40
9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.com nº 697. 9 de Março de 2010 . 0,75 euros Governo Civil de Bragança reúne testemunhos de mulheres que triunfaram na vida artística, empresarial e autárquica Mulheres de sucesso RURAL Cabra Negra de Montesinho em risco de extinção ALFÂNDEGA DA FÉ Câmara privatiza EDEAF MIRANDELA Marcha por Leandro

Semanário Regional de Informação

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

Semanário Regional de Informação Director: João Campos www.jornalnordeste.comnº 697. 9 de Março de 2010 . 0,75 euros

Governo Civil de Bragança reúne testemunhos de mulheres que triunfaram na vida artística, empresarial e autárquica

Mulheres de sucesso

RURAL

Cabra Negra de Montesinho em risco de extinção

ALFÂNDEGA DA FÉ

Câmaraprivatiza EDEAF

MIRANDELA

Marchapor Leandro

Page 2: Semanário Regional de Informação

� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

ENTREVISTA

“A mulher sempre foi uma vencedora”, recorda Carla Galelo

BRUNO MATEUS FILENA

1 @ De que forma foi traçado o seu percurso académico e pro-fissional, permitindo-lhe alcan-çar um cargo de chefia em tão tenra idade?

R: Bem, concluí o ensino supe-rior na Escola Emídio Garcia, fui jor-nalista estagiária no Jornal Nordeste e depois ingressei no ensino superior no Instituto Politécnico do Porto, na Escola Superior de Educação, no cur-so de Educação Social. Em 2004, fui para Barcelona no Programa Eras-mus. Para ser sincera, foi o melhor ano da faculdade, a nível profissio-nal e pessoal, aconselho a todos! Em Maio de 2006, comecei a exercer fun-ções de Directora Técnica no Centro

“Há que lutar e sonhar, muito...”FACTOS

Nome – Carla Alexandra Galelo PiresIdade – 31 Data de nascimento– 27/02/1979Origem – Bragança (Sé)Profissão / Função – Coordena-dora do Contrato Local de Desen-volvimento Social (CLDS) com o Projecto “Inovar e Participar para Incluir”, do Centro Social Paro-quial dos Santos MártiresSigno - PeixesMaior defeito – Isso agora… quem não tem? Tenho é dificulda-de em escolher um só (risos) Maior virtude – Apaixonada pela profissão e pela vida… sou uma so-nhadora…Uma citação - “Uma grande ati-tude faz muito mais que acender as luzes no nosso mundo; parece que ela magicamente nos conecta a todos os tipos de oportunidades casuais, que estavam de alguma forma ausentes antes da mudan-ça.”( Earl Nightingale )

Social Paroquial de Nossa Senhora da Assunção e, em Setembro, acu-mulei as mesmas funções no Centro Social e Paroquial dos Santos Márti-res (CSPSM). Depois de terminar a licenciatura, continuei e continuo a minha formação académica na área de Gestão.

2 @ A 8 de Março celebra-se o Dia Internacional da Mulher. Na sua opinião, preconiza que a mulher contemporânea possua os mesmos direitos que o ho-mem?

R: Na minha opinião, a mulher, apesar de muito sacrificada, sempre foi uma vencedora! O Dia Internacio-nal da Mulher simboliza, justamente, a luta pela igualdade de direitos entre sexos. Apesar dos avanços verificados durante este século, não se pode di-zer que se trate de uma luta passada. A meu ver, esta luta tem de ser uma constante, pois, ainda falta muito para garantirmos as mesmas opor-tunidades, entre elas: remuneração igual para as mesmas funções; valo-rização do serviço doméstico; acesso a postos de comando e equilíbrio de responsabilidades na vida pública.

Não podemos cruzar os braços. Há que lutar e sonhar, muito…

3 @ Com mais direitos, as mulheres são, hoje, também mais vítimas. Sobretudo, de vio-lência, por parte do sexo opos-to. Como é que se pode justificar um cenário tão contraditório?

R: Não é fácil justificar aquilo que, a meu ver, não tem justificação. A violência contra mulheres não es-colhe raça, idade ou condição social. A grande diferença é que, entre as classes mais abastadas, as mulheres optam pelo silêncio, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por depen-dência financeira.

4 @ Que conselhos daria a uma mulher vítima de violência doméstica?

R: Toda a mulher violentada deve ter a coragem de denunciar o agres-sor, pois, agindo assim, vai proteger-

se de futuras agressões e, ao mesmo tempo, servir de exemplo a outras mulheres. Enquanto houver a ocul-tação do crime, não iremos encon-trar soluções para o problema. Nes-te momento, em Portugal, já existe uma rede de apoio, encaminhamento e protecção às vítimas de violência doméstica. Essas mulheres podem sempre contactar a nossa equipa do projecto CLDS. Ou então ligarem para a Linha Nacional de Emergên-cia Social (LNES) Tel.144 ou 800 202 148 – 24horas.

Um conselho: Por favor, nunca deixem de sorrir e de acreditar que o sol pode voltar a brilhar!

5 @ Como é que classifica-ria o actual estado de coisas em Portugal?

R: Indubitavelmente, estamos a passar por uma fase menos boa. Mas temos de mostrar garra e atitude para a ultrapassar e, ao mesmo tempo, so-nhar muito, muito… (risos).

6 @ Que música é que faz questão que a acompanhe, seja em casa ou no carro?

R: Jorge Palma - Encosta-te a Mim.

7 @ Se o Planeta Terra se ex-tinguisse em 24 horas, o que é que aproveitaria para fazer no tempo que lhe restasse?

R: Talvez fizesse todo o género de disparates ou, então, iria satisfazer os meus desejos pessoais, principal-mente os da luxúria.

8 @ À noite, o que é que lhe pode, efectivamente, “roubar” o sono?

R: As injustiças…

Page 3: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

Invista com confiançaLicença Nº. 1330 AMI

R. Abílio Beça (Zn Histórica) • Tel: 273324569 • Fax: 273329657 • Bragança - www.predidomus.pt

T- 3 e T- 4 em construçãoA dois minutos do centro, ex-posição solar excelente, vistas panorâmicas, grandes áreas, Acabamentos modernos etc.

Escritório - Sá CarneiroCom 32 m2, venda € 32.000 /

arrendamento € 220/ mês

Apartamento T3 - € 82.500 Usado, garagem fechada, dupla caixi-lharia, bom isolamento, perto do centro

Apartamento T2 - € 78.000Excelente local, cozinha equipada c/

móveis modernos, aquecimento central completo. Óptimos acabamentos e vistas

panorâmicas para o Parque Natural de Montesinho

Terreno - € 138.000Av. Abade de Baçal, área 600

m2, com projecto

Apartamentos T1 - Porto Acabamentos de qualidade,

junto ao Hospital de S. João, a partir de € 90.000

Apartamento T4 - € 135.000 Com 182 m2, acabamentos de qualidade, junto ao Jardim da

Braguinha

Apartamento T3 - € 90.000 Ao Eixo Atlântico, último andar, perto de tudo, mobília de cozinha,

grandes áreas. Como novo

Apartamento T1 – Espanha - € 90.000

Em zona turística, com bons acabamentos

Rica Fé - Habitações de qualida-de a preços imbatíveis

Últimos para venda – T-2 / T-3 / T-4 / T-3 Duplex

Loja Comercial € 65.000

Ao bairro Santa Isabel (antigos escritórios

Cisdouro)

Portugueses e espanhóisdebatem EuropaJOÃO CAMPOS

Jornalistas do Nortede Portugal e da Galizadebateram questõeseuropeias em Bruxelas

TGV, Política Agrícola Comum, Pescas, Água e Fundo de Coesão fo-ram alguns dos temas que protago-nizaram um encontro de jornalistas do Norte de Portugal e da Galiza com deputados do Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas.

De 23 a 25 de Fevereiro, 19 profis-sionais dos media nortenhos ruma-ram aos corredores do poder europeu para saber de que modo os colegas espanhóis sentem a União Europeia. Ao longo dos encontros com eurode-putados de ambos os países consta-tou-se que a ligação a Espanha em rede de Alta Velocidade, a par da Agricultura e Pescas, são os temas

que unem (e desunem) os eleitos dos dois países.

E se assim é entre dois países vi-zinhos, imagine-se quantas negocia-ções é preciso fazer e quantas lutas é preciso travar para chegar a um con-

senso num Parlamento que represen-ta 27 países.

Marisa Matias (Bloco de Esquer-da) e Ilda Figueiredo (CDU) desdo-bram-se em reuniões e comissões parlamentares para dar peso à Es-querda Unitária Europeia. “Quanto mais peso tem a Direita no PE, mais a Esquerda tem que trabalhar”, garan-te a deputada comunista.

E o que une o Norte de Portugal à Galiza? A resposta foi dada pela representante bloquista. “A eleva-da taxa de desemprego e as assime-trias litoral-interior são alguns dos problemas comuns”, recorda Marisa Matias.

Do lado oposto, Nuno Melo (CDS-

PP) explicou aos jornalistas que o Go-verno português pode resolver a liga-ção da Alta Velocidade a Madrid, com apenas 100 quilómetros de linha, en-tre Porto e Vigo. Tendo em conta que a rede espanhola contempla uma li-nha Vigo-Madrid, o deputado defen-de que o Estado português pouparia tempo e dinheiro para agilizar a liga-ção a Espanha em Alta Velocidade.

Taxa de desemprego e assime-trias litoral-interior são comuns às regiões dos dois países

Apesar de beneficiar todo o Norte de Espanha, a proposta não suscitou o interesse dos jornalistas galegos, que concentraram as atenções na in-tervenção de Capoulas Santos (PS), em especial nas ideias para tornar a PAC mais justa (ver página 2) e no que divide Portugal e Espanha na questão das Pescas.

Em representação de Paulo Ran-gel, José Manuel Fernandes (PSD) defendeu a criação de um plano eu-ropeu para a gestão da água e garan-tiu que está a ser preparado um pro-grama Erasmus capaz de fomentar a criação do 1º emprego no espaço co-munitário.

A visita dos jornalistas portugue-ses foi organizada pelos gabinetes do PE em Portugal e Espanha. Do pro-grama contou, também, uma pas-sagem pela Comissão Europeia, um encontro com a responsáveis da Re-presentação Permanente de Portugal junto da UE e um visita ao hemiciclo para assistir à sessão plenária do PE, que começou com um minuto de si-lêncio em memória da tragédia na Madeira.

Comissão Europeia foi um dos locais incluídos no programa

Parlamento Europeu começou com 1 minuto de silêncio em memória da tragédia na Madeira

Page 4: Semanário Regional de Informação

� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

FICHA TÉCNICAFUNDADOR: Fernando Subtil - DIRECTOR: João Campos (C.P. Nº 4110) - SECRETáRIA DE REDACçãO E ADMINISTRAçãO: Cidália M. CostaMARkETING E PUBLICIDADE: Bruno Lopes - ASSINATURAS: Sandra Sousa SilvaREDACçãO: Bruno Mateus Filena, Orlando Bragança, Sandra Canteiro (C.P. Nº 8006), Teresa Batista (C.P. Nº 7576) e Toni RodriguesCORRESPONDENTES - Planalto Mirandês: Francisco Pinto - Mirandela: Fernando Cordeiro e José Ramos - Torre de Moncorvo: Vítor AleixoFOTOGRAFIA: Studio 101 e RC Digital Propriedade / Editor: Pressnordeste, Unipessoal, Lda - Contribuinte n.º: 507 505 727 - Redacção e Administração: Rua Alexandre Herculano, Nº 178, 1º, Apartado 215, 5300-075 Bragança - Telefone: 273 329600 • Fax: 273 329601REGISTO ICS N.º 110343 - Depósito Legal nº 67385/93 - Tiragem semanal: 6.000 exemplaresImpressão: Diário do Minho - Telefone: 253 609 460 • Fax: 253 609 465 - BRAGAAssinatura Anual: Portugal - 25,00 €; Europa - 50,00 €; Resto do Mundo - 75,00 €

email:[email protected]

Cadáver no FervençaBRUNO MATEUS FILENA

População defende encer-ramento ou arranjo da ponte ferroviária da Coxa, onde a vítima terá caído

Desaparecido há três semanas, o corpo de José Jorge Granadeiro Torrão foi encontrado, na passada terça-feira, no rio Fervença, na zona da represa das hortas da Coxa, em Bragança.

O alerta foi dado à PSP às 17:35 horas, mas, tendo em conta a comu-nicação ao delegado de saúde e ao procurador, o levantamento do cadá-ver realizou-se já de noite.

A 8 de Fevereiro passado, a mãe da vítima decidiu participar o des-parecimento às autoridades, sendo certo que o elevado grau de decom-posição fará supor que o corpo esteve imerso na água durante vários dias.

A família da vítima, que vive no

Bairro Fundo da Veiga, alega que o homem terá caído ao atravessar a an-tiga ponte ferroviária da Coxa e diz-se revoltada por causa do estado a que chegou a estrutura. Recorde-se que se trata de uma passagem que a po-pulação utiliza frequentemente como acesso pedonal, mesmo conhecendo

o seu elevado estado de degradação. Acresce que não existe qualquer tipo de vedação, nem proibição de passa-gem, apesar da ponte estar desactiva-da há vários anos.

De acordo com as autoridades, o caso ainda não está fechado, tendo sido entregue ao Ministério Público,

que irá decidir o futuro da investi-gação. Por isso, a PSP não adianta pormenores sobre o processo, mas sabe-se que o corpo já foi autopsiado, sendo este um procedimento obri-gatório, sempre que se trate de uma morte violenta. No entanto, os resul-tados dos exames ainda não são co-nhecidos.

Moradores do bairro Fundo da Veiga são os primeiros a admitir o perigo na ponte

João Granadeiro, irmão do ho-mem que foi encontrado na margem do Fervença, indica como certo uma queda acidental ao rio. “Passava por ali todos os dias para ir trabalhar, de manhã e à noite, e supomos que foi aqui que ele caiu, porque há vestígios de uma árvore esgaçada”, conta.

O tio da vítima, Manuel Grana-deiro, considera que “a ponte deveria ser encerrada, ou então que a man-dem arranjar”.

Os moradores do bairro são os primeiros a admitir o perigo que a ponte representa. Mesmo assim, con-tinuam a usá-la nas suas passagens diárias, evitando dar uma volta maior para chegar à cidade.

Ponte é usada todos os dias, apesar da falta de segurança

Acidente mortal na EN 216FRANCISCO PINTO

Tragédia tira a vida a camionista de 26 anos, residente em Resende

Um morto e um ferido é o resul-tado do aparatoso acidente de via-ção ocorrido, ontem, por volta do meio-dia na Estrada Nacional 216, ao quilómetro 46, no sentido Mace-do de Cavaleiros - Mogadouro.

A vítima mortal é Anselmo do Rosário, de 29 anos, residente em Resende, que exercia funções de ajudante de camionista e que aca-bou por não resistir aos ferimentos, já que o seu corpo se encontrava de-baixo do veículo pesado.

O condutor do camião é um ou-tro homem, de 25 anos, residente em Valongo, que entrou em estado

reito da via. No local não eram visí-veis marcas ou travagens, pelo que as autoridades e bombeiros não en-contram resposta para o sucedido.

O veículo pesado, de marca Mercedes e de 40 toneladas, per-tence à firma de transportes Antó-nio Frade, com sede em São Julião do Tojal, no concelho de Loures, e estava ao serviço dos supermerca-dos Mini Preço.

Segundo o comandante dos Bombeiros de Mogadouro, António Salgado, “foi um acidente aparato-so. A curva é bastante apertada, o que leva a que o tractor de reboque tenha um comportamento imprevi-sível caso se accione o travão”.

Ao que foi possível apurar, a empresa de transportes está certi-ficada, desde 2002, com as normas ISSO 9000 e opera há cerca de 20 anos, dispondo de uma frota de cer-ca de 300 camiões com reboques.

Nas operações de socorro esti-veram envolvidos 14 bombeiros das corporações de Mogadouro e Sen-dim, apoiados por cinco viaturas e duas retroescavadoras.

Camião tombou na curva da Fonte das Três Bicas

de choque após o sucedido, que o levou a ter que receber assistência médica no serviço de urgências do Centro de Saúde Mogadouro.

O acidente deu-se na chamada curva da Fonte das Três Bicas, em sentido ascendente, tendo o camião articulado tombado para o lado di-

Page 5: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

CASOS DE POLÍCIA

LavagensMARQUES

Tlm: 966830231

Parque do Feira NovaBRAGANÇA

NORDESTE REGIONAL

…Em flagrante

Envie-nos as suas sugestões para [email protected]

A chuva é de agora, mas os defeitos deste passeio, na Zona Industrial das Cantarias (Bragança), já são bem antigos. O mes-mo se aplica às zonas pedonais até à zona dos hipermercados, todas elas em terra batida, mesmo que mais à frente exista uma paragem dos STUB…

BragançaOperaçãoreforçada

O Comando da PSP de Bragan-ça apreendeu 230 cds contrafeitos e diverso material áudio, na sequ-ência de uma operação conjunta com a Inspecção-Geral das Acti-vidades Culturais (IGAC) e Auto-ridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

A acção decorreu nos dias 26 e 27 de Fevereiro, envolvendo tam-bém 36 agentes da PSP de Viseu e Vila Real, no total de 78 elemen-tos. Da operação resultaram, ain-da, 5 detenções (3 por condução em estado de embriaguez, 1 por condução sem habilitação legal e outra por usurpação dos direitos de autor) e 14 contra-ordenações (6 em estabelecimentos e 8 na fis-calização rodoviária), bem como a apreensão de 4 colunas, 3 leitores de cds, 1 amplificador e 1 mesa de luzes, a par de 33 doses de haxixe para consumo próprio.

Os objectivos da operação vi-saram combater a criminalidade, fiscalizar os principais factores de risco na circulação rodoviária e, ainda, a legislação relativa a direi-tos de autor e ao funcionamento de estabelecimentos de restauração e bebidas. Esta contingência visou, segundo a PSP, “um aumento da segurança objectiva e do senti-mento de segurança junto das po-pulações.”

Perfumaria assaltadaBRUNO MATEUS FILENA

Assalto no centro da cidade de Bragança causa prejuízos na ordem dos 20 mil euros

Na madrugada de quinta-feira, em pleno centro da cidade, a perfu-maria Bem me Quer foi visitada pelo (s) amigo (s) do alheio, que no total, roubaram mais de 20 mil euros. Não se sabe, por enquanto, se foi apenas um ou mais larápios a consumar o acto criminoso.

“A polícia ligou-me às 4 e 30 a informar-me que a loja tinha sido as-saltada. Ao chegar ao local, passados 5m, deparei-me, então, com o vidro partido e tudo em estado de sítio”, contou a proprietária do estabeleci-mento, Cristina Alves.

Na hora de contar os prejuízos, a comerciante declarou que cerca de 90 por cento do recheio em perfumaria foi furtado. No local, foi encontrado um telemóvel que foi levado para a esquadra como prova. “Pela informa-ção que temos, devem ser romenos.

Larápios partiram vidro para entrar na perfumaria

Há esse indício porque os nomes gra-vados na lista telefónica do telemóvel são só de pessoas romenas”, indicou a lesada. No entanto, a PSP poderá pensar que se trata de uma manobra de despiste, colocada na cena do cri-me para confundir os investigadores.

Mas, não foi só o telemóvel a fi-car para trás. “Um vizinho ouviu o

vidro a ser partido e o alarme tocar, mas quando chegou à janela já não viu ninguém. A polícia, entretanto, chegou e eles, tanto fugiram à pressa que, ainda deixaram ficar um saco de perfumes no estacionamento e hou-ve, também umas coisas na montra que não conseguiram levar”, referiu a proprietária.

O vidro foi reposto no próprio dia, 5ª feira, e Cristina Alves abriu o estabelecimento no dia seguinte, pela manhã. Para tentar evitar situações semelhantes, garante que vai colo-car grades de segurança. “Já que não podemos dormir descansados, temos de arranjar outra solução”, defende. Quanto a coberturas que minimizem os prejuízos, a empresária tem segu-ro e vai accioná-lo.

Segundo a PSP, o caso foi entre-gue ao Ministério Público, pelo que não conseguimos apurar mais dados relativos à investigação

Page 6: Semanário Regional de Informação

� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

VOZESIPB abre as portaspara cativar alunos

Ler e aprender

Sabia que…-... a idade ideal para se começar a “apresentar” os livros às crianças é a partir dos seis meses?- … que no endereço www.planonacionaldeleitura.gov.pt encontra um conjunto de recomendações e informações dirigidas aos mais pequenos e aos pais?- … pais e avós, bem como o resto da família, devem incentivar os mais novos a gos-tar de livros desde sempre? - … a capacidade de ler se desenvolve logo no primeiro ano de vida de uma criança e que deve ser praticada regularmente com a ajuda dos mais velhos?

49 alunos disputaram a eliminatória distrital do Concurso Nacional de Leitura

SANDRA CANTEIRO

Meia centena de alunos reuniu-se em Bragança para o Concurso Nacional de Leitura

Foi entre milhares de livros da Biblioteca Municipal de Bragança (BMB) que 49 alunos de escolas de

todo o distrito encontraram concen-tração para responderem às questões do Concurso Nacional de Leitura 2009/2010.

A eliminatória distrital, que vai apurar os alunos que representarão a região a nível nacional, baseou-se em livros para testar os conhecimentos dos alunos sobre diversas obras inte-gradas no Plano Nacional de Leitura.

Segundo a vereadora da Câmara Municipal de Bragança, Fátima Fer-

nandes, a leitura e os livros ocupam, cada vez mais, um lugar importante no quotidiano dos mais novos.

“Sou contra a ideia de que os alu-nos não lêem. Lêem cada vez mais, seja a partir de livros ou, mesmo, na Internet.

E isso resulta do bom trabalho

que tem sido feito pelos professores e pelas bibliotecas escolares”, subli-nhou a autarca.

Recorde-se que o Concurso Na-cional de Leitura visa fomentar e promover a leitura entre os alunos do 3º ciclo dos ensinos básico e secun-dário.

Paulo RodriguesEscola Miguel Torga

“É uma iniciativa interessante para nos ajudar a escolher aquilo que queremos seguir. A experiência mais engra-çada foi fazer sabone-tes e rebuçados. Nunca imaginei que fosse as-sim, pensava que era um processo mais complexo. Gostava de tirar o curso de Informática de Gestão”.

Andreia PereiraEscola Miguel Torga

“Estou a gostar da experiência. Esta já não é a primeira vez que venho cá e é sempre interessante. Provar os rebuçados depois de os ver fazer foi engraçado. Também provei o azei-te, mas não gostei mui-

to da sensação. Gostava de estudar cá, mas quero Psicologia e como cá não há vou ter que ir para fora”.

André BernardoCET Contabilidade e Gestão- Moncorvo

“Está a ser uma experiência diferen-te e divertida. Gostei da Robótica e da pro-gramação em 3D, na Tecnologia. Para o ano pretendo ingressar no IPB, no curso de Ges-tão”.

TERESA BATISTA

Escola de Administraçãoe Turismo de Mirandela associou-se, pela primeira vez, à iniciativa

As actividades relacionadas com o Turismo e o Marketing foram as grandes novidades do Instituto Po-litécnico de Bragança (IPB), no âm-bito do Dia Aberto, que decorreu na passada quarta-feira. Cerca de 400 alunos de diversos pontos do País deslocaram-se a Mirandela e à capi-tal de distrito, para conhecerem os corredores da instituição de ensino superior transmontana.

O IPB preparou mais de 40 acti-vidades, espalhadas pelas cinco esco-las do campus. “É um dia diferente, em que temos iniciativas direcciona-das para as pessoas que nos visitam”, enaltece Anabela Martins, do gabine-te de Imagem e Apoio ao Estudante.

Este ano, pela primeira vez, a Es-cola de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela associou-se ao Dia Aberto, disponibilizando ac-tividades no âmbito do Multimédia, Turismo e Marketing.

Na Escola de Educação, destaque

para os inúmeros desportos demons-trados, dramatizações e ateliers de artes. A Tecnologia enalteceu a ro-bótica, visualizações 3D, bem como o carro ECO-IPB. Já na Agrária, os alu-nos participaram e assistiram a ex-periências nos laboratórios, ao passo que na Saúde as actividades estive-ram relacionadas com gestos que sal-vam vidas. “Procuramos inovar todos os anos, mesmo realizando activida-des dentro das mesmas áreas, como é o caso dos polímeros na área da Quí-

mica, bem como o cheirinho e sabor natural”, realçou a responsável.

O objectivo é abrir as portas da instituição para atrair alunos e dar a conhecer a oferta formativa, os labo-ratórios, bem como o trabalho desen-volvido nas diversas áreas ministra-das no IPB.

