de Paradela, roscos e caras, que são confeccionados e oferecidos pelos habitantes da aldeia.

Produtorespreocupados

Os produtores das raças autóc-tones Mirandesa e Churra Galega Mirandesa manifestaram a sua pre-ocupação relativamente ao mercado de “carnes” na Câmara Municipal de Miranda do Douro (CMMD).

Assim sendo, a autarquia ponde-ra implementar acções com vista à promoção e divulgação destas raças autóctones, já que “são de extrema qualidade e importante para a nossa região”, sublinhou o edil, Artur Nu-nes.

60 mil quilos de fumeiro à venda em MontalegreTERESA BATISTA

Feira do Barroso vai atrair milhares de visitantes

O afamado fumeiro do Barroso é o cartão de visita de Montalegre de 21 a 24 deste mês. Presunto, chouri-ça, alheira, salpicão, pá ou a barriga do porco são alguns dos produtos que garantem a qualidade da XIX Feira do Fumeiro e Presunto de Barroso.

A feira abre na próxima quinta-feira, pelas 16 horas, com os exposi-tores a mostrar aquilo que se produz de melhor na região. No dia seguinte, a venda de fumeiro e outros produ-tos regionais continua, bem como as afamadas tasquinhas, onde se ser-vem pratos típicos da gastronomia do Barroso. Enquanto degustam as iguarias, os visitantes vão ser brin-dados com a actuação de Cantares ao desafio, do Grupo de Concertinas de Ormeche e do Grupo de Fados de Mondim de Basto.

No próximo sábado, a actividade económica, a cultura e as tradições do Barroso vão ser transmitidas ao resto do País, através do programa “Terra a Terra”, na TSF, e da RTP1, com o programa das Festas em directo da Feira do Fumeiro de Montalegre.

No penúltimo dia do certame, a animação vai ficará a cargo do Grupo

Apresentação da Feira do Fumeiro de Montalegre, na Casa de Trás-os-Montes do Porto

de Concertinas Retiro Saltense, dos Cantares ao desafio à volta da lareira e do Humor de Canto e Castro.

A Feira encerra com a tradicio-nal chega de bois, em Ponte da Pedra (Montalegre), que vai ser animada pelos Gaiteiros de Pitões das Júnias. O Grupo de Cantares Populares “Os Amigos de Sobreposta” e o IPUM – Percussão Universidade do Minho também vão actuar no próximo do-mingo.

Pelo certame deverão passar cer-

ca de 75 mil visitantes, que poderão comprar os cerca de 60 mil quilos de fumeiro exposto. A facturação deverá rondar os 900 mil euros, com o sal-picão a ser o produto mais caro (30 euros o quilo), ao passo que a barri-ga do porco é vendida, apenas, a 7,50 euros o quilo.

Na feira vão estar presentes 69 expositores de fumeiro, quatro de mel e derivados, dois de pão e doça-ria e mais dois de chás, compotas e licores.

Aromas e sabores oleicos Aromas e sabores oleicos vão

inebriar Mirandela de 28 a 31de Janeiro, com o quinto Festival de Sabores do Azeite Novo.

18 estabelecimentos de restau-ração da cidade aderiram a esta iniciativa, pelo que pratos confec-cionados à base de alheira e azei-te farão as delícias de habitantes, turistas ou, simplesmente, aprecia-dores destas iguarias.

A par da oferta gastronómica,

a Câmara Municipal de Mirandela promove cursos, exposições e se-minários subordinados ao tema, bem como a apresentação da mais recente edição da Revista Ouro Virgem.

A edilidade, também, pensou nos mais pequenos, a quem dedica os espectáculos “Uma estória com tempero”, que surgem através do grupo Teatro do Azeite.

Percursos pedestres, concer-

tos com reportórios associados ao património olivícola de Mirandela são outras das actividades inseri-das no Festival de Sabores.

Já no último dia da iniciativa, terá lugar a iniciativa “O azeite e a Bíblia”, durante a qual se apela a que, em todas as missas, se uti-lizem as tradicionais lamparinas com azeite e sejam lidas passagens bíblicas subordinadas às temáticas do azeite e da oliveira.

EncontroCinegético

Os adeptos da caça podem mar-car presença no X Encontro Cinegé-tico, integrado inserido no Festival de Sabores Mirandeses, que terá lu-gar de 12 a 15 de Fevereiro.

Para tal, basta inscreverem-se na Câmara Municipal de Miranda do Douro ou através dos telefones 273430020 e 925000390.

Recorde-se que as montarias de-correrão nas localidades de Silva e Vila Chã da Braciosa e são organiza-das pela autarquia, contando com a colaboração da Associação de Caça e Pesca de Silva e Uva e da Associação de Caçadores de Vila Chã de Bracio-sa.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

VOZES

LUGARES

No trilho dos “Mouros”

Hino a Edroso Santa Marinha de EdrosoÉ a nossa padroeiraFaz por nós muitos milagresE é nossa companheira. Teus frondosos castanheirosSão tua grande riquezaDão castanha com farturaE ao campo dão beleza. A fonte antigaCom cheirinho a rosmaninhoSempre que por ela passoRecordo o meu amorzinho.Linda EdrosoTem sinais de outros temposTens por perto um casteloQue te livra de maus ventos. Linda aldeia de EdrosoÉs a beleza da SerraQuem cá vive tem vaidadeEm nascer cá nesta terra. Minha aldeia meu cantinho Que trago no coração Foi por Deus abençoadaE que eu canto com paixão. (Letra e música: Carlos Batista)

Luís Alves – 86 anos“Aqui temos um

lugar que se chama Bovinho, onde teriam habitado os Mouros. Eu andei a trabalhar num buraco com cer-ca de cinco metros. Dizem que passava um ribeiro por baixo. Depois de escavarmos, fo-ram encontradas sepulturas”.

Inácio Francisco – 88 anos“Sempre me

lembro de se falar do Poço dos Mouros. Fomos crescendo a ouvir histórias dos nossos avós, mas nunca vimos nada

ao certo. Mas dizia-se que por aqui viveram muitos povos”.

Alfredo Alves – 77 anos“Antigamente,

existia a Quinta da Moimentinha, mas depois foi abando-nada, tendo sido criado lá o santu-ário de Santo An-tónio. Conta-se que, no Poço dos Mouros entrou uma cabra e saiu num local diferente toda chamus-cada”.

Abel Vergueiro – 65 anos“A nossa aldeia

tem perdido muita gente. Não há nin-guém aqui, pois fo-ram obrigados a emi-grar. Já não há nada em Edroso, acabou a

juventude, desapareceu tudo”.

SANDRA CANTEIRO

Edroso terá sido ponto de paragem de outros povos

Edroso é rico em paisagens

Encolhidos contra uma parede que os protege do rigoroso Inverno, onde o sol aquece, mais do que cor-pos, as almas já vividas, homens da terra falam de lugares antigos, rumo-res seculares e gentes jamais esque-cidos.

Antepassados e povos de outros tempos fizeram de Edroso, no con-celho de Macedo de Cavaleiros, uma aldeia repleta de história e, para sem-pre, associada à arqueologia.

Prova disso é o arqueosítio do Bovinho, também conhecido como o Poço dos Mouros, a cerca de um qui-lómetro da localidade, com, ao que se supõe, uma ocupação proto-histórica

e romanizada, que foi intervenciona-do pela Associação Terras Quentes.

Segundo alguns autores, trata-se de um castro romanizado, das Idades do Ferro e Romana, que integra um povoado fortificado, defendido por um fosso e por uma linha de mura-lha.

Neste local foram encontrados di-versos vestígios e materiais, como pe-ças em cerâmica de uso comum, bem como instrumentos associados à mo-agem de cereais, tecelagem e escória de ferro, entre outros, que revelam a presença e, mesmo, estabelecimento de famílias.

A crença popular adianta, ainda, que no Bovinho existe um “buraco” com cerca de cinco metros de profun-didade e um curso de água que desa-gua em parte incerta.

Igreja matriz, santuário de Santo António e fonte romana são ex-líbris da aldeia

Antiga freguesia de Santa Mari-nha de Edroso, a aldeia, com cerca de 200 habitantes, é conhecida pela igreja matriz que integra três qua-dros, ao que se supõe, medievais, com uma cena de caça, dois caretos e sulcos paralelos (sem interpretação) retratados.

Há, ainda, quem realce a fonte romana, actualmente a ser interven-cionada, como um dos monumentos

Santuário de Santo António ergue-se na antiga Quinta da Moimentinha

mais importante da localidade.“Estava em muito mau estado,

pelo que já arrancaram os trabalhos de recuperação da fonte que orçam em mais de 25 mil euros”, adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Edroso, José Veigas.

Já fora do perímetro habitacional da aldeia, o destaque vai para a ca-pela e o santuário dedicados a Santo António que se erguem onde, em ou-tros tempos, foi a quinta ou povoação da Moimentinha.

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Um caminho de fé

FRANCISCO PINTO

Adjudicada pavimentação do acesso à Capelade Nossa Senhora daAssunção e miradouro

As populações das aldeias vizi-nhas de Castanheira, no concelho de Mogadouro, estão prestes a concreti-zar um velho sonho, com a pavimen-tação do acesso à capela da Senhora da Assunção, e respectivo miradou-ro.

A empreitada, orçada em cerca de 225 mil euros, já foi entregue e, logo que as condições meteorológicas o permitam, homens e máquinas en-traram em acção.

A partir do miradouro da serra da Castanheira, situado a cerca de 900 metros de altitude, pode apreciar-se grande parte da paisagem trasmon-tana e beirã, bem como de toda a re-gião transfronteiriça desde a serra da Sanabria, Aliste, Zamora e Salaman-ca (Espanha). O local vai sofrer um

arranjo urbanístico de forma a serem criadas condições para os visitantes desfrutarem de tão singular espaço turístico. Além da componente recre-ativa, naquela serra estão instalados vários equipamentos, como o posto emissor da Rádio Planalto, retrans-missores da Protecção Civil e bom-beiros, bem como um parque eólico.

De acordo com o vereador das Obras Públicas da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel, as obras já deveriam ter sido iniciadas, mas as condições metrológicas não o permitiram.

“Trata-se uma velha aspiração das populações e, ao mesmo tempo, vamos dar dignidade aos miradouros mais emblemáticos de todo o conce-lho. Prevemos que em Junho as obras estejam concluídas e a população das Castanheira tenho condições para realizar a sua festa anual naquele lo-cal”, avançou o autarca.

Além desta intervenção, estão previstas obras na ligação de Travan-ca à Figueirinha cujo montante a in-vestir rondará os 180 mil euros.

Caminho em terra batida dá acesso ao templo e a postos transmissores de rádio

Matança em acta!

Livro regista matanças

ORLANDO BRAGANÇA

Em Gimonde, um grupo de amigos faz o registo dos porcos que passam à Histó-ria

Manhã cedo começaram os con-vivas a chegar ao local da festança e tinha início o pequeno-almoço refor-

60 pessoas participaram num ritual tipicamente transmontano

çado, para que os amantes do bem comer fossem tomando assento na grandiosa mesa da Quinta das Covas, em Gimonde.

Os homens da casa iam cuidan-do de todos os pormenores, para que nada faltasse à mesa. O bicho chegou, o mestre tomou posição para que o animal não tivesse uma morte lenta e, de um pronto golpe, deu por finda a vida do porco que encheria a mesa dos comensais.

Numa azáfama constante, para que nada ficasse esquecido na des-pensa das receitas, a família e staff de Alberto Fernandes caprichou no serviço, numa constante descoberta da nossa gastronomia, onde não fal-taram as saborosas cascas.

Mais de 60 pessoas foram con-vidadas a participar neste banquete, todos eles apreciadores do bem co-mer e beber, coroando de êxito a des-pedida do bicho.

Tal como habitual, a acta do fes-tim será lavrada, para que a memó-ria não falhe e os vindouros saibam como se faziam as matanças do porco no antigamente. Ou será que vai nas-cer aqui a Confraria do Porco? Fica a ideia.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

OPINIãO

Armando Fernandes

Transcrevo do suplemento NÓS, do jornal i:”Chamava-se Faruk e vi-via numa aldeia lá para as bandas de Vinhais, em Trás-os-Montes. E um cão de caça em Lebução fazia todo o sentido…”O texto é de um João Pa-checo, cujo desplante vai ao ponto de acentuar o facto de Vinhais, ficar em Trás-os-Montes, ao invés não teve o cuidado de verificar ser Lebução uma aldeia pertencente ao concelho de Valpaços. Noutro jornal e a propósito da captura de dois etarras, assinala-se Torre de Moncorvo nas cercanias de Viseu. Estas duas lerdices eviden-ciam a ausência de estudo da geogra-fia em geral e da corografia em par-ticular, muito ao modo familiar hoje em voga que em traços essenciais re-sume uma enorme falta de manuseio de obras de referência sempre pron-tas a defenderem-nos da asneira. A mesma missão têm as gramáticas e o

Geografiapai dos burros, entenda-se o dicioná-rio. A nível pessoal não tenho pejo em afirmar da animada e constante con-vivência com tais obras, e de meia-dúzia de dicionários. Mesmo assim nem sempre os textos ficam a con-tento, às vezes por míngua de tempo, o que não me desculpa. As manchas na arte de escrever obrigam-me a ter cuidado, apesar de quando em quan-do, receber remoques irónicos como sucedeu há dias no restaurante o Rei da Pescada, em Lisboa. Enquanto apreciava um cozido substancioso, um advogado oriundo do concelho de Vinhais, entre apartes, acabou por dizer da minha pretensão ao prémio Nobel, dada a forma como escrevia. Ainda enunciou outro possível defei-to, o qual não o entendi dado o ruído reinante. O causídico, certamente, afadigado pelo muito trabalho não terá possibilidades de ler os cronis-tas, pois caso lhes dedicasse atenção verificaria quão grande é o número de ilustres autores de crónicas excel-

sas pelo dom da observação e o fulgor do estilo literário. Ao pé deles não passo de um Job interessado em re-volver patrimónios, comentar episó-dios do quotidiano, defender o terru-nho e nesse entendimento reavivar a retentiva dos anos nele vividos. Mas, desafogado o comentário ao ouvido, recentro a crónica no desacerto na lo-calização precisa de terras do Nordes-te, talvez por isso, o sempre lembrado Afonso Praça farto da ignorância de muitos dos seus émulos, quando refe-ria a sua naturalidade tinha o cuidado de acentuar: “Não sou do Norte, sou de Trás-os-Montes”. Nos tempos que correm aos centralistas nortenhos, bem mais perigosos que os centralis-tas lisboetas dada a falta de pitança, convém fazer render uma geografia na qual o Norte é igual e/ou a mesma coisa do Douro para cima. Cabe aos transmontanos contradizer finamen-te e firmemente os nortistas, pois de outro modo, dada a desigualdade de número em termos populacionais, a

favor deles vão perder mais centros de decisão e de serviços. Não imagine o cândido leitor que os do Norte são mais amigos da descentralização de competências e de poderes que os do Terreiro do Paço, se acredita em tal está claramente enganado. A sua geo-grafia política e decisória começa em Vila Nova de Gaia, centra-se no Por-to, com o apêndice de Braga e Guima-rães, porque tem de ser. Os nortistas estão furiosos pela transferência da gincana dos aviões da foz do Douro para Lisboa, ao invés não demons-tram nenhuma particular preocupa-ção pela contínua desertificação do Nordeste. Na galeria de figuras trans-montanas refulge Vergílio Taborda, autor de um notável estudo geográfi-co sobre o Alto Trás-os-Montes. Está na altura de todos os interessados na causa transmontana o estudarem gulosamente. O tema regionalização mais cedo ou mais tarde vai regressar a tona da onda política, daí o interes-se da obra acima referida.

