Upload
sarah-marjorie
View
1.414
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Seminário de Bacteriologia Bacilos GRAM-Negativos Curtos
Sarah Marjorie Machado da Silva Zanoni4º Biomedicina Bloco D
Bacilos Gram Negativos Curtos
Introdução
• Apresentam-se sob a forma de bastonetes ou cocobacilos;
• Tipicamente pequenos e não formadores de esporos;
• Gram-negativos ou Gram-lábeis;
• Aeróbios ou anaeróbios facultativos;
• Não crescem em ágar Mac Conkey;
• 48-72h para o crescimento;
• Microrganismos fastidiosos;
Família PasteurellaceaeIntrodução
• Constituída pelos gêneros Actinobacillus, Haemophilus e
Pasteurella;
• Bacilos ou cocobacilos pequenos;
• GRAM-negativos;
Haemophilus
Fisiologia e Estrutura
• Bastonetes ou cocobacilos, pleomórficos;
• Pequenos;
• GRAM-negativos;
• Anaeróbios facultativos;
Haemophilus sp (BUXTON, 2007).
Classificação e Manifestações Clínicas
Haemophilus
Haemophilus influenzae;
Haemophilus ducreyi;
Haemophilus aegypticus;
Haemophilus aphrophiolus;
Haemophilus parainfluenzae;
Comensais
Haemophilus haemolyticus
Haemophilus paraaphrophiolus;
Haemophilus parahaemoliticus
Infecções Oportunistas
Pneumônia, Sinusite, Otite
Conjuntivite
Crancóide (Cranco Mole)
Endocardite
Bacteremia, Endocardite
Haemophilus influenzae
Haemophilus ducreyi
Haemophilus aegyptius
Haemophilus influenzae
• Cocobacilos;
• Podem ou não apresentar cápsula;
• São subdivididos em oito biotipos;
• Anaeróbio facultativo;
Fatores de Virulência
• Cápsula de PRP (tipo b);
• Endotoxina LPS;
• Adesão mediada por pili;
• Proteases com atividade IgA1;
Sendo o tipo b o mais virulento
Lise celular lipídio A liberado
Ativação do Sist. Complemento,
coagulação intravascular,
febre, choque e morte.
Epidemiologia
• Haemophilus não-capsulados comumente fazem
parte da microbiota normal;
• Com exceção do H.ducreyi, que
é disseminado sexualmente, a maioria
assume caráter endógeno;
H.influenzae incomum à flora normal
Flora residente do próprio indivíduo
Diagnóstico
• Microscopia;
▫ Bastonetes Gram-negativos, pleomórficos;
• Cultura;
▫ Meio de escolha ágar chocolate de cavalo;
▫ Colônias lisas e opácas após 24 horas;
48-72h até 7 dias;
• Prova do satelitismo;
▫ Crescimento em ágar sangue ao redor de
Staphylococcus aureus
• Testes de antígenos;
PasteurellaIntrodução
• Cocobacilos pequenos;
• Anaeróbios facultativos;
• Oxidase positivo;
• Catalase positivo;
Fatores de Virulência
• Endotoxina LPS;
Classificação e Manifestações Clínicas
Pasteurella
Pasteurella multocida;
Pasteurella canis;
Pasteurella bettyae;
Pasteurella dagmatis;
Pasteurella stomatis;
Epidemiologia
• Comumente encontrado como comensal na orofaringe;
• Zoonose, associada a mordida de animais arranhões;
• Sendo as espécies mais comumente encontradas:
▫ P.multocida e P.canis;
Infec.feridas, bacteremia
Infec.ferida por mordida
Infec.Oportunista
Infec. ferida por mordida
Infec. ferida por mordida
Manifestações Clínicas
• Celulite;
• Abscessos;
• Osteomielite;
• Bacteremia;
• Septicemia;
Diagnóstico
• Material clínico;
▫ Sangue, LCR, lesões
• Microscopia;
Cocobacilos pequenos;
• Cultura;
Colônias cremosas, pequenas e acizentadas;
Agár sangue ou chocolate;
Não crescem em ágar Mac Conkey;
Período de incubação:
24 – 72h;
Odor característico de mofo (indol);
Família AlcaligenaceaeGênero Bordetella
• Cocobacilos pequenos;
• Gram-negativos;
• Anaeróbios estritos;
• Três das sete espécies
são patogênicas para o homem;
• Agente etiológico da coqueluche;
Tosse comprida
Fatores de Virulência
Adesinas
• Hemaglutinina filamentosa;
• Pentactina (P69);
• Toxina pertussis;
• Fimbria;
Toxinas
• Toxina pertussis;
• Citotoxina traqueal (Tosse);
• Lps;
• Toxina adenil ciclase hemolisina;
Classificação e Manifestações Clínicas
Bordetella
Bordetella pertussis;
Bordetella parapertussis;
Bordetella bronchiseptica;
Estágio catarral que progride para o estágio de tosse paroxística e
então o estágio convalescente.
Forma mais branda da Coqueluche
Broncopneumonia
Epidemiologia
• Hospedeiro reservatório é o homem;
• De ocorrência mundial;
• Disseminação pessoa-pessoa;
Diagnóstico
• Microscopia;
▫ Cocobacilos pequenos, Gram-negativos;
Diagnóstico
• Cultura;
▫ Meio seletivo com adição de carvão e
resinas de troca iônica, Bordei-Gengou;
▫ Não crescem em ágar sangue ou chocolate;
7 dias;
Amostra Clínica
▫ Secreções de vias
aéreas, por exemplo escarro;
• PCR;
• IFD;
• Sorologia;
Família Bifidobacteriaceae
Gênero Gardnerella
• Cocobacilos-curtos;
• Gram-variáveis;
• Não capsulados;
• Anaeróbios facultativos;
Fatores de Virulência
• Aminopeptidases
Manifestações Clínicas
• Leucorréia;
• Clue-cells;
• Vaginose;
• Odor fédito;
• pH vaginal ácima de 4,5;
Responsáveis pelo odor de “peixe podre”;
Esfoliação das cél.epiteliais e corrimento.
Epidemiologia
• Parte da microbiota vaginal;
• Desequilíbrio da flora residente;
• Considerada DST;
Diagnóstico
• Microscopia;
▫ Visualização de “Clue cell’s”;
• Amostra Clínica
▫ Exame direto do exsudado vaginal;
• Cultura;
▫ Ágar sangue humano ou carneiro;
β-hemólise ou não;
Obrigada!!
Bibliografia
MURRAY, Patrick R. et al. Microbiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2004.
http://student.ccbcmd.edu/~gkaiser/goshp.html
http://www.zoonosis.ac.uk/fact-sheets/pasteurellosis.html
http://www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=3&materia_id=169&materiaver=1#12
http://archive.microbelibrary.org/ASMOnly/Details.asp?ID=2425
http://www.microbiologyatlas.kvl.dk/bakteriologi/english/showmorf.asp?articleid=74
http://student.ccbcmd.edu/courses/bio141/lecguide/unit2/bacpath/u1fig26a.html
http://en.academic.ru/dic.nsf/enwiki/2074727
http://www.fmt.am.gov.br/areas/dst/vaginose.htm
http://www.atsu.edu/faculty/chamberlain/Website/lectures/lecture/stdd.htm
http://bacterioweb.univ-fcomte.fr/photo2detail.php?id=195