Os estudantes do ensino secun-dário aderiram à iniciativa e muitos já não é a primeira vez que visitam aquela instituição de ensino supe-rior.

Alunos de várias escolas visitam laboratórios do IPB

Page 7: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Escola dá formaçãoem Protecção CivilTERESA BATISTA

Escola Secundária Emídio Garcia abriu curso pioneiro para qualificar profissionais da Protecção Civil

A Escola Secundária Emídio Gar-cia (EEG), em Bragança, arrancou, este ano lectivo, com um curso profis-sional de Técnico de Protecção Civil.

A acção surgiu depois do esta-belecimento de ensino ter detectado lacunas ao nível da formação nesta área na cidade de Bragança. “Querí-amos apostar em cursos diferentes e, ao mesmo tempo, contribuir para a qualificação de pessoas em áreas que a cidade e o próprio concelho tem ca-rência”, enfatiza o director da EEG, Eduardo Santos.

O curso arrancou com 22 alunos, todos rapazes, que optaram por pros-seguir os estudos até ao 12º ano, ao mesmo tempo que tiram uma profis-sionalização numa área que os alicia.

As saídas profissionais são va-riadas e podem passar por Câmaras Municipais, Autoridade Nacional da Protecção Civil, Bombeiros ou forças de segurança.

Por sua vez, o comandante distri-tal da Protecção Civil, Melo Gomes, enaltece a importância deste curso para qualificar pessoas numa área onde a principal missão é salvar pes-soas. “As ocorrências são em tempo real e quanto mais pessoas qualifica-

Autoridades da cidade participaram em simulacro de derrocada

das tivermos, mais rápido será o so-corro”, salienta o responsável.

Este curso foi divulgado, na pas-sada terça-feira, durante a sessão de abertura da Semana Distrital da Pro-tecção Civil, que contemplou acções nesta escola, bem como noutros pon-tos do distrito de Bragança.

A EEG foi palco de diversas acti-vidades e exibições feitas pela PSP, GNR, Forças Armadas, Protecção Ci-vil, Cruz Vermelha e Bombeiros Vo-luntários.

O dia da Protecção Civil também foi assinalado em Alfândega da Fé, com uma mostra alusiva à problemá-tica dos fogos florestais, acidentes e situações de catástrofe, bem como com demonstrações de equipas cino-

técnicas da GNR.“O grande objectivo desta semana

é sensibilizar cada cidadão, porque as acções de Protecção Civil começam no cidadão. Todos nós somos agen-tes de Protecção Civil”, conclui Melo Gomes.

VOZES

João Pedro - 16 anos“ I n s c r e v i - m e

neste curso porque quero seguir a car-reira militar quando terminar o 12º ano e penso que esta área é importante para o futuro que quero seguir. Temos ac-ções no exterior. Já fomos ao campo de treino dos Bombeiros de Izeda”.

Renato Pires - 18 anos“Escolhi este cur-

so a pensar nas saídas profissionais. Ainda não decidi o que que-ro seguir, mas estou inclinado para ir para

a polícia. O curso é muito prático, já interagimos com as entidades no terreno.

Vítor Alves - 16 anos

“O curso de Protec-ção Civil é interessante e tem boas saídas pro-fissionais. Para já vou-me inscrever nos Bom-beiros Voluntários de Bragança, depois logo decido o que quero seguir”.

Vítor Antas - 15 anos

“A área da Protec-ção Civil é interessan-te e também tenho alguma família que trabalha nesta área. Pretendo entrar para os bombeiros e seguir

uma carreira na área da Protecção Civil”.

SimulacrosDerrocada e incên-dios testam meios

O distrito de Bragança assistiu, na passada sexta-feira, a vários exercícios realizados no âmbito da Semana da Pro-tecção Civil. Na capital de distrito, o aler-ta foi dado por volta das 10:30 horas para um incêndio na Escola Emídio Garcia.

Para o local seguiram três viaturas de combate a incêndios e duas ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Bragança (BVB). Os bombeiros apagaram o fogo e evacuaram as duas vítimas que se encon-travam no 4º andar.

Por volta das 11:15 horas as sirenes voltaram a ouvir-se na cidade. Desta vez, uma derrocada simulada dentro das mu-ralhas do castelo. Dentro do edifício que ruiu estavam duas pessoas, que ficaram debaixo dos escombros e foram procura-das pela equipa cinotécnica da GNR.

Para o local foram, ainda, mobiliza-das duas viaturas de desencarceramento e duas ambulâncias, que transportaram os dois feridos politraumatizados para a Unidade Hospitalar de Bragança.

Apesar das ruas estreitas, o coman-dante dos BVB, José Fernandes, afirma que o exercício correu bem, visto que os bombeiros têm meios adaptados às ca-racterísticas do local.

Em Alfândega da Fé, a Semana da Protecção Civil também culminou com um simulacro de incêndio, para testar o plano de emergência.

T.B.

Page 8: Semanário Regional de Informação

� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

Escola de Pais arranca em AlfândegaTERESA BATISTA

Projecto contempla for-mação para educadores, técnicos e pais, enquanto as crianças desenvolvem actividades noutro espaço

Alfândega da Fé abriu, na passa-da sexta-feira, a Escola de Pais, um espaço de formação onde os pais com crianças com necessidades especiais podem aprender a lidar melhor com os filhos, bem como partilhar experi-ências.

Esta iniciativa contempla, igual-mente, um espaço onde os pais podem deixar os filhos enquanto frequentam a formação, onde as crianças podem desenvolver diversas actividades, orientadas por voluntários.

A Câmara Municipal de Alfânde-ga da Fé associou-se a este projecto inovador, tendo em conta a impor-tância de formar para prevenir situ-

ações de risco e melhorar a relação parental num concelho onde estão identificadas 60 pessoas com neces-sidades especiais. A formação permi-te a aprendizagem a todas a famílias e profissionais que lidam de perto com pessoas com incapacidades.

O princípio da educação emocio-nal está por detrás da Escola de Pais, que se assume como um espaço de formação na área das competências parentais e educação para a diferen-ça.

A funcionar nas instalações da Biblioteca Municipal de Alfândega da Fé, este projecto assume-se como uma forma de suprir algumas neces-sidades sentidas pelos pais. O objec-tivo é formar pais emocionalmente competentes, ensinando-os a lidar com os problemas e dificuldades as-sociadas às pessoas com necessida-des especiais.

Quem quiser frequentar a forma-ção, com a duração de 30 a 50 horas, deve formalizar a inscrição na Biblio-teca.

Um euro, um sorriso

Feira solidária decorreu no Mercado Municipal

SANDRA CANTEIRO

Associação Entre Famílias organizou Feira Solidária no Mercado Municipal de Bragança

Bastava um euro para comprar uma peça de roupa, sapatos, livros e brinquedos na Feira Solidária que a Associação Entre Famílias organizou no passado sábado, no Mercado Mu-nicipal de Bragança.

As verbas angariadas na venda dos artigos, todos eles doados por es-tabelecimentos comerciais e voluntá-rios, reverteram a favor das famílias carenciadas e desfavorecidas do dis-trito.

“Estamos a ajudar as famílias da

diocese de Bragança – Miranda. Há muitas pessoas não vêm ter connos-co porque sentem vergonha. Anti-gamente tinham um bom poder de compra e agora estão em dificulda-des”, explicou a secretária da direc-ção da Associação Entre Famílias, Belisanda Alves.

A Associação Entre Famílias é uma Instituição Particular de Solida-riedade Social que funciona, exclu-sivamente, com o trabalho e colabo-ração de voluntários, pelo que toda a ajuda é bem-vinda. “Quem quiser contribuir pode visitar a Associação ou contactar-nos”, reforça Belisanda Alves.

Os interessados podem ficar a par de mais eventos organizados pela As-sociação Entre Famílias através do endereço http://associacaofamilias-braganca.blogspot.com.

Sem barreiras, nem fronteirasBRUNO MATEUS FILENA

Intercâmbio transfronteiriço entre Vimioso e Vitigudino (Espanha) aproxima alunos ibéricos

Numa iniciativa do Programa Educativo promovida pelo Agrupa-mento Europeu de Cooperação Terri-torial (AECT) Duero-Douro, no âm-bito do projecto “Conhecendo-nos”, realizou-se um intercâmbio trans-fronteiriço entre alunos de naciona-lidades ibéricas.

Em Fevereiro, 27 crianças portu-guesas, da 4ª classe, foram a Espa-nha, mais concretamente a Vitigudi-no, um município rural, na província de Salamanca, com cerca de 3 mil habitantes. Uma semana após terem recebido os “nossos alunos”, a 3 de Março, 27 crianças espanholas, do 5º ano, vieram a Portugal. Em Vimioso, tiveram oportunidade de conhecer a Biblioteca Municipal, a Atalaia, a Igreja Matriz e o Pelourinho, para além de assistirem a um espectáculo de danças tradicionais, no auditório, protagonizado pelos alunos do 4º ano de escolaridade, acompanhados pela banda infantil do Agrupamento. Seguiu-se o visionamento multimé-dia de monumentos, locais caracte-

Actuação dos alunos do 4º ano deua a conhecer o folclore do concelho

rísticos do concelho e de actividades realizadas pelos alunos ao longo do ano lectivo. A visita de “nuestros her-manos” contemplou, também uma ida à Casa da Cultura, onde puderam observar artefactos rurais de séculos passados e artesãos, ao vivo, a traba-lhar nas suas artes, e encerrou com a sua participação numa audiência com o presidente da autarquia, José Rodrigues.

A subdirectora (Jefa Estudios) es-panhola, Pilar Calles Garzón, repre-sentante do Colégio Manuel Moreno Blanco, que compreende 240 alunos dos 3 aos 12 anos de idade, referiu que, “embora sejamos duas comuni-dades vizinhas, não nos conhecíamos.

Este intercâmbio vem, precisamente, no sentido de mudar essa relação”. A docente mencionou, ainda, que “este não pode ser um feito pontual. Deve-mos continuar a fomentar esta troca de experiências profissionais, a nível

educativo. Haja, ou não recursos”.O director do Agrupamento de

Escolas do Concelho de Vimioso, Se-rafim João, partilha da mesma opi-nião. “Esta actividade é para continu-ar e reforçar, não só com Vitigudino, mas também com outras localidades de Espanha ou, mesmo, França. Pre-tendemos que as parcerias sejam uma realidade e estes intercâmbios, esta troca de impressões, serão sempre uma mais-valia para o nosso projecto educativo”, asseverou o responsável.

Carmina Pires, professora do 1º ciclo há 32 anos, foi a Espanha em Fevereiro e recebeu, agora, os alunos de Vitigudino. “É um intercâmbio muito interessante e positivo, em ter-mos pessoais e culturais. Em Vimio-so, dispomos de melhores condições espaciais, pois o nosso Centro Esco-lar foi inaugurado em 2007. Mas, de resto, somos comunidades bastante parecidas, quase idênticas”, conta esta docente, que espera pela aposen-tação, pedida em Dezembro. “Come-cei a leccionar em Vimioso e espero terminar aqui”, concluiu.

Page 9: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE �

NORDESTE REGIONAL

Bloco quer mais participação S.C.

Moção apresentada na As-sembleia Municipal defen-de orçamento participativo

37 membros da Assembleia Mu-nicipal (AM) de Bragança votaram favoravelmente a moção apresentada pelo deputado do Bloco de Esquerda (BE), Luís Vale, que pretende imple-mentar o orçamento participativo no concelho.

Oos bloquistas defendem que, na elaboração do documento sejam ou-vidos os munícipes, bem como enti-dades do concelho, de modo a avan-çar com propostas que possam ser integradas nas Grandes Opções do Plano Plurianual de Investimentos e do Orçamento para 2011.

O BE reitera, desta forma, que a população e organismos devem opi-nar sobre as temáticas que conside-rem prioritárias e mais importante.

Para tal, sugere o envio de um ques-tionário aos cidadãos, por e-mail ou correio, no qual os munícipes pode-rão elencar os projectos que conside-ram mais urgentes e necessários.

Entre os meses de Maio e Outu-bro, dever-se-ão promover sessões informativas destinadas a colectivi-dades, juntas e assembleias de fre-guesia, bem como às populações de todo o concelho.

O processo “culminará” no mês de Novembro, quando as propostas dos munícipes serão votadas (de forma presencial ou pela Internet), sendo que as que angariarem mais adeptos deverão ser incluídas no Orçamento Municipal e nas Grandes Opções do Plano de 2011.

A moção prevê, ainda, a execução de um relatório conclusivo que será divulgado online e entregue na AM, Assembleias de Freguesia e direcções de órgãos e instituições participan-tes, bem como um folheto informati-vo distribuído pelos munícipes.

Governo “desinveste” na região

SANDRA CANTEIRO

Dificilmente o sector privado vai investir no Interior, lamenta PCP

O presidente do gru-po Parlamentar do Parti-do Comunista Português (PCP) na Assembleia da República, Bernardino Soares, lamentou, em Bragança, a falta de investimento público na re-gião.

Referindo-se ao Programa de In-vestimentos e Despesas de Desenvol-vimento da Administração Central (PIDDAC), o responsável aponta o dedo ao “esquecimento” por parte do Governo na região, que “se degradou e desertificou porque o investimento público e a defesa dos serviços públi-cos diminuíram”.

“Uma região que está desertifica-da e cuja estrutura económica é débil, só com investimento público e uma

aposta nas redes de serviços públicos do Estado é que pode avançar. Mas, num distrito onde se desinveste, mui-to dificilmente o sector privado vem investir, porque não tem segurança”, lamenta Bernardino Soares.

O deputado comunista receia, ainda, que o Programa de Estabili-dade e Crescimento (PEC) venha a prejudicar, ainda mais, o Interior do País. “Penso que continuará a linha de degradação, o que significa que os distritos mais penalizados serão aqueles que mais precisam de inves-timento público”, assevera.

Benardino Soares marcou presença no 89º aniversário do PCP

Page 10: Semanário Regional de Informação

�0 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE REGIONAL

“Ele nunca disseque se queria matar”

PSP confirma queixa em 2008Inicialmente, as autoridades começaram por colocar a hipótese de “aci-

dente” na queda do jovem ao rio, tendo em conta indicadores como o facto de ter tirado a roupa antes de entrar na água.

Colegas e familiares associaram o caso à violência na escola e nos últi-mos dias várias pais têm denunciado publicamente outros alegados casos, falando mesmo de bullying e da “inacção da escola”.

O comandante distrital da PSP de Bragança, Amândio Correia, confir-mou ontem à Lusa que “de facto há uma queixa” de 2008 relativamente a uma alegada agressão sofrida pela criança em causa, que a polícia comuni-cou ao Ministério Público, naquela ocasião.

O comandante desconhece “qual o resultado” dessa participação.A PSP de Mirandela registou também no ano lectivo anterior, de

2008/2009, “três ocorrências em que foram reportadas agressões e outras tantas já neste ano lectivo a que se soma ainda o furto de um telemóvel”.

“São toda situações nas imediações, no exterior das escolas”, esclareceu o comandante, referindo-se aos estabelecimentos de ensino que constituem o agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela.

Buscasretomadas

As buscas para encontrar a criança desaparecida no rio Tua foram retomadas hoje pelo sétimo dia consecutivo com uma redução “drástica” do efetivo, de acordo com fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança.

Apenas dois bombeiros e um veículo estão esta manhã no local, segundo dados da Protecção Civil, que irá manter as buscas por “tem-po indeterminado”, mas com “um efectivo muito reduzido”, disse o comandante Melo Gomes.

Leandro era uma criança “reguila”, dizem as pesso-as ouvidas pelas autoridades

Os testemunhos recolhidos pelas auto-ridades confirmam a existência de agressões no caso de Mirandela. No entanto, não falam em suicídio e descrevem o Leandro como “uma criança reguila”, disse ontem à agência Lusa fonte ligada ao proces-so.

Recorde-se que criança de 12 anos ati-rou-se ao rio Tua, terça-feira, com alguns relatos a indicarem que se tratou de suicídio por alegada violência na escola e o

Mães de crianças agredidas pedem justiça e mais vigilância na escola

caso a gerar um debate nacional so-bre a problemática do bullying.

De acordo com a fonte, as ver-sões recolhidas no inquérito judicial em curso, nomeadamente de alunos, professores e familiares, “coincidem no essencial” com o que tem sido vei-culado na comunicação social relati-vamente ao percurso da criança no dia do sucedido.

O Leandro terá sido agredido por um aluno mais velho de “17/18 anos” que frequenta as turmas de Educação e Formação na mesma escola.

Colegas relatam que o viram a chorar, enquanto jogavam à bola, e a sair do recinto da escola dizendo que “ia atirar-se ao rio”. “Os amigos pensam que de facto ele não se queria afogar. Ele nunca disse que se queria matar”, relatou a fonte.

Dos testemunhos recolhidos con-clui-se ainda que a criança “era inter-veniente em muitas zaragatas, muitas vezes provocadas pelo próprio, que,

nas situações de agressões, resistia e não demonstrava medo”.

Escola continua sem prestar esclarecimentos, mas abriu inquérito interno

As versões indicam também que “ele é uma criança reguila, não é apá-tico” e “tem alguns problemas de in-disciplina”.

Os testemunhos relatam que “às vezes, faltava a aulas, como aconte-ceu no dia dos factos em que não foi á última aula da manhã”.

Os testemunhos recolhidos indi-cam ainda que devia “haver por parte da escola um reforço do controlo e das medidas de apoio e vigilância”.

O inquérito judicial está a cargo do Ministério Público que delegou na PSP de Mirandela a sua condução, nomeadamente a audição de teste-munhas, cabendo ao procurador ava-liar as diligências.

A escola Luciano Cordeiro con-tinua sem prestar esclarecimentos públicos sobre o sucedido, mas abriu também um inquérito interno que se espera esteja concluído hoje e seja entregue hoje à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), segundo disse o gabinete de imprensa do Mi-nistério da Educação.

Page 11: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE REGIONAL

Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, nº 169 5300-252 BragançaE-mail: [email protected] - Tel: 273302400 - Fax: 273302409

ABERTO à hORA dE ALMOÇO

DIRECTO DA TUA CIDADE PARA A CIDADE DO ROCK

TRAnsPORTE IDA E VOlTA+ BIlhETE = 72 EUROsVAI COm A AgênCIA ABREU AO mAIORfEsTIVAl DE músICA DO mUnDO COm

mUITO mAIs COnfORTO E sEgURAnçA.

O bullying está na moda

Crianças são alvo fácilAs crianças são um alvo fácil e o palco, muitas vezes, é a própria escola,

mas também trespassa os muros desta.Num relato confidencial de um jovem aluno de um dos Agrupamentos

da cidade de Bragança, ele revela que, “quase metade dos alunos já foi vítima de bullying”, observando, frequentemente, situações e casos de violência, por vezes, envolvendo perseguições que escalam para fora dos próprios mu-ros da escola. “Eu testemunhei um caso, durante vários dias, em que 4 alu-nos bateram a outro com varas, dentro do recinto escolar. Fui ao conselho directivo, denunciar a situação e eles não fizeram nada”, afirmou. Quando questionado sobre onde acontecem mais situações de bullying, o jovem é peremptório em responder, “atrás da escola, no recreio e, muitas vezes, fora da própria escola”.

BRUNO MATEUS FILENA

Casos recentes invadem a casa dos portugueses, à mistura com estudos anti-gos realizados a alunos que não entendem o significado do termo inglês

Entre 2007 e 2009, a Universida-de do Minho (UM) realizou dois es-tudos sobre violência escolar, cujos resultados podem não ter aplicação prática. O primeiro decorreu entre 2007 e 2009, abordando o tema “Relatório do Projecto de Diagnós-tico e Intervenção sobre o Bullying nas escolas da Sub-Região de Saúde de Bragança”. O segundo em Junho de 2008, intitulado “Descrever o bullying na escola”.

No entanto, as investigações re-alizaram-se numa altura em que os alunos ainda não sabiam o que era o bullying, nem tão pouco conse-guiam distingui-lo de violência es-colar. Logo, os seus resultados não podem ser considerados fiáveis.

No rescaldo destas investiga-ções, levadas a cabo por autores distintos, e na sequência do Projec-

Bullying ou violência escolar? Eis a questão...

to de Educação para a Saúde, o Jor-nal Nordeste dirigiu-se ao Centro de Saúde de Bragança e a algumas escolas da cidade para tentar averi-guar até que ponto os alunos com-preendem o conceito que encerra o termo inglês - “bullying”.

“Quando iniciámos estas acções de sensibilização, em Dezembro de 2008, constatei que, uma gran-de maioria dos alunos, não sabia o que era o bullying. Quase todos o confundiam com violência escolar. Para eles, uma agressão física ou verbal já era bullying. Depois, du-rante o debate, é que lhes explicava as diferenças. Mas eles tinham mui-tas dúvidas, a princípio”, garantiu Isabel Parente, técnica superior de Serviço Social no Centro de Saúde de Bragança.

“Se não sabem, confundem. Logo, nunca poderiam ter respon-dido de forma correcta. Refiro-me, sobretudo, ao 1º e 2º ciclo”, refere Isabel Parente, que tem percorri-do as várias escolas secundárias do concelho, bem como os restantes agrupamentos.

Ora, se os estudos da UM foram realizados antes do início destas ac-ções de sensibilização, e se por esta

altura, os alunos não sabiam o que era o bullying, nem tão pouco con-seguiam distingui-lo de violência escolar. Logo, os resultados podem não reflectir a realidade.

Bullying motiva a banalização humana, a perda colectiva de valores sociais e do signifi-cado da palavra respeito no relacionamento entre colegas

Na Escola Secundária Emídio Garcia, o Jornal Nordeste pôde assistir a uma formação sobre o bullying, inserida no Projecto de Educação para a Saúde, ministra-da por Isabel Parente aos alunos do 8ºC. A acção decorreu durante uma aula que deveria ter sido de Educação Física, com a professo-ra Fátima Brito, e na presença da coordenadora escolar do Projecto de Educação para a Saúde, Olinda Bragada. “É uma mais-valia para os alunos poderem ter alguns conhe-cimentos mais aprofundados sobre determinados temas no âmbito da saúde”, afirmou, considerando que o bullying é um desses temas con-troversos que é necessário fazer compreender.

É um facto que, hoje em dia, há uma crescente preocupação asso-ciada à violência na comunidade es-colar, confirmada e fundada por um estudo da UNESCO que lançou o alerta, certificando que, em muitas escolas, o número de alunos vítimas de bullying atinge os 50 por cento.

A cidade de Bragança não é ex-cepção e, quando confrontados com a possibilidade do bullying ser uma realidade, as direcções dos vários agrupamentos e escolas secundá-rias, negam ter qualquer tipo de conhecimento e dados sobre essa matéria, preferindo mencionar “ac-tos pontuais de pequena agressivi-dade”.

Em Portugal, o bullying já existe há muito tempo, mas como as esco-las tentam, por vezes, escamutear os factos, agora o bullying está na moda e veio para ficar.

Page 12: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Page 13: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

VOZES

NORDESTE REGIONAL

Mulheres falam dos percursos das suas vidas no Dia Internacional da Mulher

Mulheres assumem liderançaBerta NunesAutarca de Alfândega

“As mulheres na política encontram muitas dificuldades. Não nos podemos es-quecer que a maioria dos deputados, presi-dentes de Câmaras, ministros são homens. Ainda não tivemos a nossa revolução nesta área”.

Mª de Fátima RodriguesAssessora Administraçãoda ANA

“Quando entrei para a ANA Aeropor-tos, em 1982, era um mundo de homens e ainda hoje o é. Fui a única mulher a parti-cipar na direcção do

Aeroporto de Lisboa. Digo a todas as mulheres que nunca deixem que lhes digam que não são capazes”.

Lurdes MoraisRepresentante na região Norte de Empresa de Formaçãoe Consultadoria de Coimbra

“O projecto ‘Mu-lher +’ apoia, a nível nacional, o empreen-dedorismo no femini-no. O objectivo é trazer os homens para a es-fera familiar e as mu-lheres para a estrutura empresarial, alterando o paradigma existente”.

Balbina MendesPintora

“Os meus pais deram-me a opor-tunidade de estudar e fi-lo com todas as minhas forças, por-que sabia que era a única forma de poder

mudar de vida. O ensino deu-me o alento necessário para me aventurar na pintura, um sonho que me acom-panhou desde criança”.