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumTerapia para CasaisAté dia 20 de Janeiro, Sala 1AvatarAté dia 20 de Janeiro, Sala 2Sherlock HolmesAté dia 20 de Janeiro, Sala 3

MúsicaTeatro MunicipalFAN - Dizzi Dulcimer TrioDia 24 de Janeiro, às 15h00

ExposiçãoCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, PIntura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de Março

DiversosAuditório Paulo QuintelaEntrega dos Prémios do Concurso“Presépios de Bragança 2009”Dia 22 de Janeiro, às 21h00Auditório da Casa da SedaCasulo das Histórias-Histórias com CiênciaDia 23 de Janeiro, às 15h00

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalForça-GDia 22 de Janeiro, às 21h30

ExposiçãoAuditório MunicipalAquariusGravura e Pintura de Miriam RodriguesDe 12 de Janeiro a 19 de Fevereiro

MACEDO DE CAVALEIROSDiversosCentro CulturalOficina Ambiental “5 Sentidos”Dia 23 de Janeiro, às 09h30

ExposiçãoCentro CulturalExposição de Escultura e Pinturade Cruzeiro SeixasAté dia 31 de Janeiro

MIRANDELACinemaCinemaÁgoraDias 22 e 23 de Janeiro, às 21h30

ExposiçãoMuseu da Santa Casa da MisericórdiaPintura de Paulo Martinez TeixeiraAté dia 31 de Janeiro

DiversosAuditório MunicipalConfresso “Feridas e Ostomias”Dias 22 e 23 de Janeiro

TORRE DE MONCORVOCinemaCine-Teatroo Milagre em Sant’AnnaDias 21 e 23 de Janeiro, às 21h30

DiversosMuseu do Ferro & da Região de MoncorvoMF&RM Balanço de Actividades de 2009 e Plano de Acção para 2010Dia 23 de Janeiro, às 15h30

VILA REALCinemaTeatro de Vila Real - Pequeno AuditórioDia da SaiaDia 25 de Janeiro, às 22h00

ExposiçõesMuseu do Som e da ImagemVila Real Vista do CéuAté dia 31 de JaneiroMuseu da Vila VelhaCiclismo em Vila RealMemória FotográficaAté dia 4 de Fevereiro

MúsicaTeatro de Vila RealCity ZenDia 23 de Janeiro, às 23h00

Alfândega da Fé procura novas rotas turísticasT.B.

Rede cultural “Sete Sóis Sete Luas” abrange 25 cida-des e 10 países do Mediter-râneo e Mundo Lusófono

Alfândega da Fé é o primeiro mu-nicípio do Nordeste Transmontano a integrar a rede cultural “Sete Sóis Sete Luas”, procurando novos ca-minhos para fomentar o turismo no concelho.

O projecto “Alfândega da Fé na Rede Cultural Sete Sóis Sete Luas” foi apresentado, na passada quarta-feira, no âmbito da BTL 2010 – Feira Inter-nacional de Turismo, em Lisboa.

Esta rede, composta por 25 ci-dades e 10 países do Mediterrâneo e do Mundo Lusófono, tem como prin-cipal objectivo promover o diálogo intercultural e divulgar as potencia-lidades das localidades e dos países envolvidos.

O Festival “Sete Sóis Sete Luas” é uma das iniciativas de promoção, que faz das artes plásticas e da música po-

pular contemporânea o instrumento privilegiado para a divulgação turís-tica e cultural dos aderentes. Os pre-sidentes honorários do Festival são o escritor José Saramago e o italiano Dário Fo, ambos distinguidos com o Prémio Nobel da Literatura.

Como concelho nordestino pio-neiro nesta rede, Alfândega vai par-

ticipar e receber o Festival, com a perspectiva de traçar caminhos alter-nativos, bem como novas potenciali-dades ao nível turístico e cultural.

Nesta linha, o município encarou esta participação na BTL como uma oportunidade para debater o início de uma nova estratégia para afirmar o concelho numa nova rota turística.

Alfândega da Fé aposta na formação turística

Graça Morais retrataSenhora da AssunçãoTERESA BATISTA

Pintura, desenhos e formas de cera transmitem a fé do povo na maior procissão da região

A romaria da Senhora da Assun-ção, que se realiza em Vilas Boas (Vila Flor), é a temática da exposição intitulada “A Procissão”, da autoria da pintora Graça Morais. A artista re-novou, mais uma vez, parte do seu es-pólio patente no Centro de Arte Con-temporânea de Bragança, optando por um tema que a reporta à infância e com muito significado para o povo transmontano.

A mostra, aberta ao público no passado sábado, vai estar patente até 30 de Março. Dezenas de desenhos, quatro telas de grandes dimensões e algumas formas em cera compõem esta exposição alusiva à religiosida-de.

Presente na inauguração da mos-

tra, a pintora Graça Morais contou que, já adulta, voltou a visitar a pro-cissão e pôde apreciar o significado de cada momento para as pessoas. “Cada vez sinto mais que há uma identidade transmontana, que tem muito a ver com o lado pagão, com as tradições, mas também com a religião católica e esse sentimento de crença e de pro-messa sente-se de uma forma muito emocionante e, até, dolorosa nesta procissão da Senhora da Assunção”,

realçou a artista.Luís Melo regressa às origens

para mostrar o seu percurso artísticoEste sentimento é transmitido

aos visitantes através da exposição de Graça Morais. “Tentei fazer uma sé-rie de desenhos e uma grande tela em

que essas figuras são protagonistas desse espaço reli-gioso de uma be-leza rara, que me-rece ser visitado”, vincou a pintora.

No mesmo dia também foi inaugurada a ex-posição “Read my Lips – O resto da História”, do ar-tista brigantino Luís Melo.

O autor afirma que há várias mensagens subjacentes aos seus quadros, onde a principal característica são os olhares das figu-ras representadas na tela. “Quando estou a pintar não me preocupo com a mensagem. Nesta primeira sala acabam por fazer o percurso de 10 anos de trabalho. Na sala grande são telas marcadas pelos olhares”, expli-ca o artista.

A exposição de Luís Melo tam-bém termina a 30 de Março.

Graça Morais mostra telas alusivas à romaria da Semhora da Assunção

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Tierra, Giente i Lhéngua

Dues notas subre fiestas de l solstíciode eimbierno ne l Praino Mierandés

Ditos dezideirosde l més de JaneiroAl lhunar de l més de Janeiro, se cunta denheiro.An Janeiro acende la fogueira i assienta-te a lareira.An Janeiro abre tou celeiro.An Janeiro mete oubreiro.An Janeiro pon-te nun outeiro: se bires berdegar, bota-te a chorar; se bires terre-

Amadeu Ferreira

Un de ls porblemas que se pon ne ls dies antre l Natal i l Anho Nuobo ye la an-capacidade de ir a todas las fiestas que ca-lécen las gientes de l Praino Mirandés. L mais de las bezes todo ampeça cula foguei-ra de la nuite de Cunselada, cuntinando até al die de Reis ou mesmo apuis, cunsante las aldés. Fiestas de rapazes, fiestas de San Juan, fiestas de Santistéban, la bielha i ca-rocho, l ramo, son alguns de ls nomes de fiestas que ténen an quemun séren fiestas de l solstício, an que la lhuita antre l nuo-bo que nace i l bielho que se muorre stá siempre persente, nua mensaige de spran-ça que se renuoba a cada anho zde la nuite de ls tiempos. Deixo als nuossos lheitores aqueilhes causos an que you própro pude star persente, ende ancluídas algues rializa-çones culturales amportantes.

Die 24 de dezembre a la nuite pude calcer-me a la fogueira de Sendin, que se anchiu de giente apuis la Missa de l Galho. Anque tubira chubido, la calor anchiu l bie-lho Sagrado i oundeou até ao cielo al sonido de la gaita i al cumpassado matraquear de ls palos de ls Dançadores, assi se cháman ls pauliteiros nas tierras de Miranda.

Die 26 fui an Dues Eigreijas que acumpanhei la lheinha de San Juan na sue peciçon solene pulas rues de la aldé, culs Dançadores a abrir camino al sonido de la gaita, anque la grande carrada seia agora lhebada por trator, puis que fáltan moços nuobos para aguantar cun tanto peso de lheinha que habie de ser arrematada mais

tarde. Na fin, foguetes, bino i antramoços para todo mundo que se calcie alredror de la fogueira, a arder zde l die 24. Nien se-quiera puli faltában moços de la Ouniber-sidade Nuoba a tirar notas para studos de antropologie.

L festibal GEADA (26-28), anque solo baia ne l segundo anho, ampeça a ser un causo sério de fiestas de eimbierno na ci-dade de Miranda de l Douro pula bariadade de atebidades que mos aperpónen: seia ua palhestra subre la fala mirandesa i la neci-dade de l sou ancentibo, ne l âmbito de la campanha FALAR YE BIBIR, cun l persi-dente de la Cámara de Miranda a recoin-cer la necidade dua anstituiçon central pa l mirandés que agrupe todas las einiciati-bas, para poder dar un salto an frente na defénsia i pormoçon de la lhéngua; seia la repersentaçon de l quelóquio tradecional,

an mirandés, «La pinga ye la culpada», cun l porsor Duarte Martins a serbir de regra-dor als figurantes de la mocidade mirande-sa; apuis, muita música, oufecinas de baile,

passeios a pie na rota de l cuntrabando i un sien fin de einicitiabas a baler bien la pena ua besita a Miranda de l Douro por esta al-tura de l anho.

L die 27 a la tarde fui la beç de irmos até Custantin al ancuontro de Fraitas de Miranda i Aliste, que metiu cunferéncias subre la acumparaçon de fraitas i fraitei-ros de ls dous lhados de la raia i se falou de l feturo deste strumiento popular. Todo ambuolto an muita música i sendo tamien apersentado, por Mário Correia, un DVD subre las fiestas de San Juan an Custantin.

Eiqui quédan estas dues notas mui rá-pida subre un cachico de l que se passou, tan lhargo i tan rico que nun puode caber nua pequeinha ambora cumo esta, balen-do subretodo cumo cumbite a reserbar uns dies para ir até las tierras de Miranda ne l anho que ben.

ar, pon-te a cantar.An Janeiro, un cochino al sol i outro ne l fumeiro.Auga de Janeiro, cada pinga bal denhei-ro.bai ancuntrarCalças brancas an Janeiro ye seinha de pouco denheiro.Chuiba an Janeiro sien friu, bai a dar ri-queza ne l stiu.Die quinze de Janeiro, Santo Amaro bo-telheiro.

Die quinze de Janeiro, Santo Amaro es el purmeiro.Dies buonos an Janeiro angánhan l home an Febreiro.Janeiro quemiu l sebo al carneiro, Fe-breiro quemiu las pulgas i Márcio que-dou cun las culpas.Janeiro barbeiro, anho cicoteiro.Janeiro geladeiro.Janeiro geloso trai un anho formoso.Janeiro grilheiro nun inche celeiro.Janeiro molhado, se nun cria pan cria ga-nado.Janeiro nebado ye malo pa l ganado.L lhunar de Janeiro, ye claro cumo un maron. L més de Janeiro buono pa la baca, malo pa la saca.L més de Janeiro caliente trai l diabro ne l bientre.L’auga de l més de Janeiro, bal denhei-ro.La lhuna más clara ye la de Janeiro.Ls dies buonos an Janeiro págan-se an Febreiro.Ne l die binte de Janeiro, l die ten ua hora

pur anteiro i quien bien cuntar, ua hora i meia. Ne l més de Janeiro chube-te ao outeiro para ber l nubrineiro.Ne l minguante de Janeiro corta l madei-ro.Nun hai lhunar cumo l de Janeiro nien amor cumo l purmeiro.Pescada de Janeiro, bal pur carneiro.Se percisas para tue casa madeiro, corta-lo ne l minguante de Janeiro.Se quieres ser bun arbelheiro, sembra no creciente de Janeiro.Sol de Janeiro, siempre baixo ne l outei-ro.Troniada an Janeiro, nien bun lhameiro nien bun palheiro.

[Estes ditos dezideiros saquemos-los de recuolhas que fumus fazendo al lhargo de anhos, muitas yá salidas neste Jornal, mas tamien de uns que salírun an http://frolesmirandesas.blogspot.com assinado por Faustino Antão, colaborador de hai muitos anhos de la nuossa Fuolha Miran-desa. AF]

�0 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE

A Associação Re-aprender a Viver pretende recrutar

um Animador Sócio-cultural.

Quem estiver interessado deve en-viar o curriculum para a seguinte morada: Rua Dra. Laura Torres,

nº 19, R/C, em Bragançaou através do mail:

[email protected]

Vegas Cosmetics Venda directa de perfumaria

cosmetica e joalhararia.Comissões 43% sem

encomendasobrigatórias.