Distrito assinala Dia da Mulher

TERESA BATISTA

Testemunhos mostram que as mulheres conseguem alcançar os seus objectivos contra todas as adversida-des

Conseguiram alcançar lugares de topo e orgulham-se das importantes tarefas que desempenham no seio fa-miliar. Estas são duas características comuns à maioria das mulheres que aceitaram partilhar o seu percurso de vida no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher, assina-lado, ontem, pelo Governo Civil de Bragança (GCB).

Berta Nunes é a única mulher à frente de uma Câmara Municipal no distrito de Bragança. A edil alfande-guense falou sobre o seu palmarés na política, onde garante que ainda se sente na pele a desigualdade de gé-neros.

A médica, autarca, mãe e mu-lher lembra que as principais “cha-ves” para as mulheres conseguirem triunfar na sociedade é acreditarem nas suas capacidades e serem persis-tentes. “A política é muito exigente, requer muita disponibilidade e para uma mulher que tem uma vida fami-liar é muito complicado. No entanto,

eu tenho muito a agradecer ao meu marido, que colabora muito e tem contribuído para que isto seja possí-vel”, realça Berta Nunes.

Também Maria de Fátima Ro-drigues, natural da pacata aldeia de Edral, no concelho de Vinhais, dá cartas no mundo empresarial. Licen-ciada em Gestão de Empresas, esta transmontana afirma que “ousou en-trar num mundo de homens”.

Oriunda se uma família humilde da aldeia de Malhadas (Miranda do Douro), Balbina Mendes lutou, igual-mente, contra as adversidades da

vida e conseguiu concretizar o sonho de ser pintora.

Já a presidente da Associação Brigantina Protectora dos Animais, Lurdes Gonçalves, falou sobre a sua dedicação à causa que abraçou em defesa dos animais abandonados.

Para homenagear as mulheres que têm alcançado lugares de desta-que na sociedade, o GCB lançou um “concurso” intitulado “Personalida-des femininas no distrito de Bragan-ça”, desafiando municípios e entida-des públicas a homenagearem, no próximo ano, as suas mulheres.

O distrito de Bragança realizou, ontem, diversas actividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher. A Associação do Desenvolvimento do Cardal do Douro, em Bemposta (Mo-gadouro), assinalou este dia com uma sessão de ginástica aberta a toda a co-munidade.

Em Vimioso, a exposição de pintu-ra “Fados”, de Teresa Pardelinha, deu início às comemorações. Seguiu-se a apresentação do trabalho “A condição feminina na actualidade”, pelas alu-

nas do 9º ano da Escola Básica, 2,3 de Vimioso, a apresentação do livro “Ma-ria, a maior educadora da História”, pelo padre Victor Silva, e as conversas abertas alusivas ao tema “Vivências no feminino”, que contou com a presença da vimiosense de 109 anos, Carmelina Augusta Delgado, como convidada es-pecial.

O Agrupamento de Centros de Saú-de do Nordeste também assinalou des-te dia com iniciativas promovidas em Mirandela e Alfândega da Fé.

A Câmara Municipal de Mirande-la antecipou esta data com a organiza-ção da 1ª Caminhada da Mulher, que uniu, anteontem, o sexo feminino.

Ginástica na Casa da Cultura de Mogadouro

Page 14: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

OPINIãO

Paula Romão

Luís Ferreira

“Ser ou não ser, eis a ques-tão. (…) País desconhecido, a descobrir, cujas fronteiras não há quem volte a atravessar e nos intriga e nos faz continuar a suportar os nossos males.”

William Shakespeare, Hamlet

No anterior governo de José Só-crates, um secretário de estado da Educação, de nome Valter Lemos, afirmava que a indisciplina é um pro-blema que vem de fora da Escola.

Remetendo a indisciplina para o conjunto das questões de carácter “social”, o responsável político pare-cia querer ignorar o óbvio. Porque a nenhuma cabeça pensante deveria ocorrer imaginar que a indisciplina

A Questãonasce nas escolas, já que isso seria negar o próprio conceito de Esco-la. Depois, considerar a indisciplina uma “questão social”, como forma de desresponsabilizar os seus agentes, é incoerente à luz da responsabilização que o Ministério quer atribuir aos professores, quando pretendeu ava-liá-los pela taxa de abandono escolar dos respectivos alunos. Como se este não fosse – e de que maneira! – um gritante exemplo de problema social.

A indisciplina poderá ser uma questão social que, não sendo devida-mente resolvida, descambará em vio-lência. Mas quando ela se verifica na Escola é às escolas que deve ser dado todo o poder, não só de denunciar, mas, também, de desencadear e agi-lizar os processos, para que possam ser punidos e sancionados os agentes infractores. Também às escolas deve caber o papel de prevenir situações.

Muitos professores queixam-se de

que o sistema os desprotege face a si-tuações de clara infracção disciplinar na sala de aula. E aos alunos parece estar sempre reservado o papel de se-res inimputáveis, desresponsabiliza-dos e olhados com condescendência. Já se tornaram clássicas as situações – na nossa mesmíssima cidade de Bragança – de paizinhos que acor-rem à escola, de mão na anca, para desancar o reaccionário do professor porque este traumatizou o seu ado-rável rebento que mais não fizera do que dar asas à sua exuberância voca-bular. Paizinhos indignados porque o professor se entusiasmou a marcar trabalhos de casa, prontos a berrar por justiça e pela estação de televisão mais próxima, para fazer já, ali, do seu rapaz o famoso que se segue nos dez minutos de glória do ecrã.

A mim, como mãe e professora, revolta-me que tantos pais – para se desculpabilizarem da falta de tempo

e de pachorra em relação aos filhos – optem pela situação fácil e “eficaz” de lhes darem razão em situações de desajuste com a Escola, em vez de procurarem as causas e tentarem en-contrar soluções que ajudem os filhos a crescer de forma correcta. Frequen-temente armando os jovens de pre-potência e arrogância e desarmando-os de responsabilidade e sentido de autocrítica.

A terrível ocorrência relaciona-da com a escola Luciano Cordeiro, em Mirandela, será sempre um pon-to de partida para reflexões sobre a disciplina e sobre as espirais em que assentam os comportamentos huma-nos. Sobretudo aqueles que implicam uma atenção responsabilizadora dos adultos sobre os seres que estamos a educar e a formar.

Não faz qualquer sentido criarmos uma geração de jovens supostamente mais “cultos” ou “esclarecidos” ou “intelectualmente mais preparados” se não lhes inculcarmos valores que os tornem indivíduos generosos, to-lerantes, responsáveis e conscientes do respeito que devem a si próprios e aos outros.

O país anda todo desnorteado de-vido a uma insensatez desmedida de uns quantos políticos que se têm ar-mado em inteligentes teimando em ter nas mãos a solução para resolver a calamidade em que nos mergulharam. Realmente não há paciência para tudo isto.

Embrulhado em todo este papel político, surgem propostas de discus-são, de coligações esquisitas e até, ima-gine-se, a petulância de querer alguém ser o líder da esquerda unida. Até pa-rece que estamos no dia 27 de Abril de 74! Será que perdi alguma coisa?

A falta de razoabilidade será, por ventura, uma das causas que levou a esta politiquice sem vergonha onde todos querem alguma coisa de coisa nenhuma. É que, na verdade, nós não temos nada para dar seja a quem for, a não ser, obviamente, aos que, porven-tura tenham algum poder nas mãos e possam esgrimir as armas da cunha e do subterfúgio. Essas pelo menos, sa-bemos que são usadas, não a bem da nação, mas de uns poucos que já todos sabem quem são.

Enfim, no meio de tudo isto e com o orçamento em cima da mesa e pronto a ser escalpelizado até à sua aprovação final, assim se espera, sempre vão apa-recendo algumas propostas sensatas para aligeirar as nuances do peso or-çamental e travar algum despesismo,

VENDAVAIS

Nem todos aprovam o que devemsempre de louvar em tempo de crise. É o caso da recente aprovação da pro-posta que o CDS-PP fez na Assembleia da República.

Na fase de discussão orçamental, na especialidade, os governos têm di-reito à coerência do Orçamento do Estado que apresentam mas, a oposi-ção, tem igualmente o dever de propor melhorias. Assim fez o CDS. Ora veja-mos.

Conseguiu o reforço das verbas do PRODER. Ao fim de 3 anos e dois meses, a execução deste programa fun-damental (fundos comunitários para a Agricultura) é apenas de 16%, quando deveria ser de 42%. O PRODER tem uma regra (N+2) que determina que o dinheiro pode ser usado no próprio ano ou nos dois seguintes. Aplicando esta regra e como durante o consulado de Jaime Silva o abandono foi imenso as verbas inscritas para o Ministério da Agricultura (no PIDDAC) devem ser suficientes para conseguir dois ob-jectivos: o do investimento, para 2010; e o da recuperação, para o que ficou por pagar em 2008. Os 107 milhões de euros, do Orçamento de 2009, já ti-nham subido, na proposta do Governo, para 141, em boa medida pela pressão do CDS e das associações de agricul-tores. Com a proposta do CDS, aos 141Milhões de euros são acrescidos 40 milhões, para recuperar o atraso, me-dida reivindicada pelos agricultores e organizações do sector. Note-se que, cada euro nacional aplicado no PRO-DER mobiliza 4,5 euros em fundos co-

munitários e privados. Os 181 milhões de euros, em condições de execução competente, significam um valor de 800 milhões, o que é muito impor-tante para o crescimento económico, o aumento de emprego e a redução do endividamento.

Este reforço, proposto pelo CDS, e finalmente viabilizado pelo PS e PSD, significa um aumento de 30% em re-lação ao proposto pelo Governo e de 80% quanto ao ano passado.

Ora, tendo havido intempéries graves nos últimos meses (no Minho, Douro, Oeste e Algarve), a verba esti-mada para acudir às necessidades dos agricultores afectados é bastante alta só no Oeste as candidaturas são no valor de 32 milhões. Ora, a rubrica do PRODER respectiva a estes apoios só tem 18 milhões de euros. Sem o refor-ço proposto pelo CDS, o orçamento do PRODER proposto pelo Governo não atingiria o mínimo essencial.

Outra proposta foi o fim da atribui-ção de prémios e bónus aos gestores públicos em 2010.

Este é um ano de dificuldades eco-nómicas e financeiras, de aumento de problemas sociais, da dívida pública e défice, em que são pedidos sacrifícios aos portugueses.

Neste ano e dadas as circunstân-cias financeiras excepcionais que o país atravessa, as empresas do sector em-presarial do Estado e as empresas pú-blicas estaduais devem dar um exem-plo do espírito de contenção. Note-se que a situação financeira das empresas

públicas e participadas do Estado vol-tou a piorar: em 2010, prevê-se que, entre empréstimos, aumentos de capi-tal e indemnizações compensatórias, o valor seja superior em 1135 milhões de euros face a 2009!

Assim, a proposta do CDS agora votada, é exemplar e constitui mesmo o primeiro sinal de austeridade no pró-prio Estado: o fim dos prémios e bónus dos gestores das empresas públicas e participadas. Em 2010, não há, pon-to final. Não faz sentido, este ano, as empresas públicas, que muitas vezes dão prejuízos, pagarem bónus aos seus próprios gestores. Não concordam?

E por fim a transparência nos con-tratos dos gestores públicos. Uma me-dida a bem da transparência, tornando públicos, através do Parlamento, os contratos dos gestores de empresas públicas ou participadas pelo Estado.

Segundo a proposta do CDS-PP, de alteração ao Orçamento do Estado, aprovada na sexta-feira passada, o Go-verno vai passar a enviar anualmente ao Parlamento um relatório com as re-munerações fixas e variáveis dos gesto-res públicos, prémios e regalias.

Pois bem, eu só não percebo por-que razão é que o Francisco Louçã quer ser o líder da esquerda e não votou es-tas propostas, assim como o não fez o partido comunista. Afinal que esquer-da é esta que não vota propostas como estas? Alguma coisa aqui está mal ou está bem escondida. Já não sei o que eles pretendem. Será que faz diferen-ça?

Page 15: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Uma vida dedicada às albardasTERESA BATISTA

Alcino Bento chega a per-correr 200 quilómetros por dia para vender e compor arreios dos animais

O dia começa cedo para Alcino Bento. Aos 62 anos, o albardeiro de Macedo de Cavaleiros percorre várias aldeias dos distritos de Bragança, Vila Real e Guarda para compor os arreios dos animais. “O negócio está fraco”, lamenta o artista, enquanto compõe uma “meleia” (objecto para pôr no pescoço dos animais) muito antiga.

Foi na aldeia de Assares (Vila Flor) que o Jornal NORDESTE en-controu aquele que é um dos últimos albardeiros de Trás-os-Montes. Al-cino conta que, antigamente, tinha trabalho para uma semana nesta fre-guesia. Hoje, os animais foram subs-tituídos pelas máquinas agrícolas. “Vim cá compor uma ‘meleia’ e pou-co mais. Agora só há cá duas ou três burras”, lamenta.

Natural de Vila Flor, Alcino Bento aprendeu a arte com o pai e lembra que já o seu avô era albardeiro. Foi o único de oito irmãos que seguiu a profissão da família e tem orgulho na-quilo que faz, mas lamenta ver a sua arte a desaparecer aos poucos. “Os novos não querem trabalhar nisto. Antes aprendiam-se profissões, ago-ra metem-se nos cursos. Nas aldeias encontro alguns rapazes que me di-zem que é um trabalho sujo”, conta.

Do Planalto para S. João da Pes-queira, passando por Moncorvo, Al-fândega da Fé, Vila Flor, Mirandela, Vila Nova de Foz Côa, Murça Alijó, são inúmeras as terras percorridas pelo albardeiro à procura de traba-lho.

Antigamente, a época forte eram os meses antes das vindimas e da

azeitona. Agora, o trabalho resume-se praticamente a alguns biscates aqui e ali. “Não era conveniente com-por uma albarda e ir logo à vindima. Então mandavam compor um mês ou dois antes para ir acamando e não magoar os animais”, explica.

“Antes aprendiam-se profissões, agora metem-se nos cursos”, lamenta o albardeiro.

Alcino lembra que as épocas das vindimas e da azeitona eram sinó-nimo de bons rendimentos para os albardeiros. “Cheguei a estar dois meses a trabalhar em algumas po-voações, onde, agora, tenho trabalho para, apenas, uma hora”, lamenta o artista.

A diminuição do volume de tra-

balho também se reflecte no material usado pelo albardeiro. Enquanto an-tes gastava entre 50 a 60 metros de estopa (pano para fazer as albardas) por semana, agora chegam-lhe qua-tro metros para meio ano e, muitas vezes, ainda sobram.

Alcino afirma que trabalha por amor à arte, mas também para ga-nhar algum dinheiro para pagar a medicação, que ascende aos 150 eu-ros por mês. “Antigamente ganha-va-se muito dinheiro nisto. Agora, muitas vezes nem dá para o gasóleo”, assevera.

Mesmo assim, o albardeiro con-tinua a percorrer centenas de quiló-metros. “ Hoje já estive em Sambade, Alfândega, Assares, e ainda vou ao Nabo, Vila Flor e Freixiel. Amanhã vou para Vila Nova de Foz Côa, Poci-

nho e S. João da Pesqueira”, enume-ra.

É na margem esquerda do Douro que encontra mais trabalho, porque os caminhos junto ao rio não permi-tem a entrada de tractores nos terre-nos. “Na Pesqueira ainda há alguns animais. Já em Foz Côa, onde antes quem não tinha um macho tinha dois, já poucos se encontram”, cons-tata o artesão.

É com pena que Alcino Bento vê as tradições acabar, mas afirma, que mais dia, menos dia, também vai ter que parar. “Tenho problemas de saú-de graves”, desabafa.

Mas enquanto tiver forças, o al-bardeiro transmontano continua a fazer consertos e a negociar albardas, que arranja, para, posteriormente, vender.

Alcino Bento é um dos últimos albardeiros transmontanos

Page 16: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Vimioso

Governo aceleraparcelário

O Ministério da Agricultura anunciou que o atendimento aos agricultores de Vimioso para par-celários passará a ser feito por convocatória para evitar os fluxos anormais que obrigam a dormir à porta dos serviços para conseguir vez. Segundo adiantou à Lusa o gabine-te de imprensa do ministro Antó-nio Serrano, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte passa-rá a convocar os agricultores com a indicação do dia e da hora a que de-vem comparecer na Zona Agrária de Vimioso.

Os serviços de parcelário, que funcionam apenas uma vez por se-mana, vão também ser reforça-dos com mais recursos humanos e técnicos, nomeadamente mais um funcionário e um computador. O propósito é evitar a concentra-

ção de agricultores à porta, devido ao fluxo anormal de procura dos serviços nesta altura em que é ne-cessário regularizar os parcelários (delimitações e áreas das terras), um instrumento sem o qual não po-dem aceder aos subsídios agrícolas. O gabinete do ministro da Agricul-tura esclareceu ainda que se man-tém a intenção de negociar com a Câmara de Vimioso a instalação de mais uma sala de atendimento. A partir de Maio vão existir mais seis salas na região Norte, duas das quais em Trás-os-Montes para que a situação não se repita. As medidas anunciadas surgem na se-quência das queixas dos agricultores de Vimioso que dormem à porta da zona agrária para conseguirem vez, muitas vezes sem sucesso por falta de capacidade de resposta dos serviços.

Face à notícia “Tribunal de Contas chumba Resíduos do Nordeste”, publicada na edi-ção n.°694, de 16 de Fevereiro de 2010, a empresa Resíduos do Nordeste emitiu o seguinte co-municado:

Exmo. SenhorDirector do Jornal Nordeste

“Tivemos conhecimento que, no passado dia 10 de Fevereiro, foram enviados e-mails anónimos a diver-sos Órgãos de Comunicação Social, que alardearam – vá-se lá saber por-quê – a recusa de visto pelo Tribunal de Contas do Contrato de “Prestação de Serviços de Limpeza Urbana na Terra Quente Transmontana” pelo não cumprimento de um aspecto de ordem administrativa, no caso, a falta de publicitação do anúncio no Jornal Oficial da União Europeia (JOUE), entendemos informar o que é público e notório, isto é: que a actu-ação da Resíduos do Nordeste, EIM, se tem pautado exclusivamente pela prossecução do Interesse Público e a actuação dos seus Dirigentes e Fun-

cionários se cinge ao estrito cumpri-mento da legalidade no respeito pe-las atribuições e competências que lhe são inerentes e emanam nos seus órgãos próprios.

Nesta medida, ou exactamente por isto, o Acórdão do Tribunal de Contas N.° 150/09, de Setembro de 2009, foi respeitado e é cumprido nos seus precisos termos, uma vez que se trata de uma decisão judicial de um Órgão de Soberania que a Resíduos do Nordeste, EIM, – como é evidente – respeita e admira.

Por último importa destacar que o aludido contrato só produziria efeitos após o visto ou declaração de conformidade do Tribunal de Contas, decorrendo da recusa de visto que os serviços contratados não tiveram iní-cio e que dai não decorreu qualquer encargo financeiro para a Resíduos do Nordeste, EIM.

É o que nos cumpre informar”.

Sem outro assunto de momento, apresento a V. Exa. os melhores cum-primentos.

O Director-Geral,Paulo Praça

DIREITO DE RESPOSTA

Cabra de Montesinhojá é raça autóctoneFRANCISCO PINTO

Espécie transmontana, dos concelhos de Bragança e Vinhais, está em vias de extinção

A Cabra Preta de Montesinho acaba de se juntar ao grupo de ra-ças autóctones transmontanas. Esta espécie de caprinos está seriamente ameaça de extinção, havendo, ape-nas, algumas centenas de exempla-res em toda a região. Actualmente, os técnicos da Associação Nacional de Caprinicultores de Raça Serrana (ANCRAS) estão no terreno a fazer os registos dos animais com vista à sua inscrição no livro genealógico.

Recorde-se que a área de geográ-fica deste pequeno ruminante está circunscrita aos concelhos de Bragan-ça e Vinhais, sendo que, neste último, há uma pequena comunidade de ca-bras pretas que pode ser visitada no Parque Biológico local.

O passo mais importante é au-mentar o efectivo, porém os técnicos da ANCRAS adiantam que há muito

trabalho a fazer.“Este reconhecimento traz a pos-

sibilidade da criação de um registo

Cabra Preta de Montesinho está em vias de extinção

zootécnico, que permitirá um melhor acompanhamento destes animais, de forma a tentar preservar a raça”,

afiançou Manuel Amândio.Ainda de acordo com o respon-

sável, a raça está no nível máximo de ameaça de extinção, sendo que, com os apoios da União Europeia previs-tos para as raças autóctones, espera-se um aumento no efectivo que poten-cie todo o valor de produtos, como o leite utilizado na confecção de queijo

ou a carne de cabrito.

“No caso dos caprinos, os proprietá-rios poderão vir a receber cerca de 30 eu-ros por cabeça por se tratar de uma raça ameaçada de extinção. Com este estímulo espera-se que a raça volte a ressurgir”, salientou Ma-nuel Amândio.

Este é cul-minar de um trabalho que levou cerca de uma década a ser reconheci-do.

R e c o r d e -se que, desde o último registo

feito à raça, já de 2005, verificou-se que o efectivo estava a descer de for-ma vertiginosa.

Page 17: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

LUGARES

VOZES

Selores e Lavandeira disputam Castelo de Ansiães

José Araújo – 49 anos

“É uma pena que a Casa de Se-lores esteja ao abandono. Não sabemos se a vão recuperar, porque, agora, é de duas pessoas. Vivia cá o padre da aldeia e também já foi a escola primária”.

Mário Martins – 60 anos

“Vêm pessoas visitar a casa que era do padre, por-que é um monu-mento muito boni-to, mas está a cair. Temos o castelo também, que não é

de Selores nem de Lavandeira. É de Ansiães e, por isso, de todos”.

Maria Mesquita – 80 anos

“Vivi na gran-de Casa de Selores, onde a professora vivia e era a escola. Aquilo, ao que di-zem, foi vendido. E falam que vão fazer obras para requali-ficar o edifício, mas não sabemos de nada”.

SANDRA CANTEIRO

Património continua em ru-ínas, apesar de estar clas-sificado como Monumento Nacional

Depois da curiosidade inicial-mente relativamente ao Castelo que, do alto do monte, domina toda a paisagem circundante, não há quem fique indiferente à majestade e impo-nência do edifício que ganhou o nome da freguesia onde se situa, a Casa de Selores.

A cerca de seis quilómetros da sede de concelho, Carrazeda de An-siães, a aldeia oferece, a todos os vi-sitantes, um verdadeiro regalo para a vista. Depois da paisagem natural, que ora conta com montes e monta-nhas, ora com planícies e vales, Se-lores acolhe verdadeiras maravilhas arquitectónicas, como a antiga resi-dência solarenga da família Morais. Situada à entrada da aldeia, a Casa de Selores, de estilo clássico – barro-co e datada do século XVIII, encanta pela capela e pelo edifício residencial, mas, sobretudo, pela varanda alpen-drada que integra dez colunas de ca-pitéis jónicos.

Casa de Selores é o ex-libris da freguesia

Degradação toma conta do Castelo de Ansiães

Antiga residência da professo-ra primária da aldeia e do pároco local, a casa está, actualmente, em avançado estado de degradação, sem que ninguém pareça fazer nada para contrariar os efeitos devastadores do passar dos anos.

O seu esplendor fica, assim, afec-tado pelas janelas partidas, paredes em mau estado, tectos que ameaçam ruir.

“A Casa está degradada. Falava-se que iam fazer obras, mas não se

sabe nada ao certo”, sublinhou Maria Mesquita, habitante de Selores.

População lamenta degradação e ruínas de património

Mas se a Casa de Selores foi “es-quecida”, o Castelo de Ansiães, que domina a paisagem, não se encontra em melhor estado.

Sendo um monumento medieval do III Milénio A.C., a ruína e degrada-ção tomaram conta do Castelo. Além do edifício em si passar, praticamen-te, despercebido, a vegetação apode-ra-se, a cada dia que passa, aquilo que resta das moradias construídas dentro das muralhas que ameaçam, também, ruir em alguns locais.

Nem a classificação de Monumen-to Nacional, pelo Instituto Português do Património Arquitectónico, tem “salvado” esta valiosa fortificação da degradação. Entidades e organismos competentes parecem continuar in-diferentes, apesar de se falar em can-didaturas a fundos comunitários para a sua requalificação, como o Jornal Nordeste noticiou na edição de 22 de Julho de 2008.

Ruínas e degradação à parte, o Castelo de Ansiães é “disputado” pelas freguesias de Selores e Lavan-deira, também no mesmo concelho,

sendo que os habitantes de cada loca-lidade reclamam para si a proprieda-de do monumento.

“Pertence a Selores. Os antigos senhores do Castelo viviam aqui na aldeia, apesar da Santa Eufémia, que estava lá cima, estar agora na Igreja da Lavandeira”, defendeu José Araú-jo, habitante em Selores.

Page 18: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE RURAL

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

EDEAF privatiza micro-empresasTERESA BATISTA

“Alfa Mel” e “Alfa Doce”deverão passar para as mãos de privados, ao passo que a Queijaria passou para a Cooperativa Agrícola

A Empresa Municipal de De-senvolvimento de Alfândega da Fé (EDEAF) abriu concurso para alocar os estabelecimentos comerciais/in-dustriais de produção e comercializa-ção de doçaria tradicionais e de mel.

O objectivo é passar a gestão da-quelas micro-empresas para as mãos de privados, tendo em vista a redu-ção de encargos para a Câmara Mu-nicipal de Alfândega da Fé (CMAF). “Queremos que a EDEAF não seja um peso para o município, mas uma estrutura positiva para o nosso con-celho”, realça a presidente da CMAF, Berta Nunes.

A autarquia adoptou uma nova política de gestão, que vai reestrutu-rar completamente aquele espaço. A

par da privatização da “Alfa Mel” e da Alfa Doce”, a empresa municipal também já transferiu a queijaria para a Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé. “A Cooperativa já detinha 49

por cento das quotas, tinha preferên-cia, e quis ficar com a queijaria”, ex-plica a edil.

Quanto à empresa de embalamen-to de azeite também vai ser reinsta-lada nas instalações da Cooperativa, não estando, ainda, bem definido o plano de gestão desta micro-empresa. No entanto, Berta Nunes garante que esta unidade vai continuar à disposi-ção de todos os produtores de azeite que queiram fazer o embalamento do seu produto.

“Vamos ter várias medidas para a valorização dos produtos e uma de-las é o embalamento, que vai funcio-nar, agora, em melhores condições”, acrescentou a responsável.

Micro-empresas privatizadas vão dar emprego a algunsfuncionários da EDEAF

Berta Nunes afirma que já há pri-vados interessados nas unidades de produção e comercialização de mel e doçaria tradicional, pelo que aliena-ção dos espaços deverá ser feita ainda

este mês. “ Dentro de cerca de uma semana termina o prazo para a apre-sentação das candidaturas. Depois vamos fazer a análise para vermos quais são as mais vantajosas para o município”, adianta a edil.

Este processo contempla, ainda, a reintegração de alguns trabalhadores da EDEAF. “ Quem não ficar a traba-lhar nas micro-empresas será reinte-grado na empresa municipal. Até ao momento, ainda não fizemos despe-dimentos, apesar de não termos re-novado alguns contratos que consi-derámos que não eram necessários”, admitiu Berta Nunes.

No que toca aos problemas com a electricidade e com o processo de licenciamento industrial, a autarca garante que estas situações deverão estar regularizadas dentro de dois meses.

Em relação ao passivo elevado da EDEAF, Berta Nunes garante que já foram sanadas parte das dívidas, estando a autarquia a pagar, regu-larmente, o restante passivo, com en-cargos mensais mais baixos, que re-sultaram da negociação com a banca.

Doces e mel vão ser explorados por empresas privadas

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURÓNOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia oito de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 97 a fis. 98, verso, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e cinco, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, SAUL CASIMIRO SOLTEIRO, NIF 156 668 700, e mulher MARIA EUFÉLIA FALCÃO GALHARDO, NIF 156 668 807, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, e ela da freguesia de Avelanoso, concelho de Vimioso, residentes na Rua José Martins de Castro, número 162, na freguesia de Fanzeres, concelho de Gondomar, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do seguinte prédio:Urbano, sito na Rua do Ribeiro, na freguesia de Vale de Porco, conce-lho de Mogadouro, composto de palheiro de rés do chão, com a área coberta de cento e dez metros quadrados, a confrontar de norte com Eduardo José Solteiro, de sul e nascente com Rua do Quebra Cu, e de poente com Rua do Ribeiro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 196, com o valor patrimonial e atribuído de mil e cem euros,

não descrito na Conservatória do Registo Predial de Mogadouro, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por compra meramente verbal que fizeram a António Claudino Geraldes, viúvo de Maria Violante Valente, residentes que foram no Brasil, ambos actu-almente já falecidos, não tendo porém nunca sido celebrada a compe-tente escritura de compra e venda.Que não obstante, logo no referido ano os justificantes passaram a ocupar o mencionado prédio, posse que exercem portanto há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa posse, a qual sempre exerceram sem interrupção, nele guardando os seus haveres, como lenha, produtos e utensílios agrícolas, procedendo a actos de limpeza, melhorando-o e reparando-o com benfeitorias diversas, e praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e públi-ca, pelo que, dadas as características de tal posse, adquiriram por usu-capião o referido prédio, figura jurídica que invocam por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico. Moga-douro e Cartório Notarial, em 8 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Page 19: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Tierra, Giente i Lhéngua

REZOSA - ua marca culturalne l Praino Mirandés

L REZOSA ye un festibal ourgani-zado an Fuonte Aldé i que ampeçou an 1998. Yá lhieba mais dua dúzia de anhos a pormober la lhéngua i la cultura miran-desas i a pensar l feturo de la nuossa tierra. Siempre este festibal stubo na delantreira de la çcuçon de ls temas de la lhéngua i de la cultura, ajuntando la çcuçon de temas amportantes cula música i l cumbíbio po-pular. Todo ua ourganizaçon de la ACRE-FA - Associação Cultural e Recreativa de Fonte Aldeia, siempre cun ua amportante partecipaçon de ls Galandum Galundaina, que astanho alhá apersentaran l sou re-dadeiro disco “Senhor Galandum”. Para quien quejir saber de mais nuobas puode ir a http://nuobas.blogspot.com/ i a http://www.acrefa.pt/site/index.php

Dada la amportança cultural deste fes-tibal nun podiemos deixar de oubir un de ls sous mais amportantes dinamizadores de siempre, Félix Fernandes subre l prós-simo festibal que ten lhugar l die 20 de márcio. Bal la pena dar un salto até Fuon-te Aldé, que nun faltará çcuçon, cultura, música, buona chicha cun buona pinga a acumpanhar i siempre muita alegrie i ad-bertimiento.

L Festibal Rezosa fai-se an Fuonte Aldé, yá uns anhos. Quando i quien l ourganiza?

Félix Fernandes - L Festibal REZO-SA ben-se fazendo zde l 12 de Setembre de 1998. Curjidosamente l purmeiro tema çcutido fui la Lhéngua Mirandesa, inda antes desta ser oufecializada. Un de ls ouradores fui l Dr. Júlio Meirinhos, nes-sa altura deputado na Assemblé de la Re-pública i falou nessa altura que yá staba agendado l die an que iba a aprobaçon la oufecializaçon de la Lhéngua Mirandesa, cumo se bieno a dar passado pouco tiem-po.

Fuonte Aldé, inda que seia pequeinho lhugar, ten ua mocidade mui dinámica i antressada pulas cousas de la cultura. La proba ye que ten dues associaçones cultu-rales, la ACREFA, e la GGAC (Galandun Galaundaina Associação Cultural) que, an parcerie, ténen zambolbido este porjeto, puis ls oujetibos de cada ua son çfrentes mas cumplétan-se ua a la outra.

Que baláncio fazeis destes anhos de festibal?

L baláncio que fazemos ye strema-mente positibo. Toda la giente que ben i partecipa mos agaba i tenemos cuncéncia de que stamos a cuntrebuir para angrande-cer l nome i la cultura mirandesa. Tenenos tratado temas siempre relacionados cun la region, de carátele cultural ou sócio-ei-

quenómico.

Qual ye l tema de çcuçon para astanho? Astanho bamos a çcutir trés temas que achamos

actuales i pertinentes, lhigados antre eilhes: - Zerteficaçon, relaçon causa/eifeito i maneira

de trabar este fenómino, por Carlos Ferreira;- Potencialidade que l burro mirandés apersenta

cumo fator de zambolbimiento eiquenómico, turís-tico i cultural nesta region, por Miguel Nóvoa;

- L’amportança de l amparcelamiento rural pa la sustentablidade de la agricultura i pecuária, por João Paulo Castro.

I la fiesta, cumo bai a ser?La fiesta bai a ser cumo siempre, grande! Pula

la tarde seran las cunfréncias, apuis ben la cena que será cochino assado no speto i pula nuite grande animaçon, adonde l grupo Galandum Galundaina será rei, pus bai a apresentar por anteiro todo l re-dadeiro trabalho çcográfico, Senhor Galandum. Ta-

mien ls nuossos dançadores darán um aire de la sue grácia i muita animaçon por toda la nuite a la moda de arraial a la moda an-tiga.

Quales las percipales deficuldades que sentis na ourganizaçon de l festi-bal?

Las percipales deficuldades son de natureza financeira. Las associaçones que ourganízan nun ténen fins lucratibos, por cunseguinte bibimos de apoios que ansti-tuiçones mos ban dando, quaijque siem-pre scassos. La cultura siempre fui un pariente probe. Ye claro que todo isto re-quier muito trabalho, dedicaçon i muitas horas perdidas sin qualquiera paga, mas l gozo de no final sentir que cuntribuimos para angrandecer la nuossa tierra, paga todo isto.

Cumo ye que ua aldé pequeinha cumo Fuonte Aldé puode fazer assi un festibal, que yá ye ua marca cultural ne l Praino Mirandés?

Fuonte Aldé ye ua tierra pequei-nha mas la mocidade, inda que séiamos poucos, ye grande i mui ounida. Quando toca a rebate naide olha para trás i cada un, cumo puode i sabe, alhá bai ajudando. Grácias a Dius que ls eilustres ouradores que eiqui ténen benido a çcursar, l ténen feito feito cumo nós por pura carolice. An nome de Fuonte Aldé digo, Bien Haia a todos ls que yá mos ajudórun.

Isto habie de serbir de eisemplo na sociedade an que bibimos, se fússemos menos materialistas i gananciudos pula cierta que toda la giente bibie melhor.

Anterbista feita por Amadeu Ferreira

Page 20: Semanário Regional de Informação

�0 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

FUOLHA MIRANDESA

Alfredo Cameirão

“Essas palabras son de marenheiro, mas tu nun sós marenheiro, se tengo las palabras, ye cumo se l fura”

[José Saramago, O Conto da Ilha Desconhecida].

“L pior era un home nun poder falar” oubi-le you dezir muita beç a Abílio Cas-queiro quando, de serano, se ponie a relatar de cumo era datrás, ne l tiempo de la Bielha Senhora. I nun dezie mintira niua!, que isto de un nun poder dezir l que se pensa ye an berdade cousa bien triste.

A mi lhembra-se-me isto muita beç, que, ne l que respeita al mirandés, mesmo agora, cun la tal Senhora yá muorta i anterrada, peç que inda nun mos acabemos bien de cumben-cir que yá se puode falar i screbir i anté studá-lo ó studar ousando l mirandés. Nun sei se fui de andar tantos anhos de spina drobada, agora peç que agarremos ua fogaça nas cuostas que nun mos las deixa andreitar bien dreitas.

Muito mirandés, talbeç la más grande parte i you nun me stou a botar de fuora, ten muita proua cun l mirandés, cousa i tal, que ye ua lhéngua recoincida pul Stado, que ye ua proua para todos, que ye un balor cultu-ral único i dua grandeza sien pareilho, que ye Dius ne l Cielo i l mirandés na Tierra, mas apuis, quando toca berdadeiramente a fazer

Feturar l Feturoalgo pula sue perserbaçon i anté pul sou zam-bolbimiento, nada, stá quieto, inda mos cunti-namos a anculher i cun las mesmas bergonhas i miedos de seclos que parece que se mos co-lórun a la piel cumo peç.

I quei podemos fazer para que ls benidei-ros nun mos acúsen que fumos nós ls culpa-dos que deixemos perder l tal balor cultural dua riqueza ansustituible? You cuido que l haberá que fazer i que stá al alcance de mui-tos ye ua cousa bien simples i bien pouco custosa. Nun ye más que dá-le al mirandés la serbentie primaira de qualquiera lhéngua, que ye serbir cumo ferramienta de quemunicaçon duas pessonas cun las outras i botar acá para fuora sentimientos i eideias. Dezido doutra maneira: falá-lo i screbí-lo i lé-lo – ousá-lo! Normalmente, cumo outra lhéngua qualquie-ra, cun la çfréncia de que esta ye la nuossa, i debemos tener l gusto – i até l deber, más nun seia moral, de cidadanie – de la falar.

Mas quei se bei? Tirando-se meia dúzia deilhes, ls outros cuntinamos a spreitar por-riba l ombro cada beç que falamos mirandés, peç que cun bergonha de nun quedar bien ó mei cun miedo, nun seia pori que inda steia un chibo de la PIDE a la squina para mos acusar que falamos charro. I fazemos mal an nun aporbeitar esta riqueza que tenemos, quaije se puode dezir que dá Dius las nuozes – neste causo las lhénguas -, a quien nun ten dientes, ó a quien s’ambergonha de las que-mer, al menos na praça. Ye que nisto de traços culturales, eidentatários, património cultural i cousas assi, nós tenemos muito i buono: ua

stória mi rica, un folclore de l más buono, pai-saiges que nun hai, ua chicha sien pareilha an Pertual. Mas isso, más buonos ó más malos, tod’mundo tamien l ten. Agora ua lhéngua çfrente, lhéngua, torno a dezir, isso ye que nun hai naide que tamien se puoda agabar.

Cada tierra, segundo l sou modo de ser, amanha dua maneira çfrente la sue ounida-de i al spressá-la dá-se de cunta deilha, de la sue eisistença. Nien un rei, nien ua bandeira, nien ua eiquipa de futebol, nien outra cousa qualquiera puode ser l’ancarnaçon dun gru-po cumo ye la sue lhéngua; la lhéngua ye l beneiro ounificador de l grupo social, sasti-fai la sue necidade anteletual de saber i de cumprender i sirbe de stribo a to las outras rialidades. An poucas palabras, acabando-se l Mirandés, deixa de haber mirandeses i l que se chama cultura mirandesa. Nien you antendo cumo hai tanto que se diç mirandés, cun muita proua, i apuis pregunta-se-le i diç que nun sabe falar mirandés i nien quier sa-ber disso para nada. Ora, bonito serbiço! You ne ls outros países nun sei cumo ye, mas acá peç-me que para poder pedir la nacionalidade pertuesa ten que se fazer proba - fazer proba, que se beia bien - que se conhece i se sabe ousar la lhéngua pertuesa, quando nó nun le dan l papel i nun puode ser pertués.

Por falar an Pertual, quien manda tamien podie botar ua mano más bien botada. Para alhá de le botar más fé al ansino de l miran-dés na scuola, cun porgramas, lhibros i ante-graçon curricular, para nun dezir más, l nuos-so goberno, que le gusta tanto botar farroma que andamos d’a par cun ls países más aban-

çados, cul pensamiento más arejado, al nible de leis de regulaçon social, tamien habie de poner ls uolhos nesses tales países más cebli-zados i abançados (Almanha, Dinamarca, Su-écia, Noruega, Houlanda i Spanha, para solo nomear alguns de ls 24 que yá l’assinórun) i fazer ua cousa que nun custaba muito: assinar la Carta Ouropeia de Lhénguas Regionales i Minoritárias, que yá ben de 1992.

I isto todo sien amantar ne l balor eique-nómico que la lhéngua puode tener, mormente lhigada al turismo, ua de las apostas que más feturo poderá tener an Tierras de Miranda. Mas ten que ser ua cousa bien pensada, cun pies i cabeça, struturada i que tenga pouco a ber cun l que se passa agora, que qualquier un que steia de besita a Tierras de Miranda ten que rebuscar bien para sbarrar cun un ca-chico de mirandés. Bien cabilado, isto puode dar denheiro i ajudar a criar riqueza. Nun l aporbeitando, será, cumo tal, ua acumparan-ça, yá que se fala de denheiro, tener ua pita de ls uobos de ouro, i, nun digo matá-la, mas deixá-la morré-se a la míngua sien le botar uas manadas de grano.

Buono, la scrita yá bai lharga, tanta fara-malha por bias de l mirandés, nun bal la pena que ye más que cierto que bai a zaparcer, a acabar, stá cundanado yá quantá, dezireis bós, cumo you oubo muito dezir por ende. You su-bre isso de nun baler la pena, de cundanaço-nes i de que pouco sirbe lhuitar, deixo solo dues noticas, mesmo para ancerrar: la pur-meira ye lhembrá-bos que l mirandés yá zde l séclo XIX que stá “çpedido de ls doutores”, i cien anhos apuis, al menos scrito, cuido que nunca habie tenido tanta salude; la segunda ye un dito que nun ye de tiu Abílio Casqueiro, mas nun deixa de ser menos berdadeiro que ls del: isto de feturar l feturo, de perber l que bai a passar manhana, solo hai dues maneiras – ó ser bruxo ó, la mas cierta, ye sermos nós a purpará-lo i a custruí-lo.

Page 21: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Page 22: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

CULTURA

AGENDA CULTURALBRAGANÇACinemaForum TheatrumPercy Jackson e os Ladrões do OlimpoAté dia 10 de Março, Sala 1Invictus / Chovem almôndegasAté dia 10 de Março, Sala 2Dia dos NamoradosAté dia 10 de Março, Sala 3

ExposiçãoCentro Arte Contemporânea Graça MoraisRead My Lips - O Resto da História (1999-2009) - de Luís de MeloAté dia 30 de MarçoA Procissão - Desenho, Pintura e Fotogra-fia 1999-2000 - de Graça MoraisAté dia 30 de Março

TeatroTeatro MunicipalBaal/17 - Caravan CabaretDia 12 de Março, às 21h30

MúsicaTeatro MunicipalV CapoteFestival de Tunas Femininas de BragançaDia 13 de Março, às 21h30

ExposiçãoCentro Cultural - sala 1Calejo - Fotografia de Luís Filipe FolgadoDe 11 a 31 de MarçoCentro Cultural - sala 2Ao redor de Pedras Rolantes do mar- Desenhos de Sileno JP.De 11 a 31 de Março

DiversosLivraria Rosa d’OuroApresentação do Livro O Comboio VadioDia 10 de Março, às 18h00Auditório da Casa da SedaHistórias com CiênciaDia 13 de Março, às 15h00

FREIXO ESPADA À CINTACinemaAuditório MunicipalStep Up 2Dia 12 de Março, às 21h30

ExposiçãoAuditório MunicipalExposição de fotografias da Escola:Olhares da minha terraDe 15 de Março a 9 de Abril

MúsicaEspaço MultiusosV Encontro Ibérico de Tinas UniversitáriasDia 13 de Março, às 21h30

MACEDO DE CAVALEIROSExposiçãoCentro CulturalExposição de Fotografia “Transparência/Reflexão”, de Hermano MarquesDe 12 a 31 de Março

TeatroPeredoA minha vida dava um filmeGrupo de Teatro AJAMDia 13 de Março, às 21h00

MIRANDELACinemaCinemaDuas Amas de GravataDias 12 e 13 de Maro, às 21h30

ExposiçãoAuditório MunicipalMedula: A Fábrica da VidaExposição de painéis de azulejosDe 16 a 26 de Março

VILA REALExposiçãoMuseu do Som e da ImagemRádios gira-discosAté 30 de Abril

MúsicaTeatro de Vila Real - Café-ConcertoA JigsawDia 11 de Março, às 23h00

DiversosTeatro de Vila RealPequeno AuditórioFio PrumoDia 12 de Março, às 22h00

“Na Intuição do Tempo”S. C.

Tenente-Coronel António Lopes apresenta livro em Torre de Moncorvo

Uma viagem pelo tempo é a pro-posta da mais recente obra do Tenen-te-Coronel António Lopes, mais co-nhecido como António Sá Guê.

Natural do concelho de Torre de Moncorvo, o autor escolheu esta lo-calidade para apresentar o livro “Na Intuição do Tempo”, perante uma plateia repleta de leitores e admira-dores.

Os interessados podem, assim, encontrar nesta obra um ensaio e ro-mance, onde não existe uma cronolo-gia de tempo.

A par deste evento, e também in-serida no programa das Festividades das Amendoeiras em Flor, decorreu a inauguração da exposição “Sem Es-cola nem Escala”, de Gomes da Ro-cha. Patente até ao próximo dia 21,

Uma viagem pelo tempo é a proposta do autor

no Centro de Memória de Torre de Moncorvo, a mostra integra 30 tra-balhos de desenho e pintura.

Recorde-se que o artista e advo-gado nasceu no Porto e esteve, du-rante dez anos, ligado ao jornalismo.

Apesar de não ter qualquer formação académica na área das Artes Plásticas, Gomes da Rocha pinta por paixão, tendo já exposto outros trabalhos no Ateneu Comercial do Porto ou na Cãs do Douro, no Peso da Régua.

Medula a fábricada VidaS.C.

Miranda do Douro recebe exposição itinerante

Sensibilizar para a importância da doação de sangue é o objectivo da exposição itinerante, “Medula a fábrica da Vida, patente”, até ao próximo dia 13, no Pavilhão Mul-

tiusos de Miranda do Douro. A mostra, que tem passado um

pouco por todo o País, integra 102 painéis de azulejos executados por várias instituições que visam, deste modo, alertar para esta problemá-tica.

A iniciativa está aberta à par-ticipação das escolas do concelho que podem colaborar na campa-nha.

Macedo

Tunas animam Centro CulturalPelo sétimo ano, o Serenata a Ma-

cedo – Festival de Tunas animou as dezenas de pessoas que marcaram presença no Centro Cultural de Ma-cedo de Cavaleiros, na noite do pas-sado sábado.

Em noite dedicada à vida e mú-sica académicas, subiram ao palco a Tuna-Mus – Tuna Médica da Univer-sidade da Beira Interior, que venceu o prémio de melhor tuna, melhor So-lista e Instrumental, a Tuna Acadé-

mica da Universida-de Fernando Pessoa, considerada a melhor Serenata e Pandeireta e, finalmente, a Estu-dantina Académica de Castelo Branco, que ganhou o prémio de segunda melhor tuna, o de Tuna mais Tuna e melhor Porta-Es-tandarte. O palco foi animado com as músicas académicas

Page 23: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

33 34 36 38 47 7

11 29 6 77 42

16

18

AF Bragança - Taça 1 2MOGADOURENSE

MIRANDÊS

Estádio Municipal de Mogadouroárbitro – Rui Paulo (AF Bragança)

EQUIPAS

MocasBeto

FilipeJhon

VidinhaPiresNené

MarcosPauloFlávio

RogérioBeto

LagoaAltino

GarciaAntonioLeonelLuis JoãoSamuelV HugoLuís CoutoArmandoBrunoLicinioArlindoTino

TREINADORES

Carlos Azevedo Chico Parreira

Golos: Beto 10”, V Hugo 30”, Licínio 35”

Mirandês na frenteCARLOS RIBEIRO

A primeira parte da meias-finais da Taça já esta a favorecer o Mirandês, mesmo que a equipa da casa tivesse entrado forte e marcado pri-meiro, por Beto.

Assistiram-se a grandes momentos de bom futebol por parte da equipa da casa, que se viu privada de 6 titula-res. Mas, como diz o técnico do FC Mogadourense, Carlos Azevedo, “a culpa é minha e não dos jogadores. Eu é que

sou o responsável”.O Mirandês foi à procu-

ra do prejuízo e beneficiou de um livre. V Hugo não deu possibilidades ao guarda-re-des Mocas, que rendeu o titu-lar Bruno.

Mais tarde o mesmo V Hugo rematou forte da zona frontal e, na recarga, Licínio marcou o segundo para os mirandeses.

Na 2ª parte o jogo foi mui-to equilibrado e com poucas oportunidades, mas Arlindo ( Mirandês) teve nos pés o ter-

Mirandês venceu derby do Planalto

ceiro golo, só que a bola foi ao ferro.

Grande jogo, com uma

grande arbitargem de Rui Paulo, que aliás já lhe é habi-tual. Agora falta a 2ª mão.

Uma autêntica finalCamp. Distrital Infantis 2 1ARGOZELO

VINHAIS

Campo do Argozelo

árbitro – Fernando Lhano (AFBragança)

EQUIPAS

Pedro VilaZamalek

(Amândio 71”)Adolfo

Jorginho(Serginho 55”)

RatoNuno

KitaRicardo Diz

LuizinhoPaletas

Pedro Martins(Joel Jarrete 55”)

Nuno INuno IIPikJoli(Samuel 83”)JoãoInfestaPedro(Filipe 89”)TiagoRicardoMárcio

TREINADORES

Fernando Teixeira Carlos Garcia

Golos: Kita 74”, 85”, Rui 83”Disciplina: Jorginho, Ricardo Diz e Luizinho (Argozelo) Pik, Joli, Infesta e Pedro (Vinhais)

Foi um verdadeiro jogo de futebol, num campo trans-formado em lamaçal, onde os atletas conseguiram mostrar uma categoria digna de pro-fissionais.