Envie sms c/ nome e localidade 919432588

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia vinte e oito de Dezembro de dois mil e nove no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de noventa e quatro a folhas noventa e seis verso do livro de notas para escrituras diversas número “Setenta e dois –B”, ANTÓNIO MANUEL DOS SANTOS e mulher LÍDIA DA CONCEIÇÃO DE JESUS, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Carragosa, concelho de Bragança e ela natural da freguesia de Castrelos, e residentes em França, NIFS 168 285 150 e 210 318 139, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.-Bragança, Cartório Notarial, vinte e oito de Dezembro de dois mil e nove.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donas e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio urbano, sito na Rua do Outeirinho, freguesia de Espinhosela, concelho de Bragança, composto por casa de habitação de res do chão e primeiro andar, com a área de sessenta e oito virgula cin-quenta um metros quadrados, e logradouro com a área de duzentos e oitenta e um virgula cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Rua Pública, do sul com Lindolfo Garcia Afonso, do nascente com Lazaro Alfredo Martins e do poente com Lindolfo Garcia Afonso, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 552, sendo de 7 330,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de oito mil euros.Que os seus representados entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e oitenta e quatro, por compra verbal que dele

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIALda Notária Lic. Ana Maria Gomes dos Santos Reis

Alameda Nossa Senhora de Fátima número 8 em Macedo de Cavaleiros,

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de Justi-ficação Notarial lavrada neste Cartório Notarial no dia treze de Janeiro de dois mil e dez com início a folhas quarenta e três do livro de notas CENTO E SESSENTA E QUATRO TRAÇO A, BENJAMIM AUGUSTO BRÁS e mulher TERESA DE JESUS SIMÃO BRÁS, casados sob o regime da comunhão geral, natu-rais, ele da freguesia do Lombo, concelho de Macedo de Cava-leiros, e ela da freguesia de Vale da Porca do mesmo concelho, residentes na Avenida Infante D. Henrique, n° 34, Macedo de Cavaleiros, que se declaram. donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios:Um) Prédio rústico composto de terra para centeio e pastagem, com a área de duzentos e oitenta e cinco metros quadrados, sito no lugar de “Portela”, na freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, inscrito na matriz sob o artigo 2428, com o valor patrimonial de 400.00 €, a que atribui igual valor, a confrontar de norte com Francisco José Mendes, de sul com Emília Vaz, de nascente com António Manuel Fidalgo e poente com Benjamim Augusto Brás, omisso na Conservatória do regis-to Predial de Macedo de Cavaleiros.Dois) Prédio rústico composto de terra de cultura e pastagem, com a área de trezentos e dez metros quadrados, sito no lugar de “Eira”, na freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, inscrito na matriz sob o artigo 2429, com o valor patrimonial de 220.00 €, a que atribui igual valor, a confrontar de norte com António José Fernandes, de sul com Caminho, de nas-cente com João Manuel Borges e poente com Caminho, omisso na Conservatória do registo Predial de Macedo de Cavaleiros. Três) Prédio rústico composto de terra para centeio, com a área de mil seiscentos e cinquenta metros quadrados. sito no lugar de “Vale de Amado”, na freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, inscrito na matriz sob o artigo 1439. com o valor patrimonial de 8.53 E, a que atribui igual valor, a con-frontar de norte com Manuel Cruz, de sul com António Ferreiro, de nascente com João Delgado e poente com António Ferreiro, omisso na Conservatória do registo Predial de Macedo de Ca-valeiros.Quatro) Prédio rústico composto de terra para centeio, com a área de dois mil e quinhentos metros quadrados. sito no lugar de “Corriça”, na freguesia de Vale de Prados, concelho de Macedo de Cavaleiros, inscrito na matriz sob e artigo 716, com o valor patrimonial de 2.24 €, a que atribui igual valor, a confrontar de norte com Júlio Selas, de sul com Francisco Fraga de Vale da Por-ca, de nascente com Júlio Selas e poente com Alfredo Augusto Dias Castro Pereira, omisso na Conservatória do registo Predial de Macedo de Cavaleiros.Cinco) Prédio urbano composto de casa de dois andares para ha-bitação, sito na “Praça” com a superfície coberta de cem metros quadrados, na freguesia de Vale da Porca, concelho de Macedo de Cavaleiros, inscrito na matriz sob o artigo 52, com o valor patrimonial de 1.032,27 €, a que atribui igual valor, a confrontar de norte António Miranda, de sul com Ana Parada, de nascente Ana Parada, e poente com Rua Pública, omisso na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Cavaleiros.Os referidos prédios vieram à posse e domínio dos justificantes, por compra verbal, a Francisco António Fidalgo, residente na fre-guesia e concelho de Mirandela, compra esta feita por volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, não tendo sido formali-zada por documento autêntico a referida aquisição.Que desde então, portanto há mais de vinte anos, têm possuí-do os referidos prédios, retirando as utilidades pelos mesmos proporcionadas, cultivando-os, colhendo o cereal nos rústicos, guardando móveis e outros haveres no urbano, com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus do-nos por toda a gente, fazendo-o de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém.Que dadas as características de tal posse, os justificantes adquiri-ram os prédios por usucapião, título esse que pela sua natureza, não é susceptível de ser comprovado pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original, Macedo de Cavaleiros, treze de Janeiro de dois mil e dez.

O Colaborador da Notária por expressa delegaçãoAndré Miguel Alves Loureiro

fizeram a Amílcar Rocha, residente que foi na freguesia de Donai, concelho de Bragança, sem que no entanto ficassem a dispor de tí-tulo formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, fazendo obras de melhoramento e habitando-o, guar-dando ali os seus haveres e diversos bens móveis, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos e as referi-das obras de melhoramento e conservação, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

29 38 41 46 47 5

26 29 49 4 711 50

25

Injustiça no resultado

O Morais tentou jogar bom futebol, mas foi traído pelo seu próprio campo, pela estratégia cínica do seu adversário e por erros do trio de juízes.

Jogo tipicamente de Inver-no com o estado do terreno a propiciar boa disputa com os choques e a bola a ficar pre-sa ou a tomar uma velocidade inusitada. Mesmo assim, as equipas adaptaram-se bem ao terreno e conseguiram praticar um futebol agradável e emoti-vo em perfeito equilíbrio.

Numa recuperação de bola na zona central da sua área, os forasteiros fazem uma trans-posição directa para as costas da defensiva local, onde se encontravam dois avançados do Marinhas. Enquanto que a defensiva do Morais acreditou na competência do árbitro que vinha a fazer um trabalho de excelência, Paulo Nóvoa fez o que manda o futebol e não parou enquanto o árbitro não apitou, fazendo o golo solitário mesmo em cima do apito para o descanso.

Do intervalo vieram duas equipas muito diferentes, um Morais a fazer tudo na procu-ra do prejuízo e um Marinhas

III Divisão Série A 0 1MORAIS

MARINHAS

Estádio de Santo André em Moraisárbitro: Ricardo Moreira (A. F. Porto)

EQUIPAS

ArmandoIbraima

(Ismael 71’)Gene

Filipe Magalhães (Denilson 58’)

RuiStigas

Karaté Alex

(Pires int)Lixa

Rudy Paulo Arrábidas

Paulo CunhaTone Mário PinhoSobrinhoNinoPalheiras GilFilipe (Nelson 86’) Paulo Novoa (Rodrigo 76’) Bertinho (Vale 90’).

TREINADORES

Lopes da Silva Mário Souto

Golos: 0-1 ao intervalo – 0-1 Paulo Novoa 45’Disciplina: Stigas 42’, Paulo Arrábidas 45’+1’ e 67’ (c.v. p/ acum), Rui 50’, e Genê 57’, Nino 56’ e Sobrinho.

competitivo, frio, compenetra-do e matreiro a espreitar o erro adversário.

Viram-se dois lances em que os pupilos de Lopes da Sil-va podiam ter operado a revi-ravolta, mas o keeper visitante brilhou como o herói do jogo.

O empate, dado o equilí-brio do jogo e a forma como o golo foi obtido, seria o resulta-do justo. Quanto ao trabalho dos árbitros, tirando o golo e algum preciosismo a mais, não se pode dizer que não tenham estado bem.

Morais lutou por mais

III Divisão Série A 3 0BRAGANÇA

MIRANDELA

Estádio Municipal Bragançaárbitro – Sílvio Gouveia (Bragança)

EQUIPAS

XimenaF Silva

CarlitosLuís Rodrigues 70”

Rui GilToni

Marco Móbil(Fábio Pinto 73”)

MircoSana

(Badará 85”)Xavier

PedrinhaPinhal

NorinhoJonasPiresBrenoIvo Calado(Wigor 69”)José Luís(Maktar 57”)Rui BorgesAiresÁlvaro(Nelo 69”)Couto

TREINADORES

Treinador Carlos Correia

Golos: Marco Móbil 45” (gp), 64”, Fábio Pinto 90+3+Disciplina: Aires 26”, 61”, Adriano 35”, Jonas 45”, Álvaro68”, Breno 89,Poinhal 41”, Toni 78” (Vermelho) - Aires 61”

Móbil “One”Depois de ter perdido por

3-1, na primeira volta, o Bra-gança redimiu-se, agora, com uma vitória por 3-0.

Foi um bom jogo de fute-bol, com a equipa da casa a entrar melhor e a conseguir, na primeira parte, cinco re-mates sem resposta da equi-pa de Mirandela.

Viu-se um começo aber-to e a prometer golos, com o miolo do Mirandela a con-trolar a partida, e com Sana a prender muito os centrais.

O jogo da turma de Car-los Correia não corria bem. Os locais, com Marco Móbil e Toni, criavam perigo, até que,

máximo numa falta que não existiu.

O golo de Marco Móbil abriu a porta a uma boa exi-bição concretizada com um monumental golo da 35 me-tros da baliza e ao ângulo su-perior esquerdo de Norinho. Foi o 2-0, que dificilmente se esquecerá.

Já o Mirandela jogava com dez por expulsão de Aires, que consideramos um pouco exagerada, tendo em conta que na jogada que protestou não estava fora de jogo.

O Bragança continuou a dominar, mas, curiosamente, a grande oportunidade veio

aos 31”, há falta clara de Bre-no sobe Móbil.

Um penalti que Sílvio Gouveia não marcou e o res-pectivo cartão.

Mais tarde, acabou por estar mal ao assinalar castigo

por Maktar que, isolado, fez Ximena brilhar com a defesa da tarde.

Depois chegou o 3-0 já na compensação por Fábio Pin-to num remate potente com a bola a ir primeiro à parte in-

terior do travessão.O Mirandela saiu vergado

pela derrota, revoltado com o juiz, mas só o pode fazer na jogada de penalti.

O Mirandela não jogou o suficiente para pontuar.

GDB vingou-se do jogo da 1ª volta

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Sp. Braga 39 162 Benfica 39 163 FC Porto 33 164 Sporting 27 165 Nacional 24 166 U. Leiria 23 167 V. Guimarães 23 168 Rio Ave 19 169 Marítimo 19 1610 P. Ferreira 16 1611 Académica 16 1612 Naval 15 1613 Olhanense 14 1614 Leixões 14 1615 V. Setúbal 13 1616 Belenenses 11 16

16ª. JornadaLiga Sagres

Académica 0-2 Sp. BragaV. Guimarães 2-2 V. Setúbal

Marítimo 0-5 BenficaRio Ave 0-2 U. Leiria

Belenenses 1-3 LeixõesOlhanense 1-0 NavalSporting 3-2 Nacional

FC Porto 1-1 P. Ferreira

Próxima JornadaBenfica 31/01 V. GuimarãesP. Ferreira 31/01 Académica

Sp. Braga 31/01 SportingU. Leiria 31/01 OlhanenseNacional 31/01 FC PortoNaval 31/01 BelenensesLeixões 31/01 MarítimoV. Setúbal 31/01 Rio Ave

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Amarante 25 142 Vila Meã 25 143 Fafe 25 144 Joane 24 145 AD Oliveirense 23 146 Famalicão 22 147 Torre Moncorvo 19 148 Leça 19 149 Rebordosa 17 1410 Serzedelo 13 1411 Infesta 10 1412 Pedrouços 3 14

14ª. JornadaIII Divisão Série B

Rebordosa 2-2 JoaneSerzedelo 0-1 Leça

Famalicão 2-0 InfestaFafe 3-1 Pedrouços

Torre Moncorvo 2-2 AD OliveirenseVila Meã 0-1 Amarante

Próxima JornadaLeça 24/01 Rebordosa

Amarante 24/01 FamalicãoAD Oliveirense 24/01 Vila Meã

Pedrouços 24/01 Torre MoncorvoInfesta 24/01 Serzedelo

Joane 24/01 Fafe

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 40 172 Padroense 37 173 Sp. Braga 35 174 Varzim 33 175 Freamunde 33 176 Rio Ave 26 177 Vizela 26 178 Diogo Cão 25 179 Fafe 16 1710 Limianos 12 1711 Régua 11 1712 GD Cachão 0 17

17ª. JornadaNacional Juniores B

Limianos 0-1 V. GuimarãesRio Ave 2-0 FafeRégua 0-2 Vizela

Padroense 2-0 VarzimDiogo Cão 0-1 Sp. Braga

Freamunde 11-0 GD Cachão

Próxima JornadaFafe 24/01 V. Guimarães

Vizela 24/01 Rio AveVarzim 24/01 Régua

Sp. Braga 24/01 PadroenseGD Cachão 24/01 Diogo CãoFreamunde 24/01 Limianos

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Maria da Fonte 28 142 Macedo de Cavaleiros 28 133 Bragança 25 134 Montalegre 24 135 Mirandela 24 146 Valenciano 18 137 Limianos 18 148 Marinhas 17 149 Santa Maria FC 16 1410 Fão 14 1411 Amares 13 1412 Morais FC 7 14

14ª JornadaIII Divisão Série A

Limianos 1-1 ValencianoMorais FC 0-1 MarinhasBragança 3-0 Mirandela

Santa Maria FC 0-2 Macedo de CavaleirosFão 2-1 Amares

Maria da Fonte 1-1 Montalegre

Próxima JornadaMontalegre 24/01 LimianosValenciano 24/01 Morais FC

Marinhas 24/01 BragançaMirandela 24/01 Santa Maria FCMacedo de Cavaleiros 24/01 Fão