A primeira parte foi mais física com a bola a emperrar no autêntico lago que era o

campo. Mesmo assim, não faltou quem quisesse marcar e foi o Vinhais a criar a pri-meira oportunidade, numa cabeçada de Ricardo na linha de golo. Com Pedro Vila bati-do, foi um defesa da casa que tirou o golo aos visitantes.

Respondeu de seguida o

Argozelo, num livre directo que deixou sensação de golo nas bancadas de golo. O esfé-rico raspou a rede lateral e to-dos ficaram convencidos que a bola tinha entrado, inclusi-ve o próprio guarda-redes do Vinhais. Até ao intervalo, os jogadores não pararam e dei-

xaram tudo em campo para tentar inaugurar o marcador.

Na segunda metade hou-ve mais Argozelo no contexto de jogo colectivo, com Teixei-ra a ler bem o jogo e a colo-car atletas mais pesados em campo. Tirou dois extremos, Jorginho e Pedro Martins, e vieram os golos nos últimos 14”, com Kita a mostrar por-que é que é o melhor jogador do campeonato e provas dis-tritais, carimbando 2 golos de grande ponta de lança.

Ainda empatou o Vinhais, mas o contra ataque da equi-pa visitante não funcionou, porque o terreno não ajudou. No rescaldo, dois casos no jogo para o juiz resolver: a provável expulsão de Nuno I (Vinhais), que defendeu fora da área com a mão e deveria ser expulso, e um flagrante penalti a favor do Vinhais, que o auxiliar deveria ter visto, porque o juiz estava

encoberto. Apesar do estado do campo, acabou tudo num grande jogo de futebol, com grandes jogadores e vitória justa.

Estado do pelado complicou jogo

Page 24: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

CLASSIFICAçÕES

Clubes P J

Classificação

1 Benfica 55 222 Sp. Braga 52 223 FC Porto 44 224 Sporting 35 225 V. Guimarães 30 216 U. Leiria 30 227 P. Ferreira 29 228 Nacional 29 219 Rio Ave 28 2210 Marítimo 27 2211 Naval 26 2212 Académica 24 2213 Olhanense 20 2214 V. Setúbal 17 2215 Leixões 15 2216 Belenenses 11 22

22ª. JornadaLiga Sagres

V. Setúbal 0-0 Sp. BragaMarítimo 0-0 AcadémicaBelenenses 0-4 SportingFC Porto 2-2 Olhanense

U. Leiria 2-1 LeixõesRio Ave 0-0 Naval

V. Guimarães 08/03 NacionalBenfica 3-1 P. Ferreira

Próxima JornadaSporting 14/03 V. Guimarães

Leixões 14/03 V. SetúbalNacional 14/03 BenficaNaval 12/03 U. Leiria

Académica 13/03 FC PortoOlhanense 14/03 BelenensesP. Ferreira 15/03 MarítimoSp. Braga 13/03 Rio Ave

Resultados

Clubes P J

Classificação1 AD Oliveirense 36 212 Amarante 35 213 Fafe 35 214 Joane 34 215 Famalicão 32 216 Vila Meã 32 217 Leça 31 218 Torre Moncorvo 27 219 Rebordosa 25 2110 Serzedelo 23 2111 Infesta 22 2112 Pedrouços 10 21

21ª. JornadaIII Divisão Série B

AD Oliveirense 3-0 AmaranteFafe 1-1 Leça

Torre Moncorvo 3-2 RebordosaVila Meã 1-2 SerzedeloPedrouços 0-4 InfestaFamalicão 1-0 Joane

Próxima JornadaJoane 14/03 AD OliveirenseAmarante 14/03 PedrouçosRebordosa 14/03 Vila MeãSerzedelo 14/03 FamalicãoLeça 14/03 Torre Moncorvo

Infesta 14/03 Fafe

Resultados

ClassificaçãoClubes P J

Classificação

1 Macedo Cavaleiros 45 212 Mirandela 41 213 Bragança 37 214 Valenciano 34 215 Maria da Fonte 34 216 Limianos 31 217 Montalegre 28 218 Santa Maria FC 24 219 Fão 23 2110 Amares 22 2111 Marinhas 20 2112 Morais FC 16 21

21ª JornadaIII Divisão Série A

Santa Maria FC 5-1 MontalegreBragança 5-2 Fão

Morais FC 5-3 Maria da FonteLimianos 2-1 Amares

Valenciano 1-1 Macedo de CavaleirosMarinhas 1-3 Mirandela

Próxima JornadaFão 14/03 Santa Maria FC

Maria da Fonte 14/03 BragançaAmares 14/03 Morais FC

Macedo de Cavaleiros 14/03 LimianosMirandela 14/03 ValencianoMontalegre 14/03 Marinhas

Resultados

Futsal - I Divisão

Clubes P J

Classificação

1 Oliveirense 39 222 Portimonense 38 223 Beira-Mar 37 214 Santa Clara 36 225 Feirense 34 226 Desp. Aves 31 227 Fátima 30 228 Trofense 29 229 Freamunde 26 2210 Estoril Praia 26 2111 Varzim 26 2212 Gil Vicente 25 2213 Penafiel 25 2214 Chaves 24 2215 Sp. Covilhã 24 2216 Carregado 14 22

22ª. JornadaLiga Vitalis

Chaves 1-1 Beira-MarEstoril Praia 0-0 Santa Clara

Oliveirense 3-1 TrofenseFeirense 1-1 FreamundeFátima 1-0 Desp. AvesVarzim 2-1 Gil Vicente

Sp. Covilhã 1-0 CarregadoPortimonense 1-3 Penafiel

Próxima JornadaSanta Clara 13/03 Portimonense

Gil Vicente 14/03 FeirenseBeira-Mar 14/03 VarzimFreamunde 14/03 Chaves

Desp. Aves 14/03 Sp. CovilhãPenafiel 14/03 Fátima

Trofense 14/03 Estoril PraiaCarregado 14/03 Oliveirense

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 V. Guimarães 60 222 Sp. Braga 49 223 Bragança 43 224 AD Barroselas 37 225 Gil Vicente 33 226 Varzim 29 217 Vizela 27 228 Famalicão 27 229 Marinhas 26 2210 Chaves 19 2111 Ribeirão 15 2212 ARC Paçô 7 22

22ª. JornadaNacional Juniores C

Varzim 07/03 ChavesAD Barroselas 1-0 Gil Vicente

ARC Paçô 0-4 FamalicãoV. Guimarães 7-1 Marinhas

Bragança 6-1 RibeirãoVizela 1-3 Sp. Braga

Resultados

20ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Belenenses 52 202 Sporting 47 203 Benfica 46 204 Inst. D. João V 34 195 Freixieiro 33 206 AD Fundão 29 197 Alpendorada 27 20

8 Mogadouro 27 199 Boticas 26 2010 FJ Antunes 26 2011 SL Olivais 19 2012 AAUTAD/Real Fut 12 2013 Vila Verde 10 2014 Onze Unidos 6 19

Clubes P J

Mogadouro 4-6 BelenensesVila Verde 3-4 Boticas

Alpendorada 3-5 FreixieiroFJ Antunes 3-2 SL OlivaisSporting 8-1 Onze Unidos

AD Fundão 1-1 AAUTAD/Real FutInst. D. João V 6-2 Benfica

Próxima JornadaBenfica 13/03 Mogadouro

Belenenses 13/03 Vila VerdeBoticas 13/03 AlpendoradaFreixieiro 13/03 FJ AntunesSL Olivais 13/03 Sporting

Onze Unidos 13/03 AD FundãoAAUTAD/Real Fut 13/03 Inst. D. João V

Resultados

Futsal - III Divisão - Série A19ª. Jornada

Clubes P J

Classificação

1 Chaves Futsal 50 192 Junqueira 38 193 Barranha SC 36 194 Contacto 35 185 Mondim de Basto 32 196 Monte Pedras 31 197 Macedense 30 19

8 Paredes 27 199 Gualtar 23 1910 Guimarães Futsal 19 1811 A.R.C.A. 18 1912 Amanhã Criança 17 1913 Pioneiros Bragança 13 1814 Santa Luzia 9 19

Clubes P J

Amanhã Criança 6-4 Barranha SCSanta Luzia 5-7 Macedense

A.R.C.A. 2-6 ParedesGuimarães Futsal 09/03 Contacto

Junqueira 3-3 Chaves FutsalMondim de Basto 4-6 Monte Pedras

Próxima JornadaMacedense 13/03 Barranha SC

Paredes 13/03 Santa LuziaContacto 13/03 A.R.C.A.

Chaves Futsal 13/03 Guimarães FutsalMonte Pedras 13/03 Junqueira

Gualtar 13/03 Mondim de Basto

Resultados

Clubes P J

Classificação

1 C. Ansiães 39 152 Vila Flor 32 153 FC Mirandela 28 154 SC Moncorvo 26 145 Torre D. Chama 21 156 GD Poiares 20 137 GDC Roios 15 158 Stº Cristo 10 139 CA Carviçais 9 14

14ª JornadaFutsal Distrital

CA Carviçais 5-4 SC MoncorvoStº Cristo ADI UD Felgar

GD Poiares 6-4 GDC RoiosC. Ansiães 6-5 Torre D. Chama

Vila Flor 4-4 FC Mirandela

Próxima JornadaSC Moncorvo 13/03 Vila Flor

UD Felgar 13/03 CA CarviçaisGDC Roios 13/03 Stº Cristo

Torre D. Chama 13/03 GD PoiaresFC Mirandela 13/03 C. Ansiães

Resultados

Clubes P J

Classificação1 Argozelo 43 162 Rebordelo 41 173 FC Vinhais 38 174 Mirandês 35 175 Vila Flor 32 166 Talhas 29 167 Mogadourense 26 178 Alfandeguense 25 179 Sendim 16 1610 Carção 12 1711 Vimioso 10 1612 CCR Lamas 9 1713 GD Poiares 7 1714 GD Milhão 5 16

17ª JornadaAFB

GD Milhão 1-1 RebordeloCarção 1-2 MirandêsTalhas ADI Vila Flor

Sendim ADI ArgozeloVimioso 3-4 Alfandeguense

Mogadourense 1-2 FC VinhaisGD Poiares 1-3 CCR Lamas

Próxima JornadaGD Milhão 14/03 Mogadourense

Rebordelo 14/03 CarçãoMirandês 14/03 TalhasVila Flor 14/03 SendimArgozelo 14/03 Vimioso

CCR Lamas 14/03 FC VinhaisAlfandeguense 14/03 GD Poiares

Resultados

III Divisão A 5 3MORAIS

M. FONTE

Estádio de Santo André - Francisco Vicente, Bruno Costa e António Trindade

EQUIPAS

Armando Ismael

IbraimaRui (Denilson 75’)

Passi (Filipe 88’)Stigas (cap)

KaratéAlex (Renato 69’)

RudiPaulo Arrábidas

Lixa

Miguel Nuno Mendes (cap) (Bé 45’ por lesão) FredyRui Novais DiogoPedrinhoRui AbreuGonçalo (Pikua 43’) Rui LimaHélder (Jussane 65’) Rafinha

TREINADORES

Lopes da Silva Artur Correia

Golos: 3-1 ao intervalo – 0-1 Diogo 9’, 1-1 Rui24’, 2-1 Paulo Arrábidas 30’, 3-1 e 4-1 Rui 33’ e 48’, 5-1 Alex 51’, 5-2 Rui Lima 54’, 5-3 Jussane 89’Disciplina: Lixa 41’, Rui Novais 17’, Rafinha 23’, Gonçalo 30’, e Pikua 90’+1

Quejogão!

Apesar do domínio, em quase toda a partida, dos tras-montanos que continuam a ser lanterna vermelha, quem en-trou melhor foram os minho-tos, marcando cedo, mercê dum primeiro quarto de hora digno do grupo dos seis melhores. Deixando antever que o jogo estava decidido apenas faltando a expectativa do volume de go-los da sua vitória. Mas o Morais reagiu com carácter e atitude de imediato, reorganizou-se bem defensivamente, o meio campo vestiu o fato macaco e o ataque passou a ser melhor servido, criando boas situações. Adi-vinhava-se o golo do empate, que surgiu perto da meia hora pelo homem do jogo, Rui que fez hat trick, e Paulo Arrábidas num livre do meio da rua co-lossalíssimo e a levar fogo con-firmaria o melhor período dos locais atingindo-se o descanso com um tranquilo 3-1. Regres-so endiabrado e moralizado dos pupilos de Lopes da Silva e o 4-1 e o 5-1 surgem nos primeiros 6”, entrando-se num período de equilíbrio com o golo a cheirar ambas as balizas, conseguindo o Maria da Fonte ser mais eficaz que o Morais reduzindo para o final 5-3. É caso para se pergun-tar onde tem andado este Mo-rais tão personificado, tão con-cretizador e a conseguir retirar

espaços a um dos mais favoritos a subir de divisão. E fica a ques-tão se este final da primeira fase do campeonato significa que a fase final vai trazer a surpresa da grande ambição das gentes de Morais… continuar na 3ª di-visão. Questão pertinente, até porque o Maria da Fonte não jogou abaixo da sua qualidade, bem pelo contrário, fez um bom jogo. O Morais é que foi supe-rior e as dificuldades criadas pelo adversário mais realçam e temperam tão justa como im-portante vitória.

Quanto aos árbitros um ex-celente trabalho, ultrapassando bem as dificuldades do terreno mas, muito ajudados pela ex-trema correcção dos atletas.

Nem o lamçal travou o Morais

Page 25: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

III Divisão A 5 2GDB

FÃO

Estádio Municipal de Bragançaárbitro – Ricardo Moreira (Porto)

EQUIPAS

XimenaFernando Silva

Rui GilMarco Móbil

MirkoLuís Rodrigues

XavierJaime

BadáraPedrinha

PinhalV Hugo

ValentimValadares

PinhoMoscaRubenZitoFialJerónimoHélder SilvaTiagoCariocaChiquinhoÉbonguéLuís PedroNandinho

TREINADORES

Carlitos H. G.

Golos: Carioca 3”, Marco Móbil 10”, Jaime 23”, Badara´44”, 57”, Valadares 85”, Ximena (própria Baliza) 90+4. Disciplina: Amarelos – Carioca 10”.

III Divisão B 3 2MONCORVO

REBORDOSA

Complexo Desportivo Eng.º José Aires árbitro � Gonçalo Carreira (AF Castelo Branco)

EQUIPAS

Vítor BrunoLeandro

Zé BorgesGlauber

Pedro BorgesPaulo Dores

Filipe Mesquita(André Pinto 75´´)

FlávioRafa

(Valdinho 45´´)JocaElísio

Paulo FreitasAmadoMoreira(Leal 83´´)CelsoMarqueiroNimiPaulo SousaGustavoJoelMário André(Cristelo 77´´)Silvério(Gouveia 67´´)

TREINADORES

Sílvio Carvalho Carlos Barbosa

Golos: Elísio 18´´; Silvério 28´´; Gouveia 70´´; Valdinho 74´´ e Joca 87´´.Disciplina: Amarelos � Gustavo 54´´; Filipe Mesquita 54´´; Celso 64´´; Leandro 68´´; Marqueiro 73´´ e 80´´;Gouveia 90´´.

Nacional da Terceira “A”

Mirandela vence nas Marinhas e Macedoempata em ValençaO ponta de lança do Miran-dela, Maktar, fez dois dos três golos do S C Mirandela, em Marinhas. Na vitória, por 3-1, o 3º golo foi da au-toria de Rui Borges, quando o marcador ditava 3-0 para os transmontanos. Já na compensação, o Marinhas reduziu através da concreti-zação de uma grande pena-lidade.

Foi uma grande parti-da, onde o S C Mirandela foi

sempre superior e acabou por perder mais duas ou três oca-siões de aumenra o palcard.

Já o Macedo de Cavalei-ros empatou em Valença do Minho, a um golo. Luizinho marcou para a equipa de Vi-larinho, aos 20”, e, ainda na primeira parte, Ibison fez fal-ta para grande penalidade, foi expulso, e o Valenciano empatou. O Macedo jogou 50” com 10 elementos, mas conseguiu trazer um ponto.

Jogo abertoO GD Bragança e o Fão

jogaram uma partida com-pletamente aberta, à procura de um resultado positivo e em frentes diferentes.

Os minhotos queriam pontuar para evitar a despro-moção e o Bragança garantir uma aproximação ao primei-ro lugar. Os donos da casa ga-nharam o jogo e dois pontos

ao Macedo, que empatou em Valença do Minho.

Logo aos 3”, Carioca abriu as hostilidades, ao marcar o golo do Fão. Mas o pior veio por Ebongué, que pregou um susto a todos no Estádio, ao cair repentinamente no rel-vado inanimado.

O atleta foi assistido no local e foi transportado ao

Hospital de Bragança, mas tudo não passou de um gran-de susto.

O jogo seguiu, com reac-ção da equipa da casa, em-pate de grande penalidade por Marco Móbil, num jogo de igual para igual e, acima de tudo, oportunidades não faltaram Às duas equipas. O clube da casa foi mais prag-mático, marcou por 5 vezes e acabou com o jogo em ter-mos de pontuação. O mais

caricato do jogo foi o 2º golo do Fão, com Ximena a dar a rizada da tarde, ao marcar na própria baliza.

O juiz passou despercebi-do no meio de duas equipas totalmente desinibidas à pro-cura do golo. Talvez um 8-4 fosse mais justo.

GDB aproxima-se dos primeiros

Jogo com duas reviravoltas

VíTOR ALEIXO

Os atletas da casa entra-ram melhor e exemplo disso foi o golo marcado por Elísio, aos 18 minutos. A reacção do Rebordosa não se fez sen-tir e era o Moncorvo quem continuava a comandar as operações, mantendo a pos-se de bola e rematando mais à baliza defendida por Paulo Freitas. Mas foi o Rebordosa quem aproveitou uma falha defensiva da turma da casa e restabeleceu a igualdade, re-sultado que era registado ao intervalo.

No segundo tempo, o Moncorvo voltou a entrar melhor e a aproximar-se com mais perigo à área forasteira, mas, como quem não marca sofre, foi o Rebordosa que passou para a frente do mar-cador, com Gouveia a apro-veitar uma desatenção do guardião moncorvense.

Mas, o Torre de Moncor-vo iria aparecer, novamente, na frente do jogo, primeiro ao minuto 74, Valdinho re-mata para o fundo das redes de Paulo Freitas, e a três mi-nutos do final é Joca quem coloca, novamente, os donos

da casa em vantagem, para contentamento dos adeptos moncorvenses. O Rebordosa ainda tentou esboçar alguma reacção, mas, depois da ex-pulsão de Marqueiro, as coi-sas complicaram-se para os atletas do concelho de Pare-des, que somaram em Mon-corvo mais uma derrota.

A equipa de arbitragem foi a pior em campo, come-tendo diversos erros, que por vezes condicionaram o espec-táculo.

Moncorvo esteve sempre melhor

Page 26: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Juniores C 7 1BRAGANÇA

RIBEIRÃO

Campo da CEEárbitro – Sílvio Carvalho (Bragança)

EQUIPAS

André ReisEstevesAntónio

IvoGonçalo

Luís TrigoChiquinhoRui Alves

Zé Lopes PortugalNuno

Luís LisboaPikatchuDí Maria

JorgeMiguel Grande

SérgioPachecoMoreiraCostinhaC ManuelDaniDiogoPedrinhoRicardoSousaRicardinhoAndré MoreiraGuiLuís SáPeixotoJoão

TREINADORES

Betinho Antas Jorge Couto

Golos:– Zé Lopes Portugal 14”, Chiquinho 31”, Luís Trigo 35”, 70” (gp) Nuno 54”, Gonçalo 62”. Rui Alves 64”, Peixoto 70+2

Distrital Juniores B 1 4MIRANDELA

BRAGANÇA

Estádio S Sebastiãoárbitro – Rui Mouta / Bragança/

EQUIPAS

DavidDuarteMarco

JPRamires

Luís QuintasRicardo

Luca ToniZé Luís

PedroToni Alla

LuísAires

André

RafaelCaravanaParreiraFranciscoRicardoNelsonMarco PadrãoZé PedroEddasPraçaGralhoEugénioValdoLourenço

TREINADORES

Ricardo Gomes Teixeira Alves

Golos: Parreira 17”, Eddas 30”, Zé Pedro 60,71”, Ricardo 64”

Distrital Juniores B 3 0MONCORVO

MONTES VINHAIS

Campo de Jogos Dr. Camilo José Sobrinho

- árbitro � Nélson Ramos (AF Bragança)

EQUIPAS

VítorPedro Pinto

João Trigo 80´´+1´´João Luís

MicaelJoão Lourenço

(Nuno 40´´)Nicolas

Tiago(Mário 76´´)

CarlitosJoão Pedro

Diogo MarceloPedro Andradea

LeonardoFernandoFranciscoLuís IÓscarPorfírioRicasMarcelo(Luís II 46´´)RicardoMiguel(Tiago II 80´´)Tiago I

TREINADORES

Urgel Carvalho Nuno Fernandes

Golos: Nicolas 36´´ e Carlitos 50´´ e 78´´.Disciplina: Amarelos � Nicolas 25´´; Mar-celo 37´´; João Lourenço 37´´ e Luís I 58´´.

Houve encanto na despedidaAcabou em 3º lugar este

GD Bragança. Na altura, quando começou o campeo-nato, só o treinador e alguns familiares se juntaram a um grande dirigente, Luís Gon-çalves. Não era profissional, mas parecia, nunca largou os miúdos e viajou 11 vezes, sempre com ordem, respei-to e muita disciplina. Assim se fazem grandes jogadores. Na hora de terminar, com 7-1, fica a prova clara e ine-quívoca que esta equipa não brinca a jogar à bola. Debai-xo de mais um temporal de chuva e frio, as duas equipas jogaram com farripa e deixa-

ram as contas do campeonato arrumadas. Não é hora para lamentações, ainda faltam fazer algumas contas para a 2ª fase, mas o GD Bragança, com 43 pontos, em 3º, fica na história em juniores C. Quan-to à arbitragem, mais uma vez Sílvio Carvalho mostrou que não é necessário apitar muito para dirigir bem um jogo de futebol. Perante a in-tempérie, mostrou estar em grande forma, calmo, sereno e nada caseiro, como muitos foram ao longa da tempora-da, deixando estes jogadores canarinhos fora da 2ª fase, mas só, por enquanto. Bragança travou sempre o ataque minhoto

Jogode titãs

Um grande jogo de fute-bol com um resultado fora do normal.

A diferença de golos po-derá levar as pessoas a pen-sar que foi tudo a correr para o lado dos canarinhos, mas, nada disso. O Bragança con-cretizou, enquanto que o Mi-randela não.

O Eddas fez a grande di-ferença dentro do campo, na transposição de jogo, depois foram dois pontapés do outro mundo de Zé Pedro e o Bra-gança acabou por marcar a diferença.

O relvado de S. Sebastião deu-se ao luxo de receber um jogo de futebol de alto ní-vel competitivo e, por algum acaso, os visitantes apresen-taram alguns jogadores do nacional de juniores A (ainda pendente da manutenção). Se essa foi uma diferença, então estamos em grande na forma-ção da região. O Mirandela nunca se deu por vencido e

acabou com 10 jogadores nos últimos 5”, por lesão de Luís Quintas e, como já não havia lugar a substituições, o jogo ficou mais calmo.

Claro está que, Bragança e Mirandês vão ter uma palavra a dizer nesta prova, porque o Mirandela começou mal a prova e, embora permaneça na luta, começa a afastar-se. De referir que, David saiu le-sionado, mas sem gravidade, o guarda-redes do Mirandela estará pronto para os próxi-mos jogos.

O melhor em campo terá sido, por ventura, Eddas e, logo a seguir, o árbitro da partida. Zé Pedro já é conhe-cido no grupo de trabalho de G.D. Bragança como o “Bom-bardeiro”, só golos a 30 me-tros já foram 3. Moncorvo recuperou da desilusão em Miranda

VíTOR ALEIXO

Depois do deslize em Mi-randa do Douro, o Torre de Moncorvo regressou às vitó-rias no campeonato distrital de juvenis, desta vez frente ao Montes Vinhais. A equipa da casa esteve quase sempre me-lhor que o adversário, criou as melhores oportunidades de golo, geriu melhor a posse de bola e mostrou mais con-junto. Mas, até ao golo de Ni-colas, a bola teimava em não entrar na baliza de Leonardo. Primeiro foi a trave, depois o guarda – redes e o golo ficou adiado até ao minuto 36, al-tura em que Nicolas protago-nizou um remate forte e inau-

do Moncorvo demonstrou em campo. A arbitragem foi re-gular.

Vitória sem máculagurou o marcador.

No segundo tempo, o Moncorvo ainda entrou me-lhor, trocando a bola e procu-rando espaços para sair rapi-damente em contra – ataque. Assim foi com Carlitos a ga-nhar espaço e com a baliza escancarada amplia para 2-0.

Pouco tempo depois, o mesmo jogador desperdiça uma grande penalidade, en-viando o esférico ao travessão da baliza do Montes Vinhais. Os forasteiros bem tentavam mas não conseguiam redu-zir, até que, ao cair do pano, surge o derradeiro golo e o resultado final de 3-0, que se justifica tendo em conta o comportamento que a equipa

A

Page 27: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Campeonato Distrital Infantis 9 1ESCOLA CRRESCER

BRAGANÇA B

Campo da CEE - árbitros – Pedro Lopes e André Vicente (Bragança)

EQUIPAS

Pedro GouveiaJosé Carlos

Pedro PadrãoRui Dinis DiasFilipe MartinsMiguel Vinhas

Hugo LopesAndré EstevesKiko Vaqueiro

BorisMário Machado

Luís AlbertoFernandesJ FilipeGabrielLeandroFranciscoRubenAlexisPedro CabeçaLeonardoJoão SantosJoão Regino

TREINADORES

Nuno Pereira F. Freixedelo

Golos: Rui Dinis Dias 11”, 23”, 45”. 56”, Miguel Vinhas 22”, 43”, André Esteves 32”, Hugo Lopes 14”, Filipe Martins 55”, Leandro 44”.

Camp. Distr. Escolas 3 3BRAGANÇA

MONCORVO

Campo da CEE - árbitros – Pedro Gon-çalves e Rui Mouta (Bragança)

EQUIPAS

Pedro PereiraDiogo Morais

GeraldoPedro JoséNuno Filipe

Ricardo SilvaDuarte Rodrigues

Rui BorgesMiguel Refoios

Filipe LuzioAndré Santos

Domingos Ferreira

Carlos CruzCavalheiroSérgioRui TeixeiraPedro CordeiroFortunatoMeirelesJorge Miguel Ca-nadasPedro CarviçaisLucas GouveiaJ Fernandes

TREINADORES

Filipe Vaz Sílvio C. Júnior

Golos: Pedro José 8gp) 12”, Rui Teixeira 21”,43”,Nuno Filipe 24”,Duarte Rodrigues 45”,Cavalheiro 47”

Acompanharo trio

Muita gente fina

Bom jogo, emotivo, com seis golos repartidos e muitos perdidos.

Na segunda parte do jogo o mérito foi para o guardião do Moncorvo, Carlos Cruz, e viu-se alguma falta de sorte do Bragança no último rema-te.

Contudo, o resultado é justo porque o Moncorvo jo-gou sempre bem com a bola nos pés, perdeu poucos pas-ses e foi célere.

O futebol foi o verdadeiro vencedor, sendo que, nesta categoria, temos gente fina para as próximas épocas.

Destacar jogadores nesta contenda é muito difícil.

Na categoria de Infan-tis, o Bragança A venceu por

cinco bolas a uma com golos de Miguel Brás, Rui Miguel, Artur, Fábio e Reis contra um golo de Samuel Pinto.

O Bragança está na luta pelo campeonato ao lado de um trio de respeito, o Miran-dela, Escola Crescer e Miran-dês.

Por isso, as próximas jor-nadas prometem grandes de-safios e bons jogos.

Equilíbrio foi a nota dominante do jogo

A Escola Crescer tinha obrigatoriamente que ganhar para acompanhar o trio que está na luta pelo campeonato, já que está tudo em aberto, com Mirandês, Bragança A, Mirandela e a própria Escola “ Azul Celeste”.

Foi uma vitória clara, mas nada de fácil, apesar da en-trega dos jogadores que foi essencial para os 9-1.

Luís Alberto esteve em

grande e Pedro Gouveia sem-pre atento, numa partida com muitos golos, frio e gente.

Já na categoria de Es-colas, o Bragança B não foi muito feliz, pois perdeu com a Escola Crescer por 18-2. Os golos ficaram distribuídos pela Escola Crescer com 18.

Este sim foi um jogo não só pelos golos, mas pela ale-gria colocada em campo por todos.

Escola Crescer marcou 9

Escolas - Mãe d´Água 1 Montes Vinhais 5Infantis - Mãe d´Água 2 Montes Vinhais 6

Vinhais imbatível

As escolas do Vinhais estão a 3 pontos da Escola Crescer. Só estas duas equi-pas podem chegar ao título e será, provavelmente, quando se encontrarem em Vinhais na 2ª volta que tudo fincará decidido. O Mãe d Água deu luta, tem equipa e na próxima temporada é mesmo o prin-cipal adversário destes dois candidatos.

O golo do Mãe d´Água teve a autoria de Xico, mas já

antes Diogo Duarte (por duas vezes), Leo, Rodrigo e Renato Graça tinham marcado. Bom jogo, boa prestação de todos os atletas e o resultado aca-ba por ser um pouco pesado, mas o Montes de Vinhais tem uma grande equipa.

Em Infantis jogo sem his-tória, com 6-2 para os rapa-zes do Fumeiro, com golos de Couceiro (3),Daniel (2) e Lo-lis, para o Mãe d´Água mar-caram Flávio e João.

Em jogo de atraso em Es-colinhas, o Montes de Vinhais venceu o Alfandeguense por 11-0.No Campeonato Distri-tal de Infantis, também num jogo em atraso frente ao ARA, os vinhaenses bateram o ARA por 7-1. Nestes jogos, desta-que para a presença do presi-dente do clube, Hélder Mag-no, que teve que se ausentar dos relvados por motivos de saúde, mas já se encontra em franca recuperação.

Campeonato decide-se entre o Montes de Vinhais e a Escola Crescer

Page 28: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Escola Arnaldo Pereira em LisboaVisitas ao Estádio da Luz e ao Centro de Estágios, no Seixal, deliciaram a comiti-va bragançana

Os miúdos da Escola Arnaldo Pereira partiram para Lisboa, le-vando na bagagem a vontade de es-tar ao lado do jogador de Futsal do Benfica que dá o nome à Escolinha.

A alegria de ver o Benfica – Be-lenenses no Estádio da Luz e jogar, ao intervalo, no Pavilhão nº1 da Luz, vislumbrava no rosto dos mais pequenos.

Na chegada ao pavilhão, a sur-presa de entrar em campo com os melhores da modalidade. 37 joga-dores em formação e 44 convidados Jogo no Pavilhão nº 1 da Luz. Histórico!

mais truques na manga, um deles uma visita guiada ao interior do Es-tádio da Luz, que estava sem gente, mas cheio de mística. Com a Águia Real presente, muitos jovens esta-vam a viver um verdadeiro sonho.

A visita contemplou, ainda uma passagem pelos balneários, onde os bragançanos puderam ver o local onde os craques se equipam para os jogos, bem como pelos pavilhões onde se disputam várias modalida-des.

Arnaldo não mostrou estatuto de craque, pois o que tem consegui-do é por mérito próprio.

É conhecido, admirado e respei-tado por cada sócio, simpatizante e mesmo por pessoas de outras cores clubistas. Fernando Saldanha não deixou passar em claro esse mo-mento e retorquiu perante o impo-nente momento: “ Só este jogador o consegue fazer!”.

A Loja Vermelha é um lugar de peregrinação de qualquer benfi-quista que se preze. A comitiva, uns pela causa, outros por simpatia e outros, ainda, por respeito, ainda deixou uns euros para trazer recor-dações.

Para finalizar a tarde, Arnaldo preparou uma visita ao Centro de Estágios, no Seixal, onde também há uma Escola de Futsal Arnaldo Pereira, do Centro Cultural das Pai-vas.

Arnaldo Pereira com Fernando Saldanha

encheram um quarto do pavilhão. Bancadas ao rubro, estava em causa o primeiro lugar, que, com o empa-te a quatro golos, com o Belenenses, acabou por se concretizar.

Com a claque bragançana a pu-xar por Arnaldo, o jogador marca o 3º golo do Benfica, contribuindo para o delírio total. O atleta não se fez rogado e abraçou quem apare-ceu junto ao separador da bancada.

O jogo acabou, mas seguiu-se a festa para a juventude que se tinha deslocado da capital de distrito. O responsável pela Escola Arnaldo Pereira, Fernando Saldanha, tinha Pais acompanharam os filhos na grande viagem

Uma foto para mais tarde recordar

Fotomontagem

Page 29: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Distr. Juniores B

3 3MÃE D’ÁGUA

ARA

Campo da CEEárbitro – Rui Sousa (Bragança)

EQUIPAS

MirandaDanielFilipe

IvoAbel

MoisésMiguelÂngelo

FilipeCostinha

PortelaDiogo

-MantorrasJoséFábio

PiresRaulPauloSérgio PereiraAndréAndré TorresF MartinsF JorgeRuiCastilhoÂngeloCoelhoXavier

TREINADORES

Chapinha J Nunes

Golos: Castilho 11”,André Torres 33”,Moi-sés 52”, 78”,F Jorge 66”, Mantorras 82”

Golos são sinal de Festa

O ARA poderia ter vencido este jogo, em Bragança, principalmente, depois de ter alcançado uma vanta-gem de 2-0. Uma equipa boa fisica-mente, com jogadores a querer dar nas vistas, mas algumas desconcen-trações na defesa, permitiram o Mãe D´ Água chegar ao 2-1 e, mais tarde, ao 3-3. Foi um forcing final que tirou os três pontos à maioria dos jogado-res do Mãe d´Água, que ainda são ini-ciados. Assim, com o Ara, foi, acima de tudo, um jogo de fortes emoções. Será necessário aprender algumas questões tácticas, mas se os profissio-nais falham, mal seria que estes jo-vens não tivessem esse direito. Uma chamada de atenção para quem mar-ca os jogos. É que esta partida come-çou muito, mas muito tempo depois da hora marcada, ou seja, quase às 18 horas , quando tudo estava previsto para as 17h. Por vezes, muito jogo num só campo é o que dá, despesas extras aos clubes e ponto final.

ARA esteve perto da vitória

Page 30: Semanário Regional de Informação

�0 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal I Divisão 4 6AC MOGADOURO

BELENENSES

Pavilhão Da Junta Freguesia árbitros – Pedro Paraty e V. Ocha (Porto)

EQUIPAS

PinaMancuso

RenatoRicardinho

AllisonSamuka

Bruno PereiraPin

Wallace

MarcãoMarcelinhoPedro CaryPaulo HenriquePaulinhoJardelCocoSidneyDiego SolFuska

TREINADORES

Artur Pereira Alípio Matos

Golos: Allison 1”, Jardeel 7” e 36”, Sidney 9”,Renato 13”, Pin 22”, Ricardinho 25”, Marcelinho 27”, Marcão (gr) 36”, Paulo Henrique 40”.

Académi-co podia terganho

Um hino ao futsal foi o que se viu no Pavilhão da Junta de Freguesia de Moga-douro.

Logo no 1”, Allison mar-cou e deu vantagem aos do-nos da casa. Jardel reparou o marcador aos 7”, através de um remate bem colocado e abriu hostilidades para um grande jogo.3

A equipa da casa não se deixou dominar e reagiu, chegando aos 4-2.

Com o marcador já no de-correr da 2ª parte, apareceu o homem do jogo, Marcão, o guarda-redes azul, que, não

só defendeu tudo, como mar-cou o golo que colocou a sua equipa em vantagem com 5-2 aos 36”.

Um grande guarda-redes que é quase meia equipa na turma de Belém.

A equipa de Artur Pe-reira está em queda, com a quarta derrota consecutiva, sendo que, no próximo do-mingo, vai à Luz jogar com o Benfica.

Macedense imbatível

Futsal III Divisão 5 7SANTA LUZIA

MACEDENSE

Dinâmica de vitóriaFERNANDO CORDEIRO

O golo transmitiu níveis de confiança aos locais, conse-guindo 5’ de ascendente mercê de uma excelente organização defensiva, transição rápida para as costas da defensiva forasteira e maior capacidade de remate, mas Paxa era pare-de intransponível, com Play e Leonardo a saírem a jogar res-pondendo muito bem a que só faltava a finalização.

O Macedense reorgani-za-se, passa a defender alto e a impor o seu jogo redondo, empata e dispara para uma exibição de luxo atingindo o 1-2 com facilidade deixando na finalização e nas mãos de Pe-dro uma desequilibrada van-tagem na ida para descanso.

No regresso do interva-lo Ricardinho em inspiração individual aumenta para 1-3 e no minuto imediato Bruno Ribeiro marca recuperando no marcador a vantagem mí-

nima aos trasmontanos, mas o equilíbrio foi sol de pouca dura e embora os locais fos-sem marcando, os visitantes marcavam de seguida e a van-tagem foi sendo sempre, após o empate, trasmontana.

Os locais deram tudo para ganhar um jogo que lhes era imprescindível para continuar a acalentar os objectivos, mas o Macedense está imparável, tem dinâmica de vitória, ní-veis de confiança elevados e

um entrosamento e automa-tismos muito altos,

Vencedor justo com resul-tado escasso para a diferença evidenciada no jogo, mas o campeonato é de pontos não contam as exibições e o domí-nio mas os golos marcados.

Quanto aos árbitros, mui-to contestados pelos anfitriões e a precisarem de protecção policial no final. Embora não isentos de erros, estiveram bem no cômputo geral.

Page 31: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

NORDESTE DESPORTIVO

Futsal Feminio 9 1PIONEIROS

MOGADOURO

Pavilhão Bragança

EQUIPAS

Sofia PadrãoIrene Favas

Patrícia RamalhoVanessa Rey

CaratinaMiss Sílvia

VanessaDaniela

Sara FilipaLeila Beatriz

Margarida

JessicaAna IsabelBradinhaSheilaAndreiaKatiaJ AtalãoSílviaVanessaAna

TREINADORES

Miss Sílvia A. Atalão

Golos: Vanessa Rey 3”, 12”, Catarina 5”, 17”, Vanessa 6”.15”, Ana Favas 8”, Miss Sílvia 23”, 34”, Atalão 36”.

Futsal III Divisão 3 3PIONEIROS

GUALTAR

Pavilhão de Bragança

EQUIPAS

Luís RodriguesAndréPauloTiago

MatosPipoca

PaquitoFlávio

SerginhoRafael

Bruno Silva

MekJoelMikeTéToniZénéLeitãoCarlinhosTelmoHélderPalmarCostaReis

TREINADORES

André Castro V. Varela

Golos: Tiago 12”, Té 14”, 17”, 40”, Pipoca 23”, Bruno Silva 35”

André Castro ainda sonha

André Castro tem conseguido recuperar o orgulho violeta

Os Pioneiros estiveram a um minuto de ter a manuten-ção na mão.

Estiveram a ganhar por 3-2 a um minuto o fim, mas Té acabou com uma pequena parte desse sonho e obriga a equipa violeta a ganhar dois

jogos fora de casa. A turma de André co-

meçou bem, mas acabou por marcar e, ao intervalo, viu-se a perder por 2-1.

Na segunda parte, reagiu com bom futsal, oportunida-des incríveis e marcou o 3-2

por Bruno Silva, a 5” minu-tos do final. Depois, era uma questão de gerir, o que nesta modalidade é quase impos-sível, pois basta um lance de génio ou uma falha defensi-va para acabar com o sonho. Mas nada está perdido. A re-cuperação de André Costa é real.

Foi um bom jogo, boa ar-bitragem e uma falta de sorte da equipa da casa.

Primeira par-te chegou

Um jogo que parecia mui-to difícil de ganhar por par-te da equipa da casa, já que o nome do Académico mete respeito a nível nacional.

Mas a turma feminina jo-gou o que as atletas dos Pio-neiros permitiram e, com 7-0 ao intervalo, pouco mais ha-via a fazer na 2ª parte senão controlar o jogo.

Ainda faltam algumas jor-nadas e tudo pode vir a acon-tecer, mas devido à grande prestação no Nacional passa-do, as Pioneiras são as mais

sérias candidatas. Além de manterem a mesma equipa

têm, ainda, uma treina-dora com quase 20 anos de fut-sal e com o mais alto ní-vel de com-petição.

Num jogo sem grande história, fica o resultado.Pioneiras correram para a vitória

Page 32: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Page 33: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

Passeio sobre rodasBRUNO MATEUS FILENA

Mau tempo não conseguiu interferir com o II Passeio de Automóveis AntigosCidade de Chaves

O II Passeio de Automóveis An-tigos não se deixou influenciar pelo mau tempo que se fez sentir no pas-sado fim-de-semana. O frio, a chuva e as rajadas de vento ciclónicas não impediram os 70 participantes de marcarem estatuto a bordo dos 29 clássicos presentes, cumprindo-se, quase na totalidade, o programa pre-visto. “Foi uma clara demonstração da paixão pela modalidade, estima, consideração e respeito pelo trabalho que tem vindo a ser desenvolvido”, refere a organização, a cargo da de-legação de Chaves do Nordeste Auto-móvel Clube (NAC).

No sábado, deu-se a partida, após visita à colecção de automóveis anti-

gos da família de Ernesto Machado. Com passagem por Boticas, alcan-çou-se Alturas do Barroso, onde, na Casa do Ferrador, a comitiva se deli-ciou com um tradicional cozido, que depressa fez esquecer a intempérie.

De regresso a Chaves, descansar foi, para muitos, palavra de ordem, pois havia quem tivesse madrugado e realizado imensos quilómetros para, atempadamente, poder estar na linha de partida. Assim, a pit-stop era ne-cessária e procedeu-se no Hotel Ru-ral Quinta de Samaiões. A unidade hoteleira disponibilizou, depois, uma viatura apropriada ao “transfer” dos participantes para o jantar, já que, a grande maioria optou pela modali-dade “se conduzir, não beba”. Deste modo, as preciosidades ficaram apar-cadas e, pelas 20h30, jantou-se na “Adega Faustino”.

No restaurante típico, aprovei-tando a presença de familiares do “saudoso” vila-realense, Carlos Fer-nandes, “que tão apaixonadamente vivia estes encontros para Automó-

veis Antigos”, a direcção do NAC ex-pressou a sua gratidão pelo regresso desta família aos passeios de clássi-cos. De referir que, os familiares, se deslocaram ao passeio num dos car-ros da sua colecção pessoal, o Ford Cortina GT de 1964, provavelmente, “aquele que mais vezes foi utilizado por Carlos Fernandes neste tipo de eventos”, afirma o NAC.

Na manhã de domingo, a viagem deu-se rumo aos museus Arqueológi-

A família de Carlos Fernandes deslocou-se ao passeio no Ford Cortina GT de 1964

co e Militar da região flaviense, após uma pequena cerimónia de boas vindas retratada pela autarquia. Só não foi possível a visita às Termas de Chaves, como estava previsto, uma vez que o rio Tâmega galgou o leito e inundou toda a zona ribeirinha da ci-dade. Depois de um almoço buffet, na Quinta de Samaiões, os participantes regressaram a casa. Terminou, “em beleza, o primeiro evento do ano”, considera a organização.

RODAS & MOTORES

Novo Citroën C3, o VisiodriveBragança acolhe fim-de-semana de portas abertas para apresentar o novo modelo

O concessionário Citroën em Bra-gança, Z. Souza & Camilo, apresentou o novo C3 no passado fim-de-sema-na, numa acção de portas abertas que ficou marcada por várias sessões de test-drive.

Às já tradicionais formas arre-dondadas, o novo C3 soma linhas mais fluidas, reveladoras de maior dinamismo e aerodinâmica, nas quais sobressaem novos pormenores distintivos, como são os casos dos chevrons redesenhados, nova entra-da de ar, faróis e luzes em forma de boomerang, além de uma superfície vidrada inédita no segmento, culpa do revolucionário pára-brisas Zeni-th - com 1.350 mm de comprimento, este invulgar pára-brisas a terminar quase sobre os ocupantes dos lugares traseiros, possui ainda a particulari-dade de estar dotado de persiana rí-gida manual, com duas palas pára-sol na extremidade, a qual, com grande alcance longitudinal, permite aos ocupantes escolher entre a sensa-ção de viajar cobertos quase só por um imenso vidro (e com muito sol a

Concessionário Z. Souza & Camilo apresentou o novo C3

inundar o habitáculo) ou num tradi-cional veículo de capota intranspo-nível, mas também de interior bem mais escurecido.

Habitáculo mais generoso em termos de espaço para os ocu-pantes

Exteriormente, destaque ainda para a presença de muitos elementos de decoração cromados nos punhos das portas, nas molduras do vidros

ou até mesmo na ponteira do esca-pe, sem esquecer as elegantes jantes com medidas que vão desde as 15 às 17 polegadas, e as mais de 10 cores disponíveis.

No interior, o desejo assumido pela Citroën de posicionar a gama num patamar mais alto, oferecendo aos seus clientes mais conforto e es-tatuto, traduz-se num look mais fluí-do e dinâmico, a par de uma melhoria na qualidade dos materiais (como é o caso, por exemplo, da faixa trans-versal em cinzento brilhante ou alu-

mínio escovado na secção frontal do tablier…), empregues num tablier onde sobressai um novo painel de instrumentos (dois mostradores ana-lógicos e um ecrã LED digital) com cobertura em levitação, uma consola central redesenhada e totalmente a negro brilhante, e um volante escul-pido com aplicações em metal e base ligeiramente «cortada».

A par destas soluções, capazes de oferecer um habitáculo mais ge-neroso em termos de espaço para os ocupantes, o Novo C3 anuncia ainda uma bagageira com 300 litros de ca-pacidade de carga, a qual viu o aces-so igualmente optimizado, mediante a redução da altura de acesso (22,7 cm) e a oferta de uma maior largura (104 cm). Para facilitar a utilização, o espaço possui ainda 4 argolas de an-coramento e pode receber uma rede amovível, sendo que as costas dos bancos traseiros também podem ser rebatidas na proporção 2/3 – 1/3, seja a partir do interior do habitácu-lo, seja através da própria bagageira.

No que se refere a motorizações o Novo C3 surge com duas propostas a gasolina e duas a diesel. As primeiras traduzidas num 1.1i de 61cv e num 1.4 VTI, com duas potências: 75cv e 95cv. Entre os diesel, a oferta contempla dois blocos: um 1.4 HDI de 70cv e um 1.6 HDI de 90cv.