Amares 24/01 Maria da Fonte

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Beira-Mar 30 162 Santa Clara 29 163 Portimonense 29 164 Feirense 26 165 Trofense 22 166 Chaves 21 167 Fátima 21 158 Gil Vicente 21 169 Oliveirense 20 1510 Estoril Praia 20 1611 Freamunde 20 1612 Desp. Aves 18 1613 Sp. Covilhã 16 1514 Penafiel 14 1615 Varzim 14 1516 Carregado 10 16

16ª. JornadaLiga Vitalis

Fátima 2-5 Santa ClaraPenafiel 0-0 Gil VicenteOliveirense 3-0 Varzim

Portimonense 2-1 Estoril PraiaDesp. Aves 1-2 Freamunde

Carregado 2-3 TrofenseFeirense 1-0 Chaves

Sp. Covilhã 2-2 Beira-Mar

Próxima JornadaChaves 31/01 Desp. Aves

Trofense 31/01 FátimaFreamunde 31/01 Sp. CovilhãGil Vicente 31/01 CarregadoSanta Clara 31/01 Penafiel

Estoril Praia 31/01 OliveirenseVarzim 31/01 Feirense

Beira-Mar 31/01 Portimonense

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 46 162 Sp. Braga 38 163 Bragança 32 164 Gil Vicente 26 165 Varzim 26 166 Vizela 25 167 AD Barroselas 24 168 Marinhas 16 169 Famalicão 14 1610 Chaves 11 1611 Ribeirão 9 1612 ARC Paçô 7 16

16ª. JornadaNacional Juniores C

Famalicão 1-2 MarinhasGil Vicente 4-0 Ribeirão

Chaves 0-3 Sp. BragaVarzim 1-2 Bragança

AD Barroselas 0-1 V. GuimarãesARC Paçô 1-0 Vizela

Próxima JornadaVizela 24/01 Famalicão

Marinhas 24/01 Gil VicenteRibeirão 24/01 ChavesSp. Braga 24/01 Varzim

AD Barroselas 24/01 BragançaV. Guimarães 24/01 ARC Paçô

Resultados

16ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 42 162 Benfica 39 163 Sporting 38 164 Ins. D.João V 31 165 Mogadouro 27 156 AD Fundão 25 167 Freixieiro 24 16

8 Boticas 20 169 FJ Antunes 19 1610 Alpendorada 18 1611 SL Olivais 13 1612 AAUTAD/Real Fut 8 1613 Vila Verde 7 1614 Onze Unidos 5 15

Clubes P J

Boticas 7-7 FreixieiroBelenenses 4-2 SL Olivais

Mogadouro ADI Onze UnidosVila Verde 5-5 AAUTAD/Real Fut

Alpendorada 6-8 Ins. D.João VFJ Antunes 2-2 AD Fundão

Sporting 2-0 Benfica

Próxima JornadaBenfica 06/02 Boticas

Freixieiro 06/02 BelenensesSL Olivais 06/02 MogadouroOnze Unidos 06/02 Vila Verde

AAUTAD/Real Fut 06/02 AlpendoradaIns. D.João V 06/02 FJ Antunes

AD Fundão 06/02 Sporting

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A13ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 37 132 Contacto 28 133 Mondim de Basto 26 134 Junqueira 25 135 Barranha SC 24 136 Monte Pedras 24 137 Gualtar 16 13

8 Guimarães Futsal 16 129 Macedense 15 1310 Paredes 15 1311 A.R.C.A. 12 1312 Pioneiros Bragança 7 1313 Amanhã Criança 7 1214 Santa Luzia 5 13

Clubes P J

Contacto 1-7 Chaves FutsalParedes 3-4 Monte Pedras

Macedense 5-2 GualtarBarranha SC 5-4 Pioneiros Bragança

Santa Luzia 1-4 Mondim de BastoA.R.C.A. 4-3 Junqueira

Guimarães Futsal ADI Amanhã Criança

Próxima JornadaA.R.C.A. 23/01 Guimarães Futsal

Santa Luzia 23/01 JunqueiraBarranha SC 23/01 Mondim de BastoMacedense 23/01 Pioneiros Bragança

Paredes 23/01 GualtarContacto 23/01 Monte Pedras

Chaves Futsal 23/01 Amanhã Criança

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Freamunde 34 172 Famalicão 32 173 Moreirense 31 174 Fafe 30 175 Limianos 26 176 Trofense 26 177 Chaves 25 178 Diogo Cão 24 179 Vizela 21 1710 Bragança 18 1711 Caç. Taipas 16 1712 Valdevez 0 17

17ª JornadaNacional Juniores A

Fafe 1-1 VizelaBragança 2-3 MoreirenseCaç. Taipas 3-4 LimianosFreamunde 0-1 Famalicão

Trofense 4-0 ChavesDiogo Cão 3-0 Valdevez

Próxima JornadaMoreirense 23/01 VizelaLimianos 23/01 Bragança

Famalicão 23/01 Caç. TaipasChaves 23/01 FreamundeValdevez 23/01 Trofense

Diogo Cão 23/01 Fafe

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Vila Flor 22 102 C. Ansiães 21 103 SC Moncorvo 20 104 FC Mirandela 20 105 GD Poiares 14 96 Torre D. Chama 13 107 GDC Roios 11 108 Stº Cristo 10 109 CA Carviçais 6 910 UD Felgar 3 10

10ª JornadaFutsal Distrital

SC Moncorvo 9-3 UD FelgarFC Mirandela 6-5 GDC RoiosVila Flor 4-4 Torre D. ChamaCA Carviçais ADI GD Poiares

C. Ansiães 7-6 Stº Cristo

Próxima JornadaGDC Roios 30/01 SC Moncorvo

UD Felgar 30/01 C. AnsiãesTorre D. Chama 30/01 FC Mirandela

GD Poiares 30/01 Vila FlorStº Cristo 30/01 CA Carviçais

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 31 122 Rebordelo 30 113 FC Vinhais 26 124 Mirandês 23 115 Vila Flor 23 126 Mogadourense 18 117 Talhas 17 118 Sendim 14 119 Alfandeguense 13 1110 Carção 10 1111 Vimioso 8 1012 GD Poiares 4 1113 GD Milhão 4 1114 CCR Lamas 1 11

12ª JornadaAFB

Sendim 1-1 VimiosoTalhas 6-1 GD PoiaresCarção 1-5 FC Vinhais

GD Milhão 2-0 CCR LamasRebordelo 4-2 AlfandeguenseMogadourense 2-0 Vila Flor

Mirandês 2-0 Argozelo

Próxima JornadaVimioso 24/01 Mogadourense

GD Poiares 24/01 SendimFC Vinhais 24/01 Talhas

CCR Lamas 24/01 CarçãoAlfandeguense 24/01 GD Milhão

Vila Flor 24/01 MirandêsArgozelo 24/01 Rebordelo

Resultados

III Divisão Série A

0 2SANTA MARIA

MACEDO

O susto veio na segunda parte

VíTOR ALEIXO

Foi, essencialmente, du-rante a segunda parte que os golos, a emoção e as grandes oportunidades apareceram numa partida estragada, ape-nas, pela arbitragem irregular de Hugo Geraldes.

A primeira parte foi mais disputada a meio campo, com ascendente para a equipa da casa que foi a única que criou perigo junto da baliza do ad-versário. Elísio apontou o pri-meiro golo do Moncorvo aos 35´´ minutos e, logo na joga-da seguinte, Jaime envia uma bola ao travessão da baliza de Freitas. A Oliveirense apenas se limitou a defender e nada fez para reagir ao tento sofrido.

Mas a equipa de António Remelgado trouxe outra atitu-de para a segunda parte, entrou a pressionar e a criar muitos calafrios à defesa moncorven-se até que, em três minutos, os forasteiros deram a volta ao marcador com golos de Pedro Moreira e Arturinho. Contudo, a resposta não tardou e, dois minutos volvidos, o empate é restabelecido após uma confu-são na área da Oliveirense.

Foi um jogo emotivo e bem disputado principalmente na segunda parte. Esta época nota-se mais qualidade nesta série B da III divisão e o cam-peonato promete emoção e bons espectáculos até final.

III Divisão Série B

2 2MONCORVO

OLIVEIRENSE

Macedo lideraCom dois golos de Lui-

zinho, aos 17” e o aos 47”, o Atlético de Macedo Cavaleiros ganhou em Santa Maria de Ga-legos com uma exibição de gala por parte de todos os jogado-res.

Recordamos que o com-panheiro da liderança, Maria da Fonte, perdeu neste campo por 3-2 num jogo claramen-te dominado por uma turma tecnicamente perfeita e com o sentido único de grande con-centração.

Agora, ao virar para esta fase decisiva, o Macedo mesmo que não o queira é já um candi-dato e, curiosamente, frente ao vizinho Bragança.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança2 0MOGADOURENSE

VILA FLOR

Estádio Municipal de Mogadouroárbitro – Nélson Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

BrunoBeto

FilipeJohnPiresFanã

RogérioNene

MarcosPaulo

FrutuosoLagoa NunoAlves

TiagoSaulLalaMário RuiMaritoIvanDavid BiorMauroJoão PauloPinheiroOctávio

TREINADORES

Carlos Azevedo Gilberto Gomes

Golos: Paulo e Pires. Disciplina: Fanã, Nene, Marcos, Paulo, Mauro.

CARLOS RIBEIRO

O Mogadourense regres-sou às vitórias frente a uma equipa que luta pelos primei-ros lugares.

Foi uma parte muito tác-tica com as duas equipas a lu-tarem muito no meio campo.

Demasiados cartõesAos seis minutos da se-

gunda parte e depois de um centro para a área, Paulo não deu hipótese ao guarda-re-des, Tiago.

A equipa da casa continu-ava a ter as melhores oportu-

nidades para marcar sendo que o Vila Flor só criava pe-rigo em alguns livres de bola parada.

Ao minuto 74, perante uma falha do guarda-redes, Tiago, Pires aproveitou para

fazer o 2-0, sentenciando a partida.

Na parte final do desa-fio, o Vila Flor teve a melhor oportunidade para concre-tizar, quando o árbitro as-sinalou uma falta à entrada

da pequena área por atraso da bola ao guarda-redes, mas não aproveitou para reduzir a diferença.

Assim sendo, foi uma vi-tória justa da equipa da casa.

Relativamente à arbitra-gem, mostrou demasiados cartões para aquilo que se passou em campo.

Equipa de Azevedo não facilitou

AF Bragança 2 0MIRANDÊS

ARGOZELO

Estádio Santa Luziaárbitro – Rui Sousa (Bragança)

EQUIPAS

LamaBruno Pires

AndréAntónio

TinoVitinho

ManhonhoArmando

SamuelLicínio

ArlindoLeonel

Luís FãoNuno

Pedro VilaAdolfoNunoRatoCarecaLuizinhoPedro MartinsZamalekKitaJorginhoRicardo DizJPSerginhoSamuel

TREINADORES

Chico F Teixeira

Golos: Licínio 73”, Leonel 90+1

Perder com classeFoi um bom espectáculo,

em Santa Luzia, nesta jorna-da em que o Argozelo perdeu a liderança com classe. Jogou para ganhar, criou oportuni-dades, deu trabalho a Lama e soube perder na hora da ver-dade. F Teixeira garantiu que fez tudo para ganhar, mas o Mirandês foi mais feliz, agi-gantou-se e jogou muito bem e marcou na altura em que os rapazes do conselho de Vi-mioso faziam duas alterações para atacar a vitória. Foi aos

73”, em cruzamento da direi-ta, com Licínio, de cabeça, a bater Pedro Vila. Era hora de atacar, mas o Mirandês soube segurar a vitória e, num lance infeliz de Zamalek (um dos melhores em campo), Leonel não perdoou e matou o jogo.

Foi a primeira derrota do Argozelo, que deu o lugar de primeiro ao Rebordelo, que venceu o Alfandeguense por 4-2.

Justa vitória da equipa do Planalto, mas resultado exa-

gerado, pois 2-1 era o mais justo. Entretanto, a família argozelense passa por um momento difícil. Humberto (Rapa) e seus familiares so-

freram um grave acidente, mas os jogadores e equipa técnica estão solidários e querem dedicar-lhes a próxi-ma vitória.

Argozelo abandona liderança

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

AF Bragança 1 5CARÇÃO

VINHAIS

Campo do Carçãoárbitro – Rui Mouta (Bragança)

EQUIPAS

CarlosPanchaHugo IPedroChita

LuísGancho

Bruno CoutinhoHugo IIPalhauVitela

MirandaRicha

NunoNuno RafaelMigalhasFilipeInfestaMárcioRicardoTiagoPikAnteroRuiPedroPaulinhoMaurício

TREINADORES

A Forneiro Carlos Garcia

Golos: Márcio 2”, 3”, 21”, Gancho 15”, Ricardo 29”, 54”.

Juniores C 1 2VARZIM

BRAGANÇA

Campo nº 2 do Varzimárbitro – Ricardo Coimbra (Braga)

EQUIPAS

TiagoDiogo Costa

TorresMiguel

Bruno SousaMoreira

Ricardo DiasAndrade

Nuno SilvaAndré Lemos

Nelson FernandesAlmeida

NunesMiranda

AndréEstevesAntónioIvoSaraivaGonçaloChiquinhoRui AlvesFilipeLuís LisboaLuís “ Di Maria”Alexandre PikatchuSérgioPantaleão

TREINADORES

Abílio Ramos Betinho Antas

Golos: Nelson Fernandes 3”, Gonçalo 24”, Rui Alves 64” Disciplina: (Vermelho directo) – André Reis

Juniores A 2 3BRAGANÇA

MOREIRENSE

Campo do CEEárbitro – Marco Cardoso (Vila Real)

EQUIPAS

NelsonNélio

JaimeV Hugo

EddasValdo

CastilloValentim

PadrãoGuerra

Paulo LimaAlex

FilipeRicardo

AlbinoFilipeBasílioZé FilipeMarceloChicoInácioPedroBrunoVictorTiago MonteiroJ ManuelRuiSérgio

TREINADORES

M. Alvese J. Genésio

Leandro

Golos: Filipe 3”, V Hugo 13”, 67”, Inácio 63”, 87”

Cedo demaisA entrada de rajada dos

visitantes no campo do Car-ção garantiu uma vitória justa de uma equipa que tem um Márcio completa-mente endiabrado.

Em 21”, este jogador fez três golos e rasgou a defesa que, até então, era das me-nos batidas da competição.

Houve jogo, embora o estado do campo não aju-dasse a uma grande parti-da.

Carlos Garcia colocou pressão sobre o Carção que cumpriu, até esta jornada, uma prova brilhante.

Os golos são o sal do fu-tebol e houve seis em Car-ção, alguns deles de muita qualidade técnica, Por isso, o marcador não sofre qual-quer tipo de dúvida

5-1 foi um resultado cla-ro, mas surpreendente ten-do em conta a grande época da equipa da casa. Vinhais arrasador

Vitória justa

Moreirense deu pouco espaço ao Bragança

Vitória justa da equipa de Moreira de Cónegos, que foi muito forte no jogo táctico e que, acima de tudo, marcou muito bem o miolo da equipa da casa, em que só V. Hugo se soube esquivar.

Esta derrota não tem nada de anormal, pois aos canarinhos falta-lhes um jo-gador fixo na área para pren-der os centrais adversários. Os jogadores do Moreirense mais recuados subiram mui-

to no terreno e daí o primei-ro golo pelo central Filipe. O Bragança reagiu com muito coração e com pouco espaço, mas V. Hugo acabou por dar mais justiça aos 13” com golo do empate. Mesmo assim, os minhotos foram mais unidos nas marcações, saíram bem para o ataque e criaram sem-pre muito problemas ao Bra-gança. Atletas fortes no corpo a corpo e ficou clara a ideia que sempre que procuravam

o golo o conseguiam. O pe-nalti do empate ainda deu esperanças, mas na verdade a vitória é justa.

O Bragança precisa de um campo maior para jogar como sabe e bem, bem como de ganhar fora para manter a esperança que não foge.

Marco Cardoso deixou jogar e apitou muito pouco. No lance do penalti a favor do Bragança, não vimos a joga-da, mas ninguém protestou.

Heróis de amarelo

Betinho Antas é o princi-pal responsável por esta vitó-ria frente a um grande da for-mação nacional. Partiu para a Póvoa de Varzim espoliado de três jogadores importantes, mas respondeu com outros, sinal de um trabalho dedica-do e de grande concentração. António foi uma das peças fundamentais na defesa, não sendo surpresa terá agarrado a oportunidade.

Já aos 3”, Nelson Fer-nandes fez o 1-0 para os po-veiros, depois de ser esta mesma equipa a ganhar pela primeira vez em Bragança. Os canarinhos não se fizeram rogados e pegaram no jogo, lutaram com duas equipas (a de arbitragem e a do Varzim), fizeram um jogo de grande qualidade técnica e táctica.

Luís Silva (Dí Maria) fez maravilhas, mas uma delas quase dava no empate do Varzim. O mal maior foi de André Reis, que foi expulso,

mas evitou o golo do empate e, mesmo, com dez elemen-tos, os canarinhos poderiam ter goleado.

Betinho Antas é o responsável

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Camp. Distr. Infantis 9 4BRAGANÇA

MONCORVO

árbitros – João Manuel e Rui Mouta (Bragança)

EQUIPAS

Luís AlbertoTomás

Nuno FernandesGabrielRuben

FranciscoAlexis

Leandro GamaJoão Santos

AurélioJoão Filipe

QuimTiagoSamuelAndré TeixeiraLuizinhoTelmoRicardoTiago VilelaChicoLeoAndré

TREINADORES

Filipe Freixedelo Tiago Pinto

Golos: Samuel 22”, 45”, André 55;59”

Escolas 7 3POIARES

SENDIM

Campo do Zonzinho árbitros – R P e G F (Bragança)

EQUIPAS

Ricardo Constâncio Rui Mendes

Francisco Cons-tâncio

Rodrigo Estácio Luís Pinto

Alexandre MadeiraÂngelo Silva

Ruben Eugénio Eduardo Taborda

Leonardo Vicente João Vasconcelos

MiguelVasco MartinsRubenAlcinoTiagoRicardoLeoDavidRodrigoRafaelP Preto

TREINADORES

Pedro Massano e Davide Esteves

Nuno Reixa

Golos: Luís Pinto 3”, 22”, 33”, 43, Alexandre Madeira 42”, 19, 23”, Ricardo 16”, 39”, 41”.

Camp. Distr. Escolas 4 1ESCOLA CRESCER

MÃE D’ÁGUA

Campo da CEEárbitros – André Vicente e Bruno

Cordeiro (Bragança)

EQUIPAS

DieguesF Vale

Rui GarciaNuno Rodrigues

Marcelo FernandesPedro Afonso

Joaõ VeigaMário Morais

NarcisoMiguel Rodrigues

ÓscarTiago Freitas

TefaBruninhoRudraEdúJoelCanelãoRafaGonçalo RaposoTiago QueirósRicardo Ferreira

TREINADORES

Jorge Ferreira “Careca”

Golos: Rafa 2 segundos, Rui Garcia 7”, Nuno (gp) 32”, 43”, Marcelo 34”

Jogar como coração

Estado do terreno impediu maior técnica

Foi um sacrifício fazer rolar a bola, mas o Bragança acabou por saber estar em campo com um destinatário muito forte. Tomás foi um defesa que proibiu, por com-pleto, o ataque pelo lado di-reito do Moncorvo.

A equipa acabou por cair perante um Moncorvo muito

bem fisicamente e com golos de boa participação de equi-pa.

A primeira parte não foi muito bem jogada, pois o ter-reno não deu para grandes primores técnicos. O Mon-corvo teve mais posse de bola, mas Freixedelo soube colocar o seu grupo muito unido até

cair fisicamente.A equipa da capital do

Ferra é uma escola a não dei-xar de vista.

Já na categoria de Esco-las, o Moncorvo ganhou por 10-0. Um resultado muito natural com Cadete, primo do ex-jogador do Sporting, Ben-fica e Celtic a mostrar os seus dotes com três golos. Este miúdo anda ser seguido pelo Benfica, mas soubemos que o seu coração de leão bate mais forte. Os outros golos vieram de Júnior, D. Freixo, Zé Ma-nuel e Canadas.

O tempo não deu tréguasO frio e a chuva não tira-

ram nada a este bonito encon-tro de futebol, que colocou frente a frente duas equipas da cidade e Bragança. O mais interessante foi o golo do Mãe d` Água, obtido logo aos 2 se-gundos de jogo e, provavel-mente, o mais rápido desta competição. Foi um bom tó-nico para os miúdos de “Care-ca”, que procuraram sempre o contra-ataque. A partir desse instante, criaram problemas, mas Jorge Ferreira tinha, aos 7”, a oportunidade de empa-tar, com Tefa em bom plano. O Mãe d` Água foi levando o

empate até onde podia, mas houve um lance que gerou alguma controvérsia, que foi a marcação de uma grande penalidade a favor da Escola. Veio o 2-1 e o resultado acaba

por ser justo, tendo em conta a velocidade imprimida pela equipa azul celeste, que soma vitórias em todos os jogos já realizados. O tempo não aju-dou, porque prendia muito

a bola e os miúdos foram le-vados a fazer esforços suple-mentares em termos físicos. Em infantis, o Escola venceu o Mãe d` Água, por 9-1, com Hugo Lopes a fazer 4 golos. É um jogador muito poderoso na área, que, na próxima épo-ca, será uma mais valia para os iniciados do Bragança. De-pois, Boris voltou aos golos, marcou 3 golos, Rui Dinis Dias, 2 golos, e, a fechar, Fi-lipe Martins fez o gosto ao pé o Mãe d` Água e marcou, de grande penalidade, por Xana Júnior. A esta equipa do Mãe d` Água não se pode pedir mais luta. Tem V Machado, um treinador exigente, mas muitos jogadores não cum-

prem com o que prometeram e não comparecem aos jogos.

Mau tempo não foi problema

O G. D. Poiares entrou no jogo decidido a conquis-tar os três pontos, criando inúmeras oportunidades de golo, que foram adiadas pela equipa do grupo desportivo de Sendim e pelo mau estado do terreno.”E como quem semeia colhe”, o Grupo Des-portivo de Poiares conseguiu, através de Luís Pinto, inau-gurar o marcador e, a partir daí, o jogo teve apenas senti-do único.

Os jogadores do Poia-res controlaram o jogo de for-ma inteligente e, assim, cons-truíram o resultado final de 7 a 3, que tem um significado especial para os miúdos de

Poiares, pois criam motiva-ção para o resto da prova.

Poiares no jogo com o GDB, há 2 semanas

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal III Divisão 6 2MACEDENSE

ADC GUALTAR

Pavilhão municipal de Macedo de Cavaleiros

árbitros - Artur Chaves e Eduardo Pinto (A. F. Vila Real)

EQUIPAS

Paulo SantosLeonardo (cap)

PatrickRicardinho

Play Luís Mota

Capulho Lino

DiogoRuben Nuno Paxa

Zé ManelMarroicos Joel Regis (cap)Edgar Mequinho Paulo MotaTelmo TiagoHélder Tuni Hugo

TREINADORES

Costinha Victor Varela

Golos: 1-2 ao intervalo – 0-1 Edgar 1’, 0-2 Edgar 17’, 1-2 Patrick 19’, 2-2 Ruben 22’, 3-2 Play 15’, 4-2 Ruben 16’, 5-2 Play 19’

Veteranos 7 4BRAGANÇA

BARCELONA (FELGUEIRAS)

Futsalde alto nível

Macedense no seu melhor

FERNANDO CORDEIRO

Um erro do segundo ala anfitrião a abrir o jogo e o Gualtar a facturar não deixa-va grandes profecias para o jogo. Com o decorrer de todo o primeiro tempo, em que os locais construíam mas não conseguiam marcar, antevia-se um cenário nada risonho para os pupilos de Costinha.

O 2º golo aos 17’ deixou toda a família do Macedense apreensiva, uma situação que

Patrick aliviou ao reduzir no último minuto.

Do intervalo regressaram os “meninos do Macedense” ao seu melhor nível empur-rando o seu adversário para a sua quadra e, logo aos 2´do tempo complementar, Ruben empatava com a sua canhota fulgurante e Play operava a reviravolta volvidos 3’.

Com a vantagem, o Mace-dense tranquilizou-se e pas-sou a espalhar a sua filosofia competitiva e altos níveis

técnicos de futsal, mostrando um colectivo forte, perfeita-mente articulado nas tran-sições, retirando iniciativa, posse de bola e perigosidade ao seu adversário.

Resultado escasso na vi-tória justa local que, ao ter-minar a fase com estes níveis competitivos e dinâmica de vitória, profetiza uma 2ª vol-ta sem a falta de concretiza-ção que a limitou dos lugares na tabela.

Quanto aos árbitros, não tendo um trabalho isento de erros, não complicaram mui-to.

Veteranosmais pobres

Um minuto de silêncio marcou este jogo, fruto do falecimento de Toni (funcio-nário IPB), vítima de doença prolongada. O ex-jogador, de 54 anos, era um veterano sempre disposto a participar e um dos grandes animado-res do grupo.

O jogo teve 11 golos, mas não a alegria que se poderia esperar. Num ambiente sem faltas, Tó Parente passa a

Peixinho, que faz um dos go-los da noite fria no campo da CEE.

Este ponta de lança fez 3 golos para o Clube de Bra-gança, ao passo que os outros tentos foram de Toni, Luís Audi e Checo. Para o Barcelo-na de Felgueiras marcaram 3 Paulo e Joel.

Para 17 de Maio está mar-cado outro jogo, desta vez em Felgueiras.

Veteranos começaram jogo com homenagem a Toni

PUBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura de hoje, exarada de folhas cinquenta e quatro a folhas cinquenta e sete e sete do respectivo livro número cento e quarenta e oito, DANIEL AUGUSTO PERDIGÃO, NIF 104 461 551, e mulher DINA TERESA VAZ, NIF 104 462 124, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Fradizela, concelho de Mirandela, ela da freguesia de Baçal, onde residem, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores e compossuidores dos bens a seguir identificados:A) Localizados na Baçal, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Coalheira”, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte e nascente com Manuel Alves Vaz, sul com Junta de Freguesia e poente com José Miguel Martins, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 414, com o valor patrimonial tributável de € 11,19 e o atribuído de vinte euros;número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Pombal”, com a área de mil quinhentos e cinquenta metros qua-drados, a confrontar de norte com Manuel Alfredo Gomes, sul com Manuel António Ferreira, nascente com Manuel Alves Vaz e poente com Augusto dos Santos Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o ar-tigo 626, com o valor patrimonial tributável de € 3,77 e o atribuído de dez euros;número três - prédio rústico, composto de mata de carvalhos, sito em “Carvalhal”, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Alfredo Gomes, sul e poente com Manuel Alves Vaz e nascente com Inácio Fernandes, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 698, com o valor patrimonial tributável de € 2,26 e o atribuído de dez euros; número quatro - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Barreiro”, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, a confrontar de norte e sul com Manuel Alves Vaz, nascente com Cami-nho Público e poente com Herdeiros de José Luís Pereira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1140, com o valor patrimonial tributável de € 11,19 e o atribuído de vinte euros; número cinco - prédio rústico, composto por pomar com cerejeiras, sito em “Chastrinha”, com a área de mil e quatrocentos metros qua-drados, a confrontar de norte com Manuel António Flores, sul com Maria de Fátima Balesteiro e outro, nascente com Mário Inocêncio Pires e poente com João Batista Vaz, inscrito na respectiva matriz sob

o artigo 8497, com o valor patrimonial tributável de € 680,00 e idêntico atribuído;número seis - prédio rústico, composto por mata de lenha, sito em “Barreiro”, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar de norte com caminho público, sul com Luís António Martins, nascente com César António Martins e poente com Herdeiros de José António Balesteiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 8502, com o valor patrimonial tributável de € 30,00 e idêntico atribuído; número sete - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Barreiro”, com a área de dois mil e cem metros quadrados, a confron-tar de norte com Isabel Maria Rodrigues, sul com Manuel Alves Vaz, nascente com Manuel João Balisteiro e poente com José da Paz Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1129, com o valor patrimonial tributável de € 10,68 e idêntico atribuído; número oito - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito em “Barreiro”, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar de norte com Manuel Alves Vaz, sul com Manuel João Balisteiro, nascente com Sebastião Amaro Pereira e poente com Manuel Alves Vaz, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1141, com o valor patrimonial tributá-vel de € 10,19 e idêntico atribuído; B) Localizados na freguesia de Fradizela, concelho de Mirandela:número nove - prédio rústico, composto por terra para centeio, árvores de fruto e oliveiras, sito em “Gandaras”, com a área de cinco mil oito-centos e vinte metros quadrados, a confrontar de norte, sul e poente com Sociedade Agrícola Casa da Bouça e nascente com Maria da Assunção Saúde, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1205, com o valor patri-monial tributável de € 10,33 e o atribuído de vinte euros; número dez - metade indivisa do prédio rústico, composto por lameiro, terra para centeio, vinha, oliveiras, figueiras e árvores de lenha, sito em “Cortinhas”, com a área de sete mil oitocentos e quarenta metros quadra-dos, a confrontar de norte com Francisco dos Reis Lisboa, sul com José Manuel Rodrigues, nascente com caminho e poente com João Maria Alves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1542, com o correspon-dente valor patrimonial tributável de € 14,97 e o atribuído de vinte euros, sendo compossuidor da restante parte indivisa Óscar José Alves, casado, residente no Bairro Artur Mirandela, n.º 28, em Bragança, pessoa com quem tem vindo a exercer a composse sobre o referido prédio; enúmero onze - prédio rústico, composto por terra para centeio e olivei-ras, sito em “Cortinhas”, com a área de mil cento e cinquenta e nove me-tros quadrados, a confrontar de norte e sul com Teresa de Jesus Talepa, nascente com caminho e poente com Maria de Jesus Talepa, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1572, com o valor patrimonial tributável de € 7,48 e o atribuído de dez euros; não descritos, respectivamente, nas Conservatórias do Registo Predial de Bragança e de Mirandela, conforme certidões que apresentam.Que os identificados prédios foram-lhe doados no ano de mil novecentos e sessenta e nove, já no estado de casados, os da freguesia de Baçal, por Manuel Alves Vaz e Rosa Antónia Araújo, pais da justificante mulher, e os da freguesia de Frazidela, por Alfredo Augusta Perdigão e Laura da Conceição, pais do justificante marido, todos já falecidos, residentes

que foram, respectivamente, nas aludidas freguesias de Baçal e Fradize-la, por contratos de doação meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados bens.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil novecentos e sessenta e nove, passaram a usufruir os referidos terrenos, um deles em situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles pro-porcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sem-pre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais bens lhes pertencerem e de serem os seus verdadei-ros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de

boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse que, da forma indicada vêm exercendo há muito mais de vinte anos, adqui-riram o domínio dos ditos bens por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 18 de Janeiro de 2009.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Ajuda a resolver reconciliações familiares e sentimentais.NÃO SOFRA MAIS POR AMOR,

Amarração, amor durável, doenças do espírito, negócios, insucesso, depressão, inveja, justiça. Protecção instantânea e visível contra o mal, atracção de clientes, afaste e aproxima pessoas ama-das com rapidez, impotência sexual, vício de drogas, álcool, maus-olhados, etc... Lê a sorte, dá previsão de vida. Não desanime, a sua vida presente e futura pode mudar com rapidez. CONTAC-TE – BABA, pois não deixe agravar os seus problemas. Atende todos os dias das 9h às 22h.

RESULTADO 100% GARANTIDOPAGAMENTO DEPOIS DO RESULTADO – CONFORME A SUA DISPONIBILIDADE

BRAGANÇATelf: 273 107 706 - Telm: 935 146 660 - 961 665 034

Não há problema sem soluçãoDESCENDENTE DE UMA ANTIGA E RICA FAMÍLIA

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

RODAS & MOTORES

2010 sobre rodasT.B.

Nordeste Automóvel Clube estreia novas actividades para “amantes” de despor-tos motorizados

A I Exposição de Clássicos de Bragança com Passeio de Automó-veis Antigos e a I Especial NAC/ La-

goa Azul são as grandes novidades do Nordeste Automóvel Clube (NAC) para 2010.

O II Passeio de Automóveis Anti-gos Cidade de Chaves é a primeira ac-tividade do clube agendada para este ano, com data marcada para 27 e 28 de Fevereiro.

De acordo com o calendário, se-gue-se o IV Passeio TT no Feminino/Rádio Brigantia, a 6 de Março, uma prova que põe à prova a destreza das

mulheres a ultrapassar obstáculos.Para os dias 24 e 25 de Abril está

agendado o II Passeio de Automóveis Antigos e Desportivos Rota da Terra Fria, em Bragança, ao passo que, em Junho, se realizará a famosa “Rampa de Bragança”, uma prova de automo-bilismo que reúne pilotos de vários pontos do País, nas curvas da EN 206.

No mês seguinte, é a vez da I Ex-posição de Clássicos de Bragança, que incluiu um Passeio de Automóveis Antigos, e decorrerá nos dias 10 e 11 de Julho, na Quinta da Braguinha.

A prova de Perícia Nocturna da

Cidade de Bragança, que enche a Avenida Sá Carneiro, decorre, mais uma vez, a 28 de Agosto.

Já para os dias 25 e 26 de Setem-bro está marcado o IV Passeio de Au-tomóveis Antigos Bragança/Sabrosa, que tem como pano de fundo o Dou-ro Vinhateiro. Dia 6 de Novembro é a vez do V Passeio de S. Martinho Au-tomóveis Antigos, em Bragança, se-guindo-se, no dia 13, o XVII Passeio TT Castanhas 2010 MCoutinho.

As actividades deste ano encer-ram com a I Especial de Bragança NAC/Lagoa Azul, que ainda não tem data marcada.

Duas décadas a duas rodas

Calendário das primeiras Actividades para 20106 de Fevereiro – Feira do Fumeiro em Vinhais12/13 Março – Amendoeiras em Flor26/ 27 de Março – Passeio TT Bra-gança – Zamora10 de Abril – Rampa de Gimonde18 de Abril – Dia do Clube

BRUNO MATEUS FILENA

Motocruzeiro apresentou calendarização de activi-dades para 2010 e home-nageou o falecido motard Alberto Patrício

Na sexta-feira passada, eram as 19h quando a sede do MotoCruzeiro começou a servir de ponto de encon-tro para alguns dos motards brigan-tinos que, por volta das 20 e 30, se juntaram aos restantes no restauran-te “Rota dos Sabores”.

No Mercado Municipal de Bra-gança, estiveram cerca de 140 adeptos das duas rodas, para um “Jantar dos Reis” que simbolizou, não só o encer-ramento de um ano de trabalhos por parte do Moto Clube, como também, e já vem sendo hábito, a abertura ofi-cial de 2010, com a apresentação do calendário anual de actividades.

“No início de cada ano, sendo este

A nova sede do Motocruzeiro é ponto de encontro entre sócios e simpatizantes das duas rodas

o vigésimo, aproveitamos este Jantar dos Reis para, além do convívio, o primeiro de cada ano, mostrarmos aos sócios o plano de trabalhos para 2010. Iremos ter novas actividades e outras que recuperámos, pois houve alturas em que as deixámos de reali-zar, como são os casos do Raid Bra-gança – Zamora e do Moto Rali, este último integrado no troféu da Fe-deração Nacional de Motociclismo. Para além de outros eventos, como o Montes de Emoções em Vinhais, uma etapa do Campeonato Nacional de Todo – Terreno e a prova de velo-cidade na zona envolvente à Rotunda dos Touros, entre outros”, afirmou o presidente da direcção Francisco

Vara.No jantar, entre os associados,

estiveram convidados, autoridades e entidades como o presidente da Câ-mara Municipal de Bragança, Jorge Nunes. No final, foram entregues diplomas de mérito a pessoas que se destacaram nos meandros do Clube. A destacar, entre os homenageados, um sócio falecido, recentemente, na Madeira, o motard Alberto Patrício. “Entristece-nos muito este tipo de acontecimentos, sobretudo, quando se trata de sócios do Moto Clube. É em momentos como este que, apro-veitando para recordar, os distingui-mos com o diploma de mérito. É uma forma de reconhecimento da nossa

parte. São momentos arrasadores, aos quais não lhes podemos virar as costas”, declarou o dirigente, ao vo-lante do Moto Clube desde a sua fun-dação.

“Não há dinheiro e as famílias não têm rendimentos suficientes para andar de mota porque é uma actividade dispendiosa”

Francisco Vara não se cansou de mencionar a abertura da sede como um dos momentos altos da sua direc-ção. “Temos um espaço, modéstia à parte, muito bonito. O Motocruzeiro já tem uma casa e o mais importante de tudo, ao longo destes 20 anos, foi mesmo a abertura desta sede. É uma nova vida! Um espaço onde temos a nossa estrutura, que aproveitamos para divulgar eventos e onde pode-mos trabalhar e estar com os sócios, convivermos. É, sem dúvida, uma mais-valia!”

Prestes a concluir duas décadas de existência, a 15 de Abril, o Moto Clube levará a cabo, no final de 2010, uma assembleia-geral com eleições, mais concretamente, no dia 28 de Dezembro. “Sou, uma vez mais , can-didato, pois não tenho condições de me afastar, dado os compromissos assumidos, quer com a obra, quer com pessoas e entidades envolvidas”, adiantou Francisco Vara, um dos só-cios fundadores.

O último cartão de sócio, passado no próprio dia do jantar, a 15 de Ja-neiro, foi o número 947, se bem que, “actualmente, teremos acima dos 500 no activo, um número excelente, talvez incomparável com o resto do país”, argumentou o presidente.

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE

Sudoku

Soluções do Passatempo de 12/01/2010

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas noventa a folhas noventa e duas do respectivo livro número cento e quarenta, MARIA DOS ANJOS BATISTA BERNARDO, NIF 167 621 599, solteira, maior, natural da freguesia de Matela, concelho de Vimioso, residente na fregue-sia de Parada, no Lugar de Paredes, concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora dos prédios a seguir identificados, ambos localizados na freguesia de Parada, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de horta, com a área de dois mil cento e setenta metros quadrados, sito em “Prado”, a confron-tar de norte com caminho, sul com Maria Álvaro, nascente com António Maria Graça e poente com Arminda Correia, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1079, com o valor patrimonial tributável de € 27,28 e o atribuído de cem euros ; enúmero dois - prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão e primeiro andar, uma dependência de um piso cor-respondente a casa de forno e logradouro, com a superfície coberta de cento e dezanove metros quadrados correspondente à habitação, dependência com vinte e um metros quadrados correspondente à casa de forno e descoberta, correspondente a logradouro, de setenta metros quadrados, sito em “Paredes”, a confrontar de norte com Rua Pública, sul com Cortinha do próprio, nascente Benjamim An-tero Lourenço e poente com Roucio, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 178, com o valor patrimonial tributário de € 364,74 e o atribuído de setecentos e cinquenta euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Bragança, conforme certidão que da mesma apresenta.Que os identificados prédios foram-lhe vendidos no ano de mil novecentos e oitenta e oito, por Manuel Inácio Estevinho, casado, residente na Rua Maria Alda Barbosa Nogueira, n.º 13, 3º Dtº, na cidade de Amadora, por contrato de compra e venda meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pú-blica.Que, assim, não é detentora de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil novecentos e oitenta e oito passou a usufruir o referido terreno, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocupá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o me-lhoramento das suas vedações, bem como a utilizar a referida casa, gozando de todas as utilidades por ela proporcionadas, guardando nela seus haveres, efectuando regularmente obras de conservação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfei-torização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser a sua verdadeira dona, como tal sendo reconhecida por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio dos ditos prédios por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais. Que para suprir tal título faz esta declaração de justificação para fins de pri-meira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 12 de Outubro de 2009.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura de hoje, exarada de folhas onze a folhas doze do respectivo livro número cento e onze, NELSON JORGE RUANO GONÇAL-VES PEREIRA, NIF 220 378 304, solteiro, maior, natural da fre-guesia de Bragança (Sé), onde reside na Quinta do Couto, Travessa do Lugar, n.º 8, concelho de Bragança:Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, composto de terra de cultura, com área de dois mil quatrocentos e vinte metros quadrados, sito em “Fonte do Pereira”, freguesia de Rio Frio, concelho de Bragança, a confrontar de norte com Antónia Conceição Miranda Meneses, sul com Basílio Mar-tins Amado, nascente com Estrada Nacional e poente com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresenta, mas inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2818, com o valor patrimonial tributável de € 12,32 e idêntico atribuído.Que o identificado prédio foi-lhe doado no ano de mil novecentos e oitenta e sete, por Manuel António Vaz Ruano, viúvo, residente que foi na mencionada freguesia de Bragança (Sé), por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a neces-sária escritura pública.Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio do mencionado prédio.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta e sete, passou a usufruir o referido prédio, gozando de todas as utilidades por ele proporcionadas, começando por ocu-pá-lo, limpando-o, cultivando-o, colhendo os seus frutos e produtos e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramen-to das suas vedações, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tal prédio lhe pertencer e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacifi-camente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme. Bragança, 5 de Setembro de 2008.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nª 690 de 19 de Janeiro de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas cinquenta e cinco a folhas cinquenta e sete do respectivo livro número cento e quarenta e três, JOSÉ ARTUR PIRES, NIF 243 769 466, divorciado, natural da freguesia de Avelanoso, onde reside, concelho de Vimioso;Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos pré-dios a seguir identificado, todos localizados na freguesia de Avela-noso, concelho de Vimioso:número um – prédio rústico, composto de pinhal e pastagem, sito em “Couso”, com a área três mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar de norte, sul e nascente com caminho e poente com Luís Isaque, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 341, com o valor patrimonial tributável de € 6,25 e o atribuído de vinte euros;número dois - prédio rústico, composto de terra de cultura de cen-teio com castanheiros, pomar e vinha, sito em “Malhadica”, com a área de nove mil metros quadrados, a confrontar de norte com caminho, sul com José Pedro Alonso, nascente com José Martins do Vale e poente com João Cruz Rodrigues, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1673, com o valor patrimonial tributável de € 121,10 e o atribuído de cento e trinta euros;número três - prédio rústico, composto de terra de centeio, sito em “Vale Madeiro”, com a área de quatro mil duzentos e sessenta metros quadrados, a confrontar de norte com Céu Anunciação Ro-drigues, sul com António Fernandes, nascente com António José Pires e poente com Junta de Freguesia, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2276, com o valor patrimonial tributável de € 4,74 e o atribuído de dez euros; número quatro - prédio rústico, composto de terra de cultura de centeio, sito em “Quebradas”, com a área de dois mil metros qua-drados, a confrontar de norte com Nunes Rodrigues, sul com Agos-tinho do Vale, nascente com caminho e poente com João Francisco Esteves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 452, com o valor patrimonial tributável de € 2,26 e o atribuído de dez euros; e número cinco - prédio urbano, composto de casa de habitação de dois pisos e palheiro, sito no Bairro de Baixo, com a superfície coberta de trinta metros quadrados, a confrontar de norte com Ma-nuel Martins, sul e poente com Rua, e nascente com Manuel José Pires, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 117, com o valor pa-trimonial tributável de € 664,37 e o atribuído de setecentos euros;não descritos na Conservatória do Registo Predial de Vimioso, con-forme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados prédios foram-lhes vendidos no ano de mil no-vecentos e oitenta e dois, ainda no estado de solteiro, maior, tendo posteriormente casado com Marie Odill sob o regime da comunhão de adquiridos, actualmente dela divorciado, por Maria Julieta Pi-res, sua mãe, já falecido, residente que foi na aludida freguesia de Avelanoso, por contrato de doação meramente verbal, nunca tendo chegado a realizar a necessária escritura pública.Que, assim, não é detentor de qualquer título formal que legitime o domínio dos mencionados prédios.Que, não obstante isso, logo desde meados desses anos de mil no-vecentos e oitenta e dois passou a usufruir os referidos terrenos, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivando-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, bem como a habitar a referida casa, gozando de todas as utilidades por ela proporcionadas, guar-dando nela seus haveres, efectuando regularmente obras de conser-vação e reparação, como substituição de elementos danificados e de benfeitorização, agindo assim, sempre com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais prédios lhe pertencerem e de ser o seu verdadeiro dono, como tal sendo reconhecido por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorar lesar direito alheio, pacifi-camente, porque sem violência, contínua e publicamente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse que, da forma indicada vem exercendo há mais de vinte anos, adquiriu o domínio do dito prédio por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial.Está conforme.Bragança, 12 de Novembro de 2009.

A colaboradora autorizada, Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia quinze de Ja-neiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 95, a fis. 97, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e três, foi lavrada uma escritura de justifica-ção, na qual compareceram como outorgantes, FRANCISCO AMÁVEL TRINDADE, NIF 164 997 415, e mulher LUCRÉ-CIA CAROLINA XAVIER, NIF 148 639 500, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia da Vila de Ala, concelho de Mogadouro, onde residem no lugar de Santiago; e JOÃO DE DEUS SOUSA, NIF 185 296 971, e mulher MARIA BERNARDINA GUEDES, NIF 195 491 726, casados sob o regime geral de bens, naturais, ele da freguesia de Penas Roias, concelho de Mogadouro, e ela da referida fre-guesia de Vila de Ala, onde residem no lugar de Santiago, os quais declararam: Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuido-res, em comum e na proporção de um terço indiviso os primeiros outorgantes, e de dois terços indivisos os segundos outorgantes, do seguinte prédio:Rústico, sito em Fontainhas, na freguesia de Vila de Ala, con-celho de Mogadouro, composto de cultura arvense e prado na-tural, com área de vinte e quatro mil trezentos e doze metros quadrados, a confrontar de norte com caminho público, sul com herdeiros de Manuel António Sanches, nascente com herdeiros de Guilherme Geraldes, e de poente com herdeiros de Manuel José Machado, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 83 da secção A, com o valor patrimonial de 136,51€, e o atribuído de três mil e trezentos euros, não descrito na Conservatória do Re-gisto Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que a terça parte indivisa do identificado prédio veio à posse dos primeiros outorgantes, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no estado de casados, por partilha verbal a que com os demais interessados procederam por óbito do pai da jus-tificante mulher, Marcelino dos Santos Xavier, viúvo de Ana do Patrocínio Saldanha, residente que foi no lugar de Santiago, da referida freguesia de Vila de Ala; e os restantes dois terços indi-visos do mesmo prédio vieram à posse dos segundos outorgan-tes, por volta do ano de mil novecentos e setenta, já no estado de casados, por partilha verbal a que com os demais interessados procederam por óbito dos avós da justificante mulher, Manuel da Encarnação Guedes e Bernardina Machado, residentes que foram no lugar de Santiago, da aludida freguesia de Vila de Ala, não tendo nunca porém sido celebradas as respectivas escrituras das ditas partilhas.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor opo-sição de quem quer que fosse desde o início dessa composse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as uti-lidades proporcionadas pelo dito prédio, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nele lavrando, semeando, plantando, tra-tando e colhendo os respectivos frutos, nomeadamente cereal, batatas, nabiças, forragens, feijão e os mais diversos produtos agrícolas, cortando as silvas e procedendo a outros actos de limpeza, usufruindo de todos os proventos e utilidades por ele proporcionados, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma composse de boa fé, pacífica, contínua e pú-blica, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de pro-priedade pelos meios extrajudiciais normais, dado os referidos modos de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 15 de Janeiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690de 19 de Janeiro de 2010

Carla PereiraSolicitadora de ExecuçãoCÉDULA N°. 4234

Tribunal judicial de Bragança - 1.° juízoProc.n.° 487/05.5TBBGC-APraça Prof. Cavaleiro de Ferreira - 5301 — 860 BragançaValor: 3.734,73€Referência interna: PE/77/2007

EDITAL1ª Publicação

Citação de ausentes em parte incerta(Artigos 244.° e 248.° CPC)

A CITAR: Leonardo Antero Afonso Pinto

Exequente: Leopoldino Augusto PiresExecutado: Leonardo Antero Afonso Pinto

OBJECTO E FUNDAMENTO DA CITAÇÃONos termos e para os efeitos do disposto no art. 248° e ss, do Có-digo Processo Civil, correm éditos de 30 (trinta) dias, contados da data da segunda e última publicação do anúncio, citando o ausente Leonado Antero Afonso Pinto, com última morada conhecida no Bairro da Mãe de Agua, Rua Trajano de Oliveira, N° 4, freguesia da Sé, Comarca de Bragança, para no prazo de 20 dias decorrido que seja o dos éditos pagar ou deduzir oposição à execução supra refe-renciada, nos termos do artigo 813.° n.° 1 do C.P.C. Os duplicados do requerimento executivo e a cópia dos documentos encontram-se à disposição do citando na Secretaria do Tribunal Judicial de Bragança - 1.° Juízo.MEIOS DE OPOSIÇÃONos termos do disposto no artigo 60° do C.P.C. e tendo em conside-ração o valor do processo, para se opor à execução não é obrigatória a constituição de Advogado. COMINAÇÃO EM CASO DE REVELIACaso não se oponha à execução no prazo supra indicado e não pa-gue ou caucione a quantia exequenda, segue-se os termos do artigo 832° do CPC, sendo promovida a penhora dos bens necessários para garantir o pagamento da quantia exequenda, acrescido de 20%, nos termos do disposto no n.° 3 do artigo 821° do C.P.C.PAGAMENTO, DESPESAS E HONORÁRIOSPoderá efectuar o pagamento da quantia exequenda no escritório do signatário (dias e horas constantes do rodapé) em dinheiro ou cheque visado.À quantia exequenda acrescem, para além dos juros calculados nos termos do pedido, a taxa de justiça inicial no montante de 24,00 € e os honorários e despesas da Solicitadora de Execução, que nesta data ascendem a 402,97€. Após a realização da Penhora estes va-lores são agravados, de acordo com a tabela publicada em anexo à Portaria n.° 708/2003, de 04/08.Este edital encontra-se afixado na porta do último domicílio conhe-cido do citando, na Junta de Freguesia da Sé e no Tribunal Judicial da Comarca de Bragança. São também publicados dois anúncios consecutivos no Jornal do Nordeste.Os prazos começam a contar-se da publicitação do último anún-cio.Afixação: 18/01/2010

A Solicitadora de Execução(Carla Pereira)

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

PUBLICIDADE

Trás-os-Montes emwww.jornalnordeste.com

Leia,assine edivulgue

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje - Atlântico

Amanhã - Vale d’Álvaro

Quinta - Bem Saúde

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Sexta - M. Machado

Sábado - Mariano

Domingo - Confiança

Segunda- Atlântico

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

ANÚNCIO DE VENDA (2ª e última Publicação)

Processo 1670/03.3TBBGC-ATribunal Judicial de Bragança - 2° JuízoExecução Comum (Sol. Execução) Ref. Interna: PE- 233/2006 Data: O8-01-2010

Exequente: Transformação Mármores e Marmorites, Neves e No-gal, Lda.Executado: Agostinho dos Santos Saraiva e Maria do Carmo Ser-rador

Agente de Execução, Solicitadora de Execução Alexandra Gomes CP 4009, com endereço profissional em Av. João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bra-gança.Nos termos do disposto no artigo 890° do Código de Processo Civil, anuncia-se a venda dos bens adiante designados:

Bens em Venda

Lote 1TIPO DE BEM: Bens Móveis sujeitos a registoDESCRIÇÃO: Veículo automóvel de marca Daewoo, modelo Klass (Kalos), matrícula 82-28-VI, a gasolina de cor cinzento, do ano de 2003, cilindrada 1150cc.PENHORADO EM : 15.01.2007.MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Março de 2010, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE: 1.500,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1050,00 euros, correspondente a 70% do valor base.

Lote 2TIPO DE BEM: Bens Móveis sujeitos a registoDESCRIÇÃO:

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

ANÚNCIO DE ADJUDICAÇÃO (2ª e última Publicação)

Processo 490/05.5TBMCDMacedo de Cavaleiros - Tribunal Judicial - Secção ÚnicaExecução Comum Ref. Interna: PE/12/2005 Data: 07-01-2010

Exequente: Banco Comercial Português, S.A. - Sociedade Aberta.Executado (s): Bianca Coelho Navarro Representada Por Cristina Isabel Mendes Coelho Fernandes.

Agente de Execução, Solicitador de Execução, Alexandra Gomes CPN 4009, com endereço profissional em Av.° João da Cruz, n.° 70, Edifício S. José - 2.° Esq. Frente, 5300-178 Bragança.Nos termos do disposto no artigo 876° e 890° do Código de Proces-so Civil, anuncia-se a adjudicação dos bens adiante designados:

Bens a Adjudicar

TIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 534 - Macedo de CavaleirosDESCRIÇÃO: Fracção autónoma designada pela letra “A” for-mada pela moradia esquerda, composta de cave esquerda que se destina a garagem e rés do chão esquerdo que se destina a habitação constituída por sala, três quartos, duas casas de banho, cozinha, dis-pensa, hall e o logradouro esquerdo. Sito em Carril - Gradíssimo, da Freguesia da Amendoeira, concelho de Macedo de Cavaleiros, descrito na Conservatória do Registo Predial de Macedo de Ca-valeiros sob o n° 2/19850326 e inscrito na respectiva matriz sob o art.° 534 .PENHORADO EM : 08-01-2008INTERVENIENTES ASSOCIADOS AO BEM:EXECUTADO: Bianca Coelho Navarro Representada Por Cristina Isabel Mendes Coelho Fernandes, com morada no Alto do Carril - Gradíssimo - Amendoeira, Macedo de Cavaleiros.MODALIDADE DA VENDA: Adjudicação mediante propostas em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra men-cionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 24 de Fevereiro de 2010, pelas 09:30 Horas.VALOR DA ADJUDICAÇÃO: 26.663,41 Euros.Será aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 18.664,39 Euros, correspondente a 70% do valor base.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

Solicitador de ExecuçãoAlexandra Gomes

Veículo automóvel de marca SSangyong, modelo Musso/FX 4x4, matrícula 95-79-PX, de cor verde a gasóleo, cilindrada 2299cc.PENHORADOS EM : 15.01.2007.MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Março de 2010, pelas 14:00 Horas.VALOR BASE: 2.000,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 1.400,00 euros, correspondente a 70% do valor base.

Lote 3TIPO DE BEM: ImóvelARTIGO MATRICIAL: 109 - Serviço de Finanças de Bra-gançaDESCRIÇÃO: Casa ae habitação, composta por uma divisão no primeiro andar e duas no rés-do-chão, com a área de 15m2 , sita no lugar de Castro, freguesia de Rabal, concelho de Bra-gança, a confrontar a Norte com caminho, Poente com caminho, Nascente com Ana Garcia e Sul com caminho, inscrita na res-pectiva matriz sob o artigo 109 e descrita na Conservatória do Registo Predial de Bragança sob o n° 157/20061107.PENHORADOS EM : 07-11-2006.MODALIDADE DA VENDA:Venda mediante proposta em carta fechada, a serem entregues na Secretaria do supra mencionado Tribunal, pelos interessados na compra, ficando como data para abertura das propostas o dia 04 de Março de 2010, pelas 14.00 Horas.VALOR BASE: 3.150,00 EurosSerá aceite a proposta de melhor preço, acima do valor de 2.205,00 euros, correspondente a 70% do valor base.

INTERVENIENTES ASSOCIADOS AOS BENS:EXECUTADOS: Agostinho dos Santos Saraiva e esposa Maria do Carmo Serrador, casados no regime da comunhão de adqui-ridos, residentes no Bairro do Fundo do Fomento de Habitação n°9- 2° Esq. B.M.A - 5300 Bragança.

A sentença que se executa está pendente de recurso ordinário NãoEstá pendente oposição à execução NãoEstá pendente oposição à penhora Não

A Solicitadora de ExecuçãoAlexandra Gomes

MISSA DE 2º ANIVERSÁRIO

MARIA DO CARMO VINHASFuncionária do Centro de Educação

Especial de Bragança

Na passagem do 2º aniversário do seu falecimento, o seu marido, filhos, genros e netos, recordando-a com eterna saudade, mandam celebrar no dia 30 de Janeiro (Sábado), pelas 18 horas, na Igreja do Sto. Condestável, em Bragança, uma missa pelo seu eterno descanso.Antecipadamente agradece a todos quantos se dignarem assistir a este acto de culto.

A Saudade, Manuel, é Luz viva que ilumina a estrada do passado, é nada mais do que a prova que o passado valeu a pena.

A família informa que a missa do “1º Aniversário de Falecimento” se realizará no dia 24 de Janeiro de 2010, pelas 11: horas, na Igreja dos Santos Mártires (junto à obra Kolping).

Os nossos agradecimentosMarlí, David e Felipe

Manuel Ferrão

(1º Aniversário de Falecimento)

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que no dia onze de Janeiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 72, a fls. 73, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessen-ta e três, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compa-receram como outorgantes, GUILHERMINO LUÍS PARREIRA, NIF 151 249 709, e mulher ILDA DOMITILIA SILVA, NIF 159 052 963, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, onde residem, e declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Rústico, sito em Terra Velha, na freguesia de Castelo Branco, con-celho de Mogadouro, composto de cultura arvense, com área de quarenta e oito mil seiscentos e oitenta e sete metros quadrados, a confrontar de norte com António Maria Nunes, sul com Guilhermi-no Luís Parreira, nascente com Soporcel — Sociedade Portuguesa de Papel, S.A., e de poente com Ana Bernardina Rodrigues, inscri-to na respectiva matriz sob o artigo 117 da secção I, com o valor patrimonial de 48,90€, e o atribuído de mil e trezentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e setenta e nove, por compra meramente verbal que fizeram a Adriano Acácio Guerra Baptista Cordeiro, e mulher Maria Adélia Sobreira Cordeiro; a Al-berto Luís Guerra Neves Cordeiro, e mulher Maria de Fátima Pinho Cordeiro; a Ana Rosa Guerra Neves Cordeiro, solteira, maior; e a Paulo Maurício Baptista Cordeiro, solteiro, maior, todos residentes em Lisboa, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades proporcionadas pelo dito prédio, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeada-mente nele lavrando, plantando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como azeitona, uvas, figos, pêssegos e os mais diversos fru-tos e produtos agrícolas, cortando silvas, mato, lenha e procedendo a outros actos de limpeza, praticando os demais actos de uso, frui-ção e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de even-tuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 11 de Janeiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 690 de 19 de Janeiro de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRLA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia onze de Janeiro de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Pa-lácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fis. 68, a fls. 69, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e três, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOSÉ ANTÓNIO RITO, NIF 140 774 858, e mulher MARIA OTÍLIA PEREIRA, NIF 122 946 065, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos natu-rais da freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro, onde residem, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Rústico, sito em Baboêdo, na freguesia de Castelo Branco, conce-lho de Mogadouro, composto de cultura arvense de sequeiro e no-gueiras, com área de quatro mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a confrontar de norte com Maria da Luz Xavier, sul com Raul Afonso, nascente com Manuel Rodrigues, e de poente com ribeira, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 373 da secção F, com o valor patrimonial de 10,19€, e o atribuído de trezentos euros, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.

Que o referido prédio veio à posse dos justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e seis, por compra meramente verbal que fizeram a Luís Lagareiro e mulher Berta da Anunciação Rito, residentes que foram no Brasil, actual-mente ambos falecidos, não tendo nunca porém sido celebrada a competente escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem o dito prédio há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades proporcionadas pelo dito prédio, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeada-mente nele lavrando, plantando, tratando e colhendo os respectivos frutos, como cereal, batata, feijão, forragens e os mais diversos pro-dutos agrícolas, cortando as silvas e procedendo a outros actos de limpeza, praticando assim os demais actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interes-sados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adquiriram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 11 de Janeiro de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

�0 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

TECNOLOGIA & INTERNET PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

Língua Portuguesa para todoshttp://www.portaldalinguaportuguesa.org

Disponível ao público em geral e comunidade científica através do endere-ço http://www.portaldalinguaportuguesa.org, o Portal da Língua Portuguesa serve-se de uma base de dados, em constante actualização e desenvolvimento, para apoiar todos que trabalhem ou tenham dúvidas relativamente à língua portuguesa.

Assim sendo, o site dispõe de alguns recursos, como dicionários e acordos ortográficos, entre muitos outros.

CARNEIRO Morte

TOUROImperador

GÉMEOSForça

CARANGUEJOMago

LEÃOCarro

VIRGEMPapa

BALANÇARoda Fortuna

ESCORPIÃOSol

SAGITÁRIOMundo

CAPRICÓRNIOMorte

AQUÁRIOAmoroso

PEIXESImperador

HORÓSCOPO

Esta carta é uma das mais fortes e poderosas de Tarot fazendo com que tenha uma semana muito construtiva, pleno de êxitos pessoais e superação de obstáculos. Para os que passaram por uma ruptu-ra sentimental em momento anterior a paixão não será esquiva e podem viver um grande amor ou mesmo o “tal” amor. Quem pretender ceder posições em empresas ou abraçar uma nova vida empresarial pode fazê-lo dado que estão favorecidas compras e vendas quer de bens patrimoniais quer de outros pertences. Fase de melhorias profissionais.

Tem uma conjuntura positiva embora muito forte e radical. A carta XIII é uma influência temível dado que não deixa margem para alterações com-portamentais ou flexibilidade; é de grande voluntarismo, autonomia e convicções inabaláveis. Poderá ser confrontado com decisões de terceiros mas depressa assimilará os ensinamentos e seguirá o seu ca-minho. Novos amores podem surgir com grande intensidade. Nalguns casos terá de chegar a acor-dos legais para poder prosseguir de forma mais segura e rentável. Podem surgir mudanças de local de trabalho que acabarão por ser vantajosas. Me-lhorias na condição económica.

O IMPERADOR marca uma con-juntura muito forte para Touro que tem uma semana muito positiva e construtiva. Tudo evolui para o lugar certo; após alguma desorientação ou dúvidas sentimentais, sentirá uma clarifica-ção de ideias e sentimentos. A sua capacidade de conquista está em alta. A vida económica apresenta flui-dez e poderá, nalguns casos, ter resultados muito superiores às suas expectativas. Bom período para in-vestimentos ou aquisições.Uma dieta equilibrada e sem exces-sos será a melhor forma de viver com qualidade.

Esta carta confere-lhe fortes energias, capacidade de trabalho e persistência capazes de vencer obstáculos, derrubar adversários e obter vitórias saborosas. Neste plano impera a estabilidade embo-ra nalgumas situações se sinta muito con-dicionado ou insatisfeito. Deve persistir nos afectos que considera constituir. Deve ter em conta que não pode gastar tudo o que ganha ou fazer gastos exces-sivos ou por conta; as tendências con-sumistas marcam a conjuntura e podem trazer-lhe, se não as controlar, fortes do-res de cabeça. Nos momentos chave irá revelar energias inesperadas e surpreendentes. Domingo e quarta-feira.

O Mago perspectiva uma semana em que estará muito activo, alegre e bem dispos-to. É necessário que se mantenha muito atento sobretudo em aspectos profissio-nais; não misture esferas. Aproveite todos os momentos de que dispõe para viver o amor e dedicar-se à vida familiar ou amorosa. Esta semana terá bons retornos; apenas poderá quei-xar-se dos seus comportamentos. A melhor forma de encarar alguns pro-blemas que se vão atravessar no caminho é com humor. Todos os assuntos serão desbloqueados pelo que terá evoluções profissionais favoráveis. Tendência a dores abdominais. Terça-feira e quinta-feira.

Será através do seu esforço pessoal e da luta pelas suas convicções que vai marcar a semana e ultrapassar todos os obstácu-los e dificuldades. Apresenta algumas fragilidades esta se-mana. Há assuntos que tem mesmo de resolver, de nada valerá adiar, fechar os olhos ou dar mais tempo. Conseguirá gerir a vida económica com grande lucidez; terá de fazer contas cer-teiras à vida e gastar apenas aquilo que tem e pode. As suas energias estão ascendentes em-bora sujeitas a picos de maior intensi-dade. Sexta-feira e sábado.

Apesar da influência tranquilizante do PAPA esta não é uma semana em que possa contar com facilidades; apesar de tudo sentir-se-á muito divertido. Terá de fazer um grande esforço para dominar reacções primárias ou a quente; tentarão por vários meios levá-lo a com-portamentos que o prejudiquem. Não fuja a enfrentar problemas ou rivalidades. Encontrará vários obstáculos a projectos e ideias; faça autocrítica, talvez não es-teja a adaptar-se à evolução dos tempos ou ás necessidades conjunturais. Con-seguirá lidar de forma auspiciosa com questões económicas. Saúde fragilizada. Sexta-feira e sábado.

A RODA DA FORTUNA define uma conjuntura auspiciosa para os nativos de Balança que verão a sua vida evoluir de uma forma inesperada. Não terá motivos para estar inseguro ou desconfiado, pelo contrário, a conjuntu-ra é de grandes afinidades e propícia ao crescimento afectivo. Semana positiva neste sector e adequa-da a que possa correr riscos; ou melhor, aproveitar oportunidades. Para quem se queixava que a vida não corria muito bem, a Roda da Fortuna vai girar e trazer uma mudança auspiciosa. Respeitar o número de horas de sono é absolutamente essencial. Terça-feira e quinta-feira.

O SOL é uma influência auspiciosa mas o que pode levar a um excesso de opti-mismo e leveza nas avaliações; tente não ter pressa na obtenção de resultados. PLANO AFECTIVO: Estará particu-larmente exigente neste campo e esta é uma boa altura para jogar tudo por tudo ou tentar definições sentimentais claras. Não insista em situações do passado pois poderá voltar a dar-se mal. Este é o plano mais tranquilo e em que poderá fazer valer os seus conhecimen-tos. Poderá iniciar com evidentes provei-tos, uma valorização profissional. Vida económica em fase confortável. Boa fase energética. Domingo e segunda-feira.

O MUNDO define uma excelente con-juntura para os nativos de Sagitário que têm uma semana em cheio repleta de surpresas. Tem de arrumar a casa, definir exacta-mente o que quer para poder, sem som-bras ou culpas, entregar-se à vida senti-mental. Siga as suas convicções; o seu coração está certo. O trabalho está seguro mas, dada a in-fluência da carta XXI de Tarot, O MUN-DO, deve ousar ir mais além e pôr em prática novos projectos. Vai sentir re-conhecimento sendo certo que muitos olhos estarão postos em si. Está em boa forma embora possa ser afectado aqui e ali por doenças recor-rentes.

Estes nativos passam esta semana por acontecimentos que potenciarão mu-danças na sua vida. Esta semana, tudo está na sua mão, basta querer. Terá de efectuar algumas mudanças na sua vida sentimental, algumas poderão mesmo ser dolorosas ainda que necessá-rias para que possa evoluir e viver tran-quilamente. Não avolume receios; tudo o que acontecer será em seu benefício. Poderá ver concluídas algumas tarefas, mas não se deixe adormecer e prepare desde já os próximos passos a dar. Boa fase para dar início a novas actividades ou obter definições face a expectativas. Tendência a cólicas em função de altera-ções alimentares. Segunda-feira e quarta-feira.

As influências conjunturais serão fortes, e para que tudo corra pelo melhor, terá de controlar fortemente as emoções e pensar antes de agir; não pode de forma alguma dar trun-fos a quem pretende atacá-lo; bom senso e serenidade são as palavras-chave para o êxito. Deve fazer um esforço para manter o equilíbrio emocional dado que a paixão pauta os seus comportamen-tos ainda que sem consequências dolorosas. Tende a confiar demais em si próprio e na fiabilidade das situações em que vive e a realidade pode ser outra e vir a ser surpreendido e ultrapassado pelos acontecimentos.

19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoFez-se luz – A EDP já resol-

veu o problema da iluminação pú-blica em Espinhosela (Bragança). E, como não há fome que não dê em fartura, no domingo os postes estavam todos acesos, em plena luz do dia…

Mirandela – Eleito em lista única, António Branco é o novo presidente da Comissão Política Concelhia de Mirandela do PSD. António Branco sucede a José Sil-vano no cargo e, em 2013, quem sabe se não fará o mesmo, mas na Câmara Municipal…

Bar - As obras continuam em força no hospital de Bragança. Já agora, porque não se aproveita a onda para melhorar o bar? Es-curo, exíguo e escondido na cave, bem merecia um novo local.

REFER

O pouco que resta da li-nha do Tua está a saque. Não que haja grandes esperanças no regresso do comboio, mas nada justifica a onda de des-truição e o roubo de carris que se verifica em muitas zo-nas da linha.

José Silvano

15 anos depois, o autarca venceu Telmo Moreno nas elei-ções para a Comissão Política Distrital de Bragança do PSD. Coleccionador de vitórias na Câmara Municipal de Mirande-la, José Silvano soube esperar pela altura certa para chegar à liderança partidária.

Os de Vinhais que se cuidem. Ainda vou criar a Confraria do

Porco Bísaro! Tu, meio porco já está no papo!

Chega cheio! “Tou que nem posso...”

�� 19 de Janeiro de 2010 JORNAL NORDESTE

Mau tempo afecta agriculturaFRANCISCO PINTO

Produtores pedem apoios do Governo para suportar prejuízos

A Confederação Nacional de Agricultores (CNA) reclama apoios do Governo para fazer face aos preju-ízos nos distritos de Bragança e Vila Real resultantes do mau tempo que se faz sentir. Até ao momento já fo-ram identificadas 17 situações graves, em que as intempéries provocaram danos e prejuízos que ultrapassam alguns milhares de euros.

Os principais estragos foram ve-rificados em estufas e outros locais de cultivo com incidência na zona de Chaves e Vila Pouca de Aguiar. No entanto, o Jornal Nordeste apurou

que há locais na região transmontana onde se verificam queda de muros, taludes e destruição de campos de cultivo.

Na opinião de Armando Carvalho, director nacional da CNA, não foi só na região do Oeste que houve estra-gos provocados pelo mau tempo, sen-do que na região transmontana há o registo de estragos consideráveis, já que a queda de neve danificou várias estruturas.

“No quadro das ajudas já pro-metidas, o Governo terá que ser em conta estes prejuízos e a região trans-montana terá de ser contemplada. Há agricultores que ainda não tive-ram apoios relativos as intempéries do ano passado”, alegou o dirigente agrícola.

Por ouro lado, a CNA reclama, através de comunicado, que o Go-verno assuma o compromisso de au-

mentar o valor de cada “direito” de produção dos agricultores em zonas de montanha para o qual estariam

destinados 25 milhões de euros, uma medida que gerou algumas “expecta-tivas” no seio dos agricultares.

CNA exige medidas idênticas às da região Oeste