Page 34: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia três de Março de dois mil e dez no Cartório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e trinta e seis a folhas cento e quarenta e dois do livro de notas para escrituras diversas número “Um –G”, ANIBAL AUGUSTO DOS SANTOS, viúvo, natural da freguesia de Baçal, concelho de Bragança, onde reside, no lugar de Sacoias, NIF 154 076 015, fizeram as declara-ções constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, três de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, dos se-guintes bens:1- Prédio rústico, sito em Pereiro, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, vinha e horta, com a área de dois mil metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco Pires, do nascente com Manuel Augusto da Eira, do sul com Agueira Publica e do poente com Manuel Inácio da Eira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3095, sendo de 12,32 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.2- Prédio rústico, sito em Brinhaçais, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Pinelo, do nascente com Maria Amélia Raimundo, do sul com Maria Amélia Fernandes e do poente com António Batista Pinelo, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4511, sendo de 14,83 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.3- Prédio rústico, sito em Vale de Via, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Amílcar Asdrúbal Fer-nandes, do nascente com Adriana Brás, do sul com Angelina Pinelo e do poente com António Castanheira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3488, sendo de 5,66 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de dez euros. 4- Prédio rústico, sito em Pena Branca, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura e vinte carvalhos, com a área de dez mil duzentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Daniel Augusto Rodrigues, do nascente com Miguel Fernandes Pereira, do sul com Maria Amélia Fernandes e do poente com Ca-minho Publico, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2038, sendo de 27,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta euros. 5- Prédio rústico, sito em Pena Branca, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Alípio António Fernandes, do nascente com Maria Amélia Raimundo, do sul com José dos Santos Miranda e do poente com Adriano dos Santos Fernandes, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2009, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.-6- Prédio rústico, sito em Pena Branca, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil oitocentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Amélia Fernandes, do nascente com António Augusto Moreira, do sul com David Augusto Rodrigues e do poente com Miguel Fernandes Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2031, sendo de 4,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.7- Prédio rústico, sito em horta, freguesia de Baçal, concelho de Bra-gança, composto por cultura, com a área de dois mil e quinhentos me-tros quadrados, a confrontar do norte com Olímpio João Batista Pine-lo, do nascente com Maria Josefa Raimundo, do sul com Anunciação Fernandes e do poente com Isabel Marrão, não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2150, sendo de 5,91 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.8- Prédio rústico, sito em Vinhas Velhas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil quinhentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com António Acácio Barreira, do nascente com Caminho publico, do sul com Ismael Celes-te Vidal e do poente com Francisco António Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3770, sendo de 7,67 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.9- Prédio rústico, sito em Carris, freguesia de Baçal, concelho de Bra-gança, composto por lameiro e três freixos com a área de seiscentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Leonel João Vidal, do nascente com caminho público, do sul com Daniel dos San-tos da Eira e do poente com António Acácio da Eira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3577, sendo de 10,56 euros o seu valor patri-monial, a que atribuem o valor de quinze euros.10- Prédio rústico, sito em Pereiro, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil metros quadrados, a confrontar do norte com Nazaré Pinelo do nascente com Manuel António Gonçalves, do sul com David Augusto Rodrigues e do po-ente com Caminho Publico, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3127, sendo de 5,16 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de dez euros.11- Prédio rústico, sito em Capela, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Conceição Maria Palmeiro, do nascente com Manuel António Gonçalves, do sul com Luciano da As-sunção Vidal e do poente com Daniel Augusto Rodrigues, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 4064, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros.12- Prédio rústico, sito em Reimelo, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e cem metros

quadrados, a confrontar do norte com Maria Inácia da Eira, do nascente com Manuel António Gonçalves, do sul com João Vara e do poente com Francisco António Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3903, sendo de 6,54 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de dez euros.13- Prédio rústico, sito em Raposeiras, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel José Vidal, do nascente com David Augusto Rodrigues do sul com junta de freguesia e do po-ente com António Acácio Barreira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1642, sendo de 2,51 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de cinco euros.14- Prédio rústico, sito em Forcadas, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil metros quadra-dos, a confrontar do norte com Emídio dos Santos Pires, do nascente com caminho público do sul com João Ramos Gomes e do poente com António Jesus dos Santos não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2895, sendo de 1,01 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cinco euros. 15- Prédio rústico, sito em Vale de Calabor, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por lameiro e doze freixos, com a área de três mil trezentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maximiano Pinelo, do nascente com Daniel dos Santos da Eira do sul com caminho publico e do poente com caminho publico, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2530, sendo de 55,44 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de cem euros.16- Prédio rústico, sito em Vale de Calabor, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil e qui-nhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Joaquim Venancio, do nascente com José Carlos Lousada do sul com Manuel João Fernandes e do poente com Manuel Pinelo Tisa, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2738, sendo de 5,91 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribuem o valor de dez euros.17- Prédio rústico, sito em Canada, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de dois mil metros qua-drados, a confrontar do norte com Leonel João Vidal, do nascente com Francisco Gomes Abreu do sul com Joaquim Beça Fernandes e do po-ente com Horácio Francisco Vidal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2633, sendo de 1,89 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de cinco euros.18- Prédio rústico, sito em Horta, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil duzentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Vitorino António Pires, do nascente com Maria Infancia da Eira do sul com caminho público e do poente com Vitorino António Pires, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2125, sendo de 6,28 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de dez euros. 19- Prédio rústico, sito em Vale de Cibrão, freguesia de Baçal, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com António Acácio Barreira, do nascente com Daniel Augusto da Eira do sul com Manuel Pinelo Tiza e do poente com Isabel Marrão, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2489, sendo de 8,67 euros o seu valor patrimonial, a que atri-buem o valor de dez euros.20- Prédio rústico, sito em Pereiro, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de quatrocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Maria Teresa Raimundo, do nascente com Agueira Pública do sul com João Ramos Gomes e do poente com António Barreira, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3146, sendo de 11,69 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.21- Prédio rústico, sito em Vale de Via, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por lameiro, cultura e seis freixos, com a área de seis mil metros quadrados, a confrontar do norte com José Santos Miranda, do nascente com Maria Amélia Abreu do sul com Daniel dos Santos da Eira e do poente com Virgílio António Fernandes, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3358, sendo de 24,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de vinte e cinco euros.22- Prédio rústico, sito em Vale, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por lameiro e cinco freixos, com a área de mil quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel António Pires, do nascente com Manuel António Pires do sul com caminho publico e do poente com Abel dos Santos Nogal, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3681, sendo de 14,33 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de quinze euros.23- Prédio rústico, sito em Pereiro, freguesia de Baçal, concelho de Bragança, composto por horta, cultura e vinha, com a área de cinco mil e cem metros quadrados, a confrontar do norte com Francisco António Rodrigues e irmão, do nascente com Eduardo Acácio Leal do sul com ribeiro e do poente com caminho público, não descrito na Conservató-ria do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 3089, sendo de 34,19 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem o valor de trinta e cinco euros..Que entrou na posse dos referidos prédios, em mil novecentos e oiten-ta, já no estado de viúvo, por compra verbal que deles fez, a Luciano da Assunção Vidal, Eduardo Albano Fernandes, Daniel dos Santos da Eira, Domingos António dos Santos, Armando do Nascimento Lopes Diegues, Marcos José Rodrigues, Joaquim dos Anjos Alves e Manuel Augusto da Eira, residentes que foram e são, na referida freguesia de Baçal, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal que lhe permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entrou na posse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse que assim detémm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, no-meadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos en-cargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invoca, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

EXTRACTO Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escri-tura de hoje, exarada de folhas cinquenta e seis a folhas cinquenta e oito do respectivo livro número cento e cinquenta e dois, FRAN-CISCO MANUEL GONÇALVES, NIF 177 997 826, e mulher MARIA CLARA DA SILVA GONÇALVES, NIF 102 830 363, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Meixedo, onde residem na Rua de Santa Ana, n.º 87, ela da freguesia de Carragosa, ambas do concelho de Bragança;Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores e compossuidores dos bens a seguir identificados, todos localizados na freguesia de Meixedo, concelho de Bragança:número um - prédio rústico, composto de terra de cultura, sito na “Pedrosa”, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar de norte com José Hipólito Rodrigues, sul com João Miguel Isidoro, nascente com Adérito dos Santos Correia e poente com António Joaquim Fernandes, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1631, com o valor patrimonial tributário de € 4,65 e o atri-buído de dez euros;número dois - prédio rústico, composto de vinha, terra de cultura e pastagem, sito em “Vale de Justo”, com a área de quatro mil metros quadrados, a confrontar de norte com Alfredo Augusto Ramos, sul com António dos Santos Rodrigues, nascente com Manuel Joaquim Condado e poente com Maria dos Santos Gonçalves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 2555, com o valor patrimonial tribu-tável de € 9,81 e o atribuído de dez euros;número três - prédio rústico, composto de terra de pastagem, sito em “Ladeira”, com a área de cinco mil e setecentos metros quadra-dos, a confrontar de norte com Jaime da Conceição Gonçalves, sul com António Guilhermino Ferreira, nascente com Ana Barnabé e filhos, e poente com João Neponoceno Ervedosa, inscrito na res-pectiva matriz sob o artigo 2924, com o valor patrimonial tributável de € 3,65 e o atribuído de dez euros; enúmero quatro – metade indivisa do prédio rústico, composto de castinçal e terra de pastagem, sito em “Cabeço do Cavalo”, com a área de mil cento e cinquenta metros quadrados, a confrontar de norte com Maria Regina Gonçalves, sul com José Lopes Gar-

cia, nascente com Maximino Vítor Serra e poente com António Joaquim Esteves, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3268, com o correspondente valor patrimonial tributável de € 2,58 e o atribuído de dez euros, sendo possuidora da restante parte indivisa Aida dos Prazeres Graças, viúva, residente na aludida freguesia de Meixedo, pessoa com quem têm vindo a exercer a composse sobre o referido prédio;não descritos na Conservatória do Registo Predial deste concelho, conforme certidão que da mesma apresentam.Que os identificados bens vieram à sua posse no ano de mil nove-centos e oitenta, já no estado de casados, pela forma seguinte:a) o primeiro e o quarto, foram-lhes doados por Ana Maria Esteves, já falecida, residente que foi na referida freguesia de Meixedo; b) o segundo e o terceiro, foram-lhes doados por Catarina da Con-ceição Esteves, mãe do justificante marido, já falecida, residente que foi na mesma freguesia de Meixedo,por contratos de doação meramente verbais, nunca tendo chegado a realizar as necessárias escrituras públicas.Que, assim, não são detentores de qualquer título formal que legiti-me o domínio dos mencionados bens.Que, não obstante isso, logo desde meados desse ano de mil nove-centos e oitenta, passaram a usufruir os referidos terrenos, um deles em situação de composse, gozando de todas as utilidades por eles proporcionadas, começando por ocupá-los, limpando-os, cultivan-do-os, colhendo os seus frutos e produtos, e efectuando diversas benfeitorias, designadamente o melhoramento das suas vedações, agindo assim, sempre na aludida proporção com ânimo de quem exerce direito próprio, na convicção de tais bens lhes pertencerem e de serem os seus verdadeiros donos, como tal sendo reconhecidos por toda a gente, fazendo-o de boa fé por ignorarem lesar direito alheio, pacificamente, porque sem violência, contínua e publica-mente, à vista e com o conhecimento de todos e sem oposição de ninguém.Que dadas as enunciadas características de tal posse e composse, que, da forma indicada vêm exercendo há mais de vinte anos, ad-quiriram o domínio dos ditos bens por usucapião, título esse que, por sua natureza, não é susceptível de ser comprovado por meios normais.Que para suprir tal título fazem esta declaração de justificação para fins de primeira inscrição no registo predial. Está conforme.Bragança, 4 de Março de 2010.

A colaboradora autorizada,Elisabete Maria C. Melgo

Jornal Nordeste - Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

MUNICÍPIO DE BRAGANÇAASSEMBLEIA MUNICIPAL

EDITAL Nº. 02 /2010

LUÍS MANUEL MADUREIRA AFONSO, PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE BRAGANÇA:

Torna público que, em cumprimento do disposto no número três do artigo 84º. da Lei número 5-A/2002, de 11 de Janeiro, terá lugar no dia 19 de Março (Sexta-Feira), a segunda sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Bragança, do mandato Outubro 2009/Outubro 2013, com início às 09h30 no Auditório « Paulo Quintela » de Bragança, sito na Rua Abílio Beça nº. 75/77, com a seguinte ordem de trabalhos: 1 – Período de Intervenção do Público;

2 – Período da Ordem do Dia:2.1 - Discussão e deliberação sobre a proposta da Câmara Municipal de Bragan-ça – 1.ª Revisão do Plano Director Municipal de Bragança.2.2 – Eleição de Representantes da Assembleia Municipal para os seguintes órgãos:2.2.1 – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens – 4 representantes;2.2.2 – Conselho Municipal de Educação – 1 representante;2.2.3 – Agrupamento de Centros de Saúde de Alto Trás-os-Montes I – Nordeste – 1 representante.Mais torna público que a mesma Agenda de Trabalhos com a respectiva docu-mentação poderá ser consultada, nos termos e para os efeitos definidos na Lei, em qualquer dia útil, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 na Secção de Apoio Administrativo da Assembleia Municipal, sita na Rua Abílio Beça nº. 75/77-Bragança.Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo.

Assembleia Municipal de Bragança, 05 de Março de 2010.

LUÍS MANUEL MADUREIRA AFONSO

DESMENTIDOJOÃO AMÉRICO GONÇALVES ANDRADE, Notário, declara não serem verdadeiros os rumores que (mali-ciosamente) indiciam e ou afirmam o fecho do Cartório Notarial.Na verdade, pretendo continuar a exercer a actividade Notarial, com a dignidade e o profissionalismo que esta actividade exige.

Bragança, 05 de Março de 2010

Page 35: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

RODAS & MOTORES

MCoutinho triunfano Rali de SabrosaManuel Coutinho e Manuel Babo vencem prova do Campeonato Regional de Ralis

A dupla Manuel Coutinho e Manuel Babo venceu o Rali Município de Sa-brosa, que se realizou no fim-de-sema-na de 27 e 28 de Fevereiro, juntando 29 pilotos numa competição organi-zada pelo Automóvel Clube da Régua. Um pião na super especial nocturna

de sábado não lhes retirou o primeiro lugar, vencendo 3 das 5 provas espe-ciais de domingo.

Ao volante do seu Mitsubishi Lancer Evo VI, a dupla fez um tempo de 24m15,50, não se deixando intimi-dar pela chuva e vento forte que se fez sentir durante todo o fim-de-semana. Depois da prova de Sabrosa, pontu-ável para o Campeonato Regional de Ralis Douro, o MCoutinho Rally Team prepara-se para disputar a Rota do Medronho, que terá lugar a 20 e 21 de Março. Dupla conduz um Mitsubishi Lancer Evo VI

VOZESMulheres comandam TTSílvia Valadar

“É o terceiro ano que participo no even-to. Gosto de vir porque é um passeio simpático, o convívio é muito bom e a aventura também me atrai. Não encontramos muitos obstáculos durante o percur-so”.

Cristina Afonso “É a terceira vez que

venho a este passeio e das outras vezes foi sempre muito divertido, por isso que tenho repetido. Acho

que é um evento bastante aventurei-ro, porque vamos passar por algu-mas provas com obstáculos”.

SANDRA CANTEIRO

Mais de 30 mulheres fi-zeram-se à estrada na 4ª edição do Passeio TT no Feminino

Ansiosas por adrenalina e emo-ções fortes, mais de 30 mulheres par-tiram de Bragança rumo à aventura num percurso que as levou até Po-dence (Macedo de Cavaleiros).

Com partida na Praça Cavaleiro Ferreira, o IV Passeio TT no Femini-no, organizado pelo Nordeste Auto-móvel Clube de Bragança (NAC), em parceria com a Rádio Brigantia, con-tou com algumas caras bem conheci-das dos desportos automóveis, como Rosário Sottomayor, que apadrinha a prova deste ano, e Lígia Albuquer-que.

No total, foram cerca de 12 os ve-ículos todo-o-terreno que se aventu-raram por caminhos de terra batida e por percursos com poucos obstácu-los.

“Não há muitas dificuldades ao longo da prova, porque é um passeio e não uma competição”, explicou o

12 veículos rumaram até Podence

responsável.Das mais de 30 mulheres que

marcaram presença, muitas já ti-nham participado em anos anteriores e outras chegaram de todo o distrito de Bragança, bem como do Porto e, mesmo, de Lisboa.

“Queremos aumentar o número de condutoras de ano para ano e esta-mos agora a começar a alargar fron-teiras, pois recebemos participantes de diversos locais”, salientou Rodri-gues da Silva.

NAC entregou 150 eurosa instituição de Bragança

Para a madrinha da edição de 2010, Rosário Sottomayor, este even-to pode “incentivar uma participação feminina mais activa no TT, já que no dia-a-dia muitas já conduzem jipes, mas quando há provas deste género aparecem poucas mulheres num uni-verso que é tipicamente masculino”.

Já segundo Lígia Albuquerque,

madrinha do Passeio no Feminino em 2008, esta é uma iniciativa “en-graçada, com muito convívio, em que as pistas são simpáticas e fáceis, mas com algumas aventuras, para que se possa aprender o que é a condução fora da estrada”.

Recorde-se que, depois de ter-minada a prova, as participantes entregaram dez por cento das ver-bas angariadas com as inscrições, o que totaliza 150 euros, ao Lar de São Francisco, em Bragança.

Page 36: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PUBLICIDADE

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por es-critura lavrada no dia três de Março de dois mil e dez no Cartório No-tarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves Andrade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de cento e trinta e um a folhas cento trinta e cinco do livro de notas para escri-turas diversas número “UM-G”, ADRIANO AMÂNCIO BAPTISTA e mulher SANTANA FERNANDES GONÇALVES, casados sob o regi-me da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Samil, concelho de Bragança, onde residem, NIFS 174 156 642 e 144 591 804, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de seis laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, três de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora Autorizada, Bernardete Isabel C. Simões AfonsoQue são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: 1- Prédio rústico, sito em Pereiras, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de duzentos e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Augusto Bento, do nas-cente do sul e do poente com Albino José Carvalho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 97, sendo de 6,41 euros o seu valor patrimo-nial, a que atribui o valor de dez euros.2- Prédio rústico, sito em Pereiras, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com Jesuíno Augusto Celas, do nascente com Caminho, do sul com Aníbal Nascimento Malhão e do poente com Albino José Carvalho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 104, sendo de 17,85 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.3- Prédio rústico, sito em Regueira Longa, freguesia do Samil, conce-lho de Bragança, composto por cultura, com a área de seis mil metros quadrados, a confrontar do norte e do poente com Manuel Augusto Bento, do nascente com Inácio Joaquim Pires e do sul com Junta Fabri-queira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 452, sendo de 14,21 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.4- Prédio rústico, sito em Faceirinha, freguesia do Samil, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de onze mil metros quadrados, a confrontar do norte com Caminho Público, do nascente com César António Martins e do sul com Augusto Ferreira Araújo e do poente com Miguel Fernandes Pereira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 477, sendo de 55,56 euros o seu valor patrimonial, a que atri-bui o valor de sessenta euros. 5- Prédio rústico, sito em Sudrio, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por vinha, com a área de trezentos metros quadra-dos, a confrontar do norte com João Eduardo Rodrigues, do nascente com Manuel Rodrigues, do sul com Faustino Alves e do poente com Albino José de Carvalho, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1872, sendo de 3,65 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros6- Prédio rústico, sito em Barreiros, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por vinha com três oliveiras, com a área de quinhentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com Henrique Pires, do sul com Carlos Alberto Celas, do nascente com Marcolino Fernandes e do poente com Carlos Alberto Celas, não des-crito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1991, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros7- Prédio rústico, sito em Trás da Malhada, freguesia de Samil, conce-lho de Bragança, composto por pastagem com onze castanheiros, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros, do nascente com José António Rodrigues, do sul com José António Simão e do poente com António Manuel Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2289, sendo de 11,69 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de vinte euros.8- Prédio rústico, sito em Martins Cansado, freguesia de Samil, con-celho de Bragança, composto por Castinçal, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte e do nascente com Albino

José de Carvalho, do sul com António Videira e do poente com António Videira, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2688, sendo de 4,78 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros9- METADE do prédio rústico, sito em Touça de Fornos, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por cultura e seis castanheiros, com a área de seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte com João Malhão, do nascente com Domingos Pinto, do sul com António Gonçalves e do poente com Caminho Público, não descrito na Conser-vatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respec-tiva, sob o artigo 582, sendo de 6,04 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de dez euros10- UM QUARTO do prédio rústico, sito em Vale de Espinho, fre-guesia de Samil, concelho de Bragança, composto por pastagem com dezoito castanheiros e castinçal, com a área novecentos e oitenta me-tros quadrados, a confrontar do norte, do nascente, do sul e do poen-te com Junta de Freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1528, sendo de 28,28 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de trinta euros11- METADE do prédio rústico, sito em Palhares, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por terra com dezoito oliveiras, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte com An-tónio Brás, do nascente com João Fernandes, do sul com Herdeiros de Feliciano Vaz e do poente com Junta de freguesia, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1652, sendo de 30,04 euros o seu valor patri-monial, a que atribui o valor de quarenta euros12- Prédio rústico, sito em Abessedo, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por mata de carvalhos, com a área de mil e quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de João Trindade, do nascente com Junta de freguesia, do sul com Manuel Augusto Bento e do poente com Manuel Augusto Bento, não descri-to na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2461, sendo de 2,77 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros13- Prédio rústico, sito em Abessedo, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por Mata de Carvalhos, com a área de setecen-tos e oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Marcelino Maximiano, do nascente com Joaquim Fernandes, do sul com Manuel Pinelo e do poente com Maria Brás, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 2445, sendo de 1,51 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros14- Prédio rústico, sito em Terrina, freguesia de Samil, concelho de Bragança, composto por terra com seis oliveiras, com a área de qui-nhentos metros quadrados, a confrontar do norte com José António Afonso, do nascente com Manuel Augusto Bento, do sul com Luís Au-gusto e do poente com Caminho Público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 1093, sendo de 4,40 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco euros15- Prédio rústico, sito em Lamas, freguesia de São Pedro de Serrace-nos, concelho de Bragança, composto por cultura, com a área de três mil metros quadrados, a confrontar do norte com Salustia Ester Madu-reira, do nascente com Domingos Gomes, do poente com Herdeiros de Armando Afonso e do sul com Herdeiros de Antónia Maria Esteves, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 287, sendo de 2,89 euros o seu valor patrimonial, a que atribui o valor de cinco eurosQue entraram na posse e composse dos referidos prédios, em mil no-vecentos e oitenta, por partilha verbal da herança aberta por óbito de Manuel José Batista e Maria da Assunção Gonçalves, que foram resi-dentes na mencionada freguesia de Samil, sem que no entanto ficas-sem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse, composse e fruição dos identificados prédios, em nome próprio, posse e composse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse e composse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades dos prédios, nomeadamente, amanhando-os, adubando-os, cultivando-os e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal os imóveis, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os respectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-os sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, condu-ziu à aquisição dos imóveis, por usucapião, que invocam, justificando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

Miranda do Douro - Tribunal Judicial – Secção ÚnicaExecução para Pagamento de Quantia CertaProcesso: 83/08.5TBMDRExequente: Caja de Ahorros de Salamanca Y Soria - Sucursal OperativaExecutado: Bodas Café Snack-Bar, Lda. e Outros

ANÚNCIO1ª Publicação

Dalila Moreiras Cédula Profissional 4020, Solicitadora de Execu-ção nos autos acima identificados, com Escritório na Av. João Da Cruz, n.º 152 - 2º Esq. Frt., em Bragança, faz saber que foi designa-do o dia 07 de Abril de 2010, pelas 16:00 horas, no Tribunal Judi-cial de Miranda do Douro sito na Rua do Paço - Palácio da Justiça, 5210-211 Miranda do Douro para a abertura de propostas em carta fechada, que sejam entregues até esse momento, na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra do seguinte bem:Bem imóvel penhorado em 06-10-2008: Prédio urbano em regime de Pro. Total sem andares nem div. Susc. de utilização independen-te, prédio não licenciado, em condições muito dificientes de habi-tabilidade, de um piso com duas divisões, sito na Rua Direita n.º 7 - Fonte Aldeia, na freguesia de Vila Chã de Braciosa em Miranda do Douro. Com1.119m2 de área total, 304m2 de área coberta e 815m2 de área descoberta. Descrito na Conservatória do Registo Predial sob o registo n.º 635 e Inscrito no Serviço de Finanças de Miranda do Douro sob o artigo matricial 845º, com valor patrimonial actual 13.660,00€..Executados: Bodas Café Snack-Bar, Lda., com domícilio em Rua Coronel Beça, S/N, 5210-192 Miranda do Douro; Flávio Maria Guerreiro; Alcina Marques de Figueiredo Guerreiro; Manuel da Luz Lourenço e Maria Manuel Varela Pereira Lourenço, com do-micílio em Loteamento dos Barreais, Lote 4, 5225-131 Sendim. Valor base da venda: 70.000,00 €Será aceite a proposta de melhor preço acima de 49.000,00 €, cor-respondente a 70% do valor base.É fiel depositário: a Executada Maria Manuel Varela Pereira Lou-renço.Modalidade da venda: Venda mediante proposta em carta fechada.Consigna-se que as propostas a apresentar deverão especificar no exterior do envelope a referência ao processo a que se destinam, bem como a indicação ou menção de se tratar de uma proposta para venda e no interior do envelope deverá vir uma fotocópia do Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte do proponente (no caso de pessoa singular) ou de cópia do cartão de pessoa colectiva (no caso de empresa).Deverá ainda a proposta ser acompanhada de cheque visado à or-dem do Agente de Execução, como caução, no montante correspon-dente a 20 % do valor anunciado para a venda, ou garantia bancária no mesmo valor.Nos termos do nº 5 do artigo 890º do CPC, não se encontra penden-te nenhuma oposição à execução ou à penhora.

A Solicitadora de Execução,Dalila Moreiras

Dalila MoreirasCédula Profissional 4020

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

EXTRACTO/JUSTIFICAÇÃOCERTIFICO, narrativamente, para efeitos de publicação, que por escritura lavrada no dia quatro de Março de dois mil e dez no Car-tório Notarial a cargo do notário Lic. João Américo Gonçalves An-drade, sito na Avenida Dr. Francisco Sá Carneiro, 16 em Bragança, exarada de duas a folhas três verso do livro de notas para escrituras diversas número “Dois –G”, DENÉRIDA ISABEL ESTEVES, e marido ARTUR DO NASCIMENTO TAVARES, casados sob o regime da comunhão de geral de bens, ela natural da freguesia de Aveleda, concelho de Bragança, onde residem, ele natural da fre-guesia da Trindade, concelho de Vila Flor, NIFS 167 723 600 e 184 498 333, fizeram as declarações constantes desta certidão, que com esta se compõe de duas laudas e vai conforme o original.Bragança, Cartório Notarial, quatro de Março de dois mil e dez.

A Colaboradora AutorizadaBernardete Isabel C. Simões Afonso

Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico, sito no Bairro da Igreja, freguesia da Aveleda, concelho de Bragança, composto por horta, com a área de cen-to e trinta metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Ferreira, do nascente com Caminho Particular, do sul com Maria Teresa Ferreira e do poente com Caminho Público, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Bragança, mas inscrito na matriz respectiva, sob o artigo 8108, sendo de 70,00 euros o seu valor patrimonial, a que atribuem igual valor. Que entraram na posse do referido prédio, em mil novecentos e setenta e cinco, por doação que dele lhes fez José Miguel Vaz e Helena da Purificação Gomes, residentes que foram na mencionada freguesia de Aveleda, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita, o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas, desde logo, entraram na posse e fruição do identificado prédio, em nome próprio, posse assim detêm há muito mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja.Que essa posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposi-ção, ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, no-meadamente, amanhando-o, adubando-o, cultivando-o e colhendo os seus frutos, agindo sempre por forma correspondente ao exercí-cio do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer beneficiando dos seus rendimentos, quer suportando os res-pectivos encargos, quer ainda pagando as respectivas contribuições e impostos, mantendo-o sempre na sua inteira disponibilidade.Que esta posse em nome próprio, pacífica, contínua e pública, con-duziu à aquisição do imóvel, por usucapião, que invocam, justifi-cando o seu direito de propriedade, para o efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia cinco de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Mogadouro, de fls. 94, a fls. 96, do livro de notas para escrituras diversas número Sessenta e cin-co, foi lavrada uma escritura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, JOSÉ CAROLINO CAVEIRO, NIF 132 843 870, e mulher PALMIRA DO NASCIMENTO BAPTISTA, NIF 133 168 662, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais, ele da freguesia de Valverde, concelho de Mogadouro, e ela da freguesia e concelho de Mogadouro, onde residem na Rua do Penedo, número 33, os quais declararam:Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem dos seguintes bens imóveis, ambos sitos na freguesia e concelho de Mo-gadouro:Um - Metade indivisa do prédio rústico, sito em Serra, composto de prado natural, com área de mil duzentos e cinquenta metros quadra-dos, a confrontar de norte com José Carolino Caveiro, de sul com João Neves Calhabrês, de nascente com Francisco Bernardo Alves, e poente com Francisco Maria Pinto, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o mil quinhentos e trinta e um - Mogadouro, não se mostrando porem registada a aquisição da dita metade indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 157 da secção F, com o valor patrimonial correspondente à fracção de 1,45€ e atribuído de cinquenta euros;Que a restante parte do dito prédio pertence a Maria Emília Fernandes Marcos e marido Afonso Henrique Marcos, residentes nesta vila de Mogadouro, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mesmo prédio; eDois — A terça parte indivisa do prédio rústico, sito em Serra de Zava, composto de horta, cultura arvense, árvores e castanheiros, com área de dez mil oitocentos e setenta e cinco metros quadrados, a con-frontar de norte com Manuel do Nascimento Fernandes, de sul com Junta de Freguesia de Mogadouro, de nascente com Francisco Ber-nardo Alves, e de poente com herdeiros de Francisco Maria Monteiro, descrito na Conservatória do Registo Predial deste concelho sob o mil trezentos e noventa e sete - Mogadouro, não se mostrando porem re-gistada a aquisição da dita parte indivisa a favor de ninguém, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 158 da secção F, com o valor patri-monial correspondente à fracção de 29,92€ e atribuído de setecentos e cinquenta euros;Que a restante parte do dito prédio pertence a Acúrcio Manuel Paulo e mulher Maria Elisa Lopes, residentes na freguesia de Vale de Porco, concelho de Mogadouro, pessoas com quem têm vindo a exercer a posse sobre o mesmo prédio.Que os bens imóveis acima identificados somam o valor patrimonial global de 31,36€, e o atribuído de oitocentos euros.Que os referidos bens imóveis vieram à posse dos justificantes, já no estado de casados, tendo o bem imóvel identificado em primeiro sido adquirido por volta do ano de mil novecentos e oitenta, por compra meramente verbal que fizeram à Junta de Freguesia de Mogadouro, e tendo o bem imóvel identificado na verba número dois sido também por compra verbalmente feita por volta do ano de mil novecentos e se-tenta e oito a Manuel Maria Pires e mulher Maria de Lurdes Ribeiro, residentes nesta vila de Mogadouro, sendo ele actualmente já faleci-do, não tendo nunca porém sido celebradas as competentes escrituras de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem os ditos bens imóveis há mais de vinte anos em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quaisquer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer

que fosse desde o início dessa composse, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por eles proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito próprio, nomeadamente neles lavrando e semeando, plantado, tratando e colhendo os frutos deles provenientes, como cereal, batatas, feijão e os mais diversos produtos hortícolas, deles retirando forragens e lenha, apascentando animais, cortando mato e silvas e procedendo a outros actos de limpeza, usu-fruindo assim de todos os proventos e utilidades proporcionados pelos referidos bens imóveis, praticando os mais diversos actos de uso, frui-ção e defesa dos mesmos, à vista de toda a gente e portanto de even-tuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as características de tal posse, adquiriram por usucapião os identi-ficados bens imóveis figura jurídica que invocam, por não poderem fazer prova do seu direito de propriedade pelos meios extrajudiciais normais, dado o referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 5 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

Page 37: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

PUBLICIDADE

Sudoku

Soluçõesdo Passatempode 02/03/2010

À terça- feira nas Bancas

Farmácias de Serviço

- Bragança - Hoje - Atlântico

Amanhã - Vale d’Álvaro

Quinta - Bem Saúde

Mais informações em www.jornalnordeste.com

Sexta - M. Machado

Sábado - Mariano

Domingo - Confiança

Segunda- Atlântico

www.poker-rules.meLearn how to play poker

Put your advertisment here www.sudoku.name/ads/

8 5 2 6 3 9 1 7 49 7 3 4 8 1 2 6 56 1 4 5 2 7 9 3 8

1 6 5 8 9 4 3 2 74 8 9 3 7 2 5 1 63 2 7 1 5 6 4 8 9

7 9 6 2 1 5 8 4 35 3 1 7 4 8 6 9 22 4 8 9 6 3 7 5 1

#478 www.sudoku.name

www.i-dose.usChange your mood, with digital sound

Put your advertisment here www.sudoku.name/ads/

5 4 3 6 2 8 7 1 97 2 1 9 4 5 8 6 36 8 9 7 3 1 4 2 5

3 6 2 5 7 4 1 9 81 7 4 2 8 9 3 5 68 9 5 3 1 6 2 7 4

2 5 7 4 9 3 6 8 19 3 8 1 6 7 5 4 24 1 6 8 5 2 9 3 7

#5772 www.sudoku.name

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

CERTIDÃOCARTÓRIO NOTARIAL DE VINHAIS

A CARGO DA ADJUNTA EM SUBSTITUIÇÃO MARIA DO CÉU DIAS PEREIRA

JUSTIFICAÇÃOCertifico, para efeitos de publicação, que por escritura de vinte e cinco de Fevereiro do ano dois mil e dez, exarada de folhas trinta e seis a folhas trinta e sete do Livro de Notas número Oitenta e quatro-D, deste Cartório, JOSÉ JOAQUIM COROADO e mulher LEONIDA DE FÁTIMA GOMES COROADO, casados sob o re-gime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Edral, concelho de Vinhais, onde residem, na sede da freguesia, declararam:Que, com exclusão de outrem, se consideram donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:PRÉDIO RÚSTICO, sito em “Bairro Santo António”, freguesia de Edral, concelho de Vinhais, composto de horta, com a área de setenta metros quadrados, a confrontar do norte com Rua Pública, do sul e nascente com Claudina Alice Esteves e do poente com Caminho-Servidão de Herdeiros, inscrito na matriz predial rústica da referida freguesia sob o artigo 5.869, com o valor patrimonial de 34,94€, a que atribuem igual valor.Que o dito prédio está inscrito na matriz em nome do justifican-te marido e não descrito na Conservatória do Registo Predial de Vinhais.Que o mencionado prédio veio à sua posse e domínio, por compra verbal feita a Abílio Rodrigues e mulher Lúcia dos Anjos Alves, ele já falecido, residentes na sede da mencionada freguesia de Edral, no ano de mil novecentos e oitenta, não tendo procedido à sua forma-lização por documento autêntico.No entanto, desde então e até ao presente, logo há mais de vinte anos, têm sido os justificantes que sem interrupção e sem oposição de quem quer que seja, possuem o indicado prédio, que amanham e mandam amanhar, colhem os seus frutos, fazem as necessárias obras de conservação, pagam taxas e contribuições, praticando os mais diversos actos de uso, fruição e defesa da propriedade à vista da maioria ou generalidade das pessoas da freguesia da sua locali-zação, plenamente convencidos desde a data de aquisição referida, que não lesam direitos de outrem, considerando-se e sendo consi-derados como donos e possuidores exclusivos do mesmo.Que assim a posse pública, pacífica, continua e em nome próprio do citado imóvel, desde aquela data, conduziu à sua aquisição por USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais normais.Está conforme o original na parte transcrita.Cartório Notarial de Vinhais, 25 de Fevereiro de 2010.

O Ajudante,Vítor Augusto Barreira Garcia

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

MUNICÍPIO DE MOGADOUROCÂMARA MUNICIPAL

AVISOPara cumprimento do estabelecido no nº 1 do artigo1º, da Lei nº. 26/94 de 19 de Agosto e, de acordo com o nº. 1 do artigo 2º, da mesma Lei, abaixo se relacionam todos os sub-sídios atribuídos no II Semestre de 2009.

TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

ACÇÃO SOCIAL – 040601Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro 1.496,40

ASSOCIAÇÕES CULTURAIS E RECREATIVAS – 040701Associação Micológica “A Pantorra” Associação de Pauliteiros de SaldanhaAssociação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa

4.000,004.381,046.235,00

ASSOCIAÇÕES DE CARÁCTER DESPORTIVO – 040701Clube Académico de Mogadouro Futebol Clube Mogadourense – Associação Desportiva

28.500,0013.333,33

PROTECÇÃO CIVIL – 040701Bombeiros Voluntários de Mogadouro 30.900,00

ASSOCIAÇÕES DE CARÁCTER RELIGIOSO – 040701Comissão de Festas N. Sra. do caminho de Mogadouro 15.500,00

PROMOÇÃO TURÍSTICAAsso. Comer. Industriais e Serviços de Mogadouro 53.245,20

OUTRAS TRANSFERÊNCIAS – 040301 E 040701Agrupamento Vertical de Escolas de MogadouroAgrupamento Vertical de Escolas de Mogadouro

8.054,842.000,00

TRANFERÊNCIAS DE CAPITAL

ACÇÃO SOCIAL – 080601Associação e Desenvolvimento Social e Cultural de Remondes 16.726,12

ACÇÃO SOCIAL – 080802Guilhermina Anjos Xardo 5.509,70

OUTRAS TRANSFERÊNCIAS – 080102Luís Joaquim Pinto 7.500,00

Mogadouro, 24 de Fevereiro de 2010.O Vice-Presidente da Câmara,

João Manuel dos Santos Henriques, Dr.

VENDOT1

semi-novoAvª. das Forças

Armadas(junto ao Hotel Ibis)

917 262 845

Jornal Nordeste – Semanário Regional de Informação Nº 697 de 9 de Março de 2010

CARTÓRIO NOTARIAL DE MOGADOURONOTÁRIA: FÁTIMA MENDES

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

Certifico, para efeitos de publicação, que no dia quatro de Março de dois mil e dez, no Cartório Notarial de Mogadouro, sito no Palácio da Justiça, na freguesia e concelho de Moga-douro, de fls. 86, a fls. 87, verso, do livro de notas para escri-turas diversas número Sessenta e cinco, foi lavrada uma escri-tura de justificação, na qual compareceram como outorgantes, ÁLVARO ANTÓNIO TEIXEIRA, NIF 142 622 753, e mulher JÚLIA GABRIELA JANEIRO TEIXEIRA, NIF 141 937 750, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Adeganha, concelho de Torre de Moncorvo, onde residem no lugar de Junqueira, e ela natural da freguesia de Mazouco, concelho de Freixo de Espada à Cinta, os quais declararam:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possui-dores do seguinte prédio:Rústico, sito em Lairinho, ou Sairinho, na freguesia de Ade-ganha, concelho de Torre de Moncorvo, composto de terra de centeio com pastagem, atravessada por estrada, com área de vinte e oito mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar de norte com Francisco de Sá Lemos, de sul e nascente com António Barroso, e de poente com António Dalvina, inscrito na matriz sob o artigo 135, com o valor patrimonial de 20,20€ e o atribuído de quinhentos euros, não descrito na Conserva-tória do Registo Predial de Torre de Moncorvo, a cuja área pertence.Que o referido prédio veio à posse deles, justificantes, já no estado de casados, por volta do ano de mil novecentos e oiten-ta e cinco, por compra meramente verbal que fizeram a Lopo Aurélio de Sá Morais, ao tempo solteiro, maior, residente na cidade do Porto, não tendo nunca porém sido celebrada a com-petente escritura de compra e venda.Que assim, os justificantes possuem o citado prédio há mais de vinte anos, em nome próprio, na convicção de serem os únicos donos e plenamente convencidos de que não lesavam quais-quer direitos de outrem, à vista de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse desde o início dessa pos-se, a qual sempre exerceram sem interrupção, gozando todas as utilidades por ele proporcionadas, com o ânimo de quem exerce direito prÓprio, nele lavrando, semeando e ceifando o cereal, apascentando animais e dele retirando feno e forra-gens, procedendo a actos de limpeza e usufruindo de todos os proventos e utilidades proporcionados pelo referido prédio, praticando assim os mais diversos actos de uso, fruição e de-fesa do mesmo, à vista de toda a gente e portanto de eventuais interessados, tudo como fazem os verdadeiros donos, sendo por isso uma posse de boa fé, pacífica, contínua e pública, pelo que, dadas as enumeradas características de tal posse, adqui-riram por usucapião o identificado prédio, figura jurídica que invocam, por não terem documentos que lhes permitam fazer prova do seu direito de propriedade, pelos meios extrajudiciais normais, dado o seu referido modo de aquisição.Está conforme o original, na parte transcrita, o que certifico.Mogadouro e Cartório Notarial, em 4 de Março de 2010.

A Notária,Fátima Mendes

†ANABELA PEREIRA RITO

O marido, Fernando Santos Gonçalves Ferreira, e a filha, Ana Maria Rito Ferreira, vêm por este meio agradecer o apoio de todos os familiares, amigos, colegas e conhecidos que com eles estiveram neste momento de perda. A todos agradecem, ainda, a presença nas cerimónias fúnebres em memória deste ente querido.

Page 38: Semanário Regional de Informação

�� 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

PASSATEMPOS

, Sudoku

O objectivo é preen-cher um quadrado 9x9 com números de 1 a 9, sem repetir números em cada linha e cada coluna. Também não se pode repetir números em cada quadrado de 3x3.

Soluções no próximo número

LAZER

CARNEIROJustiça

TOUROLua

GÉMEOSForça

CARANGUEJOEstrela

LEÃOTemperança

VIRGEMLouco

BALANÇARoda Fortuna

ESCORPIÃOEremita

SAGITÁRIOImperatriz

CAPRICÓRNIOJulgamento

AQUÁRIOTorre

PEIXESPapisa

HORÓSCOPO Por Maysa

www.weborites.comAll the sites you need, in 1 page

Put your advertisment here www.sudoku.name/ads/

6 42 7 5

9 8

1 72 7 4

3 6 2

5 33 5 1

9 6#5361 www.sudoku.name

www.poker-rules.meLearn how to play poker

Put your advertisment here www.sudoku.name/ads/

4 9 86

2 5 1

9 6 37 8 58 4

3 7 56

1 3 9#5348 www.sudoku.name

Todo o cuidado é pouco pois situações problemáticas pode-rão surgir durante esta semana. Cuidado com as expectativas em relação á sua vida afectiva, pois estas talvez não coincidam com quem tem ao seu lado, o que tornará tudo bem mais di-ficil.A sua situação profissional pode passar por retrocessos.Tome atenção com os aciden-tes.

As suas relações sentimentais pautam por uma boa capacida-de de julgamento. A honesti-dade traz equilíbrio e prazer à relação, o que não é de admirar que possa vir assumir um com-promisso mais sério.Não tome decisões importantes durante este semana, pois as energias não lhe serão favorá-veis.Pode vir a ter problemas respi-ratórios.

Alguns desentendimentos e falta de compreensão poderão levá-lo a um estado de confusão emo-cional. Sente que a motivação pela sua relação mudou, isto dever-se-á ao facto dos seus sen-timentos também eles se terem mudado. Tire conclusões e sem precipitações, faça as alterações que sejam beneficas para si.Não sonhe com algo impossível, conduza a sua vida económica com maior rigor.Tome atenção ás suas fantasias mentais.

Embora o seu espirito aventureiro possa ansiar por uma conquista, uma aventura, e quem sabe um novo amor, também tem a noção que não o deverá fazer. É preferível optar por soluções mais simples, que se-rão capazes de preencher o vazio das suas necessidades.Não se deixe vencer pelo desânimo baixando os braços, poderá perder algumas oportunidades.Atenção a doenças do foro reuma-tológico.

Se passou por dificuldades na sua relação afectiva, surge agora o mo-mento para alcançar a paz e tranqui-lidade que tanto desejava. Aproveite os momentos calmos e íntimos para partilhar as suas emoções mais pro-fundas.Se surgirem problemas no ambiente profissional, estes serão facilmente resolvidos.Sentir-se-á em plena forma, com muita energia.

Neste momento existe um certo equilibrio ma sua relação. Procure não cair na rotina e não tenha medo de criar fantasias para a sua vida. Adopte uma atitude mais divertida, menos exigente, não esqueçendo de “Usar e abusar” da comunicação.Desde que consiga gerir de forma equilibrada o dinheiro que dispõe chega para as necessidades.Deve beber bastante água, para evi-tar problemas com os rins.

Tenha cuidado para não destruir a sua relação. Lembre-se que a paci-ência tem limites, e você é respon-sável pelos “ventos da discórdia”, senão alterar a sua atitude poderá haver uma reviravolta com a qual não conta e terá dificuldade em aceitar. Modere as suas palavras pois estas poderão criar alguma tensão no seu local de trabalho. Faça umas análises para verificar se está tudo em ordem.

Embora factores familiares possam implicar problemas súbitos na sua relação, a Roda leva para longe as tensões. e para sua satisfação tudo se resolverá da melhor forma.Negociações poderão satisfazer as suas necessidades, e trazer assuntos importantes a descoberto.Problemas circulatórios.

Mesmo que neste momento sinta al-guma necessidade de se afastar, de se isolar, por ter a noção do que re-almente se passa na sua relação, não o deverá fazer. Deve sim, procurar dialogar, clarificando as situações.Mesmo que não se sinta com muita vontade, disponha-se a tratar dos assuntos pessoalmente.Aproveite para ler, e ouvir musica.

Procure resolver questões difíceis e pendentes. Dada a influência da Imperatriz conseguirá dizer a pa-lavra certa no momento certo, de modo a resolver ressentimentos. O equilibrio fornece o leito necessá-rio ao caudal do amor.Falando e contornando certos obs-táculos no seu local de trabalho vai levar por vencido um momento me-nos bom.Os seus nervos andam à flor da pele. Tente controlar a situação.

Tente conversar com as pessoas que lhe são queridas, e que se afas-taram de si, por algum problema no passado. Por vezes enganamo-nos, e não há nada como rectificar mal entendidos.Não pense só em si, por vezes ouvir os outros também é bom. É importante não esquecer que não trabalha sozinho.Trate do seu corpo que ele agra-dece.

Neste momento vive mais para o seu interior do que para a vida em seu redor. Esta na hora de se libertar de mágoas antigas, criando condições para expres-sar os seus sentimentos, essa atitude poderá representar a chave que abrirá a porta á sua realização pessoal. A tendência é para deixar passar o tempo sem tomar decisões.Reforce o seu sistema imuno-lógico.

Soluções na pág, 33

Page 39: Semanário Regional de Informação

9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE ��

INZONICES

fotoNovela

INCLINÓMETROPOSITIVO

NEGATIVO

PelourinhoBenesses – Dirige uma instituição pública do Nordeste Transmontano

e é um homem de sorte. Viaja sempre com muita pressa entre Bragança e Vila Real, mas pode carregar no acelerador à vontade, porque é o Estado que lhe paga as multas de excesso de velocidade. Ele sabe que nós sabemos…

Pancada na escola – Passou-se na Escola Miguel Torga. Um homem entrou no gabinete de um professor, chamou-lhe caloteiro e exigiu o dinhei-ro que lhe terá emprestado há uns bons meses. Foi recebido a murro e pon-tapé e teve que receber assistência hospitalar. Aconteceu a 12 de Janeiro e o presidente do Conselho Executivo assistiu a tudo, tentando pôr cobro à ira do professor, que, por sinal, até já desempenhou um cargo público. Dúvidas? Há registo de queixa na PSP e tudo!

Programa paralelo – Polémica quanto baste na última sessão da Assembleia Municipal de Bragança. Acabou a meio, com a demissão do grupo de trabalho para as comemorações do Centenário da República, porque veio-se a des-cobrir que, afinal, o presidente da Câmara tinha (e tem) um programa paralelo para o 5 de Outu-bro de 2010. E assim se gasta o tempo na Assem-bleia Municipal…

CTT

Os carteiros já se queixam de sobrecarga de trabalho e o período forte das férias ainda nem sequer chegou. Prome-tem pôr cobro às horas extra-ordinárias não remuneradas e, se administração da empre-sa não encontrar alternativas, adivinham-se dias difíceis na distribuição postal.

Luís ValeDeputado municipaldo Bloco de Esquerda

O Orçamento Participativo vai aproximar os cidadãos da vida do município, dando-lhes a palavra na hora de escolher os projectos considerados priori-tários. Espera-se, agora, que a moção aprovada na Assembleia Municipal de Bragança passe do papel à prática.

Só bolo? Então onde estáa Posta à Mirandesa que

me prometeram?

Humm... parece-me queo lanche é mais magro que

o PIDDAC do distrito de Bragança.

Ó Cassete Bernardino, não vê que o Sócrates diz que os portugueses têm que apertar

o cinto? Um dia havemos de elegerum deputado por Bragança!

Page 40: Semanário Regional de Informação

�0 9 de Março de 2010 JORNAL NORDESTE

Última HoraBragançaCarteiros contra horas extra

Até 30 de Maio, os carteiros do Centro de Distribuição Postal (CDP) dos CTT de Bragança não voltam a fazer horas extras. A de-cisão foi tomada depois de um plenário, que decorreu na passada quinta-feira, em que se debateram as condições de trabalho dos fun-cionários daquela entidade.

“Decidimos cumprir os horá-rios, o que não estava a acontecer, pois temos falta de pessoas e cada um de nós andava a fazer mais do que um giro que é o que competia”, adiantou João Paulo, dirigente do Sindicato Nacional do Trabalha-dores dos Correios e Telecomuni-cações (SNTCT).

Segundo o responsável, des-de o passado mês de Novembro que os carteiros são “obrigados” a trabalhar mais horas, que não são remuneradas, uma vez que não há funcionários suficientes para asse-gurar toda a distribuição.

Contudo, e depois da reunião, os funcionários do CDP – Bragan-ça dos CTT não voltam a fazer mais horas suplementares, o que, na óp-tica de João Paulo, irá prejudicar o bom funcionamento do serviço.

“Se cumprirmos rigorosamen-te o horário, a distribuição será afectada, porque nos falta pessoal nos quadros e, a partir de Maio, se a situação se mantiver, será ainda pior, porque começa o período de férias”, acrescentou o dirigente.

Para contornar a “falta de fun-cionários”, o CDP de Bragança tem recorrido a empresas privadas, que têm a seu cargo parte da distribui-ção postal.

“Já há três giros agenciados, mas não concordamos muito com isso, pois não dá uma boa imagem à empresa. Acreditamos que seria melhor se o serviço fosse executa-do por carteiros internos”, subli-nhou João Paulo.

Sandra Canteiro

Carteiros contra horas